agência nacional de saúde sindherj anuncia sua programação

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Hospital Business 2005 movimentou mais de R$ 5 milhões e atraiu um público de 10 mil pessoas à Marina da Glória Hospital RIO Agência Nacional de Saúde lança no Rio o TISS - Troca de Informação em Saúde Suplementar Págs.4 e 5 ano VII - n o 70 - out/noV 2005 | InformatIVo das EntIdadEs rEprEsEntatIVas dos HospItaIs E ClínICas do rIo dE JanEIro : aHCrJ, fEHErJ E sIndHErJ SINDHERJ anuncia sua programação de cursos para o último bimestre do ano Pág. 15 Págs. 8 a 13 Hospital Business 2006: 12, 13 e 14 de setembro - Marina da Glória

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Page 1: Agência Nacional de Saúde SINDHERJ anuncia sua programação

Hospital Business 2005 movimentou mais de R$ 5 milhões e atraiu um público de 10 mil pessoas à Marina da Glória

HospitalRIO

Agência Nacional de Saúde lança no Rio o TISS - Troca de Informação em Saúde SuplementarPágs.4 e 5

ano VII - no 70 - out/noV 2005 | InformatIVo das EntIdadEs rEprEsEntatIVas dos HospItaIs E ClínICas do rIo dE JanEIro : aHCrJ, fEHErJ E sIndHErJ

SINDHERJ anuncia sua programação de cursos para o último bimestre do anoPág. 15

Págs. 8 a 13

Hospital Business 2006: 12, 13 e 14 de setembro - Marina da Glória

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HospitalRIO | ano VII - no 70 - out/noV 2005 | �

Nesta edição:

Atualidade – págs. 4 e 5 ANS apresenta o padrão TISS

Jurídico – págs. 6 e 7 Dr. Paulo Cesar Salomão Filho

Capa – págs. 8 a 13Hospital Business 2005

Eventos – pág. 14IV Simpósio da Mútua dos Magistrados do RJ

Cursos – pág. 15Programação para novembro e dezembro

Editorial

O Amadurecimento do Setor Saúde

Neste fim de ano, cabe fazermos um balanço do que 2005 representou

para o setor saúde no país. Mais do que enumerar dificuldades e conquis-

tas, gostaríamos de lançar aqui uma palavra, que em nosso entender defi-

ne bem o atual estágio que vivenciamos na área: AMADURECIMENTO.

Sem dúvida, este foi um ano em que registramos um notável processo de

amadurecimento do setor e isto, por si só, já representa um grande avanço.

Se antes não havia muita unidade ou sentimento coletivo, de uns anos para

cá este cenário vem mudando a passos largos. E em 2005 isto ficou ainda

mais evidente. Todos os atores que formam o sistema passaram a dialogar

mais, a promover ações conjuntas e a buscar caminhos em comum, que

venham a melhorar, no médio prazo, o funcionamento desta complexa má-

quina que é o nosso sistema de saúde.

Todos já perceberam que atitudes isoladas e individualistas não agre-

gam muito valor a uma luta que pertence a todos. Mesmo que alguns plei-

tos refiram-se mais a determinados setores da saúde do que a outros, te-

mos de priorizar aquelas causas que possam trazer benefícios para todo o

sistema e, por conseguinte, para os seus usuários.

Neste sentido, temos notado uma maior mobilização e acompanhamen-

to por parte das diversas entidades que compõem o nosso segmento dos

Projetos de Lei que tramitam hoje no Congresso Nacional e dizem respeito

à área da saúde. Esta maior conscientização já é um grande passo.

Agora, mais recentemente, tivemos outra demonstração de trabalho em

equipe, que envolveu a ANS, prestadores e operadoras, culminando com o

lançamento do padrão TISS - Troca de Informação de Saúde Suplementar,

que irá melhorar a qualidade das informações, diminuir a burocracia atu-

almente existente, otimizar tempo e reduzir custos.

É com este espírito que esperamos iniciar 2006!

José Carlos de Souza Abrahão

Presidente da FEHERJ e CNS

Informativo das Entidades Representativas

dos Hospitais e Clínicas do Rio de Janeiro

FEHERJ - Federação dos Hospitais e Estabe-lecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.Av. Rio Branco, 257 - salas 1511/1512

Centro - RJ CEP: 20040-009

Tel/fax: (21) 2544-8324/2544-8325

www.feherj.com.br - [email protected]

Presidente

Dr. José Carlos de Souza Abrahão

1o Vice-Presidente

Dr. Armando Carvalho Amaral

2o Vice-Presidente

Dr. Marcus Camargo Quintella

Diretor-Secretário

Dr. Luiz Fernando Froimtchuk

Diretor-Tesoureiro

Dr. Guilherme Xavier Jaccoud

SINDHERJ - Sindicato dos Hospitais e Estabe-lecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Rio de JaneiroAv. Rio Branco, 257 - salas 1506/1515

Centro - RJ CEP: 20040-009

Tel: (21) 2544-0877 - Fax: (21) 2240-1746

www.sindherj.com.br - sindherj@sindherj. com. br

Presidente

Dr. Armando Carvalho Amaral

1o Vice-Presidente

Dr. José Carlos de Souza Abrahão

2o Vice-Presidente

Dr. Luiz Fernando Froimtchuk

3o Vice-Presidente

Dr. José Elias Mansur

Tesoureiro

Dr. José Massoud Salame

Secretário-Geral

Dr. Luciano Balbino

AHCRJ - Associação de Hospitais e Clínicas do Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 257 - salas 405/409

Centro - RJ CEP: 20040-009

Tel: (21) 2532-0540 - Fax: (21) 2262-0773

www.ahcrj.com.br - [email protected]

Presidente

Dr. Armando Carvalho Amaral

1o Vice-Presidente

Dr. Eduardo Salluh Balbino

2o Vice-Presidente

Dr. Celso Antunes Rodrigues

3o Vice-Presidente

Dr. Nemer Chidid Filho

Secretário

Dr. José Francisco Ferrão

Tesoureiro

Dr. Gedalias Heringer Filho

Coordenação Editorial Factual Comunicação - Rua Voluntários da Pátria, 190

/ 501, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ. CEP: 22270-010.

Tels.: (21) 2226-1346 / 1347 ou 2539-0775 * Site: www.

factualcomunicacao.com.br * e-mails: factual@factual.

inf.br / [email protected] * Jornalistas-Res-

ponsáveis: Carol Monroy / Flavia Torres (Mtb 17233) *

Reportagem: Carol Monroy / Raquel Abrantes

Projeto gráfico, diagramação e ilustrações

Mabuya Design - www.mabuya.net

Tels.: (21) 2258-9004 / (21) 2568-6883

Tiragem: 6 mil exemplares Distribuição: gratuita

Periodicidade: bimestral

Foto da capa: gentilmente cedida pelo acervo da Riotur.

* Nota da Redação: Os artigos assinados não refletem

necessariamente a opinião dos editores e jornalistas

colaboradores.

HospitalRIO

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Atualidade

Em um evento para convidados, realizado no dia 4 de novembro na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fir-

jan), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou oficialmente o TISS - Troca de Informa-ção em Saúde Suplemen-tar. Participaram da sole-nidade os presidentes da ANS, Fausto Pereira dos Santos; da Firjan, Eduar-do Eugênio Gouveia Viei-ra; da Confederação Nacio-nal de Saúde (CNS), José Carlos Abrahão, e da Abra-mge-SP, Alexandre Lou-renço, além do diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, José Leôncio Fei-tosa, e da gerente de Infor-mações Epidemiológicas da ANS, Jussara Macedo.

Agência Nacional de Saúde lança oficialmente o programa TISSNovo padrão eletrônico de troca de dados pretende melhorar a qualidade das informações em Saúde Suplementar e reduzir custos

O TISS é um programa de padronização do regis-tro e intercâmbio de dados entre operadoras e presta-dores de serviços em saúde. O projeto, que demandou

da ANS mais de um ano de estudos e pesquisas, con-tou com o apoio do Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID) e é o pri-meiro da América Latina a padronizar nacionalmente a troca de informações no setor de saúde.

Segundo o diretor-presi-dente da ANS, Fausto dos Santos, o padrão TISS se-rá um importante instru-mento de desenvolvimento do setor de saúde suple-mentar como um todo no Brasil. “Ele aprimora o sis-tema, melhora a qualidade da informação e reduz cus-tos, permitindo que as em-

José Carlos Abrahão (pres. da CNS) falou em nome dos prestadores de serviços

Fausto dos Santos (pres. da ANS), Eduardo Eugênio Vieira (pres. da Firjan) e Leôncio Feitosa (diretor da ANS) abriram a solenidade de lançamento do TISS

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HospitalRIO | ano VII - no 70 - out/noV 2005 | 5

José Carlos Abrahão (pres. da CNS), Leôncio Feitosa (diretor da ANS), Fausto dos Santos (pres. da ANS) e Jussara Macedo (gerente da ANS) durante a entrevista coletiva na sede da Firjan

Atualidade

A Pronep promoveu, no último dia 4 de novembro, no Hotel JW Marriot, também no Rio, a oitava edição de sua Jornada Internacional de Home Care e Gestão em Saúde. O evento contou com a participação de profis-

sionais que são referência em suas áreas, entre os quais o Dr. Ferran Montagut, de Barcelona, que ministrou uma oficina sobre ‘Cuidados com Reabilitação’.

VII Congresso Amil de MedicinaNo último dia 10 de novembro foi realizado no Windsor Barra Hotel & Congressos, no Rio de Janeiro, o VII

Congresso Amil de Medicina, que reuniu mais de dois mil participantes, além de autoridades e persona-lidades da área médica. Um dos destaques da programação foi a palestra ‘A Evolução da Medicina nos Últimos 20 anos’, proferida pelo professor e ex-ministro de Estado da Saúde, Adib Jatene. O evento abrangeu diversas especialidades da Medicina, como Cardiologia, Ortopedia e Traumatologia, Clínica Médica, Ginecologia e Obs-tetrícia, Pediatria e Cirurgia Geral.

VIII Jornada Pronep

presas conheçam melhor o perfil de seus clientes e traduzindo-se, assim, nu-ma valiosa ferramenta de acompanhamento e qua-lificação deste setor no país”, afirmou.

O presidente da CNS, José Carlos Abrahão, falou em nome dos prestadores de serviços de saúde e se mostrou otimista com re-lação à novidade. “Trata-se de um pilar fundamen-tal para a sobrevivência do sistema e de um avan-ço no que se refere ao re-lacionamento entre pres-tadores e operadoras, que resultará numa assistência de melhor qualidade”.

A padronização da informação e a gradativa tro-ca eletrônica de dados entre operadoras e prestado-res de serviços vão proporcionar uma série de van-tagens para todas as partes envolvidas no processo: desburocratização, uniformização de guias, inte-roperabilidade entre sistemas, aperfeiçoamento de indicadores estatísticos, apoio a análises epidemio-lógicas, melhoria da qualidade assistencial e de ges-tão e redução de custos administrativos. Nos Esta-

dos Unidos, um projeto semelhante foi implantado em 2003, gerando, desde então, redução de 38% nos custos operacionais no mercado de planos de saúde. “Atualmente no Brasil, cada operadora possui um sistema próprio, interagindo com diversos prestado-res de serviços, entre os quais hospitais e clínicas. O TISS surge da própria necessidade do mercado, que vinha pedindo a criação de um programa-padrão”, explicou Jussara Macedo, gerente de Informações Epidemiológicas da ANS.

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Jurídico

A responsabilidade civil sempre teve suas con-cepções pautadas na responsabilidade subje-tiva do agente, devendo para a caracteriza-

ção do dever de reparar o dano estarem presentes os requisitos clássicos, quais sejam: ação ou omissão voluntária, dano (a subtração ou diminuição de um bem patrimonial da vítima), nexo causal (ligação en-tre a conduta do agente e o dano) e culpa stricto sen-su (dolo, imprudência, negligência ou imperícia).

O entendimento clássico, tido até o início do sécu-lo passado como inabalável, era a concepção – hoje superada – de Von Ihering de que não poderia haver responsabilidade sem culpa. Porém, atualmente a tendência da lei e da jurisprudência é de se alargar este conceito, havendo no ordenamento legal várias normas que determinam ser objetiva a responsabili-dade do agente; vale dizer, há a obrigação de indeni-zar mesmo quando não se verifica nenhuma das mo-dalidades de culpa. Ou seja, desde que se verifique a conduta e o nexo causal, o dano deverá ser ressarci-do, independentemente da culpa do autor do fato.

Esta responsabilidade sem culpa foi criada em ra-zão dos avanços sociais, que prestigiam as medidas tendentes a evitar que um pesado fardo recaia sobre a vítima, pois muitas das vezes era impossível para o hi-possuficiente a reparação do dano nos casos em que a ele coubesse a prova da culpa do causador do evento.

Atualmente, a Constituição da República, o Códi-go Civil e o Código de Defesa do Consumidor contêm diversos artigos que contemplam a responsabilidade objetiva do agente, assinalando-se, contudo, que ainda hoje a regra geral no direito brasileiro é que a respon-sabilidade pelo ato ilícito é subjetiva, devendo-se inter-pretar as exceções legais sempre de forma restritiva.

A grande discussão doutrinária e jurisprudencial neste momento na área de responsabilidade civil dos hospitais é estabelecer quando será aplicada a res-

A responsabilidade dos hospitais decorrente do atuar dos médicos não é objetiva

ponsabilidade objetiva e quando se deve responsabi-lizar o estabelecimento de forma subjetiva.

Esta questão foi aflorada após o advento da legis-lação consumerista, que, em seu artigo 14, caput, preceitua que os prestadores de serviço respondem, independente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores. Porém, no parágrafo 4° afirma que a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada com a verifi-cação de culpa.

A dúvida surge quando estas responsabilidades se confundem, ou seja, quando a responsabilidade decorre do atuar do médico, porém não se verifica que este tenha agido com qualquer das modalidades de culpa previstas, quais sejam: dolo, imprudência, negligência ou imperícia. Neste caso, se aplicado o Código de Defesa do Consumidor, condenar-se-ia o hospital e se absolveria o médico, chegando-se ao absurdo de se isentar de responsabilidade o agente causador do dano e se responsabilizar o estabeleci-mento em que a vítima se encontrava.

Após o advento do CDC, este vinha sendo o en-tendimento dominante dos tribunais pátrios. A ten-dência era uma proteção absoluta ao consumidor, o que gerava uma sanha condenatória aos estabeleci-mentos prestadores de serviços que, na maioria das vezes, ficavam sem possibilidade de defesa. Não se aplicava a presunção de culpa do estabelecimento e sim a presunção do erro, ou seja, naquele momento a jurisprudência caminhava a passos largos no sen-tido de preterir a constatação da culpa para sobrele-var o elemento dano.

Atualmente, ao analisar as recentes decisões ju-diciais, verifica-se que está havendo uma mudança de direção no entendimento dominante acerca da responsabilidade dos nosocômios. Antigamente, a jurisprudência dominante responsabilizava os hos-

* Paulo Cesar Salomão Filho

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Jurídico

pitais mesmo quando o dano era ocasionado por mé-dicos que sequer faziam parte de seu corpo clínico. O médico era procurado pelo paciente em seu consul-tório particular e o profissional somente utilizava as instalações do hospital para a internação e o trata-mento de seus pacientes, escolhendo o hospital em razão da aparelhagem ou da qualidade de suas aco-modações. No entanto, se ocorresse qualquer dano ao paciente, o hospital poderia ser responsabilizado simplesmente por ter sido o “eleito”; vale dizer, sem que pudesse interferir no nexo causal, pagava o hos-pital pelo erro do médico.

Esta situação se torna ainda mais grave ao se ve-rificar que o hospital é proibido de impedir que o mé-dico interne seus pacientes em suas dependências, havendo uma resolução - Nº 1.231/86 - do Conselho Federal de Medicina neste sentido.

Estas decisões geravam uma total insegurança jurídica aos estabelecimentos de saúde, pois estes deveriam contar unicamente com a sorte, torcendo para que os médicos que utilizassem seus espaços não causassem danos aos seus pacientes, sob pena de serem (os hospitais) responsabilizados de forma objetiva por estes danos. Felizmente este entendi-mento não vem sendo mais adotado.

A questão fica mais polêmica quando é enfrenta-da sob o prisma da responsabilidade dos hospitais nos casos em que há dano ao paciente gerado por mé-dico que integre o seu corpo.

Como é amplamente sabido, o médico em seu pro-ceder é soberano, sendo vedado à direção do Hospi-tal interferir no diagnóstico e procedimentos feitos pelo profissional liberal, salvo quando houver restri-ções de ordem ética no procedimento realizado. Esta vedação, por si só, já descaracteriza a visão clássica de preposição existente entre o empregador e o em-pregado, inexistindo ainda a subordinação hierár-quica existente nas relações de trabalho.

Em razão destas características, não parece lógico que se possa responsabilizar o estabelecimento hospi-talar de forma objetiva e o profissional liberal de forma subjetiva, quando se verificar que o dano ocorreu em razão exclusiva de seu atuar. Porém, este vinha sendo o ponto de vista majoritário dos tribunais do país.

Todavia, recente julgado do Egrégio Superior Tri-bunal de Justiça1 - órgão encarregado de uniformi-zar a aplicação das leis no país - decidiu de forma unânime que a teoria da responsabilidade objetiva

não se aplica aos hospitais quando o dano é causado em razão de atos praticados por médicos.

Segundo o acórdão, que utiliza como fundamento abalizada doutrina de Rui Stoco e de Ruy Rosado de Aguiar Jr., “... na responsabilização do hospital por ato praticado por médico, não tem aplicabilidade a te-oria objetiva, pois o que se põe em exame é o trabalho do facultativo, com incidência, inclusive, da norma do § 4º do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor.”

Portanto, conforme assevera o Ministro em seu voto, somente pode ser imposta a responsabilidade objetiva aos hospitais quando estiver em julgamen-to “os serviços única e exclusivamente relacionados com o estabelecimento empresarial propriamente di-to, ou seja, aqueles que digam respeito à estadia do paciente (internação), instalações físicas, equipa-mentos, serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia) etc e não aos serviços técnicos-profissio-nais dos médicos que ali atuam ou que tenham algu-ma relação com o nosocômio (convênio por exemplo), permanecendo estes na relação subjetiva de preposi-ção (culpa), já iterativamente mencionada.”

Esta decisão demonstra o equilíbrio dos tribunais, que atualmente vêm individualizando a responsabi-lidade dos agentes em sua área de atuação, e ressalta ainda mais a importância do trabalho desenvolvido pela AHCRJ, FEHERJ e CNS na busca de justiça e via-bilidade prática dos estabelecimentos hospitalares.

Exemplo deste trabalho é a contribuição decisi-va destas entidades para a realização de seminários, destacando-se o encontro ‘Ética nos Relacionamen-tos do Setor de Saúde’, que ocorrerá no período de 17 a 20 de novembro, em Floria-nópolis (SC), com a presen-ça de notáveis Ministros, Desembargadores, Juízes, Advogados e Médicos para debater este e outros temas de interesse da categoria.

1 Recurso Especial nº 258.389-SP, Superior Tribunal de Justiça, Quarta

Turma, Relator: Ministro Fernando Gonçalves. DJ em 22.08.2005, p. 275.

* Advogado, associado ao escritório

Lubanco Advogados Associados, consultor jurídico da CNS,

FEHERJ, AHCRJ, SINDHERJ, SINDHESB e SINDHSERRA.

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A edição deste ano do Hospi-tal Business, maior evento do ramo médico-hospitalar

do Rio de Janeiro que este ano reu-niu 120 empresas expositoras, su-perou as expectativas e registrou mais de R$ 5 milhões em negócios e cerca de dez mil visitas profis-sionais. A data do Hospital Bu-siness 2006 já está confirmada: dias 12, 13 e 14 de setembro, mais uma vez na Marina da Glória.

“Ficamos muito satisfeitos com o resultado desta edição. Tivemos uma boa visitação, especialmente nos dois últimos dias, e um volume muito positivo de negócios, conside-rando-se que a Feira tem uma carac-terística muito mais de exposição e lançamento de produtos, serviços, equipamentos e tecnologia para o setor médico-hospitalar do que propriamente de ven-das ali realizadas”, avaliou Armando Carvalho Ama-ral, presidente da AHCRJ e do SINDHERJ.

Dois mil congressistas participaram dos eventos paralelos – a Oficina Regional da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o III Reab (Salão de Re-abilitação e Fisioterapia) e os congressos de Enferma-gem e Administração das Faculdades São Camilo.

“Ouvimos comentários bastante positivos e otimis-tas da grande maioria dos expositores, que se mos-traram satisfeitos com o nível das visitas, feitas por gestores, administradores hospitalares, diretores e gerentes de compras, ou seja, pessoas com alto poder de decisão em suas unidades de saúde”, disse Gui-lherme Jaccoud, presidente do congresso científico.

Alguns expositores que participaram de edições anteriores estimaram um crescimento de 30% a 60%

Hospital Business empolga os visitantes com novidades na programação e anima os expositores para o ano que vemEdição 2005 reuniu 120 empresas e gerou mais de R$ 5 milhões em negócios

Dr. Guilherme Jaccoud (pres. do Congresso Científico), Dr. Armando Amaral (pres. da AHCRJ e SINDHERJ) e Dr. José Carlos Abrahão (pres. da FEHERJ e CNS) satisfeitos com a repercussão do evento deste ano

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Hospital Business 2005

- em relação à edição 2004 - no índice de contatos re-alizados com potenciais clientes durante os três dias de evento.

Presidente da FEHERJ e da CNS, José Carlos Abrahão também reiterou o grau elevado de satisfa-ção demonstrado pelos expositores, que apresenta-ram novidades em produtos, equipamentos, serviços e gerenciamento para o setor hospitalar. “Além das novas e modernas tecnologias, esta edição se desta-cou por ter dado ênfase também à parte científica através de palestras, simulações, oficinas, seminá-rios e debates que reuniram um público altamente qualificado e interessado”, comentou o dirigente.

Os participantes destacaram o grande volume de visitação feito por prefeitos e secretários de saúde de municípios do interior do Estado. Carlos César Alves, do departamento comercial da Dinatec, por exemplo,

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HospitalRIO | ano VII - no 70 - out/noV 2005 | �

Hospital Business 2005

disse ter feito bons contatos com representantes de Angra dos Reis, Carapebus, Macaé, Rio Bonito e São Gonçalo. “Estreitamos nesta edição contatos com um número 60% maior de prováveis clientes e aprovei-tamos a feira para lançar um módulo termoacústico para a usina de oxigênio Usiox, que reduz os custos do estabelecimento com energia elétrica.

Já Francisco Paulo Barreiros, gerente de negócios da filial carioca da Alban, de embalagens plásticas e acessórios para alimentação hospitalar, também esta-va animado. “Participamos pelo quinto ano seguido e realizamos mais de 100 contatos. O volume de negó-

cios foi acima da média dos anos anteriores e a mo-vimentação de clientes cerca de 20% maior do que em 2004”. Nesta edição, a Alban apresentou novos mode-los de bandejas térmicas e um novo carro de transpor-te de refeições hospitalares, além de kits padroniza-dos de talhares descartáveis modelo exportação.

Outra veterana no Hospital Business, a empresa paulista Fanem, líder no mercado de equipamentos para neonatologia e laboratório, também participou pela quinta vez. Segundo o diretor-comercial Lean-dro Tammenhain, “trata-se de uma boa oportunida-de de divulgação da marca. O mercado carioca é bom porque os investidores exigem tecnologia e se preo-cupam com a qualificação dos profissionais da área”. A Fanem, que conta hoje com representação em 60 países, apresentou um novo e moderno conceito de fototerapia, com inovações no tratamento de recém-

nascidos. O equipamento Bilitron, patenteado mun-dialmente e lançado inicialmente na maior feira do setor na Alemanha, ocupa menos espaço nas UTIs, facilitando a circulação de médicos e enfermeiros.

O Hospital Business é uma realização da Associa-ção de Hospitais e Clínicas do Rio de Janeiro (AHCRJ), Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Servi-ços de Saúde no Estado do Rio de Janeiro (SINDHERJ) e Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Ser-viços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FEHERJ). O evento contou com patrocínio da Amil, TrakHealth e Suprir Alimentação e teve apoio da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ), Academia Brasi-leira de Administração Hospitalar (ABAH), Doctor SAC e Faculdades São Camilo.

A empresa paulista Fanem participou da Feira pela quinta vez

O estande das entidades realizadoras ofereceu apoio e informações aos expositores e visitantes

Os visitantes poderão aproveitar a localização privilegiada do evento para visitar pontos turísticos, como os Arcos da LapaO gerente da Alban, Francisco Barreiros, disse que a empresa realizou mais de 100 contatos este ano

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nico Universitário Estácio de Sá, Ana Merij disse que a chancela da CNS confere à nova Escola um selo de garantia e qualidade. “Nós, da Estácio de Sá, acredi-tamos neste projeto, que tem por principal objetivo promover a saúde, corrigir distorções, profissionali-zar cada vez mais esta área e qualificar a mão-de-obra. O nosso compromisso é ser tão ágil quanto a saúde precisa”, concluiu.

Entre os cursos de graduação tecnológica, com dois anos de duração, estão: Auditoria e Faturamen-to Hospitalar, Gestão de Home Care, Ouvidoria em Saúde, Hotelaria Hospitalar, Gestão de Atendimen-to, Gestão de Custos em Saúde e Laboratorista.

Também estão programadas oficinas de Marke-ting em Serviços de Saúde, Vendas, Atendimento e Pós-atendimento, Administração de Materiais, Ges-tão de Serviços de Higiene e Conservação, Farmácia Hospitalar, Biossegurança, Agentes de Saúde, Direi-to do Consumidor e Comercialização e Administra-ção de Contratos.

Os interessados já podem ligar para a Central de Atendimento da Universidade Estácio de Sá (tel.: 2563.0000). Inscrições também pelo site www.esta-cio.br/politecnico

No primeiro dia de evento, a Confederação Nacional de Saúde (CNS) e a Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá lançaram a

Escola Superior de Gestão em Saúde, que oferecerá cursos de graduação tecnológica, superior profissio-nalizante e oficinas, destinados a atender profissio-nais de toda a área da saúde.

Segundo o presidente da CNS, José Carlos Abrahão, esta parceria vem atender a uma necessidade do mer-cado em termos de educação continuada para a área da saúde. “Trata-se de um setor que requer constan-tes investimentos em treinamento e reciclagem pro-fissional. O lançamento da Escola Superior de Ges-tão em Saúde abre novos horizontes para os nossos trabalhadores”, declarou o dirigente durante a sole-nidade de lançamento, na Marina da Glória.

O reitor da Universidade, professor Gilberto Men-des, completou: “Sinto-me muito estimulado, desa-fiado e satisfeito por participar de alguma coisa no-va nesta área, por poder oferecer novos caminhos, oportunidades e chances de empregabilidade para os nossos jovens. Para nós é motivo de muito orgu-lho participar desta experiência ousada”.

Diretora de Desenvolvimento do Instituto Politéc-

CNS e Estácio de Sá lançam Escola Superior de Gestão em Saúde Nova instituição oferecerá educação continuada para profissionais da área

Sérgio Vieira (diretor da Abramge), José Carlos Abrahão (pres. da CNS) e Ana Merij (diretora da Estácio de Sá) durante a solenidade de lançamento da Escola de Gestão em Saúde na Marina da Glória

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juízos que os médicos sofrem em suas carreiras são incalcu-láveis”, destaca Couto. O advo-gado mostrou que os rigores na busca de proteção e defesa para os pacientes passaram a ser usados indiscriminada-mente contra os profissionais de saúde. Inversão do ônus da prova, concessão de gratuidade na Justiça, pedidos de valores exorbitantes a título de danos morais, entre outras questões, que fomentam demandas judi-ciais ajuizadas contra médicos em todo o País.

“Um Código Nacional de Saúde seria a oportuni-dade de resgatar a imensa lacuna de leis civis ocor-rida entre 1917 e 2002, propiciando a fuga dessa le-gislação defensiva para um ordenamento baseado na ética, em total respeito à dignidade das pesso-as que compõem a relação médico-paciente”, defen-deu Couto.

Presidente da Comissão de Biodireito do Insti-tuto de Advogados do

Brasil (IAB) e Consultor Jurídi-co do Colégio Brasileiro de Ci-rurgiões (CBC) Antônio Couto Filho defendeu a criação de um Código Nacional de Saúde, já que o setor carece de legislação própria. A relação médico-pa-ciente é regida hoje pelo Códi-go de Defesa do Consumidor e, na opinião do advogado, deixa lacunas com relação aos pres-tadores de serviços e profissio-nais liberais.

Com a apresentação de um caso em que o pacien-te processou o hospital no qual foi socorrido pedin-do indenização por danos morais e estéticos, Couto ilustrou o ‘Julgamento Simulado’, uma das atrações da programação da Jornada Jurídica do evento.

“Cerca de 80% das ações promovidas contra médi-cos são julgadas improcedentes. No entanto, os pre-

Advogado defende a criação de um Código Nacional de SaúdeDr. Antônio Couto Filho criticou a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para regulamentar a relação médico-paciente

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“Um Código Nacional de Saúde seria a

oportunidade de resgatar a imensa la-

cuna de leis civis ocorrida entre 1917 e

2002, propiciando a fuga dessa legis-

lação defensiva para um ordenamento

baseado na ética, em total respeito à

dignidade das pessoas que compõem

a relação médico-paciente” Antônio Couto Filho,

Presidente da Comissão de Biodireito do

Instituto de Advogados do Brasil (IAB) e

Consultor Jurídico do Colégio Brasileiro

de Cirurgiões (CBC)

Dr. Antônio Couto (ao centro) defende um Código Nacional de Saúde durante a Jornada Jurídica do Hospital Business

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Hospital Business 2005

O Centro de Treinamento Berkeley, uma das maio-res unidades de simula-

ção em saúde do mundo e a úni-ca do Brasil, marcou presença no último dia do Hospital Business 2005 através da apresentação de três cenários robotizados, ilus-trando dois casos de trauma e um de queimadura. Em cada caso, um paciente cibernético chegava para o atendimento com um histórico de acidente, dados pessoais e feri-mentos feitos por maquiagem de efeitos especiais (similar à usada no cinema) para mostrar a realida-de de uma sala de emergência. As simulações aguçaram a curiosi-dade do público-visitante, que lo-tou todas as sessões.

Os robôs respiram, sangram e podem até morrer se o socorro prestado não for efi-ciente. Eles reagem a qualquer alteração física e quí-mica, para que profissionais de medicina, fisiotera-pia e enfermagem possam treinar o atendimento, principalmente dos casos de menor incidência nos hospitais.

“A idéia destas simulações é fazer com que os pro-fissionais esqueçam que estão tratando de um ro-bô e levem o salvamento a sério, como se fosse uma pessoa. A programação do paciente cibernético é tão complexa que considera idade, sedentarismo, obesi-dade e até o uso de drogas. Criamos todo um clima de hospital para tornar o cenário o mais real possível”, explicou o gerente-administrativo do Berkeley, Ber-nardo Schubsky.

Simulações de atendimento a pacientes cibernéticos lotam os auditórios no último dia de eventoCentro de Treinamento Berkeley fez apresentação de três cenários robotizados para ilustrar casos comuns nas emergências médicas

Alunos de Medicina e Enfermagem e robôs de última geração participaram das apresentações em auditório

O público presente acompanhou atento e depois tirou as dúvidas com os profissionais do Centro

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Hospital Business

presas ligados ao setor - que busca contribuir para a contínua evolução do país no campo da edificação hospitalar. O site da entidade é www.abdeh.org.br

Durante um ciclo de palestras mensal, promovido duran-te o evento pela Associação

Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), o presidente do Sindicato dos Hospi-tais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Rio de Janei-ro (SINDHERJ) e Associação de Hos-pitais e Clínicas do Rio de Janeiro (AHCRJ), Armando Carvalho Ama-ral, teve seu nome indicado como só-cio-honorário da ABDEH.

Segundo o presidente da entida-de, arquiteto Flávio Kelner, “a home-nagem ao dirigente foi um reconhe-cimento pelos serviços relevantes prestados pelo mesmo e sua notória dedicação ao desenvolvimento do se-tor saúde no país”.

A ABDEH é uma entidade independente, aberta e multidisciplinar - constituída por profissionais e em-

ABDEH homenageia o presidente do SINDHERJ e AHCRJ Armando Amaral

O presidente do SINDHERJ, Dr. Armando Amaral, recebeu homenagem do presidente da ABDEH, Flávio Kelner

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Aorganização do Hospital Business ofere-ceu uma atração a mais para o público este ano: passeios de saveiro gratuitos pela Baía

para visitantes, palestrantes e expositores. Foram duas saídas na quinta-feira e três na sexta, último dia de evento. Devido à chuva, os passeios progra-mados para o dia de abertura foram cancelados. O percurso do roteiro, que tinha uma hora e meia de duração, partia da própria Marina da Glória e pas-sava pelas praias do Flamengo, Enseada de Botafo-go, Urca e Ilha Fiscal. A aceitação foi tão boa que em 2006 as entidades promotoras – AHCRJ, FEHERJ e SINDHERJ – deverão repetir a dose!

Passeios de saveiro pela Baía de Guanabara estiveram entre as atrações desta edição

Os passeios de saveiro pela orla do Rio encantaram o público

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O simpósio é patrocinado por Amil, Assim, Fenaseg, Golden Cross e Unibanco, com apoio da EMERJ, ENM, ANS, AHCRJ, AHERJ, CNS, FEHERJ e SINDHERJ

Eventos

O Costão do Santinho Resort e SPA, em Santa Catarina, vai abrigar de 17 a 20 de novembro o IV Simpósio Estadual da Mútua dos Ma-

gistrados do Estado do Rio de Janeiro, que pela pri-meira vez vai incluir entre os debates os problemas relacionados também ao sistema público.

Com o tema ‘A Ética nos Relacionamentos do Setor de Saúde’, o evento vai reunir desembargadores cí-veis, juízes titulares e regionais da capital e do inte-rior, que atuam nas Varas Cíveis, de Fazenda Públi-ca, Empresarial e nos Juizados Especiais Cíveis.

Estão previstas as presenças do Ministro da Saú-de José Saraiva Felipe, de representantes da Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar, da Comissão de Saúde do Congresso Nacional e da Prefeitura do Rio de Janeiro.

IV Simpósio Estadual da Mútua vai discutir os

sistemas de saúde privado, público e de autogestãoTema do Encontro será ‘A Ética nos Relacionamentos do Setor de Saúde’

Auditório lotado durante a edição 2004 do Simpósio, na Costa do Sauípe/BA

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Auditório do SINDHERJ lotado durante um dos treinamentos oferecidos pela entidade em 2005

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Eventos e Cursos

O SINDHERJ divulga abaixo a sua grade de cursos para este último bimestre de 2005. Como de praxe, todos serão ministrados no

auditório da própria entidade, à Av. Rio Branco, 257 / 15º andar, Cinelândia, Centro - RJ. Os interessados devem ligar para 2544.0877. Funcionários de esta-belecimentos de saúde associados têm desconto. Se-gue abaixo a programação:

07/11: GlOSAS - PREVENçãO

E RECuPERAçãO DAS FATuRAS HOSPITAlARES

Horário: das 9 às 16hInstrutora: Rosângela Monteiro - RJ

09/11: VIGIlâNCIA SANITáRIA DE

PRODuTOS E SERVIçOS DE SAúDE

Horário: das 9 às 17:30hInstrutor: Dr. Paulo Rebello - RJ

11/11: HIGIENE E GESTãO DE RESíDuOS DE SAúDE INTRA

ESTABElECIMENTOS DE ASSISTêNCIA à SAúDE

Horário: das 9 às 18hInstrutor: Carla Assad - RJ

Dia 16/11: ExCElêNCIA NO ATENDIMENTO EM SAúDE

Horário: das 9 às 18h Instrutora: Daniela Oliveira - RJ

SINDHERJ anuncia sua programação de cursos para novembro e dezembro

18/11: FATuRAMENTO HOSPITAlAR

uTIlIzANDO A CBHPM

Horário: das 14 às 18h Instrutora: Rosangela Monteiro - RJ

21/11: PROTOCOlOS ClíNICOS E PADRONIzAçãO

DOS PROCEDIMENTOS

Horário: das 9 às 18hInstrutora: Dra. Denise Schout - SP

Dia 23/11: FATuRAMENTO HOSPITAlAR

Horário: das 9 às 18h Instrutor: Enéas Braga - RJ

No domingo seguinte ao Hospital Business, dia 18 de setembro, o SINDHERJ apoiou o movimento ‘Rio Caminhando a Favor da Vi-

da’, realizado no Aterro do Flamengo pela Prefeitura do Rio de Janeiro e organizado pela Sub-Prefeitura da Zona Sul 2.

A iniciativa reuniu cerca de três mil pessoas, se-gundo cálculos da própria Prefeitura. Além da ca-minhada, o evento contou com apresentações de ca-poeira, de grupos de danças folclóricas, quiosques montados para dar orientações sobre saúde e preven-ção de doenças e touro mecânico para a garotada.

SINDHERJ apoiou Caminhada a Favor da Vida no Aterro do Flamengo

Cerca de três mil pessoas participaram da caminhada

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