aeroporto internacio nal de pouso alegre - mg · 2015-12-23 · que é uma via de circulação de...
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Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo
COORDENADOR DO PROJETO Miguel Fernando Santiago Gonçalves CREA RJ861048513/D
RESPONSAVEL TÉCNICO Fabiola Batista Pires CREA MG 78851/D
Sítio
AEROPORTO INTERNACIONAL DE POUSO ALEGRE - MG
Área do sítio
SITIO AEROPORTUÁRIO
Escala
-
Data
JUNHO/2015
Desenhista
-
Especialidade / Subespecialidade
INFRAESTRUTURA
ANALISTA
Tipo / Especificação do documento
MEMORIAL DESCRITIVO
Tipo de obra
IMPLANTAÇÃO
Classe geral do projeto
ESTUDO PRELIMINAR APROVAÇÃO
Substitui a
Substituída por
TERMO DO CONTRATO N°:
Codificação
AIPA-01MEMORIAL-01DESCRITIVO
SUMÁRIO
1. INT R ODUÇ ÃO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. DE S AP R OP R IAÇ ÕE S .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3. P L ANE J AME NT O DAS OB R AS .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.1 DEMARCAÇÃO DA OBRA .......................................................................... 6
3.2 LOCAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS ............................................................. 6
3.3 INSPEÇÃO E REGISTRO DA SITUAÇÃO DE IMÓVEIS ............................ 7
4. E S T UDO G E OMÉ TR IC O .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.1 VIAS DE ACESSO LADO TERRA ............................................................... 7
4.2 VIAS DE ACESSO LADO AR ...................................................................... 9
5. S E R VIÇ OS DE TE R R AP L E NAG E M .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ..................................................................... 10
5.2 CORTE ...................................................................................................... 10
5.3 ATERRO .................................................................................................... 10
5.4 ESPECIFICAÇÕES DA TERRAPLENAGEM ............................................. 11
6. G E OTÉ C NIC A .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ENSAIOS GEOTÉCNICOS .................... 12
6.1.1 CARACTERIZAÇÃO ............................................................................. 12
6.1.2 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA E EXPANSÃO ................................. 12
6.2 FUNDAÇÕES ............................................................................................ 13
6.3 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO ............................................................. 13
6.4 ENSECADEIRAS ....................................................................................... 14
7. DR E NAG E M .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
7.1 ESTRADA DE ACESSO ............................................................................ 14
7.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E ACESSOS (LADO TERRA) .......... 14
7.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA LADO AR ...................................................... 15
7.3.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM .................................................... 16
7.3.2 TAXIAMENTO ....................................................................................... 16
7.3.3 PÁTIO DE AERONAVES ...................................................................... 17
7.3.4 ACESSO AO SESCIC ........................................................................... 17
7.4 TALUDES .................................................................................................. 17
7.5 CANAIS DE DRENAGEM .......................................................................... 17
7.5.1 CANALIZAÇÃO COM ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ....... 17
7.5.2 CANALIZAÇÃO DE CÓRREGOS COM PROTEÇÃO .......................... 19
7.6 ESPECIFICAÇÕES DA DRENAGEM ........................................................ 20
8. P AV IME NT AÇ ÃO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8.1 ESTRADA DE ACESSO ............................................................................ 21
8.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E ACESSOS (LADO TERRA) .......... 21
8.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA LADO AR ...................................................... 22
8.3.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM .................................................... 22
8.3.2 VIAS DE SERVIÇO DO ACESSO AO SESCIC .................................... 23
8.3.3 TAXIWAY .............................................................................................. 23
8.3.3 ESPECIFICAÇÕES DA PAVIMENTAÇÃO ........................................... 24
9. DIME NS IONAME NT O DO AE R OP OR T O .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
9.1 COMPONENTES DO LADO AR ................................................................ 25
9.1.1 ESTAÇÃO PRESTADORA DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E DE TRÁFEGO AÉREO (EPTA) .................................................................. 25
9.1.2 PÁTIO DE AERONAVES ...................................................................... 26
9.1.3 PISTAS DE TÁXI E SAÍDAS DE PISTAS ............................................. 26
9.1.4 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM .................................................... 26
9.1.5 ÁREA DE SEGURANÇA DE FINAL DE PISTA (RESA) ...................... 27
9.1.6 SERVIÇO DE PREVENÇÃO, SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO (SESCINC)................................................................................... 27
9.1.7 ÁREAS COMPLEMENTARES PARA CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO........................................................................................................... 28
9.2 COMPONENTES DO LADO TERRA ......................................................... 30
9.2.1 TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS) ................................................ 30
9.2.2 TERMINAL DE CARGAS- TECA (IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO).... 31
9.2.3 CENTRAL DE UTILIDADES (CUT) ...................................................... 32
9.2.4 SERVIÇO DE SOCORRO E ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA (SSAMU) ........................................................................................................ 33
9.2.5 PARQUE DE ABASTECIMENTO DE AERONAVES (PAA) ................ 33
9.2.6 HANGAR ............................................................................................... 33
9.3 SISTEMA DE INFRA-ESTRUTURA ........................................................... 35
9.3.1 SISTEMA CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ....................................................................................................................... 36
9.3.2 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO ........................................ 36
9.3.3 SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA .................................................... 36
9.3.4 SISTEMA DE GÁS LIQUEFEITO ......................................................... 37
9.3.5 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS AEROPORTUÁRIOS ..................................................................................... 37
9.3.6 GUARITAS DE SEGURANÇA .............................................................. 37
9.3.7 VIAS DE SERVIÇO ............................................................................... 37
9.3.8 ACESSO VIÁRIO .................................................................................. 38
1. INTRODUÇÃO
A execução das obras do Aeroporto Internacional de Pouso Alegre (AIPA) numa área
de transição entre meio urbano e área rural, requer um planejamento específico com
a utilização de métodos adequados a cada local.
A utilização de metodologias apropriadas a cada local, implementadas
adequadamente, possibilita a obtenção de obras eficazes, econômicas e que
interfiram ao mínimo no seu entorno.
O objetivo do presente documento é o de apresentar as metodologias construtivas a
serem adotadas na implantação deste tipo de obra.
2. DESAPROPRIAÇÕES
Para implementação do aeródromo e toda sua infraestrutura, será preciso a
desapropriação da área com 4.906.559,98 m2, limite da cerca patrimonial. Área
determinada no desenho: 04 DES - Cadastro de desapropriações (arquivo: AIPA-
04DES-01CADASTRO 01/01).
Parte localizado no bairro Curralinho e parte localizado no Bairro Fazendinha, zona
rural do município de Pouso Alegre. O estudo de desapropriação é parte de um
relatório especifico.
3. PLANEJAMENTO DAS OBRAS
Antes de se iniciarem os serviços deverá ser efetuado um planejamento cuidadoso
das obras a serem executadas, definindo, entre outros:
• Frentes de ataque das obras e fases de execução;
• Desvio das águas pluviais durante a fase de obras, de forma a possibilitar a sua
execução;
• Remanejamento definitivo de outras utilidades públicas que interfiram com as
obras;
• Localização de áreas de empréstimo e “bota-fora”;
• Localização dos canteiros de serviço;
• Espaços necessários para a livre movimentação de pessoal, equipamentos e
materiais dentro da área de trabalho;
• Esquema de desvio de trânsito no entorno da obra;
• Acesso dos moradores aos domicílios adjacentes à obra;
• Esquema de medicina e segurança do trabalho;
• Esquemas emergenciais no caso de chuvas intensas e/ou enchentes durante as
obras.
Usualmente, as obras são construídas de jusante para montante, facilitando os
esquemas de desvio de águas pluviais e possibilitando o esgotamento das águas
afluentes pela própria obra já executada. Em casos especiais, esta regra poderá ser
alterada, desde que, sejam tomados cuidados especiais para evitar a inundação da
praça de trabalho.
3.1 DEMARCAÇÃO DA OBRA
No início dos serviços toda a obra deverá ser demarcada, materializando sua
localização através de piquetes ou outro processo que permita a visualização da
futura obra. Tomando como referência o projeto de terraplanagem e projeto
geométrico. O projeto de terraplanagem tem orientação o Eixo 01 e a partir dele será
locado o estaqueamento do platô do aeródromo, e os eixos do projeto geométrico
também serão locado a partir do Eixo 01 da terraplanagem.
3.2 LOCAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS
Juntamente com a demarcação da obra, deverão ser identificadas e delimitadas
todas as interferências já cadastradas em projeto. Esta demarcação, realizada a
partir dos dados constantes de projeto deverá confirmar a localização de todas
as interferências visíveis. (Ver planta de plano de segurança area AIPA-10ZAPS-
01SEGURANÇA AERODROMO 01-01)
Adicionalmente, deverá ser complementada a pesquisa de interferências, localizando
outras não detectadas pelo projeto.
3.3 INSPEÇÃO E REGISTRO DA SITUAÇÃO DE IMÓVEIS
Deverá ser realizada vistoria de todos os imóveis situados na faixa lindeira à obra,
registrando a sua situação atual através de fotografias e laudos técnicos específicos.
Especial atenção deve ser dada a imóveis que estejam na área de referência e tenha
interesse histórico.
Com base nos laudos da situação atual deverá ser avaliada a resistência estrutural
dos imóveis e, em especial, sua capacidade de resistir aos esforços e solicitações
oriundos do processo construtivo a ser empregado. Conforme seja o resultado das
avaliações, a Fiscalização deverá levar ao conhecimento da Projetista, e deverão ser
tomadas as medidas corretivas em conjunto entre as quais:
• Instrumentação específica para acompanhamento do comportamento dos
imóveis;
• Medidas especiais de proteção;
• Desocupação temporária do imóvel;
• Desapropriação do imóvel.
4. ESTUDO GEOMÉTRICO
As vias de acesso localizadas dentro da área do aeroporto serão descritas
separadamente, definidas como Lado Ar, a pista de pouso e decolagem e pistas de
taxiamento de aeronaves e os pátios de estacionamento das aeronaves. E como
Lado Terra, todas as vias de acessos as unidades operacionais como terminal de
passageiros e terminal de carga, e as vias de circulação de transporte público e
acesso a estacionamentos.
4.1 VIAS DE ACESSO LADO TERRA
O complexo de vias do sistema viário do aeródromo, deve ser verificado de acordo
projeto geométrico (ver plantas AIPA-05GEO-02SIST.VIÁRIO 01/09).
O projeto tem o acesso principal que faz ligação com a estrada “acesso 01” (ver
plantas AIPA-05GEO-03ACESSO01-01/13), a via principal foi denominada no projeto
geométrico de Via 01 até Rotatória 01, segue por Via 02 até Rotatória 02, e Via 03,
apenas por diferenciar eixos de estaqueamento, mas é a via principal que dá acesso
a todas as outras vias de acesso as unidades operacionais do lado terra.
A partir da rotatória 01, tem acesso ao pátio de carga e descarga e terminal de cargas
(TECA), com 15 metros de largura, uma via projeta especificamente pra receber
caminhões ne TECA.
Como vias secundarias e de acesso restrito, o primeiro acesso é a Via Paralela TPS,
que é uma via de circulação de ônibus, vans e taxis. Com um trecho de parada para
embarque e desembarque dos usuários, com saída de retorno na Rotatória 03.
E a partir dessa mesmo Via, tem início o Acesso TPS, que é a via de parada rápida
de embarque e desembarque de passageiros no Terminal de passageiros.
Começando a partir do eixo da “Via Paralela TPS”, tem-se todas as outras vias de
acesso restrito ou controlado por guaritas, que são o acesso a area de carga e
descarga do TPS e central de ultilidades CUT. E também tem a via “acesso
administração” que dá acesso ao prédio de administração do TECA e a cesso ao
SSAMU e a unidade de segurança do aeródromo.
Também tendo início a partir do eixo “Via paralela TPS”, tem Acesso EPTA que a é
a unidade de controle aéreo e estação meteorológica.
O trecho de “Via 03” é que leva ao acesso ao Posto de Abastecimento PAA, a estação
de tratamento de Agua ETA e unidade tratamento e triagem de Resíduos Sólidos.
A entrada e saída de veículos do estacionamento geral, tem acesso pela Via 02 e
controlado por guaritas e cancelas eletrônicas.
O projeto do aeródromo tem um plano diretor dividido em fases de obras e
investimento, em fase 01 e fase 02, porem o sistema viário do lado terra está
projetado em forma plena já pra atender a expansão da fase 02.
4.2 VIAS DE ACESSO LADO AR
De todo o projeto este item é o que a divisão entre fase 01 e fase 02, é mais
considerável.
Pista de Pouso e Decolagem: as cabeceiras serão numeradas em 20, na
coordenadas N: 7535581.26 e E: 401924.35, elevação de projeto 874.600m e
cabeceira 02, na coordenadas N: 7531961.29 e E: 401910.30, elevação de projeto
903.960m. o centro geométrico da pista esta na coordenadas N: 7533771.27 e E:
401917.32, elevação de projeto 884.581m. E com o prolongamento de RESA, area
de segurando em cada cabeceira com 240x210m com uma extensão total de platô
de 4144,00 metros.
O sistema do aeródromo, na Fase 01 de operação é composto pela pista de pouso e
decolagem de 3500 metros de extensão, e a pista de taxiamento TWY-A, a pista
TWY- C, que levam à acessa a pista TWY-F, que distribui o acesso das aeronaves
para os Pátios do Hangar, do Pátio do Terminal de Cargas TECA, e o Pátio do
Terminal de Passageiros TPS.
Está projetada via de serviço que contorna toda a área do lado Ar, e para efeito de
projeto, é a via que define os limites entre lado ar e lado terra.
É possível acessá-la também pelo SESCINC que se localiza do lado oposto da pista,
em relação as outra unidades, como TECA e TPS, de forma estratégica. O SESCINC
possui acesso direto a pista de Pouso/Decolagem, tendo 261,7 metros em linha reta
até o ponto encontro com a pista na estaca 69+1,76 do eixo da pista de pouso e
decolagem.
5. SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
Para locação mais precisa do projeto de terraplanagem será locado o “Eixo 01”.
Estaca 0+0,0 na coordenadas N: 7536143.204 e E: 401926.528, até a estaca
229+0,0 na coordenadas N:7531563.238 e E: 401908.745. O terreno proposto
apresenta altas declividades, o platô proposto cruza com dois cursos d’agua, que tem
suas soluções construtivas definidas no projeto de drenagem, e a elevação média do
platô está na 884,58m e apresenta declividade longitudinal de 0.8% e as declividades
transversais variam entre 1.5 e 2.5%, o valores específicos serão dados nas notas
de serviço, a partir do eixo principal, e do eixo criando a partir do bordo do platô, para
definir os limites das saia de aterros e bermas.
5.1 SERVIÇOS PRELIMINARES
Será realizada a preparação da área a ser realizada a terraplenagem por etapas a
partir da locação dos canteiros de obras e de administração da obras.
Será realizado o corte e a remoção de toda vegetação de qualquer densidade e
posterior limpeza da área destinada a implantação do Aeroporto, dotando a superfície
de adequadas condições operacionais para o trânsito dos equipamentos, este
desmatamento será realizado por etapas iniciando em adequando a compensação
das áreas de cortes e aterros.
Será realizada posteriormente a escavação e remoção de tocos, raízes e a camada
de solo orgânico de nível considerado apto para o início da terraplenagem.
A limpeza deve ser iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior porte,
tomando-se os cuidados necessários e de segurança as arvores devem ser
amarradas e, se necessário o corte deve ser realizado em pedaços, a partir do topo.
Na operação do terreno o trator deve trabalhar sempre de cima para baixo.
5.2 CORTE
O serviço de terraplenagem é garantir uma compensação entre volumes de corte e
aterro. A terraplenagem projetada será desenvolvida por processos mecanizados.
Constará basicamente da abertura dos cortes e a execução dos aterros para a
implantação da plataforma.
Será iniciada com cortes
5.3 ATERRO
O lançamento do material para a construção dos aterros será feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal do aterro, e em extensões que
permitam seu umedecimento e compactação sem variações. A espessura de cada
camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30 m e para as três camadas finais
essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m. A compactação das camadas
deverá ser executada na umidade ótima, para se obter a massa especifica aparente
seca correspondente a 95% para as camadas inferiores e 100% para as Três
camadas finais. A inclinação dos taludes de aterro será obrigatoriamente de 1/1.5
com alturas máxima de 15 metros com bermas de 3,50 metros.
5.4 ESPECIFICAÇÕES DA TERRAPLENAGEM
• Escavação e carga mecânica em material de 1ª categoria;
• Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga;
• Espalhamento de solo em bota-fora;
• Compactação de aterros.
Estas especificações serão descritas no documento de Especificações Técnicas de
Obras e Serviços.
6. GEOTÉCNICA
A observação de obras geotécnicas mediante instrumentação adequada, tanto em
relação ao seu comportamento, quanto na interação solo-estrutura, é de
fundamental importância para o controle do desempenho da obra.
Dependendo do tipo de obra, tais observações são feitas com os seguintes objetivos:
• Acompanhar o desempenho da obra, durante e após sua execução, para
permitir tomar, em tempo, as providências eventualmente necessárias a fim de
garantir a utilização e a segurança da obra;
• Esclarecer anormalidades constatadas em obras já concluídas, inclusive no
que diz respeito às construções existentes nas proximidades;
• Ampliar a experiência local quanto ao comportamento do solo;
• Permitir comparação de valores medidos com valores calculados.
As obras geotécnicas serão divididas nos grupos a seguir:
• Execução de fundações;
• Execução de contenções;
• Execução de consolidação do solo;
• Execução de ensecadeira celular;
• Execução de drenagem interna de aterros e taludes;
• Execução de recomposição de erosão em vias a meia encosta.
6.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ENSAIOS GEOTÉCNICOS
6.1.1 CARACTERIZAÇÃO
Os ensaios de solo serão:
• Granulometria por peneiramento – MB – 32.
• Limite de Alterberg (ensaios físicos) – MB-30(LL) e MB-31(LP).
6.1.2 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA E EXPANSÃO
Os ensaios para avaliação da resistência e expansão serão:
• Compactação do subleito. AASHO Modificado. 05 (cinco) camadas de 55
(cinquenta e cinco) golpes.
• Teor de umidade e Massa Específica seca máxima.
• CBR – Índice Suporte Califórnia – MÉTODO DIRENG. 03 (três) corpos de prova
na umidade ótima; 05 (cinco) camadas de 12 (doze), 26 (vinte e seis) e 55
(cinquenta e cinco) golpes, imersão por 04 (quatro) dias, rompe e calcula o CBR
Final que é o equivalente a 95% da densidade máxima;
• Densidade “in sito”.
Será apresentado para estes ensaios:
• Quadro demonstrativo;
• Croqui dos furos de sondagens da pista de pouso, da pista de táxi e pátio de
manobras;
• Fichas dos ensaios;
• Fichas das sondagens;
• Classificação suca e hrb.
As sondagens deverão ser executadas da seguinte maneira:
• Sondagem a trado 4” até 3,00 m;
• Trincheiras 60cm x 60cm até 1,50m e coleta dos materiais;
• Sondagem a percussão, verificação do nível d’água.
6.2 FUNDAÇÕES
A execução das fundações será iniciada após os serviços de terraplenagem, ou
acerto do terreno e a remoção de obstáculos que possam prejudicar a
movimentação de equipamentos e de pessoal. A locação das fundações será
realizada com piquetes e gabaritos de madeira, com o acompanhamento da
Fiscalização. Cuidados especiais deverão ser dados na execução de estacas
inclinadas, cuja localização, em planta, varia com a cota do terreno de implantação.
6.3 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO
Contenção é todo elemento ou estrutura destinada a contrapor-se a empuxos ou
tensões geradas em um maciço cuja condição de equilíbrio foi alterada por algum
tipo de escavação, corte ou aterro.
Em qualquer obra de contenção, o início dos trabalhos se dá com o corte do
terreno, ou a remoção do material escorregado e rompido. Dependendo do local,
estes trabalhos devem ser realizados, por etapas, de forma a evitar um
desconfinamento que comprometa a estabilidade da área.
A seguir serão abordadas as metodologias construtivas de obras de contenção.
6.4 ENSECADEIRAS
Ensecadeiras são obras auxiliares que tem como função dar proteção à área de
trabalho da obra principal contra a ação das águas de córregos, rios, represas, entre
outros. Existem várias alternativas para execução de ensecadeiras, sendo que a
sua escolha dependerá, entre outras, da área a ser ensecada, das vazões e
velocidades envolvidas, assim como das alturas da lâmina d’água. Como exemplo de
obras relativamente simples, que serviriam para ensecar cursos d’água de baixa
vazão, podemos citar: enrocamento com pedras, sacos com solo cimento,
bolsacreto, etc.
7. DRENAGEM
7.1 ESTRADA DE ACESSO
7.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E ACESSOS (LADO TERRA)
Para efeito de desenvolvimento do projeto de drenagem superficial das vias a serem
implantadas na área do sítio do AIPA foram caracterizadas as seções transversais
típicas, conforme o exposto a seguir.
No eixo 1 admitiu-se galeria e caixa coletora a cada 40m nas seções com caimento
para ambos os lados (seção coroada) e nas seções com caimento para um dos lados
adotou-se canaleta de fundo variável por apresentar inclinação de 0%. No eixo 2 o
caimento é para um dos lados onde a drenagem será feita pela caixa coletora do eixo
1 com abertura para o eixo2, e onde a inclinação for de 0% foi adotado canaleta de
fundo variável.
Nos eixos 3/4/5/6/7/8/9 o caimento para ambos os lados a drenagem será feita por
galeria e caixa coletora a cada 40m.
No acesso sul o caimento é para um lado da pista, foi adotada entrada d’ água a cada
40m com deságue para o terreno natural.
A drenagem das rótulas foi feita por entrada e descida d’ água com deságue em uma
canaleta central onde a água será captada por uma caixa coletora ligada a galeria.
Os diâmetros adotados foram de Ø 0,4m no sentido transversal com comprimento
máximo de 10,5m e no sentido longitudinal foi adotado Ø 0,8m, para facilitar a limpeza
e manutenção.
Nas seções em corte/aterro foi adotada valeta de proteção de corte e de aterro,
respectivamente.
Assim, as principais estruturas de drenagem a serem implantadas serão as
seguintes:
• meios-fios: são estruturas de pedra ou concreto localizados entre a calçada e
a pista de rolamento, responsáveis pela limitação da faixa de tráfego;
• sarjetas de canteiro central: são calhas que captam as águas provenientes
das pistas e do próprio canteiro central e as conduz longitudinalmente até
serem captadas por caixa coletoras;
• sarjetões: calhas localizadas nos cruzamentos das vias, formadas por
depressões no pavimento;
• caixa coletora de gaveta: são dispositivos de captação localizados junto ao
meio-fio, e entradas laterais;
• galerias: tubulações ou canais enterrados cujo objetivo é conduzir as águas
pluviais até os pontos de deságue;
• valeta de proteção de corte: são dispositivos que interceptam as águas que
escorrem pelo terreno natural a montante impedindo-as de atingir o talude de
corte;
• valeta de proteção de aterro: são dispositivos que interceptam as águas que
escoam pelo terreno natural a montante impedindo-as de atingir o pé do talude
de aterro.
7.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA LADO AR
7.3.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
Para efeito de desenvolvimento do projeto de drenagem superficial da pista de pouso
e decolagem a ser implantada na área do sítio do AIPA foram caracterizadas as
seções transversais típicas, conforme o exposto a seguir.
Admitiu-se a uma distância de 140m do EIXO 1 (Eixo da Pista de Pouso, Lado
Esquerdo), a partir da estaca 4+0,00, canaletas com altura variando de 0,5m a 2,2m
de altura, com deságue para os bueiros nas estacas 35+0,00 e 80+0,00 de seções
circulares com Ø 1,5m do tipo CA-3. Na estaca 173+0,00 no final do EIXO 1, o
deságue da canaleta com altura 1,75m se dá para a Bacia de Sedimentação. A
canaleta sofre uma descontinuidade na estaca 4+0,00, partindo da estaca -5+0,00
seguindo no sentido contrário ao estaqueamento contornando a reza e desaguando
na Bacia 1.
As canaletas do EIXO 2, encontram-se a 238,75m do EIXO 1 (Eixo da Pista de
Pouso), com a altura variando de 0,5m a 2,57m, com deságue também para os
bueiros nas estacas 35+0,00 e 80+0,00. Na estaca 150+0,00, a canaleta com ângulo
de 45° e comprimento de 141,42m, encontra-se com a canaleta do EIXO 1 e deságua
na Bacia de Sedimentação. Na estaca 0+0,00 a canaleta segue em sentido contrário
ao estaqueamento, onde encontra-se com ângulo de 45° com a canaleta EIXO 1,
prosseguindo até a Bacia 1 onde é feito o deságue.
O EIXO 3 está a uma distância de 338,75m do EIXO1 (Eixo da Pista de Pouso), a
canaleta tem início na estaca 35+0,00 e fim na estaca 80+0,00 com altura variando
de 0,6m a 2,2m.
Nas seções em corte e aterro foi adotada valeta de proteção de corte e de aterro,
respectivamente. Todas canaletas terão seção trapezoidal e aberta.
7.3.2 TAXIAMENTO
Para efeito de desenvolvimento do projeto de drenagem superficial da pista de
taxiamento a ser implantada na área do sítio do AIPA foram caracterizadas as seções
transversais típicas, de todos os eixos do projeto geométrico da Fase 02
7.3.3 PÁTIO DE AERONAVES
Para efeito de desenvolvimento do projeto de drenagem superficial do pátio de
aeronaves a ser implantado, foram caracterizadas as seções transversais típicas.
Então além da declividade superficial, para os 3 pátios, implantados na Fase 01.
Também será implementado drenos profundos, nas áreas de pavimento rígido, e
captação especial para caixa separadoras de óleo.
7.3.4 ACESSO AO SESCIC
Para efeito de desenvolvimento do projeto de drenagem superficial do acesso ao
SESCIC a ser implantado, foram caracterizadas as seções transversais típicas. Com
uma via independente, para o livre acesso, dos veículos de combate a incêndio e o
platô da unidade do SESCINC, terá escoamento superficial e captação por canaletas
laterais e lançamento por escadas hidráulicas e canais.
7.4 TALUDES
7.5 CANAIS DE DRENAGEM
Nas drenagens de fundo de vale em que haja disponibilidade de espaço, serão
utilizados canais abertos com revestimento de concreto, estrutural ou não, para o
esgotamento de águas pluviais. Quando estas forem necessárias, deverá ser seguida
a metodologia de construção de canais revestidos em manta-gabião (revestimento
flexível), eliminando a aplicação deste dispositivo.
7.5.1 CANALIZAÇÃO COM ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
A concepção apresentada nesta metodologia prevê a incorporação das fundações
nas paredes da estrutura definitiva. O tipo de estrutura de contenção deverá ser o
previsto em projeto, e com dimensões adequadas à sua incorporação na estrutura
definitiva.
Execução das Fundações
Após a limpeza e remoção de interferências, deverão ser executadas as fundações
para implantação da estrutura. Conforme a solução adotada em projeto, estas
poderão ser em estacas metálicas, injetadas, moldadas “ in loco”, hélice contínua,
parede diafragma, etc. As fundações deverão ser executadas em ambas as margens
do córrego, antes de se iniciarem os trabalhos de escavação.
Ensecadeira
Completados os trabalhos de fundação e escoramento das paredes laterais da
escavação, deverá ser instalada a ensecadeira de primeira fase, para possibilitar a
execução dos trabalhos de execução da galeria. O posicionamento da ensecadeira
e sua extensão deverão estar de acordo com as especificações de projeto e o
planejamento da obra.
No interior da área ensecada, deverá ser implantada drenagem de águas pluviais e
de infiltração, convergindo para um poço onde deverá ser instalado sistema de
bombeamento, para esgotamento das referidas águas.
Escavação
Completados os serviços de fundações e ensecamento da área, poderá ser
iniciado o trabalho de escavação. Para início dos trabalhos deverá se aguardar o
tempo necessário de cura do concreto das fundações, conforme especificações do
projeto.
Para a escavação da vala, duas situações são previstas:
• quando há espaço suficiente, a escavação é feita em ambos os lados da
fundação, conforme indicado nos desenhos, aliviando as cargas nas paredes da
fundação durante o período de obras;
• em locais com restrição de espaço, a escavação será feita somente do lado
interno da obra.
Implantação da Obra
Completada a escavação deverá ser executada a estrutura de concreto armado da
canalização. Na execução da estrutura deverão ser seguidos todos os procedimentos
e especificações técnicas estabelecidos para este tipo de obra.
Segunda Fase de desvio
Completadas as obras da primeira fase, deverão ser removidas as instalações de
esgotamento e as ensecadeiras, construindo na sequência a ensecadeira de
segunda fase, sobre a parte da laje de concreto do fundo já construída.
No interior da ensecadeira serão executados os trabalhos de escavação e construção
da estrutura de concreto, em conformidade com o já estabelecido para a primeira fase
de obras.
7.5.2 CANALIZAÇÃO DE CÓRREGOS COM PROTEÇÃO
A concepção apresentada nesta metodologia prevê estrutura de contenção com
fundação direta.
Escavação
A escavação do local para a implantação da contenção deverá ser executada
deixando septo de ensacamento, obedecendo a conformação geométrica
estabelecida em projeto.
Execução da Fundação
Deverá ser executado tratamento da fundação com solo-cimento ou lastro de
concreto. A espessura e teor de cimento do tratamento da fundação serão definidos
em projeto.
Na sequência será executada a implantação da obra de contenção sobre o tratamento
de fundação executado.
Junto à obra de contenção em concreto, serão instaladas as peças do revestimento
de gabião do tipo colchão manta sobre o solo-cimento. Nesta fase deverá ser
efetuado o chumbamento dos gabiões. Montadas e fixadas as caixas dos gabiões,
deverá ser realizado o preenchimento das mesmas com pedras de acordo com
as especificações do projeto.
Execução do Reaterro Compactado
O reaterro só poderá ser efetuado após a montagem dos gabiões e do concreto da
estrutura de contenção ter atingido os níveis de resistência especificados pelo projeto.
Nesta fase será executado o colchão drenante bem como o barbacã junto à
estrutura de contenção, no caso das estruturas em concreto. Uma vez executado o
reaterro, será realizado o tratamento superficial do talude.
7.6 ESPECIFICAÇÕES DA DRENAGEM
• Escavação De Valas
• Carga E Descarga Mecânica De Solo
• Reaterro E Compactação De Valas
• Aterro Com Areia Com Adensamento Hidráulico
• Escoramento
• Reaterro E Compactação De Valas
• Boca De Lobo Tipo B
• Rede Tubular De Concreto
• Poço De Visita Tipo A
• Poço De Visita Tipo C
• Chaminés De Poço De Visita
• Tampão De Ferro Fundido Cinzento
• Tampão De Ferro Fundido Nodular
• Limpeza De Sistema De Drenagem
• Fundação Ainda Não É Para Fazer
• Cerca Com Mourões De Concreto
• Portão Para Veículos Ou Pedestre
• Assentamento De Meio Fio
• Gramação E Jardinagem
Estas especificações serão descritas no documento de Especificações Técnicas de
Obras e Serviços.
8. PAVIMENTAÇÃO
8.1 ESTRADA DE ACESSO
O acesso ao Novo Aeroporto será feito a partir da implantação de 6,00 km de via.
A configuração do sistema viário de acesso à área do aeroporto, a partir da rotatória
de entrada junto ao limite da área patrimonial, está prevista, em princípio, uma faixa
em cada sentido sem canteiro central.
A pista terá a seguinte configuração: Regularização de sub-leito; Sub-base em bica
corrida com espessura de 20,0 cm; Base em brita graduada simples (BGS) com
espessura de 20,0 cm; Imprimação com CM-30; Pintura de ligação RR-1C e
Revestimento em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) faixa C com
espessura de 5,0 cm.
Ver detalhe sobre a estrada de acesso ao aeroporto nos desenhos AIPA-08PAV-
03ACESSO04 de 01 a 04.
8.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E ACESSOS (LADO TERRA)
Será utilizado o método de dimensionamento do DNER. Os veículos que utilizam as
vias de serviço são de diversas categorias, desde veículos leves de apoio, passando
por tratores, equipamentos de push-back, veículos de catering e de limpeza, até os
caminhões de reabastecimento de combustíveis.
O subleito terá a espessura total de 28 cm. A Sub-base será em bica corrida com
espessura de 15,0 cm. A base será constituída de brita graduada, tendo a espessura
de 15 cm. A Imprimação será de CM-30, com Pintura de Ligação RR-1C e
Revestimento em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) “faixa 2”
espessura de 5,0 cm.
Ver detalhe sobre as vias de serviço da área do terminal nos desenhos AIPA-08PAV-
02SIST.VIARIO de 01 a 04.
8.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA LADO AR
8.3.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
O dimensionamento do pavimento foi elaborado com base nas recomendações e
procedimentos definidos pela Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados
Unidos da América. Estes procedimentos são de uso geral no Brasil e são
adotados como um dos procedimentos previstos para dimensionamento de
pavimentos aeroportuários pela Organização Mundial de Aviação Civil (OACI). O
procedimento básico utilizado foi o definido pela Circular Consultiva AC 150/5320-
6D, considerado como conservativo nos seus resultados. O método apresentado
pela FAA no seu manual consiste no dimensionamento de espessuras e materiais
dispostos em camadas com qualidade crescente a partir de um horizonte definido
como subleito. Os dados de entrada são o CBR do subleito, o peso máximo de
decolagem da aeronave de projeto e o número de decolagens anuais desta aeronave.
Será utilizado pavimento flexível.
No centro do pavimento da pista com 15,0 metros, será utilizada as seguintes
especificações de pavimento: o subleito será com ISC ≥ 12%. Será adotada camada
de sub-base estabilizada granulometricamente de 33,0 cm. A base será de brita
graduada com espessura de 33,0 cm. O revestimento Binder será “faixa 6” com 6,0
cm e o revestimento de CBUQ “faixa 2” será de 6,0 cm.
Nas laterais da pista com 15,0 metros de cada lado será utilizado as seguintes
especificações: o subleito será com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-base
estabilizada granulometricamente de 23,0 cm. A base será de brita graduada com
espessura de 23,0 cm. O revestimento Binder será “faixa 6” e terá 5,0 cm e o
revestimento de CBUQ “faixa 2” será de 4,5 cm.
O acostamento da pista com 7,5 metros de cada lado será utilizado as seguintes
especificações: o subleito de 15,0 cm com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-
base estabilizada granulometricamente de 15,0 cm. A base será de solo-brita com
espessura de 15,0 cm. O revestimento será em CBUQ “faixa 2” de 3,0 cm.
Ver detalhe da pavimentação da pista de pouso e decolagem nos desenhos AIPA-
08PAV-01PISTAS.
8.3.2 VIAS DE SERVIÇO DO ACESSO AO SESCIC
Os veículos que utilizarão esta via são basicamente os Carros de Combate à
Incêndio, tanto em operações de treinamento como em eventuais operações reais.
Um veículo de combate a incêndio usual nos aeroportos brasileiros possui o peso
de 32 toneladas e 6 (seis) pneus, do tipo 6 x 4, com pressão de 110 libras/polegada
quadrada (psi), ou seja, acima da pressão padrão do eixo rodoviário, de 80
libras/polegada quadrada.
A Sub-base será em bica corrida com espessura de 15,0 cm. A base será constituída
de brita graduada, sendo adotada como 15 cm, o que atende satisfatoriamente ao
dimensionamento do pavimento. A Imprimação será de CM-30, com Pintura de
Ligação RR-1C e Revestimento em CBUQ faixa C espessura de 5,0 cm.
Ver detalhe sobre as vias de acesso ao SESCIC nos desenhos AIPA-08PAV-
01PISTAS.
8.3.3 TAXIWAY
Para as pistas de taxiway de 23,0 metros será utilizada as seguintes especificações
para o pavimento: o subleito será com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-
base estabilizada granulometricamente de 33,0 cm. A base será de brita graduada
com espessura de 33,0 cm. O revestimento Binder será “faixa 6” com 6,0 cm e o
revestimento de CBUQ “faixa 2” será de 6,0 cm.
Para o acostamento da taxiway de 21,0 metros será utilizada as seguintes
especificações: o subleito de 15,0 cm com ISC ≥ 12%. Será adotada camada de sub-
base estabilizada granulometricamente de 15,0 cm. A base será de solo-brita com
espessura de 15,0 cm. O revestimento será em CBUQ “faixa 2” de 3,0 cm.
Ver detalhe sobre as vias de acesso ao SESCIC nos desenhos AIPA-08PAV-
01PISTAS.
8.3.3 ESPECIFICAÇÕES DA PAVIMENTAÇÃO
• Regularização e Compactação de Subleito;
• Sub-Base Estabilizada Granulometricamente Sem Mistura;
• Base Estabilizada Granulometricamente Com Mistura;
• Transporte De Material De Qualquer Categoria Inclusive Descarga;
• Pintura De Ligação;
• Imprimação;
• "Binder";
• Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ);
• Execução De Ranhuras Na Pista – Grooving;
• Camada Drenante Com Brita nº 3;
• Execução De Dreno Com Manta Geotêxtil 400 g/m²;
• Pavimento Em Concreto Armado;
• Fornecimento e Instalação de Piso Industrial De Alta Resistencia 12mm Tipo
Korodur ou Equivalente Com Juntas De 17x3mm;
• Compactação Mecânica A 100% Do Proctor Normal - Pavimentação Urbana;
• Pavimentação em Pedrisco, Espessura 5cm;
• Escavação Mecânica, Inclusive Transporte Até 50m;
• Carga de Material de Qualquer Natureza;
• Sarjeta;
• Meio-Fio e Cordão;
• Regularização e Compactação de Terreno;
• Passeios.
Estas especificações serão descritas no documento de Especificações Técnicas de
Obras e Serviços.
9. DIMENSIONAMENTO DO AEROPORTO
Serão apresentados os equipamentos mínimos necessários para a construção do
AIPA.
9.1 COMPONENTES DO LADO AR
9.1.1 ESTAÇÃO PRESTADORA DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E DE TRÁFEGO AÉREO (EPTA)
Na primeira etapa do projeto será implantada uma EPTA Categoria “A” (Rádio), esta
EPTA presta serviços de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS), fornecendo dados
para a condução segura e eficiente em aeródromos que não contam com uma
estrutura de torre de controle. Possui uma área de 44,05 m2.
Para a operação plena do Aeroporto será implementada uma EPTA Categoria
Especial, que é uma Estação de Telecomunicações, dotada de pessoal, instalações,
equipamentos e materiais suficientes para: prestar, isolada ou cumulativamente, os
serviços de controle de Tráfego Aéreo (APP e/ou TWR), os Serviços de Informação
de Voo, de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS) e de Alerta; apoiar a navegação
aérea por meio de auxílios à navegação aérea; apoiar as operações de pouso e de
decolagem em plataformas marítimas, ou ainda, veicular mensagens de caráter geral
entre as entidades autorizadas e suas respectivas aeronaves, em complemento à
infraestrutura de navegação aérea existente.
O serviço de Meteorologia será realizado por uma Estação Meteorológica com área
de 75,00 m2, posicionada ao lado da EPTA, possuindo Sensores de pressão
atmosférica e temperatura, indicativos de direção, velocidade e pico de vento e outros
sensores necessários.
A EPTA possui ainda um estacionamento com 275,74 m2.
9.1.2 PÁTIO DE AERONAVES
O Pátio de Aeronaves foi calculado com o objetivo de atender a ocupação do pátio na
hora-pico pelas aeronaves em vôos regulares e não regulares. Possui uma área de
8.000 m2 e tem capacidade para 4 (quatro) aeronaves simultaneamente.
O pátio de aeronaves cargueiras foi calculado para estacionar 5 (cinco) aeronaves de
grande porte simultaneamente em posição a 90º utilizando auxílio de trator "push-
back", possui área de 23.999,13 m2.
9.1.3 PISTAS DE TÁXI E SAÍDAS DE PISTAS
A pista de táxi tem a função de conduzir as aeronaves de suas posições de
estacionamento para as cabeceiras ativas de decolagem ou conduzirem as aeronaves
que terminaram o procedimento de pouso e decolagem das pistas.
O sistema proposto na Fase 01 prevê 3 (três) pistas de taxi A, C e F de média
velocidade. As pistas A e C são consideradas de saída de pista e a pista F interliga
os pátios a pista de pouso e decolagem. Estas vias foram planejadas com largura 23
metros e 10,50 metros de acostamento em ambos lados.
9.1.4 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
A pista de pouso e decolagem é o maior e mais importante elemento da infraestrutura
do lado ar do aeroporto. É a partir do comprimento de pista que se define a
necessidade de área patrimonial do aeroporto. Assim sendo, a pista de pouso e
decolagem terá dimensões de:
• Comprimento: 3.500 metros;
• Largura: 45 metros; e 7,50 metros de acostamento, total de 60 metros de pista
9.1.5 ÁREA DE SEGURANÇA DE FINAL DE PISTA (RESA)
Está prevista a implantação de RESA nas cabeceiras, atendendo à norma em vigor,
que indica uma área de 240 m de comprimento e de 210 m de largura, além das
características de suporte, declividades e localização, conforme especificado no
Anexo 14 da ICAO.
9.1.6 SERVIÇO DE PREVENÇÃO, SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO (SESCINC)
O dimensionamento das necessidades relativas ao Serviço de Salvamento e Combate
a Incêndio no Aeroporto foi baseado na "Instrução do Comando da Aeronáutica" (ICA
92-1/2005). O SESCINC localiza-se em posição privilegiada e intermediária em
relação às cabeceiras com acesso exclusivo e dedicado à pista.
A edificação será em estrutura pré-moldada de concreto, fechamento laterais e
frontais em esquadrilhas de alumínio anodizado e vidros temperados com tratamento
térmico. Primeiro pavimento destinado as atividades operacionais, convivência,
treinamento e alimentação e o segundo pavimento á administração (comando) e
alojamentos para até 18 brigadistas/bombeiros. A área construída é de 1.227,35 m2,
composto por estacionamento para 06 veículos utilitários leves e Carros de Resgate
e Salvamento (CRS) e 03 veículos pesados, Carro Contra-Incêndio (CCI). Esses CCI
possuirão grande autonomia de agentes extintores, com capacidade para transportar
até 11.000 litros de água, 1.400 litros de líquido gerador de espuma (LGE) e ainda
250 kg de pó químico, o que garante alta capacidade e desempenho. Os veículos
serão equipados com painel digital de tela touch screen que controla os comandos do
sistema de combate a incêndio, além de possuírem canhão de teto com capacidade
de vazão de 3.800 litros por minuto. A aceleração vai de 0 a 80 km em menos de 35
segundos e a velocidade máxima é superior a 110 km/h. Além disso, utilizam reagente
que reduz quimicamente as emissões de poluentes presentes nos gases de escape
dos veículos a diesel, respeitando as normas de emissões de poluentes em vigor no
Brasil. Os CRS, devem ser equipados como desencarcerador, almofadas
pneumáticas, serras, gerador de energia, ferramentas de corte e arrombamento, e
demais materiais de salvamento.
9.1.7 ÁREAS COMPLEMENTARES PARA CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
• Estrutura do espaço aéreo;
• Espaço aéreo controlado;
Zona de Tráfego do Aeródromo (ATZ) – (atuação na torre);
Zona de controle do aeródromo (CTR) – (atuação do APP – raio de 8 km
– altitude limitada);
TMA – Área de manobra do terminal (atuação do APP – raio de 100 km –
subidas e descidas);
Área de controle Inferior (CTA) - (atuação do ACC – aerovias inferiores);
e
Área de controle superior (UTA) - (atuação do ACC – aerovias superiores).
• Espaço Aéreo do Aeroporto
Centro de controle de áreas;
• Aproximação e Saída do Aeroporto
Zona de controle de tráfego aéreo (CTR);
Zona de proteção do aeroporto;
Equipamento de auxílio à navegação aérea;
Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego
Aéreo (EPTA);
Estação Rádio e
Estação Meteorológica
Áreas complementares para auxílio visual diurno:
• Pista de pouso sem instrumento (visual);
• Pista de aproximação por instrumentos:
Marcas de eixo de pista;
Marcas de designação de cabeceira;
Marcas de cabeceira;
Marcas de distâncias fixas; e
Marcas de ponto de áspera.
• Pista de aproximação de precisão
Marcas de zona de toque; e
Faixas laterais.
Áreas complementares para auxílio visual noturno:
• Pista de pouso:
Luzes de obstáculos;
Sistemas de luzes de aproximação (ALS);
Visual Approach Slop Indicator System (VASIS);
Precision Approach Path Indicator (PAPI);
Luzes de bordo de pista;
Luzes de cabeceira de pista;
Luzes de fim de pista (REIL);
Luzes de eixo de pista; e
Luzes de zona de toque.
• Pista de Táxi
Luzes de bordo de pista;
Luzes de eixo de pista;
Luzes de saída de pista; e
Luzes de parada.
Para auxílios visuais são descritos:
• Approach Lighting System (ALS);
• Very High Frequency Omnidirectional Range;
• Frequência de operação;
• Distance Measuring Equipament (DME).
Radares – Radio Detection and Ranging
• Radar primário;
• Radar secundário;
• Radar de precisão (PAR);
Equipamento de precisão:
• Instrument Landing System (ILS) – (Sistema de Pouso por Instrumento).
9.2 COMPONENTES DO LADO TERRA
9.2.1 TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS)
No planejamento da construção do TPS, é útil distinguir as áreas que processam
passageiros das demais, já que se faz necessário dimensioná-las por métodos
distintos, á área total do TPS será de 3.550,00 m2, considerando a parte de embarque,
desembarque, convivência e áreas administrativas necessárias a funcionalidade do
terminal.
De um lado, áreas destinadas à administração, operação técnica e órgãos públicos
variam de forma descontínua, segundo a classe do aeroporto, já que não lidam
diretamente com processamento de passageiros.
De outro lado, ao dimensionar áreas destinadas a "check-in", embarque,
desembarque e outras que desempenham função de processamento de passageiros.
Por fim, observa-se a área reservada às atividades comerciais, cujo dimensionamento
dependerá do modelo de negócio escolhido pela concessionária e do perfil do
aeroporto.
Meio Fio (parada rápida) A necessidade de comprimento de meio fio é estabelecida a partir da quantidade
estimada de veículos para atender aos usuários do terminal de passageiros, ou seja,
passageiros, acompanhantes, visitantes e funcionários. O comprimento do meio fio é
de 100,26 metros.
Estacionamento de veículos A necessidade de área para estacionamento de veículos do AIPA foi feita a partir da
quantidade de vagas estimadas para atender aos usuários do terminal de
passageiros, ou seja, passageiros, acompanhantes, visitantes e funcionários.
A área utilizada para o estacionamento de veículos dos passageiros é de 16.868,07
m2, possuindo 638 vagas de 12,5 m2 cada.
Estacionamento de taxis e ônibus A área a ser utilizada para o estacionamento de taxis e de ônibus possui 47,00 metros
de comprimento cada e está localizada entre o TPS e o estacionamento de
passageiros.
Área Comercial A área destinada a equipamentos comerciais, como locadora de veículos, restaurante
e lojas. Area como 2000 m² de implantação e urbanização
9.2.2 TERMINAL DE CARGAS- TECA (IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO)
Complexo destinado a dinamização dos negócios de importação, exportação e carga
com o apoio aos serviços alfandegários, através de uma Estação Aduaneira do Interior
(EADI). Caracterizado funcionalmente como uma área de armazenagem, manuseio,
desembaraço, expedição e embargue/desembarque de produtos, setor administrativo
e área de apoio, onde estarão alocados as entidades oficiais (federal e/ou estadual)
diretamente envolvidas nesta atividade, ANVISA, CACEX, RECEITA FEDERAL,
MAgricultura, PF e etc., bem como o pátio correspondente para aeronaves cargueiras.
A capacidade de processamento das instalações de carga é também muito
influenciada pelo tempo de permanência ou tempo de armazenamento da carga.
Sistemas mecanizados automatizados de manuseio de carga são considerados
economicamente justificáveis para edifícios com um volume anual de mais de 100.000
toneladas.
O galpão de armazenagem será em estrutura pré-moldada de concreto, fechamento
laterais e frontais em telhas metálicas, possuindo largura de 50,0 metros, pé direito de
12,0 metros e comprimento de 300,0 metros. Cobertura em telhas termo acústicas
translucida, trapezoidal de policarbonato. Sistema de combate a incêndio através de
sprinklers. Sistema de sustentabilidade ambiental composto de reaproveitamento e
reuso de água, aproveitamento energético por painéis fotovoltaico para aquecimento
de água e geração de energia elétrica, possui área de 15.000,00 m² destinada a
armazenagem, manuseio, administração e serviços alfandegários. Divididos entre os
diversos tipos de carga. Carga normal, carga viva, carga valiosa, carga perecível,
carga perigosa, carga courier, carga trânsito e no futuro, com internação. Os
equipamentos de manuseio de carga e descarga de mercadorias e produtos ficarão
dentro dos galpões.
A administração do TECA possui área de 1.290,37 m2.
O estacionamento de veículos da administração possui área de 2.630,08 m², com
capacidade para até 80 veículos.
A área de carga/descarga de caminhões, espaço utilizado para recepção serviço de
capatazia e retirada de mercadoria possui área de 31.737,25 m2.
9.2.3 CENTRAL DE UTILIDADES (CUT)
A CUT terá área total de 7.066,43 m² composto por: área da Central do ar
condicionado com 13,07 m2; área das Torres de resfriamento com 33,30 m2; área do
Vaso de pressão com 13,04 m2; área da Sala de compressores com 20,86 m2; área
dos Geradores de emergência com 20,91 m2; e área com almoxarifados e banheiros
com 13,10 m2. Terá sistema de sustentabilidade ambiental composto de
reaproveitamento e reuso de água, aproveitamento energético por painéis fotovoltaico
para aquecimento de água e geração de energia elétrica.
9.2.4 SERVIÇO DE SOCORRO E ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA (SSAMU)
O Serviço de Socorro e Atendimento Médico de Urgência, será em estrutura de
concreto, fechamento laterais e frontais em blocos de concreto e esquadrilhas de
alumínio anodizado e vidros temperados com tratamento térmico. Dimensionado para
funcionar 24 horas com ambulatório e enfermagem, consultório médico, área de
descanso e recuperação, leitos, copa e dormitórios feminino e masculino. Equipado
com aparelhos de ressuscitação e manutenção da vida. Possui área total de 1.227,35
m2, sendo a edificação de 306,00 m² com estacionamento para até 04 veículos de
pronto atendimento do tipo ambulância e CTI móvel.
9.2.5 PARQUE DE ABASTECIMENTO DE AERONAVES (PAA)
Possui área de 14.291,50 m² que será disponibilizada para a empresa distribuidora de
derivados de petróleo que venha a ter a concessão deste serviço. Cada empresa tem
seu projeto especifico para armazenagem de combustível (tangues) e outros
derivados de petróleo, assim como área coberta para as bombas veículos (caminhão
tanque alimentador (CTA)) e administração.
9.2.6 HANGAR
Possui área de 24.000,00 m², dividido nos espaços descritos abaixo: e trecho de pátio
especifico.
Laboratório de Estruturas (usinagem e soldagem): Contem equipamentos
destinados à usinagem, tais como tornos, CNC, plainas, serras, equipamentos
destinados à soldagem (MIG, MAG e TIG) e outros. Com as seguintes finalidades:
grandes reparos estruturais (em asas, fuselagem, etc.); reparo ou substituição de
tubos e conexões de aço usando, quando necessário, técnicas apropriadas de
soldagem; confecção de mancais, buchas, parafusos; fabricação de pequenas peças
de aço (suportes, fixações, etc.); operações de esmerilhamento, retificação e
polimento de precisão; entre outras.
Laboratório de Sistemas: Destinado à montagem, inspeção e manutenção de
motores, trem de pouso (freios e amortecedores), hélices e sistemas hidráulicos.
Dispõe de bancadas, fornos para realização de tratamento térmico, bancada para a
regulagem, desmontagem, limpeza e reparo de motores, bancada para revisão,
manutenção e reparo de amortecedores elásticos, bancada para revisão, manutenção
e reparo de sistemas hidráulicos. Bancada para a manutenção, alinhamento e reparo
de hélices. Bancada para teste de motores, entre outros.
Laboratório de Inspeção: Contem equipamentos para inspeção por partículas
magnéticas, líquidos penetrantes e ultra-som. Tem a finalidade de detectar
descontinuidades superficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos
fundidos, forjados, soldados, laminados, extrudados, trefilados, usinados etc.
(partículas magnéticas) e em materiais metálicos e não metálicos ferrosos e não
ferrosos, desde que não sejam porosos (líquido penetrantes). A inspeção por ultra-
som detecta corrosão e perda de espessura, localiza trincas, detecta falta de
penetração em soldas, entre outras aplicações.
Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície: Laboratório contendo
equipamentos para ensaios de corrosão (principalmente, contem câmaras de névoa
salina para testes de "Salt Spray"), perfilômetro, microscópios, cubas termostatizadas
para a realização de tratamentos de superfícies de materiais metálicos, em especial
ligas de alumínio aeronáuticas, e células eletroquímicas para deposição eletrolítica e
realização de experimentos eletroquímicos por meio do uso de
potenciostatos/galvanostatos contendo módulos de impedância para análise da
resistência à corrosão. Tem como finalidade a preparação de superfícies metálicas e
não metálicas, bem como, a realização de processos de proteção à corrosão metálica,
tais como: pintura, anodização e outras técnicas de recobrimento da superfície
metálica. Também, serão realizados experimentos diversos para análise da
resistência à corrosão, para o tratamento anticorrosivo do exterior e interior de peças
metálicas.
Laboratório de Aviônica: Espaço destinado à manutenção dos equipamentos
eletrônicos, com piso anti estático e processo para descontaminação e dissipação da
energia estática. É composto de bancadas e equipamentos necessários
(osciloscópios, fontes, geradores de onda, etc.) para diagnóstico e, em casos mais
simples, reparo dos diversos equipamentos de aviônica, tais como, radares, rádios,
giroscópios, altímetros, bússolas, etc.
Laboratório de Metrologia: Assegurar que todos os equipamentos de inspeção e de
teste sejam controlados e verificados em intervalos regulares para garantir correta
calibração para um padrão estabelecido pelo INMETRO ou um padrão estabelecido
pelo fabricante do equipamento.
Laboratório de Metalografia e Ensaios Mecânicos: Dispõe de microscópios, capela
(para manipulação de produtos químicos em geral), politrizes, máquinas CUT OFF,
máquina de ensaio universal, durômetro, entre outros. Destinado para a realização de
ensaios metalográficos, para verificação fissuras, trincas, desgaste etc. Também, para
ensaios tribológiocos.
Banheiros: Destinado ao uso de funcionários e alunos. Dada a natureza do trabalho,
dois dos banheiros dispõem de chuveiros.
Copa E hall: Utilizada por alunos e funcionários.
Laboratório de Aerodesign: Destinados à montagem e manutenção das aeronaves
de aerodesign pelos alunos, com acesso pelo lado de fora do hangar, permitindo que
os alunos tenham livre acesso ao laboratório sem necessariamente acessar os outros
espaços do hangar.
Escritório: Necessário para arquivo, classificação, guarda e manuseio da
documentação técnica relacionada aos trabalhos desenvolvidos. Além da catalogação
e atualização de manuais, regulamentos, circulares e demais documentações
pertinentes.
Depósito: Tem a finalidade de armazenar alguns equipamentos utilizados no hangar,
tais como escadas, material de consumo, carrinhos de ferramenta, etc.
9.3 SISTEMA DE INFRA-ESTRUTURA
A estimativa das necessidades de infra-estrutura básica foi feita observando a
demanda de serviços utilizados pelo aeroporto. Os índices, parâmetros, modelos e
resultados estão apresentados em sequência, indicando as demandas necessárias
para o Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Tratamento de Esgoto,
Sistema de Alimentação de Energia Elétrica, Sistema de Tratamento de Lixo, guaritas
de segurança, vias de serviços e fornecimento de gás liquefeito.
9.3.1 SISTEMA CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
O dimensionamento das necessidades de abastecimento de água do aeroporto foi
feito com base no consumo diário de água da população que circula pelo aeroporto,
incluindo-se passageiros, visitantes, acompanhantes e funcionários, acrescentando-
se a esse o consumo das demais atividades desenvolvidas na área como SESCINC,
PAA, Oficinas, parte do Comércio, Jardins, entre outros. A área destinada para a ETA
é de 19,06 m2.
9.3.2 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
O dimensionamento das necessidades de tratamento das águas servidas no
aeroporto está diretamente relacionado com o consumo de água, descontadas as
perdas e o consumo de água utilizada para outros fins, cujo destino final não é o
sistema de esgoto do aeroporto, tal como a atividade de regar as plantas. Será
construída uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) pré-fabricada de 2 l/s. A
área destinada para a ETE é de 160,00 m2.
9.3.3 SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
O fornecimento de energia elétrica do aeroporto será feito pela concessionária, que
alimentará um sistema de transformadores instalados em casas de força e postes,
complementados com grupos geradores de emergência. O dimensionamento das
necessidades de energia elétrica foi feito utilizando-se o modelo que permite estimar
a demanda necessária de energia do sistema principal.
Serão duas sub-estações, a Sub-estação Elétrica Principal (SEP) de 13,8 kV, está
localizada na CUT, a partir daí a energia será distribuída para a sub-estação
secundária/estação transformadora situada na CUT. O SEP atende todo o aeroporto com
conexões de média voltagem de 11,9 kV.
9.3.4 SISTEMA DE GÁS LIQUEFEITO
A estimativa das necessidades de consumo de gás liquefeito será feita para o conjunto
de todos os setores que utilizam essa forma de energia, tais como: comissária,
restaurantes, bares e lanchonetes, entre outros. O dimensionamento da quantidade
de gás que deverá ser reservada para estes setores será determinado com base em
critérios adotados na indústria.
9.3.5 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS AEROPORTUÁRIOS
O AIPA irá realizar a coleta dos resíduos sólidos em todo sítio aeroportuário. Estes
resíduos sólidos serão coletados pelos agentes de limpeza e separados em um Abrigo
especifico, facilitando a coleta posterior por caminhões específicos de coleta, este
abrigo está localizado próximo a área de saída do aeroporto e serão coletados por
empresa terceirizada para a correta destinação final, devido a sua periculosidade. Em
um aeroporto são encontrados 05 (cinco) classe de resíduos diferentes e por isso
existem normas e resoluções que tratam do assunto como a Resolução CONAMA
05/1993; Resolução RDC ANVISA 56/2008 e Resolução RDC ANVISA 345/2002. A
área destinada ao Abrigo dos Resíduos é de 190,40 m2.
9.3.6 GUARITAS DE SEGURANÇA
Serão dimensionadas 3 (três) guaritas de segurança terá área de 5,90 m2 cada. A
guarita 01 está localizada na área do Terminal de Cargas e administração, a guarita
02 está localizada na área da Central de Utilidades e a guarita 03 está localizada na
área do Posto de Abastecimento.
9.3.7 VIAS DE SERVIÇO
As vias de serviço são aquelas consideradas como áreas de meio fio,
estacionamentos e entradas à áreas especificas do AIPA. Serão vias pavimentas e
com largura de 8,00 metros. A via que contorna a área do AIPA é considerada via de
serviço e será em brita, com largura de 6,00 m.
9.3.8 ACESSO VIÁRIO
O acesso ao Aeroporto será feito a partir da implantação de 6,00 km de vias, a
configuração do sistema viário de acesso à área Terminal, a partir da rotatória de
entrada junto ao limite da área patrimonial, está prevista, em princípio, uma faixa em
cada sentido sem canteiro central.