Água viva n°84 (janeiro à março de 2014)

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Conjunto de barragens construído entre 1998 e 2004 dá segurança hídrica ao município, que passou pela estiagem severa do inicio do ano sem prejuízos ao abastecimento da cidade. Reservatórios de água em Santa Bárbara d’Oeste Estudo técnico do Consórcio PCJ aponta a necessidade de redução de 50% do consumo de água nas Bacias PCJ e do Alto Tietê para preservar os reservatórios do Sistema Cantareira. Essa medida é importante, Consumo de água tem de sofrer redução de 50% Acesse o novo Água Viva e edições anteriores pelo site: www.agua.org.br ou posicione seu leitor de QR-Code. Informativo www.agua.org.br Água Viva Água Viva Água Viva Água Viva nº 84 2014 Desde 1989 Fechamento autorizado ‘Pode ser aberto pela ECT’ Água Viva online janeiro|março A água A água restará restará 2015 ... 2015 ... que nos que nos para para Sem garantias de chuvas em volume suficiente no próximo ciclo hidrológico, Consórcio PCJ recomenda cautela na disponibilidade de água para 2015. +PÁGINA 05 FSC-C115931

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Sem garantias de chuvas em volume suficiente no próximo ciclo hidrólogico, Consórcio PCJ recomenda cautela na disponibilidade de água para 2015.

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Page 1: Água Viva n°84 (Janeiro à Março de 2014)

Conjunto de barragens construído entre 1998 e 2004 dá segurança hídrica ao município, que passou pela estiagem severa do inicio do ano sem prejuízos ao abastecimento da cidade.

Reservatórios de água em Santa Bárbara d’Oeste

Estudo técnico do Consórcio PCJ aponta a necessidade de redução de 50% do consumo de água nas Bacias PCJ e do Alto Tietê para preservar os reservatórios do Sistema Cantareira. Essa medida é importante,

Consumo de água tem de sofrer redução de 50%

Acesse o novo Água Viva e edições anteriores pelo site: www.agua.org.br ouposicione seu leitor de QR-Code.

Informativo

www.agua.org.br

Água VivaÁgua VivaÁgua VivaÁgua Viva nº 842014

Desde 1989

Fechamento autorizado ‘Pode ser aberto pela ECT’

Água Viva online

janeiro|março

A água A água restarárestará 2015 ...2015 ...

que nosque nos

para para

Sem garantias de chuvas em volume suficiente no próximo ciclo

hidrológico, Consórcio PCJ recomenda cautela na disponibilidade de água para 2015.

+PÁGINA 05

FSC-C115931

Page 2: Água Viva n°84 (Janeiro à Março de 2014)

Prefeituras Consorciadas

Empresas Consorciadas

CO SR ID LE OI PRÓ

1948

1899

www.agua.org.br [email protected] 193475-9400

Consórcio PCJ @consorcio_pcj ConsorcioPCJ

@www

2

ExpedienteConsórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

CNPJ nº 56.983.505/0001-78Entidade de Utilidade Pública (Lei Estadual nº 11.943/05 e Municipal nº 4.202/05)

Presidente: Prefeito de Indaiatuba - REINALDO NOGUEIRA; Vice-Presidente de Política de Recursos Hídricos: Prefeito de Amparo - LUIZ OSCAR VITALI JACOB; Vice-Presidente de Programas de Educação Ambiental: Prefeito de Pedreira - CARLOS EVANDRO POLLO; Vice-Presidente para Assuntos Institucionais: Prefeito de Vinhedo - MILTON ALVARO SERAFIM; Vice-Presidente de Integração Regional: Prefeito de Rio Claro - PALMÍNIO ALTIMARI FILHO; Vice-Presidente de Programas Regionais: Prefeito de Cosmópolis - ANTONIO FERNANDES NETO; Vice-Presidente de Programas de Resíduos Sólidos: Prefeito de Hortolândia - ANTONIO MEIRA; Vice-Presidente de Ampliação das Disponibilidades Hídricas: Prefeito de Atibaia - SAULO PEDROSO; Vice-Presidente para Proteção aos Mananciais: Representante da SABESP - HELIO RUBENS GONÇALVES FIGUEIREDO; Vice-Presidente de Tecnologia e Sistema de Gestão: Representante da FOZ DO BRASIL - ROGÉRIO TADEU RAMOS SARRO; Vice-Presidente de Sistema de Monitoramento das Águas: Representante da SANASA - ARLY DE LARA ROMEO

Rafard, São Pedro, Jaguariúna, Piracaia, Camanducaia, Vargem, Americana, Piracicaba, Limeira, Campinas, Rhodia, Arcelor Mittal, Ambev, Nivea e DAE Jundiaí.

Nova Odessa e Holambra.

Francisco Carlos Castro Lahóz – Secretário Executivo do Consórcio PCJ; Jussara Cordeiro Santos – Subsecretária Executiva do Consórcio PCJ; Murilo Ferreira de Sant'Anna – Jornalista Responsável (Mtb 56896)

Acervo Consórcio PCJAv. São Jerônimo, 3100, Bairro Morada do Sol – Americana (SP) – Brasil – CEP

13470-310; Tel./Fax: (19) 3475-9400 - www.agua.org.br

Conselho Diretor:

Conselheiros das Prefeituras Municipais e Empresas:

Agentes de Interlocução Consultiva:

Conselho Editorial:

Diagramação e Arte: Fotos: Secretaria Executiva:

Marlon Cini

Água VivaÁgua VivaÁgua VivaPalavra do Presidente

jan | fev | mar [2014]

Execução das ações planejadas reduz a dependência do clima

Quando nos deparamos com situações inusita-das, como os "Eventos Extremos de Estiagem" que assolaram a Região Sudeste de nosso País, durante todo o ano de 2013, com chuvas em média 70% a menor que as médias históricas, agravadas por um verão (2013/2014) com a maior seca dos últimos 90 anos, realmente somos surpreendidos, mesmo sendo uma região hidrográfica considerada modelo internacional em gerenciamento dos recursos hídricos.Com tal variação climática brusca, os reservató-rios operaram com volumes de 30% no inicio do verão e ao invés do esperado que seriam chuvas para completar os volumes úteis. Tivemos poucas chuvas e de pequena intensidade, levando o "Sistema Cantareira" a volumes críticos nunca antes alcançados.O Consórcio PCJ, fundado em 1989, que comple-ta este ano 25 anos, sempre desempenhou o papel de "Agência de Planejamento, Fomento e Sensibilização", já em dezembro de 2013 oficiou os organismos gestores e passou a fomentar a racionalização do uso dos recursos hídricos, propondo 25 medidas de contingenciamento. Ficou evidente nessa estiagem que o abasteci-mento Agrícola, Industrial e urbano deve ser realizado com a utilização de todas as ações possíveis que direta ou indiretamente ampliem a qualidade e a quantidade das disponibilidades hídricas. Assim como não basta ter planejamen-to, é preciso implementar ações.Necessitamos de apoio governamental para a construção dos Reservatórios junto ao Rio Camanducaia, em Amparo (SP) e Rio Jaguari em Pedreira (SP), assim como, de incentivar outras medidas por parte dos municípios que vão desde o combate ao desperdício de água em redes públicas, proteção as nascentes, constru-ção de reservatórios municipais, aproveitamen-to das águas pluviais através de cisternas, sensibilização da comunidade, entre outras.Nenhuma medida deve ser descartada e muito menos adiada. Não sabemos até quando permaneceremos em situação de estiagem e somente com muito trabalho e união é que conseguiremos vencer esse enorme desafio.

Prefeito de Indaiatuba /SP ePresidente do Consórcio PCJ

Usina Costa Pinto Usina Santa Helena

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jan | fev | mar [2014] 3

Água VivaÁgua VivaÁgua Viva Crise Hídrica

Consórcio 25 açõesestiagem

elabora para

municípios enfrentarem

No mês de fevereiro, o Consórcio PCJ estabeleceu lano de contingência para municípios enfrentarem e amenizarem os reflexos da estiagem atípi-ca nas Bacias PCJ. A orientação ocorreu durante a primeira Reunião do Grupo de Eventos Extremos da entidade, no ano de 2014, e serviu, tam-bém, como base para a composição da Carta Campinas, elaborada pelo Conselho Fiscal do Consórcio PCJ no mês de março.Algumas das deliberações são para que os municípios pensem em suges-tões para um melhor aproveitamento da ferramenta “Banco de Águas”, contemplando de forma justa às Bacias PCJ e Alto Tietê.Na lista destaca-se também a participação dos serviços de saneamento no processo de renovação da outorga do Cantareira, para que externem suas dificuldades na captação de água e o encarecimento do custo de trata-mento da água nos sistemas; O acesso e cadastramento pelas prefeituras de todos os poços de água profundos disponíveis no município, além da elaboração de um modelo de decreto municipal com medidas para o controle dos desperdícios de água realizados pela população.

Sensibilizar a população quanto às consequências das captações irregu-lares, e aumentar a fiscalização para impedir que elas aconteçam, são medidas importantes estabelecidas nos 25 mandamentos, além da reali-zação de trabalhos de conscientização de toda a sociedade sobre a pro-blemática dos recursos hídricos, em nossa região, através da educação ambiental.Outros itens como a preservação e recuperação de nascentes nas áreas rurais; o reflorestamento das matas ciliares dos rios, juntamente com a construção de fossas sépticas na zona rural; o tratamento de 100% do esgoto municipal e a construção de pequenos reservatórios para capta-ção de água de chuva em propriedades rurais, foram listados pelo Conse-lho Fiscal do Consórcio PCJ como alternativas para amenizar a estiagem . Veja a lista completa dos 25 mandamentos da estiagem através do seu leitor de QR-Code, pelo smartphone ou tablet, posicionando-o sobre a figura ao lado.

Rios das apresentam níveis

críticos para

Bacias PCJ mínimos abastecimento

O ano de 2014 iniciou-se com baixa ocorrência de chuvas, o que compro-meteu severamente a disponibilidade hídrica das Bacias PCJ. No verão, esperam-se sempre chuvas acima das médias para que possam recarregar o lençol freático, os reservatórios e, assim, aumentar as vazões nas calhas dos rios. Mas não foi isso que aconteceu. Choveu 300 milímetros a menos do que a média histórica.As cidades de Campinas (SP) e Valinhos (SP), por exemplo, necessitam de vazões firmes na ordem de 5m³/s no ponto de medição na captação de Valinhos, no Rio Atibaia, para não comprometerem o abastecimento. Para se ter idéia do tamanho da falta de chuvas, nesse ponto de medição, em fevereiro desse ano, chegou a apresentar vazão de pouco mais de 2 m³/s. O Rio Piracicaba, em Piracicaba (SP), apresentou vazão abaixo dos 15 m³/s, causando mortandades de peixes. Nessa época do ano, é comum o Piraci-caba apresentar vazão acima de 300 m³/s. A captação da Sabesp no Rio Atibaia, em Itatiba (SP), necessita de vazão mínima de 3 m³/s para não comprometer o abastecimento no município. A sonda de medição do Departamento de Água e Energia Elétrica do Esta-do de São Paulo (DAEE) localizada, também, em Itatiba, no mês de feverei-

Reunião do grupo de Eventos Extremos determinou os 25 mandamentos da estiagem.

ro chegou a apresentar 4,27 m³/s, bem pró-ximo da vazão mínima .Os municípios tem se mani-f e s t a d o q u e e v i t a r ã o a o máximo o raci-onamento. No entanto, a permanecer o cenário de chuvas abaixo das médias históricas, no pico da estiagem, entre os meses de julho e agosto, poderá exigir um plano de contingencia mais eficaz, como a alternância dos usos entre os setores, portanto, entre o abastecimento público, industrial e rural. Deste modo, evitaria o estresse hídrico nos mananciais. O Consórcio PCJ está participando do Grupo de discussão da crise hídrica dos Comitês PCJ, o GT-Estiagem, contribuindo com sugestões e trazendo informações privilegiada aos seus associados.

Veja a lista completa dos 25 mandamentos da estiagematravés do seu leitor de QR-Code, pelo smartphone outablet.

Rio Atibaia com baixa vazão em Americana (SP)

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Água VivaÁgua VivaÁgua VivaAtividades e Programas do Consórcio

jan | fev | mar [2014]

Red Eventos comemoração25 anos Consórcio PCJ

será palco de

dos do

Pirelli associada Consórcio PCJ é a nova

ao

e Rede Graal

pelo menos 20 milpessoas no

Consórcio PCJsensibilizam

Dia Mundial da Água

Este ano está sendo muito especial para o Consórcio PCJ, pois, no dia 13 de outubro serão celebrados os 25 anos da fundação da entidade. A cerimônia de comemoração será realizada no dia 18 de novembro na Red Eventos, em Jaguariúna (SP).Para marcar o início das festividades, a Assessoria de Comunicação do Consórcio PCJ produziu um vídeo institucional de 30 segundos que foi lançado no dia primeiro de janeiro nas mídias sociais da entidade (youtube, facebook e twitter), que atenta para o desperdício de água no dia a dia e apre-senta os 25 anos de trabalho do Consórcio PCJ na gestão da água. Os interessados em participar como parceiros nas atividades de 25 anos do Consórcio PCJ podem contribuir com cotas de patrocínio ou aderirem a projetos específicos. Já estão patrocinando o evento as empresas: Ajinomoto, Invista, Ypê, Odebrecht Ambien-tal, Águas do Mirante, ArcelorMittal, Ambev, DAE Jundiaí, Rhodia, Petrobras - Replan, Caixa Econômica Federal e Prefeitura de Jaguariúna. Para saber mais, entre em contato com a coordenadora de projetos, Ligia Cepeda, pelo e-mail . O Consórcio PCJ foi fundado por 11 cidades no dia 13 de outubro de 1989. Ainda há muito trabalho pela frente, mas os avanços promovidos pelo Consórcio PCJ causam elogios até mesmo internacionalmente. Hoje a entidade é membro da diretoria da Rede Internacional de Organismos de Bacias (RIOB); do Conselho Mundial da Água e da Rede Latino-Americana de Organismos de Bacias (RELOB). No plano nacional, o Consórcio PCJ é membro atuante do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Conselho Estadual de São Paulo de Recursos Hídricos e da Rede Brasil de Organismos de Bacias (REBOB). Atual-mente, o Consórcio PCJ é formado por 43 municípios e 29 empresas associadas.

[email protected]

Festa de comemoração dos 25 anos será na Red Eventos, em Jaguariúna (SP).

A Pirelli Pneus foi anunciada como a mais nova empresa associada ao Consórcio PCJ. O comunicado foi feito pelo prefeito de Indaiatuba e presidente da entidade, Reinal-do Nogueira, durante a 72ª Reunião Plenária, realizada no dia 21 de março, no Hotel Fonte Santa Teresa, em Valinhos (SP).A nova empresa associada ao Consórcio está localizada nas Bacias PCJ, além de ser campeã nas pistas de todo o Brasil se preocupa com o conforto dos seus clientes sem deixar de preservar o Meio Ambiente, por isso lança pro-dutos que reduzem o consumo de combustível e de emissão de CO2.O Grupo das Empresas do Consórcio PCJ somam agora 31 corporações que se reúnem regularmente para dis-cussão de temas ligados a responsabilidade socioambi-ental e sobre as mudanças na legislação que afetem diretamente a gestão empresarial no que tange o meio ambiente, em particular, os assuntos ligados à gestão de recursos hídricos. O grupo é coordenado pelos vice-presidentes: Rogério Tadeu Ramos Sarro (Foz do Brasil), Hélio Rubens Figueiredo (Sabesp) e Arly de Lara Romeo (Sanasa/Campinas). Outras empresas que tenham inte-resse em fazer parte do Grupo de consorciadas devem entrar em contato com a Coordenadora de Projetos, Ligia Cepeda, pelo e-mail [email protected]

O Consórcio PCJ, em parceria com a Rede Graal, sensibili-zaram pelo menos 20 mil pessoas no Dia Mundial da água, celebrado no dia 22 de março, com a campanha sobre o uso racional da água, realizada em dez postos da Rede, sendo um no estado do Rio de Janeiro e nove no estado de São Paulo.Durante a semana que antecedeu a data, vídeos instituci-onais do Consórcio PCJ foram exibidos nos televisores das praças de alimentação nos postos participantes, banners educativos, além de a entidade ter disponibiliza-do o "cobre bandeja" estampado com o jogo dos sete erros. Ainda foram produzidas 10 mil réguas com ilustra-ções de dicas para economizar água que foram distribuí-das nos caixas das Redes de postos Graal.Para a Gerente de Sensibilização e Gestão do Consórcio PCJ, Andréa Borges, essas campanhas colaboram no trabalho de conscientização da importância de econo-mia de água que a entidade vem promovendo desde o início da estiagem atípica nas Bacias PCJ. "É de extrema importância a realização desses trabalhos de educação ambiental, principalmente nas Bacias PCJ que vem sofrendo com uma severa escassez de água desde dezembro de 2013", analisa.A Rede Graal é parceiro do Consórcio PCJ desde 2013 e realiza periodicamente campanhas de conscientização.

Consórcio PCJ

Semana da Águacelebra 20 anos do

projeto

O Projeto Semana da Água, do Consórcio PCJ, comemora em 2014 vinte anos de trabalho em prol a Educação Ambiental nas Bacias PCJ. Para o Secretário Executivo da entidade, Francisco Lahóz, o trabalho do Consórcio é reconhecido pela comunidade. “O Consórcio, que este ano completa 25 anos, poderia ter deixado de existir, mas isso não ocorreu porque as pessoas reconheceram a nossa importância e quiseram que nós continuássemos trabalhando em prol da gestão da água de nossa região”. A ideia neste ano é proporcionar aos participantes do Projeto a troca de experiências de atividades já realizadas durante esses 20 anos nas escolas dos municípios consorciados. E para isso, a entidade está promovendo Seminários Regionais com palestras e visitas técnicas. A realização desses Seminários foi estabelecido no evento de abertura da Semana da Água 2014, que aconteceu no mês de fevereiro, em Americana (SP), onde os fundadores do Projeto, a Profª Adriana Braga; a Arquiteta e ambientalista Cláudia Grabher, da ONG Elo Ambiental; e a Bióloga Kátia Gotardi, da Agência de Água PCJ, foram homenageados. O município de Bragança Paulista (SP) e Atibaia (SP), foram os primeiros a receber o Seminário Regional do "Projeto Semana da Água 2014 - Reciclando o saber". Indaiatuba (SP), com a colaboração da cidade de Vinhedo (SP) foi a segunda cidade, e o terceiro município foi Rio Claro (SP) com a ajuda de Santa Bárbara D'Oeste.As atividades retornam em agosto com a oficina sobre como elaborar o Livro de Bordo - relatório desenvolvido pelos municípios para comprovar as atividades desenvolvidas durante o projeto. Em setembro, no Dia da Árvore, será ministrado uma oficina sobre viveiros florestais, e no dia 29 de outubro (Dia Nacional do Livro), um escambo literário está programado para promover a troca de livros entre os participantes. O fechamento da Semana da Água acontecerá em novembro, durante o Seminário de Avaliação Regi-onal, quando os participantes apresentam os resultados obtidos com o projeto.

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Água VivaÁgua VivaÁgua Viva Gestão dos Recursos Hídricos

jan | fev | mar [2014]

Sistema Cantareira só resiste com redução

Possibilidade de em novo gera

cautela quanto à

poucas chuvas ciclo hidrológicodisponibilidade hídrica para 2015

A atual estiagem pelo qual está passando as Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí já é considerada o pior evento extremo de seca registra-do na série histórica. As previsões meteorológicas para 2015 não garan-tem o retorno de chuvas em quantidade para repor o desgaste nos rios da região devido à estiagem. O Consórcio PCJ tem divulgado a municípios, empresas, setor rural e comunidade, prudência quanto às expectativas de retorno das chuvas no próximo ciclo hidrológico, que se inicia em outubro e mantém a recomendação de economia de 50% no consumo de água.Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a região cen-tro-sul do Brasil está sendo afetada por um fenômeno climático que está resfriando as águas do Oceano Pacífico, causando a diminuição das chu-vas na região e que pode só se normalizar em 2016. Caso se confirme essa previsão, as Bacias PCJ e o Estado de São Paulo poderão ter, ainda, no pró-ximo ano, a ocorrência de uma estiagem severa. Chamado de oscilação interdecadal do Pacífico o processo caracteriza-se pela sucessão entre fases quentes e frias na área tropical do Oceano Pacífi-co. Os ciclos duram de 20 a 30 anos e são mais amplos que os fenômenos El Niño e La Niña, que se alternam de dois a sete anos. Atualmente, o Pacífico está no auge do ciclo de resfriamento, o que, para especialistas, provoca quatro anos seguidos de verões com chuvas abaixo do normal na região Centro-Sul do Brasil. “Desde 2012, tem chovido abaixo da média no Sul, Sudeste e em parte do Centro-Oeste no verão. O que está sendo desenha-do são as chuvas só voltarem à média em 2016”, disse à Agência Brasil de

Notícias o meteorologista Alexandre Nascimento. Os prognósticos da meteorologia causam preocupação caso se confirme. O Sistema Cantareira, importante produtor de água para as Bacias PCJ e para a Grande São Paulo, está vendo suas águas mais profundas, do chamado volume morto, sendo bombeadas para o abastecimento desde maio. Recente comunicado do GTAG (Grupo Técnico de Assessoramento do Sistema Cantareira) projetou três cenários de vazões de afluência, ou seja, de entrada no sistema. Caso ocorram as médias históricas ainda haveria um volume estimado em 45 milhões de m³, disponível em 30/11/2014. No entanto, o comunicado traça dois cenários mais severos, um com vazões de afluência em 75% e outro com 50% da mínima histórica. O que faria o volume atual do Cantareira durar até outubro ou novembro de 2014. Um plano de contingenciamento em estudo pelo Consórcio PCJ será a captação intercalada entre os setores: industrial, rural e abastecimento público. Também, já foi previsto nos 25 mandamentos da estiagem, divulgados em fevereiro, o cadastramento de caminhões pipa, de poços e de açudes para complementar o abastecimento. “Essa ação será necessária para assegurarmos que todos possam captar água sem comprometer as demandas dos demais setores. É importante ressaltar, que a legislação, Lei 9.443 de 1997 em seu Art. 1º, inciso III, assegura em caso de crise, prioritariamente, o abastecimento público e dessedentação de animais.”, diz o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz.

Equipe técnica do Consórcio PCJ realizou cálculos em que se constatou a necessidade de redução do consumo de água nas Bacias PCJ e do Alto Tietê na ordem de 50% para poupar o Sistema Cantareira de consumo pleno em seus reservatórios. Pelos estudos da entidade é possível conse-guir as vazões oriundas do Cantareira para essas regiões com uma forte campanha de racionalização. A proposta foi apresentada na reunião da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, no dia 31 de março, em Jaguariúna (SP).A equipe técnica do Consórcio PCJ alertou ainda que, como a Grande São

3Paulo depende de 33 m /s do Cantareira, representando 50% da necessi-dade total da região, ao economizar 50% do seu consumo, estimado em

370m /s, possibilitaria à Grande São Paulo não depender das vazões oriun-das do Cantareira, temporariamente. Já as Bacias PCJ possuem um consu-mo médio total de 40m3/s. Como a dependência da bacia em relação ao

3Cantareira é de 12 m /s no período seco, se a região economizar ao menos 30%, passará pela estiagem sem a necessidade das vazões adicionais do Sistema. O secretário executivo dos Comitês PCJ e representante da região

no GTAG-Cantareira Luiz Roberto Moretti, informou que o grupo efetuou algumas simulações para a estiagem em 2014, sendo que na visão pessi-mista irão ocorrer precipitações de chuvas apenas 30% das médias históri-cas, obrigando as regiões envolvidas a racionalizar o uso da água permitin-do a passagem pelo período de estiagem, contando-se que as chuvas reco-mecem em outubro desse ano.O coordenador de projetos do Consórcio PCJ José Cezar Saad, citou dificul-dades de compreensão dos cálculos hidrológicos quanto à redução das vazões de afluência ao Cantareira frente à ocorrência registrada de chuvas na média histórica para o período de março, sinalizando diversas possibili-dades, como a da evapotranspiração, que é a evaporação da água do siste-ma devido às altas temperaturas, ou algum tipo de retirada não contabili-zada. “Os atuais eventos extremos estão causando dificuldade de compre-ensão através de cálculos hidrológicos, uma vez que o volume de chuvas e das retiradas de água dos reservatórios para as Bacias PCJ e do Alto Tietê, não justificam um rebaixamento tão significativo do volume útil do Canta-reira como está sendo verificado”, disse ele durante a reunião.

Rio Piracicaba seco em fevereiro de 2014, o que gerou até mortandade de peixes

no de até consumo 50%

Page 6: Água Viva n°84 (Janeiro à Março de 2014)

jan | fev | mar [2014]6

Água VivaÁgua VivaÁgua VivaAções e Cooperações

A equipe técnica do Consórcio PCJ compilou todas as contribuições à “Carta de Campinas”, realizadas pelo Conselho Fiscal na reunião ocorrida na Câmara Municipal de Campinas (SP), no dia 11 de março. O documento teve como objetivo sensibilizar a comunidade e o poder público sobre a crise hídrica nas Bacias PCJ, ocasionada pela estiagem atípica vivida no verão 2014 e seus reflexos ao Sistema Cantareira. A carta solicita garantias da redução da dependência do Sistema Cantare-ira pela Grande São Paulo e que sejam asseguradas vazões de 12m3/s durante a estiagem para as Bacias PCJ e 18m3/s até 2024. Estava previsto também na Carta a realização do manifesto “Salvem o Cantareira - Água para todos”, que aconteceu no dia 25 de abril, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade quanto à crise existente nas regiões abastecidas pelo sistema. O ato aconteceu na cidade de Piracaia (SP) na ponte, estrada entre Piracaia e Joanópolis, onde está o reservatório Jaguari/Jacareí. O documento solicita ainda que o Governo do Estado de São Paulo garan-ta a construção e operação do Sistema Adutor Regional dos reservatórios nos rios Jaguari e Camanducaia e da adoção de programas de redução de perdas na Capital e Grande São Paulo, além de disponibilizar, junto ao Governo Federal, programas de desassoreamento das calhas dos rios e dos reservatórios. Além disso a Carta pede apoio de todas as esferas públi-cas no desenvolvimento de programas de recuperação e preservação das nascentes.

Brasil inicia preparativos para receber8º Fórum Mundial da Água, em 2018

Carta de Campinas sensibiliza a

comunidade e poder público sobre estresse hídrico

Quanto menos planejamento, mais dependência do clima; quanto mais planejamento, menos dependência dos fenômenos climáticos. E a cidade de Santa Bárbara d'Oeste (SP) dá exemplo de planejamento com seus três reservatórios, construídos entre 1998 e 2004, o que tem possibilitado ao município atravessar a severa estiagem que atinge as Bacias PCJ sem prejuízos ao abastecimento municipal.“A construção de reservatórios municipais de água é fundamental para que o abastecimento de água não seja comprometido. Santa Bárbara d'Oeste ao longo de duas décadas vem consolidando sua política permanente com relação ao assunto. Praticamente todos os prefeitos, de alguma forma, contribuíram para a condição positiva de hoje. Há poucos dias inauguramos a instalação de comportas em uma de nossas represas, o que possibilita a ampliação da nossa capacidade de reservação em mais um bilhão de litros de água”, comentou o prefeito de Santa Bárbara d'Oeste, Denis Andia.

O 8º Fórum Mundial da Água será sediado por Brasília (DF) em 2018. A escolha da capital brasileira aconteceu no dia 26 de fevereiro, durante a 51ª Reunião de Quadro de Governadores do Conselho Mundial da Água, ocorrida em Gyeongju, Coreia do Sul.A Cerimônia de lançamento do Fórum ocorreu no dia 20 de março, no Auditório Planalto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Ala Oeste, na Capital Federal, e contou com a participação do minis-tro da Integração Nacional.O fórum deve reunir 35 mil pessoas, de acordo estimativa feita pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal. O Consórcio PCJ, como membro do Conselho Mundial da Água (WWC na sigla em inglês), participou da campanha em prol à candidatura brasileira. Antes da realização do evento em Brasília, o Fórum Mundial da Água ocorrerá em 2015 em duas cidades da Coreia do Sul, Daegu e Gye-ongbuk, sob o tema "Água para o Nosso Futuro”.

Reservatórios de Santa Barbara d’Oestetraz segurança hídrica ao município

promove economia de no

na planta da Ypê, em

Tratamento de ETA 10% consumo de água Amparo (SP)

A Ypê, uma das 31 empresas associadas ao Consórcio PCJ, está conse-guindo economizar cerca de sete mil metros cúbicos de água por mês, o que representa 10% do consumo total de sua unidade em Amparo (SP), com o sistema de tratamento de lodo, resíduo resultante das suas três estações compactas de tratamento de água (ETA), implantadas na planta da empresa. A estação de tratamento de lodo de ETA consiste em um sistema de desidratação do lodo através de um decantador e filtro prensa e é pro-jetado para reutilizar até 400 m³/dia de água. Estudos junto aos parcei-ros da Ypê atestaram que o lodo, após passar pelo tratamento, está apto a ser destinado a compostagem. No entanto, essa iniciativa ainda aguarda aprovação da CETESB (Companhia de Tecnologia de Sanea-mento Ambiental do Estado de São Paulo). A solicitação foi protocoliza-da na Companhia, em janeiro de 2014. A água resultante da desidratação do lodo é reutilizada no processo produtivo da empresa e atende ao padrão de água industrial de fabri-cação dos produtos Ypê. “O Sistema de Tratamento de lodo da ETA reúne três importantes características: mantém a produtividade com o

menor consumo de recurso natural, permite o reuso da água e ainda gera um resíduo passível d e c o m p o s t a g e m ” , explica Cinthia Silva de Vecchi Hax, gestora do projeto no Dpto. de Meio Ambiente da Ypê.A Ypê foi pioneira no planejamento de produ-tos com foco sustentável e se destaca pela qualidade, inovação constante e iniciativas socioambienta-is. “A Ypê valoriza e apoia os projetos que viabilizem a redução do consumo de recursos naturais em sua cadeia produtiva e aqueles que trazem benefí-cios para a sociedade. Desde a nossa fundação, atuamos em projetos asso-ciados à escolha de tecnologias limpas e insumos renováveis”, destaca Jorge Eduardo Beira, presidente do Conselho de Administração da Ypê.

Sistema de Tratamento de Lodo de ETA da Ypê - Amparo/SP

Page 7: Água Viva n°84 (Janeiro à Março de 2014)

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Água VivaÁgua VivaÁgua Viva Entrevista e Notícias PCJ

Falta de de chuva apenas esconde ausência de planejamento eequívocos do passado, diz Saulo Pedroso prefeito de Atibaia (SP)

O vice-presidente do Programa de Ampliação da Oferta Hídrica do Consórcio PCJ, Saulo Pedroso, é o atual prefeito do muni-cípio de Atibaia (SP). Aos 18 anos de idade ele assumiu os negócios da família, e em 2005 passou a se envolver cada vez mais com a comunidade do bairro Loanda, onde morava, até se eleger como vereador, quando iniciou sua carreira na vida públi-ca. Nesta edição do jornal Água Viva, Saulo comenta sobre a crise hídrica que a Bacia PCJ e a região da Grande São Paulo enfrentam, ele apresenta também ações que o município de Atibaia está implantando para enfrentar esse período de estia-gem, bem como a implantação da lei de desconto para quem reduzir o consumo diário, a implantação de um tanque com água de reuso e a contratação de empresa para combater as perdas aparentes no município. Ele ainda elenca alternativas para tentar evitar os impactos que as mudanças climáticas estão ocasionando nas Bacias PCJ e Alto Tietê.

Água Viva: A estiagem pela qual estamos passando é uma das mais severas dos últimos anos, o que dificultou a captação de água em alguns municípios na Bacia PCJ. A crise foi gerada apenas pela falta de chuva?Saulo Pedroso: A estiagem contribuiu de maneira decisiva para a crise que vivemos, mas por trás disso se esconde um passado de falta de planejamento e equívocos. O Cantareira foi construído como segunda alternativa para o abastecimento da RMSP. A primeira alternativa era a construção de sete reservatórios no Vale do Ribeira, que permitiriam uma oferta de 80m/3s, porém esta solução custava 6 bilhões de dólares e o Sistema Cantareira custaria 1 bilhão de dólares, mas abasteceria a RMSP por um período muito menor. Então essa última era uma solução com vida útil e era sabido que iria apresentar problemas. E eles apareceram. É o que estamos vivendo agora: um colapso no sistema, fruto de escolhas equivocadas e falta de ação durante todos estes anos na busca de novas alternativas.AV: O Sistema Cantareira opera com os

menores índices da história. Na sua visão, ele já não suporta mais abastecer as regiões, Bacias PCJ e Grande São Paulo?S.P: Sem dúvidas. É necessário que se implemente a construção de três reservatórios que possibilitarão um acréscimo na disponibilidade hídrica para a RMC e Bacias PCJ, na ordem de 9m³/s. E a RMSP necessita de novas alternativas para o abastecimento.AV: Atibaia é o primeiro município a jusante de um dos reservatórios do Cantareira. Como o município tem enfrentado a crise hídrica vivida nesse períodoS.P: Estamos desenvolvendo campanhas de uso racional da água; sancionamos a lei de desconto na conta de água para quem reduzir o consumo, ao m e s m o t e m p o q u e n o t i f i c a q u e m a b u s a r ; intensificamos o combate às perdas. Estamos trabalhando também na implantação de um tanque com água de reuso e na finalização de um edital para contratação de empresa visando combater as perdas aparentes. Uma das principais ações que realizamos foi a recuperação da soleira de nível no Rio Atibaia para garantir o nível mínimo de captação e não comprometer o abastecimento.

AV: O município possui um plano de contingência para 2015?S.P: Temos nosso plano de contingência, que prevê a continuidade das ações realizadas em 2014. Além disso, iremos contratar a revisão do nosso Plano Diretor de Águas, que poderá apontar alternativas de abastecimento. AV: O senhor coordena o Programa de Ampliação da oferta hídrica, que está incentivando os municípios a construírem reservatórios municipais. Essas obras são a única saída para nossa região evitar as intempéries do clima?S.P: Além da construção de reservatórios, várias medidas podem ser adotadas. No Ato do Cantareira foi distribuído um Manifesto intitulado “Salvem o Cantareira – Água para Todos”, onde são descritas 39 ações que podem ajudar a enfrentar a crise atual, e evitar futuras. Destaco os programas de uso racional da água, programas municipais que otimizem o consumo e leis que tornem obrigatória a construção de cisternas para armazenamento de água pluviais em novas construções com área igual ou superior a 500 m2.

out | nov | dez [2013]

SAAE Atibaia dobrará capacidadede tratamento de água com

construção de nova ETA central

A Prefeitura de Atibaia (SP) e a SAAE – Sanea-mento Ambiental de cidade, lançaram no dia 31 de março a “pedra fundamental“ do início das obras da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) Central, na sede da companhia.A obra vai permitir dobrar a capacidade de tra-tamento de água do município e será uma das mais modernas do país. Hoje a capacidade de tratamento de água da ETA Central é de 400 litros por segundo. O prefeito da cidade Saulo Pedroso, disse que é preciso planejamento para a sustentabilidade hídrica e pontuou quanto à preocupação de investidores com a oferta de água para empreendimentos no município.

72° Reunião Plenária discute crisehídrica, Cantareira e ações de

contingenciamento nas Bacias PCJ

A 72ª Reunião Plenária do Conselho de Associa-dos do Consórcio PCJ discutiu, no dia 21 de março, a crise hídrica ocasionada pela estia-gem em pleno verão, as ações de contingenci-amento para amenizar os reflexos no abasteci-mento, que os municípios estão realizando nas Bacias PCJ, seguindo a orientação dos 25 man-damentos que a entidade deliberou. A reunião-aconteceu no Hotel Fonte Santa Tereza, em Valinhos (SP). Além dos assuntos citados a cima, a renovação da Outorga do Sistema Can-tareira também foi tema do encontro, e a necessidade de apoio aos municípios por parte dos governos federal e estadual para a constru-ção de reservatórios municipais.

ASSAMAE manifesta apoio ao Consórcio PCJ em ofício

O presidente nacional da ASSEMAE (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamen-to) Silvio Marques, manifestou total apoio ao Consórcio PCJ, "tendo em vista que após a sua representatividade junto às bacias, teve uma enorme melhora em relação a custos, gastos e cuidado com o meio ambiente". O trabalho da entidade foi reconhecido por meio de um ofício endereçado aos contatos da assessoria de imprensa, na manhã do dia 24 de março, deste ano. A ASSEMAE incentiva ainda o Consórcio PCJ a dar continuidade nas ações junto ao Esta-do de São Paulo, que "tem sido de extrema rele-vância", exalta Marques em nota.

Page 8: Água Viva n°84 (Janeiro à Março de 2014)

jan | fev | mar [2014]8

Rádio CBN CampinasA CBN Campinas noticiou, no dia 19/02, que o Consórcio PCJ analisou como insuficiente a quantidade de água para sanar o prejuízo aos mananciais.

ONDE CONSÓRCIO PCJ FOI NOTÍCIA

Jornal Correio Popular – CampinasNo dia 27/02, o maior diário de Campinas noticiou os 20 anos de conscientização do Projeto Semana da Água,promovido pelo Consórcio PCJ.

Jornal O Liberal No dia 14/03 o jornal O Liberal, o comitê de crise recomendou que a vazão destinada para Campinas fosse reduzida em 25% para evitar um colapso no Sistema.

Consórcio PCJ - Coletiva de ImprensaOcorreu no dia 06 de fevereiro a primeira Reunião de Eventos Extremos do Consórcio PCJ em 2014. E após discussões sobre crise hídrica na Bacia PCJ e Grande São Paulo ocorreu coletiva de imprensa.

Globo News – São Paulo Volume do Sistema Cantareira continua a cair, foi registrada nova média histórica de 15,7 % no dia 13/03, com a crise hídrica o processo de renovação da outorga do Sistema Cantareira foi paralisado.

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Wagner Zambon: Eu e minha famíliaconseguimos economizar 50% de água emum ano. É possível !

Tribuna PCJ

Benjamin BillPrefeito de Nova

Odessa (SP)

namídia

Rolou

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nas Redes

Mônica Frutuoso: Parabéns a todos os jornalistas do Consórcio PCJ que nos mantém ricamente informados de maneira ética e verdadeira. Abraços.

Assista ao Vídeo: de incentivo àspolíticas públicas ao reuso da água,

são apresentadas novas tecnologias para o aprimoramento da gestão de recursos

hídricos. Assista posicionando o seu leitor QR-Code de seu smartphone ou tablet.

Daniella Lopes Neves: Saiba mais sobre essa maravilhosa entidade chamadaConsórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ)

@DanielCruzer - Vídeo do Sistema Cantareira é muito esclarecedor

@RodP13: Representante do @consorcio_pcj explica ao JN: usar volumemorto agora é risco enorme !

@Juliodornelas - Sistema de telemetria do @consorcio_pcj informa sobrediminuição da vazão do Rio Piracicaba

“ O Consórcio PCJ elaborou, como fonte de informação, para

uma matéria que foi ao ar no Jornal Nacional.’’ - Luiz Silva,

M.Teresa A Godoy, Jerry Willians Morais e outras 17 pessoas

curtiram isso.

“O envolvimento dos consumidores é fundamental para atravessar-mos esse período. Penso que investir em campanhas que incentivam o uso consciente de água é a maneira mais eficiente de tornarmos a população parte da solução e não do problema. É importante, tam-bém, que os consumidores industriais, comerciais ou da área de servi-ços avaliem os processos utilizados, buscando a redução de perdas, o reuso ou outras formas de minimizar o consumo de água, trazendo vantagens competitivas ambientais a todos nós. E, também torcer para que as chuvas que nos deixaram no início do ano apareçam”.

Nova Odessa está em uma situação privilegiada por ter represas pró-prias para abastecimento. Vamos construir mais uma represa e mais uma estação de tratamento de água para que essa situação se mante-nha confortável também nos próximos anos e também estamos desenvolvendo um estudo de segurança hídrica. Ainda assim, em Nova Odessa, estamos pedindo que a população faça uso racional da água, economizando e reaproveitando a água nas tarefas domésticas. O cuidado com a água é um trabalho constante, que deve ser desen-volvido em conjunto, com ações do poder público e da população.

Jamil YatinPresidente do DAE de

Jundiaí

Vivemos a pior estiagem dos últimos 80 anos, que atravessou por quase todo o verão, época em que comumente acontecem chuvas. Entraremos nos próximos meses na real época de estiagem que deve durar até outubro. Como poderemos passar por esse período sem comprometer a disponibilidade hídrica ?