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Agente Redutor Líquido de Óxidos de Nitrogênio Automotivo

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Agente Redutor Líquido de Óxidosde Nitrogênio Automotivo

O que é Arla 32:O Arla 32 é um composto químico, injetado no sistema de escapamento dos caminhões e ônibus, que transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e água. Ele reduz pela metade a poluição gerada pelos gases dos veículos automotores a diesel, o que é muito importante nas grandes cidades. Ele funciona como um catalisador da reação de transformação dos gases.

O Arla é composto por 32% de ureia industrial e 68% de água desmineraliza-da. Ele faz parte das estratégias do Programa de Controle da Poluição Veicular por Veículos Automotores – Proconve, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ibama, a Polícia Rodoviária Federal, o Cetesb-SP, o INEA-RJ, o INMETRO e a ANP. Essas institu-ições definiram ações de controle das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio), de acordo com seu escopo de atuação, que incluem entre outras medidas o uso de Arla 32.

O caminhão ou o ônibus que não usa o Arla 32 polui o equivalente a até cinco caminhões/ônibus que o usa. Assim, o Conama, por meio do Proconve, desde 1986, vem impondo à indústria automobilística limites cada vez mais rigorosos de emissão de poluentes. A utilização do Arla 32 pelos caminhões e ônibus é necessária desde 2012, quando se iniciou a Fase P7 do programa, com limites de emissões de NOx extremamente rígidos para os veículos que utilizam óleo diesel.

Cabe destacar que essa medida está alinhada a compromisso internacional que o Governo Brasileiro assumiu no sentido de reduzir as emissões de gases poluentes.

O que o Inmetro tem a ver com o Arla 32:Em função da Resolução CONAMA n.º 18, de 6 de maio de 1986, que institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PRO-CONVE e a Instrução Normativa IBAMA n.º 23, de 11 de julho de 2009, que dispõe sobre a especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo (Arla 32) para aplicação nos veículos com motorização do ciclo diesel, ao Inmetro coube estabelecer o Programa de Cetificação para Arla 32, definindo requisitos para avaliar se o produto está conforme ao estabelecido na Instrução Normativa supracitada.

Sendo assim, em 2011, o Inmetro, estabeleceu requisitos para o Programa de Avaliação da Conformidade – PAC do Arla 32, envasilhado ou a granel, com foco na proteção do meio ambiente, por meio do mecanismo de certificação compulsória. O PAC entrou em vigor em janeiro de 2012.

As regras do Programa estão disponíveis nas Portarias: 139/2011, que estabele-ceu o registro, na Portaria complementar 388/2011 e na Portaria 389/2013, que alterou as regras para o Arla a granel.

Dados sobre o Arla comercializado no Brasil: O produto pode ser comercializado em duas versões: embalado em bombona de 20 litros, ou a granel, que é comercializado em volume.

O consumo de Arla é em torno de 5% do consumo do combustível, ou seja, exemplificando, para cada 100 litros de combustível, são gastos cerca de 5 litros de Arla. A cada 100 litros de combustível, é possível percorrer aproximad-amente 500 km.

Qual é o risco do Óxido de Nitrogênio na Atmosfera?Estima-se que a poluição do ar, e principalmente a poluição emitida pelos veículos a diesel, seja um dos principais causadores de problemas de saúde pública nas grandes cidades brasileiras. O Óxido de Nitrogênio é um gás poluente com ação altamente oxidante. Sua presença na atmosfera causa a formação do ozônio, que pode provocar problemas pulmonares e alergias. No meio ambiente, pode levar a formação de chuvas ácidas, contaminando toda a produção agrícola e nossos lençóis freáticos. Além disso, tem um importante efeito nas mudanças do clima, agravando o efeito estufa.

Tipos de fraudes:Uso do chip ou retirada do fusível.

Essas práticas configuram adulteração do veículo e crime ambiental.

O catalisador dos veículos a diesel tem um sistema eletrônico que detecta o nível de poluição provocado pelo veículo. Assim, se o sistema de exaustão estiver poluindo muito, um dispositivo borrifa o Arla para mitigar os gases poluentes. Se não houver Arla, será emitido um sinal para o caminhão, avisan-do que há um problema na exaustão de gases, e o motor começará a perder potência. Se isso permanecer, depois de algumas horas, o motor poderá até parar. Esse sistema é ligado ao OBD (On Board Diagnosis), um sistema que monitora sinais importantes relacionados às emissões, similar a um computador de bordo, que grava tudo que o caminhão faz: velocidade, desempenho, entre outras atividades.

Quando o motorista retira o fusível, ele impede que esse dispositivo faça esse comando. Mas esse tipo de fraude só funciona para alguns tipos de motores. Existem outros modelos que se o motorista retirar o fusível, não adiantará nada, ou seja, o caminhão continuará perdendo a potência até parar. Por essa razão, alguns fraudadores optam pelo uso do chip, que é um dispositivo eletrônico, acoplado nesse sistema maior - OBD -, que engana o sensor. Dessa forma, mesmo sem o Arla, o sensor entende que ele não está poluindo e não altera o desempenho do motor.

Além dos impactos ambientais, as fraudes podem diminuir a vida útil do motor e aumentar a frequência das manutenções, dentre outros danos.

Fraudes relacionadas ao Inmetro:Produto sem selo.

Produto adulterado.

Formas de adulteração identificadas:

1) Há indícios que algumas empresas compram o Arla certificado de outras empresas, trocam de embalagem, colocam em uma bombona nova, lacram e mandam para o laboratório ensaiar. Uma vez certificado, eles vão ao fabricante da ureia (matéria prima para a fabricação do Arla), compram a ureia agrícola, usada para fazer adubo, misturam com água, colocam em bombonas e vendem o produto adulterado. Como o preço é muito mais barato, as empresas maiores começaram a desconfiar da falsificação e denunciaram, já que esta fraude também lesa a concorrência.

2) O segundo tipo de adulteração identificado consiste na fraude cometida pelo posto de abastecimento. Alguns postos compram a embalagem do produto usado pelo motorista. Essa embalagem, tendo o selo de identificação da conformidade, nome e outros dados da empresa certificada, é encaminhada para uma fábrica clandestina, que enche o frasco com o Arla adulterado, lacra novamente e vende como se o produto fosse da empresa identificada na embalagem que foi reutilizada.

A forma de fraude mais frequente é a empresa certificar um produto e, posterior-mente, fabricar e fornecer outro, configurando a chamada não conformidade intencional. O fabricante certifica um produto e no ato da colocação no mercado o adultera, lesando o consumidor e a concorrência.

Dicas para comprar um Arla 32 confiável:Desconfie de produtos muito baratos.

Verifique se o lacre da embalagem está em perfeito estado.

Só compre produto de fornecedores certificados. É possível buscar os produtos certificados no banco de dados do Inmetro. Para acessá-lo clique aqui.

Compre Arla com o Selo do Inmetro.

Compre nos postos de venda formais.

Peça sempre a Nota Fiscal.

Como funciona a fiscalização do Inmetro:Na primeira fase, da fiscalização quanto a presença do selo de identificação da conformidade, o Inmetro coordenou mais de 4.000 ações de fiscalização no comércio nos últimos três anos, em todo o país, verificando 102.227 bombonas de ARLA32, das quais 2.442 (2,4%) estavam irregulares e foram imediatamente

retiradas da comercialização, com autuação dos responsáveis. As irregularidades foram mais frequentes nos primeiros anos após a entrada em vigor do regulamen-to e vêm apresentando uma tendência de queda ao longo dos anos. Em 2015, o índice de irregularidade atingiu apenas 0,75% contra cerca de 12,5% em 2013.

Entre 2014 e 2015, com base em denúncias ou reclamações de consumidores, o Inmetro desenvolveu um programa de análises técnicas em nove diferentes marcas de ARLA 32 e recolheu, no comércio varejista, produtos desses nove fabricantes com suspeitas de algum tipo de irregularidade, para verificar em laboratório se estavam com algum tipo de falha na sua composição. Dessas nove marcas, seis possuíam algum tipo de irregularidade em relação à qualidade do produto, o que provocou a autuação dos fabricantes, que tiveram, inclusive, que adequar sua linha de produção para que o seu registro no Inmetro fosse mantido e a autorização para comercializar o produto não fosse suspensa.

A fiscalização quanto à presença de selo está sendo intensificada com o intuito de reduzir ainda mais o percentual de irregularidade, que hoje é de 0,5%. Além disso, o Inmetro está retirando amostras no ponto de venda e levando o material para ensaiar em laboratório, o que provocou uma queda da ordem de 50% nas fraudes.

Penalizações: Se o Inmetro identificar algum tipo de adulteração nos produtos, o estabeleci-mento de venda precisará mostrar a nota de compra destes. Se tiver nota de compra, a autuação é para a empresa fabricante, se não, o posto que comercial-izar o Arla fraudado é que será autuado. Caso seja constatado que a adulteração é de responsabilidade do fabricante, além da multa, o registro, que é a autor-ização para comercialização, será suspenso.

O que é Arla 32:O Arla 32 é um composto químico, injetado no sistema de escapamento dos caminhões e ônibus, que transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e água. Ele reduz pela metade a poluição gerada pelos gases dos veículos automotores a diesel, o que é muito importante nas grandes cidades. Ele funciona como um catalisador da reação de transformação dos gases.

O Arla é composto por 32% de ureia industrial e 68% de água desmineraliza-da. Ele faz parte das estratégias do Programa de Controle da Poluição Veicular por Veículos Automotores – Proconve, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ibama, a Polícia Rodoviária Federal, o Cetesb-SP, o INEA-RJ, o INMETRO e a ANP. Essas institu-ições definiram ações de controle das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio), de acordo com seu escopo de atuação, que incluem entre outras medidas o uso de Arla 32.

O caminhão ou o ônibus que não usa o Arla 32 polui o equivalente a até cinco caminhões/ônibus que o usa. Assim, o Conama, por meio do Proconve, desde 1986, vem impondo à indústria automobilística limites cada vez mais rigorosos de emissão de poluentes. A utilização do Arla 32 pelos caminhões e ônibus é necessária desde 2012, quando se iniciou a Fase P7 do programa, com limites de emissões de NOx extremamente rígidos para os veículos que utilizam óleo diesel.

Cabe destacar que essa medida está alinhada a compromisso internacional que o Governo Brasileiro assumiu no sentido de reduzir as emissões de gases poluentes.

O que o Inmetro tem a ver com o Arla 32:Em função da Resolução CONAMA n.º 18, de 6 de maio de 1986, que institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PRO-CONVE e a Instrução Normativa IBAMA n.º 23, de 11 de julho de 2009, que dispõe sobre a especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo (Arla 32) para aplicação nos veículos com motorização do ciclo diesel, ao Inmetro coube estabelecer o Programa de Cetificação para Arla 32, definindo requisitos para avaliar se o produto está conforme ao estabelecido na Instrução Normativa supracitada.

Sendo assim, em 2011, o Inmetro, estabeleceu requisitos para o Programa de Avaliação da Conformidade – PAC do Arla 32, envasilhado ou a granel, com foco na proteção do meio ambiente, por meio do mecanismo de certificação compulsória. O PAC entrou em vigor em janeiro de 2012.

As regras do Programa estão disponíveis nas Portarias: 139/2011, que estabele-ceu o registro, na Portaria complementar 388/2011 e na Portaria 389/2013, que alterou as regras para o Arla a granel.

Dados sobre o Arla comercializado no Brasil: O produto pode ser comercializado em duas versões: embalado em bombona de 20 litros, ou a granel, que é comercializado em volume.

O consumo de Arla é em torno de 5% do consumo do combustível, ou seja, exemplificando, para cada 100 litros de combustível, são gastos cerca de 5 litros de Arla. A cada 100 litros de combustível, é possível percorrer aproximad-amente 500 km.

Qual é o risco do Óxido de Nitrogênio na Atmosfera?Estima-se que a poluição do ar, e principalmente a poluição emitida pelos veículos a diesel, seja um dos principais causadores de problemas de saúde pública nas grandes cidades brasileiras. O Óxido de Nitrogênio é um gás poluente com ação altamente oxidante. Sua presença na atmosfera causa a formação do ozônio, que pode provocar problemas pulmonares e alergias. No meio ambiente, pode levar a formação de chuvas ácidas, contaminando toda a produção agrícola e nossos lençóis freáticos. Além disso, tem um importante efeito nas mudanças do clima, agravando o efeito estufa.

Tipos de fraudes:Uso do chip ou retirada do fusível.

Essas práticas configuram adulteração do veículo e crime ambiental.

O catalisador dos veículos a diesel tem um sistema eletrônico que detecta o nível de poluição provocado pelo veículo. Assim, se o sistema de exaustão estiver poluindo muito, um dispositivo borrifa o Arla para mitigar os gases poluentes. Se não houver Arla, será emitido um sinal para o caminhão, avisan-do que há um problema na exaustão de gases, e o motor começará a perder potência. Se isso permanecer, depois de algumas horas, o motor poderá até parar. Esse sistema é ligado ao OBD (On Board Diagnosis), um sistema que monitora sinais importantes relacionados às emissões, similar a um computador de bordo, que grava tudo que o caminhão faz: velocidade, desempenho, entre outras atividades.

Quando o motorista retira o fusível, ele impede que esse dispositivo faça esse comando. Mas esse tipo de fraude só funciona para alguns tipos de motores. Existem outros modelos que se o motorista retirar o fusível, não adiantará nada, ou seja, o caminhão continuará perdendo a potência até parar. Por essa razão, alguns fraudadores optam pelo uso do chip, que é um dispositivo eletrônico, acoplado nesse sistema maior - OBD -, que engana o sensor. Dessa forma, mesmo sem o Arla, o sensor entende que ele não está poluindo e não altera o desempenho do motor.

Além dos impactos ambientais, as fraudes podem diminuir a vida útil do motor e aumentar a frequência das manutenções, dentre outros danos.

Fraudes relacionadas ao Inmetro:Produto sem selo.

Produto adulterado.

Formas de adulteração identificadas:

1) Há indícios que algumas empresas compram o Arla certificado de outras empresas, trocam de embalagem, colocam em uma bombona nova, lacram e mandam para o laboratório ensaiar. Uma vez certificado, eles vão ao fabricante da ureia (matéria prima para a fabricação do Arla), compram a ureia agrícola, usada para fazer adubo, misturam com água, colocam em bombonas e vendem o produto adulterado. Como o preço é muito mais barato, as empresas maiores começaram a desconfiar da falsificação e denunciaram, já que esta fraude também lesa a concorrência.

2) O segundo tipo de adulteração identificado consiste na fraude cometida pelo posto de abastecimento. Alguns postos compram a embalagem do produto usado pelo motorista. Essa embalagem, tendo o selo de identificação da conformidade, nome e outros dados da empresa certificada, é encaminhada para uma fábrica clandestina, que enche o frasco com o Arla adulterado, lacra novamente e vende como se o produto fosse da empresa identificada na embalagem que foi reutilizada.

A forma de fraude mais frequente é a empresa certificar um produto e, posterior-mente, fabricar e fornecer outro, configurando a chamada não conformidade intencional. O fabricante certifica um produto e no ato da colocação no mercado o adultera, lesando o consumidor e a concorrência.

Dicas para comprar um Arla 32 confiável:Desconfie de produtos muito baratos.

Verifique se o lacre da embalagem está em perfeito estado.

Só compre produto de fornecedores certificados. É possível buscar os produtos certificados no banco de dados do Inmetro. Para acessá-lo clique aqui.

Compre Arla com o Selo do Inmetro.

Compre nos postos de venda formais.

Peça sempre a Nota Fiscal.

Como funciona a fiscalização do Inmetro:Na primeira fase, da fiscalização quanto a presença do selo de identificação da conformidade, o Inmetro coordenou mais de 4.000 ações de fiscalização no comércio nos últimos três anos, em todo o país, verificando 102.227 bombonas de ARLA32, das quais 2.442 (2,4%) estavam irregulares e foram imediatamente

retiradas da comercialização, com autuação dos responsáveis. As irregularidades foram mais frequentes nos primeiros anos após a entrada em vigor do regulamen-to e vêm apresentando uma tendência de queda ao longo dos anos. Em 2015, o índice de irregularidade atingiu apenas 0,75% contra cerca de 12,5% em 2013.

Entre 2014 e 2015, com base em denúncias ou reclamações de consumidores, o Inmetro desenvolveu um programa de análises técnicas em nove diferentes marcas de ARLA 32 e recolheu, no comércio varejista, produtos desses nove fabricantes com suspeitas de algum tipo de irregularidade, para verificar em laboratório se estavam com algum tipo de falha na sua composição. Dessas nove marcas, seis possuíam algum tipo de irregularidade em relação à qualidade do produto, o que provocou a autuação dos fabricantes, que tiveram, inclusive, que adequar sua linha de produção para que o seu registro no Inmetro fosse mantido e a autorização para comercializar o produto não fosse suspensa.

A fiscalização quanto à presença de selo está sendo intensificada com o intuito de reduzir ainda mais o percentual de irregularidade, que hoje é de 0,5%. Além disso, o Inmetro está retirando amostras no ponto de venda e levando o material para ensaiar em laboratório, o que provocou uma queda da ordem de 50% nas fraudes.

Penalizações: Se o Inmetro identificar algum tipo de adulteração nos produtos, o estabeleci-mento de venda precisará mostrar a nota de compra destes. Se tiver nota de compra, a autuação é para a empresa fabricante, se não, o posto que comercial-izar o Arla fraudado é que será autuado. Caso seja constatado que a adulteração é de responsabilidade do fabricante, além da multa, o registro, que é a autor-ização para comercialização, será suspenso.

O que é Arla 32:O Arla 32 é um composto químico, injetado no sistema de escapamento dos caminhões e ônibus, que transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e água. Ele reduz pela metade a poluição gerada pelos gases dos veículos automotores a diesel, o que é muito importante nas grandes cidades. Ele funciona como um catalisador da reação de transformação dos gases.

O Arla é composto por 32% de ureia industrial e 68% de água desmineraliza-da. Ele faz parte das estratégias do Programa de Controle da Poluição Veicular por Veículos Automotores – Proconve, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ibama, a Polícia Rodoviária Federal, o Cetesb-SP, o INEA-RJ, o INMETRO e a ANP. Essas institu-ições definiram ações de controle das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio), de acordo com seu escopo de atuação, que incluem entre outras medidas o uso de Arla 32.

O caminhão ou o ônibus que não usa o Arla 32 polui o equivalente a até cinco caminhões/ônibus que o usa. Assim, o Conama, por meio do Proconve, desde 1986, vem impondo à indústria automobilística limites cada vez mais rigorosos de emissão de poluentes. A utilização do Arla 32 pelos caminhões e ônibus é necessária desde 2012, quando se iniciou a Fase P7 do programa, com limites de emissões de NOx extremamente rígidos para os veículos que utilizam óleo diesel.

Cabe destacar que essa medida está alinhada a compromisso internacional que o Governo Brasileiro assumiu no sentido de reduzir as emissões de gases poluentes.

O que o Inmetro tem a ver com o Arla 32:Em função da Resolução CONAMA n.º 18, de 6 de maio de 1986, que institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PRO-CONVE e a Instrução Normativa IBAMA n.º 23, de 11 de julho de 2009, que dispõe sobre a especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo (Arla 32) para aplicação nos veículos com motorização do ciclo diesel, ao Inmetro coube estabelecer o Programa de Cetificação para Arla 32, definindo requisitos para avaliar se o produto está conforme ao estabelecido na Instrução Normativa supracitada.

Sendo assim, em 2011, o Inmetro, estabeleceu requisitos para o Programa de Avaliação da Conformidade – PAC do Arla 32, envasilhado ou a granel, com foco na proteção do meio ambiente, por meio do mecanismo de certificação compulsória. O PAC entrou em vigor em janeiro de 2012.

As regras do Programa estão disponíveis nas Portarias: 139/2011, que estabele-ceu o registro, na Portaria complementar 388/2011 e na Portaria 389/2013, que alterou as regras para o Arla a granel.

Dados sobre o Arla comercializado no Brasil: O produto pode ser comercializado em duas versões: embalado em bombona de 20 litros, ou a granel, que é comercializado em volume.

O consumo de Arla é em torno de 5% do consumo do combustível, ou seja, exemplificando, para cada 100 litros de combustível, são gastos cerca de 5 litros de Arla. A cada 100 litros de combustível, é possível percorrer aproximad-amente 500 km.

Qual é o risco do Óxido de Nitrogênio na Atmosfera?Estima-se que a poluição do ar, e principalmente a poluição emitida pelos veículos a diesel, seja um dos principais causadores de problemas de saúde pública nas grandes cidades brasileiras. O Óxido de Nitrogênio é um gás poluente com ação altamente oxidante. Sua presença na atmosfera causa a formação do ozônio, que pode provocar problemas pulmonares e alergias. No meio ambiente, pode levar a formação de chuvas ácidas, contaminando toda a produção agrícola e nossos lençóis freáticos. Além disso, tem um importante efeito nas mudanças do clima, agravando o efeito estufa.

Tipos de fraudes:Uso do chip ou retirada do fusível.

Essas práticas configuram adulteração do veículo e crime ambiental.

O catalisador dos veículos a diesel tem um sistema eletrônico que detecta o nível de poluição provocado pelo veículo. Assim, se o sistema de exaustão estiver poluindo muito, um dispositivo borrifa o Arla para mitigar os gases poluentes. Se não houver Arla, será emitido um sinal para o caminhão, avisan-do que há um problema na exaustão de gases, e o motor começará a perder potência. Se isso permanecer, depois de algumas horas, o motor poderá até parar. Esse sistema é ligado ao OBD (On Board Diagnosis), um sistema que monitora sinais importantes relacionados às emissões, similar a um computador de bordo, que grava tudo que o caminhão faz: velocidade, desempenho, entre outras atividades.

Quando o motorista retira o fusível, ele impede que esse dispositivo faça esse comando. Mas esse tipo de fraude só funciona para alguns tipos de motores. Existem outros modelos que se o motorista retirar o fusível, não adiantará nada, ou seja, o caminhão continuará perdendo a potência até parar. Por essa razão, alguns fraudadores optam pelo uso do chip, que é um dispositivo eletrônico, acoplado nesse sistema maior - OBD -, que engana o sensor. Dessa forma, mesmo sem o Arla, o sensor entende que ele não está poluindo e não altera o desempenho do motor.

Além dos impactos ambientais, as fraudes podem diminuir a vida útil do motor e aumentar a frequência das manutenções, dentre outros danos.

Fraudes relacionadas ao Inmetro:Produto sem selo.

Produto adulterado.

Formas de adulteração identificadas:

1) Há indícios que algumas empresas compram o Arla certificado de outras empresas, trocam de embalagem, colocam em uma bombona nova, lacram e mandam para o laboratório ensaiar. Uma vez certificado, eles vão ao fabricante da ureia (matéria prima para a fabricação do Arla), compram a ureia agrícola, usada para fazer adubo, misturam com água, colocam em bombonas e vendem o produto adulterado. Como o preço é muito mais barato, as empresas maiores começaram a desconfiar da falsificação e denunciaram, já que esta fraude também lesa a concorrência.

2) O segundo tipo de adulteração identificado consiste na fraude cometida pelo posto de abastecimento. Alguns postos compram a embalagem do produto usado pelo motorista. Essa embalagem, tendo o selo de identificação da conformidade, nome e outros dados da empresa certificada, é encaminhada para uma fábrica clandestina, que enche o frasco com o Arla adulterado, lacra novamente e vende como se o produto fosse da empresa identificada na embalagem que foi reutilizada.

A forma de fraude mais frequente é a empresa certificar um produto e, posterior-mente, fabricar e fornecer outro, configurando a chamada não conformidade intencional. O fabricante certifica um produto e no ato da colocação no mercado o adultera, lesando o consumidor e a concorrência.

Dicas para comprar um Arla 32 confiável:Desconfie de produtos muito baratos.

Verifique se o lacre da embalagem está em perfeito estado.

Só compre produto de fornecedores certificados. É possível buscar os produtos certificados no banco de dados do Inmetro. Para acessá-lo clique aqui.

Compre Arla com o Selo do Inmetro.

Compre nos postos de venda formais.

Peça sempre a Nota Fiscal.

Como funciona a fiscalização do Inmetro:Na primeira fase, da fiscalização quanto a presença do selo de identificação da conformidade, o Inmetro coordenou mais de 4.000 ações de fiscalização no comércio nos últimos três anos, em todo o país, verificando 102.227 bombonas de ARLA32, das quais 2.442 (2,4%) estavam irregulares e foram imediatamente

retiradas da comercialização, com autuação dos responsáveis. As irregularidades foram mais frequentes nos primeiros anos após a entrada em vigor do regulamen-to e vêm apresentando uma tendência de queda ao longo dos anos. Em 2015, o índice de irregularidade atingiu apenas 0,75% contra cerca de 12,5% em 2013.

Entre 2014 e 2015, com base em denúncias ou reclamações de consumidores, o Inmetro desenvolveu um programa de análises técnicas em nove diferentes marcas de ARLA 32 e recolheu, no comércio varejista, produtos desses nove fabricantes com suspeitas de algum tipo de irregularidade, para verificar em laboratório se estavam com algum tipo de falha na sua composição. Dessas nove marcas, seis possuíam algum tipo de irregularidade em relação à qualidade do produto, o que provocou a autuação dos fabricantes, que tiveram, inclusive, que adequar sua linha de produção para que o seu registro no Inmetro fosse mantido e a autorização para comercializar o produto não fosse suspensa.

A fiscalização quanto à presença de selo está sendo intensificada com o intuito de reduzir ainda mais o percentual de irregularidade, que hoje é de 0,5%. Além disso, o Inmetro está retirando amostras no ponto de venda e levando o material para ensaiar em laboratório, o que provocou uma queda da ordem de 50% nas fraudes.

Penalizações: Se o Inmetro identificar algum tipo de adulteração nos produtos, o estabeleci-mento de venda precisará mostrar a nota de compra destes. Se tiver nota de compra, a autuação é para a empresa fabricante, se não, o posto que comercial-izar o Arla fraudado é que será autuado. Caso seja constatado que a adulteração é de responsabilidade do fabricante, além da multa, o registro, que é a autor-ização para comercialização, será suspenso.

O que é Arla 32:O Arla 32 é um composto químico, injetado no sistema de escapamento dos caminhões e ônibus, que transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e água. Ele reduz pela metade a poluição gerada pelos gases dos veículos automotores a diesel, o que é muito importante nas grandes cidades. Ele funciona como um catalisador da reação de transformação dos gases.

O Arla é composto por 32% de ureia industrial e 68% de água desmineraliza-da. Ele faz parte das estratégias do Programa de Controle da Poluição Veicular por Veículos Automotores – Proconve, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ibama, a Polícia Rodoviária Federal, o Cetesb-SP, o INEA-RJ, o INMETRO e a ANP. Essas institu-ições definiram ações de controle das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio), de acordo com seu escopo de atuação, que incluem entre outras medidas o uso de Arla 32.

O caminhão ou o ônibus que não usa o Arla 32 polui o equivalente a até cinco caminhões/ônibus que o usa. Assim, o Conama, por meio do Proconve, desde 1986, vem impondo à indústria automobilística limites cada vez mais rigorosos de emissão de poluentes. A utilização do Arla 32 pelos caminhões e ônibus é necessária desde 2012, quando se iniciou a Fase P7 do programa, com limites de emissões de NOx extremamente rígidos para os veículos que utilizam óleo diesel.

Cabe destacar que essa medida está alinhada a compromisso internacional que o Governo Brasileiro assumiu no sentido de reduzir as emissões de gases poluentes.

O que o Inmetro tem a ver com o Arla 32:Em função da Resolução CONAMA n.º 18, de 6 de maio de 1986, que institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PRO-CONVE e a Instrução Normativa IBAMA n.º 23, de 11 de julho de 2009, que dispõe sobre a especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo (Arla 32) para aplicação nos veículos com motorização do ciclo diesel, ao Inmetro coube estabelecer o Programa de Cetificação para Arla 32, definindo requisitos para avaliar se o produto está conforme ao estabelecido na Instrução Normativa supracitada.

Sendo assim, em 2011, o Inmetro, estabeleceu requisitos para o Programa de Avaliação da Conformidade – PAC do Arla 32, envasilhado ou a granel, com foco na proteção do meio ambiente, por meio do mecanismo de certificação compulsória. O PAC entrou em vigor em janeiro de 2012.

As regras do Programa estão disponíveis nas Portarias: 139/2011, que estabele-ceu o registro, na Portaria complementar 388/2011 e na Portaria 389/2013, que alterou as regras para o Arla a granel.

Dados sobre o Arla comercializado no Brasil: O produto pode ser comercializado em duas versões: embalado em bombona de 20 litros, ou a granel, que é comercializado em volume.

O consumo de Arla é em torno de 5% do consumo do combustível, ou seja, exemplificando, para cada 100 litros de combustível, são gastos cerca de 5 litros de Arla. A cada 100 litros de combustível, é possível percorrer aproximad-amente 500 km.

Qual é o risco do Óxido de Nitrogênio na Atmosfera?Estima-se que a poluição do ar, e principalmente a poluição emitida pelos veículos a diesel, seja um dos principais causadores de problemas de saúde pública nas grandes cidades brasileiras. O Óxido de Nitrogênio é um gás poluente com ação altamente oxidante. Sua presença na atmosfera causa a formação do ozônio, que pode provocar problemas pulmonares e alergias. No meio ambiente, pode levar a formação de chuvas ácidas, contaminando toda a produção agrícola e nossos lençóis freáticos. Além disso, tem um importante efeito nas mudanças do clima, agravando o efeito estufa.

Tipos de fraudes:Uso do chip ou retirada do fusível.

Essas práticas configuram adulteração do veículo e crime ambiental.

O catalisador dos veículos a diesel tem um sistema eletrônico que detecta o nível de poluição provocado pelo veículo. Assim, se o sistema de exaustão estiver poluindo muito, um dispositivo borrifa o Arla para mitigar os gases poluentes. Se não houver Arla, será emitido um sinal para o caminhão, avisan-do que há um problema na exaustão de gases, e o motor começará a perder potência. Se isso permanecer, depois de algumas horas, o motor poderá até parar. Esse sistema é ligado ao OBD (On Board Diagnosis), um sistema que monitora sinais importantes relacionados às emissões, similar a um computador de bordo, que grava tudo que o caminhão faz: velocidade, desempenho, entre outras atividades.

Quando o motorista retira o fusível, ele impede que esse dispositivo faça esse comando. Mas esse tipo de fraude só funciona para alguns tipos de motores. Existem outros modelos que se o motorista retirar o fusível, não adiantará nada, ou seja, o caminhão continuará perdendo a potência até parar. Por essa razão, alguns fraudadores optam pelo uso do chip, que é um dispositivo eletrônico, acoplado nesse sistema maior - OBD -, que engana o sensor. Dessa forma, mesmo sem o Arla, o sensor entende que ele não está poluindo e não altera o desempenho do motor.

Além dos impactos ambientais, as fraudes podem diminuir a vida útil do motor e aumentar a frequência das manutenções, dentre outros danos.

Fraudes relacionadas ao Inmetro:Produto sem selo.

Produto adulterado.

Formas de adulteração identificadas:

1) Há indícios que algumas empresas compram o Arla certificado de outras empresas, trocam de embalagem, colocam em uma bombona nova, lacram e mandam para o laboratório ensaiar. Uma vez certificado, eles vão ao fabricante da ureia (matéria prima para a fabricação do Arla), compram a ureia agrícola, usada para fazer adubo, misturam com água, colocam em bombonas e vendem o produto adulterado. Como o preço é muito mais barato, as empresas maiores começaram a desconfiar da falsificação e denunciaram, já que esta fraude também lesa a concorrência.

2) O segundo tipo de adulteração identificado consiste na fraude cometida pelo posto de abastecimento. Alguns postos compram a embalagem do produto usado pelo motorista. Essa embalagem, tendo o selo de identificação da conformidade, nome e outros dados da empresa certificada, é encaminhada para uma fábrica clandestina, que enche o frasco com o Arla adulterado, lacra novamente e vende como se o produto fosse da empresa identificada na embalagem que foi reutilizada.

A forma de fraude mais frequente é a empresa certificar um produto e, posterior-mente, fabricar e fornecer outro, configurando a chamada não conformidade intencional. O fabricante certifica um produto e no ato da colocação no mercado o adultera, lesando o consumidor e a concorrência.

Dicas para comprar um Arla 32 confiável:Desconfie de produtos muito baratos.

Verifique se o lacre da embalagem está em perfeito estado.

Só compre produto de fornecedores certificados. É possível buscar os produtos certificados no banco de dados do Inmetro. Para acessá-lo clique aqui.

Compre Arla com o Selo do Inmetro.

Compre nos postos de venda formais.

Peça sempre a Nota Fiscal.

Como funciona a fiscalização do Inmetro:Na primeira fase, da fiscalização quanto a presença do selo de identificação da conformidade, o Inmetro coordenou mais de 4.000 ações de fiscalização no comércio nos últimos três anos, em todo o país, verificando 102.227 bombonas de ARLA32, das quais 2.442 (2,4%) estavam irregulares e foram imediatamente

retiradas da comercialização, com autuação dos responsáveis. As irregularidades foram mais frequentes nos primeiros anos após a entrada em vigor do regulamen-to e vêm apresentando uma tendência de queda ao longo dos anos. Em 2015, o índice de irregularidade atingiu apenas 0,75% contra cerca de 12,5% em 2013.

Entre 2014 e 2015, com base em denúncias ou reclamações de consumidores, o Inmetro desenvolveu um programa de análises técnicas em nove diferentes marcas de ARLA 32 e recolheu, no comércio varejista, produtos desses nove fabricantes com suspeitas de algum tipo de irregularidade, para verificar em laboratório se estavam com algum tipo de falha na sua composição. Dessas nove marcas, seis possuíam algum tipo de irregularidade em relação à qualidade do produto, o que provocou a autuação dos fabricantes, que tiveram, inclusive, que adequar sua linha de produção para que o seu registro no Inmetro fosse mantido e a autorização para comercializar o produto não fosse suspensa.

A fiscalização quanto à presença de selo está sendo intensificada com o intuito de reduzir ainda mais o percentual de irregularidade, que hoje é de 0,5%. Além disso, o Inmetro está retirando amostras no ponto de venda e levando o material para ensaiar em laboratório, o que provocou uma queda da ordem de 50% nas fraudes.

Penalizações: Se o Inmetro identificar algum tipo de adulteração nos produtos, o estabeleci-mento de venda precisará mostrar a nota de compra destes. Se tiver nota de compra, a autuação é para a empresa fabricante, se não, o posto que comercial-izar o Arla fraudado é que será autuado. Caso seja constatado que a adulteração é de responsabilidade do fabricante, além da multa, o registro, que é a autor-ização para comercialização, será suspenso.

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ouvidoria0800 285 1818

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