ações e procedimentos para sajuco.doc

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SUMÁRIO Adoção............................................................. .............................. Alimentos.......................................................... ............................. Alvará Judicial........................................................... ...................... Busca e Apreensão de Menor............................................................. Cautelar de Afastamento do Lar / Separação de Corpos........................ Contestação........................................................ ............................ Conversão de Separação em Divórcio ................................................ Declaratória de Maternidade / Paternidade.......................................... Destituição do Poder Familiar........................................................... . Divórcio Consensual......................................................... ................ Divórcio Litigioso.......................................................... ................... Embargos à Execução........................................................... ........... Execução de Alimentos ......................................................... ........... Exoneração de Alimentos.......................................................... ........ Interdição ........................................................ .............................. Interdito Proibitório........................................................ .................. Inventário e

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SUMRIO

SUMRIO

Adoo...........................................................................................

Alimentos.......................................................................................

Alvar Judicial.................................................................................

Busca e Apreenso de Menor.............................................................

Cautelar de Afastamento do Lar / Separao de Corpos........................

Contestao....................................................................................

Converso de Separao em Divrcio ................................................

Declaratria de Maternidade / Paternidade..........................................

Destituio do Poder Familiar............................................................

Divrcio Consensual.........................................................................

Divrcio Litigioso.............................................................................

Embargos Execuo......................................................................

Execuo de Alimentos ....................................................................

Exonerao de Alimentos..................................................................

Interdio ......................................................................................

Interdito Proibitrio..........................................................................

Inventrio e Partilha........................................................................

Investigao de Paternidade..............................................................

Manuteno de Posse.......................................................................

Modificao de Guarda.....................................................................

Oferta de Alimentos.........................................................................

Queixa-crime..................................................................................

Reconhecimento e Dissoluo de Sociedade Conjugal de Fato................

Registro de bito Tardio...................................................................

Reintegrao de Posse......................................................................

Reparao de Dano Decorrente de Acidente de Veculo.........................

Representao Criminal....................................................................

Retificao de Registro Civil..............................................................

Revisional de Alimentos....................................................................

Separao Consensual......................................................................

Separao Litigiosa..........................................................................

Suprimento de Consentimento para Casamento...................................

Usucapio.......................................................................................

ADOO

CABIMENTO

A adoo o vnculo jurdico que liga, via de regra, um menor de 18 anos a uma famlia substituta. Quando os progenitores do adotando forem falecidos, tiverem sido destitudos previamente do ptrio poder, ou houverem aderido expressamente ao pedido de adoo, a jurisdio voluntria, pois no existem partes, mas meros interessados e no incide o princpio do contraditrio. Caso haja litigiosidade configurada pela resistncia dos pais biolgicos ou em virtude destes se encontrarem em lugar incerto e no sabido, exige-se a propositura da Ao de Destituio de Ptrio Poder ou mesmo a deflagrao da ao de adoo cumulando o pedido evidentemente com a destituio do ptrio poder. Nesta hiptese, a petio inicial deve ser assinada pelos requerentes e subscrita por advogado, contendo a qualificao completa do(s) requerente e de seu eventual cnjuge ou companheira. Se o pedido for formulado, por apenas um dos cnjuges ou companheiro, a petio inicial deve vir acompanhada de anuncia escrito do outro cnjuge ou companheiro.

FUNDAMENTAO LEGAL

A adoo de criana e adolescente rege-se pelo Estatuto da Criana e do Adolescente ECA Lei n 8.069/90 (arts. 39 a 52).

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

ENTREVISTA

Nome, data de nascimento e cidade ou nasceu o adotando?

O adotando nasceu em casa ou na maternidade?

Se nasceu em casa, quem fez o parto?

O adotando gmeo?

Quem possui atualmente a guarda (legal ou de fato) do menor? (como e em que circunstncia ela foi adquirida)?

Quem teve contato com o menor a ser adotado?

H relao de parentesco entre adotante(s) e adotado?

Em caso afirmativo, qual?

Nome e qualificao completa dos pais biolgicos. (nacionalidade, estado civil, profisso e endereo)?

Nome e qualificao dos avs (paterno e materno) biolgicos?

Os pais biolgicos concordam com a adoo?

Confirmao este fato em juzo?

Porque os pais biolgicos desejam dar o filho em adoo?

Quais os motivos que fundamentam este pedido adoo?

H documentos escritos, fotos, cartes ou outros meios que comprovam os fatos alegados?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

Como se deu o abandono material, moral, intelectual e intencional do menor adotando pelos pais biolgicos.

Se os adotantes no foram casados entre si, em nome de quem sair a adoo?

O adotando j foi registrado?

Em caso negativo, por que?

Quais os nomes dos futuros avs (paterno e materno)?

Em no sendo o adotando registrado, qual o nome que lhe ser atribudo?

Como o meio em que o menor passaria a viver caso seja deferido o pedido de adoo?

Quem ficaria de fato zelando pelo menor durante o horrio de trabalho do cliente?

O cliente possui outros filhos? Seu estado civil? Possui casa prpria? Qual a sua fonte de renda?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vias fotocopiadas de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF dos requerentes;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento;

8. Comprovante de renda do cliente.

9. Certido de nascimento do menor; (Se o menor no tiver sido registrado, o advogado pode pedir, em carter liminar, o registro com os dados disponveis, vista do disposto no pargrafo 1. do art. 102 do ECA).

10. Certido sobre a existncia ou no de bens, direitos ou rendimentos em nome da criana ou adolescente.

11. Rol de testemunhas;

12. Documentos/fotos que comprovem as alegaes que fundamentam o pedido de adooALIMENTOS

CABIMENTO

A Ao de Alimentos pode ser proposta pelas pessoas elencadas no art. 1694 do CC (parentes, cnjuges ou companheiros), toda vez que necessitarem de auxlio para seu sustento, a fim de viverem de modo compatvel com a sua condio social, inclusive para atender as suas necessidades com educao.

A questo do vnculo entre os litigantes deve estar j constituda quando do ingresso da demanda, como por exemplo: o filho que desejar pedir alimentos do seu suposto pai, no poder socorrer-se desta ao para receb-los, mas sim, dever ingressar com uma Ao de Investigao de Paternidade c/c Alimentos.

Deve-se sempre levar em conta para a fixao do quantum devido a ttulo de alimentos, a necessidade de quem os pede, e a possibilidade de quem os paga, vez que no se pode admitir o enriquecimento ilcito de uma parte ou a sobrecarga excessiva da outra. (art. 1694, 1 do CC).

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito de ingressar com uma Ao de Alimentos est previsto no art. 1694 ss do CC e na Lei n 5.478 de 25.07.1968 (LA).

ENTREVISTA

Por que est pedindo alimentos? (separao; desemprego; doena; dever do genitor; dever da genitora;...)

Qual o seu vnculo com o alimentante (devedor) que o torna obrigado a prestar-lhe alimentos?

J recebeu alimentos ou algum tipo de assistncia? Caso negativo, h quanto tempo no recebe os alimentos?

O alimentando (credor) trabalha? (em caso negativo, o que faz o seu responsvel legal, no caso do mesmo ser de menor)

O alimentante trabalha? Onde? Tem registro em carteira de trabalho? Qual o endereo desta?

Qual a renda do alimentante?

Qual a renda do alimentando?

Quais as condies de vida do alimentante? Possui bens, como veculos, imeis, rendas, etc?

Qual o nmero da conta, agncia e banco que pode ser depositado o valor devido a ttulo de alimentos? (em caso negativo, orientar o cliente para proceder a sua abertura, vez que o depsito em conta facilita o controle dos pagamentos)

Qual o valor que pretende receber?

Quais as despesas bsicas do alimentando?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 259, inciso VI do CPC, o valor da causa na Ao de Alimentos ser a soma de doze (12) prestaes mensais, pedidas pelo autor.

ROL DE DOCUMENTOS:

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento frente e verso.

1. Procurao (ser preenchida no nome da pessoa que est pedindo os alimentos, no caso do autor ser de menor, o mesmo dever ser assistido ou representado por seu representante legal)

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de Nascimento/Casamento;

7. Comprovante de residncia;

8. Certido de casamento/nascimento, CPF e CI do representante do menor quando for o caso;

9. Rol de testemunhas;

10. Documentos que comprovem as alegaes que fundamentam o pedido de alimentos (despesas mdicas, dentrias, escolares, creche; ...)

11. Cpia do carto bancrio que contenha os dados da conta, agncia, banco e titularidade, a fim de ser indicada para depsito dos alimentos;

12. Cpia do recibo de salrio ou similar do alimentante;

13. Endereo completo do empregador do alimentante (a fim de proceder ao desconto em folha);

14. Qualificao completa do alimentante;

15. Comprovante de renda do cliente.

ALVAR JUDICIAL

CABIMENTO

O alvar judicial uma ordem emanada pela autoridade judiciria em favor de algum que, pelos motivos de cada caso, necessitam da mesma. Tem cabimento em diversas situaes diferentes, como para autorizao de venda de imvel cuja propriedade de menor de idade, levantamento de PIS, FGTS, saldos de conta corrente, caderneta de poupana, de pessoas falecidas, etc., nestes casos, quando no existirem outros bens sujeitos a inventariar.

Investigar atentamente sobre a existncia ou no de bens em nome do de cujus, sob pena de ser considerada falsa a declarao feita pelo cliente, informao esta que, verificada a qualquer tempo, poder iniciar a instaurao de processo criminal sujeitando o declarante s sanes previstas no Cdigo Penal.

FUNDAMENTAO LEGAL

Lei n. 6.858/80, Decreto n. 85.845/81, Lei n. 6.015/73 art. 224, CC art. 1829 e outras normas pertinentes aos valores pretendidos como instrues normativas de bancos, Receita Federal, etc.

VALOR DA CAUSA

Via de regra o alvar judicial o valor da causa representa a soma das importncias do pedido ou pedidos (art. 259, II CPC). Poder haver casos em que no haja valor econmico imediato, devendo nestas excees, atender ao artigo 258 do CPC.

ENTREVISTA

A entrevista no caso de requerimento de alvar depender bastante do caso concreto, porm as mais comuns seguem abaixo:

Qual a origem dos depsitos?

Qual o nome do titular da conta cujo saldo ser sacado?

Quando faleceu?

O titular da conta tinha outros bens, ao falecer?

Se havia outros bens, foi aberto inventrio? E caso negativo, por que?

Em caso afirmativo, foi mencionada esta quantia no processo de inventrio?

Se a quantia no foi mencionada, por que?

Qual o nome e qualificao do cnjuge/companheiro?

Deixou dependente?

Deixou dependentes habilitados Penso por Morte (INSS)?

Se negativo, quais seus sucessores previstos na lei civil?

H incapazes (absoluta ou relativamente) beneficirios dos valores?

Est ciente de que os valores dos incapazes permanecero depositados?

Se a pretenso decorrente de incapazes, por que pretende retirar os valores?

Tem como comprovar (documentalmente) a necessidade das despesas pretendidas?

Existe entre os herdeiros algum que desiste dos valores/cotas em favor de outro? (Fazer declarao de desistncia/renncia em favor do beneficirio)

Qual a provenincia dos valores a serem sacados? (PIS/PASEP FGTS - Poupana/Conta Corrente outros)

Existem outros bens (que necessitem ser inventariados)?

Outras que se fizerem necessrias para elucidao do pedido.

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vias fotocopiadas de cada documento, frente e verso.

1. Comprovante de renda;

2. Comprovante de residncia;

3. CPF e RG (de todos os envolvidos);

4. Procurao;

5. Declarao de Pobreza;

6. Termo de Compromisso;

7. Certido de bito;

8. Certido de Casamento ou Nascimento;

9. Extrato atualizado da conta;

10. Declarao de Inexistncia/Existncia de Dependentes (INSS);

11. Outros que se fizerem necessrios.

A R R O L A M E N T OCABIMENTO se os herdeiros forem maiores e capazes e estiverem acordados sobre a partilha dos bens, o inventrio poder ser feito de forma simplificada, denominada arrolamento sumrio. O acordo deve atender ao princpio da igualdade de partilha, .No havendo testamento, sendo todos os interessados capazes e estando acordes quanto partilha de bens, os herdeiros, assistidos por advogado, podem optar por efetivar o inventrio e a partilha por meio de escritura pblica, que constituir ttulo hbil para o registro de imveis, conforme disposio prevista no art. 982 do CPC, com a redao que lhe deu a Lei n. 11.441, de 04 de janeiro de 2007.FUNDAMENTAO LEGAL

O inventrio, na forma de arrolamento sumrio, encontra fundamento no art. 1.773 do Cdigo Civil de 1916 e no art. 2.015 do Cdigo Civil de 2002. O procedimento especial encontra-se previsto nos arts. 1031 e seguintes do CPC.

VALOR DA CAUSA

O valor da causa ser equivalente soma do valor atribudo aos bens deixados pelo de cujus, sejam mveis ou imveis (art. 258 c/c art. 1.032, III, CPC), ou seja, os bens que integram o esplio.

ENTREVISTA quando e onde foi o bito?

Qual era o domiclio do de cujus?

fffQuem e quantos so os herdeiros?

Os herdeiros so todos capazes?

Os herdeiros esto todos de acordo sobre a partilha?

Quais os bens deixados pelo de cujus?

Como sero partilhados os bens?

H dvidas?

O de cujus deixou testamento?

ROL DE DOCUMENTOS

O inventariante dever ser orientado a fornecer os seguintes documentos:

Procurao de todos os herdeiros

Declarao de situao econmica Termo de compromisso

Certido de bito, certido de casamento ou nascimento, RG e CPF do falecido;

certido de casamento, RG e CPF do cnjuge meeiro;

certido de casamento ou nascimento, RG e CPF dos herdeiros, inclusive dos cnjuges, quando casados;

escritura ou compromisso de compra e venda dos imveis;

certido de propriedade, requerida no Cartrio de Imveis;

IPTU atual e do ano do bito, quando distintos;

documentos de eventuais veculos;

conta telefnica recente, quando for o caso;

extrato de conta bancria, poupana ou comprovante de aplicaes quando for o caso;

certido negativa de dbitos fiscais das Fazendas Municipal, Estadual e Federal (em caso de haver imveis em municpios diferentes devero ser juntadas certides negativas de ambos os municpios);

comprovante de pagamento do Imposto Causa Mortis, cujo comprovante dever ser juntado inicial

BUSCA E APREENSO DE MENOR

CABIMENTO

Cabe ao de busca e apreenso de menor no caso de ter sido injustamente arrebatada a guarda de um menor ou incapaz, de uma pessoa que a mantinha de forma legtima, por fora de alguma regra de lei, acordo ou sentena. Trata-se, em essncia, de manter a guarda legtima exercida em relao ao menor ou ao incapaz, por outrem desrespeitada.

FUNDAMENTAO LEGAL

Cdigo Civil (antigo art. 384, VI), Cdigo Processo Civil, arts. 839 a 843.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

ENTREVISTA

O cliente possui atualmente a guarda legal do menor?

Em virtude de que fato foi determinada a atual guarda? Acordo, sentena, despacho judicial?

Porque motivo ocorreu a mudana da guarda legtima?

Quais as provas que possui sobre os fatos acima argidos?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF dos requerentes

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento do Cliente;

8. Comprovante de renda do cliente.

9. Certido de nascimento do menor;

10. Cpia do documento que fixou a guarda em favor do ru (geralmente cpia da separao, divrcio ou dissoluo de sociedade de fato onde ficou estabelecida a guarda legal do menor);

11. Qualificao completa do requerido e rol de testemunhas.

CAUTELAR DE SEPARAO DE CORPOS

CABIMENTO

Cabe a presente ao cautelar para prevenir os acontecimentos desastrosos que podem vir a ocorrer quando os cnjuges (ou companheiros) esto em vias de separarem-se judicialmente, dissolver a unio estvel ou propondo ao de anulao do vnculo matrimonial. A separao de corpos tem lugar em razo do dever de coabitao designado no Cdigo Civil em seu art. 1562, cuja legitimidade ativa de qualquer dos cnjuges (ou companheiros em caso de unio estvel) e somente deles. Trata-se de uma ao preparatria (poder tambm ser incidental), devendo a ao principal ser ajuizada no prazo de trinta dias.

FUNDAMENTAO LEGAL

Cdigo Civil, art. 1562. Cdigo de Processo Civil, art. 888, iniciso VI.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

ENTREVISTA

Data do casamento ou do incio da unio estvel?

A quem pertence o imvel onde reside o casal?

Possuem filhos? Idade?

Qual o comportamento do cnjuge que necessita ser afastado?

Houve agresso fsica ou moral?

H registro de ocorrncia na polcia (BO)?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vias fotocopiadas de cada documento, frente e verso.

1. Procurao

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento do Cliente;

8. Comprovante de renda do cliente.

9. Certido de nascimento dos filhos;

10. Qualificao completa do requerido;

11. Rol de testemunhas;

12. Boletim de ocorrncia policial.

13. Comprovante de propriedade do imvel onde reside o casal.

CONTESTAO

CABIMENTO

Contestao o instrumento de defesa no qual o ru expe as razes de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especifica as provas que pretende produzir (CPC, art.300), em ateno ao princpio do contraditrio.

FUNDAMENTAO LEGAL

Cdigo Processo Civil, arts. 300 a a 303.

ENTREVISTA

Os fatos a serem levantados dependem de cada ao. Quando o cliente se apresentar alegando que foi citado, verificar se consta do mandado de citao, uma cpia da inicial. A partir das informaes constantes da petio inicial, perquirir o cliente quanto aos fatos alegados.

Obs: Aps ser aceito o caso, os autos devero ser retirado em carga pelo advogado e ser agendada nova entrevista com o cliente para manifestar-se sobre os documentos que acompanharam a inicial.

Os fatos ocorreram da forma que o autor alega? So verdadeiros?

Qual a verso do cliente?

Existe fundamento ftico ao que est sendo pleiteado pelo autor?

Como pretende o cliente provar os fatos que alega?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos?

O cliente se ope ao pedido do autor?

Questionar o cliente ainda quanto s questes formais:

Quando e de que forma foi citado?

Existe ou j existiu alguma ao que tinha ou teve o mesmo objeto da presente?

O autor da ao o verdadeiro titular do direito alegado? (legitimidade)

Verificar ainda se existem questes relativas a competncia do juzo, impedimento e suspeio.

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vias fotocopiadas de cada documento, frente e verso.

1. Procurao

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento do cliente;

8. Cpia do mandado de citao e da inicial;

9. Comprovante de renda do cliente.

10. Qualificao completa do requerido; (idade, domiclio)

11. Rol de testemunhas.

CONVERSO DE SEPARAO EM DIVRCIO

CABIMENTO

Aps um ano do trnsito em julgado da sentena que decretou a separao do casal ou da deciso que determinou a separao de corpos, poder ser requerida por qualquer uma das partes poder requerer a converso da separao em divrcio.

Pode ser ajuizada de forma consensual ou litigiosa. Se for consensual no h audincia. Neste caso as partes devem assinar a inicial antes de ser ajuizada a ao, que ser homologada pelo juiz se forem atendidos todos requisitos.

FUNDAMENTAO LEGAL

Est disciplinada na Lei n. 6.515/77, bem como no Cdigo Civil. Devem ser observados especialmente os seguintes artigos: 25, 35 e 36 da Lei n. 6.515/77 e 1.580 do Cdigo Civil.

VALOR DA CAUSA

Se no envolver questes patrimoniais, dever ser fixado valor para fins do artigo 258 do CPC.

ENTREVISTA

J houve o transcurso do tempo necessrio para propositura da ao? H quanto tempo foi prolatada a sentena de separao J foi providenciada a averbao da sentena? Possui cpia da inicial e da sentena?

A separao foi consensual ou litigiosa?

H possibilidade de a converso realizar-se de forma consensual? Possuem filhos? (nomes e idades) Na separao foi acordado quanto guarda dos filhos? Foi fixado pagamento de penso na separao? Para os filhos e cnjuge? A penso est sendo devidamente paga?

O valor da penso continuar sendo o mesmo ou haver alterao?

Os bens j foram devidamente partilhados? (Se no, descrev-los minuciosamente) Em caso negativo, pretendem partilhar os bens nesta converso? A divorcianda voltar (j voltou) a usar seu nome de solteira? Em caso afirmativo, j alterou documentao? Todas as clusulas fixadas na separao vm sendo cumpridas? Outras que se fizerem necessrias.

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Comprovante de renda (se for consensual somam-se as rendas);

2. Comprovante de residncia;

3. CI;

4. CPF;

5. Certido de casamento averbada;

6. Cpia da carta de sentena (quando litigiosa);

7. Certido de nascimento dos filhos menores;

8. Documentos dos bens (mveis, imveis registro, contrato de compra e venda, etc);

9. Procurao;

10. Declarao de Situao Econmica;

11. Termo de Compromisso;

12. Outros de acordo com a situao ftica.DECLARATRIA DE MATERNIDADE/PATERNIDADE

CABIMENTO

Toda ao declaratria tem por finalidade a declarao da existncia ou inexistncia de uma relao jurdica. De acordo com o inciso IV do art. 1609 do Cdigo Civil, o reconhecimento dos filhos poder ser feito por manifestao direta expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento no haja sido o objeto nico e principal do ato que contm.

FUNDAMENTAO LEGAL

Cdigo Civil art. 1.609. Cdigo Processo Civil, art. 4. e 5. .

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

ENTREVISTA

Qual a natureza do relacionamento entre os genitores do menor? (namoro, concubinato, unio estvel)

Quando da concepo do menor os genitores coabitavam sob o mesmo teto?

Qual o motivo do suposto pai negar-se a proceder o reconhecimento?

Os genitores possuem outros filhos em comum?

J procederam algum tipo de exame para se apurar a paternidade?

O suposto pai auxilia no sustento no menor? De que forma?

Qual a atividade do suposto pai e seu renda mensal?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vias fotocopiadas de cada documento, frente e verso.

1. Procurao (observar a legitimidade)

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento dos clientes;

8. Comprovante de renda do cliente.

9. Certido de nascimento do menor.

DESPEJO POR DENNCIA VAZIACABIMENTOTerminado o contrato de locao que tenha sido firmado por escrito e por prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses, o locador poder requerer a desocupao do imvel, fazendo uso, no caso de o inquilino recusar-se a sair amigavelmente, da ao de despejo por denncia vazia. Embora no seja legalmente exigvel, conveniente que o locador notifique o inquilino de sua inteno de no renovar o contrato de locao ao seu trmino.

Caso o referido contrato, por escrito e por prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses, j esteja vigorando por prazo indeterminado, o locador deve notificar o inquilino para que desocupe o imvel no prazo de 30 (trinta) dias. O prazo de desocupao ser de 12 (doze) meses, quando o contrato de locao tenha sido firmado antes da atual Lei do Inquilinato.

Importante ressaltar que os alugueres continuam sendo devido at a desocupao do imvel e a notificao ao inquilino pode ser feita pessoalmente ou por correio com Aviso de Recebimento (AR).

FUNDAMENTAO LEGAL

A chamada denncia vazia, que permite ao locador denunciar o contrato de locao firmado por escrito e com prazo legal igual ou superior a 30 (trinta) meses, sem ter que justificar seu pedido, encontra-se prevista no art. 46 da Lei n. 8.245/91 (LI).

VALOR DA CAUSA

Segundo o art. 58, III, da Lei n. 8.245/91, na Ao de Despejo, o valor da causa corresponder a 12 (doze) vezes o valor do aluguel.

ENTREVISTA

Qual o endereo do imvel locado?

o contrato de locao foi firmado por escrito e por prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses?

Foi feita a notificao informando o inquilino da falta de interesse em manter o contrato a seu trmino?

O contrato j est vigorando por prazo indeterminado? H quanto tempo? Os alugueis esto sendo pagos?

H dvidas relativas tarifa de gua ou energia?ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vidas fotocopiadas de cada documento

cpia do contrato de locao;

documento de identidade do locador; CPF do locador

CPF do locatrio comprovante de notificao do locatrio. Procurao

Declarao de situao econmica

Termo de compromisso

Comprovante de residncia

Comprovante de renda do cliente

DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTOCABIMENTO

Estando o inquilino em mora com suas obrigaes locatcias, o locador pode ajuizar ao de despejo por falta de pagamento, pedindo a resciso do contrato de locao e a desocupao do imvel, ainda, a Lei do Inquilinato (art. 62, I) faculta ao locador cumular o pedido de despejo com o de cobrana de alugueres e acessrios da locao, devendo o autor apresentar, com a inicial, clculo discriminado do valor do dbito, entretanto, torna-se uma ao mais complexa e se o objetivo for tirar o inquilino do imvel o mais rpido possvel, deve se optar pela ao de despejo apenas, deixando a cobrana para ao de execuo.

FUNDAMENTO LEGAL O direito de requerer a resciso de contrato de locao e a desocupao do imvel, por falta de pagamento dos alugueres est expressa no art. 59 da Lei n. 8.245/91.

VALOR DA CAUSA

Segundo o art. 58, III, da Lei n. 8.245)91, na ao de despejo, o valor da causa corresponder a 12 (doze) vezes o valor do aluguel.

ENTREVISTA

Onde est situado o imvel locado?

Quando o contrato de locao foi assinado?

Qual o valor do aluguel?

Quantos meses esto em atraso?

H outras obrigaes pendentes?

Quantas vezes o locador j ajuizou ao de despejo, contra o mesmo inquilino, nos ltimos 12 (doze) meses?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar duas fotocpias de cada documento cpia do contrato de locao;

documento de identidade do locador. CPF do locador

CPF do locatrio

Procurao

Declarao de situao econmica

Termo de compromisso

Comprovante de renda

Comprovante de residnciaDESTITUIO DO PODER FAMILIAR

CABIMENTO

Quando ocorrer uma das causas elencadas pelo art. 1.638 do CC ou art. 437 e nico da CLT, poder o juiz a requerimento do Ministrio Pblico ou de quem tenha legtimo interesse (art. 155 ECA) destituir o poder familiar do pai e/ou da me do menor. Esta ao ingressada preferencialmente quando os pais so desconhecidos, estejam em local ignorado ou no concordam expressamente com a adoo do menor por outro casal.

Antes da vigncia do novo Cdigo Civil o poder familiar era denominado de ptrio poder, razo pela qual a maioria da doutrina e da jurisprudncia utiliza a denominao anterior.

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito de ingressar com a Ao de Destituio do Poder Familiar est prevista no art. 1.638 do CC e arts. 155 ss, do Estatuto da Criana e do Adolescente ECA Lei n 8.069/90, ou dependendo do caso no art. 437, nico da CLT.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

No pedido de destituio do poder familiar no h como mensurar o valor econmico desta destituio, diferente de uma Ao de Execuo, que se sabe qual o valor do ttulo que est instruindo a inicial.

ENTREVISTA

Quem possui atualmente a guarda de fato no menor?

Quem possui legalmente a guarda provisria/definitiva do menor?

Como ela foi adquirida?

H quanto tempo o menor est com o cliente?

Quais os motivos praticados pelo(s) ru(s) que fundamentam este pedido de destituio do poder familiar?

Quais as provas que possui sobre os fatos acima argidos?

H documentos escritos, fotos, cartes, comprovantes de pagamento, recibos ou outros meios que comprovam os fatos alegados?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

Para que o cliente deseja esta destituio?

O(s) ru(s) ou eram envolvidos com drogas, bebida ou prostituio?

O menor sofre ou sofreu agresses verbais ou fsicas?

Como o meio em que o menor vive atualmente com o cliente ?

O menor freqente escola?

Faz algum tratamento em razo de seqelas da poca em que vivia com o (s) ru (s)?

O cliente possui outros filhos? Seu estado civil? Possui casa prpria? Qual a sua fonte de renda? (estas informaes serviro para informar ao juzo que a destituio e posterior deferimento da adoo ser a medida das adequada aos interesses do menor).

ROL DE DOCUMENTOS:

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento;

8. Certido de nascimento do menor;

9. Rol de testemunhas;

10. Documentos/fotos que comprovem as alegaes que fundamentam o pedido de destituio do poder familiar;

11. Cpia do documento que fixou a guarda do menor se existir;

12. Comprovante de matrcula escolar do menor;

13. Documentos que comprovem a necessidade ou realizao de algum tratamento em razo das seqelas sofridas pelo menor;

14. Qualificao completa do requerido;

15. Comprovante de renda do cliente.

DIVRCIO CONSENSUAL

CABIMENTO

A ao de divrcio consensual poder ocorrer quando o casal estiver separado de fato h pelo menos dois anos. Ser necessrio que estejam de acordo com os termos do divrcio como guarda dos filhos, penso alimentcia, partilha de bens.

FUNDAMENTAO LEGAL

Lei n. 6.515/77 e Cdigo Civil, especialmente os artigos 40 e 1.580 a 1.582 respectivamente.

VALOR DA CAUSA

Havendo bens a serem partilhados, a somatria de todos os bens, Caso contrrio, atender ao artigo 258 do CPC.

ENTREVISTA

Qual a data do casamento?

Qual o regime de bens do casamento?

O casal faz escritura de pacto antenupcial?

Em caso afirmativo, tem cpia da mesma?

Quando se deu a separao de fato do casal? Qual o motivo que os levou a promover a separao? Possuem filhos? (nomes e datas de nascimento)

Sob a guarda de quem ficaro os filhos?

Como ficaro as visitas (guarda compartilhada)?

Haver pagamento de penso para os filhos? Em que valor? Qual a data do pagamento da penso?

Como se dar o pagamento? Contra-recibo? Descontado em folha de pagamento? Em conta corrente?

Qual o nmero da conta, titularidade e agncia para depsito?

Qual o endereo do trabalho para desconto em folha? E para os cnjuges, haver penso? Qual o valor? Existem bens a partilhar? (descrever e valorar) H conta corrente ou poupana em conjunto? Qual o valor?

Qual o valor total do patrimnio? Como se dar a partilha dos bens?

A divorcianda voltar a usar seu nome de solteira? J constituram nova famlia?

Tm filhos no novo relacionamento?ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Comprovante de renda (somam-se as rendas, determinar carncia econmica);

2. Comprovante de residncia;

3. CI e CPF;

4. Certido de casamento;

5. Certido de nascimento dos filhos menores;

6. Documentos dos bens;

7. Procuraes;

8. Declaraes de Situao Econmica;

9. Termo de Compromisso;

10. Rol de testemunhas (com endereo completo e profisso, para comprovar lapso temporal);

11. Outros que se fizerem necessrios.

DIVRCIO LITIGIOSO

CABIMENTO

O casal j deve estar separado de fato h mais de dois anos e ser ajuizada quando no houver acordo entre as partes. No h necessidade de discutir os motivos que levaram separao do casal.

FUNDAMENTAO LEGAL

Lei n. 6.515/77 e Cdigo Civil, especialmente os artigos 40 e 1.580 a 1.582 respectivamente.

VALOR DA CAUSA

Havendo bens a serem partilhados, a somatria de todos os bens. Caso contrrio, atender ao artigo 258 do CPC.

ENTREVISTA

Qual a data do casamento?

Qual o regime de bens do casamento?

O casal fez escritura de pacto antenupcial?

Em caso afirmativo, tem cpia da mesma?

O casal exerce atividade remunerada?

Qual a renda mensal?

Quando se deu a separao de fato do casal? Qual o motivo que os levou a promover o divrcio?

Houve agresso fsica ou moral entre o casal?

Algum dos cnjuges fez Bo ou exame de corpo de delito? Possuem filhos? (nomes , data de nascimento e idades)

Sob a guarda de quem ficaro os filhos?

Como ficaro as visitas (guarda compartilhada)?

Haver pagamento de penso para os filhos? Em que valor?

Qual a data do pagamento da penso?

Como se dar o pagamento? Contra-recibo? Descontado em folha de pagamento? Em conta corrente?

Qual o nmero da conta, titularidade e agncia para depsito?

Qual o endereo do trabalho para desconto em folha? E para os cnjuges, haver penso? Qual o valor? Existem bens a partilhar? (descrever e valorar) Tm conta corrente ou poupana em conjunto? Em que banco? Qual o valor?

Qual o valor total do patrimnio? Como se dar a partilha dos bens?

A divorcianda voltar a usar seu nome de solteira?

DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Comprovante de renda (somam-se as rendas, determinar carncia econmica);

2. Comprovante de residncia;

3. CI e CPF;

4. Certido de casamento;

5. Certido de nascimento dos filhos menores;

6. Documentos dos bens;

7. Procurao;

8. Declarao de Situao Econmica;

9. Termo de Compromisso;

10. Rol de testemunhas (com endereo completo e profisso, para comprovar lapso temporal);

11. Outros que se fizerem necessrios.

EMBARGOS EXECUO

CABIMENTO

O devedor poder embargar a execuo que se fundar em ttulo que no for lquido, certo e exigvel (CPC, art. 618, I). Somente havendo penhora de bens poder o devedor oferecer embargos execuo. Em se tratando de execuo fundada em sentena, os embargos s podero versar sobre as questes previstas nos incisos I a VII do art. 741 do CPC. Quando a execuo se fundar em ttulo extrajudicial o devedor poder alegar, em embargos, alm das matrias previstas no art. 741, qualquer outra que lhe seria lcito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

FUNDAMENTAO LEGAL

O fundamento dos Embargos execuo est previsto nos art. 741 a 745 do CPC.

VALOR DA CAUSA

O valor da causa nos embargos ser o valor do contedo econmico discutido. Quando os embargos tiverem por finalidade atacar apenas parte da execuo, o valor deve corresponder parte atacada.

ENTREVISTA

Que tipo de ttulo embasa a execuo? Judicial ou extrajudicial?

Se judicial, o cliente foi citado e respondeu regularmente o processo de conhecimento que originou a sentena que fundamenta a execuo?

O ttulo exigvel? (A obrigao est vencida?)

O executado o titular passivo no plano material? O executado o responsvel pela obrigao?

H outras aes de execuo fundadas no mesmo ttulo em andamento contra o executado?

Os valores que esto sendo exigidos pela execuo so maiores que o valor constante do ttulo? H excesso de execuo? Juros, multa?

Existem quaisquer outros motivos que justifiquem os embargos? (pagamento, novao, compensao, transao, prescrio). Causas impeditivas, modificativas ou extintivas da obrigao?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas vias fotocopiadas de cada documento, frente e verso.

1. Procurao 2. Declarao de Situao Econmica;3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF do cliente.

6. Comprovante de residncia;

7. Comprovante de renda do cliente.

8. Qualificao completa do exeqente; (idade, domiclio)

9. Comprovantes de pagamento, recibos, contratos.

9. Rol de testemunhas.

EXECUO DE ALIMENTOS

CABIMENTO

Sempre que o credor de penso alimentcia , fixada em juzo, no a receber no seu vencimento, poder executar o seu devedor, no caso o alimentante, para compeli-lo a pagar, sob pena de no o fazendo ser-lhe decretada a priso civil (com base no art. 733 do CPC) ou promovido a expropriao de bens de sua propriedade (com base no art. 732 do CPC).

FUNDAMENTAO LEGAL

O fundamento da Ao de Execuo de Alimentos est previsto no art. 584, inciso I (no caso de sentena condenatria) ou no inciso III (no caso de sentena arbitral e a sentena homologatria de transao ou de conciliao) do CPC c/c a Lei de Alimentos n 5.478/68.

VALOR DA CAUSA

Na ao de execuo de alimentos, o valor da causa equivale ao montante total da dvida, que corresponde soma das prestaes vencidas mais juros e correo monetria deste valor.

ENTREVISTA

Em qual processo foi determinado o pagamento de penso alimentcia? (requerer os dados completos do processo)

Tem cpia da referida deciso?

Qual a forma de pagamento?(depsito em conta bancria, contra recibo, ...)

Qual o valor da penso mensal? Qual o dia em que os pagamentos deveriam ser efetuados?

Qual o ltimo valor pago? Quais os meses que esto em atraso? O credor contatou o devedor para saber o motivo da recusa do pagamento?

Em caso afirmativo, qual foi a justificativa?

O executado est trabalhando? Onde?

H bens em nome do devedor que possam ser indicados a penhora?(para execuo com base no art. 732 do CPC)

J houve o pagamento de algum valor durante o perodo em que alega que a penso est atrasada? Quando? Qual o valor? A que ttulo deu este valor?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao (ser preenchida no nome da pessoa que est executando os alimentos, no caso do autor ser de menor, o mesmo dever ser assistido ou representado por seu representante legal)

2. Declarao de Situao Financeira;3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Cpia da sentena que fixou a penso alimentcia;

8. Cpia do carto bancrio que contenha os dados da conta, agncia, banco e titularidade, a fim de ser indicada oportunamente para depsito dos alimentos futuros;

9. Qualificao completa do alimentante;

10. Relao dos meses em atraso;

11. Comprovante de renda do representante do exeqente.

EXECUO DE TTULO EXTRAJUDICIAL (Execuo contra devedor solvente)CABIMENTOOcorrendo inadimplncia do devedor quanto a uma obrigao envolvendo o pagamento de certa quantia em dinheiro, o credor pode exigir o seu cumprimento por meio do ajuizamento de uma ao de execuo por quantia certa, tambm conhecida pela doutrina como execuo genrica que, segundo o art. 646 do CPC, tem como objetivo a expropriao de bens do devedor, a fim de satisfazer ao direito do credor. A referida expropriao pode envolver atos de alienao, de adjudicao ou at de usufruto de bens do executado, conforme norma do art. 647 do CPC.

Cabe, ainda, como maneira de cobrar obrigaes substitutivas (perdas e danos), quando no for possvel, por exemplo, a execuo especfica (obrigaes de dar, fazer ou no fazer). O que ampara a propositura da ao a existncia de ttulo com fora executiva

FUNDAMENTAO LEGAL

art. 646 e seguintes do CPC.

VALOR DA CAUSA

Nesse tipo de ao o valor da causa deve ser equivalente ao valor total da dvida executada.ENTREVISTA qual o valor do dbito;

h quanto tempo o devedor est em mora?

O devedor foi notificado ou cobrado?

Onde deveria ter sido cumprida a obrigao?

Houveram pagamentos parciais?

O devedor possui bens? Quais? Onde se localizam?

ROL DE DOCUMENTOS cpia dos documentos pessoais (certido der nascimento, casamento, RG e CPF);

tratando-se de pessoa jurdica, contrato ou estatuto social;

ttulo executivo extrajudicial original;

clculo aritmtico do dbito. Procurao Declarao de situao econmica Termo de compromissoEXONERAO DE ALIMENTOS

CABIMENTO

Toda a vez que o credor do alimentante enquadrar-se numa da situao prevista em lei, poder o mesmo ingressar com a presente Ao. Os casos mais comuns decorrentes da obrigao de pagar penso em razo do poder familiar exercido so a ocorrncia de alguma das situaes elencadas no art. 5 do CC, dentre elas o fato do alimentando atingir a maioridade civil ou a emancipao, que autorizam requerer a exonerao da penso.

Tambm pode ocorrer uma das causas do art. 1.708 do CC, quais sejam: o casamento, a unio estvel, concubinato ou comportamento indigno em relao ao credor, geralmente estes fatos so relacionados entre ex-cnjuges ou ex-companheiros. Ou ainda, pode ocorrer a situao prevista no art. 1.699 do CC, que a cesso da condio de necessitado do alimentando ou a impossibilidade do alimentante.

Segundo o entendimento de Cahali no h necessidade de ingressar com esta ao no caso do alimentando ter atingido a maioridade, bastando assim, apenas a apresentao de uma petio intermediria nos autos daquele processo que fixou anteriormente o dever da penso, noticiando o fato e requerendo o cancelamento dos descontos da penso alimentcia, naqueles casos em que esta obrigao decorre do poder familiar.

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito de ingressar com a Ao de Exonerao de Alimentos est prevista no art. 1.699 do CC e no art. 15 da Lei de Alimentos n 5.478 de 25.07.1968 (LA).

VALOR DA CAUSASeguindo a orientao de Yussef Said Cahali o valor da causa nas Aes de Exonerao de Alimentos ser o equivalente a doze (12) vezes a valor atual da penso, em analogia ao art. 259, inciso VI do CPC.

ENTREVISTA

Em qual processo foi determinado o pagamento de penso? (dados completos do processo)

Qual o motivo que justifique o ingresso desta demanda?

Quais as provas destas alegaes?

Qual o valor atual da penso?

H necessidade de pedir tutela antecipada? Por que?

realizado desconto em folha de pagamento? Qual o empregador? (endereo completo, para requerer expedio de ofcio cancelando o desconto)

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao 2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de Nascimento/Casamento;

7. Comprovante de residncia;

8. Rol de testemunhas;

9. Documentos que comprovem as alegaes que fundamentam o pedido de exonerao de alimentos (despesas mdicas com doena grave do devedor; certido de nascimento do filho que alcanou a maioridade ou emancipao, certido de casamento do credor, ...)

10. Endereo completo do empregador do alimentante (a fim de ser remetido ofcio pelo juzo para no proceder mais o desconto em folha da penso);

11. Qualificao completa da requerida;

12. Cpia da sentena que fixou os alimentos;

13. Comprovante de renda do cliente.INTERDIO

CABIMENTO

Sempre que uma pessoa j maior de idade (art. 5 do CC) no tiver condies de decidir e gerenciar sua vida em virtude de uma anomalia psquica (art. 1180 do CPC) ou ainda elencadas no art 1767 do CC e art. 1185 do CPC, poder ser requerida sua interdio, por uma daquelas pessoas elencadas no art. 1768 do CC.

O fato de uma pessoa estar muito tempo doente, idosa, acamada e/ou imobilizada no autoriza o ingresso deste pedido, pois a pessoa poder nesses casos outorgar uma procurao, o que no ocorre no caso de uma pessoa deficiente mental por exemplo.

FUNDAMENTAO LEGAL

A interdio prevista no art. 1.767 ss do CC e o seu procedimento nos arts. 1.177 ss do CPC.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

No pedido de interdio no h como mensurar o valor econmico da decretao da interdio de uma pessoa, diferente de uma Ao de Execuo, que voc sabe qual o valor do ttulo que est instruindo a inicial.

ENTREVISTA

Qual o vnculo de parentesco entre o requerente e o interditando?

Qual a origem e natureza da patologia do interditando? (descrever detalhadamente as caractersticas da doena/deficincia) Tem o interditando situaes de se situar no espao e no tempo?

Conhece os dias da semana?

Sabe distinguir as horas?

Reconhece as pessoas que compem a famlia?

O interditando fala? Ouve? V?

Com quem reside?

Consegue o interditando comunicar-se com as pessoas que o circundam?

Quem o auxilia nas tarefas do dia a dia e pessoais?

Tem habilitao educacional especializada?

Em caso negativo, por que no foi proporcionada?

Fez tratamento ou acompanhamento de sade com mdico especialista?

Qual?

Por quanto tempo?

J esteve internado em hospital psiquitrico?

Qual? Por quanto tempo?

H provas documentais destes fatos?

Toma alguma medicao? Qual

Recebe penso ou benefcio previdencirio em razo desta anomalia?

Se o suposto curador no se encontra na ordem legal para exercer o cargo, porque deseja ser curador?

No h interesse daqueles que esto na ordem? Por que?

Qual o estado civil do requerente?

Possui filhos (caso seja positivo, requerer cpia das certides de nascimento)?

Possui algum bem em seu nome? Quais?

Possui alguma fonte de renda? Quais? Quanto?

Qual o objetivo deste pedido de interdio? H laudo de avaliao do INSS?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade do requerente e do interditando;

5. CPF e CI do requerente e do interditando;

6. Certido de casamento/nascimento do requerente e do interditando;

7. Comprovante de residncia;

8. Atestado mdico;

9. Receitas mdicas;

10. No caso de possuir renda, juntar cpia do demonstrativo;

11. No caso de possuir bens, juntar cpia dos comprovantes de propriedade;

12. No caso de possui filhos, juntar cpia das certides de nascimento;

13. Comprovante de renda do cliente.

14. Laudo do INSS

INTERDITO PROIBITRIO

CABIMENTO

Sempre que o possuidor de um bem mvel ou imvel tiver sua posse ameaada de ser turbada ou esbulhada, poder impedir a sua concretizao atravs da Ao de Interdito Proibitrio, a qual possui natureza dplice, conforme dispe o art. 922 do CPC.

O ru estar sujeito ao pagamento de pena pecuniria caso descumpra a ordem judicial (art. 932 do CPC).

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito possessrio est previsto no art. 1.210, 2 parte, do CC e a Ao de Interdito Proibitrio est delineada nos arts. 932 e 933 do CPC.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 259, VII do CPC o valor da causa ser, no caso de imvel, igual ao valor venal do bem (que consta no carn de IPTU, ou na sua falta, dever dirigir-se at a prefeitura municipal para requerer uma certido do seu valor venal) e nos demais bens mveis ou automveis o seu valor estimado de mercado. Havendo cumulao de pedidos segue-se a regra do inciso II.

ENTREVISTA

O cliente proprietrio do bem (imvel ou mvel)?

Possui escritura pblica ou outro documento (nota fiscal, certificado ou registro de propriedade) do bem?

Paga IPTU, IPVA ou outro imposto ou taxa?

Qual a localizao e descrio total do bem?

H quanto tempo e modo exerce a posse?

Quem promoveu a ameaa da posse?

De que forma ela est ocorrendo?

Qual a data que teve incio?

Qual a rea que est sendo efetivamente ameaada?

Houve a destruio total ou parcial de cercas, muros, portas ou similares que promoviam a guarda e conservao do bem (se houve, dever ser ingressado com a manuteno ou reintegrao, no cabendo mais o interdito)?

O que havia detalhadamente no bem ameaado?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;

2. Declarao de Situao Econmica;3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de casamento/nascimento;

7. Comprovante de residncia;

8. Escritura pblica ou contrato particular, no caso de imvel;

9. Nota Fiscal ou certificado de propriedade, no caso de bem mvel ou automvel;

10. ltimo carn do IPTU (para imvel);

11. Boletim de ocorrncia;

12. Rol de testemunhas;

13. Documentos que comprovem efetivamente as ameaas (carta, notificao, jornal, fotos, fitas, ata, etc.);

14. Qualificao completa do requerido;

15. Comprovante de renda do cliente.

INVENTRIO E PARTILHA

CABIMENTO

Inventrio e partilha o processo judicial pelo qual o cnjuge sobrevivente, ou qualquer outro herdeiro legalmente habilitado, requer ao juiz a abertura da sucesso dos bens deixados pelo falecido (de cujus) e a partilha dos mesmos entre os herdeiros. Todo o processo envolve duas fases: a de inventrio e a de partilha. Assim, antes de partilhar (dividir entre os herdeiros) devem os bens ser inventariados, isto , relacionados, descritos, no processo pelo inventariante.

FUNDAMENTAO LEGAL

O fundamento do Inventrio e da partilha est previsto nos art. 982 a 1.045 do CPC.

VALOR DA CAUSA

O valor da causa na ao de inventrio ser a soma dos valores dos bens a inventariar.

ENTREVISTA

Nome completo e qualificao do cliente?

Relao de parentesco do cliente com o de cujus?

Se o cliente se encontra na posse e administrao dos bens?

Data do falecimento do de cujus? Qual o domiclio do falecido?

Qual a residncia do falecido? Quantos so os herdeiros e qualificao de todos? H herdeiros menores ou incapazes?

H herdeiros falecidos? Se existe testamento?

Se todos os herdeiros constituiro o mesmo advogado?

Se houve adiantamento da legtima?

Se h bens pertencente ao esplio em poder de terceiros?

Quais os bens imveis pertencentes ao esplio? Existem benfeitorias ou acesses sobre o imvel?

Em caso afirmativo, estas benfeitorias esto averbadas? Qual o valor aproximado dos bens?

Se h saldo bancrio? Poupana? Em que banco? Se h veculos a serem inventariados? Tinha telefone?

H outros bens? Se h crditos a receber?

Se h dvidas a pagar? Quais os bens que sero inventariados?

Os herdeiros vo dispor dos bens em favor de algum?

Quem pretende ser inventariante?

O requerente sabe que deve pagar imposto causa mortis?

E imposto inter vivos se houver desistncia?

Como pretendem fazer a partilha dos bens?

A pessoa falecida era eleitora?

Era cadastrado no PIS/PASEP?ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao de todos os herdeiros

2. Declarao de Situao Econmica de todos os herdeiros.

3. Termo de Compromisso do Inventariante;

4. Carteira de Identidade do cliente e de todos os herdeiros.

5. CPF do cliente e de todos os herdeiros.

6. Comprovante de residncia do cliente.

7. Comprovante de renda de todos os herdeiros.

8. Qualificao completa do de cujus;

9. Certido de bito do de cujus.

10. Certido de casamento do cnjuge sobrevivente.

11. Certides de casamento dos herdeiros casados.

12. Certides de nascimento dos herdeiros solteiros.

13. Certido de inteiro teor dos imveis.

14. Comprovante de propriedade dos veculos.

15. Extrato dos saldos bancrios.

16. Comprovante de dvidas ou de crditos.

17. Certides negativas, municipal, estadual e federal.

18. Comprovante pagamento imposto causa mortis.

INVESTIGAO DE PATERNIDADE

CABIMENTO

Sempre que uma pessoa no possuir na sua certido de nascimento o nome do seu pai, poder ingressar em juzo com esta ao contra o suposto pai, a fim de ver declarado judicialmente a sua paternidade.

O menor figurar no plo ativo da demanda, devendo ser representado ou assistido por seu representante legal. Geralmente o autor cumula esta ao com a de alimentos, os quais sero fixados pelo juiz.

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito de ingressar com a Ao de Investigao de Paternidade est previsto na Lei n 8.560/92 e no art. 1.606 do CC. Havendo a cumulao com pedido de alimentos, ser tambm fundamentada no art. 1.694 do CC e na Lei de Alimentos n 5.478/68 (LA).

VALOR DA CAUSA

Quando a ao for cumulada com alimentos, dever ser seguido o disposto no art. 259, inciso VI do CPC, sendo o seu valor a soma de doze (12) prestaes mensais, pedidas pelo autor.

Sendo a ao exclusivamente de investigao, dever seguir-se o disposto no art. 258 do CPC, pois a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

No pedido de investigao no h como mensurar o valor econmico deste reconhecimento, diferente de uma Ao de Execuo, que voc sabe qual o valor do ttulo que est instruindo a inicial.

ENTREVISTA

Nome do investigante

Data de nascimento do investigante

Endereo do investigante

Quem o suposto pai? Data de nascimento do investigado

Endereo do investigado

Local de trabalho do investigado e suposta renda: Qual a natureza do relacionamento entre os genitores do Investigando? (namoro, concubinato, unio estvel)

Quando da concepo do Investigando os genitores coabitavam sob o mesmo teto?

Qual o perodo de relacionamento dos genitores?

O relacionamento era pblico e notrio?

Quais as provas deste relacionamento? H testemunhas que presenciaram algum contato da me do investigante com o suposto pai?

Em caso afirmativo, elas concordam em depor em juzo?

Qual o estado civil do investigado antes da concepo?

Possvel data da concepo: Qual a reao do suposto pai quando do recebimento da notcia da gravidez? O investigado soube do nascimento do investigante? Qual sua reao? Recusou-se ao reconhecimento?

Fez alguma exigncia para reconhecer?

Em caso afirmativo, qual?

Visitou o investigante aps o nascimento?

Em caso afirmativo, algum presenciou o ato?

Visitou-o outras vezes?

Foi indicado no ato da certido de nascimento o nome do suposto pai para proceder-se averiguao oficiosa prevista na Lei n 8.560/92?

Qual o motivo do suposto pai se negar a proceder ao reconhecimento?

Os genitores possuem outros filhos em comum?

J procederam alguns tipos de exame para se apurar a paternidade?

O suposto pai auxilia no sustento do investigante? De que forma? Qual o estado civil atual do investigado?

O suposto pai tem outros filhos?

Foram por ele reconhecidos? O investigante tem semelhanas fsicas com o suposto pai? Quais?

Porque no promoveu a ao de investigao antes?

Pretende obter apenas o reconhecimento, ou tem outros interesses?

Sabe o nome correto dos supostos avs paternos?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao ( ser preenchida no nome da pessoa que est requerendo o reconhecimento, no caso do autor ser de menor, o mesmo dever ser assistido ou representado por seu representante legal)

2. Declarao de Situao Econmica;3. Termo de Compromisso:

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de Nascimento/Casamento;

7. Comprovante de residncia;

8. Certido de casamento/nascimento, CPF e CI do representante do menor quando for o caso;

9. Rol de testemunhas;

10. Documentos que comprovem as alegaes do relacionamento e da paternidade (fotos, cartes, convites, bilhetes);

11. Cpia do carto bancrio que contenha os dados da conta, agncia, banco e titularidade, a fim de ser indicada para depsito dos alimentos, quando estes forem requeridos;

12. Qualificao completa do suposto pai (estado civil, profisso, endereo);

13. Endereo completo do empregador do alimentante (a fim de proceder ao desconto em folha, no caso de deferimento dos alimentos);

14. Comprovante de renda do cliente.

MANUTENO DE POSSE

CABIMENTO

Sempre que o possuidor de um bem mvel ou imvel tiver sua posse turbada, poder manter-se e assegur-la atravs da Ao de Manuteno de Posse, a qual possui natureza dplice, conforme dispe o art. 922 do CPC.

O ingresso de uma ao possessria em vez de outra, no impedir o seu conhecimento (art. 920 do CPC).

O autor da ao possessria poder cumular o seu pedido com o de condenao em perdas e danos; cominao de pena para caso de nova turbao ou esbulho; desfazimento de construo ou plantao feita em detrimento de sua posse. (art. 921 do CPC).

FUNDAMENTAO

O direito possessrio est previsto no art. 1.210, 1 parte do CC e a Ao de Manuteno de Posse est delineada nos arts. 926 ss. do CPC.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 259, VII do CPC o valor da causa ser, no caso de imvel, igual ao valor venal do bem (que consta no carn de IPTU, ou na sua falta, dever dirigir-se at a prefeitura municipal para requerer uma certido do seu valor venal) e nos demais bens mveis ou automveis o seu valor estimado de mercado. Havendo cumulao de pedidos (manuteno c/c perdas e danos) segue-se a regra do inciso II.

ENTREVISTA

proprietrio do bem (imvel ou mvel)?

Possui escritura pblica ou outro documento (nota fiscal, certificado de propriedade) do bem?

Paga IPTU, IPVA ou outro imposto ou taxa?

Qual a localizao e descrio total do bem?

H quanto tempo e modo exerce a posse?

Quem promoveu a turbao da posse?

De que forma ela ocorreu?

Qual a data que teve incio o esbulho?

Qual a rea de est sendo efetivamente turbada?

Houve a destruio total ou parcial de cercas, muros, portas ou similares que promoviam a guarda e conservao do bem?

O invasor promoveu a edificao de cercas, muros, colocao de novas travas, cadeados ou obstculos?

Houve a destruio parcial ou total do bem aps a invaso?

O invasor promoveu alguma benfeitoria (til, necessria e/ou volupturia)?

O que havia detalhadamente no bem esbulhado quando da ocorrncia dos fatos (ex. plantao, gado, acessrios diversos, aparelho de som, alimentos)?

Quais os prejuzos sofridos pelo cliente com esta invaso? Quais as provas efetivas destes danos?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos (data, local, descrio do bem)? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

H inteno de promover a venda total ou parcial do bem ao invasor? Quais as condies?

Sabem os motivos que levaram o invasor de promover tal ato?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de casamento/nascimento;

7. Comprovante de residncia;

8. Escritura pblica ou contrato particular, no caso de imvel;

9. Nota Fiscal ou certificado de propriedade, no caso de bem mvel ou automvel;

10. ltimo carn do IPTU (para imvel);

11. Fotos do local;

12. Boletim de ocorrncia;

13. Rol de testemunhas;

14. Comprovantes dos prejuzos suportados pelo cliente;

15. Qualificao completa do requerido;

16. Comprovante de renda do cliente.

MODIFICAO DE GUARDA

CABIMENTO

Sempre que a guarda de um menor esteja em poder de terceiro, poder a pessoa que a desejar obter ingressar com uma Ao de Modificao de Guarda. necessrio que haja provas de que o seu atual guardio esteja praticando atos ou expondo-o a situao nociva ao seu desenvolvimento sadio.

O pedido pode ser realizado a qualquer tempo pelo outro cnjuge, bem como pelos avs, ou at mesmo parentes ou pessoas prximas, desde que comprovem que tenham afinidade com o menor, pois a questo da guarda no transita em julgado, podendo ser revista ou modificada a qualquer tempo. O pedido de modificao pressupe a existncia de uma guarda legal anteriormente fixada, caso contrrio no h que se falar em modificao de guarda.

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito de ingressar com a Ao de Modificao de Guarda est previsto nos arts. 1583 ss e 1637 do CC, arts. 33 ss do Estatuto da Criana e do Adolescente ECA Lei n 8069/90 e arts. 9 ss da Lei de Divrcio Ldi Lei n 6515/77.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa. No pedido de modificao de guarda no h como mensurar o valor econmico desta alterao, diferente de uma Ao de Execuo, que voc sabe qual o valor do ttulo que est instruindo a inicial.

ENTREVISTA

Quem possui atualmente a guarda legal do menor?

Como ela foi adquirida?

Quem possui atualmente a guarda de fato do menor?

Quais os motivos praticados pelo ru que fundamentam este pedido de modificao de guarda?

Quais as provas que possui sobre os fatos acima argidos?

H documentos escritos, fotos, cartes, comprovantes de pagamento, recibos ou outros meios que comprovam os fatos alegados?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

Por que o cliente deseja esta modificao?

O guardio legal atual envolvido com drogas, bebida ou prostituio?

O menor sofre agresses verbais ou fsicas?

Como o meio em que o menor passaria a viver caso seja deferido o pedido de modificao de guarda?

Quem ficaria de fato zelando pelo menor durante o horrio de trabalho do cliente?

H escola prxima a residncia do cliente que possibilite a transferncia do menor, sem acarretar com isso a perda do ano escolar?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;2. Declarao de Situao Econmica;3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de casamento/nascimento;

8. Certido de nascimento do menor;

9. Rol de testemunhas;

10. Documentos/fotos que comprovem as alegaes que fundamentam o pedido de modificao de guarda;

11. Cpia do documento que fixou a guarda em favor do ru (geralmente cpia da separao, divrcio ou dissoluo de sociedade de fato onde ficou estabelecida a guarda legal do menor);

12. Qualificao completa do requerido;

13. Comprovante de renda do cliente.

NEGATRIA DE PATERNIDADECABIMENTOQuando um homem descobre que foi enganado quanto a sua paternidade em relao a um filho, que, de fato, no seu, por ajuizar ao negatria de paternidade, a fim de que seja judicialmente declarada a nulidade do reconhecimento voluntrio feito por erro. No caso de o autor estar obrigado a pagar penso alimentcia ao suposto filho, deve cumular a ao com pedido de exonerao da penso alimentcia. Cumular com anulao de registro civil.FUNDAMENTAO LEGALO direito de requerer a anulao de reconhecimento de paternidade efetuado por erro encontra respaldo no art. 147, II do Cdigo Civil de 1916 e nos arts. 171, II e 1.601 do Cdigo Civil de 2002.

VALOR DA CAUSA

Quando a ao for cumulada com exonerao de penso alimentcia, o autor deve fixar o valor da causa atentando para a regra do art. 259, II e VI, do CPC. Entretanto, se a ao no estiver cumulada com exonerao e tambm no envolver questes patrimoniais, que poderiam servir de parmetro para a fixao do valor da causa, o autor, ciente da obrigatoriedade de atribuio de um valor causa (art. 258, CPC), tem autonomia para faz-lo segundo critrios subjetivos prprios, desde que o valor imputado seja compatvel com as circunstncias gerais do caso.

ENTREVISTA quem o suposto filho?

Qual a data de nascimento da criana?

Qual foi a natureza do relacionamento entre o autor e a me da criana?

Quando comeou e quando terminou o relacionamento?

Por que o autor reconheceu a paternidade?

Por que o autor diz que a criana no seu filho?

Desde quando o autor sabe que a criana no seu filho?

O autor paga penso alimentcia para a criana?

Como e onde foi fixada a penso?ROL DE DOCUMENTOS Sempre duas fotocpias de cada documento documento de identidade (RG, certido de nascimento ou casamento);

certido de nascimento do suposto filho; procurao

declarao de situao econmica

termo de compromisso laudos periciais, atestados mdicos, etc, quando for o caso;

rol de testemunhas (nome, endereo e profisso).

OFERTA DE ALIMENTOS

CABIMENTO

Todo aquele que est obrigado a prestar alimentos, poder tomar a iniciativa de propor uma Ao de Alimentos contra os seus credores, a fim de ofertar um valor para ser fixado a ttulo de penso alimentcia. Na realidade ser uma Ao de alimentos invertida, pois ao invs do credor acionar o seu devedor, este quem o faz.

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito de ingressar com a Ao de Oferta de Alimentos est previsto no art. 24 da Lei de Alimentos n 5.478 de 25.07.1968 (LA).

VALOR DA CAUSA

Seguindo-se a orientao do disposto no art. 259, inciso VI do CPC, o valor da causa nesta Ao de Oferta de Alimentos ser a soma de doze (12) prestaes mensais, oferecidas pelo autor/alimentante/devedor.

ENTREVISTA

Qual o seu vnculo com o alimentando (credor) que o torna obrigado a prestar-lhe alimentos?

O alimentando (credor) trabalha?

O alimentante trabalha? Onde? Tem registro em carteira de trabalho?

Qual a renda do alimentante?

Qual a necessidade de receber alimentos por parte do credor/alimentando?

Quais as condies de vida do alimentante?

Qual o valor que pretende pagar a ttulo de alimentos provisrios e definitivos?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de Nascimento/Casamento;

7. Comprovante de residncia;

8. Certido que comprove o vnculo com o credor (casamento, nascimento do filho menor)

9. Rol de testemunhas;

10. Cpia do recibo de salrio ou similar do alimentante;

11. Comprovantes das despesas bsicas do autor, a fim de se adequar as suas condies de vida o valor da penso;

12. Endereo completo do empregador do alimentante (a fim de proceder ao desconto em folha);

13. Qualificao completa do requerido/alimentando;

14. Comprovante de renda do cliente.

QUEIXA-CRIME

CABIMENTO

A queixa-crime a pea inicial, com a qual d-se incio ao penal privada. Corresponde denncia feita pelo Ministrio Pblico. Poder ser oferecida pelo ofendido ou por quem possa represent-lo.

Seu cabimento, portanto, somente em crimes cuja ao penal privada, seja ela exclusiva, subsidiria ou personalssima.

Deve-se observar se existem provas suficientes para ingressar com a queixa-crime em juzo, ou se necessria uma Notitia Criminis para instaurao de inqurito.

FUNDAMENTAO LEGAL

Os requisitos da queixa-crime so os mesmos para a denncia e podem ser observados no artigo 41 do Cdigo de Processo Penal brasileiro. Disciplinam ainda o assunto os artigos 29, 30, 34, 44 e 48 do mesmo cdigo. importante verificar ainda sobre o procedimento estabelecido, que variar de acordo com a pena cominada infrao.

Entretanto, a fundamentao primordial ser a do tipo penal correspondente.

ENTREVISTA

A entrevista dever ser dirigida de forma particular infrao alegada, mas existem algumas questes que devem ser satisfeitas em qualquer caso, tais como:

Qual o fato tido como criminoso ocorrido?

Quando o fato ocorreu?

Quem cometeu?

Quando ficou sabendo quem era o autor?

Em que circunstncias?

Qual a ligao da vtima com o autor?

Quantas vezes o ato foi praticado?

Qual a idade do autor da infrao?

Qual a idade de vtima?

Tem testemunhas?

Possui fotos ou qualquer outra prova?

Tem endereo do querelado?

Foi realizado Boletim de Ocorrncia?

Foi realizado Inqurito Policial?

Alertar o cliente sobre a as implicaes de acusao, devendo a mesma ser completamente verdica e fundada, sob pena de lhe ser movida uma ao por dano moral.

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao (com poderes especiais para o foro criminal e para processo-crime);

2. Declarao de Situao Econmica;

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade RG, (da vtima e/ou de seu representante legal);

5. CPF (da vtima e/ou de seu representante legal);

6. Comprovante de renda da vtima;

7. Comprovante de residncia;

8. Certido de Nascimento da vtima (se possvel tambm do autor, ou outro documento comprovando idade);

9. Boletim de Ocorrncia ou Inqurito Policial (se houver);

10. Rol de testemunhas com seus respectivos endereos e profisses;

11. Outros que se fizerem necessrios para a elucidao dos fatos ou convencimento (fotos (acompanhar negativos), folha de antecedentes criminais, percias, laudos, etc.).

RECONHECIMENTO E DISSOLUO DE

SOCIEDADE CONJUGAL DE FATO

CABIMENTO

A ao de dissoluo de sociedade conjugal de fato tem cabimento no caso de ocorrer o rompimento de uma unio estvel entre um casal, em que esta unio era configurada por uma convivncia pblica, contnua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituio de famlia. Tendo o casal, durante o perodo que durou a unio, adquirido bens, mveis ou imveis, estes sero considerados frutos do trabalho e da colaborao comum, passando a pertencer a ambos. No caso do rompimento da unio, os bens devero ser partilhados, como tambm podero ser

fixados outros direitos, tais como, assistncia material a um dos companheiros e/ou aos filhos do casal, bem como a respectiva guarda destes.

FUNDAMENTAO LEGAL

Cdigo Civil especialmente os artigos 1.723 e seguintes, CF artigo 226.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o artigo 259, II do CPC.

ENTREVISTA

Desde quando passaram a viver em unio?

Os companheiros, atualmente, encontram-se juntos ou separados?

Se separados, desde quando?

Possuem filhos? (nomes e idades)

Sob a guarda de quem esto e ficaro os filhos?

Como ficaro as visitas (guarda compartilhada)?

Haver pagamento de penso para os filhos? (valor - forma de pagamento)

E para os companheiros, haver penso?

Existem bens a partilhar? (descrever e valorar)

Como se dar a partilha dos bens?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Comprovante de renda (somam-se as rendas, determinar carncia econmica);

2. Comprovante de residncia;

3. CI e CPF;

4. Certido de casamento;

5. Certido de nascimento dos filhos menores;

6. Documentos dos bens;

7. Procuraes;

8. Declaraes de Situao Econmica;

9. Termo de Compromisso;

10. Rol de testemunhas (com endereo completo e profisso, para comprovar lapso temporal);

11. Outros que se fizerem necessrios.

REGISTRO DE NASCIMENTO TARDIOCABIMENTO

O registro civil de nascimento de todas as pessoas nascidas em territrio brasileiro obrigatrio e ser lanado no lugar em que tiver ocorrido o parto ou da residncia dos pais, ou ainda da residncia do titular do assento. Ultrapassados os prazos legais para a efetivao de tal registro (de quinze dias at cento e trinta e cinco dias, conforme o caso), de acordo com o previsto nos arts. 50 caput e 52, 2 da Lei de Registros Pblicos, impe-se autorizao judicial para lavratura do assento.

FUNDAMENTAO LEGAL

Arts. 50 caput e 52, 2 da Lei de Registros Pblicos

VALOR DA CAUSANo havendo questes patrimoniais que possam servir de parmetro para a fixao do valor da causa, o autor, ciente da obrigatoriedade de atribuio de valor causa (art. 258, CPC), tem autonomia para faz-lo segundo critrios subjetivos prprios, desde que o valor imputado seja compatvel com as circunstncias gerais do caso.

ENTREVISTA qual o ano, data, hora e local do nascimento?

por que o registro de nascimento no foi efetivado quando do nascimento? O registrando nasceu em casa? No hospital? Outros?

Tem a declarao fornecida pelo hospital? Que tipo de documentao o interessado tem para comprovar a data e local de nascimento? Qual o nome a ser dado ao registrando?

Qual o sexo do registrando?

Identificao do pai do registrando?

Identificao da me do registrando?

Identificao dos avs paternos do registrando?

Identificao dos avs maternos do registrando?

Se o registrando no nas cu no hospital h testemunhas do fato?

Quem fez o parto?

O registrando foi batizado?

Tem certido de batismo?

O registrando freqentou escola?

Em caso afirmativo, tem declarao que confirme os dados necessrios de identificao?

Rol de Documentos:

Carteira de Identidade e CPF do responsvel pelo requerimento;

Certido negativa do Cartrio de Registro Civil da cidade onde nasceu;

Certido de batismo;

Carteira de vacinao, se tiver;

Se no houver prova documental do nascimento, ser necessrio arrolar nome, endereo e nmero da carteira de Identidade de 03 (trs) testemunhas.

REGISTRO DE BITO TARDIO

CABIMENTO

No caso de no haver sido lavrado o atestado de bito do de cujus no prazo de 24 horas aps o seu falecimento (regra geral art. 78 da Lei n 6.015/73, podendo ser prorrogado este prazo, de acordo com as excees previstas no art. 50 da mesma lei), uma daquelas pessoas elencadas no art. 79 da Lei n 6.015/73 dever atravs de advogado, apresentar pedido ao juiz competente, para o suprimento desta irregularidade.

FUNDAMENTAO LEGAL

A pretenso do requerente encontra amparo no caput do art. 77 c/c art. 109 da Lei n 6.015 de 31.12.1973.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 258 do CPC, a toda causa dever ser atribudo um valor certo, ainda que no tenha um valor econmico, razo pela qual o advogado tem autonomia de atribuir um valor subjetivo causa.

No pedido de registro de bito tardio no h como mensurar o valor econmica deste registro, diferente de uma Ao de Execuo, que voc sabe qual o valor do ttulo que est instruindo a inicial.

ENTREVISTA

Qual o seu vnculo com o de cujus?

Por que no foi lavrada no prazo a certido de bito?

Como foi realizado o enterro sem a certido?

Qual a hora e dia do falecimento?

Qual o lugar do falecimento? Se faleceu no hospital, h declarao de bito?

Em caso negativo, por que no tem?

Qual a causa do bito?

Qual a qualificao completa do de cujus? (estado civil, profisso, data nascimento, endereo residencial,) Se era casado, qual o regime de bens?

Qual o domiclio do falecido?

O falecido era eleitor?

O falecido era cadastrado no CPF? Qual o n?

Qual o nome completo dos genitores do de cujus?

Deixou testamento?

Possui filhos? Quantos?

Quais as suas idades?

O falecido tinha outros herdeiros? Onde ocorreu o sepultamento? H declarao do cemitrio informando o sepultamento?

Deixou bens? Quais?

H testemunhas quanto aos fatos narrados?(bito, sepultamento. Observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;

2. Declarao de Situao Econmica

3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Comprovante de residncia;

7. Certido de nascimento/casamento, CPF, CI, Ttulo de eleitor, carto do PIS/Pasep, CTPS e demais documentos pessoais do de cujus;

8. Documentos pessoais dos descentes, quando houver;

9. Documentos que comprovem a propriedade de bens de titularidade do de cujus;

10. Cpia do testamento, quando houver;

11. Rol de testemunhas;

12. Comprovante de renda do cliente.

REGULAMENTAO DO DIREITO DE VISITASCABIMENTOPoder ser proposta quando uma pessoa, normalmente um parente prximo (pai, me, av, etc) desejar que o juiz discipline o direito de visitas a um menor, em razo do guardio legal no permiti-las ou dificulta-las. Por sua vez, o guardio que no estiver satisfeito com os abusos daquele que tem o direito de visita tambm poder buscar, por meio desse feito, a regulamenta do direito de visitas.

FUNDAMENTAO LEGALO Estatuto da Criana e do Adolescente, Lei n. 8.0690/90, em seu art. 4, garante ao menor o direito a convivncia familiar, o que, sem dvidas, inclui o direito de encontrar todos os seus parentes (art. 330, CC 1916 e art. 1591, CC 2002), mesmo quando seus pais estejam separados. De fato quanto a esses, o art. 1.589 do Cd. Civil de 2002 garante expressamente quele que no tem a guarda legal dos filhos, o direito de visit-los.

VALOR DA CAUSA No havendo questes patrimoniais, na ao de regulamentao de visitas que possam servir de parmetro para a fixao do valor da causa, o autor, ciente da obrigatoriedade de atribuio de um valor causa (art. 258, CPC) tem autonomia para faz-lo segundo critrios subjetivos prprios, desde que o valor imputado seja compatvel com as circunstncias gerais do caso.ENTREVISTA com quem est a guarda do menor;

qual o vnculo que o autor tem com o menor?

Desde quando o autor tem sido proibido de ver o menor?

Quais as dificuldades quer tm sido impostas ao direito de visitas?

Quando e como o autor quer ver a criana? H testemunhas que provam as alegaes?

H outras provas ?ROL DE DOCUMENTOS certido de casamento ou nascimento do autor;

cdula de identidade (RG) e o CPF do autor;

certido de nascimento do menor;

comprovante de residncia; comprovante de renda;

procurao

declarao de situao econmica

termo de compromisso rol de testemunhas (nome, endereo e profisso).

REINTEGRAO DE POSSE

CABIMENTO

Sempre que o possuidor de um bem mvel ou imvel perder a sua posse, poder reav-la atravs da Ao de Reintegrao de Posse, a qual possui natureza dplice, conforme dispe o art. 922 do CPC.

O ingresso de uma ao possessria em vez de outra, no impedir o seu conhecimento (art. 920 do CPC).

O autor da ao possessria poder cumular o seu pedido com o de condenao em perdas e danos; cominao de pena para caso de nova turbao ou esbulho; desfazimento de construo ou plantao feita em detrimento de sua posse. (art. 921 do CPC).

FUNDAMENTAO LEGAL

O direito possessrio est previsto no art. 1.210, 1 parte do CC e a Ao de Reintegrao de Posse est delineada nos arts. 926 ss. do CPC.

VALOR DA CAUSA

De acordo com o disposto no art. 259, VII do CPC o valor da causa ser, no caso de imvel, igual ao valor venal do bem (que consta no carn de IPTU, ou na sua falta, dever dirigir-se at a prefeitura municipal para requerer uma certido do seu valor venal) e nos demais bens mveis ou automveis o seu valor estimado de mercado. Havendo cumulao de pedidos (reintegrao c/c perdas e danos) segue-se a regra do inciso II.

ENTREVISTA

proprietrio do bem (imvel ou mvel)?

Possui escritura pblica ou outro documento (nota fiscal, certificado de propriedade) do bem?

Paga IPTU, IPVA ou outro imposto ou taxa?

Qual a localizao e descrio total do bem?

H quanto tempo e modo exerce a posse?

Quem promoveu o esbulho (perda) da posse?

De que forma ela ocorreu?

Qual a rea que efetivamente foi esbulhada?

Qual a data que teve incio o esbulho?

Houve a destruio total ou parcial de cercas, muros, portas ou similares que promoviam a guarda e conservao do bem?

O invasor promoveu a edificao de cercas, muros, colocao de novas travas, cadeados ou obstculos?

Houve a destruio parcial ou total do bem aps a invaso?

O invasor promoveu alguma benfeitoria (til, necessria e/ou volupturia)?

O que havia detalhadamente no bem esbulhado quando da ocorrncia dos fatos (ex. plantao, gado, acessrios diversos, aparelho de som, alimentos)?

Quais os prejuzos sofridos pelo cliente com esta invaso? Quais as provas efetivas destes danos?

H testemunhas que tm conhecimento dos fatos (data, local, descrio do bem)? (observar as disposies do art. 228 do CC e posteriormente promover sua qualificao completa).

H inteno de promover a venda do bem ao invasor? Quais as condies?

Sabem-se os motivos que levaram ao invasor de promover tal ato?

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;2. Declarao de Situao Econmica;3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF;

6. Certido de casamento/nascimento;

7. Comprovante de residncia;8. Escritura pblica ou contrato particular, no caso de imvel;

9. Nota Fiscal ou certificado de propriedade, no caso de bem mvel ou automvel;

10. ltimo carn do IPTU (para imvel);

11. Fotos do local;

12. Rol de testemunhas;

13. Comprovantes dos prejuzos suportados pelo cliente;

14. Comprovante de renda do cliente.

REPARAO DE DANOS DECORRENTE DE

ACIDENTE DE VECULO

CABIMENTO

Ao que tem por finalidade estabelecer um nexo causal entre o ato praticado pelo ru, ou seu preposto, e o dano subseqente, a fim de que este, aferido pecuniariamente, possa ser objeto de indenizao ao autor. O dano pode ser material ou moral.

FUNDAMENTAO LEGAL

A fundamentao da reparao de danos encontra-se nos art. arts. 186, 187 e 930 a 954 do Cdigo Civil.

VALOR DA CAUSA

O valor da causa dever ser a somatria dos valores dos pedidos a ttulo de indenizao.

ENTREVISTA

Quando e como ocorreram os fatos que deram origem ao dano? Quais as pessoas que estavam envolvidas?

Quais so especificamente os danos sofridos? Materiais, pessoais, morais?

Houve lucros cessantes?

De que circunstncia decorre a culpa da parte contrria?

Houve tentativa de acordo extrajudicial? Em que termos? Foi elaborado croqui do acidente?

A polcia foi chamada?

H testemunhas que presenciaram os fatos?ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao;2. Declarao de Situao Econmica;3. Termo de Compromisso;

4. Carteira de Identidade;

5. CPF do cliente.

6. Comprovante de residncia;

7. Comprovante de renda do cliente.

8. Qualificao completa da parte contrria;

9. Boletim de ocorrncia laudo do acidente;

10. Comprovante propriedade do veculo do cliente;

11. Fotografias do sinistro (dos danos)

12. Comprovantes de despesas;

13. Dois oramentos em oficina idnea.

14. Rol de testemunhas.

REPRESENTAO CRIMINAL

CABIMENTO

As aes penais pblicas so incondicionadas ou condicionadas representao criminal. A lei subordina o exerccio da ao penal, para certos crimes, presena desta condio. Esta condio a representao do ofendido ou de quem tenha qualidade para represent-lo, ou por requisio do Ministro da Justia. A representao criminal a pea que dar incio ao inqurito policial.

FUNDAMENTAO LEGAL

Alm do prprio artigo referente ao tipo penal, devem ser observados alguns artigos especficos do CPP como: 5. 4., 24, 25 e 39.

ENTREVISTA

A entrevista dever ser dirigida de forma particular infrao alegada, mas existem algumas questes que devem ser satisfeitas em qualquer caso, tais como:

Qual o fato tido como criminoso ocorrido?

Quando o fato ocorreu?

Quem cometeu?

Quando ficou sabendo quem era o autor?

Em que circunstncias?

Qual a ligao da vtima com o autor?

Quantas vezes o ato foi praticado?

Qual a idade do autor da infrao?

Qual a idade de vtima?

Tem testemunhas?

Possui fotos ou qualquer outra prova?

Tem endereo do autor do ato criminoso?

Foi realizado Boletim de Ocorrncia?

Alertar o cliente sobre a as implicaes de acusao, devendo a mesma ser completamente verdica e fundada, sob pena de lhe ser movida uma ao por dano moral. OBS.: A representao criminal, aps oferecida a denncia ser irretratvel (art. 25 CPP).

ROL DE DOCUMENTOS

Solicitar sempre duas fotocpias de cada documento, frente e verso.

1. Procurao (com poderes especiais para o foro criminal);

2. Declarao de Situao Econmica;