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Administração Pública (Parte de AFO) Ciclo Orçamentário Parte I - Instrumentos Professor Vinícius Nascimento www.ricardoalexandre.com.br Auditor Fiscal da Receita Federal Aula demonstrativa PD F PD F VÍDE O

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Administração Pública (Parte

de AFO)

Ciclo Orçamentário Parte I - Instrumentos

Professor

Vinícius Nascimento

www.ricardoalexandre.com.br

Auditor Fiscal da Receita Federal

Aula demonstrativa

PD

F PD

F VÍDE

O

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Administração Pública (Parte de AFO) Auditor Fiscal da Receita Federal Aula demonstrativa | Ciclo Orçamentário Parte I - Instrumentos Prof. Vinícius Nascimento

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Olá meus amigos e amigas desse imenso Brasil!! É uma imensa alegria estar

iniciando esse curso de Administração Pública (Parte de AFO) para o cargo de

Auditor Fiscal da Receita Federal.

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos

termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a

legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Caso você queira estudar pelo material impresso, você pode

optar pela impressão em preto e branco, assim não o material

estará impresso, irá economizar tinta com a impressão e

poderá aproveitar da melhor maneira o nosso curso!

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Vou começar com minha apresentação!

Sou o Prof. Vinícius Nascimento, natural de Brasília, mas residindo em

Recife, no lindo estado de Pernambuco! Sou formado em Gestão Pública, pós-

graduando em Contabilidade Pública e também em Planejamento e Orçamento

Governamental, atualmente finalizando minha graduação em Ciências

Contábeis.

Minha experiência como concurseiro iniciou em 2005, quando fui aprovado

para um emprego público na CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do

Distrito Federal.

EM 2006, quando estava estudando para Técnico Administrativo da ANEEL

– Agência Nacional de Energia Elétrica – vi uma propaganda do concurso da

Escola de Sargentos das Armas. Não pensei duas vezes e fiz minha inscrição.

Fui aprovado e fui iniciar o Curso de Formação de Sargentos em Campo Grande

– Mato Grosso do Sul, sendo que, ao final do curso, fui classificado na cidade de

Jaguarão – Rio Grande do Sul – na fronteira com o Uruguai.

No final de 2011, fui transferido para Boa Vista, no estado de Roraima. Logo

no início de 2012 fiz a prova para Técnico Judiciário – Área Administrativa do

TRT 11ª Região, o qual fui aprovado em 54º lugar.

No mesmo ano, fiz o concurso para Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça

de Roraima, ficando classificado. Em 2013, fui aprovado em 37º lugar para

Técnico Administrativo do Ministério Público da União.

No final de 2013 saíram 2 editais: Agente Administrativo da Polícia Federal

e Assistente em Administração da Universidade Federal de Roraima. Com esforço

e dedicação, fui aprovado nos dois: (5º lugar para Agente Administrativo e 37º

para a UFRR). Em junho de 2014 fui nomeado para a UFRR e dois meses depois

para a Polícia Federal.

Em 2015 saiu o edital para Gestor Público do Instituto Federal de Roraima.

Resolvi fazer a prova e fui aprovado em 1º lugar, porém optei por não assumir,

pois, a lotação iria prejudicar meus projetos, afinal já estava ministrando aulas

presenciais e on-line. Nesse mesmo ano entrei para o curso de Ciências

Contábeis da Universidade Federal de Roraima, em primeiro lugar pela seleção

do SISU.

Em 2016 saiu o edital para Contador da Universidade Federal de Roraima,

fiz a prova e fui aprovado em primeiro lugar, mas não assumi pois, estava no 4º

semestre da faculdade.

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Em 2017 fiz a prova de Analista Judiciário – Área Administrativa do Tribunal

Regional do Trabalho da 11ª Região e fiquei classificado em 42º lugar.

Estou contando as vitórias, mas também foram muitas reprovações, entre

elas Senado, TCU e TCE/PE. Estou contando isso para vocês simplesmente para

dizer que sei exatamente o que vocês estão passando nessa etapa. Vitórias e

derrotas fazem parte!! O que importa é como você reage diante das derrotas:

desistir ou aprender com os erros? Garanto que a segunda hipótese é a mais

correta, afinal, só não passa quem desiste!!

Como professor, iniciei em aulas presenciais nas cidades de Boa Vista e

Manaus. Entrei para o quadro de professores do Tec Concursos, renomado site

de questões comentadas, além disso trabalhei em diversos sites de cursos on

line nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Administração

Geral e Pública e Contabilidade Geral e Pública, tais como Estratégia Concursos

e Eu Vou Passar.

É essa experiência que quero compartilhar com você, afinal, seremos

parceiros nessa caminhada!!!

Como será nosso curso?

O último edital de Auditor Fiscal da Receita Federal foi em 2014 com o

seguinte conteúdo:

Administração Pública - 11. Ciclo de Gestão do Governo Federal. 12.

Controle da Administração Pública.13. Ética no exercício da função pública. 14.

Orçamento público e os parâmetros da política fiscal. 15. Ciclo orçamentário. 16.

Orçamento e gestão das organizações do setor público; características básicas

de sistemas orçamentários modernos: estrutura programática, econômica e

organizacional para alocação de recursos (classificações orçamentárias);

mensuração de desempenho e controle orçamentário. 17. Elaboração, Gestão e

Avaliação Anual do PPA. 18. Modelo de gestão do PPA.

Nosso curso será desenvolvido em teoria e questões, ou seja, em um único

material você terá acesso ao conteúdo e questões comentadas. Portanto o custo-

benefício é muito bom.

Durante a parte teórica teremos questões de diversas bancas. Vou adotar

essa didática para termos mais questões no material, uma vez que a ESAF,

banco do nosso concurso, não possui muitas questões sobre o tema do nosso

curso.

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Pensando em ser o mais didático e completo possível, esse curso vai seguir

o seguinte cronograma:

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0

(demonstrativa)

Ciclo Orçamentário – Parte

I. Instrumentos 23/03

Aula 1 Ciclo Orçamentário – Parte II 30/03

Aula 2 Ciclo Orçamentário – Parte III 07/04

Aula 3

Orçamento e gestão das organizações

do setor público; características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura programática, econômica e

organizacional para alocação de recursos (classificações orçamentárias) – Parte I.

14/04

Aula 4

Orçamento e gestão das organizações do setor público; características básicas de sistemas orçamentários modernos:

estrutura programática, econômica e organizacional para alocação de recursos (classificações orçamentárias)

– Parte I.

15/04

Aula 5

Orçamento e gestão das organizações do setor público; características básicas

de sistemas orçamentários modernos: estrutura programática, econômica e organizacional para alocação de

recursos (classificações orçamentárias) – Parte I.

22/04

Aula 6 Elaboração, Gestão e Avaliação Anual do

PPA. Modelo de gestão do PPA. 29/04

Qualquer alteração que ocorra em nosso planejamento, você será

informado no espaço do aluno, ok? Então, vamos firmes para nossa aula demonstrativa!!!

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Sumário:

1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO .....................................................................7

2 NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO .......................................................... 10

3 PLANO PLURIANUAL .......................................................................................... 11

3.1 Investimentos e outros planos e programas nacionais, regionais e setoriais ......... 14

4 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS .................................................................. 19

5 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ................................................................................ 25

5.1 Orçamento Fiscal ...................................................................................... 25

5.2 Orçamento de Investimentos ...................................................................... 26

5.3 Orçamento da Seguridade Social ................................................................. 27

6 LISTA DE QUESTÕES......................................................................................... 32

7 QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................. 40

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1 Atividade Financeira do Estado

A Constituição Federal, especificamente em seu art. 3º, estabelece diversos

objetivos fundamentais para o estado brasileiro:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e

regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Para que consiga atingir esses objetivos, o país necessita de recursos

financeiros, não é verdade? Porém o Brasil se constitui em um estado

democrático de direito, ou seja, sua atuação deve estar delimitada no que

prescreve lei. Nesse sentido, surge o Direito Financeiro.

O Direito Financeiro consiste no ramo da ciência jurídica que regula a

chamada atividade financeira do estado, que consiste na captação de receita,

realização da despesa pública e criação do crédito público. Para isso, diversos

instrumentos legais regulam essa atividade. Conforme determina a Constituição

Federal, a legislação sobre o direito financeiro e o orçamento público é de

competência concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal, bem como

cabe aos Municípios suplementar tal legislação:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

II - orçamento; (...)

Art. 30. Compete aos Municípios:

I – legislar sobre assuntos de interesse local; II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

Como podemos perceber, qualquer ente federativo pode legislar sobre

Direito Financeiro, mas onde entra o orçamento público?

Muito bem, o estudo do orçamento público está inserido dentro do Direito

Financeiro. Enquanto esse apresenta os aspectos jurídicos e legais da atividade

financeira do estado, o orçamento público é o instrumento que operacionaliza

toda essa atividade.

Muitos são os conceitos de orçamento público, mas vamos focar nos

conceitos mais cobrados pelas bancas de concursos públicos.

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De acordo com Aliomar Baleeiro, o orçamento consiste em que o Poder

Executivo faz a previsão de receita e fixa as despesas por um certo período de

tempo e o Poder Legislativo autoriza a execução dessas despesas.

Já para James Giacomoni, professor da Universidade de Brasília e um dos

autores preferidos do CESPE, orçamento consiste em um instrumento, de curto

prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo.

De forma simples, podemos afirmar que o orçamento é um instrumento o

qual consta a previsão da receita e as despesas a serem executadas por um

período de tempo que, atendendo a um planejamento de médio longo prazo,

busca atender as demandas sociais e proporcionar o desenvolvimento social e

econômico.

Agora que sabemos o que é o Direito Financeiro e conhecemos o orçamento

públicos vamos partir para o estudo do tema da nossa aula que são os

instrumentos de planejamento e orçamento.

ESQUEMATIZOU

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CAI NA PROVA

(CESPE – Analista Judiciário – TRT/8 – 2016) De acordo com a CF,

compete à União legislar privativamente sobre direito financeiro.

De acordo com a CF, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal

legislar concorrentemente sobre Direito Financeiro, então não é competência

privativa da União.

Gabarito: Errado

(FCC – Analista – Assembleia Legislativa/PE – 2014) De acordo com a

Constituição Federal, a competência da União para legislar sobre Direito

Financeiro e Orçamento é concorrente com a dos Estados e do Distrito

Federal, no que diz respeito a estabelecer normas específicas ou gerais

de direito financeiro e orçamento.

A competência da União para legislar sobre Direito Financeiro e Orçamento

é concorrente com a dos Estados e do Distrito Federal, sendo que à União cabe

legislar sobre normas gerais, podendo os Estados, DF e Municípios

estabelecerem normas específicas.

Gabarito: Errado

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2 Normas gerais de Direito Financeiro

A Constituição Federal de 1988 determina que uma lei complementar

estabelecerá as normas gerais de finanças públicas. Vamos ver o art. 163:

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

I - finanças públicas;

II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao

desenvolvimento regional.

Até hoje essa lei complementar não foi editada, mas quem faz esse papel é

a famosa Lei 4.320/64. Essa lei estatui normas gerais de Direito Financeiro para

elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos

Municípios e do Distrito Federal.

Ela foi aprovada em 1964 como lei ordinária. Porém você percebeu que a

CF/88 obriga que seja uma lei complementar. Portanto, dizemos que ela é uma

lei formalmente ordinária (pois foi aprovada como lei ordinária), mas

materialmente complementar (seu conteúdo é de lei complementar). Para que

haja alteração do seu conteúdo, deverá ser elaborada uma lei complementar

com tal finalidade.

Atualmente está em tramitação no Congresso Nacional o PLS 229/09,

conhecido como lei da qualidade fiscal. Esse projeto de lei complementar possui

a finalidade de revogar a lei 4.320/64 e estabelecer novas normas gerais sobre

planejamento, orçamento, fundos, contabilidade, controle e avaliação na

administração pública.

Embora a lei 4.320/64 seja uma norma de suma importância para a

atividade financeira do estado, existem outras fontes do direito financeiro, como

a própria Constituição Federal como lei maior, a Lei de Responsabilidade Fiscal

ATENÇÃO

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(Lei Complementar 101/00), e os instrumentos de planejamento e orçamento

(Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual).

3 Plano Plurianual

O plano plurianual (PPA) é um dos instrumentos que estabelece o

planejamento de médio/longo prazo do Governo. É uma inovação da CF/88, já

que antes de sua elaboração não havia previsão no ordenamento jurídico. A Lei

4.320/64 até previa um instrumento similar, o chamado orçamento plurianual,

mas ele não possuía as mesmas atribuições do PPA atual.

De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano

plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Vamos

detalhar esse conceito.

ESQUEMATIZOU

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Diretrizes são regras que devem ser seguidas para a execução de um fim.

São normas estratégicas que deverão dar um “norte” para as ações

governamentais

O objetivo deve expressar as escolhas de políticas públicas para a

transformação de determinada realidade, orientando taticamente a atuação do

governo para o que deve ser feito frente aos desafios, demandas e

oportunidades impostos para o desenvolvimento do País e para a melhoria da

qualidade de vida da população.

As metas são os desdobramentos dos objetivos. Para ilustrar, basta pensar

na sua situação atual. Seu objetivo é a aprovação no concurso, para isso,

diversas metas de estudos e resolução de questões deverão ser alcançadas para

que seu objetivo seja concretizado.

Essas diretrizes, objetivos e metas (lembre que o PPA deve ter o DOM)

devem ser regionalizadas. Olha só o tamanho no nosso país!!! Eu já tive a

oportunidade de morar nas 5 regiões do país (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte

e Nordeste) e conheço a realidade de muitos estados da federação. O PPA tem

o dever de atender as demandas de cada região do país, buscando a integração

de todo no desenvolvimento nacional.

Quando se fala em regionalização do PPA, não significa que é a divisão em

regiões geográficas apenas. A regionalização será expressa em macrorregiões,

estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes

mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como

região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante

interesse mineral.

Despesas de capital são despesas realizadas com a finalidade de formar ou

adquirir ativos reais, incluindo o planejamento e a execução de obras, a compra

de instalações, equipamentos, material permanente, títulos representativos do

capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as

amortizações de dívida e concessões de empréstimos.

Quando a CF/88 fala em outras despesas dela decorrentes (decorrentes de

despesas de capital) está dizendo que uma despesa de capital pode gerar outras

despesas. É o caso da construção de um hospital. A obra é uma despesa de

ESSA CONFUNDE

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capital, porém a manutenção desse hospital é classificada como despesa

corrente, ou seja, despesa realizada para a manutenção da máquina pública.

Se a questão afirmar que o PPA pode conter despesas correntes está

correto, uma vez que essa despesa pode decorrer de uma despesa de capital.

Já os programas de duração continuada são aqueles que não possuem prazo

determinado para finalizar. Lógico pessoal, devemos ter em mente que são

programas finalísticos, ou seja, aqueles que geram produtos ou serviços à

sociedade. Os programas destinados à manutenção e serviços ao Estados, via

de regra, não devem ser de duração continuada, uma vez que, diretamente, não

produzem retorno para a população.

CAI NA PROVA

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) No âmbito do

plano plurianual, as metas devem expressar as escolhas de políticas

públicas para a transformação de determinada realidade.

O PPA estabelece o DOM da administração pública federal (Diretrizes,

Objetivos e Metas). O objetivo é que expressa as escolhas políticas para a

transformação. As metas são desdobramentos dos objetivos.

Gabarito: Errado

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) A duração do

plano plurianual e de quatro anos: inicia-se no primeiro ano do mandato

presidencial e encerra-se no último ano do mesmo mandato.

Apesar do PPA possuir a vigência de 4 anos, ele inicia no segundo ano do

mandato e possui vigência até o primeiro ano do mandato subsequente.

Gabarito: Errado

(FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O documento

que estabelece os projetos e os programas de longa duração do

governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período

de quatro anos, é chamado de

ACORDE

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a) Orçamento Público.

b) Plano Plurianual.

c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.

d) Controle Interno.

e) Prestação de Contas.

Quando se fala em longa duração, o único instrumento que trabalha com

esse prazo é o PPA, sendo a LDO e LOA de curto prazo.

Gabarito: letra B

3.1 Investimentos e outros planos e programas nacionais,

regionais e setoriais

Ainda no estudo do PPA na CF/88, o art. 167, § 1º determina que nenhum

investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser

iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a

inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Investimentos sob a ótica orçamentária são despesas com softwares e com

o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis

considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de

instalações, equipamentos e material permanente.

É bem comum no PPA os investimentos com o planejamento e execução

de obras, como foi o caso das olimpíadas e copa do mundo. Para que essas

obras pudessem ser realizadas, o PPA fez tal previsão em seu conteúdo. Agora

pessoal, tomem cuidado: se uma obra (investimento) iniciar e terminar dentro

do mesmo exercício financeiro (dentro do mesmo ano), não há necessidade de

inclusão no PPA, bastando tal despesas constar na lei orçamentária anual.

Continuando o nosso estudo, o art. 165, § 4º da CF/88 estabelece que os

planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição

serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo

Congresso Nacional.

A lógica aqui é que o PPA é a referência para o planejamento

governamental. Devemos entender que ele concretiza todo o plano de governo

do candidato eleito para ser chefe do Poder Executivo, então os demais planos

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a serem executados durante o mandato devem seguir as diretrizes gerais do

PPA.

Tome muito cuidado: existem planos e programas que possuem um prazo

bem longo, inclusive superior ao prazo do PPA. É o caso do plano nacional da

educação (PNE) que foi elaborado em 2014 com vigência até 2024. Nesse caso,

na prática, o PPA deve absorver as regras e diretrizes do PNE, uma vez que esse

plano nacional deve ser elaborado em consonância com o PPA.

Podemos dizer então que o PPA consiste no planejamento estratégico do

Governo. Ele é de iniciativa privativa do chefe do Executivo, devendo ser

encaminhado até 4 meses antes do fim do exercício financeiro (31 de agosto) e

aprovado até o fim da sessão legislativa ordinária, ou seja, até o fim dos

trabalhos normais do Legislativo (22 de dezembro).

CAI NA PROVA

(FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017) Um

determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um

software, para ser utilizado na execução de suas atividades, que não

está previsto no Plano Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado

em dois anos. Assim, de acordo com as determinações da Constituição

Federal de 1988, para que o desenvolvimento do software seja

realizado, um projeto de lei para alteração do Plano Plurianual deve ser

encaminhado pelo Poder

a) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de inversão financeira,

cuja execução ultrapassa o período de seis meses.

b) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja

execução ultrapassa um exercício financeiro.

c) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de investimento, cuja

execução ultrapassa um exercício financeiro.

d) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de inversão financeira,

cuja execução ultrapassa o período de seis meses.

ATENÇÃO

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e) Legislativo ao Poder Judiciário, por tratar-se de inversão financeira,

cuja execução ultrapassa um exercício financeiro.

De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja

execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia

inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de

crime de responsabilidade.

Investimento na linguagem orçamentária é despesa com obras, aquisição

de material permanente e software. Como o Tribunal vai desenvolver um

software por um período de 2 anos, ou seja, iniciando em um exercício financeiro

(ano civil) e finalizando em outro, obrigatoriamente deveria estar no PPA ou em

lei que autorize sua inclusão. Portanto o Executivo deve encaminhar ao

Legislativo solicitação de inclusão de tal investimento no PPA.

Caso o investimento inicie e termine no mesmo exercício financeiro, não há

necessidade de estar no PPA, devendo apenas estar previsto na LOA.

Gabarito: letra B

(FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE/SP – 2017) O

Plano Plurianual é um instrumento de planejamento governamental de

médio prazo, previsto na Constituição Federal. No âmbito da União, o

projeto do Plano Plurianual será encaminhado ao Congresso Nacional

a) pelo Poder Executivo, em até oito meses e meio antes do

encerramento do mandato presidencial.

b) pelo Ministro do Planejamento e Orçamento, até três meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato

presidencial.

c) pelo Poder Executivo, no prazo máximo de quatro meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.

d) pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no

prazo máximo de quatro meses antes do encerramento de cada

exercício financeiro.

e) pelo Ministro da Fazenda, no prazo máximo de dois meses antes do

encerramento do mandato presidencial.

Todos os instrumentos de planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA) são

de iniciativa do chefe do executivo e aprovados pelo legislativo. Além disso, o

prazo de envio é de 4 meses antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 31 de

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agosto do primeiro ano do mandato, para ter vigência a partir do segundo ano

do mandato, vigendo até o primeiro ano do mandato subsequente.

Gabarito: letra B

(FGV – Analista Legislativo – ALE/RJ – 2017) De acordo com as

disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver

um adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento

das suas competências institucionais.

Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público

é que:

a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma

alternada pelos poderes;

b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos

entes estaduais e municipais;

c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento

econômico e social;

d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo;

e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma

independente.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento é

de competência do Poder Executivo, sendo a aprovação a cargo do Legislativo e

a execução feita por todos os poderes.

b) Errado. Cada ente da federação possui autonomia orçamentária e

financeiro, ou seja, cada um possui seus próprios instrumentos de planejamento

e orçamento.

c) Certo. Os planos nacionais, regionais e setoriais, incluindo os planos de

desenvolvimento econômico e social, devem ser elaborados em consonância

com o PPA. Complementando, de acordo com o art. 21, IX da CF/88, compete à

União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do

território e de desenvolvimento econômico e social.

d) Errado. Apesar da competência de elaboração dos instrumentos de

planejamento e orçamento ser do Executivo, isso não impede que os outros

poderes e órgão independentes que possuem autonomia orçamentária elaborem

seu planejamento orçamentário e encaminhem ao Executivo para consolidação.

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e) Errado. Eles são elaborados de forma integrada, ou seja, um instrumento

é compatível com o outro.

Gabarito: letra C

(FGV – Economista – CODEBA – 2016) Em relação ao Plano Plurianual,

assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O programa deve ser aprovado no primeiro ano do mandato

presidencial, passando a vigorar a partir do ano seguinte, com vigência

de quatro anos.

( ) O programa deve definir objetivos, metas e diretrizes orçamentárias,

compatíveis com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes

Orçamentárias.

( ) O programa define a meta fiscal para cada ano, baseado no resultado

nominal apurado pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco

Central.

As afirmativas são, respectivamente,

a) V – V – V.

b) V – V – F.

c) V – F – F.

d) F – V – F.

e) F – F – F.

Vamos analisar todos os itens.

(V) O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato, com vigência a partir

do segundo ano até o primeiro ano do mandato subsequente. Como o mandato

do Chefe do Executivo é de 4 anos, esse será o prazo do PPA.

(F) O PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas, sendo que a LDO e a

LOA são elaboradas em compatibilidade com o PPA.

(F) Quem estabelece a meta fiscal não é o PPA, mas o anexo de metas

fiscais constante na LDO.

Gabarito: letra C

(CESPE – Agente Administrativo – DPU – 2016) O período de vigência

do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente

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da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato

presidencial subsequente.

Exatamente. Portanto, o PPA não se confunde com o mandato do Chefe do

Executivo, embora tenha o mesmo prazo.

Gabarito: Certo

4 Lei de Diretrizes Orçamentárias

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma novidade no sistema de

planejamento e orçamento brasileiro. Essa norma possui um papel muito

importante e interessante nesse processo: servir de “meio de campo” entre o

PPA e a lei orçamentária anual.

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

DESPENCA NA PROVA

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Enquanto o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas de médio/longo

prazo, a LDO identifica quais as metas e prioridades para o exercício financeiro,

orientando o orçamento para isso.

Metas e prioridades - vamos imaginar que exista no PPA um programa

que busque ampliar o número de hospitais federais em 15%. Veja que esse

objetivo deverá ser atingido ao final da vigência do PPA – 4 anos. A cada ano,

a LDO irá estabelecer as metas e prioridades para o exercício financeiro sendo

que, ao final da vigência do PPA, os 15% de ampliação deverão, em tese, ser

atingido. Portanto, podemos esquematizar da seguinte forma:

Orientar a elaboração da LOA – a função da LDO, como já vimos, é ser

“o camisa 10” do planejamento e orçamento, ou seja, coordenar para que o

orçamento fixe as despesas que atendam aos objetivos do PPA. Sabendo disso,

a LDO possui a mesma divisão que a LOA: orçamento fiscal, investimentos e

seguridade social.

Acredito que essa informação possa ser lógica, já que para orientar o

orçamento a LDO deve “falar a mesma língua” da LOA, ou seja, entender sua

divisão e orientar da melhor maneira sua elaboração.

ESQUEMATIZOU

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Dispor sobre alterações na legislação tributária – aqui você tem que

tomar muito cuidado: a LDO não altera qualquer tributo, mas apenas trata

sobre o tema. Lei específica, por exemplo, deverá ampliar ou reduzir a base de

cálculo de um tributo, ou mesmo sua alíquota. A LDO vai apenas falar sobre o

tema. Olha só esse trecho da Lei nº 13.473/17 (LDO 2018):

Art. 114. Somente será aprovado o projeto de lei ou editada a medida provisória que

institua ou altere receita pública quando acompanhado da correspondente demonstração da estimativa do impacto na arrecadação, devidamente justificada.

Percebeu? A LDO não alterou nada, mas disse que, caso seja feita

alteração, deverá estar presente a estimativa do impacto da alteração na

arrecadação de receita.

Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais

de fomento – agências de fomento são instituições públicas destinadas a

apoiar determinado setor da economia. É bastante comum que essas agências

sejam bancos públicos como o BNDES, o Banco do Brasil e Caixa Econômica

Federal. Esse fomento (incentivo) ocorre mediante empréstimos e

financiamentos a juros baixos, aumentando a produtividade da economia,

revertendo em benefícios para a sociedade, como aumento de emprego e

renda.

Continuando o estudo da LDO na CF/88, outro papel importante desse

instrumento de planejamento e orçamento é a previsão no art. 169, § 1º, II,

ou seja, para que haja a concessão de qualquer vantagem ou aumento de

remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de

estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a

qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, deve haver:

1) prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de

despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, e

2) se houver autorização específica na lei de diretrizes

orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de

economia mista.

Essa atribuição também pode ser associada ao planejamento da LOA, uma

vez que, havendo autorização na LDO, a LOA dever prever em seu texto a

dotação orçamentária para tal despesa.

Além dessas atribuições previstas na CF/88, com a publicação da Lei de

Responsabilidade Fiscal em 2000, outras funções foram atribuídas à LDO. Mas

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essas atribuições não serão estudadas nessa aula, apenas em aula específica,

caso seu edital exija conhecimentos sobre a LRF.

Finalizando o estudo da LDO, assim como o PPA, é um instrumento de

iniciativa do chefe do Executivo. Deve ser enviado ao Legislativo até 8 meses

e meio antes do fim do exercício financeiro (15 de abril) e aprovado até o fim

do primeiro período da sessão legislativa do Congresso Nacional (17 de julho).

Caso não seja aprovado até essa data, o Congresso Nacional não poderá entrar

em recesso.

CAI NA PROVA

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) Alterações na

legislação tributária, incluindo reduções ou aumentos de alíquotas de

impostos, devem constar do texto da lei de diretrizes orçamentárias.

Uma das atribuições da LDO é dispor sobre alterações na legislação

tributária. Apesar disso, a LDO não altera qualquer regra tributária, ou seja, não

reduz ou aumenta alíquota de tributos. Do jeito que a questão foi elaborada,

pode ser que o candidato tenha interpretado dessa forma, porém a banca não

rsrs

Gabarito: Certo

(FGV – Analista Legislativo – Câmara de Salvado/BA – 2018) “Art. 45.

Caso seja necessária a limitação do empenho das dotações

orçamentárias e da movimentação financeira para atingir as metas

fiscais previstas, essa será feita de forma proporcional ao montante dos

recursos alocados para o atendimento de ‘outras despesas correntes’,

‘investimentos’ e ‘inversões financeiras’ de cada Poder do Município”.

O trecho destacado está contido em um instrumento de planejamento

que tem entre seus objetivos:

a) definir o orçamento fiscal e da seguridade social;

b) estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública;

c) estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução

mensal de desembolso;

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d) estimar receitas e fixar despesas para o exercício;

e) orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual.

Essa questão exige conhecimentos literais de legislação específica, mas

podemos responder baseado na lei de responsabilidade fiscal.

De acordo com o art. 9º da LRF, se verificado, ao final de um bimestre, que

a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de

resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os

Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes

necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e

movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de

diretrizes orçamentárias.

Gabarito: letra E

(CESPE - Procurador do Município de Fortaleza – 2017) Na LDO será

estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências

oficiais de fomento.

As atribuições constitucionais da LDO despencam em prova. Você não pode

deixar de estudar todas elas.

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na

legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: Certo

(FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em uma

situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da

arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos

entes federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a

alteração da legislação tributária por meio da lei orçamentária anual.

Essa medida contrariou formalmente a Constituição Federal que

determina que

a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é o Plano Plurianual.

b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.

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c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de

criação de novo tributo.

e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.

A quem compete dispor de alterações na legislação tributária é a lei de

diretrizes orçamentárias. Além dessa atribuição, a LDO orienta a elaboração da

LOA, estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento e as metas e prioridades da administração pública.

Gabarito: letra C

(FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017) O ciclo

orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano Plurianual

− PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei Orçamentária

Anual – LOA, sendo que a LDO dispõe, entre outros aspectos, sobre

a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.

b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos

superiores a 2 exercícios.

c) operações de crédito e concessão de garantia.

d) alterações na legislação tributária.

e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.

Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da LDO na

CF/88. Olha só:

1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;

2) Orienta a elaboração da LOA;

3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera

diretamente;

4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

Gabarito: letra D

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5 Lei Orçamentária Anual

A lei orçamentária anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Através

desse instrumento legal são previstas as receitas e fixadas as despesas para

determinado período.

A LOA busca concretizar, no curto prazo, todo o planejamento elaborado

através do PPA e LDO. Através dela, o Governo executa todas as diretrizes,

objetivos, metas e prioridades estabelecidas. Portanto, podemos afirmar que

ela consiste no planejamento operacional.

Muitas são as necessidades da sociedade, porém os recursos são limitados.

Através do orçamento, são estabelecidas as ações a serem executadas dentro

do exercício financeiro. Diante disso, o Poder Legislativo, que é integrado por

representantes do povo, autoriza que o Chefe do Executivo arrecade as receitas

e autoriza as despesas que serão realizadas.

A LOA, segundo o que está previsto no art. 165, § 5º da CF/88, é

constituído de três partes: orçamento fiscal, seguridade social e investimentos

das estatais. Veja esse gráfico com os valores da LOA 2018.

5.1 Orçamento Fiscal

O orçamento fiscal contém as receitas e despesas referente aos Poderes

da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

Receita estimada

Fiscal Seguridade Social Investimentos

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O orçamento fiscal é aquele que contém a maior fatia do orçamento.

Atende todos os poderes, e órgãos independentes, como o MPU e o TCU. Inclui

também as autarquias e fundações públicas, além das chamadas empresas

estatais dependentes.

5.2 Orçamento de Investimentos

O orçamento de investimentos contém as receitas e despesas com

investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha

a maioria do capital social com direito a voto. Esse tipo de empresa que a União

detém a maioria do capital social com direito a voto chama-se empresa estatal

controlada.

Essas controladas se dividem em dois tipos: as dependentes e as não

dependentes.

As estatais dependentes, como a própria classificação já diz, dependem do

controlador para se manter, ou seja, para que consiga pagar suas despesas

correntes: água, luz, empregados públicos, contratos de manutenção, etc.

Já as estatais não dependentes não necessitam de tais recursos, pois

conseguem pagar tais despesas com os recursos de suas atividades

operacionais, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.

O orçamento de investimento abrange apenas as estatais não

dependentes, ou seja, aquelas que já possuem condição de pagar suas

despesas correntes.

Essa divisão em estatais dependentes e não dependentes está prevista na

Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, foi feita no ano 2000. A Constituição

Federal é de 1988. Então se a banca trouxer apenas o conceito constitucional do

orçamento de investimentos (“investimentos das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a

voto”), marque como correto ok?

Para finalizar o estudo desse orçamento, a CF/88 determina no art. 165,

§ 7º que os orçamentos fiscal e de investimento (não inclui a seguridade social)

compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir

desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

ATENÇÃO

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5.3 Orçamento da Seguridade Social

O orçamento da seguridade social contempla as receitas e despesas de

todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou

indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder

Público.

A seguridade social é formada por três áreas de atuação do estado:

previdência social, assistência social e saúde (mnemônico PAS).

O art. 195 da CF/88 determina que a proposta de orçamento da seguridade

social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,

previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades

estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a

gestão de seus recursos.

Cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios) possui autonomia

financeira e orçamentária. Diante disso, você não pode levar para a prova que

o orçamento da seguridade social abrange as receitas e despesa dos Estados e

Municípios ok? Cada um elabora o seu próprio orçamento.

Pessoal, tomem bastante cuidado, pois as bancas gostam de nos enrolar

na hora da prova: toda despesa de órgão ligado à seguridade social está nesse

orçamento ok? Mesmo que seja pagamento de pessoal ou mesmo uma obra!!

Finalizando o estudo desse orçamento, só mais dois detalhes: as despesas

com educação não fazem parte do orçamento da seguridade social, mas do

orçamento fiscal;

E o prazo de envio do PLOA ao Legislativo é o mesmo do PPA, ou seja, até

4 meses antes do fim do exercício financeiro e aprovação até o fim da sessão

legislativa ordinária.

ATENÇÃO

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CAI NA PROVA

(FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei Orçamentária

Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.

a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um

exercício.

b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um

exercício.

c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.

d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em

que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social

com direito a voto.

e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da

União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e

indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder

Público.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A estimativa é para as receitas, pois as despesas são fixadas.

b) Errado. Como falei na alternativa anterior: receita é prevista e despesa

fixada.

c) Errado. Na verdade, a despesa deve ser, no mínimo, igual à receita.

d) Certo. Esse é o orçamento de investimentos.

e) Errado. O orçamento fiscal inclui as fundações instituídas e mantidas pelo

poder público.

Gabarito: letra D

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) O orçamento

de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na

lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com

direito a voto dessa empresa.

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De acordo com o art. 165, § 5º, II da CF/88, o orçamento de investimentos

é destinado às empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com direito a voto.

Caso você já tenha estudado AFO antes, sabe que as estatais dependentes

fazem parte do orçamento fiscal. Mas para fins constitucionais não existe essa

diferenciação.

Gabarito: Certo

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) A lei

orçamentária anual compõe-se de três peças orçamentárias: o

orçamento fiscal, o de investimento das estatais e o da seguridade

social.

Questão bem literal. É o que consta no art. 165, § 5º da CF/88.

Gabarito: Certo

(FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento

público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em

vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos.

O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em

orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de

investimento das empresas é:

a) Cronograma Financeiro de Desembolso;

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

c) Lei Orçamentária Anual;

d) Plano Plurianual;

e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

De acordo com o art. 165, § 5º da CF/88, a lei orçamentária anual é

composta dos orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais

Gabarito: letra C

(CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE-PE – 2017) Além de

apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a

redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o

orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas

e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha

participação societária.

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O orçamento de investimentos refere-se às empresas cuja maioria do

capital social com direito a voto pertençam à União e não de todas as

empresas. Você deve ter cuidado, já que a distinção entre estatal dependente e

não dependente não é feita na CF/88, mas na Lei de Responsabilidade Fiscal,

que foi promulgada 12 anos após a CF/88.

Além disso, o orçamento fiscal e de investimentos, compatibilizados com o

plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-

regionais, segundo critério populacional (art. 165, § 7º da CF/88)

Gabarito: Errado

Agora é hora de relaxar, tomar aquele café, aquela água e depois voltar

para a lista de questões!!

A lista de questões a seguir é composta apenas de questões da nossa

banca. Optei por deixar para o final para você poder identificar o “modus

operandi” e poder evitar as famosas pegadinhas.

INTERVALO

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COMPLEMENTO DO ALUNO

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6 LISTA DE QUESTÕES

1) (ESAF – Especialista em Regulação – ANAC – 2016) A respeito da Lei de

Diretrizes Orçamentárias (LDO), pode-se afirmar que:

I. Inclui as metas e as prioridades da administração pública federal, a despesa

de capital para o exercício financeiro subsequente, serve para orientar a

elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação

tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

II. As emendas destinadas à modificação do projeto de Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) só poderão ser aprovadas se forem incompatíveis com o

plano plurianual.

III. A elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias é de iniciativa do Poder

Legislativo.

IV. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do Projeto de

Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Assinale a opção correta.

a) Todas são verdadeiras.

b) A I é verdadeira, a II e III são falsas.

c) A I é falsa, a II e a III são verdadeiras.

d) Todas são falsas.

e) A I, a II e a IV são falsas e a III é verdadeira.

2) (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) A Lei Orçamentária

Anual (LOA) da União está mencionada e detalhada na Constituição Federal no

art. 165. Estipula o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988 que a Lei

Orçamentária Anual compreenderá:

a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União.

b) os fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, excluídas

as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detenha ações, independente de possuir maioria do capital social

com direito a voto.

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d) o orçamento da seguridade social, não abrangendo as entidades e órgãos a

ela vinculados, da administração direta ou indireta.

e) os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público não são

passíveis de inclusão na LOA.

3) (ESAF - Técnico Administrativo - DNIT - 2013) De acordo com a

Constituição Federal, o principal objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é:

a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação do seu

planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, bem como

estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício subsequente.

b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das

entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a ser enviada

ao Congresso Nacional.

c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de

planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do orçamento.

d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o exercício

seguinte, as prioridades da administração e orientar a elaboração da proposta

orçamentária.

e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo

as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e orientar a

elaboração da lei orçamentária.

4) (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) O modelo

orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil.

Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes

Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA, conforme informa o

art. 165:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

Acerca do Planejamento no Brasil após a Constituição de 1988, assinale a opção

correta.

a) O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função enunciar as políticas

públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.

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b) Cabe à LDO estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da

administração pública.

c) A LOA, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício

seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio

prazo do governo.

d) A LOA é a lei orçamentária da União que estima receitas e fixa as despesas

para um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos

públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários

desses recursos.

e) A LDO tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação

das despesas para o exercício financeiro.

5) (ESAF - Técnico Administrativo - DNIT - 2013) Segundo a Constituição

Federal, os orçamentos que têm entre suas funções a de reduzir as

desigualdades regionais são:

a) Orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social.

b) Orçamento monetário e orçamento de investimentos.

c) Orçamento das estatais e orçamento da seguridade social.

d) Orçamento monetário e orçamento da seguridade social.

e) Orçamento fiscal e orçamento de investimentos.

6) (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) Apesar da intenção

da Constituição de harmonizar os diversos instrumentos de planejamento,

alguns autores citam algumas inconsistências entre eles (LOAS, LDO e PPA).

Afirma-se haver falta de consonância, compatibilidade e integração entre o PPA,

a LDO e a LOA. Entre as principais inconsistências, pode- se mencionar as

abaixo, exceto:

a) falta de coerência entre o que foi planejado no PPA e as metas físicas

estabelecidas nas LDOs.

b) execução orçamentária de programas do orçamento de investimento das

estatais acima da dotação autorizada na LOA.

c) programas prioritários que não foram executados.

d) divergências entre as metas prioritárias estipuladas pelo Governo na LDO e

as efetivamente registradas na LOA.

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e) a obrigatoriedade das Estatais, operando nas condições e segundo as

exigências do mercado, de ter suas despesas e receitas operacionais integrando

o orçamento público.

7) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2012) Assinale a opção

que indica matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal, não é objeto da

Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO.

a) Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.

b) Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras de fomento.

c) Regras para alteração da legislação tributária.

d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros.

e) Prioridades da Administração Pública Federal.

8) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010) Na

integração do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, indique qual(ais)

instrumento(s) legal(is) explicita(m) as metas e prioridades para cada ano.

a) O Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual.

b) A Lei de Responsabilidade Fiscal.

c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.

e) A Lei Orçamentária Anual.

9) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção que apresenta uma

das principais características da lei de diretrizes orçamentárias, segundo a

Constituição Federal de 1988.

a) Especifica as alterações da legislação tributária e do PPA.

b) Define a política de atuação dos bancos estatais federais.

c) Define as metas e prioridades da administração pública federal.

d) Determina os valores máximos a serem transferidos, voluntariamente, aos

Estados, Distrito Federal e Municípios.

e) Orienta a formulação das ações que integrarão o orçamento do exercício

seguinte.

10) (ESAF – APOFP - SEFAZ/SP - 2009) O orçamento público pode ser

entendido como um conjunto de informações que evidenciam as ações

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governamentais, bem como um elo capaz de ligar os sistemas de planejamento

e finanças. A elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), segundo a

Constituição Federal de 1988, deverá espelhar:

a) exclusivamente os investimentos.

b) as metas fiscais somente para as despesas.

c) as estimativas de receita e a fixação de despesas.

d) a autorização para a abertura de créditos adicionais extraordinários.

e) a autorização para criação de novas taxas.

11) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Segundo disposição da Constituição

Federal de 1988, as diretrizes e metas da administração pública, para as

despesas de capital, são definidas no seguinte instrumento:

a) em lei ordinária de ordenamento da administração pública.

b) na lei que institui o plano plurianual.

c) na lei orçamentária anual.

d) na lei de diretrizes orçamentárias.

e) no decreto de programação financeira do poder executivo.

12) (ESAF – Auditor Fiscal – Receita Federal do Brasil – 2009) Com relação ao

Plano Plurianual (PPA), aponte a única opção incorreta.

a) Os programas do PPA podem abranger atividades desenvolvidas por

diferentes Ministérios.

b) Um aspecto importante do PPA é sua integração das despesas correntes e de

capital, obtida por meio do foco em programas.

c) É exigido que o PPA seja apresentado ao Congresso Nacional até 15 de abril

do primeiro dos quatro anos do mandato do Presidente da República.

d) O PPA de 2000-2003, o Avança Brasil, reflete a nova classificação

programática.

e) O PPA foi instituído pela Constituição de 1988.

13) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) Segundo

a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO deverá:

a) definir o montante dos créditos destinados a investimentos.

b) demonstrar os gastos de capital do exercício anterior.

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c) autorizar a realização de operações de créditos pelos entes da federação.

d) definir as metas e prioridades da administração pública, para o exercício

subsequente.

e) determinar as alterações necessárias no Plano Plurianual.

14) (ESAF – AFC/CGU – 2008) A Constituição Federal instituiu o Plano

Plurianual - PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.

101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De

acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal,

indique a opção incorreta.

a) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de

planos e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em

um único instrumento de planejamento que é o PPA.

b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação,

apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e

desigualdades existentes no território brasileiro.

c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam

as parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do

PPA.

d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a

vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for

editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias.

e) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em

Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos

para o período do Plano Plurianual.

15) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) O Plano

Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento Anual são

componentes básicos do planejamento governamental. Identifique a única opção

incorreta no que diz respeito ao planejamento governamental.

a) O planejamento governamental estratégico tem como documento básico o

Plano Plurianual.

b) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal e, ainda, o

orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de economia

mista.

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c) O planejamento governamental operacional tem como instrumentos a Lei de

Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento.

d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas e

prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital

para o exercício financeiro subsequente.

e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e possui a

denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição Federal.

16) (ESAF – Analista de Finanças e Controle - STN - 2008) A Constituição

brasileira atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo planejamento e

orçamento por meio de três instrumentos principais – o PPA (Plano Plurianual),

a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei Orçamentária Anual); em

relação a essa estrutura é correto afirmar:

a) O PPA deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo no primeiro

ano de mandato apenas para seu conhecimento e tem duração até o final do

mandato.

b) O Executivo envia conjuntamente os projetos da LDO e da LOA para o Poder

Legislativo, os quais devem ser votados em conjunto antes do término do ano a

fim de serem executados no ano seguinte.

c) Enquanto o PPA é um planejamento para os quatro anos seguintes, incluindo

o primeiro ano do mandato subsequente, a LDO estabelece as metas e

prioridades para o exercício financeiro seguinte.

d) O Poder Executivo envia para o Legislativo inicialmente a LOA, depois de a

LOA aprovada e com base nela, o executivo envia ao legislativo a LDO, que

estabelece a programação financeira e o cronograma mensal de desembolso.

e) O Legislativo só deve aprovar a LDO, pois o PPA é um indicativo das metas

do executivo e a LOA é apenas um cronograma de despesas.

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1

B

2

A

3

E

4

D

5

E

6

E

7

D

8

C

9

C

10

C

11

B

12

C

13

D

14

A

15

B

16

C

GABARITO

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7 QUESTÕES COMENTADAS

1) (ESAF – Especialista em Regulação – ANAC – 2016) A respeito da

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), pode-se afirmar que:

I. Inclui as metas e as prioridades da administração pública federal, a

despesa de capital para o exercício financeiro subsequente, serve para

orientar a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as

alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação

das agências financeiras oficiais de fomento.

II. As emendas destinadas à modificação do projeto de Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) só poderão ser aprovadas se forem incompatíveis

com o plano plurianual.

III. A elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias é de iniciativa do

Poder Legislativo.

IV. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Assinale a opção correta.

a) Todas são verdadeiras.

b) A I é verdadeira, a II e III são falsas.

c) A I é falsa, a II e a III são verdadeiras.

d) Todas são falsas.

e) A I, a II e a IV são falsas e a III é verdadeira.

Vamos analisar todos os itens.

I) Certo. De acordo com o art. 165, § 2º, da CF/1988, a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na

legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

II) Errado. Segundo o art. 166, § 4º, da CF/1988, as emendas destinadas

à modificação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não poderão

ser aprovadas se forem incompatíveis com o plano plurianual. Portanto,

devemos entender que existe uma integração entre os instrumentos de

planejamento e orçamento.

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III) Errado. A elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias é de iniciativa

do Poder Executivo.

IV) Certo. É o que consta no art. 57, § 2º, da CF/1988.

Gabarito: letra B

2) (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) A Lei

Orçamentária Anual (LOA) da União está mencionada e detalhada na

Constituição Federal no art. 165. Estipula o § 5º do artigo 165 da

Constituição de 1988 que a Lei Orçamentária Anual compreenderá:

a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União.

b) os fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,

excluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta

ou indiretamente, detenha ações, independente de possuir maioria do

capital social com direito a voto.

d) o orçamento da seguridade social, não abrangendo as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta.

e) os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público não

são passíveis de inclusão na LOA.

Vamos ver como está previsto o art. 165, § 5º da CF/88?

Art. 165 (...)

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e

entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos

a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Agora vamos analisar as alternativas.

a) Certo. A LOA compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da

União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

b) Errado. A LOA compreenderá o orçamento da seguridade social,

abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração

direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo

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Poder Público. A alternativa trouxe uma redação confusa, mais direcionada com

o orçamento fiscal.

c) Errada. A LOA conterá o orçamento de investimento das empresas em

que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com

direito a voto.

A LOA conterá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as

entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem

como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Portanto

as alternativas “d” e “e” estão erradas.

Gabarito: letra A

3) (ESAF - Técnico Administrativo - DNIT - 2013) De acordo com a

Constituição Federal, o principal objetivo da Lei de Diretrizes

Orçamentárias é:

a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação

do seu planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária,

bem como estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício

subsequente.

b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das

entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a ser

enviada ao Congresso Nacional.

c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de

planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do

orçamento.

d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o

exercício seguinte, as prioridades da administração e orientar a

elaboração da proposta orçamentária.

e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente

e orientar a elaboração da lei orçamentária.

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

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Portanto a única alternativas que se encaixa no conceito da LDO é a “e”.

As demais viajaram rsrs

Gabarito: letra E

4) (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) O modelo

orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do

Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei

de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA,

conforme informa o art. 165:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

Acerca do Planejamento no Brasil após a Constituição de 1988, assinale

a opção correta.

a) O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função enunciar as

políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.

b) Cabe à LDO estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio

prazo da administração pública.

c) A LOA, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no

exercício seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um

plano de médio prazo do governo.

d) A LOA é a lei orçamentária da União que estima receitas e fixa as

despesas para um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as

fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e, de outro,

quem são os beneficiários desses recursos.

e) A LDO tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a

programação das despesas para o exercício financeiro.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O PPA possui vigência de quatro anos, portanto não podemos

dizer que estabelece algo para o exercício seguintes. As diretrizes, objetivos e

metas são para um período maior.

b) Errado. Cabe ao PPA estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de

médio/longo prazo da administração pública. A LDO é de curto prazo.

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c) Errado. A LDO é o elo entre o planejamento de médio/longo prazo e o

de curto prazo. Ela identifica no PPA as diretrizes, objetivos e metas e estabelece

as metas e prioridades para o exercício seguintes e, a partir daí a LOA

operacionaliza essas metas e prioridades.

d) Certo. A Lei Orçamentária Anual é o instrumento que fala de receita e

despesa. As receitas revelam a fonte de recursos que o estado dispõe para a sua

aplicada em despesas.

e) Errada. Na verdade, é a LOA tem como principais objetivos estimar a

receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.

Gabarito: letra D

5) (ESAF - Técnico Administrativo - DNIT - 2013) Segundo a

Constituição Federal, os orçamentos que têm entre suas funções a de

reduzir as desigualdades regionais são:

a) Orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social.

b) Orçamento monetário e orçamento de investimentos.

c) Orçamento das estatais e orçamento da seguridade social.

d) Orçamento monetário e orçamento da seguridade social.

e) Orçamento fiscal e orçamento de investimentos.

De acordo com o art. 165, § 7º da CF/88, os orçamentos fiscais e de

investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão

entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério

populacional.

Tome muito cuidado que, quando se fala em redução de desigualdades, a

banca gosta de afirmar que o orçamento da seguridade social possui tal

finalidade, o que está errado, viu?

Gabarito: letra D

6) (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) Apesar da

intenção da Constituição de harmonizar os diversos instrumentos de

planejamento, alguns autores citam algumas inconsistências entre eles

(LOAS, LDO e PPA). Afirma-se haver falta de consonância,

compatibilidade e integração entre o PPA, a LDO e a LOA. Entre as

principais inconsistências, pode- se mencionar as abaixo, exceto:

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a) falta de coerência entre o que foi planejado no PPA e as metas físicas

estabelecidas nas LDOs.

b) execução orçamentária de programas do orçamento de investimento

das estatais acima da dotação autorizada na LOA.

c) programas prioritários que não foram executados.

d) divergências entre as metas prioritárias estipuladas pelo Governo na

LDO e as efetivamente registradas na LOA.

e) a obrigatoriedade das Estatais, operando nas condições e segundo as

exigências do mercado, de ter suas despesas e receitas operacionais

integrando o orçamento público.

Essa questão foi retirada de uma monografia de 2007 de um aluno da

Câmara dos Deputados. Veja a que nível a ESAF chegou: cobrar em prova uma

monografia sobre o tema do edital.

Mas vamos lá mesmo assim!!

Luís Carlos da Silva afirmou que se esses instrumentos de planejamento

devem manter perfeita sintonia, uma integração, então, pode ser deduzida que

a inconsistência de um refletirá no resultado do outro.

Durante seu estudo ele apontou as seguintes falhas nessa integração:

• falta de coerência entre o que foi planejado no PPA e as metas físicas

estabelecidas nas LDO’s (alternativa “A”);

• execução orçamentária de programas do orçamento de investimento

das estatais acima da dotação autorizada na LOA (alternativa “B”);

• divergências entre as metas prioritárias estipuladas pelo Governo na

LDO e as efetivamente registradas na LOA (alternativa “D”); e

• programas prioritários que não foram executados (alternativa “C”).

Veja que o nível de detalhamento dessa questão foi alto. Mas, com calma e

cuidado, dava para perceber que as receitas e despesas operacionais das

estatais não integram o orçamento, uma vez que essas receitas e despesa fazem

parte de suas atividades não planejadas pelo orçamento.

Gabarito: letra E

7) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2012) Assinale a

opção que indica matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal,

não é objeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO.

a) Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.

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b) Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras de

fomento.

c) Regras para alteração da legislação tributária.

d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros.

e) Prioridades da Administração Pública Federal.

Portanto, apenas a alternativa D não consta no rol de atribuições

constitucionais da LDO.

Gabarito: letra E

8) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010)

Na integração do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal,

indique qual(ais) instrumento(s) legal(is) explicita(m) as metas e

prioridades para cada ano.

a) O Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual.

b) A Lei de Responsabilidade Fiscal.

c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.

DESPENCA NA PROVA

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e) A Lei Orçamentária Anual.

Tomem cuidado para não confundir as metas e prioridades da LDO com o

DOM do PPA (Diretrizes, Objetivos e Metas).

Gabarito: letra C

9) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção que apresenta

uma das principais características da lei de diretrizes orçamentárias,

segundo a Constituição Federal de 1988.

a) Especifica as alterações da legislação tributária e do PPA.

b) Define a política de atuação dos bancos estatais federais.

c) Define as metas e prioridades da administração pública federal.

d) Determina os valores máximos a serem transferidos,

voluntariamente, aos Estados, Distrito Federal e Municípios.

e) Orienta a formulação das ações que integrarão o orçamento do

exercício seguinte.

Mais uma questão cobrando as atribuições da LDO na CF/88. Você não pode

ir para a prova sem saber isso ok?

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: letra C

10) (ESAF – APOFP - SEFAZ/SP - 2009) O orçamento público pode ser

entendido como um conjunto de informações que evidenciam as ações

governamentais, bem como um elo capaz de ligar os sistemas de

planejamento e finanças. A elaboração da Lei Orçamentária Anual

(LOA), segundo a Constituição Federal de 1988, deverá espelhar:

a) exclusivamente os investimentos.

b) as metas fiscais somente para as despesas.

c) as estimativas de receita e a fixação de despesas.

d) a autorização para a abertura de créditos adicionais extraordinários.

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e) a autorização para criação de novas taxas.

Qual é o papel clássico da LOA: estimar as receitas a serem arrecadadas e

fixar as despesas para o exercício financeiro.

Gabarito: letra C

11) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Segundo disposição da

Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da administração

pública, para as despesas de capital, são definidas no seguinte

instrumento:

a) em lei ordinária de ordenamento da administração pública.

b) na lei que institui o plano plurianual.

c) na lei orçamentária anual.

d) na lei de diretrizes orçamentárias.

e) no decreto de programação financeira do poder executivo.

De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano

plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras

delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Vamos detalhar esse conceito.

Gabarito: letra B

12) (ESAF – Auditor Fiscal – Receita Federal do Brasil – 2009) Com

relação ao Plano Plurianual (PPA), aponte a única opção incorreta.

a) Os programas do PPA podem abranger atividades desenvolvidas por

diferentes Ministérios.

b) Um aspecto importante do PPA é sua integração das despesas

correntes e de capital, obtida por meio do foco em programas.

c) É exigido que o PPA seja apresentado ao Congresso Nacional até 15

de abril do primeiro dos quatro anos do mandato do Presidente da

República.

d) O PPA de 2000-2003, o Avança Brasil, reflete a nova classificação

programática.

e) O PPA foi instituído pela Constituição de 1988.

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Vamos analisar todas as alternativas.

a) Certo. Não existe nenhum problema quanto a isso. Basta imaginar um

programa do PPA que trabalhe a segurança na fronteira do país. Atuam na

fronteira a PRF e PF do Ministério da Justiça, bem como as Forças Armadas do

Ministério da Defesa.

b) Certo. A lei que instituir o plano plurianual conterá as despesas de

capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de

duração continuada. Essas outras despesas decorrente incluem as despesas

correntes.

c) Errado. O PPA deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até

quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de

agosto.

d) Certo. O PPA de 2000-2003, o Avança Brasil, apresentou essa inovação:

a nova classificação programática. Antes desse PPA, os anteriores apresentavam

uma classificação orçamentária baseada em projetos.

e) Certo. O PPA e a LDO são inovações da CF/1988.

Gabarito: letra C

13) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008)

Segundo a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO

deverá:

a) definir o montante dos créditos destinados a investimentos.

b) demonstrar os gastos de capital do exercício anterior.

c) autorizar a realização de operações de créditos pelos entes da

federação.

d) definir as metas e prioridades da administração pública, para o

exercício subsequente.

e) determinar as alterações necessárias no Plano Plurianual.

De novo? Cai muito pessoal!!

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

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na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: letra D

14) (ESAF – AFC/CGU – 2008) A Constituição Federal instituiu o Plano

Plurianual - PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar

n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da

federação. De acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados

para o governo federal, indique a opção incorreta.

a) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da

existência de planos e programas nacionais, regionais e setoriais,

devendo ser consolidado em um único instrumento de planejamento que

é o PPA.

b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na

formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual,

as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro.

c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas

representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar no

período de vigência do PPA.

d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre

a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto

não for editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das

Disposições Constitucionais Transitórias.

e) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em

Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos

definidos para o período do Plano Plurianual.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. Segundo a CF/1988, os planos e programas nacionais, regionais

e setoriais serão elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo

Congresso Nacional. Portanto, a afirmação do item de que exista um único

instrumento de planejamento está equivocado. Um exemplo é o Plano Nacional

de Educação que não está inserido no PPA.

b) Certo. A regionalização prevista na CF/1988 considera as diferenças e

desigualdades existentes no território brasileiro na formulação, apresentação,

implantação e avaliação do PPA.

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c) Certo. Metas são desdobramentos dos objetivos, portanto parcelas do

resultado pretendido.

d) Certo. O art. 165, § 9o da CF/1988 determina que lei complementar

deverá dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e

a organização do PPA, da LDO e da LOA. Enquanto a referida lei não for editada

devem ser seguidos os dispositivos constantes no Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias.

e) Certo. A organização das ações do Governo sob a forma de programas

visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e

ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem

como facilitar a mensuração total dos custos necessários ao alcance de um dado

objetivo e elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. Assim, toda

ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas

orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período

do PPA.

Gabarito: letra A

15) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) O

Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento

Anual são componentes básicos do planejamento governamental.

Identifique a única opção incorreta no que diz respeito ao planejamento

governamental.

a) O planejamento governamental estratégico tem como documento

básico o Plano Plurianual.

b) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal e, ainda, o

orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de

economia mista.

c) O planejamento governamental operacional tem como instrumentos

a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento.

d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas

e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subsequente.

e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e

possui a denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição

Federal.

Vamos analisar todas as alternativas.

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a) Certo. O PPA é considerado um instrumento de planejamento estratégico

por ser de médio/longo prazo.

b) Errado. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o

orçamento das estatais e o orçamento da seguridade social. Não existe o

orçamento das autoridades monetárias.

c) Certo. A LDO e a LOA podem ser consideradas instrumentos de

planejamento operacional, enquanto o PPA estratégico.

d) Certo. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital

para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei

orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e

estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

e) Certo. A LOA, cuja denominação é dada pela CF/1988, é o orçamento

por excelência ou o orçamento propriamente dito.

Gabarito: letra B

16) (ESAF – Analista de Finanças e Controle - STN - 2008) A

Constituição brasileira atribui ao Poder Executivo a responsabilidade

pelo planejamento e orçamento por meio de três instrumentos

principais – o PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes

Orçamentárias) e a LOA (Lei Orçamentária Anual); em relação a essa

estrutura é correto afirmar:

a) O PPA deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo no

primeiro ano de mandato apenas para seu conhecimento e tem duração

até o final do mandato.

b) O Executivo envia conjuntamente os projetos da LDO e da LOA para

o Poder Legislativo, os quais devem ser votados em conjunto antes do

término do ano a fim de serem executados no ano seguinte.

c) Enquanto o PPA é um planejamento para os quatro anos seguintes,

incluindo o primeiro ano do mandato subsequente, a LDO estabelece as

metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte.

d) O Poder Executivo envia para o Legislativo inicialmente a LOA, depois

de a LOA aprovada e com base nela, o executivo envia ao legislativo a

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LDO, que estabelece a programação financeira e o cronograma mensal

de desembolso.

e) O Legislativo só deve aprovar a LDO, pois o PPA é um indicativo das

metas do executivo e a LOA é apenas um cronograma de despesas.

Vamos analisar as alternativas.

a) Errado. O PPA é enviado ao Legislativo no primeiro ano do mandato para

que seja apreciado e votado. Ele possui vigência até o primeiro ano do mandato

subsequente.

b) Errado. A LDO é enviada até 8 meses e meio antes do fim do exercício

financeiro (15 de abril), enquanto que a LOA é enviada até 4 meses antes do

fim do exercício financeiro (31 de agosto).

c) Certo. O PPA possui o prazo de 4 anos, iniciando no segundo ano do

mandato e vigência até o primeiro ano do mandato subsequente. Já a LDO

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo

as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a

elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação

tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais

de fomento.

d) Errado. O projeto de LDO será encaminhado até oito meses e meio antes

do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o

encerramento do primeiro período da sessão legislativa. Já o projeto de LOA será

encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

e) Errado. Todos os instrumentos de planejamento e orçamento devem ser

apreciados e votados pelo Legislativo.

Gabarito: letra C

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E aqui finalizamos nossa aula demonstrativa. Espero que você tenha

gostado da didática e que possamos nos encontrar nas próximas aulas.

Para aqueles alunos que se matricularem no meu curso, teremos um

encontro mensal ao vivo pela área do aluno através de webconferência. Essa é

uma novidade do portal do RA para os cursos em PDF.

Bons estudos e aguardo você!

Prof. Vinícius Nascimento

@proviniciusnascimento

prof. viní[email protected]