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SÍTIO AEROPORTO MARECHAL CUNHA MACHADO ÁREA DO SÍTIO:

PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 09/27 ESCALA DATA DESENHISTA ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE

N/A OUT/2011 N/A BALIZAMENTO NOTURNO

AUTOR CREA - UF Marcelo Silva Moraes 11751-D PA VALIDADO POR CREA - UF Luciano Barross 8776-D - PA APROVADO POR CREA - UF Jackson M. Reis 5902D - MA

TIPO ESPECIFICAÇÃO DE DOCUMENTO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – ÁREA DE GIRO TIPO DE OBRA CLASSE DE PROJETO

REFORMA E AMPLIAÇÃO BÁSICO

RUBRICA AUTOR

RUBRICA VALIDADOR

RUBRICA APROVADOR SUBSTITUÍ A SUBSTITUÍDA POR

N°.DO MICROFILME N°. DA MAPOTECA CODIFICAÇÃ0

SL.02/707.26/01531/00

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ASSUNTO: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS BALIZAMENTO NOTURNO OBJETO: EXECUÇÃO DAS OBRAS/SERVIÇOS DE

ENGENHARIA DO BALIZAMENTO NOTURNO, DA

ÁREA DE GIRO DA PISTA 09/27 DO AEROPORTO

MARECHAL CUNHA MACHADO, SÃO LUIS/MA.

LOCAL: AEROPORTO DE SÃO LUIS, EM SÃO

LUIS/MA

DATA: OUTUBRO DE 2011

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1 Objetivo .................................................................................................................................. 1 2 Escopo..................................................................................................................................... 1 3 Referências e Normas ............................................................................................................... 1 4 Descrição ................................................................................................................................. 1 5 Condições Gerais ..................................................................................................................... 2 6 Construção de infra-estrutura .................................................................................................. 3

6.1 Linha de dutos PEAD – Tráfego pesado ..................................................................................... 3 6.2 Caixas de passagem – Tipo manilha ........................................................................................... 3

7 Equipamentos .......................................................................................................................... 4 7.1 Transformador de isolamento ..................................................................................................... 4 7.2 Cabos ........................................................................................................................................... 4 7.3 Circuito Secundário - Cabo de 2,5mm² ....................................................................................... 4 7.4 Kit Conector Primário de 5kV .................................................................................................... 4 7.5 Kit Conector Secundário de (750V) ............................................................................................ 4 7.6 Unidades de Luz .......................................................................................................................... 4

8 Documentação Técnica ............................................................................................................. 5 8.1 Geral ............................................................................................................................................ 5 8.2 Fichas Técnicas ............................................................................................................................ 5

9 Inspeção e Ensaios ................................................................................................................... 6 9.1 Inspeção ....................................................................................................................................... 6 9.2 Ensaios ......................................................................................................................................... 6 9.3 Ensaios de Rotina ........................................................................................................................ 7 9.4 Comissionamento e Ensaios de Campo ....................................................................................... 7

10 Dispositivos de Montagem, de Ensaios no Campo e Manutenção ................................................. 8 10.1 Ferramentas especiais para montagem:...................................................................................... 8 10.2 Dispositivos e instrumentos para Ensaios no Campo ................................................................. 8

11 Peças de reposição.................................................................................................................... 8 12 Embalagens e Transporte ......................................................................................................... 8

12.1 Embalagens ................................................................................................................................. 8 12.2 Transporte ................................................................................................................................... 9

13 Garantias ................................................................................................................................ 9 14 Medição dos Serviços. ............................................................................................................ 10 15 CAD – Certificado de Aceitação Definitiva ou Termo de .......................................................... 10 Recebimento Definitivo ................................................................................................................. 10 16 Localização dos Serviços: ....................................................................................................... 11

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1 Objetivo Esta especificação visa definir as principais características técnicas dos materiais e equipamentos e Serviços de implantação da Infra-estrutura para o Balizamento Noturno do Aeroporto de São Luis, novo área de giro da pista 09/27,cabeceira 027, em São Luis/ MA.

2 Escopo É escopo desta especificação o seguinte: Todos os serviços relativos a nova área de Giro, na cabeceira 027 listado de forma orientativa a seguir:

- Serviço de Interligação ao sistema existente e; - Instalações de cabos de força de baixa e alta tensão, de aterramento do

balizamento luminosos da pista de pouso na nova área de giro na cabeceira 027; - Construção de linhas de dutos e caixas de passagens; - Instalação de transformadores isoladores e demais acessórios; - Instalação de luminárias do balizamento luminoso; - Demais serviços pertinentes, conforme projeto; - Emissão de anotação de Responsabilidade técnica de execução no CREA-MA.

3 Referências e Normas - RBAC-154– Regulamento Brasileiro de Aviação Civil - Da ABNT: NBR-7286, NBR-7732, NBR-7733, NBR-8673, NBR-9718, NBR-

8673, NBR-12971 nas suas últimas versões e as normas complementares as mesmas;

- Anexo 14, Volume I, Desenho de operação de Aeródromos da OACI – Organização Civil Internacional;

- Normas de Edificações do Ministério da Aeronáutica (NSMA 85-1); - Normas de Infra-estrutura do Ministério da Aeronáutica (NSMA 85-2); - Instrução Administrativa de Obras e serviços de Engenharia do Ministério da

Aeronáutica (IMA 85-5). - FAA – Federal Aviation Administration / Adivisory Circular

4 Descrição O projeto tem a finalidade de orientar a construção de uma nova infra-estrutura para os balizamentos da pista 09/27 e da pista de taxi, incluindo a instalação de novos equipamentos. A nova infra-estrutura será constituída de linha de dutos, de caixas de passagem (utilizando tubulão de concreto), instalação de novos cabos de força, de novo aterramento elétrico, de novas luminárias, de novos transformadores de isolamento e etc. A linha de dutos a ser construída, deverá utilizar dutos em Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e interligará as caixas de passagem que conterão cada uma, o transformador de isolamento de cada luminária. As caixas de passagem (tubulão de concreto) deverão ter espaçamento conforme projeto, entre si, e estar interligadas a cada uma das luminárias através de dutos de Ø2” envelopados.

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Os aparelhos de balizamento deverão ser instalados sobre blocos de concreto a serem construídos e que servirão de base para o conjunto de cada luminária. A malha de aterramento será constituída por hastes de aterramento de alta camada de cobre, interligadas ao cabo de cobre nu existente e enterrado diretamente no solo por solda exotérmica.Os cabos da malha de aterramento deverão ser instalados nas valas sobre os eletrodutos, conforme indicado em planta. O aterramento das luminárias deverá ser feito individualmente, no interior de cada caixa de passagem, conectando-as na malha de aterramento, através de cabos de cobre nu e conectores específicos para essa finalidade.

5 Condições Gerais Os serviços deverão ser executados de forma a garantir as condições de operação do sistema de sinalização luminosa existente, sem que haja comprometimento ou interrupção do funcionamento do referido sistema. Estas especificações técnicas e desenhos deverão ser observados integralmente, ficando estabelecido o seguinte:

- Em caso de divergência entre cotas assinaladas nos desenhos e suas dimensões medidas em escalas, prevalecem sempre as cotas;

- Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecem sempre os de menor relação;

- Quando ocorrer dúvidas na interpretação dos desenhos e/ou especificações, a Fiscalização deverá ser consultada para os devidos esclarecimentos;

- Caso haja divergência entre o projeto e especificações técnicas, prevalece o estabelecido nas especificações, exceto quando houver recomendação expressa em contrário;

- Toda documentação técnica fornecida à Contratada, são entregues sob reserva de qualquer lapso que por ventura contiverem e não servirão de argumento à mesma para que se exclua da responsabilidade completa e perfeita execução dos serviços;

- A Contratada poderá propor modificações ao projeto que julgar necessárias à execução dos serviços, desde que apresente todos os elementos técnicos e administrativos a análise e aprovação por escrito da Fiscalização;

- As obras e instalações deverão ser entregues em perfeito funcionamento; - Será de inteira responsabilidade da Contratada quaisquer serviços ou materiais

necessários à execução ou funcionamento adequados das instalações, mesmo quando não expressamente indicados em projeto, especificações técnicas ou planilha de preços.

Antes do início dos serviços deverá ser executada análise de risco pela contratada, nos termos da norma do Ministério do Trabalho, a NR-10.

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Antes do início do lançamento dos cabos e respectivos fechamentos elétricos serem executados, será feita uma inspeção pela Fiscalização. Caberá a Contratada fazer um levantamento técnico no local, antes do início da obra, para melhor avaliação dos serviços, bem como a quantidade dos materiais que serão fornecidos; Após a finalização dos serviços, a Fiscalização efetuará testes elétricos de funcionamento dos circuitos, com duração mínima de 30 (trinta) minutos, dentre outros que a mesma julgar necessários.

6 Construção de infra-estrutura

6.1 Linha de dutos PEAD – Tráfego pesado A linha de dutos tráfego-pesado a ser construída, deverá utilizar dutos de PEAD (polietileno de alta densidade) de diâmetro nominal de 100 mm. Deverão ser instalados em valas de profundidade e largura indicadas em desenho, isentas de detritos ou materiais indesejáveis. A junção dos dutos de uma mesma linha deve ser feita de tal modo a manter permanentemente o alinhamento e a estanqueidade. Será utilizado um duto entre as caixa de passagem. Os trechos entre caixas de passagem deverão ser perfeitamente retilíneos e caimento de 0,5% do centro do trecho para as suas extremidades. As linhas de dutos deverão ser instaladas de modo a resistirem aos esforços externos e aos provenientes da instalação dos cabos. Para a execução desses serviços, a Contratada deverá seguir rigorosamente as normas técnicas NBR 7733.

6.2 Caixas de passagem – Tipo manilha As caixas de passagem, tipo manilha (tubulão) de diâmetro Ø800mm e altura de 1.000mm, que serão interligadas às luminárias do balizamento, deverão ser em concreto armado resistente, de fck=20 MPa, impermeabilizadas, bom acabamento e dotadas de dreno, conforme detalhe do projeto. Deverão possuir tampas articuláveis em ferro fundido, de fácil manuseio, conforme detalhe no desenho. Não serão aceitas alças de vergalhões, moldadas no local dos serviços. As tampas têm que oferecer proteção adequada contra entrada de água e corpos estranhos nas caixas de passagem 6.3 Blocos maciços de concreto das luminárias do balizamento Os blocos maciços de concreto deverão ser de fck=20 MPa, nas dimensões e geometria de acordo com detalhe apresentado no desenho do projeto. A pintura da numeração das balizas deverá ser conforme a pintura existente ou a critério da Fiscalização.

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7 Equipamentos

7.1 Transformador de isolamento Os transformadores de isolamento deverão estar em completo acordo as especificações L-830 da FAA AC 150/5345-47A e NBR 9718, com núcleo de formato toroidal, fabricado em chapa de aço de grãos orientados de muito baixa perda. Os transformadores e as conexões deverão ser encapsulados sob pressão com borracha sintética. Serão para corrente primária e secundária de 6,6 A, 60 Hz, 5 kV.

7.2 Cabos Os cabos condutores serão de cobre isolados em EPR, tensão 3,6/6kV, e cobertura tipo ST2 conforme norma NBR 7732/1994 - Cabos elétricos para auxílios luminosos em aeroportos, seção nominal de 10 mm2 que serão ligados ao circuito primário dos transformadores de isolamento em caixas de passagem de alvenaria. A instalação deverá ser conforme norma NBR 7733/1996 - Aeroportos - Execução de instalação de cabos elétricos subterrâneos para auxílios luminosos.

7.3 Circuito Secundário - Cabo de 2,5mm² Os cabos destinados ao circuito secundário dos transformadores de isolamento, serão de cobre eletrolítico têmpera mole, isolados em PVC (70ºC), com capa externa de PVC, classe de isolação 0,6/1kV, na seção de 2,5mm² (ou 4mm²). Deverão ter características auto extinguíveis e não propagantes de chamas. Deverão ser fabricados conforme a norma NBR 7288 – Cabos de potência com isolação extrudada de policloreto de vinila (PVC) Polietileno (PE) para tensões de 1 a 6kV.

7.4 Kit Conector Primário de 5kV Cada Unidade de Luz deve dispor de 2(dois) conectores machos e 2(dois) conectores tipo fêmea, para cabo de 10mm², com isolamento para 5kV, para interligações elétricas, conforme norma AC 150/5345-26B (L-823) da FAA.

7.5 Kit Conector Secundário de (750V) Deverá ser fornecido Cabo Conector Duplo 2x2,5mm² com 7,5m de comprimento (distância aproximada), isolamento 750V, 25ª, para interligação com o transformador de isolamento com lâmpada halógena, conforme norma AC 150/5345-26C (L-823) da FAA.

7.6 Unidades de Luz As luminárias de borda de pista, de maneira geral, serão elevadas, de média intensidade, tipo SN-05, com lâmpadas de 30W ou 200W e globo prismático claro/âmbar(180°) e claro/claro ao longo da pista. Serão montadas em base quebrável.

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Deverão ser confeccionadas com materiais resistentes à corrosão, atendendo à norma FAA AC 150/5345-46A Serão montadas sobre os maciços de concreto e dotadas dos seguintes componentes: - Globo prismático claro/filtro âmbar ou sem filtro, conforme mostrado no desenho; - Lâmpada 30W, 6,6A; - Corpo da luminária completo; - Junta quebrável ou frangível; - Conjunto de parafusos e arruelas de fixação; - Transformador de isolamento 30/45W – 5kV; - Kit conector 5kV. As luminárias de borda de pista de taxi serão do tipo elevada de média intensidade, tipo SN-05, 45W, globo azul, montadas sobre base quebrável, com atendimento integral à norma FAA AC 150/5345-46A. Serão montadas sobre os maciços de concreto e dotadas dos seguintes componentes: - Globo prismático claro/filtro azul; - Lâmpada 45W, 6,6A; - Corpo da luminária completo; - Junta quebrável ou frangível; - Conjunto de parafusos e arruelas de fixação; - Transformador de isolamento 30/45W – 5kV; - Kit conector 5kV.

Obs.: - Para melhor visualização de cada tipo de luminária vide desenhos (legenda).

8 Documentação Técnica

8.1 Geral Toda a documentação técnica deverá ser elaborada em formatos padronizados pela ABNT, no tamanho máximo A0, sendo que os diagramas elétricos (unifilares, trifilares e esquemáticos) serão obrigatoriamente executados no formato A3. Cada documento deverá prever um espaço de 8,5 x 18 cm para conter o selo com as codificações da INFRAERO. Os documentos a serem apresentados de forma resumida são:

- Documentação Técnica dos equipamentos; - Manuais de Operação e Manutenção dos equipamentos, se aplicável

8.2 Fichas Técnicas O Fabricante apresentará as seguintes Fichas Técnicas preenchidas, conforme este modelo, para cada tipo, modelo e capacidade de equipamento.

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9 Inspeção e Ensaios

9.1 Inspeção Todos os materiais empregados nos equipamentos estão sujeitos à ter o seu controle de qualidade verificado pela INFRAERO ou seus prepostos, nas dependências de fabricantes ou, eventualmente, de seus fornecedores. A INFRAERO se reserva o direito de realizar todas as inspeções que julgar conveniente para comprovar a qualidade das matérias primas, dos processos de fabricação em todas as suas fases e durante os ensaios exigidos.

O acabamento e aparência geral dos equipamentos e a sua embalagem para transporte estarão sujeitos à inspeção na fábrica antes do embarque.

A presença dos fiscais da INFRAERO, para a realização dos ensaios em fábrica, deverá ser solicitada pela contratada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Junto com a solicitação da presença dos fiscais, deverá ser enviada uma programação completa e detalhada dos ensaios a serem realizados. Esta programação estará sujeita a aprovação da INFRAERO. A contratada só deverá solicitar a presença dos fiscais para data em que os equipamentos já estiverem completamente prontos, montados, pré-testados e com todas as condições necessárias a realização dos testes. O não atendimento a esta condição dará a fiscalização o direito de suspender a qualquer momento a realização dos ensaios até que as condições necessárias sejam alcançadas, passando as despesas de estadia, transporte e alimentação, das posteriores visitas da fiscalização correrem por conta da contratada.

9.2 Ensaios Os equipamentos e componentes principais do fornecimento deverão ser ensaiados conforme suas respectivas Normas específicas, antes da sua montagem final, antes de serem interligados aos sistemas existentes.

Todos os ensaios deverão ser executados de conformidade com as normas indicadas exceto onde especificamente mencionado diferentemente.

Se houver alguma revisão nas normas mencionadas após a publicação desta Especificação, o proponente deverá submeter essa revisão, previamente, a aprovação da INFRAERO. Em casos de falha de um ensaio dielétrico, todos esses ensaios serão repetidos, tão logo a falha seja localizada e superada. Dentro do menor prazo possível, após a falha em um equipamento, o Proponente deverá enviar à INFRAERO e/ou seu representante um relatório indicando a natureza da falha, suas possíveis causas, as medidas adotadas para saná-las, bem como os

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atrasos de entrega que tal falha acarretará. Este relatório deverá ser aprovado pela INFRAERO antes da repetição dos ensaios. No caso de repetição de falhas, a contratada compromete-se em cooperar com a INFRAERO e/ou seu representante a fim de que seja dado um atendimento completo e obtidas explicações da falha. A contratada também se comprometerá a mostrar, em suas instalações, todos os desenhos de fabricação, não sendo, obrigatório o fornecimento de cópias, nem a retirada dos mesmos e dos demais documentos necessários para definir a falha. Todos os ensaios abaixo relacionados deverão ser realizados pelo Proponente e farão parte integrante do fornecimento . O custo de cada ensaio deverá ser apresentado individualmente na proposta.

Deverão ser realizados no mínimo os seguintes ensaios:

9.3 Ensaios de Rotina Os ensaios de rotina deverão ser efetuados na fábrica como parte do processo da produção dos equipamentos obedecendo as seguintes prescrições:

Os ensaios constantes da NBR-12801 e FAA AC n.° 150/5345-10E;

Inspeção visual e dimensional;

Verificação da espessura e aderência da pintura em todas as unidades conforme a norma PMB 985 da ABNT.

9.4 Comissionamento e Ensaios de Campo Durante a instalação dos equipamentos deverão ser observados procedimentos para a execução dos trabalhos de montagem, ensaios de campo e energização dos equipamentos. Em especial, o atendimento as recomendações do Ministério do Trabalho e Emprego relativos a segurança ( NR-10) O Proponente será responsável pela supervisão da montagem dos equipamentos e junto à INFRAERO e/ou seu representante será co-responsável pela energização dos mesmos. Portanto, o Proponente deverá providenciar um ou mais supervisores com conhecimentos técnicos dos equipamentos para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para colocação em serviço.

Para realização dos trabalhos acima citados o Proponente deverá seguir o cronograma de montagem a ser estabelecido de comum acordo com a INFRAERO.

Após a montagem, a INFRAERO testará os equipamentos segundo as condições normais de funcionamento. Quaisquer correções ou ajustes necessários para assegurar uma operação satisfatória deverão ser feitas pelo supervisor de montagem do Proponente.

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O Proponente deverá prever a utilização de instrumentos e demais componentes para os ensaios de campo que serão fornecidos temporariamente por si mesmo e sob sua própria supervisão, sem ônus para INFRAERO.

Os resultados destes ensaios deverão corresponder aqueles obtidos na fábrica. Se houver diferença, o equipamento será prontamente reparado, sendo que os custos de reparo e transporte devido à rejeição nos ensaios de campo ficarão por conta do Proponente.

10 Dispositivos de Montagem, de Ensaios no Campo e Manutenção

10.1 Ferramentas especiais para montagem: O Proponente deverá incluir em sua proposta uma relação de ferramentas especiais necessárias à instalação dos equipamentos com os respectivos preços unitários. Caso seja necessário.

10.2 Dispositivos e instrumentos para Ensaios no Campo O Proponente deverá apresentar uma relação de dispositivos e instrumentos necessários para a execução dos ensaios de campo.

Os dispositivos e instrumentos especiais necessários à realização dos ensaios/comissionamento em campo deverão ser de responsabilidade e/ou de propriedade do Fornecedor, estando os mesmos devidamente aferidos.

11 Peças de reposição O Proponente deverá incluir, em planilha a parte, uma relação de peças sobressalentes para cinco anos de operação com os respectivos preços unitários. Tal relação deverá incluir o período considerado normal (vida útil) de cada peça em termos de vida mecânica (número de operações).

A INFRAERO a si reserva o direito de adquirir ou não as peças relacionadas. Haverá questionamento dos respectivos preços unitários indicados em planilha a parte.

12 Embalagens e Transporte

12.1 Embalagens Todas as partes integrantes deste fornecimento terão embalagens adequadas para proteger o conteúdo contra danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de montagem sob condições que envolvam embarques, desembarques, transporte por rodovias não pavimentadas e/ou via marítima ou aérea. Além disto, as embalagens serão adequadas para armazenagem por um período de no mínimo 01 (um) ano, devendo estar nas condições citadas anteriormente.

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O Proponente adequará, se necessário, seus métodos de embalagem, a fim de atender as condições mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação pela INFRAERO e/ou seu representante, sendo portanto o único responsável pela integridade dos equipamentos transportados. As embalagens deverão ser baseadas nos seguintes princípios:

Ter indicações de posicionamento, de centros de gravidade, de pesos, de pontos de levantamento;

Ter todas as embalagens numeradas consecutivamente;

Ter uma lista do conteúdo de cada embalagem;

Ser projetada de modo a reduzir o tempo de carga e descarga, sem prejuízo da segurança dos operadores.

12.2 Transporte O transporte e a descarga serão de inteira responsabilidade do Proponente, sendo que o local de descarga será no Aeroporto Marechal Cunha Machado, salvo instruções expressas ao contrário. O Fabricante deverá respeitar todas as imposições da Legislação existente sobre transporte e seguro para o percurso desde a fábrica até o local de montagem.

13 Garantias A contratada deverá garantir, irrestrita e ilimitadamente, o perfeito funcionamento de cada um dos equipamentos previstos no escopo do fornecimento por um período de, no mínimo doze meses, a contar do seu comissionamento ou emissão do CAD.

Os períodos de garantia serão suspensos, a partir da constatação de defeito, pela INFRAERO, até a efetiva correção do mesmo, pela Contratada. Na hipótese de substituição de peças, componentes e equipamentos, um novo período de garantia será iniciado somente para o item substituído, contando-se o prazo a partir da aceitação pela INFRAERO da peça, componente ou equipamento novo. A garantia, aqui prestada, cobre quaisquer defeitos provenientes de quaisquer erros ou omissões da contratada, em especial, decorrentes do erro de concepção de projeto, de matéria-prima, de fabricação, de montagem, de coordenação técnica e administrativa. Esta garantia exclui, todavia, danos ou defeitos resultantes do desgaste normal; do uso anormal dos equipamentos; de carga excessiva; de influência de ação química ou eletroquímica; de fundações e/ou serviços de obras civis inadequados e de outras razões fora do controle da contratada.

Esta garantia, se estende também a todos os serviços e fornecimentos efetuados nos equipamentos fornecidos, em função da própria garantia.

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Em função da garantia prestada, a Contratada se obriga, ilimitadamente, a substituir as peças defeituosas ou repará-las, colocando os equipamentos perfeitamente de acordo com o preconizado neste fornecimento, sem quaisquer ônus para a INFRAERO. Com a finalidade de reparação dos defeitos, a INFRAERO, a seu critério, colocará à disposição da Contratada as facilidades que julgar necessário para o pronto reparo dos mesmos. Caso a contratada deixe de tomar providências necessárias à reposição ou correção dos materiais e equipamentos dentro do prazo fixado de comum acordo com a INFRAERO, após recebimento de aviso, por escrito, a INFRAERO poderá, a seu exclusivo critério, substituir ou corrigir esses equipamentos e materiais conforme o caso, debitando à contratada custo desse procedimento, permanecendo a mesma, para todos os fins, como responsável pelo perfeito desempenho desses materiais e equipamentos, não se alterando ou diminuindo a garantia geral neste fornecimento.

A garantia aqui definida, em nenhuma hipótese será alterada ou diminuída, sendo aprovações de desenhos, fiscalizações ou inspeções, exercidas pela INFRAERO, não ilidirão a total e exclusiva responsabilidade da contratada pela perfeita qualidade de fabricação, dos materiais e serviços por ela fornecidos ou prestados.

A contratada deverá garantir também a assistência técnica e o fornecimento de peças de reposição durante um período de 10 (dez) anos contados da data de recebimento dos equipamentos.

14 Medição dos Serviços. Os serviços elétricos serão medidos e pagos de acordo com esta especificação técnica e

com as quantidades, unidades de medidas e preços unitários constantes da Planilha de

Preços e Serviços (PSP). Nas etapas de medições dos serviços, será considerado o

cronograma físico-financeiro aprovado pela contratante. O critério de medição deverá

considerar o item como fornecido e devidamente instalado na obra e conforme definições

de projeto, ou seja, perfeitamente acabado e aprovado pela fiscalização nos termos

contratuais.

15 CAD – Certificado de Aceitação Definitiva ou Termo de

Recebimento Definitivo O Certificado CAD será emitido pela INFRAERO, depois de concluído e aceitos, com sucesso, os testes/integrações de todos os sistemas componentes do fornecimento, ou seja, concluído todos os serviços.

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16 Localização dos Serviços:

CABECEIRA 27 DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 09/27 – SBSL.

Dados: Zona: 23 M Longitude UTM: 585542.17 m E Latitude UTM: 9714368.65 m S