acidentes e escolares com tdah: ocorrências e ações ... · acidentes e escolares com tdah:...

10
Acidentes e escolares com TDAH: ocorrências e ações educativas preventivas com professores do ensino fundamental Ana Paula Vizacre , [email protected] ; Prof. Dra. Sandra Regina Gimeniz- Paschoal, [email protected] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus Marília. Psicologia da Educação: Processos Educativos e Desenvolvimento Humano RESUMO O Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresenta uma alta taxa de incidência em idade escolar, mas são escassos estudos que sobre a ocorrência de acidentes escolares de alunos com TDAH e a formação dos professores para auxiliar na prevenção destes acidentes. Os objetivos deste estudo consistem em investigar a ocorrência de acidentes infantis de alunos com TDAH e elaborar, aplicar e avaliar ação educativa com professores sobre a prevenção de acidentes de alunos com TDAH. O estudo será realizado em escolas de uma cidade do interior paulista, de acordo com indicações da Secretaria Municipal de Educação. Participarão professores e alunos com o diagnóstico de TDAH indicados pelas escolas. Serão utilizados impressos pré - elaborados e equipamentos. Serão realizadas filmagens do ambiente escolar, consultados documentos, realizado inquérito com dirigentes e professores, realizados levantamentos com os alunos e seus responsáveis, desenvolvidos materiais informativos e realizada ação educativa com os professores em horário de atividades na escola. Espera-se ampliar os conhecimentos dos professores a respeito da temática da prevenção de acidentes infantis de alunos com TDAH. Palavras – chave: TDAH, prevenção acidentes infantis, formação de professores. INTRODUÇÃO Atualmente, é possível perceber que professores em sala de aula, não lidam somente com o ensino - aprendizagem dos alunos, mas com outras demandas que surgem na fase escolar, as quais muitas vezes estão ligadas ao comportamento, a dificuldades de aprendizagem ou transtornos que acometem os alunos e ficam mais evidentes quando estes estão inseridos no contexto educacional. Diante disso, a escola necessita do apoio de outras áreas para solucionar essas questões, auxiliando tanto no preparo do professor para essa diversidade, como também na aprendizagem dos alunos.

Upload: trinhdieu

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Acidentes e escolares com TDAH: ocorrências e ações educativas

preventivas com professores do ensino fundamental

Ana Paula Vizacre, [email protected] ; Prof. Dra. Sandra Regina Gimeniz-Paschoal, [email protected] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus Marília.

Psicologia da Educação: Processos Educativos e Desenvolvimento Humano

RESUMO

O Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresenta uma alta taxa de incidência em idade escolar, mas são escassos estudos que sobre a ocorrência de acidentes escolares de alunos com TDAH e a formação dos professores para auxiliar na prevenção destes acidentes. Os objetivos deste estudo consistem em investigar a ocorrência de acidentes infantis de alunos com TDAH e elaborar, aplicar e avaliar ação educativa com professores sobre a prevenção de acidentes de alunos com TDAH. O estudo será realizado em escolas de uma cidade do interior paulista, de acordo com indicações da Secretaria Municipal de Educação. Participarão professores e alunos com o diagnóstico de TDAH indicados pelas escolas. Serão utilizados impressos pré - elaborados e equipamentos. Serão realizadas filmagens do ambiente escolar, consultados documentos, realizado inquérito com dirigentes e professores, realizados levantamentos com os alunos e seus responsáveis, desenvolvidos materiais informativos e realizada ação educativa com os professores em horário de atividades na escola. Espera-se ampliar os conhecimentos dos professores a respeito da temática da prevenção de acidentes infantis de alunos com TDAH. Palavras – chave: TDAH, prevenção acidentes infantis, formação de professores.

INTRODUÇÃO

Atualmente, é possível perceber que professores em sala de aula, não lidam

somente com o ensino - aprendizagem dos alunos, mas com outras demandas que

surgem na fase escolar, as quais muitas vezes estão ligadas ao comportamento, a

dificuldades de aprendizagem ou transtornos que acometem os alunos e ficam mais

evidentes quando estes estão inseridos no contexto educacional. Diante disso, a escola

necessita do apoio de outras áreas para solucionar essas questões, auxiliando tanto no

preparo do professor para essa diversidade, como também na aprendizagem dos alunos.

A área da Educação e da Saúde apresentam grandes avanços na atuação

conjunta, principalmente quando se remetem aos transtornos e dificuldades de

aprendizagem que acometem os alunos na fase escolar.

Refletindo sobre essas questões que permeiam o contexto escolar, e

principalmente sobre os transtornos que acometem os alunos, optou-se neste trabalho

por um transtorno em especial, que apresenta uma alta taxa de incidência em idade

escolar, o Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade (TDAH). A escolha por este

tema e o interesse em aprofundar o estudo, teve como marco inicial no desenvolvimento

da monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em 2012. A

pesquisa intitulada, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Ações

e Concepções de professores da Educação Básica teve como objetivo investigar as

concepções que os professores tinham acerca do transtorno e ações pedagógicas que

realizavam em sala de aula, com os alunos que tinham tal diagnostico.

O desenvolvimento desta pesquisa levou à reflexão sobre o quão vasto era o

universo deste transtorno específico e quanto interessante e instigador se tornava,

conhecê-lo mais profundamente a fim de saber como trabalhar adequadamente com

aqueles alunos que tinham o TDAH e conhecer as limitações e dificuldades que o

transtorno refletia na vida das crianças, pais e professores. A partir da conclusão da

pesquisa citada, muitas outras questões e inquietações surgiram, como por exemplo: Já

que a formação inicial do professor não oferece preparo para atuação com tal demanda,

de que forma o professor busca aperfeiçoamento da sua prática? Como se comporta com

esse aluno, suas instruções, direcionamentos, são semelhantes a um aluno comum?

Quais adequações realiza no ambiente da sala de aula a fim de minimizar os estímulos

que atrapalham e dificultam o foco de atenção desse aluno? Quais estratégias de

controle comportamental pode beneficiar o aprendizado do aluno e a sua atuação

pedagógica?

Diante do exposto, o aprofundamento na temática vem ao encontro da busca por

respostas a tais inquietações. Com isso, surgiu a possibilidade e o interesse de

aprofundar o estudo no Mestrado em Educação, apresentando os avanços atuais nas

pesquisas sobre o TDAH e incorporando as contribuições da Análise do

Comportamento ao tema e a Educação, e por fim realizar uma capacitação junto aos

professores. Os objetivos desta pesquisa serão explicitados no decorrer deste texto.

Neste momento, será abordado brevemente o que configura o TDAH e algumas

contribuições da Análise do Comportamento para tal transtorno e na formação do

professor, a fim de ilustrar e justificar a importância deste estudo e sua relevância para a

área da Educação.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é considerado pelos

pesquisadores como um problema de saúde mental que possui três características

básicas: a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade (ROHDE, BENZICK, 1999).

Essas mesmas características são citadas no Manual Diagnóstico e Estatístico de

Transtornos Mentais (DSM) da Associação Psiquiátrica Americana (APA), que

denominou esse transtorno com tal nomenclatura – Transtorno de Déficit de Atenção e

Hiperatividade – e dividiu-o em três subtipos que são eles: predominantemente

desatento; predominantemente hiperativo-Impulsivo e por último o tipo combinado.

Essa divisão foi realizada na penúltima revisão do manual que ocorreu em 2002, o DSM

IV TR. Este mesmo manual delineou o TDAH nos três subtipos citados anteriormente

de forma clara, e assim estabeleceu parâmetros e critérios para o diagnóstico de cada

subtipo:

Os sintomas devem persistir pelo menos por seis meses, e a criança deve apresentar pelo menos seis critérios para desatenção ou para hiperatividade e impulsividade; Os sintomas devem aparecer antes dos sete anos de idade cronológica; A criança deve apresentar prejuízo em dois contextos distintos; Prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico e ocupacional. (CIASCA, 2010, p.24)

O DSM-V é a versão mais recente, publicada em 18 de maio de 2013. Algumas

atualizações foram feitas nesta versão, porém, os critérios para o diagnóstico do TDAH

são bastante similares aos do antigo manual.

O dsm-5 manteve a mesma lista de dezoito sintomas divididos entre desatenção e hiperatividade/impulsividade. Os subtipos do transtorno foram substituídos por especificadores com o mesmo nome. Indivíduos até os dezessete anos de idade precisam apresentar seis dos sintomas listados, enquanto indivíduos mais velhos precisam de apenas cinco. A exigência de que os sintomas estivessem presentes até os sete anos de vida foi alterada. (ARAÚJO, NETO, 2013, p. 103)

Reinhardt e Reinhardt (2012) sinalizam sobre o diagnóstico do TDAH e as

situações de risco envolvidas:

O diagnóstico de TDAH é dimensional, o que significa que os sintomas de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade podem ocorrer em qualquer pessoa, mas que é a partir de um determinado número de sintomas e do prejuízo causado por eles, que o indivíduo passa a ser classificado como possuindo o transtorno. Assim, nem toda pessoa que sofre um acidente por desatenção será classificada como TDAH. Torna-se importante, entretanto,

diante de uma situação de risco – ter sofrido um acidente –, avaliar por que essa pessoa estava desatenta ao ponto de se colocar em risco, a frequência com que isto ocorre, o prejuízo causado e a ocorrência de outros sintomas de TDAH, levando-se em conta o diagnóstico diferencial e comorbidades.

Segundo o Ministério da Saúde acidente é um evento evitável e não intencional,

“sendo causador de lesões físicas e/ou emocionais, que ocorre no ambiente doméstico

ou em ambientes sociais, como no trabalho, no trânsito, na escola, nos esportes e no

lazer” (BRASIL, 2005, p.08).

A ocorrência de acidentes infantis em crianças com TDAH ainda é pouco

investigada, no entanto a literatura aponta um número alto de mortes infantis em

decorrência de causas externas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde

(OMS), cerca de 950 mil crianças [...] morrem por ano em decorrência de causas

externas, sendo quase 90% por eventos evitáveis e não intencionais (WHO, 2008).

Causas externas são um “conjunto de agravos à saúde que provocam algum tipo de

lesão, seja física, mental ou psicológica, podendo ou não levar a óbito” (BRASIL, 2012,

p. 253), destacando-se os acidentes.

Muitos profissionais clínicos, como neurologistas, psicólogos e psiquiatras, que

pesquisam e investigam sobre esse transtorno, acreditam que o TDAH consiste

basicamente de três problemas primários relacionados à capacidade de um indivíduo

controlar seu comportamento, são eles: dificuldades em manter a atenção, controle ou

inibição dos impulsos e controle da atividade excessiva. "Embora crianças com TDAH

tenham um período de atenção mais breve para muito daquilo que são solicitadas a

fazer, manter sua atenção em algo por longos períodos de tempo é a parte mais difícil do

prestar atenção para essas crianças.” (BARKLEY, 2002, p. 51).

As dificuldades que são muitas vezes também relacionadas ao comportamento

da criança com TDAH, implicam no desenvolvimento das atividades relacionadas ao

cotidiano escolar e social. Dessa maneira, a falta de conhecimento dos transtornos e

dificuldades que acometem os alunos acaba por tornar a prática pedagógica do professor

uma atividade mais complexa, que exige o apoio de uma equipe multidisciplinar para

colaborar com esse trabalho e acompanhar o desenvolvimento do aluno.

Percebe-se que durante o passar dos anos e os avanços das pesquisas científicas

ocorreram muitas modificações na caracterização dos sintomas e da classificação a ser

utilizada para definir o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Essas

classificações e conceitos evoluíram até a atualidade e hoje ele é considerado um

transtorno que acomete não só crianças, como adultos e adolescentes também, cujas

manifestações podem modificar o comportamento do indivíduo e trazer consequências

para a vida do mesmo. As pessoas que possuem o TDAH apresentam um padrão

persistente de desatenção e/ou hiperatividade, com mais frequência e intensidade do que

pessoas consideradas como normais apresentam (MATTOS, 2010). Muitos dos

problemas de ordem comportamental associados ao TDAH podem ser amenizados por

meio de um controle adequado de estímulos e no uso de reforçamento diferencial

desenvolvidos pela Análise do Comportamento (MOREIRA, TODOROV, NALINI,

2006).

A Análise do Comportamento teve seu início na década de 30 e 40, a partir dos

estudos e trabalho de Skinner sobre os processos básicos de aprendizagem. Durante essa

época, a grande maioria dos processos básicos foi desenvolvida e testada dentro da

Análise Experimental do Comportamento (AEC). A partir do desenvolvimento da AEC,

do próprio Behaviorismo Radical como filosofia da ciência, surge então o que configura

a Análise do Comportamento. Sendo assim, a “Análise do Comportamento é um campo

do saber que permite aplicar métodos analítico-comportamentais em áreas muito

diversificadas, inclusive na avaliação e no tratamento do TDAH.” (ARAÚJO, 2012,

p.27)

Skinner (1972), em seus estudos fez muitas considerações a respeito da

Educação e do trabalho do professor, em sua obra Tecnologia do Ensino. Nessa obra,

Skinner ressalta que o professor em sala de aula, durante sua atuação pedagógica é o

principal responsável pelo planejamento de situações no contexto educacional que

possibilitem a emissão de comportamentos, assim como pelas consequências desses

comportamentos. Dessa maneira, ressalta a importância das contribuições da Análise do

Comportamento para Educação e no auxílio ao professor:

Um sistema educacional realmente eficiente não pode ser estabelecido até que se compreendam os processos de aprendizagem e ensino. O comportamento humano é complexo demais para ser deixado à experiência causal, ou mesmo organizada no ambiente restrito de sala de aula. Os professores necessitam de auxílio. Em particular, necessitam da espécie de auxílio oferecida por uma análise científica do comportamento. (SKINNER, 1972, p. 91)

O professor, conhecendo as possibilidades do aluno em termos

comportamentais, levando-as em consideração colabora para um melhor planejamento,

estabelecendo condições para uma aprendizagem eficiente e minimizando assim as

dificuldades que o aluno com TDAH possui no controle de estímulos para manter sua

atenção (ARAÚJO, 2012). Sobre o planejamento de ensino do professor para atuar com

a diversidade de alunos, hoje existente em sala de aula, importantes autores afirmam:

[...] a submissão de toda uma classe aos mesmos procedimentos e atividades de ensino tende a manter (ou acentuar) diferenças produzidas pelas desigualdades entre os alunos, sejam quais forem as razões delas. A diversidade entre as crianças implica pontos de partida diferentes para enfrentar um currículo escolar. A maneira de se contornar isso é respeitando-se o ritmo de cada aluno (ou de grupos de alunos) e planejando-se atividades compatíveis tanto com aquilo ele já sabe, quanto com seu ritmo de progresso. (PEREIRA, MARINOTTI, LUNA, 2004, p. 25)

Levando em consideração a importância do tema, acredita-se ser importante a

realização de ação educativa com professores sobre a prevenção de acidentes de alunos

com TDAH afim de oportunizar maior aprendizado para esse profissional que atua

diretamente com esses alunos em diversas situações, garantindo assim maior segurança

para ambos.

OBJETIVOS

Os objetivos deste estudo consistem em investigar a ocorrência de acidentes infantis de

alunos com TDAH e elaborar, aplicar e avaliar ação educativa com professores sobre

prevenção de acidentes de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e

Hiperatividade.

METODOLOGIA

AMBIENTE

O estudo será realizado em escolas municipais de uma cidade do interior

paulista, que tenham alunos com TDAH matriculados, mediante indicação da Secretaria

Municipal de Educação.

PARTICIPANTES

Professores do Ensino Fundamental I que desejarem participar da pesquisa e

assinarem Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e alunos com TDAH que

desejarem participar da pesquisa cujos pais também assinarem Termo de Consentimento

Livre e Esclarecido.

MATERIAIS

Para o desenvolvimento da pesquisa, serão utilizados roteiros pré - elaborados

(cartas de apresentação e termos de consentimento, roteiros para entrevista ou

questionário, instrumentos para levantamento de ocorrências acidentais, etc.). Também

serão utilizados equipamentos, como filmadora, MP3s, e outros recursos audiovisuais

que forem necessários para o desenvolvimento das atividades.

PROCEDIMENTOS

Para o desenvolvimento da pesquisa, os procedimentos serão divididos em duas

etapas.

Na primeira etapa será realizada a filmagem dos ambientes da escola de ensino

fundamental, visando observar as condições do prédio e as características positivas

favoráveis para prevenir acidentes e também as características que poderiam representar

potenciais de riscos para acidentes. A filmagem será realizada em datas e horários

estabelecidos pela direção da escola, nos horários em que os alunos não estiverem

presentes.

Também serão consultados documentos da escola que tiverem anotações sobre

ocorrências acidentais na escola.

Para completar a investigação das ocorrências acidentais com os escolares,

também serão investigadas as ocorrências por meio de informações fornecidas pelos

próprios escolares e pelos seus responsáveis. Nessa etapa ainda, será realizado um

levantamento, por meio do uso de questionários, para investigar o conhecimento dos

professores sobre o TDAH e a relação com a ocorrência de acidentes infantis, bem

como a respeito da realização de ações educativas voltadas para a prevenção dos

acidentes infantis em alunos com TDAH, no sentido de obter subsídios para a

elaboração da ação educativa com os professores.

Na segunda etapa, com base nos dados obtidos na primeira etapa, serão

elaboradas e aplicadas ações educativas junto aos professores, relacionadas à temática

de prevenção de acidentes infantis em alunos com TDAH.

Em relação aos efeitos na aprendizagem de novos conhecimentos obtidos pelos

professores relativos ao tema da prevenção de acidentes infantis em alunos com TDAH,

estes serão avaliados por meio de um novo questionário, após as ações educativas.

ATIVIDADES E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Atividade/Mês - 2015 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Disciplinas da pós-graduação

X X X X X X X X

Revisão Bibliográfica X X X X X

Reformulação do projeto

X X X

Preparação da coleta de dados

X X X

Coleta de Dados X X X X

Descrição - Tabulação dos dados

X X

Atividade/Mês - 2016 Jan/ Fev/Mar

Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Descrição - Tabulação dos dados

X

Descrição e análise dos dados

X X

Redação dos resultados analisados

X

Preparação e realização de Exame de Qualificação

X X X X

Reformulações após qualificação e redação final do trabalho

X X X

Preparação e realização

da Defesa da

Dissertação

X X

Preparação e entrega

dos exemplares

definitivos e de textos

X

de divulgação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, M. V. Manejo comportamental pelo professor no contexto de sala de aula de alunos identificados com TDAH: desenvolvimento, implementação e avaliação de guia de intervenção. Tese de doutorado. Mackenzie, São Paulo, 2012. ARAÚJO, A. C, NETO, F. L. A nova classificação americana para os transtornos mentais – o dsm -5. Revista Brasileira de Terapia Comportamental Cognitiva, 2014, Vol. XVI, nº 1, p. 67-82. BARKLEY, R. A. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH): guia completo para pais, professores e profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Política nacional de redução da morbimortalidade por acidentes e violências: portaria MS/GM n.737, de 16/5/01, publicada no DOU n.96 seção 1E de 18/5/01. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 64p. (Série E. Legislação de Saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informações de Agravos de Notificação. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. BENCZIK, E. B. P. Manual da escala de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. CIASCA, S. M. et al. TDAH: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. 1ª ed. Rio de Janeiro: REVINTER, 2010. MATTOS, P. No mundo da lua: perguntas e respostas sobre transtorno de déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Casa Leitura Médica, 2010. MOREIRA, M. B.; TODOROV, J. C.; NALINI, L. E. G. Algumas considerações sobre o responder relacional. Rev. bras. ter. comport. cogn., São Paulo, v. 8, n. 2, dez. 2006. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151755452006000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 24 maio 2015. PEREIRA, M. E. M.; MARINOTTI, M.; LUNA, S. V. O compromisso do professor com a aprendizagem do aluno: contribuições da Análise do Comportamento. In: HUBNER, M. M. C., MARINOTTI, M. Análise do Comportamento para educação: contribuições recentes. . Santo André, SP, ESEtec, 2004.

REINHARDT, M. C.; REINHARDT, C. A.U. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, comorbidades e situações de risco. J. Pediatria. (Rio J.), Porto Alegre, v. 89, n. 2, p. 124-130, Apr. 2013 Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 Maio de 2015. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2013.03.015. ROHDE, L. A.; BENCZIK. E. B. P. Transtorno de déficit de atenção hiperatividade: O que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. SKINNER, B. F. Tecnologia de ensino. São Paulo: Edusp, 1972. WORLD HEALTH ORGANIZATION. World report on child injury prevention. Geneva: WHO; 2008.