acidos graxos

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Metabolismo de Ácidos Graxos Profa. Dra. Aline Maria da Silva Departamento de Bioquímica Instituto de Química- USP

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Page 1: Acidos graxos

Metabolismo de Ácidos Graxos

Profa. Dra. Aline Maria da Silva

Departamento de Bioquímica

Instituto de Química- USP

Page 2: Acidos graxos

Ácidos graxos:

Grupo carboxila

Cadeia carbônica

Estearatoforma ionizada do ácido esteárico (18 carbonos)

Oleatoforma ionizada do ácido oleico

(18 carbonos, 1 insaturação em configuração cis)

Ácidos carboxílicos com cadeia carbônica longa (14 a 24 carbonos) sem ramificações, contendo ou não insaturações.

Page 3: Acidos graxos

Ácido mirístico

Ácido palmítico

Ácido esteárico

Page 4: Acidos graxos

Ácido palmitoleico

Ácido oleico

Ácido linoleico(família ômega-6)

Ácido α-linolênico(família ômega-3)

Ácidos graxos ômega-3

Carbono ω

Page 5: Acidos graxos

Glicerol

triacilglicerol

1-estearoil, 2-linoleil, 3-palmitoil- glicerol

Os ácidos graxos são armazenados como triacilgliceróis

Page 6: Acidos graxos

Os triacilgliceróis são reservas altamente concentradas de energia metabólica porque são reduzidos e anidros.

Micrografia eletrônica de uma adipócito: uma pequena faixa de citoplasma circunda o enorme depósito de triacilgliceróis.

• As células adiposas são especializadas para síntese e armazenamento de triacilgliceróis.

• Os triacilgliceróis são apolares e por isto são armazenados em forma quase anidra (sem água).

• As reservas de triacilgliceróispodem sustentar energeticamente as funções biológicas por várias semanas.

Page 7: Acidos graxos

Nutrientes ricos em energia

CarboidratosProteínasLipídios

Catabolismo

Produtos pobres em

energia

CO2H20NH3

Macromoléculas

ProteínasPolissacarídeosLipidiosÁcidos Nucleicos

Moléculas precursoras

AminoácidosAçucaresÁcidos graxosBases nitrogenadas

Anabolismo

energia química

O rendimento da oxidação de ácidos graxos é ~9kcal/g enquanto que carboidratos e proteínas rendem ~4kcal/g.

Page 8: Acidos graxos

Catabolismo

Anabolismo

Acetil-CoA

fosfolipídios

Triacilgliceróis Ácidos graxos

Acetoacetil-CoA

Ácidos graxos

fosfolipídios

Triacilgliceróis

Glicogênio

Fontes de Ácidos Graxos: Dieta, Estoque de gorduras, Síntese de outras fontes

Page 9: Acidos graxos

As gorduras da dieta são digeridas no estômago e intestinodelgado por lipases gástrica e pancreática

Depois da ingestão, ostriacilgliceróis (TAG) sãoemulsificados pelos sais biliares(incorporados em micelas quefacilitam a açao das lipases).

Os principais produtos da ação das lipases são 2-monoacilgliceróis e ácidos graxos livres que sãoabsorvidos pelas célulasepiteliais que revestem o intestino delgado

Ácidos biliares como o glicolato atuam como

detergentes.

triacilglicerol diacilglicerol monoacilglicerol

Page 10: Acidos graxos

Os 2-monoacilgliceróis e ácidos graxos livres são absorvidos pelas células epiteliais que revestem o intestino delgado e são reconvertidos em TAG que são empacotados com proteínasespecíficas e colesterol da dieta em quilomicrons.

Triacilgliceróis

Monoacilgliceróis

Ácidos graxos

Triacilgliceróis

Outros lipídios, proteínas

Quilomicrons Sistemalinfático

Célula da mucosa epitelial

Sangue

• Tecido adiposo• Músculo

Page 11: Acidos graxos

QuilomícronApoliproteínas

ColesterolFosfolipídios

Triacilgliceróis

Page 12: Acidos graxos

Lipídios ingeridosda dieta

1 Emulsificação com sais biliares formandomicelas mistas

Lipases intestinaisdegradam TAG Mucosa intestinal

Ácidos graxos e monoacilglicerol sãoabsorvidos pelamucosa intestinal e reconvertidos em TAG

Formação dos quilomicrons

Quilomicronsmovem-se atravésdo sistema linfático e sanguíneo para ostecidos

Ativação da lipoproteínalipase

Ácidos graxosentram nas células

Ácidos graxos sãooxidados ou re-esterificados paraarmazenamento

Miócito ouadipócito

Vesícula biliar

Intestinodelgado

Capilares

Page 13: Acidos graxos

O fígado é outra fonte de ácidosgraxos livres no estadoalimentado. Os ácidos graxos sãoprovenientes do excesso de carboidratos e aminoácidos.

Esses ácidos graxos são ligadosem TAG e acondicionados emVLDL (lipoproteína de densidademuito baixa), que é secretada nacorrente sanguínea.

Estado alimentado

TAG em quilomicrons e VLDL são hidrolisados por lipases localizada nasuperfície de células endoteliais de capilares de tecidos, como o adiposo e músculo esquelético.

A apoproteína ApoC-II (apo = lipoproteína na sua forma livre de lipídio), encontrada em quilomicrons e em VLDL, ativa esse processo.

Page 14: Acidos graxos

Quilomicrons dãoaparência leitosa

Plasma sanguíneoapós jejum

Plasma sanguíneo

após refeição

Page 15: Acidos graxos

Hormônios sinalizam a mobilização de gorduras armazenada

• Os hormônios adrenalina (epinefrina) e glucagon, secretados quando a glicemia está baixa ativam a liberação de ácidos graxos dos triacilgliceróis.

• Os ácidos graxos liberados dos adipócitos vão para corrente sanguínea onde ligam-se a albumina.

• Os ácidos graxos são transportados para tecidos como músculo, coração e córtex renal.

Page 16: Acidos graxos

Adenililciclase

Proteína quinase A

Proteína quinase A Outras lipases

Ácidos graxos livres

Hormônios (glucagon, adrenalina) sinalizam a mobilização de gorduras armazenada

Page 17: Acidos graxos

Hepatócito

Ácidos graxos livres

triacilglicerol

glicerol

Lipase

Outros tecidos

Page 18: Acidos graxos

Glicerol

Glicerolquinase

Glicerol 3-fosfato

Glicerol 3-fosfato

desidrogenase Diidroxiacetonafosfato

Triose fosfato isomerase

Gliceraldeído3-fosfato

(Glicólise)

O glicerol não pode ser aproveitado pelos adipócitos que não tem glicerol quinase. É liberado na circulação. No fígado e em outrostecidos é convertido em diidroxiacetona fosfato.

Page 19: Acidos graxos

Degradação dos ácidos graxos

• Por ser a ligação C-C nos ácidos graxos relativamente estável, eles tem que ser ativados antes da degradação (oxidação).

• O AG é convertido em acil-CoA em reação de 2 passos pela acil-CoA sintetase.

• Os acil-CoA são compostos ricos em energia.

• A ligação tioéster é formada as custas da quebra de uma ligação anidrido fosfórico ATP → AMP +PPi

• O pirofosfato é hidrolisado a 2 Pi numa reação irreversível, que torna o processo todo irreversível

acil-CoA sintetase

Page 20: Acidos graxos

O ácido graxo é convertido em acil-CoA em reação de 2 passospela acil-CoA sintetase

ácido graxo

acil-CoAsintetase

acil-adenilato(ligado a enzima)

acil-CoAsintetase

acil-CoA

pirofosfato

pirofosfatase

Ligação tioéster entre a carboxila do ácido graxo e o grupo SH da CoA

Page 21: Acidos graxos

Coenzima A

Grupo tiolreativo

Page 22: Acidos graxos

Os ácidos graxos ativados são transportados para a matrizmitocondrial através de sua ligação a carnitina.

Carnitina ésintetizada a partir de aminoácidos

Carnitina acil-transferase I

Translocase

Carnitina acil-transferase II

Membranamitocondrial externa

Membranamitocondrial interna

Page 23: Acidos graxos

Reação de β-oxidação: na matriz mitocondrialacil-CoA é oxidada aacetil-CoA produzindoNADH e FADH2

Ciclo do ácidocítrico

Cadeia de transporte de

elétrons

8 acetil-CoA

C16

Page 24: Acidos graxos

β-oxidação

Page 25: Acidos graxos

1- Oxidação de acil-CoA a enoil-CoA

2- Hidratação da duplaformando 3-hidroxiacil-CoA

3-Oxidação do grupo hidroxila do carbono βformando carbonila

4-cisão da β-cetoacil-CoA poruma reação com umamolécula de CoA: encurtamento de dois átomosde carbono

(C14) acil-CoAmiristoil-CoA

β-cetoacil-CoA

L-β-hidroxi-acil-CoA

enoil-CoA

palmitoil-CoA

Acil-CoAdesidrogenase

enoil-CoAhidratase

tiolase

β-hidrociacil-CoAdesidrogenase

Page 26: Acidos graxos

Primeiras três rodadas na degradação do palmitato.

Page 27: Acidos graxos

Palmitoil-CoA (16 C) + 7CoA + 7FAD+ 7NAD+ + 7 H2O

8 Acetil CoA + 7 FADH2 + 7 NADH + 7H+

Page 28: Acidos graxos

Rendimento de ATP durante a oxidação de uma molécula de palmitoil-CoA a CO2 e H2O

Enzima: etapa de oxidação

Número de NADH ou FADH2 formado

ATP formado*

* Estes cálculos assumem que a fosforilação oxidativa mitocondrialproduz 1,5 ATP por FADH2 oxidado e 2,5 ATP por NADH oxidado.

O GTP produzido nesta etapa rende 1 ATP em uma reação catalisada pela nucleosídeo difosfato quinase.

- ATP da ativação do palmitato (2 ligações ricas em energia) = 2 ATP = 106

Page 29: Acidos graxos

A oxidação de ácidos graxos insaturados requer enzimasadicionais.

Os AG insaturados sãocomuns em tecidosanimais e vegetais e suas configurações sãoquase sempre cis

Oleil-CoA3 ciclos de β-oxidação

Enoil-CoAisomerase

5 ciclos de β-oxidaçãoOs AG poliinsaturados

requerem outrasisomerases e redutases.

Page 30: Acidos graxos

Ácidos graxos com número ímpar de carbonos (raros!) são oxidados do mesmo modo que os de cadeia de número par, exceto quanto à produção de propionil CoA e acetil CoA no último ciclo da β-oxidação.

propionil CoA D-metilmalonil CoA L-metilmalonil CoA

Succinil CoA

Ciclo de Krebs

propionil CoA carboxilase

metilmalonil CoA mutase – cobalamina (vitamina B12)

Page 31: Acidos graxos

Quando predomina a degradação de lipídios ocorre a

formação de corpos cetônicos.A entrada de acetil-CoA no ciclo de Krebs depende da disponibilidade de oxaloacetato, que diminui quando nãohá glicose disponível.Oxaloacetato é formado a partir de piruvato. No jejum ou diabetes, oxaloacetato é usado para formar glicose, e não está disponível para condensação com acetil-CoA.

acetoacetil-CoA 3-hidroxi-3 metil-glutaril CoA

acetoacetato acetona

D-3-hidroxi-butirato

tiolase

Hidroximetilglutaril coA

sintase

Hidroxi butiratodesidrogenase

Enzima de clivagem

Piruvato carboxilase

Page 32: Acidos graxos

Os corpos cetônicosproduzidos no fígado caem na corrente sanguínea.

Nas mitocôndrias do músculo cardíaco, cortéxrenal e outros tecidos, oscorpos cetônicos sãoconvertidos em acetoacetatoque é utilizado como fontede energia

Durante o jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta a utilização de corpos cetônicos com fonte de energia.

β-cetoacil transferaseausente no fígado

Cetose= elevada concentração deCorpos cetônicos no plasma (cetonemia) ena urina (cetonúria)Cetonemia resulta em acidose

Page 33: Acidos graxos

Se carboidratos, gorduras e proteínas são consumidos emquantidades que excedam as necessidades energéticas, o excesso será armazenado na forma de triacilgliceróis.

Síntese de ácidos graxos

A síntese de ácidos graxos ocorre no CITOSSOL das células, preferencialmente no:• Fígado• Tecido adiposo• Glândulas mamárias (na lactação)

A síntese de ácidos graxos está sujeita a diversosmecanismos de controle, mas ocorre invariavelmente, quando a carga energética celular é alta (ATP/ADP alta)

Page 34: Acidos graxos

•A síntese de ácidos graxos tem acetil-CoA e malonil-CoA como doadores de carbonos e NADPH como agenteredutor.

•As atividades enzimáticas para síntese de ácidosgraxos nos eucariotos estão presentes em uma únicacadeia polipeptídica da ácido graxo sintase.

• Os intermediários na síntese de ácidos graxos são ligados a sufidrila terminal da fosfopanteteína ligada a proteína carreadora de acilas (ACP)

Page 35: Acidos graxos

Acetil-CoA para síntese de ácidos graxos provém da mitocôndria e é formado a partir de:

- Piruvato (da glicose)

- Ácidos graxos (das gorduras)

- Alguns aminoácidos (das proteínas)

Acetil-CoA NÃO sai da mitocôndria diretamente.

Os átomos de carbonos do Acetil-CoA são transportados para o citossol sob forma de CITRATO.

Page 36: Acidos graxos

Citratosintase

Acetil-CoA Oxaloacetato Citrato

Page 37: Acidos graxos

Transporte de carbonos como acetil-CoA, com gasto de ATP e formação de NADPH citossólico

Piruvato carboxilase

Mitocôndria Citossol

Acetil-CoA

citrato

oxaloacetato

citrato

oxaloacetato Acetil-CoA

Piruvato Piruvato

CO2malato

CO2

NADP+

NADPH

Ácido graxo

Citrato liase

ATP + HS-CoA

ADP+ Pi

Page 38: Acidos graxos

Membrana mitocondrialexterna

Membranamitocondrial interna

Citossol

Citratoliase

Malatodesidrogenase

Malatodesidro-genase

Citratosintase

Transportadorde citrato

Transportadorde piruvato

Transpor-tador de

malato

Piruvatodesidrogenase

Transporte de carbonoscomo acetil-CoA, com gasto de ATP e formaçãode NADPH citossólico

Page 39: Acidos graxos

A formação de malonil-CoA a partir de acetil-CoA é a etapa limitante da síntese de ácidos graxos:

Acetil-CoA carboxilase

Acetil CoA

Malonil CoA

Carboxi-laseativa

Carboxi-lase

inativa

Carboxi-lase

inativa

Carboxilaseparcialmente

ativa

Quinase-AMP

Fosfatase

Citrato

Reação de ativação àscustas de gasto de 1 ATP

Page 40: Acidos graxos

A acetil-CoA carboxilase tem como grupo prostético a biotina

Carboxilaseda biotina

Carboxilaseda acetil-CoA

Malonil-CoAAcetil-CoA

Page 41: Acidos graxos

Durante a síntese de ácidos graxos os intermediários estãoacoplados a ACP

Proteína Carreadora de Acilas (ACP) Coenzima A

fosfopanteteína

Acetil CoA + ACP acetil-ACP + CoA

Malonil CoA + ACP malonil-ACP + CoA

transacilase

Page 42: Acidos graxos

Os ácidos graxos sãosintetizados pelarepetição de reações de condensação, redução, desitratação e redução. Os intermediários estãosempre ligados a ACP.

+ Malonil-ACP

Segundavolta da síntese

Page 43: Acidos graxos

A liberação de CO2 impulsiona a condensação.

Page 44: Acidos graxos

+ Malonil-ACP

Segunda rodada da síntese

Page 45: Acidos graxos

Entrada do substrato

Condensação Redução

Translocação

Liberação do

palmitato

As atividades enzimáticas para síntese de ácidos graxos nos eucariotosestão presentes em uma única cadeia polipeptídica da ácido graxo sintase.

A unidade flexivel de fosfopanteteína da ACP transporta os substratos para os centros ativos da enzima

ACP= Proteína carreadora de acilaAT= Acetil-CoA-ACP-transacilaseMT= Malonil-CoA-ACP transacilaseCE =β-cetoacil-ACP sintase (Condensação)KR= β-cetoacil-ACP redutaseDH= β-hidroxiacil desidrataseER = enoil-ACP redutaseTE = Tioesterase

Page 46: Acidos graxos

CE

CE CE

CE

ácido graxo sintase

carregada com grupos acetil e

malonil

Acetil-CoA-ACP-transacilase Malonil-CoA-ACP transacilase

Page 47: Acidos graxos

ácido graxo sintase

carregada com grupos acetil e

malonil

Condensação

Acetoacetil-ACP

β-cetoacil-ACP sintase (Enzima de Condensação)

Page 48: Acidos graxos

Acetoacetil-ACP

Redução do β-ceto grupo

β-hidroxibutiril-ACP

β-cetoacil-ACP redutase

Page 49: Acidos graxos

β-hidroxibutiril-ACP

Desitratação

Trans-Δ2-butenoil-ACP

β-hidroxiacil desidratase

Page 50: Acidos graxos

Trans-Δ2-butenoil-ACP

butiril-ACP

Redução da dupla ligação

enoil-ACP redutase

Translocação do grupo butiril para

cisteína da β-cetoacil-ACP

sintase

Segunda rodada

Page 51: Acidos graxos

Início da segunda rodada

Condensação

Malonil-CoA-ACP transacilase

β-cetoacil-ACP

Page 52: Acidos graxos

Produto hidrolisadopor tioesterase

+ adições

de malonil-

ACP

Malonil-ACP Malonil-ACP

Malonil-ACP

Malonil-ACP

Palmitato

ácidograxo

sintase

Page 53: Acidos graxos

Estequiometria da síntese de ácidos graxos:

1- formação de 7 malonil-CoA

7 acetil-CoA + 7CO2 + 7ATP → 7malonil-CoA + 7ADP + 7Pi + 14H+

2- Sete ciclos de condensação e redução

acetil-CoA + 7malonil-CoA + 14 NADPH + 20H+ → palmitato (C16)

+ 7CO2+ 8 CoA+ 14 NADP++ 6H2O

8 acetil-CoA + 7 ATP + 14 NADPH + 6H+ → palmitato (C16) + 14 NADP+ + 8CoA + 6H2O + 7ADP + 7Pi

1 NADPH é gerado para cada acetil CoA transferida da mitocôndria para o citossol, portanto 8 NADPH vem desta etapa. Os demais 6 NADPH para síntese

provém da via das pentose-fosfato.

Page 54: Acidos graxos

Membrana mitocondrialexterna

Membranamitocondrial interna

Citossol

Citratoliase

Malatodesidrogenase

Malatodesidro-genase

Citratosintase

Transportadorde citrato

Transportadorde piruvato

Transpor-tador de

malato

Piruvatodesidrogenase

Transporte de carbonoscomo acetil-CoA, com gasto de ATP e formaçãode NADPH citossólico

Enzimamálica

Page 55: Acidos graxos

Enzima málica

Page 56: Acidos graxos

A formação de malonil-CoA a partir de acetil-CoA é a etapa limitante da síntese de ácidos graxos:

Acetil-CoA carboxilase

Acetil CoA

Malonil CoA

Carboxi-laseativa

Carboxi-lase

inativa

Carboxi-lase

inativa

Carboxilaseparcialmente

ativa

Quinasedependente

de AMP

Fosfatase

Citrato

Reação de ativação àscustas de gasto de 1 ATP

Controle alostéricopelo citrato

Page 57: Acidos graxos

Regulação da síntese de ácidos graxos

Malonil-CoA inibe a carnitina aciltransferase I (inibe transporte de ácidos graxos para mitocôndria prevenindo sua degradação)

Acetil- CoAcarboxilase

insulinaCitratoliase

Glucagon, adrenalina causam inativação da Acetil-CoAcarboxilase (AMP ↑), inativama fosfatase, mantendo a ACC fosforilada, inativa.

Insulina causa

ativação

Controle alostérico + pelo citrato

Controle alostérico -

pelo palmitoil-

CoA

Inibe a fosfofrutoquinase(glicólise)