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Acta nº 13/2011
ACTA DA 3ª REUNIÃO DA 4ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2011
DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ODIVELAS
Aos três dias do mês de Outubro do ano dois mil e onze , pelas catorze horas e trinta minutos reuniu a
Assembleia Municipal de Odivelas , em 3ª Reunião da 4ª Sessão Ordinária de 2011 , no Salão Nobre
dos Paços do Concelho, sito na Quinta da Memória, Rua Guilherme Gomes Fernandes, em Odivelas,
sob a sob a Presidência de Sérgio Constantino Lopes de Paiva, como Presidente, António José Real da
Fonseca e Joaquim Manuel Sintra Campos, como 1º Secretário e 2º Secretário, respectivamente, com a
seguinte Ordem de Trabalhos: ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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II- PERIODO DA ORDEM DO DIA------------------------ ------------------------------------------------------------------------
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Ponto 4 – Revisão Orçamental ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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Ponto 5 – Proposta de Lançamento da Derrama em 2011 a aplicar em 2012 ---------------------------------------
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Ponto 6 – Proposta de Fixação das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis respeitantes ao Ano de
2011 a Liquidar em 2012 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Ponto 7 – Proposta de Participação Variável de IRS – 2011 ------------------------------------------------------------
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Ponto 8 – Proposta de Taxa Municipal de Direitos de Passagem ------------------------------------------------------
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Ponto 9 – Cedência de Propriedade Plena de Parcela de Terreno à Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários de Odivelas ----------------------------------------------------------------------------------------------
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Ponto 10 – Ratificação da Nomeação da Sociedade de Revisores PKF & Associados, SROC, na
qualidade de Auditor Externo do Município de Odivelas --------------------------------------------------------------------
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Ponto 11 – Proposta de Atribuição da Medalha de Honra do Município – Grau Ouro – 13º Aniversário do
Município de Odivelas ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Ponto 12 – Proposta de Desafectação do Domínio Público para o Domínio Privado de uma Parcela de
Terreno situada na Praceta Ladislau Patrício – Freguesia de Odivelas -----------------------------------------------
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Ponto 13 – Proposta de Desafectação do Domínio Público para o Domínio Privado de uma Parcela de
Terreno sita nas Traseiras Avenida Miguel Torga – Freguesia de Odivelas ------------------------------------------
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Ponto 14 – PAJO – Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil do Concelho de Odivelas – Proposta de
Alteração ao Programa D – Cedência de Transportes ---------------------------------------------------------------------
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Ponto 15 – PACO – Programa de Apoio aos Agentes Culturais do Concelho de Odivelas – Proposta de
Alteração ao Programa D – Cedência de Transportes ---------------------------------------------------------------------
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Ponto 16 – Proposta de Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Policia do Concelho de
Odivelas – Pedido de Parecer de Comissão ----------------------------------------------------------------------------------
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Ponto 17 – Proposta de Regulamento da Biblioteca Municipal D. Dinis ----------------------------------------------
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Ponto 18 – Relatórios de Actividades -------------------------------------------------------------------------------------------
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III – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO --------------------------------------------------------------
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Pelo Sr. Presidente da Assembleia foi dada posse ao membro Paula Cristina dos Santos F. de Melo
Paçó; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Nos termos legais aplicáveis, realizaram-se as segu intes substituições: ------------------------------ ---------
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Na bancada do PS, o Membro da Assembleia Municipal, Edgar Valles, pelo Membro, Alberto Castelo ---
Na bancada do PS, o Presidente da Junta de Freguesia da Pontinha, José Guerreiro , por Gracinda
Pinho---------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------
Na bancada do PSD, o Membro da Assembleia Municipal, Anabela Bandeira, pelo Membro, Paula Paçó -
Na bancada da CDU, o Presidente da Junta de Freguesia da Ramada, Francisco Bartolomeu, pela sua
substituta legal Ana Monteiro . ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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Na bancada da CDU, o Membro da Assembleia Municipal, Fátima Amaral, pelo Membro, Adventino
Amaro.--------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------------
Na bancada da CDU, o Membro da Assembleia Municipal, João Figueiredo, pelo Membro, João
Lourenço --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Na bancada da CDU, o Membro da Assembleia Municipal, Raquel Rodrigues, pelo Membro, José
Rodrigues ----------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------
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Distribuída a folha de presenças aos Membros da Assembleia Municipal, verificou-se a presença de 39
Membros da Assembleia Municipal, tendo-se registado a ausência do Deputado Municipal Vítor Fonseca,
pela Bancada Independente; ------------------------------------------------------------------------------------------------------
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A Câmara Municipal fez-se representar na Assembleia Municipal, nos termos legalmente aplicáveis, pelo
Sr. Vice-Presidente e os Srs. Vereadores que compõem o executivo camarário, tendo-se registado a
Presença dos Senhores Vereadores, Ilídio Ferreira, Carlos Bodião e Sandra Pereira, pelas bancadas da
CDU e PSD. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Havendo quórum o Sr. Presidente deu início ao perío do da Ordem do Dia -------------------------------- -----
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PONTO 4 – REVISÃO ORÇAMENTAL -----------------------------------------------------------------------------------------
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Presente para deliberação, A REVISÃO ORÇAMENTAL., de acordo com a informação nº
Interno/2011/8684 de 2011-09-08 remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia Municipal,
aprovada na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como reproduzida e
arquivada na pasta da presente reunião. ---------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente da Assembleia deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação
do referido Ponto. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
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Tânia Beleza, pela bancada do PS; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de voto;
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Lúcia Lemos, pela bancada da CDU; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de
voto ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Miguel Xara Brasil, pela bancada do CDS/PP; ------------------------------------------------------------------------------
Susana Guerreiro, pela bancada do PS; --------------------------------------------------------------------------------------
Luis Salmonete, pela bancada do PSD; --------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão, pela bancada do BE; --------------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal para prestar os
esclarecimentos que teve por convenientes, -----------------------------------------------------------------------------------
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Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria, com os votos a favor
das bancadas do PS e PSD; com os votos contra das bancadas da CDU, BE e do CDS/PP; e com a
abstenção da bancada do MPT. --------------------------------------------------------------------------------------------------
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Foram apresentadas declarações de voto pelos Membros da Assembleia Municipal, Tânia Beleza e
Lúcia Lemos , pelas bancadas do PS e CDU, respectivamente, que seguidamente se transcrevem; ---------
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Tânia Beleza ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Apraz-nos verificar, o esforço efectuado na 2ª revisão orçamental apresentada, com vista ao ajustamento
das dotações dos projectos e acções existentes, como também e nomeadamente, ao acolhimento de
novos projectos. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta revisão procura melhorar e valorizar a execução de vários projectos, dos quais se destacam: ----------
- O reforço de 50.000,00€ em intervenções diversas de arruamentos; ------------------------------------------------
- O reforço de 11.000,00€ para Apoio ao funcionamento de Escolas e JI; --------------------------------------------
- O reforço de 2.250,00€ para atribuição de prémios de mérito a alunos, mas que o governo entretanto já
procedeu ao seu corte; ---------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------
- E um novo projecto para o Pólo da biblioteca D. Dinis em Caneças, reforçando a dotação com mais
60.000,00€ ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mas ainda há mais, esta revisão orçamental abrange outros novos projectos como sendo: --------------------
- O parque Urbano de Odivelas; --------------------------------------------------------------------------------------------------
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- O Observatório da Habitação; ---------------------------------------------------------------------------------------------------
- As Visitas ao Mosteiro D. Dinis; ------------------------------------------------------------------------------------------------
- Intervenções nas Linhas de Água; --------------------------------------------------------------------------------------------
- Entre outros. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Por outro lado esta revisão apresenta-nos uma diminuição das despesas de capital no valor de
152.463,34€, promovendo a contrapartida de igual valor do lado das despesas corrente. Bem como, um
acréscimo da receita de capital no valor de 52.000,00€ em contrapartida de uma redução de igual valor do
lado das receitas correntes. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta revisão orçamental vem comprovar que estão certos, aqueles que pensam, que as restrições
orçamentais também provocam, mudanças, e transformações positivas, de desenvolvimento e de
progresso. E que é possível ajudar e apoiar os que mais precisam.” ---------------------------------------------------
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Lúcia Lemos ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A 2ª Revisão Orçamental que foi aprovada pela maioria PS / PSD que gere esta Câmara, em nada altera
as opções do orçamento inicial, não corrige os aspectos mais gravosos para que a CDU tem vindo
repetidamente a alertar, pelo contrário, confirma e demonstra que efectivamente este não é o nosso
projecto, não corresponde a um rumo em que nos possamos rever, pelo que só pode continuar a merecer
a nossa discordância e o nosso voto contra. ----------------------------------------------------------------------------------
Apesar do valor global do orçamento se manter inalterado, as diminuições e reforços propostos e agora
aprovados em nada melhoram a matriz e as opções essenciais que enformam este orçamento e, em
alguns casos, até as agravam. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
Exemplo disso é que o Plano Tecnológico da Educação para o 1º Ciclo do Ensino Básico desaparece por
completo, são mais de 225 mil euros. Parece-nos que a educação deixou de ser prioridade para este
executivo. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto ao orçamento participativo, deixamos de ouvir falar no mesmo. Toda a propaganda feita ao longo
de 2010 relacionada com o orçamento participativo desapareceu. Primeiro com a divisão das propostas
recolhidas em 2009 para o orçamento de 2010, foram “divididas” para serem executadas em 2010 e em
2011, mas será que têm efectivamente sido concretizadas? -------------------------------------------------------------
Também as verbas destinadas à fiscalização e à manutenção dos espaços verdes são drasticamente
reduzidas, assim como as referentes à limpeza urbana. ------------------------------------------------------------------
O único aspecto que poderemos considerar positivo é o reforço em cerca de 60 mil euros, da verba para a
implementação do Pólo da Biblioteca D. Dinis em Caneças, mas isso não chega para alterar o nosso
sentido de voto. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O grande reforço que esta revisão orçamental nos traz é o que tem a ver com os juros das operações de
dívida autárquica, um reforço de 350 mil euros, passando a dispor de 750 mil euros. ----------------------------
Embora esta 2ª revisão orçamental inclua um reforço de 52 mil euros das receitas de capital, é muito
insuficiente quando comparado com a drástica diminuição da mesma receita quando da 1ª revisão
orçamental. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tal como dissemos quando da aprovação do Orçamento, este continua a não ser o Orçamento que os
munícipes do concelho de Odivelas precisam, tal como não precisam da política e das opções que o
mesmo suporta. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Por todas estas razões, o nosso voto contra.” -------------------------------------------------------------------------------
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PONTO 5 – PROPOSTA DE LANÇAMENTO DA DERRAMA EM 2011 A APLICAR EM 2012 ----------------
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Presente para deliberação, A PROPOSTA DE LANÇAMENTO DA DERRAMA EM 2011 A APLICAR EM
2012, de acordo com a informação nº Interno/2011/8647 de 2011-09-07 remetida pela Senhora Presidente
a esta Assembleia Municipal, aprovada na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13,
que se dá como reproduzida e arquivada na pasta da presente reunião. ----------------------------------------------
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O Sr. Presidente da Assembleia deu a palavra ao Sr. Vice-presidente da Câmara para apresentação
do referido Ponto. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
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Miguel Xara Brasil, pela bancada do CDS/PP; ------------------------------------------------------------------------------
José Falcão, pela bancada do BE; proferiu uma proposta de recomendação (nº5) relativamente “à
Derrama para 2013”, que seguidamente se transcreve; --------------------------------------------------------------------
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“A lei das Finanças Locais não obriga (como em tempos obrigava) a que seja fixado o destino desta
receita extraordinária --- mas, na verdade, cobrada todos os anos… ---------------------------------------------------
Cremos, de facto, que este contributo adicional, por parte de quem obtém lucros da sua actividade
empresarial deve ser cobrado. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
Julgamos, no entanto, que esse esforço adicional deverá ser proporcional e ter em conta as enormes
dificuldades das pequenas e médias empresas. Basta a ver o número de lojas que fecham, no nosso
concelho e conhecer a enorme descapitalização dos pequenos empresários. ---------------------------------------
Daí apresentarmos uma proposta de taxa diferenciada para a derrama, alternativa com cobertura no texto
legal que suporta a aplicação desta taxa. --------------------------------------------------------------------------------------
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Os 0,5% de taxa para a derrama que propomos para as empresas com um volume mais baixo significarão
uma receita muito pequena. Serão, sobretudo, um compromisso com a comunidade por parte desses
pequenos e micro empresários. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
A taxa máxima de 1,5% será aplicada unicamente às empresas com um volume de negócios já muito
significativo, acima dos 150 000 euros --- o que me parece mais justo.” ----------------------------------------------
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António Ramos, pela bancada do PS; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de
voto ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal para prestar os
esclarecimentos que teve por convenientes, -----------------------------------------------------------------------------------
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Retomada a discussão usaram da palavra os seguintes Membros da Assembleia Municipal: -------------------
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Luis Salmonete , pela bancada do PSD, proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de
voto; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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José Falcão, pela bancada do BE; proferiu uma intervenção em defesa da honra, que seguidamente se
transcreve; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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“Só para lembrar ao Deputado Municipal, Luís Salmonete que posso estar de acordo com o Deputado
Municipal, Miguel Xara Brasil, em muitas coisas tal como tu estás, mas seguramente parece-me a mim,
que é o CDS e o PSD que estão no governo em conjunto e portanto não percebo essas coisas das
alianças. Não faz sentido, acho que andas a perder bastantes qualidades e já não é a 1ª nem a 2ª que
fazes. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Deputado Municipal Luís Salmonete do passado era uma pessoa séria e o de agora anda a mandar
bocas.” -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Luís Salmonete , pela bancada do PSD, proferiu uma intervenção em defesa da honra, que seguidamente
se transcreve; --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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“Sr. Presidente “esta palhaçada” do Deputado Municipal José Falcão que já vem desde o tempo em que
ele tomou posse e que tirou do saco aquelas vestes. -----------------------------------------------------------------------
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È evidente que isto tem um limite e compreendo que isto é para disfarçar a falta de capacidade para
discutir os assuntos em termos técnicos aqui na Câmara. Mas “esta palhaçada” tem um limite e o Sr.
Presidente faça um favor, aquele Deputado Municipal que está ali na ponta que se chama José falcão e é
representante do Bloco de Esquerda, diga-lhe a para ter um bocadinho de tento na língua, porque essa
fase já passou.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Miguel Xara Brasil, pela bancada do CDS/PP; proferiu uma intervenção que será convertida em
declaração de voto --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente da colocou os documentos nº5 à discussão, sob a denominação “Derrama para 2013”,
tendo sido aprovado por Unanimidade; ---------------------------------------------------------------------------------------
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Lúcia Lemos , pela bancada da CDU, apresentou um ponto de ordem; -----------------------------------------------
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Pelas 15h40m, os trabalhos foram interrompidos. ---------------------------------------------------------------------------
Pelas 16h10m os trabalhos foram retomados. ---------------------------------------------------------------------------------
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Retomada a discussão usaram da palavra os seguintes Membros da Assembleia Municipal: -------------------
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Lúcia Lemos , pela bancada da CDU; -------------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão, pela bancada do BE; ----------------------------------------------- -----------------------------------------------
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O Sr. Presidente colocou o documento nº5 à votação, tendo sido Rejeitado por Maioria com os votos
contra do PS, PSD e CDU, a favor da bancada do BE e um elemento da bancada do CDS/PP e a
abstenção da bancada do MPT e um elemento da bancada do CDS/PP ----------------------------------------------
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Pelo Membro da Assembleia Municipal, Lúcia Lemos da bancada da CDU foi apresentada uma
declaração de voto sobre o documento que seguidamente se transcreve; --------------------------------------------
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“ Sr. Presidente a bancada da CDU votou contra a proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda, não
porque não tenha interesse em que a questão de fundo possa ser discutida para o ano de 2013,
obviamente que tudo o que seja para incentivar a sediação de empresas no nosso concelho tenha o nosso
voto favorável, no entanto pelas razões à pouco apresentadas consideramos que ainda que a discussão
seja no ponto não quer dizer que venha a ter o efeito que o Bloco de Esquerda pretende, que é ter as
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respostas. Porque já perceberam que o projecto que os Odivelenses votaram é um projecto em que não
há respostas para quem representa os outros Odivelenses. Razão porque votámos contra.” ------------------
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Pelas 16h18 registou-se a saída do Deputado Municipal, Miguel Xara Brasil , pela bancada do CDS/PP --
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Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria, com os votos a favor
das bancadas do PS, PSD, CDU E CDS/PP; com os votos contra das bancadas da BE e com a abstenção
da bancada do MPT ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Pelas 16h20m registou-se a entrada da Deputada Municipal, Miguel Xara Brasil, pela bancada do
CDS/PP ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Foram apresentadas declarações de voto pelos Membros da Assembleia Municipal, António Ramos,
Luis Salmonete e Miguel Xara Brasil , pelas bancadas do PS, PSD e CDS/PP, respectivamente, que
seguidamente se transcrevem; ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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António Ramos -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A política responsável e de equilíbrio orçamental que tem sido seguida ao longo dos últimos anos tem, em
nossa opinião, dado excelentes frutos e entendemos deve prosseguir. -----------------------------------------------
A tal política está inerente a devida fixação de algumas taxas, neste caso a Taxa de Derrama,
estabelecida anualmente e a aplicar no ano subsequente, sendo por todos reconhecido que esta se tem
demonstrado indispensável para o financiamento de investimentos necessários ao bem estar da
população do Concelho de Odivelas, muito embora no corrente ano se verifique na sua cobrança uma
diminuição de cerca de 22%, isto é 280 mil euros, diminuição que tudo o indica poderá aumentar no
próximo ano. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Se a esta diminuição juntarmos as já anunciadas diminuições das verbas a receber do OGE, entendemos
não estar o Município em condições de abdicar de outras fontes de receita. -----------------------------------------
Somos, em primeiro lugar, favoráveis à fixação da referida taxa em 1,5%, em nome da solidez financeira
da CMO, tal como entendemos que existem investimentos que devem continuar, como também devem
continuar os apoios prestados aos munícipes nas diversas áreas da sua actividade. ------------------------------
Neste sentido, a bancada do Partido Socialista exprime com total clareza o seu apoio à proposta trazida a
esta Assembleia pelo executivo municipal pelo votará favoravelmente a presente proposta.” -------------------
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Luís Salmonete -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Esta é uma questão pacifica entre aqueles partidos que têm responsabilidades e neste caso cada um tem
direito à sua opinião e registamos aqui a convergência que existe entre o CDS/PP e o BE, mas quem tem
responsabilidades ate na grande Área Metropolitana de Lisboa, não é preciso irmos mais longe, sabe
perfeitamente que com a diminuição, por força da lei, que houve relativamente à diminuição da derrama há
uns anos atrás, as receitas arrecadadas foram muito inferiores, portanto este valor mesmo sendo inferior é
evidente que a Câmara Municipal não pode prescindir dele.” ------------------------------------------------------------
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Miguel Xara Brasil -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Queremos, registar o facto, de não termos sido esclarecidos, sobre uma proposta que foi aqui aprovada e
o resultado do estudo que não nos foi dado. ----------------------------------------------------------------------------------
Fizemos a proposta, foi aprovada em Assembleia Municipal, questionámos a fundamentação e o resultado
desse estudo e não recebemos qualquer resposta. --------------------------------------------------------------------------
Esta proposta já foi aqui aprovada há mais de um ano.” -------------------------------------------------------------------
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PONTO 6 – PROPOSTA DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS
RESPEITANTES AO ANO DE 2011 A LIQUIDAR EM 2012 --------------------------------------------------------------
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Presente para deliberação, PROPOSTA DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE
IMÓVEIS RESPEITANTES AO ANO DE 2011 A LIQUIDAR EM 2012, de acordo com a informação nº
Interno/2011/8647 de 2011-09-07 remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia Municipal,
aprovada na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como reproduzida e
arquivada na pasta da presente reunião. ---------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto. ---
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Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
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José Falcão, pela bancada do BE; proferiu uma proposta de recomendação relativamente ao “IMI
(Imposto Municipal sobre Imóveis)”; que seguidamente se transcreve; ------------------------------------------------
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“Após 3 anos e meio o Deputado Municipal pelo BE, José Falcão, trouxe de novo à Assembleia Municipal
o assunto dos fogos devolutos no Concelho de Odivelas que se relaciona com a proposta/recomendação
do IMI apresentada pelo BE em 27 de Setembro de 2007. ----------------------------------------------------------------
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A Presidente Susana Amador embora considerando o mérito da proposta até pelo seu carácter
diferenciador e de boas práticas afirmou que os Serviços do Município não conseguem levar a cabo esta
tarefa sem a ajuda da equipa das Finanças de Odivelas a qual evoca não ter efectivos para dar o seu
contributo. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Finalizando Susana Amador declarou: ------------------------------------------------------------------------------------------
-“Se quer daí inferir a nossa incapacidade, eu declaro, Não fomos capazes com muita pena minha até ao
momento mas não desistiremos.” ( Odivelas.com - 28 Fevereiro 2011) ----------------------------------------------
Mas não é só incapacidade que inferimos das palavras de Susana Amador… -------------------------------------
“Não fomos capazes com muita pena minha até ao momento mas não desistiremos.” ---------------------------
Então o que foi, o que tem sido feito? ------------------------------------------------------------------------------------------
“não desistiremos”? O que é que isto quer dizer? --------------------------------------------------------------------------
Em Fevereiro deste ano perguntámos sobre os resultados dos meses que o Departamento Financeiro
esteve a trabalhar (segundo as suas indicações –acta de 27/9). Não respondeu…estiveram de facto a
trabalhar? E se sim , a que resultados chegaram? ---------------------------------------------------------------------------
-Mas, dando de barato que a resposta que me tinha dado em Setembro de 2007, foi só para tapar o sol
com a peneira, e que desistiu durante todo este tempo, apesar de ter afirmado que não o faria, depois de
Fevereiro o que é que foi feito? Continuou o período de desistência? --------------------------------------------------
E assim, antes de fazer a proposta concreta para este ponto e tendo em conta o Regulamento de
Fiscalização Urbanística aprovado em 19 de Outubro de 2006, o Bloco de Esquerda pergunta Quantas
pessoas estão afectas ao Serviço de Fiscalização Urbanística? --------------------------------------------------------
A questão é que, agora: “Portugal tem até final de 2012 para fazer o cadastro de todo o património
edificado. O IMI passa a ser actualizado de três em três anos. A troika exige a Portugal que crie um
verdadeiro mercado de habitação…”---------------------------------------------------------------------------------------------
A verdade é que até agora e, apesar do que foi afirmando, NADA FOI FEITO, apesar de dizer que”
achamos que de facto será um caminho mais justo” …Pois…não será!‼ É! ----------------------------------------
Devia ser, e é o que tem que ser feito, mas que a Câmara se tem recusado a fazê-lo. --------------------------
Agora, com a Troika, com o Memorando que O PS (e o PSD e o CDS) assinou, este trabalho vai ter que
ser feito …à pressa… ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E não me parece que atirar a culpa para cima das Finanças continue a ser viável. -------------------------------
Só com um verdadeiro cadastro habitacional, só sabendo o que existe e como está, se pode levar a efeito
um plano de reabilitação que cria emprego, reabilita o parque habitacional, ajuda a baixar os custos das
rendas e traz justiça a este Imposto. Mais, estas receitas deviam reverter para medidas de incentivo à
reconversão urbana. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O Bloco de Esquerda, desde que existe (e já antes, muito antes, pelos partidos que o constituíram) tem
vindo a apresentar esta proposta, agora tão evidente para todas, até para as Associações de Proprietários
e para a Confederação patronal… ------------------------------------------------------------------------------------------------
Proposta de Recomendação ------------------------------------------------------------------------------------------------------
Para que sejam sinalizados os prédios urbanos degradados e devolutos. O crescimento incontido das
áreas urbanas, o correspondente despovoamento dos centros urbanos e as políticas desastrosas de
habitação dos últimos anos, motivam que nas nossas cidades exista hoje um número crescente de
imóveis degradados e devolutos. Tal sucede também em Odivelas. ---------------------------------------------------
Trata-se de uma situação que, além de degradar o ambiente urbano, distorce profundamente o mercado
de habitação, penalizando as condições de habitação de muitas famílias que são forçadas a fixar-se longe
dos centros urbanos e efectuar diariamente longas deslocações. Além disso, é também uma situação que
potencia alguns riscos, como o de incêndio, do ponto de vista da protecção civil. ----------------------------------
O Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI) faculta aos municípios um conjunto de instrumentos
que permitem desincentivar estas situações, penalizando-as fiscalmente. A sua utilização carece, porém,
de um processo prévio de identificação dos prédios degradados e devolutos há mais de um ano,
existentes na área do município. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Pelo exposto, a Assembleia Municipal de Odivelas, reunida em sessão ordinária em 3/10/2011,
recomenda: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara proceda, com urgência, à identificação dos prédios urbanos degradados e devolutos há
mais de um ano, existentes na área do município; --------------------------------------------------------------------------
Que à Câmara que disponibilize tal listagem à Assembleia Municipal.” -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Carlos Lopes, pela bancada do PS; ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Luís Salmonete, pela bancada do PSD; proferiu uma intervenção, que seguidamente se transcreve; -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“As taxas de IMI propostas são exactamente as mesmas que foram propostas no ano transacto e a defesa
dos pontos de vista relativamente à aplicação desta taxa irão ser inevitavelmente os mesmos. ----------------
Vamos ter certamente argumentos por parte daqueles que não têm responsabilidades executivas e
argumentos por parte daqueles que efetivamente têm, mas para já não queremos entrar nessa discussão.
Mas uma coisa é certa - Quem vive no mundo real não tem muita margem de manobra e a realidade é a
que temos e que está frente de nós. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Qual o autarca que não gostaria de chegar aqui a esta Assembleia, propor e ver aprovada uma redução
daquilo que vem sendo aplicado como taxa de IMI? -------------------------------------------------------------------------
13
Penso que ninguém, no entanto, todos pretendemos, muito justamente, manter os níveis de investimento
em várias áreas por parte da Câmara, nisso penso que estamos de acordo. -----------------------------------------
Num quadro de grandes dificuldades para as autarquias, quadro esse agravado pela Lei de Finanças
Locais e pela retirada de verbas resultante da redução aprovada pelo anterior Governo e com a previsão
de retirada de verbas por parte deste Governo, não faz sentido e seria contraproducente reduzir as taxas
aplicadas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Face ao atrás exposto seria demagógico propor uma redução da taxa aplicada, sem pôr em causa
compromissos assumidos em termos financeiros. ---------------------------------------------------------------------------
Em Portugal são poucos os municípios que não aplicam a taxa máxima permitida por Lei. ---------------------
Esta é a realidade e temos de viver com ela. ---------------------------------------------------------------------------------
Pelos factos atrás aduzidos vamos votar favoravelmente a proposta da Câmara.” --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ana Isabel Monteiro , pela bancada da CDU; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração
de voto; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão, pela bancada do BE; ----------------------------------------------------------------------------------------------
Eduarda Barros, pela bancada do PS; -----------------------------------------------------------------------------------------
Miguel Xara Brasil, pela bancada do CDS/PP; proferiu uma intervenção que será convertida em
declaração de voto; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Carlos Lopes, pela bancada do PS; ---------------------------------------------------------------------------------------------
Luís Salmonete, pela bancada do PSD; ---------------------------------------------------------------------------------------
Lúcia Lemos, pela bancada da CDU; -------------------------------------------------------------------------------------------
António Ramos, pela bancada do PS; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de
voto; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Miguel Cabrita, pela bancada do PS, proferiu uma intervenção, que seguidamente se transcreve; -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Quando a Deputada Municipal Lúcia Lemos veio aqui a este palanque dizer que queria discutir de forma
séria a questão do IMI, ficámos entre o susto e a esperança, mas rapidamente percebemos que a
discussão séria não era para de facto levar a sério, como se percebeu. -----------------------------------------------
-Ficámos a saber, por exemplo, que não é sério comparar aqui aquela que é a posição política da CDU
nesta Assembleia com aquilo que fazem as Câmaras da CDU em outros Municípios. -----------------------------
O que é sério é vir para aqui fazer malabarismo, uma lição sobre taxas, tentando comparar territórios que
não podem ser comparados, por exemplo: O concelho de Odivelas graças a uma gestão que não era do
PS é maioritariamente composto por AUGIS (Áreas Urbanas de Génese Ilegal). -----------------------------------
O território de Odivelas foi maioritariamente constituído a partir de AUGIS, será que a Senhora Deputada
Municipal sabe qual é o valor patrimonial que está aqui em causa antes de fazer alguma comparação com
14
os Municípios da Margem Sul, Margem Norte. --------------------------------------------------------------------------------
Umas teorias muito interessantes sobre a questão das taxas do IMI, ás vezes pensar antes de falar é uma
óptima ideia. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ficámos também a saber que a Deputada Lúcia Lemos não gosta do Jardim da Música, porque não tem
música. Gostava mais dos pedregulhos e do entulho que lá estavam e esteve durante anos? Deputada
Lúcia Lemos é disso que gosta? --------------------------------------------------------------------------------------------------
-Ficámos também a saber que a discordância da Deputada Lúcia Lemos em relação às questões da
Reabilitação Urbana no Concelho é o Jardim da Música porque não tem música, esqueceu-se de falar na
Vertente Sul, no Centro Histórico e num conjunto de outras políticas que se calhar não gosta tanto de falar.
É normal que esteja confusa, quem a ouviu defender os senhorios como aqui veio defender de facto ás
vezes dizemos que a CDU é imutável e que não muda e que está parada no tempo, mas de facto
verificamos que pelo no que toca à teoria das classes está avançadíssima. A CDU agora defende os
proprietários. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Dizer mais uma coisa, porque nesta Assembleia nós temos, felizmente, pessoas com grande “veia
literária” com talento para a poesia, com grande sentido da estética e a Deputada Lúcia Lemos em tempos
usou aqui uma expressão que não me vou esquecer, e que tem um valor estético e poético que gosto
sempre de recordar nestas alturas, era a “espiral da dívida”, uma expressão com valor estético que gosto
de sublinhar. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que gostava de perguntar à Deputada Lúcia Lemos se é que a questão da “espiral da divida” não é
apenas para levar o seu ponto de vista estético, mas também político, é onde é que a Senhora Deputada
ia buscar as receitas de que quer abdicar quando quer prescindir do IMI, porque é muito fácil sugerir para
diminuir, é fantástico. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Também gostaríamos e a câmara municipal gostaria de chegar aqui e poder anunciar que vamos baixar
as taxas que vamos cobrar aos nossos munícipes, infelizmente o que nós nunca percebemos é onde é
que a CDU quer baixar. Se a Senhora Deputada disser aqui que quer acabar com as refeições escolares,
que quer acabar com todo o investimento que foi feito no Parque Escolar quer acabar com todo o trabalho
Social que a Câmara faz, então a partir daí sim é uma discussão séria e seja bem vinda.” ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lúcia Lemos, pela bancada da CDU; proferiu uma intervenção em defesa da honra, que seguidamente se
transcreve; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Esta intervenção do Líder de Bancada do PS explícita e implicitamente pretende dizer que a minha
intervenção não foi séria. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
15
A minha intervenção é séria, considero inclusivamente que se pode discutir com base documental e devo
dizer que não é só o Jardim da Música “sem música” que serviu de exemplo. São as opções políticas do
PS para gastar o dinheiro que vai retirar aos Odivelenses. ----------------------------------------------------------------
Por exemplo: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
• A parceria público-privada da Escola dos Apréstimos, vai custar mensalmente um dinheirão; ------
• Parceria público-privada do Pavilhão Municipal, vai custar aos Odivelenses um dinheiro. Por
exemplo, arrendamento de trinta e tal mil euros por mês. Onde estão os serviços camarários,
quem paga? Os Odivelenses. -------------------------------------------------------------------------------------------
• Contratação de alguns serviços menos especializados. Vão custar a quem? Aos Odivelenses.-----
A minha discussão é séria, no sentido, quando venho a este microfone é com o objectivo de fazer uma
discussão séria dos assuntos de Odivelas e em relação ao Jardim da Música, era bem melhor que lá
estivesse o Odivelas a jogar.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Miguel Cabrita, pela bancada do PS; apresentou um ponto de ordem; que seguidamente se transcreve; --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Para o PS esta intervenção não foi uma defesa da honra mas sim uma terceira intervenção da Sr.ª
Deputada Lúcia Lemos.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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António Ramos, pela bancada do PS; -----------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pelas 17h15m registou-se a saída da Deputada Municipal, Ana Isabel Monteiro , pela bancada da CDU --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente deu a palavra ao Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal para prestar os
esclarecimentos que teve por convenientes, -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente da colocou o documento à discussão, sob a denominação “IMI”, tendo sido aprovado
por Unanimidade; --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente colocou o documento “IMI” à votação, tendo sido Rejeitado por Maioria com os votos
contra do PS, PSD e CDU, a favor da bancada do BE e CDS/PP e a abstenção da bancada do MPT --------
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16
Pelo Membro da Assembleia Municipal, Armindo Fernandes , da bancada da CDU foi apresentada uma
declaração de voto sobre o documento que seguidamente se transcreve; --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A CDU faz a mesma declaração de voto que no ponto anterior tendo em conta que as razões são as
mesmas.” --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria com os votos contra
das bancadas da CDU, CDS/PP e BE, com os votos a favor das bancadas do PS e PSD e com as
abstenções da bancada do MPT; -------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Foram apresentadas declarações de voto pelos Membros da Assembleia Municipal, Ana Isabel
Monteiro, António Ramos, Miguel Xara Brasil e José Falcão, pelas bancadas da CDU, PS, CDS/PP e
BE, respectivamente, que seguidamente se transcrevem; -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ana Isabel Monteiro -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Na medida em que compete aos municípios definir as taxas do IMI a aplicar em cada ano, a CMO já
aprovou as taxas respeitantes ao ano de 2011 e a liquidar em 2012. --------------------------------------------------
As taxas que hoje nos são apresentadas e que, como sempre, o PS e o PSD irão aprovar são de 0,8%
para os prédios rústicos, 0,7% para os prédios urbanos não avaliados nos termos do Código do IMI e 0,4%
para os prédios avaliados nos termos do referido código do IMI. --------------------------------------------------------
Até aqui não temos grandes novidades até porque já estamos habituados a que a CMO fixe sempre as
taxas máximas previstas por lei. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Se bem se lembram, desde sempre a CDU propôs uma redução do valor destas taxas. A essas propostas
foi sempre respondido que essa redução implicaria uma quebra de receitas que poria em causa a
sustentabilidade financeira do município. É sempre dito que a CDU é irresponsável nas propostas que faz
e que as mesmas são pura demagogia, resultante do facto de estar na oposição. ---------------------------------
Pois bem, importa perguntar como é que a CMO e a maioria que a governa, justificam que, numa
conjuntura em que a maioria dos portugueses e, por isso, também os odivelenses, vêem o seu rendimento
disponível reduzido, não haja um posição política de auxílio às famílias. ----------------------------------------------
Será durante o ano de 2012, ano de liquidação destas taxas que as famílias estarão num momento ainda
pior da “famosa crise” face às medidas ainda mais gravosas que os governo PSD/CDS-PP têm vindo a
anunciar a mando da “Troika” estrangeira. Não seria oportuno que os odivelenses pudessem contar com a
sua autarquia para suavizar um pouco a passagem desse doloroso ano que se avizinha? ----------------------
17
Uma vez mais a opção da CMO no que se refere às taxas de IMI merece a reprovação da bancada da
CDU. Todos sabemos que a CMO necessita de receitas. Mas todos sabemos também que a taxa do IMI,
conjugada com as restantes taxas, tarifas e outras receitas municipais, como a já famosa taxa municipal
de direito passagem de passagem, contribuem para o agravamento das condições de vida dos munícipes
de Odivelas. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Continuamos a defender que deveria haver a coragem política de assumir uma redução das taxas para
valores inferiores aos valores máximos. Muitos municípios já o fizeram. Tiveram a consciência de que é
fundamental minorar o impacto no rendimento das famílias dos custos crescentes com a habitação e por
maioria de razão na conjuntura actual. ------------------------------------------------------------------------------------------
A Câmara de Odivelas não teve essa consciência. Mantém as taxas nos valores máximos permitidos por
lei e ainda tem o desplante de anunciar que o faz para bem dos odivelenses. --------------------------------------
Lamentamos que as excepções, nomeadamente a duplicação do valor das taxas no caso de prédios
devolutos e a majoração para 30% no caso de prédios degradados, não sejam objecto de discussão a
aprovação em separado, pois mais haveria a dizer e a propor sobre isso. --------------------------------------------
Estas são as razões porque à CDU não resta alternativa que não seja o voto contra.” --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
António Ramos -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“O Imposto Municipal sobre os Imóveis é, como todos sabemos, um dos principais instrumentos de
financiamento das autarquias locais, no caso as Câmaras Municipais. ------------------------------------------------
Qualquer Município do país depende em grande, senão na maior parte, das receitas provenientes deste
imposto para poder delinear a sua estratégia de crescimento. ------------------------------------------------------------
O Município de Odivelas e o executivo municipal têm, demonstrado uma enorme coerência no decorrer da
elaboração dos sucessivos orçamentos no que se refere às taxas actualmente fixadas de IMI, optando
pela manutenção em 0.7% em prédios urbanos, 0.4% em prédios CIMI e 0.8 % nos prédios rústicos, taxas
praticadas na maioria ou na quase totalidade dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa. ---------------
Temos a devida consciência que na actual conjuntura e apesar da manutenção das taxas, estas significam
um esforço para cidadãos e empresas do Concelho, espelhando as dificuldades acrescidas, que também
as autarquias têm actualmente em manter a sua capacidade de financiamento, por força de uma crise
internacional por todos sentida, a maior de sempre, diz-se, o que, e de forma muito significativa, está a
causar sucessivas reduções de transferências do Orçamento de Estado, mas também causado pela
desaceleração do crescimento económico que se verifica e que tudo o indica vai aumentar. --------------------
Mas apesar de toda uma conjuntura desfavorável, o PS e o Executivo Municipal, não podem de modo
algum, virar as costas aos compromissos que assumimos não só com os eleitores que nos elegeram, mas
com todos os Odivelenses. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
18
É este sentido de responsabilidade e de verdade, que nos faz apoiar a manutenção das referidas taxas,
sob pena de defraudarmos uma estratégia delineada pelo Partido Socialista para o Concelho de Odivelas,
estratégia de que não desistimos, tal como não desiste a Sra., Presidente da CMO Dra., Susana Amador,
estratégia que no presente, e apesar de todas as dificuldades, os Odivelenses vêm de facto em obra
realizada e em famílias mais apoiadas, no âmbito da educação, da saúde, da acção social. --------------------
A redução das taxas de IMI, como alguns defendem, ainda que todos o saibam que demagogicamente,
significaria, uma quebra de receita muito significativa, o que por si só, comprometeria os investimentos em
áreas fundamentais ou algumas das obrigações já assumidas. ----------------------------------------------------------
Fica sempre bem apresentar propostas como a que a CDU apresentou em reunião da CMO, no sentido da
redução das Taxas de IMI, mas que no momento actual, além de não serem exequíveis, colocariam em
sério risco apoios em áreas como a Educação ou a Social. ---------------------------------------------------------------
Mas para sermos sérios, dizemos que acima de tudo são propostas de quem não tem responsabilidades
de gestão, pois como se sabe, em todos os Municípios da AML que dirige, aplica as taxas máximas, caso
para perguntar porque não aplica taxas mais baixas nos Municípios que dirige? Porque será? -----------------
Sejamos sérios, alguém conscientemente, entende, que a CMO, com tão poucos anos de existência, com
tantas dívidas herdadas, com tanta falta de equipamentos como a encontrada, ainda com tantas
necessidades, têm condições para baixar as suas receitas? --------------------------------------------------------------
Neste sentido, a bancada do Partido Socialista exprime com total clareza o seu apoio à proposta trazida a
esta Assembleia pelo executivo municipal, e com sentido de responsabilidade e de solidariedade social,
não pode deixar de ser favorável às taxas IMI propostas pelo Executivo para o ano de 2011 e a liquidar em
2012.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Miguel Xara Brasil -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Nós vimos estas propostas pela taxação máxima e achamos e sempre temos defendido aqui que pelo
menos na questão dos prédios degradados e devolutos, deve de haver uma atenção e também para com
as famílias que estão em situação de enormes dificuldades, pensamos que a Câmara precisa desta verba
do IMI, mas nestas situações deveria haver uma certa sensibilidade por parte da Câmara.” --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Apesar de o Senhor representante da Presidente da Câmara em exercício, Mário Máximo, ter dito que vai
ser montado um grupo de trabalho, fora a área que já foi feito, coisa que até agora não tinha sido dito e
que nós perguntávamos insistentemente, apesar de não ter sido respondido sobre qual foi o trabalho
efectivo do outro grupo, que supostamente existia e que nunca foi apresentado nenhum trabalho, mas que
teve a funcionar segundo palavras da Susana Amador, cerca de dois, três meses pelo menos. Apesar
destas informações, nós votamos contra e registamos o facto de ser dito por todas as bancadas que isto é
19
um assunto sério para ser discutido, acontece que é um assunto sério para ser discutido todos os anos e
nunca é discutido e apenas a proposta apresentada por nós, lança esta discussão aqui durante o tempo
que a permite fazer, o que nós queremos não que se finja que se discute aqui na Assembleia este assunto
é que de facto se passe à discussão sobre esta questão que para todas e todos é dito que é de mais
importância para o Município. É aqui, que se podem ir buscar verbas que a Câmara não quer, é aqui, e é
por isso que nós votamos contra a proposta do IMI, que não faz isso e votámos a favor da proposta do
Bloco que exige que de facto aquilo que todos dizem que é importante, não há meio de a pôr em prática.” -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pelas 17h22m, os trabalhos foram interrompidos. ---------------------------------------------------------------------------
Pelas 17h47m os trabalhos foram retomados. ---------------------------------------------------------------------------------
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Pelas 17h45m registou-se a saída do Deputado Municipal, Carlos Lopes , pela bancada do PS --------------
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PONTO 7 – PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL DE IRS – 2011 -------------------------------------------
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Presente para deliberação, PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL DE IRS – 2011, de acordo com a
informação nº Interno/2011/8646 de 2011-09-07 remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia
Municipal, aprovada na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como
reproduzida e arquivada na pasta da presente reunião. --------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Afonso Simão , pela bancada do PS; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de
voto; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão pela bancada do BE; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de voto; --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria com a abstenção da
bancada do CDS/PP, -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Foram apresentadas declarações de voto pelos Membros da Assembleia Municipal, Afonso Simão e
José Falcão, pelas bancadas do PS e BE, respectivamente, que seguidamente se transcrevem; -------------
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Afonso Simão ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
De acordo com a actual Lei das Finanças Locais, os Municípios podem arrecadar uma participação
variável de até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domínio fiscal no seu território, referindo-se este
valor aos rendimentos do ano imediatamente anterior. ---------------------------------------------------------------------
Pretende-se assim com esta Lei e com a repartição deste imposto, contribuir também para o equilíbrio
financeiro das autarquias locais. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Equilíbrio e estabilidade financeira que na actual conjuntura, deverá, terá que ser uma preocupação,
constante e permanente, de modo a podermos fazer face a todos os compromissos assumidos tanto na
área dos investimentos como na área dos muitos apoios prestados a quem mais precisa. -----------------------
O ano de 2012, em função da já anunciada diminuição das transferências do Orçamento Geral do Estado
para as autarquias, e na actual conjuntura anuncia-se como de enormes e grandes dificuldades. -------------
Assim, entendemos aconselhável adoptar a participação de 5%, a exemplo da quase ou totalidade dos
Municípios da Área Metropolitana de Lisboa. ---------------------------------------------------------------------------------
Neste sentido, a bancada do Partido Socialista exprime com total clareza o seu apoio à proposta trazida a
esta Assembleia pelo executivo municipal, e irá votar favoravelmente a participação de 5% no IRS para
2012.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Penso que quando se pede a redução do IRS para 0,4 ou 0,3, entendemos que é pouco significativo para
quem paga menos, mas é muito significativo para quem paga mais e esta receita deve de facto ser de 0,5,
porque vai penalizar menos os que têm menos recursos e penalizar mais as grandes empresas e os que
têm grandes recursos que são os que evidentemente têm que pagar, portanto a redução tem pouco
significado para a bolsa dos odivelenses e acho muito bem que o valor seja de 0,5.” -----------------------------
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PONTO 8 – PROPOSTA DE TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM ---------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Presente para deliberação, PROPOSTA DE TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM, de acordo
com a informação nº Interno/2011/8649 de 2011-09-07 remetida pela Senhora Presidente a esta
Assembleia Municipal, aprovada na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá
como reproduzida e arquivada na pasta da presente reunião. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto. ---
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Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
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Carlos Barreto , pela bancada do PS; proferiu uma intervenção que será convertida em declaração de
voto; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
José Falcão, pela bancada do BE; proferiu uma proposta de recomendação nº3 relativamente “à Taxa
Municipal de direitos de passagem a ser paga directamente pelas empresas de telecomunicações e não
pelos consumidores”; que seguidamente se transcreve; -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) foi criada pela Lei das Comunicações Electrónicas.
Segundo o n° 2 do artigo 1 06° da lei n° 5/2004 de 10 de Fevereiro, “os direitos e encargos relativos à
implantação, passagem e atravessamento de sistemas, equipamentos e demais recursos das empresas
que oferecem redes e serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao publico, em local fixo, dos
domínios público e privado municipal podem dar origem ao estabelecimento de uma taxa municipal de
direitos de passagem (TMDP)”. --------------------------------------------------------------------------------------------------
“A TMDP é determinada com base na aplicação de um percentual sobre cada factura emitida pelas
empresas que oferecem redes e serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público, em local
fixo, para todos os clientes finais do correspondente município”. -------------------------------------------------------
Segundo a Lei Geral Tributária, as taxas assentam na prestação concreta de um serviço público ou na
utilização de um bem de domínio público. Há assim que questionar porque motivo o cliente final dos
serviços das operadoras de telecomunicações é sujeito passivo da TMDP, já que são as operadoras de
telecomunicações quem efectivamente utiliza o bem de domínio público. A TMDP é, na verdade, a
contraprestação pela concessão de um direito de utilização do subsolo, direito esse que é concedido pelos
municípios às operadoras de telecomunicações e não aos consumidores finais. -----------------------------------
A aplicação da TMDP tem gerado grande controvérsia. O Provedor de Justiça e a Associação Nacional de
Municípios Portugueses tomaram posições muito críticas sobre a TMDP. Os municípios reclamam, muito
justamente, que as empresas de telecomunicações, embora apresentem lucros muito avultados, nem
sempre transferem para os municípios os valores, ou todos os valores, que cobram aos consumidores.
Muito recentemente, e apenas como exemplo, a imprensa divulgou que uma Câmara Municipal tinha
recebido de uma operadora, a PT Comunicações S.A, um cheque de 27 cêntimos. Sucede que a lei n°
5/2004 também não prevê qualquer sanção para as operadoras de telecomunicações pelo incumprimento
do artigo 1 06°, pelo que são absolutamente necessá rias alterações à Lei n 5/2004 de 10 de Fevereiro. ---
Assim, a Assembleia Municipal de Odivelas, reunida em 26 de Setembro de 201 1 recomenda: -------------
1. Solicitar à Assembleia da República uma alteração à lei n° 5/2004 de modo a que as operadoras de
telecomunicações, e não os consumidores finais, passem a pagar directamente a TMDP; ----------------------
22
2. Defender que a lei n° 5/2004 passe a prever coim as significativas aos incumpridores do artigo 106°,
para que as empresas não fujam ao respectivo pagamento aos municípios. ----------------------------------------
3. Abolir em 2013 a Taxa Municipal de Direitos de Passagem cobrada em Odivelas;” ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente da colocou o documento nº 3 à discussão,”, tendo sido Aprovado por Unanimidade; ----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente colocou o documento “à votação, tendo sido Aprovada por Maioria com os votos contra
da CDU, a favor da bancada do PS, PSD, MPT, CDS/PP e BE ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria com os votos contra
das bancadas da CDU e BE, com os votos a favor das bancadas do PS e PSD e com as abstenções da
bancada do MPT e CDS/PP; -------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Foi apresentada uma declaração de voto pelos Membros da Assembleia Municipal, Carlos Barreto ,
Cristina Azedo, Luís Salmonete pelas bancadas do PS, CDU e PSD, que seguidamente se transcrevem;
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Carlos Barreto -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP), incide sobre a utilização do subsolo Municipal por
empresas prestadoras de serviços de comunicação electrónica. --------------------------------------------------------
Considerando, que no presente exercício, esta taxa já tinha o valor fixado em um quarto de ponto
percentual (0,25%), e que a receita que daí advém, não sendo significativa, no ano de 2010 a sua receita
foi de apenas um pouco mais de 30 mil euros, também contribui para o tão necessário equilíbrio
orçamental. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O ano de 2012, em função da já anunciada diminuição das transferências do Orçamento Geral do estado
para as autarquias, e na actual conjuntura anuncia-se como de enormes e grandes dificuldades. -------------
O Município de Odivelas tem realizado grandes e muitos investimentos, investimentos necessários para
colmatar a tão grande falta de equipamentos nos mais diversos sectores. --------------------------------------------
Investimentos e apoios aos munícipes que entendemos ser para cumprir, mas que para tal é necessário
ter os meios financeiros necessários. -------------------------------------------------------------------------------------------
Neste sentido, a bancada do Partido Socialista exprime com total clareza o seu apoio à proposta trazida a
esta Assembleia pelo executivo municipal, deixando aqui expresso, que não concordamos que esta taxa
seja cobrada aos consumidores, pois em nossa opinião deveriam ser as empresas que fazem uso do
subsolo a suportá-la na totalidade.” ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
23
Cristina Azedo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A aplicação de uma Taxa Municipal sobre o Direito de Passagem foi sempre reivindicada pelos diferentes
municípios, através da ANMP, mas para ser suportada pelos respectivos operadores fornecedores de
serviços através da rede instalada. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Na Assembleia da República, PS e PSD transferiram um encargo, o peso de mais uma taxa, que deveria
ser das empresas operadoras para os consumidores. ----------------------------------------------------------------------
No entanto continuamos a assistir à divulgação de lucros escandalosos dessas empresas, a esmagadora
maioria das famílias portuguesas continua a sofrer o agravamento crescente do custo de vida e o flagelo
do desemprego, situação cada vez mais agravada com a aplicação dos sucessivos “PEC”. --------------------
Mais uma vez, com os votos da maioria, foi hoje aprovada uma proposta para fixação desta taxa em
0,25% sobre o valor da factura de cada cliente residente no nosso concelho, ou seja, o valor máximo
permitido por lei. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A posição que hoje tomámos, é idêntica há já assumida nos anos anteriores: a nossa discordância
expressa pelo voto contra. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta taxa deve ser paga pelos fornecedores dos serviços e não pelos consumidores. ----------------------------
Aliás consideramos que a receita proveniente desta taxa não é expressiva no orçamento municipal – cerca
de 55 mil euros – pelo que enquanto a lei não for alterada, em nossa opinião, a Câmara deveria abdicar da
sua aplicação, pois o valor global não tem expressão no orçamento, mas é mais uma taxa a pesar e a
penalizar ainda mais as famílias do nosso concelho. -----------------------------------------------------------------------
No nosso programa eleitoral comprometemo-nos a lutar pela abolição desta taxa. Por isso, em coerência,
o nosso voto só pode ser um voto contra.” ------------------------------------------------------------------------------------
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Luís Salmonete -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Como todos sabemos esta taxa esta taxa municipal, decorre do nº. 2 do artigo 106º da Lei n º. 5/2004 de
10 de Fevereiro e incide sobre os direitos e encargos relativos à implantação, passagem e atravessamento
de sistemas, equipamentos e demais recursos das empresas que oferecem redes e serviços de
comunicações electrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para todos os clientes finais do
correspondente município. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A percentagem máxima a aplicar é de 0,25% da respectiva factura. ---------------------------------------------------
Este valor como já o dissemos anteriormente é irrisório, estamos a falar de 12 cêntimos e meio por cada
50 euros, mas de qualquer modo não podemos escamotear que é mais um encargo para as famílias. -------
Sempre foi entendimento do Partido Social-Democrata nesta Assembleia Municipal, que este valor deveria
ser suportado pelas operadoras, no entanto ainda não houve condições para que na Assembleia da
República isso acontecesse e como tal vamos votar da mesma forma que fizemos anteriormente, ou seja,
favoravelmente.” ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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PONTO 9 – CEDÊNCIA DE PROPRIEDADE PLENA DE PARCELA DE TERRENO À ASSOCIAÇÃO
HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ODIVELAS --------------------------------------------------
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Presente para deliberação, CEDÊNCIA DE PROPRIEDADE PLENA DE PARCELA DE TERRENO À
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ODIVELAS, de acordo com a
informação nº Interno/2011/6865 de 2011-07-20, remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia
Municipal, aprovada na 3ª Reunião extraordinária da Câmara Municipal de 2011/07/27, que se dá como
reproduzida e arquivada na pasta da presente reunião. --------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto.----
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O Sr. Presidente deu a palavra aos Senhores Deputados Municipais não se tendo registado nenhuma
intervenção; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Pelas 18h00m registou-se a saída da Deputada Municipal, Lúcia Lemos , pela bancada da CDU ------------
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Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria com os votos favor das
bancadas do PS, PSD, CDU, MPT e BE e com as abstenções da bancada do CDS/PP---------------------------
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PONTO 10 – RATIFICAÇÃO DA NOMEAÇÃO DA SOCIEDADE DE REVISORES P KF & ASSOCIADOS,
SROC, NA QUALIDADE DE AUDITOR EXTERNO DO MUNICIPIO DE ODIVELAS ------------------------------
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Presente para deliberação, ratificação da nomeação da sociedade de revisores pkf & associados, sroc, na
qualidade de auditor externo do município de Odivelas, de acordo com a informação nº Interno/2011/8594
de 2011-09-06, remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia Municipal, aprovada na 16ª Reunião
Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como reproduzida e arquivada na pasta da
presente reunião. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto.----
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O Sr. Presidente deu a palavra aos Senhores Deputados Municipais não se tendo registado nenhuma
intervenção; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Unanimidade ----------------------
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PONTO 11 – PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE HONRA DO MUN ICIPIO – GRAU OURO
- 13º ANIVERSÁRIO DO MUNICIPIO DE ODIVELAS AO REGIMENTO DE ENGENHARIA Nº1 E
ESCOLA PROFISSIONAL AGRICOLA D.DINIS - ----------------------------------------------------------------------------
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Presente para deliberação, PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE HONRA DO MUNICIPIO –
GRAU OURO - 13º ANIVERSÁRIO DO MUNICIPIO DE ODIVELAS, de acordo com a proposta nº
10/PRES/2011, remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia Municipal, aprovada na 16ª Reunião
Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como reproduzida e arquivada na pasta da
presente reunião. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice -Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto.---
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Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
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Luís Salmonete , pela bancada do PSD, proferiu uma declaração que seguidamente se transcreve; ---------
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“Sr. Presidente são mesmo essas duas entidades que vamos aqui votar, só que como vem aqui esta
informação extensa e completa relativamente à atribuição das medalhas e como isto foi democraticamente
e amplamente discutido em Sede de Conselho de medalhas, tenho a dizer o seguinte: Na altura sugeri os
nomes da Primeira Presidente da Assembleia Municipal e da Comissão Instaladora. -----------------------------
Com a votação do ano passado criámos aqui certos ressentimentos mas não vamos agora discutir o que
se passou. Não há dúvida nenhuma que mais tarde ou mais cedo nós vamos ter de desfazer este nó, que
é o seguinte, avançarmos também para a atribuição de medalhas a quem as merece. As entidades e
pessoas que fizeram história no nosso município e foi nesse sentido que sugeri a Primeira Presidente da
Assembleia Municipal que é a Dr. Susana Amador e da Comissão Instaladora. Na sua totalidade. -----------
No caso da Dr. Susana Amador, 1ª Presidente da Assembleia Municipal e nessa qualidade manifestou-me
o seu incomodo, porque é uma pessoa que está ainda em actividade e não lhe parecia muito próprio e
pediu-me para retirar essa proposta e fiz isso o mesmo, relativamente à Comissão Instaladora penso que,
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mais ano menos ano, e provavelmente será para o ano, voltarei a apresentar a mesma, porque a
atribuição da medalha de honra é uma competência desta Assembleia Municipal. ---------------------------------
E faço isso porquê? Porque a história começou de facto quando o concelho nasceu e quando a Comissão
Instaladora foi nomeada e essa Comissão Instaladora, até hoje, foi a única que teve no seu seio todos os
partidos políticos.” --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Unanimidade ----------------------
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PONTO 12 – PROPOSTA DE DESAFECTAÇÃO DO DOMINIO PÚBLICO PARA O DOMINIO PRIVADO
DE UMA PARCELA DE TERRENO SITUADA NA PRACETA LADISL AU PATRÍCIO – FREGUESIA DE
ODIVELAS ------------------------------------------ -----------------------------------------------------------------------------------
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Presente para deliberação, a proposta de desafectação do domínio público para o domínio privado de uma
parcela de terreno situada na praceta Ladislau Patrício – freguesia de Odivelas, de acordo com a
informação nº Interno/2011/08652 de 2011-09-07, remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia
Municipal, aprovada na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como
reproduzida e arquivada na pasta da presente reunião. --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto.----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Luis Salmonete , pela bancada do PSD; ---------------------------------------------------------------------------------------
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Sr. Presidente, colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria com os votos favor das
bancadas do PS, PSD, CDU, BE e MPT e com as abstenções da bancada do CDS/PP---------------------------
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Foi apresentada uma declaração de voto pelo Membro da Assembleia Municipal, Adventino Amaro,
pelas bancadas da CDU, que seguidamente se transcreve; ---------------------------------------------------------------
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“A bancada da CDU votou favoravelmente esta desafectação do domínio público para o domínio privado
da Câmara, tendo em conta o objectivo último que se visa alcançar com este procedimento, ou seja, a
entrega desta parcela a uma creche do Concelho para que possa vir a ser utilizada como acesso
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exclusivo, dado que este estabelecimento de ensino, embora privado, visa expandir a sua actividade, e
assim se garantir a segurança das crianças que utilizarão aquele equipamento. ------------------------------------
Embora este espaço público tenha sido cedido ao município para arruamentos, a sua localização, utilidade
e os motivos invocados no pedido, justificam o nosso voto a favor. -----------------------------------------------------
Mas tal não prejudica em nada a nossa futura apreciação e correspondente tomada de posição, em
concreto, sobre o instrumento de cedência que vier a ser elaborado. --------------------------------------------------
Para a CDU é essencial garantir que não haja desvirtuamento do fim para o qual a parcela foi cedida ao
Município, o impedimento de qualquer intervenção que efective alteração ao uso/fim para que foi cedido e
a fácil possibilidade de recuperar a sua afectação a uso público se e quando tal se revele necessário. ------
Não obstante, temos sérias reservas sobre esta metodologia, que tem vindo a ser adoptada, quer nesta,
quer noutras situações análogas, como é o caso de outra proposta que deliberaremos no ponto
subsequente. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sendo legalmente possível ceder a entidade privada a utilização privativa de um bem imóvel do domínio
público municipal, em nosso entendimento essa deveria ser a opção, por assim melhor se salvaguardar o
interesse público, facilitar a cessação da cedência e não se alterar a natureza e destino dos imóveis
cedidos ao município, mormente no âmbito de operações urbanísticas, como é o caso. -------------------------
O argumento invocado, para não se optar por esta modalidade reside exclusivamente no facto de não ter
sido prevista em sede de Regulamento, nenhuma taxa a cobrar aos particulares pelos poderes exclusivos
de fruição desses bens do domínio público… ---------------------------------------------------------------------------------
Em nossa opinião um impedimento facilmente ultrapassável bastando para tal que exista vontade politica
para o fazer. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pela nossa parte, recomendamos desde já que, com a maior rapidez possível, o executivo municipal
apresente uma proposta nesse sentido, com definição de uma taxa em moldes que permitam responder a
situações como a presente e a outras que se poderão colocar, como é o caso, meramente exemplificativo,
da implementação de projectos de hortas urbanas em parcelas do domínio público. ------------------------------
Com estas reservas expostas e recomendação, mas tendo em conta as expectativas criadas e as razões
justificativas da cedência, nosso voto favorável.” ----------------------------------------------------------------------------
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PONTO 13 – PROPOSTA DE DESAFECTAÇÃO DO DOMINIO PÚBLICO PARA O DOMINIO PRIVADO
DE UMA PARCELA DE TERRENOS SITA NAS TRASEIRAS AVENI DA MIGUEL TORGA – FREGUESIA
DE ODIVELAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Presente para deliberação, A PROPOSTA DE DESAFECTAÇÃO DO DOMINIO PÚBLICO PARA O
DOMINIO PRIVADO DE UMA PARCELA DE TERRENOS SITA NAS TRASEIRAS AVENIDA MIGUEL
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TORGA – FREGUESIA DE ODIVELAS, de acordo com a informação nº Interno/2011/8652 de 2011-09-07,
remetida pela Senhora Presidente a esta Assembleia Municipal, aprovada na 16ª Reunião Ordinária da
Câmara Municipal de 2011/09/13, que se dá como reproduzida e arquivada na pasta da presente reunião.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente deu a palavra ao Sr. Vice-Presidente da Câmara para apresentação do referido Ponto.----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Usaram da palavra neste ponto o seguinte Membro da Assembleia Municipal: --------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Sr. Presidente deu a palavra aos Senhores Deputados Municipais não se tendo registado nenhuma
intervenção; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sr. Presidente , colocou o documento à votação tendo sido Aprovado por Maioria com os votos favor das
bancadas do PS, PSD, CDU, BE e MPT e com as abstenções da bancada do CDS/PP---------------------------
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Foi apresentada uma declaração de voto pelos Membros da Assembleia Municipal, João Lourenço,
pelas bancadas da CDU, que seguidamente se transcreve; ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A bancada da CDU votou favoravelmente esta desafectação do domínio público para o domínio privado
da Câmara, tendo em conta o objectivo último que se visa alcançar com este procedimento, ou seja, a
entrega desta parcela a uma creche do Concelho para que possa vir a ser utilizada como acesso
exclusivo, dado que este estabelecimento de ensino, uma IPSS, visa expandir a sua actividade, e assim
se garantir a segurança das crianças que utilizarão aquele equipamento. --------------------------------------------
Embora este espaço público tenha sido cedido ao município para espaços verdes, a sua localização,
utilidade e os motivos invocados no pedido, justificam o nosso voto a favor. -----------------------------------------
Mas tal não prejudica em nada a nossa futura apreciação e correspondente tomada de posição, em
concreto, sobre o instrumento de cedência que vier a ser elaborado. --------------------------------------------------
-Para a CDU é essencial garantir que não haja desvirtuamento do fim para o qual a parcela foi cedida ao
Município, o impedimento de qualquer intervenção que efective alteração ao uso/fim para que foi cedido e
a fácil possibilidade de recuperar a sua afectação a uso público se e quando tal se revele necessário. ------
Não obstante, temos sérias reservas sobre esta metodologia, que tem vindo a ser adoptada, quer nesta,
quer noutras situações análogas, como é o caso de outra proposta que deliberaremos no ponto anterior. --
Sendo legalmente possível ceder a entidade privada a utilização privativa de um bem imóvel do domínio
público municipal, em nosso entendimento essa deveria ser a opção, por assim melhor se salvaguardar o
interesse público, facilitar a cessação da cedência e não se alterar a natureza e destino dos imóveis
cedidos ao município, mormente no âmbito de operações urbanísticas, como é o caso. --------------------------
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O argumento invocado, para não se optar por esta modalidade reside exclusivamente no facto de não ter
sido prevista em sede de Regulamento, nenhuma taxa a cobrar aos particulares pelos poderes exclusivos
de fruição desses bens do domínio público… ---------------------------------------------------------------------------------
Em nossa opinião um impedimento facilmente ultrapassável bastando para tal que exista vontade politica
para o fazer. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pela nossa parte, recomendamos desde já que, com a maior rapidez possível, o executivo municipal
apresente uma proposta nesse sentido, com definição de uma taxa em moldes que permitam responder a
situações como a presente e a outras que se poderão colocar, como é o caso, meramente exemplificativo,
da implementação de projectos de hortas urbanas em parcelas do domínio público. ------------------------------
Com estas reservas expostas e recomendação, mas tendo em conta as expectativas criadas e as razões
justificativas da cedência, nosso voto favorável.” -----------------------------------------------------------------------------
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------------------------------------------PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ---------------------------------------
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O Sr. Presidente informou todos os presentes que não se registou nenhuma intervenção do público. ------
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Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente da Assembleia declarou encerrada definitivamente a
Sessão pelas 18h40m , dela se tendo lavrado Minuta, a qual, depois de lida pelo 2.º Secretário e aprovada
pela Assembleia, foi assinada pelo 1.º Secretário, pelo 2.º Secretário e pelo Senhor Presidente. --------------
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O Senhor Presidente: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O 1º Secretário: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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O 2º Secretário: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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