adoção: assunto de ontem, problema de hoje
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UNIBH
JHENY DÉBORA SANTOSJOSUÉLITON RAMOS MACHADO
LUANA CRISTINE SILVEIRA SANTOSMAYKEL DOUGLAS FERREIRA DE SOUZA
MARCELA MINELI MOUTINHOMARCIEL BRASIL
SHARON BATISTA CARDOSO
PEPS:
Abrigo Pró-Criança
Belo Horizonte2016
JHENY DÉBORA SANTOSJOSUÉLITON RAMOS MACHADO
LUANA CRISTINE SILVEIRA SANTOSMAYKEL DOUGLAS FERREIRA DE SOUZA
MARCELA MINELI MOUTINHOMARCIEL BRASIL
SHARON BATISTA CARDOSO
PEPS:
Abrigo Pró-Criança
Trabalho Interdisciplinar- PEPS: Produção e Experimentação em Projetos Sociais, visa pesquisar e analisar o tema Adoção usando como base o Abrigo Pró-Criança.
Orientadora: Regina Amorim
Belo Horizonte2016
SUMÁRIO
1 VERBETE.................................................................................................................4
2 ROTEIRO DA ENTREVISTA....................................................................................9
3 RELATÓRIO...........................................................................................................11
3.1 Entrevista com a educadora................................................................................11
3.2 Entrevista com a produtora de eventos...............................................................12
4 QUESTIONÁRIO....................................................................................................13
4.1 Pais adotivos.......................................................................................................13
4.2 Público geral........................................................................................................17
5 RELATÓRIO/ APRESENTAÇÃO DOS DADOS.....................................................22
5.1 Pais adotivos.......................................................................................................22
5.2 Público geral........................................................................................................28
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................34
7 REFERÊNCIAS......................................................................................................35
4
1 VERBETE
Abrigo Pró-Crianças
Ano de surgimento e história de fundação e implantação
O Abrigo Pró-Criança é o quarto projeto desenvolvido pela Fundação Oásis com
núcleo na capital de Minas Gerais, esta instituição é pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, com sede
em Belo Horizonte.
A fundação Oásis foi fundada em 1995 pela Igreja Batista da Lagoinha, de total
responsabilidade da área social. Atua nas áreas da Educação e Assistência Social.
Iniciou-se em 1980 através de um benfazer e estruturou- se em 1991 como Ação
Social.
Desenvolve atividades dentro da nova lei Política Pública de Assistência Social,
através do comprimento da Lei Orgânica da Assistência Social.
Ao todo são 10 projetos que foram incorporados em 2007 à fundação, todos de
cunho social e antes de ser fundado 2 projetos já haviam sido inaugurados – Centro
Estudantil e Casa das Vovós.
A fundação possui uma parceria com a prefeitura da cidade de Belo Horizonte de
ajuda em materiais e recebe contribuições esporádicas de diversas entidades e
pessoas físicas.
Em relação ao projeto: Abrigo Pró-Criança, este foi iniciado em 2001, possui
capacidade para 15 crianças e tem atualmente, oito educadoras, uma coordenadora
administrativa, uma assistente social, uma psicóloga, dois auxiliares de serviços
gerais, duas cozinheiras e voluntárias.
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Função social
Beneficiar a população vulnerável ao risco social e pessoal mantendo como valores
o desenvolvimento da cidadania, da cultura. Promoção da assistência social em
todas as suas modalidades culturais e morais não fazendo qualquer discriminação
de raça, cor, sexo, ideologia ou religião.
Atua regionalmente com famílias na qual o direto da criança foi violado.
Crianças na faixa etária de zero a cinco anos e onze meses de idade permanecem
sobre proteção. As mesmas são encaminhadas juridicamente pelos órgãos do
Juizado Especial da Vara da Infância e Juventude e Conselhos Tutelares/medida de
proteção abrigo, com o propósito de serem acolhidas até resolverem o problema que
as levaram ao abrigamento.
Tipo de atividade desenvolvida
O Abrigo Pró-criança mantém as crianças no abrigo por cerca de dois anos, com
período de permanência de 24 horas diárias. Neste período é entregue de seis em
seis meses ao juiz uma avaliação da situação atual da mesma. No final do processo
o abrigo deve obter um parecer conclusivo sobre a segurança da criança ao direito
de convívio familiar: origem, extensa ou substituta.
Durante o acolhimento, as crianças até cinco anos são matriculadas na Creche
Oásis, terceiro projeto da Fundação Oásis, e as de idade superior, frequentam
escola pública do território e Escola Integrada, onde é oferecido aula de Informática,
biblioteca, futebol, dança, teatro, bem como alimentação adequada e reforçada.
Tendo garantido os direitos de lazer, acompanhamento médico realizado pelo SUS
com regularidade, vacinação e controle medicamentoso, sempre que necessário e
passeios. Algumas recebem acompanhamento psicológico, através de órgãos
públicos e profissionais voluntários.
Principais resultados obtidos
Um dos principais resultados é de ter assegurado a criança o direito ao convívio
familiar, sendo eles em família de origem, família extensa (avós, tios, etc.) ou para
família substituta (adoção).
6
“Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado
no seio da sua família e, excepcionalmente, em família
substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em
ambiente livre da presença de pessoas dependentes de
substâncias entorpecentes.” Artigo 19, ECA.
Formas de mobilização (Física e no Ciber Espaço-virtual)
Tendo em vista que o abrigo não possui um setor de comunicação próprio, a
mobilização no ciber Espaço-virtual é debilitada, pois o abrigo torna-se dependente
da área de comunicação da igreja da Lagoinha, que coordena essa e demais
demandas que envolvem a instituição.
Site e facebook da instituição que abriga o projeto Pró-Criança:
http://www.fundacaooasis.org/
https://www.facebook.com/fundacaooasis
A mobilização física é outro ponto questionável, pois se um evento é realizado é feito
em grande parte com a comunicação boca a boca, muitas vezes sem produzir um
flyer ou outra peça gráfica para divulgação.
A comunicação de forma geral é reativa e não proativa.
Contribuições para a causa que defendem
Segundo Keila Castro, assistente social, a equipe técnica do Pró-Criança trabalha
até as últimas possibilidades a reintegração da criança a sua família natural
(pai/mãe) ou família extensa (avós, tios, etc.), mas caso isto não seja possível
devido as diversas manifestações da questão social, a criança terá indicação (o juiz
irá julgar cada caso podendo ou não aceitar a indicação da equipe técnica) para
família substituta (adoção).
Os dados estatísticos referentes as crianças que já estiveram acolhidas no abrigo
são sigilosos, podendo ser liberados somente mediante requisição da Vara da
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Infância e Juventude ou pela Prefeitura de Belo Horizonte, mas estatisticamente é
possível comprovar que é maior o número de crianças que retornam para sua
família natural e/ou extensa, pois o abrigo prioriza a inserção da criança em seu lar
de origem ou com outros familiares.
Resultados e dados estatísticos.
Após o questionário e entrevista é possível entender e ter uma visão aprofundada
sobre como funciona o processo de adoção e a visão das pessoas sobre o assunto
em questão.
Uma das questões abordadas: “Como foi o processo de adoção?”, resultou na
seguinte análise:
Dos 23 pais (pai ou mãe) adotivos que responderam ao questionário, 39,1%,
equivalente a 9 pessoas acham o processo simples e demorado, o que revela uma
opinião contrária que é formada quando não conhece o procedimento e já rotula
como difícil.
(5)
(3)
(4)(2)
(9)
8
Ver também Referências
http://www.lagoinha.com/tag/fundacao-oasis/
http://www.salvemascriancas.org/wp/?p=5150
https://nucleodeformacao.wordpress.com/quem-somos/
http://www.padrinhonota10.com.br/default.asp?Pag=2&CodigoInstituicao=669
http://www.lagoinha.com/ibl-igreja/ministerio-siloe-deficientes-visuais-ii-5/
http://www.lagoinha.com/ibl-noticia/fundacao-oasis-mantem-abrigo-para-criancas/
https://www.facebook.com/events/858279354262777
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2 ROTEIRO DA ENTREVISTA
Entrevista realizada no abrigo “Pró-Criança”
2.1 Entrevistada 1
Nome da entrevistada: Ana Paula Hudson Vilela
Idade: 20 anos
Profissão: Educadora
Período na Unidade de Acolhimento: 1 ano e 5 meses
Questões realizadas:
01) O que te motivou a trabalhar nesse projeto?
02) O que representa para você trabalhar em um projeto como esse?
03) Existem técnicas que vocês utilizam para se aproximar das crianças quando elas
chegam na Unidade de Acolhimento?
04) Quais são essas técnica?
05) Eles se dão bem com as outras crianças no primeiro contato?
06) Na sua opinião quais os aspectos que motivam as crianças a não quererem ser
adotadas ou permanecerem no abrigo?
07) E quais os aspectos que motivam as crianças a desejarem ser adotadas ou
saírem do abrigo?
08) Já aconteceu alguma situação que você ficou emocionalmente abalada?
09) Normalmente as crianças que chegam no Abrigo maltratadas fisicamente,
recebem um tratamento diferente?
10) Como você explicaria o que representa o Abrigo como causa social que
defende a adoção de crianças para as pessoas que não sabem?
11) Você disse que já apoiava outras causas sociais. Quais?
12) Desde quantos anos você apoia causas sociais?
13) Em algum momento você já foi influenciada ou influenciou alguém a apoiar uma
causa social, sendo até mesmo a do Abrigo?
14) Conforme o que você relatou sobre as mídias, na sua percepção as pessoas não
possuem uma informação concreta sobre o que é abrigo?
10
Objetivo: As questões foram desenvolvidas com a finalidade de conhecer melhor o
local em prol da forma mais eficaz para realização do trabalho: compreender de que
maneira as crianças do Abrigo são recebidas e também como é a permanência das
mesmas, inteirar-se sobre a forma que o trabalho da educadora é realizado, e sua
percepção sobre o assunto tratado.
2.2 Entrevistada 2
Nome da entrevistada: * Não quis se identificar
Profissão: Produtora de Eventos
Questões realizadas:
01)Como o setor de comunicação trabalha juntamente com a Fundação Oasis e
seus projetos?
02)Há quanto tempo existe o setor de comunicação?
03)Qual a finalidade do setor de comunicação e como você o define?
04)Cada projeto da Fundação Oasis possui seu próprio setor de comunicação?
05)Como os projetos da Fundação da Oasis usufruem do setor de comunicação?
06)Qual a importância do setor de comunicação dentro de uma Igreja?
07)Como é subdividido os cargos dentro do setor de comunicação?
Objetivo: A entrevista tem como proposta a análise da atuação do departamento de
comunicação do Abrigo Pró- criança, buscando correlacionar os resultados obtidos
com os métodos utilizados no cenário netnográfico.
11
3 RELATÓRIO
3.1 Entrevista com a educadora
Conforme entrevista realizada com a educadora Ana Paula Hudson Vilela no dia
17/05/2016 às 10h no Abrigo Pró-Criança foi identificado a importância de uma
educadora no âmbito de um abrigo e como o papel desenvolvido pela mesma é
relevante no cotidiano das crianças.
Inicialmente as educadoras precisam utilizar técnicas e métodos para se
aproximarem das crianças, sendo que tais procedimentos são fundamentais, pois
devido à acontecimentos anteriores as crianças podem apresentar inibição.
A primeira tarefa de uma educadora é transmitir confiança, uma vez que através
desse parâmetro é realmente possível colocar em prática atributos de sua função:
educar.
Educar em um abrigo engloba ações que as crianças deveriam aprender em casa,
como: estudos, organização e respeito a rotina. O abrigo se torna o lar temporário
delas e em sua maioria proporciona uma vida que muitas não estavam habituadas.
Por isso, é significativo ensinar a se comportarem adequadamente em situações do
dia a dia.
Cuidar de crianças não é uma incumbência que pode ser atribuída a várias pessoas,
é necessário um perfil que se encaixe com os requisitos que tornem o serviço em
um quesito social. Pois, apesar das educadoras serem remuneradas pela atividade
que exercem, há uma responsabilidade que nem todos estão dispostos a enfrentar.
De certa forma uma educadora defende a causa social desenvolvida no ambiente
em que trabalha, em decorrência da relação que estabelece com o meio.
Segundo Ana Paula, a mídia não relata o real cenário das crianças em que o direito
foi violado e não noticiam como um abrigo e pessoas que trabalham nesse espaço
contribuem para o crescimento e proteção delas. Sendo que existem pessoas que
não possuem informações coerentes do funcionamento de um abrigo e de como é
estabelecido o tratamento de educadoras.
12
3.2 Entrevista com a produtora de eventos
A partir da entrevista realizada dia 17/05/2016 as 11hrs no setor de comunicação
com a Produtora de Eventos, foi possível identificar como é a comunicação do
Abrigo Pró-Criança.
O Abrigo é um projeto desenvolvido pela Fundação Oasis, pertencente a Igreja
Batista Lagoinha.
A conexão do projeto com a Igreja é de suma importância, pois não existe um setor
de comunicação próprio destinado ao Abrigo.
O setor de comunicação foi desenvolvido há 6 meses, sendo este, responsável por
várias demandas, tanto da igreja, quanto dos demais projetos, incluindo o Abrigo. O
trabalho desenvolvido é de maneira reativa, na qual, deve-se apresentar as
propostas do que se deseja produzir, para então realizar algum trabalho.
A proposta inicial seria designar aos projetos setores de comunicação, mas com a
proliferação de mais Igrejas, o objetivo se transformou em padronizar a comunicação
das mesmas.
A homogeneização comunicacional de todas as igrejas, resultará na elaboração de
métodos estratégicos para alcançar o público-alvo do Abrigo Pró-criança e mostrar à
ele aquilo que é desenvolvido, pois as vezes o público externo, membros das
Igrejas, não estão informados e até mesmo não sabem dos outros projetos.
O setor de comunicação está em processo de reestruturação e lamentavelmente tal
processo caracteriza a comunicação do abrigo como uma comunicação instável,
pois ainda não é ofertado uma atenção exclusiva para a causa.
Devido a situação comunicacional, a análise netnográfica em relação a causa ficou
prejudicada. A comunicação está em transição e não há ações desenvolvidas ou
realizadas constantemente no cenário digital que possibilitam um parecer mais
eficiente de como a netnografia contribui para a compreensão e avaliação do
ativismo digital e o engajamento real da causa defendida pelo Abrigo.
13
4 QUESTIONÁRIO
4.1 Pais adotivos
1. Idade:
( ) 18 a 25 anos
( ) 26 a 35 anos
( ) 35 a 50 anos
( ) Acima de 50 anos
2. Cor ou Raça:
( ) Branca
( ) Preta
( ) Parda
( ) Indígena
( ) Amarela
3. Estado civil:
( ) Casado(a)
( ) Solteiro(a)
( ) Divorciado(a)
( ) Viúvo(a)
( ) Separado(a)
( ) União estável
4. Escolaridade:
( ) Sem escolaridade
( ) Ensino Fundamental (1º Grau) Incompleto
( ) Ensino Fundamental (1º Grau) Completo
( ) Ensino Médio (2º grau) Incompleto
14
( ) Ensino Médio (2º grau) Completo
( ) Superior incompleto
( ) Superior completo
( ) Mestrado ou Doutorado
( ) Não sei informar
5. O que levou a decisão de adotar uma criança?
( ) Impossibilidade de engravidar
( ) Idade
( ) Estética
( ) Falta do parceiro(a) adequado.
( ) Nenhuma das opções acima..
6. Você têm filhos biológicos?
( ) Sim
( ) Não
7. Qual faixa etária você solicitou para adoção?
( ) 0 a 1 ano
( ) 2 a 5 anos
( ) 6 a 15 anos
( ) Acima de 15 anos.
8. Com que idade a criança foi adotada?
( ) Até 11 meses
( ) De 1 a 3 anos
( ) Acima de 3 anos
9. Como você soube do procedimento que deve ser realizado para entrar na fila de
adoção?
15
( ) Internet
( ) Jornal
( ) TV
( ) Através de pessoas
10. Como a família lidou com a decisão sobre a adoção?
( ) Muito receptivos
( ) Receptivos
( ) Pouco receptivos
( ) Não foram receptivos
11.Como foi o processo de adoção?
( ) Simples e rápido
( ) Simples e demorado
( ) Difícil e rápido
( ) Difícil e demorado
( ) Muito difícil e muito demorado
12. Qual período foi necessário para finalizarem a adoção?
( ) Até 11 meses
( ) De 1 ano a 3 anos
( ) Acima de 3 anos
13. Você considera o processo de adoção muito burocrático?
( ) Sim, pois exige muitos documentos.
( ) Sim, pois possui muitas etapas.
( ) Sim, pois possui muitas audiências.
( ) Todas as opções acima.
( ) Não considero burocrático.
14. Como a criança reagiu inicialmente a adoção?
16
( ) Felicidade
( ) Estranheza
( ) Tranquilidade
( ) Outro comportamento.
15. A criança sabe que foi adotada?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não tenho certeza
16. Foi utilizado alguma estratégia comunicacional para a criança se sentir protegida
e acolhida?
( ) Diálogo
( ) Terapia
( ) Outro estratégia.
17. Você já notou alguma ação preconceituosa da sociedade em relação a criança
adotada?
( ) Sempre
( ) Às vezes
( ) Raramente
( ) Nunca
18. Você conhece algum caso que uma criança foi adotada fora do processo que a
lei exige?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
19. Qual foi a sensação de ter a adoção aprovada?
17
( ) Felicidade
( ) Vitória
( ) Finalização de um projeto
( ) Todas as opções acima.
20. Tem planos para adotar uma nova criança?
( ) Sim
( ) Não
4.2 Público geral
01. Sexo
( ) Masculino
( ) Feminino
02. Idade:
( ) 18 a 25 anos.
( ) 26 a 35 anos.
( ) 36 a 49 anos.
( ) 50 anos ou mais.
03. Cor ou Raça
( ) Branca
( ) Preta
( ) Parda
( ) Amarela
04. Estado civil
( ) Casado(a)
( ) Solteiro(a)
18
( ) Divorciado(a)
( ) Viúvo(a)
( ) Separado(a)
05. Escolaridade:
( ) Sem escolaridade.
( ) Ensino Fundamental (1°Grau) incompleto.
( ) Ensino Fundamental (1°Grau) completo.
( ) Ensino Médio (2°Grau) incompleto.
( ) Ensino Médio (2°Grau) completo.
( ) Superior incompleto.
( ) Superior completo.
( ) Mestrado ou Doutorado.
( ) Não sei informar.
06. Tem filhos?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não, mas gostaria.
( ) Não pode ter filhos.
07. Sobre adoção realizada por casais homoafetivos, você:
( ) Acredita que de qualquer forma será beneficiada a criança/adolescente envolvido.
( ) Acredita que a criança/adolescente deve ser questionado quando à isso, levando em conta a opinião da mesma.
( ) Acredita que a criança/ adolescente pode ser influenciada pelo comportamento sexual dos pais/mães.
( ) Acredita que a criança/adolescente pode sofrer preconceito, então não é válido esse tipo de adoção.
19
08. O que você acha de casais que adotam a criança e posteriormente a devolvem
à instituição de adoção de onde pertenciam?
( ) Acredita que esse tipo de coisa não acontece após a guarda ser concedida.
( ) Acredita ser um trauma maior ainda para a criança/adolescente, sendo assim,
condenando esse ato.
( ) Concorda com o ato, pois a criança/adolescente pode se mostrar
comportamentalmente diferente, dando aos pais adotivos o direito disso.
( ) Acredita que cada caso é um caso, e tudo nesse contexto deve ser analisado e
levado à um órgão especializado no assunto. Não deixando de ser um trauma para
criança.
09. Você adotaria uma criança portadora de necessidades especiais?
( ) Sim
( ) Não, acredito que não estaria preparado
10. Você adotaria uma criança de raça/etnia diferentes das suas?
( ) Sim, raça e etnia não são fatores decisórios ao adotar uma criança/adolescente
( ) Sim, apesar da possibilidade de enfrentar algum tipo de preconceito
( ) Não, raça e etnia precisam ser as mesmas que a minha
( ) Não tenho opinião formada à respeito deste assunto
11. Se você tivesse um amigo, mas depois descobrisse que ele é adotado, você:
( ) Agiria normal, porque é seu amigo e isso não faz diferença.
( ) Agiria normal, mas gostaria de saber mais sobre o assunto.
( ) Se afastaria aos poucos, porque não saberia como lidar com isso
( ) Se afastaria por completo.
12. Você concorda com os pais que omitem à criança/adolescente sua verdadeira
origem (adotadas)?
( ) Acredito ser uma questão de cunho muito pessoal.
( ) Concordo, inclusive eu não contaria.
( ) Discordo, pois faz parte da história da criança/adolescente, sendo assim, direito
da mesma saber a verdade.
( ) Acredito que deve sim saber, porém em uma fase adulta.
20
13. Qual o momento certo pra contar para a criança que ela é adotada?
( ) Não há a necessidade de contar.
( ) Quando ela atingir a maior idade (18 anos).
( ) É importante contar desde cedo.
14. Qual idade ideal você acredita que uma pessoa tem de ter para poder adotar uma criança/adolescente
( ) Acima de 18 anos qualquer idade é válida
( ) A partir de 25 anos
( ) A partir de 30 anos
( ) A partir de 40 e no máximo até 65 anos
15. Se você fosse adotar alguém, qual faixa etária adotaria?
( ) Somente recém nascidos
( ) Somente até 5 anos de idade
( ) Somente até os 15 anos de idade
( ) Acima de 15 anos de idade
( ) A idade não é fator decisório no momento de adotar
16. Você acredita que seja fácil um processo de adoção?
( ) Sim, porque existe muitas crianças e adolescentes pra serem adotados
( ) Não, porque possui muita burocracia
( ) Não, porque são poucas pessoas que encaixam no perfil de adoção.
17. Se você não pudesse ter filhos, você adotaria?
( ) Sim, já que não posso ter.
( ) Sim, mesmo se eu pudesse ter filhos.
( ) Não, porque não tenho condições psicológicas pra isso.
( ) Não, prefiro optar pela barriga de aluguel.
( ) Nenhuma das opções acima.
21
18. Você adotaria uma criança na qual você conhece os pais biológicos?
( ) Adotaria, pois acredita que isso não é um impedimento
( ) Ficaria na dúvida, mas acabaria adotando, pois acredita não ser um problema
( ) Não adotaria, pois acredita que é possível os pais biológicos requerer a guarda da criança/adolescente
( ) Não adotaria, pois acredita que os pais biológicos iriam interferir na criação da criança/adolescente
( ) Nenhuma das opções acima.
19. Você concorda que somente os laços de sangue são "fortes e verdadeiros”?
( ) Sim, pois somente os laços de sangue são “fortes e verdadeiros”
( ) Não, pois há força e veracidade também naquilo que não é de sangue - como a adoção, por exemplo.
20. Se você tivesse grávida, ou se fosse homem, estivesse para ser pai, e não tivesse condições, teria o filho e daria pra adoção?
( ) Sim, já que não teria condições financeiras.
( ) Não, tentaria de qualquer jeito criar o bebê.
( ) Não, optaria pelo aborto.
21. Se você descobrisse que foi adotado, num primeiro momento você …
( ) Ficaria chateado com seus pais por não terem contado antes.
( ) Não se importaria , mas gostaria de saber sobre seus pais biológicos.
( ) Não se importaria e nem ia querer saber sobre seus pais biológicos.
( ) Ficaria irritado(a), e romperia os laços com a família adotiva.
22. Ao responder a esta pesquisa, em algum momento você refletiu sobre o processo de adoção?
( ) Sim, profundamente.
( ) Sim, em alguns momentos.
( ) Não.
22
5 RELATÓRIO/ APRESENTAÇÃO DOS DADOS
5.1 Pais adotivos
(12)
(2)
(2)
(7)
(12)
(1)
(7)
(3)
(12)
(1)
(4)(8)
23
(1)
(6)(5)
(4)(7)
(11)
(5)(7)
(3)
(11)
(9)
24
(1)(8)
(14)
(13)
(5)(5)
(5)
(3)
(4)(2)
(9)
25
(8)
(7)
(8)
(1) (5) (4)
(5)(8)
(2)
(7)
(3)(11)
26
(1)(3)
(19)
(1)
(6)
(16)
(4) (3)
(9)
(7)
27
(10)
(13)
(7)(3)
(13)
(10)
(13)
28
A pesquisa foi realizada com 23 pessoas que já adotaram crianças.
Pela análise obtida mais de 50% dos pais adotivos que responderam o questionário
possuem idade entre 36 e 50 anos, maioria casados e não tem filhos biológicos.
Mais de 60% dos entrevistados afirmaram que ficaram sabendo do procedimento de
adoção através de outras pessoas e que o processo se caracteriza como simples,
mas demorado.
Outro dado que vale a pena ressaltar é que 82,6% (19 pessoas) informaram que a
criança sabe que foi adotada e no meio familiar todos foram muito receptivos com a
decisão da adoção.
Para concluir, outra informação de suma importância é que a maior parte dos pais
que responderam as questões tem planos para adotar uma nova criança.
5.2 Público geral
A pesquisa destinada ao público geral foi respondida de forma voluntária por 554
pessoas, com características diversas. Segue a análise dos dados coletados:
29
30
31
Em relação a escolaridade dos participantes da pesquisa, maior parte é constituída por pessoas que possuem o ensino superior incompleto (39%) e o ensino médio completo (31,9%).
Mestrado/Doutorado
32
No gráfico anterior foi feito a comparação de alguns temas relacionados a
escolaridade dos participantes da pesquisa. Foram separadas quatro classificações
de escolaridade e selecionado quatro temas relevantes, representados no gráfico da
seguinte forma:
Veracidade: Você concorda que somente os laços de sangue são “fortes e
verdadeiros”? Levando em consideração a alternativa: Não, pois há força e
veracidade também naquilo que não é de sangue – como a adoção, por exemplo.
Raça / Etnia: Você adotaria uma criança de raça / etnia diferentes da sua? Levando
em consideração a alternativa: Sim, raça e etnia não são fatores decisórios ao
adotar uma criança/adolescente.
Homoafetivo: Sobre a adoção realizada por casais homo afetivos, você: Levando em
consideração a alternativa: Acredita que de qualquer forma será beneficiada a
criança/adolescente envolvido.
Reflexão: Ao responder a pesquisa, em algum momento houve reflexão sobre o
processo de adoção? Levando em consideração a alternativa: Sim, profundamente e
sim, em alguns momentos.
Nos dados pode-se observar que em todos os temas selecionados, os respondentes
que possuem mestrado ou doutorado concordam em 100% (cem por cento) com as
afirmativas apresentadas.
O dado que obteve maior discrepância foi em relação a adoção por casais homo
afetivos. Pessoas com mestrado acreditam 100 por cento que este tipo de adoção
não influencia e é benéfica para a criança/adolescente, e somente 59,6% das
pessoas que possuem ensino médio acreditam nos benefícios da adoção realizada
por estes casais.
33
Analisando-se os dados de uma forma geral, em relação a veracidade dos laços de
sangue, somente 7 pessoas em 554 (1,3%) acreditam que somente os laços de
sangue são “fortes e verdadeiros”, ou seja, não há força e veracidade em laços
estabelecidos através da adoção para estas pessoas.
34
6 CONCLUSÃO
O projeto desenvolvido foi realizado com o intuito de observar na prática como o
Abrigo Pró-Criança compreende seu público no Ciber Espaço- Virtual, e analisar
mediante observação os resultados que podem ser obtidos com mobilizações no
ambiente virtual.
Conforme visitas ao Abrigo e entrevista realizada com a Produtora de Eventos a
análise central da pesquisa ficou prejudica, pois não existi um setor de comunicação
exclusivo para apoiar a causa e demandar ações para o público-alvo.
Por não estabelecerem uma comunicação sólida, o Abrigo não está presente
frequentemente no universo “on-line” e não possui muito reconhecimento na causa
que defendem.
Vale a pena ressaltar que implementar um setor de comunicação no Abrigo é uma
sugestão citada pela Produtora de Eventos como um dos objetivos futuros, uma
estratégia que apresenta uma forma eficaz de amenizar a situação comunicacional
da Unidade de Acolhimento.
Como não foi possível obter um parecer conclusivo do tema proposto, foi utilizado
como estratégia um dos produtos do projeto, pesquisa quantitativa, para observar o
posicionamento das pessoas quanto à causa.
A partir do resultado adquirido constatou-se que as informações transmitidas para a
sociedade são insatisfatórias e que as pessoas podem salientar diferentemente
sobre a causa se estiverem realmente conectadas com o assunto.
Para mudar esse cenário, comunicólogos, sujeitos transformadores da sociedade,
podem colaborar efetivamente com mais ações destinadas ao assunto e contribuir
para a formação de opinião.
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7 REFERÊNCIAS
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CONTEÚDO Multiplataforma: O que é Netnografia? E qual finalidade? Disponível em: <http://www.conteudomultiplataforma.com/2011/06/o-que-e-netnografia-e-qual-finalidade.html> Acesso em: 13 abr. 2016.
FILHOS do coração. Disponível em: <http://www.lagoinha.com/ibl-igreja/ministerio-siloe-deficientes-visuais-ii-5/> Acesso em: 23 mar. 2016.
FUNDAÇÃO Oasis. Disponível em: <http://www.salvemascriancas.org/wp/?p=5150> Acesso em: 23 mar. 2016.
FUNDAÇÃO Oasis mantém abrigo para crianças. Disponível em: <http://www.lagoinha.com/ibl-noticia/fundacao-oasis-mantem-abrigo-para-criancas/> Acesso em: 23 mar. 2016.
NÚCLEO de formação da fundação Oasis. Disponível em: <https://nucleodeformacao.wordpress.com/quem-somos/> Acesso em: 23 mar. 2016.