ação popular julgada sem a designação de advogado para recorrer da decisão

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA BAHIA SENTENÇA TIPO C AUTOS N.° 50-64.2014.4.01.3300 - AÇÃO POPULAR AUTOR: LEANDRO SANTOS DA SILVA RÉUS: UNIÃO E OUTROS SENTENÇA LEANDRO SANTOS DA SILVA, sem representação processual, ajuizou ação popular em face da UNIÃO, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1a REGIÃO, CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE ILHÉUS/BA, JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE ITABUNA/BA, CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL.CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS e PROCURADORIA FEDERAL DE ILHÉUS - ITABUNA/BA, objetivando: "e) A confirmação da sentença com a anulação de quaisquer atos administrativos tomados pelos demandados na contramão da Constituição Federal; (...) i) Que sejam condenados a indenizar o autor as pessoas jurídicas de direito público interno, a quem forcivilmente responsável por todos os atos ilegais de agentes públicos que nessa qualidade causou danos extrapatrimoniais ao autor através dos processos que tramitaram no âmbito do Juizado Especial Federal de Ilhéus - Itabuna/BA, ressalvado o direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. (art. 43 do Código Civil); j) A procedência dos pedidos para decretar a invalidade do ato lesivo aos processos do autor que tramitam na Circunscrição Federal de Ilhéus - Itabuna/BA. Ao património público, ao meio ambiente, ao património histórico, artístico e cultural, à moralidade administrativa e improbidade administrativa, conforme estabelece redação do art. (100° do C/C) e art. (11°, incisos l e II, da lei N° 8.429, de 2 de Junho de 1992.) Condenado os Réus no pagamento de perdas e danos; (...) I) Requer que seja oportunizado o autor, o direito de recorrer da sentença ajuiz ou tribunal superior, através de um advogado dativo, com possibilidade de impetrar recursos judiciais na sede do Juizado Especial Federal de Ilhéus - Itabuna/BA, em face dos processos de números: ( 0001323-46.2012.4.01.3301 -

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Page 1: Ação popular julgada sem a designação de advogado para recorrer da decisão

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

SEÇÃO JUDICIÁRIA DA BAHIA

SENTENÇA TIPO C

AUTOS N.° 50-64.2014.4.01.3300 - AÇÃO POPULAR

AUTOR: LEANDRO SANTOS DA SILVA

RÉUS: UNIÃO E OUTROS

SENTENÇA

LEANDRO SANTOS DA SILVA, sem representação processual, ajuizouação popular em face da UNIÃO, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1a REGIÃO,CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, MINISTÉRIODA JUSTIÇA, CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, DEFENSORIA PÚBLICA DAUNIÃO, JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE ILHÉUS/BA, JUIZADO ESPECIALFEDERAL DE ITABUNA/BA, CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL.CONSELHONACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, COMISION INTERAMERICANA DEDERECHOS HUMANOS e PROCURADORIA FEDERAL DE ILHÉUS - ITABUNA/BA,objetivando: "e) A confirmação da sentença com a anulação de quaisquer atosadministrativos tomados pelos demandados na contramão da Constituição Federal; (...)i) Que sejam condenados a indenizar o autor as pessoas jurídicas de direito públicointerno, a quem forcivilmente responsável por todos os atos ilegais de agentes públicosque nessa qualidade causou danos extrapatrimoniais ao autor através dos processosque tramitaram no âmbito do Juizado Especial Federal de Ilhéus - Itabuna/BA,ressalvado o direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por partedestes, culpa ou dolo. (art. 43 do Código Civil); j) A procedência dos pedidos paradecretar a invalidade do ato lesivo aos processos do autor que tramitam naCircunscrição Federal de Ilhéus - Itabuna/BA. Ao património público, ao meio ambiente,ao património histórico, artístico e cultural, à moralidade administrativa e improbidadeadministrativa, conforme estabelece redação do art. (100° do C/C) e art. (11°, incisos l eII, da lei N° 8.429, de 2 de Junho de 1992.) Condenado os Réus no pagamento deperdas e danos; (...) I) Requer que seja oportunizado o autor, o direito de recorrer dasentença a juiz ou tribunal superior, através de um advogado dativo, com possibilidadede impetrar recursos judiciais na sede do Juizado Especial Federal de Ilhéus -Itabuna/BA, em face dos processos de números: ( 0001323-46.2012.4.01.3301 -

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JUSTIÇA FEDERAL - SJBASEÇÃO JUDICIÁRIA DA BAHIAProc. n° 50-64.2014.4.01.3300

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ETC.) - (0001322-62.2012.4.01.3301) -Fundação Nacional do índio - FUNAI - (0001853-84.2011.4.01.3301) - AgênciaNacional de Telecomunicações - ANATEL - (0001852-02.2011.4.01.3301) - CaixaEconómica Federal - CEF -en° (0001851-17.2011.4.01.3301)- Conselho Federal dePsicologia - CFP. Em conformidade com o que determina o art. (5°, incisos, LV, XXXV,LXXIV da Constituição Federal), no diapasão do art. (8°, alínea h) do Pacto de SãoJosé da Costa Rica), do art. (4, inciso VIII, art. 144°, §1° e §2°), da Constituição doEstado da Bahia), combinado com o art. (1°, §1°e §8°), da Resolução do Conselho daJustiça Federal; (...) o) Que seja determinada em sentença definitiva no âmbito decompetência do STF: Supremo Tribunal Federal (art. 102, alínea r) da CF), que o CNJ:Conselho Nacional de Justiça "respeite" e "cumpra" todas as regras literais da CF:Constituição Federal. Impugnando todos os "aios" contrários a moralidadeadministrativa e probidade administrativa referente as decisões processuaismalversadas do CNJ de n°: 0001050-71.2012.2.00.0000 e 0005728-32.2012.2.00.0000.Recheadas de interesses pessoais dos conselheiros, conforme notícia anexada daRevista Veja. Outrora, estabelecendo em decisão, especialmente o que de fato e dedireito confere a este Conselho: "o controle da atuação administrativa e do"cumprimento dos deveres funcionais dos juizes (art. 103-B, §4 da CF)" em conjuntocom o art. 39 e 40 do Código de Ética Nacional da Magistratura, cabendo-lhe, além deoutras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pelaEmenda Constitucional n° 45, de 2004)", fls. 43/46.

Juntou documentos às fls. 49/352.

Manifestação do Ministério Público Federal às fls. 356/369.

Brevemente relatado.Decido.

O inciso LXXIII do artigo 5° da Constituição Federal estatui:

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise aanular ato lesivo ao património público ou de entidade de que o Estado participe, àmoralidade administrativa, ao meio ambiente e ao património histórico e cultural.ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ónus dasucumbência. (grifou-se)

Por sua vez, o artigo 1° da Lei n° 4.717/1965 enuncia:

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Art. 1°. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou adeclaração de nulidade de atos lesivos ao património da União, do Distrito Federal,dos Estados e dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economiamista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a Uniãorepresente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociaisautónomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouropúblico haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinquenta por cento) dopatrimónio ou da receita ânua de empresas incorporadas ao património da União, doDistrito Federal, dos Estados e dos Municípios e de quaisquer pessoas jurídicas ouentidades subvencionadas pelos cofres públicos.

§ 1°. Consideram-se património público para os fins referidos neste artigo, osbens e direitos de valor económico, artístico, estético, histórico ou turístico.

Abstraídas questões referentes à competência e a representação processualdas partes, verifica-se que a pretensão do autor não se enquadra nas hipóteses legaispara ajuizamento de ação popular.

Nisso, objetiva, em essência, anular atos judiciais proferidos em ações nasquais é autor; a reabertura de prazo para recurso e condenação dos réus nopagamento de indenização por supostos danos morais sofridos, ou seja, no seuexclusivo interesse, o que não se coaduna com a finalidade da demanda proposta quepossui natureza jurídica de ação coletiva e impessoal na defesa de interesse docidadão, ou seja, excluído o caráter individual, bem como insuscetível de manejo paraimpugnar atos jurisdicionais.

Malgrado faça o suplicante pontual referência a "malversação do PatrimónioPúblico", fls. 09, 18, 25 e 43, tal não demonstra em que consiste tal lesividade, poisconsiderado como património público para defesa por meio de ação coletiva, a teor dalei, os bens e direitos de valor económico, artístico, estético, histórico ou turístico, o quenão se afigura no presente caso, em que se pretende obtenção de vantagem própriadireta e imediata.

Nesta linha de raciocínio é a jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. AÇÃO POPULAR. INSTRUMENTO DEDEFESA DOS INTERESSES DA COLETIVIDADE, DESTINADA A INVALIDAR ATOSLESIVOS AO PATRIMÓNIO PÚBLICO, AO MEIO AMBIENTE, À MORALIDADEADMINISTRATIVA E AO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL. CONSTITUÇÃOFEDERAL ART. 5°, LXXIII; LEI N° 4.717/65, ART. 1°, CAPUT e § 1°. TUTELA DE DIREITOINDIVIDUAL. IMPOSSIBILIDADE. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PRECEDENTES DOSTF, DO STJ E DESTA CORTE.1. Nos termos da legislação de regência, a Ação Popular destina-se a proteger opatrimónio público, propiciando a declaração de nulidade de atos lesivos ao

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património dos entes públicos ou de instituições ou entidades criadas, custeadas ousubvencionadas pelos cofres públicos: bem como ao meio ambiente, à moralidadeadministrativa e ao património histórico e cultural.2. Não se presta, pois, a referida ação. de índole constitucional, à defesa de interessesparticulares.

3. ^A acão popular é instrumento de defesa dos interesses da coletividade. utilizávelpor qualquer de seus membros, por isso que, através da mesma não se amparamdireitos individuais próprios, mas antes interesses da comunidade. O beneficiáriodireto e imediato desta acão não é o autor: é o povo, titular do direito subietivo aogoverno honesto. O cidadão a promove em nome da coletividade. no uso de umaprerrogativa cívica gue a Constituição da República lhe outorga.' (Hely LopesMeirelles, in Mandado de Segurança, 27a Edição, Malheiros, página 126.) 2. Descabe,pois, ao Autor, na via de ação popular, buscar tutela de interesse individual" (REO200635000092398, DESEMBARGADOR FEDERAL FAGUNDES DE DEUS, TRF1 -QUINTA TURMA, 29/08/2008).4. Tal entendimento encontra-se amplamente consagrado pela jurisprudência pátria.(Pet 3388, CARLOS BRITTO, STF; RESP 200501416817, LUIZ FUX, STJ - PRIMEIRATURMA, 18/02/2009; RESP 200501988790, LUIZ FUX, STJ - PRIMEIRA TURMA,29/10/2007; AC 9604615521, LUIZA DIAS CASSALES, TRF4 - TERCEIRA TURMA,09/07/1997)5. Na hipótese vertente, resta evidente a defesa de interesses particulares, pois setrata de ação proposta por mais de 50 pessoas físicas, contra a União, todasquestionando a possibilidade de a Fazenda Nacional cobrar créditos agrícolas cedidos(Portarias 68/2004 e 202/2004 - MF) - MP 2.196-3, com base na Lei de ExecuçõesFiscais. Inadequada, assim, a via processual eleita.6. De qualquer modo, a jurisprudência deste Tribunal, na esteira da diretriz do colendoSuperior Tribunal de Justiça, firmou-se no sentido de que "não há vedação legal paraa inscrição em dívida ativa dos créditos cedidos à União por força da MP n. 2.196-3/2001. Sua cobrança portanto, deve obedeceres ditames da Lei de Execuções Fiscais(Lei n. 6.830/80)."(AC 0008340-49.2006.4.01.3300/BA, Rei. Desembargador FederalLuciano Tolentino Amaral, Sétima Turma,e-DJF1 p.212 de 18/03/2011).7. Apelação e remessa oficial não providas. Sentença mantida. (AC 200633010015272,TRF1 - SÉTIMA TURMA, e-DJF1 D ATA: 17/06/2011 PAGINA: 245) (grifou-se)

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO POPULAR. NATUREZA. UTILIZAÇÃODA MEDIDA PARA DECLARAR NULAS AS PORTARIAS 670, 672 E 673 DA AGÊNCIAAMBIENTAL DE GOIÁS. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. DEFESA DE SUPOSTODIREITO INDIVIDUAL. IMPOSSIBILIDADE.1. A acão popular é o meio constitucional posto à disposição de qualquer cidadãopara obter a invalidação de atos ou contratos administrativos - ou a estes equiparados- ilegais e lesivos ao património federal, estadual e municipal, ou de suas autarquias.entidades paraestatais e pessoas jurídicas subvencionadas com dinheiro público.2. Na hipótese, a pretensão da parte autora materializa interesse exclusivamenteparticular, em específico o afastamento de limites impostos à prática da pesca pelasPortarias n° 670, 672 e 673 da Agência Ambiental de Goiás, em contraposição, emlinha de princípio, a interesses ambientais, o que evidencia a falta de interesse de agirante à inadequação da Acão Popular.

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3. Apelação desprovida. (AC 200034000301867, TRF1 - SEXTA TURMA, DJDATA: 18/06/2007 PAGINA: 103) (grifou-se)

No mesmo sentido, manifestou-se o Ministério Público Federal, fls. 363/364:

A leitura dos pedidos acima elencados leva à conclusão de que, além dapetição vestibular revelar-se inepta no que tange aos pedidos genericamenteformulados em face de todos os doze réus, o impetrante carece de interesseprocessual quanto aos demais pleitos, eis que exprimem interesses de naturezaindividual, insuscetíveis de defesa por meio de ação popular.

Ainda, fls. 366/369:

Por outro lado, o pedido constante do item j) demonstra, em última análise, apretensão do demandante de anular todas as decisões judiciais que culminaram noarquivamento dos processos por si ajuizados, ao que não se presta a ação popular,insuscetível de ser utilizada para impugnar atos jurisdicionais, notadamente quandoproferidos em processos que têm como objeto direitos individuais e disponíveis.

(...)Demais disso, os pedidos a que correspondem os itens l), m) e n)

demonstram a pretensão do demandante de recorrer de sentenças desfavoráveis, pormeio de um advogado dativo. Interesse de natureza manifestamente individual.

Sabe-se, pois, que a ação popular tem a finalidade de anular ato imputadolesivo ao património público, o qual é representado pelos bens e direitos de valoreconómico, artístico, estético, histórico ou turístico. Um dos elementoscaracterizadores da ação popular é a natureza coletiva e impessoal do interessediretamente defendido. Assim, o seu autor vem a juízo na qualidade de cidadão, emdefesa da coletividade.

(...)Voltando ao caso sob exame, o pedido de nomeação de defensor dativo em

processos específicos evidencia o interesse individual do impetrante no feito,porquanto seria ele o único beneficiário de uma eventual sentença de procedência.

(...)Por todas as razões acima expostas, o Ministério Público Federal manifesta-

se pelo indeferimento da petição inicial na forma dos arts. 267, l e VI e 295, l, III e V, doCódigo de Processo Civil, a importar a extinção do feito sem resolução do mérito, eisque configuradas as hipóteses de inépcia da peça vestibular e de carência deinteresse processual na modalidade adequação.

Desse modo, reconheço a falta de interesse de agir do autor porinadequação do procedimento escolhido para dirimir questões de cunho nitidamenteparticular.

Diante do exposto, INDEFIRO a petição inicial com apoio no art. 295, incisosl, III e V, do CPC, e EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com

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fundamento no art. 267, incisos l, IV e VI, do mesmo diploma processual.

Sem custas e honorários advocatícios.Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição (art. 1 9 da Lei n° 4.71 7/1 965).

Publique-se. Registre-se. Realizem-se as intimações necessárias.

Salvador - BA, 05 de fevereiro de 2014.

MANOELA DE ARAÚJO ROCHAJuíza Federal Substituta