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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2008/2009 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RS000212/2008 DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/07/2008 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR005001/2008 NÚMERO DO PROCESSO: 46218.009026/2008- 34 DATA DO PROTOCOLO: 30/06/2008 SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS CONCESSIONARIAS NO RAMO DE RODOVIAS E ESTRADAS EM GERAL NO ESTADO DO RGS, CNPJ n. 04.016.880/0001-45, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAO CARLOS MADEIRA, CPF n. 188.412.010-53; E EMPRESA CONCESSIONARIA DE RODOVIAS DO SUL S/A - ECOSUL, CNPJ n. 02.511.048/0001-90, neste ato representado(a) por seu Diretor, Sr(a). ROBERTO PAULO HANKE, CPF n. 160.359.259-87 e por seu Presidente, Sr(a). FEDERICO BOTTO, CPF n. 232.605.088-64; celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01 de março de 2008 a 28 de janeiro de 2009 e a data-base da categoria em 01 de março. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s) CATEGORIA PROFISSIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS., com abrangência territorial em RS. Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial CLÁUSULA TERCEIRA - SALARIO NORMATIVO As PARTES ajustam os seguintes salários normativos: Piso I: ajudantes, serventes, porteiros ........................R$ 471,49 por mês. Piso II: operadores de sistema rodoviário, auxiliares de sistema rodoviário, recepcionistas e atendentes ..............R$ 530,16 por mês. Piso III: operadores de Guincho, Operadores de tráfego e

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2008/2009

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RS000212/2008DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/07/2008NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR005001/2008

NÚMERO DO PROCESSO: 46218.009026/2008-34

DATA DO PROTOCOLO: 30/06/2008

SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS CONCESSIONARIAS NO RAMO DE RODOVIAS E ESTRADAS EM GERAL NO ESTADO DO RGS, CNPJ n. 04.016.880/0001-45, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAO CARLOS MADEIRA, CPF n. 188.412.010-53;EEMPRESA CONCESSIONARIA DE RODOVIAS DO SUL S/A - ECOSUL, CNPJ n. 02.511.048/0001-90, neste ato representado(a) por seu Diretor, Sr(a). ROBERTO PAULO HANKE, CPF n. 160.359.259-87 e por seu Presidente, Sr(a). FEDERICO BOTTO, CPF n. 232.605.088-64;celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01 de março de 2008 a 28 de janeiro de 2009 e a data-base da categoria em 01 de março. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s) CATEGORIA PROFISSIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS., com abrangência territorial em RS.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - SALARIO NORMATIVO

As PARTES ajustam os seguintes salários normativos:

Piso I: ajudantes, serventes, porteiros ........................R$ 471,49 por mês.

Piso II: operadores de sistema rodoviário, auxiliares de sistema rodoviário, recepcionistas e atendentes ..............R$ 530,16 por mês.

Piso III: operadores de Guincho, Operadores de tráfego e

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motoristas.......................................................R$ 610,17 por mês.

Piso IV: operadores de balança fixa e móvel ...................R$ 571,77 por mês.

A partir de 1°/03/08 os empregados abrangidos pelo presente normativo, receberão salário não inferior à R$ 471,49 (quatrocentos e setenta e um reais e quarenta e nove centavos).

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE

A SEGUNDA ACORDANTE concederá, aos seus empregados integrantes da categoria profissional representada pelo PRIMEIRO ACORDANTE, a partir de 1° de março de 2008, uma correção salarial a incidir sobre os salários vigentes em 1° de março de 2007, no percentual de quatro por cento (4%).

Parágrafo Primeiro: Os empregados admitidos após 1° de março de 2007 terão os seus salários reajustados proporcionalmente, de acordo com a data de suas respectivas admissões.

Parágrafo Segundo: Segundo critérios de sua própria conveniência, a SEGUNDA ACORDANTE poderá proceder, ou não, a compensação de todos os reajustes ou as majorações salariais ocorridas no período revisando, tenham sido elas espontâneas ou compulsórias, não sendo compensáveis, contudo, àquelas havidas em decorrência de promoção ou equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - RECIBO DE PAGAMENTO

A empresa fica obrigada a fornecer a seus empregados, discriminativo mensal dos pagamentos e descontos efetuados através de cópias dos recibos ou envelopes de pagamento, com a discriminação de todas as parcelas recebidas e descontadas.

Descontos Salariais

CLÁUSULA SEXTA - DESCONTOS

A SEGUNDA ACORDANTE fica autorizada a proceder descontos nos salários de seus empregados, que os autorizarem por escrito, relativos às mensalidades sindical de planos de assistência médica, hospitalar, odontológica, de seguros, de previdência privada, de entidade cooperativa, cultural ou recreativa associativa dos seus trabalhadores, ou de quaisquer outras parcelas objeto de autorização prévia.

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Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Outros Adicionais

CLÁUSULA SÉTIMA - ADICIONAL DE QUEBRA DE CAIXA

O empregado que exercer a função de arrecadador fará jus, ao recebimento de adicional de quebra-de-caixa no valor equivalente a 10 vezes a tarifa de veículo de passeio vigente nas praças de pedágio administradas pela SEGUNDA ACORDANTE. Tais valores não farão parte integrante do salário do empregado para qualquer efeito legal.

Parágrafo Primeiro: O adicional só será pago ao empregado em efetivo exercício no cargo de Arrecadador.

Parágrafo Segundo: O empregado arcará com as diferenças de caixa verificadas, mediante desconto em folha de pagamento, no mês imediatamente posterior.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA OITAVA - PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS (PPR)

O Programa de Participação nos Resultados (PPR) no âmbito da ECOSUL, em conformidade com a Lei 10.101/2000 para o ano de 2008, será regido pelas seguintes disposições:

1. Estabelecimento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) no âmbito da ECOSUL, em conformidade com a Lei 10.101/2000 para o ano de 2008;

2. Estímulo à melhoria contínua da qualidade e da produtividade;

3. Comprometimento dos empregados com os resultados empresariais;

CLÁUSULA NONA - REQUISITOS BÁSICOS PARA PPR

Para que cada empregado participe dos resultados, é necessário que ocorram duas condições simultâneas:

1. Existência de resultados empresariais econômico-financeiros positivos, caso contrário não haverá o que distribuir, e ao mesmo tempo, 2. Contribuição individual de cada empregado na formação desses resultados, através do cumprimento de suas respectivas metas.

CLÁUSULA DÉCIMA - CONCEITOS E CRITÉRIOS GERAIS (PPR)

1. A participação de que trata o presente Acordo caracteriza-se como Participação nos Resultados – e não como Participação nos Lucros – visto que o valor da

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participação a ser atribuído a cada um está condicionado ao atendimento de metas específicas pré-estabelecidas conforme segue:

1.1. Metas empresariais, vinculadas aos resultados econômico-financeiros que definem se haverá ou não participação;

1.2. Metas individuais ou por equipe que têm a ver com a contribuição de cada um na formação dos resultados empresariais.

2. As metas empresariais econômico-financeiras serão previamente estabelecidas a cada ano, aprovadas pelo Conselho de Administração e expressas nos respectivos Programas de Metas dos empregados.

3. As metas individuais ou por equipe também serão previamente estabelecidas a cada ano, aprovadas no âmbito de cada equipe por seu responsável e expressas nos respectivos Programas de Metas dos empregados.

.4. Os Programas de Metas devem:

4.1. Ser elaborados previamente, no início de cada ano, por todos os empregados, de forma individual ou por equipe, visto serem a base para o estabelecimento da participação nos resultados de cada um;

4.2. Conter metas empresariais e metas individuais ou por equipe:

• econômico-financeiras;• operacionais, compreendendo especialmente indicadores de assiduidade e de produtividade;• organizacionais e/ou de imagem, quando for o caso.

4.3. Definir pesos para as respectivas metas cuja soma totalize 100%, bem como estabelecer claros critérios de apuração das mesmas;

4.4. Ser acompanhados periodicamente durante o ano, podendo ser alterados de comum acordo ao longo do ano, caso a ocorrência de novos fatos afete o pacto original e recomende a sua revisão; 4.5. Ser avaliados e encaminhados para a Comissão Representante dos Empregados em até 30 dias após a transferência de área ou desligamento do empregado, desde que elegíveis conforme item 48.4;

4.6. Ser elaborados em caso de admissão ou transferência do empregado de área, em até 30 dias, desde que elegíveis conforme item 48.4;

4.7. Ser avaliados pelos respectivos responsáveis pelas equipes após o encerramento contábil do exercício, de forma a definir o valor que cada um irá receber.

5 Os empregados são distribuídos em dois grupos distintos, em função do impacto de sua ação nos resultados empresariais conforme segue:

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5.1. Gestores (Diretores, Gerentes, Assessores e Coordenadores), com Programas de Metas Individuais;

5.2. Profissionais (demais empregados de nível universitário, de nível técnico e de nível operacional ou administrativo), com Programas de Metas individuais ou por equipe, conforme a natureza do trabalho de cada um.

6. Os valores pagos a título de Participação nos Resultados são desvinculados da remuneração do trabalho. Em decorrência:

6.1. Não substituem nem complementam a remuneração devida a qualquer empregado;

6.2. Não constituem base de incidência de nenhum encargo social, trabalhista ou previdenciário;

6.3. Não se lhes aplica o princípio de habitualidade;

6.4. Não se incorporam ao salário para quaisquer fins;

6.5. Estão sujeitos à retenção do Imposto de Renda da Pessoa Física na Fonte, em separado dos demais rendimentos do mês.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ELEGIBILIDADE (PPR)

1. Podem participar do PPR do ano considerado, todos os empregados efetivos da ECOSUL com contrato de trabalho entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2008 ou contratados durante esse período , bem como, todos os membros da sua Diretoria independentemente da forma de vínculo que tenham com a empresa, conforme as condições seguintes:

1.2. Participação Integral - São elegíveis à participação integral aqueles que tiverem trabalhado durante todo o ano considerado.

1.3. Participação Proporcional - São elegíveis à participação proporcional aqueles que tiverem sido admitidos, desligados sem justa causa ou afastados por quaisquer motivos durante o período, tendo trabalhado por mais do que 7/12 (sete doze avos) do ano de 2008.

2. Projeção do Aviso Prévio - O tempo correspondente a projeção do Aviso Prévio (Aviso prévio indenizado) não é computado para efeito de calculo dos 7/12 (sete doze avos) do ano considerado.

3. Não podem participar do PPR do ano considerado aqueles que tiverem:

3.1. Sido admitidos, desligados sem justa causa ou afastados por quaisquer motivos durante o período, tendo trabalhado menos do que 7/12 (sete doze avos) do ano considerado;

3.2. Sido desligados por justa causa, a qualquer tempo antes da data definida para pagamento das participações;

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3.3. Sem motivo justificado e aceito pela empresa, requerido o seu desligamento, independentemente do cômputo de tempo que venha a ter no período de apuração do PPR.

3.4. Cumprimento das respectivas metas inferior a 60 %;

3.5. Relacionamento sem vínculo empregatício tais como estagiários, temporários, prestadores de serviços e autônomos.

4. Para definição do período trabalhado deve ser computado 1/12 avos por mês trabalhado, considerando-se como mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 dias, bem como os períodos de férias.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - PAGAMENTO PPR

1. O pagamento da Participação nos Resultados será feito anualmente, em parcela única, até o final do mês de maio do ano subseqüente.

2. Não será feito nenhum pagamento a título de adiantamento.

3. Os desligados durante o ano deverão aguardar o encerramento contábil do exercício e a mesma ocasião de pagamento aos demais para receberem o que porventura tiverem direito, através de rescisão complementar.

4. Quando da ocasião do pagamento os desligados serão informados através de telegrama encaminhado ao último endereço constante no cadastro da empresa, informando a data para formalização do recebimento.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - OPERACIONALIZAÇÃO DO PPR

1. Critérios Operacionais Específicos do Ano Base 2008:

1.1. Até o final de abril de 2008 deverão ser previamente estabelecidas as metas empresariais, bem como as metas individuais ou por equipe para o ano de 2008;

1.2. Após o encerramento contábil do exercício de 2008, caso as metas empresariais tenham sido atingidas, poderá haver pagamento da Participação nos Resultados. Caso contrário, não haverá o que distribuir;

2. Desde que as metas empresariais tenham sido atingidas, cada empregado poderá receber até 100% (cem por cento) do respectivo salário base vigente no mês de dezembro de 2008, considerando-se sobre tal valor, os impactos simultâneos:

• do percentual de cumprimento das respectivas metas;

• das condições de elegibilidade e proporcionalidade previstas no item deste Acordo.

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3. Os valores a serem pagos aos Gestores (Diretores, Gerentes, Assessores e Coordenadores) serão previamente definidos pelo Conselho de Administração em razão do nível funcional e do potencial impacto de cada um nos resultados.

4. Quaisquer valores porventura pagos a título de Participação nos Resultados acima daqueles previstos no presente Acordo serão efetuados por mera liberalidade da empresa.

5. Entende-se como salário base, o salário nominal registrado em carteira, sem horas extras nem adicionais de nenhuma natureza.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - VIGÊNCIA DO PPR

O Programa de Participação nos Resultados permanecerá vigente até 31/12/2008, sendo automaticamente renovável por sucessivos períodos de um ano, caso não existam alterações nas condições acordadas.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CUMPRIMENTO DO PPR

1. Os valores pagos em cumprimento do presente Programa de Participação nos Resultados serão compensados no caso de necessidade de quaisquer pagamentos a esse título em decorrência da legislação, acordo sindical superveniente ou por decisão judicial.

2. Na hipótese de divergências relativas ao cumprimento deste Acordo e visando o entendimento e a conciliação, as partes se comprometem, pela ordem, a negociar diretamente entre si e, permanecendo ainda a divergência, a eleger de comum acordo um mediador para a solução do impasse.

3. Nos termos do artigo 2o. da Lei 10.101/2000, uma via do presente Acordo será enviada para arquivo na Entidade Sindical dos Empregados.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ESCLARECIMENTOS E DÚVIDAS (PPR)

Eventuais dúvidas sobre a aplicação das disposições deste Acordo devem ser resolvidas pela Comissão de Empregados e Representantes da Empresa que assinam o presente instrumento.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - VALE ALIMENTAÇÃO

A SEGUNDA ACORDANTE, em consonância com o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, fornecerá mensalmente aos seus empregados 26 vales alimentação, no valor de R$ 10,00 cada, mediante a participação do funcionário em 20% do custeio respectivo, nos termos da Portaria M.T.E. N.º 3, de 01/03/2002, ficando desde logo autorizados os respectivos descontos em salários e demais parcelas salariais. O vale alimentação não será pago durante o período de férias.

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Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - VALE TRANSPORTE

A SEGUNDA ACORDANTE concederá a seus empregados "vale-transporte", nos termos e limites fixados pela Lei nº 7.418/85.

Auxílio Educação

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - AUXÍLIO EDUCAÇÃO

Nos meses de abril e setembro de 2008, juntamente com o respectivo salário, a SEGUNDA ACORDANTE pagará aos seus empregados estudantes, que contem com mais de doze (12) meses de serviços contínuos à empregadora, cujos salários não ultrapassem R$ 650,00 (seiscentos e cinqüenta), um auxílio educação no valor de R$ 70,00 (setenta reais), sem caracterizar natureza salarial ou remuneratória.

Parágrafo Primeiro: Para fazer jus ao benefício, o empregado deverá comprovar estar cursando estabelecimento oficial ou reconhecido de ensino de primeiro, segundo ou terceiro grau.

Parágrafo Segundo: Quando o empregado, mesmo não sendo estudante, mas que preencha as condições do “caput” e dos parágrafos desta cláusula, terá o benefício pago a um de seus filhos.

Parágrafo Terceiro: Para os efeitos da cláusula, será considerado o trabalho contínuo na empresa a prestação laboral que não tenha sofrido qualquer solução de continuidade

Auxílio Doença/Invalidez

CLÁUSULA VIGÉSIMA - AUXÍLIO DOENÇA/FERIAS

Para efeitos de cálculo das férias, será considerado como tempo de serviço efetivo o período de afastamento do empregado por gozo de auxílio doença, na hipótese do auxílio previdenciário ter tido duração inferior a 180 (cento e oitenta) dias, dentro do período aquisitivo respectivo.

Auxílio Creche

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - AUXILIO CRECHE

A empresa garantirá as suas empregadas mulheres, que requererem, por filho menor de 06 (seis anos), auxílio mensal em valor equivalente a R$ 50,00 (cinqüenta reais), a título indenizatório, independentemente de qualquer comprovação de despesas. Dada a sua natureza eminentemente indenizatória, este auxílio não será computado na base de cálculo de parcelas de natureza salarial, como FGTS, 13.º salário, férias, horas extras, repousos e feriados, bem como, do seguro desemprego e contribuição para a previdência social.

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Parágrafo Único: Se a empresa optar por manter creches junto aos seus estabelecimentos ou de forma conveniada, estará desobrigada do pagamento do auxílio creche previsto no "caput" da presente cláusula.

Outros Auxílios

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ASSISTÊNCIA ODONTOLOGICA

A empresa oferecerá um plano subsidiado de Assistência Odontológica a seus trabalhadores, ficando a critério do trabalhador aceita-lo ou não.

Parágrafo Primeiro: Na hipótese de o trabalhador optar pelo Plano de Assistência Odontológica, o subsídio da empresa não poderá ser inferior a 50 %.

Aposentadoria

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GARANTIA AO APOSENTADO

O empregado com mais de 3 (três) anos de serviços contínuos ao mesmo empregador e que esteja a um máximo de doze meses do tempo para obter direito à aposentadoria por tempo de serviço terá garantido o emprego e os salários apenas pelo período que faltar para implementação do direito à aposentadoria, desde que, prévia e expressamente, comunique a sua situação ao empregador, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias antes do termo inicial do prazo da garantia.

Parágrafo Primeiro: A garantia aqui pactuada não sobreviverá nas hipóteses em que o mesmo venha a ser despedido por questões técnicas, econômicas, financeiras ou disciplinares.

Parágrafo Segundo: O empregado eventualmente despedido no curso da garantia, imotivadamente, deverá ratificar, ao seu empregador, a sua condição de aposentado, em até 30 (trinta) dias contados da data em que tiver tido ciência da respectiva dissolução, sob pena de decair do direito à proteção aqui ajustada.

Parágrafo Terceiro: A violação da garantia prevista nesta cláusula não autorizará, em hipótese alguma, a reintegração do empregado despedido ao emprego, salvo se tanto interessar à empresa que, ao contrário, haverá de indenizar o empregado em valor igual ao montante dos salários que o mesmo perceberia até o termo da garantia.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CONTRATO DE TRABALHO

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A empresa fornecerá aos seus empregados, no ato de admissão, cópia do contrato de trabalho, desde que o mesmo não se possa conter por inteiro nas anotações da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - RESCISÃO CONTRATUAL MOTIVADA

Na hipótese de rescisão contratual de iniciativa do empregador e por alegada justa causa, quando solicitada por escrito e diretamente pelo empregado despedido, no prazo de trinta dias contados da rescisão havida, a empresa comunicará, também por escrito, os motivos ensejadores da despedida.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

As verbas decorrentes da rescisão contratual, quando esta ocorrer nas sextas-feiras, somente poderão ser pagas através de cheques, se o pagamento for realizado até às 13h.

Aviso Prévio

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DISPENSA DO AVISO PRÉVIO

Sempre que no curso do aviso prévio, de iniciativa do empregador, o empregado comprovar a obtenção de novo emprego, ficará aquele obrigado a dispensar o trabalhador do cumprimento do restante do aviso prévio, desobrigando-se, contudo, do pagamento dos dias não trabalhados.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DEFICIENTES FÍSICOS

A empresa compromete-se a não fazer restrições à admissão de Deficientes Físicos, sempre que as circunstâncias técnicas, materiais e administrativas permitam seu aproveitamento.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TRABALHO TEMPORÁRIO

Somente nas hipóteses de atendimento de necessidades transitórias de substituição de pessoal, ou acréscimo extraordinário de serviço, é que poderão ser contratados trabalhadores sob o regime da lei 6.019/74.

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Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Mãe

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - EMPREGADA GESTANTE

A empregada gestante não poderá sofrer dissolução arbitrária e ou sem justa causa de seu contrato de trabalho, desde a confirmação de sua gravidez e até cinco meses após o parto, nos termos do art. 10, inc. II, alínea “b” do ato das disposições constitucionais transitórias.

Parágrafo Primeiro: Considera-se arbitrária aquela despedida que não tiver como fundamento questões técnicas, financeiras e ou disciplinares.

Parágrafo Segundo: A empregada gestante cujo contrato de trabalho sofrer dissolução arbitrária ou sem justa causa deverá comunicar, ao seu empregador, o seu estado gravídico, até a data do pagamento das parcelas rescisórias, independente do aviso prévio ser indenizado.

Parágrafo Terceiro: A violação da garantia prevista nesta cláusula não autorizará, em hipótese alguma, a reintegração ao emprego da empregada despedida, salvo se tanto interessar ao empregador, que ao contrário, haverá de indenizar a empregada em valor igual ao montante dos salários que a mesma perceberia até o termo final da garantia.

Outras estabilidades

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - GARANTIA DO EMPREGO APÓS O RETORNO DAS FÉRIAS

Fica assegurado o emprego a todo o trabalhador, até 30 (trinta) dias após o retorno de suas férias, não podendo ser dado aviso prévio neste período.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - JORNADA DE TRABALHO

A SEGUNDA ACORDANTE adotará turnos de trabalho compatíveis com a natureza dos serviços que prestam e segundo a orientação que adotarem, em face de suas peculiaridades.

Parágrafo Primeiro: Os turnos poderão ser fixos ou de revezamento, a exclusivo critério das concessionárias, em face das necessidades e da natureza dos serviços. A SEGUNDA ACORDANTE fica autorizada a adotar turnos ininterruptos de revezamento, observando, nesta hipótese, jornada de trabalho diária de até oito horas.

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Parágrafo Segundo: Aos empregados que trabalharem em turnos ininterruptos de revezamento fica assegurado o gozo de repouso semanal remunerado, sendo que, pelo menos uma vez a cada mês, o dia destinado ao repouso deverá recair em Domingo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DIAS PONTES

A SEGUNDA ACORDANTE fica autorizada a conceder aos seus empregados que cumpram horário administrativo, mediante compensação, folgas nos “dias pontes”, assim denominados os dias úteis compreendidos entre um feriado e o descanso semanal remunerado. Para tanto, a partir desta data, alterará a jornada diária normal de trabalho até 31 de dezembro de 2008, tendo em vista o número de “dias pontes” previsto em seu calendário para o ano em curso, conforme grade de horário apresentada ao PRIMEIRO ACORDANTE, da qual também será dada publicidade aos empregados.

Prorrogação/Redução de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - JORNADAS ESPECIAIS DE TRABALHO

Independentemente de ajustes individuais ou coletivos com seus empregados, a SEGUNDA ACORDANTE fica autoriza¬da a praticar regimes especiais de horários para os serviços de atendimento mecânico e médico emergenciais aos usuários, podendo adotar jornadas horárias de até 24 horas trabalhadas por 24 horas de folga, mas poderão adotar, também, jornadas com igual ou menor número de horas trabalhadas e maior tempo de folga, observando, em qualquer hipótese, o seguinte:

(a) a concessão de um repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas, coincidente com o dia domingo ao menos uma vez por mês;

(b) a duração da jornada semanal normal não superior a 44 horas;

(c) os intervalos infraturnos para repouso e alimentação;

(d) em caso de ocorrer a compensação horária, as cláusulas trigésima e trigésima segunda deste acordo coletivo;

(e) excepcionalmente, em caso de elevação extraordinária de horas, na forma e nas situações previstas na cláusula trigésima quinta do acordo coletivo;

(f) na hipótese de caso fortuito ou força maior, sujeição à possibilidade de regime de tempo parcial previsto na cláusula trigésima quarta do acordo coletivo.

Parágrafo Único – As PARTES esclarecem que, quanto à remuneração do regime especial de trabalho, será observado o adicional noturno para a prestação de labor executada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, bem como, que serão pagas como horas normais as horas de trabalho que, mesmo ultrapassando as oito horas diárias, não excedam de 44 semanais, remunerando como extraordinárias, com o

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adicional respectivo, somente àquelas excedentes desse limite semanal.”

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - REGIME DE TEMPO PARCIAL

Na hipótese de caso fortuito ou de força maior, inclusive por decisão judicial, a SEGUNDA ACORDANTE fica autorizada a adotar o regime de tempo parcial previsto no art. 58 - A da CLT.

Parágrafo Primeiro: Em face das hipóteses previstas no caput, esse regime poderá perdurar pelo prazo necessário a critério da SEGUNDA ACORDANTE, à superação das dificuldades decorrentes daqueles eventos.

Parágrafo Segundo: A adoção do regime previsto no caput só poderá efetivar-se mediante anuência expressa e individual de cada empregado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - SERVIÇOS RODOVIÁRIOS URGENTES

Nos casos de acidentes graves e fatos da natureza capazes de afetar a normalidade dos serviços rodoviários, com riscos à saúde, a integridade física, a segurança ou à vida dos usuários e para restabelecer a regularidade dos serviços, poderá a duração do trabalho ser excepcionalmente elevada a qualquer número de horas, incumbindo ao empregador zelar pela incolumidade dos seus empregados e pela possibilidade de revezamento das turmas, assegurando, ao pessoal, repouso correspondente e pagamento extraordinário das horas excedentes.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DOMINGOS E FERIADOS

O trabalho prestado em domingos e feriados, quando não compensado, será remunerado com adicional de 100%, até o limite da jornada de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - COMPENSAÇÃO DE HORAS

A SEGUNDA ACORDANTE fica autorizada a praticar regime de compensação horária com seus trabalhadores, de forma que, instituído tal regime, o excesso de horas trabalhadas em um dia se destinará a compensação de horas suprimidas em outro, considerando-se como limite semanal quarenta e quatro horas de trabalho ordinário, sem que as horas trabalhadas a mais em um dia venham a adquirir caráter extraordinário, tudo nos termos do estabelecido pelo art. 7°, XIII da constituição federal.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - BANCO DE HORAS

A SEGUNDA ACORDANTE fica autorizada a implantar o denominado BANCO DE HORAS, na forma prevista nos parágrafos segundo e terceiro do art. 59 da CLT, observando os procedimentos e limites indicados abaixo:

1 – A SEGUNDA ACORDANTE adota, observados os critérios constantes nas

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cláusulas/itens seguintes, o regime de compensação horária denominado banco de horas, prevendo a possibilidade de acréscimo de horas suplementares à duração nor¬mal de trabalho, sem qualquer acréscimo à remuneração pactuada, absorvendo-se o excesso de horas trabalhadas com a correspondente diminuição, total ou parcial, em outros dias.

1.1 – Para efeito de lançamento no banco de horas, a jornada de trabalho, acrescida das ho¬ras suplementares, não poderá ultrapassar dez horas diárias, ficando excluídos os registros referentes a até cinco minutos que antecedem ou sucedem cada registro de horário.

1.2 - As horas excedentes da jornada normal diária e que não ultrapassem a quantidade de dez, assim como, aquelas que excedam a quantidade de quarenta e quatro horas por semana e não ultrapassem o limite de sessenta no mesmo período, serão cre¬ditadas ao empregado no denominado BANCO DE HORAS.

1.3 - Os quantitativos de horas inferiores à jornada normal serão debitados ao trabalhador no BANCO DE HORAS.

1.4 - A compensação horária compreenderá todos os dias da semana, inclusive os domingos e feriados, desde que, na mesma semana, seja respeitado o repouso semanal remunerado.

1.5 – O tempo de trabalho que ultrapassar a dez horas diárias, ou sessenta horas na semana, será remunerado, mensalmente, como extraordinário, com o adicional respectivo.

1.6 – No mês de janeiro, a Segunda Acordante promoverá a totalização das horas lançadas no banco de horas e, à vista do saldo apurado promoverá os ajustes: a) caso devedor o empregador: realização do pagamento como horas extraordinárias ou, desde que aceito pelo empregado, concessão de fruição na forma indicada na Cláusula 31.6;b) caso devedor o empregado: prestação de trabalho além da jornada normal ou, abono das horas em débito (em ambos os casos dentro do próprio período de cento e oitenta dias objeto da totalização).

2 – Deverão os empregadores dispor de registros dos quantitativos de horas lançadas, a débito ou a crédito, no banco de horas.

2.1 – Inobstante o empregado proceder ao registro dos horários de entrada e saída no controle de freqüência, sempre que o mesmo solicitar, a parte empregadora deverá apresentar-lhe os registros de horário com os lançamentos efetuados, bem como, o resumo da situação atualizada do banco de horas.

3 – O saldo devedor de horas do funcionário somente poderá ser objeto de desconto salarial em caso de demissão por iniciativa do próprio empregado.

4 – Havendo rescisão de contrato de trabalho e subsistindo crédito de horas do empregado para com o empregador, as mesmas serão remuneradas com o adicional de extraordinariedade devido no momento do pagamento.

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5 – Na hipótese de rescisão contratual por iniciativa do empregador e havendo horas devidas pelo empregado, as mesmas serão abonadas, ficando vedado o seu desconto nas parcelas rescisórias.

6 – Os empregados poderão usufruir o saldo credor que tiverem no banco de horas das seguintes formas, contudo, sempre dependendo de autorização escrita dos empregadores:

a) folgas individuais ou coletivas, seguidas ao período de férias;b) dias de compensação de “emendas“ de feriados, de forma coletiva ou individual;c) folgas individuais negociadas com as chefias imediatas.

7 – Cada hora trabalhada pelo empregado que venha a ser objeto de crédito no banco de horas, deverá corresponder, para efeitos de fruição na forma prevista na cláusula 31.6 acima, também a uma hora.

7.1 - Quando a hora creditada ao empregado lhe for paga como extraordinária, observará o adicional de 50% (cinqüenta por cento) e sua base de cálculo adotará o critério de uma hora por uma hora.

8 - A adoção do banco de horas é aplicável a todas as atividades desenvolvidas pelas partes, inclusive àquelas que venham a ser consideradas insalubres, independentemente da autorização referida no art. 60 da CLT.

9 As partes obrigam-se a diligenciarem junto aos empregados para divulgar as condições do Banco de Horas, suas justificativas e conveniências.

Faltas

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ABONO DE FALTAS AO ESTUDANTE

A SEGUNDA ACORDANTE abonará as faltas de seus empregados, para efetivação de matrícula ou prestação de exames em estabelecimentos de ensino oficial ou reconhecido de qualquer grau, desde que os mesmos se realizem em horário de trabalho. Para fazer jus a esta vantagem, o empregado deverá comunicar, ao seu empregador, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, a necessidade de faltar ao serviço, devendo ainda comprovar a efetivação do exame ou matrícula nas 72 (setenta e duas) horas seguintes às suas realizações.

Jornadas Especiais (mulheres, menores, estudantes)

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ALEITAMENTO

Para amamentar o próprio filho até que este complete 06 (seis) meses de vida, será facultado à empregada mãe, acumular os dois períodos de trinta minutos previstos no Art. 396 da CLT iniciando a jornada diária 01 (uma) hora mais tarde ou deixando o

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serviço 01 (uma) hora mais cedo em relação a jornada habitual.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - TRANSPORTE

O tempo despendido pelo empregado em condução fornecida pelo empregador até o local de trabalho e seu retorno somente será computável na jornada de trabalho se exceder a 90 (noventa) minutos por viagem

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - INÍCIO DAS FÉRIAS

O início das férias individuais ou coletivas não poderá coincidir com dia que o empregado não esteja obrigado a prestar serviços.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - LOCAL DE TRABALHO

Os locais de trabalho serão mantidos em estado de higiene compatível com os gêneros de atividade.

Uniforme

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - UNIFORMES, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

A empresa, quando exigir o uso de uniforme, fica obrigada a fornecê-los para seus empregados, em número de 2 (dois) por ano, sem qualquer ônus, a título de empréstimo, para uso exclusivo em serviço, ficando estabelecido que os mesmos serão devolvidos às empresas qualquer que seja o seu estado de conservação.

Parágrafo Primeiro: Quando a empresa exigir, também, o uso de determinados tipos de acessórios tais como sapatos, meias, maquilagem, etc., deverá fornecê-los sem ônus ao empregado.

Parágrafo Segundo: O empregador, na hipótese de previsão legal de fornecimento obrigatório, alcançará aos seus empregados, Equipamentos de Proteção Individual - EPI, ficando estabelecido que estes serão devolvidos, qualquer que seja o seu estado de conservação, nos casos de substituição ou quando do rompimento do vínculo

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contratual.

Parágrafo Terceiro: Em caso do empregado não devolver o uniforme, o acessório ou o EPI (quando forem solicitados, quando for atingida a data para a sua reposição ou por ocasião do recebimento de aviso prévio de ruptura de contrato de trabalho), a empresa fica desde logo autorizada a proceder o desconto salarial no valor correspondente ao item não devolvido.

Exames Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - INTERNAÇÃO HOSPITALAR

O empregado poderá faltar ao serviço por 1 (um dia), sem prejuízo dos salários, em caso de internação hospitalar do cônjuge ou filho, desde que comprove a baixa hospitalar, em 30 (trinta) dias contados da respectiva alta. A falta ao serviço, contudo, poderá ser de até 2 (dois) dias, sob os mesmos motivos e condições previstos acima, se a internação venha a se dar fora do município ou região em que o empregado estiver prestando serviços e desde que a distância, entre o seu local de trabalho e o da internação, exija um tempo de deslocamento que justifique a ampliação do período de faltas aqui convencionado.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - ATESTADO MÉDICO

A caracterização de doença profissional somente poderá ser atestada por médico do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

Parágrafo Único: quando o empregado ausentar-se do trabalho por motivo de doença, deverá apresentar atestado, preferencialmente emitido por médico da UNIMED, que deverá ser entregue em no máximo 48hs (quarenta e oito horas) do afastamento no Departamento Pessoal da empresa, sob pena de não ser aceito e as faltas serem consideradas injustificadas.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

A SEGUNDA ACORDANTE se obriga a manter, em suas dependências, materiais para a prestação de primeiros socorros, assim definidos pela Portaria M.T.E. Nº. 3.214/78. Constatada a inobservância da obrigação aqui pactuada, o PRIMEIRO ACORDANTE notificará a empresa, a fim de que esta atenda a obrigação em até 10 (dez) dias, sob pena de incidência de uma multa equivalente a um salário mínimo em favor do PRIMEIRO ACORDANTE a cada notificação expedida e não cumprida.

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Campanhas Educativas sobre Saúde

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - PREVENÇÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR

As PARTES realizarão seminários conjuntos a respeito da prevenção da saúde do trabalhador.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ATIVIDADE SINDICAL

A SEGUNDA ACORDANTE permitirá o acesso de membros da diretoria do PRIMEIRO ACORDANTE em seus estabelecimentos, no intuito de ser observado o cumprimento das condições ajustadas neste ACORDO COLETIVO, bem para que sejam desenvolvidas ações que aprimorem as relações empregado-empresa. Poderá, ainda, a diretoria do PRIMEIRO ACORDANTE, aproveitando o acesso aqui permitido, desenvolver ação incrementadora à sindicalização dos empregados, desde que essa ação se desenvolva fora do horário de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - QUADRO DE AVISOS

A SEGUNDA ACORDANTE permitirá, ao PRIMEIRO ACORDANTE, a colocação de um quadro de avisos, em seus estabelecimentos, para a afixação de comunicados oficiais, na forma e para cumprir suas finalidades estatutárias, de interesse dos empregados, sendo que a localização e as dimensões do referido quadro ficarão ao arbítrio das primeiras.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DO SINDICATO

A SEGUNDA ACORDANTE não obstará que seus empregados participem de eventos promovidos pelo PRIMEIRO ACORDANTE, desde que não decorra qualquer tipo de comprometimento ao funcionamento normal dos serviços.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS

A SEGUNDA ACORDANTE, quando for empregadora de dirigentes do PRIMEIRO ACORDANTE, os liberará do trabalho, assumindo, contudo, a responsabilidade, apenas na vigência do presente ACORDO COLETIVO, pelos salários e os demais encargos sociais dos mesmos.

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DIRIGENTES SINDICAIS/PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES

Os integrantes da atual diretoria do PRIMEIRO ACORDANTE terão direito de dois em dois meses, na vigência deste ACORDO COLETIVO, ao abono de faltas para poderem participar de reuniões junto ao sindicato profissional, desde que a empresa empregadora seja cientificada das datas dessas reuniões com antecedência mínima de sete dias. O abono de faltas aqui ajustado fica limitado a um dia.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL NEGOCIAL

A SEGUNDA ACORDANTE pagará, por seus empregados, sindicalizados ou não, atingidos ou não pelo presente acordo coletivo de trabalho, 2% (dois por cento) da folha de pagamento, ressalvado o disposto no parágrafo segundo desta Cláusula, a título de contribuição assistencial negocial, nos salários bases dos meses maio de 2008 e novembro de 2008, devendo tais importâncias serem recolhidas à entidade sindical no prazo máximo de 15 dias após o desconto, sob pena de incidência de multa de 10% (dez por cento).

Parágrafo Primeiro - Os recolhimentos acima convencionados deverão vir acompanhados de relação dos empregados, onde deverá constar, além dos respectivos nomes e funções exercidas.

Parágrafo Segundo – Os funcionários em exercício de profissões regulamentadas ficarão dispensados desta contribuição.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - MENSALIDADE SINDICAL

A SEGUNDA ACORDANTE deverá descontar mensalmente, de seus empregados, os valores relativos às mensalidades daqueles que forem associados ao PRIMEIRO ACORDANTE, comprometendo-se a recolher o valor descontado aos cofres deste, em até quinze dias contados da efetivação do desconto, sob pena de incidência de uma multa de cinco por cento (5%) sobre o valor descontado e não recolhido, acrescido de juros moratórios de meio por cento (0,5%) ao mês e de correção monetária. A presente obrigação somente sobreviverá se o PRIMEIRO ACORDANTE comunicar por escrito a SEGUNDA ACORDANTE, o nome de seus associados, que mantém contrato de trabalho com estas.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - INTERPRETAÇÃO DO ACORDO

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Toda e qualquer dúvida emergente da interpretação das condições contidas neste ACORDO COLETIVO DE TRABALHO será dirimida por comissão paritária formada por integrantes das PARTES acordantes, a qual será especialmente constituída aos efeitos de resolver a dúvida surgida.CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - COMISSÃO PARITÁRIA

As PARTES acordantes deverão criar a comissão paritária em até 48 (quarenta e oito) horas contadas da reclamação formalizada junto a qualquer uma delas, comissão essa que terá o prazo de quinze dias para a edição de parecer acerca do conflito havido. O desatendimento a este prazo terá o significado de autorizar o interessado a adotar as medidas que entender cabíveis. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

As PARTES, neste ato, instituem a COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA, na forma prevista no art. 625 - C da CLT, ou seja, no âmbito do PRIMEIRO ACORDANTE.

Parágrafo Primeiro: A COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA, que se regerá pelo disposto no art. 625, alíneas "A", "C", "D", "E", "F" e "G" da CLT, será constituída por 6 (seis) membros, sendo 3 (três) dirigentes sindicais e 3 (três) representantes da SEGUNDA ACORDANTE, que serão indicados por cada uma das PARTES.

Parágrafo Segundo: A comissão é instituída pelo prazo de vigência do presente ACORDO COLETIVO.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - APLICAÇÃO AOS CONTRATOS INDIVIDUAIS DE TRABALHO VIGENTES

Todo e qualquer efeito que puder resultar deste ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, inclusive os de natureza patrimonial, restringir-se-ão, apenas, aos contratos individuais de trabalho vigentes dentro do período fixado na cláusula segunda deste acordo.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - CUMPRIMENTO DO ACORDO COLETIVO

As PARTES e os trabalhadores da respectiva categoria econômica continuarão cumprindo este ACORDO COLETIVO até que outro o modifique e, nessas circunstâncias, o terão por válido e vigente, sem prejuízo no disposto no art. 616 na CLT.

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Outras Disposições

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DIA DO TRABALHADOR EM CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS

Fica convencionado o dia 28 de outubro como sendo o dia do Trabalhador em Concessionária de Rodovia.CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - INCLUSÃO SOCIAL

Por entenderem que não só os governos constituídos têm responsabilidade acerca da necessidade de promover a inclusão social, especialmente das pessoas mais desassistidas e necessitadas, mas também a sociedade civil, suas instituições e as sociedades empresárias, AS PARTES se comprometem a desenvolver, a colaborar e a incentivar ações e iniciativas dessa natureza, seja para capacitar essas pessoas, seja para criar condições para seu aproveitamento como trabalhadores contratados, inclusive, e especialmente, quando se tratarem de pessoas portadoras de necessidades especiais e afro-descendentes.

JOAO CARLOS MADEIRAPresidente

SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS CONCESSIONARIAS NO RAMO DE RODOVIAS E ESTRADAS EM GERAL NO ESTADO DO RGS

ROBERTO PAULO HANKEDiretor

EMPRESA CONCESSIONARIA DE RODOVIAS DO SUL S/A - ECOSUL

FEDERICO BOTTOPresidente

EMPRESA CONCESSIONARIA DE RODOVIAS DO SUL S/A - ECOSUL

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br .