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SEAP 2014
Aula 2
1824 1891 1934 1937 1946 1967 1988
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JK
Modelo agrrio
exportador
Industrializao, Capitalismo e
Urbanizao
CRISE
DO
ESTADO
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Lei
N
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Constituies Fatos Histricos Reformas
Colnia
Imprio
Repblica Velha
Colnia e Imprio (1)
A administrao colonial apresentava pouca
organizao e diferenciao interna, sendo formada
por um vasto conjunto de normas, atribuies,
circunscries e misses extraordinrias.
Eram ignorados princpios administrativos de
organizao e diviso de trabalho, estruturao
organizacional e hierarquia.
Havia superposio de funes, ausncia de
parmetros para definio das estruturas e
subordinaes diretas que subvertiam a hierarquia.
Colnia e Imprio (2)
A administrao colonial era organizada em quatro
nveis: as instituies metropolitanas, a
administrao central, a administrao regional e a
administrao local.
Alm disso, em relao organizao territorial, o
pas era dividido em capitanias, que constituam as
principais unidades administrativas da colnia e
influenciaram o desenho federativo posteriormente
adotado no Brasil.
Colnia e Imprio (3)
A chamada administrao geral inclua o campo
propriamente administrativo, mas tambm a funo
judiciria. Os juzes exerciam funes judiciais e
administrativas.
A administrao geral s vezes se confundia com a
administrao local.
As cmaras exerciam funes legislativas, executivas
e judicirias.
Colnia e Imprio (4)
As principais caractersticas da administrao colonial
so a centralizao, a ausncia de diferenciao das
funes, o excesso de normas e o seu nvel de
detalhamento, o formalismo excessivo e a ineficincia.
Tais disfunes decorrem especialmente: da tentativa de
trazer para a colnia as instituies existentes na
metrpole; do grande vazio de autoridade no imenso
territrio, compondo uma administrao pblica
autoritria e ineficaz.
Colnia e Imprio (5)
Apesar disso, pode-se dizer que houve um processo
lento e gradual de racionalizao da administrao
pblica colonial.
Especialmente a partir da administrao pombalina,
no dizer de Frederico Lustosa, o empirismo
paternalista do absolutismo tradicional foi sendo
substitudo pelo racionalismo tpico do despotismo
esclarecido.
Colnia e Imprio (6)
Pode-se afirmar que as bases do Estado nacional
brasileiro foram fundamentadas a partir de dois
momentos histricos, que provocaram a estruturao
de um aparato institucional e burocrtico adequado
s necessidades de governo :
A transferncia da corte para a colnia;
A elevao do Brasil a parte integrante do Reino
Unido de Portugal.
Colnia e Imprio (7)
As crises do Imprio abriram espao para o republicanismo,
formado por dois grupos: os polticos de So Paulo e do Rio
Grande do Sul, que defendiam maior autonomia regional e
podem ser chamados de federalistas; os polticos do Rio de
Janeiro, que demandavam maior participao poltica da
populao , e podem ser chamados de liberais.
Assim, criticava-se a centralizao do regime monrquico, que
restringia a autonomia poltica e econmica das provncias, e a
liberdade de participao popular.
Repblica Velha (1)
A Proclamao da Repblica no alterou de forma
significativa as estruturas socioeconmicas do pas.
A produo e a riqueza continuaram associadas
economia agrcola para exportao, baseada na
monocultura e no latifndio.
O principal plo econmico passou a ser a
cafeicultura, levando mudana da concentrao do
poder nacional, das tradicionais elites cariocas e
nordestinas para os cafeicultores paulistas.
Repblica Velha (2)
Assim, o Estado brasileiro de 1900 continuou
oligrquico: a elite de senhores de terra (oligarquias)
e de polticos patrimonialistas permaneceram
controlando a economia e a poltica no pas.
Havia , ainda, o predomnio de um estamento
burocrtico semelhante ao que dominava Portugal,
com origem aristocrtica e relacionado aos ricos
produtores rurais.
Repblica Velha (3)
Nesse contexto, estava em formao uma nova
classe mdia, composto por polticos e burocratas
patrimonialistas.
No dizer de Bresser Pereira: Formava-se, assim,
um grupo que apropriava-se do excedente
econmico por meio do prprio Estado, e no por
intermdio da atividade econmica.
Repblica Velha (4)
Alm de no haver alterao nas estruturas econmica
e de poder, falharam as tentativas de mobilizar e
organizar a populao.
O regime oligrquico mantinha-se com eleies
fraudulentas. O eleitorado correspondia a um
pequeno percentual da populao e convivia-se com o
voto de cabresto.
Houve um movimento de descentralizao poltica: o
poder dos governadores e das oligarquias locais
aumentou, dando origem poltica dos governadores.
Repblica Velha (5)
A Constituio de 1891, inspirada na Constituio
americana (1787), consagrou a Repblica, o federalismo
e o regime presidencialista.
A separao de poderes ficou mais ntida:
O Legislativo era formado pela Cmara dos Deputados e
pelo Senado, com membros eleitos para mandado de
durao certa.
Ampliou-se a autonomia do Judicirio.
Foi criado o Tribunal de Contas, para fiscalizar a
realizao da despesa pblica.
Repblica Velha (6)
As provncias foram transformadas em estados, com
presidentes ou governadores eleitos.
Os estados receberam significativa autonomia e
arrecadao de receitas.
As assemblias estaduais detinham competncia
legislar acerca de uma ampla diversidade de temas,
caracterizando um federalismo competitivo.
A Reforma de
1936
A Reforma de 1936 (1)
No Brasil, o modelo de administrao burocrtica
comea a ser implantado de forma relevante a partir
dos anos 30, durante o governo de Vargas.
A reforma administrativa surge no contexto de
acelerao da industrializao brasileira, com
participao fundamental do Estado na realizao de
investimentos macios no setor produtivo de bens e
servios.
A Reforma de 1936 (2)
A implantao de uma administrao pblica
burocrtica reflexo do crescimento de um
capitalismo moderno no pas.
A reforma foi formulada por Maurcio Nabuco e
Luiz Simes Lopes, com o objetivo de conduz ir a
administrao pblica a um processo de
racionalizao, com a criao de carreiras
burocrticas e a tentativa de adoo do concurso
pblico como forma de ingresso de servidores.
A Reforma de 1936 (3)
Para a modernizao administrativa, foi criado o
Departamento Administrativo do Servio Pblico -
DASP.
H forte influncia da Administrao Cientfica, com
a busca da racionalizao mediante simplificao,
padronizao e aquisio racional de materiais,
reviso de estruturas e aplicao de mtodos na
definio de procedimentos.
Neste perodo, foi instituda a funo oramentria
como atividade formal e vinculada ao planejamento.
A Reforma de 1936 (4)
Em relao administrao dos recursos humanos, o
DASP representou a tentativa de estabelecer uma
burocracia conforme o modelo weberiano, baseada
na meritocracia.
Foram valorizados instrumentos como o concurso
pblico e o treinamento profissional (embora no se
tenha conseguido adotar, a rigor, uma poltica de
recursos humanos altura das necessidades do
Estado).
A Reforma de 1936 (5)
Observaes:
Mesmo aps a reforma, o Patrimonialismo conseguiu
manter sua fora no quadro poltico e administrativo
brasileiro.
O tradicional coronelismo seria substitudo pelos
ainda atuais clientelismo e fisiologismo.
Praticando...
O Estado oligrquico, no Brasil, identificado com a
Repblica Velha, e caracteriza-se pela associao entre
as instituies polticas tradicionais e as entidades da
sociedade civil mobilizadas em torno dos segmentos
mais pobres e desprotegidos da populao, por meio
de fortes redes de proteo social.
Gabarito: E
Juscelino
Joo Goulart
Governo JK (1)
A administrao burocrtica implantada a partir
de 1930 sofreu sucessivas tentativas de reforma,
com diferentes graus de xito.
As experincias variaram entre a nfase na
extino e criao de rgos, de um lado, e a
constituio de estruturas paralelas que visavam
compensar a rigidez e a ineficincia burocrtica.
Governo JK (2)
No Governo JK foram criadas comisses especiais:
Comisso de Estudos e Projetos Administrativos,
para a realizao de estudos para simplificao dos
pr