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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade De Ciências (UL) A.3. Ciclo de estudos: Física A.4. Grau: Doutor A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências Físicas A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 441 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 240 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 4 anos, 8 semestres A.10. Número de vagas proposto: 20 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições específicas de ingresso. Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições descritas no relatório de auto-avaliação (RAA) transcrevem os itens a) e b) do artigo 30º no. 1 do decreto-lei 63/2016. Não é fornecida qualquer justificação para a exclusão da alínea c) deste artigo. A.11.2.1. Designação É adequada pág. 1 de 17

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE

ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Universidade De LisboaA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Faculdade De Ciências (UL)A.3. Ciclo de estudos:FísicaA.4. Grau:DoutorA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Ciências FísicasA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):441A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:N/AA.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:N/AA.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:240A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):4 anos, 8 semestresA.10. Número de vagas proposto:20

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições específicas de ingresso.Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições descritas no relatório de auto-avaliação (RAA) transcrevem os itens a) e b) do artigo30º no. 1 do decreto-lei 63/2016. Não é fornecida qualquer justificação para a exclusão da alínea c)deste artigo.

A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequada

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O nome reflecte as áreas científicas abrangidas pelo grau. As áreas de Física cobertas neste ciclosão suficientes para justificar a designação abrangente.

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSão adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O plano curricular contempla a totalidade dos 240 ECTS, dos quais 180 ECTS estão reunidos emunidades curriculares de Tese (144) e seminário doutoral (36). Neste sentidocumpre o requisito legal do art. 31 nos.1 e 3 do decreto-lei 63/2016 de conter a elaboração de umadissertação original e de visar essencialmente a aprendizagem orientada para a prática deinvestigação de alto nível.Contudo o plano tem aspectos que requerem clarificação a ser discutida mais em pormenor nasecção 6:- Contém uma Unidade Curricular (UC) com número variável de ECTS, sem que se perceba de quemodo isso se reflecte nos requisitos de aprovação (Projecto de Investigação);- Parece conter UCs destinadas a avaliar o trabalho desenvolvida noutras (seminários deinvestigação e seminários Doutorais)- tem a dissertação estabelecida como 3 UCs independentes anuais, quando na realidade, se trata deuma tarefa plurianual avaliada no final em ato público. A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Embora seja um professor assistente muito jovem e recentemente nomeado, as suas credenciaiscientíficas e de ensino e o alto nível de sua actividade científica actual tornam-no uma escolhaadequada para essa posição.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.2. São indicados recursos próprios da Instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Secção A17 do RAA não foi preenchida.

A.12.6. Pontos Fortes.Não aplicável.

A.12.7. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

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1. Objetivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objetivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da Instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objetivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Expandir os limites do conhecimento e a formação avançada em Física são objectivos estãoperfeitamente integrados na missão geral da FCUL. O portal da FCUL tem informação detalhada,actualizada e acessível ao público sobre o ciclo de estudos (CE), seus objectivos e seus conteúdos. ORelatório de auto-avaliação (RAA) menciona a importância das próprias actividades do CE, comomeio de melhorar a percepção dos estudantes das finalidades deste CE.

1.5. Pontos Fortes.Os objectivos são claros e focados no essencial de um programa doutoral.A informação factual sobre o curso é completa e actual.

1.6. Recomendações de melhoria.A informação disponibilizada no portal da FCUL é institucional e não mostra as potencialidades dograu, ao omitir conteúdos de física que possam motivar os estudantes. Não há listas de dissertaçõesque dêem uma visão mais detalhada do que se faz neste CE. Não há ligação (link) aos centros deinvestigação onde se desenvolvem as dissertações. Isto é particularmente importante para atrairestudantes exteriores à FCUL, nacionais ou estrangeiros.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As respostas ao ponto 2.1 referem-se a uma estrutura de gestão e formas de participação deestudantes e docentes comum a todos os graus da FCUL, envolvendo Conselhos Científico ePedagógico da FCUL, Conselho Científico e presidente do Departamento de Física. Esta estruturagarante os processos de aprovação revisão e actualização de conteúdos do CE e a aprovação dadistribuição de serviço docente. No caso de um programa doutoral, com poucos estudantes, é difícilperceber que os procedimentos de participação de docentes e estudantes nos processos de decisãosejam os mesmos que para cursos mais numerosos. Esperar-se-ia ver uma definição maisclara do papel da coordenação do curso e do modo como os docentes e os (poucos) estudantesparticipam no processo de decisão relativo a este CE. 2.1.4. Pontos Fortes.

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEUma estrutura de gestão institucional (DF, FCUL e UL) bem estabelecida e colegial.

2.1.5. Recomendações de melhoria.Implementação de procedimentos mais sistemáticos de participação de docentes e estudantes nosprocessos de decisão sobre o CE e mais adequados à natureza de um terceiro ciclo comrelativamente poucos estudantes.Como exemplo, uma Comissão Científica do CE e o seu coordenador devem ter papeis maisbemdefinidos no que diz respeito à docência e sinalização de UCs no ciclo de estudo, validação de temase atribuição de supervisores de Tese, de modo a fortalecer a coesão do ciclo de estudos.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Em parte2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de ações de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Sim2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A UL e a FCUL têm estruturas (director de ciclo de estudos, departamento, Faculdade eUniversidade) de acompanhamento dos ciclos de estudos com relatórios anuais. Ao Gabinete dePlaneamento e Controlo de Gestão cabe a logística do sistema de garantia de qualidade e aoConselho de Escola (via Comissão de Avaliação Interna e de Garantia de Qualidade) compete asupervisão da qualidade de ensino. A avaliação de adequação de conteúdos (anual ou tri-anual?)pode sofrer de algum atraso, o que a torna menos eficaz. Embora se reconheça a importância da relação de proximidade coordenador-estudantes,mencionada no RAA, isso não deveria excluir processos sistemáticos de auscultação dos estudantes,difíceis de conseguir com inquéritos pedagógicos pensados para outro tipo de ciclos. O CE teveacreditação preliminar da A3ES.

2.2.8. Pontos Fortes.Os procedimentos e estruturas globais e institucionais de controlo de qualidade.

2.2.9. Recomendações de melhoria.Um procedimento sistemático para incorporar o feedback dos alunos, além dos inquéritospedagógicas gerais, beneficiaria um curso focado na actividade de investigação, com númeroreduzido de estudantes em cada ano. O coordenador do CE, assistido por uma comissão científico-pedagógica para o CE, poderia ter umpapel mais forte e melhor definido no acompanhamento do curso, com mecanismo claro paraparticipar na selecção e acompanhamento da docência e da supervisão.

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3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjetivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didáticos e científicos e os materiais necessários aocumprimento sustentado dos objetivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As instalações gerais da FCUL (bibliotecas, salas de aula, laboratórios, infraestruturas decomputação) são adequadas ao funcionamento de vários ciclos de estudo. O CE de doutoramento emFísica (PDF) beneficia ainda das instalações vários laboratórios dos 8 centros de investigaçãoassociados ao Departamento de Física (DF), com equipamentos laboratoriais e computacionais parainvestigação. As infraestruturas materiais são suficientes para a realização de doutoramentos emFísica de boa qualidade.

3.1.4. Pontos Fortes.Boas infraestruturas experimentais de várias áreas, capazes de sustentar investigação competitivanas áreas do PDF. Bons recursos computacionais.3.1.5. Recomendações de melhoria.O apoio de oficina está no essencial reduzido à Workshop do Centra. Os trabalhos de doutoramentoexperimentais do PDF cobrem muitas áreas diferentes e beneficiariam de um reforço da capacidadede intervenção de oficinas de mecânica e electrónica.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Sim3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suaInstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A participação no consórcio de programas doutorais IDPASC (Física de Partículas , Astrofísica,Cosmologia);Colaborações docentes com várias Universidades de referência Europeias;Participação em várias colaborações internacionais, (em Física de Partículas e Astronomia, FísicaMédica e Biofísica):3.2.6. Pontos Fortes.Uma boa rede de ligações com grupos em boas universidades.Participação em várias colaborações internacionais.3.2.7. Recomendações de melhoria.Com a recente fusão na Universidade de Lisboa abrem-se possibilidades de colaboração, descritasem várias entrevistas durante a visita, como uma oportunidade de enriquecimento sobretudo a nível

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEde terceiros ciclos. A CAE não viu ainda sinais de aproveitamento desta oportunidade. Encoraja o DFe o PDF a procurar caminhos para uma colaboração mais estreita com Programas doutorais deFísica na U Lisboa, o que não requer, pelo menos numa primeira fase, opções mais profundas dereorganização da oferta de CE de doutoramento, podendo tomar a forma de iniciativas que ponhamem contacto estudantes dos diferentes programas.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais (corpo docente próprio, academicamentequalificado e especializado na(s) área(s) fundamental(ais)):Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objetivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a atividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Sim4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os docentes (33 ETI) indicados têm atividade em várias areas de Física , são todos doutorados, e sãoem número suficiente para as necessidades do CE. São todos ( ou quase) membros de centros deinvestigação da área.A CAE foi informada na visita sobre os orientadores de dissertação. Contudo a distribuição deserviço dos docentes listados no RAA não inclui o serviço prestado neste Ciclo de Estudos. Alémdisso há vários CV incompletos, tornando difícil avaliar a competência e importância para o CE dealguns dos docentes indicados. Mais de 80 % dos docentes têm ligação estável (mais de 3 anos) àInstituição, A avaliação docente decorre segundo a legislação geral nacional e o regulamento da U. Lisboa deavaliação docente.

4.1.10. Pontos Fortes.A equipe docente inclui especialistas ativos em várias áreas de física, com currículos fortes.

4.1.11. Recomendações de melhoria.Mais cuidado e atenção deve ser dado às fichas curriculares. A instituição deve incluir tarefas deorientação e supervisão na descrição de serviço docente (ainda que consideradas como 0 horas na

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEdeterminação do serviço, se for essa a opção da instituição) para que se torne clara a atribuiçãodeste tipo de serviço.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àlecionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os funcionários de apoio à direção e às actividades do Departamento têm um sólido compromisso ededicação àInstituição.Não foi muito claro que os funcionários tivessem plena consciência das oportunidades de formaçãoprovidenciadas pela U. Lisboa.O sistema de avaliação de funcionários não docente segue a legislação geral de avaliação de pessoalem serviços públicos.Foram relatadas à CAE dificuldades burocráticas muito sérias sentidas por estudantes estrangeirosde doutoramento, de que os serviços académicos centrais não parecem ter consciência, ou que nãovalorizam suficientemente.

4.2.6. Pontos Fortes.O Pessoal não docente é qualificado, dedicado e testemunha um bom ambiente de trabalho e umcompromisso com aInstituição.

4.2.7. Recomendações de melhoria.A FCUL deve ser mais atenta e pro-activa em proporcionar oportunidades e promover omelhoramento profissional dos seus funcionários não docentes.A estratégia de internacionalização deste CE é fundamental para o seu sucesso, e não pode esbarrarcom procedimentos e dificuldades administrativas que dificultem a integração de estudantesestrangeiros. É importante assegurar treino adequado dos pessoal não docente que interage comestudantes estrangeiros (língua inglesa) e criarprocedimentos que tenham em conta as necessidades de estudantes estrangeiros e facilitem a suaintegração.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero e idade.Sim

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O PDF tem números quase iguais de estudantes de cada sexo. É algo surpreendente que todos osestudantes tenham 28 anos ou mais. Estudantes com 24 ou 25 anos deveriam poder começar umdoutoramento. A informação poderá estar incorrecta.O CE tem 15 estudantes, quase 4 por ano (CE de 4 anos); mas nos últimos 3 anos reportados sóentraram 3 estudantes (média de 1 por ano) o que é um número muito baixo. A lista de estudantesrevelada na visita mostra 3 estudantes novos no ano de 2016-17, o que é uma melhoria.5.1.4. Pontos Fortes.O equilíbrio entre os números de estudantes de cada sexo. 5.1.5. Recomendações de melhoria.O CE precisa de atrair mais estudantes, e com idades próximas das esperadas no final de umMestrado. A melhoria (tímida) em 2016-17 precisa de ser consolidada e reforçada.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A Instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A U. Lisboa têm estruturas de apoio e aconselhamento institucionais à integração eacompanhamento dos estudantes. A FCUL dispõe de um gabinete de apoio e acompanhamentopsico-pedagógico e tem estruturas de promoção dos empregos dos seus diplomados. É promovida aauscultação semestral dos estudantes em inquéritos pedagógicos, mas estes dificilmente sãorelevantes num ciclo de estudos com 4 estudantes por ano. Mas o CE tem uma comissão pedagógicaparticipada por estudantes.Há um número muito significativo de parcerias ERASMUS, mas a mobilidade nesta CE parecedepender mais dos contactos e das relações dos centros de investigação onde a tese dedoutoramento é realizada.5.2.7. Pontos Fortes.Um esforço institucional significativo para acolher e integrar os estudantes, através de estruturas deapoio múltiplas e diversificadas. Merece destaque o plano de tutoria de estudantes PALOP, emboranão seja claro o grau de sua participação neste CE em particular.

5.2.8. Recomendações de melhoria.A dispersão geográfica dos institutos de investigação põe uma dificuldade acrescida à formação deum espírito de corpo e de entre ajuda entre os estudantes de doutoramento do Departamento deFísica. A existência de 3 programas distintos, cada um com o seu coordenador, corre o risco defragmentar ainda mais a comunidade de estudantes de doutoramento do DF. Sugere-se uma atençãoredobrada a esta questão e a procura de iniciativas que promovam o contacto e a partilha de todos

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEos estudantes, tal como as já implementadas "Jornadas de Doutoramento do DF", ou a partilha deespaços comuns de qualidade.

6. Processos6.1. Objetivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objetivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a atualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Sendo o PDF um grau em que a actividade de investigação científica é dominante e é desenvolvidaem Unidades de Investigação com produção científica de padrões internacionais de qualidade, aactualização de conteúdos é permanente e a integração dos estudantes na investigação é nuclear aosobjectos e à prática do CE. Como são dirigidas à capacitação dos estudantes para a investigaçãoautónoma, as unidades curriculares estão em constante actualização. A estrutura curricular cumpreos requisitos legais, relativos à organização em ECTS e à primazia das actividades de investigação.

6.1.6. Pontos Fortes.Um foco claro na formação em investigação. Uma estrutura de acompanhamento do trabalho dedissertação exigente

6.1.7. Recomendações de melhoria.Cada unidade curricular deve ter um número único de créditos, metas e conteúdos específicos. Ouso de uma unidade curricular com diferentes créditos para estudantes diferentes não protege o queé definido pela legislação relevante em relação ao ECTS, nem clarifica o que é exigido a cadaestudante em cada UC.A avaliação numa unidade do trabalho feito noutra unidade deve ser evitado, uma vez que cadaunidade curricular deve ter um motivo claro para ser adicionada ao plano de estudo, com metas,conteúdos e competências únicos, bem como uma avaliação que mede o sucesso nessa unidade.Não se entende (nem se recomenda) a definição de uma UC em cada ano para a tese, uma vez queesta é avaliada um vez em provas públicas por um júri. Não há conveniência administrativa quejustifique a divisão desta forma artificial de uma UC plurianual.O CE possui uma estrutura de acompanhamento exigente, mas os alunos demoram tempo excessivoa terminar os seus doutoramentos, algo que merece atenção.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objetivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos de cada unidade curricular.Sim

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objetivos de cada unidade curricular.Sim6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objetivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O CE está direccionado para a actividade de investigação, com atenção à revisão bibliográfica, àcomunicação oral e escrita e à defesa dos resultados obtidos na investigação, A maioria das UCsconsiste na prática destas atividades e nesse sentido os conteúdos e as metodologias são coerentescom os objectivos de cada UC. Contudo a organização curricular tem aspectos que merecem reparo.Não há informações no RAA sobre os possíveis cursos de aulas, que os estudantes possam terfrequentado;A mesma UC com diferentes ECTS para diferentes alunos, sem uma indicação clara das diferençasdo que é esperado;Os Seminários Doutorais e o Seminário de Investigação parecem ser UCs cujo único propósito éavaliar o trabalhos de outras UCs; Uma apresentação anual de trabalhos em andamento é parte integrante do trabalho de tese e nãodeve ser vista como uma UC diferente com 12 ECTS (336 horas de trabalho, parece um claroexagero para a apresentação de um relatório de progresso anual)

6.2.7. Pontos Fortes.Uma estrutura curricular baseada principalmente na formação por investigação, com um contributomuito importante de investigadores em tempo integral e com um envolvimento activo do instituto /laboratório de I & D .A flexibilidade de adaptar a estrutura às necessidades dos alunos, permitindo diferentes caminhosde formação.

6.2.8. Recomendações de melhoria.Cada unidade curricular deve ter objectivos e conteúdos detalhados específicos (sem sobreposiçãoentre as unidades curriculares). Todos os conteúdos devem estar relacionados aos objectivosesperados que devem ser exclusivos de cada unidade curricular do plano de estudos e ser avaliadosnessa unidade.As UCs plurianuais (como a tese) devem ser permitidas, e uma avaliação única não tem de excluir osrelatórios de progresso.O CAE sugere repensar as combinações "Projecto de Investigação" e "Seminário de Investigação" e"Tese" e "Seminário Doutoral".A flexibilidade para adaptar o currículo aos diferentes contextos dos alunos deve ser mantida, masisso não deve ser feito com recurso a UCs com ECTS variáveis, mas sem esclarecimentos sobre oque as diferenças de ECTS significam.Os ECTS devem ser proporcional ao esforço dos alunos; 6 ECTS (168 horas) para participar emseminários e escrever um relatório de 4 páginas não é uma atribuição muito credível de ECTS(seminário).

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didáticas estão adaptadas aos objetivos de aprendizagem dasunidades curriculares.Sim

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A diferença das cargas de trabalho dos alunos com diferentes ECTS no "Projeto de Investigação" nãofoi esclarecida pelo RAA nem na visita. A maioria das actividades do plano curricular estárelacionada com investigação e, portanto, está em sintonia com os objectivos desta CE. A avaliaçãoda maioria das Unidades é baseada em relatórios escritos e apresentações orais, mas faltamdocumentos orientadores que possam dar aos alunos uma melhor compreensão do que se esperadeles.

6.3.6. Pontos Fortes.Existe uma clara prioridade para a formação por investigação com base na experiência e qualidadeda actividade de investigação desenvolvida na Universidade e seus institutos de investigação.

6.3.7. Recomendações de melhoria.O plano de estudos deve garantir que a carga de trabalho corresponda aos ECTS. Uma unidadecurricular precisa ser descrita em detalhe, fixando objectivos, conteúdos, metodologias eimplementação que justificam a existência de cada unidade curricular. As unidades similares devemser combinadas para serem integradas como uma únicaunidade se os objectivos e conteúdos forem iguais.Uma vez que a maior parte da avaliação envolve documentos escritos e apresentações orais, devemser produzidos documentos de orientação formulando de maneira mais clara e explícita do que aapresentada no RAA o que é esperado dos estudantes em cada unidade.Um processo claro para monitorar o progresso dos alunos deve ser definido se UCs existentesactualmente forem fundidas em unidades plurianuais únicas.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efetivo e facilmente mensurável.Em parte7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respetivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de ações demelhoria no mesmo.Em parte7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O número de diplomados registados nos últimos 3 anos é de 7. Se o número de estudantes no ciclonão tiver variado significativamente seriam de esperar cerca de 12 doutoramentos em três anos.Contudo o dado mais seguro, discutido na visita, é que o tempo médio de conclusão dos 7diplomados é de pelo menos 6 anos (N+2), um valor demasiado elevado.

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEAs taxas de sucesso indicadas para as UCs são de 100%, mas todas as UCs descritas nas fichascurriculares tem avaliação por trabalho escrito e apresentação. A monitorização do sucesso de UCsnão é relevante neste contexto. O mais importante é saber as razões das demoras em terminar adissertação. Razões apontadas para a demora em terminar incluem: quando as bolsas acabem osestudantes começam a trabalhar; a FCUL permite 5º ano sem propina; dispersão por muitos centrosde investigação dá origem a falta de massa crítica.Não há evidência de problemas de empregabilidade, mas a amostra é pequena.

7.1.6. Pontos Fortes.A investigação produzidas nas teses de doutoramento é de qualidade. A realização dos projectos dedoutoramento em Unidades de Investigação competitivas, bem equipadas e com boas avaliaçõespermite realizar teses com produção de resultados relevantes. 7.1.7. Recomendações de melhoria.O doutoramento em Física tem de enfrentar a questão da duração do doutoramento. Existe umaestrutura formal de acompanhamento anual (Os seminários doutorais) mas não está a ter o resultadoesperado. As causas poderão ser múltiplas (dispersão de estudantes do Departamento por trêsprogramas doutorais e 8 centros de investigação; falta de espaços partilhados; cultura desupervisão), mas não parecem estar suficientemente bem investigadas e caracterizadas; precisam deo ser para permitir medidas eficazes para reduzir este problema.

7.2. Resultados da atividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua atividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 5 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As atividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Sim7.2.5. As atividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Sim7.2.6. Os resultados da monitorização das atividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Sim7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Da leitura das fichas curriculares fica claro que os docentes não privilegiaram as publicações maisrecentes; mas mesmo assim a esmagadora maioria tem publicações científicas nos últimos cincoanos e, globalmente, a produção científica dos docentes do Departamento é muito boa, e bemreveladora de capacidade de orientação de 3º ciclo em Física. A produção de outras publicações(didáticas, divulgação, etc. ) não é muito expressiva (apenas 10 dos 35 docentes as referem). Os centros de investigação da área do PDF têm boas classificações da FCT (MB e Excelente) e sãoavaliados periodicamente pela FCT; participam em grandes colaborações internacionais (sobretudoem Astronomia e Astrofísica e Física de Partículas) e existem colaborações com prestigiadasUniversidades e Hospitais em todas as áreas deste CE.É mencionada uma patente a propósito do impacto económico, mas além disso, a reunião comempregadores revelou muito apreço pelas competências dos diplomados do Departamento.

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAE7.2.8. Pontos Fortes.Excelentes institutos de investigação como anfitriões para os alunos. Uma actividade científica dos docentes com relevância e qualidade internacionais.Colaborações internacionais importantes e com instituições prestigiadas.

7.2.9. Recomendações de melhoria.A única parceria nacional mencionada é com o consórcio de programas Doutorais IDPASC, que estárestrito às áreas de Partículas, Astrofísica e Cosmologia. A inexistência de outras associações poderáestar na origem de alguma dificuldade de financiamento e bolsas de doutoramento contexto dofinanciamento de programas doutorais. Em particular, embora tenha sido referido por vários intervenientes na visita que a recente fusão daU. Lisboa abriu oportunidades sobretudo ao nível da investigação e 3ºs ciclos, a CAE , não viuevidência de passos dados no sentido de aproveitar essa oportunidade.O DF e a FCUL devemponderar se uma estratégia de colaboração nacional, ou uma procura mais agressiva de co-tutelascom Universidades estrangeiras, poderia ser benéfica ao PDF.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem atividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a ação cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a Instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Sim7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.o CE tem um número razoável de estudantes estrangeiros e as colaborações internacionais (formaise informais) permitem a estudantes deste CE estadias no estrangeiros-nalguns casos prolongadas,como no CERN para os estudantes de Física de Partículas. O Departamento e os seus centros têmactividades de outreach frequentes; embora não directamente associadas a este ciclo de estudos, osconteúdos dessas actividades reflectem também a investigação em Física. A reunião com empregadores mostrou que as empresas de valor baseado no conhecimento temgrande apreço pela formação em Física da FCUL e que a formação deste CE dá um contributo realao desenvolvimento nacional. A informação dos sites da FCUL sobre todos os cursos, e em particularsobre este CE, é actualizada e fidedigna.7.3.6. Pontos Fortes.O alto apreço de empregadores pela qualidade de formação dos ciclos de estudos de Física da FCUL. 7.3.7. Recomendações de melhoria.A informação dos sites FCUL deste CE é atualizada e confiável, mas é bastante institucional. Precisade ser animada com conteúdos que dêem uma ideia melhor da Física que um aluno de doutoramentopode fazer neste CE. Poderia mostrar artigos curtos para uma audiência geral, mas educada, sobreos problemas abordados nos doutoramento, vídeos de testemunhos de estudantes presentes epassados, etc. A administração académica deve ser mais amigável para estudantes estrangeiros.Devem ser tomadas medidas para atrair mais estudantes de fora da FCUL e fora de Portugal.

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8. Observações8.1. Observações:O CAE apreciou a atmosfera franca e amigável criada durante a visita, e mesmo a vivacidade comque se exprimiram opiniões diferentes, entre os vários intervenientes nas reuniões com a CAE.Apreciou também a consciência que a instituição já tem sobre alguns dos problemas que este CEenfrenta.

A Universidade de Lisboa é uma instituição de referência reconhecida em todos os domínios daFísica, com institutos de investigação com uma alta classificação neste campo. O corpo docente écientificamente activo e dispõe de infra estruturas e equipamentos em muitos áreas da Física.Justifica-se plenamente a existência deste CE de 3º ciclo; a própria estrutura de investigação ficariacomprometida sem ele, e os seus propósitos estão perfeitamente integrados na missão da Instituição.A CAE entende que os seguintes aspectos merecem a atenção da Instituição:- O número de estudantes fica um pouco aquém do desejável e da capacidade instalada de recursoshumanos e materiais; - A duração média dos doutoramentos é excessiva;- Os estudantes de PhD do DF, distribuem-se por três programas distintos, cada qual com seucoordenador, 8 centros de investigação, e não partilham espaços comuns. Esta fragmentação nãopermite tirar todo o proveito da comunidade de estudante de PhD.- A tentativa de dispor de uma organização curricular flexível resultou em algumas soluçõesdiscutíveis, detalhadas na secção 10 deste relatório. - O PDF, que beneficia de bolsas de um único Programa doutoral FCT, e só nas áreas de Física dePartículas, Astrofísica e Cosmologia (IDPASC) pode ter sofrido uma redução da sua capacidade deatrair candidatos bolseiros, por ter uma reduzida participação no programa de financiamento deprogramas doutorais, PD-FCT.8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de ações de melhoria9.1. Comentários à análise SWOT e às propostas de ações de melhoria:Os pontos fortes estão muito bem identificados, com excepção do 6º relativo à organizaçãocurricular. A CAE reconhece que a organização curricular proposta tem a virtude da flexibilidade emostra uma atenção meritória às competências de comunicação orais e escritas, que têm um papelfundamental na carreira de qualquer cientista. Mas o modo como isso foi conseguido---analisado emmais detalhe no ponto 10 deste relatório-- levanta reservas. Aos pontos fracos a CAE juntaria:- a questão da dispersão dos estudantes de Doutoramento do DF por três programas, 8 centros deinvestigação, e vários locais de trabalho; - a duração dos doutoramentos;- procedimentos administrativos que dificultam a vida dos estudantes, sobretudo estrangeiros, masnão só. Foram mencionados: impossibilidade de reconhecimentos de graus; espera de vários mesespor uma defesa por falta de sala; aviso de pagamentos avultados com poucos dias de antecedência;alguma falta de informação sobre requisitos administrativos (para estudantes deslocados noestrangeiro por longos períodos).

Nas oportunidades a CAE releva a 2ª ( redes e programas conjuntos) a 4ª (estudantes internacionais)a 5ª (Fusão da U. Lisboa) e a 7ª, (sinergias com outros doutoramentos do DF) por parecerem aquelasem que é mais decisiva a acção da comunidade do DF da FCUL.

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEOs últimos dois constrangimentos, são os que mais diretamente podem ser enfrentados, Adiversidade de áreas de investigação é um trunfo e um risco ao mesmo tempo. Um trunfo que seexpressa na abrangência do PDF, um risco, não só pela fragmentação do corpo de estudantes, mastambém pela dificuldade em a Física da FCUL afirmar uma área forte distintiva, em relação à qualtodo o País saiba que, para essa área, o DF- FCUL é o local certo para estar,

10. Análise da proposta de reestruturação curricular.10.1. Nova estrutura curricular:Não foi proposta mas a CAE considera-a necessária10.2. Novo plano de estudos:A CAE entende ser necessária uma revisão do plano curricular com os seguintes pressupostos:

- A flexibilidade de adaptação ao percurso anterior do estudante deve ser preservada;- Devem ser evitadas unidades curriculares com o único propósito de avaliar o trabalho feito emoutras; cada unidade deve ter os seus objectivos, conteúdos, metodologias e métodos de avaliação; - Uma mesma unidade curricular com ECTS distintos para estudantes diferentes não é uma soluçãoque clarifique os diferentes requisitos que os ECTS diferentes exigem; - Não existe qualquer vantagem em dividir o que é efectivamente uma tarefa plurianual, como arealização de trabalho de investigação conducente a uma dissertação a ser defendida em um só atopúblico, em várias unidades curriculares. A CAE tem dificuldade em entender o que significaria terum estudante aprovado na Tese de segundo ano e na Tese de terceiro ano que nunca terminasse oDoutoramento. - Tem de haver uma correspondência credível entre os ECTS atribuídos a uma UC e o trabalhoefectivamente realizado por um estudante para cumprir os requisitos dessa UC. Esse não parece sero caso quer do seminário (6 ECTS, avaliados com um relatório de 4 páginas) quer dos semináriosdoutorais (12 ECTS por uma apresentação anual de progresso da tese).

10.3. Novo corpo docente:N/A

11. Conclusões11.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente11.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):111.3. Condições (se aplicável):Revisão do Plano curricular tendo em atenção a secção 10 (10.2) deste relatório. O serviço dos docente no ciclo de estudos, incluindo tarefas de supervisão e orientação (em curso ouprevistas) deve acompanhar a proposta de revisão curricular.11.4. Fundamentação da recomendação:A recomendação de acreditação traduz uma avaliação positiva deste ciclo de estudos em váriasvertentes.1. Condições físicas de funcionamentoOs centros de investigação onde decorre a maior parte do trabalho de doutoramento têm asinfraestruturasnecessárias para a realização de investigação com padrões de qualidade internacional. Os

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEestudantes dodoutoramento em Física (PDF) têm acesso a colaborações internacionais e a uma variedade deUniversidades eInstitutos estrangeiros onde podem complementar os trabalhos realizados nos centros associados aoDepartamento de Física (DF)2. Recursos HumanosO corpo docente é totalmente doutorado, amplamente qualificado e suficiente para garantir ofuncionamento doCE. Os docentes fazem investigação em múltiplas áreas de Física, têm uma elevada produçãocientífica e estãomaioritariamente integrados em centros de Investigação classificados de Excelente ou Muito bomnas avaliações daFCT. Colaboram no CE investigadores e pós-docs. Esta colaboração de investigadores muito activosenriquece o valorcientífico do curso.3. Qualidade de ensino: não são reportadas unidades curriculares (UCs) lectivas em funcionamento.Todas as unidades estão relacionadas com competências de investigação, incluindo a suacomunicação oral escrita. Na sua qualidade de investigadores, os docentes deste CE estãoinquestionavelmente capacitados para leccionar estas UCs com qualidade.4. ResultadosO CE atrai relativamente poucos estudantes, sendo a escassez de bolsas de doutoramento uma dasdeterminantes. Contudo a existência de um 3º ciclo focado na investigação não coloca questões desobrecarga de serviço lectivo, já que a supervisão de doutoramentos é uma parte integrante (efundamental) da actividade de investigação dos docentes. Não se compreenderia que ainfraestrutura material e humana do DF não proporcionasse oportunidades de PhD,independentemente do número de estudantes que a procuram. Contudo, a duração excessiva dosdoutoramentos merece atenção e medidas correctivas.5. Organização CurricularA organização curricular foca-se sobretudo em actividades associadas à investigação, incluindo a suacomunicação oral e escrita. Tem a virtude de ser flexível e adaptável ao perfil dos estudantes quepodem ter de frequentar de 0 a 5 unidades curriculares lectivas. Não está de modo nenhum emcausa a qualidade da formação, mas a organização do plano curricular levantou reservas à CAE,explanadas no ponto 10 (10.2) deste relatório. Esta é a única razão do condicionamento destaacreditação.

Em resumo a CAE considera que este CE oferece todas as garantias de formação de qualidade emFísica ao nível de um programa doutoral de Física centrado na Investigação. A sua existência éinteiramente justificada pelas condições humanas e materiais que a FCUL e o DF disponibilizam aosestudantes e é uma componente essencial da própria actividade de investigação destas Instituições.A CAE sugere uma reorganização da estrutura curricular que, sem sacrificar as virtudes acimaapontadas, seja mais eficaz e sobretudo mais clara em relação ao que se espera de cada estudanteem cada unidade curricular.

Comentários à Pronúncia: As propostas apresentadas na Pronúncia da Instituição, são detalhadas, completas, concretas,contemplam todas as questões levantadas no relatório preliminar e, ou seguem sugestões da CAE,ou até ultrapassam-nas, na procura de soluções eficazes para os problemas. A pronúncia jáapresenta uma proposta de revisão de plano curricular de acordo com as sugestões da CAE, quelogo que implementada, permitirá a acreditação sem condições; também esclarece cabalmente aquestão do serviço docente do CE. As soluções são realistas e as dificuldades que ultrapassam oâmbito do CE ou Departamento de Física são identificadas A velocidade com que a IES abordou

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ACEF/1516/17862 — Relatório final da CAEestas questões é indicadora de uma vontade de agir rápida e eficazmente. A CAE congratula-se comestas medidas, que vão contribuir para uma melhoria da qualidade do ciclo de estudos e da vivênciados estudantes que a frequentam.

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