aia ou aae ou aai: será realmente esse o problema?

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AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema? Alessandra Magrini PPE/COPPE-UFRJ [email protected] Oficina MMA Agosto 2009

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AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?. Alessandra Magrini PPE/COPPE-UFRJ [email protected] Oficina MMA Agosto 2009. O surgimento da AIA. Impacto Ambiental: - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Alessandra Magrini

PPE/[email protected]

Oficina MMA

Agosto 2009

Page 2: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

O surgimento da AIA

• Impacto Ambiental:– “diferença entre a situação do meio ambiente futuro

modificado pela realização do projeto e a situação do meio ambiente futuro tal como teria evoluído sem o projeto”

• Avaliação de Impacto Ambiental:– “estudo para identificar, prever, interpretar e prevenir

as conseqüências ou efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano e ao entorno; estes estudos devem considerar as alternativas à ação ou projeto e pressupõem a participação do público; representam instrumento de auxílio à decisão”

Bolea, 1985

Page 3: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

A AIAno Brasil (CONAMA 001/86)

• Impacto Ambiental:– qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio

ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam:

• a saúde, segurança e o bem estar da população;• as atividades sociais e econômicas;• a biota;• as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;• a qualidade dos recursos ambientais.

• Fases:– Diagnóstico Ambiental (meio físico, meio biológico e ecossistemas naturais,

meio sócio-econômico);– Análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas (identificação,

previsão e interpretação);– Definição de medidas mitigadoras;– Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento.

Page 4: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

A AIAno Brasil (CONAMA 001/86)

• Diagnóstico Ambiental da área de influência do projeto considerando:

– O meio físico – sub-solo, água, ar, clima, destacando recursos minerais, topografia, tipos e aptidões do solo, corpos d’água, regime hidrológico, correntes atmosféricas;

– O meio biológico e os ecossistemas naturais – flora e fauna, destacando espécies indicadoras da qualidade ambiental de valor científico e econômico, raras e ameaçadas, e áreas de preservação permanente);

– O meio sócio econômico – uso e ocupação do solo, usos da água, sócio-economia, destacando sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais, relações de dependência, recursos ambientais

Page 5: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

A AIAno Brasil (CONAMA 001/86)

• Análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas, através da identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos, discriminando: impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazo, temporários e permanentes, seu grau de reversibilidade, suas propriedades cumulativas e sinérgicas, a distribuição dos ônus e benefícios sociais

• Definição de medidas mitigadoras – equipamento de controle e de tratamento de despejos, avaliando sua eficiência

• Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento – indicando fatores e parâmetros a serem considerados

Page 6: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

A AIAno Brasil (CONAMA 001/86)

Art. 5º O estudo de impacto ambiental, obedecerá às seguintes diretrizes:

• Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;

• Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade;

• Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;

• Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.

Page 7: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

A AIAno Brasil (CONAMA 001/86)

• Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

– I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;– II - Ferrovias;– III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;– IV - Aeroportos, conforme defi nidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18 de setembro de 1966158;– V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;– VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;– VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de

saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

– VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo , xisto, carvão);– IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, defi nidas no Código de Mineração;– X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;– Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária,acima de 10MW;– XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool,

hulha, extração e cultivo de recursos hídricos hidróbios);– XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;– XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas signifi

cativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;– XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos

órgãos municipais e estaduais competentes estaduais ou municipais1;– XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.– XVI - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas signifi

cativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental. ( inciso– acrescentado pela Resolução n° 11/86)– XVII - Empreendimentso potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional. (inciso acrescentado pela Resolução n° 5/87

.

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Evolução da AIA

Estratégica Auxilio à Decisão Preventiva /”Nada consta”

nascimento institucionalização implementação

Page 9: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

O surgimento da AAE

• Avaliação de impactos de políticas, planos e programas (PPPs)

• Objetiva identificar antecipadamente as conseqüências dos PPPs e mitigar impactos adversos

• Objetiva contribuir para a formulação de novos PPPs que levem em conta os impactos sócio-ambientais e contribuam para o desenvolvimento sustentável

Sanchez, 2007

Page 10: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

A AAE no BrasilAs práticas em vigor

• AAE para grandes projetos (e’ AAE?)• AAE para conjuntos de projetos (e’ AAE?)• AAE para conjuntos de empreendimentos (e’

AAE?)• Quantas AAEs para PPPs?• Quantas AAEs para PPPs setoriais?• Quantas AAEs para PPPs regionais/territoriais?• Não há consenso, não há institucionalização• Prevalece escala temporal

Page 11: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

O surgimento da AAI As praticas em vigor no Brasil

• ?????• AAI aplicada a bacias hidrográficas• AAIs do setor elétrico• AAI para conjunto de projetos ou

empreendimentos (impactos cumulativos)• Surge das falhas de aplicação da AIA• Se confunde com AAE regional/territorial• Não há consenso, não há institucionalização

• Prevalece escala espacial

Page 12: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

“Um mundo ideal”

PPPs setoriaisAAEs setoriais

P1 P3P2 P4 P5 ProjetosAIA

PPPs regionaisAAEs regionais

PARTICIPAÇÃO

E

NEGOCIAÇÃO

Page 13: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

O caso do Porto do Rio Grande

Alguns elementos para reflexão: • O plano de 1995 e’ um plano setorial, sendo que 14 anos depois já tem muitas

atividades implantadas e licenciadas;

• Sendo setorial, o plano atua sobre a área que lhe pertence devendo incorporar em uma analise ambiental os impactos cumulativos com o distrito industrial, mas este ultimo não pode ser objeto nem de planejamento nem de analise ambiental por parte da autoridade portuária por não ser de sua alçada;

• Se os questionamentos maiores pesarem sobre o fato do plano não incorporar uma analise ambiental que contemple os impactos cumulativos e sinérgicos, a ferramenta mais adequada seria a AAE (e’ preciso avaliar entretanto quanto do plano existente já esta’ implementado e quanto previsto);

• Se os questionamentos maiores pesarem sobre os impactos cumulativos e sinérgicos do porto e do distrito em conjunto, a ferramenta mais adequada seria uma AAI da situação atual (mas, quem faria?)

• Outra alternativa ainda seria efetuar uma AIA do distrito e outra do Porto (considerando efetivamente os impactos cumulativos e sinérgicos) e uma AAE de um Plano do Porto que contemple só as atividades previstas e suas sinergias

Page 14: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Metodologias e técnicas da AAE

definição de objetivos e alternativas para atingi-los

definição das questões-chave (scoping)

diagnóstico da situação atual (baseline)

identificação, previsão e avaliação de impactos

documentação e preparação de relatório

tomada de decisão

acompanhamento e monitoramento

Therivel, 2004

definição de cenários futuros (alternativas)

consulta pública

proposta de mitigação de efeitos adversos

Page 15: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Metodologias e técnicas da AAE

• Metodologias variam de acordo com os diferentes enfoques e etapas da AAE;

• Metodologias para AIA servem como referência, mas devem ser “repensadas” visando sua aplicação no plano estratégico (temporalidade) e considerando aspectos normalmente mais macro que ao nível de projeto (possível intangibilidade e escala).

Page 16: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Metodologias para AAE

• Técnicas segundo (OCDE, 2006):– Técnicas que visam garantir o envolvimento dos

diferentes stakeholders : consulta e envolvimento da sociedade, construção de consenso, análise dos stakeholders (teoria da decisão e dos jogos) Strategic Choice Approach (SCA)

– Técnicas que tem como objetivo predizer os efeitos sócio-econômicos e ambientais: modelos ou técnicas de previsão, matrizes e redes,avaliação participativa, SIG

– Técnicas que visam analisar e comparar alternativas: avaliação de compatibilidades, levantamento de opiniões para identificar prioridades, análise de risco, análise de vulnerabilidade, análise custo-benefício, análise de cenários, análise multicritério SAMAMBAIA (Sistema de Analise Multicriterio Aplicado como Método Base `a Avaliação de Impacto Ambiental)

Page 17: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Análise MulticritérioConceitos e Etapas

• Ator: individuo (ou grupo de indivíduos que intervêm no processo de maneira concordante e homogênea) que tem a capacidade de influenciar direta ou indiretamente a decisão;

• Ação: representação que um ator constrói para si da solução de um problema ou de um elemento que direcione para a solução;

• Critério: indicador, índice ou função que permite estabelecer um julgamento de preferência entre ações;

• Família de critérios: conjunto coerente de critérios independentes

• Definição das ações potenciais ou desejáveis a serem analisadas;

• Formulação dos critérios de analise e construção da família de critérios;

• Avaliação das ações com base em cada critério;

• Agregação final utilizando um métodos de AMC

Nota: A avaliação das ações e a escolha do método dependem da problemática decisória escolhida

Page 18: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Métodos de AMC

• Teoria da Utilidade Multiatributo (escola americana) – só considera relações P e I, pode ser aplicado às problemáticas α, β e γ– MAVT (teoria do valor multiatributo)-determinístico

– MAUT (teoria da utilidade multiatributo) - probabilístico

• Métodos de “surclassement” (escola francesa) – admitem R, aconselháveis para número reduzido de ações, baseiam-se em relação de subclassificação S – Electre I – problemática α

– Electre II – problemática γ

– Electre III - problemática γ

– Electre IV - problemática γ

• Métodos Interativos – desenvolvimento mais recente, alternam etapas de cálculo e de diálogo (intervenção de atores)

Page 19: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Método SAMAMBAIA

Etapas:

1. Definição das ações do projeto geradoras de impacto;2. Identificação dos objetivos e construção da hierarquia

de subordinação;3. Definição dos critérios de avaliação e construção das

escalas e funções de valor ;4. Elaboração da Matriz de Avaliação (açõesXcritérios);5. Atribuição dos pesos aos critérios;6. Agregação final utilizando um método MAVT;7. Análise dos resultados.

Page 20: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Definição das Ações(exemplo para o plano do porto)

• Ações espaciais:– Porto Velho/7 sub-áreas

– Porto Novo/7 sub-áreas

– Superporto/13 sub-áreas

– São José do Norte/4 sub-áreas

• Ações temporais:– Cenário 1

– Cenário 2

– Cenário 3

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Construção da Hierarquia de Subordinação (exemplo genérico)

NÍVEL 1CNE – Minimizar impacto sobre o contexto natural e estético – culturalCSE – Minimizar impacto sobre o contexto sócio-econômico e culturalCPI – Minimizar conflitos com o planejamento e com as imposições legais

NÍVEL 2PA – Minimizar impacto sobre as componentes perceptivas naturais e/ou histórico-culturais da paisagemMB – Minimizar impacto sobre o meio bióticoMF – Minimizar impacto sobre o meio físicoPP – Minimizar impacto sobre a populaçãoIT – Minimizar impacto sobre as infraestruturas e o territórioSE – Minimizar impacto sobre o sistema econômicoSC – Minimizar impacto sócio-culturalPL – Minimizar conflitos com planejamentoIL – Minimizar conflitos com as imposições de ordem legal

NÍVEL 3PA1 – Minimizar interferência com áreas territoriais de particular sensibilidade paisagísticaPA2 – Minimizar alteração perceptiva dos sítios naturais e /ou histórico-culturaisVE – Minimizar impacto sobre a vegetaçãoFA – Minimizar impacto sobre a faunaCA – Minimizar impacto sobre o clima e a atmosferaGG – Minimizar impacto geológico e geomorfológicoSL – Minimizar impacto sobre o soloHD – Minimizar impacto sobre a águaPP1 – Minimizar impacto sobre a saúde e o bem estar psicológico e físico da populaçãoPP2 – Minimizar os deslocamentos populacionaisIT1 – Minimizar impacto sobre os núcleos habitacionaisIT2 – Minimizar impacto sobre a rede viária de comunicaçãoIT3 – Minimizar impacto sobre infraestruturas de interesse geral externas aos núcleos habitacionaisIT4 – Minimizar impacto sobre os núcleos voltados para atividades produtivasSP – Minimizar impacto sobre as atividades primáriasSE1 – Minimizar impacto sobre as atividades do setor secundárioSE2 – Minimizar impacto sobre as atividades do setor terciárioSE3 – Minimizar impactos sobre outras atividades produtivasSC1 – Minimizar impacto sobre o sistema de valores e normas coletivas

SC2 – Minimizar impacto sobre crenças e religiõesSC3 – Minimizar impacto sobre elementos do patrimônio histórico e culturalPL1 – Minimizar conflitos com planejamento territorialPL2 – Minimizar conflitos com planejamento econômicoPL3 – Minimizar conflitos com planejamento setorialIR – Minimizar conflitos com as imposições legais de preservação dos recursos naturaisIS – Minimizar conflitos com as imposições legais de uso e ocupação do solo

NÍVEL 4VE1 – Minimizar perda de vegetação natural terrestreVE2 – Minimizar perda de vegetação natural aquáticaFA1 – Minimizar a utilização de território de interesse faunísticoFA2 – Minimizar alterações na composição da faunaFA3 – Minimizar perda de fauna aquática devido à contaminaçãoFA4 – Minimizar perda de fauna terrestre devido à contaminaçãoFA5 – Minimizar interferências com os deslocamentos da faunaCA1 – Minimizar alterações climáticasCA2 – Minimizar contaminação atmosféricaCA3 – Minimizar impacto sonoroGG1 – Minimizar riscos de deslisamentosGG2 – Minimizar riscos de sismicidade induzidaSL1 – Minimizar contaminação do soloSL2 – Minimizar o uso de solos de particular interesse naturalHD1 – Minimizar contaminação de águas superficiaisHD2 – Minimizar contaminação de águas subterrâneasHD3 – Minimizar alteração do lençol freáticoSP1 – Minimizar perda de produtividade agropecuáriaSP2 – Minimizar perda de produtividade pesqueiraSP3 – Minimizar perda de produtividade florestalSP4 – Minimizar perda de produtividade de outras atividades primáriasIR1 – Minimizar conflitos com as imposições legais relativas à qualidade da águaIR2 – Minimizar conflitos com as imposições legais relativas à preservação da floraIR3 – Minimizar conflitos com as imposições legais relativas à preservação da faunaIS1 – Minimizar conflitos com as imposições relativas à preservação de terras indígenasIS2 - Minimizar conflitos com as imposições relativas à preservação de reservas florestais

NÍVEL 0

CNE

MB

PA2

PA

PA1

MF

VE

VE1 VE2

FA

FA1 FA2 FA3 FA4 FA5 CA1 CA2 CA3

CA

GG1 GG2

GG SL

SL1 SL2

HD

HD1 HD2 HD3

PP

SP1 SP2

PP2PP1 IT2IT1 IT4IT3

IT

SE1SP SE3SE2

SE

SP3 SP4

SC2SC1 SC3

SC

CSE

PL2PL1 PL3

PL

IR1 IR2 IR3

IR

IS1 IS2

IS

IL

CPI

MINIMIZAR O IMPACTOSOBRE O

MEIO AMBIENTE

1

2

3

4

Figura 9 – Hierarquia de objetivos

Page 22: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Definição dos Critérios e da Função de Valor (Saaty)

1 2 3 4 5 6

1 50 40 30 15 5 5

2 60 50 40 20 10 10

3 70 60 50 30 20 15

4 85 80 70 50 30 25

5 95 90 80 70 50 45

6 95 90 85 75 55 50

VE1 – Minimizar perda de vegetação natural terrestre

NÍVEL 1 - Perda de área de pastagem

NÍVEL 2 - Perda de área de reflorestamento

NÍVEL 3 - Perda de pequena área de mata nativa heterogênea

NÍVEL 4 - Perda de área expressiva de mata nativa heterogênea

NÍVEL 5 - Perda de pequena área de floresta densa nativa ou de expressiva área de outro tipo de vegetação nativa de elevado conteúdo genético

NÍVEL 6 - Perda de área expressiva de floresta densa nativa de elevado conteúdo genético

(λmax = 6,021, IC = 0,004)

0

0,5

1

0 1 2 3 4 5 6

Page 23: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Construção das Matrizes de Avaliação

• 3 matrizes de 3 (Cenários) X 43 (critérios “terminais”):– Porto Velho/7 sub-áreas

– Porto Novo/7 sub-áreas

– Superporto/13 sub-áreas

– São José do Norte/4 sub-áreas

Page 24: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Cálculo dos Pesos NIVEL 4 VE1=0.70

VE2=0.30 (λmax =2, IC=0)

NIVEL 3 VE=0.40 FA=0.60 (λmax=2, IC=0)

NIVEL 2 PA=0.12 MB=0.49

MF=0.39 (λmax=2.998, IC=-0.001)

NIVEL 1

CNE=0.56 CSE=0.26 CPI=0.18 (λmax=2.997, IC=-0.001)

PESO FINAL DE VE1 = 0.70 x 0.40 x 0.49 x 0.56 = 0.0768PESO FINAL DE VE2 = 0.30 x 0.40 x 0.49 x 0.56 = 0.0329

VE1 VE2

VE1 50 70

VE2 30 50VE FA

VE1 50 40

VE2 60 50

PA MB MF

PA 50 20 25

MB 80 50 55

MF 75 45 50CNE CSE CPI

CNE 50 70 75

CSE 30 50 60

CPI 25 40 50

Page 25: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Agregação Final e Análise dos Resultados

• Agregação final:V = pi X vi pi – pesos finais

vi – magnitude (funções de valor)

• Análise resultados:– Índices de impacto nos diferentes níveis da hierarquia e por

tipo de ações espaciais e temporais;– Cenários alterando pesos estratégicos segundo diferentes

atores (níveis 1 e 2 da hierarquia)

Page 26: AIA ou AAE ou AAI: Será Realmente Esse o Problema?

Bibliografia Básica

• Bolea, M.T.E. 1984. Evaluation del Impacto Ambiental, Fundacion MAPFRE, Madrid.

• Magrini, A. 1990. A avaliação de impactos ambientais. In: Margulis, S. (ed.) Meio Ambiente: aspectos técnicos e econômicos. IPEA/PNUD, Brasília.

• Magrini, A. 1992. Metodologia de avaliação de impacto ambiental. O caso das usinas hidrelétricas, Tese de Doutorado, UFRJ, Rio de Janeiro.

• OECD. 2006. Strategic Environmental Assessment: Applications in Development Co-operation, DAC Guidelines and References Series, OECD, Paris.

• Sánchez, L.E. 2006. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. Oficina de Textos, São Paulo, 496 p.

• Therivel, R. 2004. Strategic Environmental Assessment in Action. Earthscan, London.

OBRIGADA!