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3º Boletim da ACLA ( Academia Cachoeirense de Letras e Artes)

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Page 1: ACLA

1o lugar

Fotos: Roberto Mendes

ACLAACLAACLAACLAACLABoletim quadrimestral da ACLA

Maio a Agosto/2011 - Ano 1 - no 3

Academia Cachoeirense de Letras e Artes

ACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLASucesso: 1o Salão de Artes da ACLASucesso estrondoso de público,

crítica e organização. Assim foio 1o Salão de Artes da ACLA, promo-vido pela Academia Cachoeira de Le-tras e Artes (ACLA) no Clube Lite-rário e Recreativo de Cachoeira Pau-lista, no início de junho. Foram pre-miados três artistas de três categorias(Pintura, Fotografia e Desenho). A ca-tegoria Escultura não teve inscritos.

Cerca de 200 pessoas passaram pe-los salões do Clube para ver, comentare opinar sobre as obras expostas. Ocorpo de jurados era composto por ar-tistas renomados na região e estudio-sos das artes. Compuseram a bancade jurados: os artistas plásticos Ma-riangela Campion Branco, Leice No-vaes, Nico Galvão, Paulo C. Neves(formado em Fotografia e Artes Plás-ticas) e Malou Ballerini (professorade desenho e pintura).

PINTURA

1o lugar: Abstratos I, II e III(de Lizzie Deccache)

2o lugar: Serra da Mantiqueira(de João Paulo de Castro Peixoto)

3o lugar: Galinha D´Angola(de Idmauro Borges da Silva Filho)

DESENHO

1o lugar: Itamonte(de Diego Leão Diniz)

2o lugar: Caboclo(de Edson Eduardo)

3o lugar: Tsunami(de Thaís Gabrieli de

Lima Silva)

FOTOGRAFIA

1o lugar: Thiago José Pimentel2o lugar: Henrique Prado Cortês da Silva

3o lugar: Raphael Pousa dos Santos

A artista plástica Ilda Castro, de Ca-choeira Paulista, morreu no dia 22 de ju-nho, semanas depois de ter participadodo 1o Salão de Artes da ACLA. No evento,ela expôs três de seus quadros. Já doente,Ilda Castro nem chegou a ir à exposição.

Cultura de Cachoeiraperde Ilda Castro

2o lugar

3o lugar

1o lugar

3o lugar

2o lugar

Nico Galvão fazia parte do corpo de jurados

1o lugar

2o lugar

3o lugar

Page 2: ACLA

Escritores em noites de autógrafosLançamentos de

livros não faltamnas atividades da Aca-demia Cachoeirense deLetras e Artes (ACLA).Entre maio e junho, hou-ve dois deles: Terra deHistórias (de Carlos Va-rella), em maio, e Lapsose tessituras (de JurandirRodrigues), junho. Até ofinal do ano, os escritoresDirceu Motta e RaphaelPousa dos Santos deve-rão lançar os seus livros.

Homenagem a ClairUma homenagem ao músico ca-

choeirense Clair Capucho (1944-2010) marcou a Noite de Autógrafosde Terra de Histórias, no dia 7 de maio,na Câmara Municipal de Cachoeira.Clair, falecido em maio de 2010, eraum dos melhores amigos do escritor.

Dimas Barbosa e Jurandir Rodri-gues interpretaram trechos de algunscontos de Varella em que Capucho éum dos personagens. A seguir o músi-co Jorge Chalita (da ACLA) regeu pe-queno coral improvisado que relem-brou O Remelexo da Mulata, marchinhacarnavalesca composta por Capuchoem 1983. Depois foram exibidos notelão alguns vídeos caseiros dele aoacordeom. Encerrando a homenagemao amigo, Varella autografou o 1o

exemplar da noite para Adyr Capu-cho, mãe de Clair.

Cerca de 150 pessoas prestigiarama noite de autógrafos. Na plateia, to-da a família Capucho, familiares eamigos do escritor e integrantes daACLA. No saguão da Câmara foi ex-posta mostra fotográfica da jornalistaClaudia Varella, filha do escritor emembro adjunta da Academia.

ACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLA

O Remelexo da Mulata(de Clair Capucho)

Olha o remelexo da mulataQue coisa lindaQue coisa louca

Mexe tanto que me desacataConfesso que fico com água na boca

Pode rir de mimPode rir de mimPor essa mulataEu vou até o fim

NOTA: A música é de 1983 e, a pedido deCarlos Varella, ela foi tocada no Clube Li-terário e Recreativo de Cachoeira Paulistano carnaval daquele ano.

Coral improvisado cantou O Remelexo

Foto: T

ininho Capucho

Terra de Histórias é o 8o livro deVarella e reúne 15 contos de gênerosvariados, alguns deles baseados emfatos ou personagens locais, outrosinspirados apenas pela imaginação,quase todos tendo como cenário Ca-choeira Paulista, que o contista chama

de “cidade mágica”. Entre os contos,dois se passam no tempo da ditaduramilitar, um envolvendo a ex-prefei-ta Édila Couto, o outro inspiradonum personagem real (com nomefictício). “Todos reconhecerão o per-sonagem”, diz ele. Há também umconto que narra um happening pro-movido em 1968 pelo artista plás-tico Jairo Ramos, para a queima deseus quadros.

Lapsos e tessiturasNo dia 11 de junho, foi a vez de

Jurandir Rodrigues lançar, em Noitede Autógrafos na Câmara Municipalde Cachoeira Paulista, seu livro Lap-sos e tessituras, depois de 1 ano e meiode seu primeiro livro, Acontecência.

“Há nos contos e nas narrativas fa-ces da alma humana, do dia a dia. Issosurpreende, encanta e faz pensar. As-sim, em Lapsos e tessituras, nos vemos,nos reconhecemos; esse talvez o maiormérito da obra, pois a meu ver, esta éuma das faces da arte - ser visível ecompreensível, ser uma continuaçãode nós, enquanto pessoa, não só do ar-tista. Por isso, universal. E JurandirRodrigues, com êxito, faz de Lapsos etessituras essa agradável viagem pelaprosa. Como um bom vinho, deguste-o de conto em conto”, escreveu TonhoFrança, no prefácio do livro.

O escritor Iran Barbosa, da ACLA,

disse ter gostado bastante do livro ede seu formato. “Gostei de muitos con-tos, particularmente de Liberdade,Sandálias e O Buraco. E também gosteido formato do livro, diferente e in-teressante”. Para Carlos Varella, o tex-to de Lapsos é excelente: contos curtos,linguagem moderna, com históriasintimistas e bem delineadas. “O quemais me impressionou foi o tom poé-tico dos contos. Jurandir fez poesia emprosa. Poesia se faz com sensibilidade,e o seu texto transmite essa sensibi-lidade. Em algumas frases há achadosliterários preciosos que merecem serepígrafes”, ressalta o escritor. “Paraquem admira uma boa leitura, é inad-missível não ter estas obras em suabiblioteca particular”, avalia o artistaplástico Roberto Mendes, da ACLA.

Reportagemsobre o livroLapsos e tessiturasfoi publicada nojornal O Lince, deAparecida.

Carlos Varella e AdyrCapucho, mãe de Clair

Foto: Tininho Capucho

Foto: Antonio Marco Amaral

Ex-prefeito Jair Mendes no lançamento de “Lapsos etessituras”, de Jurandir Rodrigues

Capa do novo livrode Dirceu Motta:“Contradições”

Page 3: ACLA

ACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLA

ACLA promove O Fim dos TemposPor Diego Leão DinizColaborou Jurandir Rodrigues

Com a presença de aproximada-mente 50 pessoas, aconteceu

o debate cultural O Fim dos Tempos noClube Literário e Recreativo de Ca-choeira Paulista, no dia 27 de agosto,promovido pela ACLA. O debate con-tou com a participação dos debatedo-res Dr. Heraldo da Silva Couto (ci-entista do INPE); Célio Antônio deMoura Lima (pastor batista); MárioBonatti (padre e antropólogo); e JoãoLídio de Carvalho Neto (estudioso daBíblia), além do membro da ACLAPaulo Roberto Pimentel Barbosa(Pauleca) como mediador. Após aabertura feita pelo presidente daACLA, Guto Capucho, que apresen-tou histórico da Academia e de outrosdebates que o grupo promoveu na dé-cada de 70, os debatedores tiveram achance de expor sucintamente suasideias antes de responderem a pergun-tas dos perguntadores Jair Alves Bar-bosa, Roberto Mendes (membros aca-dêmicos da ACLA) e Diego Leão Diniz(membro adjunto da ACLA).

“O mundo que conhecemos (...)passará pelo fogo”, afirmou João Lídioem sua abertura, que refletia seus es-tudos contínuos sobre a Bíblia cristã,considerando que o fim dos temposnão seria resultado da interferênciado homem no meio ambiente, mas ex-clusivamente obra da vontade divina.

Em seguida, ao considerar se omundo como o conhecemos terá umfim, o padre Mário Bonatti surpre-endeu ao responder: “Não sei. Nin-guém sabe.” Segundo ele, a matériaé objeto de estudo dos textos escato-

lógicos, especialmente o Apocalipse,mas a resposta definitiva é de conhe-cimento exclusivo “do Pai”. O pastorCélio Antônio apresentou outra visãocristã sobre o fim dos tempos, consi-derando o contraponto do interessecoletivo na matéria nos dias atuais,estimulado por produções cinemato-gráficas, como o filme 2012. Destacoutambém a importância das revelaçõesbíblicas na consideração do tema e decomo o medo é prejudicial nesse exer-cício intelectual e espiritual.

Com a perspectiva científica, o dr.Heraldo da Silva Couto afirmou cate-goricamente que “sim, o mundo aca-bará”, resultado inescapável do ciclonatural de nossa estrela: em 4,5 bi-lhões de anos, o Sol esgotará seu su-primento de hidrogênio e explodiránuma gigante vermelha que atingiráa órbita do planeta Júpiter, consu-mindo com calor intenso nosso pró-prio mundo. O fim poderia ser aindaprecipitado por outros corpos astro-nômicos, a exemplo de cometas ou as-teróides, estes suspeitos de terem cau-sado um dos maiores eventos de ex-tinção em massa de nosso planeta.Tais considerações foram tecidas semconsiderar as repercussões religiosas,por esforço do próprio debatedor queapresentou tão somente a visão cien-tífica do tema proposto.

A despeito das perspectivas diver-gentes, foi manifesto o consenso de queo fim dos tempos é de interesse geral,seja qual for o enfoque. “O fim de cadahomem é o fim do mundo para ele”,afirmou o padre Mário Bonatti, numaabordagem mais próxima de outro deseus campos de estudo, a antropologia,lembrando ainda que o fim de nações epovos de tempos passados representouo fim de seus respectivos mundos.

Após as contribuições dos pergun-tadores, o público fez algumas indaga-

ções, das quais se destacou a de Lu-ciano Sacilotto, funcionário do INPE,que perguntou: “O que é o tempo?Trata-se de tempo religioso ou cien-tífico?”. Sobre esta questão, padreMário Bonatti e o dr. Heraldo da SilvaCouto fizeram suas considerações e ainquirição sobre o Tempo prolongou-se às considerações finais. O tempocientífico mesmo não é absoluto, con-forme dr. Heraldo, e pode variar nasdimensões subatômicas. O tempo di-vino, como destacou o pastor Célio, édito “kairos”, de forma qualitativa,enquanto o tempo que se mede, o tem-po humano, é “kronos” (de onde derivacronologia, entre outras). “Estamos nonatural e Deus está no sobrenatural,no atemporal”, afirmou.

Ao final, debatedores e públicoelogiaram o resgate dos debates, umainstituição celebrada da ACLA, atéenaltecendo a organização pela esco-lha do tema. O padre João da Cruz,colaborador da Comunidade CançãoNova, afirmou que o tema debatido é“pertinente e atual”.

O próximo debate da ACLA, emoutubro, será sobre “Ufologia”.

Fotos: Jurandir R

odrigues

Arte: João A

driano

João Lídio, Mário Bonatti, o mediadorPauleca, Heraldo da Silva Couto e Célio

Antônio de Moura Lima

Ruth Guimarães, presidente de honrada ACLA, prestigiou o evento

Page 4: ACLA

ACLA homenageada no 7 de SetembroACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLAACLA

EXPEDIENTE: Jornalista Responsável: Claudia Varella (Mtb. 21.596). E-mail: [email protected] - Tel: (11) 9165-9806

É a ACLA nas ruas. No desfiledo dia 7 de Setembro, a Escola

Municipal Carmélia Fleming Bitten-court, do bairro do Embaú, em Cacho-eira, fez linda homenagem aos 30 aca-dêmicos da Academia Cachoeirense deLetras e Artes. Os alunos desfilaramsegurando placas com os nomes dosmembros vitalícios da Academia.

“Isso mostra que estamos no cami-nho certo, de fazer a ACLA ficar co-nhecida e estimular a curiosidade doscachoeirenses sobre o nosso trabalhoem prol da cultura e das artes de Ca-

choeira”, ressalta Guto Capucho, pre-sidente da ACLA.

Desde que foi reativada, em agostode 2010, a Academia tem procuradopromover e participar dos eventos cul-turais da cidade e região.

Fundada em 1972 por Ruth Gui-marães, com 11 membros, a Acade-mia somente se estruturou em 1975,sob a presidência de Jair Alves Bar-bosa (passou a ter 13 membros).

Em 1978, na gestão de Carlos Va-rella, foi reformulada e passou aabranger também os artistas cachoei-renses de outras áreas, teve seu nomemudado para ACLA. O presidente se-guinte foi Juracy de Paula Lico e, de-pois, Guido Machado Braga, que pra-ticamente extinguiu suas atividades.Ressurgiu em 2010 sob a presidên-cia de Guto Capucho.

Novas obras de Roberto MendesO artista plástico Roberto Mendes,

da ACLA, não pára. Em dois meses,ele produziu essas três telas ao lado:Barco, areia e mar, Paisagem com Luz eEnseada. São óleo sobre tela.

“As telas Barco, areia e mar e Enseadasão estilo Impressionista”, explica Ro-berto Mendes.

Figurinha carimbada nos eventos,o artista também participou da 1a

ENARTECAP, um encontro de “ArteEspírita” no Centro Espírita de Ca-choeira, de 1 a 3 de julho. Além deajudar a organizar o evento e exporsuas obras, Roberto Mendes ministrouuma oficina de pintura.

Acadêmicos vãoonde o povo está

Barco, areia e mar

Paisagem com Luz

Enseada

Roberto Mendes na 1a ENARTECAP

PATRONOS:Ovídio de Castro e Valdomiro Silveira.no 1: Agostinho Ramos (falecido)no 2: Carlos Varellano 3: Clara Ferreira do Prado (falecido)no 4: Eloy Simõesno 5: Jair Alves Barbosano 6: José Nunes Cardoso (falecido)no 7: Juão França Vianano 8: Juracy de Paula Licono 9: Nelson Lorena (falecido)no 10: Newton Gonçalves de Barros (falecido)no 11: Otton Fernandes Barbosa (falecido)no 12: Ruth Guimarãesno 13: Severino Antônio Moreira Barbosano 14: Jairo Gomes Ramos (falecido)no 15: Sebastião Albano Nogueira de Sáno 16: Ismar da Silva Lealno 17: Joaquim Maria Guimarães Botelhono 18: Paulo Roberto Pimentel Barbosano 19: Guido Machado Bragano 20: José Botelho Neto (falecido)no 21: Gabriel Chalitano 22: Guto Capuchono 23: Iran Barbozano 24: Izabel Fortes Pontesno 25: Jurandir Fábio Monteirono 26: Jurandir Rodriguesno 27: Antonio Gomes Comonianno 28: Dirceu Mottano 29: Jorge Chalitano 30: Roberto Mendes

30 Acadêmicos da ACLA

A ACLA vai onde o povo está. Vaipara compartilhar a arte, aprender eensinar, falar e ouvir. Escritores daACLA têm participado de encontroscom jovens, alunos e professores parafalar da arte de escrever. Em junho,Izabel Fortes participou desses encon-tros na Escola Prof. Joaquim FerreiraPedro e no Colégio São Joaquim, emLorena, e na EE Joaquim Vilela de Oli-veira Marcondes, em Guará. “Essa visi-ta veio nos proporcionar um momentomágico, enfatizando para nossos alu-nos a importância do desenvolvimentode sua aprendizagem. Desejamos queessa oportunidade desperte nos jovensa curiosidade em conhecer novos auto-res, em como, as suas obras”, ressalta adiretoria do Ferreira Pedro.

Em agosto, Jurandir Rodrigues mi-nistrou palestra sobre o processo decriação literária na FACIC (Faculdadede Ciências Humanas de Cruzeiro),para alunos do curso de Pedagogia.

Fot

os:

Rob

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Men

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Dirceu Motta

Jurandir Fábio

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