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AFO voltada cargo de técnico
legislativo da Câmara dos
Deputados – Tópico 7
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2014
Dúvidas Email:[email protected]
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http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
3
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
Fontes de Estudo• Lei 4.320/1964;
• Decreto Lei 200/1967;
• Decreto 93.872/1986;
• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)
• CF/1988;
• LC 101/00 (LRF);
• Lei 12.798/2013 (LOA/2013);
• Lei 12.919/2013 (LDO 2013 para a LOA 2014);
• Lei 12.593/2012 (PPA 2012-2015);
• MTO versão 2014;
• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: ParteI 5ª edição 2012.
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Fontes de Estudo
• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus editora, 2007.
• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.
• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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Tópico 7
• Funções de Formas e dimensões da intervençãoda administração na economia.
• Falhas de Mercado.
• O papel do Estado e a atuação do governo nasfinanças públicas.
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Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli7
Objetivos da Intervenção na Economia
Fonte: Capítulo 2 – Rezende (2001)
1. Satisfação das Necessidades Coletivas;
2. Manutenção da Estabilidade Econômica;
3. Promoção do Crescimento Econômico;
4. Melhoria da Distribuição de Renda.
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Alternativas de Intervenção Direta
ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO ESTATAL
Intervenção Direta:
- Produção de bens e serviços
-Processo de acumulação de capital
Política de GastosEmpresas
Governamentais
-Produção de bens público;
- Produção de serviços sociais;
-Investimentos em infraestrutura econômica
-Instituições Financeiras;
-Provisão de Serviços Urbanos;
-Provisão de Serviços de Transportes.
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Alternativas de Intervenção Indireta
ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO ESTATAL
Intervenção Indireta:
-Interfere nas decisões de produção do setor privado
mediante alteração dos preços relativos.
Regulação
(“Direta”)
Política
Macroeconômica
(“Indireta”)
Uso de medidas legais e traduz-se em
tabelamentos, quotas ou regulamentação
sobre preço, qualidade e quantidade.
-Política Fiscal;
-Política Monetária;
-Política Cambial.
Questão 1
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(ESAF/CGU/2008/AFC) O Orçamento é um dos principais instrumentos da
política fiscal do governo e traz consigo estratégias para o alcance dos
objetivos das políticas. Das afirmações a seguir, assinale a que não se
enquadra nos objetivos da política orçamentária ou nas funções clássicas
do orçamento.
A) Assegurar a disponibilização para a sociedade dos bens públicos, entre
os quais aqueles relacionados com o cumprimento das funções elementares
do Estado, como justiça e segurança.
B) Utilizar mecanismos visando à universalização do acesso aos bens e
serviços produzidos pelo setor privado ou pelo setor público, este último
principalmente nas situações em que os bens não são providos pelo setor
privado.
C) Adotar ações que visem fomentar o crescimento econômico.
D) Destinar recursos para corrigir as imperfeições do mercado ou atenuar
os seus efeitos.
E) Cumprir a meta de superávit primário exigida pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Gabarito: E
Questão 2
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(Cespe/CNJ/2013/Analista) As áreas de planejamento
e coordenação da ação governamental devem
analisar as alternativas de intervenção, caso o
número de objetivos e papéis desempenhados pelo
Estado aumente, uma vez que, à medida que
aumenta o número de objetivos, aumenta a
possibilidade de ocorrência de conflitos de função.
Gabarito: Certo
Questão 3
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3.(Cespe/2013/TRT 10ª Região/Analista) A regulação
econômica é uma das formas de intervenção da
administração na economia, sendo que o bem-estar do
consumidor e a melhoria nos níveis de eficiência alocativa
podem ser definidos como alguns dos objetivos
fundamentais da regulação.
3. Gabarito: Certo
Atribuições Econômicas do Governo
Funções de
Governo
(Musgrave)
Função
Alocativa
Ajustes na
alocação de
recursos
Função
Distributiva
Ajustes na
distribuição
de renda
Função
Estabilizadora
Manter a estabilidade
Econômica
Fonte: Giacomoni, 2010; Rezende, 2001.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
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Função Alocativa
•É necessária sempre que não forem encontradas as
condições que assegurem maior eficiência na
utilização dos recursos disponíveis na economia
mediante o funcionamento do mecanismo de
determinação dos preços de mercado (Rezende,
2001).
•O Governo determina o tipo e a quantidade de bens
públicos a serem ofertados e calcula o nível de
contribuição de cada consumidor (Giacomoni, 2010).
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Função Alocativa
•Justificativa para adoção:
1) Existência de economias externas [em regra
relacionado às atividades de expansão de infra-
estrutura econômica: construção de estrada (o
resultado nacional é superior ao resultado individual
do setor privado)].
2) Problemas de satisfação das necessidades
coletivas (bens públicos devido a impossibilidade de
se estabelecer um preço de mercado: segurança,
justiça, defesa nacional).
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Função Alocativa
•Produção vs Provisão
Produção: energia, petroquímica, mineração,informática (bens privados, mas que podem serproduzidos pelo estado).
Provisão: Educação e Saúde (bens semi-públicos/mistos/meritórios) [Não são necessariamenteproduzidos pelo governo, mas são financiados peloorçamento público (Giacomoni, 2010)].
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Teoria dos Bens Públicos de Samuelson
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Bens Privados Rivais e Excludentes
Consumo de maior quantidade de um bem privado
por um consumidor, dada a oferta, implica menor
consumo para os demais consumidores
(CONSUMO RIVAL). Por outro lado, só tem acesso
ao consumo do bem privado os consumidores
que pagarem por ele. Os demais consumidores
são excluídos do consumo (PRINCÍPIO DA
EXCLUSÃO).
Teoria dos Bens Públicos de Samuelson
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Bens Públicos puros Não rivais e não excludentes
Não apresenta rivalidade no consumo e nem exclusão para
quem não paga (espontaneamente) por ele. É o caso da
defesa nacional, da segurança pública, do corpo de bombeiros,
da saúde pública, da justiça pública, da qualidade ambiental
etc. Para esses bens o usuário atribui utilidade, mas “não revela
sua preferência”, pois, decidindo não pagar, o usuário não
pode ser excluído do consumo do serviço. Não é possível,
portanto, a estimativa da curva de demanda. O financiamento
do custo de produção não pode ser feito pelo mercado.
Será feito, então, via tributos.
Teoria dos Bens Públicos de Samuelson
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Bens Semipúblicos Podem ser rivais e
excludentes
Os bens semipúblicos, como os serviços de educação
e saúde, apresentam consumo rival e excludente,
mas apresentam também externalidades. Ou seja, o
benefício social é maior que o benefício privado
(internalizado pelo consumidor), o que também
justifica a intervenção governamental.
Exemplos: Saúde e Educação.
Questão 4
(Cespe/MJ/2013/Administrador) A intervenção direta
do setor público em setores de infraestrutura, que
caracteriza o exercício da função alocativa, justifica-
se pela dificuldade do setor privado para aplicar
recursos em projetos de grande porte.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli20Gabarito: Certo
Função Distributiva
•A distribuição de renda resultante dos fatores de
produção e da venda dos serviços desses fatores no
mercado pode não ser a desejada pela sociedade
(Giacomoni, 2011).
•À medida que critérios puramente econômicos são
considerados nas decisões relativas à utilização dos
fatores de produção, a distribuição da renda gerada
pelos habitantes do país pode não ser considerada
socialmente aceitável (Rezende, 2001).
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli21
Função Distributiva
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Instrumentos
Rezende (2001) Giacomoni (2011)
Sistema tributário
(impostos regressivos) e
política de gastos
governamentais
(despesas que
beneficiem direta ou
indiretamente as
classes de renda mais
baixa).
-Transferências: redistribuição direta de
renda.
Ex: Bolsa Família
-Impostos:
Ex: IR, Impostos sobre Grandes Fortunas
-Subsídios:
Ex: tarifas baixas para produtos da cesta
básica
Para Musgrave não são instrumentos de
política fiscal.
Questão 5
(Cespe/IPEA/2008) As transferências, da mesma forma que os tributos, são mecanismos utilizados pelos governos para promoverem ajustes na distribuição de renda de uma população, com o objetivo de transferirem recursos da iniciativa privada para o setor público.
Gabarito: Errado 23
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Questão 6
(Cespe/MJ/2013/Administrador) Ao empregar
recursos públicos em programas de construção de
moradias populares para a população de baixa renda,
o Estado exerce a função distributiva.
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Gabarito: Certo
Função Estabilizadora
•Antes acreditava-se que o mercado tinha a capacidade
para auto ajustar-se ao pleno emprego da economia;
•A flexibilidade de preços e salários garantiria esse
equilíbrio.
•Depois constatou-se que:
-O mercado não é capaz de assegurar altos níveis de
emprego, estabilidade nos preços e altas taxas de
crescimento econômico.
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Função Estabilizadora
Mecanismo básico:
-Ação sobre a demanda agregada com o propósitode atenuar o impacto social e econômico de crises
de inflação ou depressão.
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Função Estabilizadora
• Principais instrumentos:
-Política Fiscal
-Política Monetária
• Quatro objetivos principais da política fiscal:
-Manutenção do elevado nível de emprego;
-Estabilidade nos níveis de preços;
-Equilíbrio no Balanço de Pagamentos;
-Razoável taxa de crescimento econômico.
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Política Fiscal
Situação
Recessiva
Alto nível
de Inflação
ou excesso
de demanda
Diretamente:
Aumento nos gastos
públicos em consumo
e investimento
Indiretamente:
Redução na alíquota
dos impostos
Diminuição
dos gastos
Aumento da
Alíquota dos impostos
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Política Monetária
Situação
Recessiva
Alto nível
de Inflação
ou excesso
de demanda
Redução da Taxa
de Juros: crescimento
da demanda agregada
e da renda nacional
Aumento da
Taxa de juros:
Diminuição da
demanda agregada
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Função Estabilizadora: Resumo
Questão 7
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli31
(Cespe/ANEEL/2010) No cumprimento da função da
estabilizadora da economia, o governo pode fazer uso
de instrumentos macroeconômicos, como a política
fiscal e a monetária. A política fiscal pode-se manifestar
diretamente por meio da variação dos gastos públicos
em consumo e investimento, ou indiretamente pela
alteração das alíquotas de impostos.
Gabarito: Certo
Questão 8
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli32
(Cespe/IPEA/2008) Após a Segunda Guerra Mundial, os
deficits públicos excessivamente altos e a crise
econômica mundial levaram à assinatura do Acordo de
Bretton Woods e à criação do Banco Mundial e do
Fundo Monetário Internacional (FMI). É correto afirmar
que, nessas circunstâncias, a maior preocupação dos
formuladores de políticas públicas devia ser com a
função alocativa dos governos.
Gabarito: Errado
Questão 9
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli33
(Cespe/TCU/2008) A teoria de finanças públicas
consagra ao Estado o desempenho de três funções
primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora. A
função distributiva deriva da incapacidade do mercado
de suprir a sociedade de bens e serviços de consumo
coletivo. Como esses bens e serviços são
indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado
destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e
satisfazer sua demanda.
Gabarito: Errado
Questão 10
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli34
(Cespe/2013/Min Int/Administrador) A função
estabilizadora do Estado consiste na intervenção do
governo na economia, mediante políticas fiscal e
monetária, para protegê-la de flutuações bruscas,
caracterizadas por desemprego em alta ou por
inflação em alta.
Gabarito: Certo
Questão 11
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli35
(Cespe/TRE-MS/Analista) Tendo em vista que as funções econômicas do
Estado são os principais instrumentos de ação estatal na economia, assinale
a opção correta.
a) A função estabilizadora ocorre, principalmente, nas situações em que o
governo se utiliza do orçamento para a provisão de bens mistos.
B) Para o exercício da função estabilizadora, o governo tem à disposição dois
instrumentos macroeconômicos: a política fiscal e a política monetária.
C)A função alocativa do governo justifica-se nos casos em que existe
eficiência por parte do mecanismo de ação privada (sistema de mercado).
D) A função estabilizadora, que promove o ajustamento da distribuição de
renda, visa o chamado ideal de Pareto, que preconiza a melhoria do
indivíduo sem que a situação dos demais seja deteriorada.
E) Para o exercício da função distributiva, o governo tem um único
instrumento, denominado imposto de renda progressivo por faixas de renda.
Gabarito: B
Intervenção do Governo na Economia
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli36
No mundo real, mercados perfeitamente
competitivos são raros, existindo falhas de
mercados que justificam a intervenção do governo.
Falha de Mercado: uma situação em que o mercado
por si só fracassa ao alocar recursos com eficiência.
Fonte: MANKIW, 2011
Falhas de Mercado
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli37
Rezende (2001) Giacomoni (2012)
-Bens Públicos;
-Externalidades;
-Poder de Mercado;
-Assimetria deInformações.
-Existência de benspúblicos;
-Monopólios naturais;
-Externalidades;
-Mercados incompletos;
-Falhas de informação;
-Ocorrência dedesemprego e inflação.
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
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Falhas de Mercado
Externalidades
Quando as ações de uma pessoa/agente econômico
impactam o bem-estar de outras que não tomam parte da
ação.
O valor social/ambiental difere do valor
privado/econômico.
Se benefício social/ambiental for maior que o benefício
privado, há uma externalidade positiva.
Se o custo ambiental/social for maior que o custo
privado, há uma externalidade negativa.
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Externalidades
-Tipos: Positivas (estimular) e Negativas (desestimular)
- Forma de atuação do estado: (i) Políticas de Comando
e Controle (Regulamentação); (ii) Políticas baseadas no
Mercado (Taxas, Subsídios).
-Externalidades Positivas: concessão de subsídios Ex:
Agricultura.
- Externalidades Negativas: multas e impostos
“pigouvianos” Ex: cigarros.
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Externalidades
Teorema de Coase: Se o setor privado puder
negociar livremente, sem custos, a alocação de
recursos, pode resolver o problema das
externalidades via sistema de mercado.
Dica: é uma ficção.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 41
Questão 12
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli42
(Cespe/2012/TCE-ES/ACE) Proibir a produção ou
consumo de um bem considerado nocivo a terceiros é
uma forma comum de intervenção da administração
pública na economia. Segundo o Teorema de Coase, em
condições ideais, esse tipo de intervenção não seria
necessária no caso de haver externalidades negativas,
sendo suficientes, nesse caso, a definição clara dos
direitos de propriedade e a possibilidade de livre
negociação entre as partes afetadas pelo consumo do
bem.
Gabarito: Certo
Questão 13
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli43
(MPS/2010/Analista) A existência de externalidades
justifica a intervenção do Estado; contudo, de acordo
com o teorema de Coase, as externalidades ou
ineficiências econômicas podem ser, em
determinadas circunstâncias, corrigidas e
internalizadas pela negociação entre as partes
afetadas, sem necessidade de regulação estatal.
Gabarito: Certo
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli44
Falhas de Mercado
Falhas de Mercado: Bens Públicos
-Consumo é indivisível e não real;
-Princípio da não exclusão, não rivalidade;
-Todos se beneficiam, ainda que uns mais que
outros;
-O governo os provê através da cobrança de
impostos;
-O consumidor não é excluído no caso de não
pagamento.
Ex: Segurança Nacional; Serviços Eleitorais; um bem
de uso comum.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli45
Questão 14
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli46
(Cespe/CNJ/2013/Analista) A atuação em situações
conhecidas como falhas de mercados é uma forma
clássica de intervenção da administração na
economia, sendo a provisão de bens públicos puros,
cujo consumo é não excludente e não rival, um
exemplo desse tipo de ação. Nesses termos, a oferta
de serviços públicos de saúde poderia ser definida
como típico caso de provisão de bens públicos.
Gabarito: Errado
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli47
Falhas de Mercado
Falhas de Mercado: Mercados incompletos
-Nem sempre o setor privado está dispostoa assumir riscos.
-As vezes há a necessidade de intervençãodo Estado mediante processo deplanejamento.
-Estado com função coordenadora.
-Ex: BNDES investe na Amazônia Ocidental
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli48
Questão 15
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli49
(MPS/2010/Analista) Na área social, no Brasil, existe
um mercado incompleto no que concerne à oferta dos
serviços previdenciários. Isso ocorre porque o setor
privado está disposto a assumir riscos, mesmo com o
custo de produção acima do preço que os potenciais
consumidores estão dispostos a pagar por planos de
previdência complementares.
Gabarito: Errado
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli50
Falhas de Mercado
Falhas de Mercado: Poder de Mercado
- Consiste na capacidade de um único agente
econômico ou um pequeno grupo de agentes
econômicos tem de influenciar significativamente
os preços de mercado.
- A existência de produtores e consumidores
atomizados, tomadores de preços, não é comum no
mundo real;
-Em regra há competição imperfeita (monopólio e
oligopólio). Essas estruturas fazem a produção ser
menor e preço ser maior.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli51
Falhas de Mercado: Poder de Mercado
-O papel do governo é limitar o poder de mercado
das firmas mediante as várias formas de regulação
existentes: fixação de preço máximo, de lucro
máximo, estímulo à concorrência, seja com
incentivos diretos à instalação de competidores, seja
pela limitação de fusões.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli52
Tipos de mercado de bens e serviços
•Concorrência Perfeita: número infinito defirmas,sem barreiras.
•Monopólio: uma única empresa, produto semsubstitutos, com barreiras.
•Concorrência monopolística/Imperfeita: inúmerasempresas, produto diferenciado (palha deaço/Bombril) ,livre acesso.
•Oligopólio: pequeno número de empresas, produtoshomogêneos/diferenciados, com barreiras.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli53
Fonte: Vasconcellos, 2002
Questão 16
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli54
Em relação às funções do governo, julgue os itens a
seguir.
(Cespe/IPEA/2008) O objetivo do governo, quando
procura interferir no mercado de instituições privadas
de previdência, geralmente, é impedir a formação da
concorrência monopolística.
Gabarito: Errado
Questão 17
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli55
(Cespe/IPEA/2008) A intervenção do governo na
economia ao promover a fusão e a incorporação de
bancos estatais pode ser justificada como reação a uma
imperfeição de mercado, gerada pela maior
concentração de instituições privadas no setor, e,
portanto, como uma forma de limitar a capacidade
dessas empresas na formação de preços. Uma
alternativa seria limitar as fusões e incorporações no
setor privado.
Gabarito: Certo
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais.
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli56
Falhas de Mercado
Falhas de Mercado: Monopólios naturais
-Surge porque uma só empresa consegue ofertar um
bem ou um serviço a um mercado inteiro a um custo
menor do que ocorreria se existissem duas ou mais
empresas no mercado.
-Dependendo do mercado consumidor pode ser
vantajoso apenas uma empresa produtora.
-Governo: regulação (impede preços abusivos) e
produção direta.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli57
Falhas de Mercado: Monopólios naturais
-Exemplo: Distribuição de água para se levar água
a comunidade uma empresa precisa construir uma
rede de tubulações. Assim, se duas ou mais
empresas competissem cada empresa teria que
pagar o custo fixo da construção. Neste caso, o custo
total médio da água é menor se apenas uma
empresa supre o mercado.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli58
Questão 18
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli59
(MPS/2010/Analista) Na existência de um monopólio
natural, ou seja, quando se configura situação de
mercado em que o tamanho ótimo de instalação e de
produção de uma empresa é suficientemente grande
para atender todo o mercado, o Estado pode
responsabilizar-se diretamente pela produção do bem
ou do serviço.
Gabarito: Certo
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais.
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli60
Falhas de Mercado
Falhas de Mercado: Falhas de informação
-O mercado por si só não fornece dados suficientes
para que os consumidores tomem suas decisões
-Intervenção do estado: introdução de uma
legislação que forneça maior transparência do
mercado.
-A informação é um bem público.
-Risco Moral e Seleção Adversa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli61
62
6262
Seleção Adversa
Seleção Adversa: é um tipo de assimetria de
informação onde uma ou mais partes em uma
transação ou potencial transação possuem
informações vantajosas sobre as demais partes.
Exemplos: Os gerentes ao tomarem conhecimento de
informações ruins não disponibilizam evitando ou
postergando as consequências negativas para a
entidade.
63
6363
Risco Moral
Risco Moral: é um tipo de assimetria de informação
onde uma ou mais partes em uma transação ou
potencial transação podem observar o cumprimento
de suas obrigações, mas as demais partes não.
Exemplo: Um gestor com um histórico transparente e
correto, após ser nomeado adota posturas
incompatíveis com os interesses da empresa, mas
compatíveis com seus interesses.
1. Externalidades.
2. Bens Públicos.
3. Mercados incompletos.
4. Poder de mercado.
5. Monopólios Naturais.
6. Assimetria de informações.
7. Inflação e Desemprego.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli64
Falhas de Mercado
Ocorrência de desemprego e inflação
Principalmente em economias em desenvolvimento a
ação governamental é muito importante no sentido de
gerar crescimento econômico a ação governamental é
muito importante no sentido de gerar crescimento
econômico através de bancos de desenvolvimento,
criar postos de trabalho e da busca da estabilidade
econômica.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli65
Intervenção do Governo na Economia
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli66
Entender o ótimo de PARETO gravar exemplo.
Curvas de Indiferença
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli67
Propriedades das curvas de indiferença
•Inclinação negativa;
•Nunca se intersectam;
•Mais longe da origem, maior nível de satisfação;
•Convexas em relação à origem.
Curvas de Indiferença
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli69
Curvas de Indiferença
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli70
Eficiência de Pareto
•As doutrinas de bem-estar integradas na análise
econômica convencional derivam da formulação
consagrada pelo nome de “ideal de Pareto”. Segundo
essa formulação, há eficiência na economia
quando a posição de alguém sofre uma melhoria
sem que nenhum outro tenha sua situação
deteriorada.
Fonte: Giambiagi e Além (2012)Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
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Eficiência de Pareto: Exemplo
Se você aplica 100 reais, esse valor deve voltar para
você, não podendo ir para outrem.
Fonte: Giambiagi e Além (2012)Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
72
Eficiência de Pareto nas Políticas Públicas
•A função pública de promover ajustamentos na
distribuição de renda justifica-se, pois, como correção
às falhas de mercado. Para tanto, deve-se fugir da
idealização de Pareto, pois a melhoria da posição
de certas pessoas é feita a expensas de outras.
Fonte: Giambiagi e Além (2012)Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
73
Ótimo de Pareto
•Uma situação econômica é ótima, no sentido de Pareto,
se não for possível melhorar a situação de um agente
sem degradar a situação ou utilidade de qualquer
outro agente econômico. O Ótimo de Pareto é voltado
para agentes econômicos.
• Os agentes econômicos são:
- as Famílias – que têm o objetivo de satisfazer suas
necessidades;
- as Empresas – que têm o objetivo de maximizar seus
lucros;
- o Governo – que tem o objetivo de ampliar o bem-estar
social.
Fonte: Giambiagi e Além (2012)Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
74
Ótimo de Pareto
Pressupostos da visão idealizada do sistema de
mercado:
-Não existência de progresso técnico.
-Funcionamento do modelo de concorrência perfeita, o
que implica a existência de um mercado atomizado e
de informação perfeita da parte dos agentes
econômicos.
-O mercado distribui a renda de forma eficiente (não
são necessárias trocas adicionais).
Obs: mercado atomizado onde as decisões quanto à
quantidade produzida de um grande número de
pequenas firmas são incapazes de afetar os preços de
mercado
Fonte: Giambiagi e Além (2012) Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli75
Questão 19(Cespe/IPEA/2008) Com relação às funções degoverno e às políticas econômicas, julgue os itens aseguir.
19. Os mecanismos de mercado são insatisfatóriospara o atendimento das necessidades sociais. Issosignifica que os consumidores dos bens e serviçosque satisfazem essas necessidades não podem estarsujeitos ao princípio da exclusão. Nessascircunstâncias, a condição é de igual consumo paratodos, paguem ou não por tais bens e serviços.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli76Gabarito: Certo
Questão 20
(Cespe/2010/MPS) Uma situação econômica é ótima,
no sentido de Pareto, se não for possível melhorar a
situação de um agente sem degradar a situação ou
utilidade de qualquer outro agente econômico. Assim,
o que é produzido na economia é distribuído de forma
eficiente pelos agentes econômicos, possibilitando
que não sejam necessárias mais trocas entre
indivíduos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli77Gabarito: Certo
Questão 21
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli78
(Cespe/MME/2013) Assinale a opção correta acerca da dimensão clássica
de intervenção da administração pública na economia.
a) Em uma situação eficiente, segundo Pareto, todos os agentes
econômicos possuem o mesmo nível de distribuição de renda.
B) Se ao Estado é facultada a aplicação de um imposto pigouviano, conclui-
se que essa forma de tributo é capaz de resolver o problema de
externalidades negativas acerca da economia, e justifica, portanto, a
intervenção do governo nas relações econômicas.
C) As externalidades são efeitos externos que afetam diretamente o preço
dos bens; portanto, a intervenção governamental é justificada e deve
ocorrer por meio da alteração do sistema de preços.
D) Ainda que se levem em conta os problemas de externalidades negativas,
o sistema de preços de mercado é sempre a melhor opção para assegurar a
alocação eficiente dos recursos escassos.
E) O mercado privado é sempre capaz de ofertar níveis eficientes de bens
não rivais e não excludentes.
Gabarito: B
Exercícios Propostos
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