af 5º
TRANSCRIPT
LOGO
Gestão, administração e mediação de
conflitos: que possibilidades?
AERF - Centro de Formação de Escolas do Porto
Ocidental
Mediação em contextos
escolar
- Processos de intervenção
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Processos de intervenção
A lei limita o poder hegemónico dosgoverno e impõe o estado dedireito.
Mas como meio para resolver
conflitos promove limitadas opções.
A Lei é coerciva mais do que
consensual, hierárquica mais que
democrática, rígida e predeterminada
mais que flexível.Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Processos de intervenção: a mediação
Busca melhores e mais duráveis soluções
A construção e transversalidade de aprendizagens
Fomenta o exercício da liberdade
insta à cooperação e a coesão
Equidade na comunicação e nos resultados
O processo de mediação promove:
Permite a circulação de verdades múltiplas
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Modelos de intervenção
Professore(a)s
Professor/alunos
Entre iguais
Os mediadores
são os próprios
aluno(a)s.
Os mediadores
são os
professore(a)s
Os mediadores são
professore(a)s
e aluno(a)s
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Mediação e Transmutações
REALIDADE
EDUCATIVA
Novas Normas
Mudanças
nos Perfis
dos Alunos
Absentismo
Novas formas de
ParticipaçãoNovas
Linguagens
Mudanças
Culturais
Deficits de
comunicação Novas
sociabilidades
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
(in)Disciplina e Mediação
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Convêm que se entenda que não
pode existir numa confusão entre
a mediação e a sua relação com
os normativos que regulam os
comportamentos de
(in)disciplina. Por isso antes de
se iniciar a prática da mediação é
necessário entender em que
contexto se realiza e,
consequentemente, assinalar as
seguintes precisões e atividades:
Fundamentos- A (in)disciplina e a mediação são metodologias baseadas em quadros
referenciais distintos. Cada um deles baseia-se em princípios e
fundamentos diferentes e têm a sua própria coerência interna.
- A mediação não pode ser encarada como um mecanismo que possibilita
a negociação das consequências que dimanam da aplicação das normas.
Estas consequências não são negociáveis. A mediação não pode entrar
em litigio com o que está estabelecido na leis, nos normativos
reguladores dos atos de (in)disciplina.- A Mediação não é parte da (in)disciplina escolar (no sentido dos
normativos). A solução baseada nos interesses alcançasse mediante a
colaboração e tem de ser voluntária. A mediação obrigatória ou a
mediação como consequência do incumprimento das normas põe em
perigo a integridade de ambos os enfoques.- O desenho de um programa de mediação tem de estabelecer o modelo
de relações existentes entre ambos os sistemas: que conflitos são
mediáveis e quias não são.- Para que esta relação funcione bem é necessário utilizar corretamente
os normativos que regulam os comportamentos de (in)disciplina com
consistência. Isto implica que ao começar um programa de mediação a
escola/agrupamento de escolas deverá analisar e introduzir as correções
necessárias à articulação e desenvolvimento de ambos.
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Critérios para a construção da relação entre
ambos os modelos de regulação da
convivência:
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
- Os normativos relativos à (in)disciplina aplicam-se sempre
que se viola uma das suas normas.
- A mediação aplica-se quando existe um conflito entre
alunos e/ou alunas ou com outras pessoas da comunidade
educativa e querem solucionar voluntariamente,
independentemente de existir ou não incumprimento de uma
das normas que originou o desenvolvimento do conflito.
- Um conflito entre aluno(a)s que discutem por causa do
modo como se deverá selecionar os jogadores da sua
equipa de futebol: gritam, zangam-se e, por causa disto, não
se falam. Que fazemos? Existe incumprimento de uma
norma. Não. Poderemos solucionar o conflito pessoal, se
eles quiserem, mediando-o. (?!)- Mas poderá, nesta situação, a discussão ficar mais
acalorada e degenerar em situações futuras mais graves:
empurrões, pontapés, pancadaria, etc., (?)
estarmos atento às diferentes
condutas
Estes exemplos refletem quão importante é
estarmos atento às diferentes condutas e diferenciá-
las e evitar que se tornem em graves conflitos.
A norma
assenta em condutas concretas (como
modo de evitar conflitos)
A mediação
centra-se no conflito que existem entre
as pessoas, muitas vezes relacionado
com condutas que violam uma norma e
outras vezes não.
Dinamizador: Professor Carlos Jorge
- Só Mediação
- Só aplicação
dos
normativos de
(in)disciplina
-
(in)Disciplina
e Mediação
Possíveis relações entre mediação e
(in)disciplina
O desafio estará em saber ante uma situação em que não está claro
se é adequado desenvolver procedimentos que levem à mediação, à
aplicação da norma ou ambas as possibilidades.
- Primeiro (in)disciplina e depois mediação
- Primeiro mediação e depois (in)disciplina
Dinamizador: Professor Carlos Jorge