agregado miúdo - determinação da massa específica unitária
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC
LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - IILABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - II
Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira
Disciplina: Materiais de Construção II – MCC-II
Turma: C Equipe: C2
Acadêmicos: Anderson Conzatti
Nion Maron Dransfeld
Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes
Data do ensaio: 01 de junho de 2010.
Ensaios: 1.7. Agregado em estado solto - Determinação da massa
unitária;
2.2. Agregado em estado solto – Determinação da massa
unitária.
Norma de ensaio: NBR 7251:1982 (agregado miúdo);
NBR 725:1982 (agregado graúdo).
Norma de especificação: (não possui)
1.Especificação do Material: (Tipo, depósito):
– Balança com capacidade de 1000g e precisão de 0,1g;
– Agregado miúdo seco (depósito B);
– Agregado graúdo seco (depósito H);
– 2 recipientes com capacidade para 3,3 litros;
– Bacias, réguas, pás;
2.Contextualização Teórica: (Definição das propriedades e
conceitos envolvidos, importância e metodologia do ensaio):
A massa unitária do agregado é definida como a relação
entre a massa e volume de uma determinada quantidade de
agregado seco. Ela difere da massa específica absoluta e da massa
i.exe
específica aparente pois o volume a ser considerado é o volume de
agregado e dos vazios presentes. A massa unitária pode ser
determinada em duas condições: solta e compacta. A massa unitária
solta é obtida considerando-se o volume da amostra lançada a uma
altura de 10 cm sem que seja comprimida. Já na massa unitária
compacta a amostra é lançada da mesma altura sendo dividida em 3
camadas onde a cada camada imprimem-se 25 golpes uniformemente
distribuídos com o soquete sem tocar as camadas inferiores.
Essa propriedade juntamente com o inchamento é
importante pois permite que os traços para concreto feitos em
laboratório, que são traços em massa, possam ser feitos em
proporção de volume.
O procedimento adotado em laboratório foi determinação da
massa unitária do agregado miúdo e graúdo em estado solto. Para
isso fez a medição da massa de 3 amostras agregado miúdo e 3
amostras de agregado graúdo dentro de um recipiente de massa e
volume conhecidos. As amostras de agregado são lançadas de uma
altura constante de 10cm em um recipiente dentro de uma bacia até
que fique completamente cheio. Os excessos de agregado acima da
borda do recipiente são então rasados com uma régua e o conjunto é
então pesado.
3.Resultados e discussões: (Conforme formulário de dados,
apresentar os resultados finais, discutindo possíveis distorções
e/ou fatos relevantes na obtenção dos resultados):
- Capacidade do recipiente: V = 3,3 l = 3,3 dm3 = 3300 cm3;
- Massa do recipiente: m = 172,0 g.
Para o agregado miúdo temos os seguintes resultados:
Etapas
Massa da amostra +
recipiente (g)
Massa da amostra (g)
Massa unitária (g/cm3)
1 4803,0 4631,0 1,402 4660,0 4488,0 1,363 4855,0 4683,0 1,42
Média 1,39
Para o agregado graúdo temos os resultados:
Etapas
Massa da amostra +
recipiente (g)
Massa da amostra (g)
Massa unitária (g/cm3)
1 4733,8 4561,8 1,382 4697,4 4525,4 1,373 4735,8 4563,8 1,38
Média 1,38
Anexo a este relatório estão os formulários com os
resultados para agregado miúdo e agregado graúdo.
4.Considerações Finais: (Apresentar as conclusões obtidas,
comparando os resultados finais com as especificações de
norma):
A massa unitária conforme foi visto é importante para o cálculo
do traço em volume. O inchamento também é uma propriedade
importante para a determinação do traço em volume, mas essa
propriedade não é determina diretamente. Na prática o que se faz é
determinar a umidade presente no agregado para, a partir, do
conhecimento do inchamento da areia, determina-se o aumento de
volume provocado pela umidade. Nisso a massa unitária difere do
inchamento, além de poder ser facilmente determinada.
Outro aspecto relevante dessa propriedade para o engenheiro
civil é que a areia geralmente é vendida em volume (m3), assim
quando o traço em volume é definido para uma determinada
resistência, o engenheiro pode ter um controle mais rigoroso do
material a ser empregado e do material fornecido, evitando
desperdícios onerosos.
5.Bibliografias Consultadas (Apresentar pelo menos 3
bibliografias):
1. FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção. Vol. 1, 5ª
edição revisada São Paulo. Editora LTC, 2000.
2. Apostila Materiais de Construção Civil-II, Profa. Lígia Vieira
Maia Siqueira.
3. _____. NBR NM 45. Agregados - Determinação da massa
unitária e volume de vazios. Rio de Janeiro. 1987.
4. <http://www.dppg.cba.ifmt.edu.br/blogs/2010/grupo18/?
p=21> Acesso em: 6 jun. 2010.
6.Observações: (Apresentar sugestões e/ou curiosidades em
relação ao tema para serem abordados nas próximas aulas).