acolhimento institucional como direito da crianÇa e ... · boa estrutura física da instituição,...

35
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- SER CONSELHEIRO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE: UM OLHAR NO LAR BATISTA MARCOLINA MAGALHÃES Projeto de Intervenção Susana Vilela Barbosa Maceió 2014

Upload: vohanh

Post on 26-Apr-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- SER CONSELHEIRO

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE: UM OLHAR NO LAR BATISTA MARCOLINA MAGALHÃES

Projeto de Intervenção

Susana Vilela Barbosa

Maceió

2014

Page 2: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- SER CONSELHEIRO

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE: UM OLHAR NO LAR BATISTA MARCOLINA MAGALHÃES

Susana Vilela Barbosa

Projeto de Intervenção apresentado como requisito

parcial de

conclusão do Curso de Aperfeiçoamento em

Teoria e Prática dos Conselhos da Infância - Ser

Conselheiro, sob a orientação do Professor José

Fernando da Silva.

Maceió

2014

Page 3: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 03

2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 04

3. REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 05

4. OBJETIVOS E RESULTADOS .................................................................................... 05

4.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 10

4.2 Objetivos Específicos .................................................................................................. 11

4.3 Público-alvo

4.4 Metas ................................................................................................................ 11

5. METODOLOGIA ......................................................................................................... 13

6. RECURSOS ................................................................................................................... 14

6.1 Recursos Humanos ...................................................................................................... 14

6.2 Recursos Materiais ....................................................................................................... 14

6.3 Parcerias ........................................................................................................... 14

7. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES ................................................................ 14

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 15

9. CRONOGRAMA .......................................................................................................... 16

10. AVALIAÇÃO .............................................................................................................. 16

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 17

12. ANEXOS ..................................................................................................................... 17

Page 4: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho visa fomentar um conjunto de melhorias no Lar Batista Marcolina Magalhães,

situado no bairro Tabuleiro dos Martins, em Maceió, Alagoas. O Lar é vinculado à Convenção Batista

Alagoana, acerca do direito ao acolhimento em estado de vulnerabilidade social das de crianças e adolescente,

boa estrutura física da Instituição, saúde, alimentação, educação e bom convívio interpessoal, que são

premissas do ECA. Tais características não foram observadas durante um período de crise na administração e

renovação no quadro de profissionais, onde a União Feminina Missionária Batista Alagoana – UFMBAL, que

trabalha em conjunto com o conselho do Lar, com o auxílio de um mediador de conflitos, solicitou uma nova

Diretoria Interina Executiva, a fim de coordenar as atividades da equipe de profissionais engajada no ambiente

e trazer evolução na situação das acolhidas e do Lar Batista como um todo.

Esse conjunto de melhorias se relaciona às disposições previstas no Estatuto da Criança e do

Adolescente, conforme preceitua no Título I Art. 4º: Das disposições preliminares: É dever da família, da

comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos

direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. É fato que o direito está,

legalmente, garantido, todavia necessita, para ser materializado, de iniciativas públicas municipais, estaduais

e federais, bem como de doações da sociedade, como objetivo de investir em projetos sociais que beneficiem

a instituição.

As temáticas relacionadas ao acolhimento, assistência médica, psicológica, alimentação, lazer,

educação e estrutura física adequada (que serão sintetizadas no termo ‘acolhimento’ ao longo deste trabalho),

que como políticas públicas, fazem parte de grandes discussões nos dias atuais, na comunidade escolar, social,

político e certamente no Lar Batista Marcolina Magalhães. As práticas de acolhimento, ao serem

desenvolvidas, o são a partir de um conceito de homem e de sociedade, sobressaindo, portanto, a questão

relacionada à sua finalidade que visa à concretização de cidadania. Logo, são práticas eminentemente integrais

que se preocupam com a função de transformação social.

Sendo assim, este projeto de intervenção se propõe num instrumento de vital importância para que

o Lar se aproprie desse direito, para lutar de forma organizada, democrática, pautada nos dispositivos legais e

técnicos. A fim de que faça parte da realidade social das crianças e adolescentes dessa Instituição como um

direito de fato e que produza no cotidiano desses sujeitos uma expectativa de vida integrada à sociedade com

respeito, dignidade e luta contra as desigualdades sociais, que resultem na formação crítica e emancipatória do

ser humano.

Page 5: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

2. JUSTIFICATIVA

A existência de Instituições sem fins lucrativos, como o Lar Batista, deve ser apropriada para sejam

executadas práticas de assistência médica, psicológica, alimentação, lazer, educação e estrutura física Ou seja,

lacunas que possibilitem um exercício de acolhimento que é uma necessidade essencial nos dias atuais, para

que as premissas do Conselho Tutelar alcancem as crianças que sofreram quaisquer tipos de abuso, e neste

caso do Lar em específico, crianças as quais foram obrigadas a serem afastadas do seio familiar e se

encontraram sem um lar.

O Lar Batista Marcolina Magalhães, é uma Instituição vinculada à Convenção Batista Alagoana,

de direito privado, fundado em 23 de outubro de 1953, de natureza social, educacional, beneficente, religiosa,

cultural, com funcionamento por tempo indeterminado, com sede na Av. Durval de Góes Monteiro, 2101-

Tabuleiro dos Martins – CEP- 57.100.000 situada no município de Maceió, Alagoas. O Lar é formado por 24

(vinte e quatro) crianças e adolescentes apenas do sexo feminino. Tem como finalidade atender, em sistema

de Acolhimento, crianças e adolescentes do sexo feminino, que estejam em situação de vulnerabilidade pessoal

ou social, com base numa proposta pedagógica voltada para efetivação dos direitos estabelecidos no Estatuto

da Criança e do Adolescente. Além disso, recebe para o sistema de acolhimento crianças entre 3 e 11 anos,

que poderão permanecer na Instituição até aos 18 anos, se necessário

No início do mês de janeiro de 2014, no período do ápice na crise da administração e renovação

no quadro de profissionais, foi possível verificar de forma pontual a discrepância entre os princípios e

exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, e em contrapartida, as condições apresentadas no

Lar. Foi então escolhida uma nova Diretoria Interina Executiva e Assistente Social (e não apenas

Administrativa, como no passado). Na ocasião, pôde-se analisar pela equipe que essas acolhidas foram

negligenciadas quanto aos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,

à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,

visto que no Lar não havia estrutura, alimentação e assistência apropriadas para elas terem acesso a esses

direitos.

Dessa maneira, a proposta deste trabalho é verificar quais os limites de atuação da nova Diretoria Interina

Executiva e a equipe de profissionais envolvida, dentro dos parâmetros exigidos pelo Conselho Tutelar e de

direito, bem como e dentro do ECA no exercício e cumprimento de suas atribuições e, ainda, definir sua

legitimidade na intervenção no núcleo do Lar, quando verificado suspeita ou violação de direitos contra criança

e o adolescente.

Page 6: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

3. REFERENCIAL TEÓRICO

A Constituição de 1988 inaugura uma nova concepção sobre os direitos de adolescentes, a chamada de

constituição-cidadã por Ulisses Guimarães, a Carta da Republica de 1988 é considerada até hoje uma das mais

avançadas e democráticas do planeta no que diz respeito aos direitos e garantias individuais do cidadão. O

Deputado Ulysses Guimarães denominou a carta cidadã fazendo referência ao fato de que houve intensa

participação popular na elaboração do texto, porque quem quis se manifestou e foi acolhido. Certamente não

é a Carta Magna perfeita, mas foi a melhor que os brasileiros de 23 anos atrás puderam construir com a

participação, senão de todos, mas de uma maioria expressiva. E com a participação de poder, e dever, ser

aperfeiçoada para que possa ser de fato o grande instrumento de consolidação de uma nação justa, democrática

e poderosa (DUARTE, 2012).

Dentro do Lar, foram verificadas a alimentação inadequada, estrutura de moradia precária, falta de

segurança e assistência. Pontos que estão totalmente distorcidos do que a Constituição de 1988 garante como

direitos políticos, sociais e os “direitos humanos”, bem como os benefícios conquistados pelos brasileiros. No

artigo 6º explicita-se:

Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a

alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a

previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a

assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

(EMENDA CONSTITUCIONAL, nº 64, 2010).

Neste ponto, entende-se que as crianças e adolescentes do Lar Batista possuem direitos sociais, que

embora não partam da iniciativa pública, devem ser postos em prática. A Emenda Constitucional cita também

que a sociedade como um todo possui sua parcela de obrigação para com a proteção e cidadania dessas crianças

desamparadas:

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao

adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à

saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Emenda

Constitucional nº 65, de 2010)

Page 7: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

Uma das premissas do Lar Batista para promover condições de liberdade e de dignidade é o

desenvolvimento espiritual. Como parte do projeto, as crianças passaram a ter participação em reuniões a fim

de conhecer os ensinamentos cristãos, se relacionar com crianças de outras igrejas, com o objetivo de promover

uma ampliação do conhecimento das acolhidas e melhoras de comportamento, bem como a forma de

aperfeiçoar a visão que possuem das pessoas e do mundo ao seu redor. O ECA, o código de conduta relativo

à infância e à adolescência, prevê este tipo de desenvolvimento:

Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à

pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se

lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes

facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de

liberdade e de dignidade.

Com base no artigo acima citado, se torna necessário que a nova Diretoria em conjunto com a

equipe de profissionais, dentro de uma nova perspectiva, se volte não só apenas para o desenvolvimento

espiritual, como também físico, mental, moral e social, e dessa forma, garantir o atendimento integral das

acolhidas, no que refere aos seus direitos fundamentais. Porém, o que é notado no Lar é a omissão, ou ações

isoladas, muitas vezes contraditórias, denunciando a inexistência de ações e tomada de decisões que

considerem as crianças e adolescentes como prioridade. Nesse aspecto, o ECA cita:

Art. 5º. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei

qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

O Conselho Tutelar (CT), “órgão permanente e não jurisdicional” instituído por lei federal, com sua

criação pelas legislações municipais a partir de resoluções emanadas dos Conselhos Municipais dos Direitos

da Criança e do Adolescente (CMDCA). De modo geral, o CT deve promover direitos, reparar violações

sofridas por crianças e adolescentes e, aplicar medidas de proteção especial em situações que se configurarem,

de fato, necessárias.

Além das premissas do Conselho Tutelar acima citadas, para nortear as atitudes da sociedade e políticas

públicas no bom desenvolvimento e cidadania das crianças e adolescentes de nosso país, existe a Emenda

Constitucional, o ECA, dentre outros. Ainda assim, com toda essa gama de informações que a população tem

acesso, as violações dos seus direitos são recorrentes no ambiente social e familiar. Segundo o Diagnóstico

social feito pela UFJF:

(...) embora crianças e adolescentes sejam protegidos legalmente por esse conjunto de

documentos, constituem uma população que sofre uma série de violações à sua cidadania.

Tais violações são cometidas sistematicamente em diferentes níveis: nas instituições

sociais como a família, a escola, as instituições de atendimento à infância e à juventude,

entre outras; na sociedade em relação político-econômica (exploração do trabalho infantil

Page 8: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

e juvenil, pouca expressividade de organizações juvenis); no acesso aos serviços públicos

específicos para a idade (UFJF, 2001, p.14).

As questões voltadas para os problemas sociais vistas no Lar não serão solucionadas sem

planejamento, organização e investimento dos envolvidos. É essencial que haja engajamento dos responsáveis

nas comunidades, dos responsáveis pelos órgãos públicos/privados, de forma que as metas de cada um sejam

concentradas no atingimento do objetivo do bem comum, e que os direitos previstos no ECA sejam parte da

vida e cotidiano das crianças e adolescentes. De acordo com a Lei Federal ° 8.069/1990, no artigo abaixo,

pode-se constatar a necessidade de um esforço simultâneo de todos que possuem sua cota de responsabilidade

na cidadania:

Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público

assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,

ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Gutierrez (2001) explica que uma comunidade em foco deve voltar seus olhares também para

importância do esporte e lazer como uma política que não apenas contribui com o desenvolvimento do ser

humano, como também fortalece outras dimensões sociais:

[...] contemplar o lazer, pela sua própria natureza, tende a potencializar toda a gestão (..),

facilitando a realização de outros objetivos além da sua dimensão específica e original.

Ao mesmo tempo, não é possível condicionar uma área de investimento público, seja o

lazer ou qualquer outra, à solução de todos os problemas de uma outra área [...] (p.11).

Com base neste argumento, apontamos também a necessidade de desenvolver práticas voltadas para o

lazer, como o evento ‘Cinema em Casa’, criado como parte integrante deste projeto de intervenção. Desde a

organização deste evento até sua execução, foi levado em consideração o que Gutierrez advertiu, visto que não

se deve esquecer que a efetivação desse direito de lazer não implica na resolução dos demais problemas em

outras áreas da cidadania.

Page 9: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Desenvolver e aplicar um projeto de intervenção durante 4 (quatro meses) por meio de um período de

inserção de novas práticas de gestão junto com a equipe de profissionais do Lar Batista, alcançar a implantação

de novas práticas norteadas pelos direitos das crianças e adolescentes, buscar uma reestruturação física da

moradia, implementação de eventos de lazer, atendimento individual médico, psicológico, social, melhoria na

alimentação, educação e desenvolvimento espiritual. Bem como a busca de novas parcerias que visem doações

a fim de trazer o progresso para o quadro de cidadania do Lar como um todo e a cada acolhida.

4.2 Objetivos Específicos

Realizar reformas na infraestrutura, de forma que haja melhor atendimento para as

necessidades de segurança para uma melhor realização de eventos, com o objetivo de propiciar

momentos de lazer e um convívio social e forma a que contemple todas as demandas do lar e

contribua para a comunidade em geral.

5. METODOLOGIA

Para embasar os conceitos do referencial teórico que norteariam os objetivos do projeto de

intervenção, foi utilizado a documentação indireta como técnica de pesquisa para recolher as

informações prévias sobre o campo de interesse do presente trabalho. Dentro deste conceito, foram

escolhidas as principais questões que definem os direitos previstos da criança e do adolescente no ECA,

na Constituição e em artigos de universidades, como o primeiro passo para o levantamento de dados.

Além disso, este projeto tem um caráter qualitativo, pois utilizará a realização de atividades

interventivas, pois analisa a profundidade dados de difícil mensuração como o estado psicológico de crianças

e adolescentes que sofreram abuso e se encontram fora do seio familiar, um período de crise na administração

do Lar que as acolhia e uma estrutura precária. Ou seja, havia o cenário de um determinado grupo de indivíduos

em relação a um problema específico. Entre eles estão sentimentos, sensações e motivações que podem

explicar determinados comportamentos, apreendidos com o foco no significado que adquirem para os

Page 10: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

indivíduos. Por dados não mensuráveis, entende-se: sentimentos, sensações, percepções, pensamentos,

intenções, comportamentos passados, entendimento de razões, significados e motivações.

A proposta de intervenção a princípio implicou num maior aprofundamento acerca do conhecimento

da realidade do Lar Batista Marcolina Magalhães, pois no período de intervenção serão presenciados vários

casos com históricos de abusos, abandono de incapaz, problemas psíquicos, drogas, prostituição. No que

concerne aos procedimentos metodológicos, utilizou-se informações junto as Acolhidas, Famílias, Ministério

Publico, Conselheiro Tutelar e de Direito, Assistentes Sociais, Médicos, Monitores, aplicação de Questionários

sempre com o objetivo de conhecer o perfil de cada acolhida, além de entrevistas e estudo dos prontuários com

vistas a atingir o objetivo geral da intervenção.

Além disso, este trabalho visa demonstrar um objetivo social do tipo explicativo, já que está implicada

num maior aprofundamento acerca do conhecimento da realidade, mostrando a real razão e o por quê dos fatos.

No primeiro momento do projeto feito uma explanação junto as acolhidas e conselho e a equipe

multidisciplinar com relação a importância do projeto para a melhoria de qualidade de vida das acolhidas. No

segundo momento foi realizado uma articulação entre a voluntária da direção executiva interina na instituição

Lar Batista Marcolina Magalhães viabilizando a realização do projeto. No terceiro momento, foi realizado, o

projeto na instituição Lar Batista Marcolina Magalhães.

O projeto de intervenção foi realizado da seguinte forma; uma explanação sobre a Instituição,

Acolhidas e toda equipe da instituição que já são beneficiários e seus familiares, através de palestras,

aconselhamentos, mão de obra, com o intuito de informar como ocorre a inserção dos benefícios, bem como

os direitos e deveres como cidadãos, com a intenção de promover uma melhor qualidade de vida para essas

acolhidas. Logo após, foram direcionadas regras e regulamentos para melhoria de vida desses acolhidas

beneficiárias para identificar o que melhorou e o que ainda precisa melhorar na vida dessas acolhidas. Ficando

sempre a equipe disponível durante todos os dias úteis de atividade para qualquer esclarecimento a sociedade

de um modo geral.

No que concerne aos procedimentos metodológicos, o serviço social utilizar-se-á de informações junto

aos Conselhos Tutelares e de Direito que condizem com a vivência da acolhida/ Instituição, onde será aplicado

uma triagem com o objetivo de conhecer o perfil de cada acolhida, além de entrevistas e estudo dos prontuários

com vistas a atingir o objetivo geral do Projeto.

Hoje as recomendações gerais da Instituição Lar Batista Marcolina Magalhães consiste em aplicar medidas

sócio educativas as acolhidas e seus familiares em situação de risco social e depois inseri-las ao seio de sua

família de origem ou a uma família adotiva.

Page 11: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

6. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES

A fim de atingir o máximo possível de bem-estar das acolhidas, este projeto visou intervir em diversas

dimensões da vida das acolhidas, que antes passavam por uma série de dificuldades. Para que a intervenção

de fato ocorresse, foram desenvolvidas uma série de atividades de cunho administrativo, educacional e

religioso ao longo de quatro meses. No aspecto educacional, foram contratadas professoras particulares que as

auxiliassem diretamente em suas dificuldades, reforçando o ensino já obtido no colégio. Além disso, foi

ensinado diariamente, a importância da organização doméstica, higiene pessoal e bom convívio a partir das

regras do lar, o que não era visto com muita frequência no passado.

Para que as acolhidas recebessem palavras de incentivo religioso e estímulo em seu dia-a-dia, foram

inseridas atividades dentro e fora do lar. No Lar, as acolhidas eram reunidas com o objetivo de obter

ensinamentos cristãos e evangelismo pessoal. Ao longo dos meses, foi observado que essa atividade, em

específico, tem atingido bons resultados, impactando positivamente no temperamento e relacionamento

interpessoal. Fora do Lar, as acolhidas visitam igrejas regularmente, convivendo com pessoas diferentes, de

religiões distintas tendo um bom convívio e amadurecimento.

No âmbito administrativo, foram realizadas diversas mudanças na estrutura oferecida. Através das

doações buscadas em uma ONG Norte-Americana (ONG LOVE RESCUES), as reformas foram iniciadas,

onde mensalmente, foram notadas as diferenças benéficas no lar. Foi feita a colocação do forro e parte elétrica

da brinquedoteca, refeitório, salão de festas e lavanderia. Organização dos alimentos na dispensa por tipo, data

e eliminação dos vencidos; Arrumação decoração e manutenção da lavanderia com a lavagem das roupas das

Acolhidas, ajuda com as tarefas escolares todos os dias, cuidado com a higiene física das acolhidas, ida as

Page 12: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

compras frequentemente. Além disso, foram postas câmeras externas, que permitem hoje, uma melhor

segurança para as acolhidas.

Foi realizada a pintura de toda a área interna e externa, aquisição de 39 cadeiras para o refeitório, 2

máquinas de lavar, 01 frizer, 01 bebedouro. Ida das Acolhidas ao médico, ginecologista, dentistas, exames,

participação de matriculas escolares e reuniões de pais, bem como aconselhamentos.

Foi colocada a cerca elétrica e detetização através da doação de Apenados. Também foi feita a entrega

de ofícios para aquisição de produtos alimentícios. Contratos de aluguéis da quadra poliesportiva com escolas,

igrejas, equipes de futebol para ajudar nas despesas do Lar Batista. Ainda no mês de março, foi iniciada a

realização do evento criado “Cinema em casa” onde as acolhidas puderam viver uma experiência ímpar, pois

assistiram a filmes, comeram pipoca, sorvetes, refrigerante e ter um momento de lazer diferenciado, pois até

então, não havia eventos desse tipo.

No mês de abril, no âmbito da saúde, as rotinas e idas periódicas aos médicos continuaram e

medicamentos foram comprados e doados. Além disso, por meio de busca de auxílio médico, foi adquirida

uma parceria com a ADEFAL (Atendimento ao Deficiente Físico de Alagoas), onde as acolhidas recebem

tratamentos, assistência médica e cirúrgica. Foi retomada a assistência médica, que estava inativa por falta de

comunicação, na ADEPLAN (Administração e Planejamento de Benefícios).

No âmbito de nutrição alimentícia, foram buscadas alternativas para conseguir mais doações de

alimentos em várias redes de supermercados, onde foram enviados ofícios de pedidos de colaboração e

donativos. Além disso, com o objetivo de melhor aproveitamento da parceria com o ministério público,

recebemos os apenados (com penas alternativas) que auxiliam no lar, tanto financeiramente, como através de

donativos.

Page 13: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por diversas razões as decisões de afastamento de crianças do seio familiar tornam-se cada vez mais

frequentes, sem que se faça representar por advogados, conselheiros tutelares ou promotores públicos; poucas

famílias procuram um defensor para apoiá-las em sua pretensão de recuperar a guarda dos filhos (as) abrigados

(as). E constantemente, nesses procedimentos, a família é culpabilizada como responsável exclusiva pela

situação de negligência ou abandono de suas crianças, o que resulta de as mesmas serem encaminhadas aos

abrigos para sua proteção.

Todos os aspectos abordados no decorrer desde trabalho demonstraram os principais elementos que

foram parte integrante do projeto de intervenção. Através do qual, no primeiro passo sintetizam-se as ideias e

planejam-se as ações referentes ao desenvolvimento do projeto, ao qual foi necessário empenho e dedicação

da equipe envolvida para a concretização dessa proposta.

No início do projeto, ao lidar com certas situações, foi possível compreender o quanto a vida de uma

criança/adolescente é importante e o quanto muitas pessoas ainda hoje não se dão conta disso. Somente após

a convivência no Acolhimento, houve a oportunidade e a certeza que sempre é possível fazer algo mais pelas

crianças e adolescentes e fornecer a eles o atendimento necessário a suas demandas.

Page 14: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,
Page 15: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

10. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ocorrer no final de toda atividade realizada, neste ponto, ocorrerá um período

para conversas acerca do desenvolvimento das ações com os executores, com o objetivo de verificar de forma

aprofundada os seus respectivos indicadores de desempenho, as ferramentas que fizeram parte do processo, as

atitudes e decisões de cada profissional envolvido. Esta oportunidade de avaliação é um momento muito

importante para a conclusão do projeto, visto que irá proporcionar a revisão das realizações, feedback, e

oportunidade de melhorias por meio da reestruturação das atividades que forem analisadas como abaixo do

esperado, e dessa forma, atingir o objetivo geral e específico do projeto.

Para a avaliação das atividades desenvolvidas, devem ser levados em consideração 3 pontos: em

primeiro lugar, a disposição para a realização de um projeto durante quatro meses, disponibilidade integral,

dedicação, amor e respeito à causa; em segundo lugar, as ideias postas em prática, que há muito tempo não

foram realizadas, como as mudanças na estrutura do lar e reformas que possibilitaram maior segurança, higiene

e bem-estar, além disso, o auxílio psicológico e religioso; e, por fim, em terceiro lugar, a iniciativa de buscar

novas parcerias médicas e de donativos para as acolhidas, que estavam em stand by, bem como a iniciativa de

eventos de lazer.

Dessa forma, sugerimos a avaliação por meio de um cálculo de peso sobre o desenvolvimento das

atividades. Por exemplo, se a nota mínima for 0 (zero) e máxima 10 (dez), a realização das atividades como:

a avaliação da pró-atividade da equipe multiplicada por um peso de 3, para as práticas de estrutura física,

psicológica, educacional e religiosa, um peso de 4, e por fim, a iniciativa, busca pelas parcerias e novos

eventos, um peso de 3.

Page 16: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

GUTIERREZ, Luis Gustavo. Lazer e prazer: questões metodológicas e alternativas políticas. Campinas:

Autores Associados, 2001.

BRASIL, Lei Federal n. ° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. Goiânia: Governo da Cidade

de Goiânia, 2000.

Constituição Federal.

SUAS. Lei Orgânica de Assistência Social.

Conselhos Tutelares de Alagoas.

Estatutos- UFMBAL / Lar Batista Marcolina Magalhães. Maceió-Al, 2014.

CEMAS- Conselho Municipal de Assistência Social.

CONAS- Conselho Nacional de Assistência Social.

Orientação e Técnicas ao Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. 3ª Edição.

UFJF. Diagnóstico social: infância e juventude em Juiz de Fora. Juiz de Fora, junho, 2001.

Page 17: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

12. ANEXOS

12.1 QUESTIONÁRIO:

1-) QUAL O CONSELHO VINCULADO AO LAR BATISTA MARCOLINA MAGALHÃES?

ECA. ( )

CONVEÇÃO BATISTA BRASILEIRA. ( )

UFMBAL (União Feminina Batista Missionária Alagoana). ( X )

UFMBAL e LAR BATISTA MARCOLINA MAGALHÃES ( )

2-) O LAR BATISTA É UMA INSTITUIÇÃO?

SEM FINS LUCRATIVOS ( X )

ONG ( )

COM FINALIDADE LUCRATIVAS ( )

NENHUMA DAS ALTERNATIVAS. ( )

3-) O LAR BATISTA FOI FUNDADO EM QUE DIA E ANO? E QUEM FOI A SUA FUNDADOURA?

26 DE MAIO DE 1950, POR MARIA MARCOLINA GOMES ( )

22 DE MAIO 1951 DANIA TENONIO OLANDA ( )

23 DE OUTUBRO DE 1953 MARCOLINA MAGALHÃES, 1ª MISSIONARIA BATISTA ALAGOANA(

X )

21 DE OUTUBRO DE 1950 ELIZABHET PARENTES ( )

4-) QUANTAS ACOLHIDAS ENCONTRAM-SE NO LAR ATUALMENTE?

22 ACOLHIDAS ( )

21 ACOLHIDAS ( )

24 ACOLHIDAS ( X )

20 ACOLHIDAS ( )

Page 18: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

5-) O LAR PASSOU POR ALGUMA REFORMA ULTIMAMENTE?

HÁ TRES ANOS ( )

HÁ 2 MESES ( )

HÁ 4 MESES ( X )

HÁ 6 MESES ( )

6-) EM TERMOS DE INSTALAÇÕES E ESTRUTURA FÍSICA NO LAR BATISTA, TEM ?

CONTRIBUÍDO PARA O BOM ANDAMENTO DOS TRABALHOS. ( X )

NÃO TEM HAVIDO MELHORIAS. ( )

TEM SIDO RELEVANTE. ( )

NÃO HOUVE NENHUMA MODIFICAÇÃO NA ESTRUTURA FÍSICA. ( )

BOM ( ) ÓTIMO ( X ) REGULAR ( )

7-) DE QUE MANEIRA ENCONTRAVA-SE AS INSTALAÇÕES ELETRICAS NA INSTITUIÇÃO?

DE ACORDO COM OS PADRÕES E NORMAS TÉCNICAS. ( )

TOTALMENTE FORA DOS PADRÕES DAS NORMAS E TÉCNICAS. ( X )

RISCO DE MORTE. ( )

DENTRO DOS PADRÕES. ( )

8-) DEVIDO AO ESPAÇO FISICO DA INSTITUIÇÃO FORAM ISTALADAS CÂMERAS DE

SEGURANÇA E CERCAS ELÉTRICAS, NO REQUESITO SEGURANÇA É CORRETO AFIRMAR

QUÊ?

NÃO CORREPONDEU AO QUE ESPERÁVA-MOS. ( )

NÃO HAVIA NECESSIDADE. ( )

ERA NECESSARIO PARA A SEGURANÇA DE TODOS OS ENVOLVIDOS E EM ESPECIAL AS

ACOLHIDAS. ( X )

BOM ( ) REGULAR ( ) ÓTIMO ( X )

9-) COMO AS ACOLHIDAS SE SENTIRAM APÓS AS MELHORIAS FEITAS NO LAR BATISTA?

ACHARAM DESNECESSÁRIO. ( )

FELISES, RESPEITADS E BEM CUIDADAS COMO A MUITO TEMPO NÃO SE SENTIAM?( X )

FICARAM SURPRESAS. ( )

DECEPCIONADAS. ( )

10-) QUANTAS E QUAIS AS PESSOAS ENVOLVIDAS COM OS TRABALHOS DE

RESTRUTURAÇÃO NO LAR?

30 PESSOAS. ( X )

20 PESSOAS. ( )

18 PESSOAS ( )

22 PESSOAS ( )

Page 19: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

Todas as pessoas que participaram deste projeto que inclui esse questionário conhecem a fundo a história do

Lar Batista Marcolina Magalhães a 1ª Missionária Batista Alagoana; a sua fundação em 23 outubro do ano

de 1953 até o presente momento, há 62 anos essa respeitada Instituição vive com o único propósito de

abrigar crianças e adolescentes em situação de risco social proporcionando esperança de dias melhores seja

de volta ao convívio familiar ou em famílias adotivas. Sendo dessa maneira todas as pessoas que

colaboraram com esse trabalho concordam plenamente o que foi proposta nas questões com um percentual

de máxima aceitação. Estando todos cientes desse projeto que graças a Deus primeiramente e a todos os

colaboradores nos foi permitido concluir e executá-lo.

12.2 Relação dos Conselhos Tutelares de Maceió

REGIÃO I E II - CENTRO: Rua Comendador Leão, vizinho ao Senai Poço, Ipioca, Pescaria, Riacho Doce,

Guaxuma, Garça Torta, Jacarecica, Cruz das Almas, Mangabeiras, Jatiúca, Ponta Verde, Poço, Ponta da

Terra, Pajuçara, Jaraguá, Vergel do Largo, Levada, Ponta Grossa, Centro, Trapiche da Barra, Pontal da

Barra.

CONSELHO (82) 3315-3003/ 3315-3044

Lena Carvalho: 8882-8272

Arnaldo Leite (capela): 8882-8279

Eliane Pinheiro: 8882-8278

Eunice Cerqueira (cinha): 8882-8276

Severiana Gilvanete (nete): 8882-8275

REGIÃO III E IV - BEBEDOURO - Rua Marquês de Abrantes, Antiga granja, Jardim Petrópolis, Canaã,

Ouro Preto, Santo Amaro, Gruta, Pinheiro, Pitanguinha, Farol- Av. Rotary, Rio Novo, Chã de Bebedouro,

Bom Parto, Chã da Jaqueira, Santa Amélia, Fernão Velho, Bebedouro.

CONSELHO(82) 3315-3819

Experdito (lula): 8882-8154

Marcelo: 8882-8151

Paulo: 8882-8150

Rafael: 8882-8153

Silvana: 8882-8152

REGIÃO V E VI - JACITINHO: Rua Av. Jucá Sampaio Nº 152e. Em frente a antiga delegacia roubos e

furtos, destrito.

CONSELHO: (82) 3315-4028

Cecilia: 8882-8272

Júnior: 8882-8270

Tonho: 8882-8373

Henrique: 8882-8271

Silvano: 8882-8274

REGIÃO VII - TABULEIRO: Rua São Paulo Nº 02, Prox. a papelaria Amarelinha e ao lado da Estado de

Alagoas

©2015 - Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social - SEADES

Rua Com Calaça, 1399 - Poço, Maceió - AL, 57025-640

Telefone: +55(82)3315-2878 - Fax: 3315-2870 [email protected]

empresa de informática Data Center.

Page 20: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

CONSELHO: (82)3315-3515

Mano: 8882-8158

Edja: 8882-8157

Edinho: 8882-8155

Luciano:

12.2 Termo de Acolhimento

Page 21: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

12.3 Plano Individual de Atendimento

1. IDENTIFICAÇÃO

Nome: Ana Clara Aparecida Silva Torres Apelido: ___________________

Data de Nascimento: Idade:

Natural de:

Endereço: _____________________________________________________________________________

Nome da Mãe: Ana Paula da Silva Nome do Pai: Dimas da Silva Torres

Bairro: ____________________ Cidade: _________________________ CEP: _________________

Referência: ____________________________________________________________________________

Telefone/Celular: (___) _________________________________ Falar com: _______________________

1.1 DOCUMENTAÇÃO

Registro Civil/Nº : 102304 Livro: Nº A-116 Fls. 94

RG/Nº ________________________ Órgão Expedidor: __________ Data da Expedição: ____________

CPF: _____________________________ Alistamento Militar:_________________________________

Título de Eleitor/Nº: ________________________ Zona: _____________ Seção: __________________

Carteira de Trabalho/Nº: ___________________________________ Série: _______________________

Cartão SUS: __________________________________________________________________________

1.2 DOCUMENTAÇÕES A PROVIDENCIAR:

Nº DOCUMENTO PRAZO DATA DE RESOLUÇÃO

01 Certidão de Nascimento

02 RG

03 CPF

04 CTPS

05 Título de Eleitor

06 Cartão SUS

PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO

Page 22: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

1.3 - DADOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS:

NOME DO PAI\ RESPONSÁVEL *Se for responsável indicar o grau de parentesco ________________________________________________

Data de Nascimento: Idade: _________ Natural de: ______________________

Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado – Nome do cônjuge_____________________________ Idade: _____

Há quanto tempo? ____________ ( ) Outros: ________ Tem Filhos? ( x ) Sim ( ) Não Quantos?______

CPF 040081244-46 RG 6727442

Endereço: _____________________________________________________________________________

Bairro: ____________________ Cidade: _________________________ CEP: _________________

Ponto de Referência: _____________________________________________________________________

Telefone/Celular: (___) ___________________________________ Falar com: _____________________

2. INSTITUCIONAL

Data da Entrada: 14/05/2014

Local de Procedência: _____________________________________________________________

Município: Estado: __________

Encaminhamentos realizados: _________

EXISTE ALGUM PARENTE OU TERCEIROS INTERESSADOS EM TER O ADOLESCENTE \

CRIANÇA SOB SUA GUARDA? SIM *______________ NÃO _____________________

*Caso exista preencher os seguintes dados:

Nome: ______________________________________________________ Apelido: ________________

Data de Nascimento: ___/____/_______ Idade: _________ Natural de: ________________________

Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado – Nome do cônjunge________________________________ Idade: ____

Há quanto tempo? ______________ ( ) Outros: __________ Tem Filhos? ( ) Sim ( ) Não Quantos?______

Os demais familiares aceitam a criança \ adolescente? ____________________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________

Bairro: ____________________ Cidade: _________________________ CEP: ____________________

Page 23: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

Referência: ______________________________________________________________________________

Telefone/Celular: (___) ___________________________________ Falar com: _____________________

♦ Data do Preenchimento: __________________________________________________

♦ Responsável pelo Preenchimento: _______________________________________________

3. NÚCLEO JURÍDICO

Quem entregou para acolhimento:___________________________________________________________

Cópia do documento em anexo:_____________________________________________________________

Processo n.º : Vara:___________________________________________________

Enquadramento Legal: ______________

Liminar: Data da Sentença: / /

________ _________________________________________________________________

Medidas Aplicadas:

_________________________

Período para envio de Relatório Avaliativo: / /

Data para envio do Parecer Técnico: / / _______________

Guia de Acolhimento:

Nº do Ofício do Juiz:

Datas das Audiências _____________________________________________________________

* Outras informações de relevância *(Em Anexo)

Encaminhamentos Realizados: _________________________________________________________

__________________

Page 24: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

♦ Data do Preenchimento:

♦ Responsável pelo Preenchimento:

4. NÚCLEO DE SERVIÇO SOCIAL 4.1 Composição do Núcleo Familiar

NOME GRAU DE

PARENTESCO IDADE

GRAU DE

ESCOLARIDADE

FORMAÇÃO

PROFISSIONAL OCUPAÇÃO RENDA

Dimas da Silva Torres PAI

T O T A L

Atende a Subsistência ( ) Sim ( ) Não

4.2 Situação Habitacional

TIPO Casa ( ) Apartamento ( ) Barraco ( ) Cortiço ( ) Pensão ( ) Nº de Cômodos ( )

Própria ( ) Alugado ( ) Cedido ( ) Invadido ( ) Outros: CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE Péssima ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo ( )

SERVIÇOS PÚBLICOS OFERECIDOS

Saneamento Básico ( ) Coleta de lixo ( ) Pavimentação ( )

Energia Elétrica ( ) Água ( ) Outros:

Meios de Comunicação:

Meios de Transporte:

DESTINO DOS DEJETOS HUMANOS Céu aberto ( ) Fossa ( ) Esgoto ( ) Outros:

4.3 Tipo de Família: ( ) Nuclear ( ) Estendida ( ) Mono parental Outros:

4.4 Rede de Serviços / Equipamentos Sociais:

4.4.1 Quais serviços conhecem? ___________________________________________________

4.4.2 Quais utilizam? _______________________________________________________________

4.5 Inscrição em Programas Assistenciais: ( ) Sim ( ) Não

4.5.1 Quais?

4.5.2 Atende à necessidade? ( ) Sim ( ) Não

4.6 Qual atividade de lazer, recreativa e cultural tem acesso?

Page 25: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

4.7 Qual modalidade esportiva gosta de praticar?

4.8 Uso de drogas: ( ) Sim - ( ) Lícita ( ) Ilícita

( ) Não

USUÁRIOS DROGA TEMPO DE

USO

QUANTIDADE

USADA POR DIA

DATA QUE USOU

PELA ÚLTIMA VEZ

4.9 Praticou o ato infracional? ( ) Sim ( ) Não

4.10 Já frequentou algum programa para tratamento de uso e abuso de drogas? ( ) Sim ( ) Não

4.10.1 Qual?

4.11 Encaminhamento em caso de uso de droga:

4.12 Já fugiu de casa? ( ) Sim ( ) Não Por que?

4.13 Já foi morador de rua? ( ) Sim ( ) Não Quanto tempo ficou fora de casa:

Porque?

4.14 Já foi atendido pelo Conselho Tutelar? ( ) Sim ( ) Não Porque?

4.15 Tem problemas de relacionamento no local onde mora?

____________________________________________________________________________________

4.16 Trabalho:

Trabalha: ( ) Sim ( ) Não Onde:

Função: _______________

Tempo de trabalho: Carteira Assinada: ( ) Sim ( )

Não

Já trabalhou: ( ) Sim ( ) Não Onde:

Função: ____ Tempo

de trabalho: Estava trabalhando quando foi

acolhido? ( ) Sim ( ) Não

Conseqüências:

Religião do Adolescente: Do

núcleo familiar:

Page 26: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

Cadastro de Visitas (nome, idade e grau de parentesco)

Freqüência da Visita:

Data da Visita:

Resumo das ocorrências da visita realizada pelo parente

Encaminhamentos realizados *(Em Anexo)

♦ Data do Preenchimento:

♦ Responsável pelo Preenchimento:

5. NÚCLEO DE PSICOLOGIA

01. Estado geral quando do ingresso:

a. ________ Estado Emocional:

b. Orientação: __

c. Senso-percepção: _________________________________________________________

d. Memória:

e. Atenção:

f. Higiene pessoal:

g. Estado Físico: ____________________________________________________

2. Vem recebendo atendimento de saúde atualmente? ( ) Sim ( ) Não - Caso afirmativo *(Em Anexo)

03. Tem algum transtorno psiquiátrico? ( ) Sim ( ) Não - Quais? ____________________________

04. Tem algum membro da família com transtorno psiquiátrico? ( ) Sim ( ) Não - Quem? __________

05. Já foi internado em Clínica Psiquiátrica? ( ) Sim ( ) Não

Caso afirmativo, indicar o local e o motivo?________________________________________________

__________________________________________________

6. Toma algum medicamento controlado? ( ) Sim ( ) Não – Caso afirmativo, cópias das receitas

em anexo.

Page 27: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

7. Avaliações Psiquiátricas (data e breve resumo): ________________________________________

.

8. Com quem discute sua sexualidade: ( ) amigos ( ) namorado(a) ( ) professores

( ) família ( ) não discute

9. Entrevista Inicial com a Família - *Data e breve relato em Anexo

10. Entrevista Inicial com a criança \ adolescente - *Data e breve relato em Anexo

11. Relacionamento Familiar: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim

12. Posição do adolescente na dinâmica familiar:

13. Figura significativa no contexto familiar:

14. Personagem que exerce maior liderança no contexto familiar:

Situação emergente:

15. É portador de necessidade especial: ( ) Sim ( ) Não - Qual?

16. Aspectos emocionais no cotidiano: ( ) estável ( ) instável ( ) tiques ( ) outros

17. Forma de se relacionar: ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim

18. Agressividade: ( ) Reativa ( ) Latente

19. Expectativas da criança \ adolescente quanto ao futuro: ( ) Ótimas ( ) Boas ( )

Regulares ( ) Ruins

Quais:

20. Encaminhamentos - *Em Anexo

♦ Data do Preenchimento:

♦ Responsável pelo Preenchimento:

Page 28: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

6. NÚCLEO PEDAGÓGICO

1. Avaliação Pedagógica da criança \ adolescente - *Data e breve relato em Anexo

2. Estuda? ( ) Sim ( ) Não

a. Caso negativo, quando deixou de estudar?

b. Qual o motivo que deixou de estudar?

3. Pretende voltar a estudar? ( ) Sim ( ) Não

4. Freqüentava a escola: ( ) Sim ( ) Não

a. Caso afirmativo qual o nome da escola e endereço da escola?

____________________________________________________________________________-

5. Já foi reprovado: ( ) Sim ( ) Não - Porque?

6. Grau de Escolaridade: _________________________________________________________

Participa de reforço escolar? ( ) Sim ( ) Não

7. Já participou de algum curso profissionalizante? ( ) Sim ( ) Não

Qual? Local: ________________________

Com bolsa ( ) sim ( ) não Quem patrocionou? _______________________

8. Outros cursos que participou: ___________________________________________________

9. Quais as áreas de interesse/habilidade: _____________________________________________

Inserção no EJA ( ) Sim ( ) Não – *Matrícula em Anexo ___________________________

10. Inserção em Oficinas Profissionalizantes ( ) Sim ( ) Não Quais?: _____________________

*Avaliação : ______________________________

11. Inserção em Práticas Desportivas ( ) Sim ( ) Não Quais?: ____________________________

*Avaliação

Page 29: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

Encaminhamentos realizados - *Em Anexo

12. Ficha de Avaliação da Escola - *Em Anexo

♦ Data do Preenchimento: _________________________________________________________

♦ Responsável pelo Preenchimento: ___________________________________________________

7. NÚCLEO MÉDICO

1. Entrevista com a criança \ adolescente

a. Data da entrevista: _________________________________________________________

b. Estado de Saúde Geral: ___________________________________________________

c. Capacidade para Realizar atividade física? ( ) Sim ( ) Não

d. Portador de Doenças Infecto Contagiosas: ( ) Sim ( ) Não Quais?

___________________________________________________________________________

e. Retorno Programado: ___________________________________________________ . 2. Encaminhamentos (especialidade) - *Em Anexo

♦ Data do Preenchimento: _________________________________________________________

♦ Responsável pelo Preenchimento: ___________________________________________________

8. NÚCLEO ODONTOLÓGICO

1. Entrevista com a criança \ adolescente

a. Data / / *Anexar Relato

b. Retorno programado:

____________________________________________________________________

2. Encaminhamentos (especialidade) - *Em Anexo

* Acompanhamento – Breve Relato em Anexo

♦ Data do Preenchimento: _________________________________________________________

♦ Responsável pelo Preenchimento: ___________________________________________________

9. NÚCLEO NUTRICIONAL:

01. Entrevista com a criança \ adolescente

a. Data/Breve relato: _________________________________________________________

Page 30: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

_____________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________

b. Possui alguma patologia alimentar? / / . Quais? .

c. Dieta Estabelecida: .

d. Retorno programado: ____________________________________________________

02. Encaminhamentos (especialidade) - *Em Anexo

03. Avaliação - *Anexo

♦ Data do Preenchimento: ________________________________________________________

♦ Responsável pelo Preenchimento: __________________________________________________

10. AVALIAÇÕES

1. Relatório Avaliativo:

DATA DA REMESSA P/

JUDICIÁRIO

SUGESTÃO DA ENTIDADE DECISÃO JUDICIAL

Page 31: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

11. EVOLUÇÃO

1. Breve relato da evolução do adolescente durante o período em que se encontra acolhido - *Em Anexo

12. OBSERVAÇÕES GERAIS

* (Em Anexo)

Page 32: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS PODER JUDICIÁRIO

1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL

I. ENCAMINHAMENTOS: O adolescente, sua família e a Equipe Técnica da Medida Socioeducativa, assumem o compromisso de cumprirem

as datas abaixo relacionadas para realização das metas especificadas (especificar a ação e a data).

ÁREA 1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS 6º MÊS

CIDADANIA

ESCOLARIZAÇÃO

PROFISSIONALIZAÇÃO

SAÚDE

LAZER, CULTURA E

ESPORTE

FAMÍLIA

DOCUMENTAÇÃO

TRABALHO

ALIMENTAÇÃO

PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO

CONTRATO SOCIAL

Page 33: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS PODER JUDICIÁRIO

1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL

OUTRAS

Page 34: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERDISCIPLINAR

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

______________________

COMPROMISSOS ASSUMIDOS POR SEUS PAIS \ RESPONSÁVEIS

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

____________PREVISÃO DE ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS COM OS PAIS \

RESPONSÁVEIS E O ACOLHIDO PARA REINSERÇÃO FAMILIAR

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

____________

PROVIDÊNCIA TOMADAS CASO A REINSERÇÃO FAMILIAR TENHA SIDO VEDADA

JUDICIALMENTE PARA COLOCAÇÃO DA CRIANÇA OU DO ADOLESCENTE EM

Page 35: ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL COMO DIREITO DA CRIANÇA E ... · boa estrutura física da Instituição, saúde, ... exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ... mental,

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS PODER JUDICIÁRIO

1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL

FAMÍLIA SUBSTITUTA

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

________