adm producao

37
Administração da Produção Luiz Gustavo M. Sampaio Normel André de Oliveir Ricardo Pereira Willian Rafael Koarata

Upload: joao-carlos-pereira-netto

Post on 25-Jun-2015

50.006 views

Category:

Technology


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Adm Producao

Administração da Produção

Luiz Gustavo M. Sampaio

Normel André de Oliveira

Ricardo Pereira

Willian Rafael Koarata

Page 2: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Tópicos Abordados

• Administração da Produção: Introdução e Objetivo• Classificação dos Sistemas de Produção• Arranjo Físico (layout)• Localização de Empresas• Estudo do Processo de Produção• Manutenção de Fábrica• Planejamento e Requisitos de Material: MRP e CRP• Planejamento e Controle de Capacidade• Planejamento e Controle de Qualidade• Conclusão

Page 3: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Administração da Produção: O que é?

É o conjunto das atividades auxiliares de planejamento e

controlem indispensáveis à fabricação bem sucedida dos

produtos industriais. Conservando, embora, relação

estreita com a Administração Financeira e de Vendas,

delas se distingue por seu íntimo contato com o ambiente

fabril.

Page 4: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Objetivos da Adm. da Produção

Produzir bens ou serviços que satisfaçam as necessidades

e solicitações de seus clientes ao menor custo, garantindo

ao mesmo tempo retorno à organização.

Linhas de atuação:• Padronização dos produtos• Padronização dos processos de fabricação• Treinamento de mão de obra• Gerenciamento e supervisão• Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção• Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro• Criação de técnicas de vendas

Page 5: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Classificação dos Processos de Produção

1. Processos por Projeto

• Produtos bastante customizados

• Longo tempo de desenvolvimento

• Início e fim bem definidos

• Baixo volume e alta variedade de produtos

• Atividades envolvidas podem, inicialmente, ser mal definidas e incertas, modificando-se durante a execução

Exemplo: Grupo TBA (www.tba.com.br) – desenvolvimento e implantação de grandes soluções específicas para cada cliente, seja para software, redes ou segurança.

Page 6: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Classificação dos Processos de Produção

• Variedade alta e volume baixos• Produção semelhante, mas com necessidades individuais (extras)• A maior parte dos trabalhos provavelmente será única• Necessita de aplicação de conhecimentos especializados

2. Processos por Jobbing

Exemplo: Esfera Informática (www.esfera.com.br) – Desenvolvimento de softwares com características semelhantes, porém com necessidades específicas para cada cliente.

Page 7: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• É produzido mais do que um produto• Sem o mesmo grau de variedade• A produção se repete de tempos em tempos

3. Processos em Lotes Intermitentes (bateladas)

Classificação dos Processos de Produção

Exemplo: Positivo Informática (www.positivoinformatica.com.br) – Venda de computadores no atacado – configurações pré-definidas, mas sob encomenda, em lotes.

Page 8: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Alto volume e variedade relativamente estreita• As variações não interferem os processos básicos de produção• As operações são essencialmente repetitivas e previsíveis• Normalmente são bens duráveis

Classificação dos Processos de Produção

4. Processos de Produção em Massa

Exemplo: Asus (www.asus.com) – fabricante de hardware: Produz diversos tipos de “placas” mas todos seguem o mesmo padrão de fabricação, são essencialmente o mesmo produto.

Page 9: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Operam por um período de tempo muito longo• Ás vezes são processos de fluxo ininterrupto• A operação tem que suprir os produtos sem parada

Classificação dos Processos de Produção

5. Processos Contínuos

Exemplo: Sistemas de InternetBanking, monitoração de rede e outros seviços 24h

Page 10: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Arranjo Físico (LAYOUT)

É a maneira segundo a qual estão dispostos fisicamente os recursos que ocupam espaço dentro da instalação de uma operação.Os objetivos de um bom arranjo físico são:

• Minimizar os custos de manuseio e movimentação interna dos materiais

• Utilizar o espaço físico disponível de forma eficiente• Apoiar o uso eficiente de mão de obra• Facilitar a comunicação das pessoas envolvidas, quando adequado• Reduzir tempos de ciclo de cada operação• Facilitar a entrada, saída e movimentação de materiais e pessoas• Incorporar medidas de qualidade• Facilitar a manutenção dos recursos

Page 11: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Agrupa recursos com função ou processo similar• Usado quando os fluxos passando pelos setores são muito variáveis

e ocorrem intermitentemente• É o mais flexível dos layouts• Porém, se os fluxos começam a ficar intensos, acarreta piora na

eficiência e aumento no tempo de atravessamento dos fluxos.

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

1. Arranjo por Processo (Funcional)

exemplo

Page 12: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

1. Arranjo por Processo (Funcional)

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

Típica empresa de TI

Page 13: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Seqüência de etapas do processo de agregação de valor• Grandes volumes de fluxo que percorrem uma seqüência similar• Empresas que produzem um ou poucos produtos em altos volumes

ou que atendam a grandes volumes de clientes que passam por uma seqüência comum de etapas.

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

2. Arranjo por Produto (ou Linha)

exemplo

Page 14: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

2. Arranjo por Produto (ou Linha)

Linha de produção de componentes para computador

Page 15: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

O arranjo físico celular tenta aumentar as eficiências do geralmente

ineficiente arranjo físico funcional, tentando não perder muito de sua

flexibilidade. Um arranjo físico celular é desenvolvido em etapas:

1. Identificar e agrupar recursos (máquinas, pessoas) de forma que consigam, com suficiência, processar as famílias dos itens identificados, definindo células;

2. Para cada célula, arranjar os recursos usando os princípios gerais do arranjo por produto, estabelecendo uma pequena operação dentro da operação

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

3. Arranjo Celular

Page 16: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

Os resultados são:

1. Não se perde flexibilidade, por o mesmo conjunto original de itens continua sendo processado

2. As distâncias percorridas pelos fluxos dentro das células são muito menores

3. Simplificam-se os fluxos no restante da operação4. Tempos de operação dentro das células tendem a ser menores5. Melhora-se a qualidade, já que o grupo de funcionários a cargo de

gerenciar e operar os recursos das células tendem a desenvolver a sensação de “propriedade”

6. Melhor controle de produção, pois cada célula é focalizada num pequeno grupo de itens.

3. Arranjo Celular

Page 17: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

O arranjo físico posicional caracteriza-se pelo material ou pessoa

processado pela operação ficar estacionário por impossibilidade, ou

por inviabilidade ou por inconveniência de fazê-lo mover-se entre as

etapas do processo. Como o objeto fica estacionário, são os recursos

que se deslocam até ele.

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

4. Arranjo Posicional

exemplo

Page 18: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Arranjo Físico (LAYOUT)formas de arranjo

4. Arranjo Posicional

Datacenters, salas de supercomputadores para realização de simulações e etc.

Page 19: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Localização de Empresas

Fatores que influem na localização das empresas em geral:

• Fator específico que depende do produto• Fatores relacionados à mão de obra• Proximidade do mercado consumidor e de rede transportadora• Qualidade de vida – escolas, hospitais, bancos e etc• Disponibilidade de materiais e fornecedores• Serviços públicos – água, luz, saneamento• Facilidades – isenção fiscal, taxas

Page 20: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Localização de EmpresasMétodos para Escolha de Localização Empresarial

Método do Centro de Gravidade

É usado quando se quer localizar uma nova instalação dentro de uma rede de instalações e/ou mercados já existentes. O método leva em consideração a localização das instalações e mercados já existentes, o volume de bens ou serviços movidos entre eles e o custo de transporte.

Serve ao mesmo propósito do modelo centro de gravidade, ou seja, procura localizar uma nova instalação dentro de uma malha já existente, através da minimização dos custos de transporte. São dados do modelo: As coordenadas horizontais e verticais e as cargas que devem ser movidas de/para cada uma dessas instalações ou mercados

Método da Mediana

Page 21: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Estudo do Processo de Produção

O Planejamento e Controle da Produção determina o que vai ser

produzido, quanto vai ser produzido, como vai ser produzido, onde,

quando e quem vai produzir.

Previsão de Vendas

É a informação básica para determinação das quantidades a serem

produzidas, cujo conhecimento decorre logicamente das quantidades a

serem vendidas e dos níveis de estoque indicados pela gestão de

Estoque.

Page 22: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Estudo do Processo de ProduçãoFases do Planejamento e Controle da Produção

Planejamento1. Programação: determinação dos tipos e quantidades baseado

em pedidos dos clientes, previsões e vendas e etc.

2. Roteiro: quem, onde, os tempos de operação. Planejam-se os postos de trabalho e possíveis alternativas de processos, para uma maior flexibilidade

3. Aprazamento: início, fim e quanto tempo levará a operação.

Aprazamento sintético: Os postos de trabalho do tipo A, tem uma capacidade mensal de produção de x máquinas-horas/mês. Os pedidos programados para o mês demandam y horas de trabalho. Ficam disponíveis nesses postos de trabalho x-y=z horas-máquina, naquele mês, que poderão ser utilizadas no processamento de outros pedidos ou na produção para estoque.

Page 23: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

4. Liberação: também chamado de despacho, que consiste na mobilização dos recursos para produção

Estudo do Processo de ProduçãoFases do Planejamento e Controle da Produção

PlanejamentoAprazamento analítico informa que o posto de trabalho “Soldador de componentes #1” trabalhará do dia 1º de março às 08:00h até o dia 3 de março às 10:20h na ordem de pedido nº 2078.

• Autorização do início da produção

• A matéria prima é retirada do estoque

• o pessoal é deslocado para o trabalho

• as máquinas são preparadas

• ferramentas e equipamentos são retirados do almoxarifado

Page 24: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

É a fase de acompanhamento do desenrolar da produção e apuração

final dos resultados. Todos os dados da produção são registrados:

produção “ok”, reprocessada, refugada, resíduo, homens-hora,

materiais consumidos, níveis de estoque e etc.

Retroação – O verdadeiro objetivo do controle é confrontar os dados reais com os dados de planejamento e analisar os resultados obtidos. A retroação é justamente a comparação e análise.

Estudo do Processo de ProduçãoFases do Planejamento e Controle da Produção

Controle

Page 25: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Falta ou atraso de material• Falta ou atraso de mão de obra• Falta de máquinas• Falta de energia• Falta de água• Atraso nos tempos de fabricação

Estudo do Processo de Produção

Perturbações do Planejamento

Page 26: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• A Gestão de Estoque é parte integrante do PCP e está subordinado a ele.

• Cabe ao Controle da Produção emitir solicitações de compra para suprir o estoque

• Determinações de estoque máximo, mínimo e ponto de equilíbrio são atividades da Gestão de Estoque

PCP e Gestão de Estoque

Estudo do Processo de Produção

Balanceamento da Produção

Produção = capacidade x tempo

Ex: produção = 40 processadores x hora

Page 27: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• São pedidos recebidos dos clientes e que estão em estudo• Se não for aceito, é devolvido ao cliente• Se aceito é enviado ao Departamento de Planejamento e Controle

da Produção que transformará numa ordem de produção• Os pedidos são acumulados até formar um lote de tamanho

razoável. • Transformado em ordem de produção, o pedido sai da carteira de

PCP e segue para a fábrica, onde aguardará a liberação.

Estudo do Processo de Produção

Carteira de Pedidos

Page 28: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Manutenção de Fábrica

• Segurança melhorada • Confiabilidade aumentada• Qualidade maior• Custos de operação mais baixos• Tempo de vida mais longo• Valor final mais alto

Benefícios da Manutenção

Page 29: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Corretiva – deixa as instalações funcionarem até quebrar• Preventiva – visa eliminar ou reduzir as probabilidades de falhas

por manutenção das instalações em intervalos pré-planejados• Preditiva – Visa realizar manutenção somente quando as

instalações precisarem dela. Monitoramento contínuo das operações definir em que intervalos os componentes devem ser substituídos.

Manutenção de Fábrica

Benefícios da Manutenção

Page 30: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

MRP e CRP

• MRP: Material Requeirements Planning• Permite que as empresas calculem os materiais dos diversos tipos

que são necessários e em que momento, garantindo que sejam providenciados a tempo, para que se possam executar os processos de manufatura.

• Usa dados da entrada de pedidos e previsão de vendas• Ajuda a fazer cáculos de Volume x Tempo

Page 31: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Melhorar o serviço ao cliente• Reduzir os investimentos em estoque• Melhorar a eficiência operacional da fábrica

MRP e CRP

Objetivos do MRP

Plano de Necessidades de Capacidades – CRP

• Projeta as cargas de equipamentos e trabalhadores• “Plano de capacidade infinita”• Não leva em conta as restrições de capacidade de cada máquina

ou centro de trabalho• Caso a carga seja ocilante, ela pode ser suavizada através do

replanejamento com capacidade finita ou através de alocação temporária de recursos de outro setor

Page 32: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Planejamento e Controle de Capacidade

• Trabalha com a manutenção do equilíbrio entre capacidade e demanda

• As decisões de capacidade têm impacto em toda a empresa• Cada função do negócio deve deverá planejar e controlar a

capacidade de suas próprias “microoperações” para atender à função da produção principal.

• Também é conhecido como Planejamento e Controles Agregados.

Controle de Capacidade

• A influência das previsões otimistas e pessimistas de acordo com a demanda

Page 33: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Além de decidir quanto incrementar, deve decidir quando colocar pra funcionar a nova capacidade

• Capacidade antecipada à demanda• Capacidade acompanha a demanda• A maioria das empresas usa uma estratégia ENTRE as duas.

Planejamento e Controle de Capacidade

Controle de Capacidade

Page 34: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

Planejamento e Controle de Qualidade

• Abordagem Transcendental

Nome como sinônimo de qualidade. Ex: Cray, Sun, Oracle

• Abordagem Baseada em Manufatura

Não é o melhor possível, mas são considerados de ótima qualidade.

Ex: Intel, Apple, IBM

• Baseada no Usuário

Qualidade se satisfazer a necessidade do usuário

Ex: software “amigável” x software de alto desempenho

• Baseada em Valor Custo x Benefício

• Qualidade: Expectativa versus Percepção

Page 35: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Definir as características de qualidade• Decidir como medir cada característica• Estabelecer Padrões de qualidade• Controlar a qualidade contra os padrões• Encontrar e corrigir causas de má qualidade• Continuar a fazer melhorias

Planejamento e Controle de Qualidade

Passos da Atividade de Planejamento e Controle de Atividade

Page 36: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

• Decidir, com base em uma amostra, se aceitamos ou rejeitamos todo um lote.

• Usa proporção de “certos” e “errados”, ou “defeituosos” e “aceitáveis”

• Erro tipo I (produtor): risco de rejeitar um lote que na verdade é de boa qualidade

• Erro tipo II (consumidor): risco de aceitar um lote que, na verdade é ruim

Amostragem de Aceitação

Planejamento e Controle de Qualidade

Page 37: Adm Producao

Ad

min

istr

ação

da

Pro

du

ção

OBRIGADO!

Em breve, material disponível em: www.lgms.tsx.org