agu brasil virtual - n 41

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Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 14/12/2015 – Nº 41 QUALIDADE DE VIDA AGU doa eletrônicos obsoletos 08 ASSUNTO DE HOJE É Viagem de férias para quem tem bichinhos 12 SAÚDE O vilão das férias: Aedes aegypti 21 BRASIL QUALIDADE DE VIDA Colaboradores da AGU optam pela locomoção em duas rodas 02

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno

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Page 1: AGU Brasil Virtual - N 41

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 14/12/2015 – Nº 41

QUALIDADE DE VIDA

AGU doa eletrônicos

obsoletos 08

ASSUNTO DE HOJE É

Viagem de férias para quem tem

bichinhos 12

SAÚDE

O vilão das férias: Aedes aegypti

21

BRASIL

QUALIDADE DE VIDA

Colaboradores da AGU optam

pela locomoção em duas rodas

02

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Colaboradores da AGU optam pela

locomoção em duas rodas para fugir do

trânsito e melhorarem a qualidade de vida

O uso da bicicleta muitas vezes é associa-do somente ao lazer. Mas chegar ao traba-lho sobre duas rodas também é opção para boa parte dos brasileiros. Segundo a Pesqui-sa Nacional Perfil do Ciclista, realizada este ano, cerca de 74% utilizam a bicicleta como meio de transporte em pelo menos cinco vezes por semana. A maioria (88,1%) a usa para locomoção até o trabalho. Na AGU, não há estatística oficial sobre o número de cola-boradores que optaram pelo ciclismo. Mas o que não falta são relatos de quem conseguiu aliar fuga do trânsito à qualidade de vida a partir dessa escolha.

A maior motivação para 44,6% dos ciclistas continuarem optando pela bicicleta são a ra-pidez e a praticidade para chegarem ao local desejado. Enquanto para 25,9% deles a prin-cipal razão é a preocupação com a saúde.

QUALIDADE DE VIDA

Bicicleta como meio

de transporte

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Foto: arquivo pessoal

Marco Aurélio Dias utiliza a bicicleta para ir ao trabalho diariamente

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QUALIDADE DE VIDA

Um exemplo é Carlos Hen-rique Gatto, chefe de TI da PSF Ribeirão Preto (SP), que vai de bicicleta à unidade quatro ve-zes por semana. Tudo come-çou quando ele ganhou uma bicicleta velha de um amigo e, depois de dez anos sem peda-lar, resolveu reforma-la para testar o trajeto. Os benefícios foram tantos que ele não pa-rou mais. “O rendimento no trabalho melhora, tenho mais disposição, o bolso pela eco-nomia e o planeta pela dimi-nuição da poluição”, pondera.

Também o caso de Marco Aurélio Dias, assistente ad-ministrativo SAD/RJ. Há dois anos e meio, a bicicleta trans-formou-se no meio de loco-moção que ele utiliza para chegar à AGU, mesmo em dias de chuva. Além de pra-ticar atividade física regular-

mente, uma das motivações passou a ser a paisagem da ci-dade. “Passo diariamente por vários cartões postais do Rio de Janeiro, que por si só já são uma higiene mental”, conta.

ESTRUTURA - Mas tam-bém existem dificuldades para quem opta pela bicicle-ta. Uma das enfrentadas por Marco Aurélio era a neces-sidade de tomar banho após o percurso. Com a ajuda do programa AGU Mais Vida, veio a solução: a criação de um vestiário na SAD/RJ.

Para concretizar a ideia, em um dos boxes do banheiro masculino foi instalado um chuveiro doado pelo próprio servidor.

Além disso, houve uma adaptação do piso com so-bras de materiais da unidade.

“Quando ele veio com a su-gestão, julguei a oportunidade de contribuir de alguma for-ma e dei-lhe carta branca para desenvolvimento do projeto”, lembra João Alves de Abreu, superintendente de Adminis-tração no Rio de Janeiro.

No Brasil, há cerca de 2,1 mil quilômetros de ciclovias em 19 capitais, de acordo com o Mobilize, um portal de conte-údo sobre mobilidade urbana sustentável. Uma pesquisa fei-ta este ano, baseada em dados de prefeituras e organizações de cicloativistas associados à União dos Ciclistas do Brasil (UCB), registrou que as cida-des que têm maior extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas são Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo; com 440, 364 e 265 quilômetros, respectivamente.

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Diminuem as chances de acidentes

Espelho retrovisor

Itens de segurança necessários

Sinalizações noturnas reflexivas

Campainha ou buzina

Luzes adicionais Capacete Colete reflexivo Presilhas na barra da calça

Fonte: Cartilha do Ciclista/Denatran

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QUALIDADE DE VIDA

Motiva a optar pela bicicleta

Preoc

upaç

ão

ambie

ntal

2.2%

Rapidez e praticidade 42.9%

Saúde

24.2%

Custo

19.6%

Outros10.5%

Fonte: Pesquisa Nacional Perfil do Ciclista Brasileiro

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“Gostaria muito de usar a bicicleta para me locomo-ver, mas a realidade em que vivemos me impede. Violência, falta de estrutura nas vias públicas e, inclusive, falta de estrutura no trabalho, para um banho por exemplo, são fatores impeditivos”

Catarina Sampaio Advogada da União CJU/PB

“Seria um hábito que traria benefícios porque o tempo em que eu estivesse em deslocamento para o tra-balho já estaria me exercitando. Além disso, traria benefícios para o trânsito da cidade e diminuiria o gasto com energia não renovável”

Rafael Henrique Pires Especialista em regulação PF/PB

Você usaria a bicicleta para chegar ao trabalho?

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Cerca de três mil equipamentos eletrô-nicos da AGU, considerados inserví-veis por uma comissão interna da ins-tituição, tiveram destinação social. Os materiais foram doados à organização de sociedade civil de interesse públi-co (Oscip) Programando o Futuro, que promove projetos de inclusão social e cultural de mil jovens de comunidades carentes no município de Valparaíso de Goiás (GO), cidade a 40 quilôme-tros de Brasília.

Entre os equipamentos doados estão computadores e artigos de informática, telefones e impressoras. De acordo com a secretária-geral de Administração, Pa-trícia Amorim, a maioria dos materiais doados é obsoleta. Em outros casos, o conserto seria oneroso para a instituição.

AGU doa eletrônicos

obsoletos

RECICLAGEM DO BEM

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Programa capacita jovens carentes de Valparaíso de Goiás (GO)

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“Esses bens serão rapi-damente substituídos pela AGU, mas ainda podem ser aproveitados por institui-ções que possuem usina de metarreciclagem e reutili-zam todas as peças, tirando dos equipamentos os me-tais pesados, que são muito nocivos ao ambiente”, con-ta a secretária-geral, que explicou ainda que a ação impede que os dispositivos eletrônicos sejam simples-mente descartados no lixo, sem qualquer tratamento.

Vilmar Simion Nascimen-to, coordenador do Progra-mando o Futuro, afirma que a importância do projeto está essencialmente na promoção da sustentabilidade. “Preser-

var o ambiente também se refere em reutilizar matérias já extraídas da natureza, evi-tando assim a mineração de matéria prima virgem”, fala.

CAPACITAÇÃO – Um dos trabalhos da organização en-volve ações de inclusão digi-tal e capacitação de jovens da comunidade. De acordo com os coordenadores, na estação de metarreciclagem, são promovidos cursos de informática básica, manu-tenção de computadores, eletrônica e robótica. Anu-almente são formados, em média, mil alunos.

Segundo Nascimento, a doação de dispositivos, seja por instituições públicas,

empresas ou pessoas físicas pode ser uma oportunida-de para quem tem menos condições financeiras. “Um país que possui quase 200 milhões de habitantes, sen-do que praticamente me-tade não possui acesso às tecnologias da informação e comunicação, o reapro-veitamento do que está em desuso pode proporcionar o despertar cidadão de alu-nos da rede pública de ensi-no, uma nova oportunidade de capacitação/qualificação profissional a jovens e até mesmo o acesso à universi-dade”, alerta.

Essa não é a primeira vez que a AGU firma uma par-ceria com a organização. Até

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a última sexta-feira (11), os membros do Plano de Logís-tica Sustentável da AGU de cinco unidades regionais da instituição realizaram cam-panha para incentivar os co-laboradores a levarem a pon-tos de coleta das repartições os equipamentos eletrônicos pessoais que não estivessem mais em uso.

Nos próximos dias, os materiais também serão en-tregues à Programando o Futuro e outras entidades parceiras nas cidades de Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) Recife (PE) e Belo Hori-zonte (MG). O resultado da ação deve ser divulgado nos próximos dias.

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ASSUNTO DE HOJE É

Viagem de férias para quem tem

bichinhos

Dados da última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2013, colocam o Brasil na 4º posição entre os países com maior número de animais de estimação, totalizando 132 milhões de bichinhos. Com a chegada do período de férias, famílias preparam as ma-las para viajar. A dúvida, entretanto é, sobre os cuidados com os animais e as viagens de fim e começo de ano.

Mas muito além das taxas e regras im-postas por leis ou companhias aéreas, uma das principais preocupações é com a saú-de dos animais. É o que sugere o médico veterinário e secretário-geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Marcello Roza, dá dicas para o transporte de animais nas viagens.

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Foto: Wesley M

callister

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ASSUNTO DE HOJE É

Se a opção escolhida for o avião, é preciso checar com antecedência as condições impostas pelas companhias e jamais dar medicação sem orientação do médico vete-rinário. Se a família esco-lher viajar de automóvel é fundamental programar as paradas para que o animal possa beber água, se alimen-tar adequadamente e fazer suas necessidades, segundo o veterinário. Deve-se ofere-cer alimentação mais regra-da durante a viagem, poden-do utilizar água de coco para manter o animal hidrata-do, sobretudo em dias mais quentes. É indispensável, também, manter a caixa de transporte do animal sempre presa ao cinto de segurança, evitando o deslocamento do

animal dentro do carro.Quando o animal exige

cuidados especiais que en-volvem a idade ou necessida-des relacionadas a doenças, o secretário-geral do CFMV orienta deixar os bichos em casa de parentes ou a hos-pedagem em hotéis para ca-chorros, principalmente.

CONFIANÇA - Para Joa-na Alcântara, advogada da União na CJU/CE, os receios de deixar cadela de estimação em hotéis são maiores por conta dos problemas que o animal teve após uma infes-tação de carrapatos contraí-da no hotel onde ficou hos-pedada. Ela prefere deixar o animal em casa, sob os cui-dados da secretária. Segun-do ela, a confiança prevale-

ce. “A secretária vai todos os dias colocar comida, água e a leva para passear. Assim, prefiro deixá-la em local se-guro, no seu próprio habitat, além do que tenho aplicativo de câmeras do meu celular e posso acompanhar a rotina dela onde eu estiver”, diz a advogada.

Mesmo se a viagem for curta, de dois a três dias, é importante procurar ajuda. “O animal jamais deve fi-car sozinho”, conclui Roza. O veterinário ainda afirma que, para evitar transtornos, a procura do local onde o bicinho ficará continua sen-do primordial.

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“Minha vizinha fica responsável pelos ani-mais, dando comida, água, além de dei-xá-los em sua casa. Por conta do tama-nho, geralmente não podemos levá-los”Victória Tonet Diehl

Estagiária na PSF/Cascavel

“Quando viajo, deixo em hotel para cachorro e, às vezes, na casa de parentes próximos, como minha mãe e sogra”Betânia Felippi Scariot Procuradora federal na PSF/Chapecó (SC)

O que você faz?

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SOLIDARIEDADE

Mais de 300 cartinhas foram

atendidas pelo Papai Noel

Bicicleta, patins, roupas, brinquedos, ma-terial escolar e até utensílios de saúde, como um umidificador, foram pedidos atendidos nas cartinhas de natal escritas pelos filhos de funcionários terceirizados que prestam serviço para a Advocacia-Geral da União (AGU) em Brasília (DF). Os presentes foram entregues diretamente pelo Papai Noel nesta sexta-feira (11/12) em cerimônia que contou com pipoca, cachorro quente, algodão doce e refrigerante.

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A adoção de cartinhas dos filhos de terceirizados foi ini-ciada em Brasília, mas o obje-tivo é estender essa ideia para outras unidades em todo o Brasil. Todos os 340 pedidos de presente foram atendidos por servidores e membros da AGU, segundo a organização do programa.

As crianças foram chama-das uma a uma para receber os presentes em um ambien-te montado especialmente para elas. Com seis anos, vi-tória mal conseguia carregar a caixa de presente com um par de patins que ganhou do Papai Noel. Filha de um fun-cionário da copa a menina diz ter realizado um sonho. “Foi muito bom esse dia com o Papai Noel, ele realizou o

meu sonho com os meus pa-tins. Estou muito feliz”, conta.

Mas a alegria não conta-giou apenas as crianças. Os pais também ficaram muito felizes com a iniciativa. João Batista que presta serviços terceirizados no Patrimônio lembrou que no ano anterior ele ajudou a carregar os pre-sentes para o caminhão dos Correios, mas pediu para não ser fotografado para não ma-goar o filho, que talvez ficas-se sem presente de natal. “Eu achei muito legal, o meu filho ganhou a mochila que pediu e foi um ótimo presente neste momento. Muito obrigado a todos as pessoas que contri-buíram”, agradece.

O mesmo sentimento to-mou conta da recepcionista

que presta serviços na AGU, Angélica cordeiro da silva. Para ela a ação motiva o fun-cionário. “O meu filho par-ticipou, escreveu a cartinha, mas ele não sabia que ia vir para cá receber um presente. Ele adorou a festa e ganhou o que pediu”, fala.

Alguns servidores não compareceram para pegar os presentes doados dos filhos. Mas os pacotes estarão dis-poníveis na sala 218 da Sede II até final da semana. Em caso de dúvidas os funcioná-rios podem entrar em contato pelo telefone (61) 2026-7882.

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Como é a sua comemoração de

Natal?Luzes, pinheiros e bolas coloridas noti-ciam a chegada da festa mais importantes da tradição cristã: o natal. A data, 25 de dezembro, marca o nascimento de Jesus Cristo. A diversidade do país despertou a curiosidade do AGU Brasil em saber como as pessoas de regiões diferentes comemo-ram a festividade.

TRADIÇÃO

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estagiário Caio Diniz, da SAD/PE, conta que come-mora com os pais e os ir-mãos. Segundo ele, na festa geralmente tem peru, arroz, salada, frutas, farofa, cham-panhe e uma sobremesa pre-parada pela mãe ou pelo pai. O panetone, tradicional pão doce de Natal, também não falta na mesa da família. “Na virada do dia 24 para o dia 25, comemoro apenas com minha família. No dia 25 al-moço com meus parentes e à tarde encontro os amigos para confraternizar”, diz.

No Sul do Brasil, a admi-nistradora Fabiana Todero, da PF/PR, relatou que viaja para a casa de parentes no norte do estado. Cada mem-

bro da família contribui com um prato de comida e uma bebida, segundo ela. Os tra-dicionais presentes são dis-postos em baixo da sim-bólica árvore de Natal e o “Papai Noel” faz a entrega dos presentes, começando pelas crianças e finalizando com os mais velhos. Antes da ceia, a oração é indispen-sável. No dia seguinte é pre-parado um almoço na casa de outro parente. “Sempre tem um Chester e um pernil assado, mas acho que é mais por causa dos tios idosos que adoram”, conta.

Na região Sudeste, a pro-curadora federal Rachel Lo-pes da PSF em Santos (SP) diz alternar a comemora-

ção desta data entre Forta-leza (CE) e Santos (SP). No município cearense a quan-tidade de familiares é maior que em São Paulo, mas isso não muda o fato de todos se reunirem para participar da missa de Natal, antes da ceia. As crianças são incentivadas a escrever cartas ao bom ve-lhinho, que aparece durante a madrugada para deixar os presentes. Independente do lugar onde esteja, a rabana-da é o que não pode faltar. “O que vale é estarmos jun-tos”, diz a procuradora.

No Centro-Oeste do país, o advogado da União Caio Melo da Consultoria Jurí-dica junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ino-

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TRADIÇÃOvação, em Brasília (DF), co-memora da forma que con-sidera “tradicional”. Ainda que resida e trabalhe na ca-pital federal, Melo costuma viajar para Fortaleza (CE) e, por ser natural da capital do Ceará, troca o peru por fru-tos do mar. “Os presentes são trocados entre os fami-liares e as músicas, não-na-talinas, são escolhidas pelo anfitrião da vez”, diz.

No Brasil, cerca de 4,2 mi-lhões de pessoas não come-moram o Natal, muitas vezes por motivos religiosos ou por tradição de família, de acor-do censo do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE), de 2012. É o caso do advogado da União Idel-

fonso Lima, da PU-PI, que não costuma reunir a família para celebrar, mas diz consi-derar os convites que rece-be. “Não tenho nada contra, mas a única coisa que eu não gosto é do encarecimento das passagens de avião e da superlotação dos pontos tu-rísticos”, acrescenta.

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SAÚDE

O vilão das férias: Aedes aegypti

Verão, calor e muita diversão é o que todo mundo espera das férias de janeiro. Mas antes de sair de casa é preciso to-mar cuidados especiais com a segurança como cancelar as assinaturas de jornais e revistas, avisar os vizinhos e parentes, evitar luzes acesas durante o dia e con-ferir se existem recipientes que podem acumular água durante o período de au-sência. Isso mesmo, este ano o grande vilão das férias é um velho conhecido dos brasileiros: O Aedes Aegypti!

O inseto que parece inofensivo é ca-paz de transmitir três doenças perigo-sas: dengue, chikungunya e zica. Esta última, motivou um alerta mundial por ter como consequência a microce-falias em bebes. Como os estudos ain-da estão em andamento e são recentes, o melhor é prevenir. O método é sim-ples, evitar água parada para que o in-seto se reproduza.

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Parece simples, mas muitas vezes antes de sair de casa as pessoas esquecem de checar os potinhos das plantas, o va-silhame de água dos animais e até mesmo um balde dentro de casa. A procuradora fede-ral do Amapá, Fabiana Pereira segue à risca os cuidados para evitar a proliferação do inseto. “O importante é não subesti-mar nenhuma mínima possi-bilidade de água parada. Aqui deixamos baldes virados para baixo, plantas com pratinho com areia. Até quem mora em prédio deve ter esse cuidado. A aedes aepypti está transmi-tindo doenças graves, geran-do bastantes distúrbios clíni-cos na sociedade. Isso se deve ao fato de muitas pessoas não acreditarem no quão grave é a infestação deste inseto”, alerta.

O comportamento adequa-do auxilia a proteger a famí-lia e toda a vizinhança. Um único mosquito é capaz de colocar mil ovos e caso esteja infectado transmitir doenças para toda uma comunidade. A larva demora apenas cin-co dias para se desenvolver e chegar na fase adulta. A situ-ação é realmente alarmante, em todo o país existem mais de 1,7 mil casos de microce-falia que podem ser conse-quência da zica, além de mi-lhares de casos de dengue e chikungunya. Os sintomas entre elas são parecidos, fe-bre, dor no corpo, manchas vermelhas na pele e dor nas juntas. Mas muitas vezes pas-sam despercebidos e são con-fundidos com viroses ou com uma gripe mais severa.

Além de fiscalizar a própria residência é importante disse-minar informações para que os vizinhos saibam como de-vem agir. A Analista de seguro Social de Uberlândia (MG), Idair Silva, sabe bem como é isso, apesar de tomar todas as precauções para evitar a dis-seminação do mosquito, teve dengue algumas vezes.

“Tenho muitas plantas, mas todos os pratos são virados para baixo, temos o cuidado de não deixar água parada e colocamos borra de café em todos os ralinhos existentes em casa. O pessoal que faz a fiscalização em residências sempre nos deu o selo verde. Mas já tivemos dengue várias vezes, devido ao vizinho que tinha uma piscina desativada e não cuidava”, explica.

SAÚDE

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Preocupada com a família e com a comunidade local, Idair tomou as providencias ade-quadas. “Deixamos de viajar no carnaval porque estávamos com dengue, tivemos prejuízo, inclusive. Então conversamos com o vizinho e com o pesso-al da fiscalização para tomarem alguma providência. Depois da conversa não tivemos mais

dengue”, explica. A vigilância sanitária pode ser acionada por qualquer morador local que notar lotes vazios com acumulo de água ou até mesmo vizinhos que não estão se empenhando no combate do inseto.

Quando não tem solução, o melhor jeito é proteger a família com repelente e rou-pas que deixam pouca pele

a mostra, como calças cum-pridas e camisas de manga longa. O processo deve ser seguido principalmente por gestantes ou pessoas que pre-tendem engravidar nos pró-ximos meses.

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“Temos cuidado sempre com a água parada, principalmente nas plantas. É im-portante para a prevenção contra a proliferação do mosquito. Sempre tivemos esse cuidado”Amanda Grotto Estagiária PSF Chapecó (SC)

“Eu verifico periodicamente o quintal e jardim. Mantenho as tampas de vasos sanitários fechados quando viajo. Não ponho pratinhos nos vasos de planta para não acumular água”Gabriela Queiroz - Procuradora Federal Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP

“Tenho buscado tanto impedir a acumulação de água limpa e acessível ao mos-quito na minha residência quanto multiplicando, para pessoas que conheço, a orientação dos órgãos públicos de saúde no sentido de que o Aedes Aegypti deve ser combatido de todas as formas sugeridas”Eder Vasconcelos Borges – Advogado da União Procuradoria Federal no Estado de Sergipe

E você como evita a proliferação da doença?

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BOAS FESTAS

Um feliz 2016a todos nós

Esta é a última edição deste ano do infor-mativo AGU Brasil, que dá uma pausa em suas publicações semanais e volta a ser dis-tribuídos para os e-mails institucionais a partir de 1º de fevereiro de 2016.

O melhor de 2015 foi compartilhar com cada leitor do AGU Brasil as conquistas, as boas práticas e as vitórias obtidas ao lon-go do ano por colaboradores da instituição. Ideias que foram adiante graças o empenho de alguém, alertas sobre saúde, conquistas da carreira, lembretes do dia de cada profis-sional, fotos e comentários fizeram que este ano a comunicação interna ganhasse outra proporção!

Nosso muito obrigado a cada um de vo-cês! Agora é o momento de aproveitar as fes-tas, viagens, família e descansar um pouco. Aproveitem e registrem tudo para nos contar como foi esse período. Nos vemos em feve-reiro, com muito mais novidades e notícias boas. O nosso canal de comunicação [email protected] continuará aberto para receber todas as dicas e sugestões de pautas.

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Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima

edição! [email protected]

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coord./edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue, Uiára Fatel e Letícia Sá

Arte e imagens: Alex Próspero, Renato Menezes e Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação

Social