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Admin. Financeira e Orçamentária – AFO (LISTA 2) Prof. Anderson Ferreira 1 (1ª PARTE) CICLO ORÇAMENTÁRIO Elaboração (Iniciativa) 1. (CESPE/SEPLAG-DFTRANS Contador/2008) A Constituição Federal de 1988 atribuiu ao Poder Executivo a responsabilidade pelo Sistema de Planejamento e Orçamento, que tem a iniciativa dos projetos de Lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). 2. (CESPE/TELEBRAS/Analista-Cargo6/2013) De acordo com a LDO da União de 2012, as propostas orçamentárias dos órgãos do Poder Judiciário e do MPU deverão ser objeto de parecer do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. 3. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) A fase de elaboração inicia-se com a montagem da proposta orçamentária pelo órgão central do sistema de orçamento. 4. (CESPE/TRE-RJ/Analista Jud./Adm/2012) A apresentação da lei orçamentária anual no caso da União é de iniciativa privativa do presidente da República, mas esse poder é vinculado aos prazos determinados pela legislação e o não cumprimento desses prazos constitui crime de responsabilidade. 5. (CESPE/ME/Contador/2008) A administração do processo de elaboração do projeto de lei orçamentária por meio de cronograma gerencial e operacional, com etapas claramente especificadas e produtos definidos e configurados, é desejável porque envolve a necessidade de articulação de tarefas complexas e a participação de diferentes órgãos — central, setoriais e unidades orçamentária. 6. (CESPE/TRE-MS/Analista Jud.-Adm./2013) A elaboração do orçamento anual desenvolve-se no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, cujo órgão central é o Ministério do Desenvolvimento Social. 7. (CESPE/MS/Administrador/2013) Uma das finalidades do sistema de planejamento e de orçamento federal, cujo órgão central é o Ministério da Fazenda, é formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento. 8. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) No processo de elaboração da proposta orçamentária, a Secretaria de Orçamento Federal coordena, consolida e supervisiona a elaboração da LDO e da proposta orçamentária da União, compreendendo o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social. 9. (CESPE/MI/Administrador/2013) A Secretaria de Orçamento Federal participa de todas as etapas do processo de elaboração da proposta de LOA. 10. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Compete à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da proposta orçamentária da União. 11. (CESPE/ME/Contador/2008) Com base no projeto de lei de diretrizes orçamentárias, a SOF elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte, em conjunto com os ministérios e as unidades orçamentárias dos poderes Legislativo e Judiciário. 12. (CESPE/Analista Legislativo/Téc. Patrim./2012) Compete integralmente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade social e dos investimentos das empresas estatais não dependentes. 13. (CESPE/MS/Administrador/2013) Nos casos em que a União, direta ou indiretamente, detiver a maioria do capital social com direito a voto, a elaboração da proposta de investimento das estatais deverá ser coordenada pelo Departamento de Coordenação das Empresas Estatais e compatibilizada com o plano plurianual (PPA) e com as metas de resultados primários fixados. 14. (CESPE/FNDE/Cargo2/2012) Compete à Secretaria de Orçamento e Finanças a definição das estratégias do processo de elaboração da LOA. 15. (CESPE/MMA/Analista Ambiental/A.C.I/2011) O orçamento viabiliza a realização anual dos programas, mediante a quantificação das metas e a alocação de recursos para as ações orçamentárias, tais como projetos, atividades e operações especiais. A

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Admin. Financeira e Orçamentária – AFO (LISTA 2) Prof. Anderson Ferreira

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(1ª PARTE) CICLO ORÇAMENTÁRIO Elaboração (Iniciativa) 1. (CESPE/SEPLAG-DFTRANS Contador/2008) A Constituição Federal de 1988 atribuiu ao Poder Executivo a responsabilidade pelo Sistema de Planejamento e Orçamento, que tem a iniciativa dos projetos de Lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). 2. (CESPE/TELEBRAS/Analista-Cargo6/2013) De acordo com a LDO da União de 2012, as propostas orçamentárias dos órgãos do Poder Judiciário e do MPU deverão ser objeto de parecer do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. 3. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) A fase de elaboração inicia-se com a montagem da proposta orçamentária pelo órgão central do sistema de orçamento. 4. (CESPE/TRE-RJ/Analista Jud./Adm/2012) A apresentação da lei orçamentária anual no caso da União é de iniciativa privativa do presidente da República, mas esse poder é vinculado aos prazos determinados pela legislação e o não cumprimento desses prazos constitui crime de responsabilidade. 5. (CESPE/ME/Contador/2008) A administração do processo de elaboração do projeto de lei orçamentária por meio de cronograma gerencial e operacional, com etapas claramente especificadas e produtos definidos e configurados, é desejável porque envolve a necessidade de articulação de tarefas complexas e a participação de diferentes órgãos — central, setoriais e unidades orçamentária. 6. (CESPE/TRE-MS/Analista Jud.-Adm./2013) A elaboração do orçamento anual desenvolve-se no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, cujo órgão central é o Ministério do Desenvolvimento Social. 7. (CESPE/MS/Administrador/2013) Uma das finalidades do sistema de planejamento e de orçamento federal, cujo órgão central é o Ministério

da Fazenda, é formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento. 8. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) No processo de elaboração da proposta orçamentária, a Secretaria de Orçamento Federal coordena, consolida e supervisiona a elaboração da LDO e da proposta orçamentária da União, compreendendo o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social. 9. (CESPE/MI/Administrador/2013) A Secretaria de Orçamento Federal participa de todas as etapas do processo de elaboração da proposta de LOA. 10. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Compete à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da proposta orçamentária da União. 11. (CESPE/ME/Contador/2008) Com base no projeto de lei de diretrizes orçamentárias, a SOF elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte, em conjunto com os ministérios e as unidades orçamentárias dos poderes Legislativo e Judiciário. 12. (CESPE/Analista Legislativo/Téc. Patrim./2012) Compete integralmente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade social e dos investimentos das empresas estatais não dependentes. 13. (CESPE/MS/Administrador/2013) Nos casos em que a União, direta ou indiretamente, detiver a maioria do capital social com direito a voto, a elaboração da proposta de investimento das estatais deverá ser coordenada pelo Departamento de Coordenação das Empresas Estatais e compatibilizada com o plano plurianual (PPA) e com as metas de resultados primários fixados. 14. (CESPE/FNDE/Cargo2/2012) Compete à Secretaria de Orçamento e Finanças a definição das estratégias do processo de elaboração da LOA. 15. (CESPE/MMA/Analista Ambiental/A.C.I/2011) O orçamento viabiliza a realização anual dos programas, mediante a quantificação das metas e a alocação de recursos para as ações orçamentárias, tais como projetos, atividades e operações especiais. A

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elaboração dos orçamentos da União é de responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das unidades orçamentárias. 16. (CESPE/MS/Administrador/2013) É de competência do Ministério da Saúde a indicação das unidades responsáveis pela produção de informações a respeito dos objetivos e respectivos atributos sob sua responsabilidade. 17. (CESPE/ABIN/Agente Téc./cargo18/2010) Uma unidade orçamentária pode fazer parte do orçamento ainda que não corresponda a órgão específico da administração direta, indireta ou fundacional. 18. (CESPE/ME/Contador/2008) Um órgão orçamentário ou unidade orçamentária pode, eventualmente, não corresponder a uma estrutura administrativa, existindo tão somente para individualizar determinado conjunto de despesa e atender à necessidade de clareza e transparência orçamentária. São exemplos dessa situação os órgãos orçamentários Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito, Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência. 19. (CESPE/IBAMA/Técnico Adm./2012) O IBAMA é uma das unidades orçamentárias do MMA. 20. (CESPE/ANCINE/Téc.Adm-Cargo1/2012) Incumbe à ANCINE, na qualidade de unidade orçamentária, consolidar e formalizar proposta orçamentária em seu âmbito de atuação. 21. (CESPE/STM/Cargo1/2011) A unidade administrativa se distingue da unidade orçamentária, porque depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho. 22. (CESPE/MI/Administrador/2013) Uma unidade orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento Federal a análise de uma alteração qualitativa em seu programa de trabalho. 23. (CESPE/ME/Contador/2008) O órgão setorial desempenha papel de articulador no processo de

elaboração do orçamento, atuando horizontalmente no processo decisório e integrando os produtos gerados no nível setorial. 24. (CESPE/STM/Analista Adm./2011) Se o governo federal concede anistia de juros sobre as dívidas tributárias federais de determinada região atingida por uma calamidade climática restrita a apenas um estado da Federação, o benefício não precisa ser demonstrado no projeto de lei orçamentária. 25. (CESPE/FNDE/Cargo2/2012) A Lei de Orçamento vigente para determinado exercício poderá ser tomada, pelo Poder Legislativo, como proposta para o exercício subsequente. 26. (CESPE/ABIN/Oficial-Cargo1/2010) O Poder Executivo deve encaminhar ao Poder Legislativo, até 31 de agosto de cada ano, o projeto de lei orçamentária para o exercício financeiro seguinte e, nos termos da Lei n.º 4.320/1964, caso o Poder Executivo não cumpra o prazo fixado, o Poder Legislativo considerará, como proposta, a lei orçamentária em vigor. 27. (CESPE/Ass. Leg.-ES/Analista/2011) Se o Poder Executivo não apresentar a proposta orçamentária no prazo legal, a prerrogativa de iniciativa legal é transferida ao Poder Legislativo. 28. (CESPE/ANEL/Analista Adm./2010) A análise e o ajuste da proposta setorial são feitos pela Casa Civil da Presidência da República, cujo produto é a proposta orçamentária dos órgãos setoriais, detalhada no Sistema de Orçamento e Planejamento. 29. (CESPE/ANEL/Analista Adm./2010) O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério da Fazenda e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo a participação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. 30. (CESPE/ANA/Contador/2006) Ao estabelecer prazo para a devolução de projeto de lei, o Poder Executivo visa garantir a existência de orçamento aprovado antes do início do exercício. Dessa maneira, o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até dois meses antes do encerramento

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do exercício e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 31. (ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento/2010) Assinale a opção falsa a respeito do ciclo orçamentário no Brasil. a) É um processo integrado de planejamento das ações e compreende a elaboração do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, bem como a execução e avaliação desses instrumentos. b) É o processo de elaboração da Lei Orçamentária Anual, que se inicia no envio da proposta de orçamento ao Congresso Nacional e se encerra na sanção da lei. c) Na elaboração dos instrumentos que compõem o ciclo orçamentário, o Congresso Nacional tem competência para realizar modificações nas propostas a ele encaminhadas. d) É um processo contínuo, dinâmico e flexível para a elaboração, aprovação, execução, controle e avaliação dos programas do setor público. e) A Comissão Mista de Orçamento tem papel importante nas etapas de elaboração e fiscalização. Discussão, Votação e Aprovação (Autorização) 32. (CESPE/TRT-10ª-R/Analista/2012-Prova Anulada) o prazo para envio da proposta orçamentária de 2013 pelo Poder Judiciário à Secretaria de Orçamento Federal encerrou-se em agosto de 2012. 33. (CESPE/CAPES/Contador/2012) Cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização examinar e emitir parecer sobre o projeto de lei do orçamento, do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e de créditos adicionais. 34. (CESPE/DPF/Delegado/2013) Cabe à comissão mista permanente de senadores e deputados federais examinar e emitir parecer sobre as contas apresentadas pelo presidente da República. 35. (CESPE/MJ/Administrador/2013) Justiça e Defesa é uma das áreas temáticas em que o projeto da lei orçamentária anual será dividido, cujo relatório ficará a cargo do respectivo relator setorial.

36. (CESPE/TCE-ES/ACE/2012) Entre as dez áreas temáticas em que é dividido o projeto de lei orçamentária encaminhado à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional inclui-se a dos Poderes do Estado e Representação. 37. (CESPE/MCTI/Analista-Tema-I/2012) Estudos apontam que a aprovação de projetos de lei é mais eficiente para aumentar a probabilidade de sucesso eleitoral de candidatos à reeleição para a Câmara dos Deputados no Brasil do que a alocação de emendas orçamentárias individuais dos deputados federais. 38. (CESPE/TCE-ES/ACE/2012) Em virtude da independência dos poderes, o orçamento do Poder Judiciário é incorporado à Lei Orçamentária Anual sem que haja fixação anterior de limites para a elaboração da proposta. 39. (CESPE/IBAMA/Técnico Adm./2012) O projeto de lei de diretrizes orçamentárias do governo federal para o exercício de 2013, elaborado em 2012, só poderá ser submetido à análise da Comissão Mista de Orçamento em janeiro de 2013. 40. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/IPEA/2008) Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional. 41. (CESPE/ANALISTA/MCT/2008) A casa legislativa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei orçamentária ao presidente da República. Decorrido o prazo de quinze dias úteis, o silêncio do presidente da República importará em veto. 42. (CESPE/AGU/Adv./2012) Após o envio dos projetos de lei relativos ao PPA, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual ao Congresso Nacional, o presidente da República não poderá apresentar proposta de modificação desses projetos. 43. (CESPE/MPU/Técnico/2010) Durante o processo de apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as mesmas regras de alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que somente permitem modificação por meio de mensagem presidencial

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enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja alteração é proposta. 44. (CESPE/TJ-BA/Juiz Subs./2012) O presidente da República dispõe de competência para enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual enquanto não iniciada a votação, no plenário das duas casas legislativas, da parte do projeto a ser alterada. 45. (CESPE/Ass. Leg.-CE/Cargo1/2011) Após iniciada a análise do projeto de lei orçamentária anual na comissão mista de orçamento, o presidente da República não poderá mais enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo modificações no projeto. 46. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) Caso o Poder Executivo julgue necessária a realização de alteração no projeto de lei do PPA, tendo este já sido enviado ao Congresso Nacional e iniciada a votação na comissão mista, o presidente poderá enviar mensagem à comissão solicitando que sejam realizadas as mudanças pretendidas. 47. (CESPE/MMA/Analista Ambiental/A.C.I/2011) Após o envio do projeto de lei orçamentária anual (LOA) ao Congresso Nacional, a ministra do meio ambiente poderá enviar ao Poder Legislativo mensagem que altere a dotação orçamentária do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), visando assegurar o pagamento de reajuste salarial aos servidores desse instituto, não previsto no projeto original. 48. (CESPE/TRE-RJ/Analista Jud./Adm/2012) No Brasil, o processo de elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento público obedece a regras específicas definidas na CF e na legislação infraconstitucional. Com base nessas normas, julgue o item seguinte. Se o presidente da República desejar alterar a proposta orçamentária enquanto ela estiver em tramitação no Congresso Nacional, ele não precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais previstos na legislação vigente.

49. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo1/2013) Elaborada a proposta orçamentária de todos os órgãos, entidades e poderes federais, o projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado ao Congresso Nacional, que poderá fazer alterações na proposta, inclusive para reduzir as despesas com investimentos dos tribunais. 50. (CESPE/TRT-10ªR-Técnico Adm/2013) As emendas orçamentárias, que só podem ser aprovadas caso estejam de acordo com o PPA e a LDO, constituem um importante instrumento do Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos. 51. (CESPE/AUDITOR/TCU/2007) Emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para aumento de despesa são possíveis em virtude de erros ou omissões, tanto em razão de subestimativa das receitas quanto de superestimativa das demais despesas. 52. (CESPE/Ass. Leg.-ES/Analista/2011) A CF não estabelece limites ao Congresso Nacional no que se refere à aprovação de emendas ao projeto de LDO, já que referida lei, por sua própria natureza, admite alteração independentemente do conteúdo do PPA. 53. (CESPE/DPF/Delegado/2013) Exige-se, para a aprovação de emendas que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual, além da compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, a indicação dos recursos necessários para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da anulação de despesas, independentemente de sua natureza. 54. (CESPE/ABIN/Agente Téc./cargo18/2010) Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional. 55. (CESPE/PF/Escrivão/2004) Alterações no projeto de lei orçamentária após seu envio ao Congresso Nacional só podem ser efetuadas por iniciativa do Poder Legislativo. 56. (CESPE/Analista Judiciário/STF 2008) Tem-se observado, no Brasil, que o calendário das matérias

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orçamentárias e a falta de rigor no cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis orçamentárias anuais. 57. (CESPE/STM/Analista Adm./2011) Uma vez aprovado no âmbito da Comissão Mista de Orçamentos, o projeto de lei orçamentária não poderá mais receber emendas, quando for submetido à votação no plenário do Congresso Nacional. 58. (CESPE/TRE-ES/Analista Adm.- Contabilidade/2011) A tramitação do projeto de lei orçamentária anual (LOA) bem como a de todos os projetos de lei que visem alterá-la obedecem a um rito legislativo diferente do das demais proposições em exame no Congresso Nacional. 59. (CESPE/TRT 17ª Região/Analista Judiciário/Contador-cargo 4/2009) A LRF não permite que o produto da reestimativa da receita orçamentária, feita no âmbito do Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para a aprovação de emendas parlamentares. 60. (CESPE/STM/Cargo1/2011) O Poder Legislativo de cada ente não pode reestimar a receita prevista na proposta orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo, salvo em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 61. (CESPE/TRE-ES/Analista Adm-Cargo2/2011) A reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida quando houver despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. 62. (CESPE/TCU/Cargo-1/2011) O poder Legislativo pode alterar a previsão de receita da LOA, se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal na proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Nesse caso, a diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita para a aprovação de emendas de parlamentares.

63. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Compete ao relator da receita, com o auxílio do Comitê de Avaliação da Receita, avaliar, inicialmente, a receita prevista pelo Poder Executivo no projeto da LOA.

64. (CESPE/ABIN/Oficial-Cargo1/2010) Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação, pela comissão mista de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da Constituição Federal, da parte cuja alteração é proposta.

65. (CESPE/ABIN/Agente-Cargo18/2010) O presidente da República pode propor modificações ao projeto da LOA mesmo em face de proposta de anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal, serviço da dívida e transferências constitucionais a estados, ao Distrito Federal e a municípios.

66. (CESPE/AGU/Advogado/2009) Emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam compatíveis com o plano plurianual.

67. (CESPE/MPU/Analista Admin./2010) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

68. (CESPE/CAPES/Geral/2012) A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

69. (CESPE/CAPES/Contador/2012) O Congresso Nacional só poderá entrar em recesso após a aprovação da lei de diretrizes orçamentárias, ao final de cada exercício financeiro.

70. (CESPE/Câm. Dep./Téc. Legis./2012) A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) deve ser votada em sessão legislativa extraordinária.

71. (CESPE/IBAMA/Analista/2013) O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovado em sessões ordinárias ou extraordinárias separadas, primeiramente no plenário da Câmara dos Deputados, em seguida no plenário do Senado Federal.

72. (CESPE/TCU/ACE/2007) As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual (PPA) e com a lei das diretrizes orçamentárias (LDO).

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73. (CESPE/Analista Judiciário/STF 2008) Quando o presidente da República veta dispositivo da lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional, os recursos remanescentes podem, por meio de projeto de lei de iniciativa de deputado federal ou senador, ser utilizados para abertura de créditos suplementares ou especiais.

74. (CESPE/ANA/Contador/2006) Além de examinar e emitir parecer sobre o projeto de lei orçamentária, caberá à Comissão de Conciliação e Justiça examinar e emitir parecer acerca das contas apresentadas anualmente pelo presidente da República.

75. (CESPE/SGA/AAJ/Analista/Adm./2004) A lei orçamentária anual é de iniciativa do presidente da República, mas admite emenda parlamentar que vise criar nova despesa, independentemente da anulação de outras despesas ou indicação da fonte de recurso.

76. (CESPE/ABIN/Agente Téc./cargo18/2010) O cálculo das necessidades de financiamento do governo central é realizado no início do ciclo orçamentário, embora as metas fiscais resultantes desse cálculo sejam acompanhadas durante toda a execução orçamentária e possam indicar alterações no montante global da despesa.

77. (CESPE/AGU/Adv./2012) O controle interno da execução orçamentária é exercido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com o auxílio do tribunal de contas.

78. (CESPE/TCU-Técnico/2012) O controle interno realizado pelo Poder Executivo será feito sem prejuízo das atribuições do TCU, devendo o Poder Legislativo, na realização do controle externo da execução orçamentária, verificar a probidade da administração e o cumprimento da lei orçamentária.

79. (CESPE/TELEBRAS/Analista-Cargo6/2013) O Poder Executivo exerce o controle da execução orçamentária, com o objetivo de verificar a honestidade da administração pública, a guarda e o emprego legal dos recursos financeiros públicos e o cumprimento da execução orçamentária.

80. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da execução orçamentária com o objetivo de verificar a probidade da administração, a guarda e o legal emprego dos

dinheiros públicos e o cumprimento da lei de orçamento.

81. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O Poder Legislativo não possui órgão de controle interno, por ser o órgão titular do controle externo.

82. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Cabe à comissão de orçamento do Poder Legislativo receber emendas, modificar e aprovar o projeto de lei orçamentária.

83. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Cada parlamentar pode apresentar até dez emendas individuais, no valor total definido pelo parecer preliminar, ao projeto da LOA.

84. (CESPE/TCE-ES/ACE/2012) Se a lei orçamentária anual não for aprovada ate o final do exercício anterior ao da sua vigência, o Poder Executivo estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, ate o limite de um doze avos por mês.

85. (CESPE/TRT-10ªR/Analista Jud.- Administrativa/2013) Sendo os três poderes da República independentes e as leis orçamentárias iniciativa do Poder Executivo, há, naturalmente, uma relação polêmica quanto ao encaminhamento das propostas remuneratórias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Para que eventuais litígios e ingerências nesse âmbito sejam minimizados, a legislação determina que os parâmetros para a fixação da remuneração no Poder Legislativo, assim como os limites para a proposta orçamentária do Poder Judiciário e do Ministério Público, sejam incluídos no PPA.

86. (ESAF/Receita Federal/AFRF/2009) A compreensão adequada do ciclo de gestão do governo federal implica saber que: a) no último ano de um mandato presidencial qualquer, à lei de diretrizes orçamentárias compete balizar a elaboração do projeto de lei do plano plurianual subsequente. b) a função controle precede à execução orçamentária. c) a não-aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias impede o recesso parlamentar. d) a votação do plano plurianual segue o rito de lei complementar.

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e) com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o orçamento de investimento das empresas estatais passou a integrar o plano plurianual.

87. (ESAF/MTE/Auditor Fiscal do Trabalho/2010) Sobre o ciclo de gestão do governo federal, é correto afirmar: a) por razões de interesse público, é facultada ao Congresso Nacional a inclusão, no projeto de Lei Orçamentária Anual, de programação de despesa incompatível com o Plano Plurianual. b) a iniciativa das leis de orçamento anual do Legislativo e do Judiciário é competência privativa dos chefes dos respectivos Poderes. c) nos casos em que houver reeleição de Presidente da República, presume-se prorrogada por mais quatro anos a vigência do Plano Plurianual. d) a execução da Lei Orçamentária Anual possui caráter impositivo para as áreas de defesa, diplomacia e fiscalização. e) a despeito de sua importância, o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual são meras leis ordinárias.

88. (ESAF/ANA/Economista/2009) No contexto do processo orçamentário, tal como prevê a Constituição Federal, é correto afirmar: a) a Lei Orçamentária Anual é de iniciativa conjunta dos Poderes Legislativo e Executivo. b) a execução do orçamento é feita mediante acompanhamento dos controles interno e externo. c) ao Presidente da República é proibido vetar alterações no projeto de lei do Plano Plurianual que tenham sido aprovadas pelo Congresso Nacional em dois turnos de votação. d) o Plano Plurianual possui caráter meramente normativo, não sendo utilizado como instrumento de planejamento governamental. e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

GABARITO (1ª PARTE) Ciclo Orçamentário: Elaboração (Iniciativa) Discussão, Votação e Aprovação (Autorização) (ENTREGUE EM SALA)

(2ªPARTE) CRÉDITOS ADICIONAIS 1. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) O processo orçamentário é visto como autossuficiente, já que a primeira etapa do ciclo se renova anualmente a partir de resultados e definições constantes de uma programação de longo prazo. 2. (CESPE/IBAMA/Analista-Amb./2013) Os orçamentos anuais esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a realização de todas as despesas dentro de um determinado período. 3. (CESPE/TRT-10ªR-Técnico Adm/2013) É possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais. 4. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento. 5. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) Ao longo da execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais suplementares. 6. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do orçamento anual. 7. (CESPE/MJ/Administrador/2013) Caso seja necessário reforço da dotação orçamentária para finalização da construção do prédio, crédito adicional especial deverá ser solicitado. 8. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) Os créditos suplementares e extraordinários podem ser

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executados sem a necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização. 9. (CESPE/TRT-10ª-R/Analista/2012-Prova Anulada) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua execução. 10. (CESPE/ANAC/Analista/área2/2012) Os créditos adicionais podem ser abertos por decreto do Poder Executivo, independente da existência de lei que os autorize. 11. (CESPE/MI/Administrador/2013) Suponha que determinada unidade orçamentária tenha obtido a aprovação de um crédito para reforçar dotação existente em seu programa de trabalho, destinada à compra de vacinas contra a poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito estará restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua reabertura. 12. (CESPE/Analista Judiciário/STF 2008) A CF, ao tratar dos créditos extraordinários, referiu-se, corretamente, às despesas imprevistas, e não às imprevisíveis, pois, no primeiro caso, admite-se que houve erro de previsão, enquanto, no segundo, as despesas não podiam mesmo ser previstas. 13. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo1/2011) A abertura de crédito suplementar ou especial depende de autorização legislativa. 14. (CESPE/ANAC/Analista/área2/2012) Os créditos suplementares destinam-se a atender despesas imprevisíveis e urgentes. O Poder Executivo deve ser o responsável por abrir esses créditos por meio de decreto, cuja vigência corresponde ao exercício em que foi aberto. 15. (CESPE/MS/Nível IV-área 5/2008) A lei orçamentária anual (LOA) não pode mais autorizar a abertura de créditos suplementares durante o exercício financeiro de execução do respectivo orçamento, pois a Constituição Federal de 1988 (CF) vedou a abertura de créditos suplementares sem prévia autorização legislativa.

16. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo2/2011) O pedido de abertura de crédito adicional destinado a despesas para as quais não haja dotação específica deverá evidenciar as alterações de valores na lei orçamentária anual, sendo facultativa a demonstração das implicações no tocante ao cumprimento dos objetivos e metas constantes do PPA. 17. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo1/2011) Se o governo federal homologar o resultado de determinado concurso público em setembro de determinado ano, prevendo a nomeação dos aprovados para janeiro do ano subsequente, mas descobrir-se depois que os recursos necessários para o pagamento dos salários dos novos servidores não foi previsto na lei orçamentária, o órgão encarregado das nomeações poderá pedir a abertura de um crédito extraordinário. 18. (CESPE/TJ-RR/Administrador/2012) A modalidade de crédito adicional denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta mediante decreto executivo. 19. (CESPE/TJ-RR/Administrador/2012) É vedada a realocação, mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas correspondentes decorrente de veto. 20. (CESPE/ANP/Analista-Perfil2/2013) A abertura de créditos adicionais suplementares, especiais e extraordinários deve ser precedida de uma alteração orçamentária que importa na criação de um novo programa de trabalho. 21. (CESPE/AGU/Contador/2010) O crédito extraordinário somente deve ser aberto por meio de medida provisória. 22. *(CESPE/MPU/Téc.Orçam-cargo49/2010) A abertura de crédito extraordinário é admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, observando-se, no caso da União, que a abertura deve ocorrer por meio de medida provisória; nos estados e municípios, por decreto do chefe do Poder Executivo.

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23. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) É admitida a abertura de créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 24. (CESPE/ABIN/Oficial Téc. de Inteligência–Área Adm./2010) Os créditos adicionais extraordinários, destinados a atender despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, devem ser abertos por meio de medida provisória. 25. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo2/2013) Se, em determinado exercício financeiro, for constatada a necessidade de abertura de créditos extraordinários, caberá ao Poder Executivo emitir decreto para a abertura dos créditos, o qual deverá ser imediatamente submetido ao Poder Legislativo. 26. (CESPE/ANTT/Administração/2013) Quando inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de medida provisória, os créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. 27. (ESAF/ANA/Economista/2009) Considerados mecanismos retificadores do orçamento, os créditos adicionais obedecem a regras específicas, sendo correto afirmar o que segue: a) todos os créditos adicionais necessitam de autorização legislativa prévia. b) sua utilização também é requerida nos casos de retificação da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Plano Plurianual. c) os créditos suplementares cujo ato de autorização for promulgado nos últimos 4 meses do exercício podem ser reabertos nos limites dos seus saldos e viger até o final do exercício subsequente. d) os créditos especiais acompanham a vigência do orçamento, extinguindo-se ao final do exercício financeiro. e) a abertura de créditos extraordinários faz-se, necessariamente, mediante a adoção de medida provisória. 28. (CESPE/Câm. Dep./Téc. Patrim./2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do projeto de

lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes de autorização legislativa. 29. (CESPE/Especialista em Regulação/ANTAQ 2009) A LDO estabelece que os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional não requerem a edição de decreto para a sua abertura, que se dará automaticamente com a sanção e publicação da respectiva lei. 30. (CESPE/ANAC/Analista/área2/2012) O superávit financeiro líquido é classificado em recurso disponível para fins de abertura de créditos adicionais, e resulta da diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, efetuados os ajustes legais. 31. (CESPE/MS/Administrador/2013) Para abertura de créditos adicionais, suplementares e especiais, pode-se utilizar a reserva de contingência; nesse caso, a forma de utilização e o montante de recursos deverão ser estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. O orçamento é fruto de um processo que enfatiza fortemente o planejamento. Durante sua execução, contudo, podem surgir fatos novos que obriguem o gestor público a redefinir o planejamento inicial. Considerando os mecanismos retificadores da LOA, julgue os itens que se seguem. 32. (CESPE/ABIN/Oficial Téc. de Inteligência–Área Adm./2010) Os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos por decreto do Poder Executivo e dependem da existência de recursos disponíveis para custear o aumento de despesa, sendo fontes de recursos para abertura dos créditos suplementares o excesso de arrecadação e a anulação parcial ou total de outras dotações orçamentárias. 33. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) A abertura dos créditos suplementares e especiais não depende necessariamente da existência de recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da devida justificativa. 34. (CESPE/ABIN/Oficial Téc. de Inteligência–Área Adm./2010) A abertura de créditos especiais e suplementares depende de autorização legislativa

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prévia e específica para cada crédito adicional aberto. 35. (CESPE/TRE-MS/Analista Jud.-Adm./2013) Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais. 36. (CESPE/TRE-MS/Analista Jud.-Adm./2013) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública. 37. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) A vigência dos créditos suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro em que eles forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse caso, devem ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. 38. (CESPE/MPU/Analista de Controle Interno/2010) A vigência de todo crédito adicional está restrita ao exercício em que esse crédito foi aberto. A prorrogação da vigência é permitida somente para os créditos especiais e extraordinários, quando autorizados em um dos quatro últimos meses do exercício. 39. (CESPE/MPU/Analista de Controle Interno/2010) Os créditos adicionais são somente aqueles destinados a autorizações de despesas incluídas na LOA que não foram suficientemente dotadas. 40. (CESPE/MPU/Analista de Controle Interno/2010) Os créditos suplementares e especiais devem ter autorização prévia obrigatoriamente incluída na própria LOA. 41. (CESPE/MPU/Analista de Controle Interno/2010) Quanto à finalidade, os créditos suplementares são reforços para a categoria de programação contemplada na LOA, enquanto os créditos especiais

e os extraordinários atendem a despesas imprevisíveis e urgentes. 42. (CESPE/MPU/Técnico de Controle Interno/2010) Caso o governo federal precise realizar uma despesa nova, não prevista na LOA, o único instrumento que pode ser utilizado para esse fim é o crédito especial. 43. (CESPE/MPU/Técnico de Controle Interno/2010) Se os créditos especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos últimos quatro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência prorrogada para o exercício financeiro subsequente, independentemente de novo ato da administração pública, enquanto perdurar o saldo correspondente. 44. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo1/2013) Em caso de calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do tribunal pode autorizar a criação de dotações orçamentárias extraordinárias, desde que tal ato seja referendado pelo órgão especial da respectiva corte. 45. (CESPE/MPU/Técnico de Controle Interno/2010) O crédito suplementar é aberto por meio de decreto do Poder Executivo, mas o crédito especial somente pode ser aberto por lei específica. 46. (CESPE/MPU/Técnico de Controle Interno/2010) O montante total da despesa orçamentária pode aumentar como resultado da abertura de créditos suplementares. 47. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação parcial ou total de dotação orçamentária provocam aumento dos valores globais da lei orçamentária, uma vez que envolvem somente despesas. 48. (CESPE/EBC/Analista-Contador/2011) A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional especial. 49. (CESPE/TJ-RO/Administrador/2012) Os créditos adicionais — autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA — classificam-se como A) ilimitados, caso sejam destinados a despesas urgentes e imprevisíveis.

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B) especiais, se reforçarem uma dotação já existente. C) suplementares, se houver a possibilidade de serem reabertos no exercício seguinte pelos saldos não aplicados. D) extraordinários, se, no momento da abertura, não dependerem da indicação da fonte de recursos. E) especiais, se sua abertura ocorrer por medida provisória ou decreto do Poder Executivo. 50. (CESPE/TRF-2ªR-Juíz Federal/2013) Quando, no decorrer da execução orçamentária, uma dotação se revelar insuficiente, o Poder Executivo poderá lançar mão da abertura de A) crédito suplementar, após autorização legislativa. B) crédito especial, independentemente da existência de recursos disponíveis para a realização da despesa. C) créditos especiais ou suplementares, por meio de medidas provisórias. D) crédito especial, após aprovação legal. E) crédito extraordinário, por meio de decreto. 51. (ESAF/STN/AFC/Contábil-Financeira/2008) Assinale a opção correta, a respeito dos créditos adicionais. a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso de arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orçamentária Anual. b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício. c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos é dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública. d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para serem abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública. e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos adicionais. 52. (ESAF/CGU/AFC/2008) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a necessidade de abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente, relativa a esse assunto, identifique a opção incorreta.

a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição justificada. b) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal. c) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro em que foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da anualidade. d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses do exercício financeiro. e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se recursos disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. 53. (ESAF/TCU/AFCE/1999) O orçamento público no Brasil, após a sua aprovação em lei, poderá sofrer modificações no decorrer de sua execução, através do mecanismo de abertura de créditos. Identifique o único tipo de crédito que já é previsto. a) Crédito ordinário. b) Crédito suplementar. c) Crédito especial. d) Crédito extraordinário. e) Crédito adicional. 54. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O crédito extraordinário é o único que deverá ser aberto por decreto do Poder Executivo.

55. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O crédito especial independe de indicação de recursos na lei de autorização.

56. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Todos os créditos adicionais devem, obrigatoriamente, indicar o limite de gastos autorizado.

57. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Para a abertura de um crédito extraordinário, é suficiente que a despesa seja urgente.

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58. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O crédito suplementar somente poderá ser aberto mediante autorização em lei especial.

59. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Considerando que a dotação orçamentária destinada à divulgação, nos diversos veículos de imprensa, das datas de início e fim do horário brasileiro de verão tenha sido aprovada, por engano, com recursos muito abaixo do necessário, assinale a opção correta. A) A indicação da fonte dos recursos para a abertura do crédito em questão não será necessária. B) O órgão encarregado da divulgação deverá aprovar um crédito extraordinário. C) O acréscimo de recursos somente poderá ser efetivado se for autorizado na LOA. D) O crédito adicional de reforço deverá ser aberto por meio de lei especial. E) A vigência do crédito a ser utilizado deverá ser restrita ao exercício em que for aberto.

60. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Um órgão público decidiu instituir um programa para a construção de novas quadras de esporte em escolas públicas. Esse programa não foi previsto originalmente na LOA, e, por esse motivo, o órgão pretendeu alterar seu plano de trabalho. Para tanto, foi necessário propor a criação de uma nova dotação orçamentária, além do reforço de uma dotação preexistente, destinada à compra de material esportivo. Nessa situação hipotética, para que o objetivo seja alcançado, os instrumentos orçamentários apropriados são, respectivamente, A) o crédito especial e o crédito suplementar. B) o crédito especial e o crédito adicional. C) o crédito suplementar e o crédito especial. D) o crédito orçamentário e o crédito adicional. E) o crédito extraordinário e o crédito suplementar.

61. (CESPE/TELEBRAS/Analista-Cargo6/2013) O Poder Executivo não tem autonomia para alterar lei orçamentária, se ela estiver em vigor, ainda que haja projetos de lei de créditos adicionais. GABARITO (2ªPARTE) CRÉDITOS ADICIONAIS (ENTREGUE EM SALA)

3ª PARTE PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 1. (CESPE/TRE-MS/Analista Adm./2013) Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do Estado moderno. 2. (CESPE/STM/Analista Adm./2011) Para ser considerada um princípio orçamentário, a norma precisa obrigatoriamente estar incluída na Constituição Federal ou na legislação infraconstitucional. 3. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) O princípio da legalidade, um dos primeiros a serem incorporados e aceitos nas finanças públicas, dispõe que o orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, isto é, um projeto preparado e submetido, pelo Poder Executivo, ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução ao Poder Executivo, para sanção e publicação. 4. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O princípio orçamentário da legalidade é o dispositivo constitucional utilizado para se estabelecer a apreciação, pelas duas casas do Congresso Nacional, dos projetos de lei relativos ao PPA, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais. 5. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) De acordo com o princípio da anualidade, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei. 6. (CESPE/STM/Analista Adm./2011) Se a lei for omissa em relação a determinado procedimento de natureza orçamentária, este não poderá ser utilizado. 7. (FGV/SENADO/Analista Legislativo/Adm/2012) O Orçamento Público é uma lei, em sentido formal (quanto à forma, rito e competência), e um ato administrativo, quanto ao aspecto material (matéria, assunto tratado no orçamento).

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8. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) A CF em vigor confere ao orçamento a natureza jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei orçamentária pode prever receitas públicas e autorizar gastos. 9. (CESPE/AGU/Advogado/2009) O orçamento é um ato administrativo da administração pública. 10. (CESPE/TRE-ES/Analista Adm.- Contab. /2011) Em matéria orçamentária, o princípio da legalidade refere-se à legalidade estrita aplicável aos atos da administração pública. 11. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) A LOA tem natureza jurídica de lei material, pois ela cria direitos subjetivos relacionados aos programas de governo e altera a estrutura tributária do respectivo exercício financeiro. 12. (CESPE/STM/Analista Adm./2011) A lei orçamentária anual elaborada no âmbito da União é, ao mesmo tempo, lei ordinária e especial. 13. (CESPE/TCDF/Auditor/2012) No atual ordenamento constitucional brasileiro, a LOA é, simultaneamente, uma lei especial e ordinária. 14. (CESPE/TJ-RR/Administrador/2012) O orçamento público fixado na Lei Orçamentária Anual não determina os gastos de modo impositivo ou obrigatório.

15. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) No Brasil, o orçamento público tem caráter impositivo, razão por que compete ao Poder Executivo executar as despesas aprovadas pelo Poder Legislativo.

16. (CESPE/IPEA/ Técnico Superior/2008) A natureza jurídica da lei orçamentária anual no Brasil não interfere nas relações entre os sujeitos passivos e ativos das diversas obrigações tributárias.

17. (CESPE/ANAC/Analista/área2/2012) De acordo com o princípio da economicidade, deve-se operacionalizar ao mínimo custo possível, tendo em vista que os recursos públicos são escassos. 18. (CESPE/ANAC/Analista/área2/2012) De acordo com o princípio da clareza, a LOA deve ser elaborada em linguagem compreensível a todos os interessados.

19. (CESPE/MS/Administrador/2013) Apresentar o orçamento público em linguagem clara e compreensível atende ao princípio da clareza. 20. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O princípio da uniformidade prevê que a LOA apresente e conserve uma estrutura que permita a comparação ao longo dos diversos exercícios e mandatos. 21. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) A padronização orçamentária é um elemento importante para que as informações contidas na peça orçamentária possam ser devidamente compreendidas e analisadas pelas partes interessadas. 22. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) O princípio da universalidade deve ser seguido na parcela do orçamento que trata dos Poderes Executivo e Judiciário. No entanto, esse princípio não precisa ser observado no caso das despesas relativas ao Poder Legislativo. 23. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O princípio da universalidade garante que a LOA deverá ser única no âmbito de atuação de cada ente federativo. 24. (CESPE/FNDE/Cargo1/2012) A lei de orçamento deve conter a discriminação da receita e da despesa, de modo a evidenciar a política econômica e financeira e o programa de trabalho adotados pelo governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. 25. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) A lei orçamentária contém a discriminação da receita e da despesa, evidenciando, assim, a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, respeitando-se os princípios da unidade, da universalidade e da anualidade. 26. (CESPE/Anatel/Analista Adm./2012) De acordo com o princípio da universalidade, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

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27. (CESPE/TRE-RJ/Analista Jud./Contab./2012) Caso, em 2012, os municípios realizem operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, essas operações deverão ser incluídas em suas respectivas leis orçamentárias, em obediência ao princípio da universalidade.

28. (CESPE/FNDE/Cargo1/2012) Pelo princípio da universalidade, o Poder Legislativo está autorizado a cobrar o montante exato de tributos necessários ao atendimento estrito do volume global de despesas projetadas pelo governo.

29. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo1/2011) Como parte integrante do processo orçamentário, o PPA deve obedecer ao princípio da universalidade.

30. (CESPE/Cnpq/Analista-cargo1/2011) O princípio da universalidade possibilita ao Poder Legislativo impedir que o Poder Executivo realize qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização, bem como possibilita que se reconheçam, no orçamento, todas as parcelas da receita e da despesa em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

31. (CESPE/MIN. SAÚDE/Técnico/2009) Um dos objetivos do princípio orçamentário da universalidade é impedir que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia autorização parlamentar.

32. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo2/2011) O princípio da universalidade está claramente incorporado na legislação orçamentária, assegurando que o orçamento compreenda todas as receitas e todas as despesas públicas, possibilitando que o Poder Legislativo conheça, a priori, todas as receitas e despesas do governo e possa dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização.

33. (CESPE/MI/Anal.Téc.Adm./2013) O princípio da universalidade possibilita ao Legislativo impedir o Executivo de realizar qualquer operação de receita ou despesa sem prévia autorização parlamentar.

34. (CESPE/STM/Analista Adm./2011) Nem todas as entidades da administração pública indireta obedecem ao princípio orçamentário da universalidade.

35. (CESPE/MIN. SAÚDE/Técnico Superior/2008) O refinanciamento da dívida pública federal consta do orçamento fiscal, pelo mesmo valor, tanto na

estimativa da receita como na fixação da despesa. Este tratamento é compatível com o princípio orçamentário da universalidade.

36. (CESPE/AGU/Advogado/2009) O princípio da universalidade estabelece que todas as receitas e despesas devem estar previstas na LOA.

37. (CESPE/SGA/AAJ/Analista/Adm./2004) Pelo princípio da universalidade, todas as receitas e despesas da administração devem estar previstas na lei orçamentária. O princípio da não-afetação determina a vedação de vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas algumas hipóteses previstas na Constituição Federal.

38. (CESPE/TJDFT/Analista/2008) Considere-se que a proposta orçamentária traga embutido um deficit a ser coberto com o excesso de arrecadação que venha a ser obtido com o crescimento econômico e com o melhor desempenho da administração tributária. Nessa situação, é correto afirmar que o princípio orçamentário fundamentalmente violado foi o da universalidade.

39. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo1/2013) Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao princípio da especificação.

40. (CESPE/Câm. Dep./Téc. Patrim./2012) A ausência de discriminação da dotação global na reserva de contingência contraria o princípio da publicidade.

41. (CESPE/Câm. Dep./Téc. Patrim./2012) De acordo com o princípio orçamentário da especificação, devem-se registrar, no mesmo item, o valor líquido bem como a dedução das parcelas de imposto previsto na lei orçamentária anual do governo federal a serem transferidas a estados e municípios.

42. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.

43. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo2/2013) O princípio do equilíbrio orçamentário, segundo algumas escolas de pensamento, deve ser ignorado em situações de crise, devendo o governo intervir ativamente na economia para estimular a demanda. No Brasil, os debates sobre equilíbrio orçamentário restringem-se a discussões genéricas no PPA.

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44. (CESPE/BASA/Cargo1/2012) A ocorrência de déficits na execução orçamentária não implica desrespeito ao princípio do equilíbrio, com base no qual se deve elaborar a lei orçamentária, podendo ser eles incorporados nas chamadas operações de crédito e no refinanciamento da dívida pública.

45. (CESPE/ABIN/Agente Téc./cargo18/2010) A ocorrência de deficit frequente na atividade financeira do Estado constitui prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas.

46. (CESPE/MIN. SAÚDE/Técnico Superior/2008) Em geral, o princípio orçamentário do equilíbrio somente é respeitado por meio da realização de operações de crédito.

47. (CESPE/STM/Técnico2011) O endividamento do Estado, por meio da contração de empréstimos, atende ao princípio do equilíbrio orçamentário.

48. (CESPE/MPU/Analista/2010) A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos necessários, admitindo os provenientes de anulação de despesas, reforça o princípio do equilíbrio. 49. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O equilíbrio entre receitas e despesas na peça orçamentária, estipulado pelo princípio do equilíbrio, deve ser aferido ao longo da execução do orçamento, haja vista as despesas constantes da LOA não serem impositivas.

50. (CESPE/STJ/Analista/2008) O princípio do equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Contudo, durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados.

51. (CESPE/ANALISTA/TCE-AC/2009) O princípio do equilíbrio determina que a receita fixada não deve ultrapassar a despesa prevista.

52. (CESPE/MS/Contador/2008) A inclusão da reserva de contingência no orçamento visa, entre outras finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio.

53. (CESPE/ADMINISTRADOR/CORREIOS/2011) A vedação da realização de operações de crédito superiores às despesas de capital fundamenta-se na austeridade econômico-financeira do Estado, que busca não transgredir o princípio do equilíbrio.

54. (CESPE/IBAMA/Analista/2013) Considere que o montante total dos empréstimos realizados por determinado município tenha sido igual às despesas de capital fixadas no orçamento municipal para o exercício financeiro em execução. Nessa situação, caso o município precise realizar mais uma operação de crédito, sem alterar o total das despesas de capital, somente poderá fazê-la se for aprovado pela câmara de vereadores, por maioria absoluta, um crédito suplementar ou especial com finalidade precisa.

55. (CESPE/TRT-10ªR-Técnico Adm/2013) De acordo com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo Estado.

56. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) Para permitir que haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os orçamentos de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam reunidos em uma única peça orçamentária, que assume a função de orçamento nacional unificado.

57. (CESPE/TELEBRAS/Analista-Cargo6/2013) O princípio do orçamento bruto e o princípio da unidade orçamentária têm o mesmo objetivo: estabelecer o imperativo de elaboração de somente um orçamento.

58. (CESPE/PREVIC/Analista Adm./2011) A legislação brasileira, ao admitir a existência do orçamento da seguridade social e do orçamento fiscal, viola o princípio da totalidade orçamentária.

59. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O princípio da unidade prevê que a LOA deverá conter os valores brutos de todas as receitas e todas as despesas.

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60. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) O princípio da unidade ou da totalidade, abordado parcialmente na CF, estabelece que o orçamento anual de cada esfera do governo deve ser segregado em três subgrupos: o fiscal, o de investimento e o de seguridade social.

61. (CESPE/TRE-MA/Analista/2009) O art. 165, § 5.º, da CF determina que a LOA deve compreender os orçamentos fiscal e da seguridade social assim como o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Essa regra foi estabelecida em observância ao princípio orçamentário da unidade.

62. (CESPE/INMETRO/Analista/2010) Os entes federados podem possuir mais de um orçamento anual. 63. (CESPE/MPU/Técnico/2010) Conforme o princípio orçamentário da unidade, todas as receitas e despesas devem integrar o orçamento público. 64. (CESPE/TCDF/Auditor/2012) O princípio orçamentário da unidade é um dos mais antigos no Brasil no que se refere à aplicação prática, pois vem sendo observado desde a publicação da Lei n.º 4.320/1964. 65. (CESPE/TCE-ES/Procurador/2009) O princípio da unidade destaca que o orçamento deve conter todas as receitas e despesas da União, de qualquer natureza, procedência ou destino, inclusive a dos fundos, dos empréstimos e dos subsídios. 66. (CESPE/FNDE/Cargo2/2012) Segundo o princípio da unidade, cada ente da Federação está obrigado a incluir em seu orçamento todas as receitas e despesas dos poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo respectivo ente. 67. (CESPE/BASA/Cargo1/2012) O princípio da unidade orçamentária não é adotado no Brasil, de maneira que existem múltiplos orçamentos que não se incluem no orçamento anual da União, como os elaborados pelas empresas estatais e autarquias especiais.

68. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) Em respeito ao princípio orçamentário da unidade, deve existir apenas um orçamento para cada poder, que tem validade de quatro anos para cada poder específico.

69. (CESPE/CEHAP-PB/Advogado/2009) Dispõe a CF que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito. Esse dispositivo encerra o princípio orçamentário da unidade.

70. (CESPE/TJ-RO/Administrador/2012) De acordo com o princípio orçamentário da totalidade, A) as despesas previstas e as receitas fixadas devem integrar uma única LOA. B) a inclusão de autorização para a contratação de operação de crédito na LOA é proibida. C) a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve conter todas as receitas e despesas. D) cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. E) a LOA deve referir-se a um único exercício financeiro. 71. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo1/2011) Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento, somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação. 72. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das receitas. 73. (CESPE/MJ/Administrador/2013) É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita. 74. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo2/2013) Caso uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas.

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75. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Em conformidade com o princípio da não afetação das receitas, há vedação, prevista na CF, à vinculação da receita de impostos, taxas e contribuições a órgão, fundo ou despesas específicos.

76. (CESPE/FNDE/Cargo1/2012) De acordo com o princípio da não afetação das receitas, todas as parcelas da receita e da despesa devem constar do orçamento, sem qualquer tipo de dedução.

77. (CESPE/EBC/Analista-Contador/2011) O princípio da não afetação da receita veda a vinculação de receita de impostos, taxas e contribuições a despesas, fundos ou órgãos. 78. (CESPE/TCE/-ES/ACE/2012) A vinculação de receitas para educação, saúde e segurança não pode ser considerada violação do princípio da não afetação de receitas, uma vez que esses serviços são a razão da existência do Estado moderno. 79. (CESPE/ANALISTA/MPU/2010) As garantias às operações de crédito são exceções ao princípio orçamentário da não afetação. 80. (CESPE/BASA/Cargo5/2012) É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa para a realização de atividades da administração tributária. 81. (CESPE/ABIN/Agente Téc./cargo18/2010) De acordo com o princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos e incluir um plano financeiro global em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal. 82. (CESPE/MPU/Analista de Controle Interno/2010) O princípio da não afetação de impostos de que trata o art. 167, inciso IV, da CF aplica-se aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, sendo permitida a vinculação de impostos da competência desses entes federativos somente para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para o pagamento de débitos com ela contraídos.

83. (CESPE/ESPECIALISTA/ANATEL/2009) Só tem sentido relacionar o princípio da não-vinculação

aos impostos, pois as taxas e contribuições são instituídos e destinados ao financiamento de serviços e ao custeio de atribuições específicos sob a responsabilidade do Estado.

84. (CESPE/AGU/Contador/2010) Um dos princípios básicos de administração orçamentária determina a vinculação da receita pública a gastos predeterminados, de modo que haja equilíbrio no balanço financeiro.

85. (CESPE/AGU/Advogado/2009) O princípio da não-afetação refere-se à impossibilidade de vinculação da receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, com exceção de alguns casos previstos na norma constitucional. 86. (CESPE/STM/Cargo1/2011) Se determinado município criar uma taxa de fiscalização sanitária, poderá vincular o produto de sua arrecadação para a constituição de um fundo especial com o objetivo de construir uma usina de reciclagem de lixo. 87. (CESPE/TCU-Técnico/2012) Na Lei de Orçamento, são estabelecidas dotações globais destinadas a atender, indiferentemente, a despesa de pessoal e de investimentos, conforme programas especiais de trabalho. 88. (CESPE/TRE-MS/Analista Jud.-Adm./2013) De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo estranho à estimativa de receitas do orçamento. 89. (CESPE/Ass. Leg.-CE/Cargo1/2011) A reserva de contingência é uma das exceções ao princípio orçamentário da especificação ou especialização. 90. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) A existência de garantias às operações de crédito por antecipação da receita não tem o condão de afetar nenhum dos princípios orçamentários. 91. (CESPE/EBC/Analista-Contador/2011) A reserva de contingência, dotação global para atender passivos contingentes e outras despesas imprevistas, constitui exceção ao princípio da especificação ou especialização.

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92. (CESPE/TELEBRAS/Analista-Cargo6/2013) Determinados programas de investimentos podem ser apresentados no orçamento de forma global, deixando de atender ao princípio da discriminação ou da especialização. 93. (CESPE/MPU/Analista/2010) O princípio orçamentário da especificação ou especialização não está explicitado no texto da CF. 94. (CESPE/TCE-AC/Analista/2009) Um orçamento altamente especificado dificulta a fiscalização parlamentar. 95. (CESPE/MPU/Analista/2010) Alguns programas especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses programas podem ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital. 96. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) Atendendo ao princípio da periodicidade, o orçamento da União se inicia no segundo ano do mandato de um Chefe do Executivo e finaliza no primeiro ano do mandato subsequente. 97. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Consta no princípio da legalidade que a vigência da LOA deve ser limitada a um ano-calendário, iniciando-se em 1.º de janeiro e terminando em 31 de dezembro. 98. (CESPE/CNJ/Técnico-Cargo13/2013) A relação intertemporal do gasto público é um importante elemento da política pública. Por essa razão, o orçamento deve ser plurianual, conforme previsto na legislação brasileira, que, portanto, viola o princípio da anualidade orçamentária. 99. (CESPE/BASA/Cargo1/2012) A legislação brasileira não estabelece o princípio da anualidade orçamentária, razão por que se aprovam o orçamento fiscal e o da seguridade social anualmente e o orçamento plurianual de investimentos, a cada quatro anos. 100. (CESPE/TCE-ES/ACE/2012) O princípio da anualidade orçamentária remonta ao controle parlamentar sobre os impostos e a aplicação dos recursos públicos.

101. (CESPE/TRT-10ªR-Técnico Adm/2013) O princípio da anualidade orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, relativos às questões operacionais de apuração contábil da receita e da despesa, não estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder Executivo. 102. (CESPE/UNIPAMPA/Contador/2009) A vedação constitucional do início de programas ou projetos que não foram incluídos na LOA e a proibição de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro sem prévia inclusão no PPA vai de encontro ao princípio da anualidade orçamentária. 103. (CESPE/EBC/Analista-Contador/2011) O saldo não aplicado do crédito adicional extraordinário cuja promulgação ocorrer em setembro de 2011 poderá ser reaberto e incorporado ao orçamento de 2012, sendo uma exceção ao princípio da anualidade. 104. (CESPE/ANALISTA/SERPRO/2008) Segundo o princípio da anualidade, as previsões de receita e despesa devem fazer referência, sempre, a um período limitado de tempo. 105. (CESPE/ANALISTA/TCE-AC/2008) O princípio da anualidade foi reforçado pela Constituição Federal, que proíbe a incorporação dos créditos especiais e extraordinários ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 106. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) De acordo com o princípio da anualidade ou periodicidade, a vigência do orçamento é limitada no tempo, não sendo admitida, na forma da lei, a reabertura de limites e a incorporação de saldos a exercícios financeiros subsequentes. 107. (CESPE/EBC/Analista-Contador/2011) O saldo não aplicado do crédito adicional extraordinário cuja promulgação ocorrer em setembro de 2011 poderá ser reaberto e incorporado ao orçamento de 2012, sendo uma exceção ao princípio da anualidade. 108. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) O princípio da anualidade ou da periodicidade estabelece que o orçamento obedeça a determinada periodicidade, geralmente um ano, já que esta é a medida normal das previsões humanas, para que a interferência e o

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controle do Poder Legislativo possam ser efetivados em prazos razoáveis, que permitam a correção de eventuais desvios ou irregularidades verificados na sua execução. No Brasil, a periodicidade varia de um a dois anos, dependendo do ente federativo. 109. (CESPE/ANCINE/Téc.Adm-Cargo1/2012) Consoante o princípio da periodicidade, o exercício financeiro corresponde ao período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas. 110. (CESPE/IBAMA/Analista/2013) Considere que um parlamentar tenha apresentado projeto de lei para revogar uma norma vigente, segundo a qual o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil. Nessa situação, é correto afirmar que, ainda que esse projeto de lei seja aprovado, o princípio orçamentário da anualidade continuaria em vigor no Brasil. 111. (CESPE/ANP/Analista-Perfil4/2013) Todas as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem presentar qualquer tipo de dedução. 112. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) O princípio do orçamento bruto refere-se à apresentação dos valores do modo mais simples possível, ou seja, após todas as deduções brutas terem sido realizadas. 113. (CESPE/CNJ/Analista-Cargo2/2013) O princípio da transparência choca-se, em algumas situações, com o princípio do orçamento bruto. De acordo com o princípio da transparência, a peça orçamentária deve ser clara e simples, não contendo informações desnecessárias, ao passo que, segundo o princípio do orçamento bruto, a peça orçamentária deve conter muitas informações — que, inclusive, poderiam ser eliminadas, se fossem usados dados líquidos sobre receitas e despesas —, uma vez que não há ganho efetivo originado do uso de informações brutas. 114. (CESPE/EBC/Téc-Adm./2011) De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas constarão de lei orçamentária pelos seus valores, sendo admitidas as deduções em casos de despesas compensadas com receitas de uma mesma unidade orçamentária.

115. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) O princípio do orçamento bruto determina que o orçamento deva abranger todo o universo das receitas a serem arrecadadas e das despesas a serem executadas pelo Estado. 116. (CESPE/IPEA/Técnico Superior/2008) Se uma receita é arrecadada pela União e parte dela é distribuída para os estados, então a União deve prever no orçamento, como receita, apenas o valor líquido. 117. (CESPE/STM/Analista/2011) O princípio do orçamento bruto se aplica indistintamente à lei orçamentária anual e a todos os tipos de crédito adicional. 118. (CESPE/ANP/Analista-Perfil4/2013) Todas as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. 119. (CESPE/Ass. Leg.-ES/Analista/2011) A existência do mecanismo de créditos adicionais comprova que, no Brasil, o orçamento não é aprovado pelos seus valores brutos. 120. (CESPE/TCU/AUFC/2009) A partir da CF, os chamados gastos tributários se incorporaram à Lei Orçamentária Anual. Para atender a essa exigência, o valor de cada renúncia fiscal passou a ser demonstrado como dedução da receita correspondente, em coerência com o princípio do orçamento líquido. 121. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) O princípio da totalidade, explícito de forma literal na legislação brasileira, determina que todas as receitas e despesas devem integrar um único documento legal. Mesmo sendo os orçamentos executados em peças separadas, as informações acerca de cada uma dessas peças são devidamente consolidadas e compatibilizadas em diversos quadros demonstrativos. 122. (CESPE/MJ/Analista-Téc.Adm/2013) De acordo com o princípio da legalidade, a divulgação do orçamento da União deve ocorrer por meio do Diário Oficial da União, uma vez que o princípio da

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transparência é silente quanto ao meio de divulgação a ser utilizado pelo Congresso Nacional, após aprovação do texto legal. 123. (CESPE/DPU/Analista Adm./2010) O princípio da especificação determina que, como qualquer ato legal ou regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. Além disso, exige que as informações acerca da discussão, elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla publicidade, de forma a garantir a transparência na preparação e execução do orçamento, em nome da racionalidade e da eficiência. 124. (CESPE/INPI/Analista-Gestão Financ./2013) A LOA é peça técnica voltada para a operacionalização do planejamento governamental, assim não é necessária a observância do princípio da publicidade, visto que o PPA e a LDO já cumprem a função de tornar público para a sociedade quais são os objetivos dos governos e que meios serão utilizados para alcançá-los. 125. (CESPE/ANP/Analista-Perfil4/2013) O orçamento precisa ser publicado no Diário Oficial da União correspondente a cada esfera para produzir efeitos. No caso dos municípios que não tenham diário oficial, o orçamento pode ser publicado em jornal local. 126. (CESPE/ANALISTA/TRE-BA/2009) Pelo princípio da publicidade, o orçamento, para ser válido, deve ser levado ao conhecimento do público. 127. (CESPE/ANALISTA/TRE-MT/2010) O princípilo da publicidade está previsto na Constituição Federal e também se aplica às peças orçamentárias. Uma exceção ao princípio da publicidade é a modificação do orçamento em casos de relevante interesse coletivo ou segurança nacional. Nesses casos, é facultada ao poder público a divulgação dos gastos aplicados em interesse da população. 128. (CESPE/MPU/Analista de Controle Interno/2010) O princípio da discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais na lei orçamentária, providência que propicia maior agilidade na aplicação dos recursos financeiros.

129. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo1/2011) Se determinado município precisar urgentemente aprovar a autorização legal para a contratação de determinado empréstimo destinado a reformar as escolas locais antes do início do período letivo, tal autorização não poderá ser incluída na LOA, pois essa lei não pode conter dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação das despesas. 130. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) A proibição relativa à inserção, na lei orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à fixação da despesa advém do princípio da universalidade. 131. (CESPE/ANTT/Técnico Adm./2013) O crédito suplementar é a única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa. 132. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Em consonância com o princípio da exclusividade, a CF estabelece que a LOA não deve abranger dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de despesa. 133. (CESPE/MI/Administrador/2013) A inclusão pelo Poder Executivo, na proposta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo que autorize o governo federal a contratar determinado empréstimo com instituição financeira estrangeira não viola o princípio orçamentário da exclusividade. 134. (CESPE/Anatel/Analista Adm./2012) O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária. 135. (CESPE/MS/Administrador/2013) A autorização concedida pela lei orçamentária anual para abertura de créditos adicionais suplementares constitui exceção ao princípio da exclusividade.

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136. (CESPE/IBAMA/Técnico Adm./2012) A existência do orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas contraria o princípio orçamentário da exclusividade. 137. (CESPE/MPU/Analista/2010) A existência da abertura de créditos suplementares por meio de operações de crédito, inclusive por antecipação da receita na LOA, implica violação ao princípio da exclusividade. 138. (CESPE/TCE-RN/Inspetor/2009) A autorização para um órgão público realizar licitações não pode ser incluída na lei orçamentária anual em observância ao princípio da exclusividade. 139. (CESPE/MPU/Técnico/2010) O princípio da exclusividade tem por objetivo principal evitar a ocorrência das chamadas caudas orçamentárias. 140. (CESPE/PGE-PE/ Procurador/2009) Não há, na CF, vedação aos chamados orçamentos rabilongos. 141. (CESPE/MTE/AFT/2013) A evolução ocorrida nas funções do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação. 142. (CESPE/TCU/AFCE/Cargo1/2011) O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa. 143. (CESPE/MME/Analista-Finanças/2013) Nos termos do princípio do planejamento e da programação consagrados pela CF, o PPA deve ser aprovado mediante lei, sendo admitida a sua formalização por meio da edição de medida provisória. 144. (CESPE/TJ-RO/Administrador/2012) A LOA abrange o orçamento fiscal de investimento das empresas e da seguridade social e, de acordo com a legislação vigente, deve A) obedecer ao princípio da exclusividade referente à proibição de autorização para abertura de créditos adicionais.

B) evidenciar, em seu orçamento fiscal, as receitas e despesas das empresas estatais dependentes e independentes. C) possibilitar a concessão ou a utilização de créditos ilimitados. D) aceitar as emendas provenientes de anulação de despesas com transferências tributárias constitucionais. E) prever a reserva de contingência. 145. (ESAF/CGU/AFC/2008) No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse mais eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns princípios que orientassem a elaboração e a execução do orçamento. Assim, foram estabelecidos os chamados “Princípios Orçamentários”, que visam estabelecer regras para elaboração e controle do Orçamento. No tocante aos Princípios Orçamentários, indique a opção correta. a) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. b) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se o prazo de vigência previsto na Constituição. c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é incompatível com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal. d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o montante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes. GABARITO (3ªPARTE) PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS (ENTREGUE EM SALA)