acordo coletivo de trabalho 2

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014 Acordo Coletivo de Trabalho, que entre si ajustam de um lado o SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ITURAMA – MG, adiante designado simplesmente Sindicato, entidade reconhecida pelo Ministério do Trabalho em 10 de fevereiro de 1981, conforme Carta Sindical, inscrita no CNPJ nº. 20.039.178/0001-53, tendo como base territorial os municípios de Iturama, União de Minas, neste Estado estabelecido na Avenida Belo Horizonte nº 2035, Jardim América, CEP 38.280-000, Por seus representantes legais, Presidente Senhor Weliton Alves , brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 002.698.466-03, e por seu Tesoureiro Senhor Valdivino Luiz Nogueira , brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 490.801.486-87, ambos residentes e domiciliados neste município de Iturama – MG; juntamente como o SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE UNIÃO DE MINAS- MG, adiante designado simplesmente Sindicato, inscrito no CNPJ nº 10.950.646/0001-93, tendo como base territorial o município União de Minas, neste Estado estabelecido na Avenida Sete, 1055 centro, CEP 38.288-000, Por seus representantes legais, Presidente Senhor Moacir Alves Patrício , brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 254.929.396-00, e por sua Tesoureira Senhora Jeane Aparecida Silva , brasileira, união estável, inscrita no CPF nº 055. 620.226-80, ambos residentes e domiciliados no município de União de Minas – MG; e de outro lado a ASFORAMA-ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DA REGIÃO DE ITURAMA E REGIÃO, associação de direito privado com fins não econômicos, inscrita no CNPJ-MF, sob o nº 26-042.317/0001-84, com sede na Rua Monte Alegre, 704 centro- Iturama - MG, representando seus associados e as empresas afins constante no anexo I, que atuam nos Municípios de Iturama, União de Minas, Carneirinho, São Francisco de Sales e Campina Verde - MG que abaixo subscrevem, celebram o presente Acordo Coletivo de Trabalho, referente à safra 2012/2014. Todas pelos 1

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Page 1: Acordo Coletivo de Trabalho 2

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014

Acordo Coletivo de Trabalho, que entre si ajustam de um lado o SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ITURAMA – MG, adiante designado simplesmente Sindicato, entidade reconhecida pelo Ministério do Trabalho em 10 de fevereiro de 1981, conforme Carta Sindical, inscrita no CNPJ nº. 20.039.178/0001-53, tendo como base territorial os municípios de Iturama, União de Minas, neste Estado estabelecido na Avenida Belo Horizonte nº 2035, Jardim América, CEP 38.280-000, Por seus representantes legais, Presidente Senhor Weliton Alves, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 002.698.466-03, e por seu Tesoureiro Senhor Valdivino Luiz Nogueira, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 490.801.486-87, ambos residentes e domiciliados neste município de Iturama – MG; juntamente como o SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE UNIÃO DE MINAS- MG, adiante designado simplesmente Sindicato, inscrito no CNPJ nº 10.950.646/0001-93, tendo como base territorial o município União de Minas, neste Estado estabelecido na Avenida Sete, 1055 centro, CEP 38.288-000, Por seus representantes legais, Presidente Senhor Moacir Alves Patrício, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 254.929.396-00, e por sua Tesoureira Senhora Jeane Aparecida Silva, brasileira, união estável, inscrita no CPF nº 055. 620.226-80, ambos residentes e domiciliados no município de União de Minas – MG; e de outro lado a ASFORAMA-ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DA REGIÃO DE ITURAMA E REGIÃO, associação de direito privado com fins não econômicos, inscrita no CNPJ-MF, sob o nº 26-042.317/0001-84, com sede na Rua Monte Alegre, 704 centro- Iturama - MG, representando seus associados e as empresas afins constante no anexo I, que atuam nos Municípios de Iturama, União de Minas, Carneirinho, São Francisco de Sales e Campina Verde - MG que abaixo subscrevem, celebram o presente Acordo Coletivo de Trabalho, referente à safra 2012/2014. Todas pelos respectivos representantes legais, infra-assinados, o primeiro denominado Sindicato, face à autorização concedida pela categoria representada, em Assembleia Geral Extraordinária e na forma de suas disposições estatutárias vigentes, após negociação, tem entre si, justo, acordado e convencionado este instrumento normativo, que se regerá pelas normas do art. 7, inciso XXVI e art. 8, incisos III e VI, da Constituição Federal, c.c. os arts. 611 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho, envolvendo matérias atinentes, “as relações de trabalho das” suas respectivas categorias profissionais e econômicas abaixo aludidas, nos limites da representação em suas bases territoriais, que deverá reger pelas disposições contidas nas clausulas abaixo consignadas e pelos preceitos que foram aplicáveis, com as seguintes clausulas e condições que obrigam a cumprir e respeitar, a saber:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 1º de Março de 2012 a 28 de Fevereiro de 2014 e a data-base da categoria em 1º de Março.

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Page 2: Acordo Coletivo de Trabalho 2

Fica acordado que na data base as bases salariais serão revistas.

CLÁUSULA SEGUNDA – ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s). O presente Acordo Coletivo de Trabalho alcançará os representados do Sindicato acordante, sócios ou não, sejam quais forem suas funções, atividades ou profissões por eles exercidas dentro da sua base territorial da entidade que subscreve este instrumento da Categoria Profissional abrangida pelos trabalhadores das modalidades, trabalhadores rurais, e administrativos, dentro da base territorial da Entidade Sindical, com abrangência territorial em Iturama/MG.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - SALARIO NORMATIVO

As partes signatárias elegem os seguintes pisos salariais para as funções adiante mencionadas, a partir de 1º de Março de 2012 e até 28 de Fevereiro de 2013.

PISO SALARIAL:

FUNÇÃO PISO SALARIALAuxiliar de Serviços Gerais R$ 690,00Borracheiro R$ 1.005,00Eletricista R$ 1.005,00Fiscal de Campo (Encarregado) R$ 1.248,00Mecânico R$ 1.123,00Motorista I (Transporte Coletivo e Melosa) R$ 1.085,00Motorista II (Canavieiro) R$ 1.335,00Noteiro R$ 850,00Operador de Colhedora R$ 1.335,00Pintor R$ 946,00Revisor R$ 849,00Rurícolas R$ 690,00Soldador R$ 946,00Torneiro Mecânico R$ 1.383,00Tratorista I R$ 920,00Tratorista II R$ 1.085,00

PARAGRAFO ÚNICO: O piso da categoria dos rurícolas, bem como as demais condições de trabalho desta categoria, serão revistos em Aditivo a ser celebrado, oportunamente, entre as partes.

Pagamento de Salário – Formas e PrazosCLÁUSULA QUARTA - DIA DE PAGAMENTO

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Page 3: Acordo Coletivo de Trabalho 2

O pagamento do salário deverá ser feito até o quinto dia útil de cada mês subsequente ao vencido.

PARAGRAFO ÚNICO: Os Empregadores adotarão o sistema de fechamento e apuração do ponto dos empregados compreendendo o período do dia 01 de um mês a 30/31 do mesmo mês, ficando assegurado o pagamento atualizado dos valores devidos.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA QUINTA - DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO

Fornecimento obrigatório de demonstrativos de pagamento aos empregados, com identificação das empresas discriminando a natureza dos valores e importâncias pagas, os descontos efetuados e o total recolhido à conta vinculada do FGTS devendo ser fornecido mensalmente aos empregados especificando-se também o número de horas extraordinárias trabalhadas e adicionais pagos no respectivo mês.

PARAGRAFO PRIMEIRO: Para os empregados que percebam remuneração por hora, será especificado às horas normais trabalhadas.

PARAGRAFO SEGUNDO: Os descontos salariais em caso de furto, roubo, acidente ou quebra do veículo e avaria da carga, só será admitido se resultar configurado a culpa do empregado.

PARAGRAFO TERCEIRO: Ficam proibidos os descontos genéricos e não autorizados pelo empregado, devendo cada parcela ser discriminada a que título for e o motivo do desconto. Os descontos permitidos serão aqueles previstos em lei e/ou autorizados individualmente pelos empregados.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Insalubridade

CLÁUSULA SEXTA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Os adicionais de insalubridade e de periculosidade quando devidos serão pagos na forma da Lei e no grau a ser constatado na forma da Lei.

Outros Adicionais

CLÁUSULA SÉTIMA - HORAS IN ITINERE3

Page 4: Acordo Coletivo de Trabalho 2

Fica pactuado que sobre a remuneração do Empregado, será adicionado 01 (uma) hora e 30 (trinta) minutos por dia trabalhado (hora in-intinere) com acréscimo de 50%(cinquenta por cento) a se pagar com base no piso salarial da categoria. O tempo de viagem acima descrito foi encontrado pela média da distancia entre os diversos locais de trabalho.

Prêmios

CLÁUSULA OITAVA - PREMIAÇÕES

O empregador pagará a titulo de premiação o valor de até R$ 330,00 a ser instituído pelo empregador de acordo com seus critérios, conforme o cumprimento de metas por parte do empregado, com exceção dos rurícolas.

PARÁGRAFO ÚNICO: Fica definido que cada empregador oficiará ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais - MG, seus critérios e metas de premiações.

Ajuda de Custo

CLÁUSULA NONA - COMPLEMENTAÇÃO DE BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS

Os empregadores comprometem-se a pagar aos empregados o salário pela media equivalente ao mês anterior durante o período de até 15 dias de afastamento dos serviços por motivo de doença ou acidente de trabalho, devidamente comprovado perante a Previdência Social.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA - ALIMENTAÇÃO E MORADIA DO TRABALHADOR

O empregador não terá nenhuma responsabilidade no que diz respeito às condições de morada do empregado, já residente em outra localidade.

PARAGRAFO PRIMEIRO: Com relação aos empregados recrutados de outras localidades, o empregador fornecerá alojamento conforme a legislação vigente, uma vez que os mesmos serão contratados conforme preceitua a IN 076/2009.

PARAGRAFO SEGUNDO: A alimentação será por conta e responsabilidade do empregado.CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CESTA BASICA

Em caráter compensatório pelas concessões recíprocas da presente negociação e também, por estimulo à frequência, os empregadores fornecerão, mensalmente, a partir de 01 de fevereiro de 2.012, tanto no período da safra, como no da entressafra, e sem

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Page 5: Acordo Coletivo de Trabalho 2

ônus para os trabalhadores, uma cesta básica composta dos seguintes itens:

COMPOSIÇÃO DA CESTA:

DESCRIÇÃO QUANTIDADEArroz Agulhinha Tipo 1 – 5 kg Pacote 3,00Feijão Carioca Tipo 1 – 1 kg Pacote 4,00Óleo de Soja – 900 ml Litro 4,00Sal Refinado Iodado – 1 kg. Kilo 1,00Macarrão Espaguete. Ovos – 500 grs. Pacote 4,00Extrato de Tomate – 350 grs. Lata 2,00Leite em pó 250 grs Pacote 4,00Farinha mandioca Lisa – 500 grs Pacote 1,00Fubá de Milho – 500 grs. Pacote 1,00Açúcar Cristal – 5 kg Pacote 1,00Café – 250 grs. Pacote 3,00Goiabada – 500 grs. Pacote 1,00

PARAGRAFO PRIMEIRO: Os itens que compõem a cesta básica deverão obedecer ao critério de boa qualidade.

PARAGRAFO SEGUNDO: Terão direito a cesta básica descrita nesse item os empregados que tiverem até 01 (uma) falta justificada e 01(um) atestado médico no mês relativo ao período de apuração.

PARAGRAFO TERCEIRO: O fornecimento da cesta-básica não terá natureza salarial nem se integrará na remuneração do empregado, nos termos da Lei 6321, de 14/04/76 e no Decreto nº. 05 de 14/01/01.

PARAGRAFO QUARTO : Aos funcionários admitidos ou demitidos durante o mês será garantida a percepção da cesta básica nos termos dos parágrafos anteriores desde que tenha trabalhado durante o período igual ou superior a quinze dias;

PARAGRAFO QUINTO: As respectivas cestas serão entregues na sede da empresa, no período compreendido até o dia 20 a mês subsequente de apuração.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - GARANTIAS NA RESCISÃO CONTRATUAL

A liquidação dos direitos trabalhistas, resultantes da rescisão do contrato de trabalho, deverá ser efetivamente no prazo legal;

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PARAGRAFO ÚNICO: Todas as rescisões de contrato de trabalho superiores a um ano de serão obrigatoriamente, homologadas no Sindicato Profissional dos Trabalhadores Rurais.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Atribuições da Função/Desvio de Função

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO DESVIO DE FUNÇÃO

Sem prejuízo do PISO SALARIAL, sempre que houver necessidade o empregador poderá remanejar o empregado para outras funções.

Esta medida visa manter o empregado na empresa, em época que a atividade desenvolvida pelo mesmo for reduzida.

Normas Disciplinares

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CUMPRIMENTO DE ORDENS

O EMPREGADO se obriga a cumprir o regulamento interno do EMPREGADOR as normas e instruções de sua administração, bem como as ordens de seus supervisores e supervisores hierárquicos relativos às peculiaridades dos serviços que lhe forem confiados, sob pena de dispensa imediata.

Outras estabilidades

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ANOTAÇÕES NA CTPS

As empresas anotarão na CTPS dos empregados a função efetivamente exercida pelo empregado.

PARAGRAFO ÚNICO: O prazo de entrega para entrega da C.T.P.S é de 48 horas, com emissão de protocolo de entrega da mesma.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DIARIAS NOS DIAS DE CHUVAS OU IMPEDIMENTOS POR FORÇA MAIOR

Caso não haja a prestação de serviço em virtude de ocorrência de chuvas, ou outros fatores alheios à vontade do trabalhador, o EMPREGADOR se compromete em pagar a diária com base em sua remuneração, com exceção dos rurícolas que será pago de

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Page 7: Acordo Coletivo de Trabalho 2

acordo com a diária do piso salarial.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho será de 44 horas semanais, nos termos da legislação vigente. O empregador poderá adotar escalas 5x1, 6x1, de acordo com a necessidade do seu funcionamento, de acordo com as escalas de folgas e trocas de turnos.

PARAGRAFO PRIMEIRO: A jornada de trabalho poderá ser realizada em sistema de turnos ininterruptos de revezamento, tendo cada turno jornada de 08 (oito) horas diárias, com intervalo intrajornada de no mínimo 01 (uma) hora.

PARAGRAFO SEGUNDO: A jornada de trabalho poderá ser realizada ainda em sistema de turnos de revezamento, tendo cada turno jornada de 08 (oito) horas diárias, podendo ser acrescida de até 02 (duas) horas as quais serão pagos com acréscimo de 60% (sessenta por cento), obedecendo sempre o intervalo intrajornada de no mínimo 01 (uma) hora para refeições.

PARAGRAFO TERCEIRO : Consoante a exceção contida no inciso XIV, do artigo 7º da Constituição Federal, as partes signatárias deste instrumento coletivo de trabalho, estabelecem de comum acordo que será considerada como jornada diária normal de trabalho os limites legais de 08 (oito) horas diárias, 44 (quarenta e quatro) horas semanais ou 220 (duzentos e vinte) horas mensais, na conformidade do prescrito nos artigos 58, 59 e 61 da CLT, mesmo que o trabalho seja efetuado em turnos ininterruptos de revezamento.

PARAGRAFO QUARTO: As horas trabalhadas em dias de repouso semanal e feriado serão remunerados com acréscimo de 100% (cem por cento), desde que não compensadas.

PARAGRAFO QUINTO: As horas trabalhadas em horário noturno (das 21h00 de um dia às 05h00 horas do dia seguinte) serão remuneradas com acréscimo do adicional noturno de 25% (vinte e cinco por cento) nos termos da Lei.

PARAGRAFO SEXTO : O controle da jornada diária de cada empregado será feito através de ponto mecânico, eletrônico, magnético ou por anotação manual diária das atividades devidamente assinado pelo empregado na forma do artigo 74 da CLT. Fica facultado ao empregador optar ou não pelo ponto de horário de refeição e descanso, conforme preceitua a portaria n 3626/91 do MTE.

 PARAGRAFO SETIMO: As horas extras e adicionais noturno integrarão a remuneração dos empregados para efeito de DSR, Férias, Décimo Terceiro Salário, Aviso Prévio, INSS, depósito do FGTS e verbas rescisórias.

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PARAGRAFO OITAVO: A escala garantirá a todos os empregados 01 (uma) folga semanal de no mínimo 24 (vinte e quatro) horas, respeitando o intervalo mínimo de 11 (onze) horas entre uma jornada e outra, conforme o art. 667 da CLT.

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - INTERVALO PARA REPOUSO OU ALIMENTAÇÃO

O intervalo intrajornada para alimentação e repouso de todos empregados será, de no mínimo de 01(uma) hora.

Fica desde já acordado que todos os empregados estão cientes da obrigatoriedade do presente intervalo intrajornada, uma vez que tendo em vista a natureza da atividade agrícola exercidas pelo empregador, o controle por parte dela é impossível na prática.

Descanso Semanal

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

Em virtude das exigências técnicas decorrentes da atividade agrícola desenvolvida pela empresa, fica autorizado sempre que houver necessidade de trabalho no dia do descanso, seja ele qualquer dia da semana, inclusive domingos e feriados, conforme disposto na lei 605\49 artigos 8 e 9, devendo ser remunerado com adicional de 100% (cem por cento), sobre as horas trabalhadas, ou produção.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA - TRANSPORTE DO EMPREGADO

O veiculo destinado a transporte dos empregados deverá satisfazer as condições mínimas de segurança e conforto, e estarem de acordo com as normas vigentes. Deverá ter licenciamento do DER, conduzir todos os passageiros sentados.

Férias e Licenças

Outras disposições sobre férias e licençasCLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ATESTADOS MEDICOS E ODONTOLOGICOS

Serão aceitos pelos Empregadores, os atestados médicos ou odontológicos expedidos por profissionais, desde que seja identificado, o profissional, através do número de registro na respectiva Entidade de classe (CRM/CRO) e especificada a data e à hora de atendimento.

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Page 9: Acordo Coletivo de Trabalho 2

Saúde e Segurança do Trabalhador

Equipamentos de Segurança

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - FORNECIMENTO DE EPI

Será fornecido gratuitamente ao empregado EPIS, e sua distribuição se dará da seguinte forma: 01 par de botinas, 01 par de perneiras, 01 par de luvas; 01 par de óculos, sua reposição se dará de acordo com o desgaste, ficando o empregado obrigado a conservá-las da melhor forma.Os empregados são obrigados a devolver os EPIS em uso regular de conservação, sendo descontado de seus vencimentos o percentual de 50% (cinquenta por cento) do custo original do EPI nos casos de não devolução, perda ou extravio conforme art.462 por culpa exclusiva do empregado.

PARAGRAFO PRIMEIRO: Os empregadores promoverão, quando necessário, e a critério próprio, treinamento para os empregados para o uso adequado dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), cabendo aos mesmos a obrigação e fiscalização do uso e conservação.

PARAGRAFO SEGUNDO: Cabe aos empregadores aplicar penalidades de advertência, suspensão e dispensa com justa causa, quando o empregado não utilizar devidamente os EPIS fornecidos.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇAO CONFEDERATIVA

Os EMPREGADORES descontarão mensalmente dos empregados, mediante autorização dos mesmos, a importância de R$ 10,00 (Dez Reais) da folha de pagamento, recolhendo em favor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iturama/MG.

PARAGRAFO PRIMEIRO: Os valores devidos ao Sindicato serão depositados diretamente em conta bancaria deste.PARAGRAFO SEGUNDO: Os empregados poderão se opor ao desconto das contribuições confederativas, antes destes se efetuarem, através de carta de oposição a ser firmada perante o Sindicato da categoria profissional, no prazo de até 10 (dez) dias após o registro deste acordo na Delegacia Regional do Trabalho (Ministério do Trabalho) de Uberaba-MG. As oposições firmadas perante o Sindicato serão enviadas ao empregador em tempo hábil sob pena de arcar com as devoluções não notificadas antes dos descontos em folha de pagamento.

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Page 10: Acordo Coletivo de Trabalho 2

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - MULTA PELO DESCUMPRIMENTO

O descumprimento dos termos do presente acordo obrigará o infrator a pagar multa correspondente a 02 (dois) salários mínimos em favor da outra parte (STRI), no prazo de 72 horas.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ALTERAÇÕES

Qualquer novo procedimento, que modifique o presente acordo, deverá ser comunicado às partes que assinam este documento.

Outras Disposições

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - NORMAS CONSTITUCIONAIS

A promulgação da legislação ordinária e/ou complementar regulamentadora dos preceitos constitucionais substituirá onde aplicáveis direitos e deveres previstos neste acordo ressalvando-se sempre as condições mais favoráveis aos empregados vedados em qualquer hipótese à acumulação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SETIMA - UNIFORMES

Quando obrigatório o uso de uniformes e equipamentos para trabalho, os empregadores os fornecerão gratuitamente, vedando-se qualquer desconto por tal fornecimento. No caso de desligamento o empregado fica obrigado a devolver ao empregador o material fornecido sob pena de indenizar o empregador em 50% do seu valor.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DO FORO

As partes reconhecem como foro competente para apreciação de duvidas quanto ao presente acordo bem como a qualquer outro direito em relação ao empregador e empregado da categoria, a Vara do Trabalho de Iturama - MG.

Iturama, 05 de Março de 2012.

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Page 11: Acordo Coletivo de Trabalho 2

WELITON ALVESPresidente

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ITURAMA

VALDIVINO LUIZ NOGUEIRATesoureiro

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ITURAMA

MOACIR ALVES PATRICIOPRESIDENTE

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE UNIÃO DE MINAS

JEANE APARECIDA SILVATESOUREIRA

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE UNIÃO DE MINAS

ASFORAMA-ASSOCIAÇAO DOS FORNECEDORES DE CANA DA REGIÀO DE ITURAMA-MG

  A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

ANEXO I

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Page 12: Acordo Coletivo de Trabalho 2

JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA ITURAMA - MEAv: Prefeito Juca Pádua, nº 111 Sala 10 - Bairro Jardim Eldorado-IturamaCNPJ: 13.281.391/0001-01

MINAS CANA TRANSPORTE E SERVIÇOS LTDA Av: Belo Horizonte, nº 922 Centro Iturama – MG CNPJ: 09.483.994/0001-19REPRESENTANTE LEGAL: Kellmanny Maycoll Barros de OliveiraCPF: 554.048.554-87

KELLSANNY MAKEY BARROS DE OLIVEIRA – ME R: Frutal, nº1569 Centro Iturama – MGCNPJ: 14.584.184/0001-99

MATEUS DEFAVARI SARTO - MERua: Ribeirão São Domingos, 1004, centro – Iturama - MGCNPJ: 10.893.059/0001-00 REPRESENTANTE LEGAL: Mateus Defavari Sarto CPF: 088.603.596-19

BRUNO CESAR SARTO- MEAv: Juscelino Kubitschek, 557- Boa Vista –Iturama – MGCNPJ: 10.893.073/0001-03 REPRESENTANTE LEGAL: Bruno Cesar SartoCPF: 088.603.546-50

SUPER MAQUINAS SERVIÇOS AGRÍCOLAS LTDA EPP.Av. Campina Verde, 805, centro, Iturama-MGCNPJ: 13.568.510/0001-01

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Page 13: Acordo Coletivo de Trabalho 2

REPRESENTANTE LEGAL: Marthius Andrey Wanderley Bertoldo de Viveiros 

SOARES E VIVEIROS TRANSPORTE E SERVIÇOS LTDA Av. Prefeito Juca Pádua, 111, sala 21, Jardim Eldorado, Iturama-MGCNPJ: 10.514.955/0001-10REPRESENTANTE LEGAL: Marthius Andrey Wanderley Bertoldo de Viveiros CPF: 490.932.824-68

SOARES &VIVEIROS RENTAL Av. Belo Horizonte, 489, centro, Iturama-MGCNPJ: 11.806.877/0001-90REPRESENTANTE LEGAL: Marthius Andrey Wanderley Bertoldo de Viveiros CPF: 490.932.824-68

A J F TRANSPORTES E SERVIÇOS Av. Coronel José Felisberto, 56, Nossa Senhora Aparecida, Iturama-MGCNPJ: 118068600001-33REPRESENTANTE LEGAL: Adelaides Jorge de FreitasCPF: 490.932.824-68

VIDA TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA - MEAv. Alexandrita, 795, centro, Iturama - MGCNPJ: 14.601,506/0001-60REPRESENTANTE LEGAL: Christian Lenk Rezende de Matos.CPF: 151.171.008-08

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