Água e agropecuária contaminação e exaustão
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Apresentação do Professor Demetrios Christofidis no Curso Água como matriz ecopedagógica - UnB.TRANSCRIPT
ÁGUA E AGROPECUÁRIA: ÁGUA E AGROPECUÁRIA: ContaminaçãoContaminação e e exaustãoexaustão dos dos recursosrecursos hídricoshídricos
Água como matriz ecopedagógica Prof. Demetrios Christofidis
Produção Agrícola56%
44% Sem IrrigaçãoCom Irrigação
278 milhões ha
192 milhões ha75%
25%
Ampliação da atual área irrigada mundial em 192 milhões de hectares: (~470 milhões hectares) corresponderia a produzir 75 % do total anualmente colhido.Permitiria retirar 600 milhões de hectares da produção de sequeiro (alívio da fronteira agrícola).
MUNDOÁrea Cultivada (2003/04)
Área plantada total1,541 bilhões de hectares
82%18%
278 milhões haSem Irrigação
Com Irrigação
Year
Irrigation Agricultural
Area (1.000 ha)
Year
Land UseArable &
Permanent Crops (1.000 ha)
1961 139.136 1961 1.366.2211965 150.155 1965 1.383.1041970 168.034 1970 1.414.8331975 188.637 1975 1.426.5451980 210.222 1980 1.444.2251985 225.686 1985 1.488.4921990 244.988 1990 1.510.9961995 262.304 1995 1.521.3562000 275.188 2000 1.531.3532002 276.719 2002 1.540.708
Fonte: FAO
Área irrigada aumentou 138 Milhões de hectares
Irrigada + Sequeiro 174 Milhões de hectares
O cenário é de maior ampliação de área irrigada que a de sequeiro.
FATORES QUE LEVAM AO AUMENTO DE PRODUTIVIDADE
1850 4 agricultores alimentavam mais 1 pessoa = 1
1900 1 agricultor alimentava mais 4 pessoas = 5
1950 1 agricultor alimentava mais 10 pessoas = 11
1960 1 agricultor alimentava mais 17 pessoas = 18
1970 1 agricultor alimentava mais 33 pessoas = 34
1980 1 agricultor alimentava mais 57 pessoas = 58
1988 1 agricultor alimentava mais 67 pessoas= 68
2000 1 agricultor alimentava mais 99 pessoas = 100
Fonte: Correio Agrícola (f ev / 1997); Lester Brown (1999) / Complementado por D. Christofidis (2002)
1850 4 agricultores alimentavam mais 1 pessoa = 1
1900 1 agricultor alimentava mais 4 pessoas = 5
1950 1 agricultor alimentava mais 10 pessoas = 11
1960 1 agricultor alimentava mais 17 pessoas = 18
1970 1 agricultor alimentava mais 33 pessoas = 34
1980 1 agricultor alimentava mais 57 pessoas = 58
1988 1 agricultor alimentava mais 67 pessoas= 68
2000 1 agricultor alimentava mais 99 pessoas = 100
Fonte: Correio Agrícola (f ev / 1997); Lester Brown (1999) / Complementado por D. Christofidis (2002)
Se fossemos produzir a colheita do ano 2000 com tecnologia de 1950, teríamos de incorporar uma área de 1,1 bilhão de hectares à produção.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Produção CONAB (2004)Nota: Os valores estão arredondados
2.5191.528119.12757.90347.28537.891Brasil
2.3751.4345.8513.07824642.146Trigo
2.2511.5122.009295893195Sorgo
2.3391.58049.77015.39521.2769.742Soja
3.2911.79142.18624.09612.82013.451Milho
913560151135165239Mamona
1.553-82-53-Girassol
7005103.0032.8084.2905.504Feijão
2.6782.12636720913798Cevada
1.3461.4423835Centeio
1.3741.523411386299254Areia
3.5402.36212.8089.9973.6194.233Arroz
2.2131.5882171399888Amendoim
3.0981.0562.0381.3571.0681.939Algodão
2003/041990/912003/041990/912003/041990/91Safra/Ano
(kg/hectare)(mil toneladas)(mil hectares)
Produtividade Produção Área plantada CULTURAS
BRASIL : Área plantada, produção e produtividade dos 13 principais cultivos (1990-2004)
Produção Agrícola
84%
16%Decorrenteda Irrigação
A cada 3 milhões de hectares que são colocados sob irrigação no Brasil, cerca de
10 milhões de hectares de sequeiro podem ser retirados de produção.
Atual3,44 milhões de hectares Potencial
29,6 milhões (9 x a área atual)
BRASILÁrea Colhida (2003/04)
Área plantada total66 milhões de hectares62 principais cultivos58,5 milhões de hectares
5,89%3,44 milhões ha94,11%
Sob chuva(sequeiro)
SuperfícieAspersão
convencionalPivô Central Localizada Total
SUDESTE 219.330 285.910 366.630 116.210 988.080
Minas Gerais 107.000 107.970 89.430 45.800 350.200
Espirito Santo 17.340 56.480 13.820 11.110 98.750
Rio de Janeiro 15.020 15.250 6.760 2.300 39.330
São Paulo 79.970 106.210 256.620 57.000 499.800
SUL 1.155.440 94.010 37.540 14.670 1.301.660
Paraná 21.240 42.210 2.260 6.530 72.240
Santa Catarina 118.200 21.800 280 3.140 143.420
Rio Grande do Sul 1.016.000 30.000 35.000 5.000 1.086.000
CENTRO-OESTE 63.700 35.060 193.880 25.570 318.210
Mato Grosso do Sul 41.560 3.980 37.900 6.530 89.970
Mato Grosso 4.200 2.910 4.120 7.300 18.530
Goiás 17.750 24.350 145.200 10.400 197.700
Distrito Federal 190 3.820 6.660 1.340 12.010
Fonte: Estimativas realizadas por Christofidis (2005)
ANO 2003/04- MÉTODO DE IRRIGAÇÃO (hectares)BRASIL / REGIÕES e
Estados
Métodos de irrigação adotados no Brasil ( 2003/04)
19%10%
21%50%
Superfície Pivô Central
Aspersão convencional
LocalizadaCaracterísticas favoráveis àeficiência da irrigação no Brasil
Superfície
4%17%
20%
59%
Pivô Central
Aspersão convencional
Localizada
( 1996 )( 1996 )
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ou LOCALIZADA ?
IRRIGAÇÃO SOB CHUVA
BRASIL
ÁREACOLHIDA
PRODUÇÃO ÁREACOLHIDA
PRODUÇÃO
MUNDO
82%
FONTE: FAO (2004) FONTE: Christofidis (2005)
2,4X
3,3X
EUA
ÁREACOLHIDA
PRODUÇÃO
FONTE: O Futuro da Irrigação (1996)
56% 95% 84%95,2% 85,2%
18%
44%
5,8%19%
3,1X
4,8% 14,8%
VALOR DAPRODUÇÃO
62,2%
7,9X
37,8%
VALOR DAPRODUÇÃO
7,1X
41%
65%
VALOR DAPRODUÇÃO
2,75X
49,5%
51,5%
ESTRATOSFERA70 km
40 km
Camadade Ozônio
Radiação SolarPrincipal Fonte de Energia
Gravidade
ROTAÇÃOTERRESTRE
TROPOSFERA16 km
8 km CORRENTES AÉREASDINÂMICA
Precipitação PRECIPITAÇÃO110.000 km3
E
E
E
ENEVEGRANIZO
E
Precipitação
CONTINENTES
ATMOSFERA
458.000 km3
OCEANOS
RESERVATÓRIOS
EE
500.000 km3
=458.000 km3
+ 42.000 km3
E66.000 km3
ETP44.000 km3
41.800 km3
EscoamentoSuperficial
INFILTRAÇÃO
Zona de Saturação
2.200 km3
Reservatórios Subterrâneos
Transmissividade
ES
CAPILARIDADE
PERCOLAÇÃOPorosidade
EZona de
Aeração
Interceptação
Evapotranspiração
ETP
Energia Solar
GRH
Captação
ETP
Precipitação PRECIPITAÇÃO110.000 km3
E
E
E
ENEVEGRANIZO
E
Precipitação 458.000 km3
OCEANOS
500.000 km3
=458.000 km3
+ 42.000 km3
E66.000 km3
ETP44.000 km3
41.800 km3
EscoamentoSuperficial
INFILTRAÇÃO 2.200 km3
ESE
Evapotranspiração
GRH
Captação
MUNDOMUNDO
O CICLO DA ÁGUA NOS CONTINENTES
ÁGUA AZUL, ou água renovável: a porção da precipitação que
alimenta os cursos de água, que serve de recarga aos aqüíferos. Foco
da gestão dos recursos hídricos. Existe um teto máximo para
captação de 12.500 km3 por ano (2004).
Usos consuntivos anuais de água
Captações para abastecimento:
humano: 380 km3 (9,5%)
industrial: 810 km3 (20,3%)
irrigação: 2.810km3 (70,2%)
“BLUE WATER”
44.000 km3
TOTAL: 4.000 km3
Vazão Ecológica (40% do teto) = 5.000 km3
•• O aumento de 90 milhões de pessoas por ano, levara a O aumento de 90 milhões de pessoas por ano, levara a que por volta de 2025, a população mundial alcance que por volta de 2025, a população mundial alcance oito bilhões.oito bilhões.
Aproximadamente 80% do suprimento adicional de alimento necessário para atender demanda crescente terá que ser produzido em terras irrigadas.
Com a crescente competição pelo uso da água a FAO (2000), estima que somente 12% a mais de água poderá ser disponibilizada para a produção de alimentos.
Só poderá ser alcançado por agricultura mais produtiva, mais intensiva e uso mais produtivo e mais eficiente da água .
“GREEN WATER” 66.000 km3
“ÁGUA VERDE”, ou água no solo. A parcela da precipitação que é retida no solo, que é incorporada às plantas e organismos, que evapotranspira.
Agricultura de sequeiro que ocupa 1,26 bilhão de hectares,
possibilitando 56% da produção agrícola.
Fonte de recursos básicos primários para os ecossistemas.
A TRAJETÓRIA DE REDUÇÃO DE DISPONIBILIDADE PER CAPITA DE ÁGUA Q REPERCUTE NA CRISE ATUAL, NA SAÚDE,
NA DE MÉDIO PRAZO, DO ALIMENTO, E NA DO AMANHÃ, MANUTENÇÃO DA VIDA.
NO RELATIVO A CRISE NA SAÚDE, OCORRE:
- 1,2 BILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO (18%) SEM ACESSO À ÁGUA POTÁVEL;
- 2,4 BILHÕES DE PESSOAS NO PLANETA SEM ACESSO A SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS (39%).
CRISE DO ALIMENTO
- ATUALMENTE HÁ CERCA DE 800 MILHÕES DE PESSOASFAMINTAS NO MUNDO (FAO, 2002):
180 MILHÕES ESTÃO NA ÁFRICA E 23 MILHÕES ESTÃO NO BRASIL
6,4 bilhões
Precipitação Total
População Total
110.000 km3
6,4 bilhões
66.000 km344.000 km3
Água Azul Água Verde
População Mundial
1,2 bilhão
44.000 ou 12.500 km3
5,2 bilhões
Parte da precipitação total objeto daGestão dos Recursos Hídricos
2,4 bilhões4 bilhões
6,4 bilhões
44.000 ou 12.500 km3
Parte da precipitação total objeto da
Gestão dos Recursos Hídricos ?
66.000 km3
População Mundial
Parte da precipitação armazenada no solo, queevapotranspira ou incorporada aos organismos
A disponibilidade quantitativa
Acima de 1.700 m3/habitante ano(> 4.650 litros/hab.dia) Suficiência hídrica
Abaixo de 1.700 m3/habitante ano(< 4.650 litros/hab.dia) Alerta de escassez hídrica
Abaixo de 1.000 m3/habitante ano(< 2.740 litros/hab.dia)
Escassez crônica
Indicadores de disponibilidade “per capita”anual de água renovável
FONTE: M. Falkenmark (2004)
ESTADOS BRASILEIROS QUE NECESSITAM DE MELHORAR A CAPACIDADE DE GESTÃO DA ÁGUA PELA SITUAÇÃO DE “ALERTA DE ESCASSEZ HÍDRICA”.
ESTADOS DISPONIBILIDADE DISPONIBILIDADEESTADOS
ALAGOAS
DISTRITO FEDERAL
PARAÍBA
1.545
1.338
1.327
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTE
SERGIPE
1.173
1.523
1.422
(m3/habitante.ano)
OiapoqueMaú
Tacutu
Negro
CuiariTocandiráIg. MacapáIçana
Ig. Jarauaetê
Uaupés
Papury
Inhambú
Tiquié
Traíra
Caquetá
Aupa
Ig. Cunha
Juruá
Ig. Envira
Ig. Cachoeira
Ig. Sta. Rosa
Ig. Riozinho
Ig. Cachoeira Progresso
YacoIg. ChambiráChandlee
s
Riohosio
Chumbuico
Purus
Abunã Mamoré Guaporé
Madeira
Solimões
Javari
Recursos hídricos que provém de outros países para o Brasil
Acre
Representam 6 % da água de superfície do mundo.
Dificuldade em produzir em regiões com situação de “alerta de escassez hídrica “(com 4.650 litros.hab.dia ).Satisfazer os três principais usos
consuntivos em países de economia desenvolvida, corresponde entre 2.000 e 3.000 litros de água / hab.dia.
OS PRINCIPAIS USOS CONSUNTIVOS
Há também que garantir água (quantidade, qualidade e oportunidade), aos ecossistemas (vazão ecológica / ambiental) e para os usos não consuntivos.
ABASTECIMENTOHUMANAO
PRODUÇÃOINDUSTRIAL
PRODUÇÃO DEALIMENTOS
PRODUÇÃO TOTALDIÁRIA
200
428
1.430
2.058
VOLUME DE ÁGUA NA OBTENÇÃO DE BENS INDUSTRIALIZADOS
850 LITROS
A quantidade de água que
envolve o vestuário típico de
um executivo, transferidos
à quantidade de água que é
utilizada por dia, produzem
um consumo individual da
ordem de 400 litros.
Dois terços dos solos produtivos, resultam em rações para os animais produzirem alimentos que atendem a dieta alimentar humana.
A dieta alimentar básica de alguns países indica a existência de discrepância no consumo per-capita de grãos consumidos diretamente e indiretamente (pelos produtos de origem animal), o que repercute no consumo da água.
Para produzir 200 milhões de toneladas de carne, por ano, a pecuária necessita de algo acima de 40% de todos os grãos produzidos.
Quilograma de grão para produzir um quilograma de pão ou de peso vivo ganho por cada animal.
2
3
8
1,5
1
Consumo de grãos equivalentes para produção de alimentos
Esse padrão de dieta alimentar reflete-se numa sobre-elevação do consumo de água.
Na primeira etapa há que produzir alimentos pela agricultura.
Que sendo transformados em rações possibilitam, numa segunda etapa, a produção de alimentos de origem animal, que, atenderão as dietas das populações humanas.
para produzir 1 kg de grão (cereal) são necessários 1000 litros de água.
1 quilograma de grão possibilita obter:
140 gramas de carne bovina250 gramas de carne suína/caprina500 gramas de carne de frango500 gramas de peixe300 gramas de ovos200 gramas de leite250 gramas de iogurte
fonte: christofidis(1998)
MÉDIA DE CONSUMO DIÁRIO DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL (*)
(PAÍSES DESENVOLVIDOS)
ANO kg/hab.ano gramas/hab.dia
1900 38 104
1955 50 136
1970 95 260
1980 111 304
1990 120 329
2000 117 320
2001 114 312
2002 113,5 311*Carnes: bovina, suína, caprina, ovina, queijos, ovos, leites, cremes, yogurtes.
520.000 litros de água por ano;
1.430 litros/dia;
60 litros de água por hora;
1 litro de água por minuto.
2006*** 2005** 2006*** 2005** 2006*** 2005** 2006*** 2005**AMÉRICA DO NORTECanadá 31,1 28,9 30,1 90,1México 23,3 15,3 28,2 66,8Estados Unidos 43,8 29,6 46,5 119,8AMÉRICA DO SULBrasil **** 29,6 11,8 35,9 77,3EUROPAUnião Européia (25) 17,9 43,9 15,9 77,7EX-URSSRússia 15,2 17,4 14,7 47,3Ucrânia 9,4 11,5 8,8 29,7ÁSIAChina 5,7 39,4 7,9 52,9Japão 9,7 19,6 14,9 44,3OCEANIAAustrália 37,5 21,4 35,8 94,7
Consumo Per Capita Mundial de Carnes
Word "Per Capita" Meat ConsumptionKg/pessoa/ano *
PaísesCarne Bovina Carne Suína Carne Avícola Total de Carnes
* Quilos de Equivalente Carcaça (com osso) ** Preliminar *** Previsão
Fonte: USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos *** Os números sobre o Brasil são estimativos do Instituto FNP
11 a 20bovino
8,0caprino
4,8suíno ou ovino
4,2ovo
é necessária a seguinte quantidade equivalente de
cereal (em kg)
Para produzir um quilo de:
CONSUMO DE GRÃOS POR HABITANTE E EQUIVALENTE EM ÁGUA
A sustentabilidade leva a superar as deficiências alimentares atuando em duas frentes;1ª. produzindo mais alimentos, com menor quantidade de água.2ª induzindo padrões alimentares menos exigentes em água, e que reduzam os avanços sobre as bases de sustentabilidade de vida dos ecossistemas.
PAÍSES Origem Origem Total Litros/ano Litros/diaAnimal Vegetal kg/ano
Canadá 521 450 971 971.000 2.660EUA 445 415 860 860.000 2.356Itália 235 175 410 410.000 1.123MUNDO 263 123 386 386.000 1.057China 192 108 300 300.000 821BRASIL 178 99 277 277.000 758Índia 118 82 200 200.000 547Haíti 65 35 100 100.000 273
GRÃOS ÁGUA
VocêVocê sabesabe o o queque éé ááguagua virtual?virtual?
A A ááguagua virtual virtual éé a a quantidadequantidade de de ááguagua queque foifoi gastagastaparapara a a produproduççãoão de de alimentosalimentos e e demaisdemais produtosprodutosindustriaisindustriais queque usamosusamos no no nossonosso cotidianocotidiano..
QualQual éé a a suasua pegadapegada de de ááguagua??
A pegada de água é a quantidade que umapessoa consome de água durante um período.
Você tem idéia de qual é a sua pegada de água???
Fonte: http://www.waterfootprint.org
Você sabe quanta água há neste cafézinho?
A pegada de água do cafézinho é de 140 litros para cada xícara!!!!
Como isso é calculado?Através de estudos de Avaliação de Ciclo
de Vida (ACV) de produtos e serviços.
Assim, se observa que são usados 21.000 litros de água para produzir um quilo de café torrado.
Para uma xícara (125 ml) de café sãousadas aproximadamente 7 gramas de café torrado, o que resulta em 140 litrosde água
Se você quer ser um consumidorconsciente e menos impactante, é preciso comparar os produtos,
Veja só:
Uma xícara de chá tem uma pegadade água muito mais leve: 250 ml de chá requerem o consumo de 30 litros de água em sua produçãocontra 280 litros para 250ml de café!
Por que devo me interessar ?
• Você pode optar por produtos queafetem menos a quantidade de água no planeta,
• Os produtores podem usar estainformação para otimizar a sua produçãodiminuindo a quantidade de águaempregada nos processos de plantio e fabricação de produtos,
Conhecer as pegadas de águapode ter muitas conseqüências
• Políticas públicas podem ser direcionadas para aumentar a eficiência no uso da água emprocessos produtivos
• Os consumidores sabem a quempressionar e como efetivamentereduzir o consumo de água.
• O reúso da água é estimulado e a degradação ambiental é inibida
Conhecer as pegadas de águapode ter muitas conseqüências
pegadaspegadas de de ááguagua
70 litros de águapor uma maçã de 100 gramas
Fonte: http://www.waterfootprint.org
pegadaspegadas de de ááguagua
15.500 litros de água porquilograma de carne bovina
Fonte: http://www.waterfootprint.org
pegadaspegadas de de ááguagua
40 litros de água por fatiade pão de trigo
Fonte: http://www.waterfootprint.org
pegadaspegadas de de ááguagua
1.800 litrosde água porquilogramade soja
Fonte: http://www.waterfootprint.org
pegadaspegadas de de ááguagua
Algodão2.700 litros por cadacamiseta de algodão
Fonte: http://www.waterfootprint.org
pegadaspegadas de de ááguagua
Hamburguer2.400 litros de água
por hamburguer
Arroz3.400 litros de
águapor quilo de arroz
Cerveja75 litros por copo
de 250 mlde cerveja
Fonte: http://www.waterfootprint.org
“O que sabemos é apenasuma gota de água,
o que ignoramosé um oceano.”
Isaac Newton
TRÊS EFEITOS PROFUNDOS:
CONSTATAÇÕES DA FAO (2001)• Cerca de 70% da água captada dos mananciais é
utilizada na agricultura.• A água dirigida do sistema de irrigação, também
abastece o uso domestico, piscicultura e pecuária. • A industrialização e a urbanização causam redução na
quantidade de água destinada a agricultura. • Prioridades no Brasil: Consumo Humano e
dessedentação de animais.
Aumento da competição pela água escassa.
Aumento das pressões para o uso da água de forma mais eficiente e produtiva.
Aumento das pressões sócio-econômicas para se definir prioridades e direitos do uso da água.
ÁREA IRRIGADA POR HABITANTE
2003 / 04BRASIL 189 REGIÃO SUL 489 PIAUÍ 90 CEARÁ 95 PARAÍBA 136 MINAS GERAIS 184 RIO DE JANEIRO 125 SÃO PAULO 125 RIO GRANDE DO SUL 1.012 GOIÁS 359 DISTRITO FEDERAL 53
(m2 / habitante)
326
63
1.613
2.002
GRÉCIA (2003)
375
118
1.670
2.163
MÉXICO (2003)
Abastecimento Humano
ProduçãoIndustrial
ProduçãoAlimentos
TOTAIS
Fonte: Aquastat/FAO (2003)
1 - Alemanha: Família Melander de Bargteheide.Despesa com alimentaçao em 1 semana: 375.39 Euros / $500.07 dólares
589
2.133
1.911
4.633
EUA (2003)
200
428
1.430
2.058
MUNDO (2003)
Abastecimento Humano
ProduçãoIndustrial
ProduçãoAlimentos
TOTAIS
Fonte: Christofidis (2005) Fonte: Aquastat/FAO (2003)
2 - Estados Unidos da América: Família Revis da Carolina do NorteDespesa com alimentaçao em 1 semana: $341.98 dolares
87
345
912
1.344
CHINA (2003)
143
95
1.515
1.753
ÍNDIA (2003)
Abastecimento Humano
ProduçãoIndustrial
ProduçãoAlimentos
TOTAIS
Fonte: Aquastat/FAO (2003)
3 - Italia: Família Manzo da SecíliaDespesa com alimentaçao em 1 semana: 214.36 Euros / $260.11 dolares
162
100
704
966
AFRICA DO SUL (2003)
194
170
589
935
BRASIL (2003)
Abastecimento Humano
ProduçãoIndustrial
ProduçãoAlimentos
TOTAIS
Fonte: Aquastat/FAO (2003)
4 - México: Família Casales de CuernavacaDespesa com alimentaçao em 1 semana: 1,862.78 Pesos / $189.09 dólares
326
63
1.613
2.002
GRÉCIA (2003)
375
118
1.670
2.163
MÉXICO (2003)
Abastecimento Humano
ProduçãoIndustrial
ProduçãoAlimentos
TOTAIS
Fonte: Aquastat/FAO (2003)
6 - Egito: Família Ahmed do Cairo Despesa com alimentaçao em 1 semana: 387.85 Egyptian Pounds / $68.53 dólares
7 - Equador: Família Ayme de TingoDespesa com alimentaçao em 1 semana: $31.55 dólares
17
11
44
72
ANGOLA (2003)
Abastecimento Humano
ProduçãoIndustrial
ProduçãoAlimentos
TOTAIS
Fonte: Aquastat/FAO (2003)
11
3
82
96
MOÇAMBIQUE (2003)
9 - Chade: Família Aboubakar do campo de refugiados de BreidjingDespesa com alimentaçao por semana: 685 Francos / $1.23 dólares
Escandinavia
1000 mm/ano500 mm/ano
Sul da Europa
1000 mm/ano1000 mm/ano
Leste da África
1000 mm/ano1500 mm/ano
Precipitação Evaporação Potencial
Início
Após um ano
Após dois anos
FONTE: Falkenmark (2004;82)
A precipitação de 1000 mm é pouca ou suficiente ?
2 metros
O ciclo hidrológico e as ações antrópicas
PRINCIPAIS PROBLEMAS
MUNDO DESENVOLVIDO
MODELO INDUSTRIAL E UTILITARISTA
CONSUMO ELEVADO DE ÁGUA E LANÇAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
1) ELEVADO CONSUMO DE ÁGUA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS (irrigação e pecuária)
2) LANÇAMENTOS DE ESGOTOS DOMÉSTICOS SEM TRATAMENTO
3) LANÇAMENTO DE RESÍDUOS DE ZONAS INDUSTRIAIS
4) POLUIÇÃO POR METAIS PESADOS PELA DRENAGEM URBANA TRADICIONAL
MUNDO EM DESENVOLVIMENTO:AÇÕES FRAGMENTADAS E DEPENDÊNCIA DO PODERIO ECONÔMICO E UTILITARISTA
Regiões Pastos Suporte Rebanho (*) Pastos Suporte Rebanho (*) Pastos Suporte Rebanho (*)(ha) (cab/ha) (cab) (ha) (cab/ha) (cab) (ha) (cab/ha) (cab)
NorteRO 3.158.694 1,25 3.937.291 5.921.790 1,64 9.737.248 6.645.530 1,72 11.458.943AC 669.456 1,27 847.208 1.153.779 1,51 1.739.925 1.442.203 1,60 2.301.789AM 774.348 0,95 733.910 1.527.759 1,04 1.595.153 2.027.305 1,10 2.238.374RR 1.645.568 0,24 399.939 1.870.777 0,31 580.083 2.000.232 0,38 768.241PA 8.881.788 0,68 6.080.431 15.197.974 0,68 10.405.509 17.580.664 0,66 11.685.239AP 281.705 0,21 59.700 279.848 0,23 65.084 232.132 0,24 56.308TO 12.382.246 0,42 5.218.142 12.265.351 0,48 5.870.766 11.677.342 0,53 6.173.185NordesteMA 7.350.394 0,53 3.902.609 7.896.798 0,58 4.597.313 7.110.504 0,65 4.608.847PI 4.435.718 0,38 1.704.389 4.415.103 0,39 1.705.109 4.290.686 0,43 1.832.977CE 3.561.114 0,67 2.382.474 3.590.605 0,70 2.518.387 3.349.105 0,73 2.449.476RN 1.628.903 0,59 954.347 1.606.598 0,61 985.241 1.564.796 0,64 1.006.550PB 2.268.497 0,59 1.327.826 2.167.743 0,62 1.351.684 2.086.291 0,65 1.363.484PE 2.597.920 0,74 1.930.672 2.551.349 0,78 1.989.084 2.394.664 0,81 1.938.769AL 972.338 1,00 968.462 896.437 1,01 906.132 805.019 1,05 845.926SE 1.202.867 0,78 940.996 1.181.195 0,81 950.943 1.135.093 0,85 959.231BA 16.683.549 0,52 8.729.953 15.908.434 0,58 9.189.991 14.131.444 0,64 9.011.345SudesteMG 26.364.351 0,76 20.044.616 25.540.296 0,76 19.442.365 23.372.200 0,76 17.698.430ES 1.913.318 0,93 1.788.748 1.979.120 0,83 1.641.446 1.902.188 0,80 1.522.477RJ 1.584.303 1,14 1.813.743 1.635.016 1,14 1.856.803 1.456.395 1,16 1.683.080SP 9.216.918 1,34 12.306.790 9.348.781 1,20 11.189.136 6.035.124 1,16 7.011.940SulPR 6.936.184 1,43 9.900.885 5.075.106 1,41 7.150.705 3.535.569 1,43 5.073.458SC 2.478.874 1,25 3.097.351 2.183.381 1,27 2.774.547 2.241.715 1,29 2.893.510RS 11.900.408 1,11 13.221.297 10.273.476 1,13 11.633.492 10.296.738 1,16 11.917.251Centro-OesteMS 22.214.651 0,89 19.754.356 20.892.371 0,93 19.415.382 18.975.455 0,98 18.582.756MT 22.898.109 0,63 14.438.135 25.513.407 0,88 22.494.636 21.995.505 0,97 21.240.599GO 19.950.245 0,83 16.488.390 18.358.462 0,88 16.165.373 15.832.655 0,93 14.732.930DF 108.092 0,79 85.615 88.894 0,89 78.816 85.216 0,99 84.076BRASIL 194.060.558 0,79 153.058.275 199.319.850 0,84 168.030.353 184.201.770 0,87 161.139.191
Censo 95/96 2005 - Teórico 2015 - Teórico
Quadro 1 – Pastagens x Rebanho
Fonte: IBGE Estimativa e Previsão: Instituto FNP
A produção de carne bovina deve passar de 6,7 milhões de
toneladas de equivalente carcaça, no ano 2000, para 8,3 milhões
de toneladas em 2010. Sem que haja alterações significativas no
rebanho, que se deverá manter estabilizado, em torno de 165
milhões de cabeças.
A contrário do senso comum, nos anos de 2006 e 2007
deverá haver uma queda de produção da ordem de 300 mil a 400
mil toneladas de carne bovina.
A conseqüência será uma redução forçada do consumo
interno.
AMPLIAÇÃO DO OLHAR: MODO DE VER QUALITATIVO
LANÇAMENTO DIÁRIO DE RESÍDUOS NOS CORPOS DE ÁGUA:
2 MILHÕES DE TONELADAS
EM MÉDIA 1 LITRO DE RESÍDUO LÍQUIDO POLUÍDO É
SUFICIENTE PARA DEGRADAR 10 LITROS DE ÁGUA POTÁVEL,
“ 1 litro de sujeira contamina 10 litros de água “
ATUALMENTE NO MUNDO EXISTEM 12.000 km3 DE
ÁGUAS POLUÍDAS (superior ao volume de água das 10maiores bacias hidrográficas em certo momento).
“ Quem disser que a
natureza é indiferente às dores e preocupações
dos homens, não sabe
de homens nem de
natureza. ”
José Saramago
SAÚDE HÍDRICA MUNDIAL (Conselho Mundial dá Água)
• Quantidade de água doce por habitante
• Parcela da população com água limpa e
esgoto tratado
• Renda, saúde, educação e desigualdade
social
• Desperdício de água: uso doméstico,
industrial e agrícola
• Poluição da água e preservação ambiental
Fonte: Centre for Ecology & Hydrology
A pontuação é a soma de notas em cinco quesitos (melhor de 20 em cada)
COLOCAÇÃO PAÍS PONTUAÇÃO COLOCAÇÃO PAÍS PONTUAÇÃO 1º Finlândia 78,0 71º Egito 58,0 2º Canadá 77,7 74º México 57,5 5º Guiana 75,8 85º Paraguai 55,9
11º Reino Unido 71,5 93º Israel 53,9 13° Turcomenistão 70,0 100º Índia 53,2 16° Chile 68,9 101º Arábia Saudita 52,6 18º França 68,0 106º China 51,1 22° Equador 67,1 111º Sudão 49,9 32° Estados Unidos 65,0 118º Jordânia 46,3 34º Japão 64,8 119º Marrocos 46,2 35º Alemanha 64,5 120º Camboja 46,2 39º Espanha 63,6 126º Moçambique 44,9 50º Brasil 61,2 131º Iêmen 43,8 52º Itália 60,9 135º Angola 41,3 56º Bélgica 60,6 147º Haiti 35,1 58º Irã 60,3
Indústrias
Agro-indústrias
Drenagem agrícola
Os dois principais problemas associados à drenagem agrícolaSão o excesso de água dasuperfície do solo e da zonaradicular e o excesso de saisna solução do solo em climasáridos e semi-áridos.
Há o comprometimento daprodução pela falta de Oxigêniona zona radicular ( PMP, CC, PS )
Planta perde a possibilidade de respiração o que pode ser agravado com acréscimo de saisnas regiões onde a Etp é superior à precipitação e nasquais não existe uma adequada“base de drenagem” .
QUALIDADE
NÍVEL
DE VIDA
CONDIÇÕES
DE VIDA
QUALIDADE
DO AMBIENTE
Apropriação de bens de consumo: alimentos, bens industriais, agroindustriais, vestuário, carros, lanchas, casas, mobílias, .....
Níveis dos serviços que melhoram as condições de vida: educação, saúde, eletricidade, segurança, sistemas de esgotos, água potável, comunicação, transporte, tempo livre, tempo de locomoção residência ao trabalho, local do trabalho, ...
A qualidade do ambiente corresponde a: índices de espaços livres, áreas verdes, disponibilidade de água e ar puros, solos não degradados, inexistência de vetores e de resíduos sólidos, natureza preservada...
VIDA
DE
Benefícios que somente possibilitem a melhoria do Nível de Vida e/ou das Condições de Vida, mas que impliquem em degradação da Qualidade do Ambiente podem levar a resultados negativos (balanços negativos), reduzindo a Qualidade de Vida.
Componentes do conceito de qualidade de vida
Alto grau de degradação nos corpos de água
Os esgotos sanitários apresentam a demanda bioquímica de Oxigênio (DBO) entre 300 e 400 mg por litro.
Cada LITRO de esgoto, para ser absorvido pela natureza, consome em média 350 miligramas de oxigênio dissolvido( OD ) na água do corpo receptor.
As águas naturais não poluídas contém entre 10 e 20 miligramas de OD por litro.
1 LITRO de esgoto sanitário sem tratamento exige entre 17 e 35 litros de água pura para possibilitar a diluição sem alterar o ecossistema aquático.
Curva de Depressão de Oxigênio Dissolvido
O lançamento de esgotos em lagos exige tratamentos mais avançados ( tratamento terciário ) para remover nutrientes Fósforo e Nitrogênio e evitar as algas e vegetais aquáticos.
Uma estação de tratamento secundário (remove 90% de DBO), custa o dobro de uma de tratamento primário primário.
O aumento do grau de remoção para 99% ( tratamento terciário ) custa duas vezes mais que uma de tratamento secundário.
Processo de Eutrofizaçãode uma Lagoa
Estudo: Cadastro das Voçorocas nas Nascentes do Rio Araguaia- IPT (1998)
Agricultura Agricultura
“Sequeiro”“Sequeiro”
PecuáriaPecuária
2,46318.21012.953.53112.830.005123.526CENTRO- OESTE
6,771.301.66019.222.36018.742.013480.347SUL
8,41988.08011.750.7008.847.0502.903.650SUDESTE
6,12732.84011.974.6719.706.2472.268.424NORDESTE
3,8999.6802.559.7011.985.383574.318NORTE
5,893.440.47058.460.96352.110.6986.350.265BRASIL
PERCENTAGEMIRRIGADA(hectares)
PLANTADA TOTAL
(hectares)
PLANTADA TEMPORÁRIO(hectares)
PLANTADA PERMANENTE
(hectares)BRASIL / REGIÃO
Indicadores de áreas plantadas e irrigadas com 62 principais cultivos (2003/04)
Fontes : MAPA ( 2006 ) e D. Christofidis ( 2006 )
ABIMAQ/CSEI (2003) = 3.502.790 hectares
(2004) 3.630.890 hectares
11,8212.010101.58498.7632.821Distrito Federal
5,27197.7003.749.7363.715.71234.024Goiás
0,2818.5306.523.9136.445.16478.749Mato Grosso
3,4989.9702.578.2982.570.3667.932Mato Grosso do Sul
13,721.086.0007.917.1797.744.954172.225Rio Grande do Sul
7,99143.4201.795.4741.717.08278.392Santa Catarina
0,7672.2409.509.7079.279.977229.730Paraná
8,00499.8006.243.9915.204.2851.039.706São Paulo
15,2739.330257.496199.19058.306Rio de Janeiro
12,3598.750799.522162.525636.997Espírito Santo
7,87350.2004.449.6913.281.0501.168.641Minas Gerais
6,66292.3304.392.6353.219.3441.173.291Bahia
13,6048.970360.191256.775103.416Sergipe
12,6475.080594.087569,67924.408Alagoas
8,8598.4801.112.4451.027.87784.568Pernambuco
7,7548.600626.809571.17555.634Paraíba
3,6018.220506.022339.704166.318Rio Grande do Norte
3,8776.1401.965.3601.498.106467.254Ceará
2,7626.780971.563809.849161.714Piauí
3,3448.2401.445.5591.413.73831.821Maranhão
17,6073.350416.776409.2647.512Tocantins
15,122.07013.68712.1071.580Amapá
0,617.4801.233.147990.071243.076Pará
17,579.21052.40546.7445.661Roraima
0,991.920194.653138.45156.202Amazonas
0,64730113.36297.09116.271Acre
0,924.920535.671291.655244.016Rondônia
PERCENTAGEM(habitantes)
IRRIGADA(hectares)
PLANTADA TOTAL(hectares)
PLANTADA TEMPORÁRIO
(hectares)
PLANTADA PERMANENTE
(hectares)ESTADOS
Fontes: (1) IBGE (2005) / (2) Estimativa: Christofidis (2005)
Nota: Considerou-se a área plantada dos 62 principais cultivos
Indicadores de áreas plantadas e irrigadas (2003/04) – continuação 2
BACIA
HIDROGRÁFICA
OU AQÜIFERO
Sustentabilidade ambiental, disponibilidade de água, retorno ao sistema de drenagem.
SISTEMA DE
IRRIGAÇÃO DE
USO COMUM
Ec e Ed
Melhorias operacionais na infra- estrutura de uso comum de água para atender calendários pré- determinados pelos grupos de irrigantes.
Melhoria na manutenção dos canais, tubulações, reservatórios, pontes canal, sifões e equipamentos, reduzindo perdas de água.
Aperfeiçoamento das operações para fornecimento de água programada, por módulos, sob demanda, semi- demanda.
Uso conjuntivo de água (água de superfície + água subterrânea).
Formação de organizações de usuários de águas para maior envolvimento dos irrigantes e aplicação de instrumentos e incentivo a otimização do uso de água.
Disseminação de tecnologias de otimização e das infra- estruturas de condução e distribuição.
Melhoria na capacitação, treinamento em serviço, disseminação de tecnologia associada a gestão das águas em sistemas de uso comum.
SISTEMA DE
IRRIGAÇÃO DE
USO COMUM
Ed e Ea
Reciclagem de água dos drenos e dos trechos finais, com adequado manejo com a qualidade da água (riscos de salinidade).
SISTEMA
PARCELAR DE
IRRIGAÇÃO
Seleção e reprodução de variedades de cultivos com maior produtividade por litro de água.
Melhoria na adequação dos cultivos às condições climáticas àquantidade e à qualidade da água disponível.
Adoção de cultivos tolerantes às condições de escassez de disponibilidade de água.
Consórcio de cultivos e plantio nos intervalos entre fileiras para melhor aproveitamento da umidade do solo.
Sequenciamento de plantio para maximizar a produção, às condições de clima, de solos e águas salinas (semi- árido).
Sistematização dos solos para melhoria de uniformidade de aplicação e redução de perdas de água na irrigação por superfície.
Defasagem dos plantios e variação nos cultivos para reduzir a exigência simultânea de água.
Redução das perdas por evaporação e decorrentes de velocidades de ventos elevadas na irrigação por aspersão.
Criação de bacias de indução à infiltração, de retenção da água no solo e redução do escoamento superficial.
SISTEMA
PARCELAR DE
IRRIGAÇÃO
Otimização do manejo para melhoria do método em uso: Uniformidade de aplicação.
Aplicação da água conforme a fase de desenvolvimento do cultivo.
Melhoria nos calendários agrícolas com objetivo de economizar água e elevar a produtividade (observar condições de comercialização).
Adoção de métodos de conservação de água e solo.
Reciclagem de água dos drenos, com adequado manejo com a qualidade da água (riscos de salinidade).
Formação de organizações de usuários de águas para maior envolvimento dos irrigantes e adoção de instrumentos e incentivo a otimização do uso de água.
Melhoria na capacitação, treinamento em serviço, disseminação de tecnologia associada a valorização das águas.
Uso de aspersores mais eficientes e melhor uniformidade de aplicação, com aplicações mais precisas e menores pressões.
Adoção, onde possível, a irrigação localizada.
USO SETORIAL
SUBSOLO
1º1º
USO SETORIAL USO MÚLTIPLO
2º2º
USO SETORIAL USO MÚLTIPLO
USO INTEGRADO
3º3º
USO SETORIAL USO MÚLTIPLO
USO INTEGRADO DISPONIBILIDADE
4º4º
TRANSPOSIÇÃO DE OLHARESCOBERTURACOBERTURA
EFICIÊNCIA
Observa o sistema de engenharia de irrigação (Ec; Ed)
O cultivo do ponto de vista fisiológico (Ea)
O solo e o clima do ponto de vista científico (Ea)
OLHAR QUANTITATIVO
“menor quantidade de água”
O ser humano capacitado e treinado (manejo) (Ea)
EFICIÊNCIA ���� EFICÁCIA
Agrega ao olhar da eficiência (e da engenharia de
irrigação), o olhar sobre a qualidade de água e o
sistema de drenagem agrícola.
Como sou afetado pela água que recebo e/ou causo
transtornos aos outros usos e à natureza com a
qualidade de água que a irrigação que pratico lança no
sistema de drenagem?
OLHAR QUANTITATIVO + OLHAR QUALITATIVO
AGREGA “EFETIVIDADE”
Além de “eficiência quantitativa” (Ec; Ed; Ea), e da
“eficácia (quantitativa-qualitativa)”, que inserem o
contexto da drenagem agrícola, da bacia hidrográfica, da
sustentabilidade, acrescenta-se.
O CULTIVO RENTÁVEL E DESEJAVEL,
A APLICAÇÃO DE ÁGUA QUE
FORNEÇA O MELHOR RESULTADO AO
PRODUTOR E AO CONSUMIDOR.
“EFETIVIDADE” ���� “EFICIÊNCIA” ���� “EFICÁCIA”
Principais problemas encontrados:Esgoto a céu aberto, assoreamento,
a omissão ( o olhar ausente ).
Ações Realizadas : Educação, participação, parcerias, gestão
integrada e implantação de obras
Agricultura Agricultura
SequeiroSequeiro
PecuáriaPecuária
ASPECTOS
IMPORTANTES
PARA AUMENTO
DA PRODUÇÃO
DE ALIMENTOS
Garantia de disponibilidade de água no espaço e tempo;
Vínculos entre irrigação, drenagem, proteção contra cheias, gestão, segurança alimentar, proteção do meio ambiente, desenvolvimento rural sustentável e pecuária;
Programas de pesquisa, desenvolvimento, transferência de tecnologia e assistência técnica para as atividades hidroagrícolas;
Desenvolvimento rural, infra- estrutura agrícola de base, aspectos sócio-econômicos e éticos, redução da pobreza, geração de emprego e êxodo rural;
Necessidade de aumentar captações de água em 15 a 20% para atender defasagem entre oferta e consumo, em combinação com aumento de eficiência dos sistemas de irrigação (economia de água);
Necessidade de aumentar a reserva regularizada de água, em 10 a 15%;
Transferências de águas entre bacias, partilhamento de águas e gestão dos conflitos;
Planejamento amplo, por bacia, para gestão e desenvolvimento integrado;
Governabilidade, suporte legal, fortalecimento institucional e atendimento aos aspectos ambientais ;
Fonte : Fonte : SCHULTZ SCHULTZ etet al al (2005)(2005)
Envolvimento dos atores, participação de jovens, idosos e mulheres (gênero);
Integração dos custos e financiamentos na gestão e desenvolvimento dos recursos hídricos, recuperação, reabilitação e modernização;
Equidade, eficiência e economia;
Mudanças nas dietas alimentares.
“O ser humano é um tipo de diretor de cena do que occorre na natureza.”Sathia Sai Baba
“O ser humano é um tipo de diretor de cena do que occorre na natureza.”Sathia Sai Baba
Prof. Demetrios Christofidis
Graduação: Engenharia Civil/ Saneamento Básico e Hidrologia( UnB/Brasília / 1974 )
Mestrado: Eng. de Irrigação e Drenagem Agrícola(Univ. Southampton/Inglaterra / 1987)
Doutorado: DesenvolvimentoSustentável / Gestão Ambiental /Gestão dos Recursos Hídricos( CDS / UnB / 2001 )
Endereços :SMPW Quadra 21 -Conj. 2 - Casa 9CEP 71745-102 Brasília – DF
Fones : ( 61 )9967 - 3060 3380 - 3060 ( Residência )3414 – 4201 ( Trabalho )
E mails: