adoção: assunto de ontem, problema de hoje

43
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UNIBH JHENY DÉBORA SANTOS JOSUÉLITON RAMOS MACHADO LUANA CRISTINE SILVEIRA SANTOS MAYKEL DOUGLAS FERREIRA DE SOUZA MARCELA MINELI MOUTINHO MARCIEL BRASIL SHARON BATISTA CARDOSO PEPS: Abrigo Pró-Criança

Upload: josueliton-ramos

Post on 26-Jan-2017

65 views

Category:

Data & Analytics


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UNIBH

JHENY DÉBORA SANTOSJOSUÉLITON RAMOS MACHADO

LUANA CRISTINE SILVEIRA SANTOSMAYKEL DOUGLAS FERREIRA DE SOUZA

MARCELA MINELI MOUTINHOMARCIEL BRASIL

SHARON BATISTA CARDOSO

PEPS:

Abrigo Pró-Criança

Belo Horizonte2016

Page 2: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

JHENY DÉBORA SANTOSJOSUÉLITON RAMOS MACHADO

LUANA CRISTINE SILVEIRA SANTOSMAYKEL DOUGLAS FERREIRA DE SOUZA

MARCELA MINELI MOUTINHOMARCIEL BRASIL

SHARON BATISTA CARDOSO

PEPS:

Abrigo Pró-Criança

Trabalho Interdisciplinar- PEPS: Produção e Experimentação em Projetos Sociais, visa pesquisar e analisar o tema Adoção usando como base o Abrigo Pró-Criança.

Orientadora: Regina Amorim

Belo Horizonte2016

Page 3: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

SUMÁRIO

1 VERBETE.................................................................................................................4

2 ROTEIRO DA ENTREVISTA....................................................................................9

3 RELATÓRIO...........................................................................................................11

3.1 Entrevista com a educadora................................................................................11

3.2 Entrevista com a produtora de eventos...............................................................12

4 QUESTIONÁRIO....................................................................................................13

4.1 Pais adotivos.......................................................................................................13

4.2 Público geral........................................................................................................17

5 RELATÓRIO/ APRESENTAÇÃO DOS DADOS.....................................................22

5.1 Pais adotivos.......................................................................................................22

5.2 Público geral........................................................................................................28

6 CONCLUSÃO.........................................................................................................34

7 REFERÊNCIAS......................................................................................................35

Page 4: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

4

1 VERBETE

Abrigo Pró-Crianças

Ano de surgimento e história de fundação e implantação

O Abrigo Pró-Criança é o quarto projeto desenvolvido pela Fundação Oásis com

núcleo na capital de Minas Gerais, esta instituição é pessoa jurídica de direito

privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, com sede

em Belo Horizonte.

A fundação Oásis foi fundada em 1995 pela Igreja Batista da Lagoinha, de total

responsabilidade da área social. Atua nas áreas da Educação e Assistência Social.

Iniciou-se em 1980 através de um benfazer e estruturou- se em 1991 como Ação

Social.

Desenvolve atividades dentro da nova lei Política Pública de Assistência Social,

através do comprimento da Lei Orgânica da Assistência Social.

Ao todo são 10 projetos que foram incorporados em 2007 à fundação, todos de

cunho social e antes de ser fundado 2 projetos já haviam sido inaugurados – Centro

Estudantil e Casa das Vovós.

A fundação possui uma parceria com a prefeitura da cidade de Belo Horizonte de

ajuda em materiais e recebe contribuições esporádicas de diversas entidades e

pessoas físicas.

Em relação ao projeto: Abrigo Pró-Criança, este foi iniciado em 2001, possui

capacidade para 15 crianças e tem atualmente, oito educadoras, uma coordenadora

administrativa, uma assistente social, uma psicóloga, dois auxiliares de serviços

gerais, duas cozinheiras e voluntárias.

Page 5: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

5

Função social

Beneficiar a população vulnerável ao risco social e pessoal mantendo como valores

o desenvolvimento da cidadania, da cultura. Promoção da assistência social em

todas as suas modalidades culturais e morais não fazendo qualquer discriminação

de raça, cor, sexo, ideologia ou religião.

Atua regionalmente com famílias na qual o direto da criança foi violado.

Crianças na faixa etária de zero a cinco anos e onze meses de idade permanecem

sobre proteção. As mesmas são encaminhadas juridicamente pelos órgãos do

Juizado Especial da Vara da Infância e Juventude e Conselhos Tutelares/medida de

proteção abrigo, com o propósito de serem acolhidas até resolverem o problema que

as levaram ao abrigamento.

Tipo de atividade desenvolvida

O Abrigo Pró-criança mantém as crianças no abrigo por cerca de dois anos, com

período de permanência de 24 horas diárias. Neste período é entregue de seis em

seis meses ao juiz uma avaliação da situação atual da mesma. No final do processo

o abrigo deve obter um parecer conclusivo sobre a segurança da criança ao direito

de convívio familiar: origem, extensa ou substituta.

Durante o acolhimento, as crianças até cinco anos são matriculadas na Creche

Oásis, terceiro projeto da Fundação Oásis, e as de idade superior, frequentam

escola pública do território e Escola Integrada, onde é oferecido aula de Informática,

biblioteca, futebol, dança, teatro, bem como alimentação adequada e reforçada.

Tendo garantido os direitos de lazer, acompanhamento médico realizado pelo SUS

com regularidade, vacinação e controle medicamentoso, sempre que necessário e

passeios. Algumas recebem acompanhamento psicológico, através de órgãos

públicos e profissionais voluntários.

Principais resultados obtidos

Um dos principais resultados é de ter assegurado a criança o direito ao convívio

familiar, sendo eles em família de origem, família extensa (avós, tios, etc.) ou para

família substituta (adoção).

Page 6: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

6

“Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado

no seio da sua família e, excepcionalmente, em família

substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em

ambiente livre da presença de pessoas dependentes de

substâncias entorpecentes.” Artigo 19, ECA.

Formas de mobilização (Física e no Ciber Espaço-virtual)

Tendo em vista que o abrigo não possui um setor de comunicação próprio, a

mobilização no ciber Espaço-virtual é debilitada, pois o abrigo torna-se dependente

da área de comunicação da igreja da Lagoinha, que coordena essa e demais

demandas que envolvem a instituição.

Site e facebook da instituição que abriga o projeto Pró-Criança:

http://www.fundacaooasis.org/

https://www.facebook.com/fundacaooasis

A mobilização física é outro ponto questionável, pois se um evento é realizado é feito

em grande parte com a comunicação boca a boca, muitas vezes sem produzir um

flyer ou outra peça gráfica para divulgação.

A comunicação de forma geral é reativa e não proativa.

Contribuições para a causa que defendem

Segundo Keila Castro, assistente social, a equipe técnica do Pró-Criança trabalha

até as últimas possibilidades a reintegração da criança a sua família natural

(pai/mãe) ou família extensa (avós, tios, etc.), mas caso isto não seja possível

devido as diversas manifestações da questão social, a criança terá indicação (o juiz

irá julgar cada caso podendo ou não aceitar a indicação da equipe técnica) para

família substituta (adoção). 

Os dados estatísticos referentes as crianças que já estiveram acolhidas no abrigo

são sigilosos, podendo ser liberados somente mediante requisição da Vara da

Page 7: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

7

Infância e Juventude ou pela Prefeitura de Belo Horizonte, mas estatisticamente é

possível comprovar que é maior o número de crianças que retornam para sua

família natural e/ou extensa, pois o abrigo prioriza a inserção da criança em seu lar

de origem ou com outros familiares.

Resultados e dados estatísticos.

Após o questionário e entrevista é possível entender e ter uma visão aprofundada

sobre como funciona o processo de adoção e a visão das pessoas sobre o assunto

em questão.

Uma das questões abordadas: “Como foi o processo de adoção?”, resultou na

seguinte análise:

Dos 23 pais (pai ou mãe) adotivos que responderam ao questionário, 39,1%,

equivalente a 9 pessoas acham o processo simples e demorado, o que revela uma

opinião contrária que é formada quando não conhece o procedimento e já rotula

como difícil.

(5)

(3)

(4)(2)

(9)

Page 8: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

8

Ver também Referências

http://www.lagoinha.com/tag/fundacao-oasis/

http://www.salvemascriancas.org/wp/?p=5150

https://nucleodeformacao.wordpress.com/quem-somos/

http://www.padrinhonota10.com.br/default.asp?Pag=2&CodigoInstituicao=669

http://www.lagoinha.com/ibl-igreja/ministerio-siloe-deficientes-visuais-ii-5/

http://www.lagoinha.com/ibl-noticia/fundacao-oasis-mantem-abrigo-para-criancas/

https://www.facebook.com/events/858279354262777

Page 9: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

9

2 ROTEIRO DA ENTREVISTA

Entrevista realizada no abrigo “Pró-Criança”

2.1 Entrevistada 1

Nome da entrevistada: Ana Paula Hudson Vilela 

Idade: 20 anos  

Profissão: Educadora 

Período na Unidade de Acolhimento: 1 ano e 5 meses

Questões realizadas:

01) O que te motivou a trabalhar nesse projeto?

02) O que representa para você trabalhar em um projeto como esse?  

03) Existem técnicas que vocês utilizam para se aproximar das crianças quando elas

chegam na Unidade de Acolhimento? 

04) Quais são essas técnica? 

05) Eles se dão bem com as outras crianças no primeiro contato? 

06) Na sua opinião quais os aspectos que motivam as crianças a não quererem ser

adotadas ou permanecerem no abrigo? 

07) E quais os aspectos que motivam as crianças a desejarem ser adotadas ou

saírem do abrigo? 

08) Já aconteceu alguma situação que você ficou emocionalmente abalada? 

09) Normalmente as crianças que chegam no Abrigo maltratadas fisicamente,

recebem um tratamento diferente? 

10) Como você explicaria o que representa o Abrigo como causa social que

defende a adoção de crianças para as pessoas que não sabem? 

11)  Você disse que já apoiava outras causas sociais. Quais?

12) Desde quantos anos você apoia causas sociais? 

13) Em algum momento você já foi influenciada ou influenciou alguém a apoiar uma

causa social, sendo até mesmo a do Abrigo? 

14) Conforme o que você relatou sobre as mídias, na sua percepção as pessoas não

possuem uma informação concreta sobre o que é abrigo? 

Page 10: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

10

Objetivo: As questões foram desenvolvidas com a finalidade de conhecer melhor o

local em prol da forma mais eficaz para realização do trabalho: compreender de que

maneira as crianças do Abrigo são recebidas e também como é a permanência das

mesmas, inteirar-se sobre a forma que o trabalho da educadora é realizado, e sua

percepção sobre o assunto tratado.

2.2 Entrevistada 2

Nome da entrevistada: * Não quis se identificar

Profissão: Produtora de Eventos

Questões realizadas:

01)Como o setor de comunicação trabalha juntamente com a Fundação Oasis e

seus projetos?

02)Há quanto tempo existe o setor de comunicação? 

03)Qual a finalidade do setor de comunicação e como você o define? 

04)Cada projeto da Fundação Oasis possui seu próprio setor de comunicação? 

05)Como os projetos da Fundação da Oasis usufruem do setor de comunicação?  

06)Qual a importância do setor de comunicação dentro de uma Igreja?  

07)Como é subdividido os cargos dentro do setor de comunicação?

Objetivo: A entrevista tem como proposta a análise da atuação do departamento de

comunicação do Abrigo Pró- criança, buscando correlacionar os resultados obtidos

com os métodos utilizados no cenário netnográfico.

Page 11: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

11

3 RELATÓRIO

3.1 Entrevista com a educadora

Conforme entrevista realizada com a educadora Ana Paula Hudson Vilela no dia

17/05/2016 às 10h no Abrigo Pró-Criança foi identificado a importância de uma

educadora no âmbito de um abrigo e como o papel desenvolvido pela mesma é

relevante no cotidiano das crianças.

Inicialmente as educadoras precisam utilizar técnicas e métodos para se

aproximarem das crianças, sendo que tais procedimentos são fundamentais, pois

devido à acontecimentos anteriores as crianças podem apresentar inibição.

A primeira tarefa de uma educadora é transmitir confiança, uma vez que através

desse parâmetro é realmente possível colocar em prática atributos de sua função:

educar.

Educar em um abrigo engloba ações que as crianças deveriam aprender em casa,

como: estudos, organização e respeito a rotina. O abrigo se torna o lar temporário

delas e em sua maioria proporciona uma vida que muitas não estavam habituadas.

Por isso, é significativo ensinar a se comportarem adequadamente em situações do

dia a dia.

Cuidar de crianças não é uma incumbência que pode ser atribuída a várias pessoas,

é necessário um perfil que se encaixe com os requisitos que tornem o serviço em

um quesito social. Pois, apesar das educadoras serem remuneradas pela atividade

que exercem, há uma responsabilidade que nem todos estão dispostos a enfrentar.

De certa forma uma educadora defende a causa social desenvolvida no ambiente

em que trabalha, em decorrência da relação que estabelece com o meio.

Segundo Ana Paula, a mídia não relata o real cenário das crianças em que o direito

foi violado e não noticiam como um abrigo e pessoas que trabalham nesse espaço

contribuem para o crescimento e proteção delas. Sendo que existem pessoas que

não possuem informações coerentes do funcionamento de um abrigo e de como é

estabelecido o tratamento de educadoras.

Page 12: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

12

3.2 Entrevista com a produtora de eventos

A partir da entrevista realizada dia 17/05/2016 as 11hrs no setor de comunicação

com a Produtora de Eventos, foi possível identificar como é a comunicação do

Abrigo Pró-Criança.

O Abrigo é um projeto desenvolvido pela Fundação Oasis, pertencente a Igreja

Batista Lagoinha.

A conexão do projeto com a Igreja é de suma importância, pois não existe um setor

de comunicação próprio destinado ao Abrigo.

O setor de comunicação foi desenvolvido há 6 meses, sendo este, responsável por

várias demandas, tanto da igreja, quanto dos demais projetos, incluindo o Abrigo. O

trabalho desenvolvido é de maneira reativa, na qual, deve-se apresentar as

propostas do que se deseja produzir, para então realizar algum trabalho.

A proposta inicial seria designar aos projetos setores de comunicação, mas com a

proliferação de mais Igrejas, o objetivo se transformou em padronizar a comunicação

das mesmas.

A homogeneização comunicacional de todas as igrejas, resultará na elaboração de

métodos estratégicos para alcançar o público-alvo do Abrigo Pró-criança e mostrar à

ele aquilo que é desenvolvido, pois as vezes o público externo, membros das

Igrejas, não estão informados e até mesmo não sabem dos outros projetos.

O setor de comunicação está em processo de reestruturação e lamentavelmente tal

processo caracteriza a comunicação do abrigo como uma comunicação instável,

pois ainda não é ofertado uma atenção exclusiva para a causa.

Devido a situação comunicacional, a análise netnográfica em relação a causa ficou

prejudicada. A comunicação está em transição e não há ações desenvolvidas ou

realizadas constantemente no cenário digital que possibilitam um parecer mais

eficiente de como a netnografia contribui para a compreensão e avaliação do

ativismo digital e o engajamento real da causa defendida pelo Abrigo.

Page 13: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

13

4 QUESTIONÁRIO

4.1 Pais adotivos

1. Idade:

( ) 18 a 25 anos

( ) 26 a 35 anos

( ) 35 a 50 anos

( ) Acima de 50 anos

2. Cor ou Raça:

( ) Branca

( ) Preta

( ) Parda

( ) Indígena

( ) Amarela

3. Estado civil:

( ) Casado(a)

( ) Solteiro(a)

( ) Divorciado(a)

( ) Viúvo(a)

( ) Separado(a)

( ) União estável

4. Escolaridade:

( ) Sem escolaridade

( ) Ensino Fundamental (1º Grau) Incompleto

( ) Ensino Fundamental (1º Grau) Completo

( ) Ensino Médio (2º grau) Incompleto

Page 14: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

14

( ) Ensino Médio (2º grau) Completo

( ) Superior incompleto

( ) Superior completo

( ) Mestrado ou Doutorado

( ) Não sei informar

5. O que levou a decisão de adotar uma criança?

( ) Impossibilidade de engravidar

( ) Idade

( ) Estética

( ) Falta do parceiro(a) adequado.

( ) Nenhuma das opções acima..

6. Você têm filhos biológicos?

( ) Sim

( ) Não

7. Qual faixa etária você solicitou para adoção?

( ) 0 a 1 ano

( ) 2 a 5 anos

( ) 6 a 15 anos

( ) Acima de 15 anos.

8. Com que idade a criança foi adotada?

( ) Até 11 meses

( ) De 1 a 3 anos

( ) Acima de 3 anos

9. Como você soube do procedimento que deve ser realizado para entrar na fila de

adoção?

Page 15: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

15

( ) Internet

( ) Jornal

( ) TV

( ) Através de pessoas

10. Como a família lidou com a decisão sobre a adoção?

( ) Muito receptivos

( ) Receptivos

( ) Pouco receptivos

( ) Não foram receptivos

11.Como foi o processo de adoção?

( ) Simples e rápido

( ) Simples e demorado

( ) Difícil e rápido

( ) Difícil e demorado

( ) Muito difícil e muito demorado

12. Qual período foi necessário para finalizarem a adoção?

( ) Até 11 meses

( ) De 1 ano a 3 anos

( ) Acima de 3 anos

13. Você considera o processo de adoção muito burocrático?

( ) Sim, pois exige muitos documentos.

( ) Sim, pois possui muitas etapas.

( ) Sim, pois possui muitas audiências.

( ) Todas as opções acima.

( ) Não considero burocrático.

14. Como a criança reagiu inicialmente a adoção?

Page 16: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

16

( ) Felicidade

( ) Estranheza

( ) Tranquilidade

( ) Outro comportamento.

15. A criança sabe que foi adotada?

( ) Sim

( ) Não

( ) Não tenho certeza

16. Foi utilizado alguma estratégia comunicacional para a criança se sentir protegida

e acolhida?

( ) Diálogo

( ) Terapia

( ) Outro estratégia.

17. Você já notou alguma ação preconceituosa da sociedade em relação a criança

adotada?

( ) Sempre

( ) Às vezes

( ) Raramente

( ) Nunca

18. Você conhece algum caso que uma criança foi adotada fora do processo que a

lei exige?

( ) Sim

( ) Não

( ) Talvez

19. Qual foi a sensação de ter a adoção aprovada?

Page 17: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

17

( ) Felicidade

( ) Vitória

( ) Finalização de um projeto

( ) Todas as opções acima.

20. Tem planos para adotar uma nova criança?

( ) Sim

( ) Não

4.2 Público geral

01. Sexo

( ) Masculino

( ) Feminino

02. Idade:

( ) 18 a 25 anos.

( ) 26 a 35 anos.

( ) 36 a 49 anos.

( ) 50 anos ou mais.

03. Cor ou Raça

( ) Branca

( ) Preta

( ) Parda

( ) Amarela

04. Estado civil

( ) Casado(a)

( ) Solteiro(a)

Page 18: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

18

( ) Divorciado(a)

( ) Viúvo(a)

( ) Separado(a)

05. Escolaridade:

( ) Sem escolaridade.

( ) Ensino Fundamental (1°Grau) incompleto.

( ) Ensino Fundamental (1°Grau) completo.

( ) Ensino Médio (2°Grau) incompleto.

( ) Ensino Médio (2°Grau) completo.

( ) Superior incompleto.

( ) Superior completo.

( ) Mestrado ou Doutorado.

( ) Não sei informar.

06. Tem filhos?

( ) Sim

( ) Não

( ) Não, mas gostaria.

( ) Não pode ter filhos.

07. Sobre adoção realizada por casais homoafetivos, você:

( ) Acredita que de qualquer forma será beneficiada a criança/adolescente envolvido.

( ) Acredita que a criança/adolescente deve ser questionado quando à isso, levando em conta a opinião da mesma.

( ) Acredita que a criança/ adolescente pode ser influenciada pelo comportamento sexual dos pais/mães.

( ) Acredita que a criança/adolescente pode sofrer preconceito, então não é válido esse tipo de adoção.

Page 19: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

19

08. O que você acha de casais que adotam a criança e posteriormente a devolvem

à instituição de adoção de onde pertenciam?

( ) Acredita que esse tipo de coisa não acontece após a guarda ser concedida.

( ) Acredita ser um trauma maior ainda para a criança/adolescente, sendo assim,

condenando esse ato.

( ) Concorda com o ato, pois a criança/adolescente pode se mostrar

comportamentalmente diferente, dando aos pais adotivos o direito disso.

( ) Acredita que cada caso é um caso, e tudo nesse contexto deve ser analisado e

levado à um órgão especializado no assunto. Não deixando de ser um trauma para

criança.

09. Você adotaria uma criança portadora de necessidades especiais?

( ) Sim

( ) Não, acredito que não estaria preparado

10. Você adotaria uma criança de raça/etnia diferentes das suas?

( ) Sim, raça e etnia não são fatores decisórios ao adotar uma criança/adolescente

( ) Sim, apesar da possibilidade de enfrentar algum tipo de preconceito

( ) Não, raça e etnia precisam ser as mesmas que a minha

( ) Não tenho opinião formada à respeito deste assunto

11. Se você tivesse um amigo, mas depois descobrisse que ele é adotado, você:

( ) Agiria normal, porque é seu amigo e isso não faz diferença.

( ) Agiria normal, mas gostaria de saber mais sobre o assunto.

( ) Se afastaria aos poucos, porque não saberia como lidar com isso

( ) Se afastaria por completo.

12. Você concorda com os pais que omitem à criança/adolescente sua verdadeira

origem (adotadas)?

( ) Acredito ser uma questão de cunho muito pessoal.

( ) Concordo, inclusive eu não contaria.

( ) Discordo, pois faz parte da história da criança/adolescente, sendo assim, direito

da mesma saber a verdade.

( ) Acredito que deve sim saber, porém em uma fase adulta.

Page 20: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

20

13. Qual o momento certo pra contar para a criança que ela é adotada?

( ) Não há a necessidade de contar.

( ) Quando ela atingir a maior idade (18 anos).

( ) É importante contar desde cedo.

14. Qual idade ideal você acredita que uma pessoa tem de ter para poder adotar uma criança/adolescente

( ) Acima de 18 anos qualquer idade é válida

( ) A partir de 25 anos

( ) A partir de 30 anos

( ) A partir de 40 e no máximo até 65 anos

15. Se você fosse adotar alguém, qual faixa etária adotaria?

( ) Somente recém nascidos

( ) Somente até 5 anos de idade

( ) Somente até os 15 anos de idade

( ) Acima de 15 anos de idade

( ) A idade não é fator decisório no momento de adotar

16. Você acredita que seja fácil um processo de adoção?

( ) Sim, porque existe muitas crianças e adolescentes pra serem adotados

( ) Não, porque possui muita burocracia

( ) Não, porque são poucas pessoas que encaixam no perfil de adoção.

17. Se você não pudesse ter filhos, você adotaria?

( ) Sim, já que não posso ter.

( ) Sim, mesmo se eu pudesse ter filhos.

( ) Não, porque não tenho condições psicológicas pra isso.

( ) Não, prefiro optar pela barriga de aluguel.

( ) Nenhuma das opções acima.

Page 21: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

21

18. Você adotaria uma criança na qual você conhece os pais biológicos?

( ) Adotaria, pois acredita que isso não é um impedimento

( ) Ficaria na dúvida, mas acabaria adotando, pois acredita não ser um problema

( ) Não adotaria, pois acredita que é possível os pais biológicos requerer a guarda da criança/adolescente

( ) Não adotaria, pois acredita que os pais biológicos iriam interferir na criação da criança/adolescente

( ) Nenhuma das opções acima.

19. Você concorda que somente os laços de sangue são "fortes e verdadeiros”?

( ) Sim, pois somente os laços de sangue são “fortes e verdadeiros”

( ) Não, pois há força e veracidade também naquilo que não é de sangue - como a adoção, por exemplo.

20. Se você tivesse grávida, ou se fosse homem, estivesse para ser pai, e não tivesse condições, teria o filho e daria pra adoção?

( ) Sim, já que não teria condições financeiras.

( ) Não, tentaria de qualquer jeito criar o bebê.

( ) Não, optaria pelo aborto.

21. Se você descobrisse que foi adotado, num primeiro momento você …

( ) Ficaria chateado com seus pais por não terem contado antes.

( ) Não se importaria , mas gostaria de saber sobre seus pais biológicos.

( ) Não se importaria e nem ia querer saber sobre seus pais biológicos.

( ) Ficaria irritado(a), e romperia os laços com a família adotiva.

22. Ao responder a esta pesquisa, em algum momento você refletiu sobre o processo de adoção?

( ) Sim, profundamente.

( ) Sim, em alguns momentos.

( ) Não.

Page 22: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

22

5 RELATÓRIO/ APRESENTAÇÃO DOS DADOS

5.1 Pais adotivos

(12)

(2)

(2)

(7)

(12)

(1)

(7)

(3)

(12)

(1)

(4)(8)

Page 23: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

23

(1)

(6)(5)

(4)(7)

(11)

(5)(7)

(3)

(11)

(9)

Page 24: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

24

(1)(8)

(14)

(13)

(5)(5)

(5)

(3)

(4)(2)

(9)

Page 25: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

25

(8)

(7)

(8)

(1) (5) (4)

(5)(8)

(2)

(7)

(3)(11)

Page 26: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

26

(1)(3)

(19)

(1)

(6)

(16)

(4) (3)

(9)

(7)

Page 27: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

27

(10)

(13)

(7)(3)

(13)

(10)

(13)

Page 28: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

28

A pesquisa foi realizada com 23 pessoas que já adotaram crianças.

Pela análise obtida mais de 50% dos pais adotivos que responderam o questionário

possuem idade entre 36 e 50 anos, maioria casados e não tem filhos biológicos.

Mais de 60% dos entrevistados afirmaram que ficaram sabendo do procedimento de

adoção através de outras pessoas e que o processo se caracteriza como simples,

mas demorado.

Outro dado que vale a pena ressaltar é que 82,6% (19 pessoas) informaram que a

criança sabe que foi adotada e no meio familiar todos foram muito receptivos com a

decisão da adoção.

Para concluir, outra informação de suma importância é que a maior parte dos pais

que responderam as questões tem planos para adotar uma nova criança.

5.2 Público geral

A pesquisa destinada ao público geral foi respondida de forma voluntária por 554

pessoas, com características diversas. Segue a análise dos dados coletados:

Page 29: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

29

Page 30: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

30

Page 31: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

31

Em relação a escolaridade dos participantes da pesquisa, maior parte é constituída por pessoas que possuem o ensino superior incompleto (39%) e o ensino médio completo (31,9%).

Mestrado/Doutorado

Page 32: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

32

No gráfico anterior foi feito a comparação de alguns temas relacionados a

escolaridade dos participantes da pesquisa. Foram separadas quatro classificações

de escolaridade e selecionado quatro temas relevantes, representados no gráfico da

seguinte forma:

Veracidade: Você concorda que somente os laços de sangue são “fortes e

verdadeiros”? Levando em consideração a alternativa: Não, pois há força e

veracidade também naquilo que não é de sangue – como a adoção, por exemplo.

Raça / Etnia: Você adotaria uma criança de raça / etnia diferentes da sua? Levando

em consideração a alternativa: Sim, raça e etnia não são fatores decisórios ao

adotar uma criança/adolescente.

Homoafetivo: Sobre a adoção realizada por casais homo afetivos, você: Levando em

consideração a alternativa: Acredita que de qualquer forma será beneficiada a

criança/adolescente envolvido.

Reflexão: Ao responder a pesquisa, em algum momento houve reflexão sobre o

processo de adoção? Levando em consideração a alternativa: Sim, profundamente e

sim, em alguns momentos.

Nos dados pode-se observar que em todos os temas selecionados, os respondentes

que possuem mestrado ou doutorado concordam em 100% (cem por cento) com as

afirmativas apresentadas.

O dado que obteve maior discrepância foi em relação a adoção por casais homo

afetivos. Pessoas com mestrado acreditam 100 por cento que este tipo de adoção

não influencia e é benéfica para a criança/adolescente, e somente 59,6% das

pessoas que possuem ensino médio acreditam nos benefícios da adoção realizada

por estes casais.

Page 33: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

33

Analisando-se os dados de uma forma geral, em relação a veracidade dos laços de

sangue, somente 7 pessoas em 554 (1,3%) acreditam que somente os laços de

sangue são “fortes e verdadeiros”, ou seja, não há força e veracidade em laços

estabelecidos através da adoção para estas pessoas.

Page 34: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

34

6 CONCLUSÃO

O projeto desenvolvido foi realizado com o intuito de observar na prática como o

Abrigo Pró-Criança compreende seu público no Ciber Espaço- Virtual, e analisar

mediante observação os resultados que podem ser obtidos com mobilizações no

ambiente virtual.

Conforme visitas ao Abrigo e entrevista realizada com a Produtora de Eventos a

análise central da pesquisa ficou prejudica, pois não existi um setor de comunicação

exclusivo para apoiar a causa e demandar ações para o público-alvo.

Por não estabelecerem uma comunicação sólida, o Abrigo não está presente

frequentemente no universo “on-line” e não possui muito reconhecimento na causa

que defendem.

Vale a pena ressaltar que implementar um setor de comunicação no Abrigo é uma

sugestão citada pela Produtora de Eventos como um dos objetivos futuros, uma

estratégia que apresenta uma forma eficaz de amenizar a situação comunicacional

da Unidade de Acolhimento.

Como não foi possível obter um parecer conclusivo do tema proposto, foi utilizado

como estratégia um dos produtos do projeto, pesquisa quantitativa, para observar o

posicionamento das pessoas quanto à causa.

A partir do resultado adquirido constatou-se que as informações transmitidas para a

sociedade são insatisfatórias e que as pessoas podem salientar diferentemente

sobre a causa se estiverem realmente conectadas com o assunto.

Para mudar esse cenário, comunicólogos, sujeitos transformadores da sociedade,

podem colaborar efetivamente com mais ações destinadas ao assunto e contribuir

para a formação de opinião.

Page 35: Adoção: assunto de ontem, problema de hoje

35

7 REFERÊNCIAS

ABRIGO infantil Pró- Criança. Disponível em: <http://www.padrinhonota10.com.br/default.asp?Pag=2&CodigoInstituicao=669> Acesso em: 23 mar. 2016.

CONTEÚDO Multiplataforma: O que é Netnografia? E qual finalidade? Disponível em: <http://www.conteudomultiplataforma.com/2011/06/o-que-e-netnografia-e-qual-finalidade.html> Acesso em: 13 abr. 2016.

FILHOS do coração. Disponível em: <http://www.lagoinha.com/ibl-igreja/ministerio-siloe-deficientes-visuais-ii-5/> Acesso em: 23 mar. 2016.

FUNDAÇÃO Oasis. Disponível em: <http://www.salvemascriancas.org/wp/?p=5150> Acesso em: 23 mar. 2016.

FUNDAÇÃO Oasis mantém abrigo para crianças. Disponível em: <http://www.lagoinha.com/ibl-noticia/fundacao-oasis-mantem-abrigo-para-criancas/> Acesso em: 23 mar. 2016.

NÚCLEO de formação da fundação Oasis. Disponível em: <https://nucleodeformacao.wordpress.com/quem-somos/> Acesso em: 23 mar. 2016.