aditiva - plantas medicinais de angola -...

54
Cabo Verde Angola , Brasil , Cabo Verde , Guiné-Bissau , Índia Portuguesa , Macau , Moçambique , Portugal , S. Tomé e Príncipe , Timor-Leste ADITIVA - Fármacos e Suplementos, Lda. Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - Bairro do Cruzeiro – Lote 2 - 2725-281 MEM MARTINS- Portugal [email protected] ESTUDO DAS PLANTAS MEDICINAIS TENHAM PENA DE MIM,…PELOS ERROS DADOS NUNCA SE ESQUEÇA QUE A DIFERENÇA ENTRE O «VENENO» E O «REMÉDIO»: É A DOSAGEM NÓS DEDICAMOS ESTE ESTUDO A PESSOAS COM, E SEM, CONHECIMENTOS DESTES PORMENORES MALVASTRUM SPICATUM MALVASTRUM SPICATUM (C. LINEU) A. GRAY MALVACEAE MALVASTRUM SPICATUM (C. LINEU) A. GRAY = M. AMERICANUM TORR. MALVASTRUM AMERICANUM TORR. SIN.: M. SPICATUM A. GRAY. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO: O.081 MED CUIDADO YJ.II.146 MED CUIDADO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS: CICATRIZANTE INFLAMAÇÕES NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO: CABO VERDE: LÓLÓ (EM CRIOULO) CABO VERDE: LÓLÓ = SANTO ANTÃO CABO VERDE: LÓLÓ = SÃO VICENTE PORTUGUÊS: *** CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MALVASTRUM+SPICATUM&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx MAMMEA AMERICANA MAMMEA AMERICANA C. LINEU GUTTIFERAE MAMMEA AMERICANA C. LINEU BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO: AB2.214 MED CUIDADO AQ.012 MED CUIDADO O.081 MED CUIDADO VG.022 MED CUIDADO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS: HELMÍNTICA (ANTI-) PARASITICIDA MORDIDAS DOS INSECTOS NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO: ANGOLA: MAMOEIRO BRASIL: ABRICÓ

Upload: phungdien

Post on 10-Dec-2018

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Cabo Verde

Angola , Brasil , Cabo Verde , Guiné-Bissau , Índia Portuguesa , Macau, Moçambique , Portugal , S. Tomé e Príncipe , Timor-Leste

ADITIVA - Fármacos e Suplementos, Lda. Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - Bairro do Cruzeiro – Lote 2 - 2725-281 MEM MARTINS- Portugal

[email protected]

ESTUDO DAS PLANTAS MEDICINAIS TENHAM PENA DE MIM,…PELOS ERROS DADOS

NUNCA SE ESQUEÇA QUE A DIFERENÇA ENTRE O «VENENO» E O «REMÉDIO»: É A DOSAGEM NÓS DEDICAMOS ESTE ESTUDO A PESSOAS COM, E SEM, CONHECIMENTOS DESTES PORMENORES

MALVASTRUM SPICATUM

MALVASTRUM SPICATUM (C. LINEU) A. GRAY MALVACEAE

MALVASTRUM SPICATUM (C. LINEU) A. GRAY = M. AMERICANUM TORR. MALVASTRUM AMERICANUM TORR. SIN.: M. SPICATUM A. GRAY. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

O.081 MED CUIDADO

YJ.II.146 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

CICATRIZANTE

INFLAMAÇÕES

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

CABO VERDE: LÓLÓ (EM CRIOULO)

CABO VERDE: LÓLÓ = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: LÓLÓ = SÃO VICENTE

PORTUGUÊS: ***

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MALVASTRUM+SPICATUM&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MAMMEA AMERICANA

MAMMEA AMERICANA C. LINEU GUTTIFERAE

MAMMEA AMERICANA C. LINEU BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.214 MED CUIDADO

AQ.012 MED CUIDADO

O.081 MED CUIDADO

VG.022 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

HELMÍNTICA (ANTI-)

PARASITICIDA

MORDIDAS DOS INSECTOS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: MAMOEIRO

BRASIL: ABRICÓ

BRASIL: ABRICÓ DE SÃO DOMINGOS

BRASIL: ABRICÓ SELVAGEM

BRASIL: ABRICOTE

BRASIL: ABRICOTE DO PARÁ

BRASIL: ABRICOTEIRO

BRASIL: FERIDAS COMUNS

BRASIL: PICADAS DE INSETOS

BRASIL: ÚLCERAS DA PELE

CABO VERDE: ABRICÓ-DO-PARÁ = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: MAMÃO = SANTO ANTÃO

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MAMMEA+AMERICANA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TRAMIL

AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988) RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE

THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES) WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP

MEDICINA TRADICIONAL MAMMEA AMERICANA L. CLUSIACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: REUMATISMO NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MAMMEA+AMERICANA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANGIFERA INDICA

MANGIFERA INDICA C. LINEU ANACARDIACEAE

MANGIFERA INDICA C. LINEU SIN.: M. ANISODORA BLANCO, M. FRAGRANS F.-VILL., M. ROSTRATA BLANCO, M. SYLVOTICA F.-VILL. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.226 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

AQ.283 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

E.039 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

O.081 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

S.122 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

UD.0148 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

VG.441 MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

ZP. MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

ZPA MED (DÚVIDA) TÓXICO (DÚVIDA)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ADSTRINGENTE

ASMA

CÓLICAS

DIARREIA

ESCORBÚTICA (ANTI-)

FEBRES

HELMÍNTICO (ANTI-)

HEMORRÓIDAS

LEUCORRÉIA

METRORRAGIA

SARNA

SIFÍLIS (ANTI-)

TOSSE

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: MANGUEIRA = CABINDA

BRASIL: MANGA

BRASIL: MANGUEIRA

CABO VERDE: MANGUEIRA = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: MANGUEIRA = SÃO NICOLAU

CABO VERDE: MANGUEIRA = SÃO VICENTE

MOÇAMBIQUE: MANGO

PORTUGUÊS: MANGA

PORTUGUÊS: MANGUEIRA

NOMES VERNÁCULOS (GUINÉ-BISSAU / CASAMANÇA):

GUINÉ-BISSAU MANGIFERA INDICA MANGO CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MANGIFERA+INDICA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANGIFERA INDICA ÁSIA (ÍNDIA)

ÁSIA (INDONÉSIA)

ÁSIA (TROPICAL)

ÁSIA (CHINA - CULTIVADA)

BARK: ÁCIDO GÂLHICO

BARK: AÇÚCAR (IDÊNTICO AO DE CANA)

BARK: ADSTRINGENTE

BARK: AMIDO

BARK: ANTI-HELMÍNTICO

BARK: CAROÇO

BARK: GOMA

BARK: GORDURA

BARK: TANINO

BARK: TÓNICO

FRUIT: AÇÚCAR (IDÊNTICO AO DE CANA)

FRUIT: ALBUMINÓIDES

FRUIT: ANTI-ESCORBÚTICO

FRUIT: CELULOSE

FRUIT: DIURÉTICO

FRUIT: HIDRATOS DE CARBONO

FRUIT: LAXANTE

FRUIT: MATÉRIA CORANTE AMARELO

FRUIT: REFRESCANTE

FRUIT: SAUDÁVEL

FRUIT: SUDORÍFICO

FRUIT: VITAMINA C

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

NOSSO CÓDIGO: QBE - Nº 3 DINIZ, M. ADÉLIA*, MARTINS*, E. S., GOMES**, E. & SILVA**, O. (2000). - CONTRIBUIÇÃO PARA O CONHECIMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS DA GUINÉ-BISSAU - PORTUGALIAE ACTA BIOL. – 19:417-427. - * - CENTRO DE BOTÂNICA, INSTITUTO DE

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA TROPICAL; ** - CENTRO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS – LABORATÓRIO DE FARMACOGNOSIA - FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA NOME (S) VERNÁCULO (S): MANGO (CRIOULO). PARTE UTILIZADA: FOLHAS; FRUTOS JOVENS. http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MANGIFERA+INDICA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Será a espécie: MANGIFERA INDICA VAR. AFRICANO

(?)

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TRAMIL AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988)

RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES)

WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP MEDICINA TRADICIONAL

MANGIFERA INDICA L. ANACARDIACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: ASTENIA, DEBILIDADE, BRONQUITES (EXPECTORANTE), INDIGESTÕES, PNEUMOPATÍA, TOSSE NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MANGIFERA+INDICA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Será a espécie: MANGIFERA INDICA VAR. JAMAICA?

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANIHOT ESCULENTA

MANIHOT ESCULENTA GRANTZ. EUPHORBIACEAE

MANIHOT ESCULENTA GRANTZ. = M. UTILISSIMA POHL. MANIHOT UTILISSIMA POHL. SIN.: JANIPHA MANIHOT CURTIS, JATROPHA DULCIS ROTTL., JATROPHA JANIPHA LOUR., JATROPHA MANIHOT C. LINEU, MANIHOT AIPI POHL., M. DULCIS H. BN., M. EDULIS PLUM., MANIHOT ESCULENTA CRANTA., M. PALMATA MUELL.-ARG. (1) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.189-215-I76 MED CUIDADO

I.076 MED CUIDADO

JA.079 MED CUIDADO

O.081 MED CUIDADO

UD.0148 MED CUIDADO

XU.519-21-606 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ICTERÍCIA (ANTI-) (AS FOLHAS SÃO)

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: DIJAMBA = NOME VERNÁCULO CÔKWE

ANGOLA: GOMA DE MANDIOCA

ANGOLA: KIDINGU = NOME VERNÁCULO KIMBUNDU

ANGOLA: MANDIOQUEIRA AMARGA

CABO VERDE: MANDIOQUEIRA-AMARGA = SANTO ANTÃO

PORTUGUÊS: MANDIOCA

NOMES VERNÁCULOS (GUINÉ-BISSAU / CASAMANÇA):

GUINÉ-BISSAU MANIHOT ESCULENTA DÔKO CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&q=manihot+esculenta&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANIHOT UTILISSIMA MANIHOT ESCULENTA

JATROPHA MANIHOT JATROPHA JANIPHA

AMYLUM MANIHOT (AMIDO DA MANDIOCA = TAPIOCA)

AMIDO

GLUTEN

ÁCIDO HIDROCIÂNICO

GLUCOSE (CIANO-GENÉTICO)

DEMULCENTE

NUTRITIVO

NOTA: EM VERDE, SÃO SEMELHANTES À MANDIOCA AMARGA

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TRAMIL

AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988) RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE

THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES) WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP

MEDICINA TRADICIONAL MANIHOT ESCULENTA CRANTZ EUPHORBIACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: DOR DE CABEÇA, FUNGOS (MICOSES INTERDIGITAL) NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MANIHOT+ESCULENTA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANIHOT GLAZIOVII

MANIHOT GLAZIOVII MUEL. -ARG. EUPHORBIACEAE

MANIHOT GLAZIOVII MUEL.-ARG. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.221-2.226 MED TÓXICO

AQ.284 MED TÓXICO

G.092 MED TÓXICO

O.081 MED TÓXICO

VG.445 MED TÓXICO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ENVENENAMENTO (SINTOMAS DE)

GLICOSÍDIO CIANOGÊNICO

TÓXICO

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: MANIÇOBA DO CEARA

BRASIL: MANIÇOBA (NOME POPULAR)

CABO VERDE: MANDIOQUEIRA-BORACHA = SANTO ANTÃO

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MANIHOT+GLAZIOVII&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PRINCÍPIO TÓXICO http://www.centrorural.com.br/agricultura.html http://www.felipex.com.br/cur_plantas_toxicas03.htm NOME CIENTÍFICO MANIHOT GLAZOVII MUELL. ARG. FAMÍLIA EUPHORBIACEAE PARTE TÓXICA (PLANTA)

MANIÇOBA PRINCÍPIO ACTIVO É CIANOGENÉTICA E PROVOCA CONVULSÕES

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANIHOT UTILISSIMA

MANIHOT UTILISSIMA POHL. EUPHORBIACEAE

MANIHOT UTILISSIMA POHL. SIN.: JANIPHA MANIHOT CURTIS, JATROPHA DULCIS ROTTL., JATROPHA JANIPHA LOUR., JATROPHA MANIHOT C. LINEU, MANIHOT AIPI POHL., M. DULCIS H. BN., M. EDULIS PLUM., MANIHOT ESCULENTA CRANTA., M. PALMATA MUEL-ARG. (2) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.189-215 MED CUIDADO

AP2.0150 MED CUIDADO

AQ.280 MED CUIDADO

O.081 MED CUIDADO

VG.441 MED CUIDADO

VU.041 MED CUIDADO

ZP. MED CUIDADO

ZPA MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

CATAPLASMAS

FAZEREM DESINCHAR AS MÃOS

FAZEREM DESINCHAR OS PÉS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: GOMA DE MANDIOCA

ANGOLA: LIAKA = CABINDA

ANGOLA: MANDIOCA = NOME VERNÁCULO

ANGOLA: MANDIOQUEIRA-AMARGA

BRASIL: MANDIOCA

BRASIL: MANDIOCA-AMARGOSA

CABO VERDE: VER = MANIHOT ESCULENTA (?)

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MANIHOT+UTILISSIMA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MANIHOT UTILISSIMA MANIHOT ESCULENTA JATROPHA MANIHOT JATROPHA JANIPHA

AMYLUM MANIHOT (AMIDO DA MANDIOCA = TAPIOCA)

AMIDO

GLUTEN

ÁCIDO HIDROCIÂNICO

GLUCOSE (CIANO-GENÉTICO)

DEMULCENTE

NUTRITIVO

NOTA: EM VERDE, SÃO SEMELHANTES À MANDIOCA AMARGA

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MELHANIA OVATA

MELHANIA OVATA (CAV.) SPRENG. STERCULIACEAE

BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

O.082 MED (DÚVIDA) ***

QBD1-34.084 MED (DÚVIDA) ***

YJ.III.046 MED (DÚVIDA) ***

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

CÓLICAS INTESTINAIS

DORES

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

CABO VERDE: MATO-BRANCO = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: MATO-BRANCO = SÃO VICENTE

CABO VERDE: PÉ-CALÇADO (EM PORTUGUÊS)

CABO VERDE: SALVA-VIDAS (EM PORTUGUÊS)

CABO VERDE: SALVA-VIDAS = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: SALVA-VIDAS = SÃO VICENTE

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MELHANIA+OVATA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MALHARIA +OVATA&spell=1

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MELIA AZEDARACH

MELIA AZEDARACH C. LINEU MELIACEAE

MELIA AZEDARACH BLANCO = M. COMPOSITA WILLD. MELIA COMPOSITA WILLD. SIN.: M. AZEDARACH BLANCO, M. CANDOLLEI JUSS., M. DUBIA HIERN. (1) MELIA AZEDARACH C. LINEU SIN.: M. AZEDARACH C. LINEU VAR. TOOSENDAM MAK., M. TOOSENDAM SIEB. ET ZUCC. Obs.: O excesso causa diarreia, vómitos, sintomas de envenenamento de erva narcótica. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB1.129 MED TÓXICO

AQ.257 MED TÓXICO

AS.0059 MED TÓXICO

AT3.002 MED TÓXICO

AUI.067 MED TÓXICO

AUJ.067 MED TÓXICO

O.082 MED TÓXICO

UD.0150 MED TÓXICO

VG.232-401-20-419 MED TÓXICO

YJ.I.065 MED TÓXICO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ABORTIVA

ADENITES

ADSTRINGENTE

AFUGENTAR AS PULGAS

ATAQUE DO GORGULHO

BOUBA

DESARRANJOS INTESTINAIS

DORES DO CORAÇÃO

DORES NEVRÁLGICAS

EMENAGOGO

EMÉTICO

ESTOMACAL

FEBRÍFUGA

HELMÍNTICA (ANTI-)

HISTÉRICAS (ANTI-)

INSECTICIDA

PALPITAÇÕES

PURGANTE

SUDORÍFICA

TÓXICO (VETERINÁRIA)

TRAÇA (ROUPA AFUGENTAR DA)

VERMÍFUGO

VÓMITOS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: AMARGOSEIRA = NOME VERNÁCULO

ANGOLA: LILÁS-DO-CABO (EM PORTUGUÉS)

ANGOLA: MUMBOMBOLO-IA-MPUTO (EM KIMBUNDU)

BRASIL: ÁRVORE-SANTA

BRASIL: CINAMOMO

BRASIL: JASMIM-DE-SOLDADO

BRASIL: LILÁS-DA-CHINA

BRASIL: LÍRIO

BRASIL: LÍRIO-DA-ÍNDIA

BRASIL: LOUREIRO-GREGO

CABO VERDE: INTENDENTE = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: INTENDENTE = SÃO NICOLAU

CABO VERDE: INTENDENTE = SÃO VICENTE

CABO VERDE: VIÚVA = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: VIÚVA = SÃO NICOLAU

CABO VERDE: VIÚVA = SÃO VICENTE

ÍNDIA PORTUGUESA: PHIRAMGÎ (EM CONCANI)

MACAU: MARGOSEIRA (EM PORTUGUÊS)

MACAU: SAM SUE (EM CHINÊS)

MOÇAMBIQUE: FALSA QUINEIRA

MOÇAMBIQUE: SERINGUEIRA

MOÇAMBIQUE: SYRINGA (DOS COLONOS)

PORTUGUÊS: AMARGOSEIRA

PORTUGUÊS: AMARGOSEIRA-BASTARDA

PORTUGUÊS: AMARGOSEIRA-DO-HIMALÁIA

PORTUGUÊS: ÁRVORE-DOS-ROSÁRIOS

PORTUGUÊS: CONTEIRA

PORTUGUÊS: FALSO-SICÓMORO

PORTUGUÊS: MÉLIA

PORTUGUÊS: MELIA-DO-HIMALAIA

PORTUGUÊS: SICÓMORO-BASTARDO

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: FLORES-DO-PARAÍSO

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: SICÓMORO

TIMOR LOROSAE: AI-MARAS (EM TÉTUM)

REGIÃO: POR TODA A PARTE (ANGOLA)

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MELIA+AZEDARACH&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS

MELIA AZEDARACH

MELIA SEMPERVIRENS

http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MELIA+AZEDARACH&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MELIA+SEMPERVIRENS&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)

UC.0704 TÓXICO

DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA

MÉLIA

AMARGOSEIRA

CONTEIRA

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MELIA AZEDARACH MELIA SEMPERVIRENS

ÁSIA (PÉRSIA)

ÁSIA (HIMALAIAS - SUL)

ÁSIA (ÍNDIA)

EUROPA (FRANÇA - CULTIVADA - SUL)

ÁFRICA (OCIDENTAL - TROPICAL - CUTIVADA)

ÁFRICA (OCIDENTAL - SUB-TROPICAL)

ÁFRICA (OCIDENTAL - TROPICAL)

AMÉRICA (TROPICAIS - PAÍSES)

AMÉRICA (CENTRAL - SUB-TROPICAL)

AMÉRICA (CENTRAL - TROPICAL - CUTIVADA)

CORTEX: RADICIS MARGOSAE

PARAISINA (ACALOIDES)

PRINCÍPIO AMARGO

TÓNICO

ESTIMULANTE

ADSTRINGENTE

FEBRIFUGO

ANTI-ESCORBÚTICO

VERMÍFUGO

DETERSIVO

PURGATIVO

EMÉTICO (EM LARGAS DOSES É NARCÓTICO)

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PRINCÍPIO TÓXICO

http://www.centrorural.com.br/agricultura.html http://www.felipex.com.br/cur_plantas_toxicas03.htm NOME CIENTÍFICO MELIA AZEDARACH L. FAMÍLIA MELIACEAE NOME VULGAR CINAMOMO PARTE TÓXICA (PLANTA) FRUTO E FOLHAS PRINCÍPIO ACTIVO ALCALÓIDES NEUROTÓXICOS (AZARIDINA)

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PLANTAMEDI (Ref. P-1304) - Data: Março de 2001

Lavandula angustifolia Miller, Melissa officinalis L, Hypericum androsaemum L, Mentha piperit L, Lippi a citriodora L, salvia officinalis L, Cynara cardunculus L. e Centaurium erytraea Rafn. Macropropagação e desenvolvimento agronómico, investigação e desenvolvimento e aplicação de tecnologias de produção, ensaios agronómicos e transferência de informação, instalação de campos experimentais em diferentes / investigação e desenvolvimento de técnicas de micropropagação / óleos essenciais produzidos por plantas cultivadas, estudo dos constituintes voláteis e outros constituintes obtidos por hidrodestilação para caracterização / Constituintes fenólicos produzidos, caracterização química das plantas / ensaios agronómicos e transferência de informação e tecnologia aos agricultores, desenvolvimento de acções de formação / estudo do mercado interno e externo de produtos das plantas medicinais Responsáveis pelas equipas técnicas: Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira - Centro de Ciências do Ambiente da Universidade do Minho (CCA/UM), Engª Ana Maria dos Santos Vicente - Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM), Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto - Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias (ICETA/CEQUP), Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN), Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - ADITIVA – Fármacos e Suplementos, Lda.

ATENÇÃO Consta só de micropropagação, macropropagação e caracterização química das plantas e desenvolvimento agronómico e técnicas; investigação e desenvolvimento de tecnologias de produção, ensaios agronómicos, instalação de campos experimentais diferentes: no ano de 1997/1998/1999 (Engª Ana Maria dos Santos Vicente, Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira, Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto). Quem quiser ter o programa completo (aconselhamo-lo vivamente !) pode pedi-lo ao Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN )

Engª Ana Maria Dos Santos Vicente (*) MACROPROPAGAÇÃO PLANTAS MEDICINAIS 1.5.2. Melissa officinalis L. http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=melissa+officinalis&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt Erva cidreira (*) (*) CONSTITUIU OBJECTO DE ESTÁGIO DE FIM DE CURSO D O ALUNO DA UTAD - BRÁULIO M. FERNANDES FERREIRA, "ERVA CIDREIRA MELISSA OFFICINALIS L.), HORTELÃ PIM ENTA (MENTHA PIPERITA L.), E SALVA (SALVIA OFFICINALIS L.) - ESTUDO COMPARATIVO DO SEU COMPORT AMENTO EM DOIS LOCAIS DA REGIÃO DE ENTRE DOURO E MINHO", QUE DECORREU SOB A NOSSA ORIENTAÇÃO . 1.5.2.1. Introdução A espécie Melissa officinalis deve esta designação ao seu carácter melífero, indicando o seu nome específico a sua utilização como planta medicinal. Os árabes no século X elogiaram-na pela sua acção como cordial e remédio para a melancolia (Selecções do Reader, s Digest,1983). Hoje em dia, a infusão de cidreira é usada tradicionalmente em transtornos digestivos e pela sua acção sedativa é indicada nos casos de ansiedade. Muitas são as propriedades farmacológicas apontadas à erva cidreira, como: antiespasmódico, carminativo, colerético, estomático, tónico, sedativo, espasmolítico, sudorífero, cicatrizante e antiviral. Também pode ser usada em perfumaria e cosmética, (Hellemont, 1986; Reader’s Digest, 1983; Paris, 1971; Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949). Alguns autores consideram esta planta originária do sul da Europa (Polunin e Robbins,1993), enquanto outros indicam a região mediterrânea e o extremo sul da Europa (Schauenberg,1983). É uma planta com ocorrência na Europa Meridional escapada das culturas, invadindo sebes e proximidade de muros. Encontra-se disseminada nos locais sombrios e húmidos do continente e da Madeira, até uma altitude de 1000 metros, sendo também cultivada (Selecções do Reader, s Digest, 1983).

A erva cidreira, também vulgarmente chamada cidreira, pertence à família Lamiaceae e é uma planta herbácea, vivaz, verde, glabrescente ou mais ou menos vilosa, com cheiro forte a flor de laranjeira. Os caules são quadrangulares, direitos e ramificados podendo a planta atingir os 30 a 90 cm de altura. As folhas são opostas, pecioladas, de cor verde escuro na página superior e verde claro e pubescente na página inferior. As flores são brancas ou rosadas, amarelas antes de abrirem, dispostas em verticilastros plurifloros (6 a 12); o cálice é tubuloso-campanulado-deprimido, a corola bilabiada é branca, maculada de rosado ou violáceo; os estames são quatro (Franco,1984; Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949; Launert, 1982). O fruto é um tetraquénio, com os aquénios oblongos lisos (Franco,1984; Thurzova, 1985). Não é uma planta muito exigente, mas prefere solos de consistência média, profundos, frescos, bem drenados, humíferos, com exposição soalheira e abrigados (Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949; Launert, 1982; Poletti,1988). Relativamente ao clima adapta-se melhor a um clima temperado ou temperado quente, sendo muito sensível ao frio e as geadas fortes ou a neve podem provocar lesões graves nas plantas com morte de alguns ramos ou da própria planta (Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949; Launert,1982; Poletti,1988). 1.5.2.2. Metodologia - Origem do material de propagação A multiplicação da cidreira pode ser feita por semente ou divisão de pés. A multiplicação por divisão de pés realiza-se em Fevereiro ou Março. Os pés jovens são recolhidos em redor da planta mãe, munidos de algumas raízes e plantados de seguida no terreno. É um método prático quando se dispõe de uma velha plantação em bom estado sanitário, tendo como principal vantagem o facto de permitir a obtenção de produção logo no primeiro ano (Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949). Em Arouca, ladeando o local destinado à instalação do ensaio encontrava-se um elevado número de plantinhas de cidreira resultantes de ressementeira natural. Optámos por transplantar para o local de ensaio estas plantas espontâneas quando atingiram uma altura de cerca de 7 cm. Nos Arcos de Valdevez as plantas do ensaio tiveram origem em plantas adultas espontâneas oriundas de Viana do Castelo. Após a divisão de pés e antes da plantação efectuou-se uma poda de modo a uniformizar todo o material a instalar. Dispositivo experimental No ensaio utilizámos talhões de produção com 4 repetições com uma área útil total de 70,4 m2, correspondendo cada uma a 40 plantas. O compasso utilizado foi de 40 cm entre plantas e 110 cm na entrelinha, de acordo com valores referenciados por Muñoz (1993). - Calendário cultural A plantação teve lugar a 18 de Março em Arouca e a 4 de Abril nos Arcos de Valdevez, do ano de 1997. Nesta espécie efectuámos, anualmente, uma poda de limpeza no período de repouso vegetativo de modo a eliminar a base dos caules que ficam após a colheita. No ensaio de cidreira efectuaram-se três a quatro mobilizações superficiais por ano, sempre que começaram a aparecer infestantes ou o solo formou crosta. A cidreira é uma planta exigente em água, pelo que as regas são indispensáveis em tempo seco e depois do primeiro corte (Muñoz,1993). O método de rega utilizado no ensaio foi a rega por sulco tendo sido efectuadas nove regas anuais distribuídas de Abril a Agosto, sendo esta distribuição função do ano e das precipitações ocorridas. Quanto à existência de doenças foi identificado o fungo Verticillium sp. em Junho de 1997 em Arouca. Nos Arcos de Valdevez, em Julho do mesmo ano, identificaram-se o Verticillium sp. e o Fusarium sp.. Estes ataques, no primeiro ano de instalação da cultura tiveram uma intensidade relativa sobre algumas plantas, no entanto elas recuperaram no início da Primavera do segundo ano, manifestando a partir daí um comportamento normal. Em Agosto de 1999, verificou-se, no ensaio localizado nos Arcos de Valdevez, um pequeno ataque do fungo Rosellinea sp., que não causou estragos dignos de registo. Na erva cidreira não foi identificada nenhuma praga nos dois locais de ensaio, podendo ser referida a presença de um homóptero da família Cicadellidae sobre as plantas ao longo do decurso do ensaio, que não causou estragos visíveis. O caule florido fresco e as folhas secas são geralmente as partes da cidreira que são utilizadas (Muñoz,1993; Reader, s Digest,1983; Vasconcellos,1949). A colheita da cidreira deverá ser realizada antes da floração quando o objectivo é a produção de folhas. Nesta operação deverá apenas colher-se a parte aérea da planta e deverá realizar-se em período de tempo seco, a fim de se evitar o enegrecimento do material vegetal quando se seca (Muñoz,1993; Vasconcellos,1949). No primeiro ano, de uma forma geral, o desenvolvimento da cultura só permite um corte, mas após o segundo ano fazem-se dois cortes (Muñoz,1993; Vasconcellos,1949). O ensaio de cidreira sofreu dois cortes no primeiro ano em 14 de Julho e 23 de Setembro em Arouca e em 9 de Julho e 11 de Setembro nos Arcos de Valdevez, encontrando-se algumas plantas já na fase de início de floração, com os botões florais de cor amarelada, em alguns ramos. No segundo ano de produção a cidreira teve quatro cortes realizados em Arouca a 20 de Maio, 29 de Julho, 14 de Setembro e ainda a 9 de Novembro enquanto nos Arcos de Valdevez os cortes tiveram lugar em 29 de Maio, 31 de Julho, 18 de Setembro e ainda a 23 de Novembro, na fase de pré floração, com excepção do último corte em que as plantas se encontravam numa fase de desenvolvimento vegetativo. No terceiro ano de produção a cidreira sofreu três cortes realizados em Arouca a 28 de Maio, 29 de Julho e 14 de Outubro enquanto nos Arcos de Valdevez os cortes tiveram lugar em 25 de Maio, 26 de Julho e 3 de Novembro, na fase de pré floração, com excepção do último corte em que as plantas se encontravam numa fase de desenvolvimento vegetativo. A colheita desta espécie foi feita com utilização de foice, sendo as plantas cortadas o mais próximo da base. 1.5.2.3. Apresentação e discussão de resultados Os rendimentos diferem do primeiro para os restantes anos. No primeiro ano, o rendimento poderá rondar as 3t/ha de planta fresca o que equivale a 1t aproximadamente de planta seca se a planta na secagem perder 75 a 80% do seu peso inicial em água (Muñoz,1993). Nos anos seguintes a produção obtida por hectare será de 8 a 12t/ha/corte, que corresponde de 5 a 7t de planta seca. Os rendimentos também diferem caso seja utilizada só a folha ou toda a planta. No primeiro caso o rendimento poderá ser de 2t/ha/ano e no segundo rondará as 3t/ha/ano (Muñoz, 1993). No ensaio os rendimentos referem-se à planta inteira, sendo muito superiores aos referenciados. Assim, no primeiro ano o rendimento é de cerca de 12t/ha de planta fresca nos dois locais, no segundo ano de 6,5t em Arouca e de 2,5t nos Arcos enquanto que no terceiro ano os valores são da ordem de 5 e 3t, respectivamente em Arouca e nos Arcos de Valdevez.

Tabela 5.2 - Produções em peso verde e peso seco de erva cidreira

ANO 1997 1998 1999 LOCAL ARCOS V. AROUCA ARCOS V. AROUCA ARCOS V. AROU CA

PRODUÇÕES (Kg/70,4 m2)

PV PS PV PS PV PS PV PS PV PS PV PS

1º CORTE

2º CORTE

3º CORTE

4º CORTE

20.8

68 - -

5

15.2 - -

25.3

64.0 - -

7.7

16.2 - -

51.7

40.1

57.6

27.4

13.9

10.8

10.9

5.3

119.6

147.4

142.4

52.5

27.0

39.0

20.8

7.8

65.4

100.4

58.4 -

15

23.3

10.9 -

167.2

106.7

98.7 -

37.0

24.2

15.1 -

TOTAL

88.8

20.2

89.3

23.9

176.8

40.9

461.9

94.6

224.2

49.2

372.6

76.3

No primeiro ano e para os dois cortes efectuados as produções nos dois locais são idênticas. No segundo ano a produção total dos quatro cortes efectuados em Arouca quase triplica a produção obtida nos Arcos de Valdevez. Neste ensaio, no segundo ano de produção, as plantas sofreram por falta de rega uma seca prolongada, não tendo condições de desenvolver todo o seu potencial produtivo, o que veio a reflectir-se no rendimento (Tabela 5.2 e Fig. 5.4). No terceiro ano as produções globais foram mais semelhantes nos dois locais, embora apresentem valores superiores em Arouca (Fig. 5.4). Apesar da biomassa existente em Outubro/Novembro, não efectuámos o quarto corte na cidreira, como no ano anterior, pois segundo o verificado pelo ICETA as plantas nesta fase do ano apresentam teores de princípios activos abaixo dos valores mínimos exigidos. A cidreira foi sujeita a secagem a uma temperatura de 35ºC, sendo o rendimento médio de secagem dos três anos de 22,6% nos Arcos de Valdevez e em Arouca (Tabela 5.2).

Fig. 5.4 - Rendimento de cidreira

Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira MICROPROPAGAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS 2.3.3. Melissa officinalis L http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=melissa+officinalis&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt 2.3.3.1. Material e Métodos Os inóculos primários de Melissa officinalis L. utilizados nos diferentes ensaios, foram obtidos de plântulas assépticas obtidas por germinação de sementes em meio MS (Murashige e Skoog, 1962) (ver Tabela 2.2). As sementes utilizadas para o efeito foram colhidas num campo experimental da DRAEDM, existente nas zonas Agrárias de Entre-Douro e Minho e Vouga-Arouca. 2.3.3.1.1. Desinfecção e germinação de sementes

0

1 0 0 0

2 0 0 0

3 0 0 0

4 0 0 0

5 0 0 0

6 0 0 0

7 0 0 0

P ro duç ã o ( K g / 1 0 0 0 m 2 )

19 9 7A rc.V .

1 9 9 7A ro uca

1 9 9 8A rc.V .

19 9 8A ro uca

1 99 9A rc.V .

1 9 9 9A ro uca

Lo c a is e a no s de p ro d uç ã o

4 ºco rte

3 ºco rte

2 ºco rte

1 ºco rte

As sementes de Melissa officinalis, utilizadas na obtenção de plântulas assépticas mantidas previamente a 4°C durante 2 meses, foram imersas numa solução de GA3 (0,5 mg/ml), durante 48 horas. Após remoção do GA3, procedeu-se à imersão das sementes numa solução de etanol a 70% (v/v) durante 2 minutos após o que foram transferidas para uma solução de hipoclorito de cálcio 10%, durante 10-15 min. Após este tratamento, as sementes foram submetidas a 4 lavagens de 2 minutos cada em água desionizada esterilizada. A germinação das sementes ocorreu em tubos de ensaio (2,7 cm x 13 cm), contendo cerca de 10 ml de meio MS sólido sem fitorreguladores de crescimento. Após a inoculação das sementes (1 por tubo), os tubos foram fechados com rolhas de algodão e a extremidade destas queimada à chama do bico de Bunsen após o que os tubos foram recobertos com papel de alumínio e colocadas em câmara com fotoperíodo de 16/8 h (luz/escuro), submetidos a uma intensidade de energia radiante fotossinteticamente activa de 45,52 µmol.s-1.m-2, à temperatura de 25°C ± 2°C. 2.3.3.1.2. Indução e manutenção de rebentos caulinares e plântulas Os ensaios para a indução da regeneração de plântulas ou rebentos caulinares de Melissa officinalis foram efectuados utilizando-se, como inóculos primários, segmentos caulinares nodais cultivados em meio MS, isento de reguladores de crescimento, ou suplementados com uma auxina, uma citocinina ou uma combinação destes dois tipos de fitorreguladores, nas condições descritas na Tabela 2.6. A manutenção deste tipo de culturas foi feita por repicagens sucessivas, com intervalos de 1 mês, para meio de igual composição.

Tabela 2.6 Suplementações hormonais utilizadas nos ensaios de indução e manutenção de rebentos caulinares

ou plântulas de Melissa officinalis em meio MS Citocinina Auxina

0,25 mg/L BA - 1,00 mg/L BA -

- 0,25 mg/L NAA - 1,00 mg/L NAA

3,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L 2,4-D 0,25 mg/L NAA

4,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L 2,4-D 2,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L IAA

Os ensaios para a indução de raiz foram efectuados transferindo os rebentos caulinares, com um mês de cultura, para meio MS isento de fitorreguladores ou meio MS suplementado com 0,25 mg/L de NAA. 2.3.3.1.3. Micropropagação massal de Melissa officinalis L. A partir de 101 frascos de cultura fornecidos pelo CCA / UM em Dezembro de 1997 mais 182 frascos igualmente fornecidos pelo CCA/UM em Janeiro de 1998, dos quais só se repicaram 71, foram originados os lotes Mo 69 e o lote Mo 84 respectivamente. Destes, após primeira multiplicação, foi iniciado todo o processo a seguir descrito, nomeadamente a fase de optimização de multiplicação e adequação às condições de cultura “in vitro” da BIOROPE; indução de rizogénese; enraizamento e aclimatação. Meios de multiplicação - desde o início e face a alguns problemas de vitrificação e formação de “callus”, foram testados diferentes meios de cultura para a fase de multiplicação, dos quais se apresenta respectiva composição em seguida. O meio de multiplicação MO-1 foi utilizado para o lote Mo 69; o meio MO-2 para o lote Mo 76. A partir destes optou-se pelo meio nº2, por demonstrar melhores resultados.

Tabela 2.7.

Meios de multiplicação MO-1 e MO-2 (Melissa officinalis L.) : [ ] / L

Meio MO-1 Meio MO-2 NH4NO3 1650 mg 1650 mg KNO3 1900 mg 1900 mg Macro M.S. MgSO46H2O 342 mg 342 mg CaCl22H2O 440 mg 440 mg KH2PO4 170 mg 170 mg Micro M.S. 5 ml 5 ml NaFeEDTA 37.5 mg 37.5 mg Tiamina 0.5 mg 0.5 mg Piridoxina 0.5 mg 0.5 mg Vitaminas M.S. Ácido Nicotínico 0.5 mg 0.5 mg Glicina 2 mg 2 mg Myo-Inositol 100 mg 100 mg Kinetina 4 mg 2-IP 1 mg IBA 0.1 mg 0.1 mg BAP 2 mg Agar 8 gr 8 gr Açucar 30 gr 30 gr Ph 5.75 - 5.8 5.75 - 5.8

NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos. Meio de enraizamento - nesta espécie utilizou-se para promoção de rizogénese um meio sólido, pelo que esta fase, em termos de operacionalidade, foi igual às fases de multiplicação, apenas com a diferença do meio de cultura, logo o método utilizado para repicagem e cultura “in vitro” foi o mesmo.

Tabela 2.8

Meio de enraizamento (Melissa officinalis L.) : [ ] / L

NH4NO3 1650 mg KNO3 1900 mg Macro M.S. MgSO46H2O 342 mg CaCl22H2O 440 mg KH2PO4 170 mg Micro M.S. 5 ml NaFeEDTA 37.5 mg Tiamina 0.4 mg Myo-Inositol 100 mg IAA 0.5 mg Agar 8 gr Açucar 30 gr Ph 5.75 - 5.8

NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos.

Método de repicagem - o corte das plantinhas dos lotes existentes para multiplicação e constituição de um novo lote foi realizado com bisturi e auxílio de pinça, sobre folha de papel tipo filtro. As plantinhas provenientes de frascos de cultura sem qualquer sinal de contaminação e com um aspecto morfológico correcto, foram segmentadas ao nível do caule, em novos explantes, portadores de um entre-nó e com primórdios foliares mais ou menos desenvolvidos. A porção basal (cerca de 1/3) da planta-mãe não foi aproveitada dado o maior envelhecimento e/ou, eventualmente, formação de “callus”. Os novos explantes foram colocados num frasco de cultura contendo meio de cultura novo, num número de 15 / frasco. Condições da cultura - os frascos foram colocados na câmara de cultura, ligeiramente separados entre si, em bancadas cobertas com uma mistura de vaselina líquida e Garbol a 5% (insecticida contendo 99% de òleo de Verão), e sujeitos a um fotoperíodo de 16 horas luz a uma temperatura ambiente de 23 ± 2ºC, controlada por termoventiladores. O ambiente foi sujeito a desumidificação. 2.3.3.1.4. Condições de enraizamento e aclimatação em estufa Os lotes em que foi induzida a rizogénese (com meio de enraizamento), e que apresentavam um bom crescimento vegetativo e radicular, foram transferidos para a estufa e transplantados na bancada de enraizamento. As plantinhas foram primeiro lavadas em água morna (evitar um choque térmico) e depois mergulhadas numa solução constituida com 0.06 % de Benlate (fungícida preventivo e curativo com 50% de Benomil) durante 1 minuto. A transplantação realizou-se com o auxílio de pinças, plantando-se com um compasso de cerca de 4 x 4 cm, em substrato constituído por 70% de turfa comercial e 30% de perlite. Durante a primeira semana as plantinhas foram cobertas com manta térmica permeável. A bancada dispõe de sistema de aquecimento de substrato, regulado para 23ºC. A rega foi feita através de microaspersores incorporados na bancada e a sua dotação e frequência adaptada às condições da cultura (humidade do substrato) e das condições ambientais no interior da estufa (tºC e Humidade relativa). Nos meses mais quentes, geralmente utilizou-se uma dotação de 1 minuto por hora. No inverno, a rega era ligada apenas quando o substrato se apresentava seco. Ulteriormente, algumas plantas micropropagadas e enraizadas na bancada foram transferidas individualmente para sacos com terra onde adquiriram robustez, quer ao nível do sistema radicular, quer ao nível da parte aérea. Algumas plantas produzidas por este processo foram fornecidas a agricultores interessados em experimentar a cultura desta espécie. 2.3.3.2. Resultados (CCA-B/UM) 2.3.3.2.1. Indução e manutenção de plântulas ou rebentos caulinares A regeneração de rebentos caulinares foi obtida a partir de segmentos caulinares nodais (N), em todos os meios testados. Nalgumas das variantes foram obtidas plântulas completas sem necessidade de transferencia para meio diferente ou necessidade de qualquer tratamento com vista á rizogénese. Nos casos em que eram obtidos apenas rebentos caulinares, sem raiz, procedeu-se à sua transferência para meio MS, ou meio MS suplementado com 0,25 mg/L NAA, um mês após início a subcultura. Em tais condições, a rizogénese ocorria praticamente em todos os rebentos caulinares. Todos os dados a seguir fornecidos foram obtidos no período de 4-5 semanas em meio base MS. 2.3.3.2.1.1. Tempo de resposta Considerando como “tempo de resposta”, o momento em que à vista desarmada, se verificam alterações externas no inóculo verificou-se que o meio MS suplementado

Te

Fig. 2.8. Tempo de resposta dos inóculos primários em função do tipo de suplementação hormonal do meio MS testado.

com 1 mg/L de NAA foi aquele em que os inóculos demoraram mais tempo a reagir (Figura 2.8). Em contrapartida suplementações com 1 mg/L BA ou 6 mg/L ZEA, proporcionaram os tempos mais curtos (6 dias). Aparentemente o aumento da auxina retardou o tempo de adaptação e do início da diferenciação dos explantes. Por outro lado o aumento da concentração de citocinina diminuiu o tempo de resposta, ou seja, promoveu a divisão celular activa. 2.3.3.2.1.2. Regeneração indirecta Tal como a Tabela 2.9 indica, apenas nos meios onde foi adicionado auxina houve formação de calli. Resultados idênticos foram obtidos por Mathur et al. (1995). Os tipos de calli obtido foi diferente de acordo com o tipo de auxina utilizada. Com NAA, os calli foram sempre friáveis, apoiando a ideia que esta auxina estimula a friabilidade do tecido caloso. Com 2,4-D, os calli eram clorofilinos compactos, bem desenvolvidos, e com crescimento vigoroso.

Tabela 2.9.

Resultados dos ensaios para a indução de plântulas em meio MS

Meio base Suplementação hormonal Citocinina

Auxina

Formação de calli

0,25 mg/L NAA Sim 0,25 mg/L BA Não 4,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L 2,4-D Sim 3,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L 2,4-D Sim

MS 3,00 mg/L ZEA 0,25 mg/L NAA Sim 1,00 mg/L BA Não 1,00 mg/L NAA Sim

2.3.3.2.1.3. Número de rebentos caulinares por inóculo A Figura 2.9, mostra o número de rebentos caulinares induzidos por inóculo em função do tipo de suplementação hormonal do meio MS. As taxas mais elevadas foram obtidas em presença de 6 mg/L de ZEA (cerca de 4 rebentos caulinares por inóculo primário) e as mais baixas em meio MS isento de fitohormonas. O aumento da concentração de NAA não aumentou a taxa de indução de rebentos caulinares e concentrações muito elevadas desta auxina revelaram-se completamente inibitórias deste processo. Resultados idênticos foram obtidos noutras espécies por Bobák et al. (1995) e Vandemoortele et al. (1996). O aumento das concentrações de citocininas traduziu-se no aumento do número de rebentos caulinares por inóculo primário. A eficiência da citocinina BA na regeneração de rebentos caulinares e a correlação positiva entre o aumento da sua concentração e as respectivas taxas de multiplicação vegetativa tem sido confirmada em vários trabalhos com diferentes plantas (Distabanjong e Geneve, 1997; Rajasekaran e Pellow, 1997; Vandemoortele et al., 1996; Sánchez-Gras e Calvo, 1996; Christopher e Rajam, 1996; Brassard et al., 1996; Hong e Debergh, 1995; Mathur et al., 1995; Tavares et al., 1996). O tipo de ensaios efectuados neste trabalho não permite inferir com segurança se BA é mais ou menos eficiente que ZEA na regeneração de Melissa officinalis.

03

40,25 mg/L NAA

1 mg/L NAA

0,25 mg/L BA

1 mg/L BA

0,05 mg/L 2,4-D

MS

0

3

6

9

1 2

1 5

1 8

(ZEA) mg/L

Fig. 2.9

Número de rebentos caulinares obtidos por inóculo primário em função do tipo de

suplementação hormonal do meio MS testado.

2.3.3.2.1.4. Crescimento A Figura 2.10, mostra o crescimento atingido pelos rebentos caulinares ao fim de um mês de cultura sob o efeito das diferentes variantes de meio MS ensaiadas. O aumento da concentração de BA diminuiu o tamanho dos rebentos caulinares, comprovando o que já tem sido verificado noutros trabalhos (Brassard et al., 1996; Christopher e Rajam, 1996; Sánchez-Gras e Calvo, 1996). Reacções do mesmo tipo ocorreram nos ensaios com ZEA em presença de 2,4-D e nos ensaios com a auxina NAA. Resultados idênticos observaram-se em macieira por Klerk et al. (1997a) e em Lavandula stoeckas por Nobre (1996)

Fig. 2.10

03

40,25 mg/L NAA

1 mg/L NAA

0,25 mg/L BA

1 mg/L BA

0,05 mg/L 2,4-D

MS

0

1

2

3

(ZEA) mg/L

N

º de

reb

ento

s/ in

ócul

o pr

imár

io

03

40,25 mg/L NAA

1 mg/L NAA

0,25 mg/L BA

1 mg/L BA

0,05 mg/L 2,4-D

MS

0

0 ,5

1

1 ,5

2

2 ,5

3

3 ,5

(ZEA) mg/L

Cre

scim

ento

(cm

)

Crescimento dos rebentos caulinares em diferentes variantes hormonais do meio MS ao fim de um mês de cultura

Dos resultados deste trabalho podemos inferir que, embora genericamente o aumento da concentração de todos os reguladores de crescimento testados se tenha traduzido na diminuição do crescimento dos rebentos caulinares, a sua acção é diferenciada. Por exemplo: o aumento da concentração de ZEA para o dobro, provocou uma diminuição de 50% do crescimento dos rebentos caulinares, ao passo que foi necessário o aumento da concentração para o quadruplo de NAA ou BA, para provocar o mesmo decréscimo no crescimento dos rebentos. Estes resultados vêm confirmar o que já tem sido dito por alguns autores, que a elongação dos rebentos é favorecida com a diminuição da concentração de fitorreguladores de crescimento exógenos. Com alguma frequência, tem-se mesmo verificado que as taxas de crescimento mais elevadas são obtidas em meios isentos de fitorreguladores (Brassard et al., 1996; Nobre, 1996). 2.3.3.2.1.5. Rizogénese Segundo alguns autores, a formação de raiz é influenciada pela razão auxina/citocinina presente no meio de cultura (Skoog e Miller, 1957; Cullis e Cleary, 1986 e Marshall e Courduries, 1992). De acordo com os dados da Figura 2.11, verifica-se que à medida que a concentração de ZEA aumenta, o número de rebentos caulinares com raiz diminui, confirmando a ideia de que à medida que a razão auxina/citocinina diminui, aumenta a inibição da rizogénese. Contudo, é de salientar que a auxina NAA juntamente com citocinina ZEA a 3 mg/L, provoca a formação de raiz em 100% dos rebentos caulinares, ao contrário de 2,4-D que, para a mesma concentração de ZEA, induziu rizogénese em, apenas, 79,7% dos rebentos caulinares confirmando os resultados obtidos em Linum ussitatissimum por Cunha e Fernandes-Ferreira (1996), em que a acção promotora da rizogénese do 2,4-D foi inibida por altas concentração de ZEA. Resultados idênticos foram obtidos nos ensaios com BA confirmando os resultados obtidos por Binder et al. (1996) em Melissa officinalis e Christopher e Rajam (1996) em Capsicum spp.. Verifica-se porém que com BA o efeito inibitório é mais acentuado, visto que com 1 mg/L de BA já não houve formação de raiz, enquanto que ZEA, só inibiu totalmente a formação de raiz, com concentrações muito perto dos 6 mg/L. Contrariamente às citocininas mencionadas, o aumento da concentração de NAA não aumentou nem diminuiu o número de explantes com raiz, mas aumentou o número de raízes em cada rebento caulinar. Resultados do mesmo tipo foram obtidos por Nobre (1996) e Segura e Calvo (1991), mas contrariados por Klerk et al. (1997a). É de salientar ainda que a ausência de auxina e citocinina exógena levou a que em todos os rebentos caulinares tivesse havido formação de raiz, resultado idêntico obtido por Binder et al. (1996). Nos ensaios realizados com Melissa officinalis, constatamos que as taxas de rizogénese da ordem dos 100% podem também ser obtidos em presença de diferentes concentrações de NAA associado ou não com ZEA (Figura 2.11).

Fig. 2.11 Percentagem de rebentos caulinares com raiz nas diferentes variantes de meio MS

2.3.3.2.2. Caracterização morfológica Todos os rebentos caulinares obtidos eram clorofilinos, diferindo porém na sua robustez e largura das folhas, além dos aspectos atrás mencionados (dimensão, rizogénese, etc.) (Tabela 2.10). Diferentes resultados foram obtidos por alguns autores noutras espécies. Por exemplo, Klerk et al. (1997), nos seus estudos com macieira obtiveram rebentos fracos com folhas amarelo/acastanhadas, quando utilizava a auxina NAA. Binder et al. (1996), utilizando NAA em culturas

03

40,25 mg/L NAA

1 mg/L NAA

0,25 mg/L BA

1 mg/L BA

0,05 mg/L 2,4-D

MS

0

2 5

5 0

7 5

1 0 0

(ZEA) mg/L

Riz

ogén

ese

(%)

de Melissa officinalis tiveram resultados semelhantes obtendo caules reduzidos, enquanto que com BA e com meio isento de reguladores de crescimento os resultados foram idênticos aos que constam deste trabalho.

Tabela 2.10

Aspecto dos rebentos caulinares desenvolvidos em cada variante hormonal do meio MS testada.

Meio base Suplementação hormonal Citocinina Auxina

Aspecto do rebento caulinar

0,25 mg/L NAA Forte, verde, folhas largas, com raiz 1,00 mg/L BA Muito pequeno, frágil, folhas pequenas e verdes e sem

raiz 4,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L 2,4-D Robusto, folhas verdes, pequenas, alguns com, outros

sem, raiz 3,00 mg/L ZEA 0,05 mg/L 2,4-D Robusto, folhas verdes, pequenas, alguns com, outros

sem, raiz MS 3,00 mg/L ZEA 0,25 mg/L NAA Forte, folhas verdes, largas, com raiz

0,25 mg/L BA Pequeno, folhas verdes, pequenas e com raiz 1,00 mg/L NAA Forte, verde, folhas largas e com raiz Forte, folha larga, verde e com raiz

Fig. 2.12

Plântula de Melissa officinalis obtida em meio MS isento de fitorreguladores

2.3.3.2.3. Resultados da propagação massal enraizamento e aclimatação Os resultados obtidos estão representados na tabela 2.11, onde são indicados alguns parâmetros mais significativos utilizados na avaliação das várias etapas da fase de multiplicação. Este quadro permite seguir a evolução dos lotes constituídos e a sua prestação em termos de rendimento na produção de material in vitro, quer em quantidade (total de frascos e/ou plantinhas) quer em desenvolvimento temporal (tempo entre duas repicagens ou multiplicações).

Tabela 2.11

Cronologia das operações na propagação massal de Melissa officinalis L.

Nº Lote Nº Lote anterior

Data Total frascos

Contaminações a) Total plantinhas b)

Instalação da cultura Mo 69 UM 10.12.97 110 15 F./ 10 B. ** Multiplicação “in Mo 77 Mo 69 30.01.98 225 122 F. ** vitro” Mo 84 UM 06.02.98 73 44 F./ 7 B. ** Mo 44 Mo 100 27.07.98 124 86 F. ** Mo 63 Mo 44 25.08.98 22 13 F. ** Mo 76 Mo 63 01.10.98 16 240 Mo 86 Mo 76 14.12.98 88 6 F. 1230 Rizogénese - meio líquido Mo 100 Mo 77 25.03.98 406 64 F. **

Mo 84 54 * Aclimatação em estufa Mo 100 22.04.98 256 3840 a) : Nº de tubos/frascos contaminados por bactérias (B) ou fungos (F). * : plantinhas vitrificadas ou velhas, não repicadas. b) : 15 plantinhas/frasco. ** : Nº plantinhas/frasco não contabilizado. Taxas de multiplicação (tm) - este parâmetro refere-se ao rendimento quantitativo de cada lote de frascos de cultura, no momento de multiplicação (repicagem), traduzido pela relação nº frascos finais / nº frascos iniciais. Os frascos iniciais traduzem-se pelo nº inicial de frascos do lote a repicar menos o nº de frascos contaminados ou velhos. Mo 69 → Mo 76 ; tm = 2.6 (225/85) Mo 77 → Mo 100 ; tm = 3.2 (333/103) Mo 84 → Mo 100 ; tm = 3.3 (73/22) Mo 100 → Mo 44 ; tm = 3.8 (124/32) Mo 44 → Mo 63 ; tm = 0.6 (22/38) Mo 63 → Mo 76 ; tm = 1.7 (16/9) Mo 76 → Mo 86 ; tm = 5.5 (88/16) Idade da cultura - é definido pelo tempo entre a repicagem que deu origem ao lote e a repicagem do lote para formação de um novo. Mo 69 → 51 dias Mo 77 → 52 dias Mo 84 → 47 dias Mo 100 → 28 dias (enraizamento e aclimatação em estufa) → 122 dias (repicagem) Mo 44 → 28 dias Mo 63 → 36 dias Mo 76 → 44 dias No que se refere às plantinhas transplantadas para a estufa, provenientes de 256 frascos de cultura do lote Mo 100, cerca de 2840, no total, foram transplantadas tendo-se verificado uma excelente resposta de enraizamento e desenvolvimento na bancada (figura 2.13), de tal forma que no período de 10 meses seguinte à transplantação, a sua rama foi cortada por duas vezes pelo excessivo crescimento, não tendo dificuldades em rebentar novamente. 2.3.3.2.4. Discussão e conclusões da micropropagação massal e aclimatação O meio de cultura MO-1 utilizado para a fase de multiplicação do lote Mo 69, conduziu ao aparecimento de uma elevada vitrificação e alguma formação de callus, pelo que foi testado o meio MO-2, com bons resultados ao nível de promoção de organogénese e regeneração de plantas, demonstrados por um rápido crescimento e equilibrado desenvolvimento das plantinhas. O meio utilizado para a fase de enraizamento parece adequado uma vez que os resultados de rizogénese e crescimento vegetativo foram bastante bons tendo ocorrido num curto espaço de tempo (28 dias). No que se refere às taxas de multiplicação e idade dos lotes, foi possível concluir o seguinte: as tm dos lotes Mo 44 e Mo 63 foram bastante baixas porque o material se encontrava em bastante mau estado, com sinais de envelhecimento (no caso do lote 44 repicado do lote 100 com 122 dias de idade e desenvolvido num meio promotor de rizogénese e não específico para o crescimento vegetativo) ou desenvolvimento muito lento (caso do lote 63 repicado do lote 44, ainda a demonstrar os efeitos anteriores). A partir daí conseguiu-se uma tm bastante boa de 5.5, o que indica uma recuperação do material “in vitro”. As tm dos lotes iniciais, próximas de 3, também são razoáveis. O desenvolvimento geral dos lotes e as suas taxas de multiplicação apontam para uma duração média de cada fase de multiplicação próxima dos 60 dias. A promoção de rizogénese foi conseguida num espaço de tempo bastante curto, o que demonstra uma boa resposta ao meio e uma altura ideal para esta fase entre a 2ª e 3ª operação de repicagem. As contaminações verificadas na câmara de cultura foram em número muito elevado. Estas tiveram origem nas características da própria câmara de cultura, tendo, o sistema de ar condicionado (actualmente desligado), sido uma fonte constante de infestações de ácaros fungívoros, muito difíceis de controlar, que como vectores de fungos originavam promoviam as contaminações. Para fazer face a este problema, aplicou-se vaselina líquida com Garbol 5% nas prateleiras e efectuaram-se desinfecções semanais ao sistema de ar condicionado (filtros e condutas) com formol comercial. Dessa forma conseguiu-se controlar mais ou menos o problema, se bem que tivesse havido tendência para maior perigosidade nos meses mais quentes do ano. No que se refere ao processo de enraizamento e aclimatação em estufa, este foi bem sucedido, pelo que os métodos utilizados são recomendáveis.

Figura 2.13. Plantas micropropagadas de Melissa officinalis em bancada de enraizamento.

2.3.3.3 Referências Binder, G., Berg, T. V. D., Abou-Mandour, A. A. A. e Czygan, F. C. (1996). Regeneratbildung und produktion flüchtiger verbindunger in gewebekulturen aus Melissa officinalis L. 3 Beeinflussung der ätherischölbildung durch phytohormone. Angew. Botanica, 70: 181-184. Bobák, M., Blehová, A., Kristín, J., Ovecka, M. e Samaj, J. (1995). Direct plant regeneration from leaf explants of Drosera rotundifolia cultured in vitro. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 43: 43-49. Brassard, N., Brissette, L., Lord, D. e Laliberté, S. (1996). Elongation, rooting and acclimatization of micropropagated shoots from mature material of hybrid larch. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 44: 37-44. Christopher, T. e Rajam, M. V. (1996). Effect of genotype, explant and medium on in vitro regeneration of red pepper. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 46: 245-250.

Cullis, C. A. e Cleary, W. (1986). Citado por: Cunha, A. C. G. e Fernandes-Ferreira, M. (1996). Cunha, A. C. G. e Fernandes-Ferreira, M. (1996). Somatic embryogenesis, organogenesis and callus growth kinetics of flax. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 47: 1-8. Distabanjong, K. e Geneve, R. L. (1997). Multiple shoot formation from cotyledonary node segments of Eastern redbud. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 47: 247-254. Hong, W. e Debergh, P. (1995). Somatic embryogenesis and plant regeneration in garden leek. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 43: 21-28. Klerk, G. J. D., Brugge, J. T. e Marinova, S. (1997a). Effectiveness of indoleactic acid, indolebutyric acid and naphthleneacetic acid during adventitious root formation in vitro in Malus “Jork 9”. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 49: 39-44. Margara, J. (1984). Bases de La Multiplicacion Vegetative – les méristèmes et l’ogarnognèse. INRA – Institut National de la Recherche Agronomique. Imprimerie Alençonnaise. Alençon. pp. 262. Marshall, G. e Courduries, P. (1992). Citado por: Cunha, A. C. G. e Fernandes-Ferreira, M. (1996). Mathur, N., Ramawat, K. G. e Nandwani, D. (1995). Rapid in vitro multiplication of jujube through mature stem explants. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 43: 75-77. Murashige, T. e Skoog, F. (1962). A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiol. Plant., 15: 473-497. Nobre, J. (1996). In vitro cloning and micropropagation of Lavandula stoechas from field-grown plants. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 46: 151-155. Rajasekaran, K. e Pellow, J. W. (1997). Somatic embryogenesis from cultured epicotyls and primary leaves of soybean [Glycine max (L.) Merrill ]. In Vitro Cellular & Developmental Biology – Plant, 33: 88-91. Sánchez-Gras, M. C. e Calvo, M. D. C. (1996). Micropropagation of Lavandula latifolia through nodal bud culture of mature plants. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 45: 259-261. Segura, J. e Calvo, M. C. (1991). Lavandula spp (Lavender): In vitro culture, regeneration of plants, and the formation of essential oils and pigments. Em Biotecnhology in Agriculture and Forestry 15. Medicinal and Aromatic Plants III, (Bajaj Y. P. S. ed.) pp. 283-310. Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg, New York, London, Paris, Tokyo, Hong Kong, Barcelona, Budapest. Skoog, F. e Miller, C. O. (1957). Citado por: Klerk, G. J. D., Arnholdt-Shmitt, B., Lieberei, R. e Neumann, K. H. (1977b). Tavares, A. C., Pimenta, M. C. e Gonçalves, M. T. (1996). Micropropagation of Melissa officinalis L. through proliferation of axillary shoots. Plant Cell Reports, 15: 441-444. Vandermoortele, J. L., Billard, J. P., Boucaud, J. e Gaspar, Th. (1996). Micropropagation of parsley through axillary shoot proliferation. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 44: 25-30.

Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DAS PLANTAS 4.1.3 Melissa officinalis L.

http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=melissa+officinalis&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

4.1.3.1 Introdução

Erva cidreira

A Erva cidreira é a única espécie , das abrangidas pelo projecto, em que é oficialmente exigido um teor mínimo de fenóis. Dos fenóis presentes

nesta espécie, os mais representativos são os ácidos hidroxicinâmicos, nomeadamente o ácido rosmarínico e daí que a Farmacopeia Portuguesa

VII (suplemento 2000) escolha estes compostos para fazer o controlo de qualidade. Concretamente, é exigido para Melissa officinalis um teor

mínimo de 4% de derivados de ácido hidroxicinâmicos totais, expresso em ácido rosmarínico.

Deste modo achamos que o mais correcto era, exactamente, averiguar a conformidade das amostras cultivadas com as exigências da

Farmacopeia, utilizando o método aí preconizado.

4.1.3.2 Resultados

Arcos Arouca

Maio Julho Setem Novem Julho Setem Outubro Novem

1997 5,9 5,3 4,6

1998 2,9 6 4,6 2,7 6,2 5,6 3,2

1999 6,7 3,6 5,7 3,8

4.1.3.3 Conclusões

A cidreira é tradicionalmente colhida na época da floração. Quando colhida nessa época, os teores obtidos estão de acordo com as exigências da

Farmacopeia. Durante os meses de verão os teores, embora com alguma quebra, mantêm-se dentro das exigências oficiais, mas decrescem

rapidamente quando a colheita é feita fora dos meses de verão.

4.1.4 Hipericão do Gerês

4.1.4.1 Condições de extracção

O solvente que se revelou mais eficaz na extracção dos fenóis do Hipericão foi o metanol e, por isso, foi o solvente utilizado para as análises

efectuadas nesta espécie.

Cada amostra (0,1 g) foi extraída com metanol até esgotamento dos constituintes fenólicos. Os extractos obtidos foram reunidos, filtrados, evaporados

à secura e redissolvidos em 1 ml de metanol. Esta solução metanólica foi sujeita a análise por HPLC.

4.1.4.2 Condições analíticas

Coluna: Spherisorb ODS2 25,0 x 0,46 cm; 5 µm).

Sistema eluente: água/ácido fórmico (19:1) (A) e metanol (B).

Gradiente de eluição: 0min – 10% B; 2min – 30% B; 8min – 30% B; 13min – 35% B; 20min - 50% B; 22min – 50% B; 30min – 70% B; 35min – 70%

B; 45min – 80% B.

Fluxo: 1 ml/min.

Detecção: 350 nm.

A presença ou ausência de quercetina-3- glucurónido foi confirmada por cromatografia bidimensional em placa de celulose utilizando na primeira

dimensão uma mistura de butanol: ácido catético: água ( 6.1:2) e água destilada na segunda dimensão.

4.1.4.3 Cromatograma obtido e compostos identificad os nas condições descritas

Fig 4.2 Compostos identificados: ácido 3-cafeioilquínico (1); ácido 5-cafeioilquínico (2); 3-sulfato de quercetina (3);

quercetina-3-galactósido + quercetina-3-glucósido + quercetina-3-glucurónido(4); quercetina-3-arabinósido (5); quercetina-3-ramnósido (6); quercetina (7); campferol (8).

- As amostras cultivadas no âmbito do projecto, a amostra Custóias-3 (que tem a mesma origem genética que as amostras do projecto) e a de

Serralves, embora com teores totais de fenóis bastante diferentes, apresentam um perfil comum em que os dois compostos majoritários são

o ácido clorogénico (54 a 78%) e o conjunto quercetina-3-glucosido + quercetina-3-galactosodo ( 16 a 34%). O aspecto gráfico obtido é o

seguinte:

Custóias-1, Custóias-2, Vila da Feira

Compound

%

1 2 3 4 5 6 7 80

10

20

30

40

50

60

70

Arcos, Arouca Custóias-3, Serralves

Composto

Compostos

0m 13m40.0s 27m20.0s 40m -0.338

0.333

1.005

1.677

AU

Time

2 4

7

5 1

3 6

8

- A amostra proveniente do Gerês os compostos majoritários são os mesmos que no grupo anterior, mas apresenta uma inversão nos

respectivos teores, isto é, o conjunto quercetina-3-glucosido + quercetina-3-galactosodo representa o grupo mais abundante,

passando o teor de ácido clorogénico para segundo lugar.

- A amostra proveniente de Arada tem, novamente, um perfil único pois não apresenta quercetina-3-sulfato e apresenta como composto

majoritário a quercetina-3-ramnósido (57%). A terceira característica significativa desta amostra reside na quantidade muito reduzida de

ácido clorogénico presente (0,7%).

Destes resultados só podemos deduzir que, para a espécie em estudo, não é possível utilizar o perfil fenólico para o controlo de identidade e

qualidade.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MENTHA x PIPERITA

MENTHA x PIPERITA C. LINEU LABIATAE

MENTHA x PIPERITA STOKES = M. x PIPERITA C. LINEU MENTHA x PIPERITA C. LINEU SIN.: M. BALSAMEA WILLD., M. PIPERITA STOKES MENTHA x PIPERITA C. LINEU

Compound

%

1 2 3 4 5 6 70

10

20

30

40

50 Gerês

Compound

%

1 2 3 4 5 6 70

15

30

45

60 Arada

Compostos

Composto

SIN.: M. BALSAMEA WILLD., M. x PIPERITA STOKES Obs.:.O excesso causa vómitos. Não administrar a grávidas. Pode causar reacção alérgica. Externamente causa irritação da pele. Consumo excessivo de óleo essencial causa irritações das mucosas. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AD.182 MED CUIDADO

AN.005-55 MED CUIDADO

AP1.0560 MED CUIDADO

AQ.213 MED CUIDADO

AUI.057 MED CUIDADO

B.094 MED CUIDADO

L.153 MED CUIDADO

O.082 MED CUIDADO

R.309-311 MED CUIDADO

UDF.025-036-058-065-075 MED CUIDADO

UDF.080-087 MED CUIDADO

VA.212-213 MED CUIDADO

VG.381 MED CUIDADO

VM.201 MED CUIDADO

VMA.080 MED CUIDADO

WCAA.025-37-146 MED CUIDADO

XN.0621-633 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

AROMÁTICA

BEXIGA

CÓLICAS (INTERNAMENTE DISTÚRBIOS COM)

CONDIMENTAR

DENTES (BOCA E)

DIARRÉIA (INTERNAMENTE EM)

DISTÚRBIOS DIGESTIVOS (INTERNAMENTE NOS)

DORES DE CABEÇA (INTERNAMENTE)

DORES DE DENTES (INTERNAMENTE)

DORES DE GARGANTA (INTERNAMENTE)

DORES MUSCULARES (INTERNAMENTE)

ESPASMÓDICA (ANTI-)

ESTOMAGO

EXCITANTE

FIGADO

MUSCULO-ESQUÉLETICO (SISTEMA)

NÁUSEAS (INTERNAMENTE)

NERVOSO (SISTEMA)

PELE

RESPIRATÓRIO (APARELHO)

RINS

TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO

TÓNICA

VESICULA BILIAR

VIAS URINÁRIAS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

BRASIL: HORTELÃ

BRASIL: HORTELÃ-PIMENTA

BRASIL: MENTA

CABO VERDE: HORTELÃ-PIMENTA = SANTO ANTÃO

PORTUGUÊS: HORTELÃ-PIMENTA

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: HORTELÃ

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: LETRÃO

CARACTERÍSTICAS: http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=mentha+x+piperita

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

NOSSO CÓDIGO: AP4 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA MARÇO DE 2003 PROF. DOUTOR A. PROENÇA DA CUNHA DRA. ALDA PEREIRA DA SILVA PROF. DOUTORA ODETE RODRIGUES ROQUE SERVIÇO DE EDUCAÇÃO E BOLSAS - FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - LISBOA

CONTRA-INDICAÇÕES

OBSERVAM-SE ALGUMAS EFEITOS SECUNDÁRIOS E TOXICIDADE

SÃO DE CONSIDERAR EFEITOS TÓXICOS NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 388

NOTA: FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Av. de Berna LISBOA - Portugal [email protected] PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA - Preço: € 30.00 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM COSMÉTICA E DERMATOLOGIA - Preço: € 12.50 FARMACOGNOSIA E FITOQUÍMICA (*) - Preço: € 22.00 Se não responderem, é favor pedir directamente ao Autor. Prof. Doutor Proença da Cunha http://antoniopcunha.com.sapo.pt/ [email protected]

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

NOSSO CÓDIGO: UDF2 PLANTAS DO SIMPOSIUM TERAPÊUTICO NA PRÁTICA CLÍNICA 1998 DRA. ALDA PEREIRA SILVA HUGIN EDITORES, LDA. APARTADO 1366 – 1009 LISBOA CODEX – TEL. (01) 813 01 39 – FAX. (01) 814 42 12 – MAIL [email protected]

Nada é veneno, tudo é veneno, só a dose é que conta. J. Valnet

NOME LATINO MENTHA x PIPERITA NOME VULGAR HORTELÃ-PIMENTA FIGURA 13 NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: UDF.025-036-058-065-075

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PLANTAS DA MEDICINA POPULAR NO RIO GRANDE DO SUL AUTORES Mestra em Farmácia pela UFRGS: Cláudia Maria Oliveira Simões Mestra em Botânica pela UFRGS: Lilian Auler Mentz Doutor em Química Farmacêutica pela U. MÜNSTER: Eloir Paulo Schenkel

Mestre em Botânica pela UFRGS: Bruno Edgar Irgang Pós-Graduando em Botânica pela UFRGS: João Renato Stehmann NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 94 BIBLIOGRAFIA: B EDITORA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

http://www.who.int/medicines/library/trm/medicinalp lants/qualitydocs.shtml

World Health Organization - Marketing and Dissemination - 1211 Geneva 27 - Switzerland Fax: + 41 22 791 4857 - e-mail: [email protected]

http://www.who.int/medicines/library/trm/medicinalp lants/monographs.shtml AETHEROLEUM MENTHAE PIPERITAE

MENTHA X PIPERITA L. (LAMIACEAE)

http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&t=0&q=Mentha+x+piperita&imageField.x=49&imageField.y=9

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS

MENTHA x PIPERITA

http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=mentha+x+piperita CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)

UC.0707 CUIDADO

DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA

HORTELÃ

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MENTHA x PIPERITA EUROPA (GRÃ-BRETANHA)

EUROPA

ÁSIA (JAPÃO)

ÁSIA (CHINA)

AMÉRICA (U. S. A.)

FOLIA: MENTHAE PIPERITAE

OLEUM: MENTHAE PIPERITAE

ÓLEO ESSENTIAL

AÇÚCAR (IDÊNTICO AO DE CANA)

TANINO

RESINA

ENZIMAS

MENTOL

ACETATO-MENTIL

MENTENO

CINEOLE

LIMONENO (E OUTRAS SUBSTÂNCIAS)

AROMÁTICO

ESTOMÁQUICO

ANTI-ESPASMÓDICO

CARMINATIVO

ESTIMULANTE

ANTI-SÉPTICO

ADSTRINGENTE

ALEXIFARMICO

COLAGOGO

AFRODISÍACO

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PLANTAMEDI (Ref. P-1304) - Data: Março de 2001

Lavandula angustifolia Miller, Melissa officinalis L, Hypericum androsaemum L, Mentha x piperita L, Lippia citriodora L, salvia officinalis L, Cynara c ardunculus L. e Centaurium erytraea Rafn. Macropropagação e desenvolvimento agronómico, investigação e desenvolvimento e aplicação de tecnologias de produção, ensaios agronómicos e transferência de informação, instalação de campos experimentais em diferentes / investigação e desenvolvimento de técnicas de micropropagação / óleos essenciais produzidos por plantas cultivadas, estudo dos constituintes voláteis e outros constituintes obtidos por hidrodestilação para caracterização / Constituintes fenólicos produzidos, caracterização química das plantas / ensaios agronómicos e transferência de informação e tecnologia aos agricultores, desenvolvimento de acções de formação / estudo do mercado interno e externo de produtos das plantas medicinais Responsáveis pelas equipas técnicas: Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira - Centro de Ciências do Ambiente da Universidade do Minho (CCA/UM), Engª Ana Maria dos Santos Vicente - Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM), Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto - Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias (ICETA/CEQUP), Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN), Agostinho Duarte Seixas de Magalhães - ADITIVA – Fármacos e Suplementos, Lda.

ATENÇÃO Consta só de micropropagação, macropropagação e caracterização química das plantas e desenvolvimento agronómico e técnicas; investigação e desenvolvimento de tecnologias de produção, ensaios agronómicos, instalação de campos experimentais diferentes: no ano de 1997/1998/1999 (Engª Ana Maria dos Santos Vicente, Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira, Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto). Quem quiser ter o programa completo (aconselhamo-lo vivamente !) pode pedi-lo ao Engº José Júlio Limpo Trigueiros - Instituto de Desenvolvimento Agrário da Região Norte (IDARN )

Engª Ana Maria Dos Santos Vicente MACROPROPAGAÇÃO PLANTAS MEDICINAIS 1.5.4 Mentha x piperita L http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=mentha+x+piperita Obs.:.O excesso causa vómitos..Não administrar a grávidas..Pode causar reacção alérgica..Externamente causa irritação da pele..Consumo excessivo de óleo essencial causa irritações das mucosas. Hortelã pimenta (.) (*) 1.5.4.1. Introdução O palavra Mentha deriva da ninfa grega Mintha a quem a deusa Perséfone transformou em planta, enquanto que o nome específico deriva da palavra latina piper que significa pimenta, devido ao sabor picante da sua essência, (Muñoz,1993). A infusão de folhas secas e a essência têm propriedades antiespasmódicas, coloréticas, carminativas, antifúngicas e antivirais (Muñoz,1993). Outros autores atribuem-lhe propriedades como antálgico, digestivo, estimulante e sedativo (Schauenberg et Paris, 1977; Muñoz,1993; Thurzova,1981; Castro,1981; Vasconcellos,1949). A infusão é indicada tradicionalmente para dores de origem nervosa, insuficiência biliar e transtornos estomacais e a sua essência é também utilizada em perfumaria e cosmética além da higiene oral, devido à acção germicida e aromatizante (Muñoz,1993). Esta planta de origem incerta (Bechis et al.,1992) é um híbrido resultante do cruzamento de Mentha aquatica com a Mentha viridis = spicata (Muñoz,1993; Bechis et al.,1992; Vasconcellos,1949). Na Europa o seu cultivo teve início em Inglaterra (Bremness, 1988). A hortelã pimenta pertence à familia Lamiaceae. É uma planta vivaz, com 30 a 90 cm de altura, de cheiro picante, geralmente subglabra, frequentemente de cor tinto de púrpura. Apresenta caules quadrangulares, muito ramificados, com frequência avermelhados; as folhas são pecioladas, lanceoladas, geralmente serradas, de cor verde escuro na página superior e mais claro na inferior; as inflorescências geralmente de numerosos verticilastros densos formando uma espiga terminal e oblonga, mais ou menos cumprida apresentam uma cor rosa-lilacínea (Franco, 1984; Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949). Não sendo uma planta muito exigente no tipo de solo, a hortelã pimenta adapta-se melhor aos solos ligeiros, areno-argilosos, francos, humíferos ou de aluvião, preferencialmente calcários. Não são aconselháveis solos pouco profundos devido ao facto de terem geralmente uma má drenagem (Muñoz, 1993; Vasconcellos, 1949).

(*) Constituiu objecto de estágio de fim de curso do aluno da UTAD - Bráulio M. Fernandes Ferreira, "Erva cidreira Melissa officinalis L.), Hortelã pimenta (Mentha piperita L.), e Salva (Salvia officinalis L.) - Estudo comparativo do seu comportamento em dois locais da região de Entre Douro e Minho", que decorreu sob a nossa orientação. Trata-se de uma planta que se desenvolve preferencialmente em regiões de clima temperado com elevada luminosidade (Muñoz, 1993), mas se for feita em climas temperados e nebulosos dará uma essência muito fina (Vasconcellos, 1949). 1.5.4.2. Metodologia - Origem do material de propagação A hortelã pimenta é um híbrido pelo que a sua multiplicação é feita unicamente por via vegetativa, através de estolhos, divisão de pés e estacas (Muñoz, 1993). Para a instalação dos ensaios usámos estolhos de plantas que se encontram em cultivo em Braga tendo como origem material vegetativo proveniente da Alemanha em 1990. Os estolhos formados em redor de cada planta foram desenterrados no início da Primavera e plantados em seguida de modo a evitar perdas de vitalidade. - Dispositivo experimental No ensaio utilizámos talhões de produção com quatro repetições, com uma área útil total de 70,4 m2, correspondendo cada uma a 40 plantas. O compasso escolhido foi de 40 cm entre plantas e de 110 cm na entrelinha. - Calendário cultural A plantação das estacas caulinares enraizadas foi feita em 14 e 18 de Março de 1997, respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca. Apesar da existência de herbicidas eficazes o controlo de infestantes nesta cultura foi feito com recurso a mondas manuais tendo em conta a sua utilização medicinal. As mondas nesta espécie são particularmente importantes antes das colheitas, porque ao fazer o corte com a motogadanheira o material colhido pode ter um baixo grau de pureza varietal se anteriormente não se efectuou a limpeza de infestantes. É uma cultura que necessita de grandes quantidades de água durante a fase de crescimento e no período seco do ano, não dispensando por isso regas nestas alturas, assim como após os cortes (Muñoz, 1993). A rega no ensaio foi feita por aspersão, tendo sido contabilizadas 13 regas nos três anos. Nos períodos mais quentes do ano foram por vezes efectuadas 2 regas por semana, nomeadamente nos meses de Junho, Julho e Agosto. Nesta cultura não se efectuaram tratamentos fitossanitários, apesar de em Arouca ter sido identificado um coleóptero da família Chrysomelidae - Chrysolina menthastri, que em Abril de 1999 causou alguns prejuízos nas plantas com o aparecimento das margens das folhas mais jovens roídas (Fig. 5.7). No ensaio localizado nos Arcos de Valdevez foi identificado um falso aranhiço vermelho - Brevipalpus sp., em Julho de 1999.

Fig. 5.7 - Hortelã pimenta A colheita é feita em diferentes fases do seu desenvolvimento vegetativo, consoante a utilização a que se destina. Se o objectivo é a folha, será possível realizar dois cortes por ano, sendo o primeiro nos fins de Junho princípios de Julho, antes da floração e o segundo em Setembro. A colheita deverá ser sempre feita em dias de sol, de manhã ou pela tarde, evitando fazê-la em dias nublados, com ventos e quando existe possibilidades de chuva (Muñoz, 1993).

O corte deverá ser feito a uns 10 cm do solo (Vasconcellos,1949). Quando se trata de pequenas áreas, a colheita poderá realizar-se com gadanha e, em áreas maiores, com recurso a motogadanheira ou máquinas segadoras-colhedoras e reboque (Muñoz, 1993). Em Arouca no primeiro ano de ensaio observou-se a fase de espiga floral com 1 cm em 18 de Julho, tendo de seguida sido efectuada a colheita. A primeira colheita realizou-se a 18 e 24 de Julho respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca, sendo as plantas individualizadas colhidas com foice. O segundo corte efectuou-se em 18 e 23 de Setembro, respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca, agora já com recurso a motogadanheira, pois as plantas com os estolhos, entretanto formados, invadiram as entrelinhas originando blocos de cultura correspondentes cada um a uma repetição. No segundo ano de cultura as primeiras colheitas realizaram-se nos Arcos de Valdevez e em Arouca respectivamente em 10 e 7 de Julho e os segundos cortes em 18 e 14 de Setembro. No terceiro ano de produção as colheitas foram efectuadas em 20 e 13 de Julho e ainda em 3 de Novembro e 14 de Outubro, respectivamente nos Arcos e em Arouca. 1.5.4.3. Apresentação e discussão de resultados No ensaio, nos dois primeiros anos, as colheitas efectuaram-se de acordo com o recomendado na bibliografia, no entanto no terceiro ano de produção o segundo corte foi realizado em meados de Outubro em Arouca e no início de Novembro nos Arcos, na tentativa de se efectuar a colheita aproveitando a maior quantidade de biomassa, antes do aparecimento das baixas temperaturas. Os valores de rendimento desta cultura são de 7 a 10 ton./ha de planta fresca no primeiro corte e 6 a 4 ton./ha de planta fresca no segundo corte, o que perfaz um total de 12 a 16 ton./ha, sendo as perdas por dessecação da ordem dos 75%, o rendimento de planta seca de 3 a 4 ton./ha, o que significa 1.2 a 1.6 ton./ha de folhas secas. Esta cultura poderá manter-se no terreno durante 3 anos, ao quarto ano deverá ser retirada e colocada noutro local (Muñoz, 1993). Nos dois locais a produção de biomassa foi crescente ao longo dos anos em que decorreu o ensaio (Tabela 5.4). Salienta-se que nos primeiros dois anos de produção esta foi superior nos Arcos de Valdevez o que pensamos dever-se a melhores condições de desenvolvimento da parte radicular e dos estolhos, originadas pelas diferentes características texturais dos solos nos dois locais. No último ano constata-se um decréscimo ligeiro da biomassa nos Arcos de Valdevez relativamente a Arouca que poderá ser resultado de um menor número de plantas em vegetação constatado pela existência de pequenas clareiras em duas repetições neste ensaio (Tabela 5.4).

Tabela 5.4 - Produção em peso verde e em peso seco de Hortelã pimenta ANO 1997 1998 1999

LOCAL ARCOS V. AROUCA ARCOS V. AROUCA ARCOS V. AROU CA

PRODUÇÕES (Kg/70,4 m2)

PV PS PV PS PV PS PV PS PV PS PV PS

1º CORTE

2º CORTE

76.3

102.7

19.4

26.4

40.7

80

10.8

19.6

126.5

140.8

32.0

31.5

110.1

124.3

25.9

26.6

193.2

84.3

63.3

21.6

205.2

87.1

48.4

42.1

TOTAL

179

45.8

120.7

30.4

267.3

63.5

234.4

52.5

277.5

84.9

292.3

90.5

Para os dois locais de ensaio a produção de biomassa é maior no segundo corte, nos primeiros dois anos de produção. No último ano, a produção de biomassa é superior no primeiro corte, o que poderá resultar das plantas se encontrarem no final do ciclo de vida (Fig. 5.8). A hortelã pimenta foi sujeita a secagem a uma temperatura de 35ºC, sendo o rendimento de secagem médio dos três anos de 26,7% e de 26,2%, respectivamente nos Arcos de Valdevez e em Arouca. O rendimento observado ao longo do ciclo cultural, nos dois locais, (Fig. 5.8), é muito superior ao apresentado na bibliografia já referida. Assim, Arouca apresenta rendimentos de planta fresca de 17t/ha no primeiro ano, 33t/ha no segundo e 41t/ha no terceiro ano de produção, enquanto que esses valores nos Arcos de Valdevez são respectivamente de 25t/ha, 37 t/ha e no último ano de cerca de 39t/ha.

Fig. 5.8 - Rendimento de hortelã pimenta

Prof. Dr. Manuel Fernandes Ferreira MICROPROPAGAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS 2.3.5 Mentha x piperita L. http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=mentha+x+piperita Obs.:.O excesso causa vómitos..Não administrar a grávidas..Pode causar reacção alérgica..Externamente causa irritação da pele..Consumo excessivo de óleo essencial causa irritações das mucosas. 2.3.5.1 Material e métodos Preparação dos inóculos primários A micropropagação de M. piperita partiu de plantas mantidas num banco de germoplasma activo mantido em instalações da DRAEDM em S. Pedro de Merelim. Colheram-se as partes mais jovens dos ramos (partes superiores) para obtenção de inóculos primários. Testaram-se vários métodos para descontaminação do material vegetativo de M. piperita utilizado como fonte de inóculos primários. A Tabela 2.16 indica a eficácia relativa de cada um dos métodos ensaiados. Em termos gerais os métodos de descontaminação consistiram na imersão do material vegetal em etanol a 70 % durante 2 minutos, seguido de uma lavagem com água desionizada estéril e imersão numa solução de esterilização, seguido de mais três lavagens em água desionizada estéril. Os métodos variaram na natureza e concentração da solução de esterilização, no tempo de permanência do material nesta solução e na prévia imersão, ou não, em água desionizada com fungicida (Benlate da Sapec Agro S.A.).

Tabela 2.16 Métodos utilizados na descontaminação de mat. vegetativo de M. piperita

Método de descontaminação Contaminação Inóculos primários mortos

A 10 min. em solução de hipoclorito de cálcio a 10 % 100 % -

B 10 min. em solução de hipoclorito de cálcio a 20 % 62 % 18 %

C 20 min. em solução de hipoclorito de cálcio a 10 % 72 % 20 %

D 2 a 3 h em água desionizada com fungicida e 10 min. em solução de hipoclorito de cálcio a 20 % com 2 gotas de Tween 20

15,6 %

5,8 %

E 2 a 3 h em água desionizada com fungicida e 10 min. em lixívia comercial diluída a 50 % com 2 gotas de Tween 20

16 %

5,7 %

F 2 a 3 h em água desionizada com fungicida e 20 min. em solução de hipoclorito de sódio a 1 % com 2 gotas de Tween 20

20,6 %

0 %

G 2 a 3 h em água desionizada com fungicida e 20 min. em solução de hipoclorito de sódio a 5 % com 2 gotas de Tween 20

7,9 %

4,8 %

0

1000

2000

3000

4000

5000

P ro duç ã o ( Kg/ 1 0 0 0 m 2 )

1997Arc.V .

1997A rouca

1998Arc.V .

1998Arouca

1999A rc.V .

1999Arouca

Lo c a is e a no s de pro duç ã o

2ºcort e

1ºcort e

2.3.5.1.1 Ensaios de micropropagação

Para os ensaios de micropropagação a partir de inóculos primários utilizou-se meio MS (Murashige & Skoog, 1962) com 2 % de sacarose, solidificado com 0,8 % de agar e pH a 5,7. Testaram-se diferentes suplementações hormonais (Tabela 2.17). Como inóculos primários, utilizaram-se folhas (parte intermédia e proximal), nós e os entrenós caulinares. Após descontaminação os inóculos primários foram colocados em meio de cultura e mantidos numa sala de cultura a 22ºC sob um fotoperíodo de 16 h de luz. Os rebentos caulinares e calli, com ou sem raíz, obtidos dos inóculos primários cultivados nas diferentes variantes de meio indicadas na Tabela 2.17, foram repicados, 60 dias após o início da cultura, para meios com diferentes suplementações hormonais (Tabela 2.18).

Tabela 2.17 Suplementações hormonais testadas na indução de rebentos caulinares a partir de inóculos primários da M. piperita

Meios Combinação hormonal (mg/l) 2,4-D NAA IBA ZEA KIN BA

1 0,5 - - 1 - -

2 0,5 - - 2 - -

3 0,5 - - - - 0,5

4 0,5 - - - - 1

5 0,5 - - - - 2

6 1 - - - - 1

7 - - 0,5 - - 0,5

8 - - 0,5 - - 1

9 - - 0,5 - - 2

10 - - 1 - - 1

11* - - 0,2 - - 0,2

* este meio é constituído por macro e micronutrientes do meio MS, tiamina.HCl (0,2 mg/l), piridoxina (0,2 mg/l), biotina (0,2 mg/l), pantotenato de cálcio (0,2 mg/l), inositol (1,4 mg/l), sacarose (30 g/l) e agar (7 g/l)

Tabela 2.18

Suplementações hormonais utilizadas na repicagem de rebentos caulinares e calli induzidos a partir dos inóculos primários da M. piperita acima referidos

Meio MS Suplementação hormonal do meio MS (mg/l) 2,4-D NAA IBA ZEA KIN BA

A - 0,05 - - - 1

B - 0,05 - - - 2

C 0,05 - - - - 2

D - 0,05 - - - 3

E - 0,05 - - - 4

F - 0,5 - - - 1

G - 0,5 - - - 2

H - 0,5 - - - 3

I - 0,5 - - - 4

J - - - 1 - -

K - - - 2 - -

L 0,05 - - 2 - -

M - - - 3 - -

N - - - - - 1

O - - - - - 2

P - - - - - 3

Q - - 0,05 - - 1

R - - 0,05 - - 2

S - - 0,05 - - 4

T - - 0,5 - - 4

U 0,5 - - - - 0,5

2.3.5.1.3 Propagação massal e aclimataçãode Mentha piperita L. A propagação massal de Menta piperita L. foi realizada na BIOROPE a partir de frascos de cultura fornecidos pelo CCA / UM em Abril de 1998. Destes, após primeira multiplicação, foi constituído o Lote Mp 8, designado por culturas primárias. A partir deste iniciou-se o processo optimização da multiplicação, por meios adequados às condições de cultura in vitro da BIOROPE; optimização de rizogénese; enraizamento e aclimatação. Condições de trabalho - as mesmas já descritas para as espécies anteriores.

Meio de multiplicação - cerca de 70 ml por frasco de cultura (8,5 cm x 8,5 cm), tapados com tampa de plástico e autoclavado a 120ºC por 20 minutos.

Tabela 2.19

Meio de multiplicação (Mentha piperita L.) : [ ] / L

NH4NO3 1650 mg KNO3 1900 mg Macro M.S. MgSO46H2O 342 mg CaCl22H2O 440 mg KH2PO4 170 mg Micro M.S. 5 ml NaFeEDTA 37.5 mg Vitaminas KAO 1 ml Myo-Inositol 100 mg Glutamina 50 mg NAA 0.05 mg BAP 3 mg Agar 8 gr Açucar 30 gr Ph 5.75 - 5.8

NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos.

Método de subcultura - numa fase inicial que correspondeu à formação dos lotes Mp 8, Mp 45 e Mp 77, o corte das plântulas dos lotes existentes para multiplicação e constituição de um novo lote foi realizado com tesoura, obtendo-se segmentos que foram distribuidos pela superfície do meio de cultura de um novo frasco. Os novos explantes desenvolveram-se rapidamente e com uma densidade elevada (mais de 50 plântulas por frasco), como se pode observar na figura 2.17. Na formação do Lote Mp 97 optou-se por segmentar os terços médio e superior das plantas-mãe, com bisturi, e colocar os explantes constituidos por um entre-nó e uma ou duas folhas em número de 15 por novo frasco de cultura (figura 2.17). Condições da cultura - os frascos foram colocados na câmara de cultura, ligeiramente separados entre si nas condições já referidas para Melissa officinalis. Indução de rizogénese - Aos frascos dos lotes com idades entre os 45 e os 60 dias, variando conforme a taxa de crescimento dos mesmos, acrescentou-se cerca de 15 ml/frasco de meio líquido de enraizamento. Esta operação foi realizada em câmara de fluxo laminar em ambiente asséptico, destapando cada frasco, rápidamente despejando o meio e voltando a tapar o frasco. Os lotes voltaram para as condições anteriores de cultura.

Tabela 2.20

Meio líquido de enraizamento (Mentha piperita L.): [ ] / lL; [ 1.1 ]

NH4NO3 1210 mg KNO3 453.2 mg MgSO46H2O 1529 mg KCl 550 mg CaCl22H2O 484 mg Ca(NO3)24H2O 660 mg KH2PO4 374 mg Micro Lepoivre 1 ml NaFeEDTA 37.5 mg Vitaminas KAO 1 ml Myo-Inositol 100 mg Glutamina 200 mg Alar 64 66.4 mg NAA 0.055 mg Açucar 30 gr Ph 5.5

NOTA: Autoclavado a 120ºC durante 20 minutos.

Condições de enraizamento e aclimatação em estufa - cerca de 30 dias após a adição do meio de enraizamento, conforme a resposta dos lotes, os frascos foram transportados para a estufa onde foram transplantados para tabuleiros. As plântulas foram primeiro lavadas em água morna e depois mergulhadas numa solução de Benlate (0.06 %) (fungicida com 50% de Benomil) durante 1 minuto. A transplantação realizou-se com o auxílio de pinças, plantando-se pequenos tufos de 2-3 plantas, numa densidade de 45 tufos por tabuleiro de esferovite (50 x 29 x 5 cm), em substrato constituído por turfa comercial. Os tabuleiros foram colocados em pequenos estufins (dentro da estufa de vidro) cobertos com plástico para que fosse mantida uma humidade relativa elevada. Após uma semana o plástico foi retirado. As regas foram efectuadas manualmente, mantendo o substrato húmido.

Resultados Resultados dos ensaios de micropropagação Os resultados obtidos nos ensaios efectuados com diferentes suplementações hormonais (Tabela 2.17), estão descritos na Tabela 2.21.

30 Dias após se ter iniciado a subcultura nas diferentes variantes do meio MS descritas na Tabela 2.18, observou-se que os calli, com ou sem raíz, repicados originaram, em todos os meios testados calli, calli com raíz, ou apenas raíz, independentemente dos tipos de inóculo primário de que tinham sido originados. Os rebentos caulinares induzidos foram em baixo número sendo por isso subcultivados apenas para o meio MS contendo as suplementações D, Q e U onde, nesta fase, os melhores resultados foram obtidos. Na variante U, os nós e entrenós originaram calli ao passo que as folhas não apresentaram qualquer reacção (acabaram por morrer). Na variante Q as culturas necrosaram todas, talvez devido à fragilidade dos rebentos caulinares. Na variante D foram obtidas plântulas completas. Esta passou a ser a variante hormonal do meio MS adoptada por rotina nas subculturas subsequentes dado que, a partir de segmentos caulinares nodais, tem proporcionado a regeneração das plântulas por organogénese directa (Figura 2.16).

Figura 2.16.

Plântulas de Mentha piperita, com 80 dias obtidas por micropropagação,

em meio MS suplementado com 0,05 mg/l de NAA e 3,0 mg/l de BA.

Tabela 2.21

Resultados obtidos 60 dias após o inicio das culturas de M. piperita a partir de inóculos primários

cultivados em meio MS com diferentes suplementações hormonais.

Meio Tipo de inóculo Resultados

1 In calli clorofilinos pouco desenvolvidos com rizogénese

P calli clorofilinos pouco desenvolvidos com rizogénese

N calli clorofilinos pouco desenvolvidos e rebentos caulinares

I calli clorofilinos pouco desenvolvidos

2 In calli clorofilinos pouco desenvolvidos com rizogénese

P calli clorofilinos pouco desenvolvidos com rizogénese

N calli clorofilinos pouco desenvolvidos e rebentos caulinares

I calli clorofilinos pouco desenvolvidos

3 In sem reacção

P sem reacção

N desenvolveram-se rebentos caulinares com aspecto muito frágil que acabaram por morrer

I sem reacção

4 In sem reacção

P sem reacção

N desenvolveram-se rebentos caulinares com aspecto muito frágil que acabaram por morrer

I sem reacção

5 In sem reacção

P sem reacção

N desenvolveram-se rebentos caulinares com aspecto muito frágil que acabaram por morrer

I sem reacção

6 In sem reacção

P sem reacção

N desenvolveram-se rebentos caulin. com aspecto muito frágil que acabar. por morrer

I sem reacção

7 In sem reacção

P sem reacção

N rebentos caulinares com aspecto frágil

I sem reacção

8 In sem reacção

P sem reacção

N rebentos caulinares com aspecto frágil

I sem reacção

9 In sem reacção

P sem reacção

N rebentos caulinares com aspecto frágil

I sem reacção

10 In sem reacção

P sem reacção

N rebentos caulinares com aspecto frágil

I sem reacção

11* In sem reacção

P sem reacção

N rebentos caulinares vigorosos com ca. 3 cm de comprimento

I sem reacção

* - culturas com 22 dias. Inóculos: (in) – segmento intermédio de folha; (p) – segmento proximal de folha; (n) – segmento caulinar nodal; (i) segmento caulinar internodal.

2.3.5.2.2 Resultados da micropropagação massal e aclimatação Os resultados obtidos estão representados no quadro seguinte, onde são indicados alguns parâmetros mais significativos utilizados na avaliação das várias etapas da fase de multiplicação. Neste quadro é possivel visualizar a evolução dos lotes constituídos e a sua prestação em termos de rendimento na produção de material in vitro, quer em quantidade (total de frascos e/ou plântulas) quer em desenvolvimento temporal (tempo entre duas repicagens ou multiplicações).

Tabela 2.22. Cronologia das operações (Mentha piperita L.)

Nº Lote Nº Lote anterior

Data Total frascos

Contaminações a) Total plantinhas b)

Instalação da cultura Mp 8 UM 14.04.98 28 4 F./ 1 B. ** Multiplicação “in vitro”

Mp 45 Mp 8 23.07.98 75 12 F. **

Mp 77 Mp 45 15.10.98 114 44 F. ** Mp 97 Mp 77 01.02.99 138 14 F. / 80 * 2070 Rizogénese - meio líquido

Mp 45 Mp 8 22.09.98 24 **

Aclimatação em estufa Mp 45 19.10.98 24 900 a) : Nº de tubos/frascos contaminados por bactérias (B) ou fungos (F). * : plantinhas velhas, não repicadas. b) : 15 plantinhas/frasco. ** : Nº plantinhas/frasco não contabilizado. Taxas de multiplicação (tm) - este parâmetro refere-se ao rendimento quantitativo de cada lote de frascos de cultura, no momento de multiplicação (subcultura), traduzido pela relação nº frascos finais / nº frascos iniciais. Os frascos iniciais traduzem-se pelo nº inicial de frascos do lote a repicar menos o nº de frascos contaminados ou velhos:

Mp 8 → Mp 45 ; tm = 3.2 (75/23) Mp 45 → Mp 77 ; tm = 2.9 (114/39) Mp 77 → Mp 97 ; tm = 6.9 (138/20) Idade da cultura - definido pelo tempo entre a repicagem que deu origem ao lote e a repicagem do lote para formação de um novo: Mp 8 → 88 dias Mp 45 → 83 dias Mp 77 → 107 dias No que se refere às plântulas transplantadas para a estufa, provenientes de 24 frascos de cultura do lote Mp 45 aos quais foi adicionado meio líquido de enraizamento, cerca de 900 foram plantadas em 20 tabuleiros (45 tufos / tabuleiro). Destas, apenas sobreviveram cerca de 20 tufos. Os restantes morreram por infecção pelo fungo Botrytis cinarea L.

Figura 2.17 Frascos de cultura in vitro de Mentha piperita L. com 113 dias (Lote Mp 77)

e 5 dias de idade (Lote Mp 97) respectivament Discussão e conclusões da micropropagação massal e aclimatação O meio de cultura utilizado para a fase de multiplicação apresentou bons resultados ao nível da organogénese e regeneração de plântulas, demonstrados ao nivel morfológico por um rápido crescimento e equilibrado desenvolvimento das plântulas. Não foram detectados sinais de vitrificação ou formação de callus que indiciassem a necessidade de alteração do meio. A adição do meio líquido de enraizamento promoveu, não só a formação de raízes, como o engrossamento das plântulas. O método de subcultura utilizado inicialmente, apesar de ser de mais fácil execução, conduziu a densidades muito elevadas de plântulas por frasco. Este aspecto é negativo não só pelo baixo engrossamento dos caules durante o seu crescimento in vitro mas também por dificultar a observação de possiveis contaminaçãoes existentes para além de provocar um envelhecimento e decadência precoce ao nível do terço inferior do caule e do sistema radicular desenvolvido. Como forma de ultrapassar este problema e optimizar a taxa de sucesso de transplantação para a estufa, foi adoptada, como metodologia, o estabelecimento de um número inferior de inóculos por frasco que conduziu à menor densidade de plântulas/frasco. No que se refere às taxas de multiplicação e à idade dos lotes, podemos concluir o seguinte: a tm do lote 77 (6.9) não foi representativa uma vez que se partiu de frascos de cultura com um número superior a 15 plantinhas/frasco para constituição de um lote (97) com esse número, o que condiciona o rendimento de multiplicação. A tm dos lotes Mp 8 e Mp 83 foi boa (cerca de 3), o que pode indicar um tempo médio ideal de desenvolvimento da cultura in vitro próximo dos 80-90 dias. O lote Mp 77, com 107 dias de idade, manifestou problemas de envelhecimento, o que se traduziu por um desperdício de plântulas, já de si frágeis, pelo que um tempo de crescimento superior a 3 meses deve ser excessivo para as nossas condições. As contaminações verificadas na câmara de cultura não foram em número muito elevado, se compararmos com os problemas ocorridos com outras espécies. É provável que os maus resultados no transplante das plântulas para a estufa estivessem relacionados com a sua fragilidade. Por outro lado, a altura de transplantação (Outubro) acarreta sempre maiores riscos para o desenvolvimento de fungos patogénicos em estufa, sendo os meses de Primavera e Verão mais aconselháveis para espécies mais sensíveis, como parece ser o caso. Para além deste aspecto, a

autoclavagem prévia do substrato utilizado na transplantação e aclimatação e a opção pela cobertura inicial dos tabuleiros com manta térmica, poderia ter contribuído para minimizar as perdas verificadas nessa etapa do processo. Referências Murashige, T. & Skoog, F. (1962). A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiol Plant., 15: 473-497

Prof. Dra. Rosa Maria Moreira Seabra Pinto CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DAS PLANTAS 4.1.5 Mentha x piperita L.

http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=mentha+x+piperita

Obs.:.O excesso causa vómitos..Não administrar a grávidas..Pode causar reacção alérgica..Externamente causa irritação da pele..Consumo excessivo de óleo essencial causa irritações das mucosas.

4.1.5. Condições de extracção

Hortelã-pimenta

Depois de várias solventes ensaiados, o solvente que se revelou mais útil para a extracção foi o etanol, pois é aquele que consegue extrair um

maior número de compostos identificáveis.

Cada amostra (3 g) foi sujeita a três extracções sucessivas: 50 ml (15 min), mais 50 ml (10 min) e 25 ml (5 min), com agitação.Os extractos

foram reunidos, filtrados, evaporados à secura e redissolvidos em 2 ml de metanol. A solução metanólica foi analisada por HPLC.

4.1.5.2 Condições analíticas

Coluna: Spherisorb ODS2 (25.0 x 0.46 cm; 5 µm diâmetro de partícula).

Sistema solvente: água/ácido fosfórico (999:1) (A) e acetonitrilo (B).

Gradiente: 0 min – 17% B; 35 min – 23% B; 37 min – 36% B; 57 min – 56% B; 59 min – 100% B; 63 min – 100% B.

Fluxo: 1 ml/min. Detecção: 320 nm.

4.1.5.3 Cromatograma obtido e compostos identificados nas condições descritas

Fig 4.3. Compostos identificados : (1) Eriodictiol 7-rutinósido; (2) Eriodictiol 7-glucósido; (3) Luteolina 7-

rutinósido; (4) Luteolina 7-glucósido; (5) Hesperetina 7-rutinósido; (6) Apigenina 7-rutinósido; (7) Ácido

rosmarínico; (8) 5,6-diidroxi-7,8,3’,4’-metoxiflavona; (9) Pebrelina; (10) Gardenina B

4.1.5.4 Avaliação quantitativa (fenóis totais)

4.1.5.4.1 Resultados

A. Amostras cultivadas no âmbito do projecto (mg/kg)

Arcos Arouca

1

7

3

6 9 10 8 5 4 2

Julho Setembro Julho Setembro

1997 5071 7640 7120 7640

1998 13863 11053 13032 9611

1999 5332 -- 5210 --

B. Amostras adquiridas no comércio (mg/kg):

A 7460

B 9590

C 5138

D 5867

4.1.5.4.2 Conclusões

Da análise dos resultados obtidos com as amostras cultivadas no âmbito do projecto podemos dizer o seguinte:

- Diferenças de rendimento entre os dois campos:

não são significativas.

- Diferenças entre os dois meses de colheita (Julho e Setembro):

não são significativas.

- Diferenças entre os anos de colheita:

nota-se um aumento significativo do primeiro para o segundo ano o que se pode dever ao facto de as plantas terem sido transplantadas para os

campos apenas em Fevereiro de 1997.

Em 1999 torna a notar-se um decréscimo de fenóis totais que não sabemos a que é devido.

Foram analisadas, igualmente, 4 amostras adquiridas no comércio que foram usadas como termo de comparação. Da comparação pode concluir-

se que no segundo ano de produção conseguiu-se um rendimento de fenóis bastante superior ao registado nas amostras comerciais e, mesmo no

primeiro e terceiro ano, o rendimento não é significativamente inferior.

4.1.5.5. Caracterização da espécie pelo perfil fenólico

Ao quantificar cada composto e avaliar, percentualmente, a proporção entre eles, verifica-se que é possível encontrar um perfil comum entre as

várias amostras cultivadas durante o projecto que, por sua vez, não difere, significativamente, do perfil encontrado nas amostras comerciais.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MENTHA PULEGIUM

MENTHA PULEGIUM C. LINEU LABIATAE

MENTHA PULEGIUM C. LINEU SIN.: MENTHA TOMENTELLA HOFFMSEG. ET LINK., PULEGIUM VULGARE MILL. MENTHA PULEGIUM LOUR. = MENTHA ARVENSIS AUCT. NON C. LINEU MENTHA ARVENSIS AUCT. NON C. LINEU SIN.: M. CRISPA LOUR., M. HIRSUTA LOUR., M. PULEGIUM LOUR. (2) Obs.:.O excesso causa vómitos. Não administrar a grávidas. Pode causar reacção alérgica. Externamente causa irritação da pele. Consumo excessivo de óleo essencial causa irritações das mucosas. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AC.510 MED CUIDADO

AD.180 MED CUIDADO

AP1.0653-89 MED CUIDADO

AU.172 MED CUIDADO

AUD.035 MED CUIDADO

AUE.069 MED CUIDADO

AUF.033 MED CUIDADO

AUG.106 MED CUIDADO

AUH.134 MED CUIDADO

AUI.057 MED CUIDADO

B.125 MED CUIDADO

C.112 MED CUIDADO

E.083 MED CUIDADO

F.132 MED CUIDADO

J.068-104 MED CUIDADO

L.155 MED CUIDADO

O.082 MED CUIDADO

UD.0152 MED CUIDADO

VA.212-213 MED CUIDADO

VG.510 MED CUIDADO

VMA.080 MED CUIDADO

VU.249 MED CUIDADO

VX.011 MED CUIDADO

VYA1.267 MED CUIDADO

YJ.III.080 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

APENDICITE

BRONCO-PNEUMONIAS

BRONQUITE CRÓNICA

CALMANTE DA TOSSE

CARMINATIVA (AS FOLHAS E OS RAMOS SÃO USADOS COMO)

CONDIMENTAR

CONGESTÃO HEPÁTICA

DIABETES

DIARRÉIA

DIGESTIVA (FOLHAS E INFLORESCÊNCIAS)

DISPEPSIA COM ACIDEZ

DORES DE CABEÇA

DORES DO ESTÓMAGO

DORES LOMBARES

EMENAGOGA (AS FOLHAS E OS RAMOS SÃO USADOS COMO)

EXPECTORANTE

FEBRE PUERPERAL

GASES INTESTINAIS (FOLHAS E INFLORESCÊNCIAS)

GLAUCOMA

GRIPES

HEMOPTISES

INFLAMAÇÃO DO SEIO

MENINGITE

MENTA (NÃO DEVEM SER USADOS NAS CRIANÇAS)

O MENTOL (NÃO DEVEM SER USADOS NAS CRIANÇAS)

PERICARDITE

PERITONITE

PNEUMONIA COMPLICADA COM BRONQUITE

PNEUMONIA SIMPLES

REGULAR A MENSTRUAÇÃO (FOLHAS E INFLORESCÊNCIAS)

REPETIDO EM «E083»

RESFRIADOS

SARAMPO

TOSSE (AS FOLHAS E OS RAMOS SÃO USADOS COMO NAS)

TOSSE-CONVULSA

VERMES INTESTINAIS (FOLHAS E INFLORESCÊNCIAS)

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

BRASIL: ERVA-DE-SÃO-LOURENÇO

BRASIL: POEJO

BRASIL: POEJO REAL

BRASIL: POEJO-DO-REI

BRASIL: POEJO-REAL

CABO VERDE: POEIJOS = SANTO ANTÃO

PORTUGUÊS: HORTELÃ-DOS-AÇORES

PORTUGUÊS: HORTELÃ-PIMENTA-MANSA

PORTUGUÊS: POEJO

CARACTERÍSTICAS: http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=mentha+pulegium&imagefield.x=42&imagefield.y=5

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

NOSSO CÓDIGO: AP4 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA MARÇO DE 2003 PROF. DOUTOR A. PROENÇA DA CUNHA DRA. ALDA P. SILVA PROF. DOUTORA ODETE R. ROQUE SERVIÇO DE EDUCAÇÃO E BOLSAS - FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - LISBOA CONTRA-INDICAÇÕES

OBSERVAM-SE ALGUMAS EFEITOS SECUNDÁRIOS E TOXICIDADE

SÃO DE CONSIDERAR EFEITOS TÓXICOS PRECAUÇÕES

OBSERVAM-SE ALGUMAS NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 532

NOTA: FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Av. de Berna LISBOA - Portugal [email protected] PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM FITOTERAPIA - Preço: € 30.00 PLANTAS E PRODUTOS VEGETAIS EM COSMÉTICA E DERMATOLOGIA - Preço: € 12.50 FARMACOGNOSIA E FITOQUÍMICA (*) - Preço: € 22.00 Se não responderem, é favor pedir directamente ao Autor. Prof. Doutor Proença da Cunha http://antoniopcunha.com.sapo.pt/ [email protected]

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PLANTAS DA MEDICINA POPULAR NO RIO GRANDE DO SUL AUTORES Mestra em Farmácia pela UFRGS: Cláudia Maria Oliveira Simões Mestra em Botânica pela UFRGS: Lilian Auler Mentz Doutor em Química Farmacêutica pela U. MÜNSTER: Eloir Paulo Schenkel Mestre em Botânica pela UFRGS: Bruno Edgar Irgang

Pós-Graduando em Botânica pela UFRGS: João Renato Stehmann NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 125 BIBLIOGRAFIA: B EDITORA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PLANTAS MEDICINAIS (HERBARIUM, FLORA ET SCIENTIA) CID AIMBIRÉ DE MORAES SANTOS KÁTIA REGINA TORRES RUBENS LEONART NÚMERO DA PÁGINA EM QUE ESTÁ DESCRITA: 132 BIBLIOGRAFIA (F) ÍCONE EDITORA LTDA. Rua Anhaquera, 56/66 – Barra Funda 01135 – São Paulo – SP. Tels. (011) 826-7074/826-9510

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

16-JUNHO-2005 - NÃO RESPONDERAM NOSSO CÓDIGO: UC CODEX VEGETABILIS E. F. STEINMETZ KEIZERSGRACHT, 347 AMSTERDAM (NETHERLANDS) PLANTAS MEDICINAIS

MENTHA PULEGIUM

PULEGIUM VULGARE

http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=mentha+pulegium&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=pulegium+vulgare&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt CÓDIGO (UC) / TÓXICO (NÃO TÓXICO)

UC.0708 CUIDADO

DESIGNAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA

POEJO

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MENTHA PULEGIUM PULEGIUM VULGARE

EUROPA (GRÃ-BRETANHA - INCLUINDO A)

ÁSIA (MENOR)

ÁSIA (PÉRSIA)

HERBA: PULEGII

OLEUM: PULEGII

ÓLEO ESSENTIAL

ÓLEO ESSENTIAL (PULEGONA)

ÓLEO ESSENTIAL (MENTOL)

PIPERITONA

TANINO

AÇÚCAR (IDÊNTICO AO DE CANA)

HERBA: CARMINATIVO

HERBA: DIGESTIVO

HERBA: COLAGOGO

HERBA: SUDORÍFICO

HERBA: ÁCIDO ESPASMÓDICO

HERBA: EMENAGOGO

HERBA: ESTIMULANTE

HERBA: PEITORAL

HERBA: EXPECTORANTE

HERBA: DESINFECTANTE

OIL: É APLICADO NO COMBATE AOS MOSQUITOS

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MICROMERIA FORBESII

MICROMERIA FORBESII BENTH. LABIATAE

BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

O.082 MED (DÚVIDA) ***

QBD1-34.087 MED (DÚVIDA) ***

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

INFUSÃO

MEDICINAL

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

CABO VERDE: CIDREIRA = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: ERVA-CIDREIRA = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: ERVA-CIDREIRA = SÃO NICOLAU

CABO VERDE: LICRIM

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=micromeria+forbesii&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MIRABILIS JALAPA

MIRABILIS JALAPA C. LINEU NYCTAGINACEAE

MIRABILIS JALAPA C. LINEU JAEGUERIA CONGESTA MOENCH., MIRABILIS LONGIFLORA BLANCO, M. SUAVEOLENS SIC., NYCTAGO HORTENSIS BOT.-MAG. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.227 MED TÓXICO

AU.073 MED TÓXICO

O.082 MED TÓXICO

P.(917/940) MED TÓXICO

UD.0154 MED TÓXICO

VG.450 MED TÓXICO

YJ.I.155 MED TÓXICO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

DIARREICO (ANTI-)

ERISIPELA

ICTERÍCIAS

INFLAMAÇÕES

SUPURATIVAS DOS FURÚNCULOS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

AÇORES: BOAS-NOITES

AÇORES: MARAVILHAS-DO-PERÚ

ANGOLA: MARAVILHAS-DO-PERÚ

BRASIL: BEIJOS-DE-FRADE

BRASIL: BOA-NOITE (2)

BRASIL: BONINA (1)

BRASIL: MARAVILHA (1)

BRASIL: MARAVILHA-DE-FORQUILHA (1)

CABO VERDE: BATATA-DE-BURRO = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: JESIMI (EM CRIOULO)

CABO VERDE: MARAVILHAS = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: VINTE-E-QUATRO-HORAS (EM CRIOULO)

ÍNDIA PORTUGUESA: BOAS-NOITES (EM CONCANI)

ÍNDIA PORTUGUESA: EMDRAKS (EM CONCANI)

ÍNDIA PORTUGUESA: MEREMDÎ (EM CONCANI)

MACAU: CH'I MUT LEI (EM CHINÊS)

PORTUGUÊS: BOAS-NOITES

PORTUGUÊS: JALAPA-FALSA

PORTUGUÊS: MARAVILHAS

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: ESP. SANTO 4292

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: ROSA-BILANÇA (EM CRIOULO)

TIMOR LOROSAE: LORO LACA (EM TÉTUM)

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=mirabilis+jalapa&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxx

MIRABILIS JALAPA

L. NYCTAGINACEAE

SINÓNIMOS E OUTROS: NOME LATINO: AUTOR SINÓNIMOS

MIRABILIS JALAPA L. JAEGUERIA CONGESTA

MIRABILIS JALAPA L. MIRABILIS LONGIFLORA

MIRABILIS JALAPA L. MIRABILIS SUAVEOLENS

MIRABILIS JALAPA L. NYCTAGO HORTENSIS

MIRABILIS LONGIFLORA BLANCO MIRABILIS JALAPA

MIRABILIS SUAVEOLENS sic MIRABILIS JALAPA

CARACTERÍSTICAS E HABITAT, NA GUINÉ-BISSAU: MIRABILIS JALAPA ERVA ANUAL DOS LUGARES RUDERAIS. BOLAMA. FLORAÇÃO ABRIL. ESP.SANTO 1924 (LISC).

http://search.msn.com/results.aspx?srch=105&form=as5&q=mirabilis+jalapa http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=mirabilis+jalapa&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt BIBLIOGRAFIA:

NOME LATINO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MIRABILIS JALAPA AB2.227 - AE2.8 - O82 - P923 - VE801 - VG450

NOMES VERNÁCULOS NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: NOMES VERNÁCULOS

MIRABILIS JALAPA DESCONHECIDOS

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: INDICAÇÕES:

MIRABILIS JALAPA DESCONHECIDAS

PARTES OU ÓRGÃOS DA ESPÉCIE QUE SE UTILIZAM, NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: INDICAÇÕES:

MIRABILIS JALAPA DESCONHECIDAS

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E PARTES USADAS, NOUTROS PAÍSES:

Dermatoses - cosmético Flores Dermatoses - cosmético Raíz pulverizada @ Dermatoses - cosmético Sementes pulverizadas Edemas - hidropisia Folhas em infusão Enteropatias - laxante drástico Raíz Genito-uro-nefropatias - diurético Folhas em infusão Genito-uro-nefropatias - gonorreia Folhas - suco fresco NOTAS COMPLEMENTARES: 1. CONHECEM-SE CASOS DE INTOXICAÇÃO EM CRIANÇAS. 2. O ODOR DAS FLORES, À NOITE, PARECE AFUGENTAR OS MOSQUITOS. 3. @ - EM MISTURA COM PÓ DE ARROZ E COM CERNE PULVERIZADO DÁ SANTALUM ALBUM . 4. AS SEMENTES TÊM SERVIDO PARA FALSIFICAR A PIMENTA PRETA. 5. TEM SIDO USADA, COM O NOME DE MIRABILIS JALAPA L., NOS SEGUINTES PAÍSES, EM MEDICINA TRADICIONAL: ÍNDIA;

JAPÃO; MÉXICO; NIGÉRIA E VIETENAM.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PRINCÍPIO TÓXICO http://www.centrorural.com.br/agricultura.html http://www.felipex.com.br/cur_plantas_toxicas03.htm NOME CIENTÍFICO MIRABILIS JALAPA L. FAMÍLIA NICTAGINACEAE PARTE TÓXICA (PLANTA) BONINA OU MARAVILHA PRINCÍPIO ACTIVO RAÍZES PURGATIVAS DRÁSTICAS

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MIRABILIS JALAPA ÁFRICA (SUB - TROPICAL)

ÁFRICA (TROPICAL)

AMÉRICA (SUB - TROPICAL)

AMÉRICA (TROPICAL)

RADIX: MIRABILIS JALAPAE

RESINA

GOMA

AÇÚCAR (IDÊNTICO AO DE CANA)

MATÉRIA CORANTE

HIDRAGOGO CARTARITICO

VERMÍFUGO

ALTERATIVO

DIURÉTICO

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MOMORDICA CHARANTIA

MOMORDICA CHARANTIA C. LINEU CUCURBITACEAE

MOMORDICA CHARANTIA C. LINEU SIN.: CUCUMIS AFICANA LINDL., MOMORDICA BALSAMICA DESC., M. BALSAMINA BLANCO, M. CYLINDRICA VAHL., M. HUMILIS WALL., M. JAGORANA KOCH., M. MURICATA DC., M. OPERCULATA VAHL., M. SENEGALENSIS LAMK. (2) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AQ.184 MED TÓXICO

G.087 MED TÓXICO

I.071-151 MED TÓXICO

O.082 MED TÓXICO

P.(917/940) MED TÓXICO

VG.321-330 MED TÓXICO

YJ.I.121 MED TÓXICO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ABORTIVO

AFRODISIACO

CONTUSÕES

CRD DAS AVES DOMÉSTICAS

DORES DAS COSTELAS

DORES DE ESTOMACAIS

ENTORSES

FEBRÍFUGA (FOLHAS COMO)

HELMÍNTICAS (ANTI-)

HEMORROIDAL

LEUCORRÉIA

MOMORDICINA

PEITO

PONTADAS

SUDORÍFICO

VERMÍFUGO

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: KIMBUZU = NOME VERNÁCULO CÔKWE

ANGOLA: MIMBUZU (EM KIKONGO)

ANGOLA: MUIMBUZU = NOME VERNÁCULO KIKOONGO

BRASIL: BRASIL: FROTA-DE-COBRA

BRASIL: DERMATOSES

BRASIL: ERVA-DAS-LAVADEIRAS

BRASIL: ERVA-DE-SÃO-CAETANO

BRASIL: FRUTA-DE-NEGROS

BRASIL: HELMINTICAS (ANTI-)

BRASIL: MELÃO-DE-SÃO-CAETANO (NOME POPULAR)

CABO VERDE: ABOBOREIRA-DE-SÃO-CAETANO = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: ABOBORINHA-SÃO-CAETANO (EM CRIOULO)

CABO VERDE: SÃO-CAETANO = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: SÃO-CAETANO = SÃO NICOLAU

ÍNDIA PORTUGUESA: CAKATEIRA (EM PORTUGUÊS)

ÍNDIA PORTUGUESA: CARATIM (EM CONCANI)

ÍNDIA PORTUGUESA: CARETEIRA (EM PORTUGUÊS)

ÍNDIA PORTUGUESA: KÂRETÎ (EM CONCANI)

MACAU: AMARGOSO (EM PORTUGUÊS)

MACAU: FU KUA (EM CHINÊS)

PORTUGUÊS: BALSAMINA-LONGA

PORTUGUÊS: ERVA-DE-SÃO-CAETANO

PORTUGUÊS: MELÃO-DE-SÃO-CAETANO

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: ESP. SANTO 4215

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: STLOFI

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=momordica+charantia&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TRAMIL AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988)

RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES)

WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP MEDICINA TRADICIONAL

MOMORDICA CHARANTIA L. CUCURBITACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: FURÚNCULO, PEDICULOSES, RESFRIADO NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=momordica+charantia&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MORINGA OLEIFERA

MORINGA OLEIFERA LAMK. MORINGACEAE

MORINGA OLEIFERA LAMK. = M. PTERYGOSPERMA GAERTN. MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. SIN.: ANOMA MARINGA LOUR., GUILANDINA MORINGA C. LINEU, M. NUX-BEM PERR., M. OSTOGONA STOKES., M. OLEIFERA LAMK., M. POLYGONA DC., M. ZEYLANICA PERS. (1) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.229-234 MED CUIDADO

I.090 MED CUIDADO

O.082 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

EDEMAS DAS PERNAS

REUMATISMO

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: CIPUITA = NOME VERNÁCULO CÔKWE

ANGOLA: MORINGUEIRO

ANGOLA: OLEO DE MORINGUEIRA

CABO VERDE: ACÁCIA-BRANCA = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: MORINGA = SANTO ANTÃO

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MORINGA+OLEIFERA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MORINGA OLEIFERA MORINGA ARABICA OUTRAS ESPÉCIES

ÁSIA (ARÁBIA)

ÁFRICA (EGIPTO)

ÁSIA (ÍNDIA)

ÁSIA (CEILÃO - SRI LANKA)

ÁSIA (INDONÉSIA - MOLUCAS)

AMÉRICA (TROPICAL)

AMÉRICA (HAITI - ILHAS DO PACÍFICO)

OLEUM: MORINGAE

OLEUM: BEHEN

OLEUM: BALANINUM

RADIX: MRINGAE OLEIFERA

SEMEN: BEHEN

SEMEN: MORINGAE

SEMEN: ÓLEO GORDO

SEMEN: ÁCIDOS

ROOT: ÓLEO ESSENTIAL

BARK: RESINA

BARK: MUCILAGEM

BARK: ALCALÓIDE (DESCONHECIDO)

BARK: GOMA (TIRADO DO TRONCO)

OIL: RUBEFACIENTE

ROOT: FEBRIFUGO

ROOT: ESTIMULANTE

ROOT: EXPECTORANTE

ROOT: ANTI-ESPASMÓDICO

ROOT: GOMA

ROOT: EMENAGOGO

ROOT: ABORTIVO

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PLANTES MEDICINALES & MEDICINE TRADITIONNELLE

ENDA GRAF / M. Aloyse NDIAYE / BP 13069 / Grand Yoff / Dakar / Senegal / Tél: (221) 827 20 25 / Fax: (221) 827 32 15 e-mail: [email protected] ENDA RUP / M. Malick GAYE / ENDA / BP 3370 / Dakar / Senegal / Tél : (221) 822 09 42 ; Fax : (221) 823 51 57 e-mail: [email protected] PROGRAMME PLANTES Médicinales & Médicine Traditionnelle / Ecopole Ouest Africaine / Rue Felix Eboué Enda Tiers Monde / BP 3370 Dakar / Sénégal / Tel: (221) 822 96 95 / Fax: (221) 823 66 17 GROUPE DE RECHERCHE / Sur les Plantes Médicinales / G R P M / Université de Dakar / BP 5005 / Dakar / Sénégal e-mail: [email protected] ENDA DIFFUSION / 54 rue carnot / BP 3370 / Dakar / Sénégal / Tél: (221) 823 63 91 - Fax: (221) 822 26 95 e-mail : [email protected]

http://www.enda.sn/plantesmed/listefranc.html http://www.enda.sn/plantesmed/ MEDICINA TRADICIONAL

Moringa oleifera http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MORINGA+OLEIFERA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

SECRETARIAT EXECUTIF Président du Conseil d’Administration / Secrétaire Exécutif

e-mail: [email protected] - http://www.enda.sn GROUPE DE RECHERCHE / SUR LES PLANTES MEDICINALES

G R P M / Université de Dakar / BP 5005 / Dakar / Sénégal Programme Plantes Médicinales & Médecine Traditionnelle

Ecopole Ouest Africaine / e-mail: [email protected] http://www.enda.sn/plantesmed/ / http://www.enda.sn/plantesmed/listefranc.html

NOM SCIENTIFIQUE MORINGA OLEIFERA LAM MORINGACEAE NOMS VERNACULAIRES FRANÇAIS : BEN AILE, MORINGA WOLOF : NEVOÏDAÏ, NÖBÖDAÏ, NEBEDAÏ PULAAR : NEBÖDAY, NEBEDAÏ SERER: NEBEDAY, SAP SAP DIOLA : BINEBEDDAÏ BAMBARA : NEVREDE MANDINGUE : NEMEDAYO, NEBEDAYO DJERMA : WINDI-BUNDU HAOUSSA: ZÖGALA GAND MORE : ALSAN -TÜGA, ARGENTINGA, ARZANTIGA BOTANIQUE PORT: PETIT ARBRE OU ARBUSTRE DE 4 A 7 M DE HAUT A CROISSANCE INITIALE TRES RAPIDE. LES ECORCES SONT BRUNATRES A GRISATRES, PALES, CLAIRES ET GROSSIEREMENT LENTICELLEES. TIGE:

FEUILLES: ALTERNES ET COMPOSEES, ELLES SONT TRIPENNEES A LA BASE ET BIPENNEES AU SOMMET AVEC 3 A 5 PAIRES DE FOLIOLULES OVALES DE 2 CM SUR 1CM. FLEURS: BLANCHES ET PEDONCULEES DE 4 A 10 CM, ELLES SE DEVELOPPENT EN PANICULES AXILLAIRES, RAMIFIEES OU TERMINALES. FRUITS: CE SONT DE LONGUES GOUSSES RENFERMANT PLUSIEURS GRAINES NOIRES AILEES.

RÉPARTITION GÉOGRAPHIQUE ORIGINAIRE DES INDES ET D'ARABIE, ELLE EST CULTIVEE AU SENEGAL DANS LES VILLAGES ET MEME AUX ENVIRONS DES VILLES COMME DAKAR. ELLE EST REPARTIE DANS LES REGIONS TROPICALES. UTILISATIONS 1. UTILISATION POPULAIRE: LES FEUILLES SONT UTILISEES PAR LES POPULATIONS VILLAGEOISES COMME CONDIMENT DANS LE COUSCOUS. DANS PLUSIEURS PAYS AFRICAINS, LA RACINE ET LES GRAINES PILEES SONT UTILISEES POUR PURIFIER L'EAU DE CONSOMMATION (2). 2. UTILISATION PAR LES GUERISSEURS: AU SENEGAL, LA RACINE REDUITE EN POUDRE EST UTILISEE DANS LE TRAITEMENT DES ETATS FIEVREUX, DES CEPHALEES ET DES NEVRALGIES PAR PRISE NASALE; EN CATAPLASME, ELLE EST INDIQUEE DANS LES RHUMATISMES ET LES DOULEURS ARTICULAIRES (2) (4). LES CRISES EPILEPTIQUES, L'HYSTERIE ET LES DOULEURS ABDOMINALES SONT TRAITEES PAR UNE DECOCTION AQUEUSE SUCREE DE RACINES, D'ECORCES, DE FEUILLES ET DE FLEURS. DE LA PRADILLA INDIQUE QUE LE DEPOT DE FEUILLES FRAICHES PILEES SUR LES ABCES POUR HATER LEUR MATURATION ET FAVORISER L'EXPULSION DES CORPS ETRANGERS. UNE GOMME BLANCHE RETIREE DU TRONC EST MELANGEE A L'EAU ET UTILISEE CONTRE LA DYSENTERIE A MADAGASCAR, ELLE EST REPUTEE ANTIFEBRILE, DIURETIQUE ET COMME REMEDE CONTRE L'ASTHME. A LA REUNION, LA BOUILLIE DES FEUILLES, FLEURS ET FRUITS EST EMPLOYEE CONTRE L'HYPERTENSION ARTERIELLE (1). AU BENIN, LE SUC DES FEUILLES INSTILLE DANSLES YEUX SOULAGE LES CEPHALEES ET LES CONVULSIONS ET L'INGESTION DU MACERE AQUEUX DES TIGES FEUILLEES CALME LES OPHTALMIES (6). EXPÉRIMENTATIONS CHIMIQUE: LES FEUILLES FRAICHES SONT RICHES EN CALCIUM, VITAMINE C ET PROTEINE. LES ECORCES DE RACINE CONTIENNENT DES ALCALOÏDES. LA RACINE RENFERME DE L'ATHOMINE ET DE LA PTERYOSPERMINE QUI SONT ANTIBIOTIQUES. LA GRAINE EST RICHE EN MATIERE GRASSE. TOXICOLOGIQUE: CONSOMMES EN GRANDE QUANTITE, LES FRUITS PEUVENT ENTRAINER DES EFFETS TOXIQUES. PHARMACOLOGIQUE: DES PROPRIETES ANTISCORBUTIQUE, BACTERICIDE, FONGICIDE, HYPOTENSIVE ET RUBEFIANTE ONT ETE PROUVEES AU LABORATOIRE (2) (3) (4). EMPLOIS ET POSOLOGIES DYSENTERIE, FIEVRE ET ASTHME: INCISER LE TRONC DE L'ARBRE ET RECUEILLIR UNE PETITE CUILLEREE DE GOMME A MELANGER DANS 250 ML D'EAU. BOIRE EN UNE SEULE FOIS. PLAIES ET CHAMPIGNONS DE LA PEAU : LAVER A L'EAU BOUILLANTE QUELQUES ECORCES DE RACINE ET LES APPLIQUER EN CATAPLASME SUR LES PARTIES ATTEINTES (2) (5). RÉFÉRENCES BIBLIOGRAPHIQUES 1. ADJANOHOUN, E.J. ET ALL.: CONTRIB. AUX ETUDES ETHNOB. ET FLORISTIQUES EN REP. POP. DU BENIN, MEDECINE TRADITIONNELLE ET PHARMACOPEE - ACCT : PARIS 895 P. 2. FORTIN (D), LO (M), MAYNART (G): PLANTES MED. DU SAHEL.CECI/ENDA, 1990 - 280 3. KERHARO (J.): UN REMEDE POP. SEN. : LE NEBEDAY (MORINGA OLEIFER LA.) EMPLOI THERAP. EN MILIEU AFR. CHIMIE ET PHARMAC. IN: "PLANTES MEDICINALES - PHYTOTHER", 1969, 3 4. KERHARO (J): LA PHARM. SEN. TRAD. PLANTES MED. ET TOX. ED VIGOT; PARIS 1974. 5. LAROUSSE AFRIQUE: ENCYCLOPEDIE MED. D'AFR. PLANTES MED., VOL 4, TOURNAI 1986. 6. LAVERGNE (R), VERA (R): MED. TRAD. ET PHARM. ETUDE ETHNOB. DES PLANTES UTILISEES DANS LA PHARMACOPEE TRADITIONNELLE A LA REUNION. ACCT, PARIS, 1989, 236 P. © TOUS DROITS RESERVES 2001 ENDA TIERS MONDE

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MORINGA PTERYGOSPERMA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTNER MORINGACEAE

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. SIN.: ANOMA MARINGA LOUR., GUILANDINA MORINGA C. LINEU, M. NUX-BEM PERR., M. OSTOGONA STOKES., M. OLEIFERA LAMK., M. POLYGONA DC., M. ZEYLANICA PERS. (2) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB2.229-2.234 MED CUIDADO

O.082 MED CUIDADO

YJ.II.262 MED CUIDADO

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ANASARCA

ASCITES

CARDIO-RENAIS

DIURÉTICA

EMENAGOGA

ESPASMÓDICA (ANTI-)

ESTIMULANTE

EXPECTORANTE

MUCILAGINOSA

«PTERIGO SPERMENA»

TÓNICA

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: MORINGUEIRO

ANGOLA: OLEO DE MORINGUEIRA

CABO VERDE: ACÁCIA-BRANCA

CABO VERDE: VER = MORINGA OLEIFERA

GUINÉ-BISSAU: LEBIDÁIÔ (EM FULA)

GUINÉ-BISSAU: ZEBIDAIÓ (EM MANDINGA)

ÍNDIA PORTUGUESA: MAISSING (EM CONCANI)

ÍNDIA PORTUGUESA: MORINGUEIRO

ÍNDIA PORTUGUESA: MOSIMG (EM CONCANI)

ÍNDIA PORTUGUESA: MÔXINCO (EM CONCANI)

ÍNDIA PORTUGUESA: MURUNGI (EM CONCANI)

TIMOR LOROSAE: FOQUE (EM TÉTUM)

TIMOR LOROSAE: HAU FO (EM TÉTUM)

TIMOR LOROSAE: MORUNGO (EM PORTUGUÊS)

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MORINGA+PTERYGOSPERMA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt

Xxxxxxxxxx

MORINGA PTERYGOSPERMA

GAERTN. MORINGACEAE

SINÓNIMOS E OUTROS: NOME LATINO: AUTOR SINÓNIMOS

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. ANNONA MORINGA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. GUILANDINA MORINGA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. MORINGA NUX-BEN

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. MORINGA OCTOGONA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. MORINGA OLEIFERA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. MORINGA POLYGONA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. MORINGA ZEYLANICA

MORINGA NUX-BEN PERR. MORINGA PTERYGOSPERMA

MORINGA OCTOGONA STOKES MORINGA PTERYGOSPERMA

MORINGA OLEIFERA LAMK. MORINGA PTERYGOSPERMA

MORINGA POLYGONA DC. MORINGA PTERYGOSPERMA

MORINGA ZEYLANICA PERS. MORINGA PTERYGOSPERMA

MORINGA PTERYGOSPERMA GAERTN. SIN.: ANOMA MARINGA LOUR., GUILANDINA MORINGA C. LINEU, M. NUX-BEM PERR., M. OSTOGONA STOKES., M. OLEIFERA LAMK., M. POLYGONA DC., M. ZEYLANICA PERS. (2) CARACTERÍSTICAS E HABITAT, NA GUINÉ-BISSAU: MORINGA PTERYGOSPERMA

http://search.msn.com/results.aspx?srch=105&form=as5&q=moringa+pterygosperma http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MORINGA+PTERYGOSPERMA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt BIBLIOGRAFIA:

NOME LATINO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORINGA PTERYGOSPERMA Q100 - TI313 - VD84 - VE781

NOMES VERNÁCULOS NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: NOMES VERNÁCULOS

MORINGA PTERYGOSPERMA DESCONHECIDOS

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: INDICAÇÕES: MORINGA PTERYGOSPERMA DERMATOSES - VESICANTE MORINGA PTERYGOSPERMA ENTEROPATIAS - LAXANTE DRÁSTICO MORINGA PTERYGOSPERMA GASTROPATIAS - DIGESTIVO MORINGA PTERYGOSPERMA GENITO-URO-NEFROPATIAS - GONOCOCCIA PARTES OU ÓRGÃOS DA ESPÉCIE QUE SE UTILIZAM, NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: INDICAÇÕES:

MORINGA PTERYGOSPERMA FRT - FLO - RAZ - SEM

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E PARTES USADAS, NOUTROS PAÍSES:

Afecções do pâncreas Frutos Antipirético Casca do tronco Antipirético Exsudado do tronco Antipirético Folhas Antipirético Raíz Antipirético Resina Antipirético Sementes Asma Exsudado do tronco Avitaminoses - escorbuto Óleo Dermatoses - lepra Casca do tronco Dermatoses - lepra Folhas Dermatoses - lepra Raíz Dermatoses - lepra Resina Dermatoses - lepra Sementes Dermatoses - rubefaciente Resina Enteropatias - diarreias Resina Enteropatias - laxante drástico Folhas Enteropatias - laxante drástico Suco das folhas Esplenopatia - baço afecções do Casca do tronco Esplenopatia - baço afecções do Folhas Esplenopatia - baço afecções do Raíz Esplenopatia - baço afecções do Resina Esplenopatia - baço afecções do Sementes Genito-uro-nefropatias - diurético Casca do tronco Genito-uro-nefropatias - diurético Exsudado do tronco Genito-uro-nefropatias - occitócico Casca do tronco Helmintíases Folhas Helmintíases Suco das folhas Hepatopatias Casca do tronco Hepatopatias Folhas

Hepatopatias Raíz Hepatopatias Resina Hepatopatias Sementes Odontopatias - aftas Casca do tronco Odontopatias - aftas Folhas Odontopatias - aftas Raíz Odontopatias - aftas Resina Odontopatias - aftas Sementes Reumatismo Casca do tronco Reumatismo Folhas Reumatismo Óleo Reumatismo Raíz Reumatismo Resina Reumatismo Sementes Tónico Óleo Tónico - estimulante Casca do tronco Tranquilizante - calmante - histeria Óleo NOTAS COMPLEMENTARES 1. CONTÉM ÁCIDO PRÚSSICO. 2. OS PRINCÍPIOS ACTIVOS QUE SE PODEM OBTER DESTA ESPÉCIE, PARECE REVESTIREM-SE DE MUITO INTERESSE

FARMACÊUTICO. 3. TEM SIDO USADA, EM MEDICINA TRADICIONAL, NOS SEGUINTES PAÍSES: ANGOLA; DINAMARCA; FRANÇA; GUINÉ-BISSAU;

ÍNDIA; IMADAGASCAR; SENEGAL; TANZÂNIA E VIETENAM.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TRAMIL

AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988) RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE

THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES) WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP

MEDICINA TRADICIONAL MORINGA PTERYGOSPERMA C.F. GAERTN. = MORINGA OLEIFERA LAM. MORINGACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: QUEIMADURAS NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=MORINGA+PTERYGOSPERMA&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt http://pesquisa.sapo.pt/searchTop?barra=resumo&chan=&t=0&txtTexto=&q=MORINGA+OLEIFERA+LAM&Submit=Pesquisar

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MUSA CAVENDISHII

MUSA CAVENDISHII LAMB. MUSACEAE

MUSA CAVENDISHII LAMB. = M. NANA LOUR. MUSA NANA LOUR SIN.: M. CAVENDISHII LAMB. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB1.138 MED TÓXICO (DÚVIDA)

O.083 MED TÓXICO (DÚVIDA)

UD.0158 MED TÓXICO (DÚVIDA)

VU.042 MED TÓXICO (DÚVIDA)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

CONDIMENTAR

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: BANANA ANA (OU CAMBUTA)

CABO VERDE: BANANEIRAS = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: BANANEIRAS = SÃO NICOLAU

PORTUGUÊS: BANANEIRA-ANA

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=musa+cavendishii&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MUSA NANA

MUSA NANA LOUREIRO MUSACEAE

MUSA NANA LOUREIRO SIN.: M. CAVENDISHII LAMB. BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB1.138 MED TÓXICO (DÚVIDA)

O.083 MED TÓXICO (DÚVIDA)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

CONDIMENTAR

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: BANANA ANA (OU CAMBUTA)

CABO VERDE: VER = MUSA CAVENDISHII

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=musa+nana&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MUSA x PARADISIACA

MUSA X PARADISIACA C. LINEU MUSACEAE

MUSA X PARADISIACA C. LINEU = MUSA SAPIETIUM C. LINEU MUSA SAPIETIUM C. LINEU SIN.: MUSA CORNICULATA LOUR., MUSA X PARADISIACA C. LINEU, M. X PARADISIASA C. LINEU SSP. SAPIENTIUM KTZE. (1) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

O.083 MED TÓXICO (DÚVIDA)

R.295 MED TÓXICO (DÚVIDA)

UD.0158 MED TÓXICO (DÚVIDA)

VG.099 MED TÓXICO (DÚVIDA)

VU.042 MED TÓXICO (DÚVIDA)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ADSTRINGENTE

CONDIMENTAR

FORTIFICANTE

TUBERCULOSE

VIAS RESPIRATÓRIAS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

BRASIL: BANANA (1)

BRASIL: BANANEIRA (1)

CABO VERDE: BANANA-PÃO = SANTO ANTÃO

CABO VERDE: BANANA-PÃO = SÃO NICOLAU

PORTUGUÊS: BANANEIRA

PORTUGUÊS: PACOVA

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: BANANEIRA

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&hl=pt-pt&q=musa+paradisiaca&meta=lr%3dlang_pt&btng=pesquisa+google

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

TRAMIL

AUTORES: BERNARD WENIGER / LIONEL ROBINEU / SEMINAIRE LA HAVANA, CUBA (1988) RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET USAGE POPULAIRE DES PLANT ES MEDICINALES DANS LA CARAIBE

THIS IS DESIGNED AND HOSTED COURTESY OF THE NETWORKS AND DEVELOPMENT FOUNDATION (FUNREDES) WITH FINANCIAL SUPPORT OF THE UNGANISHA PROJECT / IDRC. TRAMIL-GEF/UNEP

MEDICINA TRADICIONAL MUSA X PARADISIACA L. MUSACEAE PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS COM O TEMA: ASTENIA, DEBILIDADE, DIARREIA, INFLAMAÇÃO, CHAGAS, REUMATISMO NOSSO CÓDIGO: AG - ELEMENTS POUR UNE PHARMACOPEE CARAIBE http://www.google.pt/search?client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&hl=pt-pt&q=musa+paradisiaca&meta=lr%3dlang_pt&btng=pesquisa+google

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MUSA SAPIENTUM

MUSA SAPIENTUM C. LINEU MUSACEAE

MUSA SAPIETIUM C. LINEU SIN.: MUSA CORNICULATA LOUR., M. PARADISIACA C. LINEU, M. PARADISIASA C. LINEU SSP. SAPIENTIUM KTZE. (2) BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AB1.139 MED TÓXICO (DÚVIDA)

AQ.063 MED TÓXICO (DÚVIDA)

O.083 MED TÓXICO (DÚVIDA)

UD.0158 MED TÓXICO (DÚVIDA)

VA.351 MED TÓXICO (DÚVIDA)

VG.099 MED TÓXICO (DÚVIDA)

VU.042 MED TÓXICO (DÚVIDA)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

ADSTRINGENTE

CONDIMENTAR

FORTIFICANTE

TUBERCULOSE

VIAS RESPIRATÓRIAS

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

ANGOLA: BANANAS DE SOBREMESA

ANGOLA: FIGOS DA INDIA

BRASIL: BANANA (2)

BRASIL: BANANEIRA (2)

CABO VERDE: BANANEIRA-DA-TERRA = (?)

CABO VERDE: BRAVIANA = (?)

PORTUGUÊS: BANANA

PORTUGUÊS: BANANEIRA

PORTUGUÊS: PACOVA

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&hl=pt-pt&q=musa+sapientum&meta=lr%3dlang_pt&btng=pesquisa+google

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MUSA SAPIENTUM

L. MUSACEAE

SINÓNIMOS E OUTROS: NOME LATINO: AUTOR SINÓNIMOS

MUSA CORNICULATA LOUREIRO MUSA SAPIENTUM

MUSA PARADISIACA L. MUSA SAPIENTUM

MUSA PARADISIACA L. SSP. SAPIENTUM KTZE. MUSA SAPIENTUM

MUSA SAPIENTUM L. MUSA CORNICULATA

MUSA SAPIENTUM L. MUSA PARADISIACA

MUSA SAPIENTUM L. MUSA PARADISIACA L. SSP. SAPIENTUM

MUSA SAPIETIUM C. LINEU SIN.: MUSA CORNICULATA LOUR., M. PARADISIACA C. LINEU, M. PARADISIASA C. LINEU SSP. SAPIENTIUM KTZE. (2) CARACTERÍSTICAS E HABITAT, NA GUINÉ-BISSAU: MUSA SAPIENTUM http://search.msn.com/results.aspx?srch=105&form=as5&q=musa+sapientum http://www.google.pt/search?client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&hl=pt-pt&q=musa+sapientum&meta=lr%3dlang_pt&btng=pesquisa+google BIBLIOGRAFIA:

NOME LATINO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MUSA PARADISIACA VG99 - VE863

MUSA PARADISIACA L. SSP. SAPIENTUM VE783

MUSA SAPIENTUM AB1.139 - AQ63 - Q101 - O83 - DIV10/16 - VE863 - VG99

NOMES VERNÁCULOS NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: CRIOULO MANJACO

MUSA SAPIENTUM BANANA BANANA

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: INDICAÇÕES: MUSA SAPIENTUM ANTIPIRÉTICO MUSA SAPIENTUM EDEMAS MUSA SAPIENTUM ENTEROPATIAS - DIARREIAS MUSA SAPIENTUM GENITO-URO-NEFROPATIAS - EMENAGOGO PARTES OU ÓRGÃOS DA ESPÉCIE QUE SE UTILIZAM, NA GUINÉ-BISSAU:

NOME LATINO: INDICAÇÕES:

MUSA SAPIENTUM FLO - LTX

CONHECEM-SE MUITAS VARIEDADES (LISTA A SEGUIR, NÃO EXAUSTIVA) ( #):

Banana de São Tomé @

Pecíolo e folha vermelho castanho, por baixo; fruto grosso, amarelo esverdeado quando maduro; cacho grande, pouco apertado; polpa rósea, aromática.

Banana Fifi

Cachos com 100 a 130 bananas viradas para cima, pequeninas, com 5 quinas bem marcadas. Sem valor. A bananeira cresce muito; o tronco é alto e as folhas são grandes.

Banana inaja

Tronco vermelho escuro; folhas quase verticais; fruto pequeno, pesando entre os 30 e os 60 g, roliço, amarelo vivo com pequenas manchas quase pretas, quando maduro; polpa amarela de ouro, aromática, doce.

Banana maçã ou Banana branca

Tronco verde róseo ou verde amarelo, com manchas castanhas; pecíolos róseos, fruto cilíndrico, pele fina amarelo claro quando madura; polpa branca, sabor doce; peso de 100 a 200 g, cachos de 10 a 30 Kg com 60 a 150 frutos.

Banana pirauá Banana de Barbados Banana de Caiena Banana chorona ou Banana de Tapaná

Tronco largamente manchado de castanho-escuro; pecíolo vermelho escuro nas margens, fruto verde amarelado quando maduro, comprido, pouco arqueado; polpa branco rosado claro. Cachos de 15 a 25 Kg, com 120 a 160 frutos. Frutos com a pele muito espessa

Banana prata

Tronco verde-claro, fruto com 5 quinas bem marcadas e amarelo quando maduro; polpa branca lustrosa, perfumada.

Banana roxa Tronco e folha vermelho castanho; fruto vermelho arroxeado. polpa amarelo carregado. Banana sapo ou Banana judia

Tronco e pecíolo verde claro; fruto grosso e curto, com 5 quinas salientes; pele muito espessa e dura; polpa dura (pouco saborosa). Utilizada só na alimentação dos animais.

NOTAS COMPLEMENTARES: 1. (#) - VARIEDADES SEGUNDO AQ63 - COINTE, P. - ARVORES E PLANTAS UTEIS DA AMAZÓNIA BRASILEIRA. 1ª ED. 2. TAMBÉM SE CONHECEM OUTRAS ESPÉCIES.

3. A DESCRIÇÃO DAS VARIEDADES REFERE-SE AO BRASIL 4. @ - É A ÚNICA VARIEDADE PARA QUE SE ENCONTRAM, OBJECTIVAMENTE, INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E ESTAS, QUANTO

À SEIVA, SÃO: BRONQUITES E TUBERCULOSE. ESTAS INDICAÇÕES TÊM QUE VER COM A PESQUISA FEITA, PARA FORA DA GUINÉ-BISSAU.

5. TEM SIDO USADA, EM MEDICINA TRADICIONAL, NOS SEGUINTES PAÍSES: ÁFRICA DO SUL; BOLÍVIA; GUINÉ-BISSAU; NIGÉRIA E VIETENAM.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MUSA SSP.

MUSA SSP. *** MUSACEAE

BIBLIOGRAFIA / MEDICAMENTO / TÓXICO:

AQ.062 MED TÓXICO (DÚVIDA)

O.083 MED TÓXICO (DÚVIDA)

R.297 MED TÓXICO (DÚVIDA)

UD.0158 MED TÓXICO (DÚVIDA)

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS TRADICIONAIS:

CONDIMENTAR

NOMES DOS PAISES / NOMES VERNÁCULOS / REGIÃO:

BRASIL: BANANEIRA

CABO VERDE: SANTIAGO

CABO VERDE: SANTO ANTÃO (?)

CABO VERDE: SÃO NICOLAU (?)

PORTUGUÊS: BANANA

PORTUGUÊS: BANANA-PÃO

PORTUGUÊS: BANANEIRA

PORTUGUÊS: FRUTA-PÃO

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: BANANEIRA-DE-SEMENTE

CARACTERÍSTICAS: http://www.google.pt/search?hl=pt-pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3apt-pt%3aofficial_s&q=musa+ssp.&btng=pesquisar&meta=lr%3dlang_pt