aÇÕes biolÓgicas da

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21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016 1 1 AÇÕES BIOLÓGICAS DA OZONIOTERAPIA LETICIA PHILIPPI 2 1.Como o O 3 reage com o organismo? 2.Quais são os efeitos biológicos do O 3 no organismo? 3.O O 3 é uma droga? 4.O O 3 é tóxico?

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21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

1

1

AÇÕES BIOLÓGICAS DA OZONIOTERAPIA

LETICIA PHILIPPI

2

1.Como o O3 reage com o

organismo?

2.Quais são os efeitos biológicos

do O3 no organismo?

3.O O3 é uma droga?

4.O O3 é tóxico?

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

2

3

10 trilhões de

células

70%-85% de

água

C, H2, O2 , N2 : maior proporção

Terreno

Biológico

4

Como o ozônio reage com o organismo?O3: gás

reativo e

instável

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

3

5

Tão logo o ozônio esteja em contato com

água biológica, reage imediatamente:

Oxigênio atômico:

átomo muito reativo

Contrário ao incorreto pensamento que o ozônio penetra através da pele ou entra nas

células, depois da reação mencionada o ozônio não existe mais.

O3 + biomoléculas →O2 + OO

Bocci, V. Scientific and Medical Aspects of Ozone Therapy. State of the Art, 2006

Se dissolve na água

do plasma

6

Múltiplos substratos

reagem com O3 na

água plasmática:

Antioxidantes hidrossolúveis:

ácido úrico, ácido ascórbico

Lipídios ligados a albumina:

a exposição de grupos –SH

formam uma nuvem sobre a

membrana celular e a

protegem.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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7

Mecanismo de ação:

interação com duplas

ligações de carbono

dos compostos

orgânicos presentes nos

fluidos biológicos

Geração de

subprodutos

Não existe mais!

Reação de Criegee

Ozonide

primário

Menos

oxidante

Não gera

radicais livres

8

‘RC = CR + O3 + H2O “R-C=O + R-C=O + H202| | | |H H H H

AldeídosPUFAs Peróxido de hidrogênio

mostra a formação simultânea de um mol de peróxido de hidrogênio (incluindo espécies reativas de oxigênio , ROS ) e 2 moles deprodutos de oxidação lipídica (LOPs). Quanto maior a presença de água, mais o ozônio reage por esta via.

+ O3

O3

ROSEspécies Reativas de

Oxigênio

LOPsProdutos de Oxidação Lipídica

PLASMA

“Ozonídeos”

Sinalização

celular

Múltiplos substratos

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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9

Sua geração deve ser precisamente calibrada para alcançar um efeito biológico sem danos

t ½ < 1 seg

ROS

10

•É um oxidante não radical capaz de reagir como um mensageiro do ozônio

•Responsável por extrair diversos efeitos biológicos e terapêuticos (HALLIWELL,B. 2000; BOCCI, 2005)

•É reconhecido como um composto sinalizador intracelular.

A molécula ROS fundamental é

o peróxido de hidrogênio (H2O2)

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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11

•A produção de LOPS segue a peroxidação de PUFAspresentes no plasma.

•São heterogêneos: –lipohidroperóxidos (LOOH)

–radicais alcovyl (LOO)

–lipoperóxidos (LOOO)

–isoprostanos e alkenos, entre os quais 4- hidroxy– 2-3 transnonenal (HNE) e malonilaldeído (MDA).

LOPS (PUFAS)

São intrinsecamente tóxicos e

devem ser gerados em

concentrações muito baixas.

In vitro são muito mais estáveis

que ROS, mas na reinfusão com

sangue são submetidos à

diluição em fluidos corporais

12

LOPs

HeartCNS

GIT

Bones

Muscle

Glands

Lungs

Splen

Skin

Malt

Ozonated

Blood

BLOOD

pool

Liver BileKidneysUrine

LOPs: podem atingir todos

os órgãos

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13

GERAÇÃ0 DE ROS E LOPS

in vivo - depois de uma injeção intra-

muscular de ozônioex vivo – como exemplo no sangue

coletado em garrafas

14

Pequena parte do O3: Consumido

na oxidação de outras substâncias

antioxidantes presentes na água do

plasma.

(ácido ascórbico e ácido úrico, grupos sulfidrilo

(SH) da GSH, proteínas e glicoproteínas).

A quantidade destas substâncias antioxidantes

varia muito de um tecido para outro:

As concentrações de ozônio que podem ser

utilizados são muito diferentes, dependendo do

tecido com o qual ele reage.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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15

Fluidos e tecidos Capac. Antioxid. ComposiçãoCap. Antioxid.

total

Concentração de

ozônio (μg/ml)

Volume de gás

(O2-O3) (ml)Resposta

Plasma Alta Ver tabela 1,28-1,83 mM - - -

Sangue total Muito alta Ver tabelas +++++ 15-80 50-250 Terapêutica

FRE* (pulmão) Muito baixa Ver tabela + Nenhuma - Tóxica

Pele (local)

Pele (sauna)Baixa

Lípidos, proteínas não

enzimáticas++

5-80

0,1-0,9

Fluxo contínuo

Diluído arTerapêutica

Subcutâneo Moderada Similar ao plasma ++ 2-20 1-100 Terapêutica

Mucosa e fluidos

colo-retaisBaixa

Muco, Glucocálix,

Lípidos, Proteínas,

Enzimas

++ 5-35 50-350 Terapêutica

Dentes Baixa Bactérias, proteínas ? 4100 em 10

segundosTerapêutica

Núcleo pulposo ModeradaProteoglicanos e

colágeno tipo I, II e IV++ 25-35 2-5 Terapêutica

Fluido

intraforaminalModerada Similar ao plasma ++ 30 15-20 Terapêutica

Espaço epidural Baixa Similar ao plasma + 10-20 20 Terapêutica

LCR** Muito baixaSimilar ao plasma

porém muito diluído+ Nenhuma - Tóxica

Tecido muscular Moderada Similar ao plasma ++ 10-30 15-30 Terapêutica

Líquido sinovial Moderada Similar ao plasma ++ 10-30 1-20 Terapêutica* FRE: Fluido de recobrimento epitelial bronco-alveolar ** LCR: Líquido céfalo-raquídeo

Ozonioterapia

Leticia Philippi

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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17

OZÔNIO (através de seus

metabólitos)

ATIVA METABOLISMO DAS HEMÁCIAS

REGULAÇÃO DO SISTEMA

ANTIOXIDANTE

AMPLO ESPECTRO

GERMICIDA

MODULA SISTEMA

IMUNOLOGICO

REGULA O METABOLISMO

18

Processos vitais: reações de oxidação e redução devem estar em equilíbrio

dinâmicoEstresse oxidativo: ocorre

quando a produção de radicais

livres está além da capacidade

protetora das defesas antioxidantes

REGULAÇAO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE

RL: participam da gênese das doenças como fator desencadeante e como conseqüência delas, acompanhando-

as durante todo processo de evolução.

Fatores de oxidação: má

alimentação, estresse , poluição,

cigarro, disruptores endócrinos, etc

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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19

O estresse oxidativo funciona

como sinal de disparo para o

funcionamento de vias

metabólicas importantes, que é

controlado pelos sistemas de

defesa

ANTIOXIDANTE

20

ANTIOXIDANTESESPECIES REATIVAS

DE OXIGÊNIO

NÃO ENZIMÁTICOS(exógenos)Vitaminas C, ECarotenóidesFlavonóides, etc HO·, O2

·-

O2, ROO·, NO·, H2O2.

HOCL

ENZIMÁTICOS(endógenos)Superóxido dismutase (SOD)Catalase (CAT)Glutationa Peroxidase (GPx)

REGULAÇAO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE

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21

As enzimas antioxidantes SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD), CATALASE (CAT) e GLUTATIONA PEROXIDASE (GPx) servem como linha primária de defesa na destruição dos radicais livres.

2H2O2 2H2O + O2

CATALASE

R-O-O-R H2O2 H2O GLUTATIONA

PEROXIDASE

2O2 + 2 H H2O2 + O2- S.O.D.

GSH GSSH

REGULAÇAO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE

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23

No organismo existem duas SODs principais:

• Citoplasmática: CuZnSOD

• Mitocondrial: MnSOD Manganês

As células animais contém dois tipos de glutationa peroxidase, sendo que um deles é

selênio dependente, enquanto o outro não.

Os micro-

nutrientes

desempenham

papel

Importante!

24 Leticia Philippi

O ozônio induz adaptação ao estresse oxidativo ou

pré-condicionamento oxidativo.

Aumento gradual das enzimas

antioxidantes de primeira linha de

defesa: SOD, Catalase e Glutationa

Peroxidase e co-fatores

Em doses controladas (janela terapêutica) pode

estimular mecanismos antioxidantes endógenos

e prepara o organismo para lidar condições

fisiopatológicas mediadas por espécies reativas de

oxigênio.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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OZÔNIO

26

SANGUE EXPOSTO AO O3 ATRÁVES DE UM ESTRESSE OXIDATIVO LEVE E TRANSITÓRIO é absolutamente necessáriopara ativar funções biológicas, sem efeitos nocivos.

[ ] > 80 µg/ml : podem exceder as capacidades antioxidantes de alguns

tecidos e sua segurança não tem sido demonstrada. (Greenberg 1993)

Dose muito baixa de ozônio é completamente neutralizada pelos

antioxidantes e ácidos graxos insaturados plasmáticos e pode produzir

apenas efeito placebo.

Estima-se que as doses de ozônio que podem ser consideradas excessivas

para um usuário médio seria da ordem de > 30.000 µg de O3 por sessão(Bocci, 2011).

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27

Muitas doenças têm

sido associadas com o

desequilíbrio entre

oxidantes e

antioxidantes:

arteriosclerose,

câncer, catarata,

Parkinson,

Alzheimer, diabetes,

doenças autoimunes,

inflamações crônicas,

situações de

isquemia e

reperfusão, etc

Associado com o

processo de

envelhecimento.

28 Leticia Philippi

Incompatibilidades com ozônio

Declaração de Madrid 2ª. Edição:

“As vitaminas e antioxidantes, podem ser utilizados. Entretanto,

a presença destes compostos em altas concentrações no sangue

interferem com as ações do ozônio como oxidante e o bom

curso da terapia. Consequentemente, vitaminas orais e

antioxidantes não devem ser utilizados durante o tratamento,

mas somente antes ou depois da ozonioterapia. O Tempo de

supressão depende da biodisponibilidade de cada espécie

antioxidante.

É recomendado que a terapia endovenosa com antioxidades,

como Vit C ou glutationa não seja administrada antes nem

durante, somente após a ozonioterapia”

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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Ozonioterapia aplicada por insuflação retal é inócua e capaz de aumentar a

defesa antioxidante do organismo

30

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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32

ATIVA METABOLISMO DAS HEMÁCIAS

A hemácia produz 4

substâncias importantes:

1. ATP

2. NADH

3. GSH

4. 2,3 - DPG

G6PDContra-indicaçao de O3!

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ATIVAÇÃO DO METABOLISMO DAS HEMÁCIAS

Glicólise no eritrócito

Intercâmbio de íons sódio e

potássio

Restauração do potencial elétrico de membrana.

Doenças arteriais oclusivas

A normalização da troca de íons pelo ozônio e seus produtos, favorece a

restauração do potencial normal.

O 2,3-DPG,desvia a curva da hemoglobina para a direita, diminuindo a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio;

O 2,3 DPG libera 4 moléculas de O2.

Se a entrega de O2 2 é baixa devido ao conteúdo de 2,3 DPG (ex diabetes) o uso de O3 fará uma refuncionalizaçãodas hemácias, assim melhora a liberação de O2.

2,3DPG

Desvia a Curva da oxi-hemoglobina para a direita

ATIVÇÃO DO METABOLISMO DAS HEMÁCIAS

Melhora a flexibilidade

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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35

Evita empilhamento ou roleaux, tornando o eritrócito mais deformável.

Antes do O3Após O3

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ERITROCITOS DOS PACIENTES COM PATOLOGIAANTES E DEPOIS DA OZONOTERAPIA

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

19

37

pre- O3

post- O3

Termografia

38

Antes do

OzônioDepois do

Ozônio

Tecido de granulação rico

em vasos sanguíneos.

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39 Leticia Philippi

Entre os pacientes que completaram o protocolo, o tratamento com

ozonioterapia foi superior ao tratamento convencional na

cicatrização das úlceras de pé diabético.

40

Ativação de células imunocompetentes com indução de citocinas como

interferons, interleucinas e fatores de crescimento (moléculas sinalizadoras)

ATIVAÇÃO DE CÉLULAS IMUNOCOMPETENTES

Interferons (IFN-, IFN-, and IFN-)

Interleucinas ( IL-1b, 2, 4, 6, 8, 10)

Fator de necrose tumoral (TNF - )

Fator estimulador da formação de colônias de

granulocitos / Macrófagos (GM-CSF)

Fator de crescimento transformador ( TGF-β1)

Liberação de citocinas se produz de forma endógena (Bocci).

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

21

41

Imunomodulação não específica (O3) pode ter um papel como um tratamento

potencial para um grande segmento da população com insuficiência cardíaca, que

inclui pacientes sem história de infarto do miocárdio (independentemente da sua

classe funcional ).

42

AÇÃO GERMICIDA

Substância oxidante: elevado poder germicida de amplo espectro:

Leticia Philippi

•Bactericida

• Virucida /virustático

• Fungicida

Não existe o fenômeno de

resistência bacteriana

Gás e água ozonizada

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USO TÓPICO

Limpeza e desinfecção de feridas infectadas e processos sépticoslocais

Pode combinar outras vias (sistêmicas, água e óleo O3)

Sem perigo de resistência, toxicidade ou efeitos adversos

Em tratamentos

tópicos, observa-se a

inativação de

microrganismos por

ação direta do ozônio,

com ruptura oxidativa

de suas membranas (Viehban, R.)

Video

44

USO TÓPICO

Ação Germicida

• Abcessos

• Fissuras anais

• Úlceras de decúbito

• Fístulas

• Doenças fúngicas

• Furunculoses

• Gengivites

• Osteomielites

• Lesões infectadas

• Sinusites

• Peritonites

• Estomatites

• Vulvovaginites

• Úlceras infectadas

• Queimaduras infectadas

(ou para prevenção)

• Celulites tipo erisipela

• Infecções pelo H. pylori

• Herpes

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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45

Bolsas periodontais

Herpes Labial

Úlcerações na boca e na língua

Queimaduras superficias

Clareamento dental

Osteomielite por bisfosfonatos

USO TÓPICO

46 Leticia Philippi

Verificou-se que os principais mecanismos patogênicos da

ozonioterapia pacientes com sepse Gram-negativa foi o efeito

oxidativo direto do ozônio sobre as bactérias gram-negativas.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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47 Leticia Philippi

Os estudos avaliados na revisão demonstraram que a

água ozonizada apresenta diverso potencial benéfico,

com atividade antimicrobiana e atraumática,

apresentando-se como um tratamento biologicamente

compatível para as condições encontradas na prática

dental.

48

AÇÃO GERMICIDA SISTÊMICA:

Controvérsias sobre o mecanismo de ação:

Discute-se que é o resultado da formação de ROS e LOPs, que

potencializam a ação defensiva normal do organismo, assim como modulação do sistema imune através das citocinas.

(Bocci, V; Babior, GM)

Infecções agudas e crônicas não

podem ser curadas pela

Ozonioterapia porque os virus e outros

patógenos, livres no plasma ou dentro

das células, nao podem ser inativados

pelos mensageiros do ozônio, porque

estão protegidos pela potente

capacidade antioxidante do sangue.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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49

REGULADOR DO METABOLISMO

Observações pré-clínicas e clínicas:

Modulação de indicadores, inicialmentepatológicos a valores normais.

Glicose, creatinina, hemoglobina, hematócrito, proteínas totais, colesterol, triglicerídios, lipoproteínas, enzimas hepáticas, bilirrubina, ácido úrico, entre outras (León, OS 1998; Al-Dalain, SM

2005; Hernandez F., 1995; Baeuerle, PA 1994; Borrego, A 2004; Gonzaléz, R 2004; Martinéz, G 2005; Al-Dalain, SM, 2005; Candelário, J2001; Peralta, C 2000; Hernandez F, 2005)

50

O3: agente

hormético –

(fenômeno

adaptativo):

Processo biológico

compensatório,

após uma

interrupção inicial

da homeostase.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

26

51

O conceito básico de

HORMESE é provocar ou

estimular capacidades

intrínsecas de um

organismo, em vez de

utilizar suplementos

exógenos para compensar

o declínio da atividades

fisiológicas na

manutenção dos

mecanismos vitais.

• Toxicologista Edward Calabrese

Universidade de Massachusetts: mais

de 20 mil estudos sobre pesticidas, gases

e outras substâncias tóxicas que dão

suporte à tese da hormese.

Site www.belleonline.com (sigla de

Efeitos Biológicos dos Baixos Níveis de

Exposição) que divulga esses trabalhos.

52 Leticia Philippi

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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53 Leticia Philippi

Hormesis: relação dose-

tempo-resposta

Os sistemas

biológicos afetados

respondem de

maneira

compensatória,

reparando os danos

e restabelecendo a

homeostasis

FÁRMACO OZÔNIO

54 Leticia Philippi

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

28

55

Bocci, V. The case for oxygen-ozonetherapy. British Journal of Biomedical Science, 2007

Provavelmente pela estimulação do sistema neuro-endócrino

56 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4503975/

Baixas doses de ozônio estimulam a organização citoesquelética,

atividade mitocondrial e transcrição nuclear.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

29

57

Efeito da exposição O3 sobre a

adesão celular:

O3 10 ug /mL As células tratadas

são mais planas e, aparentemente,

os filamentos de actina mais

organizados.

58

Ozônio:Modulação

Estimula o sistema endógeno

Anti-inflamatório:Bloqueia as vias

“Efeitos Adversos”

X

“Natural”Processos inflamatórios tomam parte de um enorme número de

doenças. Em algumas, consideradas antes como degenerativas ou

próprias do envelhecimento, a inflamação veio a se tornar a mais

importante explicação.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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59

Fisiológico ou

Farmacológico

60

HO

Cytoplasm

Membrane

Fagosome

O2

O2- HOCl

MPO

Cl-H2O2

1O2*

HO- + HO

Cloramin

Cl2

Fe3+

Fe2+

IgGH2O3, O3

NADP+

NADPH

NADPH ox

Antibody-catalyzed ozone generation by human

neutrophils, 2003.

Bernard M. Babior et al. PNAS March 18, 2003 100(6): 3031–3034

Os autores demonstraram presença de um mediador ozônio-similar durante a

inflamação, indicando o O3 como uma nova biomoléucula,.

O3 está presente na

fisiologia humana!

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

31

61

Do ponto de vista puramentefarmacológico, o ozônio não pode ser considerado uma droga.

Isto torna mais difícil os esforços dos cientistas na avaliação dos eventos moleculares em

relação a sua eficácia clínica

Muito focada na interação fármaco-receptor molecular e ignora a capacidade do

ozônio como pró-droga

Alguns mecanismos fisiológicos estão envolvidos como uma resposta

adaptativa do meio biológico, mas não como uma resposta direta de uma

ligação.

Múltiplos mensageiros e cascatas que o ozônio ativa, pode ser

considerado um agente “fisio-farmacológico” .

62

POR QUE A MEDICINA TRADICIONAL NÃO RECONHECE AINDA A EFICÁCIA DA OZONIOTERAPIA?

Ozônio custa quase nada, não é patenteável e não produz riqueza.

Falta de patrocinador - financiamento de estudos controlados, multicêntricos,

randomizados comparáveis aos produzidos pela indústria farmacêutica – MBE

Muito focada na interação fármaco-receptor

molecular- ignora a capacidade do O3 como pró-

droga.

A maioria dos pesquisadores não está ciente

de que o ozônio pode alterar o curso de várias

doenças através da ativação de diferentes

vias.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

32

63

= ∑A (B +C/D + E + F) + G + H A. Boa prática clínica

B. O2/O3 qualidade

C. Dose

D. Diagnóstico Redox

E. Experiência do médico

F. Seleçao da via de administração

G.Fatores externos controláveis Ex: nutricional

H. Componentes internos (não controláveis) ex:

fatores genéticos

L Re and G Martínez-Sánchez (2010): Emergent Therapies: Ozone. Aracne Ed. Book.

SUCESSO TERAPÊUTICO COM OZÔNIO:

64 Leticia Philippi

O ozônio é

tóxico

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

33

65

OZÔNIO “BOM”Efeito protetor sobre o planeta

Absorção da maior parte dos raios ultravioletas tipo B e C

Responsável pelo azul do céu

Estima-se que a diminuição de 10% nos níveis de ozônio na extratosfera, aumente em 25% a incidência de carcinomas e

melanomas.

66

• Reconhecido pelo FDA como o

“GRAS” (Generally Recognized As

Safety) para tratamento e

conservação de água e alimentos.

OZÔNIO “BOM”

• Devido suas propriedades

oxidantes e alto poder de

desinfecção, é largamente utilizado

em tratamento de água e efluentes.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

34

67

Em doses

adequadas é

um agente

terapêutico

OZÔNIO MEDICINAL

(≠ O3 industrial, portáteis)

68

Poluente secundário: Outros gases tóxicos presentes nas reações

Tóxico para o trato respiratório, irritante da mucosa dos olhos e do nariz, e com

alguma toxicidade para a pele (oxidante).

É utilizado como parâmetro de medição da poluição

OZÔNIO “MAU”

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

35

69

Células alveolares: recobertas por película

composta de água, sais, biomoléculas, fosfolipídios

surfactantes, antioxidantes, etc (ELF)

TOXICIDADE DO OZÔNIOGás inspirado: dissolve na camada aquosa antes de

chegar a microcirculação alveolar e aos eritrócitos.

O3 não penetra nas

células, mas oxida os

antioxidantes disponíveis e

reage instantaneamente

com PUFA (surfactante)

presente no ELF (interface

para formar ROS e LOPS.)

ELF: Vol: 17 a 20 ml

Sangue: Vol: 5 L

(2,7 L plasma)

70

TOXICIDADE DO OZÔNIO

Via Respiratória- alterações morfológicas:

Diminuição do volume expiratório forçado

Aumento da hiperatividade bronquial (caract. Asma)

Inflamação das vias aéreas

Aumento da tosse e opressão torácica

Acúmulo de muco nas vias aéreas

Aumento da permeabilidade do epitélio pulmonar

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

36

71

TOXICIDADE NO AR

CONCENTRAÇÃO EFEITOS

0,1 ppmv (0,2 mg/m3) Lacrimejamento e irritação no trato respiratório superior.

0,1 ppmv (0,2 mg/m3) Rinite, tosse, cefaléia, náuseas. Pessoas predispostas

podem desenvolver asma.

2 a 5 ppmv (4 a 10 mg/ m3)

10 a 20 min

Aumento progressivo de dispneia.

5 ppmv (10 mg/ m3)

60 min

Edema agudo de pulmão e ocasionalmente paralisia

respiratória.

10 ppmv ( 20 mg/ m3) Morte dentro de 4 horas.

50 ppmv ( 100 mg/m3) Morte em minutos.

72

• O ozônio é um gás tóxico via respiratória, mas uma dose de

ozônio medida com precisão no sangue (ou outras vias) não é.

Isto reflete um conceito antigo descrito

por Paracelso (1493-1541), que

escreveu que: "o corpo possui a grande

arte de destruir, mas também a

restauração da saúde ".

TOXICIDADE DO OZÔNIO

• O uso de doses seguras é capaz de estimular um número de

caminhos bioquímicos, responsável pela ativação da capacidade

de cura natural.

Leticia Philippi

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

37

73

A medicina convencional , embora tarde

demais, relatou que o Vioxx provocou a

morte de cerca de 50.000 americanos

(Beardsley, 2005)

• Até 1987,ninguém acreditava que o

NO, um gás tóxico, poderia ser

produzido pelas células e desempenhar

uma função crucial.

•Toxina botulínica - botox

PARA PENSAR:

Leticia Philippi

74

Qualquer droga, dependendo de sua

concentração e dose, pode ser

terapêutica ou tóxica.

Paracelso (1493-1541) escreveu:

Nada é veneno tudo é veneno. A

dosagem torna tanto um veneno ou

um remédio “.

21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016

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75

Dúvida na dose de ozônio?

Começar sempre com doses baixas

76

Qualquer droga, dependendo de sua

concentração e dose, pode ser

terapêutica ou tóxica.

Paracelso (1493-1541) escreveu:

Nada é veneno tudo é veneno. A

dosagem torna tanto um veneno ou

um remédio “.

Leticia Philippi

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DECLARAÇÃO DE MADRID"Abordagens Terapêuticas para a Utilização

do Ozono"Foi aprovado na primeira reunião internacional de

Escolas de Ozonoterapia realizada na Real

Academia Nacional de medicina em Madrid 3-4 de

Junho de 2010, sob os auspícios da Associação

Espanhola de profissionais médicos de Ozonoterapia

(AEPROMO)

GUIDELINES FOR THE USE OF

OZONE IN MEDICINEGerman Medical Association of Ozone Applicationin

Prevention and

Therapy - Member of the “European Cooperation

of Medical Ozone Societies”

Referências Internacionais

REVISÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS

WFOT - Comitê Consultivo Científico –

2015

78 Leticia Philippi

Livros

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80

Dr. Edison de Cezar Philippi (1946-2005)

Minha eterna homenagem ao

responsável por me trazer ao

mundo e me colocar no “mundo”

do ozônio… Prof. Velio Bocci – Itália, 2004

Congresso IOA Strasbourg 2005 – Silvia

Menendez

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“Tudo aquilo que o homem ignora,

não existe pra ele.

Por isso o universo de cada um, se

resume no tamanho de seu saber.”

Albert Einstein

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Leticia Philippi

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Obrigada pela atenção!

(47) 9980.2268

Obrigada pela atenção!

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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4503975/

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Pirâmide dos antioxidantes

O que faz um antioxidante

Respiração cellular – mitocôndria

O2 H2O2 H20

O2

SOD CAT / GPx

Cell damage

INFLAMAÇAO

Os acidos graxos atuam

nos mesmos mecanismos

doa anti-inflamatórios

(COX e LOX), mas agem

por competiço pelo

receptor e nao atuam

inibindo prostagandinas e

leucotrienos sendo desta

forma sua utilizaçao muito

segura.

NFkBeta:

transfere

genes

inflamatório

s