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Acesse as apresentações e vídeos do evento em:

www.ggp.uerj.br.

Renata Gracie

[email protected]

[email protected] de Janeiro

09-11-2017

Iniciativas e desafios da integração das

políticas públicas e ações técnicas:

Geotecnologias como ferramenta para Saúde

Métodos Geográficos

• Na saúde pública a realidade antiga.

• Exemplo emblemático foi o mapeamento de casos

de cólera em Londres em 1854 pelo Médico John

Snow.

Construção do Espaço Geográfico

Sistemas

de

Objetos

Sistemas

de

Ações+

•Recursos Naturais;

•Plantações;

•Ruas;

•Prédios;

•Áreas de Lazer; etc.

•Ações do Homem;

•Ações e Reações

da Natureza.

CONTEXTO

Análise de dados espaciais em saúde

• Analisar a saúde de grupos populacionais

considerando:

– sua localização espacial e temporal,

– sua inserção com o ambiente,

– com a distribuição espacial dos recursos de

saúde e

– Interação com outros grupos populacionais.

• compreensão da situação de saúde nas

populações.

SIG em Saúde

• O SIGs na área da saúde otimizou a analisar espacial de

eventos por analisar o CONTEXTO em que os agravos

ocorrem.

• Ferramenta na tomada de decisão.

Aplicação de SIG na Saúde:

Vigilância Epidemiológica

• Análise da distribuição espacial de agravos.

• Delimitação de áreas de risco para

mortalidade ou incidência de eventos

mórbidos.

• Análise da difusão geográfica e exposição a

agentes específicos

analisar hipóteses de investigação.

Distribuição espacial da leptospirose no Rio Grande do Sul,

Brasil: recuperando a ecologia dos estudos ecológicos

(Barcellos et al, 2003)

Na avaliação de serviços

• Análise da distribuição espacial de serviços de saúde.– Planejamento e otimização de recursos de saúde,

• através de modelos de locação-alocação,

• estudo de acessibilidade física, econômica, social, étnica e utilização dos serviços de saúde.

Análise de fluxo de pacientes é possíveldefinir áreas de onde provém a demandaque busca determinado recurso de saúde.

Fluxos de pacientes no CE

Ministério da Saúde.

Sistemas de Informações

Geográficas e Análise

Espacial na Saúde Pública

/ Ministério da Saúde,

Fundação Oswaldo Cruz;

Simone M. Santos,

Reinaldo Souza-Santos,

organizadores. - Brasília :

Ministério da Saúde, 2007.

Evangelina Xavier Gouveia

de Oliveira (IBGE) autora

dos mapas

Populações e dados de saúde

e ambiente: unidades espaciais

• Diferenciar as populações do território pelas suascaracterísticas.– Populações rurais e urbanas entre outras.

• Estas diferenças se refletem no meio de vida daspopulações.– através do uso de indicadores:

• densidade demográfica,

• casos de doenças,

• dados socioeconômicos.

• Para realizar cálculos de taxas é preciso identificar aunidade espacial de trabalho.

Escala e Unidade de Agregação

Secretaria Municipal de Saúde-SMS

Secretaria Estadual de Saúde-SES

Secretaria de Vigilância em Saúde-SVS

Setor CensitárioBairro

Região Administrativa/DistritoÁrea de Planejamento

Região Administrativa/Distrito

Área de Planejamento

MunicípioMicro-região

Município

Micro-regiãoMeso-região

Estado

Região

A importância

da escolha da

escala de

análise

Há hierarquia entre estas unidades

Mais fácil estabelecer hierarquia

Unidades de coleta de

informação

Unidades de coleta de

informação

Informações dePopulação,

SocioeconômicaTotal de casos

Informações Ambientais

(Ecossistema)

TaxasProporções

ÍndicesIndicadores/Determinantes

Não há hierarquia entre estas unidades

Dificuldade de estabelecer hierarquia

Correlações e associações estatísticas diferentes

Estado do Rio de Janeiro

Municípios

Município do Rio de Janeiro

Bairros

RA de Jacarepaguá e Cidade de Deus

Diferentes Escalas Geográficas/ Diferentes unidades de agregação

Hipótese

Quadro de indicadores socioeconômicos e ambientais em diferentes escalas

Escala Estadual (a) Municipal (b) Região Administrativa (c)

Nível de agregação

Municípios do estado do Rio de Janeiro (n=92)

Bairros do município do Rio de Janeiro(n=158)

Setores das Regiões Administrativas deJacarepaguá e Cidade de Deus (n=652)

I

N

D

I

C

A

D

O

R

E

S

1 Taxa de incidência de leptospirose(SINAN e Censo IBGE);

Taxa de incidência de leptospirose (SINAN e Censo IBGE);

Taxa de incidência de leptospirose (SINAN e Censo IBGE);

2 Classificação de altitude (FCIDE); Proporção de área inundável (IPP); Proporção de área inundável (IPP);

3 Proporção de domicílios ligados à rede deabastecimento (Censo IBGE);

Proporção de domicílios ligados à rede deabastecimento (Censo IBGE);

Proporção de domicílios ligados à rede deabastecimento (Censo IBGE);

4 Proporção de domicílios ligados a rede deesgotamento (Censo IBGE);

Proporção de domicílios ligados a rede deesgotamento (Censo IBGE);

Proporção de domicílios ligados a rede deesgotamento (Censo IBGE);

5 Proporção de domicílios com pelo menos1 banheiro ou mais (Censo, IBGE)

Proporção de domicílios com pelo menos 1banheiro ou mais (Censo, IBGE)

Proporção de domicílios com pelo menos1 banheiro ou mais (Censo, IBGE)

6 Proporção de domicílios com coleta sistemática de lixo (Censo IBGE);

Proporção de domicílios com coletasistemática de lixo (Censo IBGE);

Proporção de domicílios com coletasistemática de lixo (Censo IBGE);

7 Proporção da população residente emáreas de favela (Censo IBGE);

Proporção da população residente em áreas defavela (Censo IBGE);

Proporção da população residente emáreas de favela (Censo IBGE);

8 Proporção de responsáveis com pelomenos ensino médio completo (CensoIBGE);

Proporção de responsáveis com pelo menosensino médio completo (Censo IBGE);

Proporção de responsáveis com pelomenos ensino médio completo (CensoIBGE);

9 Densidade demográfica (Censo IBGE ebase cartográfica)

Densidade demográfica (Censo IBGE e basecartográfica)

Densidade demográfica (Censo IBGE ebase cartográfica)

10 Proporção de uso do solo Iqm/CIDE. Proporção de uso do solo IPP Proporção de uso do solo IPP.

M

A

P

A

S

JacarepaguáCidade de Deus

Período Epidêmico

Escala

Estadual Municipal Região Administrativa

Indicadores

CoeficientedeCorrelação p-valor

CoeficientedeCorrelação p-valor

CoeficientedeCorrelação p-valor

Saneamento

Proporção de domicílios abastecidos 0,241* 0,022 -0,204* 0,010 -0,001 0,975

Proporção de domicílios ligados a rede de esgoto 0,218* 0,038 -0,114 0,153 -0,067 0,085

Proporção de domicílios com coleta de lixo 0,287** 0,006 -0,071 0,373 -0,046 0,239

Pobreza

Proporção de população residente em favela 0,429** 0,000 0,082 0,303 -0,180** 0,000

Proporção de domicílios com pelo menos 1 banheiro 0,146 0,169 0,017 0,833 -0,029 0,467

Proporção de responsável com nível médio 0,211* 0,044 -0,083 0,299 -0,010 0,791

Ambiente

Altitude -0,04 0,700 0,046 0,566 0,142** 0,000

Densidade demográfica 0,350** 0,001 -0,045 0,577 -0,152** 0,000

Proporção de uso urbano 0,387** 0,000 -0,254** 0,001 0,033 0,405

Proporção de uso urbano não consolidado ------- ------- 0,323* 0,000 0,002 0,966

Proporção de uso campo/pastagem/antrópico -0,09 0,393 0,162* 0,042 -------- ------

Proporção de uso campestre -0,16 0,133 -0,002 0,978 -0,044 0,264

Período Endêmico

Escala

Estadual Municipal Região Administrativa

IndicadoresCoeficiente de

Correlação p-valorCoeficiente de

Correlação p-valorCoeficiente de

Correlação p-valor

Saneamento

Proporção de domicílios abastecidos 0,268* 0,01 -0,156 0,050 -0,017 0,671

Proporção de domicílios ligados a rede de esgoto 0,141 0,183 -0,182* 0,022 0,008 0,832

Proporção de domicílios com coleta de lixo 0,162 0,126 -0,222** 0,005 0,003 0,932

Pobreza

Proporção de população residente em favela 0,484** 0,000 0,234** 0,003 -0,067 0,086

Proporção de domicílios com pelo menos 1 banheiro 0,256* 0,014 0,244** 0,002 -0,028 0,476

Proporção de responsável com nível médio 0,346** 0,001 -0,278** 0,000 -0,026 0,505

Ambiental

Altitude -0,005 0,959 0,130 0,104 0,014 0,719

Densidade demográfica 0,253* 0,015 0,111 0,164 -0,095* 0,015

Proporção de uso urbano 0,309** 0,003 -0,065 0,416 0,013 0,733

Proporção de uso urbano não consolidado -------- ------- 0,120 0,133 0,011 0,775

Proporção de uso campo/pastagem/antrópico -0,099 0,349 0,169* 0,034 -------- --------

Proporção de uso campestre -0,257* 0,014 0,115 0,150 0,01 0,802

Município do Rio de Janeiro

RA de Jacarepaguá e Cidade de Deus do Município do Rio de Janeiro

Problema de

classificação de

áreas de favela

do IBGE. Só é

atualizada a cada

10 anos…

Favelas 2010 IBGE

Até 2000 cerca de

89% dos locais

definidos como

favelas, IPP e

IBGE

2010 esforço entre o

IPP e o IBGE para

convergir na

delimitação destas

áreas com diferença

de apenas 3,5%

Fonte:

conselho

estratégico

de

informações

da cidade,

IPP, 2012.

Favelas 2000 IBGE

Favelas 2008 IPP

Favelas 1991 IBGE

Análise em diferentes escalas

Fonte: Gracie, R. 2008, 2014 e 2016

Estado

Município

Parte do

Município

FavelaÁreas urbanas

(denso)

Saneamento Expansão e periferia

(Área urbana não

Consolidada)

Áreas inundáveis

Leptospirose

Escala

Áreas urbanas

(rarefeito)

JacarepaguáCidade de Deus

Considerações sobre indicadores relacionadosa leptospirose nas escalas

Dissertação

de mestrado

ENSP/FIOCR

UZ da

Fabiane

Bertoni dos

Reis

Análise

espacial do

saneamento

ambiental no

território de

Manguinhos

e seus

impactos na

saúde da

população

Mapa de indicadores de Hepatite A e esgoto sanitário via rede geral do Território de Manguinhos

2004-2008 2009-2013

Eventos de saúde e determinantes ambientais

Dissertação

de mestrado

ENSP/FIOCR

UZ da

Fabiane

Bertoni dos

Reis

Análise

espacial do

saneamento

ambiental no

território de

Manguinhos

e seus

impactos na

saúde da

população

Mapa de indicadores de Hepatite A e cobertura de coleta de lixo de Manguinhos

2004-2008 2009-2013

Eventos de saúde e determinantes ambientais

Dissertação de mestrado

ENSP/FIOCRUZ da Fabiane

Bertoni dos Reis

Análise espacial do

saneamento ambiental no

território de Manguinhos e

seus impactos na saúde da

população

Eventos de saúde e determinantes ambientais

Dificuldades para a plena utilização de

ferramentas de geotecnologia em Saúde

• Aquisição de dados espacializados em saúde.

– Georreferenciamento de dados de saúde.

• Atualização de dados socioeconômicos eambientais.

Prontuário

RJ Rio de Janeiro 334556Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF) 5456932

Hipotética 35 22/06/1979

F N

RJ Rio de JaneiroManguinhos Rua Leopoldo Bulhões

1480679395,473 7469124,676

Tabulação

Georreferenciamento no Google

Mapa de Kernel dos casos de leptospirose

Número de

casos

absolutos

Taxa bruta

Taxa ajustada

pelo método

bayesiano

Aglomerados subnormais

• Conjunto de 51 domicílios;

• Dispostos, em geral, de forma desordenada e densa, e carentes,

em sua maioria, de serviços públicos essenciais;

• Ocupação ilegal da terra, ou seja, construção em terrenos de

propriedade alheia (pública ou particular) no momento atual ou

em período recente (obtenção do título de propriedade do terreno

há dez anos ou menos);

• Possuir pelo menos uma das seguintes características:

– urbanização fora dos padrões vigentes-refletido por vias de

circulação estreitas e de alinhamento irregular, lotes de

tamanhos e formas desiguais e construções não

regularizadas por órgãos públicos; precariedade de serviços

públicos essenciais.IBGE; 1991, 2000, 2010

Gracie, R. , Barcellos, C. ; Pina, F. M., Magalhães, M. Problemas de localização de eventos de saúde nas favelas do município do Rio de Janeiro . In: II Simpósio Brasileiro de Geografia da Saúde, Rio de Janeiro, 2005.

Eventos de Saúde (casos)

Período Totais de

Registros

Total de Registros

Georreferenciados

% aproximada de

Localização

Casos

Georreferenciados

em favela

Casos

Georreferenciado

s em áreas de

influencia de

favela

Leptospirose 1995-1999 2.010 1.767 85% 253 790

Hepatite A 1999-2001 2.080 1.531 70% 520 970

HIV/AIDS 1989-2000 21.608 18.113 70% 446 3796

Grata pela atenção!!!

Sites com dados em SIGweb:

www.aguabrasil.icict.fiocruz.br

www.climasaude.icict.fiocruz.br

[email protected]

[email protected]

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