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Global Financial Services Industries – GFSI ERS - Enterprise Risk Services Adequações Finais ao Acordo da Basiléia II Lucio Fabio Tavares Garcia Gerente Sênior – Deloitte Rodrigo Mendes Duarte Gerente Sênior – Deloitte 17/11/2004

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Global Financial Services Industries – GFSI ERS - Enterprise Risk Services

Adequações Finais ao Acordo da Basiléia II

Lucio Fabio Tavares GarciaGerente Sênior – Deloitte

Rodrigo Mendes DuarteGerente Sênior – Deloitte

17/11/2004

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Agenda

• Visão Geral dos Requerimentos da Basiléia II• Pilar 1 – Requerimento Mínimo de Capital• Conclusão

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Visão Geral dos Requerimentos da Basiléia II

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Capital ContábilCapital Contábil

Capital RegulatórioCapital Regulatório

Capital EconômicoCapital Econômico

• Estrutura de capital refletida em demonstrações financeiras, que contém investimentos comuns, ações preferenciais, entre outros

• Geralmente usado pelos acionistas para avaliar a performance do retorno sobre investimento

• Capital definido pelo órgão regulador

• Geralmente usado por autoridades reguladoras para supervisão (Ex: Adequação de capital)

• Mensuração da habilidade da organização para enfrentar perdas inesperadas e continuar a operar com contínuo monitoramento

Tipos de capital

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Ganhos Perdas

Freq

uênc

iade

Per

das

Tamanho das Perdas

Perdasesperadas

Perdasnão esperadas

Perdas Catastróficas

Distribuição das perdas e forma de proteção contra os riscos

Um grande número de pequenas perdas são parte das operações normais

Um número menor de perdas não esperadas, mas que ainda não são individualmente significativas

Eventos menos freqüentes mas cujo prejuízo decorrente (montante) é potencialmente catastrófico

Cobertura dos Riscos

Lucros &Perdas

Capital & Reservas

Descoberto

• Considerada custonatural do negócio

• Absorvida como gasto operacional via provisões

• Considerada custonatural do negócio

• Absorvida como gasto operacional via provisões

• Inaceitável• Reputação danificada• Continuidade dos

negócios comprometida

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Cultura de Riscos e Controles

Dimensão dos riscos de negócio

É necessária uma ampla estratégia de gestão de riscos, estrutura de apoio, monitoramento e controles que englobem todos os elementos-chave dos riscos.

Risco de Crédito• Contraparte• Liquidação• Garantia• Concentração

Risco Operacional• Fraude Interna• Fraude Externa• Relações Trabalhistas• Clientes, Produtos e Práticas de

Negócio• Danos a Ativos• Interrupção de Negócio e Falhas de

Sistemas• Execução e Gestão de Processos

Risco de Mercado• Ações• Liquidez• Preço de Mercado• Negociação e ALM• Modelagem

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Desafios da alocação de capital

• Pouco Capital:– Impossibilidade de lidar com a volatilidade (“risco”) dos negócios.– Possibilidade de falência no caso de eventos graves.– Classificação baixa das agências de rating.– Clientes procuram por segurança.

• Muito Capital:– Utilização ineficiente do capital.– Baixo retorno do capital para investidores.– Possibilidade de se arriscar em um negócio indesejável para justificar os

níveis de capital.– Saída/Perda de capital:

• Instituições públicas: fraca performance de ações.• Instituições privadas: investidores irão querer vender ações da instituição ou

mudar sua administração.

Risco está relacionado à escolha, não ao acaso, pois decorre da incerteza inerente ao conjunto de possíveis conseqüências (ganhos e perdas) que

resultam de decisões tomadas diariamente pela organização.

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O que é o Acordo da Basiléia

• Em 1988, o Comitê da Basiléia (subordinado ao BIS – Bank of International Settlements), introduziu um padrão uniforme para cálculo do capital regulatório mínimo requerido para os bancos internacionalmente ativos. Mais de 100 paises adotaram este padrão, que passou a ser chamado de Basiléia I.

Resultado:O Acordo da Basiléia I foi constituído sobre um único pilar padrão de controle de risco que era padronizado, simplista e restrito.

• Para prover uma abordagem de gerenciamento de riscos mais completa e sofisticada, o Comitê da Basiléia finalizou em 2004 uma nova versão do acordo de capital, conhecida como Basiléia II

REQUERIMENTO MÍNIMO DE CAPITAL

Taxa Adequada de Capital do BIS8% dos ativos poderados ao risco

No Brasil é considerado 11%

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REVISÃO DO REVISÃO DO ÓÓRGÃO RGÃO

SUPERVISORSUPERVISOR

DISCIPLINA DE DISCIPLINA DE MERCADOMERCADO

Melhoria do examedo órgão supervisor

Abordagens múltiplas paracálculo do capital mínimo

Maior transparênciapara o mercado

Os 3 Pilares da Baseléia II

• A Basiléia II está fundamentada em três pilares para assegurar asegurança e confiabilidade do sistema financeiro internacional:

• O requerimento mínimo de capital é o pilar mais significativo emtermos de impacto e afeta diretamente o processo de revisão e dedivulgação para o mercado.

REQUERIMENTO MÍNIMO DE CAPITAL

Taxa Adequada de Capital do BIS8% dos ativos poderados ao risco

No Brasil é considerado 11%

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Pilar 1: Cálculo do Capital Regulatório

• O capital regulatório ainda é calculado como um percentual do Capital (níveis I, II e III) em relação as medidas de exposição a riscos

Capital Níveis I, II, e III (não modificado)

Riscos de Crédito + Operacional + Mercado= Percentual de Capital do Banco > 8%

Modificados pela Basiléia 2

Risco de Mercado: Carteira de negociação (“trading”)A exposição ao risco de mercado do denominador (carteira de negociação) pode ser calculada pela Abordagem Padronizada ou de Modelagem Interna, também sendo multiplicada por 12,5%. As regras para cálculo de capital para risco de mercado foram introduzidas em 1996 (“Market Risk Amendment”) e não foram modificadas pela Basiléia II.

Risco de Crédito:Carteira do BancoA exposição ao risco de crédito do denominador é a ponderação dos ativos ao risco calculada com base nas abordagens Padronizada ou Baseada em Indicador Interno (IRB).

Risco Operacional: Carteira do banco e de negociação (“trading”), negócios de aconselhamento e gestão de recursos de terceirosA exposição ao risco operacional do denominador pode ser calculada pela Abordagem de Indicador Básico, Padronizado ou de Mensuração Avançada, sendo que o resultado deve ser multiplicado por 12,5 (equivalente a 8%).

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Resumo da Basiléia II

Requerimento Mínimo de

Capital

Processo de Exame do

Órgão Fiscalizador

Disciplina de Mercado

Pillar 1 Pillar 2 Pillar 3

Novo Acordo de Capital

Risco de Crédito

Securitização de Ativos

Risco Operacional

Risco de Mercado

Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3

Abordagem Padronizada

IRBAAvançado

IRBABásico Indicador Básico

Abordagem de Mensuração Avançada

Abordagem Padronizada

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Regras de Transição

• O BIS determinou algumas regras de transição para assegurar que os bancos terão tempo de implementar e testar os modelos mais sofisticados de cálculo do capital regulatório.

Fonte: “International Convergence of Capital Management and Capital Standards – A Revised Framework”BIS – Junho de 2004

• Apesar do BIS reconhecer que a manutenção de “pisos” não é benéfica para incentivar o melhor gerenciamento de riscos, ainda não foi definido se os Bancos estarão totalmente liberados para calcular o capital com base em modelos internos a partir de 2009.

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Pilar 1 –Requerimento Mínimo de Capital

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Transferência e redução do risco

Análise dos descasamentos das carteiras do Banco utilizando os dados padrão de maturidade. Os relatórios são emitidos em gráficos e tabelas contendo as posições em relação aos limites estabelecidos.

Cálculo do valor de mercado da carteira do banco como parte integrante dos relatórios de gerenciamento das posições, considerando analise de sensibilidade das posições à alterações nas curvas de juros.

Cálculo do retorno ao risco e valor em risco considerando a carteira do banco e o histórico de volatilidade das taxas de juros, além da realização de testes de “stress” que simulam cenários históricos ou hipotéticos.

Pilar 2 -Fiscalização

Pilar 3 -Disciplina de M

ercado

Novo Acordo da Basiléia - Alocação de Capital - Risco de Mercado

Pilar 1 – Risco de Mercado

Cálculo do EAR e VAR, considerando testes

de “stress”

Marcação a Mercado e Análise de Sensibilidade

Análise Básica de Descasamentos

(“Gaps”)

Uma abordagem mais sofisticada para gerenciamento do risco de mercado pode considerar a modelagem de todas as exposições do balanço do Banco, combinando a carteira do banco e de “trading” e incluindo as opcionalidades existentes nos produtos de varejo, além de previsões do comportamento da maturidade dos instrumentos em função de alterações em fatores externos de mercado.

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Transferência e redução do risco

A exposição ao risco da carteira do Banco é alocada em função do grau de avaliação do crédito (“rating”) de acordo com tabelas predeterminadas. Créditos sem grau de avaliação (“unrated”) são ponderados com 100% de risco.

O Banco deve estimar internamente a probabilidade de “default” (PD) associada ao grau (“grade”) do tomador (independente do tipo de operação) e considerar as regras do órgão supervisor para estimar os outros componentes de risco. Alguns Bancos Centrais podem requerir também o cálculo do M.

Além do PD, que é estimado de maneira similar que no IRBF, o Banco deve estimar internamente os outros três parâmetros ao invés de utilizar as regras definidas pelo órgão supervisor:

• Exposição Dado o “Default” (EAD)

• Perda Dado o “Default” (LGD) • Prazo Médio da Operação (M)

Pilar 2 -Fiscalização

Pilar 3 -Disciplina de M

ercado

Novo Acordo da Basiléia - Alocação de Capital - Risco de Crédito

Pilar 1 – Risco de Crédito

Abordagem Baseadaem Indicador Interno

Avançada (IRBA)

Abordagem Baseadaem Indicador Interno Fundamental (IRBF)

Abordagem Padronizada

Em ambas as abordagens internas o banco deve atender a requerimentos mínimos que assegurem a qualidade do seu sistema de gerenciamento de riscos, validando periodicamente os parâmetros calculados internamente com base em séries históricas (7 e 5 anos).

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Pilar 1 – Crédito: Abordagem Padronizada

• A Abordagem Padronizada é similar ao acordo de 1988, entretanto a utilização de agências externas de classificação de crédito podealinhar melhor o capital regulatório ao perfil de risco.

Governos

Bancos 2Curto PrazoLongo Prazo

Corporativos 20% 100% 100% 150% 100%100%

100%100%50%0%

AAAAA-

BB+B- “Unrated”

< BB- “Unrated”Todos

OECD Não-OECD

20% 20%

50%

50%

100%

20%

50%

20%

20%20%

100%

100%

0% 150%

150%

150%

Não modificado100%

Crédito Imobiliário

Sem Garantia

50%

Crédito Imobiliário

Sem Garantia

Basiléia I - 1988 Basiléia 2: Abordagem Padronizada

Varejo

0% ou 100%

A+A-

BBB+BB- < BB-

50%

20%

20%

50%

Bancos 1 100%100%100%20%0% 150%100% 50%

AAAAA-

BB+B-

A+A-

BBB+BB-

∑=

==n

1iii RW x E x%8RWA x 8% K

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Cálculo do Capital

Cálculo do M

Cálculo do LGD

Cálculo do EAD

Cálculo do PD

Classificação das

Operações

• Corporativos• Governos• Bancos• Varejo• Participações

• Utilização de modelos internos para classificação (“rating”) e cálculo do PD do tomador

Risco -> Balanço

A P

FundamentalSupervisor

AvançadoBases

Internas

Tabelas

Perdas

Garantias

Fundamental 2,5 anos ou 6 meses (Repo)

AvançadoCálculo do M com base nos prazos dos fluxos de caixa e consolidação ponderada pelo EAD (mínimo 1 e máximo 5, exceto para exposições de curto prazo definidas pelo órgão supervisor)

Cálculo do Capital (K) em função dos parâmetros definidos, considerando 99,9% de confiança

Pilar 1 – Crédito: Abordagem IRB

+ (Limite –Risco) x Fator

FundamentalSupervisor

Tabelas

AvançadoBases

Internas

Perdas

1 – (% Recuperação)

M) LGD, EAD, PD,( K f=

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Fonte: Analise de Capital Alocado para determinado cliente em 2001

20%

10%10,4%

7,9%10,0%

20,0%

Basiléia I Padronizada FundamentalIRB

AvançadaIRB

Exemplo de Análise do ROA nasDiferentes AbordagensRetorno %

sobre Ativos

Pilar 1 – Crédito: Comparativo de Capital Requerido

• Quanto mais sofisticado o modelo de cálculo do capital requerido, maior o Retorno Sobre Ativos (ROA) devido à menor alocação de capital para o mesmo volume de operações

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Transferência e redução do riscoTerceirização

O Banco está em conformidade com princípios e boas práticas de mercado. O capital é calculado com base na receita bruta multiplicada por um fator preestabelecido (15%).

O Banco é dividido por linhas de negócio específicas a receita de cada linha é multiplicada por um fator preestabelecido para determinar o capital:1. Corporate finance (18%)2. Trading and sales (18%)3. Retail banking (*) (12%)4. Commercial banking (*) (15%)5. Payment and settlement (18%)6. Agency Services (15%)7. Asset management (12%)8. Retail Brokerage (12%)

Bancos de dados de perdas internas são utilizados para calcular perdas esperadas em cada linha de negócio, através da mensuração da probabilidade de um evento e a perda associada a tal evento. Os dados são coletados por linha de negócio, os quais estão sujeitos à análise de cenários e testes de stress.

Pilar 2 -Fiscalização

Pilar 3 -Disciplina de M

ercado

Novo Acordo da Basiléia - Alocação de Capital - Risco Operacional

Pilar 1 – Risco Operacional

Abordagem de Mensuração

Avançada

Abordagem Padronizada

Abordagem de Indicador

Básico

(*) Existe uma Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) onde ao invés de utilizar a receita, pode ser utilizado a média dos créditos e adiantamentos concedidos nos últimos três anos (valores brutos e sem ponderação de risco) multiplicado por 0,035para as linhas de negócio de Retail e Comercial banking

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Riscos Operacionais - Antecedentes

• Historicamente, os maiores recursos eram concentrados para a gestão de riscos financeiros (exemplo: Crédito, Mercado, Liquidez)

• Não existem padrões, metodologias e ferramentas amplamente aceitas e difundidas para gerenciamento de riscos operacionais

• Só em circunstâncias excepcionais (perdas significativas) o risco operacional é visível para as unidades de negócio, clientes ou acionistas, nas demais situações ele acaba sendo incorporado no custo das operações

• Desde 1980 estima-se que as entidades financeiras perderam mais de $200 bilhões por risco operacional

• Somente em 2.002, os 89 bancos que participaram da pesquisa do BIS reportaram perdas que totalizaram EUR 7,7 bi.

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Riscos Operacionais - Antecedentes

• Historicamente, os maiores recursos eram concentrados para a gestão de riscos financeiros (exemplo: Crédito, Mercado, Liquidez)

• Não existem padrões, metodologias e ferramentas amplamente aceitas e difundidas para gerenciamento de riscos operacionais

• Só em circunstâncias excepcionais (perdas significativas) o risco operacional é visível para as unidades de negócio, clientes ou acionistas, nas demais situações ele acaba sendo incorporado no custo das operações

• Desde 1980 estima-se que as entidades financeiras perderam mais de $200 bilhões por risco operacional

• Somente em 2.002, os 89 bancos que participaram da pesquisa do BIS reportaram perdas que totalizaram EUR 7,7 bi.

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Enfoque do Órgão Regulador

• Existem dois elementos principais:– Garantir um adequando ambiente de controles– Alocar capital baseado nas perdas operacionais

• Desafios adicionais para os bancos:– Demonstrar a existência de um ambiente adequado de controles– Implementar um processo de alocação de capital, aceitável para a

instituição e os órgãos reguladores– Desenvolver o relacionamento entre o ambiente de controle, o cálculo do

risco operacional e a alocação de capital

• Enquanto os reguladores estão focados nas conseqüências sistêmicas, as entidades estão preocupadas em como os riscos operacionais afetam suas operações

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Administração de Riscos Operacionais - BIS

• A administração de risco operacional concentra-se na prevenção, controle e mitigação de “eventos” que impliquem perdas

• É fundamental a definição de “evento” para determinar ocorrência e significado:– Probabilidade de ocorrência em um período determinado– Impacto (Perda) se o evento ocorre– Criticidade do evento– Modo de ocorrência do evento no tempo– Grau de incerteza na previsão de ocorrência do evento

• Seleção / priorizar eventos de risco operacional é essencial

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Definição de Risco Operacionais - BIS

•Adequação, confiabilidade e divulgação de informações

•Práticas de negócio ou comerciais impróprias

•Falhas de produtos•Seleção de clientes•Aconselhamento

Práticas comerciais

•Atividade não autorizada•Roubo e fraude - interna

Fraude Interna

•Relações com empregado•Segurança ambiental•Diversidade e discriminação

Relações trabalhistas

•Roubo e fraude - externa•Segurança de sistemas

Fraude externa

CategoriaTipo CategoriaTipo

•Desastres e outros eventosDanos a ativos

•Captura, execução e manutenção de transações

•Monitoramento e reporte•Aceitação de clientes e documentação

•Gerenciamento de contas e clientes

•Correspondentes•Fornecedores e terceiros

Execução e Gestão de Processos

•SistemasInterrupção de negócio e falhas de Sistemas

“O risco de perda resultante de inadequações ou falhas em processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos.”

“Working paper on the regulatory treatment of operational risk”Bank for International Settlements, Setembro de 2001

Aplicável a perdas mensuráveis (incluí o Risco Legal)Exclui Risco Estratégico, de Imagem e Sistêmico

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Procedimentos de avaliação da adequação de dados externos.

Técnicas de consolidação de dados de incidentes ocorridos.

Documentação suficiente de todos os processos de GRO de modo a permitir uma revisão independente.

Bases de dados históricas (mínimo 3 anos).

Realização de “back testing” e “stress testing”.

Infra-estrutura de sistemas que assegure a integridade da base de dados de perdas e dos relatórios gerenciais.

Registro perdas por evento.

Definições de eventos de perda por linhas de negócio.

Função de GRO independente dos processos de controle.

Documentação dos Sistemas de GRO.

Envolvimento da Alta Administração.

Uso efetivo de sistemas de reporte.

Independência entre as funções de GRO e Auditoria Interna.

uuuAderência às “Operational Sound Practicies”.

AMAAbordagem Padronizada

Indicador BásicoAspectos Qualitativos

Requisitos mínimos para adoção de cadaabordagem

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Abordagem deIndicadorBásico

AbordagemPadronizada Abordagem de

Mensuração Avançada

(AMA)

$ A

loca

doPilar 1 – Operacional: Comparativo de Capital Requerido

• Assim como no cálculo do capital requerido para risco de crédito, o capital alocado tende a se reduzir na medida em que a instituição adota abordagens mais sofisticadas de mensuração

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A B C D E F G HReceitas Brutas (R$ Bi) 5,58 5,72 10,24 2,91 6,12 3,94 2,31 5,45 Patrimônio Líquido (R$ Bi) 9,24 10,11 7,98 6,26 3,07 5,20 1,20 5,43 Capital Alocado - C.A. (R$ Bi) 0,84 0,86 1,54 0,44 0,92 0,59 0,35 0,82 % do PL 9,1% 8,5% 19,2% 7,0% 29,9% 11,4% 28,9% 15,1%

Redução de 10% no C.A. (R$ mi) 83,7 85,9 153,6 43,7 91,8 59,1 34,7 81,7 % do PL 0,9% 0,8% 1,9% 0,7% 3,0% 1,1% 2,9% 1,5%Rentabilidade (R$ mi - 17% a.a.) 14,2 14,6 26,1 7,4 15,6 10,0 5,9 13,9

Instituições Financeiras

Capital Alocado Segundo Indicador Básico (15%) Exemplos de Instituições Financeiras Brasileiras

Exemplo

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Pilar 1 - Fatores de Escolha da Abordagem

• Custos para a instituição– Capital– Adequação aos critérios de qualificação– Desenvolvimento de modelos e geração das bases de dados

• Comparação com pares– Risco reputacional

• Atendimento à supervisão

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Conclusão

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4 Ampliação dos benefícios além da aderência a Basiléia II

4 Integração com solução tática

4 Integração de funções (Riscos, Controladoria, CRM, Operações)

4 Definição de escopo e requerimentos

4 Analise e desenho4 Obtenção de dados4 Seleção de arquitetura e

fornecedores4 Desenvolvimento e teste4 Execução em paralelo4 Aderência aos requerimentos

de armazenamento de dados históricos

4 Análise de “Gaps”4 Definição de

requerimentos de dados nas fontes

4 Definição de requerimentos de captura de dados

4 Definição de cálculos

Definição do Projeto

Definição de Dados

Implementação Tática

Implementação Estratégica

TreinamentoGerenciamento do Projeto

4 Planejamento4 Escopo4 Análise de “Gaps”4 Plano de Negócios4 Inter-relação com outras

iniciativas de TI

Esfo

ço

TempoMaio 03 Agosto 03 Julho 05 Jan 07

Em que estágio de implementação você se encontra

• Para a maioria dos Bancos, a maior parte do trabalho de implementação ainda está por vir

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Os principais bancos estão olhando além da aderência à Basiléia II

• Integração com outras iniciativas com implicações estratégicas e na Gestão de riscos, visando a melhoria da Governança Corporativa, da alocação de recursos e da eficiência e controle dos processo

Mudança

Escopo de Benefícios

de Negócios

EstratégicaAderência

Significativo

Limitado

Basiléia II(Std.)

Basiléia II(Std.)

Gerenciamento Integrado

de Desempenho

Gerenciamento Integrado

de DesempenhoIntegração das Mudanças

Regulatóras

Integração das Mudanças

Regulatóras

Basiléia II(IRB/AMA)

Basiléia II(IRB/AMA)

FCFC

SOXSOXIASIAS

BIIBII

ECMECM

BalancedScore-card

BalancedScore-card

Plan./Orçam.Plan./Orçam.

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Solução Tecnológica

• Qualquer que seja o enfoque escolhido, os Bancos devem considerar a melhor plataforma para capturar, monitorar e reportar informação quantitativa e qualitativa, considerando:– Gestão da informação e controle de acesso– Identificação, captura e monitoramento dos indicadores de risco (KRI) e

histórico de perdas operacionais– Comunicação e classificação das perdas, inclusive distinção entre

esperadas e não esperadas– Modelagem e integração das abordagens quantitativas e qualitativas– Cálculo do capital regulatório a partir de informação básica e ponderações

específicas– Habilidade de consolidar matrizes contendo dados de múltiplas áreas

geográficas e linhas de negócio– Possibilitar a captura e apresentação da informação para toda a

organização, utilizando padrão Web

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Complexidade dos Dados

• Os riscos de não conformidade, gerenciamento do projeto e estratégicos podem ser minimizados dependendo da alternativa escolhida para gerenciamento dos requerimentos de dados da Basiléia II

– 4000 – 7000 atributos de dados– Aproximadamente 50-100 Relatórios do Pilar 1– Aproximadamente 40-60 Relatórios do Pilar 3– Centenas de cálculos– Anos de dados históricos de clientes e operações

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Os dados são a chave para um sistema de rating interno.

Standard & Poor’s 2002

Os bancos vêem a disponibilidade de dados como o maior desafio.

CGE&Y 2002

A questão mais premente

é o gerenciamento dos dados.

Deloitte & Touche 2002

Dados, Dados, Dados

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Benefícios

Estratégia clara de gestão de riscos para maximizar o valor

para o acionista

Redução na volatilidade dos lucros

Utilização eficiente de capital

Efetiva alocação e utilização de recursos

Vantagem competitiva estratégica

Aumento da expectativa de lucratividade

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Benefícios

• Responsabilidades definidas e conscientização dos gestores quanto a importância dos conceitos de gestão de riscos como segurança dos processos e instrumento de vantagem competitiva.

• Redução de custos com maior sinergia entre as iniciativas e eliminação de controles desnecessários.

• Manutenção do nível de exposição a riscos relevantes dentro de parâmetros aceitáveis e gerenciáveis.

• Maior garantia no alcance dos objetivos e aumento da transparência para o mercado.

ALTO

MÉDIO

BAIXO

Impa

cto

Probabilidade

OBJETIVOS

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Benefícios

• Riscos assumidos de forma consciente.

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Como podemos ajudar

• Implantação da área de Gestão de Riscos (políticas, processos, estrutura organizacional, metodologia, relatórios e sistemas)

• Identificação de riscos nos processos de negócio (eventos a serem monitorados)

• Desenvolvimento de metodologia para mensuração qualitativa e quantitativa de riscos (operacional / crédito / mercado)

• Metodologia desenvolvida pela Deloitte (experiência Local e Internacional) contendo as atividades e produtos finais necessários para a implementação de uma solução integrada de atendimento aosrequerimentos da Basiléia II.

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Ferramentas de Apoio

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DÚVIDAS

Rodrigo Mendes, CISA (55 11) [email protected]

Tavares(55 11) 3150-1978

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