Acidente Laqusico

Acidente LaqusicoDaniloIntroduoCausado por serpentes do gnero Lachesis;Conhecida popularmente como Surucucu, Surucutinga;Maior serpente venenosa das Amricas e segunda do mundo, pode alcanar 3,40m;Seu corpo: Marrom e marcado com formas que lembram losangos marrom-escuros, revestidos por faixas esverdeadas;Sua cauda no tem guizos;Capaz de emitir um determinado som, esfregando contra a folhagem um pequeno osso (parecido com uma espinha) que possui no extremo da cauda;

IntroduoAssim, como a cascavel, a surucucu tambm d sinal de que est incomodada por terem invadido seu territrio;Apresenta um acurado sensor de calor, a membrana que reveste internamente as fossetas loreais (orifcios entre as narinas e os olhos)O comportamento da surucucu agressivo e ela capaz de dar um bote com aproximadamente um tero do tamanho do seu corpo;nica cobra venenosa brasileira que ataca Cludio e Orlando Villas Boas;Grande capacidade de inoculao;Gravidade do acidente independe do tamanho do animal;

EpidemiologiaEncontrada em florestas da zona trpico-equatoriais, principalmente Floresta Amaznica, mas tambm na Mata Atlntica;Seus ataques so raros e correspondem a 2,9% dos ataques ofdicos no Brasil;Porm so responsveis por 17% dos ataques na Amaznia;

4Ao do VenenoQuadro ClnicoManifestaes LocaisManifestaes SistmicasDor local intensaDiarreiaEdemaDor AbdominalSangramento profuso no local da picadaVmitos Vesculas e bolhas sero-hemticasBradicardiaManifestaes hemorrgicasHipotensoDiaforeseDisfagiaChoqueQuadro ClnicoComplicaes: Sndrome compartimental;Necrose;Infeco secundria;Abscesso;Dficit funcional;

DiagnsticoSintomtico, principalmente pela associao de sintomas vagomimticos e dor;Pela inspeo do local da picada:Edema;Grande espaamento entre as presas (5,5 a 7,0 cm);Altura do bote;Vesculas e bolhas de contedo seroso ou sero-hemorrgico nas primeiras horas aps o acidente

Diagnstico DiferencialO principal com o Acidente Botrpico: Manifestaes da Sndrome Vagal(Hipotenso, Bradicardia, diarreia, vmitos...)

Exames Coagulograma:Tempo de sangramento ( >5min);Tempo de coagulao ( >15 min);Tempo de Protrombina ( >1 min);TTPA alterado.Hemograma:Leucocitose neutroflica com desvio para a esquerda;Hematcrito elevado, quando h perda de lquido para o terceiro espao;Hematcrito diminudo, na vigncia de hemorragias.Monitorizao cardacaBradicardia sinusal, alteraes de T-ST, BAV e hipercalemia;Uria e creatinina-antiplasmina (avalia a fibrinlise).

Tratamento Especfico

11Tratamento GeralMedidas gerais devem ser tomadas como:Manter elevado e estendido o segmento picado;Emprego de analgsicos para alvio da dor;Hidratao: manter o paciente hidratado, com diurese entre 30 a 40 ml/hora no adulto, e 1 a 2 ml/kg/hora na criana;Antibioticoterapia: Clorafenicol, dependendo da evoluo pode lanar mo da clindamicina com aminoglicosdeo.Avaliar necessidade de atropina ou substncias vasoativas, no intuito de impedir o choqueLembrar que esses pacientes devem ficar sendo observados sob regime hospitalar, por no mnimo 72 horas.

O soro no reverte a hipotenso prontamente, sendo preciso na abordagem inicial infudir volume e foco no aparelho cardiovascular, avaliando a necessidade de Atropina ou outras substncias vasoativas no intuito de impedir o choque.12Refernciashttp://www.lachesisbrasil.com.br/download/Sobre_o_Genero_Lachesis_e_o%20Acidente_Laquetico_no_Brasil_(DrCoura-%20IVB).pdfhttp://www.amel.med.br/profis/med/pecon/serpente/tto_laquesico_e_elapidico.htmhttp://www.cevap.org.br/Cont_Default.aspx?cont=EMEShttp://www.cobrasbrasileiras.com.br/tratamento-acidente-lachesis.htmlftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/zoo/manu_peco01.pdfCrditos das imagenshttp://www.ideiasedicas.com/wp-content/uploads/2013/05/Cobra-Surucucu.jpghttp://biologia-herpetologia.blogspot.com.br/2011/07/surucucu-ou-surucucu-pico-de-jaca.htmlhttp://www.cabreu.com.br/images/surucucu.jpghttp://www.biologados.com.br/especiais/instituto_butantan_turismo/cobra_jararaca_pintada_bothrops_neuwiedi_viperidae_nome_cientifico_fotos.htmhttp://zoodidatica.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.htmlhttp://www.euqueropartonormal.com.br/eqpn/wp-content/uploads/2013/03/Soro-fisiologico.jpghttp://www.amel.med.br/profis/med/pecon/serpente/r_proteolitica.htmhttp://www.lachesisbrasil.com.br/download/Sobre_o_Genero_Lachesis_e_o%20Acidente_Laquetico_no_Brasil_(DrCoura-%20IVB).pdf