adubação racional do cafeeiro por marcelo jordão filho - ufla 2017

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Adubação Racional do Cafeeiro Marcelo Jordão Filho Engenheiro Agrônomo - Fundação Procafé Fazenda Experimental de Franca

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Page 1: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Adubação Racional do Cafeeiro

Marcelo Jordão Filho Engenheiro Agrônomo - Fundação Procafé

Fazenda Experimental de Franca

Page 2: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Fazendas Experimentais

FEV - Fazenda Experimental de

Varginha

FEBE - Fazenda Experimental de Boa Esperança

FEF - Fazenda Experimental de

Franca

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Campos Conveniados:

Page 4: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aspectos relevantes e indispensáveis

1. Por que adubar?

2. Quantificação da demanda de nutrientes

3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)

4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões

5. Recomendações de adubação

Page 5: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aspectos relevantes e indispensáveis

1. Por que adubar?

2. Quantificação da demanda de nutrientes

3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)

4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões

5. Recomendações de adubação

6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e Lavouras podadas

Page 6: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

A produtividade

das culturas é

limitada pelo

nutriente que

está deficiente,

mesmo que os

demais estejam

em quantidades

adequadas.

Lei do Mínimo : Liebig

Page 7: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Resposta do cafeeiro em sacas beneficiadas/ha à calagem

e adubação em solos de campo-cerrado. Batatais - SP.

1 – Testemunha

2 - Adubação NPK

3 - Adubação NPK + Calagem

4 - Adubação NPK + Calagem +

Zn e B

Resultado pioneiro de resposta do cafeeiro à calagem , à

adubação NPK e micro,em solos de campo-cerrado, Batatais-SP

– 1956 (média de 10 produções).

Page 8: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Completo(N, P, K,

Ca, Mg, S)

Ausênciade N

Ausênciade P

Ausênciade K

Ausênciade Ca

Ausênciade Mg

Ausênciade S

71,2

32,5

48,7 55

50 52,5 55

Resultados em Sc/ha - Primeira safra

Gráfico 1- Efeito da ausência de macronutrientes na formação e produção do cafeeiro- 1ª Safra

Fonte: Santinato, Ticle, Tavares, Silva e Silva (37° CBPC)

Page 9: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Completo(N, P, K,

Ca, Mg, S)

Ausênciade N

Ausênciade P

Ausênciade K

Ausênciade Ca

Ausênciade Mg

Ausênciade S

40,1

25,3 27,2

33,1 34,3 34,3 34,2

Gráfico 1- Efeito da ausência de macronutrientes na formação e prução do cafeeiro- Média das 4 primeiras safras

Fonte: Santinato, Ticle, Tavares, Silva e Silva (37° CBPC)

Page 10: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aspectos relevantes e indispensáveis

1. Por que adubar?

2. Quantificação da demanda de nutrientes

3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)

4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões

5. Recomendações de adubação

6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e Lavouras podadas

Page 11: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO

Demanda baseada em experimento de arranquio.

Extração de Nutrientes pelo Cafeeiro Mundo Novo. Varginha, MG. 1985.

Fonte: IBC - Correa, Garcia e Freire, 1985

Partes Peso Produção

Períodos do Seco Sacas Nutrientes

Formação Café Acumulado benef. g mg

(meses) (g) (g) /1000 cv N P 2 O 5 K 2 O S Zn B Cu Muda Veg. 10,4 - 0,24 0,03 0,20 - 0,09 0,23 0,03

Pós

Plantio

(0 – 6)

Veg. 48 - 1,00 0,11 0,67 0,04 0,25 0,89 0,25

1 o Ano

(7 – 18)

Veg. 1.410 - 30,3 1,3 21,1 1,0 24 35 26

2 o Ano Veg. 3.147 - 23,3 2,1 14,0 0,7 119 92 58

(19 – 30) Prod. 2.764 17,0 49,8 3,3 51,6 1,6 48 40 63

3 O Ano Veg. 6.073 - 56,3 8,2 53,7 1,5 107 122 63

(31 – 42) Prod. 1.517 13,0 30,3 3,5 40,4 1,1 19 26 25

Veg. 10.688 - 111,1 11,7 89,7 3,2 250,3 250,1 147,2 Totais

Prod. 4.281 30,0 80,1 6,8 92,0 2,7 67 66 108

V+ P 14.969 30,0 191,2 18,5 181,7 5,9 317,3 316,1 255,2

Page 12: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Demanda de Nutrientes

Exigências Nutricionais (Vegetação + Produção)

Macronutrientes Kg/saca

Micronutrientes g/saca

N 6,2 Fe 110 P2O5 0,6 Mn 10 K2O 5,9 Zn 10 CaO 3 B 6,5 MgO 1,9 Cu 8,8

S 0,3

O que mudou?

1- Produtividade

2- Eficiência no uso dos Fertilizantes

3- Eficiência dos Fertilizantes

Page 13: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aspectos relevantes e indispensáveis

1. Por que adubar?

2. Quantificação da demanda de nutrientes

3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)

4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões

5. Recomendações de adubação

6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e Lavouras podadas

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Levantamento da lavoura

1. Análise de Solo

2. Análise de Folha 3º/4º

Par

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Ferramentas de Amostragem

• As Ferramentas mais utilizadas são:

• Trado Holandês

• Sonda

• Cavadeira

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Diferencial de amostragem

• As amostras foram realizada lado a lado:

IDENTIFICAÇÃO ph P K Ca Mg Al H + Al T V MO Zn B (H2O) (mg/dm3) (Cmolc/dm3) % (dag/Kg) (mg/dm3)

Sonda 5,7 3,6 181 2,14 0,79 0 2,78 6,17 55 2,9 2,9 0,8 Trado

Holandês 5,2 8,3 129 2,22 0,85 0 2,8 6,2 55 3,1 3,6 0,7

Cavadeira 5,4 19,4 68 2,23 0,8 0,1 4,7 7,91 40,6 2,2 2,1 0,4

Diferencial -9% -81% -62% -4% -7% -40% -22% -26% -29% -42% -50%

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Resultados:

AMOSTRAGEM

DE SOLO pH (H20)

P mg/dm3

K mg/dm3

Ca Mg V %

m

(%)

MO %

Zn Fe Mn Cu B

Cmolc/dm3 mg/dm3 AMOSTRAGEM

PADRÃO

Proj. saia

planta

5,0 8,1 72,0 1,4 0,32 28 17,2 3,41 9,4 34,2 8,4 7,7 0,74

INCORRETA 1

30 cm fora saia 6,0 16,6 64,0 2,8 0,78 62 0,00 2,36 7,8 20,8 9,6 6,1 0,45

INCORRETA 2

Meio da rua 6,1 8,1 46,0 3,1 1,02 67 0,00 3,00 10,8 23,7 15,3 11,3 0,37

Necessidade de 2,5 T/ha de calcário

Sem necessidade de calagem

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Entre troncos

20 a 30 cm da barra

Meio da rua

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Esquema de amostragem foliar

3º/4º Par

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Amostra ph P K Ca Mg Al H + Al T Mg/T K/T Ca/T V m Zn Fe Mn Cu B

(H2O) (mg/dm3) (Cmolc/dm3) % % % % % (mg/dm3) lavoura A 4.90 4.07 94.00 0.72 0.22 0.80 7.16 8.34 2.66 2.88 8.60 14.14 30.42 1.30 54.40 5.50 1.60 0.17

Amostra ph P K Ca Mg Al H + Al T Mg/T K/T Ca/T V m Zn Fe Mn Cu B

(H2O) (mg/dm3) (Cmolc/dm3) % % % % % (mg/dm3) lavoura A 5,8 22,1 184.0 3,2 1,1 0 5.16 9.46 11.66 5 33,8 48,62 0 3.30 59.80 9.50 2.70 1.2

A análise clínica é soberana à analítica.

Lavouras de baixo vigor não podem ter um teor

adequado de nutrientes no solo, assim como lavouras de alto vigor não podem

ter um baixo teor de nutrientes no solo.

Page 21: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aspectos relevantes e indispensáveis

1. Por que adubar?

2. Quantificação da demanda de nutrientes

3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)

4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões

5. Recomendações de adubação

6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e Lavouras podadas

Page 22: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Conhecer o potencial produtivo de cada gleba (histórico)

Lavouras de boa produtividade – Nutrição completa

Lavouras de baixa produtividade – Sair de maneira inteligente (aproveitar reserva de

nutrientes no solo)

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Influencia na Nutrição

Nível Tecnológico/Cultural

do Produtor

Micro Clima

Tipo de Solo

Intempéries

Climáticas

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Necessidade do Nutriente

= Retirada para a

produção pendente estimada

+ Retirada pela

vegetação para uma safra almejada ( )

Solo Pobre

Demanda em Kg Elemento

Vegetação Produção

N

P2O5

K2O

3,60

0,38

2,90

2,60

0,23

3,00

Total

6,2

0,61

5,90

Page 25: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Evolução do solo após as sucessivas

correções (1982 a 2011). Nepomuceno-MG

Ano

pH

Cmolc/dm3 mg/dm3 Cmolc/dm3 %

Ca Mg K P Zn B Al H + Al T V 1982 4,1 0,6 0,2 14 1 - - 0,9 2,9 3,75 14 1986 5,7 2,1 0,7 108 4 1,3 0,4 0,4 3,3 6,37 48 2011 6 3,5 0,9 112 22 8,0 0,9 0 2,1 7,19 65

Em 29 anos:

M.O. = acréscimo de 1,1%

CTC = 3,75 ... 7,19 Cmolc/dm3

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Solo Corrigido

= Retirada para a produção

pendente estimada Disponibilidade do nutriente no solo ( ) -

Necessidade do Nutriente

Demanda em Kg Elemento

Vegetação Produção

N

P2O5

K2O

3,60

0,38

2,90

2,60

0,23

3,00

Total

6,2

0,61

5,90

O cafeeiro recicla 100% de folhas em 18 meses

Page 27: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Espaçamento Local

Toneladas

de

folhas/ano

Kg/Ha

Nutrientes Reciclados

N P K

3,6 x 0,5 a 1,0m Pirapora 7,4 222 8,9 125

4 x 0,5 a 1,0 m CEPEC 3,3 99 4,0 56

2 x 0,5 a 1,0m CEPEC 4,5 135 5,4 76

1 x 0,5 a 1,0m CEPEC 7,0 210 8,4 119

Média 5,5 166 6,7 94

Quantificação dos nutrientes N, P e K reciclados anualmente pelas folhas do cafeeiro – 1,0ha

Fonte: Matiello, Almeida e outros – 35º CBPC 2009.

Page 28: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

N P K

Ciclagem de folhas

Recomendação (30 sc/ha)20

0 K

g/h

a

180 K

g/h

a

20

Kg

/ha

Representatividade da ciclagem de folhas na recomendação de adubação para uma produtividade de 30 sacas/ha

10

0 K

g/h

a

4 K

g/h

a

56

Kg

/ha

50% da

Recomendação

de N

20% da

Recomendação

de P2O5

30% da

Recomendação

de K2O

Page 29: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aspectos relevantes e indispensáveis

1. Por que adubar?

2. Quantificação da demanda de nutrientes

3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)

4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões

5. Recomendações de adubação

6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e Lavouras podadas

Page 30: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Nitrogênio

Deficiência:

• Paralisia no crescimento;

• Folhas velhas amareladas (móvel);

• Aumento de Cercosporiose (N/K);

Excesso:

• Vegetação excessiva e redução de produtividade;

• Ataque de Phoma;

• Ataque de Bacteriose;

• Em casos extremos aumento de Ferrugem;

Page 31: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

NH3

H2SO4 (ácido sulfúrico)

SULTATO DE AMÔMIO

CO2 URÉIA

H3PO4 (ácido fosfórico)

MAP e/ou DAP

HNO3

(ácido nítrico)

NH4NO3

Forma de Nitrogênio dos fertilizantes

Page 32: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Formas do N nos fertilizantes

N H H

H

H +

N

H H

H

H

Amoniacal

= NH4+

Amídica

Uréia = CO(NH2)2

Nitrate

= NO3-

N O

O -

O

N

O O

O

C

O

NH2 H2N

Page 33: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Nitrogênio

Page 34: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Deficiência de Nitrogênio:

Ocorre sempre nas folhas mais

velhas.

Nitrogênio é um nutriente móvel e

absorvido por Fluxo de Massas.

Por isso sempre caminha para as

extremidades.

Page 35: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

TE

ST

EM

UN

HA

100 K

g d

e

nit

rogên

io

200 K

g d

e

nit

rogên

io

400 K

g d

e

nit

rogên

io

3,13 2,99 3,06 3,05 2,93 2,93 2,93 2,93

terceiro par de folhas

sexto par de folhas

TE

ST

EM

UN

HA

10

0 K

g d

e

nit

rogên

io

20

0 K

g d

e

nit

rogên

io

40

0 K

g d

e

nit

rogên

io

1,0 0,93 0,93 0,98 1,2 1,14

1,37 1,45

RAMOS

RAIZ

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

9,5

TESTEMUNHA 100 Kg de

nitrogênio

200 Kg de

nitrogênio

400 Kg de

nitrogênio

RAMOS

RAMOS

20% a mais de N

Nós

29/80

Page 36: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

1 Cabeça de série

5 a 6 gemas seriadas

Aspectos fisiológicos Caule principal - Ortotrópico

5 a 6 gemas seriadas Folhas

Ram. 2ª

Frutos

A adubação

nitrogenada excessiva

proporciona esse

desequibíbrio

Page 37: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Aplicação de Uréia sobre folhas

O fertilizante não atinge o solo

Grande atividade da Urease

Utilizar fontes nitrogenadas que tenham menores

perdas... (Uréia Protegida, Nitrato, S. Amônio)....

Page 38: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

A grande maioria dos grânulos de ureia ficaram sobre as folhas.

Nesse ponto tem grande ação da uréase e ausência de raízes.

Page 39: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017
Page 40: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Adubação nitrogenada excessiva

Primeira doença a surgir - Phoma Segunda doença a surgir

M. Aureolada

Em casos extremos

Ferrugem

Page 41: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

N/K2O Kg/ha/ano

Média 0 100 200 400

0 17,1 18,2 20,6 22,5 19,6 c

100 19,5 33,6 35,8 43,1 33,0 b

200 16,8 37,6 42,9 39,1 34,1 b

400 30,6 40 52,3 51,1 43,5 a

Média 21,0 c 32,4 b 37,9 a 39,0 a 32,6

K no solo (mg/dm3)

36 d 85 c 138 b 185 a 111

Fonte: Viana et al. - Anais 14 CBPC, 1987. p. 170-4.

Produção média (sc/ha, em 6 safras) em cafeeiros combinados de 4 níveis de N e K2O (Solo Pobre).

Três Pontas-MG. Catuaí 2,0 x 1,0 m.

S

O

L

O

P

O

B

R

E

Page 42: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Doses de 20.05.20 por hectare e produtividades obtidas -1984/86

Mundo Novo 4 x 1,5m - Varginha - MG.

S

O

L

O

M

É

D

I

O

10 anos de cultivo

Page 43: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

0

10

20

30

40

50

60

testemunha 100 Kg/ha N 200 Kg/ha N 400 Kg/ha N

19,8

50,2 51,1 55,2

Sc/ha

Sc/ha Sc/ha Sc/ha

Matiello, J. B; Almeida, S. R; Ferreira, R. A. 24° CBPC

Produtividade do Cafeeiro Acaiá (10 anos) submetido a diferentes níveis de adubação nitrogenada.

Média de 6 safras (1993 a 1998). Varginha-MG.

S

O

L

O

R

I

C

O

20 anos de cultivo

Page 44: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

FERTILIZANTES NITROGENADOS DE LIBERAÇÃO LENTA (CONTROLADA OU GRADATIVA)

Grânulos recobertos com polímeros: Utilizam-se resinas que permitem um tempo de solubilização extremamente longo, podendo, conforme o caso ser controlado pelo fabricante.

Ureia metileno: Polímero formado através da injeção de carbono na molécula de ureia, insolúvel em água, hidrolisado pelos microorganismos presentes no solo, liberando gradualmente o nitrogênio.

Inibidores de Urease: utilizam-se produtos específicos que são inibidores de Urease. Ex: Super N (Fertipar)

Principais objetivos destes produtos:

• Redução nos processos de volatilização e lixiviação;

• Parcelamento na liberação do nitrogênio na solução do solo, mesmo em reduzidos parcelamentos;

• Maior aproveitamento do N aplicado;

Page 45: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Nitrogênio

Pontos de Economia: • Adubações nitrogenadas de acordo com

condições das lavouras (200 a 400 Kg/ha).

• Cuidados com o exagero.

• Utilizar Fontes de maior aproveitamento.

Page 46: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Potássio

• Estômatos.

• Alta exigência pelo cafeeiro.

• O uso excessivo tem causado desequilíbrios com o magnésio

• Em anos de altas cargas, esse nutriente não se mantém alto na folha na fase de granação dos frutos.

Page 47: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Potássio

Deficiência:

• Redução no rendimento;

• Piora na qualidade;

• Redução no crescimento;

Excesso:

• Desequilíbrios nutricionais com Ca e Mg;

• Aumento de Cercosporiose;

Page 48: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Potássio

1 Cmolc/dm3 solo = 39 mg de K+ = 47 mg K2O

1000mL = 1 litro = 390 mg de K+ = 470 mg K2O

1000L= 1 m3 = 390 g de K+ = 470 g K2O

1000m3 = 390 kg de K+ = 470 kg K2O

1 ha = 2000 m3 = 780 kg de K+ = 940 kg K2O

Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade

Análise de solo – 180 mg/dm3

180/390 = 0,46 Cmolc/dm3

1 Cmolc/dm3 = 940 Kg de K2O

Portanto 0,46 Cmolc/dm3 = 432 Kg de K2O em 1 ha a 20 cm

Page 49: Adubação Racional do Cafeeiro  Por Marcelo Jordão Filho  - UFLA 2017

Catuaí 11 anos - FEV

20 cm

40 cm

2 m

Retiro uma análise de solo

150 mg/dm3

Retiro outra análise de solo

100 mg/dm3

? Sabendo que necessito de 5,9 Kg de K2O/saca

Tenho de 0 a 40 cm de profundidade – 250 mg/dm3

250 mg/dm3 = 0,64 Cmolc/dm3

1 Cmolc/dm3 = 940 Kg de K2O

940 Kg x 0,64 = 602 Kg de K2O de 0 a 40 cm

602/5,9 = 101 sacas de café

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Potássio

Pontos de Economia: • Utilização da palha de café.

• Cuidados com o desequilíbrio.

• Acima de 200 mg/dm3 pode cortar a adubação de potássio com certeza.

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Fósforo:

• Grandes respostas na formação

• Muito utilizado nas adubação:

–Solos brasileiros são pobres

–Grande tendência de fixação

–Movimenta pouco no solo

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Fósforo

Deficiência:

• Redução no desenvolvimento do sistema radicular;

• Menor floração;

Excesso:

• Problemas somente em casos extremos;

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Fontes de Fósforo:

• Super Fosfato Triplo 45% P2O5; 12%Ca

• Super Fosfato Simples

18% P2O5; 20% Ca; 12% S

• Termofosfatos – (Yoorin);

19% P2O5; 30% CaO; 18% MgO

• MAP – Monoamônio Fosfato

11% N; 54% P2O5

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Produtividade x Teor de P2O5 no solo ASA – Luminárias MG

Média de 4 safras (sequeiro)

Teores de P2O5

Mg/dm3

Número de glebas

Produtividade Sacas/ha

10 a 50 7 46

51 a 100 4 41

+ 100 6 43

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Resultados

Produtividade média em cafeeiros, em sacas/ha, nas

safras de 2009 a 2014, dos tratamentos submetidos a

diferentes doses de fósforo. Boa Esperança-2014.

Fertilizante Super Simples MAP

ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Média 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Média

testemunha 9,4 60,2 5,8 55,3 53,1 59,5 36,8 13,0 61,2 2,9 49,9 38,3 50,3 33,1

60 Kg/ha 7,9 56,1 3,9 55,3 44,6 59,5 33,6 15,6 63,9 2,9 58,3 59,5 50,1 40,0

120 Kg/ha 11,0 65,6 2,6 54,4 51,0 59,5 36,9 16,3 61,6 4,9 58,2 46,8 51,9 37,6

240 Kg/ha 10,2 56,1 2,7 51,9 55,3 57,4 35,2 18,4 70,7 2,7 70,8 59,5 58,0 44,4

480 Kg/ha 10,5 72,1 4,4 60,4 63,8 57,4 42,2 21,2 62,9 4,8 81,5 53,1 62,6 44,7

Média 9,8 62,0 3,9 55,5 53,6 58,7 36,9 16,9 64,1 3,6 63,7 51,4 54,6 40,0

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Fósforo

Pontos de Economia: • Utilização de fontes de maior

aproveitamento.

• Acima de 20 mg/dm3 pode cortar a adubação de fósforo com certeza.

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Cálcio e Magnésio:

• São nutrientes facilmente repostos ao solo (calcários).

• Mg – é o nutriente mais deficiente nas amostras de solo e folha analisados pelo laboratório da Fundação Procafé. (MO/Calc.)

• Calcário sempre dolomítico.

• Mg – é o centro da molécula de clorofila.

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Mg- 4NH²

1 cmolc/dm³ Mg-200 Kg N

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Cálcio e Magnésio

Deficiência:

• Desbalanço na relação Ca:Mg:K;

• Redução no desenvolvimento do sistema radicular;

• Maior ataque de doenças; (Ca)

Excesso:

• Desequilíbrios nutricionais com Ca e Mg;

• Aumento excessivo de pH;

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Cálcio e Magnésio

Cálculo da disponibilidade de nutrientes no solo:

Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade

CÁLCIO: Ca = 40 mg + O = 16 mg = 56 mg de CaO

1 Cmolc/dm3 solo =

400kg de Ca + 160 kg de O ou 560kg de CaO

MAGNÉSIO:

Mg = 24mg + O = 16 mg = 40mg de MgO

1 Cmolc/dm3 solo =

240kg de Mg + 160 kg de O ou 400kg de MgO

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Relação Ca/Mg/K

Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade

• CTC 6 a 10 Cmolc/dm3:

– 3 Cmolc de cálcio

– 1 Cmolc de magnésio

– 0,3 Cmolc de potássio

RELAÇÃO

Ca : Mg : K

9 : 3 : 1

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Importante fonte de Cálcio e Enxofre

Neutraliza o Al tóxico em profundidade

Leva bases para camadas mais profundas

Aprofunda o sistema radicular

Cuidado com os exageros!!!

Lixiviação excessiva de bases para

camadas muito profundas

Desequilíbrios na relação Ca:Mg:K

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Produtividade média, em sacas/ha, nas oito primeiras safras (2009 a

2016), dos tratamentos submetidos a diferentes doses elevadas de

gesso.

Tratamentos Produtividade (sacas/ha)

Média 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Testemunha 12,2 71,3 12,2 48,5 59,4 21,4 37,7 32,2 36,9

1,5 Kg/m (4,3 ton/ha) 9,9 68,0 18,1 52,6 64,3 28,2 17,9 47,6 38,3

3 Kg/m (8,6 ton/ha) 8,4 71,7 9,1 51,2 58,1 28,0 24,7 45,3 37,1

4,5 Kg/m(12,9 ton/ha) 14,6 58,5 9,5 50,3 55,7 23,9 30,5 38,5 35,2

6 Kg/m(17,1 ton/ha) 7,5 61,2 9,9 58,5 55,7 21,6 29,1 43,1 35,8

7,5/m (21,4 ton/ha) 14,8 70,9 12,2 48,5 64,3 26,0 38,1 43,1 39,7

9 Kg/m (25,7 ton/ha) 15,0 66,7 8,6 54,0 55,7 23,7 39,6 36,3 37,4

Média 11,8 66,9 11,4 52,0 59,0 24,7 31,1 40,9 37,2

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4,3 Ton/ha 8,6 Ton/ha

25,7 Ton/ha

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Fazendo a trincheira Zero de Gesso

12 T de Gesso 26 T de Gesso

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Zero de Gesso

1 metro

2 metro

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12 T/ha de Gesso

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26 T/ha de Gesso

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Cálcio e Magnésio

Pontos de Economia: • Utilização de fontes de maior

aproveitamento.

• Primar pela qualidade das aplicações.

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Boro:

Teor no solo adequado (> 0,6) – via foliar (0,5%)

Teor baixo no solo – 2 a 6 Kg/ha de B + foliar

No solo:

Avaliar o teor B da fonte a ser utilizada.

Realizar essa adubação no início do período chuvoso.

Não é necessário o parcelamento.

Aplicação em anos alternados (mantém o suprimento de

B por 18 meses).

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Tratamentos utilizados no ensaio e produções de café obtidas entre 2002 e 2005 - Varginha, MG.

Tratamentos 2002 2003 2004 2005 Média Média

Agrupada

1. Testemunha 49,3 90,2 31,3 75,7 52,3 a 52,3

2. Cálcio 15 dias antes da florada 38,6 91,3 16,3 94,1 49,7 a

50,7 3. Cálcio 15 dias depois da florada 39,9 97,7 15,4 92,3 49,2 a

4. Cálcio 15 dias antes e 15 dias depois

da florada

48,9 74,6 33,4 75,7 52,7 a

5. Boro 15 dias antes da florada 33,9 88,7 13,3 89,5 45,6 a

48,6 6. Boro 15 dias depois da florada 44,6 105,4 22,7 91,8 53,0 a

7. Boro 15 dias antes e 15 dias depois 44,5 65,6 30,4 67,0 47,2 a

8. Cálcio + Boro 15 dias antes da florada 47,1 105,3 26,2 83,1 52,1 a

49,8 9. Cálcio + Boro 15 dias depois da

florada

48,4 93,9 25,7 86,3 53,5 a

10. Cálcio + Boro 15 dias e 15 dias

depois

36,9 81,0 16,3 78,0 43,7 a

11. Cálcio + Boro + Zinco 15 dias antes e

15 dias pós-florada

40,7 69,5 22,7 81,3 48,2 a 48,2

Média 39,5 87,6 23,1 83,2 49,7

CV % 12,0

* Média seguida da mesma letra não diferenciam entre si, por Scott-Knott a 5% Fonte: AWRG e outros, 31º CBPC

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Doses e modo de aplicação

Zinco:

Baixa mobilidade nos solos (suprimento foliar) 2 a 4 Foliares com 0,3 a 0,5% de Sulfato de Zinco

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Antes da aplicação localizada de Zn Após a aplicação

Antes da aplicação localizada de Zn Após a aplicação

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Plantio 1 a 2g de zinco/planta, solos com baixos teores < 1,0mg/dm³.

Formação e produção 2 a 4 foliares/ano. Teor de solo até 3,0 mg/dm³ - 3 a 4 foliares

3,0 a 5,0 mg/dm³ - 2 foliares > 5,0 mg/dm³ - dispensa

Época outubro a abril. Cloreto e nitrato de zinco maior absorção foliar.

Obs.: A aplicação foliar embora com teores altos, não causam perda de produção.

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Geralmente os teores são adequados devido ao efeito dos diversos anos de controle de Ferrugem e/ou Cercosporiose.

Atenção especial em solo húmico, principalmente na formação. O uso sistemático e quase obrigatório do cobre para ferrugem e cercospora e etc, atende a demanda.

Cobre:

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O uso de corretivos visando altas saturações de bases, bem

como, solos adensados e encharcados favorecem o

aparecimento das deficiências.

A correção deve ser feita preferencialmente via folha, com

sulfato manganoso e sulfato ferroso nas concentrações de 0,5 a

1,0%, em 2 a 4 foliares por ano.

Para o Manganês – Solos mais arenosos – suplementação via

solo com 10 a 50 Kg de Sulfato Manganoso /ha

Manganês e ferro:

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Outros micros molibdênio, cobalto, Niquel.

Outras deficiências:

Paraguaçu – MG : O material coletado por técnicos do IBC e analisado por Malavolta, tinha 0,09 ppm Mo, sendo o normal 0,15 ppm. Fonte: Malavolta e Aguirre (1977 5° CBPC)

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Desafios para sobrevivência:

1. Nutrição adequada, tratos culturais e combate a pragas e

doenças

2. Melhoria da qualidade, manejo do café na colheita, secagem

e preparo

3. Vender e comprar – Associativismo

4. Gerenciamento e profissionalização – custos, planejar

atividades e rendimento da mão de obra

5. Mudança / Adaptação: novos desafios, certificação, meio

ambiente, etc.

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Obrigado

Marcelo Jordão Filho Engenheiro Agrônomo/Pesquisador

Fazenda Experimental de Franca

[email protected] www.fundacaoprocafe.com.br