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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 1/101

Índice

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 6

PARTE I - DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO ........................................................................................... 7

Artigo 1.º - Definição ................................................................................................... 7 Artigo 2.º - Âmbito de aplicação .................................................................................. 7

Artigo 3.º - Escola Sede ................................................................................................ 7 Artigo 4.º - Oferta formativa ........................................................................................ 8

PARTE II – REGIME de ADMINISTRAÇÃO e GESTÃO do AGRUPAMENTO ..................................................... 8

Artigo 5.º - Administração e Gestão ............................................................................. 8 SECÇÃO I - CONSELHO GERAL ....................................................................................................................... 8

Artigo 6.º - Definição ................................................................................................... 8 Artigo 7.º - Composição ............................................................................................... 8 Artigo 8.º - Competências ............................................................................................ 9 Artigo 9.º - Designação de Representantes ................................................................ 10

Artigo 10.º - Processo eleitoral ................................................................................... 11 Artigo 11.º - Constituição das mesas da assembleia eleitoral .................................... 12 Artigo 12.º - Eleição do presidente do conselho geral................................................ 12

Artigo 13.º - Funcionamento do Conselho geral ........................................................ 13

Artigo 14.º - Mandato ................................................................................................. 13 SECÇÃO II – DIRETOR .................................................................................................................................. 13

Artigo 15.º - Diretor .................................................................................................... 13

Artigo 16.º - Subdiretor e adjuntos do diretor ............................................................ 13 Artigo 17.º - Competências ........................................................................................ 14 Artigo 18.º - Recrutamento ......................................................................................... 15

Artigo 19.º - Abertura do procedimento concursal ..................................................... 16 Artigo 20.º - Eleição ................................................................................................... 17

Artigo 21.º - Posse ...................................................................................................... 17

Artigo 22.º - Mandato ................................................................................................. 17

Artigo 23.º - Redução da componente letiva para exercício de cargos ...................... 18 Artigo 24.º - Assessorias da Direção .......................................................................... 19

SECÇÃO III - CONSELHO PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 19

Artigo 25.º - Conselho Pedagógico ............................................................................ 19 Artigo 26.º - Composição ........................................................................................... 19 Artigo 27.º - Recrutamento ......................................................................................... 19

Artigo 28.º - Mandato ................................................................................................. 19 Artigo 29.º - Competências ........................................................................................ 20 Artigo 30.º - Funcionamento ...................................................................................... 21 Artigo 31.º - Secção de avaliação do desempenho docente........................................ 22

SECÇÃO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO ................................................................................................ 22

Artigo 32.º - Conselho Administrativo ....................................................................... 22

Artigo 33.º - Composição ........................................................................................... 22 Artigo 34.º - Competências ........................................................................................ 23

Artigo 35.º - Funcionamento ...................................................................................... 23 PARTE III - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO ................................................................................... 23

Artigo 36.º - Coordenador .......................................................................................... 23 Artigo 37.º - Competências ........................................................................................ 23

PARTE IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA e ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E DE SUPERVISÃO ............. 24

Artigo 38.º - Estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica ........ 24

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Agrupamento de Escolas da Maia

2/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 39.º - Articulação e gestão curricular .............................................................. 24 Artigo 40.º - Departamentos curriculares ................................................................... 25 Artigo 41.º - Competências dos departamentos .......................................................... 26 Artigo 42.º - Competências dos coordenadores de departamento .............................. 27 Artigo 43.º - Funcionamento dos departamentos curriculares ................................... 28

CONSELHOS DE DISCIPLINA /ÁREAS DISCIPLINARES/ANO ......................................................................... 28

Artigo 44.º - Conselhos de disciplina /áreas disciplinares/ano ................................... 28 Artigo 45.º - Composição ........................................................................................... 28 Artigo 46.º - Coordenação .......................................................................................... 29 Artigo 47.º - Competências ........................................................................................ 29

Artigo 48.º - Competências dos coordenadores .......................................................... 30 Artigo 49.º - Funcionamento do Conselhos de disciplina /área disciplinar/ano ......... 30

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DA TURMA E GRUPO DE ALUNOS ......................................................... 30

Artigo 50.º - Organização das atividades de turma .................................................... 30 Artigo 51.º - Competências dos conselhos de turma e dos professores titulares de

turma ........................................................................................................................... 31 Artigo 52.º - Competências dos educadores de infância ............................................ 32

Artigo 53.º - Competências do diretor de turma ......................................................... 32

Artigo 54.º - Funcionamento de conselho de turma ................................................... 33 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DE CADA ANO, CICLO OU CURSO .............................................................. 34

Artigo 55º - Conselhos de ano e de diretores de turma/cursos profissionais ............. 34

Artigo 56º - Competências dos conselhos de diretores de turma e conselhos de ano 34 Artigo 57º - Funcionamento dos conselhos ano e de diretores de turma ................... 34

Artigo 58º - Competências dos coordenadores dos conselhos de ano e de diretores de

turma ........................................................................................................................... 35 CURSOS PROFISSIONALMENTE QUALIFICANTES ........................................................................................ 35

Artigo 59.º - Coordenação dos cursos profissionalmente qualificantes ..................... 35

Artigo 60.º - O coordenador dos cursos profissionais ................................................ 35 Artigo 61.º - Conselho de coordenação dos cursos profissionais ............................... 36 Artigo 62.º - Competências ........................................................................................ 36

Artigo 63.º - Diretor de curso ..................................................................................... 36 Artigo 64.º - Competências ........................................................................................ 36 Artigo 65.º - Composição das equipas pedagógicas ................................................... 37

Artigo 66.º - Competências ........................................................................................ 38 Artigo 67.º - Funcionamento das equipas pedagógicas .............................................. 38

Artigo 68.º - Competências dos conselhos de turma .................................................. 38 Artigo 69.º - Competências do diretor de turma ......................................................... 39 Artigo 70.º - Competências do professor/formador .................................................... 39

Artigo 71.º - Assiduidade do Professor/ Formador .................................................... 40 Artigo 72.º - Mecanismos de permuta, substituição e reposição ................................ 40

Outras ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO ................................................................................................... 41

Artigo 73.º - Coordenação do Plano Tecnológico de Educação (PTE) ...................... 41 Artigo 74.º - Competências ........................................................................................ 41 Artigo 75.º - Segurança .............................................................................................. 41 Artigo 76.º - Competências do coordenador de segurança ......................................... 42 Artigo 77.º - Diretor de Instalações ............................................................................ 42 Artigo 78.º - Competências ........................................................................................ 42 Artigo 79.º - Mandato ................................................................................................. 43

PARTE V - SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR .................................................................................. 43

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 3/101

Artigo 80º - Objetivos e competências ....................................................................... 43

Artigo 81º - Serviços de ação social escolar ............................................................... 43 PARTE VI – SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS ......................................................................................... 43

Artigo 82º - Objetivos e constituição ......................................................................... 43 Artigo 83º - Âmbito e objetivos ................................................................................. 44 Artigo 84º - Composição ............................................................................................ 44

Artigo 85º - Competências do coordenador do serviço de apoio educativo ............... 44 Artigo 86º - Competências dos docentes de apoio educativo ..................................... 44 Artigo 87º - Âmbito e objetivos ................................................................................. 45 Artigo 88º - Composição ............................................................................................ 45 Artigo 89º - Competências do serviço de educação especial ..................................... 45

Artigo 90º - Competências do coordenador do serviço de educação especial ........... 46 Artigo 91º - Competências dos docentes de educação especial ................................. 46 Artigo 92º - Âmbito e objetivos ................................................................................. 47 Artigo 93º - Composição ............................................................................................ 47

Artigo 94º - Autonomia .............................................................................................. 47 Artigo 95º - Competências ......................................................................................... 47 Artigo 96º - Funcionamento ....................................................................................... 49

Artigo 97º - Aspetos gerais ......................................................................................... 49

Artigo 98º - Objetivos gerais ...................................................................................... 49 Artigo 99º - Competências do professor bibliotecário ............................................... 50 Artigo 100º - Competências dos elementos da equipa da biblioteca .......................... 51

Artigo 101º - Competências dos professores colaboradores das BE .......................... 51 Artigo 102º - Funcionamento das BE ......................................................................... 51

Artigo 103º - Serviço de empréstimo interbibliotecas ................................................ 52 Artigo 104º - Funcionamento ..................................................................................... 53 Artigo 105º - Objetivos da sala de estudo .................................................................. 53

PARTE VII – AULAS / ATIVIDADES ............................................................................................................... 54

AULAS…………………………………………………………………………………………………………………………………….54 Artigo 106º - Aspetos genéricos ................................................................................. 54

Artigo 107º - Ocupação plena dos tempos escolares dos alunos ................................ 55

Artigo 108º - Aulas de apoio ...................................................................................... 55 Artigo 109º - Aulas de Educação Física ..................................................................... 56 Artigo 110º - Aulas nas salas de informática / sala TIC ............................................. 57 Artigo 111º - Aulas no laboratório de Informática ..................................................... 57 Artigo112º - Aulas no exterior ................................................................................... 57

ATIVIDADES ................................................................................................................................................ 58

Artigo 113º - Visitas de estudo ................................................................................... 58 Artigo 114º - Atividades de enriquecimento curricular .............................................. 59 Artigo 115º - Atividades de enriquecimento curricular no 1º Ciclo (AEC) ............... 59

Artigo 116º - Atividades nos 2º, 3º ciclos e secundário ............................................. 60 Artigo 117º - Clubes/Atividades ................................................................................. 60

ATIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA .............................................................................................................. 60

Artigo 118º - Aspetos Gerais ...................................................................................... 60 Artigo 119º - Funcionamento ..................................................................................... 61

PARTE VIII – COMUNIDADE EDUCATIVA .................................................................................................... 61

Artigo 120º - Direitos Gerais da Comunidade Educativa ........................................... 61 Artigo 121º - Deveres gerais da Comunidade Educativa ........................................... 62

SECÇÃO I – ALUNOS .................................................................................................................................... 62

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Agrupamento de Escolas da Maia

4/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 122º - Valores nacionais e cultura de cidadania .............................................. 62 Artigo 123º - Direitos do Aluno ................................................................................. 62 Artigo124º - Representação dos Alunos ..................................................................... 64 Artigo 125º - Reuniões de Turma ............................................................................... 64 Artigo 126º - Deveres do Aluno ................................................................................. 65

Artigo 127º - Faltas ..................................................................................................... 66 Artigo 128º - Natureza das Faltas ............................................................................... 66 Artigo 129º - Justificação ........................................................................................... 67 Artigo 130º - Injustificação ........................................................................................ 68 Artigo 131º - Excesso grave de faltas ......................................................................... 68

Artigo 132º - Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas ..................................... 68 Artigo 133º - Medidas de recuperação e integração ................................................... 69 Artigo 134º - Incumprimento ou ineficácia das Medidas ........................................... 70

DISCIPLINA .................................................................................................................................................. 70

Artigo 135º - Qualificação de Infração disciplinar ..................................................... 70 Artigo 136º - Participação da Infração ....................................................................... 70 Artigo 137º - Finalidades de Medidas (Corretivas e Disciplinares Sancionatórias) .. 71

Artigo 138º - Determinação da Medida Disciplinar ................................................... 71

Artigo 139º - Medidas Corretivas ............................................................................... 71 Artigo 140º - Tarefas e Atividades de Integração Escolar ......................................... 72 Artigo 141º - Medidas disciplinares sancionatórias ................................................... 73

Artigo 142º - Cumulação de medidas disciplinares .................................................... 74 Artigo 143º - Tramitação do procedimento disciplinar .............................................. 74

Artigo 144º - Celeridade do procedimento disciplinar ............................................... 75 Artigo 145º - Suspensão preventiva do aluno ............................................................ 76 Artigo 146º - Decisão final do procedimento disciplinar ........................................... 77

Artigo 147º - Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias ......... 77

Artigo 148º - Recursos à decisão da aplicação da medida disciplinar ....................... 78

Artigo 149º - Salvaguarda da convivência escolar ..................................................... 78 Artigo 150º - Intervenção dos pais e encarregados de educação ................................ 78

Artigo 151º - Responsabilidade civil e criminal ......................................................... 78 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ........................................................................................................................... 79

Artigo 152º - Aspetos gerais da avaliação .................................................................. 79

Artigo 153º - Efeitos da avaliação sumativa – casos particulares .............................. 79 Artigo 154º - Testes de avaliação ............................................................................... 80

Artigo 155º - Mérito escolar ....................................................................................... 80 Artigo 156º - Avaliação de candidaturas .................................................................... 80 Artigo 157º - Atribuição de menções ......................................................................... 80

Artigo 158º - Divulgação ............................................................................................ 81 SECÇÃO II – PESSOAL DOCENTE ................................................................................................................. 81

Artigo 159º - Direitos profissionais ............................................................................ 81

Artigo 160º - Direito de participação no processo educativo ..................................... 81 Artigo 161º - Direito à formação e informação para o exercício da função educativa82 Artigo 162º - Direito ao apoio técnico, material e documental .................................. 82 Artigo 163º - Direito à segurança na atividade profissional ....................................... 82 Artigo 164º - Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa ....... 82 Artigo 165º - Deveres Gerais ...................................................................................... 82 Artigo 166º - Deveres para com os alunos ................................................................. 83 Artigo 167º - Deveres para com a escola e os outros docentes .................................. 84

Artigo 168º - Deveres para com os pais e encarregados de educação ........................ 84

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 5/101

SECÇÃO III – PESSOAL NÃO DOCENTE ........................................................................................................ 85

Artigo 169º - Constituição .......................................................................................... 85 Artigo 170º - Direitos gerais ....................................................................................... 85 Artigo 171º - Direitos específicos .............................................................................. 86 Artigo 172º - Deveres gerais....................................................................................... 86 Artigo 173º - Deveres específicos .............................................................................. 87

Artigo 174º - Regime disciplinar ................................................................................ 87 SECÇÃO IV – PAIS e ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ................................................................................. 87

Artigo 175º - Direitos dos pais e encarregados de educação dos alunos .................... 87 Artigo 176º - Deveres dos pais e encarregados de educação dos alunos.................... 88 Artigo 177º - Representante dos pais e encarregados de educação dos alunos .......... 89

Artigo 178º - Associações de Pais e Encarregados de Educação ............................... 89 Artigo 179º - Direitos gerais das Associações de Pais e Encarregados de Educação 89 Artigo 180º - Competências das Associações de Pais e Encarregados de Educação . 90

PARTE IX - ESPAÇOS E SERVIÇOS ................................................................................................................ 90

Artigo 181º - Aspetos gerais ....................................................................................... 90 ACESSO aos ESPAÇOS/SERVIÇOS ................................................................................................................ 90

Artigo 182º - Entrada nos estabelecimentos de ensino ............................................... 90 Artigo 183º - Cartão eletrónico de identificação ........................................................ 91

ESPAÇOS ..................................................................................................................................................... 92

Artigo 184º - Desportivos descobertos ....................................................................... 92 Artigo 185º - Recreios ................................................................................................ 92

Artigo 186º - Polivalente ............................................................................................ 93 Artigo 187º - Cantinas e refeitórios ............................................................................ 93

Artigo 188º - Bufete ................................................................................................... 94 Artigo 189º - Reprografia/Loja escolar ...................................................................... 94 Artigo 190º - Papelaria/Loja Escolar .......................................................................... 94

SERVIÇOS .................................................................................................................................................... 95

Artigo 191º - Telefones .............................................................................................. 95 Artigo 192º - Primeiros socorros ................................................................................ 95 Artigo 193º - Cacifos .................................................................................................. 95

Utilização de OUTROS ESPAÇOS ................................................................................................................. 96

Artigo 194º - Afixação de trabalhos ........................................................................... 96

Artigo 195º - Divulgação da informação .................................................................... 96 Artigo 196º - Direito à imagem .................................................................................. 97

PARTE X - DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 98

Artigo 197º - Regimentos/Regulamentos ................................................................... 98 Artigo 198º - Omissões ............................................................................................... 98 Artigo 199º - Revisão do regulamento interno ........................................................... 99

Artigo 200º - Entrada em vigor .................................................................................. 99

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Agrupamento de Escolas da Maia

6/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

INTRODUÇÃO O regulamento interno, enquanto instrumento normativo da autonomia do agrupa-mento, prevê e garante as regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educativo, a harmonia das relações interpessoais e a integração social, o pleno de-senvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação da segurança destes e do património do agrupamento e dos restantes membros da comunidade educativa, assim como a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

1. O regulamento interno tem por objeto: a) O desenvolvimento do disposto na Lei nº 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do

Aluno e Ética Escolar) e demais legislação de caráter estatutário; b) A adequação à realidade do agrupamento das regras de convivência e de resolução

de conflitos na respetiva comunidade educativa;

c) As regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências do diretor, nos restantes membros do órgão de administração e gestão ou no con-selho de turma.

2. No desenvolvimento do disposto na alínea b) do número anterior, o regulamento in-

terno pode dispor, entre outras matérias, quanto: a) Aos direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar;

b) À utilização das instalações e dos equipamentos;

c) Ao acesso às instalações e espaços escolares;

d) Ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no traba-

lho escolar, bem como do desempenho de ações meritórias em favor da comuni-dade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no agru-pamento ou fora dele.

3. Elaboração do regulamento interno:

O regulamento interno é elaborado nos termos do regime de autonomia, administração e ges-tão dos estabelecimentos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, aprova-do pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual, devendo nessa elabora-ção participar a comunidade escolar, em especial através do funcionamento do conselho geral.

4. Divulgação do regulamento interno: a) O regulamento interno é publicitado no Portal do agrupamento e na escola sede,

em local visível e adequado, sendo fornecido gratuitamente ao aluno um extrato na parte que a ele diz respeito, quando inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja objeto de atualização.

b) Os pais e/ou encarregados de educação devem, no ato da matrícula, nos termos da alínea k) do n.º 2 do artigo 43.º do Estatuto do Aluno, conhecer o regulamento interno do agrupamento e subscrever, fazendo subscrever igualmente os seus fi-lhos e/ou educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo re-gulamento e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 7/101

PARTE I - DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Artigo 1.º - Definição O presente regulamento interno define, de acordo com os princípios estabelecidos no regime de autonomia, administração e gestão, Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009 de 11 de Setembro e pelo Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho, o funcionamento do agrupamento de escolas da Maia (de ora em diante apenas desig-nado por agrupamento).

Artigo 2.º - Âmbito de aplicação 1. O presente regulamento interno aplica-se em todos os estabelecimentos de educação

e ensino que compõem o agrupamento, definindo a configuração específica dos ór-gãos de direção, administração e gestão e das estruturas intermédias de orientação educativa, bem como o conjunto de normas de convivência que permitam a participa-ção de todos e de cada um na comunidade educativa.

2. O presente regulamento aplica-se aos órgãos de direção, administração e gestão, às estruturas de orientação educativa, aos docentes, ao pessoal não docente, aos alunos, aos pais e encarregados de educação, ao município e outras entidades cooptadas pelo Conselho geral e a todos os utentes dos espaços e instalações escolares do agrupa-mento.

3. O agrupamento situa-se no concelho da Maia e dele fazem parte os seguintes estabe-lecimentos:

Artigo 3.º - Escola Sede A escola sede do agrupamento é a escola secundária da Maia.

IDENTIFICAÇÃO

MORADA

Escola Secundária da Maia Avenida Luís de Camões 4470 - 194 Maia

Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Gueifães

Avenida Comendador Carlos Ferreira da Silva 4470 - 030 Maia

Escola EB1/JI nº 1 de Gueifães Centro Escolar de Gueifães/Vermoim

Rua José Manuel dos Santos Leite 4470 - 795 Maia

Escola EB1/JI nº 2 de Gueifães Rua Dr. António José d´Almeida 4470 - 017 Maia

Escola EB1/JI de Azenha Nova Rua Heróis do Ultramar 4470 - 057 Maia

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Agrupamento de Escolas da Maia

8/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 4.º - Oferta formativa 1. Em termos de oferta formativa, o agrupamento oferece:

a) Educação pré-escolar;

b) Cursos regulares do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos);

c) Cursos científicos e humanísticos do ensino secundário;

d) Cursos profissionalmente qualificantes – profissionais.

PARTE II – REGIME de ADMINISTRAÇÃO e GESTÃO do AGRUPAMENTO

Artigo 5.º - Administração e Gestão 1. A administração e gestão do agrupamento são asseguradas por órgãos próprios, aos

quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e objetivos referidos nos artigos 3.º, 4.º e 5.º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

2. Os órgãos de administração e gestão do agrupamento são os seguintes: a) Conselho geral;

b) Diretor;

c) Conselho Pedagógico;

d) Conselho Administrativo.

SECÇÃO I - CONSELHO GERAL

Artigo 6.º - Definição 1. O Conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das li-

nhas orientadoras da atividade do agrupamento, assegurando a participação e repre-sentação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se

ainda através das câmaras municipais no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro.

Artigo 7.º - Composição 1. O conselho geral tem a seguinte composição:

a) 8 representantes do pessoal docente; b) 5 representantes dos pais e encarregados de educação; c) 2 representantes do pessoal não docente; d) 1 representante dos alunos maior de 16 anos; e) 3 representantes do município; f) 2 representantes da comunidade local.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 9/101

2. O diretor participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 8.º - Competências 1. Ao conselho geral compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros.

§ Os representantes dos alunos não são elegíveis.

b) Eleger o diretor; c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas;

e) Aprovar os planos anual e plurianual de atividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano

anual de atividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das ativi-dades no domínio da ação social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, cientí-

ficas, culturais e desportivas;

p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;

q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do

desempenho do diretor;

r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;

s) Aprovar o mapa de férias do diretor;

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Agrupamento de Escolas da Maia

10/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

t) Emitir parecer sobre os moldes de inclusão da educação sexual no projeto educati-vo, após ouvir as associações de pais, estudantes, professores e outros profissio-nais.

2. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer

aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompa-nhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas as quais lhe deverão ser facultadas.

3. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do agrupamento entre as suas reuniões ordinárias.

4. A comissão permanente constitui-se como uma fração do conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 9.º - Designação de Representantes 1. Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente são elei-

tos por distintos corpos eleitorais, constituídos, respetivamente, pelos alunos do 3º ci-clo e do ensino secundário, pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente em exer-cício efetivo de funções no agrupamento.

2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia ge-ral de pais e encarregados de educação do agrupamento de escolas, sob proposta das associações de pais e encarregados de educação.

3. Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal competência na(s) junta(s) de freguesia(s).

4. Os representantes ao conselho geral devem ser indicados, impreterivelmente, até 30 dias antes da cessação do mandato do conselho geral em exercício de funções, à exce-ção dos representantes da comunidade local.

5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou repre-sentantes de atividades de carácter económico, social, cultural e científico, são coop-tados pelos demais membros.

6. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de insti-tuições ou organizações são indicados pelas mesmas.

7. Para efeitos de designação dos representantes da comunidade local, os demais mem-bros do conselho geral, em reunião especialmente convocada pelo presidente do con-selho geral cessante, cooptam as individualidades ou escolhem as instituições e orga-nizações, as quais devem indicar os seus representantes no prazo de 10 dias.

8. Os representantes referidos nos números 5 e 6 devem ser cooptados ou indicados 15 dias após a 1ª reunião de conselho geral.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 11/101

Artigo 10.º - Processo eleitoral 1. Os representantes referidos no número 1 do artigo anterior candidatam-se à eleição,

constituídos em listas separadas.

2. As listas de candidatura são apresentadas em impressos próprios, disponíveis nos ser-viços administrativos do agrupamento.

3. Os candidatos só poderão fazer parte de uma única lista.

4. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

5. As listas do pessoal docente devem indicar, obrigatoriamente, o nome, a categoria, o nível, o ciclo de ensino e a assinatura dos candidatos, a qual determina a aceitação da candidatura.

6. As listas do pessoal docente devem integrar representantes dos diferentes níveis e ci-clos de ensino.

7. As listas dos candidatos não docentes devem conter obrigatoriamente o nome, a cate-goria e a assinatura dos candidatos, a qual determina a aceitação da candidatura.

8. As listas dos representantes dos alunos circunscrevem-se aos alunos maiores de 16 anos.

9. As listas de candidatos são dirigidas ao presidente do conselho geral e são entregues, em envelope fechado, nos serviços administrativos.

10. A cada lista, por corpo, será atribuída uma letra, por ordem alfabética, de acordo com a ordem de chegada.

11. O conselho geral ou a sua comissão permanente analisará a regularidade dos proces-sos de candidatura, devendo registar em ata e comunicar, por escrito, ao primeiro candidato as irregularidades detetadas.

12. As irregularidades detetadas podem ser corrigidas no prazo de 24 horas.

13. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhamento do processo eleitoral e do escrutínio.

14. A assembleia eleitoral é convocada pelo presidente em exercício, com antecedência mínima de 20 dias.

15. As convocatórias da assembleia eleitoral são afixadas nos painéis próprios que se en-contram nas salas do pessoal docente, na sala do pessoal não docente e nos átrios de todos os edifícios escolares do agrupamento.

16. As convocatórias mencionarão as normas práticas do processo eleitoral, prazos de en-trega, locais de afixação das listas, hora e local do escrutínio, prazos para afixação de resultados e para entrega das atas.

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Agrupamento de Escolas da Maia

12/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

17. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio secreto e presencial.

18. As urnas manter-se-ão abertas por um período de 7 horas, a menos que tenham vota-do todos os eleitores antes da hora prevista para o encerramento das urnas.

19. A conversão de votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

20. A abertura das urnas será efetuada perante a respetiva assembleia eleitoral, lavrando-se ata que será assinada pelos elementos da mesa e, eventualmente, pelos represen-tantes das listas candidatas.

21. Os resultados do ato eleitoral são afixados, logo após o escrutínio, nos mesmos locais onde antes tinham sido afixadas as listas concorrentes.

22. As contestações ou impugnações terão de ser apresentadas ao presidente do conselho geral nos dois dias úteis seguintes ao da afixação dos resultados.

23. Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos após co-municação ao Diretor-geral da Administração Escolar.

Artigo 11.º - Constituição das mesas da assembleia eleitoral 1. A mesa da assembleia eleitoral do pessoal docente será constituída por três elemen-

tos, um presidente e dois secretários, eleitos em reunião geral do pessoal docente do agrupamento.

2. A mesa da assembleia eleitoral do pessoal não docente será constituída por três ele-mentos, um presidente e dois secretários, eleitos em reunião geral do pessoal não do-cente do agrupamento.

3. A mesa da assembleia eleitoral dos alunos será constituída por três elementos, um presidente e dois secretários, eleitos entre os delegados das turmas.

4. Os elementos da mesa poderão constituir turnos, de modo a assegurar a normalidade do ato eleitoral.

5. As mesas eleitorais funcionarão em 2 secções (uma na escola eb 2/3 de Gueifães e ou-tra na escola secundária da Maia).

Artigo 12.º - Eleição do presidente do conselho geral 1. O presidente é eleito, por escrutínio secreto, por maioria absoluta dos votos dos

membros do conselho geral em efetividade de funções.

2. Se nenhum dos candidatos obtiver maioria absoluta, proceder-se-á imediatamente a segundo sufrágio, ao qual concorrem apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura.

3. Se nenhum candidato for eleito, é reaberto o processo.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 13/101

Artigo 13.º - Funcionamento do Conselho geral 1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente

sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do dire-tor.

2. As reuniões ordinárias são realizadas nos dias e horas previamente deliberados pelo órgão.

3. Na falta da deliberação referida no número anterior, compete ao presidente a fixação do dia e da hora da reunião.

Artigo 14.º - Mandato 1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de 4 anos, sem prejuízo do

disposto nos números seguintes.

2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos tem a duração de dois anos escolares.

3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

4. Os membros do conselho geral podem, por motivos devidamente justificados, solicitar ao conselho geral a cessação ou suspensão do seu mandato.

5. O pedido de cessação ou suspensão do mandato, se apresentado por um representan-te das associações de pais e encarregados de educação, deve ser acompanhado pelo parecer das entidades que o designaram.

6. As vagas resultantes da cessação ou suspensão do mandato dos membros eleitos são

preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de prece-dência, da lista a que pertencia o titular do mandato.

SECÇÃO II – DIRETOR

Artigo 15.º - Diretor O diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 16.º - Subdiretor e adjuntos do diretor 1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a

três adjuntos.

2. O número de adjuntos do diretor é fixado em função da dimensão do agrupamento de escolas e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que lecciona.

3. Os critérios de fixação do número de adjuntos do diretor são estabelecidos por despa-cho do membro do Governo responsável pela área da educação.

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Agrupamento de Escolas da Maia

14/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 17.º - Competências 1. Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo ela-

borado pelo conselho pedagógico.

2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor:

a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral: i) As alterações ao regulamento interno; ii) Os planos anual e plurianual de atividades; iii) O relatório anual de atividades; iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia.

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município.

3. No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os documentos,

referidos na alínea a) do número anterior, dos pareceres do conselho pedagógico.

4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou pelo regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimo-nial, compete ao diretor, em especial: a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras de-

finidas pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;

f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular nos

termos definidos no n.º 5 do artigo 43.º Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, e designar os diretores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar,

em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos edu-cativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com

outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em confor-midade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 13.º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes

legais aplicáveis;

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 15/101

k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

5. Compete ainda ao diretor:

a) Representar a escola; b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal do-

cente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

6. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal.

7. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenado-res de escola ou de estabelecimento de educação pré -escolar as competências referi-das nos números anteriores, com exceção da prevista da alínea d) do n.º 5.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 18.º - Recrutamento 1. O diretor é eleito pelo conselho geral.

2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à

eleição, nos termos do artigo seguinte.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docen-tes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pe-lo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de adminis-tração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão es-colar os docentes que preencham uma das seguintes condições: a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b)

e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de In-fância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vi-ce-presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor exe-cutivo ou membro do conselho diretivo e/ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, pelo De-creto-Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22

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Agrupamento de Escolas da Maia

16/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

de abril, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógi-co de estabelecimento do ensino particular e cooperativo;

d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão prevista no n.º 4, do artigo 22.º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

5. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas

b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidatu-ras que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior (O disposto no presente número só é aplicável a procedimentos concursais abertos após o final do ano escolar de 2014/2015).

6. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre os docentes de carreira que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas.

Artigo 19.º - Abertura do procedimento concursal 1. O procedimento concursal é aberto no agrupamento de escolas por aviso publicitado

do seguinte modo: a) Em local apropriado das instalações do agrupamento;

b) Na página eletrónica da escola sede do agrupamento e na do serviço competente

do Ministério de Educação e Ciência;

c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional, através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

2. No ato de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu curri-

culum vitae e de um projeto de intervenção no agrupamento.

3. Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação.

4. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de

apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu méri-to;

b) A análise do projeto de intervenção no agrupamento;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 17/101

Artigo 20.º - Eleição 1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo ante-

rior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candida-tos.

2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o con-selho geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obte-nha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3. No caso de o candidato ou de nenhum dos candidatos sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos, consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo consi-derado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

4. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos res-tantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do Decreto–lei nº 137/2012, de 2 de julho.

5. O resultado da eleição do diretor é homologado pelo Diretor-geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

6. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regu-lamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 21.º - Posse 1. O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologa-

ção dos resultados eleitorais pelo Diretor-geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 5 do artigo anterior.

2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo diretor.

Artigo 22.º - Mandato 1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a

recondução do diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a rea-lização de nova eleição.

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Agrupamento de Escolas da Maia

18/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

3. A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadrié-nio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos do artigo 17.º do regulamento interno.

6. O mandato do diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor-geral da Administração Escolar, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria

de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta de-sadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.

8. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam

com o mandato do diretor.

9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas nos artigos 35.º e 66.º do Decreto–Lei nº 137/2012, de 2 de julho, quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, o sub-diretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas até à tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamen-to estar concluído no prazo máximo de 90 dias.

10. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e não sendo aplicá-vel o disposto no artigo 35.º do Decreto–Lei nº 137/2012, de 2 de julho, a gestão do agrupamento de escolas é assegurada nos termos estabelecidos no artigo 66.º do refe-rido decreto-lei.

11. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão funda-mentada do diretor.

Artigo 23.º - Redução da componente letiva para exercício de cargos 1. O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua ini-

ciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 19/101

2. O subdiretor e os adjuntos do diretor têm direito à redução da componente letiva fi-xada por despacho governamental.

Artigo 24.º - Assessorias da Direção 1. Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode

autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designa-dos docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho governamental, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento.

3. As competências atribuídas aos assessores serão definidas pelo diretor.

SECÇÃO III - CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 25.º - Conselho Pedagógico O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orienta-

ção educativa do agrupamento de escolas, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 26.º - Composição 1. O conselho pedagógico, formado por 17 membros, tem a seguinte composição:

a) O diretor; b) O coordenador de cada um dos oito departamentos curriculares dos 2º e 3º ciclos,

do ensino secundário; c) O coordenador do departamento curricular da educação pré-escolar; d) O coordenador do departamento curricular do 1º ciclo; e) O coordenador dos diretores de turma do 2º ciclo; f) O coordenador de cada um dos dois conselhos de diretores de turma do 3º ciclo; g) O coordenador dos diretores de turma do ensino secundário dos Cursos Científicos

e Humanísticos (CCH); h) O coordenador dos cursos profissionalmente qualificantes; i) O coordenador da educação especial.

2. O diretor é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.

Artigo 27.º - Recrutamento 1. Os coordenadores de departamento são eleitos pelo respetivo departamento, de en-

tre uma lista de três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo nos termos definidos pelo artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 137/2012.

2. Os restantes membros do conselho pedagógico são designados pelo diretor.

Artigo 28.º - Mandato 1. O mandato dos membros do conselho pedagógico tem a duração de quatro anos leti-

vos e cessa com o mandato do diretor.

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Agrupamento de Escolas da Maia

20/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

2. Os membros do conselho pedagógico podem ser exonerados a todo o tempo por des-pacho fundamentado do diretor.

a) No caso dos coordenadores de departamento, a exoneração obriga à consulta do

respetivo departamento.

Artigo 29.º - Competências 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho pedagó-

gico compete:

a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao conselho ge-ral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e plurianual de atividades e emitir parecer sobre os respetivos projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e voca-

cional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação esco-lar;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação

no âmbito do agrupamento de escolas e em articulação com instituições ou esta-belecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e para a investiga-ção;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários dos alu-

nos;

l) Aprovar critérios de distribuição do tempo resultante do indicador de eficácia edu-cativa (EFI), designadamente em:

- disciplinas com menor sucesso escolar, quer através do mecanismo de au-mento da carga curricular, quer através de estratégias de apoio; - regime de coadjuvação dentro da sala de aula; - apoio a grupo de alunos, tanto no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem como de potenciar o desenvolvimento da mesma;

m) Emitir parecer sobre a organização dos tempos escolares atribuídos à oferta com-

plementar;

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 21/101

n) Emitir parecer sobre as atividades a desenvolver na componente não letiva dos

horários dos professores;

o) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o dis-posto na legislação aplicável;

p) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docen-

tes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melho-ria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendiza-gens;

q) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avali-

ação do desempenho do pessoal docente;

r) Eleger os quatro docentes que integram a secção de avaliação do desempenho do-cente (SADD);

s) Aprovar os programas educativos individuais elaborados para os alunos com ne-

cessidades educativas especiais;

t) Aprovar, no final do ano letivo, os relatórios referentes aos alunos com necessida-des educativas especiais;

u) Definir os termos de realização das atividades de recuperação da aprendizagem a

aplicar aos alunos que excedam o limite de faltas injustificadas;

v) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;

w) Aprovar as propostas de Informação-Prova de Equivalência à Frequência de cada

disciplina dos ensinos básico geral e secundário.

Artigo 30.º - Funcionamento O conselho pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinaria-

mente, sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requeri-mento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedi-do de parecer do conselho geral ou do diretor o justifique.

1. O conselho pedagógico pode criar comissões especializadas com o objetivo de garan-

tir eficácia no seu funcionamento e no exercício das suas competências.

2. Participarão nas reuniões do conselho pedagógico, sem direito a voto, a coordenadora do serviço de psicologia e orientação (SPO), coordenadores de conselhos de ano/disciplina, coordenadores de estabelecimento, o coordenador das bibliotecas/CRE ou outros docentes que exerçam cargos de coordenação de projectos, sempre que convocados pelo diretor.

3. Participarão nas reuniões do conselho pedagógico, sem direito a voto, representantes das associações de pais e encarregados de educação, representantes do pessoal não docente e/ou representantes dos alunos, sempre que convidados pelo diretor.

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Agrupamento de Escolas da Maia

22/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 31.º - Secção de avaliação do desempenho docente 1. A secção de avaliação do desempenho docente do conselho pedagógico é constituída

pelo diretor que preside e por quatro docentes eleitos de entre os membros do conse-lho.

2. Uma vez eleita, a SADD tem funcionamento autónomo.

3. Compete à secção de avaliação do desempenho docente do conselho pedagógico:

a) Aplicar o sistema de avaliação do desempenho tendo em consideração, designa-

damente, o projeto educativo do agrupamento de escolas e o serviço distribuído ao docente;

b) Calendarizar os procedimentos de avaliação;

c) Conceber e publicitar o instrumento de registo e avaliação do desenvolvimento

das atividades realizadas pelos avaliados nas dimensões científica e pedagógica, participação na escola e relação com a comunidade, formação contínua e desen-volvimento profissional;

d) Acompanhar e avaliar todo o processo;

e) Aprovar a classificação final harmonizando as propostas dos avaliadores e garan-

tindo a aplicação das percentagens de diferenciação dos desempenhos;

f) Apreciar e decidir as reclamações, nos processos em que atribui a classificação fi-nal;

g) Aprovar o plano de formação, proposto pelo avaliador, quando é atribuída a men-

ção de insuficiente ao avaliado.

SECÇÃO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 32.º - Conselho Administrativo O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 33.º - Composição O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) O diretor, que preside; b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;

c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 23/101

Artigo 34.º - Competências Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao conselho admi-nistrativo:

a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientado-ras definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência; c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança

de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira; d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 35.º - Funcionamento O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

PARTE III - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO

Artigo 36.º - Coordenador 1. A coordenação de cada estabelecimento do agrupamento é assegurada por um coor-

denador.

2. A escola secundária da Maia não tem coordenador, porque neste estabelecimento funciona a sede do agrupamento.

3. O coordenador é designado pelo diretor, de entre os professores em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar.

4. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

5. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

Artigo 37.º - Competências Compete ao coordenador de estabelecimento:

a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o diretor;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas ao pessoal docente e não docente e aos alu-

nos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos in-teresses locais e da autarquia nas atividades educativas;

e) Organizar e manter atualizados os inventários.

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Agrupamento de Escolas da Maia

24/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

PARTE IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA e ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E DE SUPERVI-SÃO

Artigo 38.º - Estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica 1. Com vista ao desenvolvimento do projeto educativo e no sentido de assegurar a coor-

denação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, de promover o tra-balho colaborativo e de realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente, são fixadas neste regulamento as estruturas que colaboram com o conselho pedagógico e com o diretor.

2. A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa, nomeadamente: a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos progra-

mas e orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupa-mento de escolas;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso; d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

3. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica são:

a) Departamentos curriculares e suas subestruturas; b) Conselhos de turma; c) Conselhos de diretores de turma do 2º ciclo, do 3º ciclo e do ensino secundário

CCH; d) Conselho de diretores de turma e de curso dos cursos profissionalmente qualifi-

cantes; e) Secção de avaliação do desempenho docente (SADD).

4. São subestruturas dos departamentos curriculares os conselhos de área disciplinar no

caso da escola secundária, os conselhos de disciplina no caso da escola eb 2/3, e os conselhos de ano no caso do 1º ciclo.

Artigo 39.º - Articulação e gestão curricular 1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do

agrupamento, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

2. A articulação e gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e as áreas disciplinares.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 25/101

Artigo 40.º - Departamentos curriculares 1. Os departamentos curriculares do agrupamento bem como os grupos de recrutamen-

to e áreas/grupos disciplinares que os constituem são:

DEPARTAMENTOS ÁREAS/GRUPOS DISCIPLINARES GRUPOS

de RECRUTAMENTO

Educação pré-escolar 100

1º Ciclo 110

Ciências Sociais e Humanas da Secção da escola secundária

Economia/Contabilidade/Secretariado História/EMRC Geografia Filosofia

430; 530 (antigo 12º C) 400; 290 420 410

Ciências Sociais e Humanas da Secção da eb 2/3 de Gueifães

Português e Estudos Sociais/História (todos os docentes recrutados para este gru-po e que não estejam incluídos no departa-mento de Línguas) História Geografia EMRC

200 400 420 290

Expressões da Secção da escola secundária

Artes Visuais/ Educação Tecnológica Educação Física

600; 530 (antigo 12º E) 620

Expressões da Secção da eb 2/3 de Gueifães

Educação Visual Educação Tecnológica Educação Musical Artes Visuais Educação Tecnológica Educação Física Educação Física Educação Especial 1 Educação Especial 2 Educação Especial 3

240 240 250 600 530 260 620 910 920 930

Línguas da Secção da escola secundária

Português/Francês/Espanhol Inglês/Alemão

300; 320 330

Línguas da Secção da eb 2/3 de Gueifães

Português e Estudos Sociais/História (exclusivamente os docentes recrutados com formação superior em línguas) Português e Francês Português e Inglês Português Francês Inglês

200 210 220 300 320 330

Matemática e Ciências Experimentais da Secção da escola secundária

Matemática Física e Química Biologia e Geologia Informática Educação Tecnológica/Eletrotecnia

500 510 520 550 540; 530 (antigos 3º e 12ºB)

Matemática e Ciências Experimentais da Secção da eb 2/3 de Gueifães

Matemática e Ciências da Natureza Matemática Física e Química Biologia e Geologia Informática

230 500 510 520 550

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Agrupamento de Escolas da Maia

26/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

2. Os docentes dos grupos de recrutamento de Educação Especial (910, 920, 930), inte-grados no departamento de Expressões da secção da escola eb 2/3, para efeitos exclu-sivos de avaliação de desempenho, farão parte da estrutura dos serviços técnico-pedagógicos de Educação Especial autónoma do departamento.

Artigo 41.º - Competências dos departamentos 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao departamento cur-

ricular compete: a) Proceder à planificação anual do trabalho do departamento; b) Planificar e adequar à realidade do agrupamento de escolas a aplicação dos planos

de estudo estabelecidos a nível nacional;

c) Avaliar o grau de cumprimento dos programas;

d) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das dis-ciplinas;

e) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvi-mento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currí-culo;

f) Assegurar, no pré-escolar, de forma articulada com outras estruturas de orienta-

ção educativa do agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento da criança;

g) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação no domínio da

aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica;

h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação no domínio da avaliação das aprendizagens;

i) Apresentar propostas para a definição de critérios de avaliação;

j) Analisar os resultados escolares dos alunos;

k) Analisar a relação entre a avaliação interna e externa dos alunos;

l) Propor medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

m) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de

grupos de alunos;

n) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

o) Identificar necessidades de formação dos docentes;

p) Colaborar com o conselho pedagógico e o diretor na construção do projeto educa-tivo do agrupamento e na reformulação do regulamento interno;

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 27/101

q) Colaborar com o conselho pedagógico e o diretor na elaboração, implementação e avaliação do plano anual de atividades;

r) Emitir parecer sobre a distribuição do tempo resultante do indicador de eficácia

educativa (EFI) designadamente em: - disciplinas com menor sucesso escolar, quer através do mecanismo de aumento da carga curricular, quer através de estratégias de apoio; - regime de coadjuvação dentro da sala de aula; - apoio a grupo de alunos, tanto no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem como de potenciar o desenvolvimento da mesma.

s) Sugerir formas de organização e gestão dos espaços e equipamentos; t) Colaborar na inventariação do material didático afetado ao departamento e apre-

sentar propostas de material a adquirir;

u) Definir, implementar e avaliar, no pré-escolar, formas de supervisão das atividades da componente de apoio à família (CAF);

v) Definir, implementar e avaliar, no 1º ciclo, formas de supervisão das atividades do

serviço de apoio à família (SAF);

w) Definir, implementar e avaliar, no 1º ciclo, formas de supervisão das atividades de enriquecimento curricular (AEC).

2. O Departamento Curricular do 1º ciclo configura o conselho de docentes do 1º ciclo,

designação recuperada pelo artigo 14.º do despacho-normativo nº24-A/2012, pelo que assume as competências aí definidas no âmbito da avaliação dos alunos.

Artigo 42.º - Competências dos coordenadores de departamento 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao coordenador do

departamento curricular compete:

a) Apresentar a proposta do plano anual de trabalho do departamento; b) Assegurar a implementação e avaliação do plano anual de trabalho do departa-

mento; c) Coordenar a prática científico-pedagógica dos docentes das disciplinas, áreas dis-

ciplinares ou nível de ensino, consoante os casos; d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes que integram

o departamento curricular; e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do agrupamento de escolas;

f) Instituir mecanismos de articulação curricular horizontal e vertical, entre as disci-plinas do departamento e entre estas e outras;

g) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

h) Instituir mecanismos que visem a análise dos resultados dos alunos; i) Propor ao conselho pedagógico a adoção de medidas destinadas a melhorar as

aprendizagens dos alunos;

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Agrupamento de Escolas da Maia

28/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

j) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de auto-nomia do agrupamento de escolas;

k) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

l) Assegurar a atualização e arquivo de toda a documentação relativa ao departa-mento;

m) Assegurar a atualização do inventário do material didático afetado ao departa-mento;

n) Intervir no processo de avaliação de desempenho dos docentes dos grupos de re-crutamento do seu departamento:

I .Designar os avaliadores internos do seu departamento; Ii .Coordenar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelos avaliadores inter-nos; iii. Avaliar os avaliadores internos do seu departamento.

Artigo 43.º - Funcionamento dos departamentos curriculares 1. Os departamentos curriculares reúnem, ordinariamente, antes do início do ano letivo

e pelo menos uma vez por período e, extraordinariamente, sempre que sejam convo-cados pelo respetivo coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou a requerimento da maioria absoluta dos coordenadores de áreas/grupos disciplinares/ano que integram o departamento, ou ainda, por indicação do diretor ou do conselho pedagógico.

2. O departamento pode reunir em plenário ou em comissão de trabalho constituída pe-los coordenadores das áreas/grupos disciplinares/ano.

3. Na medida do possível, as reuniões e respetivas ordens de trabalhos dos diversos de-

partamentos são uniformizadas, devendo, para tal, os coordenadores de departamen-to concertar formas de atuação, após as reuniões do conselho pedagógico.

4. Os departamentos afins da escola secundária e da escola eb 2/3 podem reunir conjun-tamente por indicação do diretor, do conselho pedagógico, ou por indicação dos res-petivos coordenadores de departamento após autorização do diretor.

a) A reunião é convocada pelo diretor, conduzida pelos dois coordenadores e presi-

dida pelo coordenador indicado pelo diretor.

CONSELHOS DE DISCIPLINA /ÁREAS DISCIPLINARES/ANO

Artigo 44.º - Conselhos de disciplina /áreas disciplinares/ano 1. Na dependência do departamento do 1º ciclo, funcionam os conselhos de ano: conse-

lho do 1º ano, conselho do 2º ano, conselho do 3º ano e conselho do 4º ano.

2. Na dependência dos departamentos curriculares, funcionam os Conselhos de discipli-na/áreas disciplinares discriminados no artigo referente aos departamentos curricula-res.

Artigo 45.º - Composição 1. O conselho de disciplina é formado por todos os professores que lecionam a disciplina,

no 2º ciclo ou no 3º ciclo.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 29/101

2. O conselho de área disciplinar é formado por todos os professores do 3º ciclo e ensino

secundário que lecionam as disciplinas integrantes da área disciplinar.

3. O conselho de ano, no 1º ciclo, é constituído por todos os professores titulares de turmas com alunos que frequentam esse ano de escolaridade.

Artigo 46.º - Coordenação 1. Os conselhos de disciplina/área disciplinar são coordenados por um professor desig-

nado pelo diretor, depois de ouvir o coordenador de departamento.

2. O mandato dos coordenadores dos conselhos de disciplina/área disciplinar tem a du-ração de quatro anos letivos e termina com o mandato do diretor.

3. Os conselhos de ano são coordenados por um professor designado pelo diretor, depois de ouvir o coordenador de departamento.

4. O mandato dos coordenadores dos conselhos de ano tem a duração de um ano letivo.

5. Os coordenadores dos conselhos de disciplina/área disciplinar/ano podem ser exone-rados a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

Artigo 47.º - Competências 1. No âmbito da disciplina/área disciplinar/ano, compete aos conselhos de discipli-

na/área disciplinar/ano:

a) Apresentar propostas para a elaboração do plano anual de atividades; b) Implementar e avaliar as atividades e projetos previstos no plano anual de ativida-

des; c) Apresentar propostas para o plano de formação de docentes; d) Apresentar propostas para a definição de critérios de avaliação dos alunos; e) Planificar as unidades didáticas e proceder a reajustes, sempre que necessário; f) Avaliar o grau de cumprimento da planificação didática e do programa; g) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto; h) Coordenar procedimentos e formas de atuação no domínio da aplicação de estra-

tégias de diferenciação pedagógica; i) Coordenar procedimentos e formas de atuação no domínio da avaliação das

aprendizagens; j) Propor, implementar e avaliar medidas de apoio educativo; k) Analisar os resultados escolares dos alunos; l) Apresentar propostas para a melhoria dos resultados escolares dos alunos; m) Analisar a relação entre a avaliação externa e a interna; n) Colaborar na inventariação do material didático da disciplina e apresentar propos-

tas de material a adquirir; o) Apreciar, selecionar e propor os manuais escolares a adotar.

2. Compete ainda aos conselhos de ano:

a) Cooperar com os serviços de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na

adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens; b) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares de turmas;

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Agrupamento de Escolas da Maia

30/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

c) Propor formas de supervisão das Atividades de Enriquecimento Curricular; d) Propor formas de supervisão das Atividades de Serviço de Apoio à Família.

Artigo 48.º - Competências dos coordenadores 1. Ao coordenador dos conselhos de disciplina/área disciplinar/ano compete:

a) Coordenar a planificação didática da disciplina/área disciplinar/ano; b) Assegurar que as planificações didáticas respeitam as orientações curriculares, os

programas em vigor e a aplicação das metas curriculares definidas pelo Ministério de Educação e Ciência (MEC);

c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que in-tegram o conselho;

d) Coordenar a articulação curricular vertical da disciplina/área disciplinar/ano; e) Promover a análise dos resultados escolares; f) Assegurar que toda a documentação relativa à disciplina/área disciplinar/ano está

atualizada e devidamente arquivada; g) Assegurar que o inventário do material didático da disciplina está atualizado; h) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de auto-

nomia do agrupamento.

2. Compete ainda ao coordenador de conselho de ano: a) Assegurar a coordenação de projetos interdisciplinares das turmas; b) Coordenar a supervisão das atividades de enriquecimento curricular (AEC); c) Coordenar a supervisão das atividades de apoio à família (SAF);

Artigo 49.º - Funcionamento do Conselhos de disciplina /área disciplinar/ano 1. O conselho de disciplina/área disciplinar/ano reúne, ordinariamente, duas vezes por

período e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo coordena-dor, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por determinação do diretor ou do coordenador de departamento.

2. As reuniões ordinárias dos conselhos de disciplina/área disciplinar são realizadas nos dias e horas previamente estabelecidos pelo diretor.

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DA TURMA E GRUPO DE ALUNOS

Artigo 50.º - Organização das atividades de turma 1. Em cada escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a de-

senvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada: a) Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar; b) Pelos professores titulares das turmas, no 1.º ciclo do ensino básico; c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundá-

rio, com a seguinte constituição: i) Os professores da turma; ii) Dois representantes dos pais e encarregados de educação; iii) Dois representantes dos alunos, no caso do 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 31/101

2. Nas reuniões do conselho de turma, em que seja discutida a avaliação individual dos alunos, apenas participam os membros docentes.

3. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de tur-ma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do agrupamento.

4. O diretor de turma, quando impedido de exercer funções por período superior a uma semana, é substituído, enquanto durar o seu impedimento, por outro professor da turma, designado pelo diretor.

5. O diretor pode ainda designar professores tutores para acompanhamento particular do processo educativo de um grupo de alunos.

6. Os representantes dos pais e encarregados de educação referidos na alínea c) do nº 1

são eleitos de entre os encarregados de educação dos alunos da turma, na primeira reunião do ano letivo com os pais e encarregados de educação.

Artigo 51.º - Competências dos conselhos de turma e dos professores titulares de turma 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho de turma

e aos professores titulares de turma compete: a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a

ter em conta no processo de ensino e aprendizagem; b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto

de sala de aula; c) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular de forma integrada e numa pers-

petiva de articulação interdisciplinar; d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, esta-

belecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas; e) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais

dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços de apoio educa-tivo, em ordem à sua superação;

f) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

g) Definir e implementar medidas de apoio que visem a melhoria dos resultados; h) Definir e implementar atividades em complemento do currículo proposto; i) Elaborar, implementar e avaliar o Plano de Atividades da Turma; j) Proceder à avaliação dos alunos; k) Analisar situações de irrequietude/indisciplina ocorridas com alunos da turma e

implementar as medidas educativas consideradas mais ajustadas; l) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educa-

ção, relativa ao processo de aprendizagem e de avaliação dos alunos.

2. Compete ainda ao professor titular de turma: a) Organizar e manter atualizado o processo individual do aluno, facultando a sua

consulta ao aluno e encarregado de educação; b) Coordenar os programas educativos individuais dos alunos com necessidades edu-

cativas especiais; c) Estabelecer contactos com a família dos alunos; d) Supervisionar as atividades desenvolvidas no âmbito das AEC;

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Agrupamento de Escolas da Maia

32/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

e) Supervisionar as atividades desenvolvidas no âmbito da SAF; f) Convocar e presidir às reuniões para eleição dos representantes dos pais e encar-

regados de educação dos alunos da turma; g) Acompanhar o aluno na sequência da aplicação da suspensão preventiva e/ou de

qualquer medida de carácter disciplinar e assegurar a corresponsabilização dos encarregados de educação, quanto aos efeitos da mesma;

h) Coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa inter-na e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos, anualmente, pelo conselho pedagógico.

Artigo 52.º - Competências dos educadores de infância Aos educadores de infância compete:

a) Analisar a situação do grupo e identificar características específicas das crianças; b) Assegurar a adequação das orientações curriculares às características específicas

das crianças, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

c) Planificar as atividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças; d) Identificar necessidades educativas especiais das crianças, promovendo a articula-

ção com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;

e) Coordenar os programas educativos individuais dos alunos com necessidades edu-cativas especiais;

f) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educa-ção, relativa ao processo de desenvolvimento das crianças;

g) Elaborar, implementar e avaliar o plano de atividades do grupo; h) Supervisionar as atividades desenvolvidas no âmbito da CAF; i) Convocar e presidir às reuniões para eleição dos representantes dos pais e encar-

regados de educação das crianças.

Artigo 53.º - Competências do diretor de turma Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao diretor de turma com-

pete:

a) Coordenar e articular todo o trabalho pedagógico da turma; b) Coordenar os programas educativos individuais dos alunos com necessidades edu-

cativas especiais; c) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na

vida da escola; d) Manter um contacto regular com alunos e professores e) Manter contacto regular, em horário semanal fixo, com os pais e encarregados de

educação; f) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promo-

vendo a sua participação; g) Facultar uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação

sobre as atividades escolares, assiduidade, aproveitamento, comportamento e in-tegração dos seus educandos na comunidade escolar;

h) Dar a conhecer o regulamento interno da escola aos pais e encarregados de edu-cação e aos alunos;

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 33/101

i) Coordenar, nos 2º e 3º ciclos, o processo de tomada de decisões relativas à avalia-ção sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos, anualmente, pelo conselho pedagógico;

j) Gerir conflitos, procurando resolvê-los sempre que possível por recurso ao diálogo com os intervenientes;

k) Acompanhar o aluno na sequência da aplicação de medidas disciplinares e assegu-rar a corresponsabilização dos encarregados de educação, quanto aos efeitos da mesma;

l) Supervisionar o cumprimento das medidas corretivas aplicadas aos alunos; m) Presidir às reuniões para eleição dos representantes dos pais e encarregados de

educação dos alunos da turma e dos representantes dos alunos da turma; n) Organizar o plano de atividades da turma;

o) Convocar as reuniões de turma, por solicitação do delegado e do subdelegado de

turma ou por sua iniciativa, para apreciação de matérias relacionadas com o funci-onamento da turma;

p) Organizar e manter atualizado o processo individual do aluno, facultando a sua consulta ao aluno, professores da turma e encarregado de educação;

q) Organizar o processo de matrículas dos alunos.

Artigo 54.º - Funcionamento de conselho de turma 1. O conselho de turma reúne, ordinariamente, no final de cada período letivo e, extra-

ordinariamente, sempre que, por motivos de natureza pedagógica ou disciplinar, seja convocado pelo diretor. a) O conselho de turma do 3º ciclo (7º e 8º anos) reúne ainda no final do 1º semestre

para efeito de atribuição das classificações da avaliação sumativa interna das dis-ciplinas de TIC e de Oferta de Escola.

2. Os conselhos de turma são convocados pelo diretor.

3. A convite do diretor de turma, no 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, o

subdelegado de turma poderá participar nas reuniões de conselho de turma.

4. Se, devidamente convocados, os representantes dos alunos ou dos pais e encarrega-dos de educação não comparecerem, o conselho reúne sem a sua presença.

5. Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

6. Nos conselhos de turma podem participar o técnico do serviço de psicologia, docentes de educação especial ou de apoio educativo, sempre que sejam tratados assuntos re-lacionados com alunos apoiados por estes serviços.

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34/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DE CADA ANO, CICLO OU CURSO

Artigo 55º - Conselhos de ano e de diretores de turma/cursos profissionais 1. A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso tem por finalidade a articulação das

atividades das turmas, sendo assegurada pelas seguintes estruturas:

a) No 1º ciclo do ensino básico, pelos conselhos de ano, subestruturas do departamento

curricular;

b) Nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário, pelos conselhos de diretores

de turma;

c) No ensino profissional, pelos conselhos de diretores de turma/diretores de curso.

2. Os conselhos de diretores de turma dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário são coordena-

dos por professores, preferencialmente pertencentes ao quadro de agrupamento, desig-

nados pelo diretor de entre os diretores de turma.

Artigo 56º - Competências dos conselhos de diretores de turma e conselhos de ano 1. As competências dos conselhos de ano são as definidas no artigo 48.º deste regulamento. 2. Sem prejuízo das competências que lhes sejam cometidas por lei, compete aos conselhos

de diretores de turma a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com o plano

anual de atividades; b) Cooperar com outras estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e com os

serviços técnico-pedagógicos na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

c) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares de turma; d) Identificar necessidades de formação no âmbito da direção de turma; e) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos diretores de turma; f) Preparar as reuniões de conselho de turma de avaliação dos alunos; g) Preparar o processo de renovação de matrículas.

Artigo 57º - Funcionamento dos conselhos ano e de diretores de turma 1. Os conselhos de ano reúnem nos termos definidos no artº 49.º deste regulamento. 2. Os conselhos de diretores de turma dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário reúnem, ordina-

riamente, antes do início do ano letivo, antes das reuniões de avaliação e, ainda, no final do ano letivo.

3. Os conselhos de diretores de turma reúnem, extraordinariamente, sempre que sejam con-vocados pelo diretor ou pelo respetivo coordenador, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções.

4. Nos conselhos de ano e nos conselhos de diretores de turma, quando convidados pelos coordenadores, podem participar elementos dos serviços de educação especial e serviço de psicologia e orientação.

5. Das reuniões dos conselhos de ano e de diretores de turma são lavradas atas que ficam à guarda do coordenador de departamento e diretor, respetivamente.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 35/101

Artigo 58º - Competências dos coordenadores dos conselhos de ano e de diretores de turma 1. Sem prejuízo das competências que lhes sejam cometidas por lei, as competências dos

coordenadores de ano são as definidas no artigo 48.º deste regulamento. 2. Sem prejuízo das competências que lhes sejam cometidas por lei, aos coordenadores de

conselhos de diretores de turma compete: a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos; b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre professores titulares de turma,

no 1º ciclo, e entre os diretores de turma, nos 2º, 3º ciclos e ensino secundário; c) Fazer divulgar pelos professores titulares de turma e pelos diretores de turma toda a

informação necessária ao desempenho das suas funções; d) Organizar e disponibilizar toda a legislação e documentação fundamentais ao exercício

do cargo; e) Assegurar a coordenação de projetos interdisciplinares das turmas; f) Assegurar que os projetos de turma obedecem às orientações do conselho pedagógi-

co; g) Assegurar a manutenção atualizada do livro de atas do respetivo conselho.

3. Compete ainda aos coordenadores de ano e de conselhos de diretores de turma procede-rem, entre si, à uniformização de critérios de atuação.

CURSOS PROFISSIONALMENTE QUALIFICANTES

Artigo 59.º - Coordenação dos cursos profissionalmente qualificantes A coordenação dos cursos profissionalmente qualificantes é exercida pelo diretor, o qual pode contar, para o efeito, com o apoio de assessor(es) técnico-pedagógico(s) por ele nomeado(s).

Artigo 60.º - O coordenador dos cursos profissionais 1. Para além do determinado na lei, compete ao coordenador dos cursos profissionais:

a) apoiar os diretores de curso na realização dos protocolos entre a escola e as enti-

dades enquadradoras de estágio e da formação em contexto de trabalho; b) convocar e presidir aos conselhos de coordenação dos cursos profissionais; c) convocar e presidir aos conselhos de diretores de turma dos cursos profissionais; d) assegurar a articulação entre os diferentes diretores de curso e diretores de turma

dos cursos profissionais; e) elaborar os modelos de documentos e assegurar a sua aplicação no registo de toda

e qualquer atividade relativa aos cursos profissionais; f) divulgar a legislação referente aos cursos profissionais junto dos diretores de curso

e diretores de turma; g) esclarecer os diretores de curso e diretores de turma sobre a forma de aplicação

interna, de legislação e regulamentação dos cursos profissionais; h) apresentar em conselho pedagógico o relatório global de avaliação de funciona-

mento dos cursos profissionais, no final de cada período e no final do ciclo de for-mação.

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36/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 61.º - Conselho de coordenação dos cursos profissionais 1. O conselho de coordenação dos cursos profissionais (CCCP) tem a seguinte constitui-

ção: a) diretores de turma e diretores dos cursos profissionais em funcionamento na esco-

la secundária, em cada ano letivo; b) coordenador dos cursos profissionais, que preside ao conselho.

2. Sempre que se justifique, poderão participar no CCCP representantes das entidades

enquadradoras de estágios e de formação em contexto de trabalho, que tenham pro-tocolos com a escola, e entidades socioprofissionais e sindicais, que façam parte do jú-ri das Provas de Aptidão Profissional (PAP) dos cursos profissionais.

3. O CCCP reúne obrigatoriamente antes do início da atividade letiva e normalmente uma

vez por período e, extraordinariamente, quando convocado pelo coordenador ou, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de fun-ções.

Artigo 62.º - Competências Ao CCCP compete:

1. Garantir a articulação curricular transversal no quadro dos cursos profissionais existen-tes na escola;

2. Planificar e implementar projetos curriculares transversais, respondendo aos te-mas/problemas identificados na comunidade educativa;

3. Elaborar e apresentar ao diretor, até ao final de julho de cada ano, o relatório crítico anual de avaliação do trabalho desenvolvido.

Artigo 63.º - Diretor de curso Os diretores de curso coordenam as atividades de cada curso profissional em funcionamento, em conformidade com o estipulado na lei e no presente regulamento.

1. O diretor do curso é designado pelo diretor, ouvido o conselho pedagógico, preferen-cialmente de entre os docentes profissionalizados que lecionam as disciplinas da com-ponente de formação técnica.

2. O diretor de curso será nomeado, preferencialmente, por períodos de quatro anos, de forma a coincidir com o mandato do diretor.

3. O diretor de curso pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

Artigo 64.º - Competências São atribuições do diretor do curso, para além do determinado na lei, em função da especificidade das diferentes modalidades:

1. Convocar e presidir às reuniões de equipa pedagógica;

2. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso;

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 37/101

3. Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;

4. Participar em reuniões de conselhos de turma de articulação curricular ou outras, no âmbito das suas funções. Nas reuniões de avaliação, o diretor de curso, nessa função, não tem direito a voto;

5. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da formação em contexto de trabalho, identificando-as e selecionando-as, em colaboração com os pro-fessores da formação técnica, participando na elaboração do plano de trabalho e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades;

6. Acompanhar e coordenar a formação em contexto de trabalho, em estreita colabora-ção com o professor orientador e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

7. Elaborar os contratos a realizar com os alunos, encarregados de educação e empresas;

8. Propor ao diretor do agrupamento e ao coordenador dos cursos profissionais os pro-cedimentos necessários à realização das PAP, nomeadamente a calendarização das provas e a constituição dos júris de avaliação;

9. Propor ao diretor a equipa pedagógica para cada uma das turmas do curso, bem como o respetivo diretor de turma;

10. Propor ao diretor, em articulação com os professores das restantes disciplinas, o or-çamento para a implementação dos projetos dos alunos;

11. Coordenar o acompanhamento e a avaliação interna do curso;

12. Emitir parecer relativamente à manutenção ou criação dos novos cursos;

13. Manter atualizado o dossier técnico-pedagógico do curso;

14. Propor as ações e atividades a incluir no plano anual de atividades;

15. Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socio-educativo;

16. Apresentar ao coordenador dos cursos profissionais os relatórios periódicos da avalia-ção do funcionamento do curso de que é diretor.

Artigo 65.º - Composição das equipas pedagógicas 1. As equipas pedagógicas são constituídas pelos professores/formadores das diferentes

disciplinas, de cada turma do respetivo curso profissional, e pelo diretor de curso, que coordena a equipa.

2. Podem ainda constituir elementos da equipa pedagógica aqueles que possam intervir na preparação e concretização do curso: formadores externos, os serviços de psicolo-gia e orientação e o professor do ensino especial.

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38/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 66.º - Competências 1. Compete às equipas pedagógicas a organização, realização e avaliação do curso, no-

meadamente no que respeita a: a) articulação curricular; b) apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes que o integram;

c) acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso edu-

cativo e uma adequada transição para o mundo do trabalho ou para percursos sub-sequentes;

d) elaboração de propostas de regulamentos específicos, que deverão ser homologa-

dos pelos órgãos competentes da escola;

e) planificação, formulação/reformulação e adequação de estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas ao grupo-turma, de forma a envolver os formandos no processo de ensino-aprendizagem.

Artigo 67.º - Funcionamento das equipas pedagógicas 1. As reuniões das equipas pedagógicas:

a) São convocadas e presididas pelo diretor de curso, que define a ordem de traba-

lhos; b) Ocorrem, pelo menos, duas vezes por período, podendo o diretor de curso solicitar

a marcação de outras, se assim o entender; c) Podem assumir o carácter de plenário ou serem realizadas por área de formação.

Artigo 68.º - Competências dos conselhos de turma 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei e das competências

enunciadas no Artigo 51.º deste RI, compete ainda aos conselhos de turma dos cursos profissionais: a) Elaborar o relatório de avaliação qualitativa que deverá ser entregue pelo diretor

de turma ao aluno e, quando for o caso, ao seu encarregado de educação, e incluir informação sobre o seu percurso formativo/perfil de progressão, contendo referên-cia explícita a parâmetros como: iniciativa, comunicação, trabalho em equipa e co-operação, capacidade de aquisição e aplicação de conhecimentos;

b) Realizar o balanço dos planos de recuperação dos alunos com aprendizagens em atraso;

c) Integrar no relatório referido no ponto 1 uma síntese das principais dificuldades di-agnosticadas com indicações relativas a atividades de recuperação, bem como o perfil de evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada módulo e na progressão registada em cada disciplina.

2. O relatório de avaliação qualitativa é da responsabilidade de todos os docentes do

conselho de turma, sob orientação do diretor de turma, em articulação com o diretor do curso;

3. No último conselho de turma de cada ano letivo cada professor deverá:

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 39/101

a) Proceder ao registo individual da classificação dos módulos, bem como à identifica-ção dos módulos concluídos em cada disciplina, no final de cada momento de ava-liação. Orelatório de avaliação qualitativa é da responsabilidade de todos os docentes do conselho de turma, sob orientação do diretor de turma, em articulação com o dire-tor do curso.

Artigo 69.º - Competências do diretor de turma 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei e das competências

enunciadas no Artigo 53.º deste RI, ao diretor de turma dos curos profissionais compe-te: a) Fornecer aos alunos e, quando for o caso, aos seus encarregados de educação, pelo

menos três vezes em cada ano letivo, informação global sobre o percurso formati-vo do aluno;

b) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, através da elaboração de um relatório descritivo sucinto que contenha, nomeadamente, referência explícita a parâmetros como a capacidade de aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de criatividade, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de articulação com o meio envolvente e de concretização de projetos;

c) Elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações relativas a atividades de recuperação e/ou enriquecimento, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a alínea anterior;

d) Identificar o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada módulo e na progressão registada em cada disciplina, a anexar ao relatório descriti-vo a que se refere a alínea b);

e) Controlar e coordenar os planos de recuperação das aprendizagens; f) Entregar, no final de cada mês, ao diretor de curso, o registo de assiduidade dos

alunos por disciplina; g) Apresentar ao diretor de curso um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido,

que o apreciará e encaminhará para o diretor do agrupamento.

Artigo 70.º - Competências do professor/formador 1. Para além de todas as obrigações inerentes ao exercício da docência, compete ainda

ao professor/formador dos cursos profissionais: a) Entregar ao diretor de curso o elenco modular, a planificação anual, os critérios de

avaliação, as grelhas de avaliação de cada módulo e os materiais fornecidos aos alunos;

b) Adequar as planificações aos programas publicados pela ANQ, à estrutura curricu-lar dos cursos e ao perfil de saída dos cursos;

c) Esclarecer os alunos, em cada módulo, acerca dos conteúdos, critérios e instru-mentos de avaliação;

d) Requisitar ao diretor de curso o material necessário à disciplina que leciona; e) Fazer constar em todos os documentos distribuídos aos alunos, nomeadamente

textos de apoio, fichas formativas e sumativas, os símbolos do POPH, QREN, UE e Governo de Portugal;

f) Cumprir integralmente o número de horas/tempos destinados à lecionação do con-junto de módulos, no respetivo ano de formação;

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40/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

g) Comunicar, antecipadamente, ao diretor de curso a intenção de faltar às aulas, pa-ra que este possa, em tempo útil, proceder à ocupação plena dos tempos letivos com um professor da equipa pedagógica;

h) Elaborar a pauta de cada módulo logo que este esteja finalizado e entregá-la nos serviços administrativos;

i) Desenvolver mecanismos que assegurem o cumprimento dos planos de recupera-ção das aprendizagens por falta de assiduidade;

j) Elaborar os planos de recuperação das aprendizagens para os alunos com módulos em atraso e deles dar conhecimento ao diretor de curso;

k) Organizar a avaliação sumativa de cada módulo, acordando os momentos de reali-zação da mesma com os alunos, tendo em conta as realidades e os ritmos de aprendizagem dos alunos;

l) Definir critérios e modalidades de progressão, nomeadamente quando o aluno não cumpriu os objetivos de aprendizagem previstos, nos padrões previamente defini-dos.

Artigo 71.º - Assiduidade do Professor/ Formador 1. O professor/formador que faltar às atividades letivas fica obrigado a repor as horas em

falta.

2. Sempre que um professor/formador faltar, deve comunicar esta situação ao diretor do curso, de forma a permitir a sua substituição e a assegurar o cumprimento do Plano de Formação.

Artigo 72.º - Mecanismos de permuta, substituição e reposição 1. Todas as atividades resultantes de pedidos de permuta, substituição e reposição deve-

rão ser comunicadas ao Órgão de Direção e ao diretor de curso.

2. A permuta de serviço docente é possível sempre que dois formadores de disciplinas di-ferentes acordem lecionar as suas aulas num período que estava inicialmente destina-do ao outro.

3. Face à exigência de lecionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina,

de forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não leci-onadas pelos formadores.

4. As aulas de reposição não podem coincidir com quaisquer outras atividades da turma.

5. As aulas não lecionadas pelos formadores são recuperadas através de:

a) Prolongamento da atividade letiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas;

b) Diminuição do tempo de interrupção das atividades letivas coincidentes com o Na-

tal e com a Páscoa, e ainda no final do ano letivo, até final de julho, desde que se-jam assegurados seis dias úteis seguidos nas interrupções do Natal e da Páscoa e todo o processo de avaliação dos alunos esteja concluído até ao final do mês de ju-lho. Este processo de reposição de aulas será verificado pelo diretor de curso, que dará conhecimento ao diretor do agrupamento.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 41/101

Outras ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

Artigo 73.º - Coordenação do Plano Tecnológico de Educação (PTE) 1. A função de coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo diretor do

agrupamento, podendo ser delegada num docente que reúna as competências ao ní-vel pedagógico, técnico e de gestão adequadas ao exercício das funções de coordena-ção global dos projetos do PTE.

Artigo 74.º - Competências Compete à equipa PTE:

1. Elaborar um plano de ação anual para as Tecnolgias de Informação e Comunicação( TIC), no quadro do projeto educativo do agrupamento, integrado no plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação.

2. Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9.º do decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo decreto-lei n.º 137/2012, de 2 de julho, integrando a estratégia TIC na estratégia global do agrupa-mento.

3. Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e projetos e iniciativas pró-prias na área das TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educa-ção e com o apoio das redes de parceiros regionais.

4. Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível de escola.

5. Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de do-centes e não docentes.

6. Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes da comunidade educativa.

7. Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos equipamentos.

Artigo 75.º - Segurança 1. Os serviços de segurança do agrupamento são assegurados por uma equipa de apoio à

segurança, constituída por docentes e não docentes, coordenada pelo diretor, que po-de delegar essa função num coordenador por si designado.

2. A equipa de apoio à segurança é responsável pela elaboração e divulgação de um pla-no de ação, no qual são definidas as funções de cada um dos seus elementos e os pro-cedimentos que devem observar em caso de situações de emergência, designadamen-te incêndio, ameaça de bomba, fuga de gás e catástrofes naturais.

3. A equipa de apoio à segurança deve elaborar e divulgar as normas de segurança, que

devem incidir em vários campos, designadamente nos de segurança de pessoas e de instalações e de evacuação dos estabelecimentos.

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Agrupamento de Escolas da Maia

42/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

4. A planta de emergência e as instruções de evacuação devem estar afixadas em todos os estabelecimentos, em local visível.

5. Toda a comunidade educativa fica obrigada ao cumprimento das normas de seguran-ça.

Artigo 76.º - Competências do coordenador de segurança 1. São competências do coordenador da equipa de apoio à segurança:

a) Zelar pela manutenção e segurança dos edifícios e das respetivas instalações e

equipamentos, promovendo ações regulares de manutenção e conservação, de acordo com as disposições aplicáveis da regulamentação em vigor e com as instru-ções dos respetivos fabricantes, construtores ou instaladores;

b) Promover e acompanhar as vistorias a realizar pelo Serviço Nacional de Bombeiros e pela Proteção Civil aos edifícios, sempre que o entendam necessário;

c) Solicitar, em situações de emergência, a intervenção dos serviços de socorro; d) Desencadear, no caso de ocorrência de uma situação perigosa, as ações previstas

nos planos de segurança; e) Promover a realização dos exercícios para treino e das ações a tomar em situação

de emergência; f) Estabelecer as condições a que deve obedecer a cedência dos edifícios a terceiros,

nomeadamente em matéria de segurança contra incêndio; g) Manter atualizado o Caderno de Registo da Segurança.

Artigo 77.º - Diretor de Instalações 1. O diretor designa os diretores de instalações.

2. Nas áreas em que não houver lugar à designação de diretores de instalações, as suas

competências ficam asseguradas pelos coordenadores dos conselhos de ano /disciplina /áreas disciplinares.

3. No ensino profissional, o levantamento das necessidades e a proposta de aquisição de material ou a sua substituição é da competência dos diretores de curso.

Artigo 78.º - Competências Ao diretor de instalações compete:

a) Elaborar, em colaboração com o(a) grupo/área disciplinar, a proposta de regras de utilização das instalações e/ou o material a submeter à aprovação do diretor;

b) Dar conhecimento das regras aos utilizadores das instalações e zelar pelo seu cumprimento;

c) Realizar o levantamento das necessidades propondo a aquisição de material ou a sua substituição, ouvidos os professores do(a) respetivo(a) grupo/área disciplinar;

d) Reportar ao diretor todas as situações de utilização dos materiais e/ ou instala-ções;

e) Organizar o inventário do material existente mantendo-o atualizado; f) Elaborar relatórios, de acordo com as orientações do diretor.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 43/101

Artigo 79.º - Mandato 1. O mandato dos diretores de instalações tem a duração de um ano letivo.

2. O mandato do diretor de instalações pode cessar, a todo o tempo, por decisão funda-

mentada do diretor.

PARTE V - SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Artigo 80º - Objetivos e competências

1. Os serviços de administração escolar têm como objetivo responder às solicitações ine-rentes a todos os atos administrativos e financeiros.

2. Aos serviços de administração escolar compete:

a) Assegurar todos os serviços relacionados com o expediente geral, alunos, contabi-lidade e pessoal;

b) Prestar apoio administrativo aos órgãos de administração e gestão;

c) Prestar, de forma clara e atempada, as informações que lhe forem solicitadas pela comunidade educativa.

Artigo 81º - Serviços de ação social escolar 1. Os serviços de ação social escolar têm como objetivo apoiar os alunos nos domínios

dos apoios alimentares, transportes escolares, alojamento, livros e outro material es-colar, atividades de complemento curricular, prevenção de acidentes e seguro escolar.

2. Os serviços de ação social escolar deverão articular os seus procedimentos com as au-tarquias locais, tendo em consideração as competências destas no âmbito da ação so-cial.

3. Os serviços de ação social deverão divulgar, atempadamente, aos pais e encarregados de educação quais as condições e os procedimentos necessários para apresentação da candidatura aos apoios referidos no nº 1.

4. O horário dos serviços da ação social escolar é definido e afixado no início de cada ano letivo.

5. O apoio da ação social escolar às crianças e alunos que frequentam os jardins de in-fância e o 1º ciclo é da responsabilidade da Câmara Municipal da Maia.

PARTE VI – SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Artigo 82º - Objetivos e constituição 1. Os serviços técnico-pedagógicos destinam-se a promover a existência de condições

que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua ativi-dade com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.

2. Constituem serviços técnico-pedagógicos:

a) Serviço de apoio educativo;

b) Serviço de educação especial (SEE);

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44/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

c) Serviço de psicologia e orientação (SPO);

d) Bibliotecas/Centros de Recursos;

e) Sala de Estudo.

a) Serviço de apoio educativo

Artigo 83º - Âmbito e objetivos O serviço de apoio educativo visa dar resposta às necessidades educativas dos alunos

com dificuldades de aprendizagem decorrentes de atividades de índole diversa dos defi-nidos para os alunos com necessidades educativas especiais.

Artigo 84º - Composição 1. O serviço de apoio educativo é garantido pelos docentes a quem forem atribuídas es-

sas funções.

2. O serviço de apoio educativo é coordenado por um docente designado pelo diretor.

3. O mandato do coordenador do serviço de apoio educativo tem a duração de 4 anos.

4. O coordenador do serviço de apoio educativo pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

Artigo 85º - Competências do coordenador do serviço de apoio educativo 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao coorde-

nador do serviço de apoio educativo:

a) Assegurar a execução dos processos de avaliação do grau de proficiência na língua portuguesa dos alunos provenientes de países em que a língua materna não é a portuguesa;

b) Colaborar com o diretor na gestão dos recursos humanos e físicos afetos ao servi-ço;

c) Articular formas de atuação com outras estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e com outros serviços técnico-pedagógicos;

d) Instituir mecanismos que visem a recolha, sistematização e análise dos resultados obtidos pelos alunos;

e) Colaborar na reflexão sobre a eficácia das medidas de apoio implementadas;

f) Propor ao conselho pedagógico a adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

g) Assegurar que toda a documentação relativa ao serviço está devidamente arquiva-da.

Artigo 86º - Competências dos docentes de apoio educativo

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao docente de apoio educativo:

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 45/101

a) Colaborar no processo de avaliação do grau de proficiência na língua portuguesa dos alunos provenientes de países em que a língua materna não é a portuguesa;

b) Implementar medidas, no âmbito da língua portuguesa como língua não materna, destinadas a ultrapassar dificuldades de aprendizagem;

c) Colaborar com o professor titular de turma, no 1º ciclo, e com os professores e di-retores de turma, nos 2º e 3º ciclos, na definição das atividades e estratégias que visem contribuir para superar as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas;

d) Participar nas reuniões do departamento curricular do 1º ciclo e nos conselhos de ano, sempre que sejam tratados problemas dos alunos com apoio educativo;

e) Participar, quando convocados, nas reuniões dos conselhos de turma sempre que sejam tratados problemas dos alunos com apoio educativo;

f) Substituir, no 1º ciclo, docentes titulares de turma, em situações de ausência de curta duração.

b) Serviço de educação especial

Artigo 87º - Âmbito e objetivos 1. O SEE tem por objetivo a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a

autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportu-nidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada pre-paração para a vida profissional e para a transição de escola para o emprego de jovens com necessidades educativas especiais (NEE) de caráter permanente.

2. Neste sentido, a educação especial visa a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas dos alunos com limitações significati-vas ao nível da atividade e participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente, resultando em dificul-dades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da au-tonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

Artigo 88º - Composição 1. O SEE é composto por professores dos grupos de recrutamento de educação especial:

910, 920, 930.

2. O SEE é coordenado por um professor dos grupos de recrutamento de educação espe-cial (910, 920 e 930), designado pelo diretor.

3. O mandato do coordenador do SEE tem a duração de quatro anos e cessa com o man-dato do diretor.

4. O coordenador do SEE pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamen-tado do diretor.

Artigo 89º - Competências do serviço de educação especial 1. Sem prejuízo das competências que lhes sejam cometidas por lei, compete ao SEE:

a) Colaborar com o diretor, com as estruturas de coordenação e supervisão pedagógi-ca e com outros serviços técnico-pedagógicos na deteção de alunos com NEE;

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Agrupamento de Escolas da Maia

46/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

b) Elaborar relatórios técnico-pedagógicos com identificação das razões que determi-nem necessidades educativas especiais de caráter permanente das crianças e dos jovens;

c) Determinar os apoios especializados, as adequações do processo de ensino e de aprendizagem e as tecnologias de apoio de que o aluno deve beneficiar;

d) Solicitar as providências necessárias à obtenção da colaboração de outras entida-des, sempre que necessária para a elaboração do relatório referido na alínea b);

e) Colaborar na determinação e implementação dos planos individuais de transição

destinados a promover a transição para a vida pós-escolar dos alunos.

Artigo 90º - Competências do coordenador do serviço de educação especial 1. Sem prejuízo das competências que lhes sejam cometidas por lei, compete ao coorde-

nador do SEE: a) Colaborar com o órgão executivo na organização dos horários dos professores de

educação especial, tendo em conta o estabelecido nos programas educativos indi-viduais;

b) Representar o SEE no conselho pedagógico;

c) Assegurar a execução dos processos de referenciação;

d) Coordenar a atividade dos docentes do serviço; e) Submeter à apreciação e aprovação do conselho pedagógico o modelo de progra-

ma educativo individual e outros documentos de referência;

f) Submeter à aprovação do conselho pedagógico os programas educativos individu-ais dos alunos com necessidades educativas especiais;

g) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes do SEE;

h) Intervir e colaborar com os diferentes intervenientes no processos dos alunos com NEE, sempre que necessário e seja solicitado;

i) Articular formas de atuação com outras estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e com outros serviços técnico-pedagógicos, nomeadamente o SPO, sempre que necessário e se justifique;

j) Promover a análise/reflexão dos resultados dos alunos com NEE;

k) Assegurar que toda a documentação, relativa ao serviço, está atualizada e devi-damente arquivada.

Artigo 91º - Competências dos docentes de educação especial 2. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete aos docen-

tes de educação especial:

a) Proceder à avaliação de alunos referenciados;

b) Elaborar, conjuntamente com os restantes intervenientes no processo educativo dos alunos, os programas educativos individuais dos alunos com necessidades edu-cativas especiais;

c) Colaborar na implementação/avaliação das medidas educativas previstas nos pro-gramas educativos individuais;

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 47/101

d) Intervir no desenvolvimento de competências/conteúdos específicos determinados nos programas educativos individuais dos alunos com NEE;

e) Propor e/ou colaborar na reformulação dos programas educativos individuais dos alunos com NEE, sempre que for considerado necessário;

f) Elaborar, conjuntamente com os restantes intervenientes no processo educativo dos alunos, os planos individuais de transição, destinados a promover a transição para a vida pós escolar;

g) Intervir/colaborar na implementação dos planos individuais de transição;

h) Participar nas reuniões dos departamentos curriculares da educação pré-escolar e do 1º ciclo e nos conselhos de ano e de turma, sempre que sejam tratados assun-tos relativos a alunos com NEE;

i) Participar nas reuniões do departamento curricular de expressões, sempre que se-jam tratados assuntos relativos à avaliação de desempenho docente.

c) Serviço de psicologia e orientação (SPO)

Artigo 92º - Âmbito e objetivos O serviço de psicologia e orientação desenvolve a sua ação nos domínios do apoio psi-

copedagógico a alunos e professores, do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa e da orientação escolar e profissional, em articulação com outros ór-gãos de direção, administração e gestão, designadamente o diretor do agrupamento e o con-selho pedagógico.

Artigo 93º - Composição O profissional do serviço é uma psicóloga, que acumula funções de coordenação.

Artigo 94º - Autonomia O SPO desenvolve a sua atividade com autonomia técnica e científica, regendo-se por

códigos de ética e deontologia aplicáveis à respetiva área profissional.

Artigo 95º - Competências Fazem parte das competências do SPO o apoio psicopedagógico, a orientação escolar e

profissional e o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educati-va.

1. Ao nível do apoio psicopedagógico:

a) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas;

b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação;

c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvol-vimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

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48/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

d) Elaborar os planos educativos individuais, ouvidos os restantes intervenientes no processo educativo, e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regi-me educativo especial;

e) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos, assim como a adequação de currículos e de programas;

f) Propor, de acordo com os pais/encarregados de educação e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades especi-ais para modalidades adequadas de resposta educativa.

2. Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educati-va

a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direção, administração e gestão do agrupamento em que se inserem;

b) Colaborar em todas as ações comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;

c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e avali-ação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com necessidades especiais e pla-near as medidas de intervenção mais adequadas;

d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio socioeducativo necessários ao desenvolvimento de planos educativos individuais;

e) Colaborar em ações de formação e participar na realização de experiências pedagógi-cas;

f) Colaborar com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes edu-cativos, na perspetiva do seu aconselhamento psicossocial;

g) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agen-tes comunitários a nível local;

h) Na educação pré-escolar e nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais/encarregados de educação e da comunidade em geral no que respeita às condicionantes do desenvolvimento e da aprendizagem.

3. A nível da orientação escolar e profissional a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu

projeto de vida;

b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos, ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha;

c) Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garan-tindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;

d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais;

e) Colaborar com outros serviços, designadamente o Instituto do Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional;

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 49/101

f) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais/encarregados de educação e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem.

Artigo 96º - Funcionamento 1. O SPO está sediado na escola secundária da maia, devendo a técnica deslocar-se às es-

colas do agrupamento, sempre que necessário.

2. O SPO desempenha a sua atividade de acordo com um plano anual a apresentar ao di-retor, tendo por base as competências anteriormente definidas.

3. O horário do serviço de psicologia e orientação é de 35 horas semanais, flexível, com uma componente de atendimento de 28 horas, sendo as restantes 7 horas destinadas à preparação das atividades e à elaboração dos competentes relatórios.

4. Têm acesso ao SPO todos os elementos da comunidade educativa.

5. O encaminhamento de alunos segue os procedimentos definidos no regimento do Ser-viço.

d) Bibliotecas /Centro de Recursos

Artigo 97º - Aspetos gerais 1. As Bibliotecas Escolares (BE) são espaços adequados que dispõem de equipamentos onde

são conservados, tratados e disponibilizados todos os documentos, independentemente da sua natureza ou suporte.

2. O agrupamento dispõe de quatro bibliotecas escolares, integradas na RBE, sendo coorde-

nadas por uma professora bibliotecária, tendo em conta a sua formação e experiência no cargo e de acordo com a legislação em vigor.

3. As bibliotecas referidas no número anterior funcionam na escola eb 1/JI de Gueifães, cen-tro escolar de Gueifães/ Vermoim, na escola básica dos 2º e 3º Ciclos de Gueifães e na es-cola secundária da Maia.

4. O regulamento das bibliotecas escolares, depois de aprovado pelo conselho pedagógi-

co, é afixado em cada uma das BE.

5. O horário de funcionamento das bibliotecas/centro de recursos é anualmente definido e afixado e pode ser alterado por motivos relacionados com a gestão dos recursos hu-manos ou físicos.

Artigo 98º - Objetivos gerais 1. Na medida em que contribuem para a missão e objetivos do projeto educativo do

agrupamento, as bibliotecas, no âmbito das suas funções informativa, educativa, cultu-ral e recreativa, têm como objetivos:

a) Dotar o agrupamento de um fundo documental adequado às necessidades dos di-ferentes utilizadores;

b) Possibilitar a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes;

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Agrupamento de Escolas da Maia

50/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

c) Organizar e dinamizar atividades (exposições, debates, …) que favoreçam a consci-ência e a sensibilização para as questões de ordem cultural e social;

d) Promover a leitura, os recursos e serviços das Bibliotecas Escolares junto da comu-nidade escolar, e fora dela;

e) Desenvolver e consolidar, nos alunos e em toda a comunidade educativa, o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;

f) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação;

g) Colaborar com os departamentos curriculares e docentes na planificação das suas atividades de ensino e na diversificação das situações e experiências de aprendiza-gem;

h) Apoiar e promover atividades previstas no plano de atividades do agrupamento, nos projetos curriculares de turma ou outros projetos em curso no agrupamento;

i) Colaborar na implementação do Plano Nacional de Leitura;

j) Promover o trabalho em rede com os estabelecimentos do agrupamento, de outras bibliotecas escolares e da Biblioteca Municipal (SABE – serviço de apoio às bibliote-cas escolares e RBM – rede de bibliotecas da Maia);

k) Promover atividades de cooperação com outras bibliotecas e organismos culturais.

Artigo 99º - Competências do professor bibliotecário 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao professor

bibliotecário:

a) Participar no conselho pedagógico, sempre que convocado pelo diretor;

b) Coordenar a equipa da biblioteca escolar;

c) Elaborar o regulamento da BE e submetê-lo à apreciação e aprovação do conselho pedagógico;

d) Elaborar e submeter à apreciação e aprovação do conselho pedagógico o plano anual de atividades e o relatório de avaliação anual;

e) Colaborar com o conselho pedagógico e o diretor na construção dos projetos edu-cativo e curricular do agrupamento e na reformulação do regulamento interno;

f) Participar nas reuniões mensais do SABE e a RBM, concelhias;

g) Promover parcerias técnico-pedagógicas com a Biblioteca Municipal e em particu-lar com o SABE e a RBM;

h) Cooperar com outras instituições oficiais e particulares em áreas como o trabalho técnico e animação pedagógica;

i) Elaborar e atualizar o documento “Política de Desenvolvimento da Coleção”, de acordo com o currículo nacional, o projeto educativo e o projeto curricular do agrupamento, depois de ouvidos o diretor, o conselho pedagógico e os utilizado-res;

j) Apoiar os utilizadores na consulta dos recursos da biblioteca e da tecnologia da in-formação.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 51/101

Artigo 100º - Competências dos elementos da equipa da biblioteca 1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete aos elemen-

tos da equipa da biblioteca:

a) Colaborar com o coordenador na construção e avaliação do plano de atividades e na elaboração do regulamento da biblioteca;

b) Colaborar no registo de suportes e na execução das atividades previstas no plano e/ou desenvolvidas na BE;

c) Zelar pelo cumprimento das normas de utilização das BE, designadamente pela correta utilização do espaço, dos equipamentos e dos materiais;

d) Orientar os utilizadores da BE na pesquisa de informação e de documentação ne-cessária à realização do trabalho que pretendam efetuar;

e) Produzir materiais para exposições;

f) Informar o coordenador da BE de qualquer situação anómala verificada nas instala-ções.

Artigo 101º - Competências dos professores colaboradores das BE 1. Compete ao professor colaborador das BE:

a) Orientar os utilizadores na pesquisa, seleção e produção da informação e documenta-ção, bem como na organização do seu trabalho;

b) Zelar pela correta utilização do espaço, dos equipamentos e dos materiais;

c) Manter contacto regular com o coordenador, no sentido de melhorar a utilização da BE;

d) Colaborar no registo de suportes e executar outras tarefas que lhes sejam solicitadas pela equipa da BE;

e) Zelar pelo cumprimento do regimento e das normas de utilização da BE;

f) Cuidar da apresentação, conservação e organização de todo o material;

g) Assegurar a recolha de todas as obras no final do ano letivo.

Artigo 102º - Funcionamento das BE 1. As bibliotecas dos estabelecimentos de ensino do agrupamento são um espaço de lei-

tura e de trabalho.

2. Têm acesso às bibliotecas todos os membros da comunidade educativa.

3. Nas bibliotecas não se deve falar senão em voz baixa.

4. Todos os livros e documentos das bibliotecas poderão ser lidos e consultados nas pró-prias bibliotecas.

5. Nas bibliotecas do agrupamento a requisição é feita em suporte informático (progra-ma Bibteca ou Porbase Usewin) pelo professor ou pelo funcionário responsável, medi-ante a apresentação do cartão de leitor.

6. Os livros e documentos que possam ser requisitados, para leitura fora da biblioteca, têm de ser entregues no prazo máximo de quinze dias úteis.

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Agrupamento de Escolas da Maia

52/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

7. Findo o prazo acima estabelecido, o requisitante poderá prolongar a sua requisição por um novo período de 15 dias.

8. O não cumprimento dos artigos anteriores (6 e 7) implica o pagamento de uma taxa diária de retenção, a estipular anualmente.

9. O utilizador não poderá requisitar novo livro, enquanto não devolver o livro anterior-mente requisitado e/ou pagar as taxas em falta.

10. A reposição das obras no armário respetivo é da competência do professor ou funcio-nário responsável.

11. Não devem ser autorizados jogos de computador, à exceção dos jogos didáticos utili-zados na educação pré-escolar e no primeiro ciclo.

Artigo 103º - Serviço de empréstimo interbibliotecas 1. O serviço de empréstimo interbibliotecas destina-se a facilitar o acesso dos utilizado-

res aos documentos das bibliotecas escolares do agrupamento e de outras instituições.

2. O empréstimo interbibliotecas é um serviço gratuito, tendo por objetivo alcançar as funções informativa, educativa, cultural e recreativa, contribuindo para a implementa-ção dos objetivos da educação, no âmbito das literacias.

3. O pedido de empréstimo interbibliotecas pode ser feito presencialmente ou formal-mente através de ofício, fax ou correio eletrónico e deve ser assumido pelo requisitan-te.

4. O requisitante assume a responsabilidade pela integridade física dos documentos ce-didos e respetiva utilização, incluindo a devolução dentro do prazo estipulado.

5. O prazo de devolução das obras cedidas é de 15 dias, contados a partir da data de re-quisição.

6. O prazo poderá ser alterado, em circunstâncias particulares, com o conhecimento e acordo prévio.

7. No caso de incumprimento das regras estipuladas, as BE reservam-se o direito de sus-pender o uso deste serviço aos utilizadores em falta.

8. Os leitores serão responsabilizados pelos danos causados aos documentos durante o período em que os tiveram em seu poder, comprometendo-se a repô-los em caso de dano ou extravio.

9. O pedido de empréstimo interbibliotecas de obras solicitado pelas BE respeita inte-gralmente os regulamentos das instituições que emprestam os documentos.

10. Os pedidos de empréstimo solicitados pelos utilizadores devem ser efetuados em im-presso próprio fornecido pelas BE.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 53/101

e) Sala de estudo

Artigo 104º - Funcionamento 1. A sala de estudo existente na escola básica dos 2º e 3º ciclos deve ser entendida, es-

sencialmente, como uma modalidade de apoio e complemento educativo que importa garantir e privilegiar na ação educativa da escola.

2. A sala de estudo funciona como um espaço aberto, de acesso livre e voluntário e deve estar organizada de modo a:

a) Permitir a utilização por todos os alunos da escola, tendo como limite a capacidade de acolhimento;

b) Cobrir, sempre que possível, todo o período de funcionamento das aulas;

c) Proporcionar, sempre que possível, uma oferta equilibrada de professores das dife-rentes áreas disciplinares.

3. A sala de estudo deve ser dotada de equipamentos e meios informáticos adequados, bem como dispor de cadernos de atividades, dicionários, gramáticas, manuais escola-res adotados na escola e outros e ainda de fichas de trabalho elaboradas e atualizadas pelos departamentos curriculares.

4. Os materiais referidos no número anterior só podem ser usados na sala de estudo.

5. Na escola secundária, a sala de estudo funciona na biblioteca.

Artigo 105º - Objetivos da sala de estudo 1. O funcionamento da sala de estudo visa cumprir os seguintes objetivos gerais:

a) Proporcionar orientação e apoio geral na realização de trabalhos escolares indivi-duais ou em grupo, nomeadamente trabalhos de casa, exercícios de aplicação e consolidação das matérias lecionadas;

b) Proporcionar orientação e apoio no estudo individual: revisão de matérias estuda-das, organização de apontamentos e pesquisa de informação;

c) Possibilitar o apoio especializado para esclarecimento de dúvidas sobre assuntos já

abordados nas aulas;

d) Incutir nos alunos métodos e hábitos de estudo;

e) Estimular práticas de entreajuda entre alunos.

2. A sala de estudo tem também como função acolher os alunos já propostos ou que ve-nham a ser propostos pelo professor ou pelos conselhos de turma para frequentarem este espaço.

3. Os alunos referidos no ponto anterior, depois de entrarem, terão que permanecer na sala até ao fim do tempo letivo, rubricar a folha de presenças e ser portadores da tare-fa a realizar.

4. Os alunos que, por qualquer motivo, tenham sido sujeitos a ordem de saída da sala de aula, poderão ser encaminhados para a sala de estudo devidamente acompanhados e com uma tarefa a realizar.

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Agrupamento de Escolas da Maia

54/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

PARTE VII – AULAS / ATIVIDADES

AULAS

Artigo 106º - Aspetos genéricos 1. Na educação pré-escolar, as atividades letivas desenvolvem-se das 9h às 12h e das

13h30min às 15h30min. Após o início das atividades, os pais e encarregados de educa-ção das crianças da educação pré-escolar devem entregar a criança a uma auxiliar que a conduzirá à respetiva sala.

2. No 1º ciclo, quando se verifique flexibilização de horário por forma a adaptá-lo às con-dições de realização das atividades curriculares e de enriquecimento curricular, as ati-vidades letivas poder-se-ão desenvolver das 9:00h às 12:00h e das 13h30m às 17h30m.

3. Na escola básica dos 2º e 3º ciclos de Gueifães, as atividades letivas desenvolvem-se no seguinte horário: turno da manhã – das 8h15min às 13h13min; turno da tarde – das 13h30min às 18h30min. Em cada um dos turnos, haverá dois intervalos, sendo, no tur-no da manhã, um de 18 e outro de 10 minutos e, no turno da tarde, um de 10 e outro de 17 minutos.

4. Na escola secundária da Maia, as atividades letivas desenvolvem-se no seguinte horá-

rio: turno da manhã – das 8h25min às 13h20min; turno da tarde – das 13h35min às 18h30min. Haverá dois intervalos, sendo um de 15 e outro de 10 minutos, no turno da manhã, e um de 10 e outro de 15 minutos, no turno da tarde.

5. As aulas terão a duração prevista na legislação em vigor.

6. O início e fim de cada aula serão assinalados por um toque de campainha.

7. O professor é sempre o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, exceto nos jardins de infância onde as crianças aguardam na sala, devidamente acompanhadas pelas auxiliares, a chegada das educadoras.

8. Nas escolas eb 2/3 e secundária, os alunos entram e saem da sala pela porta exterior, salvo nos dias de chuva em que poderão usar as portas interiores, depois de devida-mente autorizados pelo professor.

9. Os alunos só podem sair da sala quando autorizados pelo professor, depois de este ve-rificar que a sala se encontra limpa e arrumada.

10. Quando, no início da aula, o aluno verificar que o seu mobiliário está danificado, deve participar imediatamente ao professor ou ao funcionário, sob pena de poder vir a ser responsabilizado pelos danos causados.

11. Não é permitida a permanência dos alunos na sala de aula, durante os intervalos, sem a presença do professor.

12. Salvo por motivos excecionais, o professor não deverá abandonar a sala no decorrer da aula, sem que previamente tenha tomado todas as medidas necessárias à manu-tenção da ordem.

13. Salvo em casos especiais a analisar adrede, o professor não deve permitir a saída de alunos no decorrer da aula. Do mesmo modo, não concederá dispensa de aulas ou de parte delas.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 55/101

14. Em caso de atraso ou ausência do professor, o aluno só pode abandonar o local da au-la depois de avisado pelo funcionário.

15. Qualquer atividade a realizar na escola carece de autorização prévia da direção, de-

vendo esta ser preferencialmente informada com dez dias de antecedência.

Artigo 107º - Ocupação plena dos tempos escolares dos alunos 1. Na educação pré-escolar, em caso de ausência do educador por um período até cinco

dias, as crianças, acompanhadas pelo assistente operacional, realizarão atividades su-pervisionadas por outro educador ou, não sendo possível, pelo coordenador do esta-belecimento.

2. Não sendo possível ocupar as crianças nos termos anteriormente estabelecidos, serão as mesmas distribuídas pelas outras salas do jardim de infância.

3. Nos 1º, 2º e 3º ciclos, sempre que se verifique a ausência de um professor, a sua subs-tituição é efetuada de acordo com as normas seguintes:

No 1º ciclo, preferencialmente pelo: a) professor do grupo de recrutamento, professor de apoio educativo ou coordena-

dor de estabelecimento (sem turma atribuída);

b) Caso seja impossível a substituição pelos elementos supracitados, os alunos são distribuídos, na medida do possível, pelas outras salas do estabelecimento de ensi-no.

Nos 2º e 3º ciclos, a ausência de um professor é colmatada de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

a) permuta entre docentes do mesmo conselho de turma;

b) permuta/substituição entre docentes do mesmo grupo de recrutamento.

4. O docente que assegure a ocupação dos alunos deve registar, no sumário, as ativida-des realizadas e as faltas dos alunos.

5. As atividades curriculares e de enriquecimento são de caráter obrigatório para todos os alunos.

Artigo 108º - Aulas de apoio 1. As aulas de apoio visam colmatar dificuldades manifestadas pelos alunos durante o

processo de aprendizagem.

2. Compete ao professor titular de turma ou ao conselho de turma, por proposta do pro-fessor da disciplina, indicar os alunos que precisam de apoio.

3. No 1º ciclo, estas aulas são lecionadas por docentes de apoio educativo ou pelo pro-fessor titular de turma preferencialmente durante o tempo da área não disciplinar de estudo acompanhado e apoio ao estudo.

4. Nos 2º e 3º ciclos, as aulas de apoio deverão ser lecionadas prioritariamente:

a) pelo docente que leciona a disciplina ao aluno, no tempo que lhe é destinado para atividades de apoio educativo e de enriquecimento e complemento curricular;

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Agrupamento de Escolas da Maia

56/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

b) por um docente devidamente habilitado para lecionar a disciplina com insuficiência de tempos letivos;

c) por outros docentes devidamente habilitados para lecionar a disciplina.

5. As aulas de apoio educativo deverão ser atribuídas de acordo com as seguintes priori-dades:

a) alunos com necessidades educativas especiais; b) alunos cuja língua materna não é a portuguesa e com menor nível de proficiência

na língua portuguesa; c) alunos com plano de acompanhamento pedagógico individual (PAPI) em que se re-

comende apoio a Português e/ou a Matemática; d) outros alunos.

6. Os alunos que, durante as aulas curriculares, manifestem comportamentos perturba-dores do seu normal funcionamento ou que reiteradamente demonstrem desinteresse pela aprendizagem ou falta de empenho na realização dos trabalhos não deverão ser propostos para as aulas de apoio educativo ou de recuperação.

7. Serão excluídos das aulas de apoio os alunos que: a) faltem injustificadamente a mais de três aulas; b) perturbem o seu normal funcionamento; c) manifestem desinteresse pelas atividades que lhes são propostas.

8. Compete ao professor titular de turma ou ao professor da disciplina comunicar ao en-carregado de educação a data do início e o horário do apoio, bem como a eventual ex-clusão do apoio e os motivos que a fundamentam.

9. A exclusão referida no número anterior, sendo decidida pelo professor da disciplina, deve ser comunicada previamente ao diretor de turma.

10. No ensino secundário, os alunos deverão ser responsabilizados pela superação das su-as dificuldades e, de uma forma mais autónoma, procurar o professor da disciplina sempre que dele precisarem. Os alunos deverão recorrer à sala de estudo, onde en-contrarão ajuda sempre que entenderem oportuno.

Artigo 109º - Aulas de Educação Física 1. As aulas de educação física desenvolvem-se, em regra, nos espaços desportivos.

2. Os alunos devem levar para a aula o equipamento que lhes for indicado, transportan-do-o num saco apropriado.

3. Para entrar nos recintos desportivos fechados é obrigatório o uso de sapatilhas bem limpas.

4. A entrada nos recintos desportivos fechados deve ser feita ordeiramente.

5. Os alunos só podem entrar nos recintos desportivos acompanhados pelo respetivo professor.

6. Qualquer equipamento desportivo do pavilhão não pode ser utilizado sem autorização do professor.

7. Durante a aula, o aluno autorizado a sair ou a entrar no espaço em que ela decorre de-ve fazê-lo sem perturbar as aulas que decorram nos outros espaços.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 57/101

8. Nas aulas, os alunos devem colaborar com o professor na preparação e arrumação do material e equipamento utilizados.

9. Os alunos devem tomar banho no final de cada aula.

10. Nos vestiários, os alunos devem respeitar os lugares dos colegas e não podem mexer nos objetos pessoais de outros.

11. Nos balneários, os alunos devem aguardar a sua vez para tomar banho, tendo o maior cuidado com os equipamentos e utensílios. Devem conservar as instalações em bom estado e em boas condições de higiene e limpeza. Devem fechar bem as torneiras de-pois do banho.

12. No início da aula, na escola eb 2/3 e na escola secundária, os objetos de valor devem ser recolhidos no saco dos valores por um aluno da turma mandatado para o efeito, de preferência um dos seus representantes. Só este aluno poderá, no final da aula, levan-tar o saco de valores e distribuir os objetos que nele se encontram.

13. Não poderá ser imputada ao agrupamento qualquer responsabilidade pelo desapare-cimento de bens dos alunos ou pelos danos que naqueles possam ser causados.

14. Os alunos que, por razões clínicas devidamente atestadas, sejam dispensados da parte prática da disciplina de educação física devem, como os outros alunos, trazer sapati-lhas, bem limpas, para a aula.

Artigo 110º - Aulas nas salas de informática / sala TIC 1. As salas de informática da escola secundária da Maia e sala das tecnologias de infor-

mação e comunicação (TIC), na eb2/3, destinam-se, prioritariamente, às disciplinas que necessitem de recursos informáticos.

2. Para além das aulas referidas no número anterior, podem também realizar-se outras, caso haja disponibilidade de salas.

3. Os alunos só podem utilizar o computador que lhe tenha sido indicado pelo professor. 4. O regulamento das salas de informática encontra-se afixado e deve ser rigorosamente

cumprido.

5. Os danos causados por incumprimento das normas regulamentares serão da respon-sabilidade do infrator, que terá de suportar todos os custos das reparações a efetuar.

Artigo 111º - Aulas no laboratório de Informática 1. No laboratório de informática da escola eb1/JI de Gueifães e centro escolar Guei-

fães/Vermoim desenvolvem-se as atividades de enriquecimento curricular de informá-tica e atividades no âmbito de desenvolvimento das competências em TIC.

2. Anualmente será definido e afixado o horário de ocupação do laboratório, de acordo com o número anterior.

Artigo112º - Aulas no exterior 1. Consideram-se aulas no exterior aquelas que se realizam fora dos espaços previamen-

te definidos, mas no interior do recinto escolar.

2. A realização de aulas no exterior deve ser solicitada antecipadamente ao diretor ou ao coordenador de estabelecimento, no caso das eb1/JI.

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Agrupamento de Escolas da Maia

58/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

3. A realização das aulas no exterior não pode perturbar o funcionamento das outras au-las ou atividades.

4. A participação dos alunos nestas aulas não carece de comunicação ao encarregado de educação nem da sua autorização.

ATIVIDADES

Artigo 113º - Visitas de estudo 1. As visitas de estudo são atividades com objetivos pedagógicos bem definidos, equipa-

radas a aulas, realizadas fora do espaço físico da escola e que decorrem do plano de atividades do agrupamento ou planos de atividades das turmas.

2. As visitas de estudo, sendo atividades curriculares, deverão ser programadas no início

do ano letivo e integradas no plano anual de atividades do agrupamento e nos proje-tos das turmas.

3. A realização de visitas de estudo não previstas no plano anual de atividades ou nos projetos de turma carece de aprovação do diretor.

4. As visitas de estudo são obrigatórias para todas as crianças e alunos envolvidos na ati-vidade, exceto se, expressamente, não for concedida autorização pelo encarregado de educação, nos termos dos n.ºs 7 e 10.

5. A participação da criança ou aluno na visita de estudo carece de autorização do encar-regado de educação.

6. As visitas de estudo serão comunicadas ao encarregado de educação, pelo educa-dor/professor titular de turma/ diretor de turma ou pelo professor da disciplina orga-nizadora com, pelo menos, cinco dias úteis de antecedência.

7. A comunicação é feita em modelo próprio, cujo destacável, que funciona como com-provativo de tomada de conhecimento e autorização (ou não), deve ser devolvido no prazo máximo de dois dias ao educador/professor titular de turma/diretor de turma ou ao professor, consoante o caso.

8. Poderá ser solicitada ao encarregado de educação comparticipação financeira para a realização da visita de estudo.

9. A comparticipação referida no número anterior, quando destinada a transporte, não

será devolvida no caso da criança/aluno não comparecer.

10. O encarregado de educação que não autorize o seu educando a participar na visita de estudo deverá mencionar, no modelo anteriormente referido, quais as razões da sua decisão.

11. As crianças ou os alunos que revelem comportamentos suscetíveis de prejudicar os objetivos da visita de estudo ou de causar perturbação durante a mesma podem ser impedidos de participar na atividade pelo diretor, por sua iniciativa, ou mediante pro-posta do educador/professor titular da turma/diretor de turma ou do professor da dis-ciplina.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 59/101

12. Durante as visitas de estudo, as crianças/alunos devem cumprir as regras estabelecidas e as orientações dadas pelos educadores/professores ou pelos responsáveis do local da visita.

13. Os professores acompanhantes são responsáveis pela verificação e cumprimento das normas de segurança legalmente estipuladas, designadamente as que se referem ao transporte de crianças/alunos e ao atravessamento da via pública.

14. O aluno subsidiado que falte a uma visita de estudo, devidamente autorizada pelo res-

petivo encarregado de educação, e que não justifique comprovadamente essa falta, deve pagar o respetivo custo na sua totalidade.

Artigo 114º - Atividades de enriquecimento curricular 1. As atividades de enriquecimento curricular são atividades de natureza lúdica, cultural e

formativa.

2. Devem ser pedagogicamente ricas e complementares da aquisição de competências básicas, consonantes com os objetivos definidos no projeto educativo do agrupamen-to, devendo constar do respetivo plano de atividades.

3. Os horários das atividades de enriquecimento curricular são definidos anualmente e divulgados aos encarregados de educação no início do ano letivo.

4. As atividades de enriquecimento curricular são de inscrição facultativa.

5. Estas atividades estão cobertas pelo seguro escolar.

Artigo 115º - Atividades de enriquecimento curricular no 1º Ciclo (AEC) 1. As atividades de enriquecimento curricular, no 1º ciclo do ensino básico, visam garan-

tir que os tempos de permanência dos alunos na escola, para além das atividades leti-vas, são pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens associadas à aquisição das competências básicas.

2. O tipo de oferta de atividades de enriquecimento curricular é definido entre a Câmara Municipal da Maia, na qualidade de entidade promotora, o diretor do agrupamento e as associações de pais, mediante a celebração de um acordo de colaboração, devendo incluir, entre outras, o apoio ao estudo e o ensino do inglês.

3. A entidade promotora, Câmara Municipal da Maia, é a responsável pela atividade dos técnicos necessários para a realização das atividades.

4. A planificação das atividades deve envolver obrigatoriamente os professores titulares de turma, mobilizando-se os recursos humanos, técnico-pedagógicos e de espaços, existentes no conjunto de escolas do agrupamento.

5. Compete aos professores titulares de turma assegurar a supervisão pedagógica das AEC, tendo em vista garantir a qualidade das atividades, bem como a articulação com as atividades curriculares.

6. A planificação das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico deve ser comunicada aos encarregados de educação no início do ano letivo.

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Agrupamento de Escolas da Maia

60/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

7. A atividade de apoio ao estudo é assegurada pelo professor titular de turma, exceto no caso dos docentes que desempenhem cargos que ocupem a componente não letiva do seu horário.

8. As atividades de apoio ao estudo, quando não sejam realizadas pelo professor titular de turma, são asseguradas por um docente de apoio educativo.

Artigo 116º - Atividades nos 2º, 3º ciclos e secundário As atividades de enriquecimento curricular, nos 2º e 3º ciclos e ensino secundário são defini-das anualmente, podendo desenvolver-se sob a forma de clubes ou atividades.

Artigo 117º - Clubes/Atividades 1. A implementação de clubes e outras atividades não curriculares tem como objetivo a

formação integral e a realização pessoal do aluno, estando em conformidade com os recursos da escola e as linhas orientadoras do projeto educativo.

2. Os clubes/ atividades serão definidos anualmente, sob proposta de professores, indi-vidualmente ou em grupo, a apresentar ao diretor, no final de cada ano letivo.

3. Na proposta referida no número anterior, devem os proponentes indicar os objetivos, as atividades a desenvolver, os recursos necessários, o número previsível de alunos, o orçamento estimado e, se possível, o horário de funcionamento.

4. Compete ao diretor decidir sobre a criação ou manutenção dos clubes, tendo em conta os recursos disponíveis e o parecer do conselho pedagógico.

5. O professor responsável pelo clube deverá apresentar ao coordenador das atividades não curriculares, no final de cada período letivo, um relatório da atividade desenvolvi-da.

ATIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA

Artigo 118º - Aspetos Gerais 1. As atividades de apoio à família, na educação pré-escolar e no 1º ciclo, traduzem-se na

prestação de um conjunto de serviços para além da componente educativa, que visam adaptar os tempos de permanência dos alunos na escola às necessidades das famílias.

2. As atividades de apoio à família são: a) na educação pré escolar, a Componente de Apoio à Família (CAF) constituída pelos

serviços de acolhimento, refeições, prolongamento e ainda pelos períodos de inter-rupção das atividades educativas;

b) no 1º ciclo, o Serviço de Apoio à Família (SAF), constituído pelos serviços de acolhi-mento, refeições, prolongamento de horário e ainda pelos períodos de interrupção das atividades letivas.

3. De modo a usufruir dos serviços da CAF e do SAF, com exceção da refeição escolar, as famílias obrigam-se a demonstrar e a justificar a sua necessidade de acordo com os normativos aprovados pela Câmara Municipal.

4. A supervisão da CAF e do SAF é, respetivamente, da responsabilidade dos educadores responsáveis pelo grupo e professores titulares de turma.

5. Compete ao município assegurar a afetação de animadores socioculturais/professores das AEC e pessoal não docente necessários à realização da CAF e do SAF.

6. A frequência das Atividades de apoio à família (CAF e SAF) só é válida mediante inscri-ção, sendo a renovação anual de carácter obrigatório.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 61/101

7. O custo da CAF e do SAF é comparticipado pela família, de acordo com as suas condi-ções socioeconómicas e segundo normas aprovadas pela Câmara Municipal.

Artigo 119º - Funcionamento 1. Durante os períodos letivos o horário de funcionamento das componentes de acolhi-

mento e de prolongamento da CAF e do SAF são os seguintes: a) Acolhimento - das 7h30min às 9h b) Prolongamento - das 17h30min às 19h. 2. Nas interrupções letivas e no mês de julho, a CAF e o SAF funcionam das 7h30min às

19h, incluindo o período da refeição. 3. O horário definido nos números anteriores pode ser alterado por motivos fundamen-

tados. 4. Compete aos educadores titulares de grupo (na educação pré escolar) e professores ti-

tulares de turma (no caso do 1º ciclo) zelar pela supervisão pedagógica e acompanha-mento da execução das atividades da CAF e do SAF, a qual contempla os seguintes as-petos:

a) Programação das atividades; b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos dinamizado-

res; c) Avaliação da sua realização; d) Reuniões com os encarregados de educação; 5. As regras de funcionamento das atividades da CAF e do SAF serão definidas anualmen-

te, de acordo com a planificação efetuada e os recursos disponíveis em cada estabele-cimento.

6. As regras referidas no número anterior devem ser comunicadas aos encarregados de educação, que ficam obrigados ao seu cumprimento.

PARTE VIII – COMUNIDADE EDUCATIVA

A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e encarregados de educação, os professores, os funcionários não docentes das escolas do agrupamento, a autarquia local e os serviços da administração central e re-gional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

Na consideração de que a escola é um espaço de construção e afirmação da cidadania democrática e participativa, a convergência da comunidade educativa, no que respeita à sua missão, cultura e objetivos comuns, deve ser assumida como um valor intrínseco, a respeitar por todos quantos nela intervêm. No sentido de o agrupamento garantir os direitos individuais de cada um dos seus mem-bros, no desenvolvimento do seu projeto educativo, estabelecem-se as seguintes normas de caráter geral, sendo direitos e deveres de todo e qualquer membro da comunidade es-colar constituída pelo agrupamento de escolas da Maia, doravante designado AEM, ou seus eventuais utilizadores.

Artigo 120º - Direitos Gerais da Comunidade Educativa São direitos de todos os elementos da comunidade educativa:

a) Participar, através dos seus representantes, no processo de elaboração do projeto educativo e regulamento interno e acompanhar o respetivo desenvolvimento e con-cretização nos termos da lei;

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Agrupamento de Escolas da Maia

62/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

b) Participar na vida do agrupamento, colaborando no âmbito das suas funções, em todas as iniciativas de caráter cultural e recreativo, ou quaisquer outras, que tenham como fim a valorização do indivíduo enquanto elemento da escola ou elemento do meio em que está inserido;

c) Colaborar em campanhas levadas a efeito pela escola, no sentido da valorização da pessoa humana, no seu todo;

d) Ser informado e procurar informar-se sobre a legislação que, direta ou indiretamente, lhe diga respeito;

e) Pugnar sempre pelo sentido de justiça, cultivando-a e aceitando-a;

f) Reunir-se e exercer atividades associativas de acordo com as normas em vigor;

g) Conhecer o Regulamento Interno, e a Carta Deontológica do Serviço Público.

Artigo 121º - Deveres gerais da Comunidade Educativa São deveres gerais dos elementos da comunidade educativa:

a) Promover o convívio são entre todos, no mútuo respeito, disciplina e colaboração; b) Promover, sugerir e participar em todas as atividades que favoreçam uma melhor

aprendizagem científica e pedagógica, tanto dentro da escola que frequenta, como no meio em que ela se insere, quer individual quer coletivamente;

c) Ser assíduo e pontual, responsabilizando-se pelo cumprimento das tarefas que lhe são atribuídas;

d) Usar a moderação nas atitudes e palavras; e) Cuidar da conservação do património escolar, procurando aconselhar os menos cum-

pridores; f) Conhecer a legislação em vigor que, direta e indiretamente, lhe diga respeito, nomea-

damente no que respeita ao consumo do tabaco e bebidas alcoólicas em recinto esco-lar;

g) Informar a direção e/ou diretor de turma/professor titular de turma e educadores de quaisquer anomalias de que tenham conhecimento.

h) Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do agrupamento.

SECÇÃO I – ALUNOS

Artigo 122º - Valores nacionais e cultura de cidadania No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático, valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios funda-mentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Funda-mentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da huma-nidade.

Artigo 123º - Direitos do Aluno O aluno tem direito a:

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 63/101

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, se-xo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

c) Escolher e usufruir de ambiente favorável e do projeto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser es-timulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma pla-nificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico ou cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

h) Poder usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e dis-tingam o mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, relevantes para as suas necessidades escolares ou para as suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de adminis-tração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;

n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representa-ção no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento in-terno da escola;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pe-los professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e a ocupação de tem-pos livres;

q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abo-no de família e apoios sócio-educativos, normas de utilização e de segurança dos ma-teriais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo;

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Agrupamento de Escolas da Maia

64/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

r) Participar nas demais atividades do agrupamento, nos termos da lei e do respetivo re-gulamento interno;

s) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e heteroavalia-ção;

t) Beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem, nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares;

u) Ver respeitado o seu lugar nas filas de atendimento dos serviços da escola, designa-damente na cantina, bar do aluno, papelaria, reprografia e serviços administrativos;

v) Sair da escola, no intervalo para o almoço, quando devidamente autorizado pelo seu encarregado de educação.

Artigo124º - Representação dos Alunos

1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são representados pela associação de estudantes, pelo seu representante no conselho geral, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma.

2. A associação de estudantes e o representante dos alunos no conselho geral têm o di-reito de solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de matérias rela-cionadas com o funcionamento da escola.

3. O delegado e o subdelegado são eleitos, no início do ano letivo, em reunião realizada com o diretor de turma.

4. Desta reunião é lavrada ata que fica arquivada no dossier do diretor de turma. 5. O delegado e o subdelegado dos alunos do 3º ciclo e do ensino secundário participam

nas reuniões do conselho de turma, exceto quando este se reunir para efeitos de ava-liação dos alunos.

6. O delegado e o subdelegado devem manter a turma informada de todos os assuntos tratados nas reuniões em que participem como representantes da turma, bem como promover a ligação permanente entre esta e o professor titular de turma ou o diretor de turma.

7. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola os alunos a quem seja ou tenha sido aplicada medida disciplinar sancionató-ria superior à de repreensão registada, nos últimos 2 anos escolares, ou sejam, ou te-nham sido excluídos da frequência de qualquer disciplina nos últimos 2 anos escolares, ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas.

8. O delegado e/ou o subdelegado da turma cessam funções a seu pedido, por decisão da maioria dos alunos da turma ou por decisão fundamentada do diretor de turma.

Artigo 125º - Reuniões de Turma 1. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar, por sua iniciativa ou a

pedido de pelo menos 50% dos alunos da turma, a realização de reuniões para apreci-ação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cum-primento das atividades letivas.

2. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o professor titular ou o diretor de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

3. O pedido para a realização da reunião referida no nº 1 é apresentado ao professor titu-lar ou ao diretor de turma, que deve diligenciar para que a mesma se realize no prazo máximo de cinco dias úteis.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 65/101

Artigo 126º - Deveres do Aluno 1. O aluno tem o dever de: a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral; b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbi-

to das atividades escolares; c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendiza-

gem; d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não po-

dendo, em caso algum, discriminar em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convic-ções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente; g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola

de todos os alunos; h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como

nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade edu-

cativa não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou pa-trimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobi-liário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Não subir a muros e a telhados; m) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; n) Permanecer na escola durante o seu horário; o) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; p) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da

escola e o regulamento interno do agrupamento; q) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mes-mas;

r) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou en-genhos, passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das ativi-dades letivas ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a tercei-ros;

s) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente telemóveis, equi-pamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas, ou-tras atividades formativas, reuniões de órgãos, estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada;

t) Ser portador do cartão magnético de identificação emitido pela escola, validá-lo à en-trada e saída do estabelecimento de ensino e apresentá-lo a qualquer professor ou funcionário da escola, sempre que lhe for solicitado;

u) Ser portador da caderneta escolar, no ensino básico, e conservá-la em bom estado; v) Apresentar a caderneta escolar a qualquer dos seus professores, órgão diretivo ou

funcionário sempre que lhe for solicitada; w) Apresentar-se nas atividades escolares com o material necessário às mesmas;

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x) Respeitar todos os trabalhos afixados nas salas de aula e demais locais da escola; y) Reparar os danos que eventualmente cause e, não sendo possível ou suficiente a repa-

ração, indemnizar os lesados. z) Não abandonar o local da aula sem autorização expressa do professor ou, no caso de

ausência deste, do funcionário ao serviço no local.

2. O aluno tem ainda o dever de:

a) Responsabilizar-se pelos seus bens, dentro e fora da sala de aula; b) Não sair da sala de aula sem cuidar da limpeza e arrumação do seu local de trabalho; c) Entregar a um funcionário, com prontidão, os objetos encontrados; d) Cuidar da sua higiene e apresentação; e) Usar vestuário adequado ao contexto escolar, em função da idade; f) Não mastigar pastilha elástica na sala de aula; g) Não permanecer nem causar barulho nas proximidades das salas, quando nestas esti-

verem a decorrer aulas; h) Não jogar a bola ou andar de skate fora dos locais autorizados para o efeito. i) Não captar (sem autorização) e não difundir sons ou imagens, designadamente de ati-

vidades letivas e não letivas, via internet ou através de outros meios de comunicação; j) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual na realização de trabalhos

escolares; k) Manter os telemóveis desligados na sala de aula e em todos os demais locais de traba-

lho; l) No Ensino Básico, depositar o telemóvel, ou outro aparelho eletrónico, num tabuleiro

colocado para o efeito na sala de aula e recolhê-lo à saída. m) Comunicar imediatamente ao professor titular de turma/diretor de turma qualquer

comportamento que tenha presenciado, suscetível de constituir infração disciplinar.

Artigo 127º - Faltas 1. Falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória

ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a compa-rência sem o material didático ou equipamento necessários.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.

3. As faltas são registadas pelo professor ou pelo diretor de turma nos suportes adminis-trativos adequados, em uso nas escolas do agrupamento.

4. A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, consi-derando-se dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

Artigo 128º - Natureza das Faltas 1. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. 2. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas discipli-nares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas. 3. Qualquer que seja o nível de ensino, a comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer acompanhar do material necessário (falta de material), que impeça a sua participação no trabalho da aula, deverá ser registada pelo docente e pode implicar a marcação de falta: a) Se houver reincidência (3 vezes) por parte do aluno; b) Logo na primeira vez em que tal aconteça, caso o professor informe previamente o aluno da sua imprescindibilidade.

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4. No ensino básico, a comparência do aluno às atividades escolares sem se fazer acompanhar do material necessário deve ser comunicada pelo professor ao encarregado de educação, atra-vés da caderneta do aluno. 5. A falta de pontualidade do aluno às atividades escolares pode implicar a marcação de falta: a) Se o atraso for significativo e reincidente; b) Logo na primeira vez em que tal aconteça, caso o professor informe previamente da neces-sidade do seu cumprimento. 6. Na escola secundária, a chegada do aluno à aula depois do segundo toque é considerada falta de pontualidade, devendo, no entanto, o aluno assistir à aula. 7. A partir da terceira, as faltas de pontualidade são contabilizadas como faltas de presença e devem ser comunicadas aos encarregados de educação.

Artigo 129º - Justificação 1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por atestado médico se determinar im-pedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabi-te com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competen-te;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por faleci-mento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efetuar-se fora do período das atividades letivas; f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprova-

damente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como defi-

nido na Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto; h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efe-

tuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comum-mente reconhecida como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos ter-mos da lei, bem como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;

j) Participação em atividades associativas, nos termos da lei; k) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição; l) Cumprimento de obrigações legais; m) Outro facto impeditivo da presença do aluno na escola, desde que, comprovadamente,

não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo di-retor de turma ou pelo professor titular de turma.

n) As faltas decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar san-cionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ul-trapassem a medida efetivamente aplicada.

o) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativa-mente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita.

2. O pedido de justificação de faltas é apresentado por escrito pelo encarregado de edu-cação ou pelo próprio, quando maior de idade, ao diretor de turma ou ao professor ti-tular de turma, com indicação do dia, hora e atividade em que a falta ocorreu, referen-ciando-se os motivos justificativos da mesma.

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3. O diretor de turma, ou o professor titular da turma, deve solicitar ao encarregado de educação ou ao próprio, quando de maior idade, os comprovativos adicionais que en-tenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada contribuir para o correto apuramento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo este motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma.

Artigo 130º - Injustificação 1. As faltas são consideradas injustificadas quando: a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior; b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta tenha resultado da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou

de medida disciplinar sancionatória. 2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação

apresentada deve ser devidamente fundamentada. 3. A quarta falta de material, seguida ou interpolada, será registada como sendo falta de

presença injustificada, com os efeitos daí decorrentes. 4. As faltas injustificadas são comunicadas aos encarregados de educação pelo diretor de

turma ou professor titular de turma, pelo meio mais expedito, no prazo máximo de três dias úteis.

Artigo 131º - Excesso grave de faltas 1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder: a) 10 dias seguidos ou interpolados no 1º ciclo do ensino básico; b) o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou

níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2. Nos cursos profissionais, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando

ultrapassa 10% da carga horária de cada módulo de cada disciplina ou unidade e 5% da carga horária prevista na Formação em contexto de trabalho.

3. Quando for atingida metade do limite de faltas injustificadas, o encarregado de educa-ção ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo professor titular de turma ou pelo diretor de turma, com o objetivo de alertar para as consequências da violação do limite de faltas e procurar uma solução que permita ga-rantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

4. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comis-são de proteção de crianças e jovens (CPCJ) deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

Artigo 132º - Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas 1. Sempre que um aluno viole o limite de faltas injustificadas previsto no número 1 do ar-

tigo anterior, fica obrigado ao cumprimento de um plano de recuperação de aprendi-zagens que incidirá, no caso de alunos do 1º ciclo, sobre todo o programa curricular do nível que frequenta ou, tratando-se de alunos dos 2º e 3º ciclos e secundário, sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

2. O recurso ao plano de recuperação de aprendizagens previsto no número anterior só pode ser aplicado uma única vez ao aluno no decurso de cada ano letivo.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 69/101

3. O cumprimento do plano de recuperação de aprendizagens por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário letivo, encontrando-se o aluno obrigado ao cumprimento do horário letivo da turma em que se encontra inserido.

4. Os termos da realização e da avaliação do plano de recuperação de aprendizagens são os definidos pelo conselho pedagógico.

5. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho de turma de avaliação do final do ano letivo pronunciar-se-á, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas.

6. Se, após a implementação do plano de recuperação de aprendizagens, se verificar a manutenção da situação de incumprimento do dever de assiduidade por parte do alu-no e a iminência de abandono escolar, o diretor do agrupamento pode propor ao res-petivo encarregado de educação a frequência de um percurso curricular alternativo.

7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no mesmo ano de escolaridade, no ensino básico, e a exclusão na(s) disciplina(s) em que se verifi-que o excesso de faltas, no ensino secundário.

8. Nos Cursos Profissionais, o incumprimento reiterado do dever de assiduidade leva à suspensão temporária da atribuição dos subsídios durante 30 dias ou até à regulariza-ção da situação.

9. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarre-gados de educação.

Artigo 133º - Medidas de recuperação e integração 1. A violação do limite de faltas previsto no artigo 131º para alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, pode obrigar ao cum-primento de atividades, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e/ou a inte-gração escolar e comunitária do aluno. 2. As atividades de recuperação da aprendizagem:

a) são decididas pelo professor titular de turma ou professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, mediante o preenchimento da folha de ati-vidades aprovada em CP;

b) podem revestir forma oral ou escrita; c) apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo; d) deverão estar confinadas às matérias tratadas nas aulas cuja ausência originou o

excesso de faltas; e) poderão ser realizadas na escola (fora do horário letivo) ou fora da escola.

3. Compete desencadear o processo: - no 1º ciclo, ao professor titular de turma informando o encarregado de educação; - nos restantes ciclos/ofertas formativas, ao diretor de turma informando o professor da disciplina e o encarregado de educação.

4. Os pais/ encarregados de educação são responsabilizados pelo cumprimento das medidas. 5. As atividades de recuperação de aprendizagem devem realizar-se logo que possível. 6. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, as faltas em excesso são desconsideradas. 7. Cessa o dever de cumprimento destas atividades com as consequências daí recorren-tes para o aluno, de acordo com a sua situação concreta, sempre que, para o cômputo do número e limite de faltas, tenham sido determinantes as faltas registadas na sequên-cia da aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

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Artigo 134º - Incumprimento ou ineficácia das Medidas 1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia determinam,

tratando-se de um aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva CPCJ, de forma a procurar, com a colaboração da escola, pais e encarregados de educação, uma so-lução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando de imediato o seu encaminhamento para um diferente percurso formativo.

2. No caso de o aluno apresentar idade superior a 12 anos e ter já frequentado, no ano letivo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar à prorrogação da medida corre-tiva aplicada no número anterior, até final do ano letivo e por decisão do diretor do agru-pamento.

3. Quando a medida a que se refere o nº 1 não for possível ou o aluno for encaminhado para uma oferta formativa diferente da que frequenta após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades ou a sua ineficácia, por causa não imputável à escola, determina: a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolari-

dade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de fre-quentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifi-que o excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem prejuízo da obrigação de frequência.

§ Caso o aluno se encontre a frequentar o 6º ou 9º ano, pode autopropor-se a provas de equivalência à frequência.

4. Nos cursos profissionais ou em outras ofertas formativas, o incumprimento ou a ineficácia das medidas implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão do aluno dos mó-dulos/unidades de formação em curso.

DISCIPLINA

Artigo 135º - Qualificação de Infração disciplinar A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no regulamento interno do agrupamen-to, em termos que se revelem perturbadores do normal funcionamento das atividades do es-tabelecimento de ensino que frequenta ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração, passível da aplicação de medida corretiva ou de medida disciplinar sancio-natória, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 136º - Participação da Infração 1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimen-

to de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los de imediato ao diretor do agrupamento.

2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao diretor de turma, o qual, no ca-so de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao di-retor do agrupamento.

3. Os pais e encarregados de educação que presenciem ou tenham conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar devem participá-los de imediato ao professor titular de turma/diretor de turma ou ao diretor do agrupamen-to.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 71/101

Artigo 137º - Finalidades de Medidas (Corretivas e Disciplinares Sancionatórias) 1. Todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finali-

dades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sus-tentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos profes-sores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento per-turbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equi-librado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas.

4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua edu-cação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo do agrupamento, nos termos do respetivo regulamento interno.

Artigo 138º - Determinação da Medida Disciplinar 1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar, deve ter-

se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenu-antes e agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem como a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 139º - Medidas Corretivas 1. As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas e dissuasoras e de integra-

ção, nos termos do nº 1 do artigo 137º, assumindo uma natureza eminentemente pre-ventiva.

2. São medidas corretivas: a) A advertência; b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho esco-

lar; c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar, podendo, para esse efeito,

ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades leti-vas;

e) A mudança de turma. 3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um com-

portamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das re-lações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que

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deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deve-res como aluno.

4. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto que, fora dela, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o aluno.

5. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho esco-lar é da exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta in-justificada e a permanência do aluno na escola.

a) Compete ao professor determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula e a indicação das atividades a desenvolver no decurso desse período de tempo.

b) Para efeitos da alínea anterior, o professor deve cumprir os procedimentos em vigor em cada uma das escolas do agrupamento.

6. O aluno que não cumpra as regras de funcionamento dos espaços escolares, designa-damente da sala de estudo, centro de recursos/biblioteca, polivalente, refeitório e campo de jogos, pode receber ordem de saída dos mesmos, dada por professor ou funcionário, sem prejuízo de posterior aplicação de outras medidas corretivas e/ou disciplinares sancionatórias.

7. O professor ou funcionário da escola que dê ordem de saída referida no número ante-rior deve comunicar a ocorrência ao diretor de turma ou professor titular de turma.

8. A aplicação, e posterior execução, da medida corretiva prevista na alínea d) do n.º 2 não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano letivo.

9. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a perti-nência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancio-natórias.

10. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade ou quando de maior idade ao próprio.

Artigo 140º - Tarefas e Atividades de Integração Escolar 1. Ao aluno que desenvolva comportamentos perturbadores do funcionamento das ativi-

dades escolares será exigida execução de tarefas e atividades de integração escolar que se traduzem no desempenho de um programa de tarefas e atividades de caráter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao de-senvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. São tarefas e atividades de integração escolar: a) Tarefas de manutenção e limpeza de instalações, material didático, mobiliário e espa-

ços verdes; b) Atividades de colaboração na biblioteca, refeitório, pavilhões de aulas e pavilhão gim-

nodesportivo. c) Elaboração de trabalhos escolares a especificar. 3. As tarefas e atividades de integração escolar a realizar pelo aluno são definidas e apli-

cadas pelo diretor do agrupamento que, para o efeito, pode ouvir o professor titular de turma ou diretor de turma a que o aluno pertence, devendo as mesmas ser execu-tadas em horário não coincidente com as atividades letivas do aluno no espaço escolar ou fora, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que assuma corresponsabilizar-se,

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 73/101

nos termos a definir em protocolo escrito e por prazo a definir, consoante a gravidade do comportamento.

4. As tarefas e atividades de integração escolar devem, se necessário e sempre que pos-sível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

5. O aluno, bem como o seu encarregado de educação, devem tomar conhecimento, por escrito, das tarefas e atividades de integração escolar que o primeiro seja obrigado a cumprir, bem como do período de tempo, horário e local onde as deve desenvolver. O documento Tarefas e atividades de integração escolar ficará a fazer parte do processo individual do aluno.

6. Compete ao diretor de turma ou professor titular da turma verificar o cumprimento das tarefas e atividades de integração escolar aplicadas.

7. O responsável pelo acompanhamento do aluno no cumprimento das tarefas e ativida-des de integração escolar fará as devidas anotações, relativas à presença e realização da tarefa pelo aluno, num documento próprio.

Artigo 141º - Medidas disciplinares sancionatórias 1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar do comporta-

mento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz ser participada, de imediato, ao diretor, pelo professor ou funcionário que a pre-senciou ou dela teve conhecimento, dando disso conhecimento ao respetivo professor ti-tular/diretor de turma.

2. São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada; b) A suspensão da escola até 3 dias úteis; c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; d) A transferência de escola; e) A expulsão da escola.

3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor respetivo, quando a infração for praticada na sala de aula, ou do diretor, nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identifica-ção do autor do ato decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão.

4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada pelo diretor do agrupamento, garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do visado e sem-pre fundamentada nos factos que a suportam.

5. Compete ao diretor do agrupamento, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e as condições em que a aplicação da me-dida disciplinar sancionatória é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, corresponsabilizando-os pela sua execução e acompanhamento, podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

6. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis é precedida da audição em processo disciplinar do aluno visado, do qual cons-tam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o dire-tor do agrupamento, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma.

7. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número anterior pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante, nos termos do n.º 3 do artigo 138.º.

8. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é da competên-cia do Diretor Geral de Educação, após a conclusão de procedimento disciplinar, e reporta-

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se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensi-no-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com al-gum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

9. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro esta-belecimento e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabeleci-mento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, ser-vida de transporte público ou escolar.

10. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola é da competência do Diretor Geral de Educação, após a conclusão de procedimento disciplinar, e consiste na retenção do alu-no no ano de escolaridade que frequenta, quando a medida é aplicada, e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano letivo e nos dois anos escolares imedia-tamente seguintes.

11. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

12. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2 do presente artigo, o diretor do agru-pamento pode decidir sobre a reparação dos danos provocados pelo aluno no património escolar ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados à escola ou a terceiros, podendo o valor calculado ser reduzido, na proporção a definir, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno.

13. A utilização indevida dos equipamentos tecnológicos (alíneas r) e s) do ponto 1, artigo 126º) implica a apreensão temporária dos equipamentos e pode resultar na instauração de procedimento disciplinar.

14. A fim de se proceder à entrega dos equipamentos apreendidos pela primeira vez, deverão os pais ou encarregado de educação, após um dia útil à data da ocorrência, estabelecer contacto com o órgão executivo para se proceder à marcação do horário do ato de entre-ga.

15. Em caso de reincidência, o prazo para a devolução dos equipamentos será o seguinte: - 2ª apreensão – equipamento entregue ao encarregado de educação ao fim de 8 dias úteis; - 3ª apreensão – equipamento entregue ao encarregado de educação ao fim de 15 dias úteis. 16. Serão apreendidos ao aluno quaisquer outros materiais, instrumentos ou engenhos, que

possam causar perturbação na escola ou danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros. Os bens podem ser apreendidos pelo professor ou funcionário da escola e deverão ser en-tregues à direção que decidirá sobre o assunto.

Artigo 142º - Cumulação de medidas disciplinares 1. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 do artigo139.º é cumulável entre si. 2. A aplicação de uma ou mais medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de

uma medida disciplinar sancionatória. 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser apli-

cada uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 143º - Tramitação do procedimento disciplinar 1. A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos sus-

cetíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do artigo 141.º é do diretor do agrupamento, devendo o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, que deve ser um professor da escola, ser proferido no prazo de dois dias úteis a contar do conhecimento da situação.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 75/101

2. Pelo meio mais expedito, o diretor do agrupamento notifica, no prazo de 2 dias úteis, os pais ou encarregados de educação do aluno, quando este for menor de idade ou, tratando-se de aluno maior, diretamente ao próprio.

3. A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências considera-das necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno, e, sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação.

4. Para efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno, e, sendo este menor de idade, o respetivo encarregado de educação são convocados para uma audiência oral, com a ante-cedência de um dia útil, não constituindo a falta de comparência motivo de adiamento, excetuando-se se, até ao momento fixado para a audiência, for apresentada justificação.

5. No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou, no impedimento destes, de outro professor da turma designado pelo diretor.

6. A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no prazo máximo de seis dias úteis contados da data de nomeação do instrutor.

7. Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é elaborado pelo instru-tor, no prazo de três dias úteis, e remetido ao diretor do agrupamento um relatório, onde constam, de forma articulada e em termos concretos e precisos:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar; b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa aos respetivos normativos le-gais ou regulamentares; c)Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agra-vantes nos termos previstos no artigo 138.º; d)A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do proce-dimento.

8. Do relatório atrás referido, é extraída cópia e entregue ao aluno, no prazo de um dia útil, mediante notificação pessoal, sendo de tal facto e durante o mesmo período informado o respetivo encarregado de educação.

9. No caso da medida disciplinar sancionatória ser a transferência de escola ou de expulsão da escola, a mesma é comunicada para decisão ao diretor geral da educação, no prazo de dois dias úteis.

10. A decisão é passível de recurso hierárquico, de acordo com o estipulado no artigo 148º.

Artigo 144º - Celeridade do procedimento disciplinar 1. A instrução do procedimento disciplinar prevista nos nº 5 a 8 do artigo anterior pode ser

substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno.

2. Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o encarregado de educação do aluno menor de idade e, ainda:

a) O diretor de turma ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor; b) Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.

3. A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta à realização da audiência.

4. Os participantes referidos no n.º 2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência

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do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

5. Da audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 7 do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a assiná-lo.

6. O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o alu-no o faz antes de qualquer outro elemento presente.

7. O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, nos termos e para os efeitos constantes do nº2 do artigo 138.º, encerrando a fase da ins-trução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

8. A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral prevista no artigo anterior.

Artigo 145º - Suspensão preventiva do aluno 1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade

que o instaurou, ou no decurso da sua instrução por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho fundamenta-do do diretor, sempre que:

a)A presença do aluno na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funciona-mento das atividades escolares; b)Tal seja necessário e adequado para garantir a paz pública e a tranquilidade da escola; c)A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

2. A suspensão preventiva tem a duração que o diretor considerar adequada na situação em concreto, podendo ser prorrogada, por razões devidamente fundamentadas, até à data da decisão do procedimento disciplinar, e não podendo, em qualquer caso, ser superior a dez dias úteis.

3. Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preven-tiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da deci-são que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar. O aluno que venha a fal-tar a atividades de avaliação, em virtude do cumprimento do período de suspensão pre-ventiva e/ou no cumprimento da pena disciplinar, tem a possibilidade de realizar as mes-mas posteriormente, ou outras que o professor designe com a mesma finalidade.

4. Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 141.º a que o aluno venha a ser punido, na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 143º.

5. A suspensão preventiva é imediatamente comunicada ao encarregado de educação, pelo diretor, através do meio mais expedito e, sempre que a avaliação que fizer das circunstân-cias o aconselhe, o diretor deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens.

6. Durante o período em que se encontra suspenso preventivamente, é garantido ao aluno um plano de atividades pedagógicas de acordo com o ponto 5 do artigo 141º.

7. A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do agru-pamento ao serviço do Ministério da Educação e Ciência responsável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as cir-cunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.

8. Sendo o período de suspensão preventiva superior ao número de dias de suspensão de-terminados na decisão final de procedimento disciplinar, as faltas resultantes dessa dife-rença são justificadas e não são consideradas no seu processo de avaliação.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 77/101

Artigo 146º - Decisão final do procedimento disciplinar 1. Após a receção do relatório, o diretor dispõe de dois dias úteis para proferir a decisão final

devidamente fundamentada. 2. A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a exe-

cução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte.

3. A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo 141.º pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e con-dições em que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa sus-pensão.

4. Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco di-as úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção Geral de Educa-ção.

5. Da decisão proferida pelo Diretor Geral da Educação de educação que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve igualmente constar a identifica-ção do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

6. Da decisão final do procedimento disciplinar é notificado pessoalmente o aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida ou, quando menor de idade, ao encarregado de edu-cação nos dois dias úteis seguintes.

7. Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada atra-vés de carta registada com aviso de receção para a morada constante no processo indivi-dual do aluno, considerando-se, neste caso, a notificação efetuada na data da assinatura do aviso de receção.

8. A aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos ter-mos previstos nos nº 2 e nº 3 anteriores, é obrigatoriamente, tratando-se de alunos meno-res, comunicada pelo diretor do agrupamento à respetiva comissão de proteção de crian-ças e jovens em risco.

Artigo 147º - Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias 1. Compete ao professor titular de turma ou ao diretor de turma o acompanhamento do

aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, de-vendo aquele articular a sua atuação com os pais ou encarregado de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da me-dida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execu-ção da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão à escola.

3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancio-natória.

4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º1, a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo.

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78/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 148º - Recursos à decisão da aplicação da medida disciplinar 1. Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de

cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento de escolas e di-rigido:

a) Ao presidente do conselho geral do agrupamento relativamente a medidas aplicadas pe-los professores ou pelo diretor; b) Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares sancio-natórias aplicadas pelo diretor-geral da educação.

2. O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de apli-cação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão de escola superior a 3 dias úteis, transferência de escola e expulsão de escola.

3. O conselho geral designa, de entre os seus membros, uma comissão especializada, consti-tuída, entre outros, por professores e pais e encarregados de educação a quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral, através do seu relator, uma proposta de decisão.

4. A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos interessados pelo diretor, nos termos do presente regulamento.

5. O despacho que apreciar o recurso referido na alínea b) do n.º 1 é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos termos referidos no número anterior.

Artigo 149º - Salvaguarda da convivência escolar 1. Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato de

agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis, pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não lecione ou não perten-ça, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar.

2. O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua decisão.

3. O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequên-cia da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.

Artigo 150º - Intervenção dos pais e encarregados de educação Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclu-são, os pais e encarregado de educação devem contribuir para o correto apuramento dos fac-tos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objetivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desen-volvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os ou-tros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Artigo 151º - Responsabilidade civil e criminal 1. A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista no presente

regulamento, não isenta o aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade ci-vil a que, nos termos gerais de direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal daí decorrente.

2. Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o com-portamento do aluno maior de 12 e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 79/101

como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público junto do tri-bunal competente em matéria de menores.

3. Caso o aluno tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número ante-rior deve ser dirigida à CPCJ.

4. O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam suscetí-veis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela direção do agrupamento, devendo o seu exercício fundamentar-se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvi-mento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

5. O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos.

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Artigo 152º - Aspetos gerais da avaliação 1. A avaliação das crianças e dos alunos é da responsabilidade:

a) do educador na educação pré-escolar; b) do professor titular de turma, ouvido o conselho de ano e o departamento curricular, no 1º ciclo; c) do conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos e ensino secundário; d) dos órgãos de gestão do agrupamento e da administração educativa.

2. A avaliação das crianças, no pré-escolar, tem caráter exclusivamente formativo. No final de cada período letivo, o educador elaborará um documento escrito, aprovado pelo depar-tamento curricular, com a informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos de cada criança.

3. Os professores devem utilizar, no respeito pelas orientações do Conselho Pedagógi-co/Departamento, os instrumentos que considerem mais adequados para avaliar os alu-nos.

4. No início de cada ano letivo, cada professor informará os seus alunos dos critérios de ava-liação da disciplina que leciona e da importância de cada um dos instrumentos de avalia-ção utilizados.

5. O conselho pedagógico definirá, anualmente, as normas e critérios gerais de avaliação dos alunos.

6. Os critérios de avaliação dos alunos devem ser divulgados pelo professor titular de tur-ma/diretor de turma aos respetivos encarregados de educação e, ainda, publicitados na página eletrónica do agrupamento e arquivados nas bibliotecas/centro de recursos.

Artigo 153º - Efeitos da avaliação sumativa – casos particulares 1. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o

limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos previstos neste regulamento, o pro-fessor titular da turma em articulação com o conselho de docentes decida pela retenção do aluno.

2. Um aluno retido nos 1º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que per-tencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o Depar-tamento.

3. Nos Cursos Profissionais, os alunos que não cumpram, no mínimo, 75% dos módulos pre-vistos para o ano letivo não progridem, salvo proposta em contrário devidamente funda-mentada do Conselho de Turma ao coordenador do ensino profissional, a ser homologada pelo diretor.

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Artigo 154º - Testes de avaliação Relativamente aos testes de avaliação:

1. Os alunos devem ser avisados da data da sua realização, com pelo menos uma semana de antecedência, e dos assuntos sobre que incidem;

2. Preferencialmente os alunos não devem ser submetidos a mais do que um teste de avaliação por dia; em nenhuma circunstância poderão os alunos ser submetidos a mais de dois testes de avaliação no mesmo dia.

3. As datas devem ser marcadas na aplicação informática dos sumários; 4. Devem ser entregues antes da realização dos seguintes; 5. Têm que ser entregues durante o período letivo da sua realização; 6. A entrega deve ser feita em tempo de aula; 7. São classificados em termos a definir anualmente pelo conselho pedagógico.

Artigo 155º - Mérito escolar 1. O Quadro de mérito destina-se a tornar patente o reconhecimento de aptidões e atitudes

dos alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes re-quisitos:

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; b) Alcancem excelentes resultados escolares; c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância; d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social. 2. Para os efeitos previstos nos números anteriores, deve o conselho de ano/ conselho de

turma, na reunião final do 3.º período, fundamentar em ata as razões que justificam a res-petiva proposta.

3. Compete ao coordenador de ano /diretor de turma transmitir a informação à comissão referida no ponto anterior, em documento formatado para o efeito.

Artigo 156º - Avaliação de candidaturas 1. As candidaturas propostas no âmbito do Quadro de Mérito são sujeitas à apreciação da

comissão criada para o efeito no início do ano letivo, por iniciativa do Diretor. 2. A comissão acima referida é constituída por:

a) Um professor eleito de entre os membros do conselho pedagógico; b) O coordenador do departamento do 1º ciclo; c) Os coordenadores dos diretores de turma dos 2ºe 3º ciclos (escola eb 2/3 e secundária) e ensino secundário; d) Um representante da Associação de Pais/Encarregados de Educação; e) Um representante do Pessoal não Docente; f) Um representante da Direção Executiva.

3. As decisões tomadas relativamente ao quadro de mérito são obrigatoriamente obtidas por maioria absoluta dentro da respetiva comissão de avaliação.

Artigo 157º - Atribuição de menções 1. Aos alunos que integrem, no final de cada ano letivo, os Quadros de Mérito ser-lhes-á atri-

buída uma menção, registada no respetivo processo individual, e ainda atribuído um di-ploma.

2. A atribuição das menções pode corresponder também a um prémio simbólico de natureza eminentemente educativa, dependendo das possibilidades do Agrupamento e da dinâmica que a interação com o meio possibilitar.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 81/101

Artigo 158º - Divulgação 1. Os Quadros de Mérito serão expostos em local bem visível em todos os estabelecimentos

do Agrupamento, na página do agrupamento e nos jornais escolares e manter-se-ão ao longo do ano letivo seguinte até serem atualizados.

SECÇÃO II – PESSOAL DOCENTE

Artigo 159º - Direitos profissionais São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira Docente (ECD).

1- São direitos profissionais específicos do pessoal docente: a) Direito de participação no processo educativo, apresentando, individualmente, ou através dos seus representantes, sugestões e pareceres que entenda poderem contribuir para a qualidade do processo de ensino/aprendizagem; b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa; c) Direito ao apoio técnico/pedagógico, material e documental, necessários ao bom exer-cício das suas funções docentes; d) Direito à segurança na atividade profissional; e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famí-lias e demais membros da comunidade educativa; f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educa-ção dos alunos.

Artigo 160º - Direito de participação no processo educativo 1. O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da relação com a comunidade. 2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou coletivo, nomea-damente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:

a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo; b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabeleci-mento de ensino ou das suas estruturas de coordenação; c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de en-sino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações pro-gramáticas curriculares ou pedagógicas em vigor; d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos respetivos processos de avaliação; e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimen-tos de educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e adminis-tração o preveja.

3. O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissio-nais e sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional, prevejam a representação do pessoal docente.

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Artigo 161º - Direito à formação e informação para o exercício da função educativa 1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:

a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofun-dar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes; b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respetivos planos indivi-duais de formação.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício da função educativa pode também visar objetivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 162º - Direito ao apoio técnico, material e documental 1. O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos neces-sários à formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da atividade edu-cativa.

Artigo 163º - Direito à segurança na atividade profissional 1. O direito à segurança na atividade profissional compreende:

a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e coletivos, através da ado-ção de programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho; b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria con-junta dos Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e diretamente do exercício continuado da função docente.

2. O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a penalização da prática de ofensa corporal, verbal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

Artigo 164º - Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa 1. O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autori-dade em que o docente está investido no exercício das suas funções. 2. O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos, da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

Artigo 165º - Deveres Gerais Para além do estabelecido na legislação competente, nomeadamente no estatuto da carreira docente (ECD), no estatuto disciplinar, são deveres do pessoal docente:

a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade; b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência; c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não do-cente; d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 83/101

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional; f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático -pedagógicos utiliza-dos, numa perspetiva de abertura à inovação; g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e par-ticipar nas atividades de avaliação da escola; h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educa-tiva, no interesse dos alunos e da sociedade. i) Desligar o telemóvel em situação de trabalho.

Artigo 166º - Deveres para com os alunos 1. Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos, valorizando os dife-rentes saberes e culturas e prevenindo processos de exclusão e de discriminação; b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade; c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à diversi-dade dos seus conhecimentos e aptidões; d) Organizar e gerir o processo de ensino, adotando estratégias de diferenciação pedagó-gica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos, contando com os ser-viços técnico-pedagógicos do agrupamento; e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor; f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos progra-mas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua correção e classificação; g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção; h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de vio-lência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar; i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário partici-pando-as às entidades competentes; j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famí-lias; k) Primar pela assiduidade e pontualidade; l) Sumariar e dar conhecimento aos alunos de cada aula lecionada ou atividade realizada, de forma clara, objetiva e rigorosa; m) Registar as faltas dos alunos; n) Registar, de acordo com as instruções facultadas e nos suportes administrativos dispo-nibilizados, toda a informação que venha a ser requerida no âmbito de qualquer atividade desenvolvida com os alunos; o) Sempre que possível, informar os alunos da realização de qualquer teste de avaliação com fins sumativos, no mínimo com uma semana de antecedência. p) Corrigir, classificar e entregar em sala de aula, o mais breve possível, os trabalhos reali-zados com fins de avaliação sumativa, antes da realização de outro trabalho com os mes-mos fins e nunca após o termo do período letivo a que disser respeito.

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Artigo 167º - Deveres para com a escola e os outros docentes 1. Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direção e as estru-turas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente, tendo em vis-ta o seu bom funcionamento; b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos de atividades e observar as orientações dos órgãos de direção e das estruturas de gestão pe-dagógica da escola; c) Corresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamen-tos e propor medidas de melhoramento e remodelação; d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando es-pecial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que deno-tem dificuldades no seu exercício profissional; e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encon-trem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional; f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e cole-tivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos; g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pes-soas e entidades alheias à instituição escolar; i) Entregar ao coordenador de departamento ou ao representante do grupo disciplinar um exemplar das provas de avaliação, para ser inserido na pasta de arquivo existente para o efeito; j) Registar as propostas de avaliação dos alunos, no suporte informático, até um dia útil antes da reunião do conselho de turma.

Artigo 168º - Deveres para com os pais e encarregados de educação 1. Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos; b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educação es-colar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendi-zagem; c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração bem-sucedida de todos os alunos; d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o de-senvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quais-quer outros elementos relevantes para a sua educação; e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou encarregados de educação, que fomentem o seu envolvimento na escola, com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

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SECÇÃO III – PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 169º - Constituição 1. O pessoal não docente integra o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbito das respetivas funções, contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a ativida-de socioeducativa das escolas, incluindo os serviços especializados de apoio socioeducativo. 2. O pessoal não docente integra-se nos grupos de pessoal técnico-profissional, adminis-trativo, de apoio educativo e auxiliar. 3. O pessoal não docente integra ainda o pessoal que desempenha funções na educação especial e no apoio socioeducativo, nomeadamente o que pertence às carreiras de psicólogo e de técnico superior de serviço social, integradas nos serviços de psicologia e orientação, o qual se rege por legislação própria, sem prejuízo da sua sujeição aos direitos e deveres específicos estatuídos no D.L. n.º 184/2004, de 29 de julho, revisto pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de de-zembro (art.º 27.º e 35.º).

Artigo 170º - Direitos gerais 1. Direito à liberdade de expressão e de divulgação do pensamento e de opinião. 2. Direito à reserva da intimidade da vida privada e à proteção de dados pessoais de cada um, nomeadamente nos aspetos relacionados com a vida familiar, afetiva e sexual, com o es-tado de saúde e com as convicções políticas e religiosas. 3. Direito à respetiva integridade física, psíquica e moral. 4. Direito à privacidade em que o órgão ou serviço não pode utilizar meios de vigilância à distância no local de trabalho, mediante o emprego de equipamento tecnológico, com a finali-dade de controlar o desempenho profissional do trabalhador, a não ser que a utilização do equipamento tecnológico tenha por finalidade a proteção e segurança de pessoas e bens ou quando particulares exigências inerentes à natureza da atividade o justifiquem. Nestes casos, o órgão ou serviço deve informar o trabalhador sobre a existência e finalidade dos meios de vigilância utilizados. 5. Direito de reserva e confidencialidade relativamente ao conteúdo das mensagens de natureza pessoal e acesso a informação de carácter não profissional que envie, receba ou con-sulte, nomeadamente através do correio eletrónico, exceto quando o órgão ou serviço estabe-lecer regras de utilização dos meios de comunicação no órgão ou serviço, nomeadamente do correio eletrónico. 6. Direito à igualdade de oportunidades e de tratamento no que se refere ao acesso ao emprego, a ações de formação profissional adequadas à sua qualificação e promoção profis-sionais, no âmbito de um pleno desenvolvimento da respetiva carreira profissional e às condi-ções de higiene, segurança e saúde no trabalho, adotando-se as medidas que decorram, para o órgão, serviço ou atividade, da aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes, de forma a prevenir riscos e doenças profissionais, devendo indemnizar os trabalhadores no caso de prejuízos resultantes de acidentes de trabalho e de doenças profissionais. 7. Direito de ter a formação adequada e os meios necessários à execução das tarefas que lhe forem atribuídas, incluindo a prevenção de riscos de acidente e doenças profissionais. 8. Direito de não exercer qualquer atividade manifestamente incompatível com a sua categoria e deontologia profissionais. 9. Direito de poder consultar o processo individual ou obter uma declaração onde cons-tem as referências relativas à situação e currículo profissional ou outras, pelo próprio ou por um seu representante indicado por escrito, sempre que solicitado. 10. Direito de ser informado por escrito, pelo órgão ou serviço, sobre o andamento de qualquer petição e/ou requerimento formulado pelo trabalhador, pelo próprio ou por inter-médio de um seu representante. As informações a prestar abrangem a indicação do serviço onde a petição e/ou requerimento se encontra, os atos e diligências praticados, as deficiências

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a suprir pelos interessados, as decisões adotadas e quaisquer outros elementos solicitados, no prazo máximo de 10 dias. 11. Direito de usufruir de uma interrupção de 15 minutos da parte da manhã e/ou da par-te da tarde para um pequeno lanche.

Artigo 171º - Direitos específicos 1. O pessoal não docente goza dos direitos previstos na lei geral aplicável à função públi-ca e tem o direito específico de participação no processo educativo, o qual se exerce na área de apoio à educação e ao ensino, na vida da escola e na relação escola - meio e compreende:

a) A participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo, com liberdade de iniciativa; b) A participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais dos estabe-lecimentos de educação ou de ensino, nos termos da lei.

Artigo 172º - Deveres gerais O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alu-nos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promo-vendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de apren-dizagem. 1. O pessoal não docente tem o dever de prossecução do interesse público, de isenção, de imparcialidade, de informação, de zelo, de obediência, de lealdade, de correção, de assi-duidade, de pontualidade, como a seguir se definem:

a) O dever de isenção consiste em não retirar vantagens, diretas ou indiretas, pecuniárias ou outras, para si ou para terceiros, das funções que exerce.

b) O dever de imparcialidade consiste em desempenhar as funções com equidistância rela-tivamente aos interesses com que seja confrontado, sem discriminar positiva ou negati-vamente qualquer deles, na perspetiva do respeito pela igualdade dos cidadãos.

c) O dever de informação consiste em prestar ao cidadão, nos termos legais, a informação que seja solicitada, com ressalva daquela que, naqueles termos, não deva ser divulgada.

d) O dever de zelo consiste em conhecer e aplicar as normas legais e regulamentares e as ordens e instruções dos superiores hierárquicos, bem como exercer as funções, de acor-do com os objetivos que tenham sido fixados e utilizando as competências que tenham sido consideradas adequadas.

e) O dever de obediência consiste em acatar e cumprir as ordens dos legítimos superiores hierárquicos, dadas em objeto de serviço e com a forma legal.

f) O dever de lealdade consiste em desempenhar as funções com subordinação aos objeti-vos do órgão ou serviço.

g) O dever de correção consiste em tratar com respeito os utentes dos órgãos ou serviços e os restantes trabalhadores e superiores hierárquicos.

h) Os deveres de assiduidade e de pontualidade consistem em comparecer ao serviço regu-lar e continuamente e nas horas que estejam designadas.

i) Os trabalhadores têm o direito e o dever de frequentar, todos os anos, ações de forma-ção e aperfeiçoamento profissional na atividade em que exercem funções.

j) Desligar o telemóvel em situação de trabalho.

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 87/101

Artigo 173º - Deveres específicos Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres específicos do pessoal não docente:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e alu-nos.

b) Contribuir para a correta organização dos estabelecimentos de educação ou de ensino e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das atividades neles prosseguidas.

c) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo. d) Envidar todos os esforços para que sejam mantidos o silêncio e a compostura nos corre-

dores, átrios e escadas e em todo o espaço escolar em geral. e) Zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas de

melhoramento dos mesmos, cooperando ativamente com o órgão executivo da escola ou do agrupamento de escolas na prossecução desses objetivos.

f) Participar em ações de formação, nos termos da lei, e empenhar-se no sucesso das mesmas.

g) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção de situa-ções que exijam correção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício continuado das respetivas funções.

h) Permanecer nos locais que lhe estão destinados, não os abandonando a não ser por ra-zões justificadas.

i) Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da informa-ção relativa às crianças, alunos e respetivos familiares e encarregados de educação.

j) Agir de forma pedagógica perante atitudes e comportamentos inadequados por parte dos alunos.

k) Informar o Professor Titular de Turma/Diretor de Turma ou, em última instância, a dire-ção dos casos de comportamentos inadequados.

l) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar.

Artigo 174º - Regime disciplinar Ao pessoal não docente é aplicável o Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem fun-ções públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro.

SECÇÃO IV – PAIS e ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Os pais e encarregados de educação serão parceiros privilegiados no âmbito do funcionamento do agrupamento, de acordo com os normativos legais em vigor nomeadamente a Lei de Bases do Sistema Educativo, a Lei nº3/2008 de 18 de janeiro e, posteriormente, a Lei nº 51/2012 de 05 de setembro.

Artigo 175º - Direitos dos pais e encarregados de educação dos alunos São direitos do encarregado de educação: 1. Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa de todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos, nomeadamente:

a) Ser informado sobre a legislação e normas que lhe dizem respeito; b) Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu educando; c) Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando, após cada momento de avaliação e, entre estes, sempre que o solicite, no dia e hora fixados para o efeito pelo professor titular ou pelo diretor de turma; d) Ser avisado da falta de assiduidade do seu educando;

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e) Ver utilizadas, para fins escolares/pedagógicos, as informações que venha a prestar sobre a história de vida do seu educando, salvaguardando sempre a confidencialidade das mesmas; f) Ser informado, no início do ano escolar, do material necessário aos seus educandos para o funcionamento de cada disciplina ou ano de escolaridade quando se tratar do pri-meiro ciclo.

2. Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem dos seus educandos, podendo decidir da participação dos mesmos em atividades de enriqueci-mento/complemento curricular e em atividades de apoio socioeducativo /apoio ao estudo ou em atividades de orientação vocacional. 3. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola; 4. Participar na vida da escola e pronunciar-se sobre assuntos relacionados com o seu funcionamento, bem como fazer-se representar, designadamente através da associação de pais e encarregados de educação, nos termos da lei em vigor. 5. Participar na elaboração do regulamento interno através da associação de pais e en-carregados de educação; 6. Estar representado no conselho geral, de acordo com a lei e com o presente regula-mento; 7. Ser atendido pelo órgão diretivo, na ausência do professor titular/ diretor de turma, se o motivo for inadiável; 8. Conhecer o projeto educativo e o plano anual de atividades.

Artigo 176º - Deveres dos pais e encarregados de educação dos alunos 1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais,

nomeadamente as dispostas no artigo 43º do estatuto do aluno e ética escolar, lei 51/2012, de 5 de setembro, uma especial responsabilidade, inerente ao seu po-der/dever de dirigirem a educação no interesse dos seus filhos e educandos e de pro-moverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

2. Nos termos da responsabilidade referida no parágrafo anterior, deve cada um dos pais

e encarregados de educação, em especial: a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; b) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cum-pra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assi-duidade, de correto comportamento e de empenho no processo de ensino; c) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno do agrupamento. d) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; e) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunida-de educativa, em especial quando para tal forem solicitados; f) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole discipli-nar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua forma-ção cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu senti-do de responsabilidade; g) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

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h) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabi-lidades desta, em especial, informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; i) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; j) Conhecer o estatuto do aluno e ética escolar, o regulamento interno do agrupamento e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral; k) Contactar com o diretor de turma no horário previamente estabelecido para recolher e prestar informações sobre o seu educando e colaborar na procura de soluções para situa-ções problema; l) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa para o desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivên-cia na escola; m) Responsabilizar-se pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade dos seus educandos; n) Participar, quando solicitado, nas reuniões de turma, nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e nas estruturas de orientação educativa, bem como pela associação de pais e encarregados de educação.

Artigo 177º - Representante dos pais e encarregados de educação dos alunos 1. O representante dos pais e encarregados de educação dos alunos de cada turma será eleito pelos pais e encarregados de educação presentes na primeira reunião de turma, convo-cada pelo professor titular ou pelo diretor de turma. Na mesma reunião será eleito um substi-tuto legal do representante dos pais e encarregados de educação, que o substituirá em caso de impedimento; 2. O resultado da reunião a que se refere o número anterior constará de ata elaborada no final da reunião e será comunicada ao diretor do agrupamento e à associação de pais do respetivo estabelecimento escolar; 3. O representante dos pais e encarregados de educação participa nas estruturas de co-ordenação e supervisão, nos termos da lei e do presente regulamento interno, nomeadamente nos conselhos de turma, exceto nos de avaliação.

Artigo 178º - Associações de Pais e Encarregados de Educação Consideram-se associações de pais e encarregados de educação aquelas que representam os pais e encarregados de educação do respetivo estabelecimento de ensino e se constituem com a aprovação dos respetivos estatutos. O objetivo da associação será a defesa dos interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à educação e ensino dos seus filhos e educandos. A associação de pais e encarregados de educação possui um espaço próprio para reuniões e publicitação das suas atividades que lhe será cedido pelo diretor e/ou pelo coordenador do respetivo estabelecimento de ensino.

Artigo 179º - Direitos gerais das Associações de Pais e Encarregados de Educação Constituem direitos gerais, de acordo com o disposto na Lei de Bases de Sistema Educativo aprovada pela lei nº46/86 de 14 de outubro, no DL nº372/90, na lei nº 29/2006, no DL nº 75/2008 de 22 de abril e no DL 137/2012 de 2 de julho, entre outros os seguintes: a) Participar, nos termos do regime de autonomia, administração e gestão, na definição da política educativa da escola; b) Reunir com os órgãos de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino em que esteja inscrita a generalidade dos filhos e educandos dos seus associados, designadamente para acompanhar a participação dos pais nas atividades da escola;

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c) Distribuir a documentação de interesse das associações de pais e afixá-la em locais destinados para o efeito no estabelecimento de educação ou de ensino; d) Beneficiar de apoio documental a facultar pelo estabelecimento de educação ou de ensino ou pelos serviços competentes do Ministério da Educação. e) Participar nas reuniões para as quais sejam convocadas pelo diretor do agrupamento.

Artigo 180º - Competências das Associações de Pais e Encarregados de Educação 1. Compete às associações de pais e encarregados de educação do AEM: a) Representar os pais e encarregados de educação associados; b) Pronunciar-se sobre o regulamento interno; c) Propor à assembleia de pais e encarregados de educação os representantes dos pais e encarregados de educação que farão parte das listas candidatas ao conselho geral; d) Solicitar ao diretor autorização para a distribuição ou afixação de documentos; e) Cooperar com o agrupamento na procura de soluções para os problemas detetados nas escolas que o compõem; f) Estar informadas e informar os pais e encarregados de educação sobre aspetos impor-tantes da vida escolar; g) Promover iniciativas que possam contribuir para a melhoria da qualidade educativa.

PARTE IX - ESPAÇOS E SERVIÇOS

Artigo 181º - Aspetos gerais 1. Todos os espaços dos estabelecimentos de ensino devem estar devidamente cuidados e

limpos. 2. A permanência nos espaços dos estabelecimentos não pode perturbar o funcionamento

das atividades escolares. 3. Não é permitida a permanência dos alunos nos átrios dos pavilhões da escola eb2/3, salvo

em dias de chuva, durante os intervalos.

ACESSO aos ESPAÇOS/SERVIÇOS

Artigo 182º - Entrada nos estabelecimentos de ensino 1. Têm acesso aos estabelecimentos de ensino do agrupamento todo o pessoal docente, não

docente e discente que neles exerçam a sua atividade. 2. Para todos os elementos exteriores à escola, o acesso é condicionado mediante apresenta-

ção de um documento de identificação pessoal, com fotografia, ao assistente operacional na portaria, que regista, diariamente e em formulário próprio, a identificação, o horário de entrada e de saída e o serviço contactado. Ao visitante é entregue um cartão que deve ser colocado em local visível, estando a sua circulação limitada ao serviço que pretende contac-tar. O cartão é devolvido na portaria.

3. No caso de não existir portaria no estabelecimento de ensino, compete ao assistente ope-racional destacado para o efeito receber, identificar e acompanhar o visitante até ao local ou pessoa a contactar.

4. Os pais e encarregados de educação das crianças/alunos têm acesso aos serviços adminis-trativos, ao local de atendimento do educador/professor titular de turma/diretor de turma, ao PBX e loja escolar. § Caso se realizem atividades na escola, a presença dos pais e encarregados de educação carece de autorização prévia da Direção.

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5. Todos os elementos exteriores à escola que pretendam falar com o diretor do agrupamen-to, na escola sede, devem ser anunciados via telefone e acompanhados pelo assistente operacional ao PBX e aguardar a respetiva autorização.

6. Não é permitida a permanência nos estabelecimentos de ensino do agrupamento a pessoas a eles estranhas e que não se encontrem devidamente identificadas e autorizadas.

7. Os alunos só poderão entrar nos estabelecimentos pelas portas que lhes estão destinadas, que devem estar encerradas durante o período de funcionamento das aulas.

8. Não é permitido aos alunos entrar e sair nos estabelecimentos de modo diferente do refe-rido no número anterior.

9. Na escola básica dos 2º e 3º ciclos de Gueifães e na secundária não é permitido aos alunos do ensino básico sair do estabelecimento de ensino, durante o período de almoço, sempre que tenham aulas nos dois turnos e façam a refeição na cantina da respetiva escola.

10. Os alunos que se encontrem a cumprir pena de suspensão da frequência da escola não podem entrar nos estabelecimentos de ensino, exceto se devidamente autorizados pelo di-retor.

11. Na escola eb 2/3 de Gueifães, o pessoal docente e não docente tem acesso ao parque au-tomóvel, que se faz pelo portão do lado sul.

12. Na escola secundária o pessoal docente e não docente tem acesso ao parque automóvel, que se faz pelo portão junto à Cruz Vermelha.

13. O acesso ao parque automóvel pode ser condicionado e só autorizado ao pessoal portador de comando eletrónico do portão.

14. Pode ser exigido o pagamento de uma caução pela utilização do comando eletrónico referi-do no número anterior.

15. É vedada a entrada nos estabelecimentos do agrupamento a veículos motorizados não au-torizados.

16. O não cumprimento de qualquer destas normas deve ser comunicado, de imediato, ao dire-tor.

Artigo 183º - Cartão eletrónico de identificação 1. Todo o pessoal discente, docente e não docente da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de

Gueifães e da Escola secundária da Maia deve ser portador do cartão eletrónico de identificação emitido pelo agrupamento.

2. O custo do cartão eletrónico é fixado anualmente pelo conselho administrativo e é suportado, pelos seus utilizadores e, no caso dos alunos, pelos seus encarregados de educação.

3. O cartão eletrónico de identificação é pessoal e intransmissível e deve ser conservado, sempre, em bom estado.

4. Ao entrar e ao sair da escola, os alunos são obrigados a identificar-se, aproximando o seu cartão de um dos sinalizadores colocados à entrada do estabelecimento de modo a ter acesso aos diferentes serviços (cantina, refeitório, bufete, reprografia, papelaria e biblioteca). No caso de o aluno não ser portador do cartão eletrónico, deve ser acompanhado por um assistente operacional até ao PBX, de modo a se proceder à sua identificação.

5. Na eb 2/3 e na secundária, para o pessoal não docente, o registo de entradas e saídas efetuado com o cartão eletrónico funciona como livro de ponto.

6. O acesso à utilização dos diferentes serviços existentes na escola básica dos 2º e 3º ciclos de Gueifães e na escola secundária da Maia, pelo aluno, fica condicionado à validação do cartão eletrónico à entrada da escola.

7. A aquisição de bens ou serviços na escola básica dos 2º e 3º ciclos de Gueifães e na escola secundária da Maia, só poderá ser efetuada com o cartão eletrónico, desde que este tenha saldo.

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8. O carregamento do cartão, no valor mínimo de €1,00, é efetuado na papelaria da eb 2/3 e nos serviços administrativos da secundária, durante o seu horário de funcionamento.

9. Os encarregados de educação podem efetuar carregamentos nos termos do número anterior e aceder às informações registadas no cartão eletrónico do seu educando.

10. Os encarregados de educação podem, a qualquer momento, determinar a quantia máxima que o seu educando pode gastar diariamente, não incluindo nesse valor o preço do almoço.

11. Para o efeito referido no número anterior, o encarregado de educação deve fazer chegar aos serviços administrativos, através da caderneta do aluno ou de impresso próprio, uma declaração devidamente assinada e datada.

12. O extravio ou danificação do cartão deve ser imediatamente comunicado aos serviços administrativos do agrupamento, de modo a proceder-se à emissão de 2ª via.

13. Serão apreendidos todos os cartões danificados, independentemente do seu bom ou mau funcionamento, e proceder-se-á à emissão de 2ª via.

14. O custo da emissão de 2ª via do cartão, definido anualmente, é agravado em relação ao da 1ª e é suportado, na totalidade, pelos utentes, e, no caso dos alunos, pelos seus encarregados de educação.

15. Enquanto não é emitida a 2ª via do cartão, será atribuído um cartão provisório que deverá ser devolvido quando for recebida a 2ª via.

16. Os saldos dos cartões transitam para o ano letivo seguinte. 17. Os saldos dos cartões dos utentes que deixaram de frequentar ou de exercer funções no

agrupamento devem ser reclamados até ao dia 30 de setembro do ano letivo seguinte. 18. Os saldos não reclamados revertem para o orçamento de receitas próprias do

agrupamento. 19. Os encarregados de educação dos alunos do ensino básico deverão indicar, no início do ano

letivo, se o seu educando almoça ou não na escola, sendo, na eb 2/3 de Gueifães e na se-cundária, a saída dos alunos bloqueada em função desta informação.

ESPAÇOS

Artigo 184º - Desportivos descobertos 1. Os espaços desportivos descobertos ou campos de jogos, existentes na escola secundária

da Maia, na eb 2/3 de Gueifães, na escola eb1/JI da Azenha e no centro escolar de Guei-fães/Vermoim são espaços específicos para a realização de aulas de educação física e de atividade física e desportiva de enriquecimento curricular.

2. Durante o horário de funcionamento das aulas de educação física ou das atividades física e desportiva de enriquecimento curricular, só podem estar nos campos de jogos os gru-pos/turmas que estão em aulas ou em atividades.

3. Quando não houver aulas/atividades em nenhum dos campos, as crianças/alunos podem ocupá-los para a prática de desportos, com ou sem bola.

4. Para o efeito do número anterior, os alunos devem organizar-se, podendo um deles solici-tar uma bola ao operador técnico que está ao serviço no local, ficando responsável por de-volvê-la.

Artigo 185º - Recreios 1. Os recreios são espaços para convívio e brincadeira. 2. As crianças/alunos devem afastar-se das salas onde estejam a decorrer aulas ou atividades,

de modo a não perturbar os trabalhos escolares. 3. Não são permitidas brincadeiras que ponham em perigo a segurança dos outros. 4. Os jogos com bola não são permitidos eb 2/3, exceto nos jardins de infância que dispõem

de recreios próprios.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 93/101

5. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, os docentes são responsáveis pela vigilância dos recreios, durante o período em que decorrem os inter-valos.

Artigo 186º - Polivalente 1. Na eb 2/3 de Gueifães e na secundária da Maia existe, no edifício central, um espaço poli-

valente onde se pode ler, conversar e conviver. 2. Não são permitidas, no polivalente, correrias ou conversas em voz demasiado alta. 3. As cadeiras, mesas e sofás devem estar sempre limpos e arrumados. 4. Não é permitido estar deitado nos sofás nem retirar as almofadas dos sítios.

Artigo 187º - Cantinas e refeitórios 1. Em todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento são facultadas refeições durante

os períodos de atividades letivas. 2. O funcionamento deste serviço nos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e

1º ciclo é da responsabilidade da autarquia. 3. O regulamento deste serviço nos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e 1º

ciclo é acordado entre o diretor do agrupamento e a autarquia e comunicado aos encarregados de educação no início do ano letivo.

4. O horário de funcionamento dos serviços em cada eb1/JI é divulgado no início do ano letivo.

5. O horário de funcionamento dos serviços na eb 2/3 de Gueifães é das 12h15min às 14h e na secundária das 12h15 às 13h45, podendo prolongar-se se ainda houver utentes a aguardar a sua vez.

6. Os utentes dos refeitórios devem lavar e secar as mãos, antes e depois das refeições, e manter as conversas em voz baixa, de modo a não perturbar os outros.

7. No final da refeição, o lugar deve ficar limpo e o tabuleiro, com todo o material, deve ser entregue no local a esse fim destinado.

8. Para terem acesso ao serviço de refeitório, os utentes devem adquirir previamente a refeição, utilizando o cartão eletrónico de identificação emitido pela autarquia ou pela escola, consoante o caso.

9. Na eb 2/3 de Gueifães e na escola secundária podem ser adquiridas refeições no próprio dia, até às 10h, mediante o pagamento de multa de montante a definir anualmente.

10. Em casos excecionais, na escola eb 2/3 e na secundária, é permitida a transferência de uma refeição para outro dia, mediante apresentação de justificação/autorização aos serviços administrativos (ASE), por parte do encarregado de educação, através do meio mais expedito, de preferência de véspera ou excecionalmente até às 12h do próprio dia.

11. Os alunos devem aguardar a sua vez de atendimento, por ordem de chegada, salvo em casos excecionais devidamente justificados.

12. Aos alunos subsidiados pela ASE será vedado o acesso à marcação da refeição subsidiada, sempre que a ela tenham faltado três vezes, sem motivos excecionais e justificados.

13. O desbloqueamento do acesso à refeição subsidiada será efetuado desde que o aluno adquira três refeições pelo valor não subsidiado e tenha comunicado tal facto aos serviços ASE.

14. Nos Cursos Profissionais, sempre que um aluno marque e falte às refeições de forma reiterada (3 vezes), sem motivos excecionais e justificados, o subsídio fica suspenso até o aluno proceder ao pagamento das refeições em falta.

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Agrupamento de Escolas da Maia

94/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Artigo 188º - Bufete 1. O serviço de bufete funciona na eb 2/3 de Gueifães e na escola secundária da Maia,

durante horário anualmente determinado e afixado. 2. Para terem acesso ao serviço de bufete, os utentes devem apresentar o seu cartão

eletrónico de identificação, devidamente provido de saldo, e solicitar os produtos pretendidos.

3. Os produtos só podem ser servidos após o pagamento dos mesmos. 4. Os alunos deverão aguardar a sua vez de atendimento, respeitando a ordem de chegada. 5. O preçário dos produtos fornecidos no bufete deverá estar afixado em lugar visível e

poderá ser alterado a qualquer momento.

Artigo 189º - Reprografia/Loja escolar 1. Os serviços de reprografia dos estabelecimentos/loja escolar funcionam em horário

anualmente definido e afixado junto às instalações. 2. É proibida a entrada no espaço das reprografias/loja escolar a todas as pessoas que não

estejam autorizadas pelo diretor. 3. Pode ser estabelecido, pelo diretor, um crédito de fotocópias a cada docente. 4. Os originais a policopiar devem ser entregues com, pelo menos, dois dias úteis de

antecedência e acompanhados pela respetiva requisição. 5. Sem prejuízo do número anterior, na eb 2/3 e na secundária, os requisitantes devem

também apresentar o seu cartão eletrónico de identificação, independentemente de ser ou não gratuito o serviço a prestar.

6. Todos os serviços solicitados que não revistam carácter oficial deverão ser pagos, de acordo com o preçário afixado à entrada das instalações.

7. O serviço requisitado só é entregue ao requisitante. 8. Deverá ser arquivado, nas reprografias, um exemplar de todo o material requisitado e

considerado de serviço oficial, com a indicação do requisitante e a data da requisição. 9. Todas as requisições serão arquivadas para efeito de controlo. 10. O operador técnico, responsável pelos serviços de reprografia, deverá anotar, diariamente,

o total de fotocópias tiradas em cada máquina, e, no caso dos estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1º ciclo, ainda o número de fotocópias por requisitante.

11. O controlo de fotocópias é feito, periodicamente, por consulta dos meios eletrónicos disponíveis na eb 2/3 e na secundária ou dos mapas referidos no número anterior, no caso dos estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1º ciclo.

12. Nos estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1º ciclo, deverá ser designado um docente responsável pelos serviços de reprografia, quando for totalmente impossível destacar um assistente operacional para o efeito.

Artigo 190º - Papelaria/Loja Escolar 1. O serviço de papelaria/Loja escolar funciona na escola eb 2/3 e na escola secundária da

Maia, durante horário anualmente determinado e afixado junto às instalações. 2. A papelaria destina-se à venda de material necessário aos trabalhos escolares, de impressos

e modelos em uso no agrupamento e, ainda, de outros produtos devidamente autorizados. 3. O carregamento dos cartões eletrónicos de identificação emitidos pela eb 2/3 é efetuado

na papelaria. 4. Os utentes deverão aguardar a sua vez de atendimento, respeitando a ordem de chegada. 5. O preçário dos produtos à venda na papelaria deverá estar afixado em lugar visível e

poderá sofrer alterações sempre que necessário.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 95/101

SERVIÇOS

Artigo 191º - Telefones 1. Os telefones das escolas do agrupamento destinam-se a serviço oficial. 2. Em casos excecionais, na ausência de telefones de moedas ou de cartão, poderão ser per-

mitidas chamadas de carácter particular e urgente a pagar pelo utilizador. 3. Os assistentes operacionais responsáveis pelos serviços deverão proceder ao registo, em

modelo próprio, das comunicações efetuadas. 4. As quantias recebidas nos termos do número 2 devem ser entregues:

a) Nos serviços administrativos do agrupamento, diariamente, no caso da eb 2/3 e da se-cundária.

b) Ao coordenador do estabelecimento ou ao docente para o efeito designado, nos outros casos, que fará entrega dessas quantias nos serviços administrativos, até ao final de ca-da mês.

Artigo 192º - Primeiros socorros 1. Em caso de acidente ou doença súbita do aluno, ocorrida nos espaços escolares, devem os

encarregados de educação ser avisados, de imediato, de modo a poderem acompanhar o seu educando ao hospital, quando necessário.

2. Caso o encarregado de educação não possa comparecer de imediato na escola e sendo considerado urgente o necessário atendimento médico, o aluno será enviado para o hospi-tal, de ambulância, acompanhado por um assistente operacional.

3. No caso referido no número anterior, deve o encarregado de educação dirigir-se imediata-mente para o hospital, competindo-lhe acompanhar o aluno e providenciar o seu regresso.

4. Em caso de doença infetocontagiosa, o encarregado de educação deve avisar de imediato a escola e, terminado o período de doença, apresentar declaração médica que ateste a ine-xistência de perigo de contágio.

5. Havendo necessidade de uma criança/aluno tomar um medicamento durante o período de atividades escolares, deve o encarregado de educação apresentar declaração, referindo a posologia e o horário da toma e anexando, em caso de antibiótico, fotocópia da receita médica.

Artigo 193º - Cacifos 1. Os alunos utilizadores dos cacifos deverão zelar pelo seu bom estado de conservação e

serão responsabilizados caso isso não aconteça. 2. Os alunos não devem utilizar os cacifos para guardar objetos de valor. 3. Os alunos devem fechar os cacifos com aloquete e ficar com a chave em seu poder e entre-

gar uma cópia na direção, através do diretor de turma. 4. Não poderá ser imputada ao agrupamento qualquer responsabilidade pelo desaparecimen-

to de bens guardados nos cacifos ou pelos danos que nestes possam ser causados. 5. O diretor pode mandar abrir os cacifos sempre que estes estejam a ser utilizados indevida-

mente e/ou sempre que as circunstâncias o justifiquem. 6. No caso referido no número anterior, são da responsabilidade do aluno os estragos que

eventualmente tenham de ser causados no cacifo ou no aloquete.

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Agrupamento de Escolas da Maia

96/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Na eb 2/3 de Gueifães 1. Os cacifos estão colocados nas entradas dos pavilhões de aulas. 2. Dado que o número de cacifos disponíveis é insuficiente para toda a comunidade esco-

lar, cada cacifo poderá ser partilhado por dois alunos, preferencialmente da mesma turma.

3. O aluno deverá utilizar um cacifo do pavilhão em que habitualmente tem aulas, para guardar os seus artigos escolares, durante o intervalo entre os turnos da manhã e da tarde.

4. No final do dia, os cacifos têm que ficar vazios e abertos. Na ESMaia

1. Os cacifos estão colocados nos pavilhões de aulas. 2. Em virtude de não existirem cacifos em número suficiente para todos os alunos que

frequentam a escola, aqueles serão distribuídos de acordo com as seguintes priorida-des:

a) alunos do 3.º ciclo do ensino básico; b) alunos do curso de artes visuais do ensino secundário; c) para os restantes alunos, os cacifos serão distribuídos por ordem de pedido, junto da

direção, através do respetivo diretor de turma. 3. No caso das alíneas a) e c) cada cacifo é partilhado por dois alunos. 4. O cacifo é utilizado pelo período de um ano letivo, mediante o pagamento de uma

caução a definir anualmente. 5. O cacifo deverá ser esvaziado até ao último dia de aulas.

Utilização de OUTROS ESPAÇOS

Artigo 194º - Afixação de trabalhos 1. Os trabalhos realizados pelos alunos, no âmbito duma disciplina ou conjunto de disci-

plinas, poderão ser afixados, por alunos e professores, nas salas de aula. A afixação noutros espaços carece de autorização do diretor.

2. Compete ao(s) professor(es) organizar os espaços, superintender na afixação e provi-denciar a retirada dos trabalhos, findo o período previamente estabelecido.

3. Os trabalhos afixados terão de ser assinados e datados pelo professor responsável, que deverá retirá-los 10 dias úteis após a data da sua afixação.

Artigo 195º - Divulgação da informação 1. É direito e dever de qualquer membro da comunidade educativa ser informado e in-

formar-se de todos os assuntos de interesse para as suas funções. 2. Sendo a informação dirigida aos alunos, devem ser seguidos os seguintes procedimen-

tos: a) Os avisos são lidos numa das aulas pelo professor, que os deve rubricar na respetiva

turma; b) Quando se justifique, os avisos deverão ser afixados num dos painéis do polivalente ou

no átrio de entrada das escolas eb1/JI; c) As informações da ação social escolar são afixadas no painel que se encontra junto aos

referidos serviços, podendo também ser transmitidas aos alunos, na forma de aviso, se as circunstâncias o exigirem;

d) A legislação é afixada nos painéis destinados a esse fim, existentes no polivalente e nos átrios das escolas eb1/JI ou, ainda, nos serviços de administração escolar;

e) As informações referentes a atividades recreativas, culturais, desportivas ou outras, organizadas pelo agrupamento ou por outras entidades, são afixadas nos painéis do

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 97/101

polivalente, pavilhões e átrios de entrada ou, ainda, nas portas principais dos pavilhões da eb 2/3

f) As convocatórias de reuniões de turma são lidas nos termos da alínea a) e rubricadas pelos representantes dos alunos.

3. Sendo a informação dirigida aos docentes, devem ser seguidos os seguintes procedi-mentos:

a) As convocatórias e as comunicações internas são enviadas por correio eletrónico e afi-xadas, nas salas de docentes, com a antecedência regulamentar;

b) A legislação publicada é enviada por correio eletrónico e, quando o diretor julgar ne-cessário, afixada nas salas de pessoal docente e/ou entregue aos coordenadores das estruturas de supervisão e coordenação pedagógica para divulgação e cumprimento;

c) As informações diversas, como seminários, congressos, concursos e outras, são envia-das por correio eletrónico e, quando recebidas em suporte de papel, são afixadas nas salas de docentes ou entregues aos coordenadores das estruturas de supervisão e co-ordenação pedagógica para divulgação.

4. Sendo a informação dirigida ao pessoal não docente, devem ser seguidos os seguintes procedimentos:

a) Os avisos são afixados na sala de pessoal não docente da escola eb 2/3 e na secundária e enviados para os coordenadores das escolas eb1/JI para divulgação;

b) As ordens de serviço e convocatórias são dadas a conhecer individualmente e afixadas na sala de pessoal não docente da escola eb 2/3 e na secundária e nos painéis para o efeito existentes nas escolas eb1/JI;

c) A legislação e informações diversas são afixadas na sala do pessoal não docente da es-cola eb 2/3 e na secundária e nos painéis para o efeito existentes nas escolas eb1/JI;

5. Sendo a informação dirigida aos pais e encarregados de educação, devem ser seguidos os seguintes procedimentos:

a) As convocatórias para as reuniões e os avisos são enviados através do seu educando; b) A legislação é afixada nos painéis destinados a esse fim, existentes nos átrios de entra-

da das escolas ou, ainda, nos serviços de administração escolar. 6. A informação de caráter sindical deve ser afixada nos painéis próprios existentes em

cada estabelecimento de ensino, designadamente nas salas de pessoal docente e não docente.

7. Todos os painéis devem estar sinalizados com indicação do fim a que se destinam. 8. A afixação de informação carece de autorização do diretor, com exceção da de caráter

sindical.

Artigo 196º - Direito à imagem 1. O agrupamento, salvo declaração em contrário, previamente manifestada pelo inte-

ressado ou seu representante legal, poderá proceder à captação de imagem e som dos elementos da comunidade educativa, no âmbito da sua participação em atividades in-tegradas no âmbito do projeto educativo.

2. As imagens referidas no ponto anterior podem ser divulgadas, sempre que o objetivo dessa divulgação esteja em consonância com os objetivos do projeto educativo do agrupamento.

3. A declaração, em modelo próprio, a que se refere o ponto 1 deve ser entregue anual-mente, podendo ser alterada a qualquer momento.

4. Qualquer captação ou divulgação de imagens ou de sons para além do definido neste artigo só poderá ser feita com autorização expressa do diretor e do encarregado de educação.

5. A violação do disposto no ponto anterior é passível de procedimento disciplinar, sem prejuízo de outros procedimentos previstos na lei.

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Agrupamento de Escolas da Maia

98/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

PARTE X - DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 197º - Regimentos/Regulamentos 1. Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de coordenação educativa e

supervisão previstos no artigo 55º do Decreto-Lei nº 137, de 2 de julho de 2012, devem elaborar ou rever os seus próprios regimentos internos, nos termos fixados no diploma acima citado e em conformidade com o RI do agrupamento, nos primeiros trinta dias do seu mandato, definindo as regras de organização e funcionamento, nomeadamente:

a) Periodicidade das reuniões ordinárias; b) Prazos, forma e ordem de trabalhos das convocatórias das reuniões ordinárias e extra-

ordinárias; c) Atas e secretariado da reunião; d) Objeto das deliberações; e) Quórum; f) Votações; g) Organização dos trabalhos (em plenário, por sessões, grupos de trabalho, comis-

sões…); h) Coordenação/ presidência (substituição em caso de faltas e impedimentos).

2. Os regimentos dos departamentos da escola secundária devem uniformizar entre si proce-dimentos, o mesmo devendo acontecer nos regimentos dos departamentos da escola eb2/3.

3. Os diversos serviços do agrupamento devem elaborar os respetivos regulamentos de fun-cionamento, no início de cada ano letivo.

4. Os regimentos e regulamentos são aprovados pelo diretor.

Artigo 198º - Omissões Os casos omissos no presente regulamento interno serão avaliados e decididos pelo diretor, em conformidade com o quadro legal e no espírito deste regulamento. Especificidades de funcionamento dos diferentes estabelecimentos do agrupamento, que ve-nham a ser fixadas em regimento próprio, deverão ser aprovadas pelo diretor, ouvido o conse-lho geral. A referência à legislação específica em vigor a esta data remeterá, em caso de altera-ção legislativa, ao articulado correspondente que vier a ser fixado em resultado dessa altera-ção. Especificidades relativas aos cursos profissionalmente qualificantes, assim como relativas à organização do ano letivo deverão constar em anexo a este regulamento.

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Agrupamento de Escolas da Maia

REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 99/101

Artigo 199º - Revisão do regulamento interno O regulamento interno do agrupamento pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções. 1. No ano letivo subsequente ao da aprovação do regulamento interno, o conselho geral veri-

ficará da sua conformidade com o projeto educativo do agrupamento, podendo ser-lhe in-troduzidas, por maioria absoluta dos votos dos membros em efetividade de funções, as al-terações consideradas convenientes.

2. Para que seja desencadeado o processo de revisão do regulamento interno, o diretor deve, ouvido o conselho pedagógico, elaborar a respetiva proposta e submetê-la à aprovação do conselho geral.

Artigo 200º - Entrada em vigor O presente regulamento interno entra em vigor no dia útil seguinte ao da sua aprovação pelo conselho geral transitório, devendo ser publicado na página da escola sede e na página do agrupamento.

Aprovado em reunião plenária de 4 de julho de 2013

A presidente do Conselho Geral Transitório

Maria Luísa Rodrigues Gaspar

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Agrupamento de Escolas da Maia

100/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

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ADENDAS AO REGULAMENTO INTERNO APROVADAS EM

CONSELHO GERAL (17/7/2015) Retificada legislação em 26/07/2018

1. Definição de uma prioridade/critério de desempate na matrícula ou renovação

de matrícula no ensino secundário, conforme prevê o n.º 2 do artigo 12.º do

Despacho Normativo n.º 6/2018, de 12 de abril.

Média aritmética das classificações finais (CF), arredondada às décimas, de todas as

disciplinas do 9º ano com exceção da disciplina de educação religiosa. Prevalecendo

alunos empatados, dá-se preferência aos mais novos.

2. Áreas de influência dos Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento de Escolas

da Maia.

Escola Secundária da Maia

Básico – territórios correspondentes às antigas freguesias da Maia e Vermoim.

Secundário – todo o Concelho da Maia.

EB23 de Gueifães

Território correspondente à antiga freguesia de Gueifães.

EB1/JI nº1 de Gueifães (Centro Escolar)

Território correspondente às antigas freguesias de Vermoim e Gueifães.

EB1/JI nº2 de Gueifães

Território correspondente à antiga freguesia de Gueifães.

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ADENDA Aprovada em reunião de Conselho Geral a 27 de abril de 2017

Artigo 187º - Cantinas e refeitórios

1. Em todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento são facultadas refeições durante os períodos de atividades letivas.

2. O funcionamento deste serviço nos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e 1º ciclo é da responsabilidade da autarquia.

3. O regulamento deste serviço nos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e 1º ciclo é acordado entre o diretor do agrupamento e a autarquia e comunicado aos encarregados de educação no início do ano letivo.

4. O horário de funcionamento dos serviços em cada EB1/JI é divulgado no início do ano letivo.

5. O horário de funcionamento dos serviços na EB 2/3 de Gueifães é das 12h15min às 14h e na secundária das 12h15 às 13h45, podendo prolongar-se se ainda houver utentes a aguardar a sua vez.

6. Os utentes dos refeitórios devem lavar e secar as mãos, antes e depois das refeições, e manter as conversas em voz baixa, de modo a não perturbar os outros.

7. No final da refeição, o lugar deve ficar limpo e o tabuleiro, com todo o material, deve ser entregue no local a esse fim destinado.

8. Para terem acesso ao serviço de refeitório, os utentes devem adquirir previamente a refeição, utilizando o cartão eletrónico de identificação emitido pela escola.

9. Na EB 2/3 de Gueifães e na escola secundária podem ser adquiridas refeições no próprio dia (online ou presencialmente), até às 10.30h, mediante o pagamento de multa de montante a definir anualmente.

10. Na Escola Básica de Gueifães e na Escola Secundária da Maia é possível a anulação da refeição até às 23 horas e 59 minutos do dia anterior, sendo o valor da mesma creditado na conta do aluno. Excecionalmente, é permitida a anulação até às 10 horas e 30 minutos do dia da refeição, mediante apresentação de justificação/autorização aos serviços administrativos (ASE), por parte do encarregado de educação, através do meio mais expedito.

11. Os alunos devem aguardar a sua vez de atendimento, por ordem de chegada, salvo em casos excecionais devidamente justificados.

12. Os alunos subsidiados pela ASE, sempre que faltem a três refeições consecutivas ou interpoladas, terão de pagar na íntegra o valor estipulado por lei das três primeiras refeições após a verificação do facto, sendo notificados, via SMS, o encarregado de educação ou o aluno quando maior de idade. Futuramente, logo que se verifique uma falta a uma refeição terão de pagar na íntegra o valor da refeição seguinte.

13. Os alunos não subsidiados pela ASE, sempre que faltem a três refeições consecutivas ou interpoladas, terão de pagar na íntegra o valor estipulado por lei das três refeições não consumidas após a verificação do facto, sendo notificados, via SMS, o encarregado de educação ou o aluno quando maior de idade. Futuramente, logo que se verifique uma falta a uma refeição terão de a pagar na íntegra após a verificação do facto.

14. Nos Cursos Profissionais, sempre que um aluno marque e falte à refeição sem motivos

excecionais e justificados, o subsídio fica suspenso até o aluno proceder ao pagamento da

multa estipulada.

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ADENDA

DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS APROVADO EM CONSELHO GERAL DE 26/7/2018

a. DISPOSIÇÕES COMUNS

A constituição de grupos de crianças ou turmas de alunos é feita de acordo com critérios de natureza pedagógica, em conformidade com a legislação em vigor e tendo em conta as propostas dos Diretores de Turma, Coordenadores de Ano, Equipa Multidisciplinar e Conselho Pedagógico, sendo o Diretor responsável pela sua aplicação, em função dos recursos humanos e físicos disponíveis nos estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento.

Sempre que houver necessidade de dividir uma turma, deve-se evitar que um aluno fique isolado dos colegas da turma de origem e procurar a heterogeneidade do grupo de alunos.

b. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Os grupos são constituídos por 25 crianças, salvo as imposições legais relativamente aos grupos com crianças com necessidades educativas especiais. Nestes casos o grupo será reduzido para 20 crianças, podendo integrá-lo uma ou duas crianças.

As crianças são distribuídas, preferencialmente, pelo nível etário, podendo haver necessidade de constituir grupos mistos.

c. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Os alunos matriculados no 1.º ano de escolaridade, oriundos dos Jardins de Infância do Agrupamento e outros, são distribuídos, preferencialmente, de acordo com o seu grupo de origem.

Nos anos subsequentes, salvo indicações em contrário, as turmas mantêm o mesmo grupo de alunos.

Ver alunos retidos (Cf. Despacho normativo n.º1-F/2016, artigo 21.º, ponto 10 - “Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma”.

Em situações excecionais pode-se considerar a criação de grupos homogéneos de alunos no sentido de se combater dificuldades de aprendizagem ou desenvolver capacidades.

d. 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Os alunos retidos deverão, sempre que possível, ser distribuídos equitativamente pelas turmas. Em situações excecionais poder-se-á considerar a formação de grupos homogéneos de alunos no sentido de se combater dificuldades de aprendizagem ou desenvolver capacidades.

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5º ano

A constituição de turmas deve, preferencialmente, atender às recomendações específicas provenientes dos Conselhos de Turma e dos docentes das escolas do 1º ciclo.

Deverão ser mantidos juntos núcleos de alunos provenientes da mesma turma, de modo a facilitar a integração e minimizar a insegurança que a mudança de escola e de ciclo de estudos provocam, mantendo o equilíbrio numérico de género.

7º ano – EB23 de Gueifães

Deverão ser mantidos juntos núcleos de alunos provenientes da mesma turma, mantendo o equilíbrio numérico de género.

7º ano – Escola Secundária da Maia

No 7º ano, as turmas são constituídas maioritariamente por alunos provenientes do Agrupamento Gonçalo Mendes da Maia, em número a combinar entre os diretores dos dois agrupamentos, de acordo com necessidades anuais da rede local. Esta particularidade não prejudica a candidatura de alunos de outras proveniências que merecerão a aplicação dos critérios previstos na lei, para a respetiva seriação, em igualdade de circunstâncias com aqueles acima referidos.

Deverão ser mantidos juntos núcleos de alunos provenientes da mesma turma, mantendo o equilíbrio numérico de género. Se as preferências quanto à oferta de escola no Complemento à Educação Artística determinarem um assinável desequilíbrio de género ou de outros fatores, não são de aceitar as escolhas dos encarregados de educação, devendo-se distribuir os alunos considerando as outras prioridades manifestadas no respeito pelas orientações para a constituição de turmas.

6º, 8º e 9º anos

Os alunos mantêm o grupo-turma em que foram inseridos, embora se proceda a eventuais ajustamentos, de acordo com as orientações propostas pelos Conselhos de Turma e com obrigações que decorram das exigências legais em vigor.

No ensino básico, no caso de haver um número excedentário de candidatos a um determinado ano de escolaridade, a seriação faz-se de acordo com os critérios definidos na lei e naquele que é permitido definir em sede de RI do Agrupamento.

e. ENSINO SECUNDÁRIO

Neste nível de ensino devem‐se formar turmas, dentro do que for a possibilidade de oferta da escola e de autorização da mesma, homogéneas no que se refere às Línguas Estrangeiras e às disciplinas de opção, de forma a evitar os desdobramentos e as junções de turmas.

No 10º ano, havendo mais que uma turma com as mesmas opções, os alunos deverão ser distribuídos pelas turmas constituídas, mantendo juntos, no entanto, núcleos de alunos provenientes das mesmas turmas.

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No 12º ano, as turmas são formadas a partir dos pares de disciplina de opção escolhidos pelos alunos, de acordo com a oferta da escola. Caso se verifique a necessidade de seriar alunos para uma disciplina, o desempate faz-se através da média da CIF de todas as disciplinas do 11º ano à exceção de Educação Física e EMR.

No ensino secundário, no caso de haver um número excedentário de candidatos a um determinado curso, a seriação faz-se de acordo com os critérios definidos na lei e naquele que é permitido definir em sede de RI do Agrupamento.

f. NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

As turmas do 1.º ano de escolaridade são constituídas por 24 alunos e nos demais anos do 1.º ciclo do ensino básico são constituídas por 26 alunos, salvo as imposições legais relativamente às turmas com alunos com indicação de frequentarem uma turma reduzida.

As turmas do 5.º e 7.º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 28 alunos. As turmas do 6.º, 8.º e 9.º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 26 alunos e um máximo de 30 alunos, salvo as imposições legais relativamente às turmas com alunos com indicação de frequentarem uma turma reduzida.

Nos cursos científico -humanísticos, o número mínimo para abertura de uma turma é de 26 alunos e o de uma disciplina de opção é de 20 alunos, sendo o número máximo de 30 alunos. Nos cursos profissionais, as turmas são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 30 alunos, salvo as imposições legais relativamente às turmas com alunos com indicação de frequentarem uma turma reduzida.

O Conselho Pedagógico relembra a informação veiculada pela empresa Parque Escolar sobre o princípio concetual do projeto da Escola Sede que previu as salas de aula para 25-28 alunos. Relembra igualmente que a fase de intervenção na EB23 de Gueifães, com parte das aulas a funcionarem em contentores, aponta para a impossibilidade de se atingirem os 30 alunos no espaço de aula. Portanto, é parecer deste órgão que nunca se exceda os 28 alunos numa sala de aula em ambas as escolas.

As questões normativas estão previstas no Despacho Normativo n.º 10-A/2018 de 19

de junho.

g. OFERTA DE ESCOLA NO ENSINO BÁSICO

A oferta de Complemento à Educação Artística na EB23 de Gueifães será no 7º ano Oficina de Artes e no 8º ano Dança. Sendo possível a criação de condições para a lecionação da disciplina de teatro, proceder-se-á à oferta da mesma.

Na Escola Sede as ofertas no 7º ano serão as seguintes: Teatro, Dança e Oficina de Artes. No 8º ano será respeitado o princípio da continuidade da opção.

Page 107: Agrupamento de Escolas da Maia - aemaia.pt · Agrupamento de Escolas da Maia 6/101 REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 INTRODUÇÃO O regulamento interno, enquanto instrumento normativo

ADENDA AO REGULAMENTO INTERNO APROVADA EM CONSELHO GERAL

(26/7/2018)

A Escola Secundária da Maia foi considerada “Unidade de Apoio ao Alto Rendimento na Escola

(UAARE) ” integrando um projeto-piloto criado pelo Despacho n.º 9386-A/2016, de 21 de

julho. Este projeto destina-se a apoiar alunos-atletas que se integrem no estatuto de alto

rendimento, em seleções nacionais e com potencial talento desportivo.

Considerando que é finita a capacidade da ESMaia para acolher estes alunos-atletas e

verificando-se a necessidade de priorização em cada ano de escolaridade em função de um

contingente estabelecido – 25 alunos (aprovado em Conselho Pedagógico de 28/06/2018),

preferem os candidatos mais novos, conforme a possibilidade de estabelecimento de critérios

de desempate em sede de regulamento interno de acordo com o ponto 2 do artigo 11.º e o

ponto 2 do artigo 12.º do Despacho Normativo n.º 6/2018, de 12 de abril.