administraÇÃo pÚblica - avanÇado - 11.02

39
1 Leonardo Medeiros Júnior Graduado em Direito – UFRN Pós-Graduado em Direito Público – UFRN MBA em Administração Pública – USP Professor de Direito Administrativo - FAL Ex-Professor de Direito Administrativo da UFRN DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO TRF 5ª REGIÃO A V A N Ç A D O ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA Direito Administrativo: Princípios informativos do Direito Administrativo. Administração direta e indireta. Órgãos públicos. Agentes Públicos. Ato administrativo: requisitos, atributos, classificação, ato administrativo em espécie, revogação e invalidação do ato administrativo. Poderes e deveres dos administradores públicos: uso e abuso do poder, poderes administrativos, deveres dos administradores públicos. Responsabilidade Civil do Estado: aplicação da responsabilidade objetiva. Servidores públicos: Lei 8112/90 com suas posteriores modificações: Provimento. Vacância. Remoção. Redistribuição. Substituição. Direitos e Vantagens. Dos deveres. Das proibições. Da acumulação. Das responsabilidades. Das penalidades. Do processo administrativo disciplinar e sua revisão. Intervenção do Estado na propriedade: modalidades. Controle da administração pública: administrativo, legislativo e judicial. Bens públicos: regime jurídico. Licitação e contratos administrativos (Lei nº 8666/93). Dos princípios. Das modalidades. Limites, dispensa e inexigibilidade. Dos contratos. Da execução. Da inexecução e da rescisão. Das sanções. Do pregão ( Lei n° 10.520/02). Serviços públicos: princípios, classificação e competência: federais, estaduais, distritais e municipais. Processo Administrativo (Lei n° 9.784/99). Improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92): atos de improbidade administrativa e penalidades. Agências reguladoras: disposições gerais, natureza e atribuições.

Upload: api-3709862

Post on 07-Jun-2015

3.105 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Slides da aula sobre Administração Pública - Turma Avançado

TRANSCRIPT

Page 1: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

1

Leonardo Medeiros JúniorGraduado em Direito – UFRNPós-Graduado em Direito Público – UFRNMBA em Administração Pública – USPProfessor de Direito Administrativo - FALEx-Professor de Direito Administrativo da UFRN

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

TRF 5ª REGIÃOA V A N Ç A D O

ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

Direito Administrativo: Princípios informativos do Direito Administrativo. Administração direta e indireta. Órgãos públicos. Agentes Públicos. Ato administrativo: requisitos, atributos, classificação, ato administrativo em espécie, revogação e invalidação do ato administrativo. Poderes e deveres dos administradores públicos: uso e abuso do poder, poderes administrativos, deveres dos administradores públicos. Responsabilidade Civil do Estado: aplicação da responsabilidade objetiva. Servidores públicos: Lei 8112/90 com suas posteriores modificações: Provimento. Vacância. Remoção. Redistribuição. Substituição. Direitos e Vantagens. Dos deveres. Das proibições. Da acumulação. Das responsabilidades. Das penalidades. Do processo administrativo disciplinar e sua revisão. Intervenção do Estado na propriedade: modalidades. Controle da administração pública: administrativo, legislativo e judicial. Bens públicos: regime jurídico. Licitação e contratos administrativos (Lei nº 8666/93). Dos princípios. Das modalidades. Limites, dispensa e inexigibilidade. Dos contratos. Da execução. Da inexecução e da rescisão. Das sanções. Do pregão ( Lei n°10.520/02). Serviços públicos: princípios, classificação e competência: federais, estaduais, distritais e municipais. Processo Administrativo (Lei n°9.784/99). Improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92): atos de improbidade administrativa e penalidades. Agências reguladoras: disposições gerais, natureza e atribuições.

Page 2: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

2

TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

Direito Administrativo: Princípios informativos do Direito Administrativo. Administração direta e indireta. Órgãos públicos.Agentes públicos. Ato administrativo: requisitos, atributos, classificação e espécies. Poderes e deveres dos administradores públicos: uso e abuso do poder, poderes administrativos, deveres dos administradores públicos. Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais - Lei 8112/90 com suas posteriores modificações: Provimento. Vacância. Remoção. Redistribuição. Substituição. Direitos e vantagens. Dos deveres. Das proibições. Da acumulação. Das responsabilidades. Das penalidades. Do processo administrativo disciplinar e sua revisão. Licitação e contratos administrativos (Lei nº 8666/93). Dos princípios. Das modalidades. Limites, dispensa e inexigibilidade. Dos contratos. Da execução. Da inexecução e da rescisão. Das sanções. Do pregão ( Lei n°10.520/02 ). Serviços públicos: princípios, classificação e competência: federais, estaduais, distritais e municipais. Processo Administrativo (Lei n° 9.784/99).

PODERES

LEGISLATIVO

JUDICIÁRIO

EXECUTIVO

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

FUNÇÕES

LEGISLATIVA

JURISDICIONAL

ADMINISTRATIVA

Page 3: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

3

PODERES

LEGISLATIVO

JUDICIÁRIO

EXECUTIVO

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

FUNÇÕES

LEGISLATIVA

JURISDICIONAL

ADMINISTRATIVA

PODERES

LEGISLATIVO

JUDICIÁRIO

EXECUTIVO

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

FUNÇÃO

ADMINISTRATIVA

OBJETIVA

SUBJETIVA

O QUÊ?

QUEM?

Page 4: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

4

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DIRETA

INDIRETA

•MINISTÉRIOS•SECRETARIAS ESTADUAIS•SECRETARIAS MUNICIAIS

•AUTARQUIAS•ASSOCIAÇÕES•FUNDAÇÕES•EMPRESAS PÚBLICAS•SOC. ECONOMIA MISTA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

Código Civil:

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:I - a União;II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III - os Municípios;IV – as autarquias, inclusive as associações públicas;V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

Lei n.º 11.107/2005

Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.§ 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

Page 5: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

5

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

DIRETA

- CENTRALIZADA- ORGÃOS- DESPERSONALIZADOS

INDIRETA

- DESCENTRALIZADA - POSSUEM PERSONAL. JURIDICA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

CRIAÇÃO E EXTINÇÃO

Constituição Federal

Art. 37.

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

Page 6: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

6

AUTARQUIAS FUNDAÇÕESEMPRESASPÚBLICAS

SOCIEDADEDE ECONOMIA

MISTA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA FEDERAL

- personalidade jurídica própria;- competência conforme lei (institui ou autorizou sua criação).

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO

Page 7: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

7

DESCENTRALIZAÇÃO

DESCENTRALIZAÇÃO

OUTORGA

DELEGAÇÃO

- serviço transferido por lei- transfere-se a titularidade- caráter definitivo

- serviço transferido por lei, contrato ou ato unilateral- transfere-se a execução- caráter transitório

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

CARACTERÍSTICAS

a. são pessoas administrativas (não legislam);b. possuem autonomia administrativa e financeira, mas não política;c. possuem patrimônio e personalidade próprios;d. sujeitam-se à licitação (Lei nº 8.666/93);e. vinculadas aos órgãos da Administração direta;f. produzem atos de administração e atos administrativos;g. a elas se aplica a vedação constitucional para acumulação de cargos públicos;h. o ingresso em seus quadros dar-se-á por concurso público;i. seus atos gozam de presunção de veracidade, auto-executoriedade e imperatividade;j. o seu pessoal é agente público.

Page 8: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

8

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

AUTARQUIA

a. autorização de criação e extinção por lei;

b. personalidade jurídica de direito privado;

c. sujeição parcial ao direito público e ao controle do Estado;

d. atividade de natureza econômica.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

EMPRESA PÚBLICA E ECONOMIA MISTA

CARACTERÍSTICAS:

a. autorização de criação e extinção por lei;

b. personalidade jurídica de direito privado;

c. sujeição parcial ao direito público e ao controle do Estado;

d. atividade de natureza econômica.

Page 9: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

9

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

EMPRESA PÚBLICA E ECONOMIA MISTA

DIFERENÇAS:

EMP. PÚBLICA

- capital integralmente público;

- constituída sob qualquer forma

admitida em direito.

SOC. ECONOMIA MISTA

- capital misto público/privado,

com participação majoritária

daquele;

- exclusivamente sob a forma de

sociedade anônima.

01. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRE-SE/2007) A respeito da Administração Pública é INCORRETA a afirmação:a) Pode-se conceituar Administração Pública como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas que, por lei, desempenham a função administrativa.b) A distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica, é característica própria da descentralização.c) As entidades da Administração Pública Indireta podem ter personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, mas sempre devem ser criadas por lei.d) Quando a distribuição de competências ocorre dentro da mesma pessoa jurídica, pautada pela hierarquia, denomina-se desconcentração administrativa.e) Descentralização e desconcentração são formas semelhantes de distribuição de competências da Administração Pública indireta.

Page 10: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

10

02. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 1ª/2001) A repartição de funções entre os vários órgãos (despersonalizados) de uma mesma Administração, sem quebra de hierarquia, em que a prestação de serviços é direta e imediata; e a atribuição de Poderes da Administração a outrem, distinta da do Estado, que age por outorga do serviço (mas sempre em nome próprio), referem-se, respectivamente, à:a) descentralização e desconcentração administrativa.b) desconcentração administrativa e descentralização.c) descentralização e delegação de serviço público.d) delegação de serviço público e execução direta.e) execução indireta e desconcentração administrativa.

03. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADM/TRE-SP/2006) Na organização do Estado e da Administração, os órgãos públicos: a) simples reúnem em sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica ou com funções auxiliares diversificadas. b) expressam a vontade da entidade a que pertencem, contudo não a vinculam por seus atos, que são imputados exclusivamente a seus agentes. c) não possuem capacidade processual, contudo representam juridicamente a pessoa jurídica que integram. d) são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja atuação éimputada à pessoa jurídica a que pertencem. e) são dotados de personalidade jurídica própria, já que integram a estrutura da administração pública direta.

Page 11: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

11

04. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-AP/2006) É correto afirmar que os órgãos públicos, a exemplo dos. Ministérios, Secretarias Estaduais e Municipais. a) se distinguem do Estado, por serem autônomas.b) são pessoas, sujeitos de direitos e obrigaçõesc) não tem personalidade jurídicad) tem relação de representação com a vontade do agente públicoe) tem relação interorgânica e não interpessoal ou intersubjetiva.

05. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Considerando-se a Administração Pública como o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Estado visando àsatisfação das necessidades coletivas, são entes que a compõem, no âmbito Federala) a Presidência da República; os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as sociedades de economia mista e as fundações públicas. b) somente a Presidência da República, os Ministérios, os Territórios e o Distrito Federal. c) a Presidência da República; os Estados-membros e os consórcios públicos.d) os Estados; Municípios; Territórios; as empresas públicas e as sociedades de economia mista.e) os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as ONGs e as OSCIPs

Page 12: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

12

06. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) De acordo com o ensinamento predominante na doutrina brasileira, pode-se identificar na organização administrativa pátria, como fruto da desconcentração, no plano federal,a) uma fundação pública.b) um ministério.c) uma autarquia qualificada como agência executiva.d) uma sociedade de economia mista.e) uma agência reguladora.

07. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-MS/2007) Forma de descentralização da Administração Pública, criada por lei específica para prestar serviços públicos, com autonomia, personalidade de direito público e constituída com capital exclusivamente público, refere-se ao conceito de:a) entidade paraestatal.b) empresa pública.c) empresa concessionáriad) sociedade de economia mista.e) autarquia.

Page 13: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

13

08. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2001) É certa a afirmação de que o Estadoa) tem personalidade jurídica especial, mas não é pessoa jurídica.b) tem dupla personalidade por atuar na área de direito público e privado.c) é pessoa jurídica de direito privado interno.d) é pessoa jurídica de direito público interno.e) não é pessoa jurídica pública ou privada, por ser entidade política.

09. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) De acordo com o Direito brasileiro, é exemplo de pessoa jurídica de direito público externo:a) a União.b) o Distrito Federal.c) uma sociedade de economia mista com ações negociadas em mercados de ações estrangeiros.d) um Estado-membro, desde que assim reconhecido pelo Senado Federal.e) um Estado estrangeiro.

10. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 4ª/2006) Considere:I. Autarquias.II. Organizações Religiosas.III. Organizações Religiosas.IV. Partidos Políticos.De acordo com o Código Civil brasileiro, são pessoas jurídicas de direito público interno, as indicadas APENAS em:a) I, II e III.b) I, II e IV.c) I, III e IV.d) I e III.e) III e IV.

Page 14: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

14

11. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 9ª/2004) Após autorização legislativa, o Prefeito de Campo Verde criou pessoa jurídica de direito privado, destinada à prestação de serviço de limpeza pública com recursos exclusivos do Município, na forma de sociedade anônima.A entidade em questão caracteriza-se comoa) sociedade de economia mista, já que tem a forma de Sociedade Anônima.b)empresa pública, pois, independentemente da forma, tem capital integralmente público.c) autarquia municipal, pois desenvolve atividade privativa do Estado.d) fundação pública, uma vez que presta serviços públicos.e) agência reguladora, pois tem capital integralmente público.

12. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) Uma empresa que exerça atividade econômica, com 70% de seu capital votante nas mãos da União, sendo o restante de seu capital de propriedade de um Estado,a) enquadra-se na definição legal de empresa pública, tendo personalidade jurídica de direito público.b) enquadra-se na definição legal de sociedade de economia mista, tendo personalidade jurídica de direito público.c) enquadra-se na definição legal de empresa pública, tendo personalidade jurídica de direito privado.d) enquadra-se na definição legal de sociedade de economia mista, tendo personalidade jurídica de direito privado.e) não se enquadra em nenhuma definição legal quanto às entidades da Administração indireta.

Page 15: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

15

13. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª/2006) Com relação às entidades da Administração indireta, é certo que as: a) autarquias possuem capacidade de auto-administração e são constituídas por capital público e privado. b) fundações são pessoas jurídicas de direito privado, destinadas à exploração de atividade econômica.c) empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica e, quando prestadoras de serviços públicos, se submetem ao regime celetista.d) sociedades de economia mista são estruturadas sob a forma de sociedade anônima.e) fundações públicas ou as empresas públicas poderão receber a qualificação de agência executiva, desde que celebrem contrato de gestão com o órgão da Administração direta.

14. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-EMAN/TRT 1ª/2006) São características comuns das empresas públicas e das sociedades de economia mista, dentre outras, aa) estruturação sob a forma de sociedade anônima e capital misto.b) exploração de atividade econômica e capital social integralmente público.c) personalidade jurídica de direito público.d) criação e extinção por meio de lei específica e o capital social público e privado.e) personalidade jurídica de direito público e a derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público.

Page 16: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

16

15. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE-CE/2002) A organização da Administração Pública federal distinguea Administração direta da indireta. São exemplos de integrantes da Administração direta e da indireta,respectivamente, a) a Presidência da República e um Ministério.b) um Ministério e uma empresa pública.c) uma autarquia e uma sociedade de economia mista.d) uma autarquia e uma empresa privada concessionária de serviço público.e) uma fundação pública e uma fundação privada.

PODERES ADMINISTRATIVOS

PODERES

LEGISLATIVO

JUDICIÁRIO

EXECUTIVO

FUNÇÃO

ADMINISTRATIVA

OBJETIVA

SUBJETIVA

REGIMEJURÍDICO

ADMINISTRATIVO

Page 17: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

17

PODERES ADMINISTRATIVOS

REGIMEJURÍDICO

ADMINISTRATIVO= PRERROGATIVAS + SUJEIÇÕES

PODERES ADMINISTRATIVOS

Os poderes administrativos representam instrumentos que, utilizados isolada ou conjuntamente, permitem àAdministração cumprir suas finalidades, sendo, por isso, entendidos como poderes instrumentais (nisto diferem dos poderes políticos – Legislativo, Judiciário e Executivo – que são Poderes estruturais hauridos diretamente da Constituição).

Cada agente administrativo é investido da necessáriaparcela de Poder Público para o desempenho de suasatribuições.

Esse poder há de ser usado, normalmente,como atributo do cargo ou da função, e não como privilégio da pessoa que o exerce.

Page 18: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

18

PODERES ADMINISTRATIVOS

PODER VINCULADODISCRICIONÁRIO

PODER HIERÁRQUICO

PODER DISCIPLINAR

PODER REGULAMENTAR

PODER DE POLÍCIA

DELEGAÇÃOAVOCAÇÃO

“poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”.

PODERES ADMINISTRATIVOS

PODER HIERÁRQUICO

DELEGAÇÃO

- Está proibida a delegação nos casos de edição de atos de caráternormativo, decisão de recursos administrativos, matérias de competênciaexclusiva do órgão ou autoridade.

- O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

AVOCAÇÃO

Page 19: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

19

ABUSO DE PODER

ABUSO DE PODER

EXCESSO DE PODER - ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas.

DESVIO DE FINALIDADE - verifica-se quando a autoridade, embora atuando nos limites de suacompetência, pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.

17.(FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 2ª/2007) Quanto ao poderes conferidos ao Administrador Público, é INCORRETO afirmar quea) ocorre excesso de poder, quando o agente público, embora competente para a prática do ato administrativo, age além dos limites a ele conferidos.b) o poder normativo confere ao chefe do executivo a possibilidade de editar normas complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução.c) no poder disciplinar, também conhecido por poder punitivo do Estado, não há espaço para a discricionariedade na aplicação da sanção.d) são atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.e) a edição de atos normativos, para ordenar a atuação dos órgãos subordinados, é um dos poderesdecorrentes da hierarquia.

Page 20: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

20

18. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE-CE/2002) É exemplo de exercício do poder hierárquico daAdministração aa) aplicação de uma multa de trânsito.b) aplicação de uma sanção contratual pela Administração em um contrato Administrativo.c) revogação de um ato administrativo pela autoridade superior ao agente administrativo que o praticou.d) anulação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário.e) anulação de um ato administrativo pelo próprio agente que o praticou.

19. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRE-SE/2007) O Administrador Público que determina a interdição de um estabelecimento comercial, por desrespeito a licença concedida, o faz exercendo o poder:a) regulamentarb) de políciac) disciplinard) hierárquico e) de governo

ATOS ADMINISTRATIVOS

Atos jurídicos são aqueles que produzem efeitos jurídicos, ou seja, interessam ao estudo do Direito.

Atos administrativos são aqueles advindos da vontade daAdministração Pública na sua função própria, com supremacia perante o particular, sob as regras do regime jurídico administrativo, de forma unilateral.

ATO ADMINISTRATIVO é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

Page 21: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

21

ATOS ADMINISTRATIVOS - ELEMENTOS

COMFIFORMOB

• competência• finalidade• forma• motivo• objeto

ATOS ADMINISTRATIVOS - ELEMENTOS

• competência

• finalidade

• forma

• motivo

• objeto

Page 22: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

22

ATOS ADMINISTRATIVOS

DISCRICIONÁRIOVINCULADOOBJETO

DISCRICIONÁRIOVINCULADOMOTIVO

VINCULADOVINCULADOFORMA

VINCULADOVINCULADOFINALIDADE

VINCULADOVINCULADOCOMPETÊNCIA

ATO DISCRICIONÁRIOATO VINCULADOELEMENTO

MÉRITO ADMINISTRATIVO = CONVENIÊNCIA + OPORTUNIDADE

ATOS ADMINISTRATIVOS - ATRIBUTOS

• presunção de legitimidade e veracidade;

• imperatividade;

• auto-executoriedade;

• tipicidade.

Page 23: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

23

ATOS ADMINISTRATIVOS

Ato simples: nasce da manifestação de vontade de apenas um órgão, seja ele unipessoal ou colegiado.

Ato composto: é aquele que nasce vontade de apenas um órgão, porém, para que produza efeitos, depende da aprovação de outro ato, que o homologa.

Ato complexo: para que seja formado, necessita da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos diferentes.

ATOS ADMINISTRATIVOS

Perfeição: refere-se ao processo de formação do ato, que foi todo cumprido.

Validade: refere-se à conformidade do ato com a lei.

Eficácia: é a capacidade do ato para produzir seus efeitos.

Page 24: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

24

REVOGAÇÃOÉ a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos.

Seus efeitos são proativos, “ex nunc”.

Revogação total = ab-rogação.

Revogação parcial = derrogação.

Não podem ser revogados, entre outros:a) os atos vinculados;b) os já consumados;c) os que geraram direito adquirido.

ANULAÇÃO

É o “desfazimento do ato administrativo por razões deilegalidade” (Di Pietro).

Como a desconformidade com a lei atinge o ato em suas origens, a anulação produz efeitos retroativos à dataem que foi emitido (efeito ex tunc).

Súmulas do STF:

346. A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos.

473. A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-las, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Page 25: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

25

20. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Dentre os atributos do ato administrativo, é correto indicar: a) disponibilidade; exigibilidade; impessoalidade e autoexecutoriedade. b) indisponibilidade; capacidade do agente; imperatividade e discricionariedadec) presunção de legitimidade; imperatividade; exigibilidade e auto-executoriedade.d) objetividade; discricionariedade; presunção de legitimidade e inexigibilidade.e) irrevogabilidade; presunção de legitimidade; formalidade e publicidade

21. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2000) A imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que argüidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade, diz respeito ao atributo daa) imperatividade.b) auto-executoriedade.c) presunção de legitimidade.d) impessoalidade.e) indisponibilidade.

22. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 3ª/2007) A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a a) presunção de legitimidade.b) discricionariedade.c) formalidaded) imperatividade.e) auto-executoriedade.

Page 26: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

26

23. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Quanto àpresunção de legitimidade do ato administrativo, afirma-se que éa) relativa. b) absoluta.c) totalitária.d) permanente.e) incontestável.

24. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2006) O atributo que autoriza o Poder Público a editar atos administrativos obrigacionais que interferem na esfera jurídica dos administrados, independentemente da respectiva aquiescência, denomina-sea) Imperatividade.b) Auto-executoriedade.c) Corcebilidade.d) Exigibilidade.e) Presunção de veracidade.

25. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2001) O atributo do ato administrativo, consistente na prerrogativa da Administração Pública de impor unilateralmente as suas determinações, válidas, desde que dentro da legalidade, é conhecido por;a) exigibilidade.b) imperatividade.c) auto-executoriedade.d) tipicidade.e) presunção de legitimidade

Page 27: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

27

26. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-PE/2007) Dentre os atributos do ato administrativo, a imperatividadea) garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.b) autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo Judiciário.c) exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas aproduzir determinados resultados.d) permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordância.e) é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados.

27. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 22ª/2004) As constantes ausências imotivadas de Manoel Tadeu ao serviço, analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22a Região, levaram o seu superior imediato a aplicar-lhe a pena de suspensão de 15 (quinze) dias. Publicada no Diário Oficial a penalidade, Manoel recusou-se a cumprir aquela sanção, sob a argumentação de que a maioria das ausências foi motivada por problemas de saúde de sua mãe, fatos esses que sequer foram alegados e nem mesmo provados no decorrer do processo administrativo instaurado para apurar aquelas faltas. Conseqüentemente, não concordando em cumprir a penalidade aplicada, estarão sendo INOBSERVADOS os seguintes atributos do correspondente ato administrativo:a) coercibilidade e finalidade.b) motivo e auto-executoriedade.c) imperatividade e presunção de legitimidade.d) veracidade e motivo.e) tipicidade e vinculação.

Page 28: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

28

28. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 11ª/2005) A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial, decorre do:a) atributo da auto-executoriedade.b) requisito da presunção de legitimidade.c) atributo da finalidade.d) requisito da imperatividade.e) atributo da competência.

29. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 20ª/2002) A possibilidade de a Administração pôr em execução seus próprios atos, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciárioa) não é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, configurando exercício arbitrário das próprias razões.b) não é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, configurando violação do princípio da separação de Poderes.c) é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, correspondendo ao atributo dos atos administrativos que a doutrina usa chamar imperatividade.d) é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, correspondendo ao atributo dos atos administrativos que a doutrina usa chamar auto-executoriedade.e) é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, correspondendo ao atributo dos atos administrativos que a doutrina usa chamar auto-tutela.

Page 29: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

29

30. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 19ª/2003) A possibilidade da Administração Pública executar seus próprios atos, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, éa) compatível com o regime constitucional brasileiro e corresponde ao atributo dos atos administrativos dito auto-executoriedade.b) compatível com o regime constitucional brasileiro e corresponde ao atributo dos atos administrativos dito presunção de veracidade.c) incompatível com o regime constitucional brasileiro, por violar a garantia de acesso ao Judiciário.d) incompatível com o regime constitucional brasileiro, por violar o princípio da igualdade.e) compatível com o regime constitucional brasileiro e corresponde ao atributo dos atos administrativos dito imperatividade.

31. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 21ª/2003) Considere os seguintes atributos do ato administrativo:I. Determinados atos administrativos que se impõem aterceiros, independentemente de sua concordância.II. O ato administrativo deve corresponder a figurasdefinidas previamente pela lei como aptas aproduzir determinados resultados.Esses atributos dizem respeito, respectivamente, àa) imperatividade e à tipicidade.b) auto-executoriedade e à legalidade.c) exigibilidade e à legalidade.d) legalidade e à presunção de legitimidade.e) tipicidade e à imperatividade

Page 30: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

30

32. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 8ª/2001) O exame do ato administrativo revela a existência de requisitos necessários à sua formação. Segundo Hely Lopes Meirelles, existem cinco desses requisitos básicos, que são:a) competência, finalidade, forma, motivo, objeto.b) competência, finalidade, motivo, publicidade, forma.c) competência, capacidade, motivo, publicidade, objeto.d) capacidade, finalidade, publicidade, motivo, forma.e) publicidade, capacidade, competência, objeto, motivo.

33. (FCC./TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2000) Em matéria de atos administrativos, a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público, correspondem ao requisito denominadoa) finalidade.b) motivo.c) tipicidade.d) razoabilidade.e) objeto

34. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 20ª/2002) Os pressupostos de fato e de direito que servem defundamento ao ato administrativo correspondem ao seu requisito ditoa) agente.b) forma.c) objeto.d) motivo.e) finalidade.

Page 31: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

31

35. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO- ADM/TRE-SP/2006) Com o objetivo de punir determinado servidor público, o superior hierárquico, ao invés de instaurar regular processo disciplinar, já que possuía competência para tanto, valeu-se do instituto legal da remoção ex officio que, contudo, somente poderia ser utilizado para atender a necessidade do serviço público. Em virtude deste fato, a remoção, que culminou com a transferência do servidor para outra unidade de federação, será nula em virtude da inobservância do requisito do ato administrativo denominadoa) objetob) formac) imperatividaded) auto-executoriedadee) finalidade

36. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) Se um agente público praticar um ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, tal ato estará maculado pelo vício de:a) incompetência do agente.b) forma.c) ilegalidade do objeto.d) inexistência de motivos.e) desvio de finalidade.

Page 32: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

32

37. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO /TRT 5ª/2003) Ocorre desvio de finalidade na prática do atoadministrativo, quandoa) o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou.b) o ato for omisso em relação a formalidades indispensáveis à sua existência.c) a matéria de fato que fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido.d) o agente pratica o ato visando a objetivo diverso do estabelecido na regra de competência.e) o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo.

38. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª/2006) A Administração Pública, para justificar a expedição de um ato administrativo discricionário, alegou determinada matéria de fato que, posteriormente, verificou-se materialmente inexistente. Em razão disso, o referido ato pode, em tese, ser declarado nulo por:a) irregularidade de forma. b) desvio de finalidade.c) vício quanto aos motivos. d) ilegalidade do objeto.e) vício de imperatividade.

Page 33: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

33

39. (FCC./TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2001) Quando a lei deixa certa margem para atividade pessoal do administrador na escolha da oportunidade ou da conveniência do ato, a exemplo da determinação de mão única ou mão dupla de trânsito numa via pública, está presente o ato administrativoa) de gestão.b) arbitrário.c) vinculado.d) discricionário.e) atípico.

40. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO /TRT 5ª/2003) Quando a Administração pode escolher entre duas oumais opções, no caso concreto, segundo critérios de oportunidade e conveniência, pratica atoa) discricionário.b) vinculado.c) arbitrário.d) jurisdicional.e) imperativo.

41. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2006) Segundo disposto na Constituição Federal, compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições, referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República. Neste caso, a manifestação de vontade de ambos os órgãos, ao se fundir para formar um ato único, resulta no ato administrativo:a) coligado, sendo que o referendo é pressuposto necessário para legitimar a vontade do Chefe do Executivo Federal.b) complexo, em que se verifica identidade de conteúdo e fins.c) coletivo, posto que se praticam dois atos, um principal e outro acessório.d) colegiado, já que o referendo complementa a manifestação de vontade principal.e) composto, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o principal.

Page 34: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

34

42. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-MS/2007) Dentre os critérios de classificação dos atos administrativos, considere os seguintes conceitos: aqueles contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; os que certificam, atestam ou declaram um fato; os que decorrem da vontade de um sóórgão, mas a sua exeqüibilidade depende da confirmação de outro órgão superior; aqueles que decorrem da vontade de mais de um órgão. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos:a) ordinatórios, normativos, complexos e compostos.b) enunciativos, normativos, compostos e complexos.c) normativos, enunciativos, complexos e compostos.d) ordinatórios, enunciativos, compostos e complexos.e) normativos, enunciativos, compostos e complexos.

43. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 11ª/2005) A anulação e a revogação dos atos administrativos produzem, respectivamente, efeitos:a) retroativos e ex tunc.b) ex nunc e para o futuro.c) retroativos e ex nunc.d) para o futuro e ex nunc.e) ex tunc e retroativos.

44. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) É certo que, estando o ato administrativo eivado de nulidade porque contrário à lei, ele:a) não pode ser invalidado.b) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário.c) só pode ser invalidado por lei. d) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário ou pelo Poder Legislativo. e) pode ser invalidado pela própria Administração.

Page 35: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

35

45. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO- ADM/TRE-SE/2007) No que se refere aos efeitos e invalidação dos atos administrativos, considere as afirmativas abaixo:I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quanto houver vício de legalidade.II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc.III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo.IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de oportunidade e conveniência.É correto o que se afirma APENAS ema) I.b) II.c) IV.d) II e III.e) III e IV.

46.(FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO- JUD/TRF 2ª/2007) Em relação ao controle do ato administrativo, é corretoafirmar quea) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produziráefeito ex-nunc. b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produziráefeito ex-tunc.c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário, quando provocado.d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo.e) não pode ser anulado o ato administrativo com vício de legalidade, caso já tenha o mesmo produzido efeito.

Page 36: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

36

47. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2006) Com relação àanulação de atos administrativos, é correto afirmar que:a) opera efeitos ex nunc e não alcança os atos que geram direitos adquiridos e os que exauriram seus efeitos.b) apenas os atos vinculados emitidos em desacordo com os preceitos legais serão invalidados pela própria Administração, com efeitos ex nunc.c) o Poder Judiciário deverá anular os atos discricionários por motivo de oportunidade e conveniência.d) o Poder Judiciário não poderá declarar a nulidade dos atos administrativos discricionários eivados de vícios quanto ao sujeito.e) o desfazimento do ato que apresente vício quanto aos motivos produz efeitos retroativos à data em que foi emitido.

48. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) Segundo ensinamento doutrinário, no Brasil, a revogação, pelo Poder Judiciário, de um ato administrativo discricionário praticado por autoridade do Poder Executivo:a) é amplamente possível.b) é possível desde que o Judiciário venha a se manifestar por provocação da própria administração.c) é possível desde que se trate de ato motivado.d) não é possível.e) é possível desde que não se trate de ato praticado no exercício de competência exclusiva.

Page 37: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

37

49. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 8ª/2001) Em relação àinvalidação dos atos administrativos, é certo que o Poder Judiciárioa) pode anular e revogar os atos administrativos da Administração Pública.b) não pode anular nem pode revogar os atos administrativos da Administração Pública.c) pode anular, mas não revogar os atos administrativos da Administração Pública.d) pode revogar, mas não anular os atos da Administração Pública.e) pode julgar os critérios de mérito e conveniência administrativos para fins de decretação da nulidade.

50. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 19ª/2003) A apreciação, pelo Poder Judiciário, da legalidade de umato administrativo a) é possível se se tratar de ato discricionário, mas não se se tratar de ato vinculado.b) é possível, tanto para ato vinculado, como para ato discricionário, desde que provocada pela própria Administração. c) não é possível, nem para ato vinculado, nem para ato discricionário.d) é possível, tanto para ato vinculado, como para ato discricionário.e) é possível se se tratar de ato vinculado, mas não se se tratar de ato discricionário.

Page 38: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

38

51. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 5ª/2003) A anulação de um ato administrativo vinculadoa) depende de ato da autoridade superior àquela que o editou.b) depende de manifestação do Poder Judiciário.c) pode ser efetuada por motivos de conveniência e oportunidade.d) é dever da Administração.e) não é possível.

http://www.direitoadministrativo.vai.la

Page 39: AdministraÇÃo pÚblica - AvanÇado - 11.02

39

BOA SORTE!