acessibilidade sp[1]

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Esta obra reúne informações extraídas de normas técnicas nacionais e internacionais, legislação vigente no Brasil e na cidade de São Paulo. Conta também com orientações elaboradas pela Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão ligado à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo. Este livro oferece diretrizes básicas sobre acessibilidade em edificações e vias públicas numa linguagem simples, o que possibilita ser consultado tanto por profissionais de arquitetura e construção quanto por qualquer cidadão que se interesse pelo tema. O desafio desta publicação é contribuir para a promoção do Desenho Universal, conceito que garante plena acessibilidade a todos os componentes de qualquer ambiente, respeitando a diversidade humana. Estamos apresentando aqui um dos principais alicerces de inclusão social das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. ACESSIBILIDADE MOBILIDADE ACESSÍVEL NA CIDADE DE SÃO PAULO EDIFICAÇÕES VIAS PÚBLICAS LEIS E NORMAS ACESSIBILIDADE - MOBILIDADE ACESSÍVEL NA CIDADE DE SÃO PAULO 2008

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Esta obra reúne informações extraídas de normas

técnicas nacionais e internacionais, legislação vigente

no Brasil e na cidade de São Paulo. Conta também

com orientações elaboradas pela Comissão Permanente

de Acessibilidade (CPA), órgão ligado à Secretaria

Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade

Reduzida da Prefeitura de São Paulo.

Este livro oferece diretrizes básicas sobre acessibilidade

em edificações e vias públicas numa linguagem simples,

o que possibilita ser consultado tanto por profissionais

de arquitetura e construção quanto por qualquer cidadão

que se interesse pelo tema.

O desafio desta publicação é contribuir para a promoção

do Desenho Universal, conceito que garante plena

acessibilidade a todos os componentes de qualquer

ambiente, respeitando a diversidade humana. Estamos

apresentando aqui um dos principais alicerces de inclusão

social das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

ACESSIBILIDADE

MOBILIDADE ACESSÍVEL

NA CIDADE DE SÃO PAULO

EDIFICAÇÕES

VIAS PÚBLICAS

LEIS E NORMAS

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2008

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 1

Esta obra reúne informações extraídas de normas

técnicas nacionais e internacionais, legislação vigente

no Brasil e na cidade de São Paulo. Conta também

com orientações elaboradas pela Comissão Permanente

de Acessibilidade (CPA), órgão ligado à Secretaria Municipal

da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da

Prefeitura de São Paulo.

Este livro oferece diretrizes básicas sobre acessibilidade

em edificações e vias públicas numa linguagem simples,

o que possibilita ser consultado tanto por profissionais

de arquitetura e construção quanto por qualquer

cidadão que se interesse pelo tema.

O desafio desta publicação é contribuir para a

promoção do Desenho Universal, conceito que garante

plena acessibilidade a todos os componentes de

qualquer ambiente, respeitando a diversidade humana.

Estamos apresentando aqui um dos principais alicerces

de inclusão social das pessoas com deficiência

e mobilidade reduzida.

ACESSIBILIDADE

MOBILIDADE ACESSÍVEL

NA CIDADE DE SÃO PAULO

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2 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

índice

APRESENTAÇÃO 5

DESENHO UNIVERSAL 6

DI MEN SI O NA MEN TO BÁSICO 7

Homem Padrão 7Pes so as com De fi ci ên cia

ou Mo bi li da de Re du zi da 8

EDI FI CA ÇÕ ES 11

Edi fi ca çõ es de Uso Privado 13Edi fi ca çõ es de Uso Co le ti vo 13

ENTRADAS E SAÍDAS 14

CIR CU LA ÇÃO HO RI ZON TAL 15

1. Pi sos 16Sinalização Tátil do Piso 17

2. Áreas de Ro ta ção 183. Área de Aproximação à Porta 19

CIR CU LA ÇÃO VER TI CAL 20

1. Ram pas 202. Escadas Fixas e Degraus 233. Cor ri mãos 244. Equi pa men tos Ele tro me câ ni cos 26

Pla ta for mas Elevatórias 26Percurso Vertical 26Percurso Inclinado 26Elevador de Uso Específico 27Ele va do res de Passageiros 28Rotas de Fuga 29

ACESSIBILIDADE

Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo

Publicação da Se cre taria Municipal da Pessoa com

Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED)

Prefeito: Gilberto Kassab

Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência

e Mobilidade Reduzida: Renato Corrêa Baena

Elaboração: André Hemetério da Silva, Alan Cortez de

Lucena, Daniela Massano Fernandes, Glaucia Varandas,

Maria Izabel Artidiello Cueto

Revisão: Camila Caruso, Daniella Bertini, Elisa Prado,

Fabiola Plaza e Silvana Serafino Cambiaghi

Apoio: Mara Cristina Gabrilli

Projeto Gráfico: Hiro Okita

Ilustrações:

Maria Izabel Artidiello Cueto e

Waldiney Farias de Almeida

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução, armazenamento

ou transmissão deste livro, por quaisquer meios,

sem prévia autorização por escrito da SMPED.

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 3

PORTAS, JANELAS E DISPOSITIVOS 30

1. Por tas 302. Ja ne las 333. Dispositivos 34

SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS 34

1. Sa ni tá ri os 37Ba ci as Sa ni tá ri as 37Mic tó ri os 38La va tó ri os 39 Boxe para Chuveiro e Ducha 40Ba nhei ras 43

2. Ves ti á ri os 45

MOBILIÁRIO IN TER NO 47

1. Te le fo nes 472. Be be dou ros 483. Bal cões de Aten di men to 494. Má qui nas de Auto-Atendimento 505. Mais Referências de Mobiliários Internos 52

Locais de Hospedagem 53Bibliotecas 54Restaurantes, Refeitórios, Bares e Similares 55Mesas 55Bilheterias 56Cozinhas e Copas 57

ESTACIONAMENTOS 58

Cartão DEFIS-DSV 60

PISCINAS 61

AS EDI FI CA ÇÕ ES E SEUS USOS 63

1. Lo cais de Reu ni ão 63Assentos Reservados 64Palco e Bastidores 65

2. Tipos de Adequação 66Locais com qualquer Capacidade de Lotação 66Locais com Capacidade

para mais de 100 Pessoas 67Locais com Capacidade

para mais de 600 Pessoas 68 Edifícios Residenciais 69

CER TI FI CA DO DE ACES SI BI LI DA DEE SELO DE ACES SI BI LI DA DE 70

COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO 71

VISUAL 72

TÁTIL 73

SONORA 75

VIAS PÚBLICAS 77

ACESSIBILIDADE NAS VIAS 79

VIAS PÚBLICAS 82

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4 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

PASSEIOS 85

1. Faixas 85Faixa Livre 85Dimensionamento da Faixa Livre 86Faixa de Serviço 87Faixa de Acesso 89Faixa de Travessia de Pedestres 89Faixas Elevadas 91

2. Condições Gerais para Execução de Passeios 92Piso 92Rebaixamento de Calçadas 97Critérios para Rebaixamento de Calçadas 103

• Quanto à Largura do Passeio 104• Quanto à Largura

da Faixa de Travessia de Pedestres 104• Critérios de Locação 104• Inclinações 105

3. Subsolo 1064. Esquina 1085. Entrada de Veículos 110

MOBILIÁRIO URBANO 113

1. Telefones 1142. Semáforos ou Focos de Pedestres 1153. Abrigos em Pontos de Embarque e

Desembarque de Transporte Coletivo 1164. Bancas de Revistas 1175. Área Junto a Bancos 117

ESTACIONAMENTO 118

VEGETAÇÃO 121

LEIS E NORMAS 123

LEGISLAÇÃO 125

Legislação da Cidade de São Paulo 125Legislação do Estado de São Paulo 129Legislação Federal 131

NORMAS INTERNACIONAIS 135

NORMAS TÉCNICAS 136

DEFINIÇÕES 138

ENDEREÇOS E TELEFONES ÚTEIS 141

COMISSÃO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE 143

BIBLIOGRAFIA 144

ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIA 145

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 5

OOs nú me ros da de fi ci ên cia no mun do têm vi -ra do, nas úl ti mas dé ca das, pau ta cons tan te de dis -cus são. A ne ces si da de de lo ca li zar a po pu la çãoque tem al gu ma de fi ci ên cia tor nou-se imi nen te,po rém, anos de atra so co lo ca ram uma nu vem defu ma ça so bre o as sun to.

O Bra sil deu im por tan te pas so com a pro mul -ga ção da lei nº 7.853, de 24 de ou tu bro de 1989,que dis pôs so bre a obri ga to ri e da de de in clu ir noscen sos na ci o nais ques tõ es es pe cí fi cas so bre aspes so as com de fi ci ên cia. Essa lei abriu uma cla -rei ra no de ba te, mas não con se guiu equa ci o nar aques tão. Mes mo os da dos mun di ais ain da sãomu i to va gos. A Or ga ni za ção Mun di al de Saú de(OMS), por exem plo, de cla ra que 10% da po pu -la ção de cada país tem al gu ma de fi ci ên cia. Já aOr ga ni za ção das Na çõ es Uni das (ONU) afir mahaver, no mun do, 600 mi lhõ es de pes so as com al -gum tipo de de fi ci ên cia, sen do 400 mi lhõ es nospaí ses em de sen vol vi men to.

O Cen so de 2000 do Ins ti tu to Bra si lei ro deGeo gra fia e Es ta tís ti ca (IBGE) apon tou que 25 mi -lhões de bra si lei ros têm al gu ma de fi ci ên cia, ouseja, 14,5% de toda a po pu la ção. Ou tro dadoapre sen ta do in di cou que na ci da de de São Pau lo10,32% dos ci da dãos são pes so as com de fi ci ên -cia. Mas sa be mos que es ses nú me ros são mu i toim pre ci sos.

A dis cus são so bre es sas in for ma çõ es já apon tapara um ca mi nho mu i to di fe ren te do que era tri -lha do anos atrás. Por mu i to tem po, as pes so ascom de fi ci ên cia eram tra ta das por po lí ti cas de as -sis tên cia so ci al, sem que os go ver nos en ten des -sem a com ple xi da de do ter mo “in clu são”. Hoje,

co me çan do pela ne ces si da de de se sa ber onde es -tão es sas pes so as, a re a li da de co me ça a mu dar.Nas úl ti mas duas dé ca das, as pes so as com de fi ci -ên cia co me ça ram a ser vis tas como se res hu ma -nos que têm de exer cer ple na men te seus di rei tosci vis, po lí ti cos, so ci ais, cul tu rais e eco nô mi cos.

A cri a ção des ta Se cre ta ria Municipal da Pes soacom De fi ci ên cia e Mo bi li da de Re du zi da (SM PED)já foi um im por tan te pas so para a con cre ti za çãodes sa mu dan ça. Com a mis são de le var qua li da dede vida para es sas pes so as, a SM PED está tra ba -lhan do para que a so ci e da de en ca re as ques tõ esda de fi ci ên cia com ou tros olhos.

E este li vro so bre aces si bi li da de que apre sen ta -mos é um dos ali cer ces de todo o nos so tra ba lho.Para mu dar efe ti va men te o es pec tro do pre con cei -to quan to à de fi ci ên cia no Bra sil, e até no mun do,o rumo a to mar é o da mul ti pli ca ção da in for ma -ção. É pre ci so, tam bém, co lo car que as nor mas deaces si bi li da de aqui apre sen ta das fo ram ela bo ra -das com mu i to es tu do e em pe nho. Cada cen tí me -tro dos equi pa men tos ci ta dos nes te li vro, se su pri -mi do, po de ve tar a au to no mia de uma pes soacom de fi ci ên cia. Por isso é im por tan te que toda apo pu la ção co nhe ça, en ten da e use esse li vro mi -nu ci o sa men te para que as bar rei ras que se pa ramas pes so as com de fi ci ên cia se jam der ru ba das.

Me lho rar a qua li da de de vida das pes so ascom de fi ci ên cia é nos sa mis são, nos sa pró xi mare a li da de.

Secretaria Municipal da Pessoa com Defeciência e

Mobilidade Reduzida

APRESENTAÇÃO

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6 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESENHO UNIVERSAL

O • Uso equi pa rá vel (para pes so as com di fe ren tes ca -pa ci da des).

• Uso fle xí vel (com le que am plo de pre fe rên ci as eha bi li da des).

• Sim ples e in tu i ti vo (fá cil de en ten der).

• In for ma ção per cep tí vel (co mu ni ca efi caz men te ain for ma ção ne ces sá ria atra vés da vi são, au di ção,tato ou ol fa to).

• To le ran te ao erro (que di mi nui ris cos de açõ es in -vo lun tá ri as).

• Com pou ca exi gên cia de es for ço fí si co.

• Ta ma nho e es pa ço para o aces so e o uso in clu si vepara pes so as com de fi ci ên cia e mo bi li da de re du -zi da.

O con cei to de "De se nho Uni ver sal", cri a do poruma co mis são em Was hing ton, EUA, no ano de1963, foi ini ci al men te cha ma do de "De se nho Li vrede Bar rei ras" por se vol tar à eli mi na ção de bar rei rasar qui te tô ni cas nos pro je tos de edi fí ci os, equi pa men -tos e áre as ur ba nas. Pos te ri or men te, esse con cei toevo lu iu para a con cep ção de De se nho Uni ver sal,pois pas sou a con si de rar não só o pro je to, mas prin -ci pal men te a di ver si da de hu ma na, de for ma a res -pei tar as di fe ren ças exis ten tes en tre as pes so as e aga ran tir a aces si bi li da de a to dos os com po nen tes doam bi en te.

O De se nho Uni ver sal deve ser con ce bi do comoge ra dor de am bi en tes, ser vi ços, pro gra mas e tec no -lo gias aces sí veis, uti li zá veis eqüi ta ti va men te, de for -ma se gu ra e au tô no ma por to das as pes so as – namai or ex ten são pos sí vel – sem que te nham que seradap ta dos ou re a dap ta dos es pe ci fi ca men te, em vir -tu de dos sete prin cí pi os que o sus ten tam, a sa ber:

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NDIMENSIONAMENTO BÁSICO

Na con cep ção de pro je tos ar qui te tô ni cos e ur ba nís ti cos, as sim como no de se nho de mo bi li á ri os, é

im por tan te con si de rar as di fe ren tes po ten ci a li da des e li mi ta çõ es do ho mem. As ori en ta ções a se -

guir re fe rem-se a al guns pa drõ es ado ta dos para aten der à di ver si da de hu ma na e os ca sos es pe cí fi -

cos de vem ser ana li sa dos par ti cu lar men te.

HO MEM PA DRÃO

Es tu dos re la ti vos ao di men si o na men to do cor pohu ma no es ta be le ce ram pro por çõ es bá si cas de umho mem pa drão. Es sas pro por çõ es são re co nhe ci dascomo re fe rên cia da es ca la hu ma na em pro je tos ar -qui te tô ni cos e de se nhos ar tís ti cos. No en tan to, éfun da men tal a cri a ção de es pa ços que aten dam a di -ver si da de hu ma na.

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 7

Fig. 1: No de se nho ao lado, o ho mem pa drão foi di vi di do em qua tro par tes, con for me suas pro por çõ es. A le tra H re fe re-se à al tu ra to tal do in di ví duo, sen do sua fra ção, por tan to, um tre cho do seu cor po.

Re fe rên cia bi bli o grá fi ca:Arte de Pro je tar em Ar qui te tu ra - Ernst Neu fert11ª edi ção, 1996 - Edi to ri al Gus ta vo Gili S/A

H/2

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PES SO AS COM DEFICIÊNCIA OU MO BI LI DA DE RE DU ZI DA

Pes so as com es sas ca rac te rís ti cas se des lo cam, em ge ral, com a aju da de equi pa men tos au xi li a -res: ben ga las, mu le tas, an da do res, ca dei ras de ro das ou até mes mo com aju da de cães es pe ci al men -te trei na dos, no caso de pes so as ce gas. Por tan to, é ne ces sá rio con si de rar o es pa ço de cir cu la ção jun -ta men te com os equi pa men tos que as acom pa nham. Ob ser ve como es sas di men sõ es va ri am con for -me o apoio uti li za do (me di das em me tros).

Fig. 6: Usu á rio de mu le tas

Fig. 2: Ido so com ben ga la

Fig. 3: De fi ci en te vi su al com cão guia

Fig. 4: Per cur so de uma pes soa com de fi ci ên cia vi su al

Fig. 5: Pes soa com mo bi li da de re du zi da au xi li a da por an da dor

0,75

0,90

0,80

0,90

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Ob ser ve que a ca dei ra de ro das

e seu usu á rio pre ci sam de mais

es pa ço para o mo vi men to.

dicas

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DI MEN SÕ ES BÁ SI CAS DA CA DEI RA DE RO DAS

O mó du lo de pro je ção da ca dei ra dero das com seu usu á rio (mó du lo de re fe -rên cia) é o es pa ço mí ni mo ne ces sá rio parasua mo bi li da de. Por tan to, es sas di men sõ esde vem ser usa das como re fe rên cia empro je tos de ar qui te tu ra.

Fig. 8: Me di das da pro je ção no piso ocu pa da por uma ca dei ra de ro das com usu á rio

Fig. 7: Me di das bá si cas da ca dei ra de ro das

0,92

5

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0,40 a 0,46Largura da roda 1,5 cm

1,20

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Fig. 10: Al can cema nu al la te ral dames ma pes soa

1,35

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0,85

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AL CAN CE MA NU AL FRON TAL E LA TE RAL

Os usu á ri os de ca dei ra de ro das pos su emca rac te rís ti cas es pe cí fi cas de al can ce ma nu al,po den do va ri ar de acor do com a fle xi bi li da dede cada pes soa. As me di das apre sen ta das sãoba se a das em pes so as com to tal mo bi li da denos mem bros su pe ri o res.

Fig. 9: Al can ce ma nu alfron tal de uma pes soa em ca dei ra de ro das

0,22

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 13

NNo mun do glo ba li za do, vi ve mos cada vez maisem uma so ci e da de sob in ten sa ur ba ni za ção, ver ti ca -li za ção ar qui te tô ni ca e in te ri o ri za ção dos es pa ços.O ho mem pro duz seu pró prio am bi en te e in ter fe redi re ta men te no com por ta men to so ci al.

A co mu ni ca ção se tor nou im pres si o nan te men teve loz, e a di ver si da de hu ma na nun ca foi tão evi den -ci a da.

A eco no mia pro cu ra ex pan dir ho ri zon tes e bus caa todo cus to di fe ren tes ni chos de mer ca do.

O ser hu ma no mos tra suas di fe ren ças e con quis -ta seus di rei tos e seus es pa ços.

Por tudo isso, con ti nu ar a pla ne jar am bi en tes epro du tos com base no con cei to do "ho mem pa drão"é se guir na con tra mão da re a li da de. Ve ja mos en tãoos prin ci pais itens re la ci o na dos com a aces si bi li da -de em edi fi ca çõ es, os quais po dem as se gu rar con di -çõ es de cir cu la ção e uso por to das as pes so as, in de -pen den te men te de suas ca rac te rís ti cas fí si cas, sen so -ri ais e cog ni ti vas.

EDI FI CA ÇÕ ES DE USO PRI VA DO

Con si de ram-se edi fi ca çõ es re si den ci ais: as queapre sen tam uma ha bi ta ção por lote (R1); as queapre sen tam um con jun to de duas ou mais ha bi ta -ções agru pa das ho ri zon tal men te ou su per pos tas(R2h), tais como ca sas ge mi na das, so bre pos tas ouvi las; as que apre sen tam um con jun to de duas oumais uni da des ha bi ta ci o nais agru pa das ver ti cal men -te (R2v), tais como edi fí ci os ou con jun tos re si den -ciais. Nes tes usos, é obri ga tó rio:

• per cur so aces sí vel que una as edi fi ca çõ es à viapú bli ca, aos ser vi ços ane xos de uso co mum e aosedi fí ci os vi zi nhos.

• ram pas ou equi pa men tos ele tro me câ ni cos paraven cer os des ní veis exis ten tes nas edi fi ca çõ es.

• cir cu la ção nas áre as co muns com lar gu ra li vre mí -ni ma re co men da da de 1,50 m e ad mis sí vel mí ni -

EDIFICAÇÕES

ma de 1,20 m e in cli na ção trans ver sal má xi ma de2% para pi sos in ter nos e má xi ma de 3% para pi sosex ter nos.• ele va do res de pas sa gei ros em to das as edi fi ca ções

com mais de cin co an da res.• ca bi na do ele va dor, e res pec ti va por ta de en tra da,

aces sí vel para pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li -da de re du zi da.

• pre ver va gas re ser va das para veí cu los con du zi dosou con du zin do pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi -li da de re du zi da nos es ta ci o na men tos.

• pre ver via de cir cu la ção de pe des tre do ta da deaces so para pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da -de re du zi da.

EDI FI CA ÇÕ ES DE USO CO LE TI VO

Edi fí ci os pú bli cos ou pri va dos de uso não re si -den ci al (nR), tais como es co las, bi bli o te cas, pos tosde saú de, ba res, res tau ran tes, clu bes, agên ci as decor reio e ban cá ri as, por exem plo, pre ci sam ofe re cerga ran tia de aces so a to dos os usu á ri os.

A cons tru ção, am pli a ção ou re for ma des tes edi fí -ci os de vem ser exe cu ta das de modo que se jam ob -ser va dos os se guin tes re qui si tos de aces si bi li da de:

• to das as en tra das de vem ser aces sí veis, bem comoas ro tas de in ter li ga ção às prin ci pais fun çõ es doedi fí cio.

• no caso de edi fi ca çõ es exis ten tes, deve ha ver aome nos um aces so a cada 50m no máximo co nec -ta do, atra vés de rota aces sí vel, à cir cu la ção prin ci -pal e de emer gên cia.

• ao me nos um dos iti ne rá ri os que co mu ni quem ho -ri zon tal men te e ver ti cal men te to das as de pen dên -ci as e ser vi ços do edi fí cio, en tre si e com o ex te ri -or, de ve rá cum prir os re qui si tos de aces si bi li da de.

• ga ran tir sa ni tá ri os e ves ti á ri os adap ta dos às pes so -as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da, pos -su in do 5% do to tal de cada peça ou obe de cen doao mí ni mo de uma peça.

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Pelo me nos um sa ni tá rio

aces sí vel por pa vi men to

dicas

14 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

• nas áre as ex ter nas ou in ter nas da edi fi ca ção des ti -na das a ga ra gem e ao es ta ci o na men to de uso pú -bli co é obri ga tó rio re ser var as va gas pró xi mas aosaces sos de cir cu la ção de pe des tres, de vi da men tesi na li za das, para veí cu los que trans por tem pes so -as com de fi ci ên cia fí si ca ou com di fi cul da de delo co mo ção.

• en tre o es ta ci o na men to e o aces so prin ci pal deveexis tir uma rota aces sí vel. Caso isso não seja pos -sí vel, deve ha ver va gas de es ta ci o na men to ex clu -si vas para as pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li -da de re du zi da pró xi mas ao aces so prin ci pal.

• em shop ping cen ters, ae ro por tos ou áre as de gran -de flu xo de pes so as, re co men da mos um sa ni tá rioaces sí vel que pos sa ser uti li za do por am bos os se -xos (sa ni tá rio fa mi li ar).

A ga ran tia de aces si bi li da de às edi fi ca çõ es, talcomo de ter mi nam a ABNT e leis mu ni ci pais, de pen -de da eli mi na ção com ple ta de bar rei ras ar qui te tô ni -cas. Nas edi fi ca çõ es, es ses obs tá cu los ocor rem prin -ci pal men te em aces sos, áre as de cir cu la ção ho ri zon -tal e ver ti cal, aber tu ras (por tas e ja ne las), sa ni tá ri os,ves ti á ri os, pis ci nas e mo bi li á ri os (te le fo nes, bal cõ es,be be dou ros etc.). Veja como o pro je to ar qui te tô ni coou pai sa gís ti co deve tra tar ade qua da men te cada umdes ses ele men tos.

EN TRA DAS E SAÍDAS

Um ci da dão com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re -du zi da que es ti ver na rua e de se jar en trar em umedi fí cio tem o di rei to de fazê-lo com au to no mia.Para isso, os aces sos de vem res pei tar as ca rac te rís ti -cas de piso e cir cu la ção ho ri zon tal e ver ti cal.

Os aces sos de vem pre ver:

• su per fí cie re gu lar, fir me, con tí nua, es tá vel e an ti -der ra pan te sob quais quer con di çõ es cli má ti cas.

• per cur so li vre de obs tá cu los, com lar gu ra mí ni mare co men da da de 1,50 m e mí ni ma ad mi ti da de1,20 m.

• in cli na ção trans ver sal da su per fí cie de no má xi mo2% para pi sos in ter nos e má xi ma de 3% para pi -sos ex ter nos; e in cli na ção lon gi tu di nal má xi ma de5% (aci ma dis so, será con si de ra da ram pa).

• es ca das e ram pas ou es ca das e equi pa men tos ele -tro me câ ni cos para ven cer des ní veis su pe ri o res a1,5 cm.

• desníveis entre 0,5 cm e 1,5 cm deverão serchanfrados na proporção de 1:2 (50%).

• piso tá til de aler ta para si na li za ção e in di ca ção demu dan ça de pla no da su per fí cie do piso e pre sen -ça de obs tá cu los.

• na exis tên cia de ca tra cas ou can ce las, ao me nosuma deve ser aces sí vel a pes soa com de fi ci ên ciaou mo bi li da de re du zi da.

• Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces so – SIA para in di -car, lo ca li zar e di re ci o nar ade qua da men te a pes -soa com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.

Page 16: Acessibilidade Sp[1]

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Tipo de uso Ex ten são do Lar gu ra mí ni ma do cor re dor cor re dor (c) ad mi ti da

Co mum Até 4,00 m 0,90 mCo mum Até 10,00 m 1,20 mCo mum Su pe ri or a

10,00 m 1,50 mPú bli co - 1,50 m

Na cir cu la ção ho ri zon tal deve-se ga ran tir quequal quer pes soa pos sa se mo vi men tar, no pa vi men -to onde se en con tra, com to tal au to no mia e in de -pen dên cia. Para isso, os per cur sos de vem es tar li vresde obs tá cu los, aten der às ca rac te rís ti cas re fe ren tesao piso e apre sen tar di men sõ es mí ni mas de lar gu rana cir cu la ção (fi gu ras 12 e 13). Para o des lo ca men tode pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi daé ne ces sá rio pre ver áre as de ro ta ção e de apro xi ma -ção, pos si bi li tan do as sim a li vre cir cu la ção e to taluti li za ção do es pa ço cons tru í do.

A cir cu la ção in ter na das edi fi ca çõ es deve aten -der a ta be la abai xo:

• no caso de re for mas, deve-se pre ver bol sõ es de re -tor no para usu á ri os de ca dei ras de ro das, con si de -ran do área de ro ta ção de 180º, a cada 15,00 m deex ten são do cor re dor.

• quan do hou ver obs tá cu los iso la dos com ex ten sãomá xi ma de 0,40 m ad mi te-se lar gu ra mí ni ma de0,80 m, por exemplo, para passagem de portas.

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

Fig. 13: Lar gu ra mí ni ma para a pas sa gem de duas ca dei ras de ro das

1,50

a 1

,80

1,20

a 1

,50

Fig. 12: Lar gu ra mí ni ma para a pas sa gem de uma pes soa e uma ca dei ra de ro das

0,80

0,80

0,40

Fig. 11: Transposição de obstáculos isolados

Page 17: Acessibilidade Sp[1]

Evi te car pe tes e ca pa chos es pes sos,

pois eles di fi cul tam a mo vi men ta ção

das pes so as com de fi ci ên cia ou com

mo bi li da de re du zi da.

dicas

16 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 14: Exemplos de desníveis

DESNÍVEIS

• de vem ser evi ta dos em ro tas aces sí veis.• com até 5 mm não ne ces si tam de tra ta men to.• en tre 5 mm e 15 mm de vem ser tra ta dos como

ram pa com in cli na ção má xi ma de 1:2 (50%)• su pe ri o res a 15 mm de vem aten der aos re qui si tos

de ram pas e de graus.

2

5 H 15 (mm)

H 5mm

1

1. PI SOS

Os pi sos de vem aten der às se guin tes ca rac te rís ti -cas:

• pos su ir su per fí cie re gu lar, fir me, con tí nua, an ti der -ra pan te (sob quais quer con di çõ es cli má ti cas) e li -vre de bar rei ras ou obs tá cu los.

• in cli na ção trans ver sal da su per fí cie de no má xi mo2% para pi sos in ter nos e má xi ma de 3% para pi -sos ex ter nos.

• as jun tas de di la ta ção e gre lhas, quan do ne ces sá -ri as, de vem es tar em bu ti das no piso trans ver sal -men te à di re ção do mo vi men to, com vãos má xi -mos de 1,5 cm en tre as gre lhas e pre fe ren ci al men -te ins ta la das fora do flu xo prin ci pal de cir cu la ção.

• os ca pa chos de vem es tar em bu ti dos no piso, nãoul tra pas san do 0,5 cm de al tu ra.

• os car pe tes ou for ra çõ es de vem es tar fir me men tefi xa dos no piso para evi tar do bras ou sa li ên ci as.

Page 18: Acessibilidade Sp[1]

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Fig. 15: Gre lhas e jun tas de di la ta ção trans ver sais à direção do movimento, em bu ti das no piso e com vão má xi mo de 1,5 cm

Grelha

Junta

SI NA LI ZA ÇÃO TÁTIL DE PISO

A si na li za ção tá til no piso fun ci o na como ori en -ta ção às pes so as com de fi ci ên cia vi su al ou bai xa vi -são no per cur so das ro tas aces sí veis.

Esta si na li za ção pode ser de aler ta ou di re ci o nal.A si na li za ção de aler ta deve ser uti li za da na

iden ti fi ca ção de iní cio e tér mi no de ram pas, es ca dasfi xas, es ca das ro lan tes, jun to à por ta dos ele va do rese des ní veis de pal co ou si mi la res, para in di car ris code que da.

O di men si o na men to deve es tar de acor do coma figura 16, com al tu ra dos re le vos en tre 3 mm e5 mm.

Fig. 16: Piso tátil de alerta (dimensões em mm).Fonte: NBR 9050/04

42 a 53

22 a 30

11 a 2021 a 27

60 a 75

Page 19: Acessibilidade Sp[1]

2. ÁREAS DE RO TA ÇÃO

As áre as de ro ta ção são es pa ços ne ces sá ri os paraos usu á ri os de ca dei ras de ro das efe tu a rem ma no -bras. É fun da men tal que es ses es pa ços se jam con si -de ra dos na ela bo ra ção do pro je to ar qui te tô ni co.(Figs. 18, 19 e 20)

Fig. 18: Es pa ço mínimo para um mo vi men to de 90º

Fig. 19:Es pa ço para um giro de 180º

Fig. 20:Es pa ço ne ces sá rio para um girocom ple to de 360º

1,20

1,20

1,50

1,20

1,50

18 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

A si na li za ção tá til di re ci o nal deve:

• ser ins ta la da no sen ti do do des lo ca men to.• ter lar gu ras en tre 0,20 e 0,60 m.• ser uti li za da como re fe rên cia para o des lo ca men -

to em lo cais am plos, ou onde não hou ver guia deba li za men to.

• aten der ao di men si o na men to da figura 17, com al -tu ra dos re le vos en tre 3 e 5 mm.

Am bos os pi sos (de alerta e direcional) de vem

ter co lo ra ção con tras tan te com o piso do en tor no.

Fig. 17: Piso direcional (dimensões em mm). Fonte: NBR 9050/04

35 a 42

20 a 30

30 a 40 70 a 85

45 a 55

Page 20: Acessibilidade Sp[1]

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3. ÁREA DE APRO XI MA ÇÃO À POR TA

As pes so as que uti li zam equi pa men tos au xi li a resno seu des lo ca men to, tais como ca dei ras de ro dasou an da do res, ne ces si tam de um es pa ço adi ci o nalpara a aber tu ra da por ta. Des se modo, a ma ça ne taes ta rá ao al can ce da mão e o mo vi men to de aber tu -ra da por ta não será pre ju di ca do. (Fig. 21)

Fig. 21: Área de apro xi ma ção para aber tu ra de por ta

Mín

. 0,6

0Mín

. 0,3

0

Mín. 1,20 Mín. 1,50

Existem mecanismos

para abertura automática

das portas ou através

de botoeiras.

dicas

Mín

. 0,8

0

Vão

Liv

re

Page 21: Acessibilidade Sp[1]

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CIR CU LA ÇÃO VER TI CAL

Na cir cu la ção ver ti cal, deve-se ga ran tir que qual -quer pes soa pos sa se mo vi men tar e aces sar to dos osní veis da edi fi ca ção com au to no mia e in de pen dên -cia.

1. RAM PAS

As ram pas de vem ga ran tir:

• lar gu ra li vre re co men da da de 1,50 m, sen do ad -mis sí vel a lar gu ra mí ni ma de 1,20 m.

• quan do não exis ti rem pa re des la te rais, as ram pasde vem pos su ir guias de ba li za men to com al tu ramí ni ma de 0,05 m exe cu ta das nas pro je çõ es dosguar da-cor pos.

• pa ta ma res no iní cio e fi nal de cada seg men to deram pa com com pri men to re co men da do de 1,50 me mí ni mo ad mi ti do de 1,20 m, no sen ti do do mo -vi men to.

• piso tá til de aler ta para si na li za ção, com lar gu raen tre 0,25 m e 0,60 m, dis tan te no má xi mo a 0,32m da mu dan ça de pla no e lo ca li za do an tes do iní -cio e após o tér mi no da ram pa. O piso tá til ser vi -rá como ori en ta ção para as pes so as com de fi ci ên -cia vi su al em sua lo co mo ção.

• in cli na ção trans ver sal de no má xi mo 2% em ram -pas in ter nas e 3% em ram pas ex ter nas.

• de ve rão exis tir sem pre pa ta ma res pró xi mos a por -tas e blo queios.

Fig. 22: Vis ta su pe ri or da ram pa

Mín. 1,20 c (comprimento)

i (inclinação)

i (inclinação)

Recomendada 1,50

Mín

. 1,2

0R

ecom

enda

da

1,50

Mín

. 1,2

0R

ecom

enda

da

1,50

Mín. 1,20

Recomendada 1,50

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

Page 22: Acessibilidade Sp[1]

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SI TU A ÇÕ ES EX CEP CI O NAIS

No caso de re for mas, sen do im pos sí vel e es go ta das to das as pos si bi li da des de uti li za ção da ta be la aci ma, con si de rar:

A inclinação das rampas deve ser calculada segundo a equação a seguir e dentro dos limites estabelecidos nas 2tabelas abaixo.

i = h x 100c

i = inclinação, em percentagemh = altura do desnívelc = comprimento da projeção horizontal

Fig. 23: Vis ta la te ral da ram pa

H

H

In cli na ção ad mis sí vel em Des ní veis má xi mos de Nú me ro má xi mo decada seg men to de ram pa (i) cada seg men to de ram pa (H) seg men tos de ram pa

5,00% (1:20) 1,50 m -5,00% (1:20) < i 6,25% (1:16) 1,00 m -6,25% (1:16) < i 8,33% (1:12) * 0,80 m 15

In cli na ção ad mis sí vel em Des ní veis má xi mos de Nú me ro má xi mo decada seg men to de ram pa (i) cada seg men to de ram pa (h) seg men tos de ram pa

8,33% (1:12) i < 10,00% (1:10) 0,20 m 410,00% (1:10) i 12,5% (1:8) 0,075 m 1

* Nota: Para in cli na çõ es en tre 6,25% e 8,33% deve-se pre ver áre as de des can so nos pa ta ma res a cada 50,00 m.

Page 23: Acessibilidade Sp[1]

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Im por tan te: As ram pas emcur va de vem per mi tir in cli -na ção má xi ma de 8,33%(longitudinal) e raio de 3,00m no mí ni mo, me di dos nope rí me tro in ter no à cur va

Fig. 24: Vis ta su pe ri or de ram pa em cur va: raio in ter no de 3,00 m, no mí ni mo

i (in

clin

ação

)

Mín. 1,20

Recomendada Mín. 1,20

c (comprimento)

i (inclinação)

Raio interno = Mín. 3,00

Piso tátil de alerta

Mín. 1,20

i (inclinação)

Fig. 25: Cor te trans ver sal da ram pa em cur va: in cli na ção má xi ma de 2% (transversal)

1,05

0,22

0,70

Mín. 0,05 Inclinação 2%

Mín. 1,20 / Recomendado 1,50

Guia de balizamento

Corte transversal

Su ge re-se ado tar in cli na ção má xi ma

de 6% a 7%, pos si bi li tan do à pes soa

com de fi ci ên cia mai or au to no mia

e in de pen dên cia de des lo ca men to.

dicas

1,50 Recomendada

1,50

Page 24: Acessibilidade Sp[1]

Fig 27: Me di das re co men da das para as es ca das(dimensões em metros)

Detalhe 1

Piso tátil de alerta

Piso0,28 < P < 0,32

0,30

0,92

0,92

0,25 a 0,60

0,25 a 0,60

Piso tátil de alerta

Espelho0,16 < E < 0,18

As ram pas e es ca das po dem ser

obs tá cu los na cir cu la ção ho ri zon tal

das pes so as com de fi ci ên cia vi su al.

Para to dos os obs tá cu los com al tu ra

in fe ri or a 2,10 m é fun da men tal que

exis ta si na li za ção tá til de aler ta no piso

ou a pre sen ça de al gum ou tro tipo de

ele men to que de li mi te a sua

pro je ção. (Fig. 26)

dicas

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2. ES CA DAS FI XAS E DE GRAUS

As es ca das fi xas e de graus lo ca li za dos em ro tasaces sí veis de vem es tar vin cu la dos à ram pa ou aequi pa men tos ele tro me câ ni cos.

As es ca das fi xas de vem ga ran tir:

• piso (P) e es pe lho (E) do de grau de acor do com afigura 27. Deve-se con si de rar a se guin te res tri ção:0,63 m < P + 2E < 0,65 m.

• lar gu ra li vre mí ni ma re co men da da de 1,50 m ead mis sí vel de 1,20 m.

• pa ta mar de 1,20 m de com pri men to no sen ti do domo vi men to, a cada 3,20 m de al tu ra ou quan dohou ver mu dan ça de di re ção.

• piso tá til para si na li za ção, com lar gu ra en tre 0,25m e 0,60 m, afas ta do no má xi mo 0,32 m do li mi -te da mu dan ça do pla no e lo ca li za do an tes do iní -cio e após o tér mi no da es ca da. O piso tá til ser vi -rá como ori en ta ção para as pes so as com de fi ci ên -cia vi su al em sua lo co mo ção.

• fai xa de si na li za ção em cor con tras tan te em to dosos de graus (detalhe 1).

• não uti li zar de graus com es pe lhos va za dos nas ro -tas aces sí veis.

• o pri mei ro e o úl ti mo de graus de um lan ce de es -ca da a uma dis tân cia mí ni ma de 0,30 m do es pa -ço de cir cu la ção. Des sa for ma, o cru za men to en -tre as cir cu la çõ es ho ri zon tal e ver ti cal não é pre -ju di ca do.

• in cli na ção trans ver sal má xi ma ad mi ti da de 1%.

0,20

0,02 a 0,03

Fig. 26: Ele men to no solo de li mi ta a pro je ção da es ca da

Mín

. 2,1

0

Page 25: Acessibilidade Sp[1]

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Fig. 28: Es ca da com cor ri mãos la te rais e cen trais (dimensões em metros)

Mín.1,20 Mín.1,20

> 1,40

1,40

Piso tátil de alerta0,25 a 0,60

0,92

0,30

0,30

0,30

0,30

Corrimão lateral

Corrimão central

Corrimão lateral

3. COR RI MÃOS

De fi ni dos em nor mas, os pa drõ es para cor ri mãosga ran tem se gu ran ça e mo bi li da de, au xí lio para im -pul so e ori en ta ção para as pessoas com de fi ci ênciavi su al.

Os cor ri mãos de vem ga ran tir:

• se ção con for me a figura 29.• pro lon ga men to mí ni mo de 0,30 m no iní cio e no

tér mi no de es ca das e ram pas.• aca ba men to re cur va do nas ex tre mi da des, para

mai or se gu ran ça das pes so as.• al tu ra de 0,92 m do piso, me di dos da ge ra triz su -

pe ri or para cor ri mão em es ca das fi xas e de grausiso la dos.

Fig. 29: Tipos de corrimão (dimensões em centímetros)

3 a 4,5 3 a 4,5

Mín

. 4

Mín

. 4

Mín

. 4

3 a 4,5

3 a 4,5

Mín

. 15

Mín

. 15

3 a 4,5

Page 26: Acessibilidade Sp[1]

Uti li ze si na li za ção em Brail le

nas ex tre mi da des dos cor ri mãos

como in di ca ti vo do pa vi men to.

Desta forma, você confere

autonomia às pes so as com

de fi ci ên cia vi su al.

dicas

Fig. 30: Exem plo de cor ri mãos em ram pas

Fig. 31: Sinalização em cor ri mão - vista superior (dimensões em metros)

Piso tátilde alerta

0,30

0,70

0,92

0,22

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• al tu ras as so ci a das de 0,70 m e de 0,92 m do piso,me di dos da ge ra triz su pe ri or, para cor ri mão emram pas; a pri mei ra al tu ra é des ti na da prin ci pal -men te ao uso de pes so as em ca dei ras de ro das.

• ins ta la ção obri ga tó ria nos dois la dos de es ca das fi -xas, de graus iso la dos e ram pas (eles de vem sercon tí nu os).

• ins ta la ção cen tral em es ca das e ram pas so men tequan do es tas ti ve rem lar gu ra su pe ri or a 2,40 m.Os cor ri mãos cen trais po dem ser in ter rom pi dosquan do ins ta la dos em pa ta ma res com com pri -men to su pe ri or a 1,40 m; nes te caso, ga -ran te-se o es pa ça men to mí ni mode 0,80 m en tre o tér mi -no de um seg men -to de cor ri mão e oiní cio do se guin tepara a pas sa gemde uma pes soa.

1,00Anel

0,02

0,03

a 0

,045

ø Sinalização

em Braille

Corrimão

Piso

tátil

de al

erta

Page 27: Acessibilidade Sp[1]

1,10

Mín. 0,90

Mín.1,40

Altura variável

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4. EQUI PA MEN TOSELETROMECÂNICOS

Os equi pa men tos ele tro me câ ni cos são uma al -ter na ti va para ga ran tir a cir cu la ção ver ti cal aces sí vela to das as pes so as. Em edi fí ci os de uso pú bli co, porexem plo, os equi pa men tos que pro por ci o nem mai orau to no mia, como ele va do res e pla ta for mas, de vemser uti li za dos para que a pes soa com de fi ci ên cia oumo bi li da de re du zi da pos sa se lo co mo ver sem au xí -lio de ter cei ros.

PLA TA FOR MAS ELEVATÓRIAS

As pla ta for mas po dem ser uti li za das nos pla nosver ti cal ou in cli na do.

Como não é nor ma li za do pela ABNT, o equi pa -men to deve aten der as se guin tes nor mas téc ni cas in -ter na ci o nais: ISO 9386-1/2000, para pla ta for ma deele va ção ver ti cal, e ISO 9386-2/2000, para pla ta for -ma de ele va ção in cli na da. Em am bos os ca sos deve-se ga ran tir que:

• as dimensões mínimas sejam 0,80 m X 1,25 m(privado) e 0,90 m X 1,40 m (público)

• a pro je ção do seu per cur so es te ja si na li za da nopiso.

• a pla ta for ma não obs trua a es ca da. Nes te caso,usa-se a pla ta for ma bas cu lan te.

• as por tas ou bar ras não se jam aber tas se o des ní -vel en tre a pla ta for ma e o piso for su pe ri or a 7,5 cm*.

• o Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces so – SIA es te ja vi -sí vel em to dos os pa vi men tos para in di car a exis -tên cia da pla ta for ma mó vel.

PER CUR SO VER TI CAL

O equi pa men to deve ser utilizado:

• para vencer des ní veis de até 2,00 m em edi fi ca -ções de uso pú bli co ou coletivo e até 4,00 m em

edi fi ca çõ es de uso par ti cu lar, com fe cha men to con -tí nuo até 1,10 m do piso.• para vencer des ní veis de até 9,0 m em edi fi ca çõ es

de uso pú bli co ou coletivo, so men te com cai xaen clau su ra da.

• quan do hou ver pas sa gem atra vés de laje, cai xaen clau su ra da obri ga tó ria.

PER CUR SO IN CLI NA DO

O equi pa men to po de rá ser uti li za do em edi fi ca -çõ es exis ten tes ou quan do sua ne ces si da de for de -mons tra da por lau do téc ni co pre vi a men te ana li sa dopela CPA.

O sis te ma, nes te caso, deve ga ran tir:

• pa ra da pro gra ma da nos pa ta ma res ou a cada 3,20m de des ní vel.

Fig. 32: Pla ta for ma plano vertical para percurso aberto

Page 28: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 27

• as sen to es ca mo te á vel para pes so as com mo bi li da -de re du zi da.

• si na li za ção tá til e vi su al in for man do a obri ga to ri e -da de de acom pa nha men to de pes soa ha bi li ta dana área de em bar que.

• si na li za ção vi su al de mar can do a área para es pe rade em bar que e a pro je ção do per cur so do equi pa -men to.

• an te pa ros na pla ta for ma com a fun ção de "guar da-ro das" com al tu ra mí ni ma de 0,10m em to das asla te rais, man ten do-se na po si ção ele va da se hou -ver que da de ener gia*.

• alar mes so no ro e lu mi no so que in di quem seu mo -vi men to.

• pro te ção con tra cho ques elé tri cos, pe ças sol tas evãos que pos sam oca si o nar fe ri men tos*.

• ve lo ci da de me nor que 0,15m/s*.• dis po si ti vo de se gu ran ça para con tro le de ve lo ci -

da de aci o na do au to ma ti ca men te, caso a ve lo ci da -de ex ce da 0,3m/s*.

• sis te ma de freio aci o ná vel em caso de que da deener gia.

• que seja pos sí vel re ti rar o usu á rio em caso de que -da de ener gia*.

• sis te ma de so li ci ta ção de so cor ro que pare a pla -ta for ma ime di a ta men te (bo tão de emer gên cia)com ali men ta ção de ener gia in de pen den te, fun -

cio nan do mes mo no caso de fal ta de ener gia, ten -do a si na li za ção de so cor ro (so no ra e vi su al) po si -ci o na da em lo cal vi sí vel para fun ci o ná rio trei na doaten der ao cha ma do*. • dis po si ti vo de co mu ni ca ção para so li ci ta ção de

au xí lio.

* itens ba se a dos na ISO/TC 178/WG3 eu ro péia.

ELEVADOR DE USO ESPECÍFICO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

• dimensões mínimas da cabina: 0,90 m X 1,30 m• percurso máximo: 12,00 m• altura das botoeiras: 0,80 m a 1,20 m• sinalização Braille junto aos botões• sinalização sonora indicando parada da cabina• além de atender aos demais itens da NBR

12.892/93 e complementações da Resolução010/CPA/SEHAB-G/03Fig. 33:

Pla ta for ma basculante

plano inclinado

Fig. 34: Pla ta for ma plano inclinado

Piso tátil

Piso tátil

Faixa de sinalização

da plataforma com texturadiferenciada

Page 29: Acessibilidade Sp[1]

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ELE VA DO RESDE PASSAGEIROS

Os ele va do res de vem ga -ran tir:

• aces so a to dos os pa vi men -tos.

• ca bi na com di men sõ es mí ni -mas de 1,10 m x 1,40 m.

• bo to ei ras si na li za das emBrail le ao lado es quer do dobo tão cor res pon den te.

• re gis tro vi sí vel e au dí vel dacha ma da, sen do que o si nalau dí vel deve ser dado a cadaope ra ção in di vi du al do bo -tão, mes mo que a cha ma dajá te nha sido re gis tra da.

• si nal so no ro di fe ren ci a do, defor ma que a pes soa com de -fi ci ên cia vi su al pos sa re co -nhe cer o si nal, sen do umanota para su bi da e duas parades ci da.

• co mu ni ca ção so no ra in di -can do a pes soa com de fi ci -ên cia vi su al o an dar em queo ele va dor se en con tra pa ra do.

• iden ti fi ca ção do pa vi men to afi xa da em am bos osla dos do ba ten te do ele va dor, res pei tando a al tu raen tre 0,90 m e 1,10 m e vi sí vel a par tir do in te riorda ca bi na e do aces so ex ter no.

• es pe lho fi xa do na pa re de opos ta à por ta, no casode ele va do res com di men são mí ni ma de 1,10 m x1,40 m, para per mi tir a vi su a li za ção de in di ca do -res dos pa vi men tos às pes so as em ca dei ras de ro -das (Fig. 35).

• bo to ei ras lo ca li za das en tre a al tu ra mí ni ma de0,89 m e má xi ma de 1,35 m do piso.

• si na li za ção tá til e vi su al con ten do ins tru ção deuso, fi xa da pró xi mo às bo to ei ras.

• in di ca ção da po si ção de em bar que e dos pa vi -men tos aten di dos e in di ca ção de uso afi xa da pró -xi mo à bo to ei ra.

• piso tá til de aler ta jun to à por ta.• dis po si ti vo de co mu ni ca ção para so li ci ta ção de

au xí lio.• si na li za ção com o Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces -

so – SIA.• atender aos demais itens da NBR 13994/2000

Máx

.1,3

5

Mín

. 1,4

0

Mín. 1,10

Fig. 35: Vista interna do elevador

Page 30: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 29

Mín

.0,8

9

Máx

.1,3

5

Mín

.1,5

0

Piso tátil de alerta

0,25

a 0

,60

Máx

. 0,

32

RO TAS DE FUGA

As ro tas de fuga me re cem aten ção, pois de vempos si bi li tar a se gu ran ça tam bém das pes so as comde fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da em uma si tu a -ção de emer gên cia. Para isto, as ro tas de vem:

• ter as por tas de aces so si na li za das com ma te ri alfo to lu mi nes cen te.

• pre ver áre as de res ga te, si na li za das no piso comárea de 0,80 m x 1,20 m, lo ca li za das fora do flu -xo de cir cu la ção e com boa ven ti la ção.

• área de res ga te si na li za da con for me a figura 37 ecom ins tru çõ es afi xa das.

• pos su ir si na li za ção tá til e vi su al jun to às por tas das

saí das de emer gên cia, in for man do o nú me ro do pa -vi men to.• ter, nas saí das de emer gên cia, alar mes so no ros e

vi su ais.

Fig. 37: Sinalização de área de resgate

Fig. 36: vista externa do elevador

Os elevadores de passageiros,

que foram adequados

para atender também

pessoas com deficiências,

devem seguir a norma

NBR 13994/00 da ABNT.

dicas

Page 31: Acessibilidade Sp[1]

30 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

POR TAS, JA NE LAS E DIS PO SI TI VOS

O exer cí cio do di rei to de ir e vir es ten de-se tam -bém à fa ci li da de de lo co mo ção da pes soa com de fi -ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da no in te ri or de di fe -ren tes am bi en tes. O aces so atra vés das por tas é tãoim por tan te quan to a ven ti la ção ade qua da e a ex ten -são do cam po de vi são.

1. POR TAS

As por tas de vem ga ran tir:

• vão livre mí ni mo de 0,80 m, in clu si ve em por tascom mais de uma fo lha.

• re ves ti men to re sis ten te a im pac tos na ex tre mi da dein fe ri or, com al tu ra mí ni ma de 0,40 m do piso,quan do si tu a das em ro tas aces sí veis.

• ma ça ne tas do tipo ala van ca, para aber tu ra comape nas um mo vi men to, exi gin do for ça não su pe ri -or a 36 N.

• ma ça ne tas ins ta la das en tre 0,90 m e 1,10 m de al -tu ra em re la ção ao piso.

• a exis tên cia de vi sor, nas por tas do tipo vai vém,para evi tar co li são fron tal.

• área de apro xi ma ção para aber tu ra da por ta porusu á ri os de ca dei ras de ro das e pes so as com mo -bi li da de re du zi da. (Fig. 21)

• em lo cais de prá ti cas es por ti vas, que a di men sãomí ni ma do vão seja de 1,00 m, pois essa me di daaten de a di fe ren tes ta ma nhos de ca dei ras de ro -das.

Fig. 38: Vis ta fron tal de por ta com visor, com re vestimento na par te in fe ri or e bar ra ver ti cal.

Barra vertical

Visor

Material resistente a impactosM

ín. 1

,50

Mín. 0,20

Mín

. 0,4

0

0,40

a 0

,90

Re co men dam-se trin cos com

sis te ma de ala van ca de am plo

al can ce e fá cil ma nu seio.

dicas

Page 32: Acessibilidade Sp[1]

As por tas de vem con ter

pu xa dor ho ri zon tal para

au xí lio do fe cha men to

pela pes soa com

de fi ci ên cia ou com

mo bi li da de re du zi da.

dicas

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 31

• pu xa dor ho ri zon tal na face in ter na das por tas desa ni tá ri os, ves ti á ri os e quar tos aces sí veis parafacilitar o fechamento por usu á ri os de ca dei ra dero das. (Fig. 39)

• na exis tên cia de sen so res óp ti cos, es tes de vem es -tar ajus ta dos para cap tar cri an ças, usu á ri os de ca -dei ra de ro das e pes so as de bai xa es ta tu ra.

• si na li za ção vi su al e tá til em por tas dos am bi en tesco muns, como: sa ni tá ri os, sa las de aula, saí das deemer gên cia (Fig. 41).

• se na pas sa gem hou ver por ta gi ra tó ria, área deblo queio ina ces sí vel, ca tra ca ou qual quer ou trotipo de obs tá cu lo, deve exis tir um aces so al ter na -ti vo adap ta do, si tu a do o mais pró xi mo pos sí vel ede vi da men te si na li za do.

Fig. 39: Vis ta su pe ri or da por ta de sa ni tá rio

Fig. 41: Vista frontal externa da porta de um sanitário adaptado

Fig. 42: Desenho em corte de porta

Fig. 40: Mo de los de ma ça ne ta

Inte

rior

Exte

rior

Mín

. 0,8

0

0,90

a 1

,10

0,90

a 1

,10

0,90

a 1

,10

1,60

1,40

Informação visual

Informação tátil naparede

Informação tátil no batente

0,45

0,15

Page 33: Acessibilidade Sp[1]

32 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 44: Vis ta su pe ri or de por tas:

a) Porta de correr

b) Porta sanfonada

c) Porta vaivém

Mín. 0,80

0,80

0,80

Fig. 43: Vis ta interna de por ta de sa ni tá rio, com re for ço na par te in fe ri or, puxador ho ri zon tal e ma ça ne ta tipo ala van ca

Maçaneta tipo alavanca

Puxador horizontal

Revestimento resistente a impactos

Interior

0,100,40

0,50

0,40

0,90

a 1

,10

Page 34: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 33

2. JA NE LAS

As ja ne las de vem:

• ser aber tas com um úni co mo vi men to, em pre gan -do-se o mí ni mo es for ço.

• ser fe cha das com trin cos tipo ala van ca.• per mi tir um bom al can ce vi su al.

Fig. 45: Alcance visual

1,15

30º

30º

Material resistente a impactos

A altura dos peitoris de janelas

e terraços deve permitir a visualização

de uma pessoa sentada, além de

ser resistente a impactos.

dicas

Page 35: Acessibilidade Sp[1]

Recomenda-se ainda a instalação

de uma bacia infantil para uso de

pessoas de baixa estatura ou crianças.

dicas

34 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

3. DIS PO SI TI VOS

O usu á rio de ca dei ra de ro das ou uma pes soa debai xa es ta tu ra, por exem plo, têm um al can ce ma nu -al di fe ren te do da mai o ria das pes so as. Por isso, aaten ção à al tu ra de dis po si ti vos é es sen ci al para ga -ran tir a aces si bi li da de. Veja no qua dro as al tu ras deaci o na men to para al can ce das pes so as em ca dei rasde ro das.

Dis po si ti vos Va ri a ção de al tu ra (Lo cal de ma nu seio)

In ter rup tor 0,60 m – 1,00 mCam pai nha/alar me 0,60 m – 1,00 mTo ma da 0,40 m – 1,00 mCo man do de ja ne la 0,60 m – 1,20 mMa ça ne ta de por ta 0,80 m – 1,00 mCo man do de aque ce dor 0,80 m – 1,20 mRe gis tro 0,80 m – 1,20 mIn ter fo ne 0,80 m – 1,20 mQua dro de luz 0,80 m – 1,20 mDis po si ti vo de in ser çãoe re ti ra da de pro du tos 0,40 m – 1,20 mCo man do de pre ci são 0,80 m – 1,00 m

Os con tro les, te clas e si mi la res de vem ser aci o na dos atra vés de pres são ou ala van ca.

SANITÁRIOS EVESTIÁRIOS

Sa ni tá ri os e ves ti á ri os exi gem aten ção es pe ci alde pro je tis tas. Nes ses es pa ços, mu i tos de ta lhes cons -tru ti vos são de ter mi nan tes para a au to no mia daspes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.Deve-se ga ran tir, por exem plo, que as bar ras te nhamcom pri men to e al tu ra ade qua dos, que a ba cia, o la -va tó rio e o chu vei ro pos su am as es pe ci fi ca çõ es ne -ces sá ri as para a sua uti li za ção, que as por tas te nhamlar gu ra ide al, en tre ou tras exi gên ci as.

Os sa ni tá ri os e ves ti á ri os de vem pre ver as se guin -tes con di çõ es ge rais:

• em shoppings, aeroportos, locais de grande fluxode pessoas ou alguma especificidade no seu uso,sugere-se a criação de um sanitário familiar ouunissex para uso comum. Em alguns casos, aspessoas com deficiência ou mobilidade reduzidapodem necessitar do auxílio de acompanhante.

• no mí ni mo 5% do to tal de pe ças sa ni tá ri as e ves -ti á ri os ade qua dos ao uso das pes so as com de fi ci -ên cia ou mo bi li da de re du zi da.

• lo ca li za ção, em ro tas aces sí veis, pró xi ma à cir cu -la ção prin ci pal.

• por tas com aber tu ra ex ter na nos bo xes de sa ni tá ri -os e ves ti á ri os. De mais es pe ci fi ca çõ es de por tasver pá gi na 30.

• bar ras de apoio com ma te ri al re sis ten te, fi xa dasem su per fí ci es rí gi das e es tá veis.

Page 36: Acessibilidade Sp[1]

Deve ser previsto sanitário

acessível por pavimento

em edificações verticais.

dicas

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 35

• área de trans fe rên cia: es pa ço mí ni mo de trans po -si ção, ne ces sá rio para a uti li za ção da peça em bo -xes aces sí veis para ba ci as sa ni tá ri as.

• área de apro xi ma ção: es pa ço mí ni mo de al can ce,ne ces sá rio para a uti li za ção da peça.

• si na li za ção com o Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces -so – SIA.

• aces só ri os (sa bo ne tei ra, ca bi dei ro etc.) ao al can cedas pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du -zi da, e ins ta la dos na fai xa de al can ce con for tá vel.(Fig. 49)

• di men sõ es mí ni mas de 1,50 m x 1,70 m.• ba cia po si ci o na da na pa re de de me nor di men são.• ins ta la ção de um la va tó rio sem que ele in ter fi ra na

área de trans fe rên cia.• no caso de re for ma, quan do for im pos sí vel aten -

der a di men são mí ni ma, pelo me nos uma for made trans fe rên cia deve ser aten di da, ter sem pre di -men sõ es iguais ou mai o res que 1,50 m x 1,50 m,por tas com lar gu ra de 1,00 m e área de ma no braex ter na de 180º.

Fig. 46:Transferência lateral em boxe para baciasanitária (vista superior)

Mín. 1,70

Área de transferência 0,80 x 1,20

Área de manobra - rotação 180º - 1,50 x 1,20

Mín

. 1,5

0

0,80

Fig. 47: Boxe para bacia sanitáriaquando a opção anterior for inviável - reformas em áreas de manobras externas (vista superior)

Mín. 1,50

A

B

Área de transferência 0,80 x 1,20

Área de manobra

(rotação 180º) - 1,50 x 1,20

Mín

. 1,5

0

1,00

Page 37: Acessibilidade Sp[1]

36 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 49: Dis po si ção de aces só ri os

Fig. 48:Sa ni tá rio com área de giro ade qua da

Mín. 1,70

Registro

Toalheiro

Saboneteira

Saboneteira

Cabide

Banco

Ducha

Espelho vertical

Papeleira

Sifão a ser protegido

0,15

Válvula dedescarga

Barra de apoio

1,20

Mín

. 1,8

0

1,20

1,00

0,90

0,80

0,80

0,50

a 0,

60

Mín

. 2,0

0

Mín

. 0,8

0

Áre

a de

gir

o

D =

1,5

0Deve-se pre ver a ins ta la ção

de cam pai nhas, alar mes ou

in ter fo nes a 0,40 m do piso

nos sa ni tá ri os iso la dos.

dicas

Page 38: Acessibilidade Sp[1]

Fig. 50: Área de trans fe rên ciapara a ba cia sa ni tá ria.

Mín. 1,50

Mín

. 1,7

0

1. SANITÁRIOS

BA CI AS SANITÁRIAS

As ba ci as sa ni tá ri as de vem ga ran tir:

• área de trans fe rên cia la te ral, di a go nal e per pen di -cu lar para usu á ri os de ca dei ras de ro das.

• ins ta la ção a uma al tu ra de 0,46 m, me di da da bor -da su pe ri or do assento até o piso.

• bar ras ho ri zon tais, se guin do as al tu ras e di men -sões con for me as fi gu ras 51, 52 e 53.

• vál vu la de des car ga de leve pres são.• pa pe lei ra ao al can ce da pes soa sen ta da no vaso.• no caso de ba cia com cai xa aco pla da, a dis tân cia

mí ni ma en tre a bar ra do fun do e a tam pa da cai xaaco pla da deve ser de 0,15 m.

ATEN ÇÃO: Não uti li ze bar ras de apoio em al tu -ras ou di men sõ es di fe ren tes do es pe ci fi ca do emlo cais pú bli cos, pois isso pode com pro me ter osmo vi men tos de trans fe rên cia.

Fig. 52: Vis ta la te ral da ba cia Fig. 53: Vis ta fron tal da ba ciaFig. 51: Vis ta su pe ri or da ba cia

1,00

0,46

0,46

0,40

0,30

0,30

0,80

0,80

Mín. 0,80

Mín. 0,80

Mín. 0,50 Mín. 0,30

0,40

0,50

0,25

0,75

0,75

0,75

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 37

Page 39: Acessibilidade Sp[1]

38 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

MICTÓRIOS

Os mic tó ri os de vem ga ran tir:

• área para apro xi ma ção fron tal.• bar ras na ver ti cal, se guin do as al tu ras e di men sões

in di ca das na figura 55.• vál vu la de des car ga de leve pres são.

Fig. 55: Vis ta fron tal do mic tó rio

0,60

0,30 0,30

1,00

0,60

a 0

,650,75

Mín

. 0,7

0

Barras de apoio

Fig. 54: Se ção da bar ra de apoio

Mín. 4cm Ø 3,0 – 4,5 cm

• Re co men da-se ins ta lar du cha

hi giê ni ca (do ta da de re gis tro

de pres são para re gu la gem da va zão)

ao lado da ba cia sa ni tá ria.

• Para atin gir a al tu ra de 0,46 m

das ba ci as sa ni tá ri as, su ge re-se o uso de

ba cia sus pen sa, pla ta for ma sob a base ou

as sen to sa ni tá rio com al tu ra es pe ci al.

Esta úl ti ma op ção não é acei ta em

ba nhei ros pú bli cos, pois di fi cul ta a

hi gie ni za ção e a ma nu ten ção.

• Na uti li za ção de pla ta for ma para

com por a al tu ra da ba cia, esta não

deve ul tra pas sar 5 cm do con tor no

da base da ba cia.

dicas

Page 40: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 39

LAVATÓRIOS

Os la va tó ri os de vem ga ran tir:

• área de apro xi ma ção fron tal para usu á ri os em ca -dei ras de ro das.

• al tu ra en tre 0,78 m e 0,80 m do piso em re la ção àsua face su pe ri or e al tu ra li vre mínima de 0,73 m,para o uso de pes so as em ca dei ras de ro das. Paraisso, de vem ser sus pen sos, sem co lu nas ou ga bi -ne tes.

• dis po si ti vo de pro te ção para o si fão e a tu bu la ção.• co man dos de tor nei ra do tipo mo no co man do, ala -

van ca ou cé lu la fo to e lé tri ca.• bar ras de apoio• espelhos em posição vertical a uma altura de no

máximo 0,90 m ou quando inclinado em 10º auma altura máxima de 1,10 m do piso acabado.

Fig. 58: Vis ta la te ral do la va tó rio

Fig. 56: Área de apro xi ma ção ao la va tó rio

Fig. 57: Vis ta su pe ri or do la va tó rio

0,80

Máx

. 0,5

0

0,78

a 0

,80

Mín

. 0,7

3

0,90 Máx

. 1,1

0

1,20

Barra de apoio

Mín. 0,04

Mín. 0,25

Máx. 0,50

Espelho i = 10º

10º

Espelho na parede

Proteção do sifão

Page 41: Acessibilidade Sp[1]

40 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

BOXE PARA CHU VEI RO E DU CHA

Os bo xes para chu vei ro e du cha de vem pre ver:

• área de trans fe rên cia ex ter na ao boxe, per mi tin doa apro xi ma ção pa ra le la da pes so a em ca dei ra dero das.

• ban co com can tos ar re don da dos, di men sõ es mí ni -mas de 0,70 m x 0,45 m, e su per fí cie an ti der ra -pan te im per me á vel, ar ti cu la do para cima ou re -mo ví vel.

• no caso da exis tên cia de por ta no boxe, esta nãodeve in ter fe rir no mo vi men to de trans fe rên cia.

• bar ras de apoio ver ti cal, ho ri zon tal ou em “L”,se guin do as al tu ras e di men sõ es in di ca das nafigura 59.

• tor nei ras do tipo mo no co man do, aci o na das porala van ca.

• du cha ma nu al.• sa bo ne tei ra e por ta-to a lhas em al tu ras ade qua das.• o des ní vel má xi mo ad mi ti do en tre o boxe do chu -

vei ro e o res tan te do sa ni tá rio é de 1,5 cm com in -cli na ção de 1:2 (50%).

Mín

. 0,9

5

Mín

. 0,6

0M

áx. 0

,20

0,80

0,90

0,70

1,20

0,45

0,45

0,30

Fig. 59: Área de trans fe rên cia para o boxe do chuveiro com barras vertical e horizontal

Page 42: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 41

Fig. 60: Vis ta su pe ri or do boxe do chu vei ro com barrahorizontal e em “L”

Fig. 61: Vis ta la te ral do boxe do chu vei ro Fig. 62: Vis ta fron tal do boxe do chu vei ro

0,90

0,85

0,85

Mín. 0,90

Mín. 0,70

Mín

. 0,7

0

Mín

. 0,9

5Mín

. 0,4

5M

ín. 0

,45

Mín

. 0,3

0

Máx

. 0,

20

Saboneteira

Banco basculante

0,46 0,45

Banco

Mín

. 0,7

0

Mín

. 0,7

0

Mín

. 0,7

0

1,00

0,750,75 1,

00

0,46

Pode-se uti li zar tam bém

chu vei ro com barra deslizante

para altura regulável.

dicas

Page 43: Acessibilidade Sp[1]

42 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 63: Sa ni tá rio adap ta do a pes so as com de fi ci ên cia: bar ras de apoio e áre as ade qua das para ma no bra da ca dei ra de ro das

Mín. 0,90

Mín. 0,95

Mín

. 0,9

0

Mín

. 1,5

0

Mín

. 0,8

0

Área

de

giro

D =

1,5

0• área de giro: es pa ço mí ni mo ne ces sá -

rio para a ro ta ção com ple ta da ca dei -ra de ro das (360º). (Fig. 63)

Page 44: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 43

Em al guns ca sos de de fi ci ên cia

ou mo bi li da de re du zi da é im pos sí vel

a uti li za ção da ba nhei ra, por tan to,

é ne ces sá rio ter tam bém o boxe

aces sí vel para o chu vei ro.

dicas

BA NHEI RAS

As ba nhei ras de vem ga ran tir:

• área de trans fe rên cia la te ral para os usu á ri os deca dei ras de ro das.

• pla ta for ma para a trans fe rên cia com su per fí cie an -ti der ra pan te e im per me á vel.

• es pa ço de 0,30 m jun to à pla ta for ma para ga ran tira trans fe rên cia dos usu á ri os de ca dei ra de ro das.

• altura de 0,46 m do piso acabado.• bar ras ho ri zon tais e ver ti cais, se guin do as al tu ras e

di men sõ es in di ca das na figura 67.• tor nei ras do tipo mo no co man do, aci o na das por

ala van ca e po si ci o na das pre fe ren ci al men te na pa -re de la te ral da ba nhei ra.

• es tar sem pre jun to a bo xes aces sí veis de chu vei ro.

Fig. 64: No ba nhei ro adap ta do à pes soa com de fi ci ên cia, a ba nhei ra dis põe de pla ta for ma para trans fe rên cia e bar ras de apoio

Mín. 0,30

Área de giro - D = 1,50

Mín. 0,80

Page 45: Acessibilidade Sp[1]

44 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 67: Cor te lon gi tu di nal: bar ras de apoio ho ri zon tais e ver ti cais

0,46

0,46

0,10

0,10

0,10 0,10

0,100,100,30

0,30 0,40 projeção da plataforma móvel

Registro

1,20

0,80

0,30 0,30

Mín

. 0,7

0

0,80

Mín

. 0,7

0

0,80

Mín. 0,80

Fig. 68: Cor te trans ver sal

Fig. 66: Vis ta su pe ri or: pla ta for ma mó vel ou ca dei ra es pe ci al aju dam o usu á rio

Fig. 65: Vis ta su pe ri or: área de trans fe rên cia para a ba nhei ra Em al guns ca sos,

pode-se uti li zar pla ta for mas

ou ca dei ras de ba nho

es pe ci ais como au xí lio

no uso da ba nhei ra.

dicas

Page 46: Acessibilidade Sp[1]

2. VESTIÁRIOS

Os ves ti á ri os de vem pre ver:

• área de giro para usu á ri os de ca dei ras de ro das.• ban cos pro vi dos de en cos to com área de apro xi -

ma ção.• bar ras de apoio e es pe lhos.• ca bi des pró xi mos aos ban cos, ins ta la dos en tre

0,80 m e 1,20 m de al tu ra do piso.

• ar má ri os com área de apro xi ma ção fron tal e al tu -ra en tre 0,40 m e 1,20 m do piso para pes so as emca dei ras de ro das e fe cha du ras ins ta la das en tre0,80 m e 1,20 m de al tu ra.

• a pro je ção da aber tu ra das por tas dos ar má ri osnão deve in ter fe rir na área de cir cu la ção li vre, queé no mí ni mo de 0,90 m.

• es pa ço de 0,30 m jun to ao ban co para ga ran tir atrans fe rên cia dos usu á ri os de ca dei ra de ro das.

• es pe lhos com bor da in fe ri or a 0,30 m do piso e su -pe ri or má xi ma de 1,80 m.

• as cabines devem possuir espaço para troca deroupas de uma pessoa deitada (Fig. 70).

Fig. 60: Ves ti á rio com área de giro, ne ces sá ria para o usu á rio em ca dei ra de ro das

0,45

0,30

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 45

Fig. 69: Vestiário acessível

Page 47: Acessibilidade Sp[1]

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Fig. 70: Vis ta su pe ri or: área de trans fe rên cia, ban co de 0,80 x 1,80m, altura de 0,46m e bar ras de apoio para troca de roupa

Fig. 71: Cor te trans ver sal (corte AA): ban cos, ca bi des e es pe lhos na al tu ra cer ta

Mín. 1,80

Mín. 0,80 Cabide

Cabide

Espelho

Espelho

Superfície para troca de roupas

Superfície para troca de roupas

Mín. 0,80

Mín

. 0,8

0

0,75

0,46

0,30

0,30 Mín. 0,80

Mín

. 1,5

0

0,80

a 1

,20

Mín

. 1,8

0

0,40

0,30

Sem pre que pos sí vel, o ves ti á rio,

o chu vei ro, a ba cia sa ni tá ria

e o la va tó rio de vem es tar no

mes mo es pa ço. Des ta for ma,

ga ran te-se pri va ci da de e

fa ci li ta-se a hi gie ni za ção da

pes soa com de fi ci ên cia ou

mo bi li da de re du zi da, es te ja

ela acom pa nha da ou não.

dicas

A A

Page 48: Acessibilidade Sp[1]

MOBILIÁRIO IN TER NO

O mo bi li á rio tam bém deve aten der às ne ces si da -des das pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re -du zi da. Para isso, o pro je to deve con si de rar al gunsas pec tos re la ci o na dos a se guir:

1. TE LE FO NES

Os te le fo nes aces sí veis de vem pre ver:

• área de apro xi ma ção fron tal e la te ral para usu á ri -os de ca dei ras de ro das.

• 5% dos apa re lhos adap ta dos ou,no mí ni mo, um apa re lho do to talaces sí vel aos usu á ri os de ca dei -ra de ro das para am bi en tes ex -ter nos. Em am bi en tes in ter nos, pelome nos um te le fo ne aces sí vel por pa vi -men to jun to dos de mais apa re lhos.

• os co man dos a uma al tu ra má xi ma de 1,20 m.• si na li za ção com Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces so

– SIA.• piso tá til de aler ta na pro je ção do ob je to.• 5% dos apa re lhos com am pli fi ca dor de si nal para

am bi en tes e ao me nos um apa re lho por pa vi men -to em am bi en tes in ter nos.

• fio com com pri men to mí ni mo de 0,75 m.• na exis tên cia de an te pa ros, a al tu ra li vre deve ser

de no mí ni mo 2,10 m do piso.

Fig. 72:Pelo me nos 5% dos apa re lhos telefônicos de vem es tar adap ta dos às pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da

Máx

. 1,2

0

0,600,60Piso tátil de alerta

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 47

Page 49: Acessibilidade Sp[1]

48 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

2. BE BE DOU ROS

É gran de a di fi cul da de de aces so das pes so ascom de fi ci ên cia fí si ca ou mo bi li da de re du zi da abe be dou ros, pois ge ral men te não con se guem al -can çá-los. Por isso, é fun da men tal ga ran tir umper cen tu al de uni da des aces sí veis a es ses ci da -dãos, o que vai be ne fi ci ar tam bém as cri an ças,por exem plo. Os be be dou ros de vem:

• ter área de apro xi ma ção fron tal para pes so asem ca dei ras de ro das.

• con ter dis po si ti vos de aci o na men to na fren te ouna la te ral pró xi mo da bor da, per mi tin do a ope ra -ção ma nu al.

• be be dou ros do tipo gar ra fão, fil tros e si mi la rescom fá cil aces so aos co pos, que de vem es tar po si -ci o na dos en tre 0,80 m e 1,20 m.

• a bica deve ter altura de 0,90 m com altura livreinferior mínima de 0,73 m e estar localizada nolado frontal do bebedouro.

Fig. 73: Os bebedouros devemgarantir uma área de aproximaçãopara usuários em cadeira de rodas

Máx

. 0,9

0

Mín

. 0,7

3

0,50

Page 50: Acessibilidade Sp[1]

3. BAL CÕ ES DE ATEN DI MEN TO

Um pro ble ma que fre qüen te men te afe ta o usu á -rio de ca dei ra de ro das e pes so as de bai xa es ta tu ra éa ele va da al tu ra dos bal cõ es. A le gis la ção mu ni ci palde ter mi na a obri ga to ri e da de da exis tên cia de cai xases pe ci ais ou aten di men to pre fe ren ci al às pes so ascom de fi ci ên cia, ido sos e ges tan tes em ban cos, su -per mer ca dos, dro ga ri as etc. No en tan to, na mai o riadas ve zes os bal cõ es são mu i to al tos e seu aces sofica pre ju di ca do. Essa res tri ção cons ti tui uma bar rei -

ra que im pe de o uso do ser vi ço de for ma au tô no mae obri ga o ci da dão a pe dir au xí lio. Para que isso nãoacon te ça, to dos os lo cais de aten di men to ao pú bli -co de vem pre ver bal cõ es de aten di men to com al tu -ras ade qua das para os usu á ri os de ca dei ra de ro das,ga ran tin do os se guin tes itens:

• al tu ra má xi ma de 0,90 m na face su pe ri or e al tu rali vre in fe ri or mí ni ma de 0,73 m.

• área de apro xi ma ção fron tal com, pelo me nos,0,90 m de lar gu ra e 0,30 m de pro fun di da de livresob o balcão.

Fig. 74: Bal cão ou mesa de aten di men to: al tu ra de 0,90 m e área de aproximação parausuários de ca dei ra de ro das

Mín. 0,90

0,30

0,30

Mín

. 0,

73

Máx

. 0,9

0

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 49

Page 51: Acessibilidade Sp[1]

4. MÁQUINAS DE AUTO-ATEN DI MEN TO

Em cada pa vi men to deve ha ver pelo me nos umequi pa men to de auto-aten di men to por tipo de ser vi -ço aces sí vel a pes so as com de fi ci ên ci as. Esse tipo demá qui na deve ga ran tir:

• área de apro xi ma ção fron tal ou lateral para usu á -ri os de ca dei ras de ro das.

• ins tru çõ es so no ra, vi su al e tá til para trans mis sãodas men sa gens, pos si bi li tan do o uso do equi pa -men to por pes so as com de fi ci ên cia vi su al e au di -ti va.

• ga ran tir pri va ci da de na tro ca de in for ma çõ es.• os teclados numéricos, de funções ou alfabéticos,

bem como o leitor de cartões e o conector de fonede ouvido, devem estar localizados a uma alturaentre 0,80 m e 1,20 m em relação ao piso dereferência. Os demais dispositivos operáveis pelousuário devem estar localizados a uma altura entre0,40 m e 1,37 m em relação ao piso de referência,conforme figura 78.

• te clas nu mé ri cas com o mes mo ar ran jo do te cla dote le fô ni co.

• as caixas de auto-atendimento bancário devematender a NBR 15250/05 da ABNT.

1,15

1,15

Mín

. 0,7

3

Mín. 0,30

30º

30º

30º

30º

50 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Módulo de referência

1,20

0,80

Fig. 75: Vista em planta

Fig. 77: Vista em corte - aproximação frontal

Fig. 76: Vista em corte - aproximação lateral

Page 52: Acessibilidade Sp[1]

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Fig. 78: Equipamento de auto-aten di men to acessível a pessoas com deficiência.

Teclado numérico Visor

Saída de dinheiro

entr

e 0,

40 e

1,3

7 em

rel

ação

ao

piso

1,15

Mín

. 0,7

3

entr

e 0,

80 e

1,2

0 em

rel

ação

ao

piso

Mín. 0,30

SIA - Símbolo Internacional de Acesso

Dispositivo de leitura do cartão

Page 53: Acessibilidade Sp[1]

5 – MAIS REFERÊNCIAS DEMOBILIÁRIOS IN TER NOS

Em de ter mi na dos ti pos de edi fi ca çõ es é ne ces sá -rio con si de rar o aces so a al guns mo bi li á ri os es pe cí -fi cos. Veja exem plos apli cá veis em es cri tó ri os, ho -téis, bi bli o te cas e res tau ran tes.

52 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Mín

. 0,7

3

Fig. 79: Es ta ção de tra ba lho em es cri tó rio 0,80

Mín. 1,20

0,50

0,300,20

0,75

a 0

,85

Mín

. 0,7

3

Giro

1,5

0

1,35

a 1

,40

0,40

É im por tan te que as me sas

te nham al tu ra re gu lá vel.

dicas

Page 54: Acessibilidade Sp[1]

Fig. 80: Quar to - local de hos pe dagem

0,90

0,46

Giro 1,500,

40 a

1,2

0

0,90

Mín. 1,50

0,80

LO CAIS DE HOS PE DA GEM

Além de aces sos, es ta ci o na men tos e bal cõ es, os lo cais de hos pe da gem de vem pos su ir:

• no mí ni mo, 5% dos dor mi tó ri os e seus sa ni tá ri os aces sí veis.• dor mi tó ri os si tu a dos em ro tas aces sí veis e com dimensionamento conforme figura 80.• sa ni tá ri os com dis po si ti vo de cha ma da para ca sos de emer gên cia.

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 53

Em su í tes deve ser

pre vis ta a cir cu la ção

para aces so ao sa ni tá rio.

dicas

Page 55: Acessibilidade Sp[1]

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BI BLI O TE CAS

As bi bli o te cas de vem pos su ir:

• 5% das me sas, ter mi nais de con sul ta e acesso àinternet aces sí veis a pes so as com de fi ci ên cia.

• área para ma no bra de ca dei ra de ro das a cada 15 m nos cor re do res en tre as es tan tes.

• al tu ra dos fi chá ri os en tre 0,40 m e 1,35 m.

• distância entre estantes de no mínimo 0,90 m.• além disso, recomenda-se que as bibliotecas

possuam publicações em Braille ou outrosrecursos audiovisuais.

Fig. 81: Bi bli o te ca: cor re dor e es tan te de li vros

Mín. 0,90

Máx

. 1,3

5

Mín

. 0,4

0

Page 56: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 55

RES TAU RAN TES, REFEITÓRIOS, BA RES E SI MI LA RES

Es ses es ta be le ci men tos de vem pos su ir:

• no mí ni mo, 5% do to tal das me sas com pelo me -nos uma de las adequada aos usu á ri os de ca dei rade ro das.

• ao me nos um car dá pio em Brail le.• no caso de bal cõ es, ali men tos, co pos, pra tos e be -

bi das ao al can ce das mãos e vi sí veis para umapes soa em ca dei ra de ro das.

Fig. 82: Restaurante: serviço de self-service e sala de refeições

Máx

. 1,3

5Mín. 1

,20

Mín. 0,90

1,20

Mín. 0,90

Balcão

0,75

a 0

,85

ME SAS

• 5% das uni da des para re fei çõ es ou tra ba lho de -vem ser aces sí veis ao usu á rio de ca dei ra de ro das.

• de vem es tar lo ca li za das jun to a ro tas aces sí veis.• de vem pos su ir área de apro xi ma ção fron tal.• deve ha ver lar gu ra mí ni ma de 0,90 m en tre me sas

para cir cu la ção de usu á ri os de ca dei ra de ro das.• di men si o na men to con for me as fi gu ras 79 e 82.

Page 57: Acessibilidade Sp[1]

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BI LHE TE RI AS

• pos si bi li tar área de apro xi ma ção la -te ral e área de ro ta ção para ma no -bras de 180º.

• a al tu ra má xi ma do gui chê deve serde 1,05 m do piso.

Fig. 83: Vista superior - aproximação lateral

Fig. 84: Vista Lateral - aproximação lateral

Máx

. 1,0

5

Page 58: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 57

CO ZI NHAS E CO PAS

Quan do fo rem pre vis tas uni da desaces sí veis com co zi nhas, es tas de vempos si bi li tar:

• área de apro xi ma ção frontal à pia.• cir cu la ção adequada.• al can ce ma nu al con for tá vel en tre

0,80 m e 1,20 m.• pias com al tu ra má xi ma de 0,85 m e

in fe ri or li vre mínima de 0,73 m.• aproximação aos equipamentos.

Fig. 85: Vista superior de layout de cozinha

Fig. 86: Vista frontal de layout de cozinha

Módulo de referência

Mín. 1,50

Mín. 0,80

Mín

. 0,7

3

Máx

. 0,8

5

Page 59: Acessibilidade Sp[1]

58 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Tabela 2: Va gas re ser va das para pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da, se gun do oCó di go de Obras e Edi fi ca çõ es da Cidade de São Pau lo.

Es ta ci o na men to pri va ti vo Es ta ci o na men to co le ti vo Va gas Uso ex clu si vo da po pu la ção Aber to à po pu la ção per ma nen te re ser va dasper ma nen te da edi fi ca ção e flu tu an te da edi fi ca ção

Até 100 va gas - -Mais de 100 va gas - 1%- Até 10 va gas -- Mais de 10 va gas 3%

Fon te: Có di go de Obras e Edi fi ca çõ es, Lei Mu ni ci pal 11.228/92.

Tabela 1: Va gas re ser va das para pes so as com de fi -ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da em re la ção ao to talde va gas exis ten tes.

Nú me ro to tal de va gas Va gas re ser va das

Até 10 -De 11 a 100 1Aci ma de 100 1%

Fon te: NBR 9050/04

ES TA CI O NA MEN TOS

To dos os es ta ci o na men tos de shop ping cen ters,su per mer ca dos, ae ro por tos e de qual quer ou tro edi -fí cio de uso co le ti vo de vem ofe re cer, pró xi mas daen tra da, va gas ex clu si vas para veí cu los con du zi dosou que trans por tem pes so as com de fi ci ên cia ou mo -bi li da de re du zi da. As va gas re ser va das de vem aten -der aos se guin tes re qui si tos:

• lo ca li za ção pró xi ma ao aces so prin ci pal do edi fí -cio, ga ran tin do que o ca mi nho a ser per cor ri dopela pes soa com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du -zi da seja o me nor pos sí vel e es te ja li vre de bar rei -ras ou obs tá cu los.

• piso re gu lar (ni ve la do, fir me e es tá vel).• fai xa adi ci o nal à vaga para cir cu la ção de ca dei ras

de ro das com lar gu ra mí ni ma de 1,20 m, quan doafas ta da da fai xa de tra ves sia de pe des tre.

• re bai xa men to de guia quan do ne ces sá rio no ali -nha men to da fai xa de cir cu la ção.

• si na li za ção ho ri zon tal pin ta da no piso e ver ti caliden ti fi ca da com pla ca, de acor do com o Sím bo loIn ter na ci o nal de Aces so – SIA.

• nú me ro de va gas re ser va das de acor do com as ta -be las 1 e 2.

Page 60: Acessibilidade Sp[1]

Fig. 89: Vaga paralela ao passeio

Fig. 88: Sinalização vertical em espaço interno

Fig. 87: Placa deregulamentação de estacionamento em via pública

Guia rebaixada

Faixa de circulação adicional à vaga

Sentido de circulação

0,50

0,500,50

0,70

1,20

1,20

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 59

Page 61: Acessibilidade Sp[1]

60 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 90: Vaga perpendicular ao passeio

Guia rebaixada

1,20

Faixa de circulaçãoadicional à vaga

0,30

0,10

0,10

1,70

0,200,

50

Em São Pau lo, as vagas

reservadas se guem a

di men são do COE –

3,50 m x 5,50 m

dicas

CAR TÃO DE FIS – DSV

O Car tão De Fis – DSV é uma au to ri za ção para oes ta ci o na men to de veí cu lo na via pú bli ca, em va gases pe ci ais, de vi da men te si na li za do pelo DSV com oSím bo lo In ter na ci o nal de Aces so. É emi ti do parapes so as com de fi ci ên cia fí si ca am bu la tó ria nosmem bros in fe ri o res ou em de cor rên cia de in ca pa ci -da de men tal e tam bém para pes so as com mo bi li da -de re du zi da tem po rá ria com alto com pro me ti men toam bu la tó rio, obri ga dos ou não a se lo co mo ver atra -vés de ca dei ra de ro das, apa re lhos or to pé di cos oupró te ses tem po rá ria ou per ma nen te men te.

O Car tão De Fis tam bém per mi te o es ta ci o na -men to em va gas si na li za das com o Sím bo lo In ter na -ci o nal de Aces so nas Zo nas Azu is, não de so bri gan -do o usu á rio da uti li za ção do Car tão de Es ta ci o na -men to da Zona Azul.

O Car tão De Fis pode ser vir como re fe rên cia parauti li za ção em es ta ci o na men tos par ti cu la res em va -gas si na li za das com o Sím bo lo In ter na ci o nal deAces so.

Para ob ter o Car tão De fis deve-se pro cu rar o DSV- Se tor de Au to ri za çõ es Es pe ci ais, na Se cre ta ria Mu -ni ci pal de Trans por tes da Prefeitura da Cidade deSão Paulo.

Page 62: Acessibilidade Sp[1]

Fre qüen tar pis ci nas como for ma de la zer ou prá -ti ca es por ti va é a op ção de mu i tos, po rém para aspes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi dapode ser tam bém uma ex ce len te for ma de re a bi li ta -ção. Para tan to, os ti pos de pa vi men ta ção, aca ba -men tos e mei os de aces so à água de vem ser es pe ci -al men te con si de ra dos.

As pis ci nas de vem pre ver:

• aces so à água por meio deequi pa men tos de trans fe -rên cia, como ram pas sub -mer sas e de graus.

• ban co de trans fe rên cia comal tu ra de 0,46 m, lar gu ra de0,45 m, com pri men to mí ni -mo de 1,20 m e li ga çãodes te a uma pla ta for masub mer sa com pro fun di da -de de 0,46 m.

• na uti li za ção de ban co detrans fe rên cia, este deve es -tar as so ci a do à ram pa ou àes ca da.

• su per fí ci es an ti der ra pan tesao re dor da pis ci na, doban co de trans fe rên cia, dapla ta for ma sub mer sa e dosde graus.

• bor das da pis ci na, ban code trans fe rên cia e de grausar re don da dos.

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 61

Com

prim

ento

do

banc

o M

ín. 1

,20

PIS CI NAS

Banco de transferência

0,45

0,46

Fig. 91: Banco de transferência e barras de apoio

• É importante que academias e clubes

sejam acessíveis às pessoas com

deficiência e mobilidade reduzida.

• Os locais de prática esportiva devem ser

acessíveis, incluindo as arquibancadas,

quadras, vestiários e sanitários,

excluindo-se apenas campos

gramados e arenosos.

dicas

Page 63: Acessibilidade Sp[1]

Corrimão triplo

0,30

0,30

0,700,92

0,45

Máx

. 0,2

0

0,92

0,70

0,45

Mín. 0,46

0,80 a 1,00

0,80

a 1

,00

62 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

• no caso de aces so por de graus sub mer sos, que es tes te nhampiso de no mí ni mo 0,46 m e o es pe lho com al tu ra má xi made 0,20 m, para per mi tir que a pes soa com de fi ci ên cia oumo bi li da de re du zi da pos sa sen tar-se; que am bos os la dos dode grau te nham cor ri mãos tri plos, com al tu ras de 0,45 m,0,70 m e 0,92 m, pro lon gan do-se 0,30 m para o lado ex ter -no da bor da da pis ci na.

Fig. 92: Aces so por de graus sub mer sos exi ge cor ri mãos tri plos

• Re co men da-se a ins ta la ção

de bar ras de apoio nas bor das

in ter nas das pis ci nas.

• O ní vel da água deve es tar

no má xi mo a 0,10 m abaixo

do ní vel do assento do ban co.

dicas

Page 64: Acessibilidade Sp[1]

1 - LO CAIS DE REU NI ÃO

To das as edi fi ca çõ es des ti na das à re a li za ção deeven tos ge ra do res de pú bli co, se jam elas no vas ouexis ten tes, de vem aten der às nor mas de ade qua çãoao uso de pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da dere du zi da. Os as sen tos de vem es tar dis tri bu í dospelo re cin to, re co men dan do-se que es te jam dis -pos tos nos di fe ren tes se to res e com as mes mas con -di çõ es de ser vi ços. Es ses lu ga res de vem ga ran tirboa vi si bi li da de e acús ti ca. Oslo cais de reu ni ão de vem pre verto das as ori en ta çõ es re fe ri dasnes te li vro e con si de rar as es pe ci -fi ca çõ es des cri tas para cada tipode edi fi ca ção.

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 63

AS EDI FI CA ÇÕ ES E SEUS USOS

Fig. 93: Sala de es pe tá cu lo e dis po si ção dos es pa ços: as sen tos reservados, bem po si ci o na dos na pla téia e in te gra dos com os de mais

acesso acessoacesso

acesso acesso

Mín

.

1,20

Mín

.1,

20

Mín

.

1,20

Mín.

1,20

Mín.

1,20

Mín.

1,20

Es co lher o lu gar na pla téia de um ci ne ma

ou te a tro deve ser uma op ção do usu á rio,

não uma im po si ção do es ta be le ci men to.

Mas essa op ção dei xa de exis tir quan do

os pi o res lu ga res são re ser va dos a pes so as

com de fi ci ên cia. Elas não têm es co lha.

Tan to os es pa ços para ca dei ras de ro das

como as pol tro nas para obe sos de vem ser

in te gra das aos de mais as sen tos,

de pre fe rên cia em lo cais de fá cil aces so,

con for to e boa vi si bi li da de para o es pec ta dor.

dicas

Page 65: Acessibilidade Sp[1]

64 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

As pes so as obe sas de vem

ter pol tro nas com pa tí veis

com sua ne ces si da de de

es pa ço e os usu á ri os de

ca dei ra de ro das de vem

po der as sis tir ao es pe tá cu lo

na pró pria ca dei ra de ro das,

em es pa ços in te gra dos com

as pol tro nas.

dicas

Fig. 94: Área re ser va da aos usuários deca dei ras de ro das integrada com osassentos

0,80

1,20

Mín

. 0,3

0

Circulação

Ca pa ci da de to tal Es pa ço para pes so as As sen to para pes so as As sen to para de as sen tos em ca dei ra de ro das com mo bi li da de re du zi da pes so as obe sas

Até 25 1 1 1De 26 a 50 2 1 1De 51 a 100 3 1 1De 101 a 200 4 1 1De 201 a 500 2% do to tal 1% 1%De 501 a 1.000 10 es pa ços, mais 1%

do que ex ce der 500 1% 1%Aci ma de 1.000 15 es pa ços, mais 0,1% 10 as sen tos mais 0,1% 10 as sen tos mais 0,1%

do que ex ce der 1.000 do que ex ce der 1.000 do que ex ce der 1.000

Fonte: NBR 9050/04, Lei Municipal 12.658/98

ASSENTOS RESERVADOS

Os assentos reservados a pessoas com deficiência oumobilidade reduzida devem:

• garantir conforto, segurança, boa visibilidade,acústica e integração.

• não obstruir a visão dos espectadores sentadosatrás.

• estar localizados perto da rota acessível e da rotade fuga.

• estar situados junto a assentos para acompanhante.• ser sinalizados com o SIA.• os assentos para obesos devem ter largura igual a

de dois assentos adotados no local.

Page 66: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 65

PAL CO E BAS TI DO RES

No caso da exis tên cia de des ní veis en tre o pal co e a pla téia,ad mi te-se ram pa com as se guin tes ca rac te rís ti cas:

• lar gu ra mí ni ma de 0,90 m.• in cli na ção má xi ma de 1:6 (16,66%) para al tu ra até 0,60 m

ou in cli na ção má xi ma de 1:10 (10%) para al tu ras mai o resque 0,60 m.

• ram pa com guia de ba li za men to, dis pen san do o cor ri mão.

Na im pos si bi li da de de co lo ca ção de ram pa, deve-se uti li zarequi pa men to ele tro me câ ni co para ven cer o des ní vel.

O des ní vel en tre o pal co e a pla téia deve ser si na li za do compiso tá til de aler ta.

Ao me nos um dos ca ma rins deve ser aces sí vel a mulheres eoutro, a homens.

Fig. 96: Pessoa com mobilidade reduzidaFig. 95: Acomodação em ar qui ban ca da

Mín. 1,20 1,20

30º

30º

Mín. 0,60

1,15

Guia para pro te ção

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66 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

2 - TI POS DE ADE QUA ÇÃO

To dos os es pa ços ca rac te ri za dos pela con cen tra -ção de pes so as de vem es tar adap ta dos ao uso por ci -da dãos com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da. Oní vel da adap ta ção de pen de da ca pa ci da de de lo ta -ção e do tipo de uso des ses lo cais. Veja a se guir asexi gên ci as fei tas a cada es ta be le ci men to. Ob ser vecom aten ção, pois elas são as se gu ra das por lei.

LO CAIS COM QUAL QUER CA PA CI DA DE DE LO TA ÇÃO

Os es ta be le ci men tos re la ci o na dos na ta be la a se -guir de vem ofe re cer con di çõ es de aces si bi li da de apes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da in -de pen den te men te de sua ca pa ci da de de lo ta ção.Con fi ra os lo cais clas si fi ca dos nes ta ca te go ria e con -sul te nes te livro a ori en ta ção a cada item de aces si -bi li da de obri ga tó ria.

Itens de Pá gi na Ci ne ma Te a tro Casa de Es ta be le ci men to

aces si bi li da de obri ga tó ria do livro Es pe tá cu lo ban cá rio

En tra das e saí das do lo cal 14 SIM SIM SIM SIM

Mo bi li á rio (bal cão de aten di men to, mesa etc.) 47 SIM SIM SIM SIM

Cir cu la ção ho ri zon tal 15 SIM SIM SIM SIM

Cir cu la ção ver ti cal 20 SIM SIM SIM SIM

Por tas e ja ne las 30 SIM SIM SIM SIM

Pal co e ca ma rim - - SIM SIM -

De pen dên cia de ser vi ço - SIM SIM SIM SIM

Sa ni tá rio 37 SIM SIM SIM SIM

Ves ti á rio 45 - SIM SIM -

As sen tos re ser va dos 64 SIM SIM SIM -

Si na li za ção SIA 72 SIM SIM SIM SIM

Te le fo ne 47 SIM SIM SIM SIM

Be be dou ro 48 SIM SIM SIM SIM

Má qui na de auto-atendimento 50 SIM SIM SIM SIM*

Es ta ci o na men to 58 SIM SIM SIM SIM

* NBR 15.250/05 - ABNT

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 67

LO CAIS COM CA PA CI DA DE PARA MAIS DE 100 PES SO AS

To dos os lo cais de reu ni ão ou even tos que pos -sam con cen trar mais de 100 pes so as (tais como sa -lõ es de fes ta, tem plos, au di tó ri os e gi ná si os, en treou tros) de vem sa tis fa zer às exi gên ci as de aces si bi li -da de con for me a ta be la a se guir. Con fi ra os lo caisclas si fi ca dos nes ta ca te go ria e con sul te nes te livro aori en ta ção a cada item de aces si bi li da de obri ga tó ria.

Itens de Página Auditório Bar, Clube Estádio Ginásio Museu Recinto Sala de Salão de Temploacessibilidade do lanchonete esportivo para concerto festa ou religiosoobrigatória livro e restaurante e recreativo exposição dança

ou leilão

Entradas e saídas

do local 14 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Mobiliário 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Circulação

horizontal 15 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Circulação vertical 20 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Portas e janelas 30 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Palco e camarim – SIM SIM – – – – – SIM SIM SIM

Dependência

de serviço – SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Sanitário 37 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Vestiário 45 SIM – SIM SIM SIM – – SIM – –

Assentos

reservados 64 SIM SIM – SIM SIM – SIM SIM SIM SIM

Sinalização SIA 72 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Telefone 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Bebedouro 48 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Piscina 61 – – SIM – – – – – – –

Estacionamento 58 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Page 69: Acessibilidade Sp[1]

68 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

LO CAIS COM CA PA CI DA DE PARA MAIS DE 600 PES SO AS

To dos os lo cais com ca pa ci da de de lo ta ção su pe -ri or a 600 pes so as, in de pen den te men te do tipo deuso, de vem aten der aos re qui si tos de aces si bi li da de.A ta be la abai xo exem pli fi ca al guns lo cais e as res -pec ti vas exi gên ci as de ade qua ção dos edi fí ci os.Con sul te nes te livro a ori en ta ção a cada item deaces si bi li da de obri ga tó ria.

IM POR TAN TE:

• To dos os edi fí ci os pú bli cos ou de uso co le ti vo ase rem cons tru í dos, re for ma dos ou am pli a dos de -ve rão se guir os re qui si tos mí ni mos de aces si bi li da -de cons tan tes nes tas ta be las.

• Os su per mer ca dos e si mi la res lo ca li za dos nacidade de São Pau lo são obri ga dos a dis po ni bi li zarca dei ras de ro das adap ta das com ces to de com -pra, nas ver sõ es ma nu al e mo to ri za da.

• To dos os es ta be le ci men tos co mer ci ais, de ser vi çoe si mi la res da cidade de São Pau lo de vem ter aten -di men to pre fe ren ci al e pri o ri tá rio a ges tan tes,mães com cri an ças de colo, ido sos e pes so as comde fi ci ên ci as.

Edificações destinadas a...

Itens de Página Educação Hospedagem Indústria Prática Saúde Serviços e comércio Serviços acessibilidade obrigatória do livro e oficina esportiva (shopping center, especiais

supermercado etc.)

Entradas e saídas do local 14 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Mobiliário 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Circulação horizontal 15 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Circulação vertical 20 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Portas e janelas 30 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Dependência de serviço – SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Sanitário 37 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Vestiário 45 SIM SIM SIM SIM SIM – SIM

Assentos reservados 64 SIM – – SIM – – –

Sinalização SIA 72 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Telefone 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Bebedouro 48 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Máq. de Atend. automático 50 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Piscina 61 SIM SIM – SIM SIM – –

Estacionamento 58 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Page 70: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 69

EDIFÍCIOS RE SI DEN CI AIS

Os edi fí ci os ha bi ta ci o nais tam bém es tão obri ga -dos a ofe re cer con di çõ es de aces so a to dos os usu á -ri os. As edi fi ca çõ es re si den ci ais que apre sen temduas ou mais uni da des ha bi ta ci o nais agru pa das ver -ti cal men te (R2v), tais como edi fí ci os ou con jun tosre si den ci ais, de vem apre sen tar ram pa de no mí ni mo1,20 m de lar gu ra para ven cer o des ní vel en tre o lo -gra dou ro pú bli co (ou área ex ter na) e o piso de en tra -da da edi fi ca ção. Os edi fí ci os com mais de cin coan da res ou com al tu ra su pe ri or a 12,00 m de vem serser vi dos de ele va do res de pas sa gei ros e ofe re cer cir -cu la ção ho ri zon tal e ver ti cal ade qua da. Eles de vempre ver:

• per cur so aces sí vel en tre as uni da des ha bi ta ci o -nais, o ex te ri or e as de pen dên ci as de uso co mum.

• per cur so aces sí vel en tre a edi fi ca ção, a via pú bli -

ca, as edi fi ca çõ es e os ser vi ços ane xos de uso co -mum e os edi fí ci os vi zi nhos.• ca bi ne de ele va dor e res pec ti va por ta de en tra da

aces sí vel para pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li -da de re du zi da.

No caso de o edi fí cio ter mais de um pa vi men toe não pos su ir ele va dor, deve-se pre ver ins ta la çõ estéc ni cas e de pro je tos para a ins ta la ção de um ele -va dor adap ta do e aten der os re qui si tos de aces si bi li -da de aos de mais ele men tos de uso co mum do edi fí -cio. Os edi fí ci os de ha bi ta ção cons tru í dos pelo Po -der Pú bli co Mu ni ci pal de ve rão pre ver uni da des ha -bi ta ci o nais lo ca li za das no pa vi men to tér reo às pes -so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da. A ta -be la a se guir se re fe re aos es pa ços, mo bi li á ri os eequi pa men tos que de vem ser aces sí veis às pes so ascom de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.

os ais

Itens de Pá gi na Con jun to re si den ci al R3.02 Con jun to re si den ci al aces si bi li da de obri ga tó ria do livro Ha bi ta çõ es com área do lote igual com área do lote igual

agru pa das ou in fe ri or a 20.000 m2 ou su pe ri or a 20.000 m2

ver ti cal men te ou até 400 ha bi ta çõ es ou mais de 400 ha bi ta çõ es

En tra da e saí da do lo cal 14 SIM SIM SIM

Cir cu la ção ho ri zon tal 15 SIM SIM SIM

Cir cu la ção ver ti cal 20 SIM SIM SIM

Por tas e Ja ne las 30 SIM SIM SIM

De pen dên cia de Ser vi ço - SIM SIM SIM

Área de la zer

(sa ni tá rio, ves ti á rio, mo bi li á rio) 37, 45, 47 SIM SIM SIM

Si na li za ção SIA 72 SIM SIM SIM

Pis ci na 61 SIM SIM SIM

Es ta ci o na men to 58 SIM SIM SIM

R2V

Page 71: Acessibilidade Sp[1]

70 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

OCER TI FI CA DO DE ACES SI BI LI DA DE E SELO DE ACES SI BI LI DA DE

O Cer ti fi ca do de Aces si bi li da de, ins ti tu í do pelo De cre to Mu ni ci pal nº 45.122/04, dis põe so bre exi gên -cias re la ti vas à adap ta ção das edi fi ca çõ es à pes soa com de fi ci ên cia. O Cer ti fi ca do de Aces si bi li da de, re -que ri do à SE HAB/CON TRU ou às Sub pre fei tu ras, com pro va que a edi fi ca ção é aces sí vel a pes so as comde fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da. O do cu men to é obri ga tó rio a to das as edi fi ca çõ es cu jos usos se en -qua drem nas exi gên ci as das Leis Mu ni ci pais 11.345/93, 11.424/93, 12.815/99 e De cre to Mu ni ci pal45.122/04:

• Os lo cais de reu ni ão com ca pa ci da de paramais de 100 pes so as, des ti na dos a abri gareven tos ge ra do res de pú bli co (por exem plo,au di tó ri os, tem plos, sa lõ es de fes tas, gi ná si -os, áre as de ex po si ções, mu seus, ba res, res -tau ran tes, clu bes etc).

• Os lo cais com ca pa ci da de para mais de600 pes so as (por exem plo, es ta be le ci men -tos de ser vi ços de as sis tên cia à saú de, deedu ca ção e de hos pe da gem, shop ping cen -ters, ga le ri as co mer ci ais e su per mer ca dos).

• Os ci ne mas, te a tros, ca sas de es pe tá cu los ees ta be le ci men tos ban cá ri os, in de pen den te -men te da ca pa ci da de de lo ta ção.

• Pré di os mu ni ci pais que vi e rem a ser cons -tru í dos, re for ma dos ou am pli a dos.

SELO DE ACESSIBILIDADE

As edi fi ca çõ es que pos su í rem oCer ti fi ca do de Aces si bi li da de re ce be -rão da Secretaria Municipal daPessoa com Deficiência eMobilidade Reduzida - SMPED, pormeio da CPA, o Selo de Aces si bi li da -de conforme Decreto Municipal45.552/04, que de ve rá ser fi xa do emlo cal de am pla vi si bi li da de (en tra dada edi fi ca ção). A CPA tam bém po de rá con ce der o selo, porini ci a ti va pró pria ou a pe di do, a es pa ços, trans por tes co le -ti vos, mo bi li á ri os, equi pa men tos ur ba nos e edi fi ca çõ es de -so bri ga dos de sua fi xa ção. A con ces são do selo é con di cio -na da à vis to ria pré via.

SE LOS DE HA BI TA ÇÃO UNI VER SAL E VI SI TÁ VEL

Para estimular a construção de habitações que possam serutilizadas com autonomia e segurança por todas as pessoas,inclusive idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,a SMPED criou os Se los de Ha bi ta ção Uni ver sal e Vi si tá vel, ins ti tu í -dos pelo De cre to Mu ni ci pal nº 45.990 de 20 de ju nho de 2005.

O Selo de Ha bi ta ção Uni ver sal será con ce di do quan do a uni da -de ha bi ta ci o nal pos si bi li tar aces si bi li da de am pla às suas de pen dên -ci as e o Selo de Ha bi ta ção Vi si tá vel quan do per mi ti da a aces si bi li da -de, pelo me nos, à sala, co zi nha e a um sa ni tá rio.

Os Se los de Ha bi ta ção Uni ver sal e Vi si tá vel se rão emi ti dos pela SM PED, por meio da Co mis são Per ma nen tede Aces si bi li da de – CPA, con jun ta men te com o Cer ti fi ca do Ofi ci al, con ten do o res pec ti vo nú me ro de sé rie e osda dos iden ti fi ca do res do imó vel.

Page 72: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 71

CO

MU

NIC

ÃO

E

SIN

AL

IZA

ÇÃ

O

Page 73: Acessibilidade Sp[1]

72 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

ACO MU NI CA ÇÃO E SI NA LI ZA ÇÃO

A co mu ni ca ção é tema de alta re le vân cia no mun do atu al e qual quer es for ço nes ta área só tem

sen ti do se efe ti va men te for di ri gi da e aces sí vel a to dos. É im por tan te que al gu mas ori en ta çõ es

quan to às di fe ren tes for mas de co mu ni ca ção se jam ob ser va das com aten ção. A comunicação

pode ser de três tipos, descritos a seguir.

VI SU AL

A iden ti fi ca ção vi su al de aces si bi li da de às edi fi -ca çõ es, es pa ços, mo bi li á ri os e equi pa men tos ur ba -nos é fei ta por meio do Sím bo lo In ter na ci o nal deAces so - SIA, que tem pa drão in ter na ci o nal de co rese pro por çõ es. O sím bo lo é uti li za do para si na li zarto das as cir cu la çõ es que pos si bi li tem aces sos parapes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da, defor ma a ori en tar per cur sos e usos de equi pa men tos,in clu in do sa ni tá ri os, te le fo nes, ele va do res, es ca das,ram pas etc.

Além do SIA tam bém exis tem o Sím bo lo In ter na -ci o nal de Acesso para Pes soa com De fi ci ên cia Vi su -al e o Sím bo lo In ter na ci o nal de Acesso para Pes soacom De fi ci ên cia Au di ti va. Am bos de vem ser uti li za -dos na iden ti fi ca ção de equi pa men tos aces sí veis apes so as com es tas de fi ci ên ci as.

Os sím bo los de vem apre sen tar:

• di men sõ es e lo ca li za ção ade qua das à vi su a li za -ção.

• pic to gra ma bran co so bre fun do azul es cu ro, oupic to gra ma bran co so bre fun do pre to ou pic to gra -ma pre to so bre fun do bran co.

Fig. 97: Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces so

Fig. 98: Sím bo lo In ter na ci o nal de Acesso para pes soacom de fi ci ên cia vi su al

Fig. 99: Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces so para pes soa com de fi ci ên cia au di ti va

Page 74: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 73

Fig. 100: Cela Braille - vista superior e corte (dimensões em mm)

O SIA de ve rá es tar acom pa nha do de sím bo los in -di ca ti vos dos di ver sos usos das edi fi ca çõ es, em es -pe ci al os sa ni tá ri os, as ro tas de fuga e os equi pa men -tos aces sí veis.

As in for ma çõ es com ple men ta res, como tex to eou tras fi gu ras, para pos si bi li tar a iden ti fi ca ção porpes so as com bai xa vi são, de vem apre sen tar:

• boa le gi bi li da de.• con tras te en tre o tex to ou fi gu ra e o fun do.• boa ilu mi na ção para vi su a li za ção do tex to ou fi -

gu ra.• em tex tos de ori en ta ção e ins tru çõ es so bre uso de

áre as, ob je tos e equi pa men tos as mes mas in for -ma çõ es de vem es tar tam bém em Brail le.

• fon te do tex to de ta ma nho 16 com tra ço sim ples.• distância má xi ma de 0,75 m, para pos si bi li tar a vi -

su a li za ção do tex to.• fi gu ras sim ples, com con tor nos for tes e bem de fi -

ni dos.• di men são mí ni ma para as fi gu ras de 0,15 m, po si -

ci o na das a uma dis tân cia má xi ma de 30 m.

TÁTIL

Meio de co mu ni ca ção di ri gi do às pes so as comde fi ci ên ci as vi su ais, a lin gua gem tá til se ma ni fes tapor Brail le. As in for ma çõ es em Brail le de vem:

• es tar con ju ga das às in for mações visuais• es tar po si ci o na das abai xo do texto ou figura em

re le vo.• aten der a di men si o na men to da figura 100.

O Sím bo lo In ter na ci o nal de Aces so

deve ser com pre en di do por to das as

pes so as do mun do, in de pen den te men te de

sua cul tu ra. Por tan to, não deve ter suas

pro por çõ es de di men si o na men to

e co res al te ra das.

Não se re co men da a uti li za ção de

le tras com se ri fa, fon tes itá li cas,

re cor ta das ou com som bras, que

di fi cul tam a vi su a li za ção das pes so as com

bai xa vi são.

dicas

6,601ª linha

2ª linha

2,00

2,70

2,704,70

10,80

7,40

0,65

Page 75: Acessibilidade Sp[1]

74 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

1. MAPAS TÁTEIS

Os mapas táteis devem atender ao dimensio na -mento da figura abaixo:

Fig. 102: Superfície inclinada contendo informações táteis.

Informações em braille e em relevo

0,90

a 1

,10

0,30

15º

0,30

As fi gu ras ou tex tos em re le vo au xi li am as pes so -as que não fo ram al fa be ti za das em Brail le. As fi gu rasde vem ser sim ples, com con tor nos for tes e bem de fi -ni dos. Os tex tos de vem aten der ao di men si o na men -to da fi gu ra abai xo.

Fig. 101: Sinalização tátil - vista superior e corte(dimensões em mm)

5,00

Mín.16,00Máx.51,00

0,80 a 1,00

0,65

Page 76: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 75

2. SI NA LI ZA ÇÃO TÁTIL NO PISO

A si na li za ção tá til no piso fun ci o na como ori en ta ção àspes so as com de fi ci ên cia vi su al ou bai xa vi são no per cur sodas ro tas aces sí veis. Essa si na li za ção pode ser de aler ta oudi re ci o nal.

A si na li za ção de aler ta deve ser uti li za da na iden ti fi ca -ção de obs tá cu los sus pen sos, ram pas, es ca das fi xas, de -graus iso la dos, fren te a ele va do res e jun to a des ní veis.

A si na li za ção tá til di re ci o nal deve ser uti li za da comore fe rên cia para o des lo ca men to em lo cais am plos, ou ondenão hou ver guia de ba li za men to.

As suas características e aplicabilidade estão descritasao longo deste livro.

______

IM POR TAN TE: o piso tá til deve ter cor con tras tan te com o piso ad ja cen te ou do en tor no.

SO NO RADi ri gi da tam bém aos de fi ci en tes vi su ais, a

co mu ni ca ção so no ra deve:

• es tar as so ci a da à si na li za ção vi su al em ro -tas de fuga, saí das de emer gên cia e equi pa -men tos.

• pos su ir alar mes so no ros vin cu la dos a alar -mes vi su ais, para ori en ta ção das pes so ascom de fi ci ên cia au di ti va.

• no caso de in for ma çõ es so no ras ver bais, es -tas po dem ser di gi ta li za das ou sin te ti za das,de ven do ser sim ples e de fá cil com pre en -são.

0,20

a 0,

60

0,20

a 0,60

Piso Tátil Direcional

Piso Tátil de Alerta

Fig. 103: Composição de pisos táteis de alerta e direcional

Page 77: Acessibilidade Sp[1]
Page 78: Acessibilidade Sp[1]

VIAS PÚBLICAS

Page 79: Acessibilidade Sp[1]

78 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Page 80: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 79

OO au to mó vel era con si de ra do, até há pou -

co tem po, o prin ci pal ele men to da via pú bli ca

e o mai or be ne fi ci á rio das po lí ti cas de trans -

por te ur ba no. O au men to da po lu i ção at mos -

fé ri ca, o sa tu ra men to do sis te ma vi á rio e os

ele va dos in ves ti men tos em obras de in fra-es -

tru tu ra, po rém, mi na ram essa ló gi ca. Seja por

fal ta de re cur sos ou pela cons ci en ti za ção da

po pu la ção, o fato é que o pe des tre vem ga -

nhan do cada vez mais aten ção do po der pú -

bli co e da so ci e da de, o que se re fle te na cres -

cen te pre o cu pa ção com a aces si bi li da de nas

vias pú bli cas.

Essa pre o cu pa ção, de fato, deve ser de to -

dos os ci da dãos, des de aque les que se des lo -

cam em au to mó veis até a par ce la que usa o

trans por te co le ti vo ou sim ples men te cum pre

seu tra je to a pé por fal ta de re cur sos fi nan cei -

ros, que cons ti tu em a mai o ria da po pu la ção.

Em al gum mo men to do dia to dos nós so mos

pe des tres.

ACESSIBILIDADE NAS VIAS

Fig. 101: Falta de acessibilidade

Page 81: Acessibilidade Sp[1]

80 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

A dis pu ta pelo es pa ço ur ba no en tre veí cu -

los e pes so as é gran de. Nes sa luta di á ria, os

pe des tres, em bo ra mais nu me ro sos, são obri -

ga dos a ca mi nhar em calçadas es trei tas e às

ve zes mal con ser va das, de pa ram-se com gran -

de quan ti da de de obs tá cu los e bar rei ras, e

mui tas ve zes co lo cam a pró pria vida em ris co.

Os in ves ti men tos em trans por te co le ti vo, a

va lo ri za ção dos mo dais não po lu en tes (como

a bi ci cle ta) e o in cen ti vo aos per cur sos a pé

es tão mu dan do a pai sa gem da ci da de. Mas es -

ta mos só no co me ço des ta jor na da. A via pú -

bli ca deve ser se gu ra e con for tá vel a to dos os

seus usu á ri os; a si na li za ção deve ser cla ra, de

fá cil com pre en são tan to para pe des tres como

para veí cu los; a quan ti da de de in for ma ção na

via deve ser a es sen ci al, re du zin do-se a po lu i -

ção vi su al; os es pa ços de vem ser con vi da ti vos

ao ca mi nhar, ao es tar e à con tem pla ção; e as

vias de vem pos su ir ve ge ta ção, re du zin do as

zo nas de ca lor e con tri bu in do com a me lho ria

da qua li da de do ar.

Nes se ce ná rio, o con cei to de aces si bi li da de

de sem pe nha pa pel fun da men tal para a pro mo -

ção da igual da de so ci al e para que pes so as

com di fe ren tes ca rac te rís ti cas, ha bi li da des e

con di çõ es de mo bi li da de uti li zem o es pa ço

pú bli co. É pre ci so der ru bar pre con cei tos. A

aces si bi li da de não deve ser vis ta de for ma se -

gre ga da das de mais fun çõ es da ci da de, des ti -

na da ex clu si va men te a pes so as com de fi ci ên -

ci as. Ela deve es tar in te gra da a to dos os pro je -

tos e pro gra mas, pú bli cos e pri va dos, nos seus

di ver sos seg men tos e para to das as pes so as.

Tor nar o es pa ço pú bli co e as edi fi ca çõ es

aces sí veis, den tro do con cei to do De se nho

Uni ver sal, é pen sar a ci da de fu tu ra, onde to -

dos têm aces so à edu ca ção, es por te, la zer, tra -

ba lho e trans por te. É pro mo ver a ci da da nia,

di mi nu in do a de si gual da de so ci al.

Page 82: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 81

VI A GENS POR TRANS POR TE MO DAL NA RE GIÃO ME TRO PO LI TA NA DE SÃO PAU LOFon te: Me trô SP, 1999

TRANS POR TE UR BA NO E ME TRO PO LI TA NO DE PES SO AS NO BRA SIL Fon te: ANTP , 2000

Bicicleta7%

Público29%

A pé44%

Automóvel19%

Motocicleta1%

A pé35%

Automóvel31%

Lotação1%

Outros1%

Metrô5%

Trem2%

Ônibus25%

Coletivo51%

Individual49%

A pé34%

Motorizado66%

Page 83: Acessibilidade Sp[1]

82 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

VIAS PÚBLICAS

AA via pú bli ca – es pa ço que com pre en de passeio, pis ta,acos ta men to, ilha e can tei ro - é des ti na da à cir cu la ção depes so as e veí cu los, se jam eles de trans por te in di vi du al (au -tos, mo tos e bi ci cle tas) ou co le ti vo (ôni bus e vans), de car -ga (ca mi nhõ es e uti li tá ri os) ou pas seio. Os di ver sos usu á ri -os da via de vem con vi ver har mo ni ca men te, sem que umseja mais ou me nos va lo ri za do que o ou tro.

Para isso, as vias de vem ofe re cer boas con di çõ es de tra -fe ga bi li da de, tan to de pe des tres como de veí cu los, ma nu -ten ção e qua li da de ur ba na. Os pro je tos para es tes es pa çosde vem ser com pa tí veis com o uso do en tor no e com o de -se jo de seus ha bi tan tes, in cen ti van do a uti li za ção dos es pa -ços pú bli cos e pro mo ven do o con ví vio so ci al.

Pas seio pú bli co é a par te da via pú bli ca

nor mal men te se gre ga da e em ní vel

di fe ren te, des ti na da à cir cu la ção de

pes so as, in de pen den te de ida de,

es ta tu ra, li mi ta ção de mo bi li da de

ou per cep ção, com au to no mia e

se gu ran ça, bem como à im plan ta ção

de mo bi li á rio ur ba no, equi pa men tos

de in fra-es tru tu ra, ve ge ta ção,

si na li za ção e ou tros fins pre vis tos

em leis es pe cí fi cas.

o que diz a lei

saída de veículoscom segurança para pedestres

largura adequada de travessia

pontos de embarque livres de interferências

faixa detravessia

rebaixamento de guiaem faixas de travessia

Page 84: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 83

iluminação públicapara toda a via

raio de curvatura deesquinas adequado

área devisibilidadenas esquinas

faixa deretenção

faixa livre

faixa livre

faixa livre

ciclovia

rebaixamento para passagem de veículosnão interfere na inclinação do passeio

recuo nasesquinas

rebaixamento sinalizado com

piso tátil

e as

Fig. 105: Exemplo de acessibilidade em vias públicas

Page 85: Acessibilidade Sp[1]

Os pas sei os e mo bi li á rio ur ba no,

in de pen den te da ca te go ria de via em

que es ti ve rem si tu a dos, de ve rão ga ran tir

mai or aces si bi li da de e mo bi li da de

dos pe des tres, principalmente

das pessoas com deficiência.

o que diz a lei

Evi te pi sos que te nham tex tu ra ir re gu lar,

como pa ra le le pí pe dos, por exem plo.

A Pre fei tu ra da Cidade de São Pau lo per mi te

a uti li za ção dos seguintes ti pos de piso no

passeio: con cre to pré-moldado ou moldado

in loco (acabamento desempenado,

texturado ou estampado desde que não

ocasione vibrações para usuários em cadeiras

de rodas), bloco de concreto intertravado

e ladrilho hidráulico. Para es pe ci fi ca çõ es

e apli ca çõ es de ou tros ti pos de piso (como

forras de pedras e mosaico português) é

ne ces sá rio re a li zar con sul ta pré via às

Sub pre fei tu ras.

dica

84 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 106: Falta de acessibilidade

Page 86: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 85

PASSEIOS

OOs passeios são par te da via pú bli ca e des ti nam-se a: cir cu la ção dos pe des tres, lo ca ção de mo bi li á -rio e equi pa men to ur ba no, ve ge ta ção, pla cas de si -na li za ção e lo ca ção de áre as de es tar. Es tão po si ci o -na dos en tre a fai xa de trá fe go e os lo tes. Os passeiosde vem ofe re cer um am bi en te agra dá vel ao ca mi nha -men to, de for ma se gu ra e or de na da. Deve, em es pe -ci al, ga ran tir a li vre cir cu la ção das pes so as com de -fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da, igua li ta ri a men te.

O passeio pode ser di vi di do em três fai xas dis tin -tas:

1. FAI XAS

FAI XA LI VRE

Área des ti na da exclusivamente à li vre cir cu la çãodos pe des tres. Nela, não são ad mi ti das in ter fe rên ci -as de mo bi li á rio, si na li za ção, equi pa men to ur ba no,des ní veis, re bai xa men to de guias para aces so de veí -cu los, ve ge ta çõ es e ou tros obs tá cu los, como flo rei -ras e li xei ras.

A fai xa li vre apre sen ta as se guin tes ca rac te rís ti cas:

• piso re gu lar, fir me, de su per fí cie con tí nua e an ti -der ra pan te em qualquer condição.

• in cli na ção longitudinal acompanhando o greideda rua, não superior a 8,33%. Nos casos em quea declividade da rua não permitir essa medida, aPrefeitura da Cidade de São Paulo deverá serconsultada.

• deve ser con for tá vel ao pe des tre e com ple ta men teaces sí vel às pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da -de re du zi da.

Faixa livre

Fig. 105: Faixa livre

A fai xa li vre de ve:

• pos su ir in cli na ção trans ver sal

cons tan te não su pe ri or a

2% (dois por cen to).

• ser des ta ca das vi su al men te na

cal ça da atra vés de “co res, tex tu ras,

jun tas de di la ta ção ou ma te ri ais”

em re la ção às fai xas ad ja cen tes.

• ser li vres de emen das ou re pa ros

de pa vi men to, de ven do ser

re com pos tas em toda sua lar gu ra,

den tro da mo du la ção ori gi nal,

em caso de in ter fe rên ci as.

o que diz a lei

Page 87: Acessibilidade Sp[1]

86 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

A fai xa de cir cu la ção li vre é obri ga tó ria. A im -plan ta ção das ou tras fai xas de pen de dos se guin tesas pec tos:

• para passeios com lar gu ra mí ni ma de 1,20 mdeve-se ana li sar a pos si bi li da de de sua am pli a ção.Se isso não for pos sí vel, a cal ça da deve ofe re cerple na aces si bi li da de ao me nos em um dos la dosda via, ga ran tin do a cir cu la ção das pes so as comde fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.

• para passeios com lar gu ras de até 1,90 m, su ge re-se a im plan ta ção da fai xa li vre, mí ni ma de 1,20 m,e da fai xa de serviço, mí ni ma de 0,70 m.

• já nas passeios com lar gu ra su pe ri or a 2,30 m po -dem ser im plan ta das as três fai xas: fai xa deserviços, fai xa de cir cu la ção li vre e fai xa deacesso.

DI MEN SI O NA MEN TO DA FAI XA LIVRE

Tan to nas fai xas de cir cu la ção li vre como nas de -mais ro tas aces sí veis, além de con si de rar a co lo ca -ção do piso e a inexis tên cia de qual quer tipo de obs -tá cu lo ou des ní vel, deve-se res pei tar as se guin tescon di çõ es:

• lar gu ra mí ni ma re co men da da de 1,50 m e mí ni maad mi ti da de 1,20 m.

• al tu ra li vre de in ter fe rên ci as (ve ge ta ção, mar qui -ses, tol dos etc.) de no mí ni mo 2,10 m.

Para o cál cu lo de di men si o na men to da fai xa li vreou área de cir cu la ção mais ade qua da ao trân si to depe des tres uti li za-se a se guin te equa ção:

L = F + �i 1,2025

Onde:

L = Lar gu ra da fai xa li vreF = Flu xo de pe des tres es ti ma do ou me di do

nos ho rá ri os de pico (pe des tres por mi nu to por me tro)

�i = So ma tó ria dos va lo res adi ci o nais re la ti vos aos fa to res de im pe dân cia

Os va lo res adi ci o nais re la ti vos a fa to res de im pe -dân cia (i) são:

• 0,45 m jun to a vi tri nes ou co mér cio no ali nha men -to

• 0,25 m jun to a mo bi li á rio ur ba no• 0,25 m jun to à en tra da de edi fi ca çõ es no ali nha -

men to.

Fonte: NBR 9050/04

______

NOTA: Fa tor de im pe dân cia é o pon to que leva à pa -ra da ou re du ção de ve lo ci da de dos pe des tres, im pe -din do a cir cu la ção dos de mais tran seun tes e cri an dodi fi cul da des nos des lo ca men tos das pes so as com de -fi ci ên cia.

Page 88: Acessibilidade Sp[1]

FAI XA DE SERVIÇO

Ad ja cen te à guia, esta área des ti na-se à lo ca çãode mo bi li á rio e equi pa men tos ur ba nos e de in fra-es -tru tu ra, ve ge ta ção, pos tes de si na li za ção, gre lhas, re -bai xa men to de guias para veí cu los, li xei ras, pos tesde ilu mi na ção e ele tri ci da de, tam pas de ins pe çãoetc. Por es tar si tu a da jun to à via de trá fe go de veí cu -los, pro te ge os pe des tres de pos sí veis con fron toscom veí cu los.

In for ma çõ es so bre a fai xa de serviço:

• é ad mi ti do o plan tio de ve ge ta ção, des de que res -pei ta da a fai xa de cir cu la ção li vre.

• nas es qui nas, a fai xa deve ser in ter rom pi da paranão obs tru ir a cir cu la ção dos pe des tres.

• a lar gu ra mí ni ma é de 0,70 m.• as ram pas de aces so aos es ta ci o na men tos de vem

es tar si tu a das nes ta fai xa.

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 87

Fig. 108: Faixas de um passeio público

Faixa de serviçoFaixa livre

Faixa deacesso aoimóvel

Para a im plan ta ção das fai xas de acesso

ao lote a lei de fi ne que o passeio te nha

lar gu ra su pe ri or a 2,00 m.

As fai xas dis põ em-se na se guin te or dem,

a par tir da pis ta:

• Fai xa de serviço: si tu a da à mar gem

da guia, faz li mi te com a fai xa li vre.

• Fai xa li vre: tem po si ção cen tral

en tre a fai xa de serviço e a

fai xa de acesso.

• Fai xa de acesso: caso exis ta, si tua-se

entre o li mi te do lote e a faixa livre.

o que diz a lei

Page 89: Acessibilidade Sp[1]

88 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 109 e 110: Faixa de Serviço - obstáculos, placas e árvores devem ser locados junto à guia, fora da faixa de travessia e esquina

Faixa de serviço Faixa livre Faixa de acesso aos imóveis

Page 90: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 89

Largura da calçada

Faixa livreFaixa deserviçoGuia

Largura do passeio

Faixa livreFaixa deserviço

Faixa de acesso ao loteGuia

Fig. 108:Passeio em área residencial

Fig. 109: Passeio em área de comércio e serviço

FAI XA DE ACESSO

A área, li mí tro fe ao ter re no, pode ser uti li za dapelo pro pri e tá rio do imó vel para po si ci o nar me sas,ban cos e ou tros ele men tos autorizados pelos orgãoscompetentes, des de que não in ter fi ram na fai xa decir cu la ção li vre e estejam de acordo com as leispertinentes. Esta área ser ve como tran si ção da cal ça -da ao lote, po den do pro por ci o nar áre as de es tar econ for to aos pe des tres. Al gu mas ob ser va çõ es so breesta fai xa:

• nes ta área, ad mi te-se ve ge ta ção des de que estanão avan ce na fai xa de cir cu la ção li vre e atenda alegislação de calçadas verdes.

• não deve ha ver des ní veis acen tu a dos nes ta área;caso exis tam de vem aten der ao item “Des ní veis”,da NBR 9050/04;

• na exis tên cia de equi pa men tos ou mo bi li á ri os,es tes de vem es tar de vi da men te si na li za dos nopiso, evi tan do pos sí veis co li sõ es pe los de fi ci en -tes vi su ais.

• su ge re-se a implantação de faixa de acesso empasseios maiores que 2,00 m

FAI XA DE TRA VES SIA DE PE DES TRES

As fai xas de tra ves sia ori en tam o pe des tre quan toao lo cal ade qua do para a re a li za ção da tra ves sia. Asfai xas de vem aten der as se guin tes con di çõ es:

• exe cu ção con for me o Có di go de Trân si to Bra si lei ro.• apli ca ção nas se çõ es de via onde hou ver de man da

de tra ves sia, jun to a se má fo ros, no pro lon ga men todos passeios e pas sei os.

• po si ci o na men to de modo a não des vi ar o pe des trede seu ca mi nho.

Page 91: Acessibilidade Sp[1]

90 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Objetos móveis

Objetos fixos Faixa de travessia de pedestres

Edificações

Faix

a liv

re

Rua Guia

Fig. 113: Posicionamento do mobiliário no passeio público

Fig. 114: Exemplo de instalação de faixa de pedestre

• pos su ir re bai xa mento de calçadas e guias para atra ves sia de pe des tres, pos si bi li tan do o des lo ca -men to de to dos os usu á ri os, em es pe ci al das pes -so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.

• pos su ir ilhas, para aco mo da ção dos pe des tres,com lar gu ra mí ni ma de 1,50 m no sen tin do do ca -mi nha men to, quan do o tem po para o per cur so to -tal da tra ves sia for in su fi ci en te para com ple tar otra je to.

• pos su ir lar gu ra es ta be le ci da a par tir da se guin tefór mu la:

L = F 425

Onde:

L = Lar gu ra da fai xa em me trosF = Flu xo de pe des tres es ti ma do ou me di do nos ho -

rá ri os de pico (pe des tres por mi nu to por me tro)Fonte: NBR 9050/04

______

OBS: Mais informações no item Rebaixamento deCalçadas para Pedestres

LL

Page 92: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 91

Re co men da-se a im plan ta ção da fai xa

ele va da quan do o flu xo de pe des tres for

su pe ri or a 500 pe des tres/hora e o flu xo

de veí cu los in fe ri or a 100 veí cu los/hora

e em vias com lar gu ra in fe ri or a 6,00 m.

Fonte: NBR 9050/04

dica

FAI XAS ELE VA DAS

As fai xas ele va das são in di ca das para lo cais de travessia onde se de se ja es ti mu -lar a circulação de pedestres – tais como pon tos co mer ci ais ou lo cais es tri ta men tere si den ci ais. As fai xas ele va das de vem se guir as se guin tes ori en ta çõ es:

• ser si na li za das com a fai xa de tra ves sia de pe des tres.• ser im plan ta das jun to às es qui nas ou mei os de qua dra.• ter de cli vi da de trans ver sal não su pe ri or a 3%.• ter di men si o na men to com base na fór mu la para o cál cu lo da fai xa de tra ves sia.

Ponto de concordância

Piso tátil de alerta

Grelha de drenagem

Fig. 115: Plataforma elevada e faixa de travessia

Page 93: Acessibilidade Sp[1]

Os passeios de vem aten der aos se guin -tes re qui si tos bá si cos:

PISO

A es co lha do piso é fun da men tal paraa cri a ção de um pas seio har mô ni co eapro pri a do ao trá fe go de pes so as, além decon tri bu ir para a de fi ni ção das fai xas, es -ta be le cen do o or de na men to dos passeios.Os pi sos de vem aten der aos se guin tes re -qui si tos:

• pos su ir su per fí cie re gu lar, fir me, es tá vele an ti der ra pan te sob qual quer con di -ção, não pro vo car tre pi da ção empessoas usando ca dei ras de ro das oucar ri nhos de bebê.

• a in cli na ção trans ver sal má xi ma ad mi ti -da é de 2% na faixa livre e lon gi tu di nalmá xi ma de 8,33% acompanhando ogreide da via.

• os ma te ri ais a se rem uti li za dos de vemapre sen tar ca rac te rís ti cas de du ra bi li da -de mínima de cinco anos e re sis tên ciasu fi ci en te para su por tar o flu xo dos pe -des tres e veículos nos acessos agaragens e estacionamentos. A co lo ca -ção dos pi sos deve res pei tar as ti po lo -gias já exis ten tes, man ten do as ca rac te -rís ti cas do entorno.

2. CON DI ÇÕ ES GE RAIS PARA EXECUÇÃO DE PASSEIOS

terra apiloada

viga assentamento

placa pré-fabricada de concreto

Fig. 117: Placa pré-fabricada de concreto

concreto desempenado “in loco”

terra apiloada

7 cm

2 cm

Fig. 116: Concreto moldado “in loco”

Para inclinação do passeio superior a

8,33% deverá ser formulada consulta à

Prefeitura da Cidade de São Paulo.

dica

92 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Page 94: Acessibilidade Sp[1]

De vem ser evi ta dos pi sos com

pa dro na gens que, pelo con tras te

de co res, dêem a sen sa ção de

tri di men si o na li da de.

dica

cimento seco polvilhado

aterro compactado

rejunte com nata de cimento

ladrilho hidráulico

lastro de concreto

argamassa de assentamento

Fig. 119: Ladrilho hidráulico

2 cm0,5 cm

3 cm6 cm

A Pre fei tu ra de São Pau lo con si de ra

apro va dos para o pa vi men to dos pas sei os

os se guin tes ti pos de piso:

I - con cre to pré-mol da do ou mol da do

"in loco", com jun tas ou em pla cas,

aca ba men to de sem pe na do, tex tu ra do

ou es tam pa do, des de que não provoque

vibrações que prejudiquem a circulação

de pessoas em cadeira de rodas

II - blo co de con cre to in ter tra va do

III - la dri lho hi dráu li co

IV - Fora da faixa livre e mediante consulta

à Prefeitura, outros tipos de piso como

granito, basalto e mosaico português

podem ser utilizados em situações

especiais como: passeios contíguos

às áreas de lazer, de permanência

e de pedestres

o que diz a lei

rejunte com areia fina

bloco intertravado

terra compactada

colchão de areia

8 cm4 cm

Fig. 118: Bloco intertravado ou “paver”

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 93

Page 95: Acessibilidade Sp[1]

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A) PISO TÁ TIL

Por suas ca rac te rís ti cas di fe ren ci a das de tex tu ra eco lo ra ção, os pi sos tá teis ser vem para ori en tar aspes so as com de fi ci ên cia vi su al, em qual quer ní vel,du ran te sua pas sa gem pela via. Es tes pi sos per mi temiden ti fi car, pelo con ta to dos pés ou de ben ga las,even tu ais des ní veis, mo bi li á ri os so bres sa len tes, ram -pas, de graus e ro tas re co men da das.

Os pi sos tá teis po dem ser de aler ta ou di re ci o -nais. Am bos de vem aten der aos se guin tes re qui si tosbá si cos:

• pos su ir cor con tras tan te com o piso do en tor no.• não es ta rem lo ca dos jun to a pi sos com ru go si da de

si mi lar, que po dem con fun dir a per cep ção das pes -so as com de fi ci ên cia vi su al.

• quan do as pe ças fo rem so bre pos tas ao piso exis -ten te, o des ní vel en tre os pi sos deve ser chan fra doe não ex ce der 2 mm de al tu ra.

• quan do as pe ças fo rem in te gra das ao piso do en -tor no não deve exis tir des ní vel.

B) PISO TÁ TIL DE ALER TA

O piso tá til de aler ta deve ser uti li za do para si na -li zar lo cais ou si tu a çõ es que ofe re çam ao pe des treal gum tipo de ris co. As sim, deve ser em pre ga do nasse guin tes si tu a çõ es:

• sob obs tá cu los sus pen sos que te nham en tre 0,60 me 2,10 m de al tu ra quan do o vo lu me su pe ri or formai or que o da base. Nes te caso, a su per fí cie tá tildeve ex ce der em 0,60 m a pro je ção do obs tá cu lo.(Fig. 121)

• no iní cio e tér mi no de ram pas, es ca das fi xas e pas -sa re las, com lar gu ra en tre 0,25 m e 0,60 m, afas ta -do no má xi mo a 0,32 m do pon to de mu dan ça depla no.

• Jun to a pla ta for mas de em bar que e de sem bar quede trans por te co le ti vo, com lar gu ra en tre 0,25 m e0,60 m, ins ta la do ao lon go de toda a ex ten são eafas ta do no mí ni mo 0,50 m da bor da.

• Nos re bai xa men tos de cal ça da para pe des tres,com lar gu ra de 0,40 m e dis tan tes a 0,50 m do li -mi te da guia, po si ci o na do para cada caso con for -me as fi gu ras.

O piso tá til de aler ta para uti li za ção em pas sei ospú bli cos deve ter as se guin tes ca rac te rís ti cas:

• tex tu ra com pos ta por um con jun to de re le vos tron -co-cô ni cos dis pos tos con for me a fi gu ra abai xo.

• mo du la ção que ga ran ta a con ti nu i da de de tex tu rae o pa drão da in for ma ção.

• ins ta la ção em po si ção per pen di cu lar ao sen ti do dodes lo ca men to.

• al tu ra do re le vo en tre 3 mm e 5 mm.

42 a 53

22 a 30

11 a 2021 a 27

60 a 75

A cor ama re la é a mais in di ca da

para os pi sos tá teis de aler ta, gra ças

ao seu mai or con tras te lu mi no so com

os pi sos de en tor no nos pas sei os.

dicas

Fig. 120: Piso tátil de alerta. Fonte: NBR 9050/04

Page 96: Acessibilidade Sp[1]

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Obstáculo suspenso entre 0,60m e 2,10m

Superfície tátil excede em 0,60m a projeção do obstáculo

Projeção

0,60

H >

0,6

0

0,600,60

0,600,25 a 0,60

0,25 a 0,60

0,25

a 0

,60

0,25

a 0

,60

0,60

0,60

Fig. 121: Sinalização tátil de alerta em obstáculos

Page 97: Acessibilidade Sp[1]

96 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Fig. 122: Composição de pisos tátil e direcional em plataformas

C) PISO TÁ TIL DI RE CI O NAL

O piso tá til di re ci o nal au xi lia as pes so as com de -fi ci ên cia vi su al ou bai xa vi são no seu des lo ca men to,ten do como fun ção di re ci o nar e ori en tar o tra je to.Esta si na li za ção deve ser uti li za da em áre as de cir -cu la ção onde não hou ver guia de ba li za men to, in di -can do o ca mi nho em es pa ços am plos junto à áreade embarque e desembarque em plataformas emcomplementação ao piso tátil de alerta (vide figura).

O piso tá til di re ci o nal deve apre sen tar as se guin -tes ca rac te rís ti cas:

• tex tu ra tra pe zoi dal, de acor do com o di men si o na -men to da fi gu ra ao lado.

• ins ta la ção no sen ti do do ca mi nha men to.• lar gu ra en tre 0,20 m e 0,60 m.• al tu ra do re le vo entre 3 mm e 5 mm.

35 a 42

20 a 30

30 a 40

60

45 a 55

Fig. 123: Piso tátil direcional. Fonte: NBR 9050/04

Piso de alerta

Piso de alerta

Piso direcional

Page 98: Acessibilidade Sp[1]

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D) COM PO SI ÇÃO DOS PI SOS TÁ TEIS DE ALER TA E DI RE CI O NAL

A com po si ção dos dois pi sos tá teis - de aler ta edi re ci o nal - ofe re ce aos de fi ci en tes vi su ais ou pes soacom bai xa vi são uma lei tu ra to tal do es pa ço. Nocaso de mu dan ça de di re ção, a jun ção do piso tá tilde aler ta in di ca o pon to de al te ra ção no tra je to.

RE BAI XA MEN TO DE CALÇADAS

O re bai xa men to das calçadas para pe des tres éum re cur so que per mi te com que as pes so as comde fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da atra ves sem a viacom con for to e se gu ran ça. Além dis to, fa ci li ta tam -bém a vida dos de mais pe des tres, pois aten de aospre cei tos do De se nho Uni ver sal.

O re bai xa men to de calçada é composto por:

• Aces so prin ci pal: re bai xa men to de calçada jun toà tra ves sia de pe des tres, que pode ser em ram paou pla ta for ma.

• Área in ter me di á ria de aco mo da ção: área que aco -mo da o aces so prin ci pal ao ní vel do passeio. Podeser em abas la te rais, ram pas ou pla ta for mas.

O re bai xa men to de calçada deve:

• ser exe cu ta do com piso de su per fí cie re gu lar, fir -me, es tá vel e an ti der ra pan te, sob qual quer con di -ção cli má ti ca, pre fe ren ci al men te em con cre to de -sem pe na do.

• ser exe cu ta do com pa vi men to de re sis tên cia de 25MPa.

• con ter piso tá til de aler ta.• ser exe cu ta do de for ma a ga ran tir o es co a men to

de águas plu vi ais.

O aces so em ram pa ou em pla ta for ma deve sercons tru í do:

• na di re ção do flu xo de pe des tres. • pa ra le lo ao ali nha men to da fai xa de tra ves sia de

pe des tres.

De acor do com as ca rac te rís ti cas ge o mé tri cas dore bai xa men to de calçada, te mos os se guin tes ti pos:

Fig. 124: Composição depisos tátil e direcional

0,20

0,20

Piso Tátil Direcional

Piso Tátil de Alerta

Page 99: Acessibilidade Sp[1]

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TIPO - I

Composto de rampa principal, abas laterais elargura remanescente de passeio (Lr) mínima de 0,80m, sendo:

a) Rampa principal

Deve:

• não apresentar desnível com o término da sarjeta.• ter largura mínima de 1,20 m.• ter inclinação constante e não superior a 8,33%

(1:12).

Para determinação do comprimento da rampa (C)utilize a fórmula:

C = H x 100I

Onde:

C = comprimento da rampa (metros)I = inclinação da rampa (%)H = altura a ser vencida, considerando a

altura real do passeio no ponto deconcordância com a rampa (metros).

b) Abas laterais

Devem:

• ter largura mínima de 0,50 m junto ao meio fio,recomendando-se uma inclinação de 10%.

• ter preferencialmente larguras iguais.• não apresentar cantos vivos com o nível do

passeio.

Lr 0,80 m

Lr 0,80 m

passeio

guia

sarjeta

mín.0,50 m

mín.0,50 m

mín.1,20 m

C

alinhamento da faixa detravessia de

pedestres

Fig. 125: Rebaixamento de Tipo I

Page 100: Acessibilidade Sp[1]

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TIPO II

Com pos to de ram pa prin ci pal, abas la te rais (TipoI), pla ta for ma in ter me di á ria com lar gu ra re ma nes -cen te (Lr) de 0,80 m e ram pas in ter me di á ri as de aco -mo da ção.

a) Rampa principal

Deve ter as mesmas características descritas noTipo I – item a

b) Abas laterais

Devem ter as mesmas características descritas noTipo I – item b

c) Plataforma intermediária

Deve:

• ter com pri men to igual à lar gu ra do passeio.• ser pla na.• ter lar gu ra mí ni ma de 0,50 m en tre as ex tre mi da -

des das abas la te rais e o iní cio das ram pas in ter -me di á ri as.

Lr 0,80 m alinhamentoda faixa detravessia depedestres

passeio

guia

sarjeta

mín.0,50 m

mín.0,50 m

mín.1,20 m

C

alinhamentoda faixa detravessia depedestres

rampa intermediária

plataforma intermediária

aba lateral

C C

d) Rampas intermediárias

Devem:

• ter largura igual à do passeio.• ter comprimento determinado conforme critério

do tipo I.• ter inclinação constante e não superior a 8,33%

(1:12).

Fig. 126: Rebaixamento de Tipo II

Page 101: Acessibilidade Sp[1]

100 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

APLICAÇÃO DE PISO TÁ TIL DE ALERTAE DIRECIONAL EM RE BAI XA MEN TODOS TIPOS I E II

a) ao lon go do aces so prin ci pal com lar gu ra (Lp) de0,40 m e dis tan do 0,50 m do meio-fio.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃÕ DE PISOTÁTIL DIRECIONAL EM FAIXA DETRAVESSIA DE PEDESTRE

a) Faixa convencional (com rampa)

b) acom pa nhan do a ram pa prin ci pal e as abas la te -rais, com lar gu ra (Lp) en tre 0,20 m e 0,50 m.

b) Faixa elevada (nível do passeio)

piso direcional

0,20 a 0,60

0,400,50

piso direcional

piso direcional

piso direcional

piso de alerta

0,20 a 0,60

0,20 a 0,50

piso de alerta

piso de alerta

piso

de

aler

ta

piso dealerta

piso de alerta

0,40

0,40

0,50

0,50

0,20a 0,60

0,50

Fig. 127

Fig. 128 Fig. 130

Fig. 129

Page 102: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 101

TIPO III

Usado com freqüência em passeios estreitos.Composto de plataforma com largura igual à dopasseio e rampas laterais de acomodação.

a) Plataforma principal

Deve:

• es tar ni ve la da com o tér mi no da sar je ta.• ter lar gu ra mí ni ma de 1,50 m.• ter com pri men to igual à lar gu ra do passeio.• ter in cli na ção su fi ci en te para ga ran tir o es co a -

men to de águas plu vi ais.

b) Rampas laterais

Devem ter:

• largura igual à do passeio.• comprimento determinado conforme critério do

tipo I.• inclinação constante e não superior a 8,33%

(1:12).alinhamentoda faixa detravessia depedestres

0,50 m

mín. 1,50 mC C

alinhamento da faixa de

travessia

rampa lateralplataforma principal

piso tátil de alertaplataforma intermediária

rampa lateral

piso tátil

alinhamento do imóvel

mín. 1,50m

0,40m

0,50m

sarjeta

0,20 Lp 0,50 m 0,20 Lp 0,50 m

APLICAÇÃO DE PISO TÁ TIL EM RE BAI XA MEN TO DO TIPO III

Ao longo do acesso principal com largura de 0,40 mdistando a 0,50 m do meio fio e antes do início das rampaslaterais com largura entre 0,20 m e 0,50 m.

Fig. 131

Fig. 132

Page 103: Acessibilidade Sp[1]

102 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

RE BAI XA MEN TO EM CAN TEI ROS DI VI SO RES DE PIS TA, JUN TO ÀS TRA VES SI AS DE PE DES TRES

Canteiro in fe ri or ou igual a 1,40 m: o piso com lar -gu ra (Lp) de 0,40 m deve ser lo ca do com seu eixocoin ci den te com o do can tei ro

Canteiro su pe ri or a 1,40 m e in fe ri or a 2,30 m: opiso deve ser co lo ca do a 0,50 m do li mi te das guias,e o es pa ço re sul tan te deve ser pre en chi do com pisotá til de aler ta

Canteiro igual ou su pe ri or 2,30 m: o piso com lar -gu ra (Lp) de 0,40 m deve ser co lo ca do a 0,50 m doli mi te das guias

Lc: Largura do canteiroLp: Largura do pisoLr: Largura remanescente

guia

sarjeta

guia

sarjeta

guia

sarjeta

piso tátil de alerta

piso tátil de alerta

0,20 m0,20 m0,40 m

Lc/2

Lc/2

Lc

1,4

0 m

piso tátil de alerta

1,40

< L

c <

2,3

0 m

0,50 m

0,50 m

Lp

Lc

2,3

0 m

0,50 m

0,40 m

0,50 m0,40 m

Fig. 133 Fig. 135

Fig. 134

Page 104: Acessibilidade Sp[1]

Aplicação de piso tátil em rebaixamento do Tipo III

O re bai xa men to de calçadas jun to à fai xa

de tra ves sia de pe des tres e jun to à mar ca

de ca na li za ção de va gas des ti na das ao

es ta ci o na men to de veí cu los que trans por tam

pes so as com de fi ci ên cia nas vias e lo gra dou ros

pú bli cos da Cidade de ve rá aten der aos

cri té ri os de pro je tos es ta be le ci dos na Re so lu ção

CPA/SE HAB-G/011/2003 ou re gu la men ta ção

su per ve ni en te que a subs ti tua.

o que diz a lei

CRITÉRIOS PARA REBAIXAMENTO DE CALÇADAS

É obri ga tó rio o re bai xa men to de calçada jun to à fai xa de tra -ves sia de pe des tres, ex ce to quan do as ca rac te rís ti cas do lo cal, taiscomo de cli vi da de do passeio e in ter fe rên ci as ir re mo ví veis, en treou tras pos si bi li da des, com pro me te rem a se gu ran ça vi á ria e foremlocais onde os pedestres não possam fazer a travessia.

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 103

Page 105: Acessibilidade Sp[1]

104 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

QUANTO À LARGURA DO PASSEIO

A escolha do tipo de rebaixamento, determinadaem função da largura remanescente do passeio (Lr),obedece ao seguinte critério de prevalência:

a) Tipo I – Deve ser preservada uma larguraremanescente do passeio (Lr) maior ou igual a0,80 m, medida entre a rampa principal e oalinhamento do imóvel, para permitir o acesso depedestres e pessoas que se deslocam com o usode cadeira de rodas.

b) Tipo II – Deve ser utilizado quando a larguraremanescente do passeio resulta menor que0,80 m, nos casos em que não é possível adotaro Tipo I.

c) Tipo III – Deve ser utilizado quando inexistelargura remanescente de passeio, não sendopossível a execução dos Tipos I e II.

Quando o passeio apresentar largura igual oumenor a 1,50 m deve ser implantado o Tipo III.

QUANTO À LARGURA DA FAIXA DE TRAVESSIA DE PEDESTRES

O aces so prin ci pal deve apre sen tar lar gu ras mí ni -ma e má xi ma de acordo com a ta be la:

CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO

O posicionamento dos rebaixamentos depasseios e guias na via obedece a algumas diretrizes,a saber:

• deve garantir a segurança dos pedestres.• os acessos principais devem estar junto à faixa de

travessia de pedestres e sempre que possívelalinhados entre si.

• não criar obstáculo ao deslocamento longitudinaldos pedestres no passeio.

• situar-se, preferencialmente, onde a declividadeda via não seja acentuada.

• situar-se em ambas as extremidades da faixa detravessia de pedestres, de forma a garantir acontinuidade do percurso das pessoas queutilizam cadeira de rodas.

• nas esquinas, não pode interferir no raio de girodos veículos e nem permitir a travessia emdiagonal.

• se implantado em vias dentro da Cidade de SãoPaulo, o rebaixamento deve obedecer à ResoluçãoCPA / SEHAB-G/011/2003.

Largura da faixa Largura

de travessia de Acesso Principal (m)

pedestres (Lf) - (m) Tipos I e II Tipo III

Mínima Máxima Mínima Máxima

4,0 Lf 8,0 1,20 1,20 1,50 1,50

Lf 8,0 1,20 2,00 1,50 2,00

Fonte: Resolução CPA / SEHAB-G/011/2003

As rampas também podem ser

pré-fabricadas desde que os critérios

de execução e instalação sigam as

determinações da Resolução

CPA/SEHAB-G/013/2003

dica

Page 106: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 105

Faixa livre - 2%

Mín. 1,20

Faixa de serviços

i ≤ 5%Faixa deacesso ao lotei ≤ 5%

IN CLI NA ÇÕ ES

Nos passeios não deve ha ver qual quer tipo de in -cli na ção que com pro me ta o des lo ca men to dos pe -des tres, em es pe ci al o das pes so as com de fi ci ên ciaou mo bi li da de re du zi da. Even tu ais in cli na çõ estrans ver sais ou lon gi tu di nais de vem se guir as ori en -ta çõ es abai xo.

Inclinação Transversal

• a in cli na ção trans ver sal não po de rá ser su pe ri or a2% nas faixas livres.

• os even tu ais ajus tes en tre so lei ras de vem ser exe -cu ta dos sem pre den tro dos li mi tes dos lo tes, ve -tan do-se a exis tên cia de de graus nos passeios.

• em si tu a çõ es excepcionais, onde não seja pos sí velade quá-la, a fai xa li vre de ve rá con ti nu ar com 2%de in cli na ção trans ver sal, sen do que as di fe ren çasne ces sá ri as à re gu la ri za ção de ve rão ser aco mo da -das na fai xa de serviço (sob consulta à Prefeiturada Cidade de São Paulo) ou na faixa de acesso àedi fi ca ção. (Ver Fig. 136)

Inclinação Longitudinal

• as in cli na çõ es lon gi tu di nais de vem sem pre acom -pa nhar a in cli na ção da via lin dei ra.

• as áre as de cir cu la ção de pe des tres com in cli na -çõ es su pe ri o res a 8,33% (1:12) não são con si de ra -das ro tas aces sí veis.

Fig. 136: Situação topográfica atípica

Na fai xa de cir cu la ção li vre,

os passeios de ve rão pos su ir in cli na ção

lon gi tu di nal acom pa nhan do o grei de

da rua não su pe ri or a 8,33%, ex ce to

para os lo cais em que a de cli vi da de

do ter re no não per mi tir, caso em que

de ve rá ser for mu la da con sul ta à

Pre fei tu ra da Cidade de São Pau lo

para de fi ni ção da so lu ção mais ade qua da.

o que diz a lei

Page 107: Acessibilidade Sp[1]

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3. SUB SO LO

A cons tan te ne ces si da de de ma nu ten ção dosequi pa men tos de in fra-es tru tu ra da ni fi ca os passeiose pre ju di ca o des lo ca men to dos pe des tres. Há ain daum nú me ro ex ces si vo de tam pas de cai xas de vi si tase gre lhas de exaus tão e de dre na gem lo ca das de ma -nei ra ir re gu lar, mu i tas ve zes na área de ca mi nha -men to dos pe des tres.

É im por tan te es ta be le cer me di das de or ga ni za -ção do sub so lo, aten den do aos se guin tes re qui si tos:

• to dos os equi pa men tos, tam pas de aces so aos po -ços de vi si ta e gre lhas de vem es tar lo ca dos na fai -xa de serviço.

• a su per fí cie das tam pas e gre lhas não deve apre -sen tar des ní veis em re la ção ao pa vi men to ad ja -cen te.

• even tu ais fres tas exis ten tes nas tam pas não de vempos su ir di men são su pe ri or a 5 mm.

Fig. 137: Subsolo: ordenamentoe instalação de infra-estrutura(exemplo de galerias técnicas)

Page 108: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 107

• no caso de exis tên cia de jun tas de di la ta ção ougre lhas, es tas de vem es tar pre fe ren ci al men te forada fai xa de cir cu la ção de pe des tres e pos suir vãosin fe ri o res a 1,5 cm, lo ca dos trans ver sal men te aosen ti do do ca mi nha men to.

• as tam pas e gre lhas não de vem apre sen tar tex tu rasi mi lar à dos pi sos tá teis, pois po dem con fun dir aspes so as com de fi ci ên cia vi su al ou bai xa vi são.

Grelha embutida no piso no sentidotransversal ao caminho

Junta de dilatação

Fig. 139:Tampanivelada, sem ressaltos ou juntas de dilatação

textura diferente à dos pisos táteis

arremates em concreto evitam ressaltos

Fig. 138: Obstáculo na superfície

Page 109: Acessibilidade Sp[1]

• os equi pa men tos ou mo bi li á ri os lo ca dos pró xi mosdas es qui nas não de vem obs tru ir a in ter vi si bi li da -de en tre pe des tres e veí cu los con for me Có di go deTrân si to Bra si lei ro e NBR 9050.

• os pos tes de si na li za ção de trá fe go de ve m ser lo -ca dos de modo a não in ter fe rir na fai xa de cir cu -la ção li vre e re bai xa men to de passeios e guias.

• nas es qui nas não deve ha ver aces so a es ta ci o na -men tos de veí cu los, pois pre ju di ca a cir cu la çãodos pe des tres na tra ves sia.

4. ES QUI NA

Pon to de cru za men to en tre vias, a es qui na é o lu -gar onde ocor rem, de for ma mais in ten sa, as tra ves -si as e a aglo me ra ção de pe des tres. Por coin ci dên cia,o lo cal tam bém con cen tra o mai or nú me ro de in ter -fe rên ci as so bre o passeio, como pos tes e pla cas desi na li za ção, cai xas de ser vi ços pú bli cos e ban cas dere vis tas, en tre tan tas ou tras bar rei ras à li vre cir cu la -ção. Mas os obs tá cu los afe tam tam bém a in ter vi si bi -li da de en tre pe des tres e veí cu los, ge ran do uma si tu -a ção de ris co para am bos.

As es qui nas pre ci sam com por tar a de man da depe des tres com con for to e se gu ran ça. Para isso, de -vem aten der aos se guin tes re qui si tos:

• pos su ir re bai xa men to de calçadase guias para pos si bi li tar a tra ves siade to dos os usu á ri os com con for toe se gu ran ça, igua li ta ri a men te.

• es tar li vre de in ter fe rên ci as vi su aise fí si cas até a dis tân cia de 5,0 mdo ali nha men to do bor do doalinhamento da via trans ver sal.

Fig. 140:Exemplo de esquina com grandeconcentração de obstáculos eaglomeração de pessoas

108 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

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Fig. 141: Critérios de locação de equipamentos e mobiliários nas esquinas

Banca de jornal(elemento de grande porte)

Minimizar as interferências nas esquinas

Telefones públicos(elementos de pequeno porte)

Rebaixamento para veículo

Calçadas verdes

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110 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Dim

inui

ção

das

dist

ânci

as d

e tr

aves

sia

Fig. 142: Alargamento de passeios proporcionam facilidades ao pedestre

5. EN TRA DA DE VEÍ CU LOS

As ram pas para aces so de veí cu los não po dem,em hi pó te se ne nhu ma, in ter fe rir na fai xa li vre. Alémdis to, as en tra das para veí cu los de vem aten der aosre qui si tos a se guir:

• lo ca li zar-se den tro da fai xa de ser vi ço jun to à guiaou den tro da fai xa de aces so jun to aos imó veis,não obs tru in do a fai xa de li vre cir cu la ção.

• pos su ir 1 (um) de grau se pa ra dor en tre o ní vel dasar je ta e a con cor dân cia com o re bai xa men to,com al tu ra mé dia de 2 cm.

• con ter abas de aco mo da ção la te ral para os re bai -xa men tos de guia e im plan ta ção de ram pas des ti -na das ao aces so de veí cu los quan do eles in ter vi e -rem, no sen ti do lon gi tu di nal, em áre as de cir cu la -ção ou tra ves sia de pe des tres.

To dos os equi pa men tos ou mo bi li á ri os

co lo ca dos na pro xi mi da de de es qui nas

de ve rão se guir cri té ri os de lo ca li za ção

de acor do com o ta ma nho e a in flu ên cia

na obs tru ção da vi si bi li da de, con for me

os cri té ri os es ta be le ci dos no Có di go de

Trân si to Bra si lei ro - CTB e na NBR 9050,

da As so ci a ção Bra si lei ra de Nor mas Téc ni cas -

ABNT ou nor ma téc ni ca ofi ci al su per ve ni en te que

a subs ti tua. O alar ga men to das es qui nas é um

me ca nis mo que re duz o tem po de tra ves sia

dos pe des tres e au men ta a área do passeio,

aco mo dan do um mai or nú me ro de pe des -

tres di an te da tra ves sia.

o que diz a lei

Page 112: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 111

Os lo cais des ti na dos a pos tos de ga so li na,

ofi ci nas, es ta ci o na men tos ou ga ra gens de uso

co le ti vo de ve rão ter suas en tra das e saí das

de vi da men te iden ti fi ca das, na for ma

re gu la men ta da pelo Con tran (Có di go

Bra si lei ro de Trân si to – Art. 86).

O re bai xa men to de guia para aces so de veí cu los

aos pos tos de ga so li na e si mi la res não po de rá

ul tra pas sar 50% (cin qüen ta por cen to) do to tal

da tes ta da do lote, não po den do ul tra pas sar

7,00 m con tí nu os, fi can do ve da do o

re bai xa men to in te gral das es qui nas.

o que diz a lei

• não in ter fe rir na in cli na ção trans ver sal da fai xa deli vre cir cu la ção de pe des tres.

• nas áre as de aces so aos veí cu los, a con cor dân ciaentre o ní vel do pas seio e o ní vel do lei to car ro çá -vel na rua, de cor ren te do re bai xa men to das guias,de ve rá ocor rer na fai xa de ser vi ço, não ocu pan domais que 1/3 (um ter ço) da lar gu ra do pas seio, res -pei tan do o mí ni mo de 0,50 m e o má xi mo de 1,00m, não de ven do in ter fe rir na in cli na ção trans ver -sal da fai xa de li vre cir cu la ção.

• even tu ais des ní veis en tre o lote e o pas seio de vemser re sol vi dos den tro do imó vel, de for ma a nãocri ar de graus ou des ní veis abrup tos nos pas sei os(ver fig. 143).

Os passeios dos pos tos de abas te ci men to decom bus tí veis devem ser si na li za das, em toda a suaex ten são, com piso tá til direcional.

Fig. 143: Entradas de vias, vielas e áreas de estacionamento não devem interromper a faixa livre de circulação

Inclinação de acessopara veículo - 1/3 da

largura do passeio

Medidavariável

Recomendável 1,50Mín. 1,20

Page 113: Acessibilidade Sp[1]

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Estacionamento Faixa livre

Faixa livre

Leito carroçável

Passeio

Passeio

Rebaixamento de guiaEstacionamento via interna

Figs. 144 e 145: Entrada de veículos

Page 114: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 113

Os pos tes de ilu mi na ção pú bli ca,

te le fo nes pú bli cos, ban cas de jor nal,

ar má ri os ele va dos, trans for ma do res

semi-en ter ra dos, tam pas de ins pe ção,

gre lhas e mo bi li á rio ur ba no po de rão

ser ins ta la dos na fai xa de ser vi ço

ou na fai xa de aces so.

o que diz a leiMo bi li á ri os ur ba nos - como flo rei ras, ban cas de

re vis tas, te le fo nes pú bli cos, cai xas de cor rei os, en treou tros -, quan do po si ci o na dos nas es qui nas ou pró -xi mos de la, pre ju di cam a in ter vi si bi li da de en tre pe -des tres e veí cu los e com pro me tem o des lo ca men todas pes so as, em es pe ci al aque las com de fi ci ên ciaou mo bi li da de re du zi da.

A dis po si ção dos mo bi li á ri os deve ser re a li za dade acor do com a fi gu ra, des ti nan do dis tân ci as ade -qua das à lo ca ção dos equi pa men tos em re la ção aoseu por te.

To dos os equi pa men tos de vem es tar si tu a dos nosli mi tes da fai xa de serviço, sem pre res pei tan do a fai -xa de cir cu la ção li vre.

MOBILIÁRIO UR BA NO

Locação de elementos de grande porte

Locação de elementos de pequeno porte

10,00

5,00

Esquina: área livre deobstáculos

Fig. 146: Esquina, critérios para disposição de mobiliário

Faixa livre

Page 115: Acessibilidade Sp[1]

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1. TE LE FO NES

Os te le fo nes lo ca li za dos nasvias pú bli cas ou em es pa ços ex ter -nos de vem aten der as se guin tescon di çõ es:

• 5% do to tal de apa re lhos te le fô -ni cos de vem ser aces sí veis apes so as com de fi ci ên cia, in clu -si ve vi su al, e es tar si na li za doscom o Sím bo lo In ter na ci o nal deAces so – SIA.

• 5% do to tal de apa re lhos te le fô -ni cos de vem pos su ir am pli fi ca -dor de si nal, si na li za dos com oSím bo lo In ter na ci o nal deAcesso para pes so as com de fi ci -ên cia au di ti va.

• pos su ir área de apro xi ma çãofron tal e la te ral para os usu á ri osde ca dei ras de ro das.

• co man dos aces sí veis aos usu á -rios de ca dei ras de ro das - si tu a -dos a no má xi mo 1,20 m de al tu ra do piso.

• es tar sus pen sos, com al tu ra li vre mí ni ma de 0,73 m.

• O com pri men to do fio, dos apa re lhos aces sí veisaos usu á ri os de ca dei ras de ro das, deve ser de nomí ni mo 0,75 m.

• pos su ir a te cla do nú me ro “5” em re le vo, paraper cep ção dos de fi ci en tes vi su ais.

• os te le fo nes com vo lu me su pe ri or mai or que abase de vem es tar si na li za dos com o piso tá til dealer ta, em sua pro je ção mais 0,60 m.

• nos te le fo nes com an te pa ros, aces sí veis aos usu -á ri os de ca dei ras de ro das, a al tu ra li vre mí ni maem re la ção ao an te pa ro deve ser de 2,10 m, pos -si bi li tan do a uti li za ção do apa re lho tam bém poruma pes soa em pé.

Fig. 147:Telefones públicos

O ideal é que qualquer telefone

público seja acessível a qualquer pessoa.dica

Page 116: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 115

2. SE MÁ FO ROS OU FO COS DE PE DES TRES

Os se má fo ros ou fo cos de pe des tres de vem aten der aosre qui si tos abai xo:

• os co man dos de aci o na men to ma nu al, quan do exis ten -tes, de vem es tar si tu a dos en tre 0,80 m e 1,20 m do piso.

• no caso de se má fo ros so no ros, es tes de vem emi tir si naisso no ros en tre 50 dBA e 60 dBA, de for ma in ter mi ten te enão es tri den te, in di can do que o se má fo ro está aber topara os pe des tres.

Os pos tes elé tri cos e de ilu mi na ção pú bli ca de ve rão ser im plan ta dos

de acor do com as se guin tes re gras:

I - es tar aco mo da dos na fai xa de ser vi ço ou de aces so, dis tan tes

5 m do bor do do ali nha men to da via trans ver sal, a fim de não

in ter fe ri rem nos re bai xa men tos de passeios e guias para tra ves sia

de pe des tres.

II - o eixo de im plan ta ção do pos te de ve rá es tar dis tan te

no mí ni mo 0,60 m do bor do da guia, não in ter fe rin do nos

re bai xa men tos de aces so de veí cu los, nem na fai xa li vre.

A si na li za ção de trân si to de ve rá ser im plan ta da na con for mi da de

das se guin tes re gras:

I - oti mi za ção das in ter fe rên ci as na via, uti li zan do o mí ni mo

de fi xa do res e pos tes para sua im plan ta ção.

II - es tar lo ca da a 0,45 m do eixo da guia, em áre as re ti lí ne as.

III - es tar lo ca da a, no mí ni mo, 0,60 m do eixo da guia em áre as

cur vas, não in ter fe rin do na in ter vi si bi li da de e na fai xa li vre

jun to às es qui nas.

o que diz a lei

Re co men da-se a im plan ta ção de

se má fo ros so no ros em vias pú bli cas

onde o vo lu me de pe des tres for

gran de ou hou ver con cen tra ção de

pes so as com de fi ci ên cia vi su al.

dica

Page 117: Acessibilidade Sp[1]

To dos os abri gos de vem pos su ir con di çõ es deaces so às pes so as com de fi ci ên cia, aten den do aosse guin tes cri té ri os:

• em plataformas de embarque e desembarque, abor da deve es tar si na li za da a 50 cm da guia emtoda sua extensão, com o piso tá til de aler ta emuma faixa de 0,25 m a 0,60 m de largura.

• nos abri gos de vem ser pre vis tos as sen tos fi xos parades can so das pes so as com mo bi li da de re du zi da ees pa ço livre para os usu á ri os de ca dei ras de ro dascom lar gu ra mí ni ma de 0,80 m e com pri men to mí -ni mo de 1,20 m.

• caso o abri go es te ja si tu a do so bre pla ta for ma ele -va da, deve pos su ir ram pa de aces so aten den do aosre qui si tos de aces si bi li da de.

• a lo ca li za ção do abri go não deve obs tru ir a área decir cu la ção li vre.

• ne nhum ele men to do abri go podein ter fe rir na cir cu la ção dos pe des -tres ou na in ter vi si bi li da de en treveí cu los e usu á ri os.

3. ABRI GOS EM PON TOS DE EM BAR QUE E DE SEM BAR QUE DE TRANS POR TE CO LE TI VO

Abrigo de ônibus

Post

e de

ôni

bus

Local de embarque e desembarque0,75 a 1,00

Guia

Mín. 0,50

0,25 a 0,60

Fig. 148: Vista superior - sinalização tátil no ponto de ônibus

0,80

0,75 a 1,00

0,50 0,25 a 0,60

0,75 a 1,00

Fig. 149: Sinalização do abrigo com piso tátil

116 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Page 118: Acessibilidade Sp[1]

Faixa livre de circulação

1,20

1,20

4. BAN CAS DE RE VIS TAS

As ban cas de re vis tas não de -vem se ca rac te ri zar como obs tá -cu los nos passeios. Elas de vemes tar po si ci o na das a pelo me nos15,00 m das es qui nas, de for maa não in ter fe rir na in ter vi si bi li da -de en tre pe des tres e veí cu los enão di fi cul tar o des lo ca men todos pe des tres.

As ban cas tam bém de vemser aces sí veis a pes so as com de -fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi -da. Não de vem exis tir des ní veisen tre o piso e o in te ri or da ban -ca e o bal cão para aten di men todeve pos su ir al tu ra má xi ma de0,90 m.

5. ÁREA JUN TO A BAN COS

È im por tan te pre ver jun to aosban cos si tu a dos em ro tas aces sí veisum lo cal livre para o usu á rio de ca -dei ra de ro das, com lar gu ra mí ni made 0,80 e com pri men to de 1,20m,po si ci o na do de for ma a não in ter fe -rir na cir cu la ção.

Fig. 150: Banca de revistas

Fig. 151: Bancos públicos

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118 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Nas vias pú bli cas de vem ser pre vis tas va gasreservadas de es ta ci o na men to para veí cu los quecon du zam ou se jam con du zi dos por pes so as comde fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da. As va gas de vemes tar dis po níveis pró xi mas a cen tros co mer ci ais,hos pi tais, es co las, cen tros de la zer, par ques e de -mais pó los de atra ção. Es tas va gas de vem aten der asse guin tes es pe ci fi ca çõ es:

• pos su ir si na li za ção ho ri zon tal con for me as fi gu rasa seguir.

• pos su ir si na li za ção ver ti cal con for me a placa dafi gu ra 154.

• es tar si na li za das com o Sím bo lo In ter na ci o nal deAces so – SIA.

• quan do afas ta das da fai xa de tra ves sia de pe des -tres devem pos su ir um es pa ço adi ci o nal de 1,20 m

ES TA CI O NA MEN TO

Fig. 152: Vaga paralela ao passeio

Guia rebaixada

Faixa de circulação adicional à vaga

Sentido de circulação

Guia

Sarjeta

Passeio

0,500,50 1,20

e ram pa de aces so ao passeio para as pes so as comde fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.• si tu a r-se jun to às ro tas aces sí veis e co nec ta das aos

pó los de atra ção.• sua lo ca li za ção deve evi tar a cir cu la ção en tre veí -

cu los.

O re bai xa men to de cal ça da e guia jun to às va gasde es ta ci o na men to des ti na das às pes so as com de fi -ci ên cia apre sen ta ca rac te rís ti cas di fe ren tes do re bai -xa men to de cal ça das e guias si tu a das jun to às tra -ves si as de pe des tres. Esta pos si bi li ta o aces so da pes -soa da via ao pas seio e deve pos su ir as mes mas ca -rac te rís ti cas ge o mé tri cas, in cli na ção e po si ci o na -men to, mas não deve ser si na li za da com o piso tá tilde aler ta, pois pode con fun dir as pes so as com de fi -ci ên cia vi su al.

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0,50

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Fig. 153: Vaga perpendicular ao passeio

1,20

1,70

0,20 0,20

0,50

0,30

0,100,10

marca de canalização

1,70

1,20

1,70

0,20

Fig. 155: Vaga a 45º do passeio

0,70

Fig. 154: Pla ca de si na li za ção das va gas de es ta ci o na men to aces sí veis

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Figs. 156 e 157: Vagas ideais para estacionamento em baias avançadas no passeio

Sentido de circulaçãoSentido de

circulação

Can

teir

o

Pass

eio

Rua

Sarj

eta

Gui

a

Faix

a pa

ra e

mba

rque

e d

esem

barq

ue

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VE GE TA ÇÃO

O plan tio de ve ge ta ção nos passeios deve aten deraos se guin tes cri té ri os:

• ele men tos da ve ge ta ção como plan tas en tou cei ra -das, ra mos pen den tes, ga lhos de ár vo res e ar bus tosnão de vem avan çar na fai xa de cir cu la ção li vre.

• or las, gra des, mu re tas ou des ní veis en tre o piso e osolo não de vem avan çar na fai xa de cir cu la ção li -vre.

• plan tas não po dem avan çar na fai xa de cir cu la çãoli vre, res pei tan do a al tu ra mí ni ma de 2,10 m.

• jun to a fai xas li vres de cir cu la ção não são re co -men da das plan tas com as se guin tes ca rac te rís ti cas:do ta das de es pi nhos, pro du to ras de subs tân ci as tó -

xi cas, plan tas que des pren dam mu i tas fo lhas, fru tosou flo res – po den do tor nar o piso es cor re ga dio, in -va si vas, que exi jam ma nu ten ção cons tan te e plan tascu jas raí zes pos sam da ni fi car o pa vi men to.• no caso de gre lhas das or las para pro te ção de ve -

ge ta ção, es tas de vem pos su ir vãos não su pe ri o resa 1,50 cm de lar gu ra, po si ci o na das no sen ti dotrans ver sal ao ca mi nha men to.

O plan tio de ár vo res é im por tan te para a me lho -ria da qua li da de ur ba na. A ve ge ta ção con tri bui parami ni mi zar a po lu i ção at mos fé ri ca e pro por ci o na osom bre a men to das áre as, man ten do uma tem pe ra tu -ra mais ame na para o ca mi nhar dos pe des tres.

Fig. 158: No pas seio, os ra mos de ár vo res de vem es tar aci ma de 2,10 m e os arbustos não devem interferir na faixa de circulação

Mín

. 2,1

0

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A lei ad mi te o plan tio de fai xas de

ajar di na men to con for me a ta be la abai xo:

Quan ti da de Lar gu ra

de fai xas de mí ni ma

ajar di na men to do pas seio

1 fai xa2,00 m

2 fai xas2,50 m

O mu ní ci pe fica res pon sá vel pela

ma nu ten ção da cal ça da ver de na ex ten são

dos li mi tes do seu lote, bem como pe los

re pa ros do pas seio pú bli co exis ten te.

o que diz a lei

Para o plan tio de ve ge ta ção nos passeios deve-se

sem pre con sul tar o se tor pú bli co res pon sá vel.

Isso au xi li a rá o in te res sa do a es co lher es pé ci es mais

ade qua das a cada tipo de cli ma e solo, as sim como

o po si ci o na men to mais apro pri a do na via.

dica

Fig. 159: Calçadas verdes

Calçada verde

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LE

IS E

NO

RM

AS

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124 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Ci en tes das nor mas ju rí di cas clás si cas de pro te -

ção às pes so as com de fi ci ên cia, pro cu ra mos

bus car, atra vés de pes qui sa não exaus ti va, os

tex tos le gais mais es pe cí fi cos da ci da de de São

Pau lo que re gu lam e com ple men tam as ga ran ti -

as as se gu ra das por nos sa Cons ti tu i ção Fe de ral

de 1988 às pes so as com de fi ci ên cia.

A pro pos ta des te tra ba lho é ofe re cer ori en ta -

çõ es bá si cas a to dos os in te res sa dos so bre di -

rei tos das pes so as com ne ces si da des es pe ci ais

na ci da de de São Pau lo. Sua ela bo ra ção le vou

em con si de ra ção as per gun tas mais fre qüen tes

dos mu ní ci pes di ri gi das ao De par ta men to Ju rí -

di co da Co mis são Per ma nen te de Aces si bi li da -

de – CPA.

Pre ten de-se, des sa for ma, con tri bu ir para a pro -

mo ção da in clu são so ci al das pes so as com de -

fi ci ên cia, res sal tan do ain da o dis pos to no art. 3°

da De cla ra ção dos Di rei tos das Pes so as Por ta -

do ras de De fi ci ên cia: "As pes so as de fi ci en tes

têm o di rei to ine ren te ao res pei to por sua dig ni -

da de hu ma na. As pes so as de fi ci en tes, qual quer

que seja a ori gem, a na tu re za e gra vi da de de

suas de fi ci ên ci as, têm os mes mos di rei tos fun -

da men tais que seus con ci da dãos da mes ma

ida de, que im pli ca an tes de tudo, no di rei to de

des fru tar de uma vida de cen te, tão nor mal e

ple na quan to pos sí vel."

LEIS E NORMAS

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LE GIS LA ÇÃO

LE GIS LA ÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAU LO

LEIS

LEI Nº 10.508, DE 4 DE MAIO DE 1988Dis põe so bre a lim pe za nos imó veis, o fe cha men tode ter re nos não edi fi ca dos e a cons tru ção de pas sei -os e de ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 10.832, DE 5 DE JA NEI RO DE 1990Ci ne ma, es tá dio, cir co, te a tro, es ta ci o na men to, lo calde com pe ti ção, ca sas de es pe tá cu los e si mi la res de -vem des ti nar 3% da ca pa ci da de para as pes so ascom de fi ci ên cia fí si ca. Determina tratamentoprioritário a pessoas portadoras de deficiência física.

LEI Nº 11.065, DE 4 DE SE TEM BRO DE 1991Tor na obri ga tó ria a adap ta ção dos es tá di os des por ti -vos para fa ci li tar o in gres so, lo co mo ção e aco mo da -ção das pes so as com de fi ci ên cia fí si ca, es pe ci al -men te os pa ra plé gi cos.

LEI Nº 11.101, DE 29 DE OU TU BRO DE 1991Dis põe so bre a en tre ga de li vros a pes so as com de -fi ci ên cia fí si ca em suas re si dên ci as, para lei tu ra epes qui sa nas Bi bli o te cas Mu ni ci pais. Re gu la men ta -da pelo DM 31.285/92.

LEI Nº 11.250, DE 1 DE OU TU BRO DE 1992Dis põe so bre a isen ção de ta ri fa no sis te ma de trans -por te co le ti vo do Mu ni cí pio às pes so as com de fi ci -ên cia fí si ca e men tal, e dá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 11.326, DE 30 DE DE ZEM BRO DE 1992Dis põe so bre o aten di men to aos alu nos com ne ces -si da des es pe ci ais nas es co las mu ni ci pais.

LEI Nº 11.345, DE 14 DE ABRIL DE 1993Dis põe so bre a ade qua ção das edi fi ca çõ es a pes so -as com de fi ci ên cia, e dá ou tras pro vi dên ci as.Re gu la men ta da pelo D.M. 45.122/04

LEI Nº 11.353, DE 22 DE ABRIL DE 1993Obri ga a rede hos pi ta lar do Mu ni cí pio de São Pau loa for ne cer, quan do ne ces sá rio, pró te ses e ca dei rasde ro das para de fi ci en tes fí si cos.

LEI Nº 11.424, DE 30 DE SE TEM BRO DE 1993Dis põe so bre o aces so de pes so as com de fi ci ên ciafí si ca a ci ne mas, te a tros e ca sas de es pe tá cu los.Re gu la men ta da pelo D.M. 45.122/04Nova re da ção pela L.M. 12.815/99

LEI Nº 11.441, DE 12 DE NO VEM BRO DE 1993Dis põe so bre ins ta la ção ou adap ta ção de boxe comsa ni tá ri os des ti na do aos usu á ri os de ca dei ras de ro -das nos se guin tes lo cais: I – Lo cais de reu ni ão com mais de 100 pes so asII – Qual quer ou tro uso com mais de 600 pes so as

LEI Nº 11.506, DE 13 DE ABRIL DE 1994Dis põe so bre a cri a ção de va gas es pe ci ais para es ta -ci o na men to de veí cu los di ri gi dos ou con du zin dopes soa com de fi ci ên cia nas vias pú bli cas mu ni ci -pais, e dá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 11.602, DE 12 DE JULHO DE 1994Au to ri za o exe cu ti vo a adap tar pelo me nos um veí -cu lo às ne ces si da des das pes so as com de fi ci ên cia fí -si ca em to das a li nhas de ôni bus da ci da de de SãoPau lo e dá ou tras pro vi di en ci as.

LEI Nº 11.785, DE 26 DE MAIO DE 1995Al te ra a re da ção do art. 1º e do art. 6º da Lei nº 10.205 de 4 de de zem bro de 1986 que dis ci pli naa ex pe di ção de li cen ça de fun ci o na men to, e dá ou -tras pro vi dên ci as.

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LEI Nº 11.865, DE 31 DE AGOS TO DE 1995In clu são de si na li za ção em brail le nos ele va do res.

LEI Nº 11.987, DE 16 DE JA NEI RO DE 1996Dis põe so bre a obri ga to ri e da de de ins ta la ção, nospar ques do Mu ni cí pio de São Pau lo, de pelo me nosum brin que do des ti na do para cri an ças com do en -ças men tais ou de fi ci ên cia fí si ca, e dá ou tras pro vi -dên ci as.

LEI Nº 11.992, DE 16 DE JA NEI RO DE 1996Dis pen sa a pa ra da dos ôni bus ur ba nos nos pon tosnor mais de pa ra da de em bar que e de sem bar que depas sa gei ros para de sem bar que de pes so as com de fi -ci ên cia fí si ca.

LEI Nº 11.995, DE 16 DE JA NEI RO DE 1996Veda qual quer for ma de dis cri mi na ção no aces soaos ele va do res de to dos os edi fí ci os pú bli cos mu ni -ci pais ou par ti cu la res, co mer ci ais, in dus tri ais e re si -den ci ais mul ti fa mi li a res exis ten tes no Mu ni cí pio deSão Pau lo.Re gu la men ta da pelo D.M. 36434/96

LEI Nº 12.037, DE 11 DE ABRIL DE 1996Dis põe so bre a pri o ri da de para os de fi ci en tes no usodas pis ci nas e ou tros equi pa men tos dos clu bes mu -ni ci pais.Re gu la men ta da pelo D.M. 36428/96

LEI Nº 12.117, DE 28 DE JU NHO DE 1996Dis põe so bre o re bai xa men to de guias e sar je taspara pos si bi li tar a tra ves sia de pe des tres com de fi -ciên ci as fí si cas.Re gu la men ta da pelo D.M. 37031/97Ver Res. CPA 3/00

LEI Nº 12.360, DE 13 DE JU NHO DE 1997Dis põe so bre a obri ga to ri e da de da ma nu ten ção deca dei ras de ro das do ta das de ces to acon di ci o na dorde com pras em su per mer ca dos de gran de por te, e dáou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 12.363, DE 13 DE JU NHO DE 1997Dis põe so bre a obri ga to ri e da de da uti li za ção de car -dá pi os im pres sos em Brail le em ba res, res tau ran tes,lan cho ne tes, ho téis e si mi la res, no Mu ni cí pio de SãoPau lo.

LEI Nº 12.365, DE 13 DE JU NHO DE 1997Dis põe so bre a obri ga to ri e da de de aten di men to pre -fe ren ci al a pes so as com de fi ci ên cia fí si ca, ido sos eges tan tes nos pos tos de saú de e hos pi tais mu ni -cipais.Re gu la men ta do D.M. 37030/97

LEI Nº 12.368, DE 13 DE JU NHO DE 1997Dis põe so bre a ade qua ção das uni da des es por ti vasmu ni ci pais a de fi ci en tes, ido sos e ges tan tes.

LEI Nº 12.492, DE 10 DE OU TU BRO DE 1997As se gu ra o in gres so de cães-guia para pes so as comde fi ci ên cia vi su al em lo cais de uso pú bli co ou pri -va do.

LEI Nº 12.561, DE 8 DE JA NEI RO DE 1998Dis põe so bre a cri a ção de lo cais es pe cí fi cos, re ser -va dos ex clu si va men te para pes so as com de fi ci ên ciafí si ca que ne ces si tem de ca dei ras de ro das para sualo co mo ção, nos es tá di os de fu te bol e gi ná si os es por -ti vos do Mu ni cí pio de São Pau lo, e dá ou tras pro vi -dên ci as.

LEI Nº 12.597, DE 16 DE ABRIL DE 1998Dis põe so bre a des ti na ção pre fe ren ci al dos apar ta -men tos lo ca li za dos nos an da res tér re os dos edi fí ci oscons tru í dos pelo Po der Pú bli co Mu ni ci pal, nos pro -gra mas de ha bi ta ção po pu lar, para pes so as com de -fi ci ên cia fí si ca, e dá ou tras pro vi dên ci as.Re gu la men ta do pelo D.M. 44.667/04

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LEI Nº 12.658, DE 18 DE MAIO DE 1998Obri ga ci ne mas, te a tros, bi bli o te cas, gi ná si osesportivos, ca sas no tur nas e res tau ran tes a man ter,em suas dependências, ca dei ras es pe ci ais para o usode pes so as obe sas, e dá outras providências.

LEI Nº 12.815, DE 6 DE ABRIL DE 1999Dá nova re da ção ao art. 1º da Lei nº 11.424, de 30de se tem bro de 1993, que dis põe so bre o aces so depes so as com de fi ci ên cia fí si ca a ci ne mas, te a tros,ca sas de es pe tá cu los e es ta be le ci men tos ban cá ri os.

LEI Nº 12.821, 7 DE ABRIL DE 1999Dis põe so bre a obri ga to ri e da de dos es ta be le ci men -tos ban cá ri os com aces so úni co atra vés de por ta-gi -ra tó ria man te rem aces so, em ram pa, quan do for ocaso, para pes so as com de fi ci ên cia fí si ca, que se lo -co mo vem em ca dei ra de ro das, e dá ou tras pro vi -dên ci as.

LEI Nº 13.036, DE 18 DE JULHO DE 2000Dis põe so bre o aten di men to pre fe ren ci al de ges tan -tes, mães com cri an ças de colo, ido sos e de fi ci en tesem es ta be le ci men tos co mer ci ais, de ser vi ço e si mi -la res, e dá ou tras pro vi dên ci as.Altera o art. 3º da Lei nº 11.248, de 01 de outubrode 1992.

LEI Nº 13.234, DE 6 DE DE ZEM BRO DE 2001Dis põe so bre a obri ga to ri e da de dos hos pi tais pos su -í rem ma cas dimensionadas para pes so as obe sas, edá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 13.537, DE 19 DE MARÇO DE 2003 e LEI Nº 14.028, DE 8 DE JULHO DE 2005Dis ci pli na a ex pe di ção de li cen ça de fun ci o na men -to, e dá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 13.714, DE 07 DE JA NEI RO DE 2004Dis põe so bre im plan ta ção de dis po si ti vos para ins ta -la ção de equi pa men tos de te le fo nia des ti na dos aouso de pes so as com de fi ci ên cia au di ti va, da fala esur das, em edi fi ca çõ es que es pe ci fi ca, e dá ou traspro vi dên ci as.

LEI Nº 14.073, DE 18 DE OUTUBRO DE 2005Dis põe so bre a cri a ção do pro gra ma mu ni ci pal paracu i dar de po lí ti cas pú bli cas e açõ es vol ta das às pes -so as com de fi ci ên cia vi su al, no âm bi to do mu ni cí -pio de São Pau lo.

DE CRE TOS

DE CRE TO Nº 27.505, DE 14 DE DEZEMBRO DE1988Re gu la men ta a Lei nº 10.508/88.

DE CRE TO Nº 31.285, DE 28 DE FE VE REI RO DE1992Re gu la men ta a Lei nº 11.101, de 29 de ou tu bro de1991, que dis põe so bre a en tre ga de li vros a pes so -as com de fi ci ên cia fí si ca, em suas re si dên ci as, paralei tu ra e pes qui sa nas Bi bli o te cas Mu ni ci pais, e dáou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 32.975, DE 28 DE JA NEI RO DE 1993Re gu la men ta a Lei nº 11.248, de 1º de ou tu bro de1992, que dis põe so bre o aten di men to pre fe ren ci alde ges tan tes, mães com cri an ças de colo, ido sos ede fi ci en tes em es ta be le ci men tos co mer ci ais, de ser -vi ço e si mi la res, e dá ou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 36.071, DE 9 DE MAIO DE 1996Ins ti tui, no Sis te ma de Trans por te Co le ti vo de Pas sa -gei ros do Mu ni cí pio de São Pau lo, Mo da li da de Co -mum, ser vi ço des ti na do a aten der pes so as com mo -bi li da de re du zi da, e dá ou tras pro vi dên ci as.

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DE CRE TO Nº 36.073, DE 9 DE MAIO DE 1996Dis põe so bre a re ser va de vaga nos es ta ci o na men tosro ta ti vos pa gos, tipo Zona Azul, para veí cu los di ri gi -dos ou con du zin do pes so as com de fi ci ên cia am bu -la to ri al, e dá ou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 36.428, DE 4 DE OU TU BRO DE 1996Re gu la men ta a Lei nº 12.037, de 11 de abril de1996, que dis põe so bre a pri o ri da de para pes so ascom de fi ci ên cia no uso das pis ci nas e ou tros equi -pa men tos dos clu bes mu ni ci pais, e dá ou tras pro vi -dên ci as.

DE CRE TO Nº 36.434, DE 4 DE OU TU BRO DE 1996Re gu la men ta os dis po si ti vos da Lei nº 11.995, de 16de ja nei ro de 1996, que veda qual quer for ma de dis -cri mi na ção no aces so aos ele va do res de to dos osedi fí ci os e re si den ci ais mul ti fa mi li a res exis ten tes noMu ni cí pio de São Pau lo.Nova re da ção pelo D.M. 37.248/97

DE CRE TO Nº 36.594, DE 28 DE NO VEM BRO DE1996Re gu la men ta a Lei nº 12.002, de 23 de ja nei ro de1996, que per mi te a co lo ca ção de me sas, ca dei ras etol dos no pas seio pú bli co fron tei ri ço a ba res, con fei -ta ri as, res tau ran tes, lan cho ne tes e as se me lha dos, edá ou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 36.999, DE 12 DE AGOS TO DE 1997Re gu la men ta a Lei nº 12.363, de 13 de ju nho de1997, que dis põe so bre a obri ga to ri e da de da uti li za -ção de car dá pi os im pres sos em Brail le em ba res, res -tau ran tes, lan cho ne tes, ho téis e si mi la res, no Mu ni -cí pio de São Pau lo, e dá ou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 37.030, DE 27 DE AGOS TO DE 1997Re gu la men ta a Lei nº 12.365, de 13 de ju nho de1997, que dis põe so bre a obri ga to ri e da de de aten di -men to pre fe ren ci al a pes so as com de fi ci ên cia fí si ca,ido sos e ges tan tes nos pos tos de saú de e hos pi taismu ni ci pais, e dá ou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 37.031, DE 27 DE AGOS TO DE 1997Re gu la men ta a Lei nº 12.117, de 28 de ju nho de1996, que dis põe so bre o re bai xa men to de guias esar je tas para pos si bi li tar a tra ves sia de pe des tres comde fi ci ên cia.Ver Res. CPA 3/00

DE CRE TO Nº 37.248/97Dá nova re da ção ao ar t. 2º do De cre to nº 36.434/96.

DE CRE TO Nº 44.667, DE 26 DE ABRIL DE 2004Re gu la men ta as disposições da Lei nº 13.430, de 13de se tem bro de 2002, que institui o Plano DiretorEstratégico, relativo as zonas especiais de interessesocial e aos respectivos planos de urbanização edispõe sobre normas específicas para a produção deempreendimentos de habitação de interesse social ehabitação do mercado popular.

DE CRE TO Nº 45.038/04Altera o parágrafo 2º do ar t. 5º do De cre to nº36.071/96.

DE CRE TO Nº 45.122, DE 12 DE AGOS TO DE 2004Consolida a re gu la men tação das Leis nº 11.345, de14 de abril de 1993, nº 11.424, de 30 de se tem brode 1993, nº 12.815, de 6 de abril de 1999 e nº12.821, de 7 de abril de 1999, que dis põ em so bre aadequação das edi fi ca çõ es a acessibilidade das pes -so as com de fi ci ên cia ou mobilidade reduzida.

DE CRE TO Nº 45.552, DE 29 DE NO VEM BRO DE2004Ins ti tui o Selo de aces si bi li da de, tor na obri ga tó rio oseu uso nos bens que es pe ci fi ca, e dá ou tras pro vi -dên ci as.

DE CRE TO Nº 45.904, DE 19 DE MAIO DE 2005Re gu la men ta o ar ti go 6º da Lei nº 13.885, de 25 deagos to de 2004, no que se re fe re à pa dro ni za ção dascal ça das.

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DE CRE TO Nº 45.990, DE 20 DE JU NHO DE 2005Ins ti tui os Se los de Ha bi ta ção Uni ver sal e de Ha bi -ta ção Vi si tá vel para uni da des ha bi ta ci o nais uni fa -mi li a res e mul ti fa mi li a res, já cons tru í das ou emcons tru ção, que as se gu ram as con di çõ es de aces si -bi li da de das pes so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da -de re du zi da.

DE CRE TO Nº 46.138/05Altera dispositivos do De cre to nº 39.651, de 27 dejunho de 2000, que institui a Comissão Permanentede Acessibilidade - CPA.

INS TRU ÇÃO NOR MA TI VA / SAR / 01 / 2000, pu -bli ca da em 12/02/2000Ob je to: Aces si bi li da de – Ação Fis ca li za tó ria e Es pe -ci fi ca çõ es Téc ni cas.

LE GIS LA ÇÃO DO ES TA DO DE SÃO PAU LO

LEIS

LEI Nº 5.500, DE 31 DE DE ZEM BRO DE 1986Dá nova re da ção ao art. 1º da Lei n.º 3.710, de 4 deja nei ro de 1983, que es ta be le ce con di çõ es paraaces so aos edi fí ci os pú bli cos pe las pes so as com de -fi ci ên cia fí si ca.

LEI Nº 5.869, DE 28 DE OU TU BRO DE 1987Obri ga as em pre sas per mis si o ná ri as, que es pe ci fi ca,a per mi tir a en tra da de pes so as com de fi ci ên cia fí si -ca pela por ta di an tei ra dos co le ti vos.

LEI Nº 7.466, DE 1º DE AGOS TO DE 1991Dis põe so bre aten di men to pri o ri tá rio a ido sos, pes -so as com de fi ci ên cia fí si ca e ges tan tes.

LEI Nº 8.894, DE 16 DE SE TEM BRO DE 1994Dis põe so bre o fi nan ci a men to de equi pa men tos cor -re ti vos a pes so as com de fi ci ên cia.

LEI Nº 9.086, DE 03 DE MAR ÇO DE 1995De ter mi na aos ór gãos da Ad mi nis tra ção Di re ta e In -di re ta a ade qua ção de seus pro je tos, edi fi ca çõ es,ins ta la çõ es e mo bi li á rio ao uso de pes so as com de -fi ci ên ci as.

LEI Nº 9.486, DE 04 DE MAR ÇO DE 1997Ins ti tui o Dia Es ta du al de Luta das Pes so as Por ta do -ras de De fi ci ên cia.

LEI Nº 9.732, DE 15 DE SE TEM BRO DE 1997Dá nova re da ção ao art. 1º da Lei n.º 5.869, de 28de ou tu bro de 1987, que dis põe so bre o em bar que,nos co le ti vos in ter mu ni ci pais, dos usu á ri os que es -pe ci fi ca.

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De ter mi na aten di men to pre fe ren ci al a ido sos, pes -so as com de fi ci ên cia e ges tan tes por par te dos ór -gãos es ta du ais que pres tam aten di men to di re to aopú bli co.

DE CRE TO Nº 25.087, DE 28 DE ABRIL DE 1986Dis põe so bre me di da para as se gu rar às pes so as comde fi ci ên cia con di çõ es ade qua das de par ti ci pa çãonos con cur sos pú bli cos e pro ces sos se le ti vos.

DE CRE TO Nº 27.383, DE 22 DE SE TEM BRO DE 1987Dis põe so bre ade qua ção de pró pri os es ta du ais aouso de pes so as com de fi ci ên cia fí si ca, e dá ou traspro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 33.823, DE 21 DE SE TEM BRO DE 1991Ins ti tui o Pro gra ma Es ta du al de Aten ção à Pes soaPor ta do ra de De fi ci ên cia.

DE CRE TO Nº 33.824, DE 21 DE SE TEM BRO DE 1991Dis põe so bre ade qua ção de pró pri os es ta du ais à uti -li za ção de por ta do res de de fi ci ên ci as, e dá ou traspro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 34.753, DE 1º DE ABRIL DE 1992Re gu la men ta a Lei Com ple men tar nº 666, de 26 deno vem bro de 1991, que con ce de isen ção de pa ga -men to de ta ri fas de trans por te co le ti vo ur ba no e dápro vi dên ci as cor re la tas.

RE SO LU ÇÃO STM-101, DE 28 DE MAIO DE 1992Dis ci pli na as me di das ad mi nis tra ti vas e ope ra ci o naisne ces sá ri as à im plan ta ção da isen ção do pa ga men tode ta ri fas de trans por te co le ti vo ur ba no, de âm bi tome tro po li ta no, sob res pon sa bi li da de do Es ta do, con -ce di da às pes so as com de fi ci ên cia.

DE CRE TO Nº 50.572, DE 1º DE MARÇO DE 2006Re gu la men ta a Lei nº 12.085, de 12 de Outubro de2005.

LEI Nº 9.938, DE 17 DE ABRIL DE 1998Dis põe so bre os di rei tos da pes soa com de fi ci ên cia.

LEI Nº 10.779, DE 09 DE MAR ÇO DE 2001Obri ga os shop ping cen ters e es ta be le ci men tos si mi -la res a for ne cer ca dei ra de ro das para pes so as comde fi ci ên cia.

LEI Nº 10.784, DE 13 DE ABRIL DE 2001Fica as se gu ra do o in gres so de cão-guia em qual querlo cal pú bli co ou pri va do, meio de trans por te ou emqual quer es ta be le ci men to co mer ci al ou in dus tri al, ede ser vi ços de pro te ção e co o pe ra ção de saú de.

LEI Nº 11.263, DE 12 DE NO VEM BRO DE 2002Es ta be le ce nor mas e cri té ri os para a aces si bi li da de.

LEI Nº 11.369, DE 28 DE MAR ÇO DE 2003Veda qual quer for ma de dis cri mi na ção ra ci al, aoido so, à pes soa com ne ces si da des es pe ci ais, à mu -lher e dá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 11.887, DE 01 DE MAR ÇO DE 2005Dis põe so bre a adap ta ção das áre as des ti na das aoaten di men to di re to ao pú bli co bem como dos equi -pa men tos de auto-aten di men to.

LEI Nº 12.085, DE 12 DE OUTUBRO DE 2005Autoriza a criação do Centro de Criação e Encami-nhamento para Pessoas com Necessidades Especiaise Famílias e dá providências correlatas.

DE CRE TOS

DE CRE TO Nº 23.131, DE 19 DE DE ZEM BRO DE1984Cria o Con se lho Es ta du al para As sun tos da Pes soaDe fi ci en te.

DE CRE TO Nº 23.250, DE 1º DE FE VE REI RO DE1985

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LE GIS LA ÇÃO FE DE RAL

CONS TI TU I ÇÃO FEDERAL

Art. Iº - A Re pú bli ca Fe de ra ti va do Bra sil, for ma dapela uni ão in dis so lú vel dos Es ta dos e Mu ni cí pi os edo Dis tri to Fe de ral, cons ti tui-se em Es ta do de mo crá -ti co de di rei to e tem como fun da men tos:...

in ci so IV – os va lo res so ci ais do tra ba lho e da li vreini ci a ti va;

Art. 3º - Cons ti tu em ob je ti vos fun da men tais da Re -pú bli ca Fe de ra ti va do Bra sil:...

in ci so III – er ra di car a po bre za e a mar gi na li za ção ere du zir as de si gual da des so ci ais e re li gio sas;

in ci so IV – pro mo ver o bem de to dos, sem pre con -cei tos de ori gem, raça, sexo, cor, ida de e quais querou tras for mas de dis cri mi na ção;

Art. 5º – To dos são iguais pe ran te a lei, sem dis tin -ção de qual quer na tu re za, ga ran tin do-se aos bra si -lei ros e es tran gei ros re si den tes no país a in vi o la bi li -da de do di rei to à vida, à li ber da de, à igual da de, àse gu ran ça e à pro pri e da de, nos ter mos se guin tes;

Art. 7º – São di rei tos dos tra ba lha do res ur ba nos e ru -rais, além de ou tros que vi sem à me lho ria de suacon di ção so ci al:...

XXXI – proi bi ção de qual quer dis cri mi na ção no to -can te a sa lá rio e cri té ri os de ad mis são do tra ba lha -dor por ta dor de de fi ci ên cia;

Art. 37 - ...

VIII – a lei re ser va rá per cen tu al dos car gos e em pre -gos pú bli cos para as pes so as por ta do ras de de fi ci ên -cia e de fi ni rá os cri té ri os de ad mis são;

Art. 170 – A or dem eco nô mi ca, fun da da na va lo ri -za ção do tra ba lho hu ma no e na li vre ini ci a ti va, tempor fim as se gu rar a to dos exis tên cia dig na con for meos di ta mes da jus ti ça so ci al, ob ser va dos os se guin tesprin cí pi os:...

VII – re du ção das de si gual da des re gio nais e so ci ais;

VIII – bus ca do ple no em pre go.

Art. 203 – A as sis tên cia so ci al será pres ta da a quemdela ne ces si tar; in de pen den te men te da con tri bu i çãoà se gu ri da de so ci al, e tem por ob je ti vos:...

IV – a ha bi li ta ção e re a bi li ta ção das pes so as por ta -do ras de de fi ci ên cia e a pro mo ção de sua in te gra çãoà vida co mu ni tá ria; V – a ga ran tia de um sa lá rio mí -ni mo de be ne fí cio men sal à pes soa por ta do ra de de -fi ci ên cia e ao ido so que com pro vem não pos su irmei os de pro ver a pró pria ma nu ten ção, ou de tê-lapro vi da por sua fa mí lia, con for me dis pu ser a lei;

Art. 208 – O de ver do Es ta do com a edu ca ção seráefe ti va do com a ga ran tia de:...

III – aten di men to edu ca ci o nal es pe ci a li za do aospor ta do res de de fi ci ên cia, pre fe ren ci al men te narede re gu lar de en si no;

Art. 215 – O Es ta do ga ran ti rá a to dos o ple no exer -cí cio dos di rei tos cul tu rais e aces so às fon tes da cul -tu ra na ci o nal, e apoi a rá e in cen ti va rá a va lo ri za çãoe a di fu são das ma ni fes ta çõ es cul tu rais.

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Art. 217 – É de ver do Es ta do fo men tar prá ti cas des -por ti vas for mais e não for mais, como di rei to decada um ......

§ 3º – O po der pú bli co in cen ti va rá o la zer, como for -ma de pro mo ção so ci al.

Art. 227 - ...

§ 1º – O Es ta do pro mo ve rá pro gra mas de as sis tên ciain te gral à saú de da cri an ça e do ado les cen te, ad mi -ti da a par ti ci pa ção de en ti da des não go ver na men taise obe de cen do aos se guin tes pre cei tos:

II – cri a ção de pro gra mas de pre ven ção e aten di -men to es pe ci a li za do para os por ta do res de de fi ci ên -cia fí si ca, sen so ri al ou men tal, bem como de in te gra -ção so ci al do ado les cen te por ta dor de de fi ci ên cia,me di an te o trei na men to para o tra ba lho e a con vi -vên cia, e a fa ci li ta ção do aces so aos bens e ser vi çosco le ti vos, com a eli mi na ção de pre con cei tos e obs -tá cu los ar qui te tô ni cos;

Art. 244 – A lei dis po rá so bre a adap ta ção dos lo gra -dou ros, dos edi fí ci os de uso pú bli co e dos veí cu losde trans por te co le ti vo atu al men te exis ten tes a fim dega ran tir aces so ade qua do às pes so as por ta do ras dede fi ci ên cia, con for me o dis pos to no art. 227, § 2º.

LE GIS LA ÇÃO ORDINÁRIA

LEIS

LEI Nº 6.494 - DE 7 DE DE ZEM BRO DE 1977Dis põe so bre os es tá gios de es tu dan tes de es ta be le -ci men tos de en si no su pe ri or e de en si no pro fis si o na -li zan te do 2º Grau, su ple ti vo e es co las de edu ca çãoes pe ci al.

LEI Nº 7.405 - DE 12 DE NO VEM BRO DE 1985Tor na obri ga tó ria a co lo ca ção do ''Sím bo lo In ter na -ci o nal de Aces so" em to dos os lo cais e ser vi ços queper mi tam sua uti li za ção por pes so as com de fi ci ên -cia e dá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 7.853 - DE 24 DE OU TU BRO DE 1989Dis põe so bre o apoio às pes so as com de fi ci ên cia,sua in te gra ção so ci al e so bre a COR DE (Co or de na -do ria Na ci o nal para In te gra ção da Pes soa Por ta do -ra de De fi ci ên cia). Abor da a tu te la ju ris di ci o nal dein te res ses co le ti vos ou di fu sos des sas pes so as e asres pon sa bi li da des do Mi nis té rio Pú bli co. De fi necomo cri me, pu ní vel com re clu são, obs tar, sem jus -ta cau sa, o aces so de al guém a qual quer car go pú -bli co, por mo ti vos de ri va dos de sua de fi ci ên cia,bem como ne gar-lhe, pelo mes mo mo ti vo, em pre -go ou tra ba lho.

LEI Nº 8.069 - DE 13 DE JU LHO DE 1990Es ta tu to da Cri an ça e do Ado les cen te, que as se gu raao ado les cen te com de fi ci ên cia o tra ba lho pro te gi -do, ga ran tin do-se seu trei na men to e co lo ca ção nomer ca do de tra ba lho e tam bém o in cen ti vo à cri a çãode ofi ci nas abri ga das.

LEI Nº 8.112 - DE 11 DE DE ZEM BRO DE 1990As se gu ra às pes so as com de fi ci ên cia o di rei to de seins cre ve rem em con cur so pú bli co para pro vi men tode car gos cu jas atri bu i çõ es se jam com pa tí veis coma de fi ci ên cia de que são por ta do res, re ser van do-lhesaté 20% do to tal das va gas ofe re ci das no con cur so(art. 5º, § 2º).

LEI Nº 8.213 - DE 24 DE JU LHO DE 1991O art. 93 obri ga a em pre sa com mais de cem em pre -ga dos a pre en cher de 2% a 5% (dois a cin co porcen to) de seus car gos com be ne fi ci á ri os re a bi li ta dosou pes so as com de fi ci ên cia ha bi li ta das, sob pena demul ta. Esta, a pro por ção: até 200 em pre ga dos – 2%;de 201 a 500 – 3%; de 501 a 1000 – 4%; de 1001em di an te – 5%. A dis pen sa de tra ba lha dor re a bi li ta -

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do ou de de fi ci en te ha bi li ta do, no con tra to por pra -zo de ter mi na do de mais de 90 dias, e a imo ti va da,no con tra to por pra zo in de ter mi na do, só po de rãoocor rer após a con tra ta ção de subs ti tu to de con di -ção se me lhan te.

O art. 16 tra ta dos be ne fi ci á ri os do re gi me ge ral dapre vi dên cia so ci al na con di ção de se gu ra do (in ci sosI, III e IV). O ter mo ali uti li za do e que con tem pla apes soa por ta do ra de de fi ci ên cia é, equi vo ca da men -te, "in vá li do".

O art. 77 tra ta da pen são por mor te e in clui o por ta -dor de de fi ci ên cia, mais uma vez, aqui de sig na docomo "in vá li do".

LEI Nº 8.666 - DE 21 DE JU NHO DE 1993Tra ta das li ci ta çõ es do Po der Pú bli co, per mi tin dosua dis pen sa para con tra ta ção de as so ci a ção de por -ta do res de de fi ci ên cia fí si ca, sem fins lu cra ti vos e decom pro va da ido nei da de, por ór gãos ou en ti da des daad mi nis tra ção pú bli ca (art. 24, in ci so XX).

LEI Nº 8.742 - DE 07 DE DE ZEM BRO DE 1993Tra ta da or ga ni za ção da as sis tên cia so ci al. No art.20 pre vê o be ne fí cio da pres ta ção con ti nu a da, ga -ran tin do à pes soa com de fi ci ên cia, ca ren te e in ca pa -ci ta do para a vida in de pen den te e para o tra ba lho,um sa lá rio mí ni mo men sal.

LEI Nº 8.859 - DE 23 DE MAR ÇO DE 1994Mo di fi ca dis po si ti vos da Lei nº 6.494, de 7 de de -zem bro de 1997, es ten den do aos alu nos de en si noes pe ci al o di rei to à par ti ci pa ção em ati vi da des dees tá gio.

LEI Nº 8.899 - DE 29 DE JU NHO DE 1994Con ce de pas se li vre às pes so as com de fi ci ên cia nosis te ma de trans por te co le ti vo in te res ta du al.

LEI Nº 9.394 - DE 20 DE DE ZEM BRO DE 1996Es ta be le ce di re tri zes e ba ses da edu ca ção na ci o nal.De fi ne edu ca ção e ha bi li ta ção pro fis si o nal e tra ta -men to es pe ci al a pes so as por ta do ras de de fi ci ên ciae su per do ta dos. Re gu la men ta da pelo De cre to 2.208,de 17/4/97.

LEI Nº 9.533 - DE 10 DE DE ZEM BRO DE 1997Au to ri za o Po der Exe cu ti vo a con ce der apoio fi nan -cei ro aos mu ni cí pi os que ins ti tu í rem pro gra mas dega ran tia de ren da mí ni ma as so ci a dos a açõ es so ci o -e du ca ti vas.

LEI Nº 9.610 - DE 19 DE FE VE REI RO DE 1998Al te ra, atu a li za e con so li da a le gis la ção so bre di rei -tos au to rais e dá ou tras pro vi dên ci as.

LEI Nº 9.615, DE 24 DE MAR ÇO DE 1998Ins ti tui nor mas ge rais so bre des por to e dá ou tras pro -vi dên ci as.

LEI Nº 9.656 – DE 03 DE JU NHO DE 1998Dis põe so bre os pla nos e se gu ros pri va dos de as sis -tên cia à saú de.

LEI Nº 9.790 - DE 23 DE MAR ÇO DE 1999Dis põe so bre a qua li fi ca ção de pes so as ju rí di cas dedi rei to pri va do, sem fins lu cra ti vos, como Or ga ni za -çõ es da So ci e da de Ci vil de In te res se Pú bli co e ins ti -tui o Ter mo de Par ce ria. Re gu la men ta da pelo De cre -to 3.100, de 30/6/99.

LEI Nº 9.867 – DE 10 DE NO VEM BRO DE 1999Dis põe so bre a cri a ção de Co o pe ra ti vas So ci ais,ne las in clu í das aque las for ma das por pes so as comde fi ci ên cia, de pen den tes quí mi cos, egres sos do sis -te ma pri si o nal, con de na dos a pe nas al ter na ti vas àde ten ção e ado les cen tes em ida de ade qua da aotra ba lho, que se en con trem em di fí cil si tu a ção eco -nô mi ca.

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LEI Nº 9.998 - DE 17 DE AGOS TO DE 2000Ins ti tui o Fun do de Uni ver sa li za ção dos Ser vi ços deTe le co mu ni ca çõ es.

LEI Nº 10.048 – DE 08 DE NO VEM BRO DE 2000Es ta be le ce aten di men to pri o ri tá rio às pes so as comde fi ci ên cia fí si ca, ido sos, ges tan tes, lac tan tes acom -pa nha das de cri an ças de colo.

LEI Nº 10.097 - DE 19 DE DE ZEM BRO DE 2000Al te ra dis po si ti vos da CLT nor ma li zan do o con tra tode apren di za gem para ado les cen tes en tre 14 e me -nor de 18 anos.

LEI Nº 10.098 – DE 19 DE DE ZEM BRO DE 2000Es ta be le ce nor mas ge rais e cri té ri os bá si cos para apro mo ção da aces si bi li da de das pes so as com de fi ci -ên cia ou com mo bi li da de re du zi da.

DE CRE TOS

DE CRE TO Nº 3.048 – DE 6 DE MAIO DE 1999Apro va o Re gu la men to da Pre vi dên cia So ci al.

DE CRE TO Nº 3.298 – DE DE ZEM BRO DE 1999Re gu la men ta a Lei 7.853/99, de 24/10/99, e dis põeso bre a Po lí ti ca Na ci o nal para a In te gra ção da Pes -soa Por ta do ra de De fi ci ên cia, con so li da nor mas depro te ção e dá ou tras pro vi dên ci as.

DE CRE TO Nº 3.691 – DE 19 DE DE ZEM BRO DE2000Re gu la men ta a Lei nº 8.899, de 29/06/94, que ins ti -tu iu o pas se li vre para pes so as por ta do ras de de fi ci -ên cia em ser vi ço con ven ci o nal das em pre sas detrans por te co le ti vo in te res ta du al de pas sa gei ros nasmo da li da des ôni bus, trem ou bar co, in clu in do trans -por tes in te res ta du ais semi-ur ba nos.

DE CRE TO Nº 5.296 – DE 02 DE DE ZEM BRO DE2004Re gu la men ta as Leis de nº 10.048, de 08/11/00, quedá pri o ri da de de aten di men to, e nº 10.098, que es -ta be le ce nor mas ge rais para a pro mo ção de aces si -bi li da de.

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NOR MAS IN TER NA CI O NAIS

Con ven ção nº III da OIT, de 25/06/58, pro mul ga da peloDe cre to nº 62.150, de 19/01/68, que tra ta da dis cri mi na çãoem ma té ria de em pre go e pro fis são.

Art. Iº, I, b – (dis cri mi na ção com pre en de) qual querou tra dis tin ção, ex clu são ou pre fe rên cia, que te nhapor efei to anu lar ou re du zir a igual da de de opor tu -ni da des, ou tra ta men to, em pre go ou pro fis são. Res -sal va que a dis tin ção, ex clu são ou pre fe rên cia, combase em qua li fi ca çõ es exi gi das para de ter mi na doem pre go, não im pli cam em dis cri mi na ção.

Re co men da ção nº III, de 25/06/58, que su ple men taa Con ven ção III da OIT so bre dis cri mi na ção em ma -té ria de em pre go e pro fis são. De fi ne dis cri mi na ção,for mu la po lí ti cas e sua exe cu ção.

Re so lu ção nº 3.447, apro va da pela As sem bléia Ge -ral da ONU em 09/12/75, so bre a De cla ra ção dosDi rei tos das Pes so as De fi ci en tes.

Re so lu ção nº 2.896, apro va da pela As sem bléia Ge -ral da ONU, so bre a De cla ra ção dos Di rei tos dosRe tar da dos Men tais.

De cla ra ção Uni ver sal dos Di rei tos do Ho mem e doCi da dãoApro va da pela As sem bléia Ge ral da Or ga ni za çãodas Na çõ es Uni das em 10/12/48: "Todo o ho memtem di rei to ao tra ba lho, à li vre es co lha de em pre go,à con di çõ es jus tas e fa vo rá veis de tra ba lho e à pro -te ção con tra o de sem pre go.”

Re so lu ção nº 45, de 14/12/90, 68ª As sem bléia Ge -ral das Na çõ es Uni das – ONU. Exe cu ção do Pro gra -ma de Ação Mun di al para as pes so as com de fi ci ên -cia e a Dé ca da das Pes so as De fi ci en tes das Na çõ es

Uni das, com pro mis so mun di al no sen ti do de secons tru ir uma so ci e da de para to dos, se gun do a quala As sem bléia Ge ral so li ci ta ao Se cre tá rio Ge ral umamu dan ça no foco do pro gra ma das Na çõ es Uni dasso bre de fi ci ên cia, pas san do da cons ci en ti za ção paraa ação, com o pro pó si to de se con clu ir com êxi touma so ci e da de para to dos por vol ta do ano 2010.

Re co men da ção nº 99, de 25/06/55, re la ti va à re a bi -li ta ção pro fis si o nal das pes so as com de fi ci ên cia –abor da prin cí pi os e mé to dos de ori en ta ção vo ca ci o -nal e trei na men to pro fis si o nal, mei os de au men taropor tu ni da des de em pre go para os por ta do res de de -fi ci ên cia, em pre go pro te gi do, dis po si çõ es es pe ci aispara cri an ças e jo vens por ta do res de de fi ci ên cia.

Con ven ção nº 159 da OIT, de 20/06/83, pro mul ga -da pelo De cre to nº 129, de 22.05.91, tra ta da po lí ti -ca de re a dap ta ção pro fis si o nal e em pre go de pes so -as com de fi ci ên cia. Essa po lí ti ca é ba se a da no prin -cí pio de igual da de de opor tu ni da de en tre os tra ba -lha do res com de fi ci ên cia e os tra ba lha do res em ge -ral. Me di das es pe ci ais po si ti vas que vi sem ga ran tiressa igual da de de opor tu ni da des não se rão con si de -ra das dis cri mi na tó ri as com re la ção aos tra ba lha do -res em ge ral.

Re co men da ção nº 168, de 20/06/83, que su ple -men ta a con ven ção re la ti va à re a bi li ta ção pro fis si o -nal e em pre go de 1983 e a Re co men da ção re la ti vaà re a bi li ta ção pro fis si o nal de 1955. Pre vê a par ti ci -pa ção co mu ni tá ria no pro ces so, a re a bi li ta ção pro -fis si o nal em áre as ru rais, con tri bu i çõ es de em pre ga -do res e tra ba lha do res e dos pró pri os por ta do res dede fi ci ên cia na for mu la ção de po lí ti cas es pe cí fi cas.

Con ven ção In te ra me ri ca na para a Eli mi na ção de to -das as for mas de Dis cri mi na ção con tra as Pes so asPor ta do ras de De fi ci ên ciaPro mul ga da pelo De cre to 3.956 de 08/10/01, tempor ob je ti vo pro pi ci ar a ple na in te gra ção à so ci e da -de das pes so as por ta do ras de de fi ci ên cia.

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NOR MAS TÉC NI CAS

AS SO CI A ÇÃO BRA SI LEI RA DENOR MAS TÉC NI CAS (ABNT)

NBR 10098/87 – PB670 – Ele va do res elé tri cos – Di -men sõ es e con di çõ es do pro je to de cons tru ção.

NBR 10982/90 – PB1448 – Ele va do res elé tri cos –Dis po si ti vos de ope ra ção e si na li za ção.

NBR 12892/93 – Pro je to, fa bri ca ção e ins ta la ção deele va dor uni fa mi li ar.

NBR 9050/04 – Aces si bi li da de a edi fi ca çõ es, mo bi -li á ri os, es pa ços e equi pa men tos ur ba nos.

NBR 9077/01 – Saí das de emer gên cia em edi fí ci os.

NBR 13994/00 – Ele va do res de pas sa gei ros – ele va -do res de trans por te de pes soa com de fi ci ên cia.

NBR 15250/05 – Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário.

• ISO/DIS 9386-1 – Pla ta for ma ele va tó ria com aci -o na men to me câ ni co para pes so as com mo bi li da depre ju di ca da – nor mas de se gu ran ça, di men sõ es efun ci o na men to.

RE SO LU ÇÕ ES CPA

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/002/2000 – Nor ma Téc -ni ca para Piso Re fe ren ci al Po do tá til – Co mis são Per -ma nen te de Aces si bi li da de – CPA, maio de 2000.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/003/2000 – Pro gra ma deAde qua ção de Vias Pú bli cas às Ne ces si da des dasPes so as Por ta do ras de De fi ci ên cia ou com Mo bi li da -de Re du zi da – Co mis são Per ma nen te de Aces si bi li -da de – CPA, agos to de 2000.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/004/2000 – Nor ma Téc -ni ca para Lin gua gem em Brail le nos Ele va do res –Co mis são Per ma nen te de Aces si bi li da de – CPA,agos to de 2000.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/006/2002 – Nor ma Téc -ni ca para Pla ta for mas Ele va tó ri as, da Co mis são Per -ma nen te de Aces si bi li da de – CPA, agos to de 2002.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/007/2003 (em tra mi ta -ção) – Nor ma Téc ni ca de Sis te ma de Aces so paraVeí cu los de Trans por te so bre Pneus – Co mis são Per -ma nen te de Aces si bi li da de – CPA.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/008/2003 – Tra ta de dis -po si ti vo de fi xa ção para ca dei ra de ro das no trans -por te co le ti vo.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/009/2003 – Dis põe so breos itens a se rem aten di dos para aces si bi li da de depes so as por ta do ras de de fi ci ên cia ou com mo bi li da -de re du zi da nos equi pa men tos de auto-aten di men toban cá rio.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/010/2003 – Dis põe so breele va dor de uso es pe cí fi co como dis po si ti vo com -ple men tar de aces si bi li da de às edi fi ca çõ es para pes -so as com de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da.

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 137

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/011/2003 – Tra ta dos cri -té ri os e pa drõ es de pro je tos para re bai xa men to decal ça da jun to à fai xa de tra ves sia de pe des tres e àmar ca de va gas de es ta ci o na men to des ti na das aosveí cu los de pes so as com de fi ci ên cia nas vias e lo -gra dou ros pú bli cos do Mu ni cí pio de São Pau lo.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/012/2003 – Apro va prin -cí pi os e di re tri zes para ela bo ra ção do re gu la men todo sis te ma ATEN DE, ser vi ço de aten di men to es pe ci -al e gra tu i to, cri a do pelo De cre to Mu ni ci pal 36.071,ope ra do por veí cu los tipo van, pe rua ou si mi lar, des -ti na do ex clu si va men te às pes so as com de fi ci ên ciamo to ra, men tal, múl ti pla, tem po rá ria ou per ma nen -te, em alto grau de de pen dên cia.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/013/2003 – Apro va ma -nu al téc ni co de exe cu ção e ins ta la ção de ram pa pré-fa bri ca da em mi cro con cre to ar ma do.

Re so lu ção CPA/SE HAB-G/014/2003 – Apro va o do -cu men to “Nor ma Téc ni ca para pi sos tá teis – Co mis -são Per ma nen te de Aces si bi li da de/CPA , abril de2004” so bre co mu ni ca ção tá til de piso com tex tu radi fe ren ci a da e con tras te de cor, di ri gi da às pes so ascom de fi ci ên cia vi su al ou com vis to sub nor mal.

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Abri go de ôni bus: equi pa men to ins ta la do em pa ra dade ôni bus, fora de ter mi nal de em bar que e de sem -bar que, que pro pi cia ao usu á rio pro te ção das in tem -pé ri es.

Aces si bi li da de: pos si bi li da de e con di ção de al can -ce, para a uti li za ção com se gu ran ça e au to no mia, deedi fi ca çõ es, es pa ços, mo bi li á rio e equi pa men tos ur -ba nos.

Aces sí vel: ca rac te rís ti ca do es pa ço, edi fí cio, mo bi li -á rio, equi pa men to ou ou tro ele men to que pos sa seral can ça do, vi si ta do, com pre en di do e uti li za do porqual quer pes soa, in clu si ve aque las com ne ces si da -des es pe ci ais.

Área de in ter vi si bi li da de: cam po de vi são aces sí vela pe des tres e veí cu los para que se ve jam mu tu a men -te, sem obs tá cu los, es pe ci al men te em es qui nas e fai -xas de tra ves si as. Essa área é de li mi ta da pe las li nhasque in ter li gam os ei xos das vias con flu en tes, e quetan gen ci am o ali nha men to dos imó veis per pen di cu -lar men te à bis se triz do ân gu lo for ma do por elas.

Área de per ma nên cia e la zer: área des ti na da ao la -zer, ócio e re pou so, onde não ocor ra flu xo cons tan -te de pe des tres.

Bar rei ra ar qui te tô ni ca ou ur ba nís ti ca: qual quer ele -men to na tu ral, ins ta la do ou edi fi ca do que im pe ça aple na aces si bi li da de de rota, es pa ço, mo bi li á rio ouequi pa men to ur ba no.

Cal ça da ver de: fai xa den tro do pas seio que pode serajar di na da ou ar bo ri za da.

Can tei ro cen tral: obs tá cu lo fí si co cons tru í do comose pa ra dor das duas pis tas de ro la men to, even tu al -men te subs ti tu í do por mar cas vi á ri as.

Cru za men to: lo cal ou área onde duas ou mais viasse cru zam em um mes mo ní vel.

Cor re dor vi á rio: via ou con jun to de vias cri a daspara oti mi zar o de sem pe nho do sis te ma de trans por -te ur ba no.

Dre na gem plu vi al: sis te ma de sar je tas, bo cas-de-lobo e gre lhas uti li za das para a co le ta e des ti na çãode água de chu va, des de a su per fí cie pa vi men ta daaté as ga le ri as, cór re gos e rios.

Equi pa men to ur ba no: to dos os bens pú bli cos ou pri -va dos, de uti li da de pú bli ca, des ti na dos à pres ta çãode ser vi ços ne ces sá ri os ao fun ci o na men to da ci da -de, im plan ta dos me di an te au to ri za ção do Po der Pú -bli co em es pa ços pú bli cos e pri va dos.

Es ta ci o na men to: lo cal des ti na do à pa ra da de veí cu -lo por tem po su pe ri or ao ne ces sá rio para em bar queou de sem bar que de pes so as ou bens.

Fai xa li vre: área do pas seio, via ou rota des ti na da ex -clu si va men te à cir cu la ção de pe des tres, de sobs tru í -da de mo bi li á rio ur ba no ou ou tras in ter fe rên ci as.

Fai xa de ser vi ço: área do pas seio des ti na da à co lo -ca ção de ob je tos, ele men tos, mo bi li á rio ur ba no epe que nas cons tru çõ es in te gran tes da pai sa gem ur ba -na, de na tu re za uti li tá ria ou não, im plan ta dos me di -an te au to ri za ção do Po der Pú bli co.

Fai xa de trân si to: qual quer uma das áre as lon gi tu di -nais em que a pis ta pode ser sub di vi di da, si na li za daou não por mar cas lon gi tu di nais, que te nha lar gu rasu fi ci en te para per mi tir a cir cu la ção de veí cu los.

Fai xa de tra ves sia de pe des tres: de mar ca ção trans -ver sal a pis tas de ro la men to de veí cu los, para or de -nar e in di car os des lo ca men tos dos pe des tres para atra ves sia da via, bem como ad ver tir con du to res deveí cu los so bre a ne ces si da de de re du zir a ve lo ci da -de de modo a ga ran tir sua pró pria se gu ran ça e a dosde mais usu á ri os da via.

DE FI NI ÇÕ ES

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 139

Fai xa de ro la men to ou trá fe go: li nha de mar ca tó rialo ca li za da no li mi te da fai xa car ro çá vel, usa da parade sig nar as áre as de cir cu la ção de veí cu los.

Fa to res de im pe dân cia: ele men tos ou con di çõ es quepo dem in ter fe rir no flu xo de pe des tres, tais comomo bi li á rio ur ba no, en tra da de edi fi ca çõ es jun to aoali nha men to, vi tri nes jun to ao ali nha men to, ve ge ta -ção, pos tes de si na li za ção.

Foco de pe des tre: in di ca ção lu mi no sa de per mis sãoou im pe di men to de lo co mo ção na fai xa apro pri a da(de fi ni ção ado ta da pela Lei Fe de ral nº 9.503, de 23de se tem bro de 1997 - Có di go de Trân si to Bra si lei ro- CTB).

Guia: bor da ao lon go de rua, ro do via ou li mi te depas seio, ge ral men te cons tru í da com con cre to ougra ni to, que cria bar rei ra fí si ca en tre a via, a fai xa eo pas seio, pro pi ci an do am bi en te mais se gu ro paraos pe des tres e fa ci li da des para a dre na gem da via.

Guia de ba li za men to: ele men to edi fi ca do ou ins ta -la do jun to dos li mi tes la te rais das su per fí ci es depiso, des ti na do a de fi nir cla ra men te os li mi tes daárea de cir cu la ção de pe des tres, de modo a se remper cep tí veis por pes so as com de fi ci ên cia vi su al.

Ilu mi na ção dos pas sei os: ilu mi na ção vol ta da para opas seio com al tu ra me nor que a da ilu mi na ção darua, as se gu ran do boa vi si bi li da de e le gi bi li da de aospas sei os.

In fra-es tru tu ra ur ba na: sis te mas de dre na gem, águae es go to, co mu ni ca çõ es e ener gia elé tri ca, en tre ou -tros, que pro vêm me lho ri as às vias pú bli cas e edi fi -ca çõ es.

In ter se ção: todo cru za men to em ní vel, en tron ca -men to ou bi fur ca ção, in clu in do as áre as for ma daspor tais cru za men tos, en tron ca men tos e bi fur ca çõ es.

Mo bi li á rio ur ba no: to dos os ob je tos, ele men tos epe que nas cons tru çõ es in te gran tes da pai sa gem ur ba -na, de na tu re za uti li tá ria ou não, im plan ta dos, me di -an te au to ri za ção do Po der Pú bli co em es pa ços pú -bli cos e pri va dos.

Pai sa gem ur ba na: ca rac te rís ti ca vi su al de ter mi na dapor ele men tos como es tru tu ras, edi fi ca çõ es, ve ge ta -ção, vias de trá fe go, es pa ços li vres pú bli cos, mo bi li -á rio ur ba no, den tre ou tros com po nen tes na tu rais oucons tru í dos pelo ho mem.

Pas seio pú bli co (de fi ni ção ado ta da pela le gis la çãofe de ral e mu ni ci pal re la ti va à ma té ria ur ba nís ti ca):par te da via, nor mal men te se gre ga da e em ní vel di -fe ren te, não des ti na da à cir cu la ção de veí cu los, re -ser va da ao trân si to de pe des tres e, quan do pos sí vel,à im plan ta ção de mo bi li á rio ur ba no, si na li za ção,ve ge ta ção e ou tros fins.

Pas seio (de fi ni ção ado ta da pelo Có di go de Trân si toBra si lei ro - CTB): par te da cal ça da ou da pis ta de ro -la men to, se pa ra da, no úl ti mo caso, por pin tu ra ouele men to fí si co se pa ra dor, li vre de in ter fe rên ci as,des ti na da à cir cu la ção ex clu si va de pe des tres e, ex -cep ci o nal men te, de ci clis tas.

Pe des tre: pes soa que anda ou está a pé, em ca dei rade ro das ou con du zin do bi ci cle ta na qual não es te -ja mon ta da.

Piso tá til: piso ca rac te ri za do pela di fe ren ci a ção decor e tex tu ra, des ti na do a cons ti tu ir avi so ou guiaper cep tí vel por pes so as com de fi ci ên cia vi su al.

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140 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Pis ta ou lei to car ro çá vel: par te da via nor mal men teuti li za da para a cir cu la ção de veí cu los, iden ti fi ca dapor ele men tos se pa ra do res ou por di fe ren ça de ní velem re la ção aos pas sei os, ilhas ou can tei ros cen trais.

Pon to de ôni bus: tre cho ao lon go da via re ser va doao em bar que e de sem bar que de usu á ri os do trans -por te co le ti vo.

Pos te: es tru tu ra des ti na da a su por tar ca bos de ele tri -ci da de, te le fo nia e ôni bus ele tri fi ca dos, e fi xar ele -men tos de ilu mi na ção e si na li za ção.

Ram pa: in cli na ção da su per fí cie de piso, lon gi tu di -nal ao sen ti do do flu xo de pe des tres, com de cli vi da -de igual ou su pe ri or a 5% en tre a rua e uma área es -pe cí fi ca ou não tra fe gá vel.

Ram pa de veí cu los: par te da rua ou pas sa gem pro vi -da de re bai xa men to de cal ça da e guia para aces sode veí cu los en tre a rua e uma área es pe cí fi ca ou nãotra fe gá vel.

Re bai xa men to de passeio e guia: ram pa cons tru í daou ins ta la da no pas seio, des ti na da a pro mo ver acon cor dân cia de ní vel en tre o pas seio e o lei to car -ro çá vel.

Rota aces sí vel: tra je to con tí nuo, de sobs tru í do e si na -li za do que co nec ta os ele men tos e es pa ços in ter nosou ex ter nos de um lo cal e pode ser uti li za do de for -ma au tô no ma e se gu ra por to das as pes so as, in clu si -ve aque las com de fi ci ên cia ou com mo bi li da de re -du zi da, sen do que:a) a rota aces sí vel in ter na pode in cor po rar cor re do -res, pi sos, ram pas, es ca das, ele va do res, en tre ou tros.b) a rota aces sí vel ex ter na pode in cor po rar es ta ci o -na men tos, passeios e guias re bai xa das, fai xas de tra -ves sia de pe des tres, ram pas, en tre ou tros.

Sar je ta: es co a dou ro para as águas das chu vas que,nas ruas e pra ças, bei ra o meio-fio dos pas sei os.

Si na li za ção: con jun to de si nais e dis po si ti vos de se -gu ran ça ins ta la dos na via pú bli ca para ori en tar e ga -ran tir a sua uti li za ção ade qua da por mo to ris tas, pe -des tres e ci clis tas.

Trân si to: mo vi men ta ção e imo bi li za ção de veí cu los,pes so as e ani mais nas vias ter res tres.

Via pú bli ca: su per fí cie por onde tran si tam veí cu los,pes so as e ani mais, com pre en den do o pas seio, a pis -ta, o acos ta men to, a ilha, o can tei ro cen tral e si mi -lar, si tu a da em áre as ur ba nas e ca rac te ri za da prin ci -pal men te por pos su ir imó veis edi fi ca dos ao lon go desua ex ten são.

Via e área de pe des tre: via ou con jun tos de vias des -ti na das à cir cu la ção pri o ri tá ria de pe des tres.

Page 142: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 141

SE CRE TA RIA MUNICIPAL DA

PES SOA COM DEFICIÊNCIA E

MO BI LI DA DE RE DU ZI DA – SM PED

Edi fí cio Ma ta raz zo – Vi a du to do Chá, nº 15,

10º an dar, São Pau lo-SP, CEP 01002-020,

tel. (11) 3113-8799 / 3113-8805 -

e-mail seped@pre fei tu ra.sp.gov.br

CO MIS SÃO PER MA NEN TE

DE ACES SI BI LI DA DE – CPA

Edi fí cio Ma ta raz zo – Vi a du to do Chá, nº 15,

10º an dar, São Pau lo-SP, CEP 01002-020,

tel. (11) 3113-8799 / 3113-8805 -

e-mail cpa @pre fei tu ra.sp.gov.br

OAB – OR DEM DOS AD VO GA DOS

DO BRA SIL – SEC ÇÃO SÃO PAU LO

CO MIS SÃO ES PE CI AL DE DI REI TOS E DE FE SA

DOS IN TE RES SES JURÍDICOS DE DE FI CI EN TES

R. Se na dor Fei jó, 143, 3º an dar, São Pau lo-SP,

CEP 01006-001, tel. (11) 3116-1087 -

e-mail [email protected]

CON SE LHO NA CI O NAL DOS DI REI TOS

DA PES SOA POR TA DO RA DE DEFICIÊNCIA –

CO NA DE

Es pla na da dos Mi nis té ri os, Ane xo II

do Mi nis té rio da Jus ti ça, blo co T, sala 211,

Bra sí lia-DF, CEP 70064-900, tel. (61) 429-3673

CO OR DE NA DO RIA NA CI O NAL

PARA IN TE GRA ÇÃO DA PES SOA POR TA DO RA

DE DEFICIÊNCIA – COR DE

Es pla na da dos Mi nis té ri os, Ane xo II, blo co T,

2º an dar, sala 210, Bra sí lia-DF, CEP 70064-900,

tel. (61) 429-3683 / 429-3684

CON SE LHO MU NI CI PAL

DA PES SOA DE FI CI EN TE – CMPD

R. Li be ro Ba da ró, 119, 3º an dar, São Pau lo-SP,

CEP 01009-905, tel. (11) 3313-9672 -

e-mail cmpd@pre fei tu ra.sp.gov.br

GRAN DE CON SE LHO MU NI CI PAL

DO IDO SO – GCMI

R. das Fi guei ras, 77, Pq. Dom Pe dro, São Pau lo-SP,

CEP 03003-000, tel. (11) 3315-9077 -

e-mail cmi do so@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA DA HA BI TA ÇÃO

E DE SEN VOL VI MEN TO UR BA NO – SE HAB

R. São Ben to, 425, 22º an dar, Cen tro, São Pau lo-SP,

CEP 01008-906, tel. (11) 3242-1733 / 3241-1410 -

e-mail im pren sa se hab@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DE COORDENAÇÂO

DAS SUB PRE FEI TU RAS – SMSP

R. Lí be ro Ba da ró, 425, 35º an dar, Cen tro,

São Pau lo-SP, CEP 01009-905, tel. (11) 3101-5050

- e-mail smpassst@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA DE IN FRA-ES TRU TU RA

UR BA NA E OBRAS – SI URB

Pr. da Re pú bli ca, 154, 9º an dar, Cen tro,

São Pau lo-SP, CEP. 01045-000, tel. (11)3100-1562 /

3337-9995 - e-mail si urb@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA ES PE CI AL PARA

PAR TI CI PA ÇÃO E PAR CE RIA - SEPP

R. Li be ro Ba da ró, 119, 5º an dar, São Pau lo-SP

CEP 01503-000, tel. (11) 3113-9700

EN DE RE ÇOS E TE LE FO NES ÚTEIS

Page 143: Acessibilidade Sp[1]

142 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DA CUL TU RA – SMC

Av. São João, 473, Cen tro, São Pau lo-SP

CEP 01035-000, tel. (11) 3334-0001 - e-mail

smc@pro dam.pmsp.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DA SAÚDE – SMS

R. Ge ne ral Jar dim, 36, Vila Bu ar que, São Pau lo-SP,

CEP 01223-906, tel. (11) 3218-4000 -

e-mail sms@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DE ES POR TES,

LA ZER E RE CRE A ÇÃO – SEME

Al. Iraé, 37, Mo e ma, São Pau lo-SP,

CEP 04075-000, tel. (11) 5088-6400 –

e-mail es por tes@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DE SER VI ÇOS – SES

R. Bre no Fer raz do Ama ral, 415, Ipi ran ga,

São Pau lo-SP, CEP 04124-020, tel. (11) 5061-5077,

e-mail sso@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL

DE TRANS POR TES – SMT

R. Ba rão de Ita pe ti nin ga, 18, 14º an dar, São Pau lo-

SP, CEP 01042-000, tel. (11) 3120-9999 -

e-mail smt@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL

DO VER DE E DO MEIO AM BI EN TE – SVMA

R. Pa raí so, 387, 10º an dar, Pa raí so, São Pau lo-SP,

CEP 04103-000, tel. (11) 3372-2200 -

e-mail smma@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL

DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS – SNJ

Vi a du to do Chá, 15, 8º an dar, São Pau lo-SP,

CEP 01002-020, tel. (11) 3113-8601 -

e-mail snj@pre fei tu ra.sp.gpv.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DA EDU CA ÇÃO – SME

R. Bor ges La goa, 1230, Vila Cle men ti no,

São Pau lo-SP, CEP 04038-003, tel. (11) 5549-7399

- e-mail sme gab@pre fei tu ra.sp.gov.br

SE CRE TA RIA MU NI CI PAL DE ASSISTÊNCIA

E DE SEN VOL VI MEN TO SO CI AL – SMADS

R. Lí be ro Ba da ró, 561, Cen tro, São Pau lo-SP,

CEP 01009-000, tel. (11) 3291-9666 -

e-mail smads_ga bi ne te@pre fei tu ra.sp.gov.br

SÃO PAU LO TRANS POR TES S.A – SPTrans

R. San ta Rita, 500, Pari, São Pau lo-SP,

CEP 03026-030, tel. (11) 6096-3299 -

e-mail aten [email protected]

COM PA NHIA DE EN GE NHA RIA

DE TRÁFEGO – CET

Av. Na çõ es Uni das, 7123, Pi nhei ros, São Pau lo-SP,

CEP 05425-904, tel. (11) 3030-2000 -

e-mail cet net@cet net.cetsp.com.br

DE PAR TA MEN TO DE OPE RA ÇÃO

DO SIS TE MA VIÁRIO – DSV

Av. Na çõ es Uni das, 7123, Pi nhei ros, São Pau lo-SP,

CEP 05428-000, tel. (11) 3039-1734

EM PRE SA MU NI CI PAL

DE UR BA NI ZA ÇÃO – EMURB

R. São Ben to, 405, 15º e 16º an dar, Cen tro,

São Pau lo-SP, CEP 01088-906, tel. (11) 3242-2622

- e-mail fa le co nos [email protected]

Page 144: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 143

A Co mis são Per ma nen te de Aces si bi -

lida de (CPA) foi ins ti tu í da pelo De cre to

mu ni ci pal nº 39.651, de 27 de ju nho de

2000, al te ra do pe los De cre tos nº 46.138,

de 27 de ju lho de 2005 e nº 46.604, de 4

de no vem bro de 2005, dei xou de ser su -

bor di na da à Se cre ta ria Mu ni ci pal de Ha bi -

ta ção e pas sou a ser di re ta men te li ga da à

Se cre ta ria Municipal da Pes soa com De fi -

ciên cia e Mo bi li da de Re du zi da da Pre fei -

tu ra de São Pau lo.

A CPA tem como atri bu i ção ori en tar

para que a aces si bi li da de em edi fi ca çõ es,

vias pú bli cas, mo bi li á rio ur ba no, ha bi ta -

çõ es e trans por tes na ci da de de São Pau lo

seja ga ran ti da. Isto sig ni fi ca cri ar so lu çõ es

que fa ci li tem o aces so das pes so as com

de fi ci ên cia ou mo bi li da de re du zi da a to -

dos os lo cais, tais como ruas, pra ças, pré -

di os, vias e trans por tes pú bli cos. Cabe a

ela su ge rir, che car e fis ca li zar se os pro je -

tos, no vos e an ti gos, con tem plam os aces -

sos ne ces sá ri os. Para os edi fí ci os aces sí -

veis, a CPA for ne ce o “Selo de Aces si bi li -

da de”, que é fi xa do em lo cal vi sí vel ao pú -

bli co. Este selo, as sim como ou tros cri a dos

pela Se cre ta ria Municipal da Pes soa com

De fi ci ên cia e Mo bi li da de Re du zi da, exis te

para agre gar qua li da de às edi fi ca çõ es e

esta be le ci men tos.

Page 145: Acessibilidade Sp[1]

144 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Ame ri cans with Di sa bi li ti es Act – ADA, U.S. Ar chi -tec tu ral and Trans por ta ti on, Bar ri ers Com pli an ce Bo -ard. Ju lho, 1998.

Arte de Pro je tar em Ar qui te tu ra, Ernst Neu fert. Edi -to ri al Gus ta vo Gili S/A – 11ª edi ção, 1996.

Có di go de Obras e Edi fi ca çõ es – COE, Lei Mu ni ci -pal 11.228/92.

Con tro le de Aces si bi li da de em Vias Pú bli cas e Mo -bi li á rio Ur ba no. Co mis são Per ma nen te de Aces si bi -li da de – CPA. São Pau lo. Prefeitura Municipal de SãoPaulo, 2003.

Cri té ri os de Si na li za ção Di ver sos. CET/GPV/Nor -mas. Com pa nhia de En ge nha ria de Trá fe go, São Pau -lo, 1999.

Guia de Aces si bi li da de em Edi fi ca çõ es. Co mis sãoPer ma nen te de Aces si bi li da de – CPA. São Pau lo.Pre fei tu ra do Mu ni cí pio de São Pau lo, 2002.

Guia para Re cons tru ir as Cal ça das do Cen tro e dosBair ros Cen trais. Pre fei tu ra do Mu ni cí pio de SãoPau lo. São Pau lo, 2002.

Lif ting Plat forms for the Di sa bled – ISO/TC178/WG3. In ter na ti o nal Or ga ni za ti on for Stan dar di -za ti on – ISO, Mar ço, 1995.

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Ma nu al Téc ni co de Ar bo ri za ção Ur ba na. Se cre ta riado Ver de e Meio Am bi en te. São Pau lo. PrefeituraMunicipal de São Paulo, 2003.

Mo bi li da de e Ci da da nia. Afon so, N. S.; Ba di ni, C.;Gou vêa, F. São Pau lo. ANTP, 2003.

Mo bi li da de Ur ba na: de fi ni çõ es, con cei tos e es tra té -gias. Pla no Di re tor de De sen vol vi men to Ur ba noAm bi en tal – PDDUA. Pre fei tu ra de Por to Ale gre. Inwww.po r t o a l e g r e . r s . gov.b r / spm/1c2 .h tm ,23/10/2003.

Mu ni cí pio Aces sí vel ao Ci da dão, co or de na do porAdri a na Al mei da Pra do. Fun da ção Pre fei to Fa riaLima – CE PAM. São Pau lo, 2001.

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O Trans por te na Ci da de do Sé cu lo 21. In 12º Con -gres so Bra si lei ro de Trans por tes e Trân si to. As so ci a -ção Na ci o nal de Trans por tes Pú bli cos – ANTP, 1999.www.antp.org.br

Pe des tri an Fa ci li ti es Gui de bo ok – in cor po ra ting pe -des tri ans into Was hing ton´s trans por ta ti on system.Was hing ton Sta te De part ment of Trans por ta ti on.Was hing ton, EUA, 1997.

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U.S. Ar chi tec tu ral and Trans por ta ti on, Bar ri ersCom pli an ce Bo ard. Ame ri cans with Di sa bi li ti es Act– ADA, 1998.

BIBLIOGRAFIA

Page 146: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 145

ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES

Subprefeitura

Data da visita Hora visita

Nome do agente vistor

Grupos Ambiente

Identificação da Edificação

Numero do Contribuinte Numero CCM

Endereço da Edificação

Numero Complemento

Cidade UF CEP

Latitude Longitude

O imóvel é bem tombado ou situa-se em área próxima a bem tombado?

Qual orgão?

CONPRESP (Municipal) CONDEPHAAT (Estadual) IPHAN (União)

Representante da Edificação Função

RG do representante Telefone

Observações:

DADOS DA VISITA

� � �

Page 147: Acessibilidade Sp[1]

146 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Via analisada

Largura do passeio m

Há faixa livre demarcada? m faixa de serviço? m faixa de acesso? m

A inclinação transversal da área de fluxo de pedestre é igual ou inferior a 2%?

A inclinação longitudinal da área de fluxo de pedestres acompanha o greide da rua?

Há interferências no passeio analisado?

Observações:

PASSEIO PÚBLICO

Page 148: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 147

INTERFERÊNCIAS

GRELHA Identifique:

Observações:

cm

cm

CAIXA DE INSPEÇÃO Identifique:

Quanto a superfície da tampa:

Estável?

regular?

antiderrapante?

Observações:

cm cm

m

m

Guia

Page 149: Acessibilidade Sp[1]

148 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

INTERFERÊNCIAS

TELEFONE PÚBLICO Identifique:

Observações:

Guia

Guia

m

m

m

m

Cabine

m

m

PONTO DE ÔNIBUS Identifique:

Tipo:

poste

abrigo

Observações:

Abrigo / poste de ônibus

m

m

m

Guia

m

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 149

INTERFERÊNCIAS

CAIXA DE CORREIO Identifique:

Observações:

m m

m

m

Guia

LIXEIRA Identifique:

Observações:

m m

m

m

Guia

Page 151: Acessibilidade Sp[1]

150 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

INTERFERÊNCIAS

BANCO Identifique:

Observações:

Módulo dereferência

m

m

Guia

BANCA Identifique:

Observações:

m

m

Guia

Page 152: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 151

INTERFERÊNCIAS

BANCA DE MERCADORIAS Identifique:

Observações:

m

m

Guia

FLOREIRA Identifique:

Observações:

m

m

Guia

Page 153: Acessibilidade Sp[1]

152 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

INTERFERÊNCIAS

POSTE DE LUZ Identifique: SEMÁFORO Identifique:

Observações: Observações:

m

m

Guia

m

m

PONTO DE TÁXI Identifique:

Observações:

m

m

m

m

Guia

Page 154: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 153

INTERFERÊNCIAS

POSTE DE SINALIZAÇÃO Identifique:

Observações:

m

m

Guia

BAIA DE VEÍCULO Identifique:

Observações:

m

m

Page 155: Acessibilidade Sp[1]

154 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

INTERFERÊNCIAS

VEGETAÇÃO Identifique:

Observações:

CAIXA DE FORÇA OU TELEFONIA Identifique:

Observações:

Elementos que obstruam a circulação ou vegetação inadequada

Troncos ou obstáculos aéreos

Plantas com espinhos

Planta produtora de substâncias tóxicas

Plantas com frutos ou folhas que tornem o

piso escorregadio

Raízes

m

m

Guia

Guia

m

m

Page 156: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 155

INTERFERÊNCIAS

OUTRA INTERFERÊNCIA Identifique:

Observações:

m

m

Guia

OUTRA INTERFERÊNCIA Identifique:

Observações:

m

m

Guia

Page 157: Acessibilidade Sp[1]

0,5 A 1,5 CM Identifique: DEGRAU Identifique:

com chamfro sem chamfro Possui faixa de cor contrastante?

altura do degrau? m

ESCADA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Possui espelho vazado Degraus em leque (profundidade mais desfavorável) m

A escada não possui sinalização contrastante o corrimão não possui sinalização em Braille

o corrimão não é contínuo nos patamares não possui corrimão em ambos os lados

o corrimão não possui acabamento curvado não possui corrimão intermediário (quando for o caso)

Observações:

156 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESNÍVEIS TRANSVERSAIS

m

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

m m

m m

PlantaVista

cm

ø

m

m

cmm

m

� � �

Page 158: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 157

RAMPA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Altura do desnível vencido: m Rampa em curva Raio interno: m

o corrimão não é contínuo nos patamares não há necessidade de patamar

o corrimão não possui acabamento curvado não há necessidade de guia de balizamento

o corrimão não possui sinalização em Braille não há necessidade de prolongamento do corrimão

não possui corrimão intermediário (quando for o caso) não há parede ao lado do corrimão

não possui corrimão em ambos os lados

Observações:

� � �

DESNÍVEIS TRANSVERSAIS

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

cm m

Inclinação %

cm

m

m m

m

m

cm

Planta

Vista

m

m

ø

Page 159: Acessibilidade Sp[1]

158 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Qual o tipo de revestimento do piso da área de fluxo de pedestres?

Cimento, concreto pré-moldado ou moldado in loco

Bloco de concreto intertravado

Ladrilho hidráulico

Casos especiais: Projeto piloto Plano de bairro Passeio próximo a imóvel tombado

Outros Especifique:

Características físicas do piso da área de fluxo de pedestres

estável? antiderrapante? regular?

Faixa de travessia de pedestres

Existe faixa de travessia de pedestres? não há em frente a edificação não é o caso

A faixa está uniforme, regular e visível? Especifique, se não:

Existe rebaixamento associado a travessia?

Qual a largura da rampa do rebaixamento? m Qual a altura do desnível da rampa? m

Comprimento da rampa? m Há piso tátil de alerta? Qual a largura? m

No rebaixamento de calçada há abas laterais ou qualquer outro elemento arquitetônico de transição?

Observações:

REVESTIMENTO

� � �

� � �

� � �

Page 160: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 159

Qual o acesso a ser analisado?

Esta entrada faz parte de rota acessível (a pessoa em cadeira de rodas e/ou com mobilidade reduzida)?

Qual a largura livre (vão luz) no acesso a ser analisado? m

ACESSO

ESCADA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Possui espelho vazado Degraus em leque (profundidade mais desfavorável) m

A escada não possui sinalização contrastante o corrimão não possui sinalização em Braille

o corrimão não é contínuo nos patamares não possui corrimão em ambos os lados

o corrimão não possui acabamento curvado não possui corrimão intermediário (quando for o caso)

Observações:

DESNÍVEIS TRANSVERSAIS

� � �

m

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

m m

m m

PlantaVista

cm

ø

m

m

cmm

m

Page 161: Acessibilidade Sp[1]

RAMPA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Altura do desnível vencido: m Rampa em curva Raio interno: m

o corrimão não é contínuo nos patamares não há necessidade de patamar

o corrimão não possui acabamento recurvado não há necessidade de guia de balizamento

o corrimão não possui sinalização em Braille não há necessidade de prolongamento do corrimão

não possui corrimão intermediário (quando for o caso) não há parede ao lado do corrimão

não possui corrimão em ambos os lados

Observações:

� � �

160 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESNÍVEIS TRANSVERSAIS

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

cm m

Inclinação %

cm

m

m m

m

m

cm

Planta

Vista

m

m

ø

Page 162: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 161

DESNÍVEIS TRANSVERSAIS

0,5 A 1,5 CM Identifique: DEGRAU Identifique:

com chamfro sem chamfro Possui faixa de cor contrastante?

altura do degrau? m

PLATAFORMA DE PERCURSO VERTICAL Identifique:

Desnível vencido: m

Possui caixa enclausurada

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos atendidos

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui Símbolo Internacional de Acesso

PLATAFORMA DE PERCURSO INCLINADO Identifique:

Há parada programada nos patamares ou pelo menos a cada 3,20m de altura

Possui assento escamoteável

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio

Possui sinalização visual da área de embarque e do percurso

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui Símbolo Internacional de Acesso

Observações:

� �

Page 163: Acessibilidade Sp[1]

162 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

PORTA Identifique:

Qual o tipo de puxador? Qual a altura do puxador? m

Maçaneta tipo alavanca Puxador horizontal

Puxador vertical Outros Especifique:

CATRACA OU PORTA GIRATÓRIA Identifique:

Há passagem acessível alternativa à catraca ou porta giratória?

CAPACHO Identifique:

Qual a altura? m

TAPETE Identifique:

Qual a altura? m

ELEMENTOS DE ACESSO

PlantaPlanta

mmm

Page 164: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 163

CAMPAINHA Identifique: INTERFONE Identifique:

GRELHA

Identifique:

Grelha no sentido transversal ao fluxo de pedestres

SINALIZAÇÃO

Possui SIA indicando entrada acessível?

ELEMENTOS DE ACESSO

m

cm

m

Page 165: Acessibilidade Sp[1]

164 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

CORREDOR Especifique o corredor:

Qual a menor largura do corredor analisado? m

Qual o comprimento do corredor analisado? m

PISO Especifique o local:

Condições do piso: Antiderrapante Regular Estável

CAPACHO Identifique: TAPETE Identifique:

Qual a altura? cm Qual a altura? cm

GRELHA

Identifique:

Grelha no sentido transversal ao fluxo de pedestres

Observações:

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

Qual o local a ser analisado?

ELEMENTOS

� �

cm

Page 166: Acessibilidade Sp[1]

DESNÍVEIS

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 165

BARREIRA SUSPENSA Identifique:

Observações:

ELEMENTOS

0,5 A 1,5 CM Identifique: DEGRAU Identifique:

com chamfro sem chamfro Possui faixa de cor contrastante?

altura do degrau? m

Observações:

m

m

m

m

� �

Page 167: Acessibilidade Sp[1]

166 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESNÍVEIS

RAMPA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Altura do desnível vencido: m Rampa em curva Raio interno: m

o corrimão não é contínuo nos patamares não há necessidade de patamar

o corrimão não possui acabamento recurvado não há necessidade de guia de balizamento

o corrimão não possui sinalização em Braille não há necessidade de prolongamento do corrimão

não possui corrimão intermediário (quando for o caso) não há parede ao lado do corrimão

não possui corrimão em ambos os lados

Observações:

� � �

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

cm m

Inclinação %

cm

m

m m

m

m

cm

Planta

Vista

m

m

ø

Page 168: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 167

ESCADA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Possui espelho vazado Degraus em leque (profundidade mais desfavorável) m

A escada não possui sinalização contrastante o corrimão não possui sinalização em Braille

o corrimão não é contínuo nos patamares não possui corrimão em ambos os lados

o corrimão não possui acabamento curvado não possui corrimão intermediário (quando for o caso)

Observações:

DESNÍVEIS

� � �

mPiso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

m m

m m

PlantaVista

cm

ø

m

m

cmm

m

Page 169: Acessibilidade Sp[1]

168 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESNÍVEIS

PLATAFORMA DE PERCURSO VERTICAL Identifique:

Desnível vencido: m

Possui caixa enclausurada

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos atendidos

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui Símbolo Internacional de Acesso

PLATAFORMA DE PERCURSO INCLINADO Identifique:

Há parada programada nos patamares ou pelo menos a cada 3,20m de altura

Possui assento escamoteável

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio

Possui sinalização visual da área de embarque e do percurso

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui Símbolo Internacional de Acesso

Observações:

Page 170: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 169

DESNÍVEIS

CIRCULAÇÃO VERTICAL

RAMPA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Altura do desnível vencido: m Rampa em curva Raio interno: m

o corrimão não é contínuo nos patamares não há necessidade de patamar

o corrimão não possui acabamento recurvado não há necessidade de guia de balizamento

o corrimão não possui sinalização em Braille não há necessidade de prolongamento do corrimão

não possui corrimão intermediário (quando for o caso) não há parede ao lado do corrimão

não possui corrimão em ambos os lados

Observações:

� � �

Piso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

cm m

Inclinação %

cm

m

m m

m

m

cm

Planta

Vista

m

m

ø

Page 171: Acessibilidade Sp[1]

170 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESNÍVEIS

ESCADA Identifique: Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Possui espelho vazado Degraus em leque (profundidade mais desfavorável) m

A escada não possui sinalização contrastante o corrimão não possui sinalização em Braille

o corrimão não é contínuo nos patamares não possui corrimão em ambos os lados

o corrimão não possui acabamento curvado não possui corrimão intermediário (quando for o caso)

Observações:

� � �

mPiso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

m m

m m

PlantaVista

cm

ø

m

m

cmm

m

Page 172: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 171

ELEVADOR Especifique:

Há serviço de ascensorista? Sim Não

Há sinalização em braille no batente Altura da sinalização? m

Há sinalização em braille na botoeira externa Há sinalização em braille na botoeira interna

Há sinal sonoro indicando subida e descida Há sistema de proteção e reabertura de porta

Há comunicação auditiva indicando o andar

Qual o tipo de porta?

Guilhotina ou pantográfica Automática Com eixo vertical acionada manualmente

Observações:

DESNÍVEIS

m

Planta

m

m m

m

m

Vista

m

m

Espelho

Botoeira interna

Dispositivo de comunicação

Área de manobra

Piso tátil de alertam

m

m

m

� � �

��

m

Page 173: Acessibilidade Sp[1]

172 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

DESNÍVEIS

PLATAFORMA DE PERCURSO VERTICAL Identifique:

Desnível vencido: m

Possui caixa enclausurada

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos atendidos

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui Símbolo Internacional de Acesso

PLATAFORMA DE PERCURSO INCLINADO Identifique:

Há parada programada nos patamares ou pelo menos a cada 3,20m de altura

Possui assento escamoteável

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio

Possui sinalização visual da área de embarque e do percurso

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui Símbolo Internacional de Acesso

Observações:

Page 174: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 173

DESNÍVEIS

ESCADA ROLANTE Especifique:

Possui plataforma para cadeira de rodas (se sim, responda as seguintes)

Possui sinalização visual e tátil com instrução de uso

Possui sinalização visual, informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado

Possui dispositvo de comunicação para solicitação de auxílio por pessoas em cadeiras de rodas

Possui símbolo internacional de acesso

Possui piso tátil de alerta Largura do piso tátil de alerta? m

ESTEIRA ROLANTE Especifique:

Possui sinalização de necessidade de funcionário para assessorar pessoas em cadeiras de rodas em esteirascom inclinação acima de 5%?

Possui dispositvo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos atendidos

Possui símbolo internacional de acesso

Possui piso tátil de alerta Largura do piso tátil de alerta? m

ROTA

Existe rota acessível para pessoas em cadeiras de rodas interligando os pavimentos de uso coletivo ou público?

Sim Não

Observações:

��

Page 175: Acessibilidade Sp[1]

PORTAS, JANELAS E DISPOSITIVOS

PORTAS

Nas rotas acessíveis há alguma porta com vão livre de passagem inferior a 80 cm? Sim Não

Se sim, identifique e localize:

As portas verificadas exigem resistência/esforços para abrir? Sim Não

Se sim, identifique e localize:

Nas rotas acessíveis há alguma porta de abrir com maçanetas que não sejam do tipo alavanca? Sim Não

Se sim, identifique e localize:

Há alguma porta que não possua área de aproximação? Sim Não

Se sim, identifique e localize:

PORTA VAIVÉM

Possui puxador vertical?

Sim Não

Possui visor?

Sim Não

Localize a porta inadequada:

Observações:

174 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

m

m

m

Page 176: Acessibilidade Sp[1]

PORTAS, JANELAS E DISPOSITIVOS

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 175

PORTA DE CORRER

Qual a altura do eventual trilho do piso da porta de correr? cm

Localize a porta inadequada:

CATRACA / PORTA GIRATÓRIA Identifique:

Há passagem acessível alternativa à catraca ou porta giratória? Sim Não

JANELAS

Há alguma janela cujo comando esteja acima de 1,20m ou abaixo de 0,40m? Sim Não

Se sim, identifique e localize:

DISPOSITIVOS

Na rota acessível existe algum dispositivo com comandos e/ou controles que Sim Não não atendam ao especificado na tabela abaixo?

Se sim, identifique e localize:

Observações:

1,20 (máx.)

1,00m

0,80m

0,60m

0,40 (mín.)

0,00m

Interruptor

Campainha e acionador

manual(alarme)

Tomada

Interfone,telefone e

atendimentoautomático

Quadro de luz

Comandode

aquecedor

Registrode

pressão

Comando de

janela

Maçanetade

porta

Comando de

precisão

Dispositivo de inserção e retirada

de produtos

� �

� �

� �

Page 177: Acessibilidade Sp[1]

QUANTIDADES

Identifique:

Total de boxes masculinos

Total de boxes femininos

boxes femininos adaptados

boxes masculinos adaptados

O(s) sanitário(s) adaptado(s) está(ão) localizado(s) em rota acessível

O(s) sanitário(s) adaptado(s) está(ão) devidamente sinalizado(s)

Observações:

176 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

SANITÁRIOS

m

m

m

Planta

m

m

Área de transferência

Page 178: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 177

PORTA

Qual o tipo de puxador? vertical outros - especifique:

Qual o tipo de porta? de correr / sanfonada / camarão pivotante

abre para fora

abre para dentro

possui maçaneta tipo alavanca

possui barra horizontal

Observações:

SANITÁRIOS

m

m

� �

Page 179: Acessibilidade Sp[1]

178 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

BACIA SANITÁRIA Identifique:

SANITÁRIOS

Observações

Tipo de papeleira

de embutir

de sobrepor

LAVATÓRIO Identifique:

O espelho possui inclinação de 10° Há torneira tipo alavanca ou com sensor

Observações:

m

mm

m

m

mm

Espelho

Papeleira

SaboneteiraBarra de apoio

m

m

m m

m

mm

m

m

� �

Vista

Planta

Vista

Planta

Page 180: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 179

MICTÓRIO

Identifique:

Observações

SANITÁRIOS

CHUVEIRO Identifique:

Há ducha manual

Observações:

Banco deapoio

m

m

m

m

m

m

m

m

m

Banco deapoio

Área detransferência

m

m

m m

m

m

m

m

m

Page 181: Acessibilidade Sp[1]

180 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

BANHEIRA Identifique:

Dispositivo de transferência:

Fixo Móvel Não há

Superfície da pracha para transferência é antiderrapante

O comprimento da prancha de transferência é igual à largura da cabeceira da banheira

Profundidade da prancha de tranferência? m

O fundo da banheira possui superfície antiderrapante

O misturador é do tipo alavanca

Observações

SANITÁRIOS

� �

m

mm

m

m m

m

Page 182: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 181

VESTIÁRIO

Identifique:

Altura da superficie para troca de roupa? m

SANITÁRIOS

Planta

m

m

mm

mm

mmm

Banco de apoio

Observações

Page 183: Acessibilidade Sp[1]

182 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

MOBILIÁRIO

TELEFONE

Identifique o local:

Quantos telefones públicos a edificação possui?

Quantos telefones são considerados acessíveis?

Há Símbolo

Internacional de Acesso?

A edificação possui pelo menos

um aparelho com amplificador

de sinal por pavimento

A edificação possui telefone

com texto TDD

Observações

m

mPiso tátil

Planta

m

m

m

Vista

Page 184: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 183

BEBEDOURO Identifique o pavimento:

Quantos bebedouros no pavimento analisado?

Quantos bebedouros são acessíveis?

Altura da bica a partir do piso acabado? m

Altura do dispenser de copos? m

Área de aproximação Lateral Frontal

Altura livre inferior m

Profundidade livre de aproximação frontal m

Observações:

MESA / SUPERFÍCIE DE TRABALHO Ambiente analisado:

Total de mesas no ambiente analisado

Número de mesas acessíveis

Observações:

MOBILIÁRIO

m

m

m

� �

Page 185: Acessibilidade Sp[1]

184 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

MOBILIÁRIO

ASSENTOS FIXOS Ambiente analisado:

Total de assentos fixos no ambiente:

Número de assentos com espaço lateral:

Observações

Módulo dereferência

m

m

Page 186: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 185

MOBILIÁRIO

BALCÃO Identifique:

Há Símbolo Internacional de Acesso

Observações:

m

mm

BILHETERIA Identifique:

Há Símbolo Internacional de Acesso

Observações:

m

mm

Page 187: Acessibilidade Sp[1]

186 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

MOBILIÁRIO

Observações: Observações:

m

mm

m

m

LOUSA CAMA

Ambiente analisado: Ambiente analisado:

Altura da lousa a partir do piso? m Altura da cama a partir do piso? m

Observações: Observações:

MESA OU SUPERFÍCIE DE REFEIÇÃO

BALCÃO AUTO-SERVIÇO

Ambiente analisado: Ambiente analisado:

Page 188: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 187

MOBILIÁRIO

Observações:

Observações:

MESA OU SUPERFÍCIE DE REFEIÇÃO ARMÁRIO

MESA Ambiente analisado:

Ambiente analisado: Possui portas?

Total de mesas no ambiente analisado: A projeção da porta interfere na área de circulação?

As medidas de alcance estão de acordo

Número de mesas acessíveis: com a figura abaixo?

m

mm

Page 189: Acessibilidade Sp[1]

188 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

NÚMERO DE VAGAS

Identifique:

Quantas vagas possui no total?

Quantas vagas são consideradas reservadas?

Características das vagas adaptadas

largura da vaga: m comprimento da vaga: m largura da faixa adicional: m

As vagas adaptadas estão localizadas próximo ao acesso principal do edifício? Sim Não

As vagas adaptadas estão localizadas em rota acessível? Sim Não

As vagas adaptadas possuem sinalização vertical conforme figuras abaixo? Sim Não

Possui sinalização horizontal adequada? Sim Não

Possui sinalização para orientar o percurso até a localização da(s) vaga(s) acessível(is)? Sim Não

Observações

ESTACIONAMENTO

0,70

0,50

0,70

0,50

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Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 189

Especifique a sala:

PLATÉIA

Total de assentos:

Espaço para pessoas em cadeiras de rodas

Número de espaços reservados:

Há sinalização na bilheteria

Há sinalização indicando localização

Os espaços PCR estão divididos nos diferentes setores

Os espaços PCR estão distribuídos em rotas acessíveis

Os espaços PCR estão localizados em local de piso plano

Os espaços PCR garantem conforto, boa visibilidade e acústica

Os espaços PCR possuem cadeira lateral para acompanhante

Observações

LOCAIS DE REUNIÃO

Módulo dereferência

m

m

Page 191: Acessibilidade Sp[1]

190 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Assento para pessoas com mobilidade reduzida

Número de assentos reservados:

Há sinalização na bilheteria

Há sinalização indicando localização

Os espaços PMR estão divididos nos diferentes setores

Os espaços PMR estão distribuídos em rotas acessíveis

Os espaços PMR estão localizados em local de piso plano

Os espaços PMR garantem conforto, boa visibilidade e acústica

Os espaços PMR possuem cadeira lateral para acompanhante

Assento para pessoas obesas

Número de assentos reservados:

Há sinalização na bilheteria

Há sinalização indicando localização

Os espaços PO estão divididos nos diferentes setores

Os espaços PO estão distribuídos em rotas acessíveis

Os espaços PO estão localizados em local de piso plano

Os espaços PO garantem conforto, boa visibilidade e acústica

Os espaços PO possuem cadeira lateral para acompanhante

BASTIDORES E CAMARINS

Existem camarins acessíveis?

Masculino

Feminino

Unissex

Observações

LOCAIS DE REUNIÃO

Page 192: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 191

LOCAIS DE REUNIÃO

PALCO

Está em desnível em relação à platéia? Sim Não altura do desnível: m

Há piso tátil de alerta ou barreira arquitetônica na beirada do palco largura do piso tátil: m

Há dispositivo de tecnologia assistiva para atender no palco pessoas com deficiência auditiva e visual

Não há rota acessível ao palco

ACESSO AO PALCO

RAMPA

Altura do desnível vencido: m

Há guia de balizamento ou paredes laterais da rampa

Observações

� �

Pisotátil de

alertam

mmPlanta

m

Page 193: Acessibilidade Sp[1]

192 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

ACESSO AO PALCO

PLATAFORMA DE PERCURSO VERTICAL Identifique:

Desnível vencido: m

Possui caixa enclausurada

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui símbolo internacional de acesso

PLATAFORMA DE PERCURSO INCLINADO Identifique:

Há parada programada nos patamares ou pelo menos a cada 3,20m de altura

Possui assento escamoteável

Possui dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio

Possui sinalização visual da área de embarque e do percurso

Possui pessoal treinado para auxílio

Possui símbolo internacional de acesso

Observações:

LOCAIS DE REUNIÃO

Page 194: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 193

LOCAIS DE REUNIÃO

ACESSO AO PALCO

ESCADA Identifique:

Condições do Piso: Antiderrapante Regular Estável

Possui espelho vazado Degraus em leque (profundidade mais desfavorável) m

A escada não possui sinalização contrastante o corrimão não possui sinalização em Braille

o corrimão não é contínuo nos patamares não possui corrimão em ambos os lados

o corrimão não possui acabamento curvado não possui corrimão intermediário (quando for o caso)

Observações:

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mPiso tátil de alerta

Piso tátil de alerta

m m

m m

PlantaVista

cm

ø

m

m

cmm

m

Page 195: Acessibilidade Sp[1]

194 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

LOCAIS DE REFEIÇÃO

LOCAIS DE REFEIÇÃO Identifique:

Características

Qual o total de mesas?

Quantas são consideradas adaptadas?

Possui uma faixa livre de circulação de 0,90m e área de manobra de 1,50m para o acesso as mesas?

Sim Não

Há serviço de garçom, garantindo o atendimento às mesas?

Sim Não

Há cardápio em Braille?

Sim Não

Observações:

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Page 196: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 195

EQUIPAMENTOS DE AUTO-ATENDIMENTO

PAVIMENTO

Especifique o pavimento analisado:

Quantos equipamentos de auto-atendimento acessíveis existem no pavimento?

Existe pelo menos um equipamento de auto-atendimento acessível para cada tipo de serviço?

Sim Não

Área de aproximação Lateral Frontal

Características

Os controles estão localizados a

uma profundidade de até 30cm em relação

à face frontal externa do equipamento?

Os dispositivos de inserção e retirada de produtos

estão localizados a uma profundidade de até 30cm

em relação à face frontal externa do equipamento?

Os dispositivos de inserção e retirada de produtos

possuem altura de 0,40 e 1,20m do piso

Os controles estão localizados

a uma altura entre 0,80 e 1,20m do piso?

Observações:

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� �

mm

Vista

Page 197: Acessibilidade Sp[1]

196 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

LOCAIS DE EXPOSIÇÃO

LOCAL DE EXPOSIÇÃO

Identifique:

Todos os elementos expostos para a visitação pública estão em locais acessíveis? Sim Não

Os títulos, textos explicativos ou similares também estão em Braille? Sim Não

Observações:

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Page 198: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 197

LOCAIS DE ESPORTES, LAZER E TURISMO

PORTA Identifique:

As portas nas rotas acessíveis (incluindo sanitários e vestiários) destinadas à circulação

de praticantes de esportes, possuem largura com vão livre mínimo de 1,00m? Sim Não

ELEMENTOS INTERNOS

ARQUIBANCADA Identifique:

Nas arquibancadas existem espaços reservados a: pessoa em cadeira de rodas

pessoa com mobilidade reduzida

pessoas obesas

Os espaços reservados a PCR e os assentos para PMR e PO estão sinalizado? Sim Não

Existe rota acessível interligando os espaços e assentos reservados

às áreas de apresentação, incluindo quadras, vestiários e sanitários Sim Não

PARQUE OU PRAÇA Identifique:

Nas área pavimentadas, o mobiliário ou equipamentos edificados são acessíveis? Sim Não

Pelo menos 5%, com no mínimo uma, do total de mesas são acessíveis? Sim Não

Observações:

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Page 199: Acessibilidade Sp[1]

198 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

LOCAIS DE ESPORTES, LAZER E TURISMO

PISCINA Identifique:

O piso no entorno da piscina é antiderrapante? Sim Não

ACESSO Identifique:

Equipamento mecânico, ou elétrico para transferência

Não há acesso à piscina para pessoas em cadeira de rodas

ESCADA Identifique:

As bordas e degraus de acesso à água tem acabamento arredondado? Sim Não

A escada submersa possui corrimão em ambos os lados? Sim Não

Distância entre corrimãos? m

� �

m Vista

m

m

m

m

Observações:

Page 200: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 199

RAMPA Identifique:

A rampa submersa possui corrimão em ambos os lados? Sim Não

Distância entre corrimãos? m

Observações:

BANCO Identifique:

Existe área de aproximação e manobra, que não interfira na área de circulação? Sim Não

Extensão do banco? m

Observações:

LOCAIS DE ESPORTES, LAZER E TURISMO

m

m

m

m

m

m

Nível d’água

m

m

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��

Vista

Page 201: Acessibilidade Sp[1]

200 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

LOCAIS DE LEITURA

LOCAL DE LEITURA Identifique:

Os locais de pesquisa, de fichários, de estudos, de terminais de consulta

e de atendimento estão em rotas acessíveis? Sim Não

Qual a distância entre as estantes da biblioteca? m

Nos corredores, entre estantes, existe a cada 15m um espaço que permita

manobra da cadeira de rodas, conforme figura abaixo? Sim Não

A biblioteca possui publicações em Braille, ou recursos audiosensoriais? Sim Não

O acervo é aberto ao público? Sim Não

Observações:

��

a) Rotação de 90º b) Rotação de 180º c) Rotação de 360º

1,501,20Ø 1,50

1,20

1,20

Page 202: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 201

Características do dormitório Identifique:

Qual o total de dormitórios?

Quantos são considerados acessíveis?

Os dormitórios acessíveis estão distribuídos em

toda a edificação por todos os níveis de serviço? Sim Não

O dormitório possui pelo menos uma área que

possibilite um giro de 360°, conforme a figura? Sim Não

A área de circulação é igual ou superior a 0,90m? Sim Não

Observações:

SANITÁRIO

Caso haja sanitário adaptado, este possui dispositivo de chamada para casos de emergência

Sim Não Não há Sanitário

Observações:

LOCAIS DE HOSPEDAGEM

0,90m min 0,90m min

0,90

m m

in

0,80

m m

in

1,50m min

� � �

Page 203: Acessibilidade Sp[1]

202 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

LOCAIS DE SAÚDE

LEITOS Identifique:

Qual o total de leitos com sanitário?

Quantos destes são acessíveis?

SANITÁRIOS PÚBLICOS

Quantos sanitários para o público existem no local?

Quantos destes são acessíveis?

Observações:

Page 204: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 203

LOCAL DE ENSINO

LOCAL DE ENSINO

Identifique:

Entrada

A entrada de alunos está localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos Sim Não

Áreas administrativas

Todas as áreas administrativas, áreas de prática esportivas, de recreação,

de alimentação, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, centros de leitura e

demais ambientes pedagógicos são acessíveis? Sim Não

Identifique as áreas inacessíveis:

Áreas complementares

Todas as áreas complementares como por exemplo: piscinas, livrarias,

centros acadêmicos, locais de culto, locais de exposições, praças, locais de

hospedagem, ambulatórios, bancos, são acessíveis? Sim Não

Identifique as áreas inacessíveis:

Observações:

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� �

� �

Page 205: Acessibilidade Sp[1]

204 | Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

PROVADORES

PROVADOR

Qual o tipo de porta do provador acessível?

de abrir com abertura para fora com abertura para dentro

de correr

giratória

vaivém

sanfonada

Observações:

� � �

m

m

m

Vista

Page 206: Acessibilidade Sp[1]

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED | 205

COZINHAS

COZINHAS

Existe condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios?

Sim Não

Observações:

� �

m

m

mm

Page 207: Acessibilidade Sp[1]
Page 208: Acessibilidade Sp[1]
Page 209: Acessibilidade Sp[1]