adriano

27
 Óptica 02/2007 Óptica Geométrica: Óptica Geométrica: Óptica de raios com matrizes Óptica de raios com matrizes UFRJ - IF Aula 14 Adriano Henrique de Oliveira Aragão Pro f . Paulo H. S. Rib eir o Pro f. Pau lo H. S. Rib eir o

Upload: natalia-pimenta

Post on 06-Oct-2015

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Óptica: matrizes de transferência.

TRANSCRIPT

  • ptica 02/2007

    ptica Geomtrica:ptica Geomtrica:ptica de raios com matrizesptica de raios com matrizes

    UFRJ - IF

    Aula 14

    Adriano Henrique de Oliveira Arago

    Prof. Paulo H. S. RibeiroProf. Paulo H. S. Ribeiro

  • Sumrio

    tica Geomtrica: postulados

    A equao do raio Princpio de Fermat

    Equaes de Hamilton

    Caracterizao geomtrico-ptica de componentes ticos

    Matrizes de raios

  • ptica Quntica: explica a maioriados fenmenos pticos

    ptica Eletromagntica:tratamento clssico mais completo sobre a luz

    ptica Ondulatria:aproximao escalar para a ptica Eletromagntica

    ptica de Raios: Quando as ondas de luz passam porobjetos de dimenses muito maiores que o seu comprimento de onda.

    O Comportamento da luz pode ser descrito por raios obedecendo certas leis geomtricas

  • Postulados da ptica de Raios (segundo Saleh & Teich)

    1. Luz viaja na forma de raios. Os raios so emitidos por uma fonte de luz e podem ser observados quando alcanam um detector ptico.

    2. Um meio ptico caracterizado pelo seu ndice de refrao n=c/v, onde v (c) a velocidade da luz no meio (vcuo). O tempo que a luz leva para percorrer uma distncia d t=d/v=nd/c. A distncia nd conhecida como caminho ptico.

  • 3. Em um meio no homogneo, n(r) funo da posio r=(x,y,z). O comprimento do caminho ptico ao longo de um dado traado entre dois pontos A e B :

    ,)(BA dsrn G

    + Princpio de Fermat

    onde ds o elemento diferencial de comprimento ao longo do caminho.

  • Princpio de Fermat

    Raios pticos viajando entre dois pontos A e B seguem um caminho tal que o tempo do trajeto entre eles um extremo relativo aos caminhos vizinhos. Matematicamente,

    =BA dsrn ,0)(GUsualmente, o caminho ptico um mnimo, caso no qual,

    De todos os caminhos possveis para ir de um ponto a outro, a luz segue aquele que percorrido no tempo mnimo.

  • Meio homogneo (n=cte): caminho tico mnimo corresponde distncia mnima -> Propagao retilnea da luz entre 2 pontos.

    P.F. leva a lei da reflexo e da refrao

    0)( 21 =+dx

    PBnAPnd

    2211 sinsin

    Onde est o ponto P que minimiza o caminho tico [AP]+[PB]?

    nn =

  • Ainda o Princpio de Fermat:

    == dssrncvdsT )]([1 G)()()( srsrsr GGG +

    += dsnndscT 1Considere uma variao no caminho:

    Calcule

    usando rnn G =

    dsrd

    dsrddsrdrdrdds

    GGGGG += 22 )()(,

    e integrando por partes, obtm-se 0=

    dsrdn

    dsdn

    G

  • A equao do raio

    0=

    dsrdn

    dsdn

    G

    Soluo dessa equao + condies de contorno = trajetrias representando um grupo (feixe) de raios.

    ds um comprimento diferencial ao longo da trajetria do raio

    Trajetria descrita por x(s), y(s) e z(s), sendo que r(s) o vetor formado com essas componentes.

    ( ) ( ) ( )222 dzdydxds ++=

    Equao paraxial do raio: ds dzxn

    dzdxn

    dzd

  • Formulaes equivalentes:

    Equao Eikonal: O eikonal S(r) uma funo da posio tal que

    suas superfcies equinveis so ortogonais em todo lugar aos raios ticos, os comprimentos do caminho tico ao longo de todos os raios de uma superfcie equinvel para outra so iguais. os raios esto ao longo do gradiente de S(r).

    )()( 22 rnrS GG =

    )()()()( ASBSdsrSdsrnB

    A

    B

    A== GG

    Equao eikonal equivalente ao princpio de Fermat!

  • Formulao Hamiltoniana: Defina uma hamiltoniana

    ( ) 2222 /),,();,,,( yxyx cfzyxnzyxH =Onde: Usualmente representamos a distribuio de luz sobre um plano z=cte especificando o ponto (x,y) e os ngulos (x,y) nos quais os raios interceptam o plano.

    (x,y) o ngulo que o raio faz com o plano (y,x)-z.

    yxyx ,, sin e o comprimento de onda da luz no meio.

    e usex

    Hdzdx

    =

    xH

    dzd x

    =

  • Componentes pticos:

    Espelho Plano: Reflete raios originados de um ponto tal que os raios refletidos parecem se originar de um outro ponto atrs do espelho, chamado imagem.

  • Espelho Parabolide: Foca todos raios incidentes paralelos ao seu eixo em um mesmo ponto, o chamado foco.

  • Espelho Esfrico:

    s= distncia do objetos= distncia da imagemr= raio de curvatura

    ( )( )rs

    sr= '

    sinsin

    2

    1

    Aberrao esfrica! Diferentes raios no vo para o mesmo foco

    Aproximao paraxial:frss12

    '11 ==+

  • Interface dieltrica curvada:

    s= distncia do objetos= distncia da imagemr= raio de curvatura

    ( )( ) 1

    2

    2

    1 'sinsin

    nn

    rsrs

    +=

    Aberrao esfrica tambm!

    Aproximao paraxial:rnn

    sn

    sn 1221

    '=+

  • Lentes delgadas: Para uma lente com ndice n e raios de curvaturas r1 e r2, as distncias das imagens e do objeto esto relacionadas por

    ( )frr

    nss

    1111'

    11

    21

    =

    =+

    Combinao de lentes delgadas: a distncia focal f de qualquer nmero de lentes delgadas (todas em contato mtuo)

    +++=321

    1111ffff

  • Caracterizao geomtrico-ptica de componentes ticos

    1) Seces do espao livre (raios paraxiais!!)

    xn

    dzdxn

    dzd

    yn

    dzdyn

    dzd

    Para n constante, 0),( 22

    =dz

    yxd-> raios so linhas retas

    Se um raio intercepta o plano z=z1 em (x1,y1) fazendo ngulos (x1,y1) com os planos y-z e x-z, ento o raio ir interceptar o plano z=z2=z1+d em (x2,y2) fazendo ngulos (x2,y2), onde

    dxx x112 += dyy y112 +=

    12 xx = 12 yy =

  • dyy y112 +=12 yy =

  • 2) Lentes delgadas: Para uma lente delgada de foco em f,

    fx

    xx1

    12 = 12 xx =Matriz de transferncia de raios

  • Na aproximao paraxial, a relao entre o ponto de entrada e o de sada de um sistema tico linear, sendo que de forma geral,podemos escrever

    112 BAyy += 112 DCy +=O que nos permite escrever

    =

    1

    1

    2

    2

    y

    DCBAy

    Essa matriz caracteriza a transformao que o sistema tico faz nos raios incidentes

  • Exemplos:

    1) Reflexo em um espelho plano:

    =1001

    M

    2) Propagao no espao livre:

    =10

    1 dM

  • 3) Reflexo em um espelho esfrico:

    = 12

    01

    rM

    4) Refrao em uma superfcie esfrica

    ( )

    =2

    1

    2

    12

    01

    nn

    rnnnM

  • 5) Refrao em uma superfcie plana:

    =

    2

    1001

    nnM

    6) Transmisso atravs de uma lente delgada

    = 1101

    fM

  • Uma das vantagens dessa tcnica que podemos decompor um sistema tico complicado em uma multiplicao de matrizes mais simples:

    = M

    ...M1 M2 Mn

    onde

    12MMMM N "=

  • Matrizes de raios para feixes Gaussianos

    O formalismo de matrizes tambm til para descrever feixes Gaussianos. Se ns temos um feixe Gaussiano de comprimento de onda , raio de curvatura R e cintura do feixe w, possvel definir um parmetro complexo para o feixe q atravs de:

    2

    11wi

    Rq =

    Esse feixe pode ser propagado atravs de um sistema tico com uma matriz dada usando a equao

    =

    11

    12 qDCBA

    kq

  • Fim!

    Pausa para caf e depois, Gabriela entra em ao.