acidentes construção civil

13
Francisco Ferreira Cardoso Mercia S. Bottura de Barros Ubiraci E. Lemes de Souza 1 Escola Politécnica da USP Dept. de Engenharia de Construção Civil PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil II outubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH 1 1 aula 11 Higiene e segurança no trabalho: Conceitos & Ferramentas Conceitos & Ferramentas Baseado na Baseado na Dissertação de Mestrado: Sistemas de Gestão da Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho para Empresas Construtoras de Segurança e Saúde no Trabalho para Empresas Construtoras de Anderson Glauco Benite POLI.USP, 2004 Outubro 2007 PCC-2302: Gestão da Produção na Construção Civil II Profs. Francisco Cardoso, Hermes Fajerzstajn, Silvio Melhado e Ubiraci Souza 2 2 Conceitos Básicos & Ferramentas Conceitos Conceitos B B á á sicos sicos & & Ferramentas Ferramentas Acidentes e Quase-acidentes Atuação Reativa e Atuação Proativa Atos Inseguros e Condições Inseguras Perigo e Risco SST – Segurança e Saúde no Trabalho Custos da Segurança e Custos da Não- segurança Sistema de Gestão da SST Norma Regulamentadora - 18 – NR-18 (MTb) 3 3 Introdução Introdu Introdu çã çã o o ACIDENTES DO TRABALHO ACIDENTES DO TRABALHO Mundo (OIT): 2 milhões de mortes por ano Brasil (MTE): 12.000 novos incapacitados e inválidos por ano 2.500 mortes por ano no Brasil 13% das mortes são na Construção Civil (CC 1 o lugar em diversos países) MTE (2003) 4 4 Acidentes e Quase-acidentes Acidentes Acidentes e e Quase Quase - - acidentes acidentes 4 ACIDENTES FATAIS – 1998 TIPO DE ACIDENTE QUANT. % ESPECIFICAÇÃO QUANT FUNDAÇÕES 02 5,71 SOTERRAMENTO 02 CHOQUE ELÉTRICO 02 5,71 ELETRICISTA 02 QUEDA DE FUNCIONÁRIOS 13 37,14 CADEIRA SUSPENSA TELHADO POÇO DO ELEVADOR FACHADEIRO ESCADA SHAFT ANDAIME/BALANCIM PERIFEIRA DE LAJE OUTROS 01 01 01 01 01 01 04 01 02 ELEVADORES 06 17,14 QUEDA DE ELEVADOR MANUTENÇÃO DO ELEVADOR NÃO IDENTIFICADO 04 01 01 QUEDA DE MATERIAIS SOBRE O OPERÁRIO 05 14,29 CABO DE AÇO DE TRELIÇA DESCARGA DE VERGALHÕES DESCARGA DE PRÉ-MOLDADOS CARGA DE MADEIRIT DA GRUA 01 01 01 02 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 01 2,87 TRATOR DE LÂMINA 01 DESABAMENTO 04 11,43 MURO LAJE 02 02 OUTROS 02 5,71 INTOXICAÇÃO POR GÁS EM POÇO DE CAIXA D’ÁGUA 02 TOTAL 35 100 Município de São Paulo

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Francisco Ferreira CardosoMercia S. Bottura de Barros

Ubiraci E. Lemes de Souza1

Escola Politécnica da USPDept. de Engenharia de Construção Civil

PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

1 1

aula 11Higiene e segurança no trabalho:

Conceitos & FerramentasConceitos & FerramentasBaseado na Baseado na Dissertação de Mestrado: Sistemas de Gestão da Sistemas de Gestão da

Segurança e Saúde no Trabalho para Empresas Construtoras de Segurança e Saúde no Trabalho para Empresas Construtoras de Anderson Glauco Benite

POLI.USP, 2004

Outubro 2007

PCC-2302: Gestão da Produção na Construção Civil II

Profs. Francisco Cardoso, Hermes Fajerzstajn, Silvio Melhado e Ubiraci Souza

2 2

Conceitos Básicos & FerramentasConceitosConceitos BBáásicossicos & & FerramentasFerramentas

Acidentes e Quase-acidentes

Atuação Reativa e Atuação Proativa

Atos Inseguros e Condições Inseguras

Perigo e Risco

SST – Segurança e Saúde no Trabalho

Custos da Segurança e Custos da Não-segurança

Sistema de Gestão da SST

Norma Regulamentadora - 18 – NR-18 (MTb)

3 3

IntroduçãoIntroduIntroduçãçãoo

ACIDENTES DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHO

Mundo (OIT): 2 milhões de mortes por ano

Brasil (MTE): ≈ 12.000 novos incapacitados e inválidos por ano

≈ 2.500 mortes por ano no Brasil 13% das mortes são na Construção Civil (CC 1o lugar em diversos países)

MTE (2003)4 4

Acidentes e Quase-acidentesAcidentesAcidentes e e QuaseQuase--acidentesacidentes

4

ACIDENTES FATAIS – 1998

TIPO DE ACIDENTE

QUANT. % ESPECIFICAÇÃO QUANT

FUNDAÇÕES 02 5,71 SOTERRAMENTO 02

CHOQUE ELÉTRICO

02 5,71 ELETRICISTA 02

QUEDA DE FUNCIONÁRIOS

13 37,14 CADEIRA SUSPENSA TELHADO POÇO DO ELEVADOR FACHADEIRO ESCADA SHAFT ANDAIME/BALANCIM PERIFEIRA DE LAJE OUTROS

01 01 01 01 01 01 04 01 02

ELEVADORES 06 17,14 QUEDA DE ELEVADOR MANUTENÇÃO DO ELEVADOR

NÃO IDENTIFICADO

04 01

01

QUEDA DE MATERIAIS SOBRE O OPERÁRIO

05 14,29 CABO DE AÇO DE TRELIÇA DESCARGA DE VERGALHÕES DESCARGA DE PRÉ-MOLDADOS CARGA DE MADEIRIT DA GRUA

01 01 01

02

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

01 2,87 TRATOR DE LÂMINA 01

DESABAMENTO 04 11,43 MURO LAJE

02 02

OUTROS 02 5,71 INTOXICAÇÃO POR GÁS EM POÇO DE CAIXA D’ÁGUA

02

TOTAL 35 100

Município de São Paulo

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5 5

Acidentes e Quase-acidentesAcidentesAcidentes e e QuaseQuase--acidentesacidentes

Acidente:“Evento indesejável que resulta em morte,

problemas de saúde, ferimentos, danos e

outros prejuízos.”

OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996

Idéias incorretas:

a) acidentes ocorrem por acaso;b) as conseqüências ocorrem imediatamente após o evento; ec) os acidentes necessariamente resultam em danos pessoais.

Vamos mostrar que esses pressupostos são falsos!

6 6

Quase-acidente:“Um evento não previsto que tinha potencial

de gerar acidentes.”

OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996

Conceito busca incluir todas as ocorrências que não resultam em morte, problemas de saúde, ferimentos,

danos e outros prejuízos, como elementos que devem ser eliminados ou reduzidos para não se tornarem

acidentes reais em uma situação futura.

Acidentes e Quase-acidentesAcidentesAcidentes e e QuaseQuase--acidentesacidentes

7 7

29

1

300

Acidentes graves – mortes e lesões incapacitantes

Acidentes leves - lesões menores

Quase-acidentes

Pirâmide de W. Henrich (1959)

19

1

175

Acidentes graves – mortes e lesões incapacitantes

Acidentes leves - lesões menores

Quase-acidentes

Pirâmide de Fletcher (1972)

10

1

300

600

Lesão Séria ou Incapacitante

Lesões Leves não Incapacitantes

Danos à propriedade

Quase-acidentes

Pirâmide de Frank Bird (1969)

Acidentes e Quase-acidentesAcidentesAcidentes e e QuaseQuase--acidentesacidentes

Benite (2004)8 8

Diagnóstico: áreas prioritárias

Risco de acidente por

choque elétrico devido

a partes vivas expostas.

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio de Janeiro, julho 2005.

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9 9

Risco de queda por diferença de nível e de projeção de ferramentas e

materiais devido a ausência de proteção de periferia de laje.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio de Janeiro, julho 2005. 10 10

Risco de queda por diferença de nível devido aabertura no piso.

Abertura do poço do elevador durante afase de estruturas

Abertura do poço do elevador durante afase de acabamento

Diagnóstico: áreas prioritárias

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio de Janeiro, julho 2005.

11 11

Risco de queda por diferença

de nível devido à não

utilização do cinto de

segurança tipo pára-quedista.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005. 12 12

Risco de queda por diferença de nível devido à falta de utilização do cinto de segurança tipo pára-quedista.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.

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13 13

Risco de queda devido a utilização de meio inadequado para atingir

lugar mais alto e ao piso do andaime com forração

incompleta.

Diagnóstico: áreas prioritárias

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005. 14 14

Acidentes e Quase-acidentesAcidentesAcidentes e e QuaseQuase--acidentesacidentes

Conclusão:

“É um engano uma organização fazer maiores e exclusivos esforços no controle dos raros eventos que resultam em danos pessoais sérios e incapacitantes, sendo que há uma imensa quantidade de eventos que possibilita uma melhor base científica para formular ações preventivas que eliminem ou reduzam a ocorrência dos acidentes.”

Benite (2004)

15 15

Atuação Reativa e Atuação ProativaAtuaAtuaçãçãoo ReativaReativa e e AtuaAtuaçãçãoo ProativaProativa

ACIDENTE

INVESTIGAÇÃO

ANÁLISE

MEDIDAS DE CONTROLE

DE SST

ATUAÇÃO REATIVA

IDENTIFICAÇÃODE

PERIGOS

AVALIAÇÃO DOS

RISCOS

MEDIDAS DE CONTROLE

DE SST

ACIDENTE

INVESTIGAÇÃO

ATUAÇÃO PROATIVA

MUDANÇA

Fonte: adaptado de Brauer (1994)MudanMudanMudanMudanççççaaaa de forma de de forma de de forma de de forma de atuaatuaatuaatuaçãçãçãçãoooo ReativaReativaReativaReativa para para para para ProativaProativaProativaProativaBenite (2004)

16 16

Atuação Reativa e Atuação ProativaAtuaAtuaçãçãoo ReativaReativa e e AtuaAtuaçãçãoo ProativaProativa

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17 17

� Evento - prevenção e combate a incêndio

Prática

Fonte: Construtora Tarjab

Atuação ProativaAtuaAtuaçãçãoo ProativaProativa

18 18

Evento - I SIPAT (Semana Interna de Prevenção deAcidentes de Trabalho)

Fonte: Construtora Tarjab

Atuação ProativaAtuaAtuaçãçãoo ProativaProativa

19 19

Acompanhamento das condições de trabalho

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.

Adequação das instalações elétricas

20 20

Adequação das instalações elétricas: DR

Acompanhamento das condições de trabalho

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.

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21 21

Ajuste das proteções de periferia quando parede revestida.

Acompanhamento das condições de trabalho

Revestimento cerâmico definitivo

Parede revestida

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005. 22 22

Ajuste das proteções de periferia durante a montagem da

ferragem.

Acompanhamento das condições de trabalho

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.

23 23

Concretagem

Três isolantes do fio elétrico do vibrador

Proteção de periferia

Pontas verticais de vergalhões protegidas

EPI adequados à atividade

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005. 24 24

Montagem de forma

Fixação do cito de segurança

Corda do cinto de segurança

Acompanhamento das condições de trabalho

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005.

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25 25

Atos Inseguros e Condições InsegurasAtosAtos Inseguros e Inseguros e CondiCondiçõçõeses InsegurasInseguras

“Adotando-se uma visão prevencionista, deve-se considerar como causa do acidente ‘qualquer fator

que, se não for removido a tempo, conduzirá ao

acidente’.

A importância deste conceito reside no fato incontestável de que os acidentes não são

inevitáveis e não surgem por acaso, mas sim são causados e passíveis de prevenção, pelo

conhecimento e eliminação, a tempo, de suas causas.”

Benite (2004) 26 26

Atos Inseguros e Condições InsegurasAtosAtos InsegurosInseguros e e CondiCondiçõçõeses InsegurasInseguras

“Atos inseguros são os fatores pessoais dependentes das ações dos homens que são fontes causadoras de acidentes.

Exemplos:

� permanecer sobre cargas suspensas;

� operar máquinas sem estar habilitado ou autorizado;

� deixar de usar os equipamentos de proteção individual;

� remover proteções de máquinas;

� entrar em áreas não permitidas; ...”Benite (2004)

27 27

Atos Inseguros e Condições InsegurasAtosAtos Inseguros e Inseguros e CondiCondiçõçõeses InsegurasInseguras

“Condições inseguras estão ligadas às condições do ambiente de trabalho que são fontes causadoras de acidentes.

Exemplos:

� máquinas sem proteções adequadas,

� iluminação e ventilação insuficientes,

� ferramentas em mau estado de conservação,

� piso escorregadio,

� temperatura elevada, etc .”Benite (2004)

28 28

Atos Inseguros e Condições InsegurasAtosAtos Inseguros e Inseguros e CondiCondiçõçõeses InsegurasInseguras

Henrich (1959):

• 75.000 acidentes;• 88% causados por atos inseguros;• 10% por condições inseguras; e os demais• 2% por causas imprevisíveis.

“Condições inseguras e os atos inseguros são igualmente importantes na gênese dos acidentes, devendo-se dar, em conseqüência, igual importância à remoção dos dois tipos de causas de acidentes nas organizações.”

Benite (2004)

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PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

29 29

Risco de queda devido a utilização de meio inadequado para atingir

lugar mais alto e ao piso do andaime com forração

incompleta.

ATOS INSEGUROS

Fonte: Barkokébas Junior, Béda. Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho para Indústria da Construção Civil – GSST.

In.: Seminário de Acompanhamento e Avaliação de Resultados Parciais dos Projetos aprovados na Chamada Pública

MCT/FINEP/Fundo Verde-Amarelo 01/2003. Rio De Janeiro, julho 2005. 30 30

Perigo:“Fonte ou situação com potencial de provocar lesões pessoais, problemas de saúde, danos à propriedade, ao ambiente de

trabalho, ou uma combinação desses.”

OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996

Perigo e RiscoPerigoPerigo e Riscoe Risco

Risco:“Combinação da probabilidade e das conseqüências de ocorrer um evento

perigoso.”

OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996

31 31

Perigo e RiscoPerigoPerigo e Riscoe Risco

Benite (2004)

APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Origem: Serviço - Alvenaria

Avaliação do Risco Identificação dos Perigos

Perigos Situação Danos P G RISCO

Exposição à altura Nas periferias e vãos de lajes Queda e morte dos operários 3 3 9

Exposição a produtos químicos

Na preparação da argamassa pode haver o contato do cimento com a pele

Dermatites 3 2 6

Exposição à poeira

Durante a varrição no término do serviço

Inalação de poeira e problemas respiratórios 3 1 3

..... .... ... .. .. .. P - PROBABILIDADE G – GRAVIDADE RISCO (P x G)

32 32

Perigo e RiscoPerigoPerigo e Riscoe Risco

Benite (2004)

ALTA (3) Esperado que ocorra

MÉDIA (2) Provável de ocorrer

BAIXA (1) Improvável de ocorrer

ESCALA DE PROBABILIDADE

AL

TA

3 6 9

DIA

2 4 6

BA

IXA

1 2 3

BAIXA MÉDIA ALTA

PROBABILIDADE

GR

AV

IDA

DE

ESCALA DE RISCO

Crítico

Moderado

Tolerável

ALTA (3)

MÉDIA (2)

BAIXA (1)

ESCALA DE GRAVIDADE

Morte e lesões incapacitantes

Doenças ocupacionais e lesões menores

Danos materiais e prejuizo ao processo

Exemplo de escalas para avaliação de riscos

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PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

33 33

Perigo e RiscoPerigoPerigo e Riscoe Risco

34 34

Segurança:“O estado de estar livre de riscos inaceitáveis de

danos.”

OHSAS 18001:1999 e BS 8800:1996

Segurança e Saúde no TrabalhoSeguranSeguranççaa e e SaSaúúdede no no TrabalhoTrabalho

Saúde:“Estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades.”

OMS

SST:“O estado de estar livre de riscos inaceitáveis de

danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem

estar físico, mental e social dos trabalhadores.”

Benite (2004)

35 35

Custos indiretos relacionados a acidente podem ser de 3 a 10 vezes maiores que o custo direto.

Exemplos:

Faltas ao trabalho por doenças do trabalhorepresentaram no Reino Unido um prejuízo anual de 20 bilhões de Euros. (Confederation of British Industry

– CBI,1997)

Brasil: valores da ordem de 1,5 a 3 % do custo total da obra (edifícios residenciais), como sendo o custo da segurança (Araújo; Melo, 1999).

Custos da Segurança e Custos da Não-segurançaCustosCustos da da SeguranSeguranççaa e e CustosCustos da da NNããoo--seguranseguranççaa

36 36

Custos da SegurançaCustosCustos da da SeguranSeguranççaa

�Tempo dos trabalhadores utilizado durante as atividades de treinamento�Custos dos treinamentos, conscientização e capacitação dos trabalhadores�Custos com exames médicos de monitoramento de saúde�Manutenção de equipes de SST e respectivos encargos sociais�Aquisição de equipamento de proteção individual�Tempo para desenvolvimento de projetos e instalação de proteções coletiva�Placas de identificação e orientativas de SST�Manutenção da infra-estrutura nos canteiros (áreas de vivência, refeitórios, alojamento, sanitários)�Custos com realização de medições de condições ambientais

(ruído, iluminação, vapores, etc.)Benite (2004)

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Francisco Ferreira CardosoMercia S. Bottura de Barros

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PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

37 37

Custos da Não-segurançaCustosCustos da da NNããoo--seguranseguranççaa

� Custos do transporte e atendimento médico do acidentado

� Prejuízos em função dos danos materiais a ferramentas, máquinas, materiais e ao produto� Pagamento de benefícios e indenizações ao acidentados e suas famílias� Pagamento de multas e penalizações

� Tratamento de pendências jurídicas, tais como processos criminais por lesões corporais, indenizatóriase previdenciárias

� Tempo não trabalhado pelo acidentado durante o atendimento e no período em que fica afastado. � Tempo despendido pelos supervisores, equipe de segurança e médica durante o atendimento

� Baixa moral dos trabalhadores, perda de motivação e conseqüente queda de produtividade� Tempo de paralisação das atividades pelo poder público e conseqüente prejuízo à produção� Tempo para a limpeza e recuperação da área e reinicio das atividades

� Tempo necessário para o replanejamento das atividades� Tempo dos supervisores para investigar os acidentes, preparar relatórios e prestar esclarecimentos às

partes interessadas: clientes, sindicatos, MTE , imprensa, etc.� Tempo de recrutamento e capacitação de um novo funcionário na função do acidentado, durante o seu

afastamento� Perda da produtividade do trabalhador acidentado após seu retorno

� Aumento dos custos dos seguros pagos pelas organizações (voluntários e obrigatórios)� Aumento dos custos para a sociedade em função da maior necessidade de recursos financeiros

(tributações) para que o governo efetue o pagamento de benefícios previdenciários (auxílio doença, pensões por invalidez, etc.), bem como para a manter toda a estrutura de fiscalização

� Custos econômicos relativos ao prejuízo da imagem da organização frente à sociedade e clientes

Benite (2004)

O dobro de itens, com enormes

conseqüências negativas para a

empresa

38 38

Sistema de Gestão da SSTSistema de Gestão da SST

Benite (2004)

Objetivo da SST:“Promover e manter um elevado grau

de bem estar físico, mental e social dos

trabalhadores em todas suas

atividades, impedir qualquer danoscausado pelas condições de trabalho e

proteger contra os riscos da presença

de agentes prejudiciais à saúde.”

OIT

39 39

Sistema de Gestão da SSTSistema de Gestão da SST

Benite (2004)

Sistema de Gestão da SST:“Conjunto de iniciativas da organização

formalizado através de políticas, programas,

procedimentos e processos integrados ao

negócio da organização para auxiliá-la a estar

em conformidade com as exigências legais e

demais partes interessadas e ao mesmo tempo

dar coerência à sua própria concepção

filosófica e cultural para conduzir suas

atividades com ética e responsabilidade

social.” Barreiros (2002)

40 40

Histórico de Normas

19941995

19961997

19981999

20002001

2002

Pré-Projeto da BS 8750

BS 8800

Série UNE 81900

OHSAS 18001

OHSAS 18002 e AS 4801

ILO-OSH

Atualização OHSAS 18001

BS 8750 (BS 8800) – Guia para sistemas de gestão da SSO;

UNE 81900 – Prevenção dos riscos do trabalho – Regras gerais para a implantação de um SG-PRT;

OHSAS 18001 – Serie de avaliação e SSO;

AS 4801 – Sistema de Gerenciamento de SSO;

ILO-OSH – Diretrizes sobre sistemas de gestão de SST.

NR-18

Page 11: acidentes construção civil

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Ubiraci E. Lemes de Souza11

Escola Politécnica da USPDept. de Engenharia de Construção Civil

PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

41 41

Programa de Gestão da SSTPrograma de Gestão da SST

PROGRAMA DE GESTÃO DA SST No. 035

Objetivo: Eliminar atividades com risco 09 (alto) na empresa

Meta: Eliminar 02 atividades com risco 09 (alto) até Dez/2007

Indicador: Número de atividades com risco 09 (alto) no relatório anual de 2005 em relação ao de 2004

Ações e recursos necessários

Descrição Prazo Responsáveis

Estudar a substituição do processo de escavações de tubulões a céu aberto por outro processo com menor risco.Contratar uma assessoria técnica especializada emfundações para auxiliar no estudo.

Até Julho/2007 Diretor Técnico

Passar a utilizar Fôrma Pronta ao invés de produzir fôrmaem obra para excluir a necessidade de bancada de serra.

Até Dez/2007Gerente de

Compras e DiretorTécnico

Levantar os perigos e avaliar os riscos existentes no trabalho com Fôrma Pronta

Até Dez/2007Técnico de SST e

equipes de Fôrmas

.... ... ...

Benite (2004)42 42

Hierarquia da documentação de um SGSSTHierarquia da documentação de um SGSST

Benite (2004)

Registros de SST

Procedimentos OperacionaisInstruções de Segurança

Formulários

Programas de Gestãoda SST

Registros de SST

Procedimentos OperacionaisInstruções de Segurança

Formulários

Planos de Emergência

Registros de SST

Procedimentos OperacionaisInstruções de Segurança

Formulários

Planos de SSTde Obras

Política de SSTObjetivos de SST

Manual do SGSST

NívelEstratégico

NívelTático

NívelOperacional

43 43

Exemplos de controles operacionais de empresa construtoraExemplos de controles operacionais de empresa construtora

Benite (2004)

Processo Controle Operacional

Projetos e Planejamento

Projetos dos SPC (bandeja, guarda-corpos, etc.)Estabelecimento de locais para a afixação de cintos de segurança para os trabalhos desenvolvidos nas periferias e lajeEspecificação de processos construtivos que não utilizem produtos tóxicos ou explosivosEstabelecimento de prazos de construção que não demandem ritmos de trabalho excessivos

Aquisição

Estabelecimento de clausulas ou anexos contratuais específicos de SST que definam as responsabilidades dos subempreiteiros e as instruções de segurança que devem cumprirEstabelecimento de uma sistemática para selecionar subempreiteiros com base no seu desempenho em SST anterior em outras empresasEstabelecimento de um processo de avaliação e feed-back dos subempreiteiros em relação a SSTEstabelecimento de procedimentos para a correta especificação de EPI e SPC

Obras

Instruções para o transporte, movimentação, manuseios, armazenamento e descarte de materiais Instruções para a execução de serviços (alvenaria, demolição, escavação, concretagem, etc.) Instruções para a correta utilização de EPI e implantação de SPC Instruções para a manutenção de equipamentos (grua, guincho de torre, escavadeiras, serra circular, etc.) 44 44

Formulário para o planejamento das açõesFormulário para o planejamento das ações

Benite (2004)

PA – Plano de Ação No. 003

Tipo de ocorrência:(X) não-conformidade real ( ) não-conformidade potencial

( ) acidente ( ) quase-acidente

Ocorrência:Foi detectado um visitante sem os devidos EPI - Equipamentos de Proteção Individual circulando no canteiro de obra XYZ.

Correção: O visitante foi orientado a sair da obra com o devido acompanhamento do engenheiro de segurança.

Causas: O proprietário do apartamento 85 foi visitar seu apartamento (em construção) e o vigia da obra permitiu sua entrada. A visita do proprietário não era permitida na fase de construção segundo clausula contratual

Ações e recursos necessários

Descrição Prazo Responsáveis Situação

Orientar verbalmente os vigias da obras sobre a proibição de entrada de proprietários durante a fase de construção.

imediato Eng. João Carlo Realizado

Criar formulário para o controle de entrada de visitantes nas obras e sistemática de treinamento de novos vigias.

15 dias Eng. Jobson Realizado

Avaliação da Eficácia

A ações realizadas foram eficazes, pois durante 6 meses não houve a ocorrência de casos semelhantes em nenhuma das obras da empresa

Page 12: acidentes construção civil

Francisco Ferreira CardosoMercia S. Bottura de Barros

Ubiraci E. Lemes de Souza12

Escola Politécnica da USPDept. de Engenharia de Construção Civil

PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

45 45

Redução das ocorrências em SST (quase-acidentes e acidentes)Redução das ocorrências em SST (quase-acidentes e acidentes)

Benite (2004)

Total de Ocorrências de SST - 2003

21

11

9

3

1

87

5

9

1

10

0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Média 1o. Sem = 9,15

Média 2o. Sem = 5,00

Tibério Construções e Incorporações Ltda.Certificada OHSAS em novembro de 2002

46 46

Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de

organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos

processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da

Construção

47 47

Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT

• obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 trabalhadores ou mais;

• Documentos que integram o PCMAT: a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;

b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;

c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;

d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência;

f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária. 48 48

Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)

Principais capítulos

• 18.3. PCMAT• 18.4. Áreas de vivência • 18.5. Demolição • 18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas• 18.7. Carpintaria • 18.8. Armações de aço• 18.9. Estruturas de concreto • 18.10. Estruturas metálicas • 18.11. Operações de soldagem e corte a quente • 18.12. Escadas, rampas e passarelas • 18.13. Medidas de proteção contra quedas de altura • 18.14. Movimentação e transporte de materiais e pessoas• 18.15. Andaimes

Page 13: acidentes construção civil

Francisco Ferreira CardosoMercia S. Bottura de Barros

Ubiraci E. Lemes de Souza13

Escola Politécnica da USPDept. de Engenharia de Construção Civil

PCC-2302 – Gestão da Produção na Construção Civil IIoutubro 2007 – aula 11 – Gestão de RH

49 49

Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)

Principais capítulos

• 18.16. Cabos de aço • 18.17. Alvenaria, revestimentos e acabamentos • 18.18. Serviços em telhados • 18.19. Serviços em flutuantes • 18.20. Locais confinados • 18.21. Instalações elétricas • 18.22. Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas • 18.23. Equipamento de Proteção Individual - EPI • 18.24. Armazenagem e estocagem de materiais • 18.25. Transporte de trabalhadores em veículos

automotores • 18.26. Proteção contra incêndio • 18.27. Sinalização de segurança 50 50

Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)Norma Regulamentadora - 18 – NR 18 (MTb)

Principais capítulos

• 18.28. Treinamento • 18.29. Ordem e limpeza • 18.30. Tapumes e galerias • 18.31. Acidente fatal • 18.32. Dados estatísticos • 18.33. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

nas empresas da indústria da construção • 18.34. Comitês permanentes sobre condições e meio

ambiente do trabalho na indústria da construção • 18.35. Recomendações Técnicos de Procedimentos• 18.36. Disposições gerais• 18.37. Disposições finais• 18.38. Disposições Transitórias