acidente com cinto de seguranÇa
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ACIDENTE COM CINTO DE SEGURANÇA DO TIPO PARA-QUEDISTA
CINTO DE SEGURANÇA MAL AJUSTADO Por Rodrigo Cirino de Souza
Sempre ouvi dizer que cintos de segurança tipo pára-quedista poderiam ser muito perigosos se não fossem perfeitamente ajustados ao corpo, mas nunca tinha visto algo tão impactante. Os riscos vão desde lesões na coluna vertebral em função da distribuição irregular do impacto em caso de queda até lesões no saco escrotal, nesse caso em função das cintas das coxas
não ficarem corretamente ajustadas (sem folgas), de modo que não "corram" e possam prensar os testículos em caso de queda do trabalhador. Outra preocupação que deve ficar é a de como resgatar um trabalhador que fique pendurado pelo cinto, pois normalmente a preocupação fica apenas em evitar o acidente, sem se pensar no que fazer após a queda ter sido evitada.
Vejam as fotos e as explicações logo na seqüência e aqueles que tem contato com esse tipo de situação no dia-a-dia vale a pena revisar seus cintos; abolir aqueles malditos cintos amarelos de "cordinha" azul que não possuem
regulagens e orientarem muito bem os trabalhadores.
Abaixo explicações sobre o ocorrido: Texto e fotos de www.tsnogueira.blogspot.com
Fonte: http://tsnogueira.blogspot.com/2009/03/dds-cinto-de-seguranca-frouxo-ou.html
"O que aconteceu: Um empregado estava usando o cinto de segurança muito frouxo. No
momento em que sofreu a queda demorou algum tempo até que o empregado fosse
resgatado da sua posição de queda. Tendo em vista que o cinto de segurança não
estava adequadamente ajustado no corpo, o operário estava suspenso pelas pernas, e
as cintas de fixação do cinto de segurança estavam apertando o seu escroto e em
conseqüência, seus testículos foram empurrados para fora do saco escrotal. Foi
necessária una cirurgia de 4 horas para fechar o ferimento. Menos visível nas fotos (nos
dois lados) encontra-se lacerações horizontais no escroto causadas pelas cintas do
cinto de segurança. Não se sabe até o momento se o dano é irreversível, mas pode-se
imaginar a dor e o sofrimento do operário ficar pendurado com o seu cinto de
segurança demasiadamente frouxo.“