acessibilidade para todos-normas tecnicas

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Normas técnicas para acessos com rampas e outros para pessoas de mobilidade reduzida

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  • NORMAS TCNICAS PARA MELHORIADA ACESSIBILIDADE DOS CIDADOS

    COM MOBILIDADE CONDICIONADAAOS EDIFCIOS, ESTABELECIMENTOS

    QUE RECEBEM PBLICO E VIA PBLICA

    Maio de 2003

    DIVISO DE HIGIENE, SEGURANA E SADE OCUPACIONAL

    GUIA PRTICO

  • FICHA TCNICA

    Edio

    Realizaoe distribuio

    Edio Grfica

    Concepo

    Edio*

    Cmara Municipal de Sintra

    DR-RHM/DRH/DHSO-Diviso de Higiene,Segurana e Sade Ocupacional

    GCRP - Gabinete Municipal de Comunicao e Relaes Pblicas

    DHSO, Jorge Pedroso, [email protected]

    2003

    * Edio gratuita

  • INTRODUO

    O presente manual, elaborado com base no Anexo I do Decreto-Lei n. 123/97de 22 de Maio. Tendo em conta que a aplicao das normas previstas no referidodiploma de grande espectro, nomeadamente no que se refere enorme variedade desituaes por ele abrangidas, a sua ilustrao por desenhos dever ser entendida apenascomo uma referncia, salvaguardando o que concerne a valores de medida de baseobjectiva.

    Pela Deciso 2001/903/CE, de 3 de Dezembro de 2001, o Conselho da UnioEuropeia proclamou 2003 - Ano Europeu das Pessoas com Deficincia. Neste contexto,esta edio pretende contribuir para a integrao de pessoas com mobilidade reduzidaatravs da divulgao de normas tcnicas cuja implementao a todos beneficia.

    Jorge Pedroso

  • ndice

    mbito de Aplicao

    CAPTULO I - Urbanismo

    1 - Passeios e vias de acesso

    2 - Passagens de pees

    2.1 - De superfcie

    2.2 - Desniveladas

    2.2.1 - Por rampas

    2.2.2 - Por dispositivos mecnicos

    2.2.3 - Por escadas

    CAPTULO II - Acesso aos edifcios

    1 - Rampas de acesso

    2 - Escadas

    CAPTULO III - Mobilidade nos edifcios

    1 - Entradas dos edifcios

    2 - Ascensores

    3 - Corredores e portas interiores

    4 - Balces ou guichs

    5 - Telefones

    6 - Instalaes sanitrias de utilizao geral

    CAPTULO IV - reas de interveno especfica

    1 - Normas gerais

    2 - Recintos e instalaes desportivas

    2.1 - Balnerios

    2.2 - Vestirios

    2.3 - Piscinas

    3 - Edifcios e instalaes escolares e de formao

    4 - Salas de espectculos e outras instalaes para actividades socioculturais

    5 - Parques de estacionamento

    Decreto-Lei n. 123/97

    1

    9

    13

    15

    15

    17

    18

    20

    20

    21

    23

    27

    28

    28

    30

    32

    32

    33

    34

    36

    37

    39

    41

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 1

    1 - As normas tcnicas aprovadas aplicam-se a todos os projectos de instalaes e respectivosespaos circundantes da administrao pblica central, regional e local, bem como dos institutos pblicosque revistam a natureza de servios personalizados ou de fundos pblicos.

    2 - Aplicam-se igualmente aos seguintes projectos de edifcios, estabelecimentos e equipamentosde utilizao pblica e via pblica:

    a) Equipamentos sociais de apoio a pessoas idosas e ou com deficincia, como sejam lares,residncias, centros de dia, centros de convvio, centros de emprego protegido, centros de actividadesocupacionais e outros equipamentos equivalentes;

    b) Centros de sade, centros de enfermagem, centros de diagnstico, hospitais, maternidades,clnicas, postos mdicos em geral, farmcias e estncias termais;

    c) Estabelecimentos de educao pr-escolar e de ensino bsico, secundrio e superior, centros deformao, residenciais e cantinas;

    d) Estabelecimentos de reinsero social;

    e) Estaes ferrovirias e de metropolitano, centrais de camionagem, gares martimas e fluviais,aerogares de aeroportos e aerdromos, paragens dos transportes colectivos na via pblica, postosde abastecimento de combustvel e reas de servio;

    f) Passagens de pees desniveladas, areas ou subterrneas, para travessia de vias frreas, viasrpidas e auto-estradas;

    g) Estaes de correios, estabelecimentos de telecomunicaes, bancos e respectivas caixasmultibanco, companhias de seguros e estabelecimentos similares;

    h) Museus, teatros, cinemas, salas de congressos e conferncias, bibliotecas pblicas, bem comooutros edifcios ou instalaes destinados a actividades recreativas e scio-culturais;

    i) Recintos desportivos, designadamente estdios, pavilhes gimnodesportivos e piscinas;

    j) Espaos de lazer, nomeadamente parques infantis, praias e discotecas;

    l) Estabelecimentos comerciais, bem como hotis, apart-hotis, motis, residenciais, pousadas,estalagens, penses e ainda restaurantes e cafs cuja superfcie de acesso ao pblico ultrapasse150 m2;

    m) Igrejas e outros edifcios destinados ao exerccio de cultos religiosos;

    n) Parques de estacionamento de veculos automveis;

    o) Instalaes sanitrias de acesso pblico.

    3 - As presentes normas aplicam-se sem prejuzo das contidas em regulamentao tcnica especificamais exigente.

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 2

    Instalaes daAdministrao Pblica

    Central

    Regional

    Local

    Institutos pblicos

    Equipamentos sociais deapoio a pessoas idosas e oucom deficincia

    Lares

    Residenciais

    Centros de dia

    Centros de convvio

    Centros de emprego

    Centro de actividadesocupacionais

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 3

    Infra-estruturas da sade

    Centros de sade

    Centros de diagnstico

    Centros de enfermagem

    Hospitais

    Maternidades

    Clnicas

    Postos mdicos em geral

    Farmcias

    Estncias termais

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 4

    Estabelecimentos de educao

    Cantinas

    Centros de formao

    Residenciais

    Pr-escolar

    Ensino bsico

    Ensino secundrio

    Ensino superior

    Estabelecimentos dereinsero social

    Estaes ferrovirias e de metropolitano

    Centrais de camionagem

    Gares martimas e fluviais

    Aerogares de aeroportos e aerdromos

    Paragens dos transportes colectivos na via pblica

    Postos de abastecimento de combustvel

    reas de servio

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 5

    Passagens de pees desniveladas

    Areas

    Subterrneas

    Para travessia devias frreas, viasrpidas e auto-estradas

    Estaes de correios

    Estabelecimentos detelecomunicaes

    Bancos

    Caixas Multibanco

    Companhias de seguros

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 6

    Salas de espectculos e outras instalaesdestinadas a actividades scio-culturais

    Museus

    Teatros

    Cinemas

    Salas de congressose conferncias

    Bibliotecas pblicas

    Recintos desportivos

    Espaos de Lazer

    Estdios

    Pavilhes gimnodesportivos

    Piscinas

    Parques infantis

    Praias

    Discotecas

  • mbito de Aplicao

    Pgina n. 7

    Estabelecimentos comerciais

    Hotis

    Apart-hotis

    Motis

    Residenciais

    Pousadas

    Estalagens

    Penses

    Restaurantes e cafscom mais de 150 m2

    Igrejas e edifcios destinadosa cultos religiosos

    Parques de estacionamento

    Instalaes sanitriasde acesso pblico

  • NORMAS TCNICAS PARA MELHORIADA ACESSIBILIDADE DOS CIDADOS

    COM MOBILIDADE CONDICIONADAAOS EDIFCIOS, ESTABELECIMENTOS

    QUE RECEBEM PBLICO E VIA PBLICA

    Normas Tcnicas

    Pgina n. 8

  • 1 - Passeios e vias de acesso:1.1 - A inclinao mxima, no sentido longitudinal, dos passeios e vias de acesso

    circundante aos edifcios de 6 % e, no sentido transversal, de 2 %.

    0,36 m6 m

    6 %

    Sentido longitudinal

    Sentido transversal

    2 %

    1.2 - A altura dos lancis, nas imediaes das passagens de pees, de 0,12 m, por formaa facilitar o rebaixamento at 0,02 m.

    0,02 m 0,12 m

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de MaioI - Urbanismo

    GUIA PRTICO

    Pgina n. 9

  • Boa aderncia

    1.4 - Os pavimentos dos passeios e vias de acesso devem ser compactos e as suas superfciesrevestidas de material cuja textura proporcione uma boa aderncia.

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    Pgina n. 10

    1.3 - A largura mnima dos passeios e vias de acesso de 2,25m.

    2,25 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    1.5 - A abertura mxima das grelhas das tampas dos esgotos de guas pluviais de 0,02 mde lado ou de dimetro.

    0,02 m

    1.6 - O espao mnimo entre os postes de suporte dos sistemas de sinalizao vertical de1,20 m no sentido da largura do passeio ou via de acesso. As raquetas publicitrias, ascabinas telefnicas, os postes de sinalizao rodoviria vertical ou outro tipo de mobiliriourbano no devero condicionar a largura mnima livre do passeio de 1,20 m.

    1,20 m

    1,20 m

    1,20 m

    Pgina n. 11

  • 1.7 - A altura mnima de colocao das placas de sinalizao fixadas em postes, nasparedes ou em outro tipo de suportes, bem como dos toldos ou similares, quando abertos, de 2 m.

    1.8 - O equipamento/mobilirio urbano dever ter caractersticas adequadas, de modo apermitir a sua correcta identificao ao nvel do solo pelas pessoas com deficincia visual.

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    Pgina n. 12

    2 m2 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2-Passagens de pees:

    2.1-De superfcie:2.1.1 - O comprimento mnimo da zona de intercepo das zebras com as placas centrais

    das rodovias de 1,50 m, no podendo a sua largura ser inferior largura da passagem depees.

    1,50 m

    2.1.2 - Os lancis dos passeios devem ser rebaixados a toda a largura das zebras pelomenos at 0,02 m da superfcie das mesmas, por forma que a superfcie do passeio que lhefica adjacente proporcione uma inclinao suave.

    Pgina n. 13

    0,02 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2.1.3 - A textura do pavimento das passagens de pees deve ser diferente da utilizada nopasseio e na via e prolongar-se pela zona contgua do passeio.

    TEXTURA

    2.1.4 - O sinal verde para os pees, nos semforos, deve estar aberto o tempo suficientepara permitir a travessia com segurana, a uma velocidade de 2 m/5 s.

    2 m4 m6 m

    5 s10 s15 s

    Pgina n. 14

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2.1.5 - Devem existir sinais acsticos complementares nos semforos, para orientaodas pessoas com deficincia visual.

    Pgina n. 15

    2.2 - Desniveladas:2.2.1 - Por rampas:2.2.1.1 - A inclinao mxima das rampas de 6% e a extenso mxima, de um s lano,

    de 6 m. A cada lano seguir-se- uma plataforma de nvel para descanso com a mesmalargura da rampa e o comprimento de 1,50 m.

    0,72 m

    6 m 6 m1,5 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2.2.1.2 - A largura mnima das rampas de 1,50 m, devendo ambos os lados ser ladeadospor cortinas com duplo corrimo, um a 0,90 m e outro a 0,75 m, respectivamente, da superfcieda rampa. Os corrimos devem prolongar-se em 1 m para alm da rampa, sendo asextremidades arredondadas.

    Pode ser dispensada a exigncia de corrimos quando o desnvel a vencer pelas rampasseja inferior a 0,40 m.

    Pgina n. 16

    2.2.1.3 - Os pavimentos das rampas devem, pelo seu lado de fora, ser igualmente ladeadospor uma proteco com 0,05 m a 0,10 m de altura, ao longo de toda a extenso, a qualrematar com a superfcie do piso atravs de concordncia cncava.

    1,5 m

    1 m

    0,90 m0,75 m

    0,05 ma 0,10 m

    Concordnciacncava

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2.2.1.4 - A textura dos revestimentos das superfcies dos pisos das rampas deve ser dematerial que proporcione uma boa aderncia e com diferenciao de textura e cor amarelano incio e no fim das rampas.

    Pgina n. 17

    2.2.2 - Por dispositivos mecnicos - no caso de ser absolutamente impossvel aconstruo de rampas, devem prever-se dispositivos mecnicos (elevadores, plataformaselevatrias ou outro equipamento adequado) para vencer o desnvel. Os botes de comandodevem ter alguma diferenciao tctil, seja em relevo, braille ou outra, com dispositivoluminoso e colocados a uma altura entre 0,90 m e 1,30 m.

    0,90 ma1,30 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2.2.3 - Por escadas:2.2.3.1 - Quando nas passagens desniveladas houver tambm recurso a escadas, estas

    devem ter a largura mnima de 1,50 m, estar equipadas com guardas dos lados exteriores ecorrimos de ambos os lados a 0,85 m ou 0,90 m de altura e, para permitir uma boa preensodas mos, aqueles devem ter tambm 0,04 m ou 0,05 m de espessura e dimetro.

    Pgina n. 18

    1,50 m

    0,85 mou0,90 m

    0,04 mou0,05 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOI - Urbanismo

    2.2.3.3 - Os degraus devem ter focinho boleado. A altura mxima do espelho de 0,16 m.O piso dos degraus dever proporcionar uma boa aderncia.

    Pgina n. 19

    2.2.3.2 - No incio das escadas, o material a usar no revestimento do pavimento deve serde textura diferente da do pavimento que as antecede e de cor amarela. Esse contrastecromtico deve efectuar-se no focinho dos degraus.

    0,16 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOII - ACESSO AOS EDIFCIOS

    1 - Rampas de acesso - as caractersticas tcnicas das rampas de acesso aos edifciosso idnticas s previstas no captulo anterior, devendo observar-se que a inclinao mximano pode ultrapassar 6% e os lanos devero ter uma extenso mxima de 6 m, considerando-se a largura mnima de 1 m.

    2 - Escadas - as escadas de acesso aos edifcios devem igualmente respeitar ascaractersticas tcnicas definidas no captulo anterior, considerando-se, nestes casos, umalargura mnima de 1,20 m e sempre a conjugao com as rampas.

    Pgina n. 20

    6 %

    1 m

    6 m 6 m1,5 m

    1,20 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    1 - Entradas dos edifcios:

    1.1 - A largura til mnima dos vos das portas de entrada nos edifcios abertos ao pblico de 0,90 m, devendo evitar-se a utilizao de maanetas e de portas giratrias, salvo sehouver portas com folha de abrir contguas.

    1.2 - A altura mxima das soleiras das portas de entrada de 0,02 m, devendo ser sutadasem toda a largura do vo que abre em caso de impossibilidade de respeitar aquela dimenso.

    Pgina n. 21

    0,90 m

    0,02 mSoleirasutada

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    1.3 - Os trios das entradas dos edifcios, desde a soleira da porta de entrada at portados ascensores e dos vos de porta de acesso s instalaes com as quais comunicam, devemestar livres de degraus ou de desnveis acentuados.

    1.4 - Os botes de campainha ou de trinco devem situar-se entre 0,90 m e 1,30 m de alturae devem ter alguma diferenciao tctil, seja em relevo, braille ou outra, e com dispositivoluminoso.

    Pgina n. 22

    0,90 ma1,30 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    1.5 - As fechaduras e os manpulos das portas devem situar-se a uma altura entre 0,90 me 1,10 m do solo.

    2 - Ascensores:

    2.1 - A dimenso mnima do patamar localizado diante da porta do ascensor de 1,50 mx 1,50 m, devendo as reas situadas em frente das respectivas portas ser de nvel sem degrausou obstculos que possam impedir o acesso, manobras e entrada de uma pessoa em cadeirade rodas.

    Pgina n. 23

    0,90 ma1,10 m

    1,50 m

    1,50 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    2.2 - O mnimo da largura til dos vos das portas de entrada dos ascensores de 0,80 m.

    2.3 - As dimenses mnimas, em planta, do interior das cabinas dos ascensores so de1,10 m (largura) x 1,40 m (profundidade).

    Pgina n. 24

    0,80 m

    1,10 m

    1,40 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    2.4 - A altura dos botes de comando, localizados no interior das cabinas dos ascensores,oscilar entre 0,90 m e 1,30 m do cho. Os mesmos devem ter ainda alguma referncia tctil,seja em relevo, braille ou outra, e com dispositivo luminoso

    2.5 - Os botes de chamada dos ascensores devem estar colocados a 1,20 m do pavimentodo patim e sempre do lado direito da porta, com referncia tctil, seja em relevo, braille ououtra, e ainda com dispositivo luminoso.

    Pgina n. 25

    0,90 ma1,30 m

    1,20 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    2.6 - Devem ser colocadas barras no interior das cabinas a uma altura de 0,90 m dasuperfcie do pavimento e a uma distncia da parede de 0,06 m.

    2.7 - O limite de preciso de paragem dos ascensores no deve ser superior a 0,02 m.

    Pgina n. 26

    0,90 m

    0,06 m

    0,02 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    2.8 - Devem ser instalados detectores volumtricos para imobilizar portas e ou andamentodas cabinas.

    3 - Corredores e portas interiores - as portas interiores devero ter uma largura livrede passagem de 0,80 m e os vestbulos e corredores uma dimenso mnima que possibilitepara os primeiros a inscrio de uma circunferncia com 1,50 m de dimetro e para ossegundos 1,20 m de largura mnima.

    Pgina n. 27

    1,20 m

    0,80 m

    1,50 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    4 - Balces ou guichets - a altura mxima dos balces e guichets situa-se, pelo menosnuma extenso de 2 m, entre 0,70 m e 0,80 m. O mnimo de espao livre em frente aosbalces ou guichets de atendimento de 0,90 m x 1 m.

    5 - Telefones:5.1 - A altura mxima da ranhura para as moedas ou para o carto, bem como do painel de

    marcao de nmeros, dos telefones para utilizao do pblico situa-se entre 1 m e 1,30 m.

    Pgina n. 28

    2 m

    0,70 ma0,80 m

    1 ma1,30 m

  • 5.2 - Nas cabinas telefnicas o espao livre , no mnimo, de 0,90 m x 1,40 m. Nos casosde cabina com campnula, esta deve estar a uma altura mnima de 2 m.

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    5.3 - Os aparelhos telefnicos instalados nas reas de atendimento pblico de cada edifciodevem ter os nmeros com alguma referncia tctil, seja em relevo, em braille ou outra.

    Pgina n. 29

    2 m

    0,90 m x 1,40 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    6 - Instalaes sanitrias de utilizao geral:6.1 - Uma das cabinas do WC, quer para o sexo masculino quer para o sexo feminino,

    deve ter medidas mnimas de 2,20 m x 2,20 m, permitindo o acesso por ambos os lados dasanita. Nesta cabina obrigatria a colocao de barras de apoio bilateral, rebatveis navertical e a 0,70 m do pavimento. A porta deve ser de correr ou de abrir para o exterior.

    6.2 - O pavimento das cabinas do WC deve oferecer boa aderncia.

    Pgina n. 30

    2,20 m

    2,20 m0,70 m

    0,70 m

    Boa aderncia

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIII - MOBILIDADE NOS EDIFCIOS

    6.3 - A altura de colocao de lavatrios situa-se entre 0,70 m e 0,80 m da superfcie dopavimento, devendo ser apoiados sobre poleias e no sobre colunas. As torneiras so de tipohospitalar ou de pastilha.

    6.4 - Todas as instalaes sanitrias adaptadas devero ser apetrechadas com equipamentode alarme adequado, ligado ao sistema de alerta (luminoso e sonoro) para o exterior ououtro.

    Pgina n. 31

    Torneira

    0,70 ma0,80 m

    Alarme

  • Pgina n. 32

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    1 - Para alm das normas especficas deste captulo, so aplicadas as normas gerais doscaptulos anteriores.

    2 - Recintos e instalaes desportivas:

    2.1 - Balnerios - o espao mnimo de pelo menos uma das cabinas de duche, com WCe lavatrio, de 2,20 m x 2,20 m, sendo colocadas barras para apoio bilateral a 0,70 m dosolo. A altura mxima dos comandos da gua de 1,20 m da superfcie do pavimento.

    2,20 m

    2,20 m

    1,20 m0,70 m

  • 2.2 - Vestirios - nos vestirios, a rea livre para circulao de 2 m x 2 m e a alturasuperior de alguns dos cabides fixos de 1,30 m da superfcie do pavimento.

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    Pgina n. 33

    2 m

    2 m

    1,30 m

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    2.3 - Piscinas:2.3.1 - A entrada das piscinas deve ser feita por rampa e escada no sentido do comprimento

    ou da largura ou ainda atravs de meios mecnicos no elctricos.

    Pgina n. 34

  • ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    2.3.2 - As escadas e rampas devem ter corrimos duplos, bilaterais, situadosrespectivamente, a 0,75 m e 0,90 m de altura da superfcie do pavimento.

    Pgina n. 35

    2.3.3 - Os acessos circundantes das piscinas devem ter revestimento antiderrapante.

    0,90 m

    0,75 m

    0,90 m

    0,75 m

    Antiderrapante

  • Pgina n. 36

    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    3 - Edifcios e instalaes escolares e de formao:3.1 - As passagens exteriores entre edifcios so niveladas e cobertas.

    3.2 - A largura mnima dos corredores de 1,80 m.

    1,80 m

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    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    3.3 - Nos edifcios de vrios andares obrigatrio o acesso alternativo s escadas, porascensores e ou rampas.

    4 - Salas de espectculos e outras instalaes para actividades scio-culturais:4.1 - A largura mnima das coxias e dos corredores , respectivamente, de 0,90 m e de 1,50m.

    1,50 m

    1,50 m

    0,90 m

    0,90m

    0,90m

    0,90m

    Palco

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    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    4.2 - Neste tipo de instalaes, o espao mnimo livre a salvaguardar para cada espectadorem cadeira de rodas de 1 m x 1,50 m.

    4.3 - O nmero de espaos especialmente destinados para pessoas em cadeiras de rodas o constante da tabela seguinte, ficando, porm, a sua ocupao dependente da vontade doespectador:

    Capacidade de lugares dassalas ou recintos

    Nmero mnimo de lugarespara cadeiras de rodas

    At 300 3

    De 301 a 1000 5

    Acima de 1000 5, mais um por cada 1000

    1,50 m

    1 m

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    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    5 - Parques de estacionamento:5.1 - Os acessos aos parques de estacionamento, quando implantados em pisos situados

    acima ou abaixo do nvel do pavimento das ruas, sero garantidos por rampas e ou ascensores.

    5.2 - Nos parques at 25 lugares devem ser reservados, no mnimo, 2 lugares para veculosem que um dos ocupantes seja uma pessoa em cadeira de rodas. Quando o nmero de lugaresfor superior, dever aplicar-se a tabela seguinte:

    Lotao do parque Nmero mnimo de espaosreservados acessveis

    At 25 2

    De 25 a 100 3

    De 101 a 500 4

    Acima de 500 5

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    ANEXO I do DL 123 / 97 de 22 de Maio GUIA PRTICOIV - REAS DE INTERVENO ESPECFICA

    5.3 - Os lugares reservados so demarcados a amarelo sobre a superfcie do pavimento eassinalados com uma placa indicativa de acessibilidade (smbolo internacional de acesso).

    5.4 - As dimenses, em planta, de cada um dos espaos a reservar devem ser, no mnimo,de 5,50 m x 3,30 m.

    5,50 m

    3,30 m

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    MINISTRIO DA SOLIDARIEDADEE SEGURANA SOCIAL

    Decreto-Lei n. 123/97de 22 de Maio

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    MINISTRIO DA SOLIDARIEDADEE SEGURANA SOCIAL

    Decreto-Lei n. 123/97de 22 de Maio

    O imperativo da progressiva eliminao das barreiras, designadamente urbansticas e arquitectnicas,que permita s pessoas com mobilidade reduzida o acesso a todos os sistemas e servios da comunidade,criando condies para o exerccio efectivo de uma cidadania plena, decorre de diversos preceitos daConstituio, quando proclama, designadamente, o princpio da igualdade, o direito qualidade de vida, educao, cultura e cincia e fruio e criao cultural e, em especial, quando consagra os direitosdos cidados com deficincia.

    Decorre igualmente de orientaes emanadas de diversas organizaes internacionais em que onosso pas se encontra integrado, nomeadamente a Organizao das Naes Unidas e suas agnciasespecializadas, o Conselho da Europa e a Unio Europeia.

    No quadro jurdico nacional importa salientar que o n. 2 do artigo 71. da Constituio comete aoEstado a obrigao de tornar efectiva a realizao dos direitos dos cidados com deficincia, impondo,assim, aces por parte do Estado de que este no se pode eximir.

    No sentido de dar cumprimento a estas injunes foi publicado o Decreto-Lei n. 43/82, de 8 deFevereiro, que alterou vrios preceitos do Regulamento Geral das Edificaes Urbanas, consagrandonormas tcnicas sobre acessibilidade. As vicissitudes que sofreu este diploma, cujo prazo de entrada emvigor foi objecto de vrias prorrogaes e que culminou com a sua revogao pelo Decreto-Lei n. 172-H/86, de 30 de Junho, demonstram inequivocamente as dificuldades de fazer aplicar as medidas neleconsagradas.

    Posteriormente, por despacho conjunto dos Ministros do Plano e da Administrao do Territrio, dasObras Pblicas, Transportes e Comunicaes e do Trabalho e Segurana Social de 1 de Julho de 1986,foram aprovadas recomendaes tcnicas que visavam melhorar a acessibilidade das pessoas commobilidade reduzida aos estabelecimentos que recebem pblico.

    No mesmo sentido e na sequncia dos princpios consignados na Resoluo do Conselho de Ministrosn. 6/87, de 29 de Janeiro, relativos ao acolhimento e atendimento pblico, o Conselho de Ministros, pelaResoluo n. 34/88, de 28 de Julho, reafirmou a necessidade de eliminao das barreiras arquitectnicasno acesso s instalaes dos servios pblicos, pela adopo das recomendaes tcnicas constantesdaquele despacho e, no o sendo possvel, pela instalao de equipamentos especiais ou providenciandoos servios pela deslocao do funcionrio a local do edifcio devidamente assinalado e acessvel aoutente, de modo a ser prestado o servio pretendido.

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    Por sua vez, a Lei de Bases da Preveno e da Reabilitao e Integrao das Pessoas comDeficincia - Lei n. 9/89, de 2 de Maio -, no seu artigo 24., dispe que o regime legal em matria deurbanismo e habitao deve ter como um dos seus objectivos facilitar s pessoas com deficincia oacesso utilizao do meio edificado, incluindo espaos exteriores, e que, para o efeito, a legislaoaplicvel deve ser revista e incluir obrigatoriamente medidas de eliminao das barreiras arquitectnicas.

    No tempo que decorreu entre a publicao daqueles diplomas e o presente mudaram-sementalidades, apetrecharam-se servios, aumentaram as potencialidades econmicas do Pas,consolidaram-se compromissos a nvel europeu e internacional, pelo que se considera, sem prejuzo deoutras medidas em estudo, designadamente no mbito da reviso do Regulamento Geral das EdificaesUrbanas, que existem condies que permitem consagrar legalmente exigncias tcnicas mnimas deacessibilidade a adoptar nos edifcios da administrao pblica central, regional e local e dos institutospblicos que revistam a natureza de servios personalizados e de fundos pblicos, bem como em algunsedifcios e estabelecimentos que recebam pblico.

    A competncia fiscalizadora cabe Direco-Geral dos Edifcios e Monumentos Nacionais e sentidades licenciadoras.

    O Governo est consciente da importncia de que se reveste a supresso das barreiras urbansticase arquitectnicas no processo de total integrao social das pessoas com mobilidade condicionada,permanente ou temporria, e na melhoria da qualidade de vida de todos os cidados em geral, para que,na possibilidade da utilizao por todos dos bens e servios comunitrios, se materialize o princpio daigualdade consagrado na lei fundamental.

    Espera-se que a sensibilizao e a adeso da comunidade aos resultados destas medidas viabilizem,a curto prazo, o alargamento do mbito de aplicao do presente diploma e a consagrao de novasexigncias tcnicas.

    Foram ouvidos os rgos de governo prprio das Regies Autnomas dos Aores e da Madeira.

    Foi ouvida a Associao Nacional de Municpios Portugueses.

    O projecto do presente diploma foi publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 230, de 3 deOutubro de 1996.

    Assim:

    No desenvolvimento do regime jurdico estabelecido pela Lei n. 9/89, de 2 de Maio, e nos termosda alnea c) do n. 1 do artigo 201. da Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.

    Objecto

    1 - So aprovadas as normas tcnicas destinadas a permitir a acessibilidade das pessoas commobilidade condicionada, nomeadamente atravs da supresso das barreiras urbansticas e arquitectnicasnos edifcios pblicos, equipamentos colectivos e via pblica, que se publicam no anexo I ao presentedecreto-lei e que dele fazem parte integrante.

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    2 - Para efeitos do presente diploma, adoptado o smbolo internacional de acessibilidade,que consiste numa placa com uma figura em branco sobre um fundo azul, em tinta reflectora, ecom as dimenses especificadas no anexo II, a qual ser obtida junto das entidades licenciadoras.

    3 - O smbolo internacional de acessibilidade dever ser afixado em local bem visvel nosedifcios, instalaes, equipamentos e via pblica que respeitem as normas tcnicas aprovadaspelo presente diploma.

    Artigo 2.

    mbito de aplicao

    1 - As normas tcnicas aprovadas aplicam-se a todos os projectos de instalaes e respectivosespaos circundantes da administrao pblica central, regional e local, bem como dos institutos pblicosque revistam a natureza de servios personalizados ou de fundos pblicos.

    2 - Aplicam-se igualmente aos seguintes projectos de edifcios, estabelecimentos e equipamentosde utilizao pblica e via pblica:

    a) Equipamentos sociais de apoio a pessoas idosas e ou com deficincia, como sejam lares,residncias, centros de dia, centros de convvio, centros de emprego protegido, centros de actividadesocupacionais e outros equipamentos equivalentes;

    b) Centros de sade, centros de enfermagem, centros de diagnstico, hospitais, maternidades,clnicas, postos mdicos em geral, farmcias e estncias termais;

    c) Estabelecimentos de educao pr-escolar e de ensino bsico, secundrio e superior, centros deformao, residenciais e cantinas;

    d) Estabelecimentos de reinsero social;

    e) Estaes ferrovirias e de metropolitano, centrais de camionagem, gares martimas e fluviais,aerogares de aeroportos e aerdromos, paragens dos transportes colectivos na via pblica, postos deabastecimento de combustvel e reas de servio;

    f) Passagens de pees desniveladas, areas ou subterrneas, para travessia de vias frreas, viasrpidas e auto-estradas;

    g) Estaes de correios, estabelecimentos de telecomunicaes, bancos e respectivas caixasmultibanco, companhias de seguros e estabelecimentos similares;

    h) Museus, teatros, cinemas, salas de congressos e conferncias, bibliotecas pblicas, bem comooutros edifcios ou instalaes destinados a actividades recreativas e scio-culturais;

    i) Recintos desportivos, designadamente estdios, pavilhes gimnodesportivos e piscinas;

    j) Espaos de lazer, nomeadamente parques infantis, praias e discotecas;

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    l) Estabelecimentos comerciais, bem como hotis, apart-hotis, motis, residenciais, pousadas,estalagens, penses e ainda restaurantes e cafs cuja superfcie de acesso ao pblico ultrapasse 150 m2;

    m) Igrejas e outros edifcios destinados ao exerccio de cultos religiosos;

    n) Parques de estacionamento de veculos automveis;

    o) Instalaes sanitrias de acesso pblico.

    3 - As presentes normas aplicam-se sem prejuzo das contidas em regulamentao tcnica especificamais exigente.

    Artigo 3.

    Aplicao diferida

    O presente diploma no se aplica de imediato:

    a) s obras em execuo, aquando da sua entrada em vigor;

    b) Aos projectos de novas construes privadas cujo processo de aprovao e ou de licenciamentoesteja em curso data da entrada em vigor do presente diploma;

    c) s instalaes, edifcios e estabelecimentos j construdos.

    Artigo 4.

    Perodo de transio

    1 - As instalaes, edifcios e estabelecimentos, bem como os respectivos espaos circundantes, aque se refere o artigo 2., j construdos e em construo que no garantam a acessibilidade das pessoascom mobilidade condicionada tero de ser adaptados no prazo de sete anos, para assegurar o cumprimentodas normas tcnicas aprovadas pelo presente diploma.

    2 - Aplicam-se de imediato as referidas normas tcnicas aos projectos de remodelao e ampliaode instalaes, edifcios, estabelecimentos e espaos referidos no nmero anterior que vierem a sersubmetidos a aprovao e ou licenciamento aps a entrada em vigor do presente diploma.

    3 - Nas situaes previstas na alnea b) do artigo anterior devem as entidades licenciadoras contactaras entidades promotores no sentido de:

    a) Reformularem o seu projecto de acordo com as presentes normas tcnicas; ou

    b) Terem as construes a edificar de estar conformes com as presentes normas tcnicas no prazoprevisto no n. 1 deste artigo.

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    Artigo 5.

    Excepes

    1 - Excepcionalmente, quando a aplicao das normas tcnicas aprovadas por este diploma originesituaes de difcil execuo, exija a aplicao de meios econmico-financeiros desproporcionados ouafecte sensivelmente o patrimnio cultural, os organismos competentes para a aprovao definitiva dosprojectos podero autorizar outras solues diferentes, respeitando-se os termos gerais do presente diplomade acordo com critrios a estabelecer, que devero ser publicitados com expressa e justificada invocaodas causas legitimadoras de tais solues.

    2 - A aplicao das normas tcnicas aprovadas por este diploma a edifcios e respectivos espaoscircundantes que revistam especial interesse histrico e arquitectnico, designadamente os imveisclassificados ou em vias de classificao, ser avaliada caso a caso e adaptada s caractersticasespecficas do edifcio em causa, ficando a sua aprovao dependente de parecer favorvel do InstitutoPortugus do Patrimnio Arquitectnico e Arqueolgico.

    Artigo 6.

    Fiscalizao

    A fiscalizao do cumprimento das normas tcnicas aprovadas por este diploma compete s entidadeslicenciadoras previstas na legislao especfica.

    Artigo 7.

    Coimas

    1 - Sem prejuzo da aplicao de outras normas sancionatrias da competncia das entidadeslicenciadoras, a execuo de quaisquer obras com violao das normas tcnicas aprovadas pelo presentediploma punida com coima de 50000$00 a 500000$00.

    2 - Quando as coimas forem aplicadas a pessoas colectivas, os montantes fixados no nmeroanterior so elevados para 100000$00 e 2000000$00.

    3 - A competncia para determinar a instaurao dos processos de contra-ordenao, para designaro instrutor e para aplicar as coimas pertence s entidades referidas no artigo 6.

    Artigo 8.

    Sano acessria

    As contra-ordenaes previstas no artigo anterior podem ainda determinar, quando a gravidade dainfraco o justifique, a aplicao de sano acessria de privao do direito a subsdios atribudos porentidades pblicas ou servios pblicos.

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    Artigo 9.

    Sanes disciplinares

    Os funcionrios e agentes da administrao pblica central, regional e local e dos institutos pblicosque revistam a natureza de servios personalizados ou fundos pblicos que deixarem de participar infracesou prestarem informaes falsas ou erradas relativas ao presente diploma de que tiverem conhecimentono exerccio das suas funes incorrem em responsabilidade disciplinar, nos termos da lei geral, paraalm da responsabilidade civil e criminal que ao caso couber.

    Artigo 10.

    Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor 90 dias aps a data da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Fevereiro de 1997. - Antnio Manuel deOliveira Guterres - Mrio Fernando de Campos Pinto - Artur Aurlio Teixeira Rodrigues Consolado -Antnio Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino - Antnio Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino - JaimeJos Matos da Gama - Antnio Luciano Pacheco de Sousa Franco - Alberto Bernardes Costa - JooCardona Gomes Cravinho - Jos Eduardo Vera Cruz Jardim - Augusto Carlos Serra Ventura Mateus -Fernando Manuel Van-Zeller Gomes da Silva - Eduardo Carrega Maral Grilo - Maria de Belm RoseiraMartins Coelho Henriques de Pina - Maria Joo Fernandes Rodrigues - Eduardo Lus Barreto FerroRodrigues - Elisa Maria da Costa Guimares Ferreira - Manuel Maria Ferreira Carrilho - Jos MarianoRebelo Pires Gago - Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho.

    Promulgado em 22 de Abril de 1997.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGE SAMPAIO.

    Referendado em 8 de Maio de 1997.

    O Primeiro-Ministro, Antnio Manuel de Oliveira Guterres.

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    ANEXO I

    NORMAS TCNICAS PARA MELHORIA DA ACESSIBILIDADE DOS CIDADOS COMMOBILIDADE CONDICIONADA AOS EDIFCIOS, ESTABELECIMENTOS QUE RECEBEM

    PBLICO E VIA PBLICA.

    CAPTULO I

    Urbanismo

    1 - Passeios e vias de acesso:

    1.1 - A inclinao mxima, no sentido longitudinal, dos passeios e vias de acesso circundante aosedifcios de 6% e, no sentido transversal, de 2%.

    1.2 - A altura dos lancis, nas imediaes das passagens de pees, de 0,12 m, por forma a facilitaro rebaixamento at 0,02 m.

    1.3 - A largura mnima dos passeios e vias de acesso de 2,25 m.

    1.4 - Os pavimentos dos passeios e vias de acesso devem ser compactos e as suas superfciesrevestidas de material cuja textura proporcione uma boa aderncia.

    1.5 - A abertura mxima das grelhas das tampas dos esgotos de guas pluviais de 0,02 m de ladoou de dimetro.

    1.6 - O espao mnimo entre os postes de suporte dos sistemas de sinalizao vertical de 1,20 mno sentido da largura do passeio ou via de acesso. As raquetas publicitrias, as cabinas telefnicas, ospostes de sinalizao rodoviria vertical ou outro tipo de mobilirio urbano no devero condicionar alargura mnima livre do passeio de 1,20 m.

    1.7 - A altura mnima de colocao das placas de sinalizao fixadas em postes, nas paredes ou emoutro tipo de suportes, bem como dos toldos ou similares, quando abertos, de 2 m.

    1.8 - O equipamento/mobilirio urbano dever ter caractersticas adequadas, de modo a permitir asua correcta identificao ao nvel do solo pelas pessoas com deficincia visual.

    2 - Passagens de pees:

    2.1 - De superfcie:

    2.1.1 - O comprimento mnimo da zona de intercepo das zebras com as placas centrais dasrodovias de 1,50 m, no podendo a sua largura ser inferior largura da passagem de pees.

    2.1.2 - Os lancis dos passeios devem ser rebaixados a toda a largura das zebras pelo menos at0,02 m da superfcie das mesmas, por forma que a superfcie do passeio que lhe fica adjacente proporcioneuma inclinao suave.

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    2.1.3 - A textura do pavimento das passagens de pees deve ser diferente da utilizada no passeioe na via e prolongar-se pela zona contgua do passeio.

    2.1.4 - O sinal verde para os pees, nos semforos, deve estar aberto o tempo suficiente parapermitir a travessia com segurana, a uma velocidade de 2 m/5 s.

    2.1.5 - Devem existir sinais acsticos complementares nos semforos, para orientao das pessoascom deficincia visual.

    2.2 - Desniveladas:

    2.2.1 - Por rampas:

    2.2.1.1 - A inclinao mxima das rampas de 6% e a extenso mxima, de um s lano, de 6 m.A cada lano seguir-se- uma plataforma de nvel para descanso com a mesma largura da rampa e ocomprimento de 1,50 m.

    2.2.1.2 - A largura mnima das rampas de 1,50 m, devendo ambos os lados ser ladeados porcortinas com duplo corrimo, um a 0,90 m e outro a 0,75 m, respectivamente, da superfcie da rampa. Oscorrimos devem prolongar-se em 1 m para alm da rampa, sendo as extremidades arredondadas.

    Pode ser dispensada a exigncia de corrimos quando o desnvel a vencer pelas rampas sejainferior a 0,40 m.

    2.2.1.3 - Os pavimentos das rampas devem, pelo seu lado de fora, ser igualmente ladeados poruma proteco com 0,05 m a 0,10 m de altura, ao longo de toda a extenso, a qual rematar com asuperfcie do piso atravs de concordncia cncava.

    2.2.1.4 - A textura dos revestimentos das superfcies dos pisos das rampas deve ser de materialque proporcione uma boa aderncia e com diferenciao de textura e cor amarela no incio e no fim dasrampas.

    2.2.2 - Por dispositivos mecnicos - no caso de ser absolutamente impossvel a construo derampas, devem prever-se dispositivos mecnicos (elevadores, plataformas elevatrias ou outroequipamento adequado) para vencer o desnvel. Os botes de comando devem ter alguma diferenciaotctil, seja em relevo, braille ou outra, com dispositivo luminoso e colocados a uma altura entre 0,90 m e1,30 m.

    2.2.3 - Por escadas:

    2.2.3.1 - Quando nas passagens desniveladas houver tambm recurso a escadas, estas devem tera largura mnima de 1,50 m, estar equipadas com guardas dos lados exteriores e corrimos de ambos oslados a 0,85 m ou 0,90 m de altura e, para permitir uma boa preenso das mos, aqueles devem tertambm 0,04 m ou 0,05 m de espessura e dimetro.

    2.2.3.2 - No incio das escadas, o material a usar no revestimento do pavimento deve ser de texturadiferente da do pavimento que as antecede e de cor amarela. Esse contraste cromtico deve efectuar-seno focinho dos degraus.

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    2.2.3.3 - Os degraus devem ter focinho boleado. A altura mxima do espelho de 0,16 m. O pisodos degraus dever proporcionar uma boa aderncia.

    CAPTULO II

    Acesso aos edifcios

    1 - Rampas de acesso - as caractersticas tcnicas das rampas de acesso aos edifcios so idnticass previstas no captulo anterior, devendo observar-se que a inclinao mxima no pode ultrapassar 6%e os lanos devero ter uma extenso mxima de 6 m, considerando-se a largura mnima de 1 m.

    2 - Escadas - as escadas de acesso aos edifcios devem igualmente respeitar as caractersticastcnicas definidas no captulo anterior, considerando-se, nestes casos, uma largura mnima de 1,20 m esempre a conjugao com as rampas.

    CAPTULO III

    Mobilidade nos edifcios

    1 - Entradas dos edifcios:

    1.1 - A largura til mnima dos vos das portas de entrada nos edifcios abertos ao pblico de 0,90m, devendo evitar-se a utilizao de maanetas e de portas giratrias, salvo se houver portas com folhade abrir contguas.

    1.2 - A altura mxima das soleiras das portas de entrada de 0,02 m, devendo ser sutadas em todaa largura do vo que abre em caso de impossibilidade de respeitar aquela dimenso.

    1.3 - Os trios das entradas dos edifcios, desde a soleira da porta de entrada at porta dosascensores e dos vos de porta de acesso s instalaes com as quais comunicam, devem estar livres dedegraus ou de desnveis acentuados.

    1.4 - Os botes de campainha ou de trinco devem situar-se entre 0,90 m e 1,30 m de altura e devemter alguma diferenciao tctil, seja em relevo, braille ou outra, e com dispositivo luminoso.

    1.5 - As fechaduras e os manpulos das portas devem situar-se a uma altura entre 0,90 m e 1,10 mdo solo.

    2 - Ascensores:

    2.1 - A dimenso mnima do patamar localizado diante da porta do ascensor de 1,50 m x 1,50 m,devendo as reas situadas em frente das respectivas portas ser de nvel sem degraus ou obstculos quepossam impedir o acesso, manobras e entrada de uma pessoa em cadeira de rodas.

    2.2 - O mnimo da largura til dos vos das portas de entrada dos ascensores de 0,80 m.

  • 2.3 - As dimenses mnimas, em planta, do interior das cabinas dos ascensores so de 1,10 m(largura) x 1,40 m (profundidade).

    2.4 - A altura dos botes de comando, localizados no interior das cabinas dos ascensores, oscilarentre 0,90 m e 1,30 m do cho. Os mesmos devem ter ainda alguma referncia tctil, seja em relevo,braille ou outra, e com dispositivo luminoso

    2.5 - Os botes de chamada dos ascensores devem estar colocados a 1,20 m do pavimento dopatim e sempre do lado direito da porta, com referncia tctil, seja em relevo, braille ou outra, e ainda comdispositivo luminoso.

    2.6 - Devem ser colocadas barras no interior das cabinas a uma altura de 0,90 m da superfcie dopavimento e a uma distncia da parede de 0,06 m.

    2.7 - O limite de preciso de paragem dos ascensores no deve ser superior a 0,02 m.

    2.8 - Devem ser instalados detectores volumtricos para imobilizar portas e ou andamento dascabinas.

    3 - Corredores e portas interiores - as portas interiores devero ter uma largura livre de passagemde 0,80 m e os vestbulos e corredores uma dimenso mnima que possibilite para os primeiros a inscriode uma circunferncia com 1,50 m de dimetro e para os segundos 1,20 m de largura mnima.

    4 - Balces ou guichets - a altura mxima dos balces e guichets situa-se, pelo menos numaextenso de 2 m, entre 0,70 m e 0,80 m. O mnimo de espao livre em frente aos balces ou guichets deatendimento de 0,90 m x 1 m.

    5 - Telefones:

    5.1 - A altura mxima da ranhura para as moedas ou para o carto, bem como do painel de marcaode nmeros, dos telefones para utilizao do pblico situa-se entre 1 m e 1,30 m.

    5.2 - Nas cabinas telefnicas o espao livre , no mnimo, de 0,90 m x 1,40 m. Nos casos de cabinacom campnula, esta deve estar a uma altura mnima de 2 m.

    5.3 - Os aparelhos telefnicos instalados nas reas de atendimento pblico de cada edifcio devemter os nmeros com alguma referncia tctil, seja em relevo, em braille ou outra.

    6 - Instalaes sanitrias de utilizao geral:

    6.1 - Uma das cabinas do WC, quer para o sexo masculino quer para o sexo feminino, deve termedidas mnimas de 2,20 m x 2,20 m, permitindo o acesso por ambos os lados da sanita. Nesta cabina obrigatria a colocao de barras de apoio bilateral, rebatveis na vertical e a 0,70 m do pavimento. Aporta deve ser de correr ou de abrir para o exterior.

    6.2 - O pavimento das cabinas do WC deve oferecer boa aderncia.

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  • 6.3 - A altura de colocao de lavatrios situa-se entre 0,70 m e 0,80 m da superfcie do pavimento,devendo ser apoiados sobre poleias e no sobre colunas. As torneiras so de tipo hospitalar ou de pastilha.

    6.4 - Todas as instalaes sanitrias adaptadas devero ser apetrechadas com equipamento dealarme adequado, ligado ao sistema de alerta (luminoso e sonoro) para o exterior ou outro.

    CAPTULO IV

    reas de interveno especfica

    1 - Para alm das normas especficas deste captulo, so aplicadas as normas gerais dos captulosanteriores.

    2 - Recintos e instalaes desportivas:

    2.1 - Balnerios - o espao mnimo de pelo menos uma das cabinas de duche, com WC e lavatrio, de 2,20 m x 2,20 m, sendo colocadas barras para apoio bilateral a 0,70 m do solo. A altura mxima doscomandos da gua de 1,20 m da superfcie do pavimento.

    2.2 - Vestirios - nos vestirios, a rea livre para circulao de 2 m x 2 m e a altura superior dealguns dos cabides fixos de 1,30 m da superfcie do pavimento.

    2.3 - Piscinas:

    2.3.1 - A entrada das piscinas deve ser feita por rampa e escada no sentido do comprimento ou dalargura ou ainda atravs de meios mecnicos no elctricos.

    2.3.2 - As escadas e rampas devem ter corrimos duplos, bilaterais, situados respectivamente, a0,75 m e 0,90 m de altura da superfcie do pavimento.

    2.3.3 - Os acessos circundantes das piscinas devem ter revestimento antiderrapante.

    3 - Edifcios e instalaes escolares e de formao:

    3.1 - As passagens exteriores entre edifcios so niveladas e cobertas.

    3.2 - A largura mnima dos corredores de 1,80 m.

    3.3 - Nos edifcios de vrios andares obrigatrio o acesso alternativo s escadas, por ascensorese ou rampas.

    4 - Salas de espectculos e outras instalaes para actividades scio-culturais:

    4.1 - A largura mnima das coxias e dos corredores , respectivamente, de 0,90 m e de 1,50 m.

    DL 123 / 97 de 22 de Maio

    Pgina n. 52

  • 4.2 - Neste tipo de instalaes, o espao mnimo livre a salvaguardar para cada espectador emcadeira de rodas de 1 m x 1,50 m.

    4.3 - O nmero de espaos especialmente destinados para pessoas em cadeiras de rodas oconstante da tabela seguinte, ficando, porm, a sua ocupao dependente da vontade do espectador: (verdocumento original)

    5 - Parques de estacionamento:

    5.1 - Os acessos aos parques de estacionamento, quando implantados em pisos situados acima ouabaixo do nvel do pavimento das ruas, sero garantidos por rampas e ou ascensores.

    5.2 - Nos parques at 25 lugares devem ser reservados, no mnimo, 2 lugares para veculos em queum dos ocupantes seja uma pessoa em cadeira de rodas. Quando o nmero de lugares for superior,dever aplicar-se a tabela seguinte: (ver documento original)

    5.3 - Os lugares reservados so demarcados a amarelo sobre a superfcie do pavimento e assinaladoscom uma placa indicativa de acessibilidade (smbolo internacional de acesso).

    5.4 - As dimenses, em planta, de cada um dos espaos a reservar devem ser, no mnimo, de 5,50m x 3,30 m.

    ANEXO II

    Medidas do smbolo internacional de acesso

    (ver documento original)

    DL 123 / 97 de 22 de Maio

    Pgina n. 53

    Guia PrticoFicha TcnicaIntroduondicembito de AplicaoEsquema do mbito de aplicao

    I - Urbanismo1-Passeios e vias de acesso2-Passagens de pees2.1-De superfcie2.2- Desniveladas2.2.1-Por rampas2.2.2-Por dispositivos mecnicos2.2.3- Por escadas

    II - Acesso aos edifcios1-Rampas de acesso2-Escadas

    III - Mobilidade nos edifcios1-Entradas dos edifcios2-Ascensores3-Corredores e portas interiores4-Balces ou guichets5-Telefones6-Instalaes sanitrias de utilizao geral

    IV - reas de interveno especfica1-Normas gerais2-Recintos e instalaes desportivas2.1-Balnerios2.2-Vestirios2.3-Piscinas

    3-Edifcios e instalaes escolares e de formao4-Salas de espectculos e outras instalaes para actividades scio-culturais5-Parques de estacionamento

    Decreto-Lei n. 123/97 de 22 de MaioAnexo I