acidente vascular encefálico parte1

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Parte 1 Profa. Ms. Flávia de A. e Souza

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Page 1: Acidente vascular encefálico parte1

ACIDENTE VASCULAR

ENCEFÁLICO

Parte 1

Profa. Ms. Flávia de A. e Souza

Page 2: Acidente vascular encefálico parte1

Acidente Vascular Encefálico (AVE)

“ Surgimento agudo de uma disfunção neurológica devido a uma anormalidade na circulação cerebral, tendo como resultado sinais e

sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais do cérebro.”

• Conhecido por Acidente Vascular Encefálico (AVE), Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou “derrame”

(SULLIVAN, 2004)

Page 3: Acidente vascular encefálico parte1

Doença Encéfalo Vascular (DEV)

“ São todas as alterações nas quais uma área encefálica é, transitória ou definitivamente afetada por isquemia e/ou sangramento, ou nas quais um ou mais vasos encefálicos são envolvidos num processo

patológico.” (NITRINI, 2007)

Page 4: Acidente vascular encefálico parte1

EPIDEMIOLOGIA

• apresenta alta taxa de incidência no Brasil e no mundo

(MAZZOLA et al., 2007 RAFII e HILLIS, 2006; TRUELSEN et al., 2006)

• 4ªcausa de morte – países em desenvolvimento (traumatismos, doenças coronarianas e cancer)

• 3ª causa de morte em países ocidentais, sendo a causa mais importante de incapacidade grave.

(SHEPERD, 2007)

Page 5: Acidente vascular encefálico parte1

• Freqüência do tipo de DEV:

– 60% trombose

– 15% embolia

– 10% HM (Hemorragia subaracnóidea)

– 10% HIP (Hemorragia Intra Parenquimatosa)

– 5% AIT (Ataque Isquemico Transitório)

* Erros de diagnóstico

EPIDEMIOLOGIA

Page 6: Acidente vascular encefálico parte1

• Faixa etária: – > chance com o avançar da idade.

(O’Sullivam, 1993)

• Sexo: – AVEI trombótica é a única manifestação da aterosclerose que não

predomina no sexo masculino.

– O maior predomínio no sexo masculino é da HIP (2:1)

• Raça: – 2X > na raça negra (dado relacionado com o predomínio de HAS).

(Nitrini, 2007)

EPIDEMIOLOGIA

Page 7: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

• IRRIGAÇÃO DO CÉREBRO: – a.a. carótidas internas;

– a. vertebrais.

• Polígono de Willis – formado na base do crânio;

Page 8: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

• a. Carótida Interna: • Ramo bifurcação da a. carótida comum;

• Penetra no crânio (canal carotídeo do osso temporal); perfura a dura máter e a aracnóide e divide-se em 2 ramos terminais: • a.a. cerebrais média e anterior;

Page 9: Acidente vascular encefálico parte1

Polígono de Willis

Page 10: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

• aa Vertebrais: • Sobem ao crânio (pelo forame magno), perfuram a dura máter e a

aracnóide

• Percorrem a face ventral do bulbo, no sulco bulbo pontino formam a. basilar;

• Origem: • a.a. espinhais posts e a. espinhal ant (vasculariza a medula);

• a.a. cerebelares infs e posts,

• a. lat do bulbo

• Lesão: sínd. do cativeiro – decorre de lesões pontinas ventrais (tetraplegia e anartria, com preservação da consciencia e da sensibilidade)

Page 11: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

• a Basilar: • a. basilar percorre o sulco basilar da ponte e termina anteriormente;

• Formam:

• a.a. cerebrais posteriores dir. e esq. (distribui - se ao mesencéfalo e parte superior do cerebelo);

• a. cerebelar inferior e anterior.

Page 12: Acidente vascular encefálico parte1

Polígono de Willis

Page 13: Acidente vascular encefálico parte1

Polígono de Willis

Page 14: Acidente vascular encefálico parte1
Page 15: Acidente vascular encefálico parte1
Page 16: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

Território Cortical das Artérias Cerebrais:

• a. cerebral anterior:

• Fissura longitudinal do cérebro, em torno do corpo caloso e ramifica-se na

face medial de cada hemisfério d o lobo frontal até o sulco parieto-occipital;

• Parte mais alta da face súpero-lateral de cada hemisfério • lobos frontal e parietal;

• Estruturas subcorticais (gânglios da base (cápsula interna anterior, núcleo caudado inferior);

• 4/5 do corpo caloso.

• Obstrução: • Diminuição da sensibilidade e motricidade predominantemente do MI do lado oposto

(predominância crural).

Page 17: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

Território Cortical das Artérias Cerebrais:

• a. cerebral média:

• Percorre o sulco lateral e vascularizando a maior parte da face súpero-

lateral de cada hemisfério; • Lobo frontal, temporal e parietal;

• Estruturas subcorticais (parte posterior da cápsula interna, coroa radiada, parte externa do globo pálido, núcleo caudado e putamen)

• Corresponde a área motora, área somestésica, o centro da palavra falada;

• Obstrução: • Diminuição da sensibilidade do lado oposto do corpo, predominantemente MS e face

(predomínio braquifacial);

• Distúrbios da linguagem.

Page 18: Acidente vascular encefálico parte1

Anatomia e Circulação encefálica

Território Cortical das Artérias Cerebrais:

• a. cerebral posterior:

• Ramos da bifurcação da a basilar;

• Lobo occipital e lobo temporal (parte medial e inferior);

• Parte superior do tronco encefálico;

• mesencéfalo ;

• parte posterior do diencéfalo (maior parte do tálamo)

• Irriga a área visual (situada no lobo occipital);

• Obstrução: • Cegueira em uma parte do campo visual;

• Prosopagnosia (não reconhece rostos)

• Síndrome sensorial talâmica (dor talâmica)- dor desagradável e persistente no hemicorpo.

Page 19: Acidente vascular encefálico parte1

Determinantes do fluxo sangüíneo encefálico (FSE)

• Viscosidade sg

• Alterações intrínsecas da parede do vaso

• Alterações extrínsecas da parede do vaso

• FSE x PA e resistência encefálica vascular (tônus dos vasos, estrutura das paredes vasculares, pressão intracraniana, viscosidade sangüínea).

Page 20: Acidente vascular encefálico parte1

ETIOLOGIA

• Aterosclerose – lipídios, fibrina, carboidratos e cálcio;

– predileção por bifurcações, constrições ou angulações das artérias;

– Locais mais comuns: origem da a. carótida comum, ou a transição dessa para a a. cerebral média, e a junção das aa. vertebrais com a a. basilar.

• Mecanismos que acarretam o AVE: – Isquemico

– Hemorragico

Page 21: Acidente vascular encefálico parte1

ETIOLOGIA

• Mecanismos Isquêmicos:

– Trombos, embolismos, problemas que diminuem pressão de perfusão

sistêmica (hipotensão sistêmica);

– O cérebro fica privado de glicose e oxigênio, prejudica o metabolismo celular e leva a lesão e morte do tecido nervoso;

– A lesão isquêmica por trombos é chamada de infarto cerebral aterotrombótico (ICE).

Page 22: Acidente vascular encefálico parte1

• Mecanismos Hemorrágicos:

– Causado por aneurismas ou tramas para dentro das áreas extravasculares

do cérebro;

– Resulta no aumento da pressão intracraniana (PIC);

– Hemorragia cerebral primária – espontânea, não traumática – vasos pequenos enfraquecidos pela aterosclerose (provocam aneurismas);

– Hemorragia subaracnóide (HS) – sangramento para dentro do espaço subaracnóide – aneurisma em amora ou sacular – afeta vasos grandes;

– Malformação arteriovenosa (MAV) – se caracteriza por emaranhado de artérias e veias – a hemorragia pode ser subaracnóide ou intracerebral.

Page 23: Acidente vascular encefálico parte1

ETIOLOGIA

O AVE isquemico é o mais comum e corresponde 61 a 81% dos AVEs; enquanto o AVE hemorrágico corresponde de 12 a 24%.

(Sullivan, 2004)

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Page 31: Acidente vascular encefálico parte1

Córtex Cerebral

• Lobo frontal – sulco central e fissura Sylviana para anterior;

• Lobo para-central – giro pós central;

• Lobo parietal – giro pós central até o sulco parieto – occipital;

• Lobo occipital – a partir do sulco parieto –occipital;

• Lobo temporal – giro temporal superior, médio e inferior.

Page 32: Acidente vascular encefálico parte1

Córtex Cerebral

• Lobo frontal – sulco central e fissura Sylviana para anterior;

• Lobo para-central – giro pós central;

• Lobo parietal – giro pós central até o sulco parieto – occipital;

• Lobo occipital – a partir do sulco parieto –occipital;

• Lobo temporal – giro temporal superior, médio e inferior.

Page 33: Acidente vascular encefálico parte1
Page 34: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO FRONTAL

ÁREAS DE BRODMANN

4 – CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO

6 – ÁREA PRÉ MOTORA E MOTORA SUPLEMENTAR

9

10

12

44 - BROCA

ÁREA

PRÉ FRONTAL

Page 35: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO FRONTAL – 5 áreas principais

• CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO (área 4 de Brodmann)

– Localização: giro pré central;

– Função: movimentação voluntária (> nos mm distais), controle dos mm agonistas e antagonistas;

– Origem da > parte do trato córtico espinal (piramidal) que vão para a medula;

– Lesão dessa área: espasticidade.

Córtex Cerebral

Page 36: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO FRONTAL

• ÁREA PRÉ MOTORA (área 6 de Brodmann)

– Localização: anteriormente ao giro pré central;

– Função: movimento do tronco,cintura escapular e ajustes posturais, participa dos movimentos coordenados (> dos proximais).

Córtex Cerebral

Page 37: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO FRONTAL

• ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR (área 6 de Brodmann)

– Localização: anteriormente a área pré motora;

– funções: gera intenção e planejamento do movimento (iniciação);

– Lesão: plegia (ou acinesia).

Córtex Cerebral

Page 38: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO FRONTAL

• ÁREA PRÉ FRONTAL (área 9, 10, 12 de Brodmann)

– Localização: anteriormente a área motora suplementar;

– Função: emoção do movimento, solução de problemas e juízo;

– Área de auto consciencia e associativa (depende do meio, educação e experiencia para a mieliniação) - Associa as emoções ao córtex motor (torna o movimento mecanico igual, porém emocionalmente diferente);

– Lesão: movimento sem emoção (=robo)

Córtex Cerebral

Page 39: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO FRONTAL

• ÁREA DE BROCA (área 44 de Brodmann)

– Localização: hemisfério cerebral esquerdo (parte posterior do lobo frontal);

– Função: programação motora da fala;

– Lesão: afasia de Broca (ou afasia motora);

– Análoga a área de Wernick, localizada no hemisfério cerebral direito – responsável pela sensação da fala, compreensão.

Córtex Cerebral

Page 40: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO PARA CENTRAL

ÁREAS DE BRODMANN 1, 2, 3

Page 41: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO PARA-CENTRAL (área 1, 2, 3 de Brodmann)

• Localização: giro pós central;

• Córtex somatossensorial primário

• Função: descriminar formas, texturas e tamanhos de objetos – responsável pelo tato

Córtex Cerebral

Page 42: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO PARIETAL

ÁREAS DE BRODMANN

40 – ÁREA VESTIBULAR

5 E 7 – ÁREA SOMATOSSENSORIAL ASSOCIATIVA

30, 40, 7, 19, 21, 22 E 37 - ÁREA PARIETO TEMPORAL ASSOCIATIVA

ÁREA DA VISÃO

Page 43: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO PARIETAL – 4 ÁREAS

• ÁREA VESTIBULAR (área 40 de Brodmann)

– Função: discriminar posição e movimento da cabeça no espaço;

– Os nn vestibulares chegam no tronco encefálico e partem para a área vestibular no lobo parietal.

• ÁREA SOMATOSSENSORIAL ASSOCIATIVA (área 5 e 7 de Brodman)

– Área mielinizada com o crescimento

– Função: memória do ambiente tátil, espacial e esterognosia;

– Lesão: perda da associação do movimento.

Córtex Cerebral

Page 44: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO PARIETAL – 4 ÁREAS

• ÁREA PARIETO TEMPORAL ASSOCIATIVA (área 39, 40, 7, 19, 21, 22, 37 de Brodmann)

– Função: integração sensorial (visão – mão, visão – memória, tato – visão, mão boca), solução de problemas, compreensão de linguagem e relações espaciais.

– Se mieliniza com o crescimento

– Área de Wernick – compreensão da fala.

• ÁREA DA VISÃO – Localizado no último giro

Córtex Cerebral

Page 45: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO OCCIPITAL

ÁREAS DE BRODMANN

17 – ÁREA VISUALPRIMÁRIA

18 E 21 - ÁREA VISUAL ASSOCIATIVA

Page 46: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO OCCIPITAL – 2 ÁREAS

• ÁREA VISUAL PRIMÁRIA (área 17 de Brodmann)

– Função: distingue intensidade da luz, forma, tamanho e localização dos objetos.

• ÁREA VISUAL ASSOCIATIVA (área 18, 21 de Brodmann) – Localização: parte do lobo parietal, occipital e temporal;

– Função: discriminação de cores, analise do movimento (associado ao sistema vestibular, posição da cabeça e movimentos dos olhos), controle e fixação visual (começa quando aprende a escrita – movimentos sacádicos, os olhos se movem e a cabeça fica parada).

– Memória visual.

Córtex Cerebral

Page 47: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO TEMPORAL

ÁREAS DE BRODMANN

41 – ÁREA AUDITIVA PRIMÁRIA

22 E 42 – ÁREA AUDITIVA ASSOCIATIVA

Page 48: Acidente vascular encefálico parte1

LOBO TEMPORAL – 2 ÁREAS

• ÁREA AUDITIVA PRIMÁRIA (área 41 de Brodmann)

– Função: distingue altura e timbre dos sons.

• ÁREA AUDITIVA ASSOCIATIVA (área 22, 42 de Brodmann) – Função: distingue diferentes tipos de sons;

– Mieliniza com o crescimento;

– Lesão: não consegue distinguir sons.

Córtex Cerebral

Page 49: Acidente vascular encefálico parte1

OBSERVAÇÕES:

• Parte límbica:

– Localização: ponta anterior do lobo temporal e mais inferior ao lobo frontal;

– Função: associado a emoções (sentimentos)

• A representação no córtex somatossensorial é:

– Proporcional a sensibilidade;

– Invertida;

– cruzada.

Córtex Cerebral

Page 50: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

• Icto

• Ataque isquêmico transitório (TIA/ AIT)

Page 51: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Icto transitório (IT)

• Pequeno Icto (PI)

• Icto completo (IC)

• Icto em evolução (IE)

Page 52: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Icto transitório (IT) – Déficit neurológico de causa vascular, de duração < 24h;

– Pode ter natureza hemorrágica (o que difere do AIT);

– > causa são fenomenos tromboembolíticos;

– Mais frequentes na a. carótida.

Page 53: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Pequeno Icto (PI) – Há recuperação funcional completa;

– Tem causas diferente do IT, pois sua sintomatologia pode ter duração de ± 3 semanas. A do IT tem duração de < que 10 s, o que pode causar mais o IC.

– Conhecida como RIND (Distúrbio neurológico isquêmico reversível);

Page 54: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Icto completo (IC) – Disfunção encefálica de causa vascular, cuja sintomatologia persiste por + de

24h e deixe algum grau de sequela;

– Pode ser isquemico (DEVI) ou hemorrágico (DEVH);

– O DVEH pode ser ÷: • Hemorragia intraparenquimatosa (HIP);

• Hemorragia subaracnóidea (HM).

Page 55: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Icto completo (IC) – DEVH:

– Hemorragia intraparenquimatosa (HIP) • Locais mais comuns:

– Gânglios da base

– Região subcortical dos lobos (+ no lobo temporal)

– Cerebelo (+ nos lobos cerebelares q no verme)

– Tronco encefálico (+ na ponte)

Page 56: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Icto completo (IC) – AVEH:

– Hemorragia subaracnóidea (HM) • Comum na artéria comunicante posterior – causa tb paralisia completa do

III n. craniano (oculomotor);

• Pode causar tambem paralisia do pares IV (troclear) e VI (abducente).

Page 57: Acidente vascular encefálico parte1

• HSA - HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA

Page 58: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

ÍCTUS = diminuição das funções do cérebro após uma alteração da circulação do sangue no mesmo

• Icto em evolução (IE) – Aumento da área de infarto;

– Geralmente localizada na a. carótida, cerebral média ou na basilar;

– Piiora de maneira contínua.

Page 59: Acidente vascular encefálico parte1

Classificação quanto ao modo de instalação dos sintomas

Ataque isquêmico transitório (TIA/ AIT)

déficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à

normalidade

Page 60: Acidente vascular encefálico parte1

CLASSIFICAÇÃO DA DEV

(Nitrini, 2007)

CLASSIFICAÇÃO ETIOPATOGENICA DA DEV

ISQUEMICO HEMORRÁGICO

Trombose (ou Embolia arterio-arterial)

Intraparenquimatosa

Embolia cardiogenica (idiopática) Subaracnóidea

Page 61: Acidente vascular encefálico parte1

(Nitrini, 2007)

CLASSIFICAÇÃO DA DEV COM ENFASE NA FASE DE EVOLUÇÃO

Paciente assintomático de alto risco

Icto transitório

Pequeno icto

Icto completo

Icto em evolução

Sequela

CLASSIFICAÇÃO DA DEV

Page 62: Acidente vascular encefálico parte1

(Nitrini, 2007)

Diagnóstico Clínico Diferencial entre DEVI e DEVH

Isquemia Hemorragia

Idade acima de 55 anos Sexo masculino

História de angina, DEV ou diabetes

Apresentação com cefáleia e/ou vomitos

Déficit ao despertar Coma ou depressão do estado de consciência desde o inicio

Apresentação inicial com déficit focal

Pressão arterial inicial acima de 220/120mmHg

CLASSIFICAÇÃO DA DEV

Page 63: Acidente vascular encefálico parte1

Fatores de risco

• TRATÁVEIS

• NÃO TRATÁVEIS

Page 64: Acidente vascular encefálico parte1

TRATÁVEIS:

• Hipertensão arterial

• Cardiopatias

• Dislipidemias

• Estilo de vida: tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, tensão emocional, uso de anovulatórios, obesidade, sedentarismo, hemopatias, diabetes mellitus, AIT

Fatores de risco

Page 65: Acidente vascular encefálico parte1

NÃO TRATÁVEIS

• Idade

• Sexo

• Raça

• Hereditariedade

Fatores de risco