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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO EXCELSO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL, MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI
JOSÉ FERREIRA DE LIMA NETTO, brasileiro, casado, advogado,
inscrito na OAB/PE sob o nº 24.757-D, bem como no CPF/MF sob n.º 039.607.294-13, com
endereço na Avenida Agamenon Magalhães, n.º 1209, 1º Andar, Sala 103, Caruaru/PE, CEP 55.014-
000, vem, por conduto de seus advogados devidamente constituídos (procuração em anexo - Doc.
01), com endereço profissional para intimações no SHIS QL 08, Conjunto 04, Casa 05, Lago Sul,
Brasília/DF, CEP 71.620-245, à presença desse Colendo Supremo Tribunal Federal propor a presente
AÇÃO RESCISÓRIA
com fulcro no artigo 485, incisos V e IX, e seguintes do Código de Processo Civil, em face da CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL - CEF, instituição financeira sob a forma de empresa pública federal,
dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada pelo Decreto-Lei nº 759, de 12 de agosto
de 1969, regendo-se atualmente por Estatuto aprovado pelo Decreto nº 7.973, de 28 de março de
2013, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00360.305/0001-04, com sede e foro em Brasília/DF, no Setor
Bancário Sul, Quadra 01, Bloco K, Ed. Sede da CEF; e de TODOS OS BENEFICIÁRIOS DO
INCONSTITUCIONAL PROCESSO DE SELEÇÃO INTERNA, CONFORME
LISTAGEM ANEXA (Anexo I), pelas razões de fato e de direito adiante deduzidas:
I - DOS FATOS
A Caixa Econômica Federal, em 03/04/1992 firmou o Ofício Circular
DESER/DEPAC/008/92 (fl. 12)1, no qual determinava que fosse dada ampla e imediata divulgação
do Processo Seletivo Interno para provimento de vagas no cargo de profissional com
atribuições de advogado, cuja aprovação originou-se em Reunião realizada em 25/03/1992,
registrada na Ata n° 1081 da Diretoria da CEF.
1 Todas as referências às folhas, sem alusão a algum documento anexado, aludem-se a dos autos originários, em anexo (Doc. 3).
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Houve a realização do certame, INICIADO em 31/05/1992, bem como o
ENQUADRAMENTO PARA O CARGO DE ADVOGADO dos aprovados no Processo Seletivo
Interno, conforme se observa das Portarias n° 378/93, nº 037/94 e nº 075/94 da Diretoria de
Administração e Recursos Humanos – DIRAR, de 29/10/1993, 26/01/1994 e 10/02/1994,
respectivamente (fls. 436/442, 443/444 e 445). Observe V. Exa. que a primeira portaria designou a
ocupação para o cargo de Advogado de 11 (onze) servidores lotados no Estado de Pernambuco (fl.
439), todos egressos no serviço público através de concurso para outras funções (escriturários,
auxiliares de escritório etc.), conforme se verifica das fichas funcionais destes servidores, constantes
dos autos originários (fls. 484, 504, 591, 618, 642, 646, 663, 708, 730 e 740).
Naquela época, tal fato chegou ao conhecimento do Procurador da
República, Dr. Franklin Rodrigues da Costa, o qual remeteu o Ofício n° 429/92-PR-DF (fl. 33) em
junho de 1992, para a Presidência da Caixa Econômica Federal, alertando-a acerca da
obrigatoriedade de utilização de concurso público, bem como recomendando a suspensão do
processo seletivo interno por afronta ao art. 37, II, da Constituição Federal de 1988.
Tendo em vista que a CEF ignorou por completo as recomendações do
MPF, no sentido de suspender imediatamente o processo de seleção interna, bem como
reconduzir os nomeados para seus antigos cargos, fora ajuizada em 19/02/1994 a Ação Civil
Pública, Processo n° 94.0002525-4, cujo trâmite se deu na 14ª Vara Federal da Seção Judiciária
do Distrito Federal.
Ação fora julgada totalmente procedente em Primeira Instância, de
modo que restou reconhecida a NULIDADE do PROCESSO SELETIVO INTERNO para
preenchimento do cargo de Advogado realizado pela CEF e, consequentemente, DECLARADA
A ILEGALIDADE DA POSSE E EXERCÍCIO DOS PARTICIPANTES NO ALUDIDO
CARGO, DETERMINANDO AINDA QUE A CEF PROCEDESSE AO RETORNO AO
CARGO DE ORIGEM DE TODOS OS APROVADOS NAQUELA SELEÇÃO INTERNA,
conforme se extrai da SENTENÇA da lavra do Exmo. Juiz Federal Dr. Rafael Paulo Soares Pinto
(fls. 2305/2321).
Houve recurso de apelação da CEF, ocasião em que o TRF da 1ª Região, em
que pese reconhecer a nulidade, inconstitucionalidade e ilegalidade da seleção interna,
acolheu a tese da segurança jurídica, mantendo os servidores nos cargos e reformando a sentença
de Primeiro Grau (fls. 3023/3036).
Não satisfeito, e com fulcro na remansosa jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, bem como na Súmula 6852 dessa Suprema Corte, o Ministério Público Federal,
interpôs Recurso Extraordinário (fls. 3122/3139), tombado sob o n° 600.955, cuja relatoria ficou
a cargo do douto Ministro Ricardo Lewandowisk.
2 SÚMULA 685/STF. SERVIDOR PÚBLICO. CONCURSO PÚBLICO. APROVAÇÃO PRÉVIA. NECESSIDADE. PROVIMENTO EM CARGO
QUE NÃO INTEGRA A CARREIRA. INCONSTITUCIONALIDADE. CF/88, ART. 37, II. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
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Ouvido o Procurador Geral da República, observa-se que o parecer (fls.
3307/3312) foi por demais esclarecedor, conforme se constata da ementa abaixo:
Nº 2982 – RJMB / pc RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 600.955 – 0/210 RELATOR : Ministro RICARDO LEWANDOWSKI RECORRENTE : Ministério Público Federal RECORRIDOS : Caixa Econômica Federal – CEF e outros CONSTITUCIONAL. SELEÇÃO INTERNA. CEF. CONCURSO PÚBLICO: EXIGÊNCIA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988. SEGURANÇA JURÍDICA E BOA-FÉ: INEXISTÊNCIA. NULIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO CELEBRADO COM EMPRESA PÚBLICA SEM PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO: SÚMULA 685 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. É de repercussão geral o tema constitucional relativo à possibilidade de convalidação pelo transcurso de tempo de nulidade de contrato de trabalho celebrado com a administração pública em violação ao art. 37, II, da CF, em face ao princípio da segurança jurídica, pois além de transcender os interesses individuais envolvidos na causa, é tema de relevante interesse jurídico e social (CPC, art. 543-A, §§ 1º e 2º, acrescentados pela Lei nº 11.418/06). 2. É nulo contrato de trabalho celebrado com empresa pública para ocupar emprego público sem prévia aprovação em concurso de provas ou provas e títulos, nos termos do que preceitua o art. 37, II, da CF. Incide, na espécie, a Súmula nº 685 do Supremo Tribunal Federal. 3. A exigência de prévia aprovação em concurso público inscrita no art. 37, II, da CF, aplica-se à administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Precedente: MS 21.322, Paulo Bossard, DJ de 23.04.93. 4. Não há cogitar boa-fé ou segurança jurídica na situação funcional cuja investidura em emprego público se deu após o advento da CF de 1988 e sem a observância da exigência de prévia aprovação em concurso público. O tempo não convalida a inconstitucionalidade. Precedentes. 5. Parecer pelo provimento do recurso. (destaques não constantes nos originais)
Como não podia ser diferente, o eminente Ministro Ricardo Lewandowisk,
calcado na Súmula 685 do STF, e no regimento interno da Suprema Corte, julgou monocraticamente
o RE 600.955 (fls. 3314/3320), conforme se observa abaixo:
“[...] A pretensão recursal merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que o Tribunal a quo, não obstante considerar nula a nomeação de servidor público feita sem concurso público, decidiu pela manutenção, no presente caso, dos empregados da Caixa Econômica Federal que tomaram posse no cargo de ‘profissional com atribuições de advogado’, por seleção interna, em atenção ao princípio da segurança jurídica. Entretanto, o acórdão impugnado diverge da orientação desta Corte quanto à necessidade de prévio concurso público para investidura em cargo ou emprego
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público. Submetendo-se a esta regra, inclusive os órgãos da Administração Pública indireta (empresas públicas e sociedades de economia mista). Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 282 DO STF. ADMINISTRATIVO. INVESTIDURA EM CARGO OU EMPREGO PÚBLICO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. SUBMISSÃO À REGRA CONSTITUCIONAL DO CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO QUE PASSA A FIGURAR DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Ausência de prequestionamento dos arts. 2º e 173, § 1º, II, da Constituição. Incidência da Súmula 282 do STF. Ademais, a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o prequestionamento. Precedentes. II – A jurisprudência deste Tribunal é pacífica no sentido de que, para a investidura em cargo ou emprego público, as empresas públicas e as sociedades de economia mista se submetem à regra constitucional do concurso público, prevista no art. 37, II, da Lei Maior. Precedentes. III - O Plenário desta Corte, no julgamento do RE 598.099/MS, Rel. Min. Gilmar Mendes, firmou entendimento no sentido de que possui direito subjetivo à nomeação o candidato aprovado dentro do número de vagas previstas no edital de concurso público. IV - O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital na hipótese em que surgirem novas vagas no prazo de validade do concurso. Precedentes. V – Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 790.897-AgR/RJ, de minha relatoria, grifei).
E a Súmula 685 desta Corte assim dispõe:
“É INCONSTITUCIONAL TODA MODALIDADE DE PROVIMENTO QUE PROPICIE AO SERVIDOR INVESTIR-SE, SEM PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO DESTINADO AO SEU PROVIMENTO, EM CARGO QUE NÃO INTEGRA A CARREIRA NA QUAL ANTERIORMENTE INVESTIDO”.
Ressalte-se que em se tratando de investidura em cargos públicos realizada após a Constituição Federal de 1.988 e em desrespeito à determinação contida em seu art. 37, II, não há falar em legitimação pelo decurso do tempo, pois este não tem o condão de tornar válidas contratações nulas e não há direito adquirido contra o que dispõe norma constitucional. Como bem asseverou o Subprocurador Geral da República em seu parecer:
“Impõe-se asseverar que o simples transcurso de tempo não tem por efeito convalidar situações reveladoras de comportamento estatal censurado pela cláusula constitucional do concurso público. O tempo não convalida ilegalidades. Esta a advertência feita pelo Min. Moreira Alves: ‘(...) Ora, admitir – como por vezes tem feito esta Corte – que se mantenham situações de fato consolidada no tempo por atraso na prestação jurisdicional não implica sustentar (o que este Tribunal jamais fez) que há direito adquirido à preservação de quaisquer situações de fato
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que, por qualquer motivo, se prolongam no tempo. Para que haja direito adquirido se faz necessária a existência de direito, o que, nesses casos, não ocorre, a toda evidência’ (AI 120.893-AgR, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 11.12.87)”.
Isso posto, dou provimento ao recurso (CPC, art. 557, § 1º). Publique-se. Brasília, 13 de maio de 2014. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator – (destaques não constantes nos originais)
Ocorre que a CEF e alguns litisconsortes, diante da decisão que lhes foi
desfavorável, interpuseram AGRAVO REGIMENTAL (fls. 3325/3337, 3340/3354, 3410/3445,
3500/3514, 3520/3531, 3539/3558, 3589/3601, 3706/3727, 3738/3762, 3769/3782 e 3793/3797), os
quais foram providos, MONOCRATICAMENTE, através do JUÍZO DE RETRATAÇÃO DO
EXMO. MINISTRO RELATOR, conforme se observa na Decisão abaixo (fls. 3804/3813):
“É o breve relatório. Decido. Procedem as alegações dos agravantes. Anoto, preliminarmente, ser incontroverso nos autos que o enquadramento dos agravantes teve como base concurso interno de ascensão funcional ocorrido em 31 de maio de 1992. Estabelecida essa premissa, têm-se como subsistentes as alegações dos agravantes, haja vista que a vedação ao acesso a cargos públicos na forma derivada, mediante ascensão funcional, transferência ou aproveitamento, somente veio à lume a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 e do julgamento da ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, no qual se firmou a seguinte exegese:
“O critério do mérito aferível por concurso público de provas ou de provas e títulos é, no atual sistema constitucional, ressalvados os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração, indispensável para cargo ou emprego público isolado ou em carreira. Para o isolado, em qualquer hipótese; para o em carreira, para o ingresso nela, que só se fará na classe inicial e pelo concurso público de provas ou de provas de títulos, não o sendo, porém, para os cargos subsequentes que nela se escalonam até o final dela, pois, para estes, a investidura se fará pela forma de provimento que é a 'promoção'. Estão, pois, banidas as formas de investidura admitidas pela Constituição a ascensão e a transferência, que são formas de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por concurso, e que não são, por isso mesmo, ínsitas ao sistema de provimento em carreira, ao contrário do que sucede com a promoção, sem a qual obviamente não haverá carreira, mas, sim, uma sucessão ascendente de cargos isolados. O inciso II do artigo 37 da Constituição Federal também não permite 'aproveitamento', uma vez que, nesse caso, há igualmente o ingresso em outra carreira sem o concurso exigido pelo mencionado dispositivo”.
Realce-se, também, que ao caso em exame tem igual aplicação o precedente RE 442.683/RS, Rel. Min. Carlos Velloso, assim ementado:
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“Constitucional. Servidor Público. Provimento derivado. Inconstitucionalidade. Efeito ex nunc. Princípios da boa-fé e da segurança jurídica. I – A Constituição de 1988 instituiu o concurso público como forma de acesso aos cargos públicos, CF, art. 37, II. Pedido de desconstituição de ato administrativo que deferiu, mediante concurso interno, a progressão de servidores públicos. Acontece que, à época dos fatos – 1987 a 1992 – , o entendimento a respeito do tema não era pacífico, certo que, apenas em 17.02.1993, é que o Supremo Tribunal Federal suspendeu, com efeito ex nunc, a eficácia do art. 8º, III. Art. 10, parágrafo único; art. 13, § 4º; art. 17 e art. 33, IV, da Lei 8.112, de 1990, dispositivos esses que foram declarados inconstitucionais em 27.8.1998: ADI 837/DF, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 25.6.1999. II – Os princípios da boa-fé e da segurança jurídica autorizam a adoção do efeito ex nunc para a decisão que decreta a inconstitucionalidade. Ademais, os prejuízos que adviriam para a Administração seriam maiores que eventuais vantagens do desfazimento dos atos administrativos. III – Precedentes do Supremo Tribunal Federal. IV – RE conhecido, mas não provido” (grifo nosso).
À luz das disposições da Constituição Federal de 1988, o entendimento acerca da inconstitucionalidade dos atos relacionados com a forma derivada de provimento de cargos públicos – ascensão funcional, transferência ou aproveitamento – somente restou pacificado a partir do julgamento da ADI 837/DF, em 17 de fevereiro de 1993, quando, tendo em conta os princípios da boa-fé e da segurança jurídica, a Corte conferiu efeitos ex nunc à referida decisão e assentou que “os prejuízos que adviriam para a Administração seriam maiores que eventuais vantagens do desfazimento dos atos administrativos”. Isso posto, no exercício do juízo de retratação, reconsidero a decisão agravada e, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público Federal. Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2014. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
Diante da decisão de retratação, o Ministério Público Federal interpôs Agravo
Regimental, direto e objetivo e em apenas duas páginas, aduziu o seguinte (fls. 3815/3816):
“Diante dos Agravos Regimentais, todavia, o relator se retratou da decisão e desproveu o extraordinário, já que o certame teria ocorrido antes da definição, em 17 de fevereiro de 1993, pelo Supremo Tribunal Federal, de que o recrutamento de pessoal por empresa pública não prescinde de concurso público. De fato, o processo de seleção restrito aconteceu em 31 de maio de 1992. Mas isso, com a devida vênia, não é suficiente para subtrair razão ao que o extraordinário preconiza. Se o concurso foi anterior à palavra elucidativa da Suprema Corte, merece ser reparado que, por outro lado, o enquadramento dos empregados aprovados no processo seletivo interno ocorreu depois do julgamento tido como relevante. O enquadramento dos advogados aconteceu em 29 de outubro de 1993 (Portaria n. 378/93, fls. 436 e ss) e em 10 de
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fevereiro de 1994 (Portaria n. 75/94, fl. 445). Quando os servidores foram transpostos para o emprego de advogado da empresa pública, portanto, já estava assentada a inconstitucionalidade do procedimento. Persiste, assim, válida a fundamentação adotada pelo eminente relator no seu primeiro decisório, que deu provimento ao recurso extraordinário do Ministério Público. O parquet aguarda que este agravo motive a reconsideração da ultima decisão tomada ou que a Eg. Segunda Turma proveja o recurso para também prover o extraordinário, na forma como interposto. Brasília, 17 de junho de 2014. Paulo Gustavo Gonet Branco Subprocurador-Geral da República. (grifos não constantes no original)
Ao julgar o Regimental, no entanto, a egrégia Segunda Turma desse Supremo
Tribunal Federal negou provimento ao recurso, fazendo-o nos seguintes termos (fls. 3880/3895):
DÉCIMO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO SELETIVO INTERNO E OBSERVÂNCIA AOS TERMOS DO ACÓRDÃO PROFERIDO NA ADI 837/DF. VALIDADE DO CERTAME. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – Pedido de desconstituição de ato administrativo que deferiu, mediante concurso interno, o enquadramento de empregados da Caixa Econômica Federal no cargo de advogado. II - Constituição de 1988, art. 37, II. Exigência de concurso público como forma de acesso a cargos públicos. Processo seletivo interno realizado pela Caixa Econômica Federal em maio de 1992, época em que o entendimento a respeito do tema não era pacífico. Somente em 17/2/1993 o Supremo Tribunal Federal, acolhendo pedido de concessão de liminar na ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, suspendeu, com efeito ex nunc, a eficácia do art. 8º, III.; art. 10, parágrafo único; art. 13, § 4º; art. 17 e art. 33, IV, da Lei 8.112, de 1990, com julgamento definitivo em 27/8/1998 (DJ de 25/6/1999). III – Subsistência do procedimento seletivo interno e dos atos administrativos então praticados, que culminaram com o enquadramento dos empregados da Caixa Econômica Federal então aprovados no certame, haja vista que, nos termos da Súmula 15 desta Corte, dentro do prazo de validade do concurso o candidato aprovado tem direito à nomeação, como de fato ocorreu. IV – Agravo regimental a que se nega provimento. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, por votação unânime, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Brasília, 24 de junho de 2014.
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RICARDO LEWANDOWSKI – RELATOR
R E L A T Ó R I O O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (RELATOR): Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão mediante a qual, no exercício do juízo de retratação, dei provimento aos agravos regimentais formalizados pelos ora recorridos e neguei seguimento ao recurso extraordinário protocolado pelo representante do Parquet. O agravante, inconformado, interpõe este agravo regimental pelas razões expostas às fls. 3.815 e 3.816, sustentando que, embora o procedimento seletivo interno tenha ocorrido antes do julgamento da ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, o enquadramento dos empregados da Caixa Econômica Federal fora realizado após a decisão final desta Corte na referida ação direta de inconstitucionalidade. Requer, por isso, o provimento do recurso. É o relatório.
V O T O
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (RELATOR): Bem reexaminada a questão, verifica-se que a decisão ora atacada não merece reforma, visto que o recorrente não aduz argumentos capazes de afastar as razões nela expendidas. Observe-se que ao acórdão proferido na ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, o Plenário desta Corte conferiu efeitos ex nunc, o que significa dizer que os atos anteriormente praticados se mantiveram hígidos. A situação jurídica acima retratada não passou ao largo da decisão ora agravada, como se infere do seu inteiro teor, in verbis (fls. 3.804-3.913): [...] O agravante assevera que, de fato, o processo seletivo interno foi realizado antes do julgamento final da ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, ao qual foi conferido efeito ex nunc. Insurge-se, contudo, contra o enquadramento dos aprovados no referido certame, sob o argumento de que esse ato teria ocorrido após a decisão do Supremo Tribunal Federal. Daí afirmar a persistência no interesse do julgamento do extraordinário. Ora, o que se pretende é, contrariamente ao que decidido pelo Plenário desta Corte, conferir efeito ex tunc à decisão prolatada na ADI 837/DF, e, por via oblíqua, tornar inócuo o ato constitutivo do direito ao reenquadramento dos aprovados no certame – a aprovação no concurso seletivo interno. Olvida-se, também, da jurisprudência assente na Corte no sentido de que, dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação (Súmula 15).
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Isso posto, nego provimento ao agravo regimental.
O acórdão acima trasladado transitou em julgado em 12/09/2014, consoante
atesta a certidão de trânsito de fls. 3898/3899.
A presente Ação Rescisória visa desconstituir o v. acórdão proferido pela
colenda Segunda Turma desse Supremo Tribunal Federal (fls. 3880/3895), nos autos do
Recurso Extraordinário nº 600.955/DF (inteiro teor em anexo), que negou provimento ao agravo
regimental interposto pelo Ministério Público Federal, eis que violou literalmente disposições da
Constituição Federal, bem como foi fundada em erros de fato (art. 485, V e IX, CPC).
II – DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
II.1. Da tempestividade
A tempestividade é evidente, eis que a presente ação está sendo manejada
dentro do prazo legal de 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da decisão rescindenda que
somente ocorreu em 12/09/2014 (fls. 3898/3899 – Doc. 3), nos termos do art. 495 do Código de
Ritos.
II.2. Da legitimidade: terceiro juridicamente interessado
Estabelece o art. 487, II, do Código de Processo Civil que tem
legitimidade para propor a ação rescisória o terceiro juridicamente interessado, vale dizer, aquele
que, embora não tenha sido parte no processo originário, foi atingido pela eficácia reflexa da decisão
rescindenda, isto é, aquele que entretém uma relação jurídica conexa àquela decidida em juízo pela
decisão que se pretende desconstituir com a ação rescisória (STJ, 1ª Seção, AR 3.185/DF, rel. Min.
Luiz Fux, rel. p/ acórdão Min. João Octávio de Noronha, j. em 25.10.2006, DJ 26.02.2007, p. 537).
Na lição de Celso Agrícola Barbi, para a caracterização do interesse jurídico
deve haver “uma relação de conexão ou de dependência, de modo que a solução do litígio pode influir, favorável ou
desfavoravelmente, sobre a posição jurídica de terceiro” (“Comentários ao CPC”, Forense, 2ª ed., 1981, vol. I,
n.º 319, pág. 289).
Sobre o tema, vale recordar a lição do Prof. Bernardo Pimentel Souza, in
litteris:
“É terceiro legitimado aquele que não participou do processo originário, mas foi prejudicado
do ponto de vista jurídico pelo decisum nele proferido, ainda que indiretamente. Então, têm
legitimidade ativa na condição de terceiro prejudicado os que poderiam ter ingressado no
processo primitivo como assistente – simples ou litisconsorcial – e litisconsorte. Então, à luz
do § 2.º do artigo 42, reforçado pelo § 3º, o adquirente e o cessionário têm legitimidade
para ajuizar ação rescisória. Também tem legitimidade na qualidade de terceiro o
substituído processualmente nos termos do art. 6º, já que atingido diretamente pela coisa
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julgada formada no processo primitivo que teve como parte o substituto processual. Por fim,
não há como negar a legitimatio ad causam do terceiro prejudicado por julgado proferido em
processo simulado.” (in Introdução aos recursos cíveis e à ação rescisória, São
Paulo: Ed. Saraiva)
Assim, como regra, o terceiro juridicamente interessado para a rescisão
da sentença será aquele que poderia intervir no processo original como assistente. Essa é a
hipótese dos autos.
O Requerente se submeteu a concurso público de provas e títulos para a
formação de cadastro de reserva para o cargo de Advogado Júnior, previsto no Plano de Cargos e
Salários da CAIXA ECONOMICA FEDERAL, certame este regido pelo Edital nº 01/2012/NS
(Doc. 4).
Logrou aprovação no referido certame tendo sido classificado em 8º
(oitavo) lugar para o polo do Estado de Pernambuco, num total de 61 (sessenta e um) candidatos
habilitados, conforme Edital nº 05/2012/NS (Doc. 4), da Superintendência Nacional de
Desenvolvimento Humano e Profissional, devidamente publicado no Diário Oficial da União. Nada
obstante, não foi chamado para a assunção no cargo que disputou, o de Advogado Júnior, porquanto
foram convocados apenas os três primeiros classificados no polo respectivo.
Contudo, o Requerente tomou conhecimento que a Caixa Econômica
Federal mantém em seus quadros funcionais advogados que não se submeteram a concurso
público, ofendendo o art. 37, II, da Constituição da República, bem como a Súmula 685 do
STF, fato este objeto da Ação Civil Pública, Processo n° 94.0002525-4, cujo trâmite se deu na 14ª
Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal e foi finalizado com o julgamento do recurso
extraordinário pela col. Segunda Turma desse Supremo Tribunal Federal, nos autos do Recurso
Extraordinário nº 600.955/DF, com trânsito apenas em 12/09/2014 (Doc. 3).
Assim sendo, na medida em que a nulidade e inconstitucionalidade do
processo seletivo interno perpetrado pela CEF forem reconhecidas nos autos da aludida ação
civil pública, cujo julgamento definitivo se pretende rescindir com a presente ação rescisória,
com o retorno dos servidores beneficiados aos seus cargos de origem, surgirão vagas que
deverão ser preenchidas por meio de concurso público, tal com determinado pelo art. 37, II,
da Constituição Federal.
Em Pernambuco, polo no qual o ora requerente foi aprovado em 8º lugar,
atualmente há lotados 9 (nove) advogados da CEF, cuja forma de provimento foi por meio da referida
seleção interna. Essas vagas chegaram a surgir, quando da publicação da Decisão do Ministro Ricardo
Lewandowski no RE nº 600.955/DF que deu provimento ao recurso extraordinário do MPF. Essa
decisão foi publicada em 15/05/2014.
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Por força disso, o ora Requerente ajuizou reclamação trabalhista perante a 1ª
Vara da Justiça do Trabalho de Caruaru/PE (Processo nº 0000619-83.2014.5.06.0312), objetivando o
reconhecimento do seu direito à nomeação e contratação pela Caixa Econômica Federal para o cargo
de Advogado Júnior, em função da clara preterição em decorrência da inconstitucional ocupação do
cargo por 9 (nove) servidores nomeados por processo seletivo interno ocorrido em 1992 (Doc. 5).
Ressalte-se que a judicialização da questão no âmbito da Justiça do
Trabalho se deu ainda DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE DO ÚLTIMO CERTAME,
do qual participou e logrou êxito o ora Requerente, cuja expiração somente ocorreu em 08/07/20143.
Eis a relação de conexão e de dependência que a solução dada pela Suprema
Corte no RE nº 600.955/DF possui com a posição jurídica do ora Requerente, terceiro interessado
naquela ação civil pública. O reconhecimento da validade do processo seletivo interno promovido
pela Caixa Econômica Federal e o reenquadramento de servidores (escriturários, auxiliares de
escritório/administrativos) no cargo de advogado causou, do ponto de vista jurídico, prejuízo ao ora
Requerente, porquanto convalidou a inconstitucional assunção de cargo de pessoas não submetidas ao
concurso público, cargos esses do qual possui o Requerente o direito de assumir, posto aprovado no
certame constitucionalmente válido.
Aliás, poderia o ora Requerente ter interferido no julgamento do RE
600.955/DF, na qualidade de terceiro interessado, na condição de assistente do Ministério Público
Federal, corroborando a sua posição de terceiro juridicamente interessado naquela lide.
Eventual procedência da ação civil pública, portanto, mercê da rescisão do
julgado anterior e a prolação de nova decisão, tem o condão de influir positivamente no
reconhecimento do seu direito perseguido na citada reclamação trabalhista (Processo nº 0000619-
83.2014.5.06.0312), com o consequente reconhecimento do seu direito à contratação no citado cargo
de Advogado Júnior.
A própria Caixa Econômica Federal, inclusive, em praticamente todas as
manifestações apresentadas nos autos da mencionada reclamação trabalhista (Processo nº 0000619-
83.2014.5.06.0312 – Doc. 5), reforça essa relação de dependência da pretensão jurídica do ora Autor
com o resultado daquela ação civil pública, finalizada com o julgamento do RE nº 600.955/DF,
insistindo que o pleito do reclamante não poderia vingar, diante do julgamento proferido nessa
Suprema Corte que se pretende rescindir com a presente ação.
Exemplo disso foi o mandado de segurança impetrado pela CEF contra a
decisão judicial que antecipou parcialmente os efeitos da tutela e determinou a reserva de vaga ao ora
Requerente, onde a empresa pública assevera que “tendo em vista que o substrato fático e jurídico para
concessão da antecipação de tutela/medida liminar foi desfeito, ante o improvimento do RE 600.955 e trânsito em
julgado de decisão da ACP contrária aos interesses do Reclamante, não há qualquer razão para subsistência da decisão
antecipatória” (Documento 4805775 de 12/11/2014 - Doc. 5).
3 Conforme Edital de Prorrogação do Concurso, publicado no D.O.U em 20 de junho de 2013 (Doc. 4).
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Assim, considerando que a Decisão transitada em Julgado, afeta diretamente
DIREITO do Requerente, tendo em vista que, com o julgamento de procedência da ação civil
pública, poderá o Requerente tomar posse como Advogado da Caixa Econômica Federal,
demonstrada está a sua LEGIMITIDADE para figurar no polo ativo da presente ação rescisória, nos
termos do art. 487, II, do CPC.
II.3. Do depósito a que se refere o art. 488, II, do CPC
Nos termos da Resolução STF nº 535, de 15 de outubro de 2014, que alterou
o art. 1º da Resolução STF nº 129/1995, após o peticionamento eletrônico inicial, o advogado deverá
entrar em contato com a Seção de Atendimento Não Presencial e informar o número da ação
rescisória gerado no ato da protocolização, para que seja encaminhado expediente a ser entregue em
uma das agências da Caixa Econômica Federal, a fim de se efetuar o depósito a que se refere o inciso
II do art. 488 do CPC.
Destarte, após a protocolização da presente ação rescisória, o Requerente
apresentará tempestivamente a comprovação do depósito a que se refere o inciso II do art. 488 do
CPC, na quantia de R$ 532,70 (quinhentos e trinta e dois reais e setenta centavos), equivalente a 5%
(cinco por cento) sobre o valor atribuído à causa, na forma regulamentar.
II.4. Das custas
Nos termos da Resolução nº 527, de 26 de maio de 2014 do Supremo
Tribunal Federal, o Requerente procedeu ao recolhimento das custas correspondentes, por meio da
Guia de Recolhimento da União – GRU, do tipo “Cobrança” – Ficha de Compensação, emitida no
sítio eletrônico desse colendo Supremo Tribunal Federal, conforme demonstra o comprovante em
anexo (Doc. 10).
III - DO JUS RESCINDENS
Dispõe o art. 485, V e IX, do Código de Processo Civil:
“Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
(...)
V - violar literal disposição de lei;
(...)
IX - fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa;”
A decisão rescindenda violou literal disposição art. 37, II, § 2º, da
Constituição da República; como também se fundou em erros de fato, incidindo, assim, nas
hipóteses do art. 485, V e IX, do CPC. É o que se demonstrará pormenorizadamente a seguir:
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III.1. Decisão rescindenda fundada em erro de fato resultante de atos e de documentos da
causa (art. 485, IX, CPC)
Antes de apontar de forma precisa os erros de fato que fundamentam a
presente ação rescisória, impende por primeiro breve digressão sobre essa hipótese de
rescindibilidade.
A configuração de ocorrência de erro de fato deve surgir de elementos já
constantes dos autos originários, cuja falsa percepção pelo magistrado leva à confirmação de realidade
inexistente ou à negação de realidade efetivamente ocorrida. Essa é a dicção do § 1º do art. 485 do
CPC:
“Art. 485. ....................................................................................................................
(...)
§ 1º Há erro, quando a sentença admitir um fato inexistente, ou quando considerar
inexistente um fato efetivamente ocorrido.”
Tanto a doutrina como a jurisprudência pátrias assentam que para essa
hipótese de rescindibilidade da coisa julgada, imprescindível que exista nexo de causalidade entre o
erro apontado pelo autor rescisório e o resultado da decisão rescindenda, isto é, quando for razoável
presumir que o magistrado ou Tribunal não teria decidido a controvérsia, nos termos em que o fez,
não fosse a percepção errônea por ele revelada no exame equivocado dos dados existentes nos autos e
que constituíram objeto de inadequada apreciação judicial (AR 1.605/SP, Rel. Min. Luiz Fux; AR
1.607/MS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AR 2.124/ES, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AR 991/PB,
Rel. Min. Cunha Peixoto; v.g.).
Outro pressuposto para o conhecimento da rescisória com fundamento no
inciso IX do art. 485 do CPC, está previsto no seu § 2º, qual seja, que não tenha havido controvérsia
sobre o fato, com o pronunciamento judicial sobre a mesma. Eis o teor da referida previsão legal:
“Art. 485. ..........................................................................................................
(...)
§ 2º É indispensável, num como noutro caso, que não tenha havido controvérsia, nem
pronunciamento judicial sobre o fato.”
A Professora ADA PELLEGRINI GRINOVER (“Ação Rescisória. Erro de
Fato. Atualização de Dívida de Dinheiro Como Sendo de Valor”, “in” Revista da Faculdade de
Direito da Universidade Federal de Pelotas, p. 201, Ano XIX, nº XIV, 1985), com o costumeiro
brilho, bem sintetiza os pressupostos para o acolhimento da rescisória com fundamento no erro de
fato, ao asseverar que
“[c]onsiste o erro de fato em admitir a sentença um fato inexistente, ou em considerar
inexistente um fato efetivamente ocorrido. E os pressupostos que devem concorrer para que o
erro dê causa à rescindibilidade são: a) que a sentença nele seja fundada, ou seja, que, sem o
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erro, outra seria a decisão; b) que o erro seja apurável mediante simples exame dos autos,
afastada a possibilidade de novas provas para comprová-lo; c) que não tenha havido
controvérsia sobre o fato, com o pronunciamento judicial sobre a mesma.”
Passemos, pois, à demonstração dos erros de fato perpetrados pelo acórdão
rescindendo.
III.1.A. PRIMEIRO ERRO DE FATO: CONCURSO INTERNO
CONCLUÍDO APÓS A CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR
NA ADI 837/DF PELO PLENÁRIO DO SUPREMO
Consoante se depreende do quanto relatado acima, o fundamento agasalhado
pela colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal para manter hígido o processo de seleção
interno perpetrado pela Caixa Econômica Federal, a despeito do comando constitucional insculpido
no art. 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988, foi o de que, até o julgamento da medida
cautelar na ADI 837/DF, rel. Ministro Moreira Alves, não era pacífico na jurisprudência se a exigência
de concurso público como forma de acesso aos cargos públicos se aplicava às empresas públicas e
sociedades de economia mista.
Esclareceu o acórdão rescindendo que esse ponto “somente restou
pacificado a partir do julgamento da ADI 837/DF, em 17 de fevereiro de 1993”, quando o
Plenário da Suprema Corte conferiu efeitos ex nunc à decisão cautelar que suspendeu a eficácia das
disposições normativas atacadas.
Deveras, observa o aresto rescindendo que “ao acórdão proferido na ADI
837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, o Plenário desta Corte conferiu efeitos ex nunc, o que
significa dizer que os atos anteriormente praticados se mantiveram hígidos”. E que “o
enquadramento dos agravantes [os beneficiários da seleção interna] teve como base concurso
interno de ascensão funcional ocorrido em 31 de maio de 1992” [sublinhas nossas].
Fixou, assim, o aresto objurgado o marco temporal em 31/05/1992 – quando
teria ocorrido o concurso em tela – como o momento em que houve a constituição do direito ao
reenquadramento dos aprovados no certame e, como este momento foi anterior à decisão plenária
que deferiu a cautelar na ADI 837/DF com efeitos ex nunc, ocorrida em 17/02/1993, salvaguardados
estariam os atos de reenquadramento, ainda que posteriores àquela decisão dessa Suprema Corte.
Nesse ponto exsurge o primeiro erro de fato. O referido fato é inexistente!
O processo seletivo interno não aconteceu em 31/05/1992. Como
processo, ele se estendeu por vários meses entre os anos de 1992 e 1993, mas somente foi concluído
em outubro de 1993, após, portanto, a decisão desse Excelso Pretório que dirimiu as dúvidas então
existentes sobre a inconstitucionalidade da forma derivada de provimento então em curso na Caixa
Econômica Federal.
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Consoante se infere do edital do certame (item 5.1), o concurso era
constituído de 3 (três) etapas distintas e sucessivas, consistindo em:
1ª Etapa: Prova Objetiva
2ª Etapa: Prova Subjetiva
3ª Etapa: Estágio Supervisionado
Pelo que se constata dos autos, o dia 31/05/1992 correspondeu apenas e tão
somente à realização da primeira etapa da aludida seleção, a prova objetiva, enquanto que a segunda
etapa ocorreu em 26/07/1992, com a aplicação da prova subjetiva, tudo conforme previsto no item
6.1. do edital (fl. 15).
Participaram da terceira etapa, isto é, do estágio supervisionado, apenas
os candidatos habilitados nas provas objetiva e subjetiva e teve a duração de 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias de efetivo exercício, nos termos do item 9.3 do edital (fl. 18), ou seja, pelo
menos 1 (um) ano após a divulgação do resultado e classificação dos candidatos nas 1ª e 2ª etapas.
Já se denota, portanto, que o concurso em tela somente se encerrou entre
os meses de outubro de 1993 e janeiro de 1994, recordando que decisão do STF na ADI 837/DF
foi em fevereiro de 1993.
Prova disso está no Ofício COJUR/DEPAC 003/94, de 1º de fevereiro de
1994 (fl. 287), quase um ano após a concessão da cautelar na referida ação direta, a Caixa Econômica
Federal informa ao MPF que ainda havia candidatos cumprindo o estágio supervisionado! No Ofício
DESER/DEPAC 017/92, de 16 de setembro de 1992, há informação de que a terceira etapa, isto é, o
estágio supervisionado de 365 dias, iniciaria no dia 29 de setembro daquele ano (fls. 384/386). Na
relação anexa à Portaria nº 378/93, de 29 de outubro de 1993, que enquadrou os primeiros
classificados no citado processo seletivo, as datas indicadas correspondem, efetivamente, ao momento
da aprovação no certame (fls. 436/442), dado este repetido nas portarias seguintes (fls. 443/444 e
445), todas a partir de outubro de 1993.
Na contestação, a própria CEF confirma que o estágio foi finalizado em
outubro de 1993 (fl. 350). No Ofício Circular OC DESER/DEPAC 030/92, de 12 de agosto de
1992, divulgou a sistemática do Estágio Supervisionado para o Cargo de Advogado (3ª Etapa do
certame), deixando claro que os candidatos seriam submetidos a 4 (quatro) avaliações trimestrais,
sendo considerados aprovados os candidatos que obtiverem, no mínimo, duas menções BOM em
cada fator avaliado, e que até o dia 25/09/1993, a COJUR deveria encaminhar ao DESER relatório
final conclusivo, manifestando-se sobre o aproveitamento ou não do candidato avaliado no cargo de
Advogado (fls. 3831/3839). Ainda, na contraminuta ao agravo regimental interposto pelo MPF, a
CEF assevera que “o início do Estágio Supervisionado passou a ter nova data, ainda no ano de
1992, tendo efetivamente iniciado em 13/10/92” (fl. 3823).
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Abaixo, apresentamos um quadro onde estão relacionados os principais fatos
do caso em testilha na ordem cronológica dos seus acontecimentos, para melhor aclarar a verdade:
Data Fato
03/04/1992 Ofício Circular DESER/DEPAC/008/92 - Divulgação do Edital do Processo Seletivo Interno para provimento de vagas no cargo de advogado da CEF
31/05/1992 Realização da Primeira Etapa do Processo Seletivo Interno (Prova Objetiva)
26/07/1992 Realização da Segunda Etapa do Processo Seletivo Interno (Prova Subjetiva)
29/09/1992 Início da Terceira Etapa do Processo Seletivo Interno (Estágio Supervisionado) para os primeiros colocados do certame, com duração de 365 dias.
11/02/1993 Deferimento da cautelar pelo Plenário do STF na ADI 837/DF, com efeito ex nunc
17/02/1993 Publicação do acórdão do STF com a concessão da medida cautelar na ADI 837/DF
Outubro/1993 Término da Terceira Etapa do Processo Seletivo Interno (Estágio Supervisionado) para os primeiros colocados do certame
29/10/1993 Portaria nº 378/93 – Reenquadramento dos servidores aprovados no cargo de Advogado
26/01/1994 Portaria nº 037/94 – Reenquadramento dos servidores aprovados no cargo de Advogado
10/02/1994 Portaria nº 075/94 – Reenquadramento dos servidores aprovados no cargo de Advogado
Deveras, fevereiro de 1993 é o divisor de águas. Os atos perpetrados antes
da decisão dessa Suprema Corte nos autos da ADI 837/DF, segundo o entendimento sufragado no
aresto rescindendo, estariam salvaguardados, diante da eficácia ex nunc atribuída à referida decisão. Já
os atos posteriores seriam irremediavelmente nulos, diante da clara afronta à Constituição da qual não
mais pairavam quaisquer dúvidas.
O erro de fato perpetrado pela decisão rescindenda consistiu em admitir um
fato inexistente, qual seja, que o processo seletivo foi realizado em 31/05/1992, antes da decisão
cautelar na ADI 837/DF. Como visto, naquela data, apenas a primeira etapa do aludido certame fora
realizado. O mencionado processo seletivo interno apenas se encerrou entre outubro de 1993 e
janeiro de 1994, com o término da terceira e última etapa, o estágio supervisionado, posteriormente,
portanto, à referida decisão dessa Suprema Corte que pôs fim a quaisquer dúvidas a respeito da
obrigatoriedade de concurso público no âmbito das empresas públicas.
Consoante se denota do exame do acórdão rescindendo, o citado erro foi
fundamental para que essa Suprema Corte adotasse a referida decisão de desprovimento do recurso
extraordinário do Ministério Público Federal. Se o Supremo tivesse atentado para esse equívoco, não
teria julgado no sentido que julgou, outra decisão seria proferida por esse Excelso Pretório, já que
baseada inteiramente num dado fático inexistente (processo seletivo realizado em 31/05/1992, antes
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do julgamento da medida cautelar na ADI 837/DF, ocorrido em 11/02/1993). Noutras palavras,
eliminado o erro, cai por terra o pressuposto fático sobre o qual se fundou a decisão rescindenda.
Assim, há inquestionável nexo de causalidade entre o erro de fato
demonstrado e o resultado adotado pela decisão rescindenda, qual seja, o provimento dos agravos
regimentais dos advogados beneficiários do ilegítimo certame, com o desprovimento do recurso
extraordinário do Parquet.
Da mesma forma, constata-se que não houve qualquer controvérsia sobre
o fato. Tanto os nobres Ministros da colenda Segunda Turma dessa Suprema Corte, bem como as
partes, inclusive o Ministério Público Federal, adotaram posturas com base em entendimento
equivocado sobre o referido fato, inexistindo impugnação e controvérsia a respeito ou mesmo
pronunciamento judicial sobre o tema. Todos, notadamente o Supremo, consideraram erroneamente
o aludido fato de forma mais ou menos irrefletida.
Finalmente, restou demonstrado ainda que o erro perpetrado pelo Poder
Judiciário é perfeitamente apurável mediante simples exame dos autos, não sendo necessário qualquer
outro elemento para comprová-lo, tal como procedido nas linhas pretéritas. Trata-se de erro
aparente, sem a necessidade de argumentação indutiva ou lucubrações hermenêuticas, resultante
simples e diretamente dos autos. Como se vê, trata-se de erro de fato caracterizado pela desatenção no
exame dos elementos dos autos e não mero erro de direito, na qualificação jurídica dos fatos ou na
valoração da prova.
Em verdade, tanto a Caixa Econômica Federal como os servidores
beneficiados com o inconstitucional processo seletivo interno induziram em erro a colenda Segunda
Turma do Excelso Pretório, ao alterarem a verdade dos fatos, em nítida litigância de má-fé (art. 17, II,
do CPC), erro este que fundamenta a presente ação rescisória, sendo suficiente à desconstituição do
acórdão rescindendo.
III.1.B. SEGUNDO ERRO DE FATO: EFICÁCIA “EX TUNC” DA
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE NA ADI
837/DF
O segundo erro de fato perpetrado pelo acórdão rescindendo diz respeito à
afirmação de que “ao acórdão proferido na ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, o Plenário
desta Casa conferiu efeitos ex nunc, o que significa dizer que os atos anteriormente
praticados se mantiveram hígidos” [sublinha nossa].
A realidade, no entanto, não foi exatamente esta.
A ADI 837/DF foi ajuizada, em fevereiro de 1993, pelo Procurador-Geral da
República, sustentando a inconstitucionalidade de diversas normas concernentes a provimento de
cargos públicos por ascensão, acesso, progressão ou aproveitamento. Diante do pedido de medida
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liminar, o douto Relator da referida ação direta, Ministro Moreira Alves, levou a questão ao Plenário
desse Supremo Tribunal Federal.
Na sessão de 11/02/1993, o Supremo deferiu a medida cautelar para
suspender a eficácia dos dispositivos normativos impugnados, atribuindo expressamente a essa
decisão efeitos ex nunc. Eis a ementa do referido acórdão (inteiro teor em anexo – Doc. 6):
- Ação direta de inconstitucionalidade. Dispositivos impugnados por admitirem a ascensão,
o acesso, a progressão ou o aproveitamento como formas de provimento de cargos públicos. -
Ocorrência, no caso, de relevância jurídica e de conveniência da suspensão de eficácia
requerida. Pedido de liminar deferido, suspendendo-se, "ex nunc", a eficácia do artigo 4. da
Lei 7.707, de 1988, e da Lei 7.719, de 1989, do artigo 10 da Lei 7.727, de 1989, do
artigo 17 da Lei 7.746, de 1989, dos artigos 8., III, e das expressões "ascensão e acesso"
do artigo 10, parágrafo único, "acesso e ascensão" do artigo 13, parágrafo 4., "ou
ascensão" e "ou ascender" do artigo 17, e do inciso IV do artigo 33, todos da Lei 8.112,
de 1990, bem como dos artigos 3., 15, 16, 17, 18, 19 e 20 do ato Regulamentar n. 1, e
do artigo 2., II, "a", da Resolução n. 14, ambos de 1992, editados pelo Tribunal Regional
Federal da 2a Região.
(ADI 837 MC, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, julgado em
11/02/1993, DJ 23-04-1993 PP-06919 EMENT VOL-01700-01 PP-00107)
Na sessão do dia 27/08/1998, o Plenário do Supremo Tribunal Federal
concluiu o julgamento de mérito da referida ADI 837/DF, declarando, por unanimidade, a
inconstitucionalidade das normas e expressões ali declinadas, restando assim sintetizada o aludido
acórdão (inteiro teor em anexo – Doc. 7):
Ação direta de inconstitucionalidade. Formas de provimento derivado.
Inconstitucionalidade. - Tendo sido editado o Plano de Classificação dos Cargos do Poder
Judiciário posteriormente à propositura desta ação direta, ficou ela prejudicada quanto aos
servidores desse Poder. - No mais, esta Corte, a partir do julgamento da ADIN 231,
firmou o entendimento de que são inconstitucionais as formas de provimento derivado
representadas pela ascensão ou acesso, transferência e aproveitamento no tocante a cargos ou
empregos públicos. Outros precedentes: ADIN 245 e ADIN 97. - Inconstitucionalidade,
no que concerne às normas da Lei nº 8.112/90, do inciso III do artigo 8º; das expressões
ascensão e acesso no parágrafo único do artigo 10; das expressões acesso e ascensão no § 4º
do artigo 13; das expressões ou ascensão e ou ascender no artigo 17; e do inciso IV do
artigo 33. Ação conhecida em parte, e nessa parte julgada procedente para declarar a
inconstitucionalidade dos incisos e das expressões acima referidos.
(ADI 837, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, julgado em
27/08/1998, DJ 25-06-1999 PP-00002 EMENT VOL-01956-01 PP-00040)
Examinando o inteiro teor do referido acórdão, observa-se que não se fez
qualquer referência aos efeitos da aludida decisão ou a eventual modulação dos mesmos, o
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que nos leva à conclusão de que houve a declaração de inconstitucionalidade com eficácia ex
tunc.
Ora, antes mesmo do advento da Lei nº 9.868/99, essa Suprema Corte já
possuía orientação consolidada na sua jurisprudência de que a concessão de medida liminar em ação
direta de inconstitucionalidade que suspende a vigência do ato impugnado possui, em geral, efeito ex
nunc, sendo excepcionais os casos em que a Corte Suprema a defere com efeito ex tunc.
Aliás, esse entendimento veio a ser positivado pela referida Lei nº 9.868/99,
consoante se observa do disposto no § 1º do seu art. 11, verbis:
Art. 11. .......................................................................................................................
§ 1º A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex
nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
Relevante destacar que, uma vez concedida a liminar, o ato normativo
impugnado fica com sua vigência suspensa, até o julgamento definitivo da ação direta, e, ao assim
proceder, o Supremo Tribunal Federal não estará definindo a questão da validade da norma, o que
apenas ocorrerá quando da apreciação do mérito da ação direta. Vale dizer, mesmo deferida a medida
liminar na ação direta, pouco importando se com efeitos ex nunc (regra geral) ou ex tunc
(excepcionalmente), a norma impugnada ainda existirá no mundo jurídico e não terá tido a sua
constitucionalidade definitivamente apreciada.
A declaração de inconstitucionalidade, ordinariamente, reverte-se de eficácia
ex tunc, retroagindo ao momento em que editado o ato estatal reconhecido como inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal (RTJ 146/461-462). Essa é a regra geral, calcada no entendimento
predominante na jurisprudência e na doutrina pátrias de que a norma incompatível com a
Constituição reverte-se de nulidade.
É certo que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal há muito vem
adotando uma postura de, em determinadas situações, abrandar a rigidez dogmática da teoria da
nulidade total dos atos estatais incompatíveis com o Texto Constitucional. Dessa maneira,
excepcionalmente, a Corte Suprema tem reconhecido a possibilidade de proceder à modulação ou
limitação temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, possibilidade esta
posteriormente positivada pela Lei nº 9.868/99 que permitiu uma maior manipulação pelo STF dos
efeitos da declaração de inconstitucionalidade, desde que presentes os requisitos formais e materiais.
Assim, para que o STF afaste a regra geral dos efeitos da declaração de
inconstitucionalidade, qual seja, ex tunc, é preciso que haja manifestação expressa nesse sentido.
Silenciando a respeito, “entende-se que a declaração de inconstitucionalidade, como é a
regra geral, produz efeitos ex tunc, desde a vigência da lei inválida” (ADI 2996 ED, Relator(a):
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 14/12/2006, DJ 16-03-2007 PP-00021
EMENT VOL-02268-02 PP-00263).
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Nessa linha de entendimento, podemos citar, ainda, o seguinte precedente:
“A atribuição de efeitos prospectivos à declaração de
inconstitucionalidade, dado o seu caráter excepcional, somente tem
cabimento quando o tribunal manifesta-se expressamente sobre o
tema, observando-se a exigência de quorum qualificado previsto em
lei.” (RE 380.427-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo
Lewandowsky, DJ de 22/6/07)
Dessa forma, como não houve qualquer manifestação a respeito de eventual
modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade perpetrada no julgamento da ADI
837/DF, entende-se que se operou naquele julgado a declaração de inconstitucionalidade com
eficácia ex tunc, sendo estes verdadeiramente os efeitos conferidos pelo Supremo Tribunal
Federal no julgamento da ADI 837/DF, rel. Ministro Moreira Alves, eis que a decisão proferida
quando do deferimento da medida cautelar, por ser precária, não prevaleceu mais, sendo substituída
pela decisão final e definitiva da Suprema Corte quando do julgamento do mérito da ação direta.
Nesse mesmo sentido, já houve pronunciamento dessa Suprema Corte:
“As medidas cautelares deferidas em controle concentrado de
constitucionalidade são decisões provisórias de urgência, proferidas
em juízo de cognição sumária. São, portanto, decisões temporárias,
necessariamente substituídas pela decisão final e definitiva nos autos.”
(ADI 2.381-AgR, voto da rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 24-3-2011,
Plenário, DJE de 11-4-2011.)
Assim, ao contrário do quanto foi asseverado no acórdão rescindendo, ao
acórdão proferido na ADI 837/DF, rel. Ministro Moreira Alves, o Plenário dessa Suprema Corte
não conferiu efeitos ex nunc, o que significa dizer que àquele julgamento deve-se atribuir os efeitos
ordinários, quais sejam, retroativos, ex tunc. Assim, há de se conferir ao citado julgamento a
retroatividade máxima, sendo considerados nulos todos os atos praticados, mesmo anteriores à
concessão da medida cautelar na ADI 837/DF.
Esse erro de fato, consoante se observa do aresto rescindendo, foi
fundamental para a conclusão, sendo evidente o nexo de causalidade entre este e o resultado
adotado pela decisão rescindenda.
Da mesma forma, constata-se que não houve qualquer controvérsia sobre
o fato. Todos, em especial o Supremo Tribunal Federal, consideraram erroneamente o aludido fato de
forma mais ou menos irrefletida.
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Finalmente, é evidente que se trata de erro aparente, sem a necessidade de
argumentação indutiva ou lucubrações hermenêuticas, resultante simples e diretamente dos autos.
III.2. Da literal violação a disposições constitucionais (art. 485, V, CPC): ofensa direta e
literal ao disposto no art. 37, II, da Constituição da República. Princípio da máxima efetivada
da Constituição. Inaplicabilidade da Súmula 343/STF.
Após a promulgação da Constituição da República de 1988, é nula toda e
qualquer contratação para a investidura de cargo ou emprego público sem prévia aprovação em
concurso público. Isso porque o Texto Constitucional em vigor somente admite a investidura
originária em qualquer cargo público mediante aprovação prévia em concurso público específico,
salvante as nomeações para os cargos em comissão, demissíveis ad nutum, sendo este entendimento
perfeitamente aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de
serviço público que devem se submeter à regra do concurso público para o provimento de
seus cargos.
Foram, assim, banidas do nosso sistema jurídico-constitucional toda e
qualquer forma derivada de ingresso na carreira como a ascensão, transposição, o aproveitamento e a
transformação, consoante firme e pacífica jurisprudência dessa Suprema Corte, atualmente sintetizada
na Súmula 685 dessa Suprema Corte, de seguinte teor:
“É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao
servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
qual anteriormente investido.”
Dessa maneira, também não há de se falar em legitimação pelo decurso do
tempo (teoria do fato consumado), pois este não tem o condão de convalidar ilegalidades, quanto
mais inconstitucionalidades, consistentes nas contratações nulas. Esse entendimento, inclusive, foi
reiterado pela Suprema Corte ao julgar a Repercussão Geral no RE 608.482/RN, ao assentar que é
incompatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos a manutenção do cargo de
quem não logrou êxito em concurso público específico, sob o fundamento de fato consumado,
princípio da segurança jurídica ou da proteção da confiança legítima.
No caso concreto, porém, consoante se observa do inteiro teor do acórdão
rescindendo, a colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal negou provimento ao recurso
extraordinário do Ministério Público Federal na ação originária, sob a premissa de que o “acórdão
proferido na ADI 837/DF, Rel. Min. Moreira Alves, o Plenário desta Corte conferiu efeitos ex
nunc, o que significa dizer que os atos anteriormente praticados se mantiveram hígidos”.
Essa linha de raciocínio foi reforçada com o fato de que a
inconstitucionalidade dos atos relacionados com a forma derivada de provimento de cargos públicos
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(ascensão funcional, transferência ou aproveitamento) somente restou pacificada a partir do
julgamento da citada ADI 837/DF, em 17/02/1993.
Desse modo, segundo o aresto rescindendo, como o enquadramento dos
servidores beneficiados pelo incontestável ato inconstitucional perpetrado pela Caixa Econômica
Federal teve como base concurso interno de ascensão funcional ocorrido em 31/05/1992 (na
realidade, apenas a sua primeira etapa, a aplicação da prova objetiva), os atos atacados pelo
Parquet na ação civil pública originária estariam salvaguardados, mercê da eficácia ex nunc da declaração
de inconstitucionalidade na ADI 837/DF.
O Ministério Público Federal apontou de forma precisa que o processo
seletivo foi realizado antes4 do deferimento da cautelar pelo Plenário do STF na referida ADI
837/DF, ocorrido na sessão de 11/02/1993, cujo acórdão foi publicado no Diário de Justiça em
17/02/1993, mas o ato de enquadramento dos aprovados no referido certame só ocorreu após a
referida decisão do Supremo, mais precisamente em 29/10/1993, 26/01/1994 e 10/02/1994, por
intermédio das Portarias n°s 378/93, 037/94 e 075/94, da Diretoria de Administração e Recursos
Humanos – DIRAR da CEF (fls. 436/442, 443/444 e 445). Portanto, quando os servidores da
CEF (escriturários, auxiliares administrativos e de escritórios etc.) foram reenquadrados para
o emprego de advogado da empresa pública, já estava assentada a inconstitucionalidade do
procedimento.
Esse argumento, no entanto, foi rechaçado pela colenda Segunda Turma do
Supremo Tribunal Federal, com base na seguinte passagem do voto condutor do aresto rescindendo:
“Ora, o que se pretende é, contrariamente ao que decidido pelo Plenário desta Corte,
conferir efeito ex tunc à decisão prolatada na ADI 837/DF, e, por via oblíqua, tornar
inócuo o ato constitutivo do direito ao reenquadramento dos aprovados no certame – a
aprovação no concurso seletivo interno. Olvida-se, também, da jurisprudência assente na
Corte no sentido de que, dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem
direito à nomeação (Súmula 15).”
Como se vê, o acórdão rescindendo escapou do arrazoado esposado pelo
Parquet, utilizando duas linhas de argumentação: (1) a primeira, no sentido de que acolher a pretensão
do MPF representaria conferir efeito retroativo à ADI 837/DF, quando o Plenário do STF decidiu
atribuir-lhe apenas efeitos prospectivos5; (2) o segundo, que a aprovação no concurso seletivo interno,
concretizado, segundo o acórdão, antes da cautelar na ADI 837/DF, constituiu o direito ao
reenquadramento dos aprovados no certame e ao direito à nomeação, nos termos da Súmula 15 do
STF.
4 Na realidade, como bem demonstrado anteriormente, o concurso somente foi concluído em outubro de 1993, DEPOIS,
portanto, do deferimento da medida cautelar com efeitos ex nunc pelo Plenário do STF na ADI 837/DF, em fevereiro de 1993. 5 Como visto em tópico precedente, na realidade, o STF conferiu ao julgamento da ADI 837/DF ordinários efeitos retroativos, ou
seja, ex tunc.
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Como já demonstrado em tópicos anteriores, essas premissas fáticas sobre as
quais o acórdão rescindendo se baseou para proferir o seu julgamento era inexistentes, o que deu
ensejo ao ajuizamento da presente ação rescisória com fundamento no art. 485, IX, § 1º, do CPC.
Nada obstante, ainda que superadas as questões suscitadas na primeira parte
da presente peça, relativas aos erros de fato perpetrados pelo acórdão rescindendo, observa-se que o
aresto ora impugnado violou literal disposição constitucional, estampada no artigo 37, inciso II, e § 2º,
da Lei Maior, na sua redação originária, antes da Emenda Constitucional nº 19/1998, de seguinte teor:
Art. 37. .......................................................................................................................
(...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
(...)
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
Deveras, a Constituição é manifesta quanto à necessidade de prévio concurso
público para investidura de cargo ou emprego público, submetendo-se a essa regra – como não
poderia deixar de ser – os órgãos da Administração Pública indireta, como é o caso da Caixa
Econômica Federal.
Esse entendimento – de que é inconstitucional a forma de provimento
derivado de cargos ou empregos públicos por ascensão – há muito está pacificado nessa Suprema
Corte, aliás, em decisões anteriores à propagada decisão cautelar na ADI 837/DF, rel. Min. Moreira
Alves, consoante se observa dos seguintes precedentes: ADI nº 308/DF, rel. Min. Octávio Gallotti,
DJ 18/08/1990, ADI nº 368/ES, DJ 16/11/1990, ADI 245/RJ e ADI nº 231/RJ, DJ 13/11/1992,
ADI 785/DF, DJ 27/11/1992, todas de relatoria do Min. Moreira Alves; e, após a ADI 837/DF, a
ADI nº 3.582/PI, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; ADI nº 3.030/AP, Rel. Min. Carlos Velloso; ADI nº
1.345/ES, Rel. Min. Ellen Gracie; RE nº 602.264/DF-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda
Turma, dentre inúmeros outros.
Essa posição já foi, inclusive, sumulada por essa Corte Suprema:
Súmula 685/STF: 'É INCONSTITUCIONAL TODA MODALIDADE
DE PROVIMENTO QUE PROPICIE AO SERVIDOR INVESTIR-SE,
SEM PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO DESTINADO
AO SEU PROVIMENTO, EM CARGO QUE NÃO INTEGRA A
CARREIRA NA QUAL ANTERIORMENTE INVESTIDO'.
Nada obstante, calcado em equívocos de ordem fática já assentados, a
colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, levando em conta argumentos relativos aos
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princípios da boa-fé e da segurança jurídica, decidiu manter acórdão do colendo Tribunal Regional
Federal da 1ª Região que, da mesma maneira, em que pesa reconhecesse a manifesta incompatibilidade
dos enquadramentos perpetrados pela CEF, manteve os inconstitucionais provimentos derivados, em
nome da dita segurança jurídica.
Destarte, o próprio acórdão rescindendo reconhece que a decisão
rescindenda viola literal disposição da Constituição Federal (art. 458, V, CPC) e, nesses casos de
afronta literal ao texto constitucional, é inadmissível que tenhamos uma decisão judicial que termine
por proteger a perpetuação de determinado ato eivado de inconstitucionalidade desde o seu berço e
pior, fundado em evidentes erros sobre as premissas fáticas adotadas na apreciação da causa.
É assente na doutrina e na jurisprudência pátrias que se deve buscar, sempre,
a improrrogabilidade de situações inconstitucionais, ainda mais tendo em vista que o princípio da
supremacia da Constituição não se compadece com uma orientação que pressupõe a validade de ato
inconstitucional. Perfilhando este entendimento, Konrad Hesse6 nos ensina que “na resolução dos
problemas jurídico-constitucionais, deve ser dada a preferência àqueles pontos de vista que,
sob os respectivos pressupostos, proporcionem às normas da Constituição força de efeito
ótima”.
Assim, o princípio da força normativa da Constituição, comumente
conhecido como princípio da máxima efetividade da Constituição, prescreve que seu texto deve
ser amplamente respeitado, não só por ser uma norma jurídica, mas por ser a norma jurídica de maior
hierarquia dentro do ordenamento jurídico pátrio, não podendo qualquer outra contrariá-la.
De fato, o desrespeito à imposição constitucional da necessidade de concurso
público para a investidura em cargo ou emprego público, além dos claros efeitos advindos da
consequente nulidade do ato (art. 37, II e § 2º, CF/88), fere frontalmente a Constituição da República
de 1988, sendo o enquadramento dos servidores da CEF (escriturários, auxiliares técnicos, auxiliares
de escritório etc.) no cargo de Advogado por meio de um processo seletivo interno um ato inaceitável
dos pontos de vista constitucional e moral, cujos efeitos a Constituição deixou patente, a nulidade,
nos termos do § 2º do art. 37, sem qualquer possibilidade de convalidação.
Eis o flagrante desrespeito perpetrado pelo acórdão rescindendo à força
normativa da Constituição, a fundamentar a presente ação rescisória.
Por oportuno, mister trazer a lume precedentes dessa Suprema Corte
pautados no referido princípio. Aliás, quando entendeu por bem ser necessário afastar a aplicação da
Súmula 343/STF nos casos em que o aresto impugnado for contrário à interpretação da
Constituição, esse Excelso Pretório assentou que a consequente desconsideração do próprio texto
constitucional e da eficácia das decisões definitivas desta Corte traria como consequência a
fragilização da força normativa da Constituição. Confira-se, à guiza de exemplos, os seguintes
precedentes:
6 Elementos de Direito Constitucional da República da Alemanha, Porto Alegre: S.A. Fabris, 1998, p. 68.
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“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO RESCISÓRIA. MATÉRIA CONSTITUCIONAL.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 343. (...) 2. Inaplicabilidade da Súmula
343 em matéria constitucional, sob pena de infringência à força normativa da Constituição
e ao princípio da máxima efetividade da norma constitucional. Precedente do Plenário.
Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 555806 AgR, Relator(a): Min. Eros
Grau, Segunda Turma, julgado em 01/04/2008, DJe 18.04.2008).
“Recurso Extraordinário. Agravo Regimental. 2. Ação Rescisória. Matéria constitucional.
Inaplicabilidade da Súmula 343. 3. A manutenção de decisões das instâncias ordinárias
divergentes da interpretação constitucional revela-se afrontosa à força normativa da
Constituição e ao princípio da máxima efetividade da norma constitucional. 4. Agravo
regimental a que se nega provimento.” (RE 235794 AgR, Relator Min. Gilmar Mendes,
Segunda Turma, julgado em 22/10/2002, DJ 14-11-2002).
A razão de ser do afastamento da súmula em matéria constitucional, como
explicitado nos precedentes, diz com a própria realização da força normativa da Constituição. Com
efeito, certo é que ao partimos de uma interpretação constitucional – como no caso da amplitude da
Súmula 343/STF – para fazer prevalecer a regra segundo a qual, mesmo sendo controvertida a
interpretação da quaestio juris no âmbito dos tribunais, sendo de natureza constitucional, cabe a
rescisória para não deixar viger no mundo jurídico decisão judicial contrária à força normativa da
Carta da República.
Noutras palavras, ainda quando houver controvérsia nos Tribunas acerca da
interpretação de determinado texto normativo, tratando-se o caso da aplicação de um comando da
própria Constituição Federal, como é a hipótese vertente, passível o cabimento da ação rescisória com
o objetivo de preservar a força normativa da Lei Maior, razão porque inaplicável à espécie o
enunciado 343 da Súmula da Jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal, sendo,
também sob esse fundamento, imperiosa a desconstituição do acórdão rescindendo.
E nem se alegue razões de segurança jurídica, proteção da confiança legítima
ou legitimação pelo decurso do tempo (teoria do fato consumado), pois, como bem ressaltado pelo
Ministro Ricardo Lewandowski na sua primeira decisão proferida no RE 600.955/DF, esses
fundamentos “não [têm] o condão de tornar válidas contratações nulas e não há direito
adquirido contra o que dispõe norma constitucional” (fl. 3319), entendimento este reiterado pela
Suprema Corte na Repercussão Geral no RE 608.482/RN, mormente quando desde junho de
1992 a empresa Ré vem sendo alertada pelo Ministério Público Federal acerca da
inconstitucionalidade do procedimento impugnado na ação originária.
Por pertinente, vale a transcrição do quanto asseverado pelo Subprocurador
Geral da República em seu parecer no feito originário, citado na primeira decisão do Ministro Ricardo
Lewandowski:
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“Impõe-se asseverar que o simples transcurso de tempo não tem por efeito convalidar
situações reveladoras de comportamente estatal censurado pela cláusula constitucional do
concurso público. O tempo não convalida ilegalidade. Esta a advertência feita pelo Min.
Moreira Alves:
‘(...) Ora, admitir – como por vezez tem feito esta Corte – que se mantenham
situações de fato consolidada no tempo por atraso na prestação jurisdicional não
implica sustentar (o que este Tribunal jamais fez) que há diretio adquirido à
preservação de quaisquer situações de fato que, por qualquer motivo, se prolongam
no tempo. Para que haja direito adquirido se faz necessária a existência de direito, o
que, nesses casos, não ocorre, a toda evidência’ (AI 120.893-AgR, Rel. Min.
Moreira Alves, DJ de 11.12.87)”
IV - DO JUS RESCISORIUM
Desconstituído o venerando acórdão rescindendo, por quaisquer dos
fundamentos acima declinados, haverá que se julgar novamente a causa, proferindo novo julgamento
do agravo regimental interposto pelo Ministério Público Federal, de modo a restabelecer os efeitos da
primeira decisão monocrática proferida pelo culto Ministro Ricardo Lewandowski, relator do recurso
extraordinário interposto na ação matriz.
Naquela decisão, o insigne Ministro Relator deu provimento ao recurso
ministerial, interposto contra o acórdão proferido pelo egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª
Região. Dessa maneira, restará restabelecida a sentença de procedência dos pedidos encartados na
exordial da ação originária ajuizada pelo Parquet, com a declaração de nulidade dos atos de
reenquadramento dos servidores beneficiados pelo inconstitucional processo seletivo interno atacado,
devendo a CEF proceder ao retorno aos cargos de origem (ou os que lhes tenham sucedido) de todos
os aprovados no certame vergastado, objeto da ação matriz.
V - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Por todo o acima exposto, pugna o Autor:
(a) pela citação da Caixa Econômica Federal – CEF, no endereço indicado
na parte preambular da presenet ação rescisória, por meio de Oficial de
Justiça (art. 224 c/c art. 222, ‘f’, do CPC) para, querendo, apresentar
defesa aos termos da presente ação, sob pena de revelia;
(b) pela citação, via postal (art. 222 do CPC) de todos os beneficiários do
processo de seleção interna promovido pela empresa pública ré,
conforme listagem em anexo, que figuraram na ação matriz na qualidade
de litisconsortes passivos necessários, requestando desde já o Autor a
Vossa Excelência que determine à CEF que forneça os dados cadastrais
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(em especial, o número do CPF/MF) e o endereço do local de trabalho
de cada um deles, onde os mesmos poderão receber as citações (art. 216
do CPC) e para aqueles que, porventura, tenham se desligado da
empresa, o último endereço residencial conhecido.
(c) A intimação do eminente Procurador-Geral da República para que tome
conhecimento da presente ação rescisória e intevenha no feito (art. 84
c/c art. 81, III, do CPC);
(d) finalmente, pela procedência do pedido para, em sede de ius
rescindens, desconstituir o acórdão rescindendo, nos termos do art.
485, incisos V e IX, do CPC, pelas razões já expostas, e, em sede de ius
rescisorium, o novo julgamento da causa, de modo a restabelecer os
efeitos da primeira decisão monocrática proferida pelo culto Ministro
Ricardo Lewandowski, relator do recurso extraordinário interposto na
ação matriz, que deu provimento ao recurso ministerial, interposto
contra o acórdão proferido pelo egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, de modo que reste procedente o pedido encartado na exordial da
ação originária, consistente na declaração de nulidade dos atos de
reenquadramento dos servidores beneficiados pelo inconstitucional
processo seletivo interno atacado, devendo a CEF proceder ao retorno
aos cargos de origem (ou os que lhe tenham sucedido) de todos os
aprovados no certame vergastado.
Protesta-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito
admitidos, em especial juntada de documentos.
Por fim, os subscritores do presente petitório declaram como autênticas as
cópias que o instruem.
Dá-se à causa o valor de R$ 10.653,98 (dez mil, seiscentos e cinquenta e três
reais e noventa e oito centavos), equivalente ao valor atribuído à causa originária, devidamente
atualizada pelo INPC (IBGE)7.
Brasília/DF, 12 de dezembro de 2014.
ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA OAB/DF 25.297
JOSÉ DE CASTRO MEIRA JÚNIOR OAB/DF 21.616
7 É assente na jurisprudência do STF que “o valor da causa na ação rescisória é, de regra, o valor da ação, cuja decisão se
pretende rescindir, porém, corrigido monetariamente” (AR n° 1.176-QO/GO, Rel. Min. Paulo Brossard, DJ de 19/2/93). No mesmo sentido: AR 1976/PR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 14/4/11; AR 2079/PE, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 17/8/09; AR 1.621/GO, Rel. Min. Nelson Jobim DJ de 2/12/03; AR 1.180, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ 12/12/01). Cálculos de atualização em anexo (Doc. 9)
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DANYLLO DINIZ COSTA OAB/DF 40.114
Relação de Anexos e Documentos:
Anexo I – Relação dos Servidores Beneficiados com a ascensão funcional, litisconsortes passivos
necessários
Doc. 1 – Procuração e substabelecimento
Doc. 2 – Documentos de identificação do autor
Doc. 3 – Inteiro teor do Processo n° 94.0002525-4 (RE nº 600.955/DF)
Doc. 4 – Concurso para Advogado da Caixa Econômica Federal de 2012 – Editais
Doc. 5 – Reclamação Trabalhista (Processo nº 0000619-83.2014.5.06.0312)
Doc. 6 – Inteiro teor do acórdão na ADI 837-MC/DF
Doc. 7 – Inteiro teor do acórdão na ADI 837/DF (mérito)
Doc. 8 – Decisão Rescindenda – Acórdão da Segunda Turma do STF no AgRg no RE 600.855/DF
Doc. 9 – Cálculos de Atualização do valor da causa
Doc. 10 – GRU das custas e comprovante de pagamento
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ANEXO I LISTAGEM DOS BENEFICIÁRIOS DO INCONSTITUCIONAL PROCESSO DE SELEÇÃO
INTERNA PARA ADVOGADO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – LITISCONSORTES PASSIVOS NECESSÁRIOS –
1. ADENILSON CRUZ, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 555.548.819-04 2. ADRIANE KUSLER, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 519.904.070-72 3. ADRIANE NUNES QUINTAES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 705.031.1779-49 4. AFONSO STANGHERLIN, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 392.138.700-00 5. AIRTON VARGAS DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 576.323.919-91 6. ALBERTO BOHNEN FILHO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 7. ALBERTO CAVALCANTE BRAGA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 329.962.411-34 8. ALCEU PAIVA DE MIRANDA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 274.248.989-49 9. ALDAIR MARÍLIA ESPÍNDOLA GOUVEA , advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 246.562.679-53 10. ALDERICO ROCHA SANTOS, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 11. ALEXANDRE WAGNER VIEIRA DA ROCHA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 433.108.009-97 12. ALFREDO DE SOUZA BRILTES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 13. ALICE SCHWAMBACH, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 418.592.600-63 14. ALLAN MARTINS FERREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 418.278.561-49 15. ALTAIR MARENDA PEREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 510.788.219-68 16. AMARILDO CLEMENTINO SOARES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 449.376.879-72 17. AMAURY JOSÉ SOARES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 18. ANA MARIA SOARES RIBEIRO DE BARROS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 388.815.784-68 19. ANDRÉ FALCÃO DE MELO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 381.873.454-20 20. ANDRÉIA AMARILHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 691.700.709-97 21. ANÉSIO ROSSI JÚNIOR, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 340.628.909.-68 22. ÂNGELO RICARDO ALVES DA ROCHA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 717.323.497-20 23. ANITA PEREIRA DO CARMO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 127.755.926-00 24. ANTÔNIO ALEXANDRE FERRASSINI, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 25. ANTÔNIO CARLOS DA SILVA MAGALHÃES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 168.324.221-68 26. ANTÔNIO CARLOS DA SILVA PEREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 140.210.214-34 27. ANTÔNIO CARLOS ORIGA JÚNIOR, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 28. ANTÔNIO CLÁUDIO ALVES DE ALBUQUERQUE, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 219.934.163-15 29. ANTÔNIO GILVAN MELO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 115.450.421-72 30. ANTÔNIO HENRIQUE FREIRE GUERRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 31. ANTÔNIO JOÃO DE OLIVEIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 32. ANTÔNIO JOSÉ ARAÚJO MARTINS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 109.024.808-39 33. ANTÔNIO KEHDI NETO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 109.102.448-04 34. ANTÔNIO VIEIRA BATISTA JÚNIOR, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 436.151.200-00 35. AUGUSTO BONFIM NERY, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 263.825.715-04 36. AUGUSTO CARLOS CARRANO CAMARGO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 37. AUGUSTO CLÁUDIO FERREIRA GUTERRES SOARES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 351.722.661-00 38. ÁUREA ROSANE VIEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 457.472.374-20 39. BEATRIZ ENGELMANN, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 443.648.309-68 40. BEATRIZ FONSECA DONATO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 361.961.269-20 41. BERENICE FERREIRA LAMB, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 393.788.700-82 42. BETZE ANDRADE SANTOS PÓVOAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 114.265.885-91 43. BRUNO BUDDE, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 44. BRUNO MALISEK SCHROTH, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 912.485.587-15 45. CAMILLO DE LELLIS , advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 034.770.848-02 46. CARLOS ALBERTO TRANCOSO JUSTO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 231.421.706-34 47. CARLOS ANTÔNIO SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 296.883.881-49 48. CARLOS AUGUSTO DA SILVA CAZARRÉ, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 458.955.700-20
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49. CÉLIA MIEKO ONO BADARÓ, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 017.541.248-01 50. CÉLIA REGINA DE VASCONCELLOS SOARES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 51. CÉSAR AUGUSTO DE L. KRIEGER, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 52. CÉSAR RAIMUNDO DA CUNHA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 732.701.806-91 53. CÍNTIA DE FREITAS GOUVEIA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 634.036.417-91 54. CIRINEI ASSIS KARNOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 429.084.009-44 55. CLARISSA DIAS DE MELO ALVES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 500.424.241-00 56. CLÁUDIA LORENA CARRARO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 639.546.569-49 57. CLÁUDIA LOURENÇO MIDOSI MAY, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 58. CLÁUDIA SANTIANNI BARREIRO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 423.157.275-53 59. CLAUDINE TEIXEIRA DA SILVA RODRIGUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 259.868.052-91 60. CLÁUDIO DE PAULA DOS SANTOS, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 61. CLÁUDIO GEHRKE BRANDÃO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 470.805.900-00 62. CLÁUDIO GONÇALVES MARQUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 491.962.276-72 63. CLEONICE JOSÉ DA SILVA HERCULANO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 64. CLEUCIMAR VALENTE FIRMIANO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 119.565.788-97 65. CLEUSA MARIA DE JESUS ARADO VENÂNCIO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 002.562.918-29 66. DANIELLA GAZETTA DE CAMARGO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 167.451.162-00 67. DENIVAL FRANCISCO DA SILVA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 68. DILVO CÉSAR TEIXEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 385.404.609-04 69. DIMAS ROSA DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 375.158.101-49 70. DIONÍSIO DA SILVA , advogado(a), inscrito(a) no CIC nº 736.306.678 71. DOMINGOS SIMIÃO DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 136.343.646-53 72. EBERALDO LEO CESTARI JÚNIOR, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 73. EDGAR LUIZ DIAS, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 74. EDNA FERREIRA LIMA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 294.287.503-87 75. EDSON PEREIRA DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 114.631.631-34 76. ELIANE GISELE COSTA CRUSCIOL SANSONE, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 102.922.478-18 77. ELIANE MARIA ICHIHARA FONSECA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 78. ELIAS MENEZES AGUIAR, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 79. ELISIA SOUSA XAVIER, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 154.662.801-00 80. ELOIZA MARQUES BARTHOLOMEU, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 321.575.179-87 81. ELTON NOBRE DE OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 633.809.947-15 82. EMÍLIA FRANCISCONE AFFONSO BARBOSA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 83. ENILDE AMARAL SANTOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 453.881.725-20 84. ERNI ROSIANE PEREIRA MULLER, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 527.227.080-00 85. ESTANISLAU LUCIANO DE OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 394.158.486-34 86. EVERLY DOMBECK FLORIANI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 743.179.209-30 87. EVILÁSIO DE JESUS ARAÚJO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 120.358.401-63 88. EZIO LUIZ PEREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 711.028.337-20 89. FÁBIO PENHA GONZALEZ, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 304.411.963-49 90. FÁBIO ROMERO DE SOUSA RANGEL, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 424.425.404-87 91. FABÍOLA OLIVEIRA DE ALENCAR, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 277.120.874-15 92. FABÍOLA RIBEIRO GOMIDE, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 93. FÁTIMA MARIA NOVELINO SEQUEIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 94. FERNANDO JOSÉ P. DE ALMEIDA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 95. FLÁVIA ELISABETE DE OLIVEIRA F. DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 050.989.158-64 96. FLÁVIO HENRIQUE BRANDÃO DELGADO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 572.440.499-00 97. FLÁVIO ITABAIANA DE OLIVEIRA NICOLAU, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 639.257.457-34 98. FLÁVIO LUIZ PEIXOTO MARQUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 324.213.033-20 99. FRANCISCO HITIRO FUGIKURA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 023.684.258-70 100. FRANCISCO MARTINS FERREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 028.305.232 101. GAMALIEL FRAGA DUARTE, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 196.368.811-20
Rua Barão de Souza Leão, nº 425, salas 1505/1510 - Boa Viagem - Recife/PE. - CEP 51.030-300. Fone: (81) 3797-7173. Fax: (81) 3204.8446. SHIS, Quadra 08, Conjunto 04, Casa 05 - Lago Sul - Brasília/DF. - CEP 71.620-245. Fone: (61) 3965-9331. Fax: (61)3263-7839.
Alameda Santos, nº 2315, Conj. 31/32 - Cerqueira Cesar - São Paulo/SP. - CEP 01.419-002. Fone/fax: (11) 3082-8092.
31
102. GERALDO MAGELA RIBEIRO DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 291.799.206-91 103. GERALDO REZENDE DE ALMEIDA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 104. GERSON LUIS MATIAS FREITAS, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 105. GERSON SCHWAB, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 106. GILMAR ZUMAK PASSOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 820.562.187-04 107. GIRLENO BARBOSA DE SOUSA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 145.405.255-49 108. GLEIDA MARIA VILELA PARMA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 109. GOUVAN LINHARES LOPES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 190.358.020-49 110. GRACIONE DA MOTA COSTA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 111. GUILHERME BOLLORINI PEREIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 112. HÉLIO HIRASAWA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 270.738.401-10 113. HÉLIO RICARDO SOUTINHO PEIXOTO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 114. HENRIQUE CHAGAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 115. HIDERALDO LUIZ DE SOUZA MACHADO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 070.581.012-72 116. HUMBERTO MANOEL ALVES AFONSO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 098.962.978-35 117. IARA COSTA ANIBOLETE, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 118. ILSANDRA DOS SANTOS LIMA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 108.237.848-86 119. IRIS MARIA CAMPOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 436.882.686-87 120. ISABELLA GOMES MACHADO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 291.439.771-20 121. ISMAR DE OLIVEIRA ARAÚJO FILHO , advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 315.592.125-00 122. ITAMIR CARLOS BARCELLOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 110.684.771-72 123. IVAN MÁRCIO MANCINI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 454.984.406-00 124. IZABEL URQUIZA GODOI ALMEIDA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 520.380.414-15 125. JACQUELINE PRADO CASAGRANDE, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 126. JAILTON ZANIN DA SILVEIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 127. JANILDA GUIMARÃES LIMA COLLO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 128. JANUÁRIO SPISLA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 129. JESUS LIMA CAVAIGNAC, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 225.429.881-91 130. JOANILIA BEVILÁQUA DA SALES , advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 159.647.523-49 131. JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE RIBEIRO, advogado(a), sem informação do nº de inscrição no CPF/MF 132. JOÃO BATISTA BARBOSA ARRUDA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 260.433.165-20 133. JOÃO BATISTA VIEIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 134. JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 164.046.022-72 135. JOAQUIM FERREIRA FILHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 092.099.055 136. JOEMILSON DONIZETTI LOPES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 480.937.186-72 137. JORGE AMADIO FERNANDES LIMA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 209.096.401-49 138. JORGE LUIS FAYAD NAZARIO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 651.219.459-49 139. JORGE SOUZA ALVES FILHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 416.892.405-04 140. JORGEMISA JORGE AUAD, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 247.088.953-72 141. JOSCIANE LOCATELI DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 574.150.309-82 142. JOSÉ ALEXANDRE FRANCO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 738.688.176-20 143. JOSÉ BENEDITO RAMOS DOS SANTOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 071.389.808-92 144. JOSÉ CARLOS IZIDRO MACHADO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 145. JOSÉ CLÁUDIO CORTE REAL CARELLI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 823.859.987-34 146. JOSÉ EDUARDO COELHO DIAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 813.278.547-91 147. JOSÉ HÉLIO PACÍFICO DE OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 076.338.661-53 148. JOSÉ IRAJÁ DE ALMEIDA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 149. JOSÉ ROBERTO DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 741.249.199-72 150. JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 414.876.214-34 151. JOSÉ TADEU ALCOFORADO CATÃO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 152. JOSELUCIA MELO MARQUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 377.938.293-87 153. JOSEMILDO FLISARDO DA SILVA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 154. JUEL PRUDÊNCIO BORGES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 171.906.301-04
Rua Barão de Souza Leão, nº 425, salas 1505/1510 - Boa Viagem - Recife/PE. - CEP 51.030-300. Fone: (81) 3797-7173. Fax: (81) 3204.8446. SHIS, Quadra 08, Conjunto 04, Casa 05 - Lago Sul - Brasília/DF. - CEP 71.620-245. Fone: (61) 3965-9331. Fax: (61)3263-7839.
Alameda Santos, nº 2315, Conj. 31/32 - Cerqueira Cesar - São Paulo/SP. - CEP 01.419-002. Fone/fax: (11) 3082-8092.
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155. JULIA LOPES PEREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 043.367.618-06 156. JULIO CEZAR HOFMAN, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 340.624.919-15 157. KATHIA MENEGOL, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 457.600.800-59 158. KATIA CAMPANELLI DA NÓBREGA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 709.397.747-15 159. LAERT NASCIMENTO ARAÚJO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 160. LEOPOLDO VIANA BATISTA JÚNIOR, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 124.015.954-49 161. LIANA CUNHA MOUSINHO COELHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 108.827.662-87 162. LUCIA DE FÁTIMA SILVA QUADROS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 089.604.963-91 163. LUCIA HELENAA VILLELA ARMENIO CONSOLIM, advogado(a), sem informação do nº de inscrição no CPF/MF 164. LUCIA RODIGUES CAETANO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 165. LUCIANE MARIA FINGER BALLICO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 465.612.420-68 166. LUCIANE MARTINS DE ARAÚJO MASCARENHAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 426.325.441-49 167. LUCIANO GABIATTI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 369.515.600-72 168. LUCIO ANDRÉ PAIVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 437.351.000-82 169. LUIS FERNADNO MIGUEL, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 457.149.910-87 170. LUIS RENATO SINDERSKI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 371.116.989-91 171. LUIZ ALBERTO MAUAD, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 522.758.336-68 172. LUIZ ANTÔNIO MESSIAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 029.380.768-00 173. LUIZ CARLOS KRAMMER, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 174. LUIZ CARLOS LICAR PEREIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 175. LUIZ CARLOS LUGUES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 176. LUIZ CARLOS MOREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 194.104.688-68 177. LUIZ CORREIA SALES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 477.295.894-00 178. LUIZ FENRNADO CAMARGO PADILHA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 559.031.509-34 179. LUIZ FRANCISCO FERNANDES DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 289.387.121-68 180. LUIZ OCTÁVIO BARBOSA LIMA PEDROSO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 181. MANOEL DINIZ PAZ NETO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 627.033.159-53 182. MANOEL GILVAN DE ARAÚJO E SÁ, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 066.308.633 183. MANOEL GUILHERME FERNANDES DONAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 455.137.911-53 184. MANOEL MOREIRA FILHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 185. MARCELLO AUGUSTO HAMDAN RIBEIRO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 186. MARCELO EDUARDO VALENTINI CARNEIRO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 084.434.528-89 187. MARCELO FERREIRA ABDALLA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 078.801.828-02 188. MARCELO MARTINS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 519.781.569-87 189. MARCELO MOTTA DE OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 514.015.686-53 190. MARCELO OLIVEIRA SALLES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 191. MARCELO ROGÉRIO MARTINS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 597.119.659-68 192. MARCELO TADEU DE ASSUNÇÃO SOBRINHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 358.949.201.59 193. MÁRCIA MARTINS MESQUITA ARANTES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 502.069.586-68 194. MARCO CEZAR CAZALI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 095.966.398-38 195. MARCOS CALUMBI NÓBREGA DIAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 250.932.404-78 196. MARCOS LOPES PIMENTA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 930.699.367-68 197. MARCOS VINICIUS DE ANDRADE AYRES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 486.245.516-68 198. MARIA ALICE FERREIRA BERTOLDI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 199. MARIA DE FÁTIMA VIEIRA DE VASCONCELOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 200. MARIA DE LOURDES MACAU F. VILHENA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 200.351.793-68 201. MARIA EDILENE DE OLIVEIRA FRANCO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 107.917.952-68 202. MARIA HELENA GARCIA VIRGILIO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 050.019.958-25 203. MARIA IZABEL COUTO ALVES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 204. MARIA LAURA D. DE OLIVEIRA ALCOFORADO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 246.771.674-00 205. MARIA OLIVIA TEIXIERA DE ALMEIDA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 363.927.745-72 206. MARIA SATILO FUGI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 012.193.278-83 207. MARIA VIRGINIA ALVES RODRIGUES , advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 476.613.136-34
Rua Barão de Souza Leão, nº 425, salas 1505/1510 - Boa Viagem - Recife/PE. - CEP 51.030-300. Fone: (81) 3797-7173. Fax: (81) 3204.8446. SHIS, Quadra 08, Conjunto 04, Casa 05 - Lago Sul - Brasília/DF. - CEP 71.620-245. Fone: (61) 3965-9331. Fax: (61)3263-7839.
Alameda Santos, nº 2315, Conj. 31/32 - Cerqueira Cesar - São Paulo/SP. - CEP 01.419-002. Fone/fax: (11) 3082-8092.
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208. MÁRIO ANTÔNIO CUNHA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 002.392.238.-96 209. MARIO SÉRGIO BAETA CORDOVA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 210. MARISA SACILOTTO NERY, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 211. MARITZA COSTA LEAHY, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 212. MARTA FAUSTINO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 213. MARY CARLA SILVA RIBEIRO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 214. MAURÍCIO GOMES DA SILVA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 215. MAURÍCIO SALVATICO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 015.521.438-13 216. MEIRE MARIA DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 441.090.836-72 217. MELINA RUSSELAKIS CARNEIRO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 218. MILTON SANABRIA PEREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 174.434.071-49 219. MOACYR FACHNELLO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 470.981.479-15 220. MYRON DE MOURA MARANHÃO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 354.174.205-49 221. NEIVA DE FÁTIMA PEREIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 366.260.406-00 222. NELSON JOSÉ RODRIGUES SOARES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 129.603.496-87 223. NELSON PIETROSKI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 396.704.499-87 224. NEUZA MARIA NEIVA DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 690.916.846-15 225. NEWTON DO ESPÍRITO SANTO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 445.384.726-20 226. NÍDIA QUINDERÉ BELMIRO CHAVES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 227. NILTON CÍCELO DE VASCONCELOS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 055.081.748-72 228. NISO DE SOUSA E SILVA FILHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 131.142.553-53 229. NURICA OBA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 769.274.829-20 230. OLGA CURIAKI MAKIYAMA SPERANDIO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 493.330.119-00 231. OSMAR DE AGUIAR PACHECO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 506.054.450-87 232. PATRÍCIA SOARES ANTONACCI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 591.355.226-15 233. PAULA GIRON MARGALHO DE GÓIS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 286.009.085-15 234. PAULA MARIA PEREIRA SOARES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 148.274.922-04 235. PAULO ERNANE MOREIRA BARROS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 497.761.501-87 236. PAULO EUSTÁQUI CANDIOTTO DE OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 488.652.576-87 237. PAULO HENRIQUE SILVA AZAR, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 268.869.363-87 238. PAULO HUMBERTO PINHEIRO DE SOUZA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 242.265.724-91 239. PAULO PEREIRA RODRIGUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 028.350.088-37 240. PAULO ROBERTO DOS SANTOS, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 241. PAULO ROBERTO SOARES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 330.653.309-20 242. PRISCILLA PRADO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 708.681.589-68 243. RAIMUNDO GOMES VERAS FILHO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 042.364.241-34 244. RAIMUNDO REIS DE MACEDO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 245. RAQUEL DA SILVA BALLIELO SIMÃO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 066.007.498-22 246. REGINA MARIA DE SOUZA TORRES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 247. REGINALDO CAGINI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 057.294.258-30 248. REJANE TERESINHA SCHOLZ, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 249. RENATO LUIZ HARMI HINO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 690.284.129-68 250. RENATO LUIZ OTTONI GUEDES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 140.879.606 251. RENATO MIGUEL, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 019.839.717-82 252. RICARDO ARMANDO CUNHA DE AGUIAR MARIZ, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 376.239.317-68 253. RICARDO BASTOS MACHADO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 510.096.416-20 254. RICARDO FAUSTO BECKER, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 255. RICARDO VALETIM NASSA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 090.835.088-03 256. RICARDO ZANELLO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 257. RILDO CORDEIRO RODRIGUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 229.456.282-87 258. ROBERTO ALBUQUERQUER ARLEO BARBOSA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 178.750.565-00 259. ROBERTO SANTANNA LIMA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 260. ROBERVAL NASCIMENTO PIRES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 763.459.558-68
Rua Barão de Souza Leão, nº 425, salas 1505/1510 - Boa Viagem - Recife/PE. - CEP 51.030-300. Fone: (81) 3797-7173. Fax: (81) 3204.8446. SHIS, Quadra 08, Conjunto 04, Casa 05 - Lago Sul - Brasília/DF. - CEP 71.620-245. Fone: (61) 3965-9331. Fax: (61)3263-7839.
Alameda Santos, nº 2315, Conj. 31/32 - Cerqueira Cesar - São Paulo/SP. - CEP 01.419-002. Fone/fax: (11) 3082-8092.
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261. ROGÉRIO AMPESSAN COSER BACCHI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 276.858.450-91 262. ROGÉRIO RUBIM DE MIRANDA MAGALHÃES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 263. ROLAND RABELO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 533.219.019-00 264. ROSA DE LOURDES AZEVEDO BRINGEL, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 360.252.753-00 265. ROSANEIDE DREHER MESQUITA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 171.705.089-15 266. ROSEANE MARIA DE HOLLANDA CAVALCANTI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 770.568.254-00 267. ROSELI ZANLORENZI CARDOSO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 503.709.799-15 268. ROSILENE SILVA DE SOUZA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 269. ROSIMARA DIAS ROCHA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 270. RUDIVAL GAMA DO NASCIMENTO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 236.759.184-91 271. RUI GUIMARÃES VIANNA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 007.996.478-88 272. RUY VELLEDA MARTINS RIBEIRO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 273. SALOMÉ MENEGALI, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 665.844.509-53 274. SAMARONE JOSÉ LIMA MEIRELES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 275. SAMIR NACIM FRANCISCO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 276. SANDRA MARIA GARRETI RIOS SIQUEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 550.940.744-15 277. SANDRA REGINA VALVERDE PEREIRA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 278. SANDRA REGINA VERSIANI CHIEZA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 279. SEBASTIÃO PEREIRA DE CASTRO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 280. SÉRGIO SANTOS MELO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 281. SIBELI MARIA PINTO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 354.610.206-15 282. SILVANA DE OLIVEIRA MELO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 622.419.406-82 283. SILVIA MERI DOS SANTOS GOTARDO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 592.686.389-91 284. SIMEY RODRIGUES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 624.465.416-15 285. SIMONE MOREIRA OLIVEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 564.170.040-15 286. SIMONE SOLANGE DE CASTRO RACHID, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 559.036.656-91 287. SIRLAINE PERPÉTUA DA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 716.395.606-10 288. SIRLEI NEVES MENDES DA SILVA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 289. SOLANGE DE SOUZA FAGUNDES, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 290. SONIA COIMBRA DA SILVA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 291. SONIA LÚCIA DOS SANTOS LOPES, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 445.509.447-49 292. SUANAM MARIA BARBOSA CARNEIRO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 160.282.442-87 293. SUELI REGINA DE ABREU RONDON, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 294. TELMO LEMOS FILHO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 295. TOMÁS BARBOSA RANGEL NETO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 391.320.131-91 296. TUTECIO GOMES DE MELLO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 297. UBIRACI MOREIRA LISBOA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 298. UBIRACY TORRES CUOCO JÚNIOR, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 299. VALDEIR DE QUEIROZ LIMA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 300. VALMIR JOÃO SCODRO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 408.539.189-53 301. VERA LÚCIA ALENCAR FERREIRA SILVA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 065.245.405-49 302. VERUSCHKA FERNANDES REGO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 303. VLADIA BEZERRA DO CARMO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 304. VOLNIR CARDOSO ARAGÃO, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 305. WALDIR GOMES DE MOURA, advogado(a), sem informação do número de inscrição no CPF/MF 306. WELSON DA SILVA VIEIRA, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 324.413.391-68 307. WILSON DE SOUZA MALCHER, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 106.130.052-87 308. WILSON VERGILIO REAL RABELO, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 415.250.199-53 309. ZONI FERREIRA VARGAS, advogado(a), inscrito(a) no CPF/MF nº 324.911.310-72.