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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Aula 02
Introdução à Automação Prof. Dr. Giovani Guarienti Pozzebon
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Por que automatizar
Trata-se de um processo de evolução tecnológica irreversível;
Valorização do ser humano – liberação na execução de tarefas repetitivas, situações insalubres e de riscos;
Aumento da qualidade de vida, maior integração social;
Maior enriquecimento pelo menor custo; ou pelo aumento de produtividade;
Criação de empregos diretos e indiretos;
Busca pela qualidade do produto e satisfação do cliente.
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Por que não automatizar
Por ser um processo irreversível, torna-o imprevisível;
Exige um profissional cada vez mais qualificado – provoca uma política de emprego de afunilamento;
Novas tecnologias podem trazer riscos ao setor de produção;
Diminuição imediata de emprego disponível;
A busca pela qualidade deixa de valorizar o artesão – homem cada vez mais dependente tecnologicamente;
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“O objetivo econômico de qualquer indivíduo, como o de qualquer nação, é o de obter os melhores resultados com um mínimo de esforço.“ (Fonte: Automação e Controle Discreto)
Desafio a ser vencido:
Inserir o homem no contexto da automação sem traumatismo, sem desemprego, tendo somente um saldo positivo.
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Componentes básicos da automação
Sensores
Atuadores
Redes
IHM (Interface Homem máquina)
Controlador (CLP, PC, específico)
Supervisórios;
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Componentes básicos da automação
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Tipos de Controle na Automação
Controle Dinâmico
• Automação Industrial de Controle de processos (automação contínua)
Controle Lógico
• Automação Industrial de manufatura
(automação discreta)
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Exemplo de aplicação 1
Controle de temperatura de um aquário
Objetivo: manter a água em torno de 25°
• Processo ? • Sensor ? • Controlador? • Distúrbio? • Atuador?
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Em forma de diagrama temos:
Existe uma influência da ação de aquecimento no valor medido pelo sensor. • Malha fechada de controle ou sistema de realimentação: a
saída do sistema influencia diretamente na entrada.
Controle Dinâmico Processo contínuo
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Controle Dinâmico
Utiliza medidas das saídas do sistema a fim de melhorar o seu desempenho operacional, através de realimentação;
Possui um incalculável poder tecnológico, permitindo o aperfeiçoamento de processos, aumento de velocidade e precisão;
Torna os sistemas físicos mais obedientes e imunes às perturbações externas.
Controle do tipo P+I+D
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Exemplo de aplicação 2
Botões de segurança de uma prensa de alavanca
Respondem a eventos externos de acordo com regras desejáveis.
Controle Lógico Processo discreto
EX.: Tanque de combustível – medição contínua e descontínua
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Controle Lógico
Utiliza sinais sempre discretos em amplitude, geralmente binários e operações não lineares;
Circuitos (elétricos, hidráulicos, pneumáticos, etc) Variáveis binárias ( 0 ou 1)
Circuitos de Redes lógicas:
• Combinatórias;
• Sequenciais.
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Controle Lógico
Redes lógicas combinatórias (sem memórias nem temporizações) • Projeto com álgebra booleana
• Descrever, analisar e simplificar com auxílio de Tabelas da verdade e Diagramas de relés.
Redes lógicas seqüenciais (memória, temporizadores e entrada de sinais) • Teoria dos autômatos
• Redes de Petri
• Cadeias de Markov
• Simulação em computador.
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Arquitetura da automação industrial
Pirâmide de Automação
CLP
Setor corporativo
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Arquitetura da automação industrial
Nível 1: Chão de fábrica Máquinas, dispositivos, Componentes Ex.: Linhas e máquinas
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Arquitetura da automação industrial
Nível 2: Supervisão Informações dos nível 1 IHM’s Ex.: Sala de supervisão
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Arquitetura da automação industrial
Nível 3: controle do processo produtivo Banco de dados Índices de qualidade da produção Relatórios e estatísticas
Ex.: Avaliação e CQ em processo alimentício
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Arquitetura da automação industrial
Nível 4: Programação e Planejamento do processo Controle de estoques Logística
Ex.: Controle de suprimentos e estoques em função da sazonalidade de uma indústria de tecidos
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Arquitetura da automação industrial
Nível 5: Gerenciamento corporativo Administração dos recursos financeiros, vendas e RH Computador central • Escalonamento da produção • Monitoramento estatístico • Utiliza de softwares gerencias
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Arquitetura da automação industrial
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Variedades da Automação
Segundo grau de complexidade e meios de realização física
Automações especializadas (menor complexidade)
Grandes sistemas de automação (maior complexidade)
Automações Industriais de âmbito local (média
complexidade)
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Variedades da Automação
Automações especializadas (menor complexidade)
Ex.: Interna aos aparelhos eletrônicos, telefones,
eletrodomésticos, automóveis.
Microprocessadores
Programação em linguagem de máquina
Memória ROM
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Variedades da Automação
Grandes sistemas de automação (maior complexidade) Ex.: Controladores de voos nos aeroportos, controle
metroviário, sistemas militares.
Programação comercial e científica em software de tempo real.
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Variedades da Automação
Automações Industriais e de serviços de âmbito local (média complexidade) Ex.: Transportadores, processos químicos, térmicos,
gerenciadores de energia e de edifícios.
CLP’s isolados ou em redes
(...este é o alvo de aplicação dos CLPs )
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Tendências da Automação
Tecnologia Wireless de lenta, cara e insegura tornou-se mais rápida e econômica;
Chips de menor capacidade – residirão inteligência diretamente em sensores e atuadores – softwares serão parte do produto;
Controles baseados em PLC ou PC serão obsoletos e caros;
Sistemas microeletromecânicos – miniaturizar sensores, atuadores, motores, engrenagens displays para equipamentos digitais.