administração colonial josé barbosa

16
1 9 1 3 TIPOGRAFIA BAYARD LM>- liu~ do hi<o do 11 iiinLiri - 108 Ll*BOA

Upload: cristiane

Post on 18-Dec-2015

10 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Essa obra faz uma análise sobre a administração colonial esboçando o pensamento sociologico da época

TRANSCRIPT

  • 1 9 1 3 T I P O G R A F I A B A Y A R D

    LM>- l i u ~ do h i < o do 11 i i i n L i r i - 108 Ll*BOA

  • As colnias nsto vivem 136 da cultura nem das ener- gias exclusivas da me-patria Na sua forn~aao coope- ram elementos do culturas drssemelhantes e at8 diver- gentes; encontram-se e coexrstem f8ses sucessivas da mesma civil iza8.o e As veses de mais de uma , colidem e corrigem-se costumes de procedencias vitrias, dclndo novos costunics; misturam-se e sobrepem-se falas Ir- reconciliavers, difereiiciando-se eni estranhas 16rrnas dia- lectais ; crusan-i-se as ray:ls povoadoras indigenas com as exdticas colonizadoras e estas entre si.

    E, finalmente, por uina complexa skrie de conflitos acontece qiie nas colnras, ao mesmo tcnipo que se d 3 a adaptao dos colonizadores ao meio no-vo, se opkra, lenta mas seguramente, n traiislormao do antigo meio e s evoluGo da gente indigena na sentido da civilizal da raa superior dominante

    O exemplo do Brasil B instrutivo A nossa antiga coldnra, dentro d e uma evoiuo logica e inevitavel, in- tegra-se hoje num slstma diferente do nosso, pertence ao sistnla internacional americano, mas, estudando a sua marcha para os destinos presentes, a cada passo se encontram vestigios d a nossa raca prepondei*atido, apesar da pequcnes do niimeio, na seleco Bttilca. que se foi realizando

    Em 1615, sob o dominio espanhol, dizia-se nas ins- trues dadas a Frd8goso de Albuquerque que uo Brasil havia mazs de trrc ,nizl portuguses Era pouco, era uma instgnrficante popula80 , inas cm 1654, a colnia expul- sava os holandses e regressava o Brasil inteiro 9, posse de Portugal. E' que havia quasi um sculo, desde as fins

  • do s6culo XVI, que aos indios, que uma carta rkgia de 1680 viria a apoiitar como devendo ter concesses por serem aos natuiais senhores da terra., se tinham jun- tado sucessivas e inintcrruptas migraes africaiias, e indios e africanos, elementos inferiores, tinham-se ada- ptado ao espirito poi tugues e, pelos crusamenlos, ha- viam-se subordinado os novos habitantes ao espirlto e aos ideais da raqa superior.

    E' coisa fra de debdte que os crusarnentos obede- cem a tcndencias invsriavelinente ascendenles

    Assim B que, na formapilo das colnias, se verifica o facto, 'na aparecia maravilhoso, de pequenos nucleos colonizadores terem assegurado aos seus paises de ori- gem vastos dominios perfeitamente nacionalizados.

    Casos h& em que a soberaliia B u m a e a raa perdura outra ; mas nesses casos o que se d a o desmentido do chamado principio das nacionalidades, o qual, n8o subsis- tindo para a s naes, no subsiste tampouco para a s co- 16nias -que so, em ltima analise, naes em elabo- rago.

    A gente oer d a Africa do Sul e a gente franrBsa do Canad esto debaixo da soberania britanica. O crusa- mento realiz,irit a sua obra fa ta l ; mas 6 claro que a raca superior que predomiiiou no Caho, Natal, Orange e Transvanl, e a que preponderou no Qubec e Montrkal tiveram, junto das inferioies que com ambas estiveram eni contacto, o papel que lhes cabia. For para Blas que tenderam e s c ele-ram os povos de cultura mais balsa que, ao iniclarein a colonizao, aqueles submeteram.

    O mesmo fenhmeno se observa nas nossas colbnias Mas 6 preciso notar que os portuguses, conio todos os povos colonizadores, es t lo sujeitos, na obra da sua ex- pansfio teri itorial ein dominios ultram:irinos, aquele axioma sociologico que estabelece que a cada clima cor- responde uma civilizao O portugus no ~rnplanta f6ra da sua zona, que B temperada, a sua civiliza80 integral O domicilio modifica, para o colono c para .z sua descen- dcncia, a civiliza

  • nias deriva logicamente o seu sistma de administrao. Ao estudar os sistrnns de administra%o colonial,

    compativeis coin a culturj. das col6nins portugusas, B fora recordar que a Coiis t i tui~~o Politica da Republica Portuguesa, no seu artigo 67 ", detcrmiria que, nessa admiiiistrao pi edonl&nar o regzme da descentraZtzn&o com Z a s expeczazn adequadas ao eatado de czvallzago de cada provlncra

    E' indispe&avol atender a esta disposio constitu- cional, para se tcr a certcsa de que o reglme da des- centralizao, cie que se fala muito e nem sonipre ocer- tadainente, tem de predom~nar iia adrniriistraEo das prov;ncias ultritmarinas, mas no B o regiine unico, ex- clusivo, estabelecido pela ConstituiBo para essas pro- VlnCIas.

    Se assim n40 6sse, a Constituiao teria consignado de modo geral e taxattvo, como fez no a r t 66 O para a s insLitui6es I O C ~ I S administrativas, as bases da descen- tralizao colonial.

    Tanrbem convem considerar o disposto no a r t 87 " da nossa lei fpndamental Este artigo autoriza o governo a tomar, quando o Congresso estiver encerrado, a s me- didas que julgar necessdiias e urgentes p u a as provin- C I ~ S ultramarinas

    Na expresso tomar medzdas estii incluida a idha de legislar, fazer leis, o que cniistitui a delegnqlo de uma competencia privativa do Congresso no Governo, mas tambem representa a ingerencia do Governo da Metr6- pole na vida administriitiva das colnias, o dlreito de te modificar ou anular as deliberaq8cs de ordem admi- nistrativa dos organismos color~iais e a subordinao das colbnias ao Poder Executivo nas quest6es de cdracter fiiianceiro -bases essenciais do regime do descentrali- zaLo fixado pela Constituiq30 para o continente e ilhas adlacentes.

    E' manifesto que o legislador constituinte, que no art. 87 O investlu o Poder Exccut~vo em funes que cer- ceiam a autonomia adniiiiistratiua das colonias, tinha em meute, embora deselasse vr p~edonunante o regimo da descentralrzao na administraiio colontal, deixar ao Congresso da Republica a' faculdade de conceder esse

    regime a uma provincia ultramarina, e reciisal-o a outra, com a mesma ainplitude.

    A Constituio definiu ainda mais precisan~ente esse pensamento quitiido disse que piedoiniriaria a dcscentra- Iiaa5lo com Zezs especznzs adequadas ao eatado de czvzllzn- iio de cada provtneut

    A descentr,~lizaXo a que se refere a Constituiu da Republica B dependente do estado de civiliza~o de cada col6nia O que, desde logo, se pde afirmar O que com o o ar t 26 O, que define entre e s competencias priuatzvas do Congrehso da Repvblrcn a de fazer leis, interprcth-Ias, sospcnd las e revogit Ias, e com o art. 87.", que, estan- d o encerrado o Congresso, coiifin essa competencia ao Poder Executivo, no se coiicrl~a o Iegime superior. da descentralizao colonial, que B o das colriias autno- mas de governos responsaveis perante parlamentos proprios.

    A nossa descentra1iza~.o ser8, ter& de ser, dentro da lei constitucional, limitada a uma frmula inter1n6- dia, a uma como que redulo do setf-gove~nment ein que a responsabilidade do executivo coloiiial se efective pe- rante o governo d a Metrbpole

    Na administrao col6nia1, perante o disposto lia Constitui%o, predornlnarb o regiine da descciitrali- zaa

    Nas qual B ease regime tao reclamado pelas COM- nias nos seus constantes protestos confia a s pelas cen- t ral iadoi as do Ministerio das Colonias ?

    Acuso p6de o Min~steno das Colonias deixar de res- peitar a Constituio, que no seu ,brt 80 " nianda que vigorem os diplomas com fora de lei atO ali existentes? E se esses diplomas referentes ao Ultianiar no cstatui- ram a desceritralizd

  • provincia com uma lei organica adequada ao eslado da sua civilizao

    No eiit'tnto, quando o a r t 83 " fala das leis organi- cas das colbiiias, no exige que haj,i iiina para cada co- lnia, mas siin leis que org,tiii,cin a adniiiiisti~alo das colni,is, leis em que se fixc111 as bases dessa admi- nisti.~o, leis emfiin que, sendo regulementadas para as proviiicias ultratnailiias, incluam a descentralizttBo, no grau convenierite e adequodo ao estado de c~viliza-

  • Blas alcanar%o a s coldnias a descentraliza8o adequa- da ao estado da sua civilizn20 Seiii isso, ter-se-a de deixar ao Congresso o traballio de Iegislar para popula- Fes mal conhecidas dos seus membros, popuIaes que reclamam regimes especiais e cujas asp i ra~es , se no. podem ser totalmente satisfeitas, deVein se r ouvidas e pesadas maduramente pdra que por desdem 61% no to- mem o que realmente s o desconhecinlento do modo de ser de cada uma

    O processo que apresento conio conveniente 9. solu- o do problema da descentralizaqo sdrn~nist ia t iva das coldnias tem um& vantagem manifesta e incoiitestavel- a de regimes facilmente modificb.veis, que possam ir acompanhando a evoluo das jovens sociedades colo- niais e, por sucessivas adal->tn(es, corresponder As la- ses efbmeras desses nucleos de gente de todas as pro- veniencias, de vhria moral e de aspiraes divergentes, mas que, pelo determinisnio do crusamento Btnkco e d o meio fsico e social, tm de se fundir sob a aco supre- m a do espirito nacional partugues.

    * As duas leis organicns, com que, a meu ver, se da-

    r execu@io ao estatuido no ar t . 88." da Constrtuiqo da I tepubl~ca, tornam realrdade palpavel a descentrafzzado administrativa, que mais no 6 do que a transfercncia de atribuies e competencias, coiiferidas a t aqui aos poderes centrats ou naeronsis, para os poderes perifbri- c08 OU, no caso vertente, colonrais.

    Pela elaborao local-dos regpnes adininistiativos, cuja in~c ia t iva caberfi i iq AssemblBas Provinciais ou As Juntas de Governo, conforme o grupo a que perten- cerem a s colnias, consultar-se-a a s vontade das novas so- ciedades luso-~Itrainarinds ou, pelo iiienos, :~tendciS-se-&& opinio dominante nos meios constituidos pclos nativos assiinilados e pelo funciorinlisriio idrti tificado coiii os in- teresses das populcl(6es que, por terein recebido a cul- tura portugusa, prcponeram sobre a s mais d a inesma provincia

    hlas B claro que, na3 colCriias de errplorako, nas quais o nosso esforo iio g0de dcixar de se ex,ercer continuada e persistentemente no sentido da adaptao dos elementos indigonas povoadores B civiliza%o do Es-

    tado Portugus, no se i r alem de um ensaio dc parti- cipaqo dos nativos na adininistraho publica Destinam- se a esta expericiicia os vogais que, graas & sugesto do Sr. Loureiro da Fonseca, introduzi na P.a lei org%- nica das colbnias

    E, coino estes reginics sao modificaveis, do estado da civilizao de cada colnia depende o grau da des- centrdliza

  • Objcctou-sc-me que tal sistema nno obedecc ao pre- ceituado na Constituio, que exige unL ognmento geral do Estado. Labora-se num evideiite equivoco Pelas pro- postas leis discr~minain-se, apartam-se os oramentos das colnias e o oramento geral do Estado Para este, na descrio das receitas, figurar30 23 "1, dos saldos etn compensao, dos 50 "/, coiii que, pelo a r t 46 do de- creto com fora de lei de 27 de maio de 1911, contri- bem a s coldnias com saldo para o total das despesas de adrninzst~aso geral ua proporg50, n;io dos saldos, mas das receitas.

    NEo B novidade em Porlugal. os servios autiiomos tm or~amentos~proprios e no do Estado figurar11 com a s suas contribuies ou com a s suas doiaqes.

    Cria-se alem disso a d ~ v i d a colonial, ao mesmo tempo que, por Ia e desde logo, se desoiira o oramcn- to da Metrbpole do encargo dos deficzts coloriiais, que que passam a pesar sobre a s proviiicias respectivas A descentr i~l iza~o n2Io podia deixar de repercutir. por este modo, nas partes perifkricas da NatLo, por outras dispo- siges largamente vitalizadas 110s meus dois projectos

    Outro problema que julgo ter resolv~do o da Ira- quesa de uma colnia, s6 por si, para obter recuisos fi- nanceiros ou realiz,ir servios de interesse inter-colonial Poder50 duas ou mais co16ni;zs coligar-se e associar-se para assumir conjunta e solidariamente a s responsab11~- dades inerentes a tais uperaiies ou servios Pica, deste geito, afastada a tdka, que se mc afigura contrhria ao espirito descentralista, de anexar provincias social, eco- nmica e tnicamente disseiiielhantes s6 porque, poi ta1 uiii80, haveria maior cdpacidade de crdito. A difcren- ciao colonial aconselharia, a meu ver, em vez da pre- conizada medida aiiexadora, provideilcins que abrissem, a s modalidades incoiiciliaveis, a possibilidade da desa- nesao em novas provincins cor11 regimes adequados ao estado da respectiva civiliza80 e ao respectivo meio fisico.

    Sem dilatar esta exposio com a dclesa dos precei- tos referentes aos funcionarios coloniais e aos seus qua- dros privativos-matbrids em que o Congresso l se tem pronunciado de modo inequivoco-limitar-me-ei, por fim, B, questao aduaneira.

    Prefixo o prnso de 25 anos para desafogar as co16- nias da golilha de ferro em que as estrangulam desde 1892 a s veleidades industrialistas da Metrpole. Oxal antes e muito antes desse praso consigmos emancipar os portuguses dalm-mar d.1 terrivel tirania, que uma industria eiii 20 &nos impotente para concorrer com a mais atrasada do estrangeiro tem vlndo a exercer sobre Blcs, escravis,indo-os ao absurdo econ6mkco do protec- cionismo a todo o transe.

    NEo se compadece com a realidade das coisas e com a conveniencia das populaq6es produtoras e consumido- ras o'sistkma da protecco do que B ou se convenciona ser nacional ein detriinento dos superiores iiiteresses do tiato coniercial ultramaririo e em decisiva ruina daqub- las fontes de riquesa que sb a facilidade das permutas fomerita e vivihcn Oia, eni Africa, os portugu6ses en- contram-se obrigadps a o escnibo de mercadorias por gkneros indigenas E a fAse mercantil do interior do con- tinente negro A nossa mercadoria. cara e m-pelo rne- nos na maior parte- B uma moeda valorisada artificial- mente pelas taxas protectoias, e pela qual o produtor local reconhece que d b mais do que o seu visinho que procura mercados de colonias de outras potencias

    O confronto desvia de ns o trafico, por i6rma cada vs mais sensivrl

    Cresce a olhos vistos a produEo angolense e toda- via os rditos da alfandega de Loanda, em vez de subi- reili, declinaram, ha uns dezassete nos, e pode afirmar- se que estacionaram no ultimo quinqu8nio 1

    O regime aduaneiro colonial, disse-o Roume com sanissimo critbrio, deve ser aqukle crn que, por nso ha ver necessidade do lesar o fisco, o comercio segue as suas estradas naturais e do sc dcsvia dklas para fugir A dutesa qu'isi senipie inehcns das pautas pioiectoins-

    A dout~ ina que se concilia coni o progresso colonral i! a iiiesnia que dita o bom governo dos povos reitos. B prro de funestas coiisequeiicias f o r p r o consumidor a ~6 tez caro o quc existe barato-pala os consumidores de otioa p i s e s

    A s consideraes que ai ficam determrnam os dois projectos dc leis organicas das colnias, que a seguir se lem.

  • 1." Lei Organica das Colnias

    O governador B responsavel perante o Ministro das Colbnias e os chefes dos servios perante o governador, com quem despacham.

    3.' base

    Cada provincia ter8 uma AssemblBa Provincial de- Iiherativa, da qual faro parte: os chefes dos servios publicos, sem voto deliberativo, sete a onze cidados portuguses, eleitos por clnco anos pelgs eleifores de de- putados e igual niimero de suplentes eleitos nas mesmas condi6es e na mesma ocasio e que ter80 posse por or- dem da votao, it maneira que se der o impedimento ou occorrerem a s vagas dos eject~vos.

    Art. 1 . O A administrao das provincias ultramarinas de Cabo Verde, Angola, hloambique e Estado da India far-se por esta lei orgniiica e o respectivo regime de descentralizac;o, nos termos do a r t 67 " da Consti- tuio Polilica da Republica Portugus.~, obedecer8 aos preceitos estabelecidos nos b a e s seguintes.

    1." base

    Cada col6nia ter uni governador geral coni as atribui6es fixadas no yegame adriiiriistrativo respctivo.

    E' permitido ao governo noiiiear para uma ou mais col6nias comissnrios da Republica, ciijas i~tribuies sero, quando c onde no houvei governador em exer- cicio, as do governadoi, al6m das pi opriad que ser80 a s da ct~mpeteiii:in exclusiva do AIinisti o das Coldnias, que neles as delegar&, no todo ou em parte, como convibr ao bem da Republica

    a-& base

    Cada colonin terli uiiia junta de g o t w n o composta do governador geral, que sela seu piesidente, e dos che- fes dos vBi ios servios publicos

    CompeLe b AssemblBa Provincial resolver : 1 " &cerca dos negocios da administraiio distrital,

    municipal e paroquial ; , 'L " Atei-ca da crialo e ex tino dos cargos provin-

    ciais , 3 " acerca dds vencimentos e quaisquer abonos a

    funcionarios ou empregados publicos da provincia ; 4 " Acerca dos iinpostos de consumo e exportano-, 5 " ackrca da criao ou estinlo de quaisquer ou--

    tras taxas, rn~postos ou contribuies, excepto quando por qualquer modo incidan~ sobre a importao ;

    6 O Bce~ca da legitimidade o u coiiveniencia-das con- tribuies, impostos ou quaisquer taxas que, sob qual- quer designao, selam lanados pelos corpos adminis- trativos da provincia ;

    7 O Bcrca dos direitos e deveres dos indigenas no assimilados,

    8 " Acrca das concess6es de terras a portuguses , 9 ' Rcrca dos servios agricolas e pecuhrios ; 10 O acerca da criao e pi ovimento de escolas pri-

    inhi-ias, de artes e oficios e outras que a lei venha a au- torisar ;- I

    11 "crca dos servios de obras puhlrcas, exce- ptuando os referentes aos portos e caminhos de ferro ;

  • 12 Acrca dos'serv~os de policia, assistencia e safide publica, excepto pelo que respcitn aos de policia e sanidade maritima ;

    13 O Acrca d a aplicano d e 75 por cento dos saldos oramentais ao desenvolvimento da colnia, em quanto vigorar a dedug%o de 25 por cento estabelecida pela base 16." ;

    14 O Acerca de empr8stiinos culos encargos de juro e arnortizaqTto em 15 annos n5o excedam, ss ou juntos com os dos anlerioies, um quirito da i eceita d a col6nia;

    15 O Acrca das medidas tomadas de aci do com a base 8 a ,

    16." crca da suspenso de quaisquer leis, decrc- tos ou portarias anteriores d esta lei e cuja matr ia . caiba dsntro d a coinpetencia discriniinada nos nmeros precedentes,

    17 " hcrca d a sua policia, do seu regimento e dos seus empregados ;

    18" Acrca do regime administrativo da colnia, de acrdo com a base 20.".

    A' Assemblka Provincial compete outrosim a discus- so e votao do oramento da provincia. o qual se r8 fcito para tres $nas econbmicos e anualmente alteiado de acrdo coin as leis ou decretos fundados em leis d a Republica Ou com a s resolufes proviriciais autoriza- das por eBta lei

    $ I O oramento-nIo poder ~ n c l u i r despesa al- guma n%o autorizada em leis especial: ou em resolues provinciais decorreiites desta lei e os contraventor es desta disposico sero responsaveis c ~ v i l e criiiiinal- mente pelas infrac

  • com ie, a resnlulio serh por decreto posta em vigor. Se o palccer nAo f6r favoiavel 8 rcsolii90 ou, sendo-o, deixar de merecer a aprovano do nfinistro, o assunto ser8 submetido ao Congresso da Rep~iblic~i, que lhe dar8 soluo

    S." base

    As medidas tomadas nos termos do artigo 87 " da Constituio pelo hlinistro das Colhiiias s6 sero euecu- t6iias quando, tendo tido prkviamente o voto afirmativo do Conselho Colonial, fBieni aprovadas pela Assembla Piovincial, ou quando sin~plesnierite aprovadas pelo Con- gresso da Republica.

    base

    O Ministro das Colnins poder susperider a execu- 50 de qualquei resoluRo da Assembl6a Provincial, ainda que tcnha sido proniulgada pelo governador, a t que o Congresso da Republica se proiiuiicic sobre a sua legitimidade ou conformidade com a Constituio e as leis vigentes

    10.' base

    Todos os funcionarios da col&nia, excepto os gover- nadores de distrito, os magistiados judiciais ou do nii nisterio publico, os que desempenharein cargos eclesisti- cos e os chefes dos servios publicos da piovincia, sero nomeados pelo govei iiador geral, poi actos pub1ic;idos no Boletcm Oficznl, com a declarao do chefe dos servios de faseiida de que os abonos respectivos s;lo lcgitiinos e cabeni deiitro do oramento vigente

    5 ' 1 " A legitiniidade dos abonos so se dA. estando vagos os carSos anterioinientc ciiados por Jeis da Re- publica ou iesolues pi ovinciais, pelas quais tenham sido dotados com os vencimentos constaiites dos actos de nomeal.

    9 2 Se alguma nomeac30 deixar de satisfazer ao exigido iicsta base e seu 5 I O , o chefe dos servlos de fasciida ex-of/?czo I-ecorrci a do acta do governador, que ~ulgou ilsgitimo, para o Ministro das Col6nias.

    LI.& base

    Cada provincia terA quadros privativos de funcioiia- rios.

    Neiihum funcionario ser cons~derado vitalicio an- tes do dez nos do bom e efectivo scrvio na provincia, mas os quc B data da piori~ulga~lio desta lei tivbrern dez anos de bom c efectivo servio no ultramar se r lo nos logares que servirem considerados vitalicros

    k proibida para O futuro a transferencia de fun- cionarios civis de non1ea8o do governador de uma para outra provincia ultramarina.

    12.' base

    A demisso dos iuncionai ios competir8 ao governs- dor geral sempre que fbreni de sua nonieao.

    A dciiiisso e a suspcns3o dc exercicio c vencimen- tos seitto estatuidas eni ncfoa do governador, depois de condenao em processo discipliiiar, em que o arguido ter8 defesa ampla, e dc que scro lulgadores tres che- fes de servios, uin magistrado do rniiiisterio publico o um inagistrado judicial, que ser o presidente do couse- lbo disciplinar nestas condies nonieado pelo governa- dor.

    Das decises do conselho disciplinar haver8 recur- so, mas sem efeito suspensivo, para o IVIinistro das Co16- nias, que s6 poder8 anular o octo do governador se nes- se sentido se pronunciarem dois teros dos membros do Conselho Coloqial

    iS.& base

    Nenhuma despesa pode ser ordenada ou autoxizada pelo governador geral de alguma colhnia se no se fun- dar em lei da Republica ou resoluo da Assemblba Pro- vincral.

  • Quando o chefe dos servios de fasenda tiver diividas Acerca da legitiinidade de qualquer despesa ordenada pelo governador geral negar-lhe- execiiyo e 96 lha darA se o n~esmo governador declarar, corri os funda- mentos do seu ncto, que assume a responsabilidade civil e criminal da despesa e , ainda assim, se esta for inferior a 10.000 escudos.

    !j 1 o Coinpete ao hlinistro das Col6iiias tornar efe- ctiva a responsabilidade do governadoi perante os trl- buriais ordi i i~r los da Filetrtipole

    $ 2 O a t o de declaraXo de que o governador assume a responsabilidade da despesa ser8 publicado no Boletim Ojic~nl, e es-officzo remeter8 o chefe dos servios de fasendd o respectivo processo ao Ministro das Colnias

    3." Sem este aclo de declarat;%o, o chefe dos ser- vios de fasenda s6 efectuar a despesa duvldada por ordem do Ministro das Colnias

    14.= base

    E' permitido a duas ou mars provincios, medlante aprovao do M~iiistro das Coliilas, maticornuriar-se ou associar-sc: para fins fiiianceiros e de fomento agricola, comercial ou ~ndustr ia l

    lb.a base

    Os empr0strmos ntlo compreendidos no n." 14 d a base 4 a dependeio da aprovao do Congresso da Re- publica.

    18 a base

    Durante 20 nos econ6micos a contar do d a pro- mulgao desta lci, 25 por cento dos saldos dos or ameii- tos coloniais revertero para o tesoulo da &Ietrpole.

    1V a base

    Fica autorizado o Govcrno a realizar no pais, com ,a responsabilidade de csda colnia, a s operass de cr-

    dito necessnrias para cobrir os deficats dos respectivos ai amentos.

    18." base Os encargos actuam das c.016111;is permanecem a seu

    cargo OLI a cargo da Nalo tais qiiais estivereiii ricsta data '

    As aces de companhias coIoniaia e os lucros pai ti- lhados nessas ou em cluaisquer outias sociedades ou empresas coloniais so plena propi iedade da fxseiida da Kepublica e ser20 adininistiados e arrecadados pelo 1111- nisterio das finanas

    O regime de protecqlio d produiio d,i I~fctriipole ser atenuado de 5 eni 5 iios de iiiodo que, ao cabo dc 25 %nos dri data desta lei, o favoi aduaneiio e s t ~ j a iedu- sido no maxinlo a 10 por cento sobre os ditertos vigcri- tes eiii qualquer coltiia para a s n~ercadoiias estrari- goiras

    20.& base

    C.tda colbnia ter um regime adiiiiriislralivo espe- cial elabola,do de acido com o disposto na Constituio e nesta lei

    Esse regime seia aprovado piimeiro por uma reso- lu8o a a AssemblBa Provincial. SubiiB depois ao Con- selho Coloriial, que o discutiid e emendaia no que Ir contiario k ConstitutBo ou a esta lei e remeteih ao &li- nistro das Colbiiias, que, sc coiicoi dar conl a redacqLo fi- nal do rnesiiio Conselho, decretaia a sua entradzt erii vi- gni coinn regularnento adininisti,i(ivo piov\sorio :L sub- meter A s,~ii~,Xo dehnitiva do Coiigiesso da Repuhl ic~

    Se, poreiii, o 1liiiis~i.o 11x0 COILCOI dai com J. I edcic("1o fiiial do I onscliio Colonial, esta e a iesuluc;go da rlssrin- b i ,~ Prot-incidl sero subiiirtid,is ao Coiigiesso d d R e publica que decidirh coino fi mais corivciiiente aos in- teresses da colbnla e da Naqfio.

    A AssernblBa Provincial de cada colnia poder em

  • qualquer ocasilo promover, seguindo os tramites indi- cados nesta base, a. tnodifica(;ilo total ou paicial do rcs- pectivo regiiiie sdininisti a t ~ \ o

    5 uriico Pa la execo~Xo desta base e inicio da desta lei o Gocer iio decrct,ir& rcgulaiiieiitos cspecinis destinados A eleiyo dos membros efectivos e suplentes de cada uma das AssomblB,is I'roviiicl:iis

    Art 2." Fica ievogadd a legrslaao em contraiio.

    2." Lei organica das Colnias

    Art 1 A adminlstra~Co das provincias ultrama- rinas da Guin6, S. Tom4 e Frincipe, Macau e Simor far-se R por esta lei e o respectivo iegime de descen- tralizaXo, nos termos do ar t . 67 " da Constituio Poli- tica da Republica Portuguss, obedecera aos pieceitos estabelecidos nss bases seguiiites.

    Cada col6nia ter um goverriador gei a1 com as atr i - bui8,es fixadas no Tegrme adti~rriistiattvo respectivo

    E peirnitido ao goverrio noniear p a i s urna ou mals colhnias comissarios da Republi~a, culas atrlbui6c.s se - 1-50, quando e onda no kousr6r goverriador orn exerci- cio, a s do governador, alkm das pi oprias que sero as da competencia exclusiva do Jliiiistio das Col6nias, que nlcs a s delegarA. no todo ou ein pai te, como corivibr ao bem da Republ i~a .

    Cada colonia ter uma junta de governo composta d9 gove t nador geral, que se1 8 seu presideiite, dos chefes dos servios pubIicos e de vogais, efectivos e suplentes,

  • eleitos ou noinencios tia mesma ocasi:lo poi trcs Anos, e de cada c,ltegriu t S i i i nuiriero igual ,i nielatlc e m;Lis iim dos chefes doa servilos

    O goveriiiidor P ri~spcinsavuI peinnre o Ministro das Coliiias c os chefes dos servios pcraritc o governador, com quem despacham

    Competo !i Junta fia Governo resolver. 1 . O Acerca dos ncgcicios da admlnistragrto distrltal,

    munlciprtl e paiocluial, 2 " Acerca da ~ i i a q o e estino dos cargos pro-

    vinciais, 3 iicrcs dos vencimentos e quaisquer abonos a

    funcionairos e criipregnrlos publicos da prorrincia! 4 " Acrca doe iriiposto8 de corisu~iio e espctta%i, 6 a hc61.ca da ciiaqRo ou cxLiii20 d e quaisqucr

    outras t . zx~s , iniposi.os ou contibiii(cs, excepto qriando por qua lqur~ modo incidam sabrc a impo: tar3o.

    6." aci ca da legitimidade orr coiiveiiiuricia das contribui~8cs inipostos ou quaisqucr taxas quc, sob qualquer desigrriorrerem.

    5 'L " O orcaniento para uin tri6iir0, que no pode- ra coiiier despesas extr,rorilinniixs, sera env~ailo h a p r o v a ~ g o do blriiistro das Colonins antes do firn do S." ms do ulliiiio Alio ecoiidiiiico eiii quc vigurar o aiitoi'ior oramento

    Cj 3 O AtB o dia R 0 de mart;o dc cada ano, deverko estar iio riiinisteriu das ~o16111as, sob pena rle resprinsa- Iiiltiladc dos infiacrores, as altcraies coIri que o arca- meritoa tiienal ter de ser executado tio segurnte &no ccondmico? bem como os ornmeiitou das despesas ex- traordinar-ias

    5: 4 " Os uramentos sero aprovadoa pelo Jl~iirs- tro das Colnias, i> rliial os pndcrh fundameiltadrtmerite re- jeitar ou emendar at8 o d ~ a L5 de jiiiiho incliisivC SO at8 essa data riLo furern rejeitados por diploma. inserta

  • no Dzarzo do Governo, considerar-se-o aprovados, com emendas, se estas houvrcm sido feitas, ou, em caso con- t ra r~o , na sua iiltegra.

    Fica, todavia, garantido ao governador a A Junta de Governo o direito dc recorrer, tanto da relcio co- mo das eniendas, par& o Congresso da Republica. mas este recurso rio suspende a execuo dos diplomas or- anientais

    e." base

    Se a Junta de Governo tiver por maioria tomado alguma resoluo que o governador n8o queira promul- gar, fica a este o diieito de lhe negar e x e c u ~ o e subme- ter o assunto ao Alinistro das Calnias, que sd podcriL dei- xar de manter o acto do gorerriador, se com ele no concordar e da mesma opiniao f6r o Conselho Colonial.

    6." base

    As medidas toinadas nos termos do artigo 87 O da Constituio pelo Aliiiistro das CoI6nias so serao execu- t6rias quando, tendo tido prkviamente o voto afirmati- vo do Conselho Colonial, frem aprovadas pela Junta de Governo, ou quando simplesmeiite aprovadas pelo Con- gresso da Republica

    cos c os cliefcs dos serviqos piiblicos dti provincis, serLo nonieados pc10 g-ovci ii,idor gcral, pai n c t o ~ publicados iio U o l e t a n ~ (1 /1

  • so, mas sem efeilo suspensivo, para o Ministro das Co- liiias, que s pcderh anular o acto do governador se nesse sentido se pronunciarem dois teros dos membros do Conselho Colonlal

    11." base

    Nenhuma despesa pode ser ordenada ou autorizada pelo governador geral de alguma col6nia se i ~ o se fun- dar em lei d a Republica ou resolulo da Junta de Go- verno

    Quando o chefe dos servios de faserida tiv6r duvi- das Acrca da legitimidade de qualquer despesa orde- nada pelo governador geral negar-lhe-it execuLo e s6 lha darA se o mcsrno governador decbrar , com os iun- damentos do seu neto, que assume a responsnbilidnde civil e criminal d a despesa e, ainda, assim, sc esta for inferior a 10.000 escudos

    5 1 O Compete ao Ministro das Col6nlas toriinr cfe- ctiva a responsabilidade do governador perante os frl- brrnais ordinar~os da Metr6pole

    5 2 O O acto de doclarag5.0 de que o governador as- sume iesponsabilidade da despcsa ser8 publicado no Boletzm Oficral, e er-officro remetei'it o chefe dos sci vios de fasenda o respectivo processo ao Uinistro das CoI6- Iiias.

    5 3.' Sem este acto de declarao, o chefe dos ser- vios de fasenda sb efectuar8 a despesa duvidada por ordem do Min~stro das Coliiias.

    1 2 " base

    E' permitido a duas ou mais provincias, mediaiite aprovd$io do Xlinistro das Colnias, inancainunar se ou associar-sc para fiiis fi~iaticciios c de fomento agricola, comercial ou industrial

    13." base

    0 s emptstirnos n8o coinpreendidos no n " 14 d a base 3." dependero da aprovao do Congresso da Re- pu hhca?. ~2

    14." base

    D u ~ a n t e 20 &nos econbmicos a contar do da pro- rniilg,io desta lei, 25 por cento dos saldos dos oramentos coloniais reverterito para o tesouri, da kietrpole

    ' 15." base

    Fica autorizado o Governo a rc,ilizai no paiz, com n responsabilidade do cada colbnia, a s operaes de cr6- dito nccessarias para cobi ir os debccts dos respectivos oramentos.

    1 0 " base

    Os encargos actuais das colnias permanecem a seu cargo ou a cargo da Nao tais qiiais estiv6rem nesta data .

    As aces de companhias coloniais e os lucros parti- lhados iiessas ou ein quaisqiici outras sociedades ou empresas coloniais so plei~a propriedade da fascnda da Republica e ser80 adiniiiistrados e arrecadados pelo mi- nisterio das finanas.

    O regime de proteco produgo da Netr6 pole ser8 atenuado de 5 em 5 nos de modo que, ao cabo de 25 &nosda data desta lei, o favor aduaneiro este- ja rcduzido no masimo a 10 por ceiito sobre os dlroitos vigentes ern qualquer col6iiia para a s mercador~as es- trangeiras.

    X S a base

    Cada col6nia ter5 uiil regime administrativo espe- cial claboiado de acordo com o disposto na Constituio e nesta lei

    Esse i egimc sei A aprovado primeiro por uma reso- luqo da Juiita de Goveino Subi16 depois ao Conselho Colonial, que o discutira c emendar% no que 1i- contra- rio a ConstituiSo ou a esta lei e lciileter8 a-bfinistro

  • d a s CoIbnins, que, se conc.ordar com a redaco final do mesnio Conselho, decreta] 6 ,L sua eii t~ ada eiii vigor como regulamento administrativo provisorio a. submeter 8, san- Bo definrtrva do Congresso de Republica

    Se, porkm, o Miiiistro n8o concordar com a redac- 8o final do Conselho Co10111a1, esta e a I ~ S O I U ~ O d a Junta de Governo ser5i.o submetrdas ao Congresso d a Republrca que d e c ~ d ~ r h como f6r mais conveniente aos interesses da col6nia c da Naqlio

    A Junta de Govcrno dc cada co!Cin~n poderh eni qualquer ocas~o prol~r , scgiiiiido os tlaiiiites i ~ ~ d i c a d o s ncts base, a rnodificil%o tota l ou parcial do respectivo regime ad~n~iiistrativo,

    9 unico Para esecu /JPEG2000ColorACSImageDict > /JPEG2000ColorImageDict > /AntiAliasGrayImages false /CropGrayImages true /GrayImageMinResolution 300 /GrayImageMinResolutionPolicy /OK /DownsampleGrayImages true /GrayImageDownsampleType /Bicubic /GrayImageResolution 300 /GrayImageDepth -1 /GrayImageMinDownsampleDepth 2 /GrayImageDownsampleThreshold 1.50000 /EncodeGrayImages true /GrayImageFilter /DCTEncode /AutoFilterGrayImages true /GrayImageAutoFilterStrategy /JPEG /GrayACSImageDict > /GrayImageDict > /JPEG2000GrayACSImageDict > /JPEG2000GrayImageDict > /AntiAliasMonoImages false /CropMonoImages true /MonoImageMinResolution 1200 /MonoImageMinResolutionPolicy /OK /DownsampleMonoImages true /MonoImageDownsampleType /Bicubic /MonoImageResolution 1200 /MonoImageDepth -1 /MonoImageDownsampleThreshold 1.50000 /EncodeMonoImages true /MonoImageFilter /CCITTFaxEncode /MonoImageDict > /AllowPSXObjects false /CheckCompliance [ /None ] /PDFX1aCheck false /PDFX3Check false /PDFXCompliantPDFOnly false /PDFXNoTrimBoxError true /PDFXTrimBoxToMediaBoxOffset [ 0.00000 0.00000 0.00000 0.00000 ] /PDFXSetBleedBoxToMediaBox true /PDFXBleedBoxToTrimBoxOffset [ 0.00000 0.00000 0.00000 0.00000 ] /PDFXOutputIntentProfile () /PDFXOutputConditionIdentifier () /PDFXOutputCondition () /PDFXRegistryName () /PDFXTrapped /False

    /Description > /Namespace [ (Adobe) (Common) (1.0) ] /OtherNamespaces [ > /FormElements false /GenerateStructure true /IncludeBookmarks false /IncludeHyperlinks false /IncludeInteractive false /IncludeLayers false /IncludeProfiles true /MultimediaHandling /UseObjectSettings /Namespace [ (Adobe) (CreativeSuite) (2.0) ] /PDFXOutputIntentProfileSelector /NA /PreserveEditing true /UntaggedCMYKHandling /LeaveUntagged /UntaggedRGBHandling /LeaveUntagged /UseDocumentBleed false >> ]>> setdistillerparams> setpagedevice