agu - procedimento para contratação de serviços

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  • ADVOCACIAADVOCACIAADVOCACIAADVOCACIA----GERAL DA UNIOGERAL DA UNIOGERAL DA UNIOGERAL DA UNIO CONSULTORIACONSULTORIACONSULTORIACONSULTORIA----GERAL DA UNIOGERAL DA UNIOGERAL DA UNIOGERAL DA UNIO

    CONSULTORIA JURDICA DA UNIO EM MINAS GERAISCONSULTORIA JURDICA DA UNIO EM MINAS GERAISCONSULTORIA JURDICA DA UNIO EM MINAS GERAISCONSULTORIA JURDICA DA UNIO EM MINAS GERAIS

    Plano estratgico de capacitao dos servidores pblicos federais no Estado de Minas Gerais

    MANUAL DE MANUAL DE MANUAL DE MANUAL DE PROCEPROCEPROCEPROCEDIMENTOS DIMENTOS DIMENTOS DIMENTOS PARAPARAPARAPARA AAAA

    CONTRATAO DE BENS CONTRATAO DE BENS CONTRATAO DE BENS CONTRATAO DE BENS EEEE SERVIOSSERVIOSSERVIOSSERVIOS

    PELOS RGOS PBLICOS FEDERAISPELOS RGOS PBLICOS FEDERAISPELOS RGOS PBLICOS FEDERAISPELOS RGOS PBLICOS FEDERAIS 2 Edio (Revista e Atualizada)

    Fevereiro de 2012

  • CJU-MG/CGU/AGU: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE BENS E SERVIOS PELOS RGOS PBLICOS FEDERAIS

    2

    APRESENTAO

    A Consultoria Jurdica da Unio em Minas Gerais, ciente da necessidade de propiciar aos servidores da Administrao Pblica Direta do Governo Federal no Estado de Minas Gerais o conhecimento necessrio para o exerccio de suas atribuies, desenvolveu o presente trabalho, fazendo um cuidadoso levantamento das dvidas mais comuns dos rgos assessorados, levando em considerao os processos visando contratao dos mais diversos bens e servios submetidos nossa apreciao.

    O presente trabalho busca auxiliar o servidor a instruir corretamente os processos administrativos sob sua responsabilidade, e, dando nfase aos procedimentos cujo objetivo a celebrao de contratos administrativos, presta os esclarecimentos necessrios realizao de um procedimento licitatrio regular, a partir das orientaes provenientes dos rgos de controle interno e externo, e da prpria Advocacia-Geral da Unio.

    Juntamente com o presente manual, foi criada uma Comisso Permanente de Capacitao, com o objetivo de proferir cursos, com base neste material e em outros a serem futuramente desenvolvidos, alm de realizar a atualizao e elaborao de novas edies desta e de outras obras jurdicas, com o fito de promover o constante aperfeioamento das atividades desenvolvidas pelos servidores incumbidos da importante tarefa de viabilizar o adequado funcionamento da mquina pblica.

    Belo Horizonte, 01 de maro de 2011.

    Guilherme Salgado Lage Coordenador-Geral da Consultoria Jurdica da Unio em Minas Gerais

    Autores: Ana Luiza Mendona Soares Advogada da Unio Guilherme Salgado Lage Advogado da Unio Coordenador-Geral da CJU-MG

  • CJU-MG/CGU/AGU: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE BENS E SERVIOS PELOS RGOS PBLICOS FEDERAIS

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    SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO

    I I I I FORMALIZAO DOS PROCESSOSFORMALIZAO DOS PROCESSOSFORMALIZAO DOS PROCESSOSFORMALIZAO DOS PROCESSOS (Portaria Normativa SLTI/MPOG n 05/02) 07

    - Como autuar um processo? 07

    - Como numerar as pginas dos processos? Devo numerar o verso? 07

    - Como proceder para abrir um novo volume do processo? Quantas pginas deve ter cada volume? Onde coloco o termo de encerramento do volume antigo e o termo de abertura do volume novo? Esses termos devem ser numerados? 08

    - O que desentranhamento de peas? Quando posso faz-lo? 09

    - Sendo possvel a retirada de pginas do processo, preciso fazer um termo de desentranhamento? preciso fazer uma cpia do documento desentranhado para colocar no local em que retirado? 09

    - O que juntada por anexao e juntada por apensao? Em que casos cabveis uma e outra? Quais os procedimentos para cada tipo de juntada? 10

    - O que NUP (Nmero nico de processo)? 11

    - Posso abrir processos com NUPs distintos para a licitao, os contratos dela decorrentes e os seus termos aditivos? Ou devo praticar todos estes atos em um mesmo processo? 12

    - Posso abrir processo prprio para aplicao de penalidades contratuais? 13

    - Que documentos devo encaminhar AGU para anlise de termos aditivos contratuais? Preciso enviar todos os volumes do processo ou apenas aqueles em que esto inseridos o Edital (se for o caso), o contrato e todos os termos aditivos j celebrados? Posso tirar cpia desses documentos, anex-los ao ltimo volume do processo e enviar apenas esse volume para anlise da AGU? 13

    - Posso enviar cpias de processos para anlise pela AGU? Posso celebrar termos aditivos em cpias do processo original? 13

    - Quando a AGU recomenda fazer correes em documentos do processo, como Editais, contratos ou termos de referncia, planilhas de pesquisa de mercado, dentre outros, posso retirar o documento antigo e substitu-lo pelo documento corrigido? Como devo juntar os documentos reelaborados de acordo com as recomendaes da AGU? 13

    - Quando necessria a elaborao de documentos para juntada ao processo, como devo proceder? 14

    - Que documentos devem instruir os procedimentos licitatrios? 14

    II II II II ---- JUSTIFICATIVA/MOTIVAOJUSTIFICATIVA/MOTIVAOJUSTIFICATIVA/MOTIVAOJUSTIFICATIVA/MOTIVAO DA CONTRATAODA CONTRATAODA CONTRATAODA CONTRATAO 16

    - Porque devo justificar a necessidade da contratao do objeto licitado ou adquirido por dispensa/inexigibilidade? 16

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    - O que preciso justificar? 17

    - Quem deve apresentar as justificativas? O pregoeiro ou o responsvel pelo setor que solicita a contratao? 17

    - Preciso justificar as especificaes tcnicas estabelecidas para o objeto a ser contratado? 17

    ---- Quais as formas admissveis para justificar a necessidade de contratao e o quantitativo estimado? 18

    III III III III ---- PESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADO 20

    - Quando a pesquisa de mercado necessria? 20

    - Como deve ser realizada a pesquisa de mercado? 21

    - Que informaes devem instruir o pedido de oramento s empresas do ramo ou quando fao a pesquisa por outros meios? 21

    - Quando o preo do objeto a ser contratado obtido com base em itens de uma planilha, devo enviar essa planilha para ser preenchida por quem me fornece os oramentos? 22

    - Como proceder quando a diferena dos preos obtidos na pesquisa de mercado que realizei muito grande? 23

    - Por que preciso obter, como regra, trs oramentos na pesquisa de mercado? Quando possvel a obteno de um nmero menor de oramentos? 23

    - Posso fazer pesquisa de mercado pela internet? Quais so os requisitos para tal modalidade de pesquisa? 24

    - Posso fazer pesquisa de mercado por email? Como devo proceder nesse caso? 24

    - Posso fazer pesquisa de mercado por telefone? Em que situaes? Devo registrar por escrito nos autos a forma como foi feita tal pesquisa? O que mais devo registrar? 24

    - Que outros mtodos de pesquisa posso utilizar? 25

    - Quando devo utilizar a tabela SINAPI como pesquisa de mercado? Nesse caso, tambm necessrio obter trs oramentos? 26

    - Qual a diferena entre preo mximo e preo de referncia? Existe alguma situao em que a opo por um deles obrigatria? 27

    IV IV IV IV ---- DOTAO ORAMENTRIADOTAO ORAMENTRIADOTAO ORAMENTRIADOTAO ORAMENTRIA 29

    - Como e quando devo comprovar a disponibilidade oramentria para a contratao pretendida? 29

    - Quando a execuo do contrato ultrapassa o exerccio financeiro, como comprovo a disponibilidade oramentria? 29

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    - Como comprovo a disponibilidade oramentria quando precisar contratar antes da aprovao da Lei Oramentria Anual? 31

    V V V V ---- CONTRATOCONTRATOCONTRATOCONTRATO 33333333

    - O que a minuta de contrato a que se refere o p. nico do art. 38 da Lei n 8.666/93? Ao submet-la anlise jurdica, preciso que ela esteja integralmente preenchida, inclusive com os dados do futuro contratado? 33

    - Posso alterar as clusulas contratuais aps a sua aprovao jurdica, sem necessidade de reanlise pela CJU? 33

    - Quando fao uma licitao por itens, e um mesmo licitante vence vrios itens, posso assinar um nico contrato com aquele licitante, abrangendo todos os itens vencidos por ele, ou preciso celebrar um contrato para cada item? O mesmo entendimento se aplica nos casos em que um nico item abrange mais de um objeto? 33

    - Em que casos o contrato obrigatrio e em que casos possvel a sua substituio por outros instrumentos hbeis? 34

    - Se a contratao se enquadra nas hipteses em que facultativo o instrumento de contrato, estou dispensado de elaborar uma minuta do documento que o substituir e submet-la prvia aprovao jurdica? 34

    - Que clusulas devem constar da minuta do documento que substituir o instrumento de contrato? 35

    - possvel estabelecer as clusulas contratuais no corpo do Edital ou em algum de seus anexos (termo de referncia, ata de registro de preos, etc), e apenas fazer referncia a elas no contrato ou instrumento que o substituir? 35

    - Posso aplicar sanes ao contratado apenas com base na Lei n 8.666/93 ou na Lei n 10.520/02, caso eu no tenha elaborado clusula fixando as penalidades cabveis? preciso fixar o percentual das multas aplicveis no contrato? 36

    - Posso submeter a aplicao de sanes anlise do CJU? Nesse caso, que medidas devo adotar previamente ao encaminhamento ao CJU e que documentos devem instruir o procedimento? 37

    - Quando da apurao de falhas contratuais e aplicao de sanes, que dados que devem constar do ofcio dirigido ao contratado visando a sua intimao? Como se efetua a intimao? 37

    VVVVIIII ---- EDITAISEDITAISEDITAISEDITAIS 39

    ---- Onde encontro as minutas padro de Editais da CJU-MG? Que outros documentos posso encontrar no mesmo local? 39

    - Porque devo utilizar sempre as minutas disponveis no site da CJU-MG? As minutas sofrem atualizaes? Como fico sabendo quais clusulas foram atualizadas? 39

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    ---- Como saber qual o Edital padro que devo utilizar? 39

    - Quando devo fazer uma licitao exclusiva para ME, EPP e Equiparados? 40

    - Em que situaes a regra da licitao exclusiva deve ser afastada? 41

    - Como verifico a ocorrncia ou no das situaes previstas nos arts. 48, 1 e 49, incisos II a IV da Lei Complementar n 123/06? 42

    - Se eu discordar de alguma clusula da minuta-padro, como devo proceder? Posso fazer alteraes de clusulas que no tm lacunas para preenchimento, ou suprimir clusulas com as quais eu no concorde? 43

    - Caso entenda necessrio acrescentar alguma clusula, o que devo fazer para facilitar a anlise jurdica? 43

    VVVVIIIIIIII ---- CHECKCHECKCHECKCHECK----LISTLISTLISTLISTSSSS 44444444

    - Onde encontro os check-lists da CJU-MG? 44

    - A utilizao dos check-lists obrigatria? Quais os benefcios decorrentes de seu uso? 44

    - Devo autuar os check-list ou posso deix-lo preso na contracapa do processo? 44

    VIII VIII VIII VIII REFERNCIASREFERNCIASREFERNCIASREFERNCIAS 45

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    I I I I FOFOFOFORMALIZAO DOS PROCESSOSRMALIZAO DOS PROCESSOSRMALIZAO DOS PROCESSOSRMALIZAO DOS PROCESSOS

    (Portaria Normativa SLTI/MPOG n 05/02)

    ---- Como autuar um processoComo autuar um processoComo autuar um processoComo autuar um processo? ? ? ?

    A autuao de um processo a se dar sempre a partir do lado esquerdo da capa deve observar a seguinte rotina:

    a) Prender a capa, juntamente com toda a documentao, com colchetes, obedecendo ordem cronolgica do documento mais antigo para o mais recente;

    b) Apor, na capa do processo, a etiqueta com o respectivo nmero de protocolo;

    c) Apor, na primeira folha do processo, outra etiqueta com o mesmo nmero de protocolo;

    d) Numerar as folhas, apondo o respectivo carimbo (contendo a sigla do rgo, o nmero da folha e rubrica do responsvel pela numerao);

    e) Ler o documento, a fim de extrair o assunto, de forma sucinta, clara e objetiva;

    f) Identificar, na capa, a unidade para a qual o processo ser encaminhado;

    g) Registrar, em sistema prprio, as principais caractersticas do processo (NUP, identificao do documento original pela espcie, procedncia e data, indicao do interessado, da data de cadastramento e do assunto), a fim de permitir sua recuperao;

    h) Conferir o registro e a numerao das folhas;

    i) Encaminhar, fisicamente, o processo autuado e registrado para a unidade especfica correspondente, do rgo ou entidade;

    ---- Como numerar as pginas dos prComo numerar as pginas dos prComo numerar as pginas dos prComo numerar as pginas dos processos? Devo numerar o versoocessos? Devo numerar o versoocessos? Devo numerar o versoocessos? Devo numerar o verso????

    As folhas dos processos sero numeradas em ordem crescente, sem rasuras, devendo ser utilizado carimbo prprio para colocao do nmero, aposto no canto superior direito da pgina.

    A capa do processo no ser numerada e a primeira folha receber o nmero 1.

    O verso das folhas no ser numerado e sua identificao, quando necessria, ter como referncia a letra "v", da palavra verso (Ex: folha 3v).

    Nenhum processo poder ter duas folhas com a mesma numerao, no sendo admitido diferenci-las pelas letras "A" e "B", nem rasurar.

    Quando, por falha ou omisso, for constatada a necessidade da correo da numerao de qualquer folha dos autos, a numerao anterior deve ser inutilizada, apondo-se um "X" sobre o carimbo a inutilizar, renumerando-se as folhas seguintes, e certificando-se a ocorrncia.

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    Os processos oriundos de instituies no pertencentes Administrao Pblica Federal s tero suas peas renumeradas se a respectiva numerao no estiver correta. No havendo falhas, deve-se prosseguir com a sequencia numrica existente.

    Nos casos em que a pea do processo estiver em tamanho reduzido, dever ser colada em folha de papel branco, apondo-se o carimbo da numerao de peas de tal forma que o canto superior direito do documento seja atingido pelo referido carimbo.

    A folha de despacho deve utilizar a frente e o verso, no se permitindo a incluso de novas folhas at o total aproveitamento do verso. No caso de insero de novos documentos no processo, o espao em branco da ltima folha de despacho deve ser inutilizado, apondo-se o carimbo "Em branco".

    ---- Como proceder para abrir um novo volume do processo? Quantas pginas deve ter cada Como proceder para abrir um novo volume do processo? Quantas pginas deve ter cada Como proceder para abrir um novo volume do processo? Quantas pginas deve ter cada Como proceder para abrir um novo volume do processo? Quantas pginas deve ter cada volume? Onde coloco o termo de encerramento do volume antigo e o termo de abertura do volume? Onde coloco o termo de encerramento do volume antigo e o termo de abertura do volume? Onde coloco o termo de encerramento do volume antigo e o termo de abertura do volume? Onde coloco o termo de encerramento do volume antigo e o termo de abertura do volumvolumvolumvolume novo? Esses termos devem ser numeradose novo? Esses termos devem ser numeradose novo? Esses termos devem ser numeradose novo? Esses termos devem ser numerados????

    O encerramento e a abertura de novos volumes sero efetuados mediante a lavratura dos respectivos termos em folhas suplementares, prosseguindo a numerao, sem soluo de continuidade, no volume subsequente.

    Os autos no devero exceder a 200 folhas em cada volume, e a fixao dos colchetes observar a distncia, na margem esquerda, de cerca de 2 cm.

    No permitido desmembrar documento. Assim, se ocorrer a incluso de um documento que faa exceder o limite de 200 folhas do volume do processo, esse documento abrir um novo volume (Ex: No caso de um processo contendo 180 folhas, no qual ser includo um documento contendo 50, encerrar-se- o volume com 180 e abrir-se- novo volume com o referido documento de 50 folhas).

    A abertura do volume subsequente ser informada no volume anterior e no novo volume da seguinte forma:

    a) no volume anterior, aps a ltima folha do processo, incluir-se- o "TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME", devidamente numerado.

    b) no novo volume, logo aps a capa, incluir-se- o "TERMO DE ABERTURA DE VOLUME", tambm numerado, obedecendo-se a sequencia do volume anterior.

    A abertura de um novo volume ser executada diretamente pelo protocolo central ou setorial das unidades correspondentes, que devero providenciar o preenchimento da nova capa, certificando a sua abertura e atualizando o sistema de protocolo correspondente. Os volumes devero ser numerados na capa do processo, com a seguinte inscrio: 1 volume, 2 volume, etc.

    Documentos encadernados ou em brochura, bem como os de grande volume, sero apensados ao processo com a colocao da etiqueta de anexo contendo o nmero do processo e a palavra "Anexo".

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    ---- O que desentranhamento de peas? Quando posso fazO que desentranhamento de peas? Quando posso fazO que desentranhamento de peas? Quando posso fazO que desentranhamento de peas? Quando posso faz----lolololo? ? ? ?

    Desentranhamento a retirada de folhas ou peas de um processo.

    Poder ocorrer quando houver interesse da Administrao ou pedido do interessado, decorrentes, por exemplo, da necessidade de utilizao do original de um dado documento ou da juntada indevida de alguma pea que no seja relacionada ao objeto daqueles autos.

    , no entanto, vedada a retirada da pgina inicial do processo.

    Note-se que, de acordo com a Portaria SLTI/MPOG n 05/02, a retirada de peas de um processo para formar um novo chamada de desmembramento. Deve ela ser dar mediante despacho da autoridade competente e conforme a seguinte metodologia:

    a) Retirada dos documentos que constituiro outro processo;

    b) Aposio do "TERMO DE DESMEMBRAMENTO" no local onde foram retirados os documentos; e

    c) Autuao dos documentos retirados, renumerando-se suas pginas.

    ---- Sendo possvel a retirada de pginas do processo, preciso fazer um termo de Sendo possvel a retirada de pginas do processo, preciso fazer um termo de Sendo possvel a retirada de pginas do processo, preciso fazer um termo de Sendo possvel a retirada de pginas do processo, preciso fazer um termo de desentranhamento? preciso fazer uma cpia do documento desentranhado para colocar desentranhamento? preciso fazer uma cpia do documento desentranhado para colocar desentranhamento? preciso fazer uma cpia do documento desentranhado para colocar desentranhamento? preciso fazer uma cpia do documento desentranhado para colocar no local em que retiradono local em que retiradono local em que retiradono local em que retirado????

    O desentranhamento de peas deve ser precedido de despacho fundamentado da autoridade competente e vir acompanhado do "TERMO DE DESENTRANHAMENTO", assim redigido:

    Nome do rgo ou entidade Unidade: XXXX

    TERMO DE DESENTRANHAMENTOTERMO DE DESENTRANHAMENTOTERMO DE DESENTRANHAMENTOTERMO DE DESENTRANHAMENTO Em ........./........./........., fao a retirada do presente processo da (s) pea (s) n ........................................................... por motivo de ................................................

    _________________________________ Servidor

    Quando a retirada de folhas ou peas advir de pedido de terceiros, deve constar do

    termo de desentranhamento o recibo da parte interessada.

    A princpio, no necessrio fazer uma cpia do documento desentranhado para colocar no local em que retirado, principalmente quando se tratar de documento juntado por engano, sem relao lgica com o processo. Todavia, quando se tratar do desentranhamento de documento original que tenha justificado a prtica de ato administrativo, recomendvel a sua substituio por cpia autenticada pelo servidor.

    O processo que tiver folha ou pea retirada conservar a numerao original de suas folhas, permanecendo vago o nmero de folha(s) correspondente(s) ao desentranhamento, seguido do carimbo de desentranhamento.

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    ---- O que juntada por anexao e juntada porO que juntada por anexao e juntada porO que juntada por anexao e juntada porO que juntada por anexao e juntada por apeapeapeapensao? Em que casos cabveisnsao? Em que casos cabveisnsao? Em que casos cabveisnsao? Em que casos cabveis uma e uma e uma e uma e outra? Quais os procedimentos para cada tipo de juntadaoutra? Quais os procedimentos para cada tipo de juntadaoutra? Quais os procedimentos para cada tipo de juntadaoutra? Quais os procedimentos para cada tipo de juntada? ? ? ?

    Juntada a unio de um processo a outro ou de um documento a um processo. Realiza-se por anexao ou por apensao.

    Juntada por anexaoJuntada por anexaoJuntada por anexaoJuntada por anexao a unio definitiva e irreversvel de um ou mais processos/documentos (considerados acessrios) a outro processo (considerado principal), desde que pertencentes a um mesmo interessado e com objeto idntico. D-se, por exemplo, nos casos de juntada de um recurso a um inqurito administrativo, de uma defesa a um auto de infrao, de uma prestao de contas a um procedimento de aquisio de material, de um cancelamento de licena ao procedimento em que requerida. A metodologia adotada para sua realizao a seguinte:

    a) Colocar em primeiro lugar a capa do processo principal;

    b) Retirar a capa do processo acessrio, sobrepondo-a capa do processo principal;

    c) Colocar o contedo do processo principal;

    d) Lavrar o "TERMO DE JUNTADA POR ANEXAO na ltima folha do processo principal, numerando-o;

    e) Juntar o contedo do processo acessrio;

    f) Renumerar e rubricar as peas do processo acessrio, obedecendo a numerao j existente;

    g) Anotar, na capa do processo principal, o nmero do processo acessrio que foi juntado;

    h) Registrar, em sistema prprio, a juntada por anexao.

    Se, na juntada por anexao, o processo acessrio contiver "TERMO DE RETIRADA DE PEA", na renumerao do conjunto processado, permanecer vago o lugar correspondente pea desentranhada, devendo, no entanto, esta providncia ser consignada expressamente em "TERMO DE RESSALVA" a ser lavrado imediatamente aps o "TERMO DE JUNTADA POR ANEXAO".

    Juntada por apensaoJuntada por apensaoJuntada por apensaoJuntada por apensao a unio provisria de um ou mais processos a um processo mais antigo, com o mesmo interessado ou no, destinada ao estudo conjunto e/ou uniformidade de tratamento de matrias semelhantes. Deve ela observar a seguinte metodologia:

    a) manter superposto um processo ao outro, presos por colchetes ou barbante, conforme o nmero de pginas, ficando em segundo lugar o processo que contenha o pedido de juntada;

    b) manter as folhas de cada processo com sua numerao original;

    c) lavrar o 'TERMO DE JUNTADA POR APENSAO' na ltima folha do processo mais antigo, o qual, no ato da apensao, ficar em primeiro lugar;

    d) anotar na capa do processo que ficar em primeiro lugar o nmero do processo apensado;

    e) Registrar, em sistema prprio, a juntada por apensao.

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    11

    ---- O que NUP (Nmero nico de processo)O que NUP (Nmero nico de processo)O que NUP (Nmero nico de processo)O que NUP (Nmero nico de processo)????

    O NUP corresponde a uma numerao regulada pela Portaria MP n 03, de 16 de maio de 2003, com vistas integridade do nmero atribudo ao processo ou documento, na unidade protocolizadora de origem, assim entendida a unidade organizacional que tenha, dentre suas competncias, independentemente da sua denominao e hierarquia na escritura do rgo que integra, a responsabilidade pela autuao/numerao de processos e/ou documentos.

    Para a utilizao da sistemtica de NUP, os rgos integrantes do SISG devem obedecer as faixas numricas de codificao de unidades protocolizadoras.

    O NUP ser constitudo por dezessete dgitos, separados em quatro grupos (00000.000000/0000-00):

    a) o primeiro grupo constitudo de cinco dgitos, referentes ao cdigo numrico atribudo a cada unidade protocolizadora. Este cdigo identifica o rgo de origem do processo e manter-se- inalterado;

    b) o segundo grupo constitudo de seis dgitos, e separado do primeiro por um ponto. Ele determina o registro sequencial dos processos autuados, devendo ser reiniciado a cada ano;

    c) o terceiro grupo constitudo de quatro dgitos, e separado do segundo por uma barra. Indica o ano de formao do processo; e

    d) o quarto grupo constitudo de dois dgitos, e separado do terceiro grupo por hfen. Indica os Dgitos Verificadores (DV), utilizados pelos rgos que fazem uso de rotinas automatizadas. Caso o rgo no faa uso dessas rotinas, dever, simplesmente, colocar direita dos quinze algarismos referentes ao nmero inteiro do processo, as letras D e V (iniciais de DGITO VERIFICADOR).

    Os processos autuados originariamente em rgos que no utilizam a sistemtica do NUP (Ex.: rgos de outros Poderes ou esferas de Governo), que estejam em tramitao nos rgos pblicos federais, no devem ser renumerados. Eles devero ser identificados por mecanismos de controle desenvolvidos para prestar informaes parte interessada: nmero de origem e nome do rgo ou do interessado.

    Aps o cadastramento do processo e/ou documento, dever ser mantido o efetivo controle da movimentao, visando a imediata localizao fsica e a pronta prestao de informaes parte interessada. Nos casos de tramitao externa, haver, no controle de movimentaes da unidade protocolizadora do rgo expedidor, a indicao dos dados que permita a identificao do rgo de destino. Na tramitao interna, a identificao ser feita por intermdio de tabela de cdigos definida para as unidades organizacionais internas.

    A movimentao de processos e/ou documentos dever ser efetuada por intermdio das unidades protocolizadoras cadastradas e, aps cada movimentao, poder ser registrada uma sntese dos despachos proferidos, objetivando a pronta prestao de informaes parte interessada.

    Quando uma unidade protocolizadora receber um processo de outro rgo, dever proceder seu registro e a sua tramitao dever ocorrer com o nmero de origem, rigorosamente, inalterado.

    ObservaoObservaoObservaoObservao::::

  • CJU-MG/CGU/AGU: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE BENS E SERVIOS PELOS RGOS PBLICOS FEDERAIS

    12

    No recomendada a abertura de novo processo (com novo NUP, portanto) se, posteriormente abertura do procedimento, for verificada a necessidade de se alterar a forma de viabilizar a contratao, sem que haja mudana qualitativa do objeto a ser contratado.

    Exemplos:

    - Converso de procedimento de contratao por dispensa ou inexigibilidade de licitao em procedimento de licitao, devido verificao de impossibilidade da contratao direta;

    - Converso de prego exclusivo para microempresas, empresas de pequeno porte e equiparados em prego aberto participao ampla, em razo do prego com participao restrita ter restado deserto;

    - Converso de prego aberto participao ampla em procedimento de contratao direta por dispensa de licitao fundada nos incisos V ou VII do art. 24 da Lei 8.666/93.

    ---- Posso abrir processos com NUPs distintos para a licitao, os contratos dela decorrentes e Posso abrir processos com NUPs distintos para a licitao, os contratos dela decorrentes e Posso abrir processos com NUPs distintos para a licitao, os contratos dela decorrentes e Posso abrir processos com NUPs distintos para a licitao, os contratos dela decorrentes e os seos seos seos seus termos aditivos? Ou devo praticar todos estes atos em um mesmo processous termos aditivos? Ou devo praticar todos estes atos em um mesmo processous termos aditivos? Ou devo praticar todos estes atos em um mesmo processous termos aditivos? Ou devo praticar todos estes atos em um mesmo processo????

    Via de regra, o processo em que tramita o procedimento licitatrio deve ser o mesmo que ser utilizado para registro dos atos de gesto contratual, incluindo-se a celebrao de termos aditivos.

    Nesse sentido, a Orientao Normativa AGU n 02, de 1 de abril de 2009, segundo a qual os instrumentos dos contratos, convnios e demais ajustes, bem como os respectivos aditivos, devem integrar um nico processo administrativo, devidamente autuado em sequncia cronolgica, numerado, rubricado, contendo cada volume os respectivos termos de abertura e de encerramento.

    Excepcionalmente, caso o rgo realize uma licitao composta por vrios itens, aps a homologao do resultado e adjudicao do objeto aos vencedores, possvel a abertura de um processo para cada contrato a ser celebrado a partir daquele certame, visando facilitar o gerenciamento dos futuros contratos.

    Nesse caso, cada processo dever ter um NUP prprio e ser registrado no sistema como apenso ao processo principal (aquele no qual tramitou o procedimento licitatrio que lhe serve de fundamento), devendo constar no seu incio, alm do termo de abertura, cpias dos seguintes documentos:

    - Instrumento convocatrio (Edital de licitao) e seus anexos;

    - Instrumento de contrato devidamente assinado;

    - Publicao do extrato do contrato no Dirio Oficial da Unio;

    Uma vez aberto processo prprio para gerenciamento do contrato, todos os termos aditivos devero ser formalizados neste.

    Ressalte-se que, ao encaminhar o processo para anlise jurdica de termos aditivos, deve o rgo remeter CJU tambm o processo principal.

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    ---- Posso abrir processo prprio para aplicao de penalidades contratuaisPosso abrir processo prprio para aplicao de penalidades contratuaisPosso abrir processo prprio para aplicao de penalidades contratuaisPosso abrir processo prprio para aplicao de penalidades contratuais????

    Como j afirmado, em regra, o processo em que tramita o procedimento licitatrio deve ser o mesmo que ser utilizado para registro dos atos de gesto contratual, o que incluiria a aplicao de penalidades contratuais.

    Contudo, com vistas a facilitar o controle e o exame do procedimento de aplicao de penalidades contratuais, possvel a abertura de processo prprio (logo, com NUP distinto) para tanto, que dever, sem embargo, ser apensado ao processo principal.

    Caso realizada a abertura de processo prprio e solicitado o seu exame pela Consultoria Jurdica, o processo principal deve ser tambm encaminhado, para melhor subsidiar a anlise do Advogado.

    ---- Que documentos devo encaminhar AGU para anlise de termos aditivos contratuais? Que documentos devo encaminhar AGU para anlise de termos aditivos contratuais? Que documentos devo encaminhar AGU para anlise de termos aditivos contratuais? Que documentos devo encaminhar AGU para anlise de termos aditivos contratuais? Preciso enviar todos os volumes do processo ou apenas aqueles emPreciso enviar todos os volumes do processo ou apenas aqueles emPreciso enviar todos os volumes do processo ou apenas aqueles emPreciso enviar todos os volumes do processo ou apenas aqueles em que esto inseridos o que esto inseridos o que esto inseridos o que esto inseridos o Edital (se for o caso), o contrato e todos os termos aditivos j celebrados? Posso tirar cpia Edital (se for o caso), o contrato e todos os termos aditivos j celebrados? Posso tirar cpia Edital (se for o caso), o contrato e todos os termos aditivos j celebrados? Posso tirar cpia Edital (se for o caso), o contrato e todos os termos aditivos j celebrados? Posso tirar cpia desses documentos, anexdesses documentos, anexdesses documentos, anexdesses documentos, anex----los ao ltimo volume do processo e enviar apenas esse volume los ao ltimo volume do processo e enviar apenas esse volume los ao ltimo volume do processo e enviar apenas esse volume los ao ltimo volume do processo e enviar apenas esse volume para anlise da AGU?para anlise da AGU?para anlise da AGU?para anlise da AGU?

    Devido necessidade de anlise de diversos documentos constantes do procedimento licitatrio, para possibilitar uma manifestao jurdica conclusiva acerca da viabilidade da celebrao do termo aditivo, sem necessidade de retorno dos autos ao rgo interessado para complementao de instruo, devem ser enviados AGU todos os volumes do processo.

    Considerando-se que a anlise jurdica de termos aditivos sempre demandar o exame do Edital ( exceo dos casos de contratao direta), do contrato, dos Termos Aditivos anteriores e dos respectivos extratos de publicao na Imprensa Oficial, e objetivando reduzir o tempo dessa anlise, recomenda-se que o ofcio de encaminhamento informe as pginas em que inseridos estes documentos.

    ---- Posso enviar cpias de processos para anlise pela AGU? Posso enviar cpias de processos para anlise pela AGU? Posso enviar cpias de processos para anlise pela AGU? Posso enviar cpias de processos para anlise pela AGU? Posso celebrar termos aditivos Posso celebrar termos aditivos Posso celebrar termos aditivos Posso celebrar termos aditivos em cpias do processo original?em cpias do processo original?em cpias do processo original?em cpias do processo original?

    No possvel a anlise de cpias de processos pela AGU. A anlise de termos aditivos de contratos dever ser feita sempre nos autos do processo licitatrio em que se fundamenta a contratao, ou em processo aberto especificamente para o gerenciamento do contrato, apenso ao processo licitatrio. Reitera-se que a abertura de novo processo para gerenciamento somente possvel nos casos em que uma licitao d origem a vrias contrataes.

    No juridicamente vlida a formalizao de cpia do processo original, com o mesmo NUP deste, nem a abertura de processo com NUP diverso, ou a tramitao destes instrumentos paralelamente ao processo original.

    ---- Quando a AGU recomenda fazer correes em docQuando a AGU recomenda fazer correes em docQuando a AGU recomenda fazer correes em docQuando a AGU recomenda fazer correes em documentos do processo, como Editais, umentos do processo, como Editais, umentos do processo, como Editais, umentos do processo, como Editais, contratos ou termos de referncia, planilhas de pesquisa de mercado, dentre outros, posso contratos ou termos de referncia, planilhas de pesquisa de mercado, dentre outros, posso contratos ou termos de referncia, planilhas de pesquisa de mercado, dentre outros, posso contratos ou termos de referncia, planilhas de pesquisa de mercado, dentre outros, posso

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    retirar o documento antigo e substituretirar o documento antigo e substituretirar o documento antigo e substituretirar o documento antigo e substitu----lo pelo documento corrigido? lo pelo documento corrigido? lo pelo documento corrigido? lo pelo documento corrigido? Como devo juntar os Como devo juntar os Como devo juntar os Como devo juntar os documentos reelaborados de acordo com as redocumentos reelaborados de acordo com as redocumentos reelaborados de acordo com as redocumentos reelaborados de acordo com as recomendaes da AGU?comendaes da AGU?comendaes da AGU?comendaes da AGU?

    No. Todos os documentos constantes do processo que subsidiaram a anlise da AGU devem ser mantidos nos autos, no sendo permitida a sua retirada para substituio pelo documento corrigido.

    Mesmo a minuta de Edital ou contrato que, aps anlise jurdica, foi reprovada, deve permanecer no processo. Nesta hiptese, deve o rgo elaborar nova minuta, atendendo s recomendaes feitas, juntado-a ao final do procedimento, aps o ltimo documento ali constante, observada a ordem cronolgica da autuao.

    ---- Quando necessria a elaborao de documentos Quando necessria a elaborao de documentos Quando necessria a elaborao de documentos Quando necessria a elaborao de documentos para juntadapara juntadapara juntadapara juntada ao processo, como devo ao processo, como devo ao processo, como devo ao processo, como devo proceder?proceder?proceder?proceder?

    Nesses casos, deve-se observar a regra do art. 22, 1 da Lei n 9.784/99, segundo a qual os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernculo, com a data e o local de sua realizao e a assinatura da autoridade responsvel, que, realce-se, deve ser devidamente identificada.

    ---- Que documentos devem instruir os procedimentos licitatrios? Que documentos devem instruir os procedimentos licitatrios? Que documentos devem instruir os procedimentos licitatrios? Que documentos devem instruir os procedimentos licitatrios?

    O procedimento licitatrio na modalidade de prego eletrnico deve ser instrudo com os seguintes documentos, arrolados no art. 30 do Decreto n 5.450/05:

    I - justificativa da contratao;

    II - termo de referncia;

    III - planilhas de custo, quando for o caso;

    IV - previso de recursos oramentrios, com a indicao das respectivas rubricas;

    V - autorizao de abertura da licitao;

    VI - designao do pregoeiro e equipe de apoio;

    VII - edital e respectivos anexos, quando for o caso;

    VIII - minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente, ou minuta da ata de registro de preos, conforme o caso;

    IX - parecer jurdico;

    X - documentao exigida para a habilitao;

    XI - ata contendo os seguintes registros:

    a) licitantes participantes;

    b) propostas apresentadas;

    c) lances ofertados na ordem de classificao;

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    d) aceitabilidade da proposta de preo;

    e) habilitao; e

    f) recursos interpostos, respectivas anlises e decises;

    XII - comprovantes das publicaes:

    a) do aviso do edital;

    b) do resultado da licitao;

    c) do extrato do contrato; e

    d) dos demais atos em que seja exigida a publicidade, conforme o caso.

    O procedimento licitatrio na modalidade de prego presencial deve ser instrudo com os documentos listados no art. 21 do Decreto n 3.550/00, enquanto os demais procedimentos licitatrios devem observar o disposto no art. 38 da Lei n 8.666/93.

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    II II II II ---- JUSTIFICAJUSTIFICAJUSTIFICAJUSTIFICATIVA/MOTIVAO DA CONTRATAOTIVA/MOTIVAO DA CONTRATAOTIVA/MOTIVAO DA CONTRATAOTIVA/MOTIVAO DA CONTRATAO

    ---- Porque devo justificar a necessidade da contratao do objeto licitado ou adquirido por Porque devo justificar a necessidade da contratao do objeto licitado ou adquirido por Porque devo justificar a necessidade da contratao do objeto licitado ou adquirido por Porque devo justificar a necessidade da contratao do objeto licitado ou adquirido por dispensa/inexigibilidadedispensa/inexigibilidadedispensa/inexigibilidadedispensa/inexigibilidade? ? ? ?

    Conforme previsto na Smula 177 do Tribunal de Contas da Unio, o objeto da contratao deve ser descrito no instrumento convocatrio de forma precisa e suficiente, evitando-se o apontamento de elementos desnecessrios ou irrelevante ao uso que a Administrao pretende dar a tal objeto. Vejamos:

    TCU TCU TCU TCU ---- SMULA 177SMULA 177SMULA 177SMULA 177

    A definio precisa e suficiente do objeto licitado constitui regra indispensvel da competio, at mesmo como pressuposto do postulado de igualdade entre os licitantes, do qual subsidirio o princpio da publicidade, que envolve o conhecimento, pelos concorrentes potenciais das condies bsicas da licitao, constituindo, na hiptese particular da licitao para compra, a quantidade demandada em uma das especificaes mnimas e essenciais definio do objeto do prego.

    Fundamento LegalFundamento LegalFundamento LegalFundamento Legal Constituio, arts. 70, 1, 3 e 4, e 72, 5 Decreto-lei n 199, de 25/02/67, arts. 31, I, II e V, 37 e 40, I Decreto-lei n 200, de 25/02/67, arts. 125, 126 e 130, V, VI e VII Exemplos de objetos descritos adequadamente podem ser encontrados em

    www.bec.sp.gov.br, no link catlogo/materiais ou servios.

    Em razo de tal necessidade, para que seja possvel averiguar se esto presentes tais requisitos imprescindveis descrio do objeto, preciso que a Administrao demonstre no procedimento as razes pelas quais precisa do objeto e o porqu das especificaes tcnicas apresentadas e da quantidade solicitada.

    Alm disso, a justificativa da necessidade de contratao decorrncia necessria do regime republicano de Estado. O administrador, na condio de rgo ao qual se imputa a vontade estatal, nada mais do que depositrio dos bens e interesses postos pela coletividade a sua administrao, razo pela qual todo e qualquer ato administrativo por ele praticado h que ser suficientemente fundamentado, de forma a possibilitar o controle de sua atuao.

    No por outra razo, o caput do art. 2 da Lei n 9.784/99, que regula o processo administrativo no mbito federal, determina a observncia do princpio da motivao, e o inciso II do p. nico do mesmo dispositivo fixa a necessidade de indicao dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a deciso da autoridade administrativa.

    Especificamente no que toca ao procedimento licitatrio na modalidade de prego, o art. 3, inciso I da Lei n 10.520/02 e os arts. 9, inciso III e 30, inciso I do Decreto n 5.450/05 impem expressamente a obrigatoriedade de se justificar a necessidade da contratao.

    No mbito do Tribunal de Contas da Unio TCU, a ausncia de fundamentao adequada tem sido constantemente reprimida. Nesse sentido, os Acrdos n 2.331/05 2 Cmara, n 1.934/06 1 Cmara e n 2.222/06 1 Cmara, e a Deciso n 4.551/03.

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    ---- O que preciso justificarO que preciso justificarO que preciso justificarO que preciso justificar? ? ? ?

    A justificativa deve demonstrar a necessidade da contratao, normalmente respondendo-se a razo pela qual o bem ou servio necessrio para que o rgo possa desempenhar suas atividades.

    Alm disso, se for o caso, deve ser demonstrada a forma como foram estabelecidas as especificaes tcnicas do bem e como foi estimada a quantidade de bens ou horas de servio previstos para contratao.

    Note-se que a obrigatoriedade da justificativa do quantitativo independe do nmero de unidades solicitadas. Com efeito, nos casos em que, por exemplo, solicitado um nico computador ou um posto de vigilante, indispensvel a apresentao das razes que levaram fixao deste quantitativo, com vistas, inclusive, a afastar possvel alegao de fracionamento indevido. Na verdade, a nica hiptese em que dispensvel a justificativa expressa do quantitativo estimado se d nos casos em que tal quantitativo uma decorrncia lgica da necessidade (Exemplo: aquisio de dois motores para manuteno corretiva de dois equipamentos cujos motores precisam ser substitudos).

    ---- Quem deve apresentar as justificativas? O pregoeiQuem deve apresentar as justificativas? O pregoeiQuem deve apresentar as justificativas? O pregoeiQuem deve apresentar as justificativas? O pregoeiro ou o responsvel pelo setor que ro ou o responsvel pelo setor que ro ou o responsvel pelo setor que ro ou o responsvel pelo setor que solicita a contrataosolicita a contrataosolicita a contrataosolicita a contratao? ? ? ?

    Cabe ao setor requisitante esclarecer a razo pela qual est solicitando determinada contratao, assim como fundamentar o quantitativo estimado.

    Em regra, o setor que solicita a contratao coincide com a unidade tcnica correspondente (Exemplo: a aquisio de reagentes rotineiramente solicitada pela equipe laboratorial do rgo). Quando isso no ocorrer, deve o setor requisitante solicitar unidade tcnica competente a definio das especificaes do produto, e, se for o caso, do quantitativo a ser adquirido (Exemplo: a aquisio de equipamentos de informtica para um dado departamento deve ser justificada pelo departamento de informtica).

    ---- Preciso justificar as especificaes tcnicas estabPreciso justificar as especificaes tcnicas estabPreciso justificar as especificaes tcnicas estabPreciso justificar as especificaes tcnicas estabelecidas para o objeto a ser contratadoelecidas para o objeto a ser contratadoelecidas para o objeto a ser contratadoelecidas para o objeto a ser contratado????

    Sim. Ao solicitar a contratao, cabe ao servidor responsvel pela requisio (ou o setor tcnico competente) descrever todas as caractersticas essenciais do objeto e esclarecer a razo pela qual as especificaes indicadas so as mais adequadas s necessidades do seu setor, devendo tais esclarecimentos ser juntados ao procedimento administrativo.

    No demais rememorar que, nos termos do art. 3, 1, inciso I da Lei n 8.666/93, vedado aos agentes pblicos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o carter competitivo do certame.

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    ---- Quais as formas admissveis para justificar Quais as formas admissveis para justificar Quais as formas admissveis para justificar Quais as formas admissveis para justificar a necessidade de contratao e a necessidade de contratao e a necessidade de contratao e a necessidade de contratao e o quantitativo o quantitativo o quantitativo o quantitativo esesesestimadotimadotimadotimado????

    No sendo o caso de despesa rotineira, ou se o rgo no dispuser de dados organizados relativos s contrataes idnticas realizadas nos anos anteriores, o setor responsvel pelo pedido deve apresentar elementos que demonstrem a razo pela qual h a necessidade da contratao e do quantitativo solicitado.

    Exemplos:

    1 - Aquisio de cadeiras (bens permanentes):

    A justificativa deve ser instruda com as respostas s seguintes questes:

    Quantas cadeiras o rgo dispe? Quantos so os usurios das cadeiras a serem adquiridas? As cadeiras antigas esto quebradas? O custo de reparo das cadeiras antigas as qualificam como irrecuperveis, tornando mais vantajoso a aquisio de novas? Quantas cadeiras precisaro ser substitudas? Foram nomeados novos servidores para o setor? Quantos servidores esto sem cadeira em virtude de tal nomeao?

    2 Aquisio de gneros alimentcios (bens consumveis no permanentes):

    A comprovao da necessidade da contratao deve ser instruda respondendo-se s questes seguintes:

    Qual a razo da contratao? O rgo tem o dever de alimentar seus servidores? Qual o ato normativo que estabelece essa obrigao?

    A comprovao da necessidade do quantitativo solicitado se d pela resposta s perguntas abaixo:

    - O rgo elaborou uma estimativa da quantidade do alimento (Kgs) que vai necessitar no ano, a partir de cardpio elaborado por pessoa tecnicamente capacitada para tanto (nutricionista)?

    - O rgo fornece alimentao para quantas pessoas?

    - Qual o consumo anual de cada alimento a ser adquirido, por pessoa?

    - Houve aumento/diminuio na quantidade de alimento necessria, em relao ao ano anterior? Qual a razo do aumento? H um nmero maior/menor de pessoas para as quais o rgo deve fornecer alimentao, em comparao ao ano anterior? Em caso positivo, quantas pessoas?

    - O alimento para o qual se estimou uma quantidade maior de aquisio est substituindo algum outro que no ser adquirido? Qual o alimento substitudo e a quantidade consumida deste no ano anterior?

    Caso se trate de bem consumvel de necessidade corrente do rgo, que pela sua previsibilidade permita o planejamento da contratao, a melhor maneira de justificar a quantidade contratada por meio da apresentao de mapa de consumo de exerccios anteriores, que deve ser organizado em planilha na forma de mapa de consumo, conforme o exemplo abaixo:

    1 Descrio do produto Arroz

    2 Especificao da unidade Kg

    3 Quantidade adquirida no exerccio anterior 2700 Kg

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    4 Quantidade em estoque 300 Kg

    5 Consumo mdio mensal no perodo do exerccio anterior (Linha 3 menos Linha 4 dividido por 12 meses)

    200 Kg

    6 Consumo anual estimado (Linha 5 vezes 12 meses) 2400 Kg

    7 Acrscimo/diminuio de consumo anual justificvel + 120 Kg

    8 Quantidade a ser adquirida (Linha. 6 menos Linha 4 mais Linha 7) 2520 Kg

    OBSERVAES COMPLEMENTARES:

    Justificativa da contratao: O rgo tem o dever de fornecer refeies aos seus servidores, conforme disposto no artigo 2 do Decreto n 4.321/77 (Documento anexo).

    Justificativa do acrscimo previsto (linha 7): Houve o aumento no nmero de pessoas no rgo, de 48 para 50, em virtude da remoo dos servidores Tcio da Silva e Mvio dos Santos, por meio da Portaria n 1.234 de 1 de abril de 2010 (Documento anexo), aumentando o consumo mensal de arroz em 10 Kg, em relao ao ano anterior.

    Observe-se que a planilha acima, apresentada para a motivao das quantidades a se contratar, no aplicvel s aquisies de bens permanentes, mas apenas s de bens consumveis. Isso porque, a metodologia da planilha pressupe o consumo do bem, conforme se v, expressamente, nas colunas 5 e 6. Nesses termos, recomenda-se ao rgo assessorado que verifique quais so os bens consumveis (alimentos, material de expediente, etc) dentre os que sero adquiridos, que possibilitam a utilizao da planilha.

    Quanto aos bens permanentes, o rgo deve buscar a motivao utilizando-se de outras formas mais adequadas. Em relao a eles, assume relevncia, por exemplo, a necessidade de substituio de bens existentes que se mostrem defeituosos (e de reparao antieconmica) ou superados, e a necessidade de novas aquisies motivadas por uma pluralidade de fatos, tais como: novas tecnologias, acrscimo de utilidade existente, expanso da base instalada, aumento do nmero de servidores, etc.

    Ateno: no recomendado que se tenha bens permanentes em estoque, sem utilizao, pela dificuldade de se apresentar justificativa para que verbas pblicas fiquem inertes.

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    III III III III ---- PESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADO

    ---- QuandoQuandoQuandoQuando a pesquisa de mercadoa pesquisa de mercadoa pesquisa de mercadoa pesquisa de mercado n n n necessriaecessriaecessriaecessria????

    A pesquisa de mercado necessria sempre que o processo tenha por objetivo a celebrao de um contrato. Ela exigida na fase interna dos procedimentos licitatrios, inclusive de dispensa e inexigibilidade, sendo aplicvel, neste ltimo caso, a Orientao Normativa AGU n 17/09:

    ORIENTAO NORMATIVA N ORIENTAO NORMATIVA N ORIENTAO NORMATIVA N ORIENTAO NORMATIVA N 17, DE 1 DE ABRIL DE 200917, DE 1 DE ABRIL DE 200917, DE 1 DE ABRIL DE 200917, DE 1 DE ABRIL DE 2009 (Revisada em 14/12/2011)(Revisada em 14/12/2011)(Revisada em 14/12/2011)(Revisada em 14/12/2011)

    A RAZOABILIDADE DO VALOR DAS CONTRATAES DECORRENTES DE A RAZOABILIDADE DO VALOR DAS CONTRATAES DECORRENTES DE A RAZOABILIDADE DO VALOR DAS CONTRATAES DECORRENTES DE A RAZOABILIDADE DO VALOR DAS CONTRATAES DECORRENTES DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAO PODER SER AFERIDA POR MEIO DA COMPARAO DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAO PODER SER AFERIDA POR MEIO DA COMPARAO DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAO PODER SER AFERIDA POR MEIO DA COMPARAO DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAO PODER SER AFERIDA POR MEIO DA COMPARAO DA PROPOSTA APRESENTADA COPROPOSTA APRESENTADA COPROPOSTA APRESENTADA COPROPOSTA APRESENTADA COM OS PREOS PRATICADOS PELA FUTURA CONTRATADA M OS PREOS PRATICADOS PELA FUTURA CONTRATADA M OS PREOS PRATICADOS PELA FUTURA CONTRATADA M OS PREOS PRATICADOS PELA FUTURA CONTRATADA JUNTO A OUTROS ENTES PBLICOS E/OU PRIVADOS, OU OUTROS MEIOS IGUALMENTE JUNTO A OUTROS ENTES PBLICOS E/OU PRIVADOS, OU OUTROS MEIOS IGUALMENTE JUNTO A OUTROS ENTES PBLICOS E/OU PRIVADOS, OU OUTROS MEIOS IGUALMENTE JUNTO A OUTROS ENTES PBLICOS E/OU PRIVADOS, OU OUTROS MEIOS IGUALMENTE IIIIDNEOS.DNEOS.DNEOS.DNEOS.

    INDEXAOINDEXAOINDEXAOINDEXAO: INEXIGIBILIDADE. CONTRATAO DIRETA. JUSTIFICATIVA DE PREO. PROPOSTA. CONTRATADA.

    REFERNCIAREFERNCIAREFERNCIAREFERNCIA: Art. 26, pargrafo nico, inc. III; art. 113, da Lei n 8.666, de 1993; Despacho do Consultor-Geral da Unio n 343/2007; Informativo NAJ/RJ, ANO 1, N 1, jun/07, Orientao 05; Deciso TCU 439/2003-Plenrio, Acrdos TCU 540/2003-Plenrio, 819/2005- Plenrio, 1.357/2005-Plenrio, 1.796/2007-Plenrio, Despachos proferidos no PARECER n 0467/2010/RCDM/NAJSP/AGU; PARECER/AGU/NAJSP/ N 0969/2009 - SS; PARECER/AGU/NAJSP/ N 0957/2008 - CEM e PARECER/AGU/NAJSP/ N0645-2009-CAOP.

    PROCESSO N 00400.010939/2010-50

    A pesquisa de mercado tambm exigida previamente celebrao de termos

    aditivos visando a:

    - Prorrogao do prazo de vigncia dos contratos de servio continuado;

    - Repactuao envolvendo custos cuja majorao no decorra de instrumento de negociao coletiva trabalhista (sentena normativa, acordo coletivo de trabalho ou conveno coletiva de trabalho) ou de outra norma de cumprimento obrigatrio pela empresa contratada.

    Neste sentido, o posicionamento consolidado pela CJU-MG, na seguinte Orientao Normativa:

    ORIENTAO NORORIENTAO NORORIENTAO NORORIENTAO NORMATIVA CJUMATIVA CJUMATIVA CJUMATIVA CJU----MG N 27, DE 18 DE MARO DE 2009MG N 27, DE 18 DE MARO DE 2009MG N 27, DE 18 DE MARO DE 2009MG N 27, DE 18 DE MARO DE 2009 (Revisada em (Revisada em (Revisada em (Revisada em 27/06/2011)27/06/2011)27/06/2011)27/06/2011)

    CONTRATO ADMINISTRATIVO. PRORROGAO. REPACTUAO. VERIFICAO DOS PREOS DE MERCADO

    A celebrao de termo aditivo de prorrogao contratual deve ser precedida de pesquisa de preos atuais de mercado ou de preos contratados por outros rgos e entidades da Administrao Pblica, restando claramente demonstrada a compatibilidade entre o preo do contrato a ser prorrogado e o preo praticado pelo

  • CJU-MG/CGU/AGU: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE BENS E SERVIOS PELOS RGOS PBLICOS FEDERAIS

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    mercado.

    O deferimento de pedido de repactuao depende da comprovao pelo contratado do aumento dos custos da planilha que justificam o aumento pretendido, sendo necessria pesquisa de preos de mercado ou de preos praticados em contratos de necessria pesquisa de preos de mercado ou de preos praticados em contratos de necessria pesquisa de preos de mercado ou de preos praticados em contratos de necessria pesquisa de preos de mercado ou de preos praticados em contratos de outros entes da administrao apenas em relao aos cusoutros entes da administrao apenas em relao aos cusoutros entes da administrao apenas em relao aos cusoutros entes da administrao apenas em relao aos custos cuja majorao no tos cuja majorao no tos cuja majorao no tos cuja majorao no decorrer de instrumento de negociao coletiva trabalhista (sentena normativa, decorrer de instrumento de negociao coletiva trabalhista (sentena normativa, decorrer de instrumento de negociao coletiva trabalhista (sentena normativa, decorrer de instrumento de negociao coletiva trabalhista (sentena normativa, acordo coletivo de trabalho ou conveno coletiva de trabalho) ou de outra norma de acordo coletivo de trabalho ou conveno coletiva de trabalho) ou de outra norma de acordo coletivo de trabalho ou conveno coletiva de trabalho) ou de outra norma de acordo coletivo de trabalho ou conveno coletiva de trabalho) ou de outra norma de cumprimento obrigatrio pela empresa contratada.cumprimento obrigatrio pela empresa contratada.cumprimento obrigatrio pela empresa contratada.cumprimento obrigatrio pela empresa contratada.

    Referncias: Nota CJU-MG/CGU/AGU-0242/2011-GSL, Arts. 30 e 40 da Instruo Normativa n. 02, de 30 de abril de 2008

    ---- Como deve ser realizada a pesquisa de mercadoComo deve ser realizada a pesquisa de mercadoComo deve ser realizada a pesquisa de mercadoComo deve ser realizada a pesquisa de mercado? ? ? ?

    A pesquisa deve ser realizada por meio de qualquer instrumento capaz de refletir de forma fidedigna os preos mdios praticados no mercado, a exemplo da utilizao de pesquisas realizadas por institutos (v.g. FGV) e revistas especializadas.

    Apenas quando no houver outra forma mais eficiente de pesquisa, que deve ser feita a consulta s empresas do ramo, em uma quantidade mnima de trs oramentos, como preconizado pelo TCU nos Acrdos n 980/05 Plenrio, n 1.547/07 Plenrio, n 1.861/08 1 Cmara, n 2.374/08 1 Cmara, n 4.013/08 1 Cmara, n 1.685/10 2 Cmara, n 2.301/10 2 Cmara, e nas Decises n 678/95 e n 777/00.

    ---- Que informaes devem instruir o pedido deQue informaes devem instruir o pedido deQue informaes devem instruir o pedido deQue informaes devem instruir o pedido de oramento oramento oramento oramento s empresas do ramo s empresas do ramo s empresas do ramo s empresas do ramo ou quando ou quando ou quando ou quando fafafafao a pesquisa por outros meioso a pesquisa por outros meioso a pesquisa por outros meioso a pesquisa por outros meios????

    Para que seja possvel a realizao de uma pesquisa de mercado adequada, o pedido de oramento s empresas do ramo deve ser acompanhado de todas as informaes relevantes na definio do objeto da contratao (Exemplo: material em que fabricado, dimenses, caractersticas tcnicas, cor). O que relevante ou no deve ser definido pelo setor requisitante (que, em regra, coincide com a unidade tcnica correspondente) em cada caso, segundo as regras de mercado do objeto da contratao.

    Embora seja permitido ao licitante oferecer produto de maior qualidade que aquele descrito no Edital, a pesquisa de mercado deve ser restrita aos produtos/servios que correspondam exatamente ao que ser definido no instrumento convocatrio como objeto da contratao, vale dizer, os oramentos apresentados devem se referir a produtos/servios com as mesmas especificaes.

    Exemplo:

    O setor de informtica do rgo solicita, de forma justificada, a aquisio de 20 computadores com as seguintes configuraes:

    - Processador Core 2 Duo;

    - Disco rgido de 250 Gb;

    - Memria RAM DDR2 de 2Gb;

    -Sistema operacional Windows 7 Professional.

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    Ao fazer a pesquisa de mercado, o rgo deve obter pelo menos 3 (trs) oramentos de computadores com configuraes exatamente iguais quelas solicitadas pelo requisitante, para saber o preo do bem que atende s suas reais necessidades.

    Se, hipoteticamente, for apresentado oramento com preo de um computador com Sistema Operacional Windows 7 Ultimate (mais caro que o solicitado) ou Windows 7 Home Premium (mais barato que o solicitado), Memria RAM DDR 2 de 4 Gb (maior que a solicitada) ou de apenas 1 Gb (menor que a solicitada), ou disco rgido de 500 Gb, ser necessrio descartar tal oramento da pesquisa, pois o computador orado nessa situao teria especificaes diferentes daquelas que a Administrao realmente necessita, e causaria uma distoro no valor de mercado do objeto da licitao, caso fosse levado em considerao.

    Ressalte-se, contudo, que, encerrada a licitao, o licitante vencedor, caso queira, pode fornecer produto com especificaes superiores quelas minimamente exigidas em Edital, desde que mantido o preo da proposta ou lance vencedor e o produto de qualidade superior atenda s necessidades da Administrao.

    ---- Quando o preo do objeto a ser contratado obtido com base em itens de uma planilha, Quando o preo do objeto a ser contratado obtido com base em itens de uma planilha, Quando o preo do objeto a ser contratado obtido com base em itens de uma planilha, Quando o preo do objeto a ser contratado obtido com base em itens de uma planilha, devo enviar essa planilha para ser preenchdevo enviar essa planilha para ser preenchdevo enviar essa planilha para ser preenchdevo enviar essa planilha para ser preenchida por quem me fornece os oramentosida por quem me fornece os oramentosida por quem me fornece os oramentosida por quem me fornece os oramentos????

    Sim. A fim de verificar se a pesquisa de mercado abarca todos os itens constantes da planilha elaborada pela Administrao e, assim, compatvel com a legislao aplicvel, ao solicitar o fornecimento de oramentos, deve o rgo encaminhar tal planilha para preenchimento pelas empresas do ramo.

    Nesse sentido, a exigncia constante do art. 15, inciso XII, a da Instruo Normativa SLTI/MPOG n 02/08:

    Art. 15. Art. 15. Art. 15. Art. 15. O Projeto Bsico ou Termo de Referncia dever conter:

    (...)

    XII - o custo estimado da contratao, o valor mximo global e mensal estabelecido em decorrncia da identificao dos elementos que compem o preo dos servios, definido da seguinte forma:

    a) por meio do preenchimento da planilha de custos e formao de preos, observados os custos dos itens referentes ao servio, podendo ser motivadamente dispensada naquelas contrataes em que a natureza do seu objeto torne invivel ou desnecessrio o detalhamento;

    De se notar que a pesquisa de mercado com a utilizao de planilhas tambm pode ser realizada solicitando-se, junto a outros rgos que j tenham contratado o mesmo servio, cpias de planilhas recentes apresentadas pelas empresas contratadas. Observe-se, contudo, que, sendo o caso de contratao de servio terceirizado, o local de prestao do servio deve ser o mesmo, de modo que em ambas as situaes os custos dos contratos estejam relacionados mesma conveno coletiva de trabalho.

    Registre-se que as planilhas obtidas na pesquisa de mercado devem ser juntadas ao processo licitatrio, mas no precisam constar do Edital ou de seus anexos. Com efeito, no termo de referncia deve-se indicar apenas o preo global de referncia ou mximo, ficando a planilha com os demais campos em branco.

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    ---- Como procederComo procederComo procederComo proceder quando a diferena dos preos obtidos na pesquisa de mercado que quando a diferena dos preos obtidos na pesquisa de mercado que quando a diferena dos preos obtidos na pesquisa de mercado que quando a diferena dos preos obtidos na pesquisa de mercado que realizei muito granderealizei muito granderealizei muito granderealizei muito grande????

    Nesses casos, com vistas a evitar a fixao de um preo mdio incompatvel com o de mercado, deve o consulente:

    - Verificar se a variao de valores ocorre em razo da qualidade do produto;

    - Em caso positivo, por meio do departamento tcnico competente, definir todas as qualidades que o produto solicitado deve apresentar para a satisfao do interesse pblico e, a partir da, cotar o preo dos produtos que apresentarem a qualidade especificada e definir o preo mdio;

    - Em caso negativo, fixar o preo mdio desconsiderando os valores demasiadamente discrepantes eventualmente apresentados por uma das empresas, sem se descurar, contudo, da exigncia de o preo mdio ser fixado a partir de, pelo menos, trs oramentos.

    ---- PorPorPorPor que preciso obter, como regra, trsque preciso obter, como regra, trsque preciso obter, como regra, trsque preciso obter, como regra, trs oramentosoramentosoramentosoramentos nnnna pesquisa de mercado? a pesquisa de mercado? a pesquisa de mercado? a pesquisa de mercado? Quando Quando Quando Quando possvel a obteno de um nmero menor de oramentospossvel a obteno de um nmero menor de oramentospossvel a obteno de um nmero menor de oramentospossvel a obteno de um nmero menor de oramentos? ? ? ?

    A fixao de um nmero mnimo de trs oramentos funda-se na jurisprudncia do TCU j citada, da qual se extrai, de forma reiterada, a seguinte orientao:

    (...) faa constar dos processos de licitao, dispensa ou inexigibilidade, consulta de preos correntes no mercado, ou fixados por rgo oficial competente ou, ainda, constantes do sistema de registro de preos, em cumprimento ao disposto nos arts. 26, pargrafo nico, incisos II e III, e 43, inciso IV, da Lei n 8.666/1993, consubstanciando a pesquisa no mercado em, pelo menos, trs oramentos de fornecedores distintos, e justificando sempre que no for possvel obter nmero razovel de cotaes. (Acrdo n (Acrdo n (Acrdo n (Acrdo n 4.013/08 4.013/08 4.013/08 4.013/08 1 Cmara)1 Cmara)1 Cmara)1 Cmara)

    Embora a regra seja a obteno de trs oramentos vlidos, excepcionalmente admite-se um nmero menor, nos casos em que comprovada a limitao de mercado ou o manifesto desinteresse das empresas cujo preo dos produtos/servios foram solicitados.

    A comprovao da limitao de mercado se d, por exemplo, quando o rgo no encontra trs fornecedores na sua cidade sede e, pelas caractersticas do produto (v.g. combustvel) antieconmica a sua aquisio em outra localidade.

    O manifesto desinteresse das empresas ocorre, por exemplo, quando realizada a pesquisa ao universo de possveis proponentes e apenas um ou dois respondem.

    Ressalte-se que a eventual limitao de mercado ou o manifesto desinteresse das empresas devem ser comprovados e justificados no processo pelo servidor responsvel pela pesquisa.

    Assinale-se ainda que, segundo o TCU, a alegao de manifesto desinteresse no prosperar quando verificado que solicitado nmero restrito de oramentos em relao ao universo de possveis proponentes, ou quando as respostas destes se limitarem a informar que no trabalham com os produtos/servios solicitados ou no atuam no ramo (v. Acrdo n 43/02 1 Cmara).

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    Ademais, s se pode caracterizar o manifesto desinteresse caso comprovada a impossibilidade de se obter oramentos pelos diversos meios possveis, mencionados em seguida.

    ---- Posso fazer pesquisa de mercado pela internet? Quais so oPosso fazer pesquisa de mercado pela internet? Quais so oPosso fazer pesquisa de mercado pela internet? Quais so oPosso fazer pesquisa de mercado pela internet? Quais so os requisitos para tal s requisitos para tal s requisitos para tal s requisitos para tal modalidade de pesquisamodalidade de pesquisamodalidade de pesquisamodalidade de pesquisa????

    Admite-se a pesquisa de preos realizada pela internet, desde que provenientes de empresas especializadas em criao de bancos de preos ou que os produtos/servios pesquisados sejam provenientes de lojas de maior porte ou de reconhecida idoneidade:

    Exemplos de pginas virtuais disponveis para pesquisa:

    - Bancos de preo gratuitos: www.precosbrasil.com.br, , www.bec.sp.gov.br (link catlogo/ materiais ou servios).

    - Bancos de preo acessveis mediante contratao prvia pela Administrao: http://www.ipead.face.ufmg.br , www.bancodeprecos.com.br .

    - Outros: www.jacotei.com.br, Americanas, Submarino, Extra, Magazine Luiza, Comprafacil.com, Ponto Frio, Walmart, Casas Bahia, Carrefour, Shop Time, Casa & Construo, Po de Acar, etc).

    Quando a pesquisa realizada pela internet, necessrio juntar ao processo cpia impressa da pgina pesquisada, contendo o nome e o CNPJ da empresa, a descrio do produto e o seu preo.

    Caso a pgina da empresa consultada no disponibilize o seu CNPJ em sua pgina virtual, possvel encontra-lo atravs de consulta ao seguinte endereo: www.registro.br , bastando pesquisar pelo endereo eletrnico da empresa, clicar em mais informaes, fazer a consulta pelo Whois (https://registro.br/cgi-bin/whois/ - Who is? ou Quem ?). O CNPJ corresponde informao designada como documento. Concluda a pesquisa, deve-se imprimir o resultado obtido e junta-lo aos autos.

    ---- Posso fazer pesquisa de mercado por email? Posso fazer pesquisa de mercado por email? Posso fazer pesquisa de mercado por email? Posso fazer pesquisa de mercado por email? Como devo proceder nesse casoComo devo proceder nesse casoComo devo proceder nesse casoComo devo proceder nesse caso? ? ? ?

    A pesquisa de mercado tambm pode ser realizada por e-mail, com solicitao de confirmao de recebimento, devendo, conforme o caso, ser o e-mail instrudo com a planilha a ser preenchida pelas empresas que fornecerem o oramento.

    Quando a pesquisa assim realizada, deve o rgo providenciar a juntada ao processo do email (e eventuais anexos) enviado para as empresas pesquisadas, da respectiva confirmao de recebimento, e da resposta.

    ---- Posso fazer pesquisa de mercado por telefone? Em que situaes? Devo registrar por Posso fazer pesquisa de mercado por telefone? Em que situaes? Devo registrar por Posso fazer pesquisa de mercado por telefone? Em que situaes? Devo registrar por Posso fazer pesquisa de mercado por telefone? Em que situaes? Devo registrar por escrito escrito escrito escrito nos autos a forma como foi feitanos autos a forma como foi feitanos autos a forma como foi feitanos autos a forma como foi feita tal pesquisa? O que tal pesquisa? O que tal pesquisa? O que tal pesquisa? O que mais mais mais mais devo registrardevo registrardevo registrardevo registrar? ? ? ?

    Embora a pesquisa por telefone, via de regra, no seja a forma de pesquisa mais recomendada, ela admitida nos seguintes casos:

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    - Quando o rgo no conseguir obter oramentos por outros meios de pesquisa disponveis;

    - Quando a demora decorrente da utilizao das outras formas de pesquisa trouxer prejuzos Unio (Exemplo: Perda de alimentos perecveis em caso de defeito no refrigerador).

    Caso o rgo necessite fazer a pesquisa de mercado por telefone, deve justificar no processo o motivo da utilizao de tal meio, esclarecendo porque a situao concreta se enquadra em uma das situaes citadas acima.

    Exemplo:

    Bem que no possui oferta de preos por email: Pode o responsvel pela pesquisa comprovar a necessidade de fazer a pesquisa por telefone juntando ao processo cpia de vrios e-mails ou ofcios, com a respectiva confirmao de recebimento, demonstrando que formalizou consulta a vrios fornecedores do objeto da contratao pretendida, mas no obteve resposta. Deve tambm ser juntado ao processo documento redigido pelo servidor, esclarecendo a situao.

    Sobreleva notar que a pesquisa de mercado feita por esse meio deve ser registrada por escrito, em documento que informe, alm da descrio do bem/servio, o nome do servidor responsvel pela pesquisa, o nmero, data e hora da ligao, o nome e CNPJ da empresa pesquisada, e o nome do funcionrio que forneceu o oramento.

    Tal documento deve ser assinado pelo servidor e juntado ao processo licitatrio.

    ---- Que outros mtodos de pesquisa posso utilizarQue outros mtodos de pesquisa posso utilizarQue outros mtodos de pesquisa posso utilizarQue outros mtodos de pesquisa posso utilizar????

    Quando disponveis, a Administrao pode (e, em alguns casos, deve) se valer de outros meios de pesquisa de mercado, tais como a consulta:

    - a tabelas de preos de instituies pblicas oficiais (Exemplo: SINAPI);

    - ao mdulo gerencial do COMPRASNET;

    - aos preos cobrados de outros rgos pblicos;

    - aos preos cobrados de particulares;

    Em caso de utilizao de tabelas ou bancos de preos, deve sempre ser priorizada a utilizao dos instrumentos elaborados por instituies pblicas.

    Exemplo:

    Aquisio de medicamentos e insumos farmacuticos: Deve-se utilizar prioritariamente o Banco de Preos em Sade BPS (que apresenta os preos atualizados de medicamentos e insumos farmacuticos), constante do stio eletrnico do Ministrio da Sade e elaborado segundo determinao do TCU, para fins de verificao de adequao ao preo de mercado, cabendo a utilizao de preos de tabelas elaboradas por revistas especializadas apenas nos casos em que os medicamentos no estiverem listados no BPS.

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    ---- Quando devo utilizar a tabela SINAPI como pesquisa de mercado? Nesse caso, tambm Quando devo utilizar a tabela SINAPI como pesquisa de mercado? Nesse caso, tambm Quando devo utilizar a tabela SINAPI como pesquisa de mercado? Nesse caso, tambm Quando devo utilizar a tabela SINAPI como pesquisa de mercado? Nesse caso, tambm necessrio obter necessrio obter necessrio obter necessrio obter trs oramentostrs oramentostrs oramentostrs oramentos????

    Conforme Orientao Normativa desta CJU-MG, nas licitaes que tenham por objeto obras e servios de engenharia civil, obrigatria a utilizao da tabela SINAPI como pesquisa de mercado. Confira-se:

    ORIENTAO NORMATIVA ORIENTAO NORMATIVA ORIENTAO NORMATIVA ORIENTAO NORMATIVA CJUCJUCJUCJU----MMMMG N 14, DE G N 14, DE G N 14, DE G N 14, DE 17 DE MARO DE 200917 DE MARO DE 200917 DE MARO DE 200917 DE MARO DE 2009

    LICITAO. OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA. Obrigatoriedade de adoo do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil - SINAPI como pesquisa de mercado para estabelecimento do valor dos materiais e servios de obra executada com recurso do oramento da Unio, de forma a se evitar consultas prvias de preos de mercado junto a empresas que podero participar do certame.

    O custo global e os custos unitrios de obras e servios executados com recursos dos oramentos da Unio sero obtidos observando-se o estabelecido na Lei de Diretrizes Oramentrias em vigor.

    Nos casos no abrangidos pelo SINAPI, poder tal sistema ser substitudo por outros mtodos previstos na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    Referncias: Parecer de uniformizao N AGU/CGU/NAJ/MG-0870/2008-JNF; Pareceres AGU/CGU/NAJ/MG/2008: 59, 151, 253, 279, 280, 282, 522, 595, 603, 606, 642, 671, 717, 751, 753, 769, 780, 830, 845, 855; Acrdos 1191/2007 e 1286/2007 do Plenrio do TCU; Art. 109 da LDO-2009 (Lei n 11.768, de 14/08/2008).

    O art. 125 da Lei 12.465/2011 (LDO 2012) manteve a norma estabelecida pela Lei n 12.309/10 (LDO 2011), que aperfeioou o regramento anterior, e fixou que o custo global de obras e servios de engenhariade engenhariade engenhariade engenharia contratados e executados com recursos dos oramentos da Unio ser obtido a partir de composies de custos unitrios, previstas no projeto, menores ou iguais mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econmica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e servios rodovirios, tabela do Sistema de Custos de Obras Rodovirias - SICRO, excetuados os itens caracterizados como excetuados os itens caracterizados como excetuados os itens caracterizados como excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que no possam semontagem industrial ou que no possam semontagem industrial ou que no possam semontagem industrial ou que no possam ser considerados como de construo civilr considerados como de construo civilr considerados como de construo civilr considerados como de construo civil.

    Hoje, portanto, a utilizao da tabela SINAPI deve se restringir s contrataes de obras e servios do ramo da construo civil, e, ainda assim, aos itens que no possam ser caracterizados como de montagem industrial.

    Observe-se que, mesmo nos casos de servios de simples manuteno predial, estando eles contemplados pelo SINAPI, recomendvel a utilizao da tabela SINAPI como pesquisa de mercado.

    Utilizando-se tal tabela, desnecessria ser a obteno de trs oramentos de empresas do ramo, mtodo de pesquisa que deve ser evitado sempre que possvel, nos termos dos Acrdos n 1.191/07 e 1.286/07, ambos do Plenrio do TCU. Vejamos:

    9.1.1. utilize, nas licitaes para obras e servios de engenharia, os sistemas oficiais para apurao do valor do objeto licitado, tais como SICRO ou SINAPI, em observncia ao disposto no art. 115 da Lei n 11.439/2006 (LDO/2007), de forma a se evitar consultas evitar consultas evitar consultas evitar consultas prvias de preos de mercado junto a empresas que podero participar dprvias de preos de mercado junto a empresas que podero participar dprvias de preos de mercado junto a empresas que podero participar dprvias de preos de mercado junto a empresas que podero participar do certame, com o certame, com o certame, com o certame, com evidentes prejuzos ao princpio constitucional da isonomiaevidentes prejuzos ao princpio constitucional da isonomiaevidentes prejuzos ao princpio constitucional da isonomiaevidentes prejuzos ao princpio constitucional da isonomia, previsto no art. 3 da Lei n 8.666/93, o qual assegura a igualdade de condies a todos os concorrentes, prevista no inciso XXI do art. 37 da Constituio Federal; (Acrdo n 1.1(Acrdo n 1.1(Acrdo n 1.1(Acrdo n 1.191/07 91/07 91/07 91/07 Plenrio)Plenrio)Plenrio)Plenrio)

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    Note-se, contudo, que, verificado que o uso da tabela importa preo superior ao praticado no mercado, nada obsta que, demonstrando tal fato no processo, a Administrao se valha dos oramentos apresentados por trs empresas do ramo para elaborar a sua planilha estimativa de custos. Tal pesquisa junto a empresas de engenharia deve ser feita somente aps concludo o projeto bsico, que dever servir de parmetro para os oramentos.

    Observe-se, outrossim, que inexistindo previso de determinado custo na tabela aplicvel contratao ou outra alternativa, pode o rgo se utilizar de pesquisa junto a pelo menos trs empresas do ramo para complementar a sua planilha estimativa de custos, conforme previsto nos 2 e 3 do art. 125 da LDO 2012 verbis:

    Lei 12.465/2011 (LDO 2012)Lei 12.465/2011 (LDO 2012)Lei 12.465/2011 (LDO 2012)Lei 12.465/2011 (LDO 2012)

    Art. 125 O custo global de obras e servios de engenharia contratados e executados com recursos dos oramentos da Unio ser obtido a partir de composies de custos unitrios, previstas no projeto, menores ou iguais mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econmica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e servios rodovirios, tabela do Sistema de Custos de Obras Rodovirias - SICRO, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que no possam ser considerados como de construo civil. (...)

    1o O disposto neste artigo no impede que a Administrao Federal desenvolva sistemas de referncia de preos, aplicveis no caso de incompatibilidade de adoo daqueles de que trata o caput, devendo sua necessidade ser demonstrada por justificao tcnica elaborada pelo rgo mantenedor do novo sistema, o qual deve ser aprovado pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto e divulgado pela internet.

    2o Nos casos de itens no constantes dos sistemas de referncia mencionados neste artigo, o custo ser apurado por meio de pesquisa de mercado, ajustado s especificidades do projeto e justificado pela Administrao.

    3o Na elaborao dos oramentos de referncia, sero adotadas variaes locais dos custos, quando constantes do sistema de referncia utilizado e, caso no estejam previstas neste, podero ser realizados ajustes em funo das variaes locais, devidamente justificados pela Administrao.

    ---- Qual a diferena entre preo mximoQual a diferena entre preo mximoQual a diferena entre preo mximoQual a diferena entre preo mximo e preo de refernciae preo de refernciae preo de refernciae preo de referncia? Existe alguma situao em ? Existe alguma situao em ? Existe alguma situao em ? Existe alguma situao em que a opo que a opo que a opo que a opo por por por por umumumum deles obrigatriadeles obrigatriadeles obrigatriadeles obrigatria????

    O preo mximo impede a contratao caso a menor proposta obtida na licitao seja superior a ele. J o preo de referncia utilizado apenas como parmetro para a caracterizao da proposta como inexequvel, no impedindo a contratao por preo superior, desde que a diferena entre a proposta vencedora e o preo pesquisado no seja exagerada.

    Todos os procedimentos licitatrios devem trazer o preo obtido a partir da pesquisa de mercado, sendo recomendado que o preo seja informado no instrumento convocatrio ou em seus anexos, seja como preo mximo ou de referncia.

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    Via de regra, a escolha entre a indicao do preo de referncia ou do preo mximo (que, no mais das vezes, correspondem ao preo mdio obtido por meio da pesquisa de mercado) opo discricionria do rgo licitante, mas existem excees.

    Na licitao pelo Sistema de Registro de Preos e para a contratao de servios, por exemplo, a adoo do preo mximo obrigatria (vide, respectivamente, art. 9, inciso III do Decreto n 3.931/01 e art. 15, inciso XII c/c art. 29, inciso III da IN SLTI/MPOG n 02/08). De igual forma, deve-se proceder no caso de dispensa de licitao precedida de cotao eletrnica, como se extrai da seguinte Orientao Normativa:

    ORIENTAO NORMATIVA CJUORIENTAO NORMATIVA CJUORIENTAO NORMATIVA CJUORIENTAO NORMATIVA CJU----MG N 37, DE 07 DE MAIO DE 2009MG N 37, DE 07 DE MAIO DE 2009MG N 37, DE 07 DE MAIO DE 2009MG N 37, DE 07 DE MAIO DE 2009

    DISPENSA. COTAO ELETRNICA. FIXAO DO MENOR ORAMENTO PESQUISADO COMO PREO MXIMO. CONTRAO DA EMPRESA QUE APRESENTOU ORAMENTO MENOR EM CASO DE COTAO ELETRNICA DESERTA, FRACASSADA OU COM PROPOSTAS SUPERIORES. VIABILIDADE. PRINCPIO DA ECONOMICIDADE.

    1. A cotao eletrnica forma procedimental de se realizar a contratao por dispensa de licitao, no devendo seguir as regras de um certame licitatrio normal, posto que o art. 24, II da Lei n 8.666/93 visa simplificar os procedimentos para as contrataes de pequeno valor, celerizando-os e diminuindo os custos para a Administrao.

    2. Recomenda2. Recomenda2. Recomenda2. Recomenda----se a fixao de preo mximo de contratao na cotao eletrnica, em se a fixao de preo mximo de contratao na cotao eletrnica, em se a fixao de preo mximo de contratao na cotao eletrnica, em se a fixao de preo mximo de contratao na cotao eletrnica, em valor equivalente ao menor orado em pesquisa de mercado prvia, desde que verificada valor equivalente ao menor orado em pesquisa de mercado prvia, desde que verificada valor equivalente ao menor orado em pesquisa de mercado prvia, desde que verificada valor equivalente ao menor orado em pesquisa de mercado prvia, desde que verificada sua sua sua sua exequibilidadeexequibilidadeexequibilidadeexequibilidade, como medida indispens, como medida indispens, como medida indispens, como medida indispensvel para viabilizar a contratao direta da vel para viabilizar a contratao direta da vel para viabilizar a contratao direta da vel para viabilizar a contratao direta da empresa que o apresentou, caso a cotao eletrnica resulte deserta, fracassada ou com empresa que o apresentou, caso a cotao eletrnica resulte deserta, fracassada ou com empresa que o apresentou, caso a cotao eletrnica resulte deserta, fracassada ou com empresa que o apresentou, caso a cotao eletrnica resulte deserta, fracassada ou com propostas superiores ao valor mximo estabelecido.propostas superiores ao valor mximo estabelecido.propostas superiores ao valor mximo estabelecido.propostas superiores ao valor mximo estabelecido.

    Referncias: Parecer de uniformizao N AGU/CGU/NAJ/MG-1436/2008-PPM; Pareceres AGU/CGU/NAJ/MG: n 1396/2008, n 1515/2008, n 1534/2008 e n 0137/2009; Art. 24, inciso II, da Lei n 8.666/93; 2, art. 4, do Decreto n 5.450/2005; e Portaria/MPOG 0306/2001; Acrdo n 111/2007 do Plenrio do TCU e Agravo de Instrumento/STF n 228.554-4.

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    IV IV IV IV ---- DOTAO ORAMENTRIADOTAO ORAMENTRIADOTAO ORAMENTRIADOTAO ORAMENTRIA

    ---- CCCComo omo omo omo e quande quande quande quando o o o devo comprovar a disponibilidade oramentriadevo comprovar a disponibilidade oramentriadevo comprovar a disponibilidade oramentriadevo comprovar a disponibilidade oramentria para para para para a contratao a contratao a contratao a contratao pretendidapretendidapretendidapretendida????

    A disponibilidade oramentria deve ser comprovada mediante declarao nesse sentido assinada pelo Ordenador de Despesas assim identificado, acompanhada, quando possvel, de cpia da ficha SIAFI demonstrando a existncia do recurso declarado.

    Via de regra, tal comprovao deve ser feita em todos os procedimentos licitatrios, previamente publicao do Edital.

    Entretanto, nos casos de adoo do Sistema de Registro de Preos, a comprovao da disponibilidade oramentria exigvel apenas antes da assinatura do contrato (v. Orientao Normativa AGU n 20/09 e Orientao Normativa CJU-MG n 21/09).

    A CJU-MG disponibiliza minuta de declarao oramentria para download, no site www.agu.gov.br/cjumg, na seo Minutas-padro/Anexos de editais.

    ---- Quando a execuo do contrato ultrapassa o exerccio financeiro, como comprovo a Quando a execuo do contrato ultrapassa o exerccio financeiro, como comprovo a Quando a execuo do contrato ultrapassa o exerccio financeiro, como comprovo a Quando a execuo do contrato ultrapassa o exerccio financeiro, como comprovo a disponibildisponibildisponibildisponibilidade oramentriaidade oramentriaidade oramentriaidade oramentria????

    Nos contratos cuja execuo ultrapassa o exerccio financeiro (contratos referentes prestao de servios contnuos), deve o rgo comprovar a existncia de recursos suficientes para cobrir os gastos contratuais referentes ao exerccio em vigor, e, em posterior apostilamento, indicar o crdito oramentrio e o respectivo empenho destinado a atender a despesa relativa aos exerccios posteriores. Nesse sentido, a seguinte Orientao Normativa da AGU:

    ORIENTAO NORMATIVA N 35, DE 13 DE ORIENTAO NORMATIVA N 35, DE 13 DE ORIENTAO NORMATIVA N 35, DE 13 DE ORIENTAO NORMATIVA N 35, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 DEZEMBRO DE 2011 DEZEMBRO DE 2011 DEZEMBRO DE 2011

    NOS CONTRATOS CUJA DURAO ULTRAPASSE O EXERCCIO FINANCEIRO, A INDICAO DO CRDITO ORAMENTRIO E DO RESPECTIVO EMPENHO PARA ATENDER A DESPESA RELATIVA AO EXERCCIO FUTURO PODER SER FORMALIZADA POR APOSTILAMENTO.

    INDEXAO: CONTRATO, DURAO, POSTERIORIDADE, EXERCCIO FINANCEIRO, INDICAO, CRDITO ORAMENTRIO, EMPENHO, ATENDIMENTO, DESPESA, EXERCCIO FUTURO, FORMALIZAO, APOSTILAMENTO.

    REFERNCIA: art. 37, caput, CF; Lei n 4.320, de 1964; art. 65, da Lei n 8.666, de 1993; art. 14, Decreto-lei n 200, de 1967; Acrdo TCU 976/2005 - Plenrio.

    PROCESSO N 00400.010939/2010-50

    No sendo o caso de contratao de servios contnuos, a celebrao de contrato com durao superior ao exerccio financeiro vigente, ou seja, aps 31 de dezembro do ano em curso, em regra, somente ser possvel se comprovado nos autos tratar-se de despesa contemplada pelo Plano Plurianual (PPA) (v. art. 57, I da Lei n 8.666/93) ou caso haja no exerccio vigente recursos suficientes para cobrir o custo integral do contrato, podendo tal valor ser empenhado e inscrito em restos a pagar.

  • CJU-MG/CGU/AGU: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE BENS E SERVIOS PELOS RGOS PBLICOS FEDERAIS

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    Quanto a esse ponto, digna de referncia a Orientao Normativa AGU n 39/11:

    ORIENTAO NORMATIVA N 39, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 ORIENTAO NORMATIVA N 39, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 ORIENTAO NORMATIVA N 39, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 ORIENTAO NORMATIVA N 39,