afo e orçamento público- aula 2 -em exercÍcios
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO EM EXERCÍCIOS P/ CGU
Prova 2 - todas as Áreas e Controle Interno
PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
AULA 02: EXERCÍCIOS DE AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Colega concursando!
Atenção! No fim desta nota de aula estamos apresentando a lista com todos os exercícios nela comentados, para que o aluno, a seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentários correspondentes.
Espero que encontre ânimo para digerir mais essa nota de aula e “ganhar” alguns pontinhos preciosos na prova da CGU!
Bastante atenção aos chamamentos do tipo: ATENÇÃO e IMPORTANTE! São pontos específicos cobrados em provas de concursos.
Antes de iniciar a resolução dos exercícios deixe ao seu alcance o material de consulta: livros, notas de aula, normas etc.
Por favor! Não realize bateria de exercícios cansado ou com pressa. Lembre-se de que duas horas de estudo descansado valem mais do que quatro ou seus cansado.
"Vença a si mesmo e terá vencido o seu próprio adversário". (Provérbio japonês)
Ah! Não se esqueça de parar para um cafezinho!
Bom estudo
1. (ESAF – ACE – TCU 2006). O orçamento-programa é entendido como o plano de trabalho do governo no qual são especificadas as proposições concretas que se pretende realizar durante o ano financeiro. Assinale a única opção incorreta em relação a orçamento- programa.
a) A integração planejamento-orçamento é característica do orçamento-programa.
b) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou projeto, quanto vai gastar, para que vai gastar e por que vai gastar.
c) O orçamento-programa identifica programas de trabalho, objetivos e metas, compatibilizando-os com os planos de médio e longo prazos.
d) O orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o objeto de gasto.
e) Processo de elaboração do orçamento-programa é técnico e baseia-se em diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessidades.
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PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
Resolução
O comando da questão pede a única opção incorreta!
a) Correta. A característica principal do orçamento-programa é a integração ou vinculação entre o planejamento (Plano Plurianual) e o orçamento (Lei Orçamentária Anual). Os termos interligação, integração e vinculação são sinônimos.
b) Correta. Na elaboração da proposta orçamentária, todos as atividades e programas de trabalho a serem executados devem contemplar obrigatoriamente: quanto custa? (Dispêndio financeiro), para que os recursos são alocados? (finalidade) e por que fazer?
(Fundamentação).
Importante! Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo.
Importante! O programa de trabalho é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando a solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
C). Correta. Porém, entendo que essa questão apresenta problemas quando menciona planos de longo prazo. Isso porque A Portaria MPOG nº. 29, de 27 de julho de 2007, que estabelece as instruções a serem utilizadas na elaboração das propostas orçamentárias prevê, em diversas partes de seu texto, que o plano plurianual é de médio prazo. Essas normas estão inseridas no Manual Técnico de Orçamento
– MTO – 2008. Observe:
Página 57/58 do MTO - 2008:
“O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.
Página 75 do MTO – 2008:
“O Plano Plurianual - PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.
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Exceto quanto à menção do termo longo prazo, de resto, a opção está perfeita, posto que o orçamento programa permite a identificação dos programas de trabalho, objetivos e metas da administração pública, inclusive sua comparação em termos absolutos e relativos.
d) Essa é a incorreta. No processo de elaboração do orçamento- programa é enfatizado o objetivo do gasto e não, o objeto do gasto. Verifique acima a diferença entre objeto e objetivo do gasto.
e). Correta. No processo de elaboração do orçamento-programa utiliza-se o critério técnico e baseia-se em diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessidades. As diretrizes são estabelecidas no plano plurianual e as prioridades, na lei de diretrizes orçamentárias.
Nos modelos orçamentários anteriores ao orçamento-programa geralmente eram utilizados critérios políticos ou institucionais para a liberação de recursos.
2. (ESAF/MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento/2002) Com relação ao conceito de orçamento-programa, assinale a única opção correta.
a) No orçamento-programa, os critérios de classificação baseiam-se em unidades administrativas.
b) No orçamento-programa, o controle visa avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais.
c) O orçamento-programa é totalmente dissociado do processo de planejamento.
d) A estrutura do orçamento-programa prioriza os aspectos contábeis da gestão.
e) Na elaboração do orçamento-programa, são respeitadas as necessidades financeiras das unidades administrativas.
Resolução
a) Incorreta. O critério de classificação do orçamento-programa está fundamentalmente calcado na classificação funcional-programática da despesa, que deve separar os programas de funcionamento dos programas de investimento.
b) Correta. É essa a função do controle: avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais.
c) Incorreta. A integração do planejamento com o orçamento é a essência do orçamento-programa.
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d) Incorreta. A estrutura do orçamento-programa não prioriza os aspectos contábeis da gestão e sim, a eficiência e eficácia na gestão dos recursos públicos.
e) Incorreta. Na elaboração do orçamento-programa, não são
respeitadas as necessidades financeiras das unidades administrativas,
mas sim os programas de trabalho das unidades administrativas.
Respeitar as necessidades financeiras das unidades administrativas é
característica do orçamento tradicional ou clássico.
3. (ESAF/MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento/2005) O Orçamento-programa é definido como um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução. No Brasil, a Lei Orçamentária Anual
(LOA) é o orçamento propriamente dito. O orçamento-programa não permite:
a) estabelecer o conjunto de metas e prioridades da Administração Pública Federal.
b) proporcionar interdependência e conexão entre os diferentes programas do trabalho.
c) atribuir responsabilidade ao administrador.
d) atribuir recursos para o cumprimento de determinados objetivos e metas.
e) identificar duplicidade de esforços.
Resolução Os orçamentos expressam a realidade físico-financeira e os programas de trabalho do governo, entretanto, o orçamento- programa possibilita, entre outros:
A integração do planejamento com o orçamento;
A quantificação de objetivos e a fixação de metas;
Informações relativas a cada atividade ou projeto, quanto e para que vai gastar;
Identificação dos programas de trabalho, objetivos e metas compatibilizados com
o PPA, LDO e LRF;
Elaboração através de processo técnico e baseado em diretrizes e prioridades,
estimativas reais de recursos e de diagnóstico das necessidades;
As relações insumo-produto;
As alternativas programáticas;
O acompanhamento físico-financeiro;
A avaliação de resultados e a gerência por objetivos
A interdependência e conexão entre os diferentes programas do trabalho;
Atribuir responsabilidade aos gestores públicos;
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Identificar a duplicidade de esforços no planejamento e na execução;
Atribuir recursos para o cumprimento de determinados objetivos e metas.
Analisando as opções da questão, todas, exceto a letra “A” são premissas básicas do orçamento programa.
O estabelecimento de metas e prioridades da Administração Pública é função da LDO.
Opção “A”.
4. (ESAF STN 2005) Confrontando-se as diferenças entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa, não se pode afirmar que:
a) o orçamento tradicional é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o objeto de gasto.
b) o orçamento-programa é o responsável por apresentar os propósitos, objetivos e metas para as quais a administração terá de prover os fundos necessários.
c) a integração planejamento-orçamento é uma característica básica do orçamento-programa.
d) o orçamento tradicional compatibiliza as programações anuais com os planos.
e) o orçamento-programa parte da previsão de recursos para que sejam definidos as atividades e os projetos que serão executados.
Resolução Atenção! A maioria das questões de concursos testa conhecimento dos candidatos sobre os orçamentos clássico ou tradicional e o orçamento-programa.
Assim sendo, apresenta-se este quadro comparativo para melhor compreensão acerca do assunto:
Orçamento tradicional ou clássico Orçamento-programa
1. O orçamento é desvinculado do
planejamento, ou seja, não há integração
entre planejamento e orçamento.
2. As decisões orçamentárias são tomadas a partir das necessidades ou poder político dos
dirigentes das unidades organizacionais.
3. A alocação dos recursos visa à consecução
de meios. A ênfase é o objeto do gasto.
1. Existe integração entre
planejamento e orçamento. Essa
integração está prevista em norma
legal (CF, LRF e na Lei nº.
4.320/64).
2. As decisões orçamentárias são tomadas com base em critérios e
análises técnicas das alternativas
possíveis e em função dos recursos
existentes.
3. A alocação de recursos visa à
consecução de objetivos, metas diretrizes e prioridades.
4. Na elaboração do orçamento são 4. Na elaboração do orçamento são
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consideradas as necessidades financeiras das
unidades organizacionais com base em dados
históricos (do passado).
5. A estrutura do orçamento dá ênfase aos
aspectos contábeis da gestão.
considerados todos os custos dos
programas, inclusive dos que
ultrapassam o exercício financeiro.
5. A estrutura do orçamento está
voltada para os aspectos administrativos e de planejamento.
6. Praticamente inexistem sistemas de acompanhamento e avaliação dos programas
de trabalho e dos resultados alcançados.
7. Os principais critérios de classificação da despesa são as unidades administrativas.
8. O controle visava avaliar a honestidade
dos agentes governamentais e a legalidade
no cumprimento do orçamento.
6. Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição
dos trabalhos e avaliação dos
resultados.
7. Principal critério de classificação da despesa é o funcional-
programático (funções e programas).
8. O controle visa avaliar a
eficiência, a eficácia e a efetividade
das ações governamentais.
Analisando o quadro comparativo acima e o comando da questão, não podemos afirmar que o orçamento tradicional compatibiliza as programações anuais com os planos. Ou seja, no processo de orçamento tradicional não existe compatibilização entre o PPA, LDO e a LOA.
Opção “D”.
5. (ESAF – AFC/CGU – 2006) - Entre as características do orçamento- programa, há uma opção falsa. Aponte-a.
a) Orçamento é o instrumento de ligação entre o planejamento e as funções executivas da organização.
b) As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.
c) Na elaboração do orçamento, são considerados todos os custos do programa, inclusive os que extrapolam o exercício.
d) O principal critério de classificação é o institucional. e) Há utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados.
Resolução O comando da questão pede uma opção falsa em relação ao orçamento-programa.
1. No orçamento-programa o orçamento (LOA) é o instrumento de ligação entre o planejamento e as funções executivas da unidade orçamentária. Portanto, é característica do orçamento-programa a integração entre planejamento e orçamento. A execução do orçamento foi denominada na questão como função executiva, ou seja, função de execução.
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2. No orçamento-programa as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis de serem implementadas.
3. A apuração dos custos dos programas, mesmo que ultrapasse um exercício financeiro é uma das características do orçamento- programa.
4. No orçamento-programa deve haver utilização sistemática de indicadores de resultado e padrões estabelecidos.
5. Uma das principais características do orçamento-programa é a classificação funcional-programática.
Portanto, a classificação institucional não é sua principal característica.
Opção “D”.
6. (ESAF – AFC/CGU – 2006) Indique a afirmativa incorreta com relação às diferenças entre o orçamento tradicional e o orçamento- programa.
a) No orçamento tradicional, a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento, enquanto no orçamento-programa a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão.
b) No orçamento tradicional, o processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação, enquanto no orçamento-programa, o orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização.
c) No orçamento tradicional, a alocação de recursos visa a aquisição de meios enquanto no orçamento programa a alocação de recursos visa a consecução de objetivos e metas.
d) Na elaboração do orçamento tradicional, são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais, enquanto na elaboração do orçamento-programa são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
e) No orçamento-programa, o principal critério de classificação das despesas é o funcional-programático, enquanto no orçamento tradicional os principais critérios classificatórios são as unidades administrativas e os elementos.
Resolução O comando da questão pede a opção INCORRETA em relação às diferenças entre orçamento clássico ou tradicional e o orçamento- programa.
Para melhor visualização das diferenças entre os orçamentos vamos apresentar as principais características de cada tipo de orçamento:
Orçamento clássico ou tradicional Orçamento-programa O processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação, ou
seja, não havia integração entre planejamento
(PPA) e o orçamento (LOA).
Funciona como o elo entre o planejamento (PPA) e as funções
executivas da organização
(execução da LOA). Atenção! Uma
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das principais características.
A alocação de recursos visa a aquisição de meios, sem a devida preocupação com os fins
da instituição ou o objetivo do gasto.
Quando da elaboração do orçamento são
consideradas as necessidades financeiras das entidades com base em seu histórico.
O principal critério de classificação das
despesas é o funcional-programático. Atenção!
Uma das principais características.
Visa a consecução de objetivos e metas da administração pública,
preocupando-se com as atividades-fim da organização.
Quando da elaboração do
orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive
os que extrapolam o exercício
financeiro.
Os principais critérios de
classificação da despesa são as
unidades administrativas e os
elementos de gasto.
A Opção “A” apresenta características contrárias. Em realidade, no orçamento tradicional a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão (ênfase no controle contábil e atos de gestão), enquanto que no orçamento-programa a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e, em especial, de planejamento.
Opção “A”.
7. (Analista de Finanças e Controle - AFC - STN – 2005) Assinale a opção correta em relação às regras a serem obedecidas pelos entes envolvidos nas transferências de recursos intergovernamentais
(Portaria STN nº. 447, de 13.09.2002).
a) As receitas nas entidades beneficiárias das transferências somente devem ser contabilizadas quando houver o repasse financeiro.
b) As receitas deverão ser reconhecidas no ente recebedor quando ocorrer a liquidação no repassador, independentemente da transferência financeira.
c) Os entes repassadores deverão informar a cada bimestre o montante das transferências financeiras efetuadas.
d) Os Restos a Pagar inscritos pelo repassador não constituem receitas no beneficiário até que ocorra a transferência financeira.
e) O ajuste da receita no ente recebedor é obrigatório somente no final do exercício.
Resolução
As transferências intergovernamentais de recursos são transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo, ou seja, entre os Entes da Federação. São despesas realizadas mediante a transferência de recursos financeiros à União, Estado/DF e a Municípios.
a) Incorreta. O reconhecimento da receita, nas entidades beneficiárias, deverá ocorrer no momento em que o órgão repassador realiza a liquidação da despesa, independentemente do recebimento dos recursos financeiros.
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b) Certo. Conforme comentário da opção “a”.
c) Incorreta. Essa informação deverá ocorrer, no mínimo, a cada bimestre, no prazo de até cinco dias úteis após o respectivo encerramento evidenciando a natureza da despesa e o respectivo valor pago e/ou liquidado acumulado até o bimestre em que ocorrer a despesa.
d) Incorreta. Ora, se o órgão recebedor classifica como receita só no momento da liquidação realizada pelo ente repassador dos recursos, mesmo que não haja o repasse, a entidade beneficiária dos recursos já contabilizou como receita.
e) Incorreta. O ajuste deverá ser realizado no mínimo bimestralmente.
8. (ESAF – TFC/2000) A Lei n° 4.320, de 17/03/1964, que estatui as normas gerais do Direito Financeiro, classifica as receitas públicas em receitas correntes e receitas de capital.
Indique, entre as opções abaixo, aquela que representa corretamente as receitas de capital.
a) Receitas tributárias, receitas dos contribuintes, receitas patrimoniais, transferências de capital e outras receitas de capital.
b) Operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas
de
capital.
c) Operações de crédito, alienação de bens, receitas patrimoniais, receitas agropecuárias e receitas industriais.
d) Receitas tributárias, receitas de serviços, amortizações de empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.
e) Operações de crédito, receitas tributárias, receitas patrimoniais, transferências de capital e outras receitas de capital.
Resolução
O Anexo I da portaria STN nº. 163 estabelece a classificação das recitas da seguinte forma:
Receitas correntes
1100.00.00 Receita Tributária 1110.00.00 Impostos
1120.00.00 Taxas 1130.00.00 Contribuição de Melhoria
1200.00.00 Receita de Contribuições
1210.00.00 Contribuições Sociais
1220.00.00 Contribuições Econômicas 1300.00.00 Receita Patrimonial
1400.00.00 Receita Agropecuária
1500.00.00 Receita Industrial 1600.00.00 Receita de Serviços
1700.00.00 Transferências Correntes
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1900.00.00 Outras Receitas Correntes
2100.00.00 Operações de Crédito 2200.00.00 Alienação de Bens
Receitas de capital
2300.00.00 Amortização de Empréstimos
2400.00.00 Transferências de Capital
2500.00.00 Outras Receitas de Capital
Observação: verifique que as receitas de contribuições são segregadas das receitas tributárias.
A opção correta é a letra “B”. Esta opção está de acordo com o Anexo I da portaria STN nº. 163/01 e ainda conforme a Lei nº. 4.320/64.
9. (ESAF – MPU/2004 - Analista de Controle Interno) Assinale a opção que indica afirmação verdadeira em relação à execução orçamentária da receita.
a) O registro da fixação de receita é contabilizado no sistema financeiro e no sistema orçamentário.
b) A contabilização ocorre somente no registro da realização da receita.
c) No lançamento, a contabilização ocorre somente no sistema orçamentário ao passo que na realização, a contabilização afeta tanto o orçamentário como o financeiro.
d) O registro contábil da execução orçamentária da receita em nenhuma situação afeta o sistema patrimonial.
e) No Plano de Contas Único da Administração Federal as contas do sistema orçamentário destinadas ao registro da execução da receita estão localizadas no passivo e as destinadas ao registro da fixação estão localizadas no ativo.
Resolução
a) Incorreta. A receita não é fixada, e sim, prevista. Na sua previsão há registro contábil no sistema de compensação.
b) Incorreta. A contabilização ocorre também, se for o caso, no estágio do lançamento, que ainda não é arrecadação. Na arrecadação não há dúvida de que são registrados lançamentos nos sistemas orçamentário e financeiro.
c) Certo. Se for o caso de lançamento de receita, haverá registro no sistema orçamentário. Na arrecadação ou realização da receita ocorrem lançamentos contábeis nos sistemas orçamentário e financeiro.
d) Incorreta. Toda receita corrente arrecadada afeta o sistema patrimonial, alterando positivamente o saldo patrimonial, haja vista que ocorre um fato contábil modificativo. Uma receita de aplicação
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financeira também afeta o sistema patrimonial, aumentando o saldo da conta bancos.
e) Incorreta. Não teria lógica a execução da receita, algo que é positivo, ser registrado no passivo. Mesmo sem conhecer a estrutura do plano de contas, pensando dessa forma o candidato não marcaria esta opção.
10. (ESAF – AFC/CGU – 2006) No que diz respeito à receita pública, indique a opção falsa.
a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do orçamento.
b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital.
c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de transferências e outras.
d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, que serão computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício.
e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.
Resolução
O comando da questão pede a opção falsa.
a) Incorreta. É simplesmente isso mesmo que a Lei nº. 4.320/64 classifica a receita pública. Em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que a receita extra-orçamentária não constam na lei orçamentária.
b) Incorreta. Os grupos que se fala nessa opção são as categorias econômicas da receita! Ah! Cuidado! Não fique procurando “chifre em cabeça de cavalo” na hora da prova. O termo grupo não tem nada demais.
c) Certo. Até que começou bem, mas alienação de bens é receita de capital.
d) Incorreta. Todas as receitas públicas orçamentárias e extra- orçamentárias serão computados na apuração dos resultados financeiro e econômico do exercício.
e) Incorreta. A receita extra-orçamentária realmente não pertence ao Estado e possui caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade durante a execução do orçamento. O termo “transitoriedade nos orçamentos nos orçamentos” quer dizer execução orçamentária.
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11. (ESAF – ACE/TCU –2000) A práxis vigente permite que a despesa pública possa ser classificada de maneira funcional, institucional ou, ainda, segundo a sua natureza. Do ponto de vista da natureza, investimentos devem ser classificados como:
a) modalidade de aplicação
b) categoria econômica
c) elemento de despesa
d) subelemento de despesa
e) grupo de despesa
Resolução
1. Por favor! Responda esta questão analisando a natureza da despesa abaixo, ok!
a) Incorreta. Conforme visto acima, modalidade de aplicação é considerada uma informação gerencial e será informada em complementação à natureza da despesa.
b) Incorreta. Categoria econômica é amais fácil de entender, pois são apenas duas: dígito 3. Despesas correntes e 4. Despesas de capital. Investimento está dentro da categoria econômica – Despesas de capital, porém, o comando da questão pede é como investimentos deve ser classificado.
c) Incorreta. Talvez as opções “c” e “e” geraram muitas dúvidas. Mas, elemento da despesa tem por finalidade identificar o objeto do gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins (art. 3º, § 3º, da Portaria STN nº. 163/01). Elemento da despesa são os dois últimos dígitos da classificação da despesa.
d) Incorreta. Conforme comentário anterior, não existe mais a classificação subelemento da despesa.
e) Correta. Investimento é despesa de capital e se encontra entre os 6 grupos de natureza da despesa. Portanto, investimentos é o 4º
grupo de despesa.
A codificação da despesa deve ser usada de forma que cada título é associado a um número. A agregação desses números, num total de
06 dígitos, na seqüência a seguir indicada, constituirá o código referente à classificação da despesa quanto à sua natureza:
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Essa codificação deve ser entendida! Saber o que cada dígito significa é importante. 1º dígito Identifica a categoria econômica da despesa.
2º dígito Identifica o grupo de natureza da despesa.
3º e 4º dígitos Identifica a modalidade de aplicação.
5º e 6° dígitos Identifica o elemento da despesa (objeto de gasto).
Lembrar do C G M E D. O “D” é o desdobramento do elemento da despesa e é facultativo.
Resumindo, atualmente a despesa está assim codificada:
Conforme o Manual Técnico de Orçamento – MTO/2008, a despesa classifica-se conforme segue:
3 - Despesas Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;
4 - Despesas de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Os grupos de natureza da despesa registram o seguinte:
1 - Pessoal e Encargos Sociais Despesas de natureza remuneratória decorrente do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador,
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incidentes sobre a folha de salários, contribuição a entidades fechadas de previdência, outros benefícios assistenciais classificáveis neste grupo de despesa, bem como soldo, gratificações, adicionais e outros direitos remuneratórios, pertinentes a este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratória dos militares, e ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal requisitado, despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público e despesas com contratos de terceirização de mão- de-obra que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos, em atendimento ao disposto no art. 18, § 1o, da Lei Complementar no 101, de 2000.
2 - Juros e Encargos da Dívida Despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.
3 - Outras Despesas Correntes Despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio- transporte, além de outras despesas da categoria econômica
"Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
4 - Investimentos Despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
5 - Inversões Financeiras Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.
6 - Amortização da Dívida Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
9 – Reserva de Contingência Agrupa-se neste grupo de natureza de despesa o volume de recursos alocados com o objetivo de atender o disposto no art.13 da LDO
2007.
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O art. 13 da LDO 2007 assim estabelece: A Reserva de Contingência será constituída, exclusivamente, de recursos do Orçamento Fiscal, equivalendo, no Projeto de Lei Orçamentária, a no mínimo 2%
(dois por cento) da receita corrente líquida e a 1% (um por cento) na Lei, sendo
pelo menos metade da Reserva, no Projeto de Lei, considerada como despesa
primária para efeito de apuração do resultado fiscal.
Portanto, inversão financeira é um dos grupos de natureza da despesa e registra Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização ou pronto; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.
Importante! A partir de 2008, conforme o Manual Técnico de Orçamento – MTO/2008, a Reserva de Contingência passou a integrar um dos grupos de natureza da despesa – grupo 9.
Modalidade de aplicação da despesa A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.
Importante! A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
As atuais modalidades de aplicação da despesa são:
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As modalidades de aplicação da despesa acima supramencionadas registram as seguintes informações orçamentárias:
20 - Transferências à União Despesas realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entidades da administração indireta.
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da administração indireta.
40 - Transferências a Municípios Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades com fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.
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70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação ou por dois ou mais países, inclusive o Brasil.
71 - Transferências a Consórcios Públicos Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades criadas sob a forma de consórcios públicos nos termos da Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, objetivando a execução dos programas e ações dos respectivos entes consorciados.
80 - Transferências ao Exterior Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a órgãos e entidades governamentais pertencentes a outros países, a organismos internacionais e a fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos no Brasil.
90 - Aplicações Diretas Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
Despesas de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, além de outras operações, quando o recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de Governo.
99 - A Definir Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, vedada a execução orçamentária enquanto não houver sua definição, podendo ser utilizada para classificação orçamentária da Reserva de Contingência.
Elemento da despesa
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente,
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auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins.
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da
Portaria Interministerial nº 163, de 2001.
Atenção! É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de despesa 41- Contribuições, 42-Auxílios e 43- Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em operações especiais.
É vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos efetivos (ex.: 30, 35, 36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais.
Elemento da despesa
01 - aposentadorias e reformas
03 - pensões
04 - contratação por tempo determinado
05 - outros benefícios previdenciários
06 - benefício mensal ao deficiente e ao idoso
07 - contribuição a entidades fechadas de previdência
08 - outros benefícios assistenciais
09 - salário-família
10 - outros benefícios de natureza social
11 - vencimentos e vantagens fixas - pessoal civil
12 - vencimentos e vantagens fixas - pessoal militar
13 - obrigações patronais
14 - diárias - civil
15 - diárias - militar
16 - outras despesas variáveis - pessoal civil
17 - outras despesas variáveis - pessoal militar
18 - auxílio financeiro a estudantes
19 - auxílio-fardamento
20 - auxílio financeiro a pesquisadores
21 - juros sobre a dívida por contrato
22 - outros encargos sobre a dívida por contrato
23 - juros, deságios e descontos da dívida mobiliária
24 - outros encargos sobre a dívida mobiliária
25 - encargos sobre operações de crédito por antecipação da receita
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26 - obrigações decorrentes de política monetária
27 - encargos pela honra de avais, garantias, seguros e similares
28 - remuneração de cotas de fundos autárquicos
30 - material de consumo
31 - premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e outras
(incluído conforme o art. 3º da portaria interministerial n.º 325, de 27/08/2001)
32 - material de distribuição gratuita
33 - passagens e despesas com locomoção
34 - outras despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização
35 - serviços de consultoria
36 - outros serviços de terceiros - pessoa física
37 - locação de mão-de-obra
38 - arrendamento mercantil
39 - outros serviços de terceiros - pessoa jurídica
41 - contribuições
42 - auxílios
43 - subvenções sociais
45 - equalização de preços e taxas
46 - auxílio-alimentação
47 - obrigações tributárias e contributivas
48 - outros auxílios financeiros a pessoas físicas
49 - auxílio-transporte
51 - obras e instalações
52 - equipamentos e material permanente
61 - aquisição de imóveis
62 - aquisição de produtos para revenda
63 - aquisição de títulos de crédito
64 - aquisição de títulos representativos de capital já integralizado
65 - constituição ou aumento de capital de empresas
66 - concessão de empréstimos e financiamentos
67 - depósitos compulsórios
71 - principal da dívida contratual resgatado
72 - principal da dívida mobiliária resgatado
73 - correção monetária ou cambial da dívida contratual resgatada
74 - correção monetária ou cambial da dívida mobiliária resgatada
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75 - correção monetária da dívida de operações de crédito por antecipação da
receita
76 - principal corrigido da dívida mobiliária refinanciado
77 - principal corrigido da dívida contratual refinanciado
81 - distribuição de receitas
91 - sentenças judiciais
92 - despesas de exercícios anteriores
93 - indenizações e restituições
94 - indenizações e restituições trabalhistas
95 - indenização pela execução de trabalhos de campo
96 - ressarcimento de despesas de pessoal requisitado
99 - a classificar
Conforme se observa, a Portaria STN nº. 163/01 não inclui o desdobramento do elemento da despesa, por ser facultativo.
Exemplificando a classificação acima temos: Os dígitos
3.3.90.30, representam:
1º dígito: 3 – Categoria econômica. Despesas correntes.
2º dígito: 3 – Grupo de natureza da despesa. Outras despesas
correntes
3º e 4º dígitos: 90 – Modalidade de aplicação da
despesa.
Aplicações diretas.
5º e 6º dígitos: 30 – Elemento da despesa. Material de consumo.
O exemplo acima evidencia que se refere a um tipo de despesa corrente com aquisição de material de consumo a ser adquirido diretamente pela unidade orçamentária responsável pelo crédito.
Qual a finalidade dessa codificação?
Codificando a despesa, fica mais fácil identificar onde o gasto deverá ser realizado. Para fins de controle gerencial identifica-se onde o governo realizou despesas, a capacidade de investimentos do estado e outras informações relevantes.
Exemplo: o Ordenador de Despesa/Gestor, ao receber uma Nota de Crédito – NC, através do sistema SIAFI, este (Gestor) observa a codificação constante na NC e identifica onde a despesa deverá ser aplicada.
Suponha que em uma NC recebida conste a seguinte codificação: 4.4.90.52 (observem acima).
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Pergunta! O Gestor poderá comprometer despesa com serviços de terceiros pessoa física ou com investimento (aquisição de material permanente)?
Verificando a codificação acima identificamos o seguinte: NC 4.4.90.52
Nº de ordem do
dígito Dígito Classificação Informação
1º 4. Despesa de capital Indica a categoria
econômica
2º 4. Investimento Indica o grupo de
despesa
3º/4º 90 Aplicação direta Indica a modalidade de
aplicação
5º/6º 52 Equipamentos e material
permanente
Indica o elemento da
despesa
Conforme demonstrado acima, a partir da codificação na NC o Gestor identificará que o crédito foi destinado para:
1º. Realizar despesa de capital;
2º. Que a despesa deverá ser um investimento;
3º. Que o próprio órgão irá realizar a despesa;
4º. Que a despesa deverá ser aplicada na aquisição de equipamento – material
permanente, ou seja, bens com vida útil estimada superior a dois anos.
12. (ESAF – AFC/CGU – 2003/2004) Sobre as Despesas Públicas da União não se pode afirmar que:
a) são estágios da despesa orçamentária o empenho, a liquidação e o pagamento.
b) o pagamento de juros e encargos da dívida se caracteriza como despesa corrente.
c) amortização da dívida é uma despesa de capital.
d) inversões financeiras são definidas como despesas de capital.
e) investimentos são classificados como despesas correntes.
Resolução
Não podemos afirmar que investimentos são classificados como despesas correntes.
Vale ressaltar que de acordo com o artigo 12 da Lei nº. 4.320/64, a despesa deve ser classificada nas seguintes categorias econômicas:
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Despesas correntes
• Despesas de Custeio
• Transferências Correntes
Despesas de capital
• Investimentos
• Inversões Financeiras
• Transferências de Capital
Conforme a Portaria Interministerial nº 163/2001, a despesa pública será classificada da seguinte forma:
c – g – mm – ee – dd. Lembra do processo “decoreba” C G M E D?
c - Categoria econômica;
g - Grupo de natureza da despesa;
mm - Modalidade de aplicação;
ee - Elemento de despesa;
dd – Desdobramento facultativo do elemento de despesa.
Categoria econômica – a classificação econômica informa o impacto das ações governamentais em toda a economia. As despesas são classificadas nas seguintes categorias econômicas:
Despesas correntes;
Despesas de capital.
Grupos de natureza de despesa – entende-se por grupos de
natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que
apresentem as mesmas características quanto ao objeto do gasto.
Modalidade de aplicação – Informa quem realiza o gasto. Destina-
se a indicar se os recursos serão aplicados diretamente pela unidade
detentora do crédito orçamentário, ou transferidos a outros entes
públicos, órgãos, entidades.
Elemento de Despesa – tem por finalidade discriminar os grupos em nível mais detalhado de agregação, ou seja, identifica o objeto do gasto.
Despesas correntes - Categoria econômica
• Pessoal e Encargos Sociais (Grupo de Natureza da Despesa)
• Juros e Encargos da Dívida (Grupo de Natureza da Despesa)
• Outras Despesas Correntes (Grupo de Natureza da Despesa)
Despesas de capital - Categoria econômica
• Investimentos (Grupo de Natureza da Despesa)
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• Inversões Financeiras (Grupo de Natureza da Despesa)
• Amortização da Dívida (Grupo de Natureza da Despesa)
Opção “E”.
13. (CESPE – ACE/TCU – 2004) Receita orçamentária é a entrada que é acrescida ao patrimônio público como elemento novo e positivo, integrando-se a ele sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo.
Resolução
A primeira parte do comando da questão menciona corretamente o conceito doutrinário de receita pública orçamentária previsto no Manual da Receita pública elaborado pele SNT. Porém, como é de costume, o CESPE incluiu uma “pegadinha”, assim, na segunda parte do enunciado é mencionado que essa receita integra-se ao patrimônio público “sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo”.
Com esse enunciado o CESPE excluiu a receita orçamentária – operações de crédito, haja vista que essa receita integra ao patrimônio público, porém, com correspondência no passivo
(obrigação de pagar o empréstimo no futuro). Item ERRADO.
14. (CESPE – Procurador TCM/GO – 2007) Na concepção moderna, o orçamento deixou de ser mero instrumento financeiro de previsão de receitas e fixação de despesas para representar um compromisso político de cumprimento dos objetivos ali consignados, vinculando a ação político-administrativa do Estado na consecução desses objetivos.
A respeito do orçamento, assinale a opção correta. a) A destinação de receita proveniente de impostos para custeio de atividades pertinentes à administração tributária viola o princípio orçamentário da não-afetação.
b) A lei orçamentária anual compreende os orçamentos fiscais, de investimento e da seguridade social. Como orçamento de investimento, são considerados apenas os orçamentos das empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União. c) Apesar de ser considerado lei, o orçamento possui características que o diferenciam das leis comuns. Um exemplo é a limitação constitucional do conteúdo das emendas ao projeto de lei do orçamento anual.
d) A lei orçamentária anual não pode conter dispositivo que autorize a União a contratar operação de crédito por antecipação de receita
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destinado a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro.
Resolução a) ERRADO. A destinação de receita proveniente de impostos para custeio de atividades pertinentes à administração tributária NÃO viola o princípio orçamentário da não-afetação das receitas de impostos haja vista que a própria constituição federal pode estabelecer exceções. Observe abaixo as exceções previstas na CF/88, em especial, a referente aos recursos destinados às atividades da administração tributária, conforme EC 42/03:
Receitas de impostos que podem ser vinculadas, conforme a CF:
Fundo de participação dos municípios – FPM – art. 159, inciso I, b); Fundo de participação dos estados - FPE - art. 159, inciso I, a); Recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde – art. 198, § 2º, incisos I, II e III;
Recursos destinados para a manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental
– FUNDEF – art. 212, parágrafos 1º, 2º e 3º; Recursos destinados às atividades da administração tributária, (art. 37,
XXII, da CF – EC 42/03);
Recursos destinados à prestação de garantia às operações de crédito por antecipação da receita – ARO, previsto no parágrafo 8º do art. 165, da CF – art.
167, IV; Recursos destinados à prestação de contragarantia à União e para pagamento de
débitos para com esta - art. 167, § 4º, CF;
b) ERRADO. A lei orçamentária anual compreende três espécies de orçamento: orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social. No orçamento de investimento, são considerados apenas os orçamentos das empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União. Observe o que determina a CF/88: 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a
ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
c) CERTO. Hoje é posição dominante, inclusive já decidida reiteradas vezes pelo Supremo Tribunal Federal- STF, que o orçamento é uma lei formal. As leis orçamentárias (Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual –LOA) apenas prevêem as receitas públicas e fixam as despesas, a partir dos planejamentos. Assim sendo, essas leis não criam direitos subjetivos.
Sendo uma lei formal, a simples fixação de gastos na lei orçamentária anual não cria direito subjetivo, não sendo possível se exigir, em tese, por via judicial, que uma despesa específica estabelecida no orçamento seja realizada.
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A Lei orçamentária possui as seguintes características: É uma lei formal – formalmente o orçamento é uma lei, mas, em diversas situações, não obriga o Poder Público a realizar a despesa, que pode, por exemplo, deixar de realizar um gasto, mesmo que autorizado pelo legislativo. Entretanto, muitos tipos de gastos são obrigatórios, a exemplo das despesas mínimas com educação, saúde etc. Portanto, o orçamento é apenas uma lei formal.
É uma lei temporária – a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano).
É uma lei ordinária – todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprovados como leis
ordinárias.
É uma lei especial – denominada “lei de meios” possui processo legislativo um pouco diferenciado das leis comuns, posto que trata de matéria específica (receitas e despesas).
Limitações constitucionais às emendas dos parlamentares Importante! A Constituição Federal estabelece limitações aos parlamentares quanto às propostas de emendas na lei orçamentária anual.
O § 2º do art. 166 da CF prevê que as emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. Já o § 3º do art. 166 da CF estabelece que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: ◊ Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias; ◊ Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação
de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
◊ Sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
As limitações são necessárias para que a proposta inicial não seja completamente desconfigurada pelos parlamentares. d) ERRADO. Ao contrário do que está mencionado nessa opção, a lei orçamentária anual pode conter dispositivo que autorize a União a contratar operação de crédito por antecipação de receita destinado a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro. É uma das exceções ao princípio orçamentário da exclusividade. Observe a regra constitucional: § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei
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Prova 2 - todas as Áreas e Controle Interno
PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
O Poder Executivo de um município abriu crédito para atender a uma necessidade urgente que não estava prevista em sua lei orçamentária. Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
15. (CESPE – TRE/AL - 2004) Esse crédito é classificado como suplementar.
Resolução Para dirimir dúvidas acerca dos créditos adicionais primeiramente iremos abordá-los de forma sucinta. O tema créditos adicionais estão sempre presentes nas provas do CESPE. Por isso, é importante resolvermos bastantes questões sobre eles. Inclusive, poderão ser tema da prova discursiva.
Os créditos adicionais são classificados em três tipos:
√ Suplementares;
√ Especiais;
√ Extraordinários.
Portanto, podemos afirmar que crédito adicional é o gênero e as suas espécies são os suplementares, especiais e extraordinários, conforme demonstrado abaixo:
Gênero
Créditos adicionais
Espécies
Suplementares Especiais
Extraordinários
Conceito de crédito: Em linguagem técnica de orçamento o termo “crédito” significa uma autorização para realizar gastos ou despesas públicas e não se confunde com recursos financeiros.
Primeira espécie de crédito adicional
Créditos suplementares: São os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária (art. 41, I, da Lei nº. 4.320/64).
Esses créditos possuem relação direta com o orçamento, já que suplementam dotações existentes na lei orçamentária anual.
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Portanto, a abertura de créditos suplementares significa existência de um programa de trabalho (despesa) estabelecido na LOA e que esse crédito foi insuficiente.
Existem duas formas ou possibilidades do Executivo abrir créditos suplementares:
◊ através de autorização na própria LOA – autorização genérica;
◊ através de lei especial – autorização específica.
Importante! Cada projeto de lei de crédito adicional deverá restringir- se a uma única espécie de crédito adicional.
O art. 73 da LDO/06 repete as normas da LDO/05, estabelecendo que a reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2o, da Constituição será efetivada, quando necessária, mediante decreto do Presidente da República, até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária.
Síntese das regras atuais relativas à abertura dos créditos adicionais:
Créditos adicionais suplementares
autorizados na própria LOA.
Reabertura de créditos especiais ou
extraordinários (somente para os
abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro e que ainda existem saldos)
Abertura de créditos suplementares
(depois de esgotados os limites da LOA)
ou especiais
Serão abertos por decreto do executivo. Serão reabertos, no ano seguinte, por
decreto do executivo em até 30 dias
após a publicação da Lei Orçamentária. Serão abertos automaticamente com a
sanção e publicação da respectiva lei especial.
Importante! O crédito adicional suplementar tem sempre vigência dentro do exercício financeiro, portanto, não pode passar saldo para o ano subseqüente.
Características dos créditos suplementares:
◊ A despesa deverá estar fixada no orçamento (LOA), porém, o crédito não foi
suficiente;
◊ A abertura do crédito depende de indicação prévia da fonte de recursos para
suportar a despesa;
◊ Os previstos na LOA são abertos por Decreto do Executivo. Depois de esgotados,
serão automaticamente abertos com a sanção e publicação da lei especial;
◊ Não podem ser reabertos no exercício financeiro seguinte. Sua vigência está
adstrita ao ano de sua abertura.
◊ Para os Estados, Distrito Federal e Municípios, os procedimentos para realização
são os mesmo da União;
◊ Um mesmo projeto de lei não pode versar sobre mais de uma espécie de crédito adicional. Assim, o Executivo não poderá, em único projeto de lei, solicitar a
abertura de um crédito suplementar e um especial;
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◊ Existe a necessidade de autorização legislativa prévia para a sua abertura.
Autorização prévia na LOA ou em lei especial.
Observe abaixo um exemplo de abertura de crédito adicional suplementar mediante a utilização da fonte de recursos anulação de dotação.
DECRETO Nº. 327/2007. Dispõe sobre a abertura de Crédito Adicional Suplementar autorizado pela Lei Nº 215/2004, de 30 de Setembro de 2004 e dá outras providências.
O Senhor Fulano de Tal, Prefeito do Município “X”, Estado “Y”, no uso de suas atribuições legais,
DECRETA: Art. 1º - Fica o Executivo Municipal, autorizado a abrir no orçamento programa do corrente exercício, um Crédito Adicional Suplementar na importância de R$134.248,80 (Cento e trinta e quatro mil, duzentos e quarenta e oito reais e oitenta centavos): Código Programática fonte Valor em R$
107 08.200.10.302.0005.2.023.3.3.90.39.00.00. 01302 59.000,00
108 08.200.10.302.0005.2.024.3.3.90.39.00.00. 01311 30.864,00
388 08.200.10.302.0005.2.026.3.3.50.43.00.00. 01000 15.000,00
389 08.200.10.302.0005.2.026.3.3.50.43.00.00. 01303 15.000,00
175 10.210.12.365.0007.2.064.3.3.50.43.00.00. 01103 1.840,00
183 10.220.12.361.0007.2.042.3.3.90.30.00.00. 01000 1.347,80
184 10.220.12.361.0007.2.042.3.3.90.36.00.00. 01000 20,00
189 10.220.12.361.0007.2.044.3.3.90.36.00.00. 01103 100,00
190 10.220.12.361.0007.2.044.3.3.90.39.00.00. 01103 10.177,00
232 11.100.15.451.0010.2.054.3.3.90.39.00.00. 01000 500,00
250 11.400.26.782.0011.2.057.3.3.90.30.00.00. 01000 400,00
TOTAL 134.248,80
Art. 2º - Para dar cobertura ao Crédito aberto no artigo anterior, serão anuladas em igual importância as seguintes dotações orçamentárias: Código Programática fonte Valor em R$
88 07.300.99.999.9999.9.999.9.9.99.99.00.00. 01000 101.041,00
153 09.300.08.243.0006.2.037.3.3.90.30.00.00. 01000 11.000,00
155 09.300.08.243.0006.2.037.3.3.90.36.00.00. 01000 3.000,00
156 09.300.08.243.0006.2.037.3.3.90.39.00.00. 01000 16.000,00
176 10.210.12.367.0007.2.069.3.3.50.43.00.00. 01103 2.700,00
181 10.220.12.361.0007.2.042.3.1.90.11.00.00. 01000 507,80
TOTAL 134.248,80
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor nesta data. PUBLIQUE-SE
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PAÇO MUNICIPAL, 15 DE AGOSTO DE 2007 Município – Estado Fulano de tal Prefeito Municipal
Segunda espécie de crédito adicional:
Créditos especiais: são destinados a atender despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária específica na LOA (art. 41, inciso II, da Lei nº 4.320/64).
Visam a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento. Essa situação pode ocorrer em função de erros de planejamento (não inclusão da despesa na LOA) ou de novas despesas surgidas durante a execução orçamentária.
Portanto, o crédito especial cria novo item de despesa e se destina a atender um objetivo não previsto quando da elaboração da proposta orçamentária.
A abertura de crédito especial não pode ser autorizada na LOA, mas sim, em lei especial. O crédito especial é autorizado por lei e aberto automaticamente com a sanção e publicação da lei especial.
Atenção! A previsão de que o crédito especial é autorizado por lei e aberto automaticamente com a sanção e publicação da lei especial vem sendo regulamentado nas LDOs da União. A Lei 4.320/64 não estabelece esse procedimento. Portanto, para fins de concurso da FCC fique com as determinações dessa norma, ou seja, a autorização dos créditos especiais através de Lei e abertura por decreto do Executivo.
Porém, para provas elaboradas pela ESAF ou CESPE, caso seja mencionado que na União a abertura dos créditos especiais são autorizados por lei e abertos automaticamente com a sanção e publicação da lei especial de autorização, esse procedimento está conforme regulamentação das LDOs da União.
Em princípio, os créditos especiais terão vigência dentro do exercício financeiro em que foram abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente (art. 167, § 3º, da CF).
Importante! Se a lei de autorização do crédito especial for promulgada nos últimos quatro meses do exercício financeiro e ainda existir saldo não utilizado, em 31 de dezembro, este valor será reaberto no exercício subseqüente e incorporado ao orçamento.
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Atenção! Essa reabertura gera um saldo financeiro e, em conseqüência, aumenta o superávit ou diminui o déficit financeiro. Portanto, essa receita incorporada ao orçamento subseqüente é extra-orçamentária.
Atenção! A reabertura dos créditos especiais não é obrigatória,
exceto quando a obra pela qual surgiu a despesa não foi concluída.
Caso não tenha sido concluída a obra, a reabertura do crédito
especial é obrigatória e a despesa deverá ser empregada no mesmo
projeto de gasto.
O crédito especial aberto no exercício financeiro altera literalmente a despesa prevista na LOA porque é uma dotação que não estava prevista no orçamento.
Características dos créditos especiais:
◊ A despesa não está fixada no orçamento (LOA);
◊ A abertura do crédito depende da indicação prévia da fonte de recursos para a
realização da despesa;
◊ São abertos automaticamente com a sanção e publicação da lei de autorização
(lei especial), no caso da União. A Lei nº. 4.320/64 não prevê essa hipótese;
◊ Os saldos remanescentes dos créditos abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro deverão ser reabertos por Decreto do Executivo, caso a obra não tenha sido concluída, em até 30 dias após a publicação da lei orçamentária. Esse prazo de
30 dias vem sendo regulamentado nas LDOs da União e não existe essa previsão na
Lei nº. 4.320/64;
◊ Os saldos remanescentes dos créditos abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro poderão ser reabertos por Decreto do Executivo, caso a obra tenha sido
concluída, em até 30 dias após a publicação da lei orçamentária;
◊ Não se aplica aos casos de despesas urgentes e imprevisíveis. Essa previsão é
para os créditos extraordinários (art. 167, § 3º da CF);
◊ Existe a necessidade de autorização legislativa prévia para a sua abertura. Não
pode ser na própria LOA.
Terceira espécie de crédito adicional:
Créditos extraordinários: destinam-se a atender somente despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º da CF e art. 41, inciso III, da Lei nº. 4.320/64).
Atenção! O termo “como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública” significa que esses fatos imprevisíveis são apenas exemplificativos, ou seja, admitem-se outros fatos não previstos na CF.
Importante! Os créditos extraordinários, como o próprio nome indica, pela urgência que os motiva não necessitam de autorização legislativa prévia para a sua abertura.
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Os créditos extraordinários são abertos por medida provisória e submetidos imediatamente ao Poder Legislativo (art. 167, § 3º, c/c art. 62 da CF).
Esse procedimento é inverso aos realizados para a abertura dos
créditos suplementares e especiais. Isto é, no caso de despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública, o Presidente da República realiza a
abertura de créditos extraordinários por meio de Medida Provisória e
a encaminha ao Legislativo. Enquanto ainda não apreciada pelo CN, o
governo poderá iniciar a realização dos gastos necessários.
Relembrando! No caso dos créditos suplementares e especiais,
primeiro existe a autorização do Congresso Nacional, em seguida, o
governo realiza a abertura dos respectivos créditos.
Em princípio, os créditos extraordinários terão vigência dentro do exercício financeiro em que foram abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente (art.
167, § 2º, da CF).
Portanto:
Créditos suplementares: terão vigência SEMPRE dentro do exercício financeiro;
Créditos especiais e extraordinários: em princípio, terão vigência dentro do exercício financeiro, caso o ato de autorização seja publicado nos últimos 4 meses
do exercício financeiro, poderão ser reabertos pelos seus saldos no exercício subseqüente.
Características dos créditos extraordinários:
◊ Imprevisibilidade do fato, que requer ação urgente do poder público;
◊ A despesa pode ou não estar prevista no orçamento (LOA);
◊ A abertura do crédito independe da indicação prévia da fonte de recursos para correr a despesa. Se quiser, o governo pode indicar a fonte de recursos, não existe
proibição nesse sentido;
◊ Abertos por Medida Provisória na União e nos Estados onde existe previsão de edição de MP em suas constituições. Nos Municípios e nos Estados onde não existe
previsão de edição de MP, a abertura será por Decreto do Poder Executivo. A Lei
4.320/64 não prevê a edição de MP. Essa regra encontra-se na CF/88.
◊ Se o ato de autorização for publicado nos últimos 4 meses do exercício
financeiro, os saldos remanescentes em 31 de dezembro podem ser reabertos
(transferidos) para o exercício seguinte;
◊ Não há necessidade de autorização legislativa prévia para a sua abertura e não
pode ser autorizado na própria LOA. Assim, a autorização legislativa é a posteriori.
Para fixar! Não há necessidade de que o Governo indique a fonte de recursos para a abertura dos créditos extraordinários. Essa é uma
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faculdade do chefe do Poder Executivo, mas não há vedação para que ele indique, ou seja, se quiser indicar, pode.
Tenho observado que o Governo Federal indica a fonte de recursos.
Caso o governo não indique a fonte de recursos para a abertura dos
créditos extraordinários, quando for abrir créditos suplementares ou
especiais indicando como fonte de recursos o excesso de
arrecadação, terá que deduzir importância dos créditos
extraordinários abertos no exercício (art. 43, § 4°, da Lei nº
4.320/64).
Portanto, existe a obrigatoriedade de que o valor do crédito extraordinário seja compensado quando da utilização de recursos provenientes de excesso de arrecadação para a abertura de créditos adicionais. Não se esqueça! Essa compensação só existe quando a fonte de recursos indicada for o excesso de arrecadação.
Nunca é demais repetir!
Se a lei de autorização do crédito extraordinário for promulgada nos
últimos quatro meses do exercício financeiro, esses créditos poderão
ser reabertos no exercício subseqüente, pelos saldos remanescentes.
Atenção! A reabertura dos créditos extraordinários será efetivada,
quando necessária, mediante decreto do Presidente da República, até
trinta dias após a publicação da lei orçamentária.
Questionamento importante! O governo pode abrir um crédito adicional e depois cancelá-lo? SIM, a qualquer momento. A abertura não obriga que o Executivo execute a despesa.
Assim sendo, podem ser anulados créditos adicionais extraordinários, suplementares ou especiais.
Fontes de recursos para a abertura de créditos adicionais
Importantíssimo! Quais são as fontes de recursos possíveis para a abertura de créditos adicionais?
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa (art. 43, da Lei nº 4.320/64).
A Constituição Federal veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, V).
Portanto, a abertura dos créditos suplementares e especiais deverá ser justificada e indicar as fontes de recursos, conforme estabelecidos na Constituição Federal, na Lei nº 4.320/64, LOA e na LRF.
Fontes de recursos:
Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior,
encerrado em 31/12 (art. 43, § 1º, inciso I, da Lei nº 4.320/64).
Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, § 1º, inciso II, da Lei nº
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4.320/64).
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Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº
4.320/64);
O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente
possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, § 1º, inciso IV, da Lei nº
4.320/64).
Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso III, alínea b, da LRF).
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF).
Finalmente, para responder a questão vamos relembrar: O Poder Executivo de um município abriu crédito para atender a uma necessidade urgente que não estava prevista em sua lei orçamentária.
Esse crédito é classificado como suplementar? Não, esse crédito é classificado como extraordinário.
Se não estava prevista na lei orçamentária, esse crédito é classificado como especial;
Os créditos suplementares e especiais não se aplicam aos casos de despesas urgentes e imprevisíveis. Essa previsão é para os créditos extraordinários (art. 167, § 3º da CF);
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa (art. 43, da Lei nº. 4.320/64).
A Constituição Federal veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, V).
Portanto, a abertura dos créditos suplementares e especiais deverá ser justificada e indicar as fontes de recursos, conforme previsão na Constituição Federal, Lei nº. 4.320/64, LOA e LRF.
Item ERRADO.
16. (CESPE – TRE/AL - 2004) É desnecessária a indicação de recursos disponíveis para a abertura desse crédito.
Resolução Para relembrar, o crédito a que se refere o comando da questão é o extraordinário.
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A abertura do crédito extraordinário independe da indicação prévia da fonte de recursos para correr a despesa. Se quiser, o governo pode indicar a fonte de recursos, não existe proibição nesse sentido.
Item CERTO.
17. (CESPE – TRE/AL - 2004) A abertura do crédito mencionado deve ocorrer por meio de medida provisória.
Resolução A questão está errada porque se refere ao Poder Executivo de um município. Sabemos que os créditos extraordinários são abertos por Medida Provisória na União e nos Estados onde existe previsão de edição de MP em suas constituições. Nos Municípios e nos Estados onde não existe previsão de edição de MP, a abertura será por Decreto do Poder Executivo.
A Lei 4.320/64 não prevê a edição de MP. Essa regra encontra-se na
CF/88.
Item ERRADO
Uma entidade da administração pública entregou a um de seus servidores numerário para realizar despesas que, por sua natureza, não poderiam obedecer aos processos normais de aplicação. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes.
18. (CESPE – TRE/AL - 2004) O servidor, mesmo estando em alcance, pode responder por esse adiantamento.
Resolução O servidor responsável por suprimento de fundos é considerado em alcance quando deixar de prestar contas ou, tendo prestado, estas foram impugnadas (reprovadas) total ou parcialmente pelo ordenador de despesa.
O regime de adiantamento também é conhecido como suprimento de fundos ou suprimento individual, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar- se ao processo normal de aplicação.
Geralmente existe concessão de suprimento de fundos para as seguintes situações: Servidores em viagem;
Despesas de gabinete; Despesas miúdas de pronto pagamento, tais como: pequenos reparos,
combustíveis, pedágios etc;
Despesas urgentes e extraordinárias;
Despesas de caráter secreto ou reservado; Entre outras.
Não pode ser concedido adiantamento a:
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Servidor em alcance; Servidor responsável por dois adiantamentos pendentes de prestação de contas;
Servidor que não esteja em efetivo exercício;
Servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo.
Portanto, ao servidor considerado em alcance não pode ser concedido adiantamento (suprimento de fundos).
Item ERRADO.
19. (CESPE – TRE/AL - 2004) A legislação admite a possibilidade de que o servidor receba um segundo adiantamento.
Resolução. O Servido pode ser responsável por até dois adiantamentos. A legislação não permite que o servidor seja responsável por mais de dois adiantamentos ou que esteja com adiantamentos pendentes de prestação de contas.
Observe minuciosamente o assunto no Decreto Federal nº 93.872, de 23 de dezembro 1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional.
Pagamento de Despesas por meio de Suprimento de Fundos : Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre
precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº
4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):
I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais,
que exijam pronto pagamento em espécie. Eu - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor,
em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. § 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador
como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.
§ 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é
obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).
§ 3º Não se concederá suprimento de fundos: a) a responsável por dois suprimentos; b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir,
salvo quando não houver na repartição outro servidor; c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha
prestado contas de sua aplicação; e
d) a servidor declarado em alcance.
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§ 4º Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o limite máximo para despesas de pequeno vulto de que trata este artigo, serão
fixados em portaria do Ministro de Estado da Fazenda. Art. 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa
dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei nº
200/67, art. 83).
Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até
15 de janeiro seguinte. Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para
atender a peculiaridades da Presidência e da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Civil e pelo Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, vedada a delegação de competência. Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata o caput deste artigo, com relação ao Ministério da Saúde, restringe-se a atender às especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena.
Item CERTO.
20. (CESPE – TRE/AL - 2004) Tendo em vista que a despesa não se subordina ao processo normal de aplicação, o empenho deverá ser realizado quando o servidor prestar contas do adiantamento recebido.
Resolução
Questionamento! Pode haver despesa sem prévio empenho?
Não, nem mesmo em situações especiais, definitivamente não existe essa possibilidade.
Mas, já ouvi dizer, já li em algum lugar, me disseram que pode!
Isso não é verdade!
Para dirimir essa dúvida, primeiramente vamos abordar a diferença entre empenho da despesa e “nota de empenho”.
Empenho, segundo a Lei nº. 4.320/64 é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (art. 58).
A nota de empenho é um documento do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, que será impresso após o empenho da despesa. Assim sendo, a nota de empenho é a materialização do empenho.
A Lei nº. 4.320/64 estabelece que em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho
(art. 60, § 1º).
Portanto, para toda despesa, obrigatoriamente deverá haver o respectivo empenho, porém, em casos especiais, previsto na legislação, poderá ser dispensado a emissão da nota de empenho.
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Aí está a diferença!
Empenhar despesa é apenas uma autorização da autoridade competente para tal, através de uma assinatura, ordenando, em nome do Estado, a assunção de uma obrigação.
A Lei nº. 4.320/64 determina que para cada empenho seja extraído um documento denominado “nota de empenho” que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria (art. 61, da Lei nº.
4.320/64).
Repetindo! O que a legislação dispensa, em casos especiais, é a emissão da nota de empenho. O empenho da despesa sempre deverá ocorrer.
Para quem ainda ficou com dúvida! Vejam o que prevê a Lei nº.
4.320/64.
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (art. 60, da Lei nº. 4.320/64).
Importante! Atualmente se encontra em aplicação a sistemática do pré-empenho que pode ser realizado, já que, após o recebimento do crédito orçamentário e antes do seu comprometimento (realização da despesa), existe uma fase geralmente demorada de licitação obrigatória junto a fornecedores de bens e serviços. Assim sendo, impõe-se a necessidade de se assegurar o crédito até o término do processo licitatório.
Assim sendo, a finalidade do pré-empenho é assegurar o crédito orçamentário enquanto a administração pública realiza os procedimentos licitatórios.
Atenção! O pré-empenho não é tipo de empenho, mas sim, uma forma de manter o crédito à disposição do órgão ou unidade orçamentária.
Consoante o que dispõe o Decreto nº. 93.872, de 23 de dezembro 1986, Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação
própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº. 200/67, § 3º do art. 74): Item ERRADO.
Com relação ao Plano Plurianual (PPA), julgue os itens a seguir.
21. (CESPE – TRE/AL - 2004) A Constituição Federal determina que a lei que instituir o PPA deve estabelecer objetivos e metas da administração pública, de forma regionalizada, para as despesas de capital e as delas decorrentes.
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Resolução
O Plano Plurianual – PPA foi instituído pela Constituição Federal de 1988 (art. 165, I e § 1º).
O PPA surgiu na nova constituição substituindo os anteriores Planos Plurianuais de Investimentos – PPI.
A competência para remetê-lo ao Congresso Nacional é privativa do Presidente da República (art. 84, XXIII). Atenção! Segundo o constitucionalista Alexandre de Morais, essa competência estabelecida na CF é exclusiva e vinculada, e não, privativa.
No Congresso Nacional o PPA poderá receber emendas, apresentadas
na Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização, onde
receberão parecer, sendo que depois de votadas na referida comissão
serão submetidas ao Plenário do CN na forma do Regimento Comum.
A lei que instituir o PPA estabelecerá, por regiões, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes, bem assim aquelas relativas aos
programas de duração continuada (mais de um exercício financeiro).
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou em lei
que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
O projeto de PPA, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do término do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Cabe à lei complementar dispor sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA. Essa lei complementar ainda não foi promulgada, portanto, enquanto não aprovada a lei supramencionada foi estabelecido no art. 35, § 2º, I do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias as regras para envio e devolução do PPA, LOA e LDO.
O PPA não é imutável no seu período de vigência. Lei específica, com a mesma forma de tramitação poderá alterá-lo.
Item CERTO.
22. (CESPE – TRE/AL - 2004) Um PPA deverá ter início no segundo ano de mandato de um presidente e vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente.
Resolução
Encaminhamento do PPA: O encaminhamento do PPA, realizado pelo chefe do Poder Executivo ao Legislativo, será até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial, ou seja, deverá ser encaminhado até 31 de agosto.
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Exemplificando:
1º ano de mandato: o Chefe do Executivo governa com a proposta – PPA, de seu antecessor e elabora e encaminha o seu PPA para os próximos
4 anos.
2º ano de mandato: o Chefe do Executivo trabalha com seu PPA aprovado pelo Poder
Legislativo. 1º ano de
prática de seu
planejamento.
3º ano de mandato. 2º ano de execução de seu PPA.
4º ano de mandato. 3º ano de execução de seu PPA.
Em outras palavras, a vigência da lei que instituir o Plano Plurianual é quadrienal, iniciando-se no segundo ano do mandato presidencial e encerrando-se no primeiro ano do mandato presidencial subseqüente.
Exemplo: Suponha-se que o Presidente da República foi eleito em 2002 e sua posse ocorreu em 1º de janeiro de 2003.
Mandato presidencial atual: 4 anos
Ano de 2003 O Presidente eleito cumpre um ano de PPA de seu antecessor.
Ano de 2003 Enquanto o governo cumpre um ano de seu antecessor, elabora-se o seu PPA.
Ano de 2003
O governo eleito deverá encaminhar o seu PPA
ao Congresso Nacional em até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro, ou
seja, até 31 de agosto de 2003.
Ano de 2003
O Congresso Nacional deverá devolver o PPA aprovado até o encerramento da sessão
legislativa, ou seja, até 22 de dezembro.
Vigência do PPA aprovado: até 2007 (4 anos).
Anos de 2004 – 2005 e 2006 O governo trabalha com o seu PPA “deixa o homem trabalhar”!
Ano de 2006 Em 31/12 encerra o mandato do Presidente eleito em 2002 e empossado em 2003.
Ano de 2006 Eleição do novo Presidente
Ano de 2007
Posse do novo Presidente e execução do último
ano do PPA de seu antecessor empossado em
2003.
Atenção! Caso o presidente seja reeleito ele cumpre um PPA integralmente. Esse regramento acima se encontra disposto no inciso I do § 2º do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT. Devolução do PPA: O Poder Legislativo deverá devolvê-lo ao chefe do Executivo, para sanção ou veto, até o encerramento da sessão
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legislativa (art. 35, § 2º, inciso I, – Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, da CF). Item CERTO.
No que se refere à lei orçamentária, julgue os itens seguintes.
23. (CESPE – TRE/AL - 2004) Entre as funções dos orçamentos fiscais e de seguridade social, inclui-se a de reduzir desigualdades inter- regionais.
Resolução A Constituição da República Federativa do Brasil, art. 165, § 7º, dispõe que o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, assim como o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto,compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
O erro da questão está em afirmar que o orçamento da seguridade social terá entre suas funções a de reduzir desigualdades inter- regionais, segundo critério populacional. Os orçamentos que têm essas funções são os orçamentos fiscal e o de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto
Item ERRADO.
24. (CESPE – TRE/AL - 2004) Na elaboração do projeto de lei orçamentária, devem ser observadas as orientações da Lei de Diretrizes Orçamentárias relativas àquele exercício.
Resolução
O que a LDO estabelece? A LDO Compreende as metas e prioridades (MP) da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. Orienta a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá sobre a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
De acordo com o § 2º do art. 165 da CF, a LDO deverá: Essência da LDO: A LDO é o instrumento propugnado na Constituição Federal para fazer a ligação (transição) entre o PPA
(planejamento estratégico) e a lei orçamentária anual - LOA. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem por função principal o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos recursos
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no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das diretrizes, objetivos e as metas contempladas no plano plurianual.
É papel primordial da LDO ajustar as ações de governo, previstas no
PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional. A LDO é, em realidade, uma cartilha que direciona e orienta a elaboração do Orçamento Geral do Ente Público, o qual deve estar, para sua aprovação, em plena consonância com as disposições do Plano Plurianual.
Na elaboração da LOA de 2007 para vigência em 2008 devem ser observadas as orientações da Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovadas em 2007.
Item CERTO.
LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
1. (ESAF – ACE – TCU 2006). O orçamento-programa é entendido como o plano de trabalho do governo no qual são especificadas as proposições concretas que se pretende realizar durante o ano financeiro. Assinale a única opção incorreta em relação a orçamento- programa.
a) A integração planejamento-orçamento é característica do orçamento-programa.
b) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou
projeto, quanto vai gastar, para que vai gastar e por que vai gastar. c) O orçamento-programa identifica programas de trabalho, objetivos
e metas, compatibilizando-os com os planos de médio e longo prazos. d) O orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento
em que é enfatizado o objeto de gasto.
e) Processo de elaboração do orçamento-programa é técnico e baseia-se em diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessidades.
2. (ESAF/MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento/2002) Com relação ao conceito de orçamento-programa, assinale a única opção correta.
a) No orçamento-programa, os critérios de classificação baseiam-se em unidades administrativas.
b) No orçamento-programa, o controle visa avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais.
c) O orçamento-programa é totalmente dissociado do processo de planejamento.
d) A estrutura do orçamento-programa prioriza os aspectos contábeis da gestão.
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e) Na elaboração do orçamento-programa, são respeitadas as necessidades financeiras das unidades administrativas.
3. (ESAF/MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento/2005) O Orçamento-programa é definido como um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução. No Brasil, a Lei Orçamentária Anual
(LOA) é o orçamento propriamente dito. O orçamento-programa não permite:
a) estabelecer o conjunto de metas e prioridades da Administração Pública Federal.
b) proporcionar interdependência e conexão entre os diferentes programas do trabalho.
c) atribuir responsabilidade ao administrador.
d) atribuir recursos para o cumprimento de determinados objetivos e metas.
e) identificar duplicidade de esforços.
4. (ESAF STN 2005) Confrontando-se as diferenças entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa, não se pode afirmar que:
a) o orçamento tradicional é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o objeto de gasto.
b) o orçamento-programa é o responsável por apresentar os propósitos, objetivos e metas para as quais a administração terá de prover os fundos necessários.
c) a integração planejamento-orçamento é uma característica básica do orçamento-programa.
d) o orçamento tradicional compatibiliza as programações anuais com os planos.
e) o orçamento-programa parte da previsão de recursos para que sejam definidos as atividades e os projetos que serão executados.
5. (ESAF – AFC/CGU – 2006) - Entre as características do orçamento- programa, há uma opção falsa. Aponte-a.
a) Orçamento é o instrumento de ligação entre o planejamento e as funções executivas da organização.
b) As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.
c) Na elaboração do orçamento, são considerados todos os custos do programa, inclusive os que extrapolam o exercício.
d) O principal critério de classificação é o institucional.
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e) Há utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados.
6. (ESAF – AFC/CGU – 2006) Indique a afirmativa incorreta com relação às diferenças entre o orçamento tradicional e o orçamento- programa.
a) No orçamento tradicional, a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento, enquanto no orçamento-programa a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão.
b) No orçamento tradicional, o processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação, enquanto no orçamento-programa, o orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. c) No orçamento tradicional, a alocação de recursos visa a aquisição de meios enquanto no orçamento programa a alocação de recursos visa a consecução de objetivos e metas.
d) Na elaboração do orçamento tradicional, são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais, enquanto na elaboração do orçamento-programa são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
e) No orçamento-programa, o principal critério de classificação das despesas é o funcional-programático, enquanto no orçamento tradicional os principais critérios classificatórios são as unidades administrativas e os elementos.
7. (Analista de Finanças e Controle - AFC - STN – 2005) Assinale a opção correta em relação às regras a serem obedecidas pelos entes envolvidos nas transferências de recursos intergovernamentais
(Portaria STN nº. 447, de 13.09.2002).
a) As receitas nas entidades beneficiárias das transferências somente devem ser contabilizadas quando houver o repasse financeiro.
b) As receitas deverão ser reconhecidas no ente recebedor quando ocorrer a liquidação no repassador, independentemente da transferência financeira.
c) Os entes repassadores deverão informar a cada bimestre o montante das transferências financeiras efetuadas.
d) Os Restos a Pagar inscritos pelo repassador não constituem receitas no beneficiário até que ocorra a transferência financeira.
e) O ajuste da receita no ente recebedor é obrigatório somente no final do exercício.
8. (ESAF – TFC/2000) A Lei n° 4.320, de 17/03/1964, que estatui as normas gerais do Direito Financeiro, classifica as receitas públicas em receitas correntes e receitas de capital.
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Indique, entre as opções abaixo, aquela que representa corretamente as receitas de capital.
a) Receitas tributárias, receitas dos contribuintes, receitas patrimoniais, transferências de capital e outras receitas de capital.
b) Operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas
de
capital.
c) Operações de crédito, alienação de bens, receitas patrimoniais, receitas agropecuárias e receitas industriais.
d) Receitas tributárias, receitas de serviços, amortizações de empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.
e) Operações de crédito, receitas tributárias, receitas patrimoniais, transferências de capital e outras receitas de capital.
9. (ESAF – MPU/2004 - Analista de Controle Interno) Assinale a opção que indica afirmação verdadeira em relação à execução orçamentária da receita.
a) O registro da fixação de receita é contabilizado no sistema financeiro e no sistema orçamentário.
b) A contabilização ocorre somente no registro da realização da receita.
c) No lançamento, a contabilização ocorre somente no sistema orçamentário ao passo que na realização, a contabilização afeta tanto o orçamentário como o financeiro.
d) O registro contábil da execução orçamentária da receita em nenhuma situação afeta o sistema patrimonial.
e) No Plano de Contas Único da Administração Federal as contas do sistema orçamentário destinadas ao registro da execução da receita estão localizadas no passivo e as destinadas ao registro da fixação estão localizadas no ativo.
10. (ESAF – AFC/CGU – 2006) No que diz respeito à receita pública, indique a opção falsa.
a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do orçamento.
b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital.
c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de transferências e outras.
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d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, que serão computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício.
e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.
11. (ESAF – ACE/TCU –2000) A práxis vigente permite que a despesa pública possa ser classificada de maneira funcional, institucional ou, ainda, segundo a sua natureza. Do ponto de vista da natureza, investimentos devem ser classificados como:
a) modalidade de aplicação
b) categoria econômica
c) elemento de despesa
d) subelemento de despesa
e) grupo de despesa
12. (ESAF – AFC/CGU – 2003/2004) Sobre as Despesas Públicas da União não se pode afirmar que:
a) são estágios da despesa orçamentária o empenho, a liquidação e o pagamento.
b) o pagamento de juros e encargos da dívida se caracteriza como despesa corrente.
c) amortização da dívida é uma despesa de capital.
d) inversões financeiras são definidas como despesas de capital.
e) investimentos são classificados como despesas correntes.
13. (CESPE – ACE/TCU – 2004) Receita orçamentária é a entrada que é acrescida ao patrimônio público como elemento novo e positivo, integrando-se a ele sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo.
14. (CESPE – Procurador TCM/GO – 2007) Na concepção moderna, o orçamento deixou de ser mero instrumento financeiro de previsão de receitas e fixação de despesas para representar um compromisso político de cumprimento dos objetivos ali consignados, vinculando a ação político-administrativa do Estado na consecução desses objetivos.
A respeito do orçamento, assinale a opção correta. a) A destinação de receita proveniente de impostos para custeio de atividades pertinentes à administração tributária viola o princípio orçamentário da não-afetação.
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b) A lei orçamentária anual compreende os orçamentos fiscais, de investimento e da seguridade social. Como orçamento de investimento, são considerados apenas os orçamentos das empresas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença à União.
c) Apesar de ser considerado lei, o orçamento possui características que o diferenciam das leis comuns. Um exemplo é a limitação constitucional do conteúdo das emendas ao projeto de lei do orçamento anual. d) A lei orçamentária anual não pode conter dispositivo que autorize a União a contratar operação de crédito por antecipação de receita destinado a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro.
O Poder Executivo de um município abriu crédito para atender a uma necessidade urgente que não estava prevista em sua lei orçamentária. Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
15. (CESPE – TRE/AL - 2004) Esse crédito é classificado como suplementar.
16. (CESPE – TRE/AL - 2004) É desnecessária a indicação de recursos disponíveis para a abertura desse crédito.
17. (CESPE – TRE/AL - 2004) A abertura do crédito mencionado deve ocorrer por meio de medida provisória.
Uma entidade da administração pública entregou a um de seus servidores numerário para realizar despesas que, por sua natureza, não poderiam obedecer aos processos normais de aplicação. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes.
18. (CESPE – TRE/AL - 2004) O servidor, mesmo estando em alcance, pode responder por esse adiantamento.
19. (CESPE – TRE/AL - 2004) A legislação admite a possibilidade de que o servidor receba um segundo adiantamento.
20. (CESPE – TRE/AL - 2004) Tendo em vista que a despesa não se subordina ao processo normal de aplicação, o empenho deverá ser realizado quando o servidor prestar contas do adiantamento recebido.
Com relação ao Plano Plurianual (PPA), julgue os itens a seguir.
21. (CESPE – TRE/AL - 2004) A Constituição Federal determina que a lei que instituir o PPA deve estabelecer objetivos e metas da administração pública, de forma regionalizada, para as despesas de capital e as delas decorrentes.
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22. (CESPE – TRE/AL - 2004) Um PPA deverá ter início no segundo ano de mandato de um presidente e vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente.
No que se refere à lei orçamentária, julgue os itens seguintes.
23. (CESPE – TRE/AL - 2004) Entre as funções dos orçamentos fiscais e de seguridade social, inclui-se a de reduzir desigualdades inter- regionais.
24. (CESPE – TRE/AL - 2004) Na elaboração do projeto de lei orçamentária, devem ser observadas as orientações da Lei de Diretrizes Orçamentárias relativas àquele exercício.
Gabarito: 1D 2B 3A 4D 5D 6A 7B 8B 9C 10C 11E 12E 13E 14C 15E 16C 17E 18E 19C 20E 21C 22C 23E 24C
Por enquanto é só!
Um abraço!
Prof. Deusvaldo Carvalho
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