ação popular da "casa rosa"

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www.facebook.com/DelOlmoAdvogados 1 Ao Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de São Bento do Sul – SC “Se o Poder Judiciário julgar que é lícito à Administração Pública a compra de “imóveis na planta”, como intenta o MPSC, então estará decretado o fim da licitação para edificação de prédios públicos nos 295 municípios de Santa Catarina. Cada vez que um município catarinense for construir uma creche, uma escola, um posto de saúde, ou mesmo a nova sede da prefeitura, bastará que o prefeito escolha um incorporador que venha a construir o edifício desejado no terreno de sua preferência – à moda do Ministério Público de Santa Catarina –, financiando o incorporador com dinheiro público e adquirindo o “imóvel na planta”, tudo sem licitação.” MANOLO RODRIGUEZ DEL OLMO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/SC n. 13.976 e no CPF n. 866.684.129-04, portador do título de eleitor n. 028273340965, em regular situação eleitoral (doc. 01), com domicílio em São Bento do Sul e endereço profissional à Rua Henrique Schwarz, 61, Sl 55-56, Centro, CEP 89.280- 118, advogando em causa própria 1 , vem pela presente ajuizar AÇÃO POPULAR contra BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA, empresa do ramo de construção de edifícios (CNAE 41.20-4-00) com sede em Florianópolis e endereço à Rua Anita Garibaldi, 30, Sl 02, Centro, CEP 88.010-500, inscrita no CNPJ 83.062.091/0001-17, LIO MARCOS MARIN, brasileiro, casado, Procurador-Geral de Justiça de Santa Catarina, inscrito no CPF sob n. 376.662.310-91, com domicílio em Florianópolis/SC e endereço institucional à Rua Bocaiúva, 1750, Sl 1006, Centro, ANTENOR CHINATO RIBEIRO, brasileiro, casado, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, inscrito no CPF sob n. 141.247.189-34, com domicílio em Florianópolis/SC e endereço institucional à Rua Bocaiúva, 1750, Sl 1006, Centro e ESTADO DE SANTA CATARINA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede em Florianópolis, no Centro Administrativo do Governo, Rod. SC 401, km. 5, nº 4.600, CEP 88.032-000, inscrito no CNPJ sob n. 82.951.229/0001-76, podendo ser citado na pessoa do ilustre Procurador-Geral do 1 Em cumprimento ao caput e incisos do art. 39 do CPC, declara o autor que receberá, no endereço profissional acima referido, as intimações que porventura devam ser feitas pelo correio ou por oficial de justiça no endereço da parte. Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjsc.jus.br/esaj, informe o processo 0300770-09.2014.8.24.0058 e o código 12CFF28. Este documento foi assinado digitalmente por MANOLO RODRIGUEZ DEL OLMO. Protocolado em 08/07/2014 às 16:37:18. fls. 1

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Autos da Ação Popular ajuizada por Manolo Del Olmo pleiteando a invalidade de um contrato sem licitação R$ 123 milhões celebrado por autoridades do MPSC e pela Becker Construção Civil. Atualizado até fls. 218, em 28/7/14.

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Ao Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de São Bento do Sul – SC

“Se o Poder Judiciário julgar que é lícito à Administração Pública a

compra de “imóveis na planta”, como intenta o MPSC, então estará

decretado o fim da licitação para edificação de prédios públicos nos

295 municípios de Santa Catarina. Cada vez que um município

catarinense for construir uma creche, uma escola, um posto de saúde,

ou mesmo a nova sede da prefeitura, bastará que o prefeito escolha

um incorporador que venha a construir o edifício desejado no terreno

de sua preferência – à moda do Ministério Público de Santa Catarina

–, financiando o incorporador com dinheiro público e adquirindo o

“imóvel na planta”, tudo sem licitação.”

MANOLO RODRIGUEZ DEL OLMO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/SC n. 13.976 e no CPF n. 866.684.129-04, portador do título de eleitor n. 028273340965, em regular situação eleitoral (doc. 01), com domicílio em São Bento do Sul e endereço profissional à Rua Henrique Schwarz, 61, Sl 55-56, Centro, CEP 89.280-118, advogando em causa própria1, vem pela presente ajuizar

AÇÃO POPULAR

contra BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA, empresa do ramo de construção de edifícios (CNAE 41.20-4-00) com sede em Florianópolis e endereço à Rua Anita Garibaldi, 30, Sl 02, Centro, CEP 88.010-500, inscrita no CNPJ 83.062.091/0001-17, LIO MARCOS MARIN, brasileiro, casado, Procurador-Geral de Justiça de Santa Catarina, inscrito no CPF sob n. 376.662.310-91, com domicílio em Florianópolis/SC e endereço institucional à Rua Bocaiúva, 1750, Sl 1006, Centro, ANTENOR CHINATO RIBEIRO, brasileiro, casado, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, inscrito no CPF sob n. 141.247.189-34, com domicílio em Florianópolis/SC e endereço institucional à Rua Bocaiúva, 1750, Sl 1006, Centro e ESTADO DE SANTA CATARINA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede em Florianópolis, no Centro Administrativo do Governo, Rod. SC 401, km. 5, nº 4.600, CEP 88.032-000, inscrito no CNPJ sob n. 82.951.229/0001-76, podendo ser citado na pessoa do ilustre Procurador-Geral do

1 Em cumprimento ao caput e incisos do art. 39 do CPC, declara o autor que receberá, no endereço profissional acima referido, as intimações que porventura devam ser feitas pelo correio ou por oficial de justiça no endereço da parte.

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Estado2, endereço institucional à Av. Osmar Cunha, 220, Centro, Florianópolis, SC, CEP 88.015-100, pelos motivos fáticos e jurídicos que passa a expor:

i. Introdução

A pretensão do autor popular na presente ação pode ser resumida no seguinte

parágrafo introdutório:

O Ministério Público de Santa Catarina celebrou, com a construtora Becker

Construção Civil Ltda, um contrato no valor de R$ 123 milhões sem licitação,

fundado em incabível hipótese de dispensa de procedimento licitatório, com

ofensa a várias regras legais e a princípios da Administração Pública, tudo

com o objetivo de adquirir imóvel contíguo àquele onde hoje está sua sede e

nele construir uma torre de 22 pavimentos para servir de nova sede,

proporcionando ao contratado, inclusive, o pagamento antecipado do

milionário valor contratual, incorrendo em ilícitos cíveis e administrativos

que são tipificados, ademais, como crime de licitação e improbidade

administrativa, pelo que espera o autor popular a invalidação do negócio

jurídico e a condenação dos responsáveis às cominações legais.

Os argumentos fáticos e jurídicos dividem-se em capítulos conforme o que

segue:

Sumário:

1. O FATO 2. O DIREITO

a. O Direito Material i. A Violação ao Princípio da Economicidade ii. A Violação do Princípio da Impessoalidade e da Isonomia

iii. A Inaplicabilidade do Inc. X do Art. 24 à Contratação de Obra Pública iv. A Inaplicabilidade da Lei de Incorporação para Execução de Obra

Pública por Empreitada v. A Ilegal Ausência de Projetos de Custos Unitários Planilhados

vi. A Ilegalidade da Garantia Contratual vii. A Ilegal Duração do Contrato

viii. A Violação das Regras de Direito Financeiro ix. A Ilegal Indicação de Marcas x. A Ilegal Antecipação de Pagamentos

xi. A Violação do Princípio da Moralidade xii. As Consequências das Ilegalidades Apontadas

1. Ilícitos Administrativos

2 LC 317, de 30/12/2005 - Art. 7º Compete ao Procurador-Geral do Estado: (...) XIII - receber citações e notificações; e “apenas o Procurador Geral do Estado detém competência para receber citações e notificações" (TJSC, Apelação Cível n. 2010.039127-0, de Lages, rel. Des. Newton Trisotto, j. 23-11-2010).

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2. Ilícitos Cíveis – Ato Lesivo e Ato Ímprobo 3. Ilícito Criminal

b. O Direito Processual i. A Competência Jurisdicional e a Prevenção ii. Os Réus

iii. A Necessária Abstenção à Contestação pelo Estado de Santa Catarina iv. O (mero) Acompanhamento da Ação pelo MPSC v. A Tutela Pretendida

vi. A Requisição de Documentos vii. O Valor da Causa

viii. Os Honorários de Sucumbência e Responsabilidade pela Condenação 3. O PEDIDO

Vamos ao enfrentamento.

1. O CONTEXTO DO AUTOR

O autor popular3 é advogado com quinze anos de exercício profissional, tempo este dedicado à defesa de agentes públicos demandados em ações populares e ações civis públicas por ato de improbidade.

Durante este período o autor pôde acompanhar a militância de inúmeros Promotores de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), sendo testemunha de quão sérios e combativos são os integrantes desta instituição. O autor é testemunha, também, do rigor com que os membros do MPSC têm cobrado, dos demais agentes públicos, o mais elevado padrão de proba conduta no exercício da função administrativa.

Justamente por isso causou-lhe estranheza o fato de o MPSC recentemente ter celebrado uma milionária contratação administrativa com dispensa de licitação que, como se verá abaixo, é absolutamente ilegal. O sentimento de injustiça se intensificou em razão de as ilicitudes terem sido perpetradas no âmago do órgão incumbido da defesa da ordem jurídica em Santa Catarina.

Não obstante as consequências que – no plano dos relacionamentos –costumam decorrer do exercício do direito de representação e de ação popular contra autoridades públicas, o autor não pôde quedar-se silente, pois entende que submeter a conduta aqui apontada ao controle jurisdicional é uma obrigação cívica.

3 Currículo Lattes: Especialista em Direito Administrativo (FURB/SC - 2000/01) e em Administração Pública Municipal (FEAD/MG - 1999/00), tendo ingressado no curso de Direito em 1990 (PUC/PR). Professor de Direito Administrativo (Univille - 2003/07 e Unerj 2005/08) e de Administração Pública (Univille - 2000/04). Professor da ESA/OAB (desde 2009) e membro fundador do IDASC (Instituto de Direito Administrativo de Santa Catarina). É autor e co-autor de artigos e livros jurídicos publicados. Ocupou cargos públicos em cinco municípios catarinenses, como procurador e secretário municipal de administração.

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Para que não se diga que o autor tem algum outro motivo para o ajuizamento da presente demanda senão aquele declinado acima – muito embora os motivos sejam irrelevantes quando do exercício do direito de ação popular – é preciso dizer que esta não é a primeira vez que o autor ajuíza uma ação popular com vistas à defesa do erário público.

Há dez anos, depois de ler por acaso o contido na Lei Federal 10.747/20034, o autor, indignado com a conduta do Ex-Presidente da República e então Presidente do Senado, José Sarney, que pretendia garantir a um bispo religioso a propriedade de um imóvel residencial de patrimônio da União5, ingressou com ação popular, que foi julgada procedente pelo douto Juízo da 21ª Vara da JFDF, subindo à 6ª Turma do TRF da 1ª Região, onde aguarda julgamento do recurso de apelação.

No tocante à investigação dos mesmos fatos aqui abordados já iniciada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, isto por obra do Deputado Estadual Jailson Lima da Silva (PT), o autor desde logo esclarece que sua iniciativa em nada se relaciona com aquela levada a efeito no âmbito da CPI já instaurada.

O autor não conhece o referido deputado, nunca conversou com o mesmo e muito embora apoie a sua nobre iniciativa, não se associaria a partido político algum – muito menos o Partido dos Trabalhadores – para o ajuizamento de ação popular.

É possível que a CPI instalada venha apurar fatos que interessem a causa e nada impede que os documentos lá juntados sejam, depois, trazidos à presente demanda, todavia, se o autor ora ingressa com a ação é porque antevê, à vista dos documentos que já possui e que estão acostados, que há elementos que justificam o ajuizamento da ação popular.

Esclarecido o contexto do autor, passemos ao fato litigioso.

2. O FATO

A sede do Ministério Público de Santa Catarina está situada no número 1750 da Rua Bocaiúva, no Centro de Florianópolis, esquina com a Avenida Othon Gama D´Eça, onde a instituição ocupa, além de uma antiga casa, um conjunto de salas no Edifício Casa do Barão.

4 Art. 1º É autorizado o Poder Executivo a doar à Mitra Arquidiocesana de Brasília os imóveis residenciais de propriedade da União situados no SHIGS, Quadra 707, Bloco “H”, Casas 68, 74 e 80, Asa Sul, Brasília, Distrito Federal, com as características e confrontações constantes da matrícula nº 169, fls. 124, do Livro nº 3, Registro Geral do Cartório do 1º Ofício de Registros de Imóveis de Brasília, Distrito Federal.

5 Ação Popular n. 003567-83.2005.4.01.3400, que tramitou perante a 21ª Vara da JFDF, foi julgada procedente e ascendeu à 6ª Turma do TRF da 1ª Região, onde aguarda julgamento do recurso de apelação.

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Segundo a Coordenadoria Geral Administrativa daquela entidade, as instalações do MPSC naquele endereço estão 100% ocupadas e não comportam mais a necessária expansão da estrutura ministerial, o que impõe a ampliação da área física e, consequentemente, a aquisição de um novo imóvel, pronto ou apto a ser reformado e/ou edificado segundo as necessidades da instituição.

Até aqui descabe qualquer censura quanto ao juízo que faz a instituição da necessidade de implantar uma nova sede para o MPSC.

Segundo se extrai da leitura do parecer jurídico acostado ao Processo Administrativo 2013/023826 (doc. 02), o órgão ministerial há muito já estava carente do aumento de sua própria estrutura quando, sem maiores explicações, chegou ao mesmo uma proposta comercial6 lavrada pela BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA, onde esta ofertava ao MPSC o terreno contíguo àquele onde atualmente esta a sede do órgão.

Conforme informações veiculadas pelo MPSC no sítio eletrônico na internet7 (doc. 03), “houve a oferta de venda de um prédio que seria construído no terreno ao lado da atual sede, possibilitando a interligação dos dois prédios e formando um único centro administrativo, o que muito facilitará as rotinas administrativas, a logística, economia em segurança, manutenção e infraestrutura, além de evitar a necessidade de constantes deslocamentos entre dois prédios distantes.”

Uma denominada “Comissão de Estudos para Expansão da Estrutura Física do MPSC” teria se reunido8 para discutir a referida proposta e teria lavrado uma contraproposta9, apresentando-a a referida construtora, que teria aceitado as condições do órgão ministerial, o que motivou a Coordenadoria de Operações Administrativas a lavrar uma minuta contratual10 e submetê-la a Assessoria Jurídica da Procuradoria Geral de Justiça, com questionamentos quanto à possibilidade de celebrar o negócio com dispensa da licitação fundada no inciso X do art. 24 da lei de regência.

Como se vê do relato do referido parecer, o negócio jurídico já chegou tabulado ao órgão de assessoramento da PGJ, onde deveria ter recebido um parecer pela mais absoluta impossibilidade da realização do negócio, o que não ocorreu, como se verá adiante.

6 Que estaria às fls. 03/44 do referido Processo Administrativo 2013/023826.

7 http://www.mpsc.mp.br/portal/webforms/interna.aspx?campo=111848

8 Cuja ata estaria às fls. 45/47 do referido Processo Administrativo 2013/023826.

9 Que estaria às fls. 55/56 do referido Processo Administrativo 2013/023826.

10 Que estaria às fls. 198/232 do referido Processo Administrativo 2013/023826.

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A minuta do contrato que teria vindo ao órgão de assessoramento jurídico da PGJ está acostada (doc. 04) e dela se vê, logo que início, que há uma incompatibilidade entre o objeto lá referido e sua descrição.

É que o objeto referido na cláusula primeira é a “aquisição de prédio comercial”, todavia, a análise do parágrafo único da mesma cláusula e do anexo III demonstra que não há um “prédio comercial” para ser adquirido; aliás incumbe à parte contratada muito mais do que a simples tradição de um imóvel, já que o almejado prédio de 22 andares ainda deverá ser construído, sem contar a reforma da denominada “Casa Rosa”, um imóvel histórico que ora ocupa pequena porção do terreno.

Logo, que fique claro, não estamos diante da hipótese prevalente de compra de imóvel, mas sim diante de um contrato de obra pública, ademais, vultosa, onde a aquisição do imóvel representa, segundo dados do próprio réu, menos de 30% do valor da operação.

Segundo o milionário cronograma de desembolso, a contratada já recebeu R$ 30 milhões11 sem ter construído absolutamente nada, e receberá outros 04 (quatro) pagamentos anuais de aproximadamente R$ 23 milhões, isto no mês de dezembro dos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017, totalizando a fantástica soma de R$ 123.419.930,00 (cento e vinte e três milhões, quatrocentos e dezenove mil, novecentos e trinta reais).

Para se ter uma ideia da temeridade que representa o Contrato 006/2013/FERMP basta pensar que a contratada ainda não elevou nenhum pavimento na obra e já ganhou mais de R$ 1 milhão12 na aplicação da primeira parcela recebida em dezembro de 2013! E inimaginável que o órgão público que figura como o legitimado natural à propositura de ações de improbidade se permita tamanha ilegalidade.

Caso a contratada não construa o prédio ou não reforme a “Casa Rosa”, o MPSC pretende executar a garantia hipotecária (caução13) instituída sobre o próprio imóvel adquirido14, o que se demonstra absolutamente insuficiente, já que o valor do

11 Conforme o que consta da referida página sobre o caso veiculada pelo MPSC: “a primeira parcela anual foi paga no final de 2013, no valor de 30 milhões, e as outras três, no valor de 23 milhões, serão pagas ao final de cada ano (2014, 2015 e 2016). A última parcela, após o "habite-se" da Prefeitura, também é no valor de 23 milhões.”

12 Isto se a aplicação foi a poupança, que oferece uma baixa rentabilidade. O valor exato do retorno da aplicação dos R$ 30 milhões entre 15/12/2013 e 30/06/2014 seria R$ 1.021.272,00, segundo a Calculador do Cidadão, disponível no site do Banco Central.

13 Doc. 05, §2º da cláusula segunda.

14 Isto segundo se vê no site do MPSC (http://www.mpsc.mp.br/portal/webforms/interna.aspx?campo=111848):

6) E, se a construtora não construir o prédio, o Ministério Público perde o que já pagou? Resp.: Não. Para garantir todos os pagamentos realizados, o MPSC exigiu que a construtora desse garantias reais (garantia em imóveis).

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imóvel, segundo as avaliações feitas, não ultrapassa os R$ 38 milhões15 e dentro de cinco meses a contratada já terá recebido mais de R$ 53 milhões, restando insuficiente a caução ofertada.

Segundo a cláusula décima do contrato aqui atacado, o primeiro recebimento do objeto contratual16 está programado para depois do pagamento da última parcela, provavelmente 27 dias após a contratada ter recebido o último pagamento de R$ 23 milhões17, portanto, a Becker Construção Civil Ltda receberá mais de R$ 123 milhões entre dezembro de 2013 e dezembro de 2017, não sendo obrigada a nenhuma medição parcial de obra neste interregno, tendo como obrigação somente a aquela que se dá ao final, na entrega da obra, depois ter recebido a integralidade dos pagamentos.

Não se alega aqui que a referida construtora seja uma empresa de fechada ou coisa que o valha, até porque o site da empresa18 divulga uma série de obras civis já entregues, todavia, é certo que a Becker Construção Civil Ltda é uma litigante contumaz, já que se vê no eSAJ (doc. 05 e 06) que a construtora é parte em 38 (trinta oito) processos judiciais só na Justiça Estadual, figurando no polo passivo em 28 (vinte e oito) destas ações. A empresa é demandada por supostos vícios construtivos, por suposto dano ambiental, por descumprimento de contratos e tem 09 (nove) execuções fiscais ajuizadas pelos Municípios de Florianópolis, Joinville e Içara.

É certo que a presunção de inocência opera em favor da construtora, todavia, também é certo dizer que a construtora não detém regularidade fiscal, já que os títulos executados nas 09 (nove) execuções fiscais são CDAs dotadas de liquidez e certeza e sem a regularidade fiscal a construtora não poderia ter sido contratada.

Digamos, por hipótese, que a construtora contratada venha a ficar insolvente em face de uma ou de algumas das demandas ajuizadas contra ela. Neste caso, como poderia cumprir com a obrigação de executar uma obra pública de

Assim, o próprio terreno onde está sendo construído o prédio está hipotecado em favor do MPSC. Foram feitas três avaliações para definir o valor do terreno: uma de R$ 35 milhões, outra de R$ 37 milhões e a última de R$ 38 milhões. Tudo que for construído no terreno será incorporado à hipoteca em favor do MPSC. Então, antes de realizar cada pagamento anual o Ministério Público irá fazer uma medição da obra para saber quanto já foi investido na construção. Se entender que é necessário, o MPSC poderá exigir da construtora um reforço da garantia, no qual a empresa deverá hipotecar outros imóveis em favor do MPSC. Então, se a construtora não cumprir o contrato e abandonar a obra, o Ministério Público ficará com o terreno e com tudo que nele foi construído e, ainda, poderá executar a hipoteca para pagamento de multas ou de outras obrigações.

15 Conforme o que consta da referida página sobre o caso veiculada pelo MPSC: “Foram feitas três avaliações para definir o valor do terreno: uma de R$ 35 milhões, outra de R$ 37 milhões e a última de R$ 38 milhões. ”

16 Dar-se-á o recebimento provisório após a vistoria do contratante, que deverá ser feita até quinze dias após a entrega da obra, cuja data limite é 15/01/2018. Cento e quarenta dias após dar-se-á o recebimento definitivo.

17 Considerando que o pagamento da última parcela ocorrerá em 19/12/2017, a entrega das “chaves” em 31/12/2017 e a vistoria em até 15 dias após, em 15/01/2018.

18 http://www.beckerconstrucao.com.br/

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aproximadamente R$ 85 milhões? No caso de a construtora não cumprir com o acordado, como o erário será indenizado, já que o imóvel só vale R$ 38 milhões?

E não se alegue que o MPSC estará, por seu fiscalizador credenciado19, acompanhando a construção e que por isso poderia suspender os pagamentos, pois um fiscal de contrato não pode exigir mais do que está previsto nos termos contratuais e é certo que não há, no contrato aqui atacado (Contrato 006/2013/FERMP), qualquer dispositivo pactual que obrigue a contratada a prestar contas dos milionários recursos recebidos durante a execução contratual.

Repita-se que as obras públicas de construção do novo edifício e de reforma da Casa Rosa, que segundo dados do réu custarão o equivalente à R$ 85 milhões20, não tem cronograma físico-financeiro estabelecido no contrato, o que é imperioso à vista do contido na norma legal de regência e que poderia salvaguardar o erário de maneira mais efetiva, inclusive, do que a insuficiente caução hipotecária.

Há, portanto, uma grave suscetibilidade do erário público, podendo a contratada causar – inclusive involuntariamente – um prejuízo de dezenas de milhões de reais aos catarinenses.

Outro ponto que se afigura obscuro é quanto à participação de três empresas do ramo imobiliário, referidas no item “X” da cláusula décima terceira, que impõe à contratada o pagamento de “eventual” corretagem. Ora, é sabido que a remuneração de corretagem gira em torno de 6% do valor do negócio, o que significaria uma remuneração de aproximadamente R$ 2,28 milhões, se considerado unicamente o valor do imóvel no estado em que se encontra.

Considerando as típicas sujeições impostas pelo Regime Jurídico Administrativo aos entes públicos, é certo que o MPSC não poderia ter proporcionado a terceiros, em face da execução de um contrato administrativo, uma paga remuneratória milionária sem a realização de prévio procedimento que resultasse na escolha impessoal da imobiliária.

É dito pelo réu que a construtora contratada enviou proposta para vender ao MPSC o imóvel em questão, pois bem, a sociedade catarinense precisa saber se tais propostas chegaram aos gestores do MPSC através de profissionais da corretagem ou não.

Em caso positivo, é preciso saber quem são estes profissionais, que vantajosidade auferiram com o negócio jurídico administrativo em questão e se a

19 Que é o Coordenador de Engenharia e Arquitetura do MPSC, segundo Anexo I e Cláusula Décima Segunda do Contrato 006/2013/FERMP.

20 A diferença entre o valor total do contrato (R$ 123 milhões) e o valor do imóvel no estado em que se encontra (R$ 38 milhões).

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vantagem auferida se deu com respeito ao princípio da igualdade dos administrados e com obediência ao princípio da melhor proposta ao ente público, que são os vetores que justificam a exigência constitucional da prévia licitação.

É preciso antever que mesmo que fosse possível a dispensa de licitação para compra de imóvel, isto não significaria ausência de procedimento competitivo quanto à corretagem imobiliária, isto no caso de haver, para o imóvel escolhido, mais de uma corretora que pudesse ofertá-lo segundo singulares condições comerciais.

Vamos admitir, por hipótese, que o MPSC pudesse escolher o imóvel vizinho para ali construir sua nova sede. Deveria, neste caso, procurar o registro de imóveis para saber quem é o proprietário do dito imóvel. Identificado o proprietário, este deveria ser procurado pelo MPSC (e não o inverso), já que é o ente público que tem interesse na compra para ali construir sua sede.

Digamos que o proprietário do dito imóvel já tivesse tabulado contratos de corretagem para venda do imóvel com três imobiliárias. Cada uma das imobiliárias poderia comparecer perante o órgão administrativo do MPSC para ofertar o imóvel em questão e cada uma delas teria a ofertar uma específica condição comercial, já que a comissão (6% em média) costuma ser reduzida em negócios vultosos e dificilmente a proposta das três imobiliárias seria a mesma.

Isto demonstra que mesmo que o MPSC pudesse escolher o específico imóvel da “Casa Rosa” sem licitação, no caso da negociação incluir intermediários de corretagem (escolha esta que poderia caber ao proprietário), o MPSC deveria submeter as propostas à procedimento competitivo visando assegurar a melhor proposta ao ente público e, ao mesmo tempo, a igualdade das imobiliárias frente à Administração Pública.

Voltando ao iter do negócio aqui impugnado, vemos que o assessor jurídico da PGJ aprovou, por meio do parecer jurídico acostado (doc. 02), a minuta contratual que redundou no contrato ora atacado e opinou pela autorização da “aquisição” do imóvel sem licitação, autorização esta que foi lavrada pelo terceiro réu, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos Dr. ANTENOR CHINATO RIBEIRO, o que acabou por originar a Dispensa de Licitação 05/2013 FERMP.

Com fulcro na dispensa de licitação referida o Contrato 006/2013/FERMP foi celebrado e assinado pelo Subprocurador-Geral de Justiça e pelo Procurador-Geral de Justiça, o Dr. LIO MARCOS MARIN, isto no dia seguinte àquele em que foi lavrado o parecer jurídico, ou seja, em 12/12/2013.

O autor não tem notícia de que tenham sido cumpridas, pelo MPSC, as demais exigências constantes do art. 26 da Lei Geral das Licitações, razão pela qual se presume que falta, ao negócio jurídico aqui atacado, a “eficácia dos atos” referida ao final do dispositivo legal citado.

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A conduta da construtora contratada, do órgão contratante e dos gestores que o representam se afiguram ilícitas, ímprobas e ruinosas ao erário público estadual, o que já justificaria o comparecimento do autor popular perante o Poder Judiciário para, exercendo na plenitude a sua cidadania, pedir que fossem invalidados os atos.

Se um prefeito municipal, mesmo que fosse de um dos maiores municípios de Santa Catarina, tivesse dispensado uma licitação para ver realizada uma obra pública milionária, isto com base na dispensa do inciso X do art. 24 da Lei de Licitações, certamente que a Promotoria de Justiça competente teria ingressado com a ação de improbidade com pedido de indisponibilidade de bens, além da ação penal pela prática do crime do art. 89 da mesma lei.

Não se está dizendo, por isso, que algum agente público do MPSC tenha enriquecido ilicitamente, até porque, havendo alguém com esta intenção, teria sido muito mais seguro e indetectável a compra do imóvel por dispensa e a posterior realização da obra pública do novo edifício precedida de licitação.

Bastaria contratar os projetos do edifício com “gordura” (superdimensionamento dos serviços e sobrepreços nos materiais), na sequência licitar a obra e, uma vez adjudicada, comunicar ao contratado que a plena execução do cronograma físico-financeiro estaria condicionada a uma propina igual ao percentual da “gordura” já inserta nos projetos da obra.

Este lamentável modus operandi está minuciosamente descrito em atos oficiais, como por exemplo, a Orientação Técnica n. 001, de 10 de março de 2010, lavrada pela Diretoria Técnico Científica da Polícia Federal e que “dispõe sobre a padronização de procedimentos e exames para análise de desvios de recursos públicos em obras no âmbito da perícia de Engenharia Legal”.

Assim, não obstante estejamos diante de condutas ilícitas facilmente caracterizadas como crime de licitação e como ato ímprobo (por dano ao erário e lesão a princípios), não se afigura, até aqui, elemento que indique enriquecimento ilícito de agentes públicos.

Uma vez violado o direito subjetivo público do autor de ver cumprida a norma licitatória por parte dos gestores do MPSC e da construtora contratada, nascido é o direito de ação, que ora é exercido segundo o direito abaixo arguido.

3. O DIREITO

a. O Direito Material

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i. A Violação ao Princípio da Economicidade

No parecer jurídico da PGJ (doc. 02), aprovado pelo réu ANTENOR CHINATO RIBEIRO, é arguido que uma vez admitida a necessidade do MPSC ampliar suas instalações, restaria a este “sair ao mercado em busca de um espaço físico capaz de unificar todas as suas estruturas, o que, em um município como a capital catarinense, poderia significar a migração de seu endereço para locais afastados da região central, gerando dificuldades para o seu relacionamento com a população em geral e com os diferentes órgãos públicos (em especial o Judiciário), dado o fato de que, em sua absoluta maioria, tais repartições estão sediadas no centro de Florianópolis”.

Como se vê, o MPSC considera que tirar sua sede do centro de Florianópolis poderia comprometer seu relacionamento institucional e com a população.

O argumento é imprestável, já que não é a “população em geral” que acode às instalações da sede do MPSC, onde estão a PGJ, a Secretaria Executiva, Secretaria Geral, Ouvidoria, entre outros órgãos administrativos, os quais são frequentados pelos membros do MPSC, demais servidores do órgão, além de autoridades e servidores de outros órgãos públicos, mas dificilmente pela “população em geral”, que costuma, isto sim, procurar as promotorias de justiça instaladas junto ao Poder Judiciário, nos Fóruns da Capital e do interior do Estado.

Se estivéssemos diante de um órgão do INSS, de um mercado público, de uma rodoviária ou de uma biblioteca pública, aí sim poder-se-ia arguir que a distância dos aglomerados urbanos trouxesse “dificuldades para o relacionamento com a população em geral”, mas em se tratando da sede estadual do Ministério Público, chega a ser risível o argumento de que a instalação distanciada do centro traria prejuízo ao relacionamento com a população.

Quanto ao alegado prejuízo institucional, inexiste, do contrário não poderia a sede do Governo do Estado estar instalada na Rodovia SC 401! Em tempos de processo eletrônico e da própria descentralização dos órgãos do Poder Judiciário, a presença dos membros do MPSC se faz cada vez menos exigida no Centro da Capital.

Portanto, não vale o argumento de que o MPSC precisaria necessariamente estar instalado no metro quadrado mais caro da Capital. É possível, e até mesmo desejável, a instalação deste órgão público noutras áreas de Florianópolis, onde certamente haveria mais vagas de estacionamento para servidores e visitantes e onde metro quadrado de área não é tão caro.

Aliás, no tocante à escolha recair sobre um imóvel com menor valor por metro quadrado de área, esta não é uma questão de somenos importância, já que a função administrativa exercida pelos órgãos de gestão do MPSC está jungida aos

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princípios constitucionais da Administração Pública, entre eles o princípio da economicidade.

Esta norma-princípio contida no caput do art. 37 da CF/88 não determina um fazer específico – como é próprio dos princípios jurídicos – mas indica, por seu axioma, o que com ela conflita, de modo que é mais fácil dizer o que destoa da economicidade do que dizer o que se coaduna com ela. Assim, se um órgão público pretender utilizar mais recursos financeiros do que seja necessário para dar cabo de suas finalidades eficientemente, sabemos que estamos diante de uma ofensa à economicidade21.

Portanto, se o MPSC precisa de uma nova sede, os atos que atendam esta necessidade não poderão ser tomados pela vontade monárquica de seus membros, como se os recursos do erário fossem ilimitados e absolutamente disponíveis à satisfação do querer da Corte. Não! A nova sede deverá se implantada a partir de medidas que preservem, ao mesmo tempo, a eficiência e a economicidade.

Em termos práticos, se a PGJ precisa de uma nova sede, a primeira alternativa seria estimar a capacidade instalada necessária e procurar o órgão de gestão patrimonial do Poder Executivo para saber se o Estado de Santa Catarina detém algum prédio público desafetado (dominial) ou mesmo um terreno para construção de um edifício que atenda as necessidades do MPSC.

Em caso negativo, ou seja, não havendo prédio que pudesse ser reaproveitado ou terreno que pudesse ser afetado aos fins do órgão ministerial, aí então o MPSC deveria “sair ao mercado em busca de um espaço físico capaz de unificar todas as suas estruturas”, todavia, sem refutar as áreas distantes do Centro, uma vez que, como arguido acima, sair do Centro não traria prejuízo algum às atividades do MPSC e poderia ser, inclusive, producente.

Ao contrário, a exigência de implantar uma nova sede na área central, a despeito do alto valor do metro quadrado no Centro de Florianópolis, isto sim agride o princípio da economicidade.

Os princípios jurídicos, em especial os positivados, e ainda mais os plasmados no Texto Constitucional, são normas e, portanto, o agir em desconformidade aos princípios vicia o ato, submetendo-o à invalidade declarada judicialmente.

Deve-se considerar, ainda, que a desapropriação é a modalidade aquisitiva de imóveis por excelência da Administração Pública, logo, a compra restaria

21 “Cláusula que determina que conste nos comunicados oficiais o custo da publicidade veiculada. Exigência desproporcional e desarrazoada, tendo-se em vista o exagero dos objetivos visados. Ofensa ao princípio da economicidade (CF, artigo 37, caput) (STF - ADI 2472 MC, julgado em 13/03/2002)

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para quando a desapropriação fosse, por algum motivo técnico ou jurídico, desaconselhável.

A economicidade também se vê agredida na medida em que em pleno período pré-recessivo da economia o MPSC quer adquirir uma área onde o metro quadrado é caríssimo para, em parte, construir 180 vagas de garagem, quando uma construção similar noutro ponto da Ilha poderia proporcionar-lhe mais vagas de estacionamento (térreo) em custo muito menor.

Ademais, agride o cidadão que não dispõe sequer de equipamentos de serviços públicos em quantidade suficiente, que o MPSC disponha, para o seu conforto, de heliponto e de gabinetes de 60 m2, que beneficiarão apenas os poucos Procuradores de Justiça ali instalados, sem qualquer reflexo positivo para as centenas de Promotores de Justiça distribuídos pelo interior de Santa Catarina, alguns trabalhando em apertadas e precárias instalações forenses.

O que espera o autor é justamente que o Poder Judiciário avalie o ato atacado (Contrato 003/2013/FERMP) e o processo administrativo que o antecede para, reconhecida a ofensa ao princípio de economicidade, decretar a invalidade do ato, livrando o erário de seus deletérios efeitos.

Não se diga que isto seria adentrar ao mérito administrativo, pois cotejar um ato impugnado com uma norma-princípio é, do ponto de vista jurisdicional, o mesmo que cotejar o ato com uma norma-regra.

Em termos práticos, ou a compra da “Casa Rosa” ofende a economicidade positivada no caput do art. 37 da CF/88 ou ela não ofende, e considerando a indeclinabilidade da jurisdição (CPC, art. 126), cabe ao Poder Judiciário dizer se a construção de uma torre de 22 pavimentos no Centro de Florianópolis, com um quarto do seu espaço físico destinado a servir de estacionamento pra servidor público, é medida ofensiva ou não ao postulado da economicidade.

ii. A Violação do Princípio da Impessoalidade e da Isonomia

Transparece do parecer jurídico que fundamentou o contrato em questão que o MPSC sempre teve interesse na aquisição do imóvel contíguo à sua sede atual, tanto que o ato faz a defesa da implantação da nova sede no vizinho endereço arguindo economia de transporte, ligação entre os dois edifícios, etc.

Justamente por isso fica difícil acreditar na versão oficial segundo a qual a Becker Construção Civil Ltda teria enviado uma proposta de negócio ao MPSC. Para que isto fosse verdadeiro a referida construtora teria de “advinhar” que o MPSC tinha uma necessidade que poderia ser suprida justamente com a aquisição daquele imóvel

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e, ademais, com a posterior construção de um edifício funcional no local, o que coincidentemente parece ser justamente a especialidade da referida construtora22.

No site da construtora contratada há uma referência a um empreendimento que estaria “em lançamento” denominado Becker Empresarial (doc. 07 e 08) que estaria localizado justamente na Rua Bocaiúva. Uma breve olhada na idealização da fachada e tem-se a certeza de que se trata do edifício que o MPSC quer ver construído para si, inclusive com a “Casa Rosa” à frente, restaurada e integrada ao novo projeto arquitetônico.

Some-se a isto o fato de que a Becker Construção Civil Ltda não era a proprietária do imóvel almejado pelo MPSC, como se vê da certidão anexa (doc. 09). O imóvel em questão, com área de 2.365 m2, resta individualizado em matrícula imobiliária (n. 477) aberta em 01/04/1976 no 1º RI de Imóveis da Capital.

Como se demonstra pelos vários registros e averbações, o imóvel há muito era objeto de condomínio de vários proprietários. Na data de 09/05/2013 seguiram-se algumas averbações regularizadoras (AV-22/477 a AV-28/477) e em 14 e 15/05/2013 foram levadas a registro as escrituras de permuta (R-29/477 e R-35/477) pelas quais a Becker Construção Civil Ltda adquiriu 80% do imóvel em questão (como dá certeza a AV-39/477). Quinze dias após, em 31/07/2013, a referida construtora levou a registro outras duas escrituras de permuta (R-42/477 e R-44/477), vindo a adquirir o restante do imóvel, passando a ser a proprietária de 100% do mesmo (segundo a AV-45/477).

Portanto, construtora especializada em edifícios funcionais adquire o imóvel em questão, projeta a construção de um edifício funcional no referido terreno denominado Becker Empresarial, edifício este que é adotado pelo órgão ministerial como sendo o edifício adequado à servir de sua nova sede e, na sequencia, apenas algumas semanas após, o MPSC contrata a aquisição do imóvel e a construção do “Becker Empresarial” para si mesmo, tudo isso SEM LICITAÇÃO.

Ora, não sei como isto parecer a V.Exª, mas para o autor fica a evidência de um acerto anterior e de que o MPSC não escolheu convenientemente apenas o imóvel contíguo ao seu, mas escolheu também a empresa que faria ali uma obra pública de R$ 85 milhões (com dinheiro público pago adiantado) e, tudo isso, diga-se mais uma vez, sem licitação! Ou V.Exª acha que a construtora contratada adquiriu o imóvel na incerteza quanto ao negócio com o MPSC?

Mesmo que admitida, apenas por hipótese, a incidência do inciso X do art. 24 da Lei de Licitações, e que por isso pudesse o MPSC comprar sem licitação o imóvel, ele NUNCA poderia ter escolhido a construtora sem prévio procedimento licitatório. 22 Vide o os empreendimentos similares no site http://www.beckerconstrucao.com.br/.

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A escolha da construtora, que ocorreu faticamente e se deu antes da compra do imóvel, como restará demonstrado na instrução, viola o princípio da impessoalidade, contido no caput do art. 37 da CF/88 e o princípio da isonomia, contido no caput do art. 5º da CF/88 no art. 3º da Lei Geral das Licitações.

A impessoalidade resta ofendida quando da escolha do MPSC pela Becker Construção Civil Ltda fundada unicamente na vontade do agente, sem que a escolha fosse lastreada em critério objetivo definido em lei.

A isonomia, por outro lado, resta ofendida quando da escolha do gestor por uma construtora que em nada difere positivamente das demais, isto em detrimento de todas as outras construtoras que deteriam condições jurídicas, fiscais, técnicas e econômicas para realizar o mesmo escopo construtivo, condições estas que a Becker Construção Civil Ltda não ostenta, já que como assumido no parecer jurídico referido, a construtora não detém regularidade fiscal e, considerando o volume de processos contra ela ajuizado e considerando que a construtora depende que o MPSC lhe pague antecipadamente a obra, é provável que a contratada também não possa ostentar a qualificação econômica necessária à execução de tão vultoso objeto, o que se presume relativamente, é claro.

Portanto, no tocante à ofensa aos princípios da isonomia e da impessoalidade, o que se espera do Poder Judiciário é que este avalie o ato atacado (Contrato 003/2013/FERMP) e o processo administrativo que o antecede para, reconhecida a ofensa aos princípios referidos, decretar a invalidade do ato, livrando o erário de seus deletérios efeitos.

iii. A Inaplicabilidade do Inc. X do Art. 24 à Contratação de Obra Pública

Como relatado no parecer jurídico que embasa a aquisição do imóvel, o MPSC alega que a aquisição se deu com fulcro no inciso X do art. 24 da Lei Geral das Licitações, alegação esta que é um completo absurdo, como se verá adiante.

De início, nem é preciso dizer que a licitação é a regra, já que se trata de mandamento constitucional (art. 37, XXI) que estabelece que “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação”.

Esta regra constitucional é repetida pelo art. 2º da Lei Geral das Licitações (Lei 8.666/93), que determina que “as obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei”.

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Os casos ressalvados, que conduzem à contratação direta, são: a inexigibilidade (art. 25), onde a licitação é inviável, e a dispensa23, onde a licitação seria possível, todavia, aprouve ao legislador excepcionar determinados casos, atribuindo maior margem de discricionariedade ao gestor.

Há, no art. 24 da Lei 8.666/93, mais de trinta hipóteses de dispensa de licitação, sendo que no caso presente o MPSC invocou aquela prevista no inciso X:

Art. 24. É dispensável a licitação: (...) X - para a compra ou locação de imóvel

destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Administração, cujas

necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o

preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

Como se extrai da leitura acima, há quatro condições sem as quais a hipótese de dispensa não se perfaz:

a) Que o objeto do contrato administrativo seja “para a compra ou locação de imóvel”;

b) Que o imóvel (locado ou comprado) seja utilizado no “atendimento das finalidades precípuas da Administração”;

c) Que a escolha do imóvel esteja condicionada pelas “necessidades de instalação e localização”;

d) Que o preço do imóvel “seja compatível com o valor de mercado”

Voltando ao caso concreto e comparando-se a lista de 04 (quatro) condições acima com aquela que consta do início do parecer jurídico do assessor da PGJ, onde o mesmo admitiu apenas 03 (três) condições, vê-se que o nobre parecerista deixou de considerar a necessidade de que o objeto do contrato administrativo seja “para a compra ou locação de imóvel”. A omissão é impressionante; se não é maldosa, é um tremendo descuido.

Ora, o art. 2º24 da LLCA indica seis tipos de contratos que remetem à prévia licitação, ou seja: (i) obras, (ii) serviços, (iii) compras, (iv) alienações, (v) concessões e permissões e (iv) locações. Pois bem, a hipótese do inciso X do art. 24 autoriza a dispensa apenas para a terceira e sexta hipóteses (compra e locações), todavia, somente se o contrato tiver por objeto um imóvel.

Data venia, não dá pra pegar um dispositivo que autoriza a dispensa de licitação pra “compra e locação de imóvel” e usá-lo para a hipótese de uma milionária

23 Há, também, a licitação já “dispensada”, do art. 17, I, mas é cabível nos casos de alienação de bens da Administração Pública, o que não vem ao caso.

24 LLCA, Art. 2º. As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

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obra pública! É fato que ¼ do valor do contrato diz respeito à aquisição do imóvel, mas a maior parte diz respeito a obra pública e não dá pra dispensar a licitação neste caso!

Portanto, mesmo que a aquisição do imóvel da Casa Rosa não fosse ofensiva ao princípio da economicidade e mesmo que a compra direta da Becker Construção Civil Ltda não representasse ofensa aos princípios da isonomia e impessoalidade e, portanto, ainda que pudéssemos admitir a aplicação da dispensa do inciso X do art. 24, ainda assim a dispensa dar-se-ia unicamente quanto à aquisição do imóvel, mas NUNCA para a construção de um novo edifício, que representa mais de 70% do valor do contrato.

iv. A Inaplicabilidade da Lei de Incorporação para Execução de Obra Pública por Empreitada

Para tentar contornar a inaplicabilidade do inciso X do art. 24 da LLCA à execução de obra pública e para dar uma resposta às parcas e tímidas notícias divulgadas sobre o caso25, o MPSC divulgou no sítio eletrônico na internet26 (doc. 03) uma nota onde alega que “comprou tanto o terreno quanto o prédio que está sendo construído nele, da mesma forma que um cidadão compra um apartamento na

planta” (grifo nosso).

O que este órgão da Administração Pública está dizendo é que ele está adquirindo o prédio todo do mesmo modo que um cidadão estaria adquirindo, por exemplo, um apartamento na planta, ou seja, uma “unidade autônoma”, fruto de incorporação imobiliária27 onde a construção se dá sob o regime de empreitada, consoante arts. 48 e 55 da Lei de Incorporação Imobiliária (Lei 4.591/64):

Art. 48. A construção de imóveis, objeto de incorporação, nos moldes previstos nesta

lei, poderá ser contratada sob regime da empreitada ou de administração, conforme

adiante definidos, e poderá estar incluída no contrato com o incorporador (VETADO),

ou ser contratada diretamente entre os adquirentes e o construtor.

§ 1º. O projeto e o memorial descritivo das edificações farão parte integrante e

complementar do contrato.

25 Fruto da CPI instaurada na ALESC a pedido do Deputado Jailson Lima.

26 http://www.mpsc.mp.br/portal/webforms/interna.aspx?campo=111848

27 Lei 4.591/64 - Art. 29. Considera-se incorporador a pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que, embora não efetuando a construção, compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, (VETADO) em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominal, ou que meramente aceita propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega, a certo prazo, preço e determinadas condições, das obras concluídas.

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§ 2º. Do contrato deverá constar o prazo da entrega das obras e as condições e

formas de sua eventual prorrogação.

Art. 55. Nas incorporações em que a construção seja feita pelo regime de empreitada,

esta poderá ser a preço fixo, ou a preço reajustável por índices previamente

determinados.

De fato, se olharmos atentamente o contrato aqui atacado, veremos que não obstante a presença de cláusulas típicas de contrato administrativo28, o núcleo do contrato denota que o mesmo é uma avença de construção de edificação por condomínio, objeto de incorporação imobiliária, tanto que é previsto, na cláusula décima, o prazo de entrega exigido no §2º do art. 48 da Lei de Incorporação, e na cláusula segunda é prevista uma garantia hipotecária que funciona como patrimônio de afetação, destinado à consecução da incorporação, como exigido no art. 30A29 e 30B30 da mesma lei.

Isto demonstra que o negócio foi “desenhado” pela construtora, que certamente está acostumada à realização de negócios com esta formatação, e dá indícios de que a minuta foi, ao menos em parte, redigida pela contratada, o que viola a primeira parte do art. 6031 da Lei de LLCA.

A ilegalidade aqui é flagrante, pois a contratação de obra pública sob o regime de empreitada é regulado por norma específica e, como se sabe, “a teor do disposto no art. 2º, § 2º, da Lei de Introdução ao Código Civil, prevalece a lei especial

sobre a geral, ainda que posteriormente editada, caso não haja revogação expressa de uma ou outra” (REsp 421508/PR, j. 09/05/2006).

A lei especial, que é a Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 8.666/93), considera como obra “toda construção, reforma, fabricação, recuperação

28 Descritas no art. 55 da Lei 8.666/93.

29 Lei 4.591/64 - Art. 30-A. A critério do incorporador, a incorporação poderá ser submetida ao regime da afetação, pelo qual o terreno e as acessões objeto de incorporação imobiliária, bem como os demais bens e direitos a ela vinculados, manter-se-ão apartados do patrimônio do incorporador e constituirão patrimônio de afetação, destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades imobiliárias aos respectivos adquirentes.

30 Lei 4.591/64 - Art. 30-B. Considera-se constituído o patrimônio de afetação mediante averbação, a qualquer tempo, no Registro de Imóveis, de termo firmado pelo incorporador e, quando for o caso, pelos titulares de direitos reais de aquisição sobre o terreno; a averbação não será obstada pela existência de ônus reais que tenham sido constituídos sobre o imóvel objeto da incorporação para garantia do pagamento do preço de sua aquisição ou do cumprimento de obrigação de construir o empreendimento.

31 LLCA - Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

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ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”32, sendo que a execução indireta também é alvo de definição legislativa:

Art. 6º. Para os fins desta Lei, considera-se:

VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob

qualquer dos seguintes regimes:

a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço

por preço certo e total;

b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do

serviço por preço certo de unidades determinadas;

c) (VETADO)

d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo,

com ou sem fornecimento de materiais;

e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua

integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações

necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao

contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e

legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as

características adequadas às finalidades para que foi contratada;

Art. 10. As obras e serviços poderão ser executadas nas seguintes formas:

II - execução indireta, nos seguintes regimes:

a) empreitada por preço global;

b) empreitada por preço unitário;

c) (VETADO)

d) tarefa;

e) empreitada integral.

Como se vê do grifo acima, a empreitada integral tem previsão específica na LLCA e não pode ser regulada por norma cujos destinatários são os entes privados.

Cotejado o contrato com os dispositivos acima, o que se vê é que o MPSC deveria ter colocado em curso um contrato administrativo de obra pública, precedido de licitação, nos moldes da LLCA e não contratado uma construção de edificação por incorporação imobiliária, nos moldes da Lei 4.591/64.

Portanto, é imprestável o argumento do MPSC segundo o qual o órgão público adquiriu o bem à moda do “imóvel na planta”, como se fosse um cidadão, até porque o órgão de gestão do MPSC não é um “cidadão” e não pode se comportar como tal. Estamos diante de um órgão da Administração Pública, que se sujeita ao

32 LLCA - Art. 6º. Para os fins desta Lei, considera-se: I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

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princípio da legalidade, e não há, na legislação correlata, hipótese que autorize o Poder Público a comprar um imóvel na planta.

Ora, não é lícito ao MPSC fazer o que um cidadão faz, mas somente aquilo que os cidadãos, representados no parlamento, determinaram legislativamente que fosse feito (princípio da legalidade). O regime jurídico aplicável aos órgãos de gestão do MPSC não é o regime geral, mas o Regime Jurídico Administrativo, que se de um lado confere prerrogativas que os cidadãos não têm, de outro lado impõe SUJEIÇÕES aos órgãos públicos que não são exigidas dos cidadãos.

É lição comezinha do Direito Administrativo que “na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a Lei autoriza”33. O que o MPSC está dizendo a toda sociedade catarinense é que é lícito aos agentes públicos fazer o que eles tiverem vontade, desde que estejam certos de que com isto o interesse público será realizado finalisticamente.

O argumento do “imóvel na planta” é um total absurdo e custa acreditar que tal entendimento tenha saído da cúpula do órgão ministerial catarinense. Por outro lado, não é a primeira vez que um órgão gestor do Ministério Público pretende a compra de um edifício na planta. A Exma Procuradora-Chefe da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte já teve ideia semelhante e, por seu bom juízo, aconselhou-se com seu órgão de controle interno, que assim se posicionou (doc. 10):

8. De acordo com o regramento legal, uma vez atendidos os requisitos exigidos,

a Administração estaria autorizada a promover a compra ou locação do imóvel

pretendido. Todavia, convém esclarecer que o simples fato do legislador não ter

adentrado no mérito de especificar quais os tipos de imóvel que poderiam ser objeto

de compra ou locação (imóvel pronto e acabado, em construção, ou ainda na planta,

que é o caso em análise), não constitui, por si só, elemento capaz de levar ao

entendimento de que a finalidade da norma teria sido garantir à Administração a

possibilidade de comprar ou locar qualquer espécie de imóvel, ainda que em fase de

pré-lançamento.

9. Ao contrário, cremos que a solução pensada na lei foi justamente a de

permitir, frise-se por dispensa de licitação e, portanto, mediante procedimento mais

ágil, a aquisição ou locação de edificação pronta e acabada, compreendendo que se o

órgão estivesse diante de comprovada necessidade de ocupar um novo imóvel, aliado

à existência de determinado bem que se adequasse às condições de instalação e

localização pretendidas, poderia o poder público efetivar a contratação. Logo, nesse

caso, o silêncio da norma deve ser interpretado de forma restritiva e não extensiva,

de modo a empreender maior eficácia na sua aplicação e segurança na gestão dos

recursos públicos.

33 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32ª edição. São Paulo: Malheiros, 2006, p. 88

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10. Aliás, o silêncio da Lei a esse respeito já levou o Tribunal de Contas da União a

manifestar-se, em caso isolado e em caráter excepcionalíssimo, pela regularidade de

dispensa para aquisição de imóvel em construção, levando em conta, entre outros, o

fato de que a Administração já tinha inclusive assumido a propriedade e tomado posse

do bem imóvel adquirido (Decisão nº 589/1997-Plenário). Em outro caso (Decisão TCU

nº 231/1996), em que a licitação previu também a possibilidade de compra de imóvel

na planta, na qual sagrou-se vencedora a empresa que ofertou essa alternativa, a

Corte de Contas deixou assente, por duas vezes, no voto condutor da decisão, que tal

procedimento é totalmente desaconselhável, in verbis:

“(...)Trata-se, então, de um procedimento administrativo totalmente desaconselhável

e que não deve servir de estímulo ou exemplo a nenhum órgão da Administração

Pública Federal.(...)

114. É importante ressaltar que tal posicionamento deste Tribunal, ante as

dificuldades, a esta altura, de se implementar medidas corretivas e punitivas, não deve

servir de estímulo ou exemplo a nenhum outro órgão ou entidade públicos a

praticarem atos dessa natureza.”.

11. Portanto, os raros e incomuns casos já enfrentados pelo Tribunal de Contas

evidenciam que a tese aqui defendida, no sentido de que, em se tratando de

edificação, a Administração deve orientar-se para a escolha de um imóvel pronto e

acabado, que possa atender plenamente as suas necessidades, é a melhor alternativa

para resguardar o interesse público e alcançar o fim colimado pela norma, evitando,

inclusive, riscos desnecessários na aplicação dos recursos públicos, preocupação que

se pode inferir dos questionamentos apresentados pela i. consulente.

O mais relevante no escólio acima são as citações do TCU, ou seja, a Decisão nº 589/1997-Plenário e a Decisão TCU nº 231/1996, que sepultam qualquer argumento contrário e demonstram quão incabível é a compra de imóvel na planta por parte de órgãos públicos.

Se o Poder Judiciário julgar que é lícito à Administração Pública a compra de “imóveis na planta”, como intenta o MPSC, então estará decretado o fim da licitação para edificação de prédios públicos nos 295 municípios de Santa Catarina.

Cada vez que um município catarinense for construir uma creche, uma escola, um posto de saúde, ou mesmo a nova sede da prefeitura, bastará que o prefeito escolha um incorporador que venha a construir o edifício desejado no terreno de sua preferência – à moda do Ministério Público de Santa Catarina –, financiando o incorporador com dinheiro público e adquirindo o “imóvel na planta”, tudo sem licitação.

É preciso referir, também, que a certa altura do parecer jurídico elaborado no âmbito da PGJ o parecerista diz que a proposta da construtora era única no sentido de vender ao MPSC o prédio que ali seria construído, cabendo ao MPSC um

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“único aceite” à proposta ou deixar que a construtora ali instalasse um edifício comercial, vendendo suas salas comerciais a terceiros.

O argumento não procede, já que o MPSC poderia justificar ao Governador do Estado a utilidade pública que, uma vez decretada, conduziria o imóvel escolhido à desapropriação para construção do edifício público, tudo consoante o disposto no DL 3.365/41:

Art. 2º. Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser

desapropriados, pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

Art. 5º. Consideram-se casos de utilidade pública:

m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;

Art. 6º. A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da

República, Governador, Interventor ou Prefeito.

A contratação administrativa assim executada é absolutamente divorciada da regra competente e implica em invalidade, que precisa ser decretada pelo Poder Judiciário, invalidando o contrato celebrado e livrando o erário de seus deletérios efeitos.

xiii. A Ilegal Ausência de Projetos de Custos Unitários Planilhados

Uma vez sonegado o cumprimento da LLCA, restaram maculados outros dispositivos aplicáveis aos contratos de obras públicas, como se verá adiante.

Em primeiro lugar, resta violado o §1º do art. 7º, que prevê a obrigação do ente público realizar as obras públicas – mesmo nas raras hipóteses de dispensa – na cadência de um procedimento sequenciado, onde cada fase só é iniciada quando a fase anterior é devidamente completada:

LLCA - Art. 7º. As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços

obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

I - projeto básico;

II - projeto executivo;

III - execução das obras e serviços.

§ 1º. A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e

aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas

anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido

concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também

autorizado pela Administração.

§ 2º. As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

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I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para

exame dos interessados em participar do processo licitatório;

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos

os seus custos unitários;

§ 9º. O disposto neste artigo aplica-se, também, no que couber, aos casos de dispensa

e de inexigibilidade de licitação.

A desobediência do §1º do art. 7º redunda em duas outras faltas ainda mais graves, que são a ausência de projeto básico e dos projetos executivos e a ausência de custos unitários devidamente orçados em planilhas, como exigido nos incisos I e II do §2º acima transcrito.

Tanto é verdadeiro que a obra pública será realizada sem os projetos, que consta, da pág. 15/35 do Anexo III do Contrato 006/2013 FERMP, uma lista de 17 (dezessete) projetos e a menção de que “todos os projetos serão elaborados por profissionais habilitados e especializados, e serão submetidos à análise do COMPRADOR para verificação do atendimento das necessidades da Instituição.” Ademais, no item 1.3.3, logo abaixo, consta “ao final dos serviços o VENDEDOR providenciará a entrega de todos os projetos atualizados”.

Esta matéria é de trato diuturno do Tribunal de Contas de Santa Catarina, que assim vem se posicionando nos processos sob sua jurisdição, todos relacionados a entes ou órgãos públicos catarinenses:

“Além de se ter procedido à licitação da obra sem o Projeto Básico completo, nos

termos que exige a legislação, decorre da mesma irregularidade, a ausência de

aprovação prévia do projeto pela autoridade competente, conforme exige o mesmo

artigo 7º, §2º, inciso I, da Lei n.º 8.666/93.”

(...)

“Trata-se da mesma irregularidade verificada na 1ª etapa da obra, sendo que neste

caso constatou-se a ausência de projetos complementares aprovados pela

autoridade competente que também deveriam compor o projeto básico, como o

hidrossanitário, elétrico, telefônico, proteção de descargas atmosféricas, preventivo

contra incêndio e rede lógica (fl. 122), que o ente licitante deixou a cargo da empresa

vencedora da licitação, infringindo, da mesma forma, o disposto no art. 9º, inciso I, da

Lei n.º 8.666/93.

(...)

Os argumentos apresentados em nada afastam a ilegalidade verificada, não

justificando a ausência dos projetos complementares devidamente aprovados na

composição do projeto básico, que acabou por não cumprir o objetivo previsto na lei,

tanto no sentido de conter as informações fundamentais que demonstrem a

viabilidade do empreendimento quanto para ampliar a transparência e fortalecer o

trabalho técnico a ser desenvolvido.”

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(TCE - RLA 10/00708508, 05/06/2010)

Avançando, vemos no julgado abaixo que o TCE considera “grave infração” o fato de o ente público realizar obra pública sem os projetos aprovados pela autoridade e sem os custos unitários orçados em planilhas:

2.1. AUSÊNCIA DE PROJETO DE FUNDAÇÃO

Item 3.1.1 do Relatório DLC:

3.1.1. Licitar as obras da 1ª etapa da EEB Bom Pastor sem possuir o projeto de

fundação aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos

interessados em participar do processo licitatório, contrariando o disposto no art. 7º, §

2º da Lei de Licitações.

(...)

Sobre este assunto, a Lei de Licitações é clara, ao determinar em seu art. 7º, § 2º, I,

que os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico

competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo

licitatório.

A realização de licitação para o fornecimento de material e mão de obra das estruturas

para abrigar a EEB Bom Pastor, Edital n.º 01/2008, sem o projeto estrutural aprovado

pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar

do processo licitatório, caracteriza grave infração ao art. 7º, § 2º, I da Lei de

Licitações, sujeitando o responsável à multa prevista no art. 70, II da Lei

Complementar n.º 202/2000.

(...)

Desse modo, fica o responsável sujeito à multa prevista no art. 70, II da Lei

Complementar n.º 202/2000.

(...)

3.2. Aplicar multas ao Sr. Luciano Jose Buligon, com fundamento no art. 70, II, da Lei

Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II do Regimento

Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), em face de atos praticados

com grave infração a normas legais ou regulamentares abaixo, fixando-lhe o prazo de

30 dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para

comprovar ao Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas

cominadas, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para

cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei

Complementar:

3.2.1. Licitar as obras da 1ª etapa da EEB Bom Pastor sem possuir o projeto de

fundação e disponível para exame dos interessados em participar do processo

licitatório, caracterizando grave infração ao art. 7º, § 2º, I da Lei de Licitações (item

2.1 do Relatório);

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3.2.2. Licitar as obras da 2ª etapa da EEB Bom Pastor sem possuir os projetos

complementares (integrantes do projeto básico) aprovados pela autoridade

competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo

licitatório, caracterizando grave infração ao art. 7º, § 2º, I da Lei de Licitações (item

2.3 do Relatório);

3.2.3. Licitar as obras de construção da 2ª etapa da EEB Bom Pastor com base num

orçamento que não expressava a composição de todos os seus custos unitários, haja

vista que os serviços de instalação hidrossanitária e instalação elétrica apareciam com

valores globais, caracterizando grave infração ao art. 7º, § 2º, II da Lei de Licitações

(item 2.4 do Relatório);

(TCE - RLA-10/00708508, 17/05/2011)

Aliás, o tema é tão relevante para o controlador externo da Administração Pública que a matéria já consta de prejulgado da Corte de Contas Catarinense:

Prejulgado TCE n, 810 - A realização de licitação para contratação de obras e serviços

de engenharia depende da existência de projeto básico aprovado pela autoridade

competente, assim como de orçamento detalhado, nos termos do § 2º do art. 7º da

Lei Federal nº 8.666/93, admitindo-se a elaboração do projeto executivo (projeto final)

concomitantemente à execução da obra, desde que autorizado pela Administração.

Noutro julgado, a questão da ausência de projeto em obra pública é levantado pelo Ministério Público Especial, junto a TCE/SC:

A Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o

Parecer MPTC n. 3395/2009, de fls. 973/980 e, ratificando o posicionamento anterior,

concluiu pela aplicação de multa em virtude da ausência de projeto básico para a

execução do objeto licitado.

(...)

Em relação à controvérsia existente entre os posicionamentos apresentados pela

Instrução e Ministério Público, acolho as razões expostas pela digna representante

ministerial, para o fim de aplicar-se multa em face da ausência de projeto básico

completo para a execução do objeto licitado, qual seja, a construção do Pronto

Socorro Municipal Ulysses Guimarães, em Joinville, em conformidade com inúmeros

julgados desta Corte de Contas em casos análogos.

Conforme os termos do parecer ministerial (MPTC- 0160/2007, fls. 841/848):

Portanto, a ausência do referido projeto básico na licitação em análise é, no meu

entender, uma grave irregularidade, pois, além de afronta a dispositivo legal que

impõe expressamente tal obrigação, é pré-requisito para a própria constituição do

termo de convênio sem o qual a obra não poderia ser iniciada.

(TCE - AOR 05/03975249, 27/10/2009)

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Dos excertos selecionados no âmbito do TCE/SC o que segue transcrito abaixo talvez seja um dos mais relevantes, uma vez que se trata de representação promovida pelo MPSC, que apontou, entre as supostas irregularidades da construção de uma ponte pênsil no Município de Praia Grande, justamente a falta de projeto que ora fulmina o contrato celebrado pelo próprio MPSC:

Trata-se de Representação promovida pelo Ministério Público do Estado de Santa

Catarina – Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa, a respeito de

suposta prática de irregularidades na construção de ponte pênsil sobre o Rio

Mampituba pelo Município de Praia Grande, em convênio com a Secretaria do Estado

de Infra-Estrutura.

(...)

2.1. AUSÊNCIA DE PROJETO

Apontou-se que a ponte foi executada sem a existência de Projeto de Engenharia. O

Ministério Público argüiu o Prefeito Municipal de Praia Grande a este respeito, e, em

resposta (fls. 12), este alegou que tal projeto existe, foi licitada sua execução através

da Licitação nº 31 de 03/11/2003 e contratado com o Engº Artur Bianchini Hertel.

(...)

Considerando a solicitação do Ministério Público do Estado de Santa Catarina para que

este Tribunal adote as providências cabíveis.

(...)

Considerando tudo o mais que nos autos consta, tendo em vista a ocorrência de

irregularidades formais na construção da ponte pênsil sobre o Rio Mampituba pelo

Município de Praia Grande, entende esta Instrução que pode o Exmo. Sr. Relator, com

fulcro no art. 29, §1º da Lei Complementar 202/2000, determinar a Audiência do

responsável, Sr. Eliseu Lima, ex-Prefeito Municipal de Praia Grande, CPF 082.671.469-

20, Rua 19 de Julho, 43, 2º andar, Centro, para que, dentro do prazo regimental,

apresente a este Tribunal cópia de documentos, preste esclarecimentos ou

justificativas a respeito das irregularidades abaixo relacionadas e ensejadoras de

imputação de multa, com fundamento no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000:

3.1. Promover procedimento licitatório para construção de obra de engenharia sem

que os projetos básicos estejam aprovados, em desacordo com o previsto no art. 7º,

§2º, inciso I da Lei Federal nº 8.666/93 e demonstrado neste relatório sob item 2.1;

(TCE - RPJ 06/00528057, 04/09/2007)

E não se diga que os projetos e custos unitários não se aplicam aos casos de dispensa de licitação, pois o §9º do art. 7º diz textualmente que “o disposto neste artigo aplica-se, também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade

de licitação”, ademais o tema já foi discutido no âmbito do nosso Tribunal de Justiça de Santa Catarina, para quem “o projeto básico é item obrigatório para o procedimento licitatório apenas quando se tratar de obras e engenharia.” (TJSC, Apelação Cível n. 2008.052310-0, de Rio do Sul, rel. Des. Pedro Manoel Abreu, j. 04-08-2009).

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Um procedimento de dispensa de licitação para a realização de uma obra pública de R$ 85 milhões sem projeto executivo e sem planilha de custos unitários, todos devidamente aprovados em etapas sucessivas, é ilegalidade que fulmina o procedimento e o contrato com base nele realizado.

xiv. A Ilegalidade da Garantia Contratual

Outra irregularidade diz respeito à garantia, pois enquanto a LLCA prevê a caução em dinheiro ou título da dívida pública, o seguro-garantia ou a fiança bancária como garantia nas contratações de obras34, a cláusula segunda do contrato aqui atacado pactuou com a construtora a caução hipotecária.

A norma em questão diz que “poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras” e este “poder” não pode ser visto senão como “dever” instrumental a fim de diminuir ou eliminar riscos ao bolso do contribuinte, que paga as obras públicas. Portanto, exigir uma garantia não se trata de uma opção quando o contratado deva executar uma obra pública e especialmente quando a execução demandará quatro anos e mais de 123 milhões em pagamentos adiantados.

A exigência de outra garantia que não uma daquelas previstas no art. 56 viola, a um só tempo, a juridicidade e o princípio da legalidade.

A juridicidade é afetada porque não há margem de discricionariedade na escolha das garantias que vá além daquelas descritas no art. 56, ou seja, a exigência de garantia não prevista na norma é ilegal.

O princípio da legalidade é ofendido porque o contrato institui uma garantia que, não obstante possa ser igualmente efetiva – somente até o valor de 35 milhões, como já referido –, é medida não prevista em lei.

xv. A Ilegal Duração do Contrato

34 LLCA - Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ 1º. Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (NR)

II - seguro-garantia;

III - fiança bancária.

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Enquanto a LLCA prevê, no art. 57, que a duração dos contratos administrativos “ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários”, que são anuais, a cláusula décima nona prevê uma duração de mais de quatro anos!

A única exceção permitida seria, consoante o inciso I do mesmo artigo, para “os projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório”, o que não ocorre.

O Plano Plurianual em vigor para os órgãos da Administração do Estado de Santa Catarina é o “PPA-2012-2015”, contido no Anexo Único da Lei n. 15.722/2011, onde as únicas “diretrizes, objetivos e metas (...) para as despesas de capital”35 do MPSC são as seguintes:

Despesas de Capital Meta Financeira - 2012-2015

006561 - Ampliação do espaço físico do MPSC - R$ 33.750.000,00

011114 - Aquisição, construção ou ampliação de espaços físicos do MPSC R$ 48.000.000,00

Como se vê do destaque acima, retirado do Anexo Único referido (doc. 11), o MPSC sequer conta com a despesa da nova sede no Plano Plurianual, o que o exclui da exceção do inciso I do art. 57 da LLCA, tornando obrigatória a execução da obra num único exercício, o que é provavelmente impossível em termos práticos, dado o vulto da obra.

xvi. A Violação das Regras de Direito Financeiro

O tópico acima nos conduz a mais uma ilegalidade, pois o que se vê das fls. 183/185 do Anexo Único da Lei n. 15.722/2011 (doc. 11) é que a nova sede do MPSC não está prevista entre as despesas de capital da entidade para o Plano Plurianual de 2012 a 2015, sem deixar de referir, por óbvio, que uma obra pública é uma despesa de capital (Lei 4.320/64, art. 13).

Ora, sabemos que é constitucionalmente vedado o início de um projeto sem sua prévia inclusão no Orçamento Anual (art. 167, I36) e o mesmo Texto

35 CF/88 – Art. 165. (...) § 1º. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

36 CF/88 – Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

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Constitucional proíbe a execução de obra para mais de um exercício se ela não estiver prevista no Plano Plurianual (§1º do art. 16537).

Ademais, é vedada a inclusão no Orçamento Anual de dotação para investimento com duração superior a um exercício que não esteja previsto no PPA:

CF/88 – Art. 165. (...) §7º. Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo,

compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir

desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

LC 101/00 – Art. 5º (...) § 5º A lei orçamentária não consignará dotação para

investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto

no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1º

do artigo 167 da Constituição.

Em termos formais, uma obra pública, cujo implemento represente o aumento de despesa – como é o caso da nova sede do MPSC –, dependeria de uma prévia declaração formal do ordenador da despesa certificando a adequação orçamentária e a compatibilidade com o PPA em vigor, como quer a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete

aumento da despesa será acompanhado de:

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em

vigor e nos dois subseqüentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação

orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o

plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa

que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses

instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

Estes dois documentos referidos no art. 16 – (i) a estimativa do impacto orçamentário-financeiro e a (ii) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual – impõe uma nova fase no procedimento da despesa pública, antecedente às demais. Como este tema é novo, socorremo-nos da doutrina de DIOGO FIGUEIREDO MOREIRA NETO38:

37 CF/88 – Art. 165. (...) § 1º. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

38 Apud Marcello Leal in http://www.tributarioeconcursos.com/2012/12/diferenca-entre-pre-empenho-e-fase.html

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Como é consabido, a famosa sequência da programação ou procedimento da despesa

pública é empenho, liquidação e pagamento, conforme prevista na lei 4.320/64, nos

artigos 58 ao 70. Contudo, em razão do princípio da prudência fiscal, trazido pela Lei

de Responsabilidade Fiscal, uma nova fase foi criada, antes mesmo do empenho, para

a consecução de algumas despesas públicas. Já sublinho aqui que essa nova fase,

chamada de fase prudencial, não será aplicada em toda e qualquer despesa pública,

conforme veremos abaixo.

Essa chamada fase prudencial foi criada pelo art. 16 da LRF, conforme aponta parte

da doutrina (por todos, Diogo de Figueiredo Moreira Neto), passando a ser mais uma

fase da despesa pública. Assim, as despesas nas quais se aplicará essa nova fase, terá o

seguinte procedimento da despesa pública: fase prudencial, empenho, liquidação e

pagamento.

É preciso verificar se a despesa com o Contrato 006/2013/FERMP foi precedida desta fase prudencial e se especificamente foi acostada esta declaração do ordenador de despesa e, em caso positivo, o que foi que o ordenador certificou, uma vez que só haveria a compatibilidade desejada pelo texto legal se o PPA vigente tivesse a previsão da nova sede do MPSC, o que não se vê no Anexo Único da Lei n. 15.722/2011.

Não é o que diz o parecer da PGJ. Lá é dito (pág. 06 e 07/15) que a despesa foi autorizada “na 27ª Sessão Extraordinária do Conselho de Administração do Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Ministério Público (FERMP –f. 58), já contando com o pré-empenho de seu aporte inicial (fls. 235/236), e a inclusão das demais parcelas no plano plurianual do referido Fundo (fl. 50).”

Ocorre que segundo o §1º e caput do art. 120 da Constituição do Estado de Santa Catarina, “o plano plurianual” diz respeito a toda Administração Pública Estadual e, neste caso, é o Anexo Único da Lei n. 15.722/2011 (doc. 11), onde as referências aos MPSC não indicam senão o que está na tabela no item anterior, onde não se vê a previsão da despesa com o Contrato 006/2013/FERMP.

Desconhece-se que haja um plano plurianual para cada fundo, como mencionado no parecer da PGJ, mas esta é uma questão que poderá ser esclarecida com a juntada de todo o processo administrativo que fundamenta a despesa e mais especificamente a análise do documento de fl. 50.

xvii. A Ilegal Indicação de Marcas

O Anexo III do contrato aqui atacado indica, em várias passagens, quais as marcas dos materiais utilizados na obra pública da nova sede do MPSC, como se vê nos seguintes exemplos:

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3.2 ESQUADRIAS E FERRAGENS

As fechaduras serão da marca IMAB, ALTERO, LOCKWELL, LA FONTE PADO ou PAPAIZ.

(pág. 22/35)

6.1 REVESTIMENTO INTERNO

(...)

Nos banheiros, vestiários e copa será utilizado revestimento em azulejo com

dimensões mínimas de 33x45cm (marcas Portobelo, Portinari, Eliane, Ceusa, Cecrisa e

Itagres), na cor branca até o teto, (...) assentadas nas paredes com argamassa colante

ACI da Votarantim, Ceramfix ou Quartizolit, com espessura até 15mm

(...)

Será usado rejunte da marca Quartizolit ou Eliane ou Porto Belo (...) (pág. 24/35)

(...)

6.4 SERRALHERIA

(...) Estas peças serão zincadas ou galvanizadas e depois pintadas com duas mãos de

tinta esmalte sintético das seguintes marcas Coral, Resicolor, Suvinil, Renner e/ou

Sherwin Willians. (pág. 25/35)

(...)

8.1.2 Metais Sanitários

(...) Os acabamentos de registro serão da marca Docol ou Deca. (pág. 26/35)

(...)

8.3 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Conforme projeto hidrossanitário, com conexões ou tubulações da marca Amanco,

Tigre ou FortLev. (pág. 27/35)

(...)

8.8 INSTALAÇÕES DE ELEVADORES

(...) serão da marca ATLAS/SCHINDLER, OTIS ou THISSENKRUPP. (pág. 29/35)

A indicação das marcas acima, por mais excelentes que sejam, fulmina o princípio da impessoalidade, uma vez que outros fabricantes estabelecidos no Brasil ou mesmo distribuidores de outras marcas, tem o mesmo direito a cotar ao MPSC seus materiais de construção, não podendo o contrato celebrado aqui atacado dispor sobre a pronta exclusão destas empresas, em prol daquelas que estão expressamente mencionadas no Anexo III do contrato.

A indicação de marca é expressamente vedada por lei, como se vê do dispositivo transcrito abaixo:

Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:

§ 7º. Nas compras deverão ser observados, ainda:

I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;

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Nem poderia alegar o MPSC que o dispositivo acima é aplicável apenas no caso de compras e não de obras públicas, em primeiro lugar porque o MPSC buscou modelar o contrato como “compra” e não como obra pública e, portanto, ainda que prevalentemente o contrato não seja de compra, ele o era para o contratante, logo, este não poderia ter feito qualquer indicação de marca.

Em segundo lugar, o disposto no inciso I do §7º do art. 15 da LLCA é aplicável às obras públicas, como já decidiu o TCE/SC em sede de prejulgado:

Prejulgado TCE/SC n. 1581 - O objeto da licitação é caracterizado pelo bem ou

utilidade que a Administração pretende adquirir ou alienar, podendo ser bem móvel

ou imóvel, mercadoria, obra ou serviço, e que constituirá o objeto do futuro

contrato. O objeto pode ser formado por único ou diversos itens, com a respectiva

especificação técnica, constituindo em descrição de suas características, propriedades,

medidas, quantidades e todos os demais elementos necessários à sua exata

identificação e avaliação pela Administração, ressalvada a inviabilidade de

especificações que possam caracterizar restrição à participação de interessados ou

direcionamento a determinados produtos, marcas ou fornecedores.

E não se diga que o §5º39 do mesmo art. 15 permitiu a indicação de marca desde que justificada, uma vez que isto valia para o “regime de administração contratada” (), que não consta da LLCA por ter sido alvo de veto40 na alínea “c” do inciso VIII do art. 6º, na alínea “c” do inciso II do art. 10 e no parágrafo único do art. 10.

Espera o autor, portanto, que a impessoalidade seja restabelecida pela invalidade do Contrato 006/2013/FERMP, a ser decretada por sentença.

xviii. A Ilegal Antecipação de Pagamentos

39 LLCA – Art. 15 - § 5º. É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime da administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

40 Razões do veto: Assim se manifestou a Advocacia-Geral da União sobre estas disposições: “A experiência tem demonstrado que a execução indireta, sob o regime de administração contratada, envolve a assunção de elevadíssimos riscos pela Administração, que é obrigada a adotar cuidados extremos de fiscalização, sob pena de incorrer em elevados prejuízos em face do encarecimento final da obra ou serviço. Como é sabido, nesse regime de execução interessa ao contratado, que se remunera à base de um percentual incidente sobre os custos do que é empregado na obra ou serviço, tornar esses custos os mais elevados possíveis, já que, assim, também os seus ganhos serão maximizados. Por outro lado, parece-me induvidoso que, diante da sistemática de planejamento e orçamentos públicos instituída pela Constituição de 1988, não mais é legítimo admitir-se a execução de obra ou serviço cujo custo total não esteja prévia e criteriosamente fixado, com sua inclusão tanto no orçamento anual, quanto no plano plurianual.

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Boa parte do parecer jurídico que subsidia o contrato aqui atacado se presta a justificar o pagamento antecipado dos R$ 123 milhões. Vejamos o que diz a regra de regência:

LLCA - Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas

justificativas, nos seguintes casos:

II - por acordo das partes:

c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de

circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a

antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a

correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou

serviço;

A antecipação de pagamento é, portanto, terminantemente vedada pela

Lei Geral de Licitações, sendo que o TCE/SC tem dado interpretação consoante ao

texto legal:

6.2.2. Das irregularidades abaixo relacionadas, ensejadoras de imputação de multas

com fundamento nos arts. 69 ou 70 da Lei Complementar n. 202, de 2000:

(...)

6.2.2.8. Previsão de pagamento antecipado da contratada, conforme Cláusula Quinta

do Contrato n. 005/2006, concernente à primeira parcela do preço ajustado, em

desacordo com o art. 65, inc. II, letra c, da Lei Federal n. 8.666, de 1993 (item 2.2.3 do

Relatório n. 286/2007-Insp.2-DLC, fls. 127); (TCE - SLC-06/00531864, de 17/12/2007).

Do mesmo modo tem entendido o TCU, que só admite a antecipação em condições especialíssimas, não previstas no caso presente:

[ACÓRDÃO] - 9.6. determinar: 9.6.1. à Prefeitura Municipal [...] que, ao gerir recursos

públicos federais: [...] 9.6.1.2. abstenha-se de realizar pagamentos antecipados de

fornecimento de materiais, de execução de obras e de prestação de serviços,

devendo os procedimentos de liquidação de despesa observar os ditames dos arts. 62

e 63 da Lei n. 4.320/1964, exceto quando restarem cumpridas as condições impostas

pelo art. 38 do Decreto n. 93.872/1986; (TCU - AC-1189-08/09-1 - Sessão: 24/03/09)

O parecer da PGJ não diz porque seria imprescindível a antecipação de pagamentos; diz apenas que o negócio é singular, sem declinar no que consistiria tal singularidade e porque ela seria de interesse público a ponto de excepcionar a regra proibitiva do pagamento antecipado.

Diz o parecerista, ainda, a antecipação de pagamentos requereria a garantia dos valores antecipados e que isto ocorreria no caso concreto, em face da garantia hipotecária. O argumento beira o ridículo, já que o imóvel comprovadamente vale uns R$ 35 milhões e o total de recursos antecipados baterá a casa dos R$ 123 milhões, sendo absolutamente insuficiente.

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xix. A Violação do Princípio da Moralidade

Quanto a obscura cláusula décima terceira, item “X”, que impõe à contratada o pagamento de “eventual” corretagem, é violadora do princípio da moralidade.

Sabe-se que a remuneração de corretagem gira em torno de 6% do valor do negócio, o que significaria uma remuneração de aproximadamente R$ 2,28 milhões, se considerado unicamente o valor do imóvel no estado em que se encontra, logo, ainda que inexista regra legal que determine ao gestor um fazer específico neste caso (quando compra, por dispensa de licitação, um imóvel de terceiro que fora oferecido em nome deste por corretor imobiliário), é preciso agir de maneira a não violar o princípio da moralidade.

Em recente julgado o STF deu os seguintes contornos à moralidade administrativa:

“A moralidade, como princípio da Administração Pública (art. 37) e como requisito de validade dos atos administrativos (art. 5.º, LXXIII), tem a sua fonte por excelência no sistema de direito, sobretudo no ordenamento jurídico-constitucional, sendo certo que os valores humanos que inspiram e subjazem a esse ordenamento constituem, em muitos casos, a concretização normativa de valores retirados da pauta dos direitos naturais, ou do patrimônio ético e moral consagrado pelo senso comum da sociedade. A quebra da moralidade administrativa se caracteriza pela desarmonia entre a expressão formal (= a aparência) do ato e a sua expressão real (= a sua substância), criada e derivada de impulsos subjetivos viciados quanto aos motivos, ou à causa, ou à finalidade da atuação administrativa. (STF - RE 405386, julgado em 26/02/2013)

Ora, retirando do ensino pretoriano acima o sentido da moralidade administrativa como princípio a que se sujeitam os negócios jurídicos administrativos e aplicando-o à cláusula décima terceira, item “X”, do Contrato 006/2013/FERMP, o que fica é a impressão de que o contratado agiu em desconformidade à moral administrativa dele esperada.

A expressão formal do ato até indica uma certa probidade, no sentido de que não é a Administração Pública que está pagando as comissões dos corretores, mas a expressão real do ato é noutro sentido, ou seja, ela abre a porta para que terceiros obtenham uma vantajosidade em razão da atuação da Administração Pública e isto sem que fosse preservado o princípio da igualdade dos administrados (isonomia).

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Foi demonstrado acima que o inciso X do art. 24 da LLCA é inaplicável ao Contrato 006/2013/FERMP, todavia, mesmo que fosse possível a dispensa, isto não significaria ausência de procedimento competitivo quanto à corretagem imobiliária, isto no caso de haver, para o imóvel escolhido, mais de uma corretora que pudesse ofertá-lo segundo singulares condições comerciais, como já declinado nas razões fáticas acima.

xx. As Consequências das Ilegalidades Apontadas

Os fatos narrados e o direito material acima invocado demonstram que para a celebração do negócio jurídico administrativo aqui atacado (Contrato 006/2013/FERMP) os réus agiram:

1. Com violação ao Princípio da Economicidade, isto em razão da escolha do imóvel e das características da nova sede do MPSC;

2. Com violação aos Princípios da Impessoalidade e da Isonomia, isto por escolherem arbitrariamente a Becker Construção Civil Ltda para comprar o imóvel em questão e revendê-lo ao MPSC já com a nova sede nele construída;

3. Com violação ao inciso X do Art. 24, isto por não ser aplicável este dispositivo a um objeto contratual que é prevalentemente a execução de obra pública, e não de compra de imóvel;

4. Com violação ao disposto no inciso XXI do art. 37 da CF/88 e o disposto na Lei Geral das Licitações, isto por celebrar um negócio jurídico administrativo tacitamente nos termos da Lei de Incorporação Imobiliária, em contrário senso às primeiras normas referidas;

5. Com violação ao disposto no art. 7º da Lei Geral das Licitações, isto pela ausência de projetos e de custos unitários planilhados;

6. Com violação ao disposto no art. 56 da Lei Geral das Licitações, isto pela previsão de garantia hipotecária, em contrário senso aos tipos de garantia legalmente estabelecidos;

7. Com violação ao disposto no art. 57 da Lei Geral das Licitações, isto pela pactuação de prazo contratual em contrário senso ao previsto no indicado artigo da LLCA;

8. Com violação ao disposto nas regras de Direito Financeiro estabelecidas na Constituição Federal e na Constituição Estadual, isto por executar despesa que não prescinde de previsão no Plano Plurianual, sem a respectiva previsão;

9. Com violação ao disposto no art. 15 da Lei Geral das Licitações, isto pela indicação, no memorial descritivo, de marcas dos materiais de construção do edifício a ser construído como escopo do Contrato 006/2013/FERMP;

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10. Com violação ao disposto no art. 65 da Lei Geral das Licitações e nos arts. 62 e 63 da Lei 4.320/64, isto pela previsão de antecipação de pagamentos sem motivo que o pudesse justificar;

11. Com violação ao Princípio da Moralidade referido no caput do art. 37 da CF/88, isto por proporcionar, em cláusula contratual, a paga de vultosa vantajosidade sem a observância de procedimento que pudesse preservar a igualdade dos administrados e a melhor proposta ao ente público.

É evidente que tais infrações fazem nascer, para o autor popular, o direito de ação, todavia, para que se possa deduzir um pedido nesta ação é preciso adentrar ao plano das consequências dos ilícitos acima referidos.

As irregularidades acima apontadas denotam os ilícitos administrativos, cíveis e criminais, como se verá adiante.

1. Ilícitos Administrativos

Os órgãos gestores do MPSC, como órgão do Estado de Santa Catarina, estão sujeitos à jurisdição do TCE/SC. Diz a LC 202/2000 que:

Art. 70. O Tribunal poderá aplicar multa de até cinco mil reais aos responsáveis por:

I — ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico do qual resulte dano ao erário;

II — ato praticado com grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza

contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

A apuração do ilícito administrativo no plano do TCE depende de denúncia formalizada, que é recebida como representação quando encaminhada por agentes públicos:

Art. 66. Serão recepcionados pelo Tribunal como representação os expedientes

formulados por agentes públicos comunicando a ocorrência de irregularidades de

que tenham conhecimento em virtude do exercício do cargo, emprego ou função,

bem como os expedientes de outras origens que devam revestir-se dessa forma, por

força de lei específica.

Logo, quando o ilustre Magistrado deste feito recebê-lo, seria cabível o envio de cópia do mesmo ao TCE/SC, para que lá seja autuado como representação. Importa que isto seja feito logo de início, no recebimento da ação, e isto por três motivos.

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Em primeiro lugar porque o Magistrado, neste caso, não estaria comunicando uma condenação e sim a ocorrência de irregularidades, que estão perfeitamente delineadas na presente peça.

Em segundo lugar, para evitar a prescrição da pretensão punitiva administrativa, que poderia ocorrer se o Juízo resolvesse aguardar o trânsito em julgado da sentença.

Em terceiro lugar porque a concomitante apuração em sede administrativa – dados os excelentes quadros administrativistas do TCE/SC – poderia colaborar no presente feito, que ver-se-ia subsidiado de peças de apuração produzidas em âmbito administrativo, o que muito importa à verdade real perseguida pelo juízo.

Assim, desde que recebida a ação, o que se espera é que o Juízo oficie ao TCE/SC para conhecimento das irregularidades aqui apontadas.

4. Ilícitos Cíveis – Ato Lesivo e Ato Ímprobo

Diz a inciso LXXIII do art. 5º d CF/88 que “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.”

Segundo a Lei da Ação Popular, que regulamenta este dispositivo, os atos lesivos aos “bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico”41 podem ser reconhecidos como nulos ou anuláveis, isto segundo o disposto nos arts. 2º a 4º da mesma lei, que por ser norma especial prevalece sobre a classificação geral de atos nulos e anuláveis contidas no Código Civil Brasileiro, especialmente nos arts. 166 e 171.

Logo, cumpre-nos fazer um cotejo entre as ilicitudes acima referidas e aquelas previsões contidas nos arts. 2º a 4º da Le da Ação Popular.

A violação de nº 05, ou seja, a ausência de projetos e de custos unitários planilhados, é ato nulo em razão do vício de forma:

41 LAP - Art. 1º. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, (...) § 1º. Consideram-se patrimônio público para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico.

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LAP - Art. 2º. São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no

artigo anterior, nos casos de:

b) vício de forma;

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as

seguintes normas:

b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de

formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

Ainda que essencial, não se pode negar que os projetos e custos unitários em planilhas devem compor o procedimento para subsidiar o ato em si, logo, são formalidades e seu descumprimento é tido como nulidade para a LAP.

A violação de nº 10, ou seja, a previsão de antecipação de pagamentos sem motivo que o pudesse justificar, é ato nulo em razão e inexistência de motivos:

LAP - Art. 2º. São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no

artigo anterior, nos casos de:

d) inexistência dos motivos;

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as

seguintes normas:

d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em

que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada

ao resultado obtido;

As demais violações de nº 01, 02, 03, 04, 06, 07, 08, 09 e 11, acima referidas, são ofensivas às normas-princípio e às normas-regras respectivamente indicadas, de modo que constituem-se em atos nulos em razão de ilegalidade de objeto:

LAP - Art. 2º. São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no

artigo anterior, nos casos de:

c) ilegalidade do objeto;

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as

seguintes normas:

c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei,

regulamento ou outro ato normativo;

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Ademais, as violações referidas são especificamente tipificadas como atos nulos pelos seguintes dispositivos do art. 4º da mesma LAP:

Art. 4º. São também nulos os seguintes atos ou contratos, praticados ou celebrados

por quaisquer das pessoas ou entidades referidas no artigo 1º:

III - a empreitada, a tarefa e a concessão do serviço público, quando:

a) o respectivo contrato houver sido celebrado sem prévia concorrência pública ou

administrativa, sem que essa condição seja estabelecida em lei, regulamento ou norma

geral;

b) no edital de concorrência forem incluídas cláusulas ou condições, que

comprometam o seu caráter competitivo;

c) a concorrência administrativa for processada em condições que impliquem na

limitação das possibilidades normais de competição;

V - a compra e venda de bens móveis ou imóveis, nos casos em que não for cabível

concorrência pública ou administrativa, quando:

a) for realizada com desobediência a normas legais regulamentares, ou constantes de

instruções gerais;

Ainda que se pudesse discordar dos enquadramentos acima referidos, como atos nulos, seria necessário admitir a anulabilidade dos atos pelo império do art. 3º da mesma lei:

Art. 3º. Os atos lesivos ao patrimônio das pessoas de direito público ou privado, ou das

entidades mencionadas no artigo 1º, cujos vícios não se compreendam nas

especificações do artigo anterior, serão anuláveis, segundo as prescrições legais,

enquanto compatíveis com a natureza deles.

Assim, à vista das nulidades e anulabilidades referidas em relação aos ilícitos apontados, é certo que o Judiciário dará cumprimento ao art. 11 da LAP, ou seja, irá "decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa”.

Pois bem, além de as infrações aqui demonstradas caracterizarem os atos lesivos aos bens e direitos de valor econômico, como descrito na LAP, elas também tipificam atos ímprobos, na forma da Lei 8.429/92 (LIA), como se verá adiante.

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Todas as violações acima apontadas como ilegalidade de objeto (nº 01, 02, 03, 04, 06, 07, 08, 09 e 11) significam a prática de “ato visando fim proibido em lei”, e a violação de princípios da administração pública, tipificadas como ato ímprobo:

Lei 8.429/92 - Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra

os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres

de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele

previsto na regra de competência;

Ademais, como a contratação foi levado a efeito com uma dispensa de licitação indevida, é caso de ato ímprobo previsto no inciso VIII do art. 10:

LIA - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário

qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,

apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades

referidas no artigo 1º desta Lei, e notadamente:

VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

É certo que “a ação civil pública e a ação popular compõe um microssistema de tutela dos direitos difusos onde se encartam a moralidade administrativa sob seus vários ângulos e facetas” (REsp 1089206/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, DJe 06/08/2009), o que nos levaria a pressupor que o autor da presente pode deduzir pedido condenatório de improbidade.

Não é como pensa o mesmo STJ, que tem decido que “o autor popular carece de legitimidade ativa para pleitear a condenação de qualquer pessoa por ato de improbidade administrativa” (REsp: 1071138 MG, DJe 19/12/2013).

A falta de legitimidade do autor popular para demandar em sede de ação de improbidade decorre de “o direito administrativo sancionador estar adstrito aos princípios da legalidade e da tipicidade, como consectários das garantias constitucionais (...) e à luz dos referidos cânones, ressalvadas as hipóteses de aplicação subsidiária textual de leis, a sanção prevista em determinado ordenamento é inaplicável a outra hipótese de incidência, por isso que inacumuláveis as sanções da ação popular com as da ação por ato de improbidade administrativa, mercê da distinção entre a legitimidade ad causam para ambas e o procedimento, fato que inviabiliza, inclusive, a cumulação de pedidos” (REsp: 879360/SP Relator: Ministro LUIZ FUX, DJe 11/09/2008).

Assim, não obstante a demonstração de que de fato ocorrera ato de improbidade, não cabe ao autor popular deduzir pedido condenatório contra os réus, podendo, no entanto, se valer de tudo quanto vai aqui deduzido – que se coaduna

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perfeitamente ao exigido no §1º do art. 14 da Lei 8.429/9242 – para, na forma do art. 22 da LIA43, pedir ao representante do MPSC, que oficiará nos termos do §4º do art. 6º44 da Lei da Ação Popular (LAP), que ele promova a responsabilidade civil (por ato de improbidade) dos réus, nos termos acima indicados.

5. Ilícito Criminal

Ficou demonstrado acima que o escopo principal (mais de 70%) do Contrato 006/2013/FERMP diz respeito à obra pública da nova sede do MPSC e não à compra de imóvel. Pois bem, este mascaramento da obra pública como compra de imóvel equipara-se à NÃO realização de licitação (no tocante à obra pública) e, aí, é preciso tratar a questão do mesmo modo como o MPSC há muito vem tratando em seu ministério, ou seja, é preciso ver a não realização da licitação para obra pública como substrato fático que tipifica o crime do art. 89 da LLCA:

Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar

de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente

concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou

inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

Como se vê acima, a dispensa de licitação “fora das hipóteses previstas em lei” é crime e incorre na mesma pena o gestor da construtora contratada, em razão de ter evidentemente concorrido para a consumação da ilegalidade (na medida em que comprou o imóvel que já se sabia seria vendido ao MPSC) e por ter se beneficiado para contratar com o Poder Público.

Portanto, aqui também é cabível pedir ao representante do MPSC, que oficiará no feito, que ele promova a responsabilidade criminal dos réus, nos termos acima indicados.

42 LIA - Art. 14 (...) § 1º. A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

43 LIA - Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta Lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no artigo 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

44 LAP – Art. 6º - § 4º. O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

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b. O Direito Processual

i. A Competência Jurisdicional e a Prevenção

Quanto à competência para conhecer da presente ação, ao verificarmos as disposições processuais da LAP, verifica-se no art. 5º que em sendo o ato impugnado oriundo de autoridade estadual e ofensivo ao erário do Estado, deve induvidosamente o feito tramitar na Justiça Estadual e no foro definido nas normas estaduais de organização judiciária:

LAP - Art. 5º. Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da

ação, processá-la e julgá-la, o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada

Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou

ao Município.

Este entendimento é, inclusive, o do nosso TJSC, na relatoria do ilustre administrativista Des. JOÃO HENRIQUE BLASI:

“Nos moldes do disposto no art. 99, I, "e", da Lei n. 5.624/79, c/c o art. 5º da Lei n.

4.717/65, a competência para processar e julgar ação popular contra ato de

autoridade estadual ou municipal, ou como tal considerada, é do Juízo da Fazenda

Pública” (TJSC, Ação Popular n. 2010.061697-6, da Capital, rel. Des. João Henrique

Blasi, j. 26-10-2010).

Todavia, é preciso distinguir que no paradigma acima o autor havia proposto uma ação popular impugnando ato de concurso público da Polícia Militar de Santa Catarina, tendo ajuizado o feito diretamente no TJSC, como se feito originário fosse. Aí que cabia ao TJSC dizer que houve equívoco de instância e, para o dizer, disse a Turma desde logo qual era o feito competente, ou seja, naquele caso concreto, a Vara da Fazenda da Capital.

O que nos importa neste paradigma jurisprudencial é a referência à Lei Estadual n. 5.624/79, que estabelece, do art. 93 em diante, as competências dos juízes de primeira instância do Poder Judiciário Catarinense. Pois bem, consta do art. 99 o seguinte:

Art. 99. Compete-lhes como juiz dos feitos da fazenda:

I – processar e julgar:

e) os mandatos de segurança e as ações populares contra ato de autoridade estadual

ou municipal, ou como tais consideradas, ressalvados os casos de competência

originária do Tribunal;

Portanto, o que faz o art. 99, I, “c”, da norma estadual de organização judiciária é apenas especializar a tramitação do feito, dirigindo-o para o Juiz dos feitos

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da Fazenda, todavia, em momento algum o dispositivo determina que as ações populares manejadas contra ato de autoridade estadual devam tramitar perante uma das Varas da Fazenda da Capital.

Ou seja, é certo que em Santa Catarina as ações populares contra ato de autoridade estadual devem tramitar perante uma Vara da Fazenda, todavia, não está estabelecida, por isso, a competência territorial do Foro da Capital, até a competência dos “feitos da Fazenda” resta estabelecida pelo TJSC em relação a todas as Comarcas do Poder Judiciário Estadual.

Em São Bento do Sul, no foro do autor, a competência para o processamento da ação popular é da 1ª Vara, como se vê do seguinte ato normativo do TJSC, a Resolução 22/08-TJ:

Art. 2º Compete ao Juiz de Direito da 1ª Vara:

I - processar e julgar as ações:

c) constitucionais (mandado de segurança, ação civil pública, ação popular e habeas

data);

Como se verá, não há regra alguma que estabeleça que a competência territorial, neste caso, é do Foro da Capital, ao contrário, em sendo ação popular, que é exercício instrumental de uma garantia fundamental (CF/88, art. 5º, LXXIII) deve o foro ser aquele que não represente restrição ao exercício deste direito, como já definido pelo STJ nestes dois conflitos de competência:

(...) A citada Lei 4.717/65, entretanto, em nenhum momento fixa o foro em que a

ação popular deve ser ajuizada, dispondo, apenas, em seu art. 22, serem aplicáveis

as regras do Código de Processo Civil, naquilo em que não contrariem os dispositivos

da Lei, nem a natureza específica da ação. Portanto, para se fixar o foro competente

para apreciar a ação em comento, mostra-se necessário considerar o objetivo maior da

ação popular, isto é, o que esse instrumento previsto na Carta Magna, e colocado à

disposição do cidadão, visa proporcionar" (CC 47.950/DF, Rel. Ministra Denise Arruda,

Primeira Seção, DJU de 07.05.07). 3. Partindo da análise da importância da ação

popular como meio constitucional posto à disposição "de qualquer cidadão" para

defesa dos interesses previstos no inc. LXXIII do art. 5º da Constituição Federal/88,

concluiu a Primeira Seção desta Corte pela impossibilidade de impor restrições ao

exercício desse direito, terminando por fixar a competência para seu conhecimento

consoante as normas disciplinadas no Código de Processo Civil em combinação com

as disposições constitucionais. 5. Sendo igualmente competentes os Juízos da seção

judiciária do domicílio do autor, daquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu

origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, do Distrito Federal, o

conflito encontra solução no princípio da perpetuatio jurisdicionis. 6. Não sendo

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possível a modificação ex officio da competência em razão do princípio da perpetuatio

jurisdicionis, a competência para apreciar o feito em análise é do Juízo perante o qual a

demanda foi ajuizada, isto é, o Juízo Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, o

suscitado. (STJ - CC 107.109/RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO,

julgado em 24/02/2010, DJe 18/03/2010).

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO POPULAR AJUIZADA EM FACE DA

UNIÃO. LEI 4.717/65. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DA AÇÃO NO FORO DO

DOMICÍLIO DO AUTOR. APLICAÇÃO DOS ARTS. 99, I, DO CPC, (...) A Constituição

Federal de 1988 dispõe, em seu art. 5º, LXXIII, que "qualquer cidadão é parte legítima

para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de

entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e

ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de

custas judiciais e do ônus da sucumbência". Tal ação é regulada pela Lei 4.717/65,

recepcionada pela Carta Magna. 3. O art. 5º da referida norma legal determina que a

competência para processamento e julgamento da ação popular será aferida

considerando-se a origem do ato impugnado. Assim, caberá à Justiça Federal apreciar

a controvérsia se houver interesse da União, e à Justiça Estadual se o interesse for dos

Estados ou dos Municípios. A citada Lei 4.717/65, entretanto, em nenhum momento

fixa o foro em que a ação popular deve ser ajuizada, dispondo, apenas, em seu art.

22, serem aplicáveis as regras do Código de Processo Civil, naquilo em que não

contrariem os dispositivos da Lei, nem a natureza específica da ação. Portanto, para se

fixar o foro competente para apreciar a ação em comento, mostra-se necessário

considerar o objetivo maior da ação popular, isto é, o que esse instrumento previsto

na Carta Magna, e colocado à disposição do cidadão, visa proporcionar. 4. Segundo a

doutrina, o direito do cidadão de promover a ação popular constitui um direito político

fundamental, da mesma natureza de outros direitos políticos previstos na Constituição

Federal. Caracteriza, a ação popular, um instrumento que garante à coletividade a

oportunidade de fiscalizar os atos praticados pelos governantes, de modo a poder

impugnar qualquer medida tomada que cause danos à sociedade como um todo, ou

seja, visa a proteger direitos transindividuais. Não pode, por conseguinte, o exercício

desse direito sofrer restrições, isto é, não se pode admitir a criação de entraves que

venham a inibir a atuação do cidadão na proteção de interesses que dizem respeito a

toda a coletividade. 5. Assim, tem-se por desarrazoado determinar-se como foro

competente para julgamento da ação popular, na presente hipótese, o do local em

que se consumou o ato, ou seja, o de Brasília. Isso porque tal entendimento

dificultaria a atuação do autor, que tem domicílio no Rio de Janeiro. 6. Considerando

a necessidade de assegurar o cumprimento do preceito constitucional que garante a

todo cidadão a defesa de interesses coletivos (art. 5º, LXXIII), devem ser empregadas

as regras de competência constantes do Código de Processo Civil - cuja aplicação está

prevista na Lei 4.717/65 -, haja vista serem as que melhor atendem a esse propósito.

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(CC 47.950/DF, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em

11/04/2007, DJ 07/05/2007, p. 252)

Portanto, em sendo o autor cidadão com domicílio eleitoral em São

Bento do Sul, fica assegurado ao mesmo o direito e propor a presente ação popular

perante a autoridade judiciária competente (1ª Vara da Justiça Estadual na Comarca).

É preciso referir, ademais, que uma vez ajuizado o feito, prevento estará

o foro para todas as ações que eventualmente forem intentadas a posteriori contra as

mesmas partes e sob os mesmos fundamentos, consoante o §3º do art. 5º da LAP:

Art. 5º (...) § 3º. A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as

ações, que forem posteriormente intentadas contra as mesmas partes e sob os

mesmos fundamentos.

ii. Os Réus

Considerando que o autor desconhece, até aqui, qualquer indício de enriquecimento ilícito em face dos atos impugnados, gostaria o requerente que a ação popular que visa anular o ato administrativo lesivo fosse como é a ação que visa anular o ato legislativo lesivo (ADI), onde a ação não se processa “contra” os autores do ato legislativo, mas somente em face do ente público, que o defende se entender cabível, deixando ao Juízo a invalidação ou não do ato impugnado.

Infelizmente não é assim, já que os réus da ação popular restam definidos no art. 6º da LAP que preleciona que a “ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no artigo 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissão, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo”.

Assim, aplicando-se o dispositivo acima ao caso concreto, é preciso chamar ao polo passivo três categorias de réus como justificado abaixo.

No tocante ao ente público, obviamente não é o Ministério Público de Santa Catarina que deve ser citado, uma vez que a capacidade postulatória (CPC, art. 7º45) é da pessoa jurídica de direito público (CCB, art. 41, II46), ou seja, o Estado de Santa Catarina, citado na pessoa do Procurador Geral do Estado.

45 CPC, Art. 7º. Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

46 CCB - Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: (...) II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

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O MPSC, na qualidade de órgão público, não detém esta capacidade postulatória e mesmo a sua personalidade judiciária, admitida para defesa de suas prerrogativas, não se aplica ao caso, já que a eventual defesa de um ato de gestão, lavrado na típica função administrativa, na qualidade de gestor público (e não de parquet), não poderia ser feita pelo MPSC diretamente, uma vez que a eventual defesa dos atos das autoridades estaduais cabe à Procuradoria do Estado.

No tocante às “autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissão, tiverem dado oportunidade à lesão”, mas uma vez não se trata de escolha arbitrária, já que o ato impugnado é o Contrato 006/2013/FERMP, que é subscrito pelo Procurador-Geral de Justiça e pelo Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos.

No tocante aos beneficiários diretos do ato impugnado, no momento esta condição recai somente sobre a Becker Construção Civil Ltda, podendo, no futuro, restar comprovado que as imobiliárias referidas no item “X” da cláusula décima terceira devam integrar o polo passivo da demanda.

Aliás, não obstante a ação seja proposta, de início, somente contra estes réus, é fato que “qualquer pessoa, beneficiada ou responsável pelo ato impugnado, cuja existência ou identidade se torne conhecida no curso do processo e antes de proferida a sentença final de primeira instância, deverá ser citada para a integração do contraditório”47.

iii. A Necessária Abstenção à Contestação pelo Estado de Santa Catarina

Proposta a ação contra o Estado de Santa Catarina, incumbe à Procuradoria Geral do Estado responder aos termos da ação, todavia, responder não significa necessariamente contestar, já que o §3º do art. 6º da LAP determina que a “pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.”

Obviamente que a expressão “poderá abster-se” não estabelece um poder discricionário, e muito menos do “representante legal ou dirigente” do Estado de Santa Catarina (Governador do Estado), já que o art. 18 da Lei 8.906/94 diz que a 47 LAP – Art. 7º (...) III - Qualquer pessoa, beneficiada ou responsável pelo ato impugnado, cuja existência ou identidade se torne conhecida no curso do processo e antes de proferida a sentença final de primeira instância, deverá ser citada para a integração do contraditório, sendo-lhe restituído o prazo para contestação e produção de provas. Salvo quanto a beneficiário, se a citação se houver feito na forma do inciso anterior.

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relação de subordinação dos procuradores para com o este representante legal “não retira a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.”

Isto significa que é no âmbito da Procuradoria-Geral do Estado que deverá ser exercido o juízo quanto à contestação da ação ou quanto à atuação ao lado do autor. Mais uma vez é preciso dizer que este é um dever-poder, de orientação técnico-jurídica, e não um poder discricionário. Logo, quando o ilustre Procurador-Geral do Estado analisar a inicial e os documentos que a instruem poderá definir se é caso para sair em defesa do ato ou não.

É preciso lembrar que se a decisão for pela defesa do ato – por mais absurdo que isto pareça – e se restar julgada procedente a ação, aí o Estado de Santa Catarina será sucumbente, deixando de valer para o Estado a imunidade à verba honorária sucumbencial. O Estado de Santa Catarina, uma vez empobrecido no valor desta verba honorária, cobraria dos causadores do dano em sede de regresso, obrigação esta que tem caráter imprescritível (§5º do art. 37 da CF/88).

Por outro lado, se o Estado – corretamente a nosso ver – deixar de contestar a ação e atuar ao lado do autor, aí, no caso de procedência, o Estado não seria sucumbente, preservando-se deste modo o erário público.

iv. O (mero) Acompanhamento da Ação pelo MPSC

A Promotoria de Justiça competente para oficiar nas ações populares que tramitam na 1ª Vara da Comarca de São Bento do Sul será o órgão ministerial a quem caberá cumprir o §4º do art. 6º da LAP:

Art. 6º (...) § 4º. O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a

produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela

incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato

impugnado ou dos seus autores.

Como se vê acima, a competência é para acompanhar a ação, a produção da prova e as demais responsabilidades decorrentes dos fatos litigiosos, sendo vedado ao ilustre Promotor de Justiça “assumir a defesa do ato impugnado”, não só em decorrência da expressa menção do dispositivo acima, mas também porque seria totalmente descabido defender a legalidade do ato praticado por seu superior hierárquico.

v. A Tutela Pretendida

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Considerando o disposto no LXXIII do art. 5º da CF/88 e no art. 1º da LAP, ação popular se presta a obter a invalidade dos atos lesivos ao patrimônio público, o que indica a priori uma sentença não satisfativa, com a ressalva de que o art. 11 da LAP determina a condenação “ao pagamento de perdas e danos dos responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele”.

Considerando que o ato impugnado (Contrato 006/2013/FERMP) já foi lavrado e está em plena execução, já tendo produzido deletérios efeitos às contas públicas e sendo apto a produzir efeitos lesivos ainda muito maiores, é preciso (i) decretar a invalidade do ato, (ii) impedindo o seu prosseguimento e (iii) condenando os autores do ato e seus beneficiários à restituição aos cofres públicos.

Quanto à decretação de invalidade do ato, é a parte não satisfativa do decisium. Quanto ao impedimento do prosseguimento, é objeto referente à “obrigação de não fazer”, que impõe a concessão de tutela específica, nos termos do art. 461 do CPC:

Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não

fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido,

determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do

adimplemento.

O doutrinador MARINONI48 divide a tutela específica mencionada no art. 461 em tutela inibitória, tutela preventiva executiva, tutela reintegratória (de remoção do ilícito), tutela ressarcitória e tutela das obrigações contratuais de fazer e não fazer na forma específica.

Extrai-se da classificação doutrinária acima, cotejada ao caso concreto, que estamos diante de um caso que requer as tutelas reintegratória (de remoção do ilícito) e ressarcitória.

A tutela reintegratória (de remoção do ilícito) objetiva eliminar a situação de ilicitude, restabelecendo a situação que era anterior ao ato contrário ao direito ou estabelecendo a situação que deveria estar vigorando caso a norma tivesse sido observada.

No caso concreto é preciso eliminar a situação criada pelos gestores ora demandados através do Contrato 006/2013/FERMP, invalidando-o e restabelecendo a condição anterior, quando será possível ao MPSC agir conforme o direito, ou seja, cuidar da adequada inclusão do objeto da nova sede no PPA Estadual 2012-2015 e passar à aquisição de um terreno por desapropriação (se não houver um terreno adequado que seja de propriedade do Estado de SC), para a posterior construção de

48 MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela Específica. 2ª ed. São Paulo: RT, 2001.

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uma nova sede, precedida de licitação e com todos os projetos já aprovados, estes consoante ao princípio da economicidade.

É preciso antever, quanto a esta tutela reintegratória, que se ela for conferida tardiamente o dano ao erário (já iniciado) restará aumentado. Há, objetivamente, três riscos.

O primeiro risco é puramente financeiro. Já foram pagos R$ 30 milhões e há mais 04 (quatro) pagamentos de R$ 23 milhões agendados para o dia 19 de dezembro dos anos de 2015 a 2017. Considerando a excessiva preocupação do parecer jurídico da PGJ quanto à antecipação dos pagamentos, é razoável supor que contratante e contratada poderiam pactuar, a qualquer momento, a antecipação de pagamentos, lesando o erário muito antes da próxima data prevista para pagamento, que é 19/12/2014.

O segundo risco diz respeito à eventual continuidade da obra, com o aprofundamento da já complexa e lesiva relação entre contratante e contratado. É fato notório que o edifício em questão, que deveria ter 22 pavimentos, ainda não saiu do chão, como se vê da foto acostada (doc. 12), todavia, a ciência desta ação poderia levar a contratada ao açodamento da construção a fim de se alegar eventualmente a ocorrência de “fato consumado”.

O terceiro risco diz respeito à garantia contratual. Não obstante a hipoteca tenha sido instituída ilegalmente, é fato que só ela impediria, neste momento, um prejuízo de R$ 30 milhões ao erário caso a ciência da presente ação causasse uma crise de credibilidade entre as partes. Há o fundado temor de que as partes revoguem a hipoteca após a ciência do ajuizamento da presente ação.

Estes três riscos denotam o “justificado receio de ineficácia do provimento final” e, aliados ao “relevante o fundamento da demanda”, recomendam a concessão da tutela reintegratória initio litis e inaudita altera pars, nos termos do §3º do art. 461 do CPC49, porém, como seria de natureza cautelar a medida, também consoante o §7º do art. 27350 do mesmo estatuto.

A tutela específica conferida liminarmente é uma decorrência, ainda, do contido no inciso XXXV do art. 5º da CF/88, que determina que não se “excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Ora, em sendo o direito

49 CPC, Art. 461 (...) §3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou mediante justificação prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão fundamentada.

50 CPC, Art. 273 (...) §7º Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. (NR)

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ameaçado, só a tutela antecipada e capaz de interromper o iter lesivo, preservando a situação jurídica para posterior cognição exauriente.

A liminar suficiente para resguardar o erário seria, neste momento, a (i) proibição de qualquer pagamento, (ii) a paralisação e/ou suspensão de qualquer obra no local do imóvel e (iii) a indisponibilidade do imóvel em questão.

Quanto à proibição de qualquer pagamento, considerando que a medida seria determinada tanto em face do contratante (o MPSC, representado por seu Procurador Geral de Justiça), como em face do contratado, seria imprescindível a imposição de multa diária em caso de descumprimento e multa por tempo de atraso, como determinam os §§ 4º e 5º do art. 461 do CPC51.

Quanto à paralisação e/ou suspensão de qualquer obra no local do imóvel, importa que a medida liminar seja conferida para “impedimento de atividade nociva” (§5º do art. 461), ou seja, para impedir o início ou o eventual prosseguimento da obra pública.

Quanto a indisponibilidade do imóvel em questão, importa que seja decretada com fulcro no §5º do art. 461, no caput do art. 79852 do CPC e, ainda, subsidiariamente, com fulcro no art. 7º da LIA53, considerando que tais medidas acauteladoras do patrimônio público compõe um mesmo microssistema de tutela processual coletiva e se interpenetram (STJ - REsp n. 199.478 - MG e 469.366 - PR).

No tocante à tutela ressarcitória, como se trata de tutela específica, aplica-se o §1º do art. 461 que determina que a “obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.”

Considerando que já foi efetuado um pagamento de R$ 30 milhões em dezembro de 2013 e tendo por improvável o sequestro desta quantia em poder da contratada mais de seis meses após, se afigura impossível a tutela específica quanto a estes R$ 30 milhões, razão pela qual a obrigação converter-se-á em perdas e danos.

51 CPC, Art. 461 (...) § 4º. O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. § 5º Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial.

52 CPC, Art. 798. Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II deste Livro, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação.

53 LIA, Art. 7º. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

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Invalidado o negócio jurídico administrativo viciado já celebrado, importa que o prejuízo seja apurado no curso da ação e indicado em sentença, consoante o caput e o §2º do art. 14 da LAP abaixo transcrito, constando da decisão, também, o respectivo sequestro e penhora:

Art. 14. Se o valor da lesão ficar provado no curso da causa, será indicado na sentença;

se depender da avaliação ou perícia, será apurado na execução.

§ 2º. Quando a lesão resultar da execução fraudulenta, simulada ou irreal de

contratos, a condenação versará sobre a reposição do débito, com juros de mora.

§ 4º. A parte condenada a restituir bens ou valores ficará sujeita a seqüestro e

penhora, desde a prolação da sentença condenatória.

vi. A Requisição de Documentos

O autor ajuizou a presente demanda com os documentos que obteve na internet e no cartório de imóveis, contudo, há elementos documentais na posse de autoridades públicas que precisam vir aos autos, sendo esta uma obrigação das mesmas autoridades, mediante requisição judicial, na forma do art. 7º, I, “b”54 e art. 8º55 da LAP e do art. 399, I e II e §2º, do CPC56.

Logo, é imperioso que seja requerido ao Ministério Público de Santa Catarina os autos o Processo Administrativo 2013/023826 e à Assembléia Legislativa de Santa Catarina os autos da investigação posta em curso pela Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os mesmos fatos litigiosos desta demanda.

54 LAP, Art. 7º. A ação obedecerá o procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas: I - Ao despachar a inicial o juiz ordenará: (...) b) a requisição às entidades indicadas na petição inicial, dos documentos que tiverem sido referidos pelo autor (artigo 1º, § 6º), bem como a de outros que se lhe afigurem necessários ao esclarecimento dos fatos, fixando o prazo de 15 (quinze) a 30 (trinta) dias para o atendimento.

55 LAP, Art. 8º. Ficará sujeito à pena de desobediência, salvo motivo justo devidamente comprovado à autoridade, o administrador ou o dirigente, que deixar de fornecer, no prazo fixado no artigo 1º, § 5º, ou naquele que tiver sido estipulado pelo juiz (artigo 7º, I, b), informações e certidão ou fotocópia de documentos necessários à instrução da causa.

Parágrafo único. O prazo contar-se-á do dia em que entregue, sob recibo, o requerimento do interessado ou o ofício de requisição (artigo 1º, § 5º, e artigo 7º, I, b).

56 CPC, Art. 399. O juiz requisitará às repartições públicas em qualquer tempo ou grau de jurisdição: I - as certidões necessárias à prova das alegações das partes; II - os procedimentos administrativos nas causas em que forem interessados a União, o Estado, o Município, ou as respectivas entidades da administração indireta.

§ 2º As repartições públicas poderão fornecer todos os documentos em meio eletrônico conforme disposto em lei, certificando, pelo mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que consta em seu banco de dados ou do documento digitalizado.(NR)

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vii. O Valor da Causa

Cumpre-nos justificar o valor da causa a fim de prevenir, desde logo, uma lide incidental a cerca do tema. Segundo o art. 259 do CPC, “o valor da causa constará sempre da petição inicial e será (inciso V), quando o litígio tiver por objeto a existência, validade, cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o valor

do contrato”. Trazemos do STJ, corroborando esta mesma posição, o seguinte acórdão:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO POPULAR. VALOR DA CAUSA. ARTIGOS 258 e 259, V, DO

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. Ação popular visando impedir a realização de negócio

jurídico consubstanciado em contrato a ser firmado entre empresa estatal brasileira

e argentina, sob o fundamento de que serão causados prejuízos ao patrimônio

público, deve ter como valor da causa o relativo ao conteúdo econômico do contrato

objetado ou o valor expressamente declarado em tal ajuste, nos termos do art. 259,

V, do Código de Processo Civil. 2. Recurso especial provido. (REsp 531.849/RS, Rel.

Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/03/2007, DJ

17/04/2007, p. 286)

O valor do contrato, como já informado acima, é de R$ 123.419.930,00 (cento e vinte e três milhões, quatrocentos e dezenove mil, novecentos e trinta reais), pelo que este será indicado a título de valor da causa.

ix. Os Honorários de Sucumbência e Responsabilidade pela Condenação

Ao contrário da ação de mandado de segurança, onde são incabíveis os honorários de sucumbência, na ação popular a lei determina que “a sentença incluirá sempre na condenação dos réus, o pagamento, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários de advogado” (LAP, art. 12), o que vem sendo confirmado, inclusive pelo STJ:

“O princípio da causalidade exterioriza-se por meio da aferição das despesas incorridas

por culpa da parte vencida, quando a ela atribuíveis. A despeito de sua omissão

expressa no Código de Processo Civil, trata-se de princípio implícito do ordenamento

jurídico-processual, acolhido pela melhor doutrina italiana e brasileira. O STJ, em torno

desse primado, deu-lhe alcance suficiente para situações nas quais houve

constituição de advogados pelo autor da ação popular, e dever-se-ia incumbir a parte

vencida a arcar com o pagamento de honorários "por ter sido ela quem deu origem às

ações e fez com que o recorrente buscasse o Judiciário." (AgRg no Ag 827296/SP, Rel.

Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 16.10.2007, DJ 12.11.2007, p. 165.) 4.

"Extinto o processo, sem julgamento do mérito, por causa ulterior à propositura da

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ação, por óbvio que aquele que deu causa à demanda deve responder pelas despesas

daí decorrentes, pela aplicação do princípio da causalidade. Referido princípio tem por

fundamento o fato de que o processo não pode reverter em dano de quem tinha razão

para instaurá-lo." (REsp 614.254/RS, Rel. Min. José Delgado, DJ 13.9.2004) citado em

(AgRg no REsp 905740/RJ, julgado em 04/12/2008)

A verba honorária, portanto, é devida ao advogado da causa, ainda que este, como no caso em tela, milite em causa própria, como determina a segunda parte do art. 20 do CPC57 e como quer nosso TJSC, pela relatoria do eminente Desembargador SÉRGIO PALADINO:

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ATUAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA. CABIMENTO. O direito

à verba honorária decorre da sucumbência, cabendo mesmo quando o autor deduz

pretensão em causa própria. (TJSC, Apelação Cível n. 1998.004555-0, de Maravilha, rel.

Des. Sérgio Paladino, j. 15-10-1998).

No tocante ao valor dos honorários, devem ser fixados “entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação”, consoante o §3º do art. 20 do CPC, já que a fixação pela denominada “apreciação equitativa do juiz”, prevista no §4º do mesmo artigo, somente teria cabimento caso estivesse presente uma das hipóteses seguintes: (i) causa de pequeno valor, (ii) causa de valor inestimável, (iii) causa em que é condenada ou vencida a Fazenda Pública ou (iv) execuções embargadas. Neste sentido o seguinte acórdão da Corte do Amapá, onde ocorrido caso semelhante:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO POPULAR. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. AUSÊNCIA DE

SUCUMBÊNCIA DA FAZENDA PÚBLICA. INAPLICABILIDADE DO § 4º, DO ART. 20, DO

CPC. 1) Não sendo a Fazenda Pública sucumbente, em Ação Popular, mas sim o

responsável pela prática do ato ilegal, o Procurador-Geral do Estado, os honorários

advocatícios devem ser fixados com base no § 3º do art. 20 do CPC e não no § 4º do

mesmo dispositivo; 3) Apelação parcialmente provida. (TJ-AP, Relator: Desembargador

LUIZ CARLOS, Data de Julgamento: 10/10/2006, Câmara Única)

Por último, é necessário impor que a condenação em honorários de sucumbência, que obviamente não será em desfavor da Fazenda Pública, sejam suportados pelos demais réus, em especial pela beneficiária do ato impugnado, segundo proporção ditada em sentença, como quer o STJ:

PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. PLURALIDADE DE AUTORES. HONORÁRIOS DE

ADVOGADO. ARTIGO 23 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Concorrendo diversos

autores, os vencidos respondem pelas despesas e honorários em proporção. De

57 CPC, Art. 20. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Essa verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria.

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qualquer sorte, impossível reapreciar o quantum fixado, se depender do reexame de

matéria fática. Não conhecimento do recurso especial. (STJ - REsp: 156740/SP, DJ

10/05/1999)

4. O PEDIDO

Isto posto, pede a V.Ex:

In Limine:

a) a concessão, inaudita altera pars e mediante multa diária em caso de descumprimento, de ordem para suspender qualquer novo repasse financeiro ao primeiro réu com base no Contrato 006/2013/FERMP e para impedir o início (ou paralisar o que eventualmente tiver sido iniciado) das obras no imóvel objeto do mesmo contrato;

b) a concessão, inaudita altera pars, de medida de indisponibilidade de bens do primeiro réu, tantos quantos sejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões), indicando-se, para tanto, o imóvel em questão já hipotecado (doc. 09);

In Terminis: a procedência da ação para decretar a invalidade do Contrato 006/2013/FERMP, condenando os réus, na medida de sua responsabilidade, às perdas e danos ao erário público apuradas no curso da presente ação, incluídas custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação e comprovadas nos autos, bem como o dos honorários de advogado, estes fixados segundo o contido no §3º do art. 20 do CPC.

Requer, também, o seguinte:

i. a citação dos réus para, querendo, responder aos termos da presente ação;

ii. sejam requisitados os seguintes documentos: do Ministério Público de Santa Catarina os autos o Processo Administrativo 2013/023826 e da Assembleia Legislativa de Santa Catarina os autos da investigação posta em curso pela Comissão Parlamentar de Inquérito quanto aos fatos objeto desta ação.

iii. a intimação do membro do Ministério Público para acompanhamento do feito, bem como para promover a responsabilidade civil por ato de

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improbidade e a responsabilidade criminal dos réus, na medida de sua culpabilidade.

iv. O envio de ofício ao Tribunal de Contas de Santa Catarina para conhecimento das irregularidades aqui apontadas.

Protesta pela produção de prova documental (já acostada, a requerida e a juntada eventualmente), a perícia no imóvel para apuração de valor imobiliário e eventual dano ao erário, a perícia de engenharia no Anexo III para avaliação estimada do custo da obra, a prova testemunhal com rol depositado oportunamente, vistoria e depoimento pessoal das partes/representantes.

Dá a causa o valor de R$ 123.419.930,00 (cento e vinte e três milhões, quatrocentos e dezenove mil, novecentos e trinta reais),

São Bento do Sul, 07 de julho de 2014.

Manolo Del Olmo

OAB/SC 13.976

Documentos Anexos:

Doc. 01 – Comprovante de Situação Eleitoral Doc. 02 – Parecer Jurídico no PA 2013/023826 Doc. 03 – Informações do MPSC no site Doc. 04 – Contrato 006/2016/FERMP Doc. 05 e 06 – Ações Judiciais da Becker Construção (eSAJ) Doc. 07 e 08 – Fachada da Becker Empresarial e “Casa Rosa” Doc. 09 – Certidão do RI da Comarca s/ o imóvel da “Casa Rosa” Doc. 10 – Parecer do Controle Interno da PGR-RN Doc. 11 – PPA do MPSC - 2012-2105 Doc. 12 – Foto do Imóvel

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'M.' i? '!~=,::(- ~ ,.... -~-----_._-----_._--_.- -~_._._---------- ---- ._---------------------_._._-------- - .

COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERENCIA DE CONTRATOS

PROCESSO N, 2013/0238261FERMP

CONTRATO N. 006/2013/FERMP

DISPENSA DE LICITAÇÃO N, 005/2013/FERMP

o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, com sede na RuaBocaiúva, 1750, Paço da Bocaiúva, Centro, nesta Capital, CNPJ 76.276.849/0001-54, neste atorepresentado pelo Procurador.Geral de Justiça, Senhor Lia Marcos Mar!n. brasileiro. casado. Promotorde Justiça, portador da Cédula de Identidade RG n. 128.536-6 - SSI/SC e pelo Subprocurador-Geral deJustiça para Assuntos Administrativos, Senhor Antenor Chinato Ribeiro, brasileiro. casado, Procuradorde Justiça, portador da Cédula de Identidade RG n. 402778 - SSP/SC, doravante denominadoCOMPRADOR, e BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA, com sede na Rua Anita Garibaldi, n. 30, sala02, Centro, nesta Capital, e CNPJ 83,062.091/0001-17, neste ato representada pelo Senhor PauloRoberto Becker, brasileiro, separado judicialmente, ponador da Cédula de Identidade RG 499.16t -SSP/SC e CPF 343.968.889.53, doravante denominado VENDEDOR, com fulcro na Lei n. 8.666/93,resolvem celebrar CONTRATO DE COMPRA E VENDA, mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRADO OBJETO

..--1I

287 vagas

22 pavimentos (sendo 14 pavimenlos tipo, 3 subsolos, 1pavimento garagem e 1 pavimento garagem pilotis. 1pavimento térreo. 1 sobreloja e 1 ático) e heliponto

- -----:2,80m

3 unidades

2014/2017

,n. 477, registrada no 1° Ofício de Registro de Imóveis deI Florianópolis/SC,----------

I Becker Empresarial 80caiúvaIR~a Bocaiúva, n. 1792, Centro, Fiorianópolis/SC

2.365,00m'

20.974,67m?-_._.697m2

Altura pé direito:

Número de elevadores:

i Ano de construção:Eatricui~ do terr-en-o-:-------

Este contrato lem por objeto a aquisição de prédio comercial, contorme descrição abaixo eespecificações do Anexo 111- Memorial Descritivo e Especificações do Imóvel:

I Nome do imóvel:

Endereço:--- - -_._. ----Área total do terreno:

Área total construída:

Área total de cada laje:

Total de vagas de garagem:

I Composição:

I

/COA0

Parágrafo único. O COMPRADOR está ciente de que o prédio comercial a ser construído,totalmente regularizado. inclusive com alvará de construção, não possui até a presente data,incorporação registrada no 1° Ofício de Registro de Imóveis de Florianópolis/SC, devido a alteraçõesinternas sugeridas pelo COMPRADOR. sendo que tão logo estejam estabelecidas todas as mudanças,caberá ao VENDEDOR providenciar, no prazo de t 20 (cento e vinte) /:lias, a incorporação devida eapresentá-Ia ao COMPRADOR. / I, f

I{ !1/', r~.1 i, .'1.111 /

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COORDENADORIADEOPERAÇOESADMINISTRATIVASIGERÉNCIADECONTRATOSPrL"Jeassoo 2013!023626/FERMP _ Dispensa de liCItação n. 005J2013IFERMP - Conlralo n. 00512013/FERMP

cLÁUSULA SEGUNDA00 PRECO E DA GARANTIA

o preço para aquisição integral do imóvel objeto do presente contrato, sendo, também, ovalor total deste contrato, é de R$ 123.419.930,00 (cento e vinle e três milhões, quatrocentos edezenove mil, novecentos e trinta reais).

91°. Do valor lotai do contrato, R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) correrão comrecursos do orçamento de 2013, R$ 23.333.334,00 (vinte e três milhões, trezentos e trinta e três mil,trezentos e trinta e quatro reais) com recursos do orçamento de 2014, RS 23.333.333.00 (vinte e trêsmilhões, 1rezentos e 1rinta e três mil, trezentos e trinta e três reais) com recursos do orçamento de2015, R$ 23.333.333,00 (vinte e três milhóes, trezentos e trinta e três mil, trezentos e trinta e três reais)com recursos do orçamento de 2016 e R$ 23.419.930,00 (vinte e três milhões, quatrocentos edezenove mil, novecentos e trinta reais) com recursos do orçamento de 2017. a serem pagos conformedescrito a seguir:

Vigência da garantia: da assinatura do contratoatê a entrega definitiva do imóvel.

R$ 30.000.000,00(trinta milhões de reais), a,titulo deantecipaçãodo pagamento.

A

ETAPAS E CRONOGRAMA DE PAGAMENTOSi 'Em at~-1Õ(dez)dias úteis a contar do ac-e-i-te-d-o'--

recibo pelo COMPRADOR, medianteapresentação de garantias legais. equivalentesao valor total da antecipação do pagamento,conforme t2° desta Cláusula, os quais deverãoser apresentadospeta VENDEDORno inicio davigencia deste Contrato de Compra e Venda,

o confonne previsto na cláusula quarta.

I

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D

C

B

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Em até 10 (dez) dias úteis a contar do aceite do

I-recibo pelo COMPRADOR, mediante R$ 23.333.334,00 (vinte e tres milhões,

trezentas e trinta e três mil, trezentos e trinta eapresentação de garantias legais, equivalentesao valor total da antecipação do pagamento, quatro reais), a titulo de antecipação do i

pagamento. Iconforme !l2° desta Cláusula, os quais deverãoser apresentados pelo VENDEDORaté o dia . . . - - I19/1212014 f . t r I Vlgênc,a da garant,a: da em,ssaodo reCibooU

J' con arme prevls o na c ausua pagamentoatéa enlregadefinilivado imóvel.quarta.---"--- ------.- -----'1- - ------- ------ -Emate 10 (dez)dias úteis a contar do aceite do R$ 2333333300 (' t - IIhõ Irecibo pelo COMPRADOR, mediante .. .' ~,n ~ e tres m. es"

_ ... .trezentos e tnnta e tres mIl. trezentos e ttlnta eapresentaçao de garant'as lega,s, equ,vaientes, - . ) n I d t' - dao valor total da antecipação do pagamento, Itres rea~s. a I U o ê an eClpaçao o

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"conforme ~2°desta Cláusula, os quais deverão pagamen o.ser apresentados pelo VENDEDORaté o dia Vigência da garantia: da emissãodo reciboou I19/1212015,conforme previsto na cláusula j! quarta. pagamento~téa entregadefinitivado imóvel, _,

,Em ate 10 (dez)dias úteis a contar do aceite do R$ 2333333300 (- t Ir' 'Ih-,recibo pelo COMPRADOR mediante .. .' .VlOe e es m,. oes,, _ .. • trezentos e trinta e tres mil, trezentos e tnnta e: :~~~~~~~~~Id~ag~':~~~:a~~~a,:~ e~~~:~:~~: I três rea:s), a titulo de antecipação do-conforme 92" desta Cláusula, os quais deverãoI pagameno.ser apresentados pelo VENDEDORaté o dia . _ . . . - ,1911212016 conforme previsto na cláusula V'genc,a da ~arant,a: da e":'I,55aodo .reclboou

rla' I' pagamentoatea entregadefinlt,vado ,moveI.

qua .---1--- - . ------t-- ------. ----- ---Emale 10 (dez)dias úteis a contar do aceite dorecibo pelo COMPRADOR,o qual deverá serIapresentado pelo VENDEDOR até o dia R$ 23.419.930,00 (vinte e tres milhões,1911212017,desde que tenha sido entregue o quatrocentos e dezenove mil, novecentos e'"Habite.5e da Prefeitura Municipal de trinta reais) li

Florianópolis", as "chaves", a "Averbação" e a"Escritura de Compra e Venda", conforme'cláusulas quarta e décima. -.J~ _

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRATOSProcesso n 2013f023826IFERMP - Dispensa da Licitação n. 005l20131FERMP - ContraIo n 005/2013/FERMP

!i2°. Para assegurar o fiel cumprimento dos termos deste contrato, o VENDEDORapresentará garantia na modalidade de "caução", consubstanciada em hipoteca de imóveis em favor doCOMPRADOR, sendo a primeira o terreno registrado sob a matrícula n. 477, no 1° Ofício de Registrode Imóveis de Florianópolis/SC e nas demais parcelas, se necessário for, o acréscimo de hipotecassobre outros imóveis, ou reavaliação do terreno hipotecado com a construção em andamento, paracobrir o valor total das antecipações do pagamento, que será desconstituida ao final do contrato, casosejam cumpridas todas as obrigações, atendendo o disposto no art. 62 da Lei n. 4320/1964 e art. 38 doDecreto n. 93.872/1986.

a) A garantia prestada será executada pelo COMPRADOR no caso de rescisãodeterminada por ato unilateral, para ressarcimento e indenizações devidas, bem comono caso de aplicação de multas, quando couber, após regular processo administrativo.

CLÁUSULA TERCEIRADA DOTACÃO ORCAMENTÁRIA

As despesas decorrentes deste contrato correrão por conta dos recursos dos orçamentosdo Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do MPSC, Unidade Orçamentária: 04093,Funcional Programática: 03.122.0910.0889.P.012494 - Aquisição/construção edifício sede do MPSC-FERMP, Fontes 0.1.00, 0.1.10, 0.2.69, 0.2.84, 0.6.69 e 0.6.84, Elemento orçamentário 4.4.90.61(Aquisição de imóveis).

CLÁUSULA QUARTADO PAGAMENTO

o pagamento será efetuado pela COMPRADOR, por intermédio do Banco do Brasil,Agência 3582-3, Setor Público, em favor do VENDEDOR na Caixa Econômica Federal (104), agência1877, operação 003, conta-corrente 1850-0, até o 10" (décimo) dia útil, após o acene dos recibosapresentados pelo VENDEDOR, atestados e visados pelo representante credenciado doCOMPRADOR.

!i1°. Os recibos deverão ser apresentados, quando for o caso, atualizados com osrespectivos cálculos de correção, conforme Cláusula Sétima.

!i2°. O recibo que for apresentado com erro será deVOlvidOao VENDEDOR para retificaçãoe reapresentação, acrescendo-se, ao prazo fixado no caput desta cláUSUla, os dias que se passarementre a data da devolução e a da reapresentação;

!i3°. Na hipótese de ser recusado o aceite, pelo COMPRADOR, no recibo relativo à etapa"E" da Cláusula Segunda, entregue pelo VENDEDOR, configurando o não recebimento do imóvel. emface da inadequação do imóvel com as cláusulas deste contrato e seus anexos, ou execução emdesacordo com os crnérios e padrões neles definidos, o recibo apresentado será devolvido aoVENDEDOR, devendo ser reapresentadO após os ajustes no imóvel, para nova vistoria na forma dacláusula décima;

!i4°. A devolução do recibo não aprovado pelo COMPRADOR em hipótese alguma serviráde pretexto para que o VENDEDOR suspenda a entrega do bem;

!i5°. O COMPRADOR efetuará os pagamentos única e exclusivamente por meio de suaCoordenadoria de Finanças e Contabilidade.

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M?...IrI: .-------------- -~-------------------------COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATlVASIGERENCIA DE CONTRATOS

Processo n. 2013/0236251fERMP - DIspensa de Licitação n. 005/2013!FERMP - Contrato n. 006120 13!FERMP

CLÁUSULA QUINTADA SUSTACÃO DO PAGAMENTO

o pagamento poderá ser sustado pelo COMPRADOR por inadimplemento de qualquercláusula deste contrato.

cLÁUSULA SEXTADA ATUALlZACÃO MONETÁRIA POR INADIMPLEMENTO

Não efetuado o pagamento pelo COMPRADOR no prazo estabelecido, e desde que nãohaja culpa do VENDEDOR, o valor correspondente ao recibo será corrigido com base nos mesmoscritérios adotados para a atualização das obrigações tributárias do Estado de Santa Catarina, nostermos do art. 117 da Constituição Estadual.

CLÁUSULA SÉTIMADO REAJUSTE

O reajuste do valor pactuado atenderá às normas a seguir, passando a vigorar apenasapós a decisão administrativa favorável do COMPRADOR e nos termos da respectiva decisãoadministrativa, ficando as condições assim estabelecidas:

I • Os valores deste contrato serão reajustados pelo INCC/DI-l (índice NacionalConstrução Civil/Disponibilidade Interna), calculado com base no índice do mês anterior,divulgado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, aplicando-se o índice de reajuste a partirda data de apresentação da proposta;

11• Em face do disposto no 91° do art. 2" e 910 do art. 30 da Lei n. 10.192/01, e inciso XI doart. 40 da Lei n. 8.666/93, não é admitido reajuste, sobre o valor a que se refere estacláusula, no prazo inferior a 1 (um) ano, contado da assinatura deste contrato.

cLÁUSULA OITAVADO REEQUllÍBRIO ECONÔMICO.FINANCEIRO

O valor deste contrato poderá ser alterado para restabelecer a relação que as partespactuaram inicialmente entre os encargos do VENDEDOR e a retribuição do COMPRADOR, para justaremuneração do custo de construção do bem imóvel, objetivando a manutenção do equilíbrioeconômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis,porém de consequências incalculáveis, retandadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda,em caso de força maior, caso fortuito ou fato dO principe, configurando álea econômica extraordinária eextracontratual.

CLÁUSULA NONADAS ALTERACÔES CONTRATUAIS

O contrato poderá ser a~erado, através de termos aditivos, por acordo entre as partes, ouunilateralmente por parte do COMPRADOR no caso de acréscimos ou supressões de quantidades ematé 25% do valor total atualizado, conforme prevê o disposto no art. 65 da Lei n. R'?66/93.

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-----------------_. __ ._--- ~-, ---"COORDENADORIA DE OPERACOES ADMINISTRATIVAS/GERENCIA DE CONTRATOS

Processo n 20 131023826ffERMP - Dispensa de LtCitaCâo fi 005/2013JFERMP - Contrato n 006I2013./FERMP

CLÁUSULA DÉCIMADO PRAZO DE ENTREGA

o VENDEDOR deverá obedecer ao seguinte prazo de entrega:

I - Até o dia 31 de julho de 2017 deverão ser entregues o "Habite-se da PrefeituraMunicipal de Florianópolis", o "Habite-se do Corpo de Bombeiros", o "Atvara Sanitário", as "chaves", a"Averbação" e a "Escrifura de Compra e Venda", momento em que o COMPRADOR, no prazo de 15(quinze) dias úteis, fará ampla vistoria para verificar se o imóvel se encontra em perfeitas condições eapresenta as características prometidas pelo VENDEDOR, conforme as especificações delineadas nomemorial descritivo, e dará recebimento provisório, mediante Termo de Recebimento Provisório, emconformidade com o art. 73, 11,alínea "a", da Lei n. 8.666/1993.

~1°. Decorridos até 140 (cento e quarenta) dias consecutivos, contados da data dorecebimento provisório, após vistoria que comprove a adequação do imóvel às especificações do seumemorial descritivo e aos termos contratuais, será lavrado pelo credenciado do COMPRADOR emconjunto com a Comissão de Estudos para Expansão da Estrutura Fisica do Ministério Público o Termode Recebimento Definitivo, que será assinado pelas partes, segundo a previsão do art. 73, inciso 11,alínea "b", da Lei n. 8.666/1993.

~2°. O aceite no recibo será dado pelo credenciado do COMPRADOR, após a assinaturado Termo de Recebimento Definitivo.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRADOS REPRESENTANTES DAS PARTES

As panes credenciarão, por escrito, responsáveis de seu quadro de empregadospermanentes, com poderes para representá-Ias em todos os atos praticados em relação ao contrato,conforme Anexos I e 11.

Parágrafo único. O representante do COMPRADOR terá poderes para solicitar, fiscalizar,receber e aceitar o bem imóvel e especialmente para:

I . recusar aspectos que não atendam às boas normas técnicas;

11- questionar todos os problemas técnicos constatados;

111- ajustar com o representante do VENDEDOR, nas hipóteses comprovadas de casofortuito e força maior, alterações nas programações de entrega do objeto; e

IV - solicitar a subsmuição do representante credenciado pelo VENDEDOR, no prazomáximo de uma semana.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDADA FISCALlZACÃO

Ao COMPRADOR reserva-se o direito de exercer, a qualquer tempo e por qualquerpretexto, da maneira como melhor lhe aprouver e convier, diretamente ou por intermédio de seuCoordenador de Engenharia e Arquitetura, completa fiscalização do objeto deste contrato, para o que oVENDEDOR se compromete a permitir o livre acesso dele a todos os locais necessários e a fornecertodas as informações solicitadas. O exercicio pelo COMPRADOR do direito de fiscalização não exonerao VENDEDOR de suas obrigações, nem de qualquer forma diminui sua responsabilidade.

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Parágrafo único. A fiscalizaçáo será substanciada em relatõrio de vistoria, a fim de verificaro cumprimento das especificações constantes no Memorial Descritivo. , :

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÉNCIA DE CONTRATOSProcesso n, 201 31023826ifERMP - Oispen:;,a de licllação n, OOSf2013/FERMP - Conlralo n. 006l2013/FERMP

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRADOS DIREITOS E DAS OBRIGACÕES

As partes possuem os seguintes direitos e obrigações:

!l1° Compete ao COMPRADOR:

I - prestar as informações e os esclarecimentos que forem solicitados pelo VENDEDOR;

II - empenhar os recursos necessãrios, garanlindo o pagamento do imóvel:

111- responsabilizar-se por todas as despesas com a lavratura da escritura pública decompra e venda, bem como de seu registro, tais como imposto de transmissão, taxas,alvarás, certidões, emolumentos cartorários, etc., realizadas quando da quitação dopresente con1rato.

92" Compete ao VENDEDOR:

I - dar integral cumprimento à proposta, a qual passa a integrar o presente contrato,independentemente de transcrição;11 - comunicar ao COMPRADOR, imediatamente, qualquer afteração que possacomprometer a efetivação da compra do imóvel;

111- responsabilizar-se pelo pagamento dos impostos, taxas e despesas que incidiremsobre o imóvel até a posse pelo COMPRADOR;

IV - praticar todos os atos necessãrios à transferência da propriedade do imóvel:

v - cumprir o prazo estabelecido para a entrega do imóvel, sob pena de multa, semprejuízo de outras cominações cabiveis;

VI - entregar. nas condições estabelecidas no Anexo 111- Memorial Descritivo eEspecificações do Imóvel, o objeto definido na Cláusula Primeira;

VII - responsabilizar-se pelo sigilo e confidencial idade, por si e seus empregados alocadosaos serviços, dos documentos e/ou informações que lhe chegarem ao conhecimento porforça deste contrato, não podendo divulgá-los, sob qualquer pretexto;

VIII - providenciar, quando da entrega do imóvel, a disponibilização de todos os conjuntosde projetos atualizados. devidamente aprovados pelos órgãos competentes;

IX - providenciar a alteração no nome do prédio, conforme sugestão do COMPRADOR,sendo que este ficará responsável por eventuais despesas decorrentes desta modificação;

X - responsabilizar-se pelo pagamento integral de eventual corretagem às empresasenvolvidas na intermediação, quais sejam: FRANCISCO LEMOS IMÓVEIS LTDA, inscritano CNPJ sob o n. 10,258.195/0001-28, MAISONNAVE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA,inscrita no CNPJ sob o n. 05.873.028/0001-57 e KABRAL IMÓVEIS LTDA. inscrita noCNPJ sob O n. 00.575.330/0001-05.

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XI - as demais obrigações que competem ao vendedor constam no Anexo 111- MemorialDescritivo e Especificações do Imóvel, que é parte integrante de~te contrato.

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRATOSProcesso n, 2013lO2382S/FERMP - DIspensa da licitaçêo n 005/201JIFERMP - ConlTato n 006!20131FERMP

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTADAS SANCÕES ADMINISTRATIVAS

No atraso injustificado na execução do contrato por culpa do VENDEDOR, ou na hipóteseprevista no parágrafo terceiro da Cláusula Quarta, o VENDEDOR estará sujeito ao pagamento de multade mora, sem prejuízo das demais sançóes, que será aplicada na forma seguinte:

I - multa mensal de 2% do valor total do contrato:

11- no caso de atraso no recolhimento da multa aplicada, incidirá nova multa sobre o valordevido, equivalente a O,t% ao dia, calculado sobre o total dos dias em atraso.

111- os valores cobrados, a título de multa moratória, ficam limitados a 20% do valor totaldo contrato.

a) na hipótese da aplicação de multa atingir ou ultmpassar o limite previsto no inciso 111caracterizar-se-á a inexecução contratual, sujeitando o VENDEDOR às demaisimplicaçóes legais.

91° Pela inexecução total ou parcial das condições estabelecidas neste contrato, oCOMPRADOR poderá aplicar. sem prejuízo das demais cominações legais, multas e penalidadesprevistas neste contrato, as seguintes sanções:

I - advertência por escrito, quando o VENDEDOR deixar de atender determinaçõesnecessárias à regularização de faltas ou defeitos concernentes ao contrato;

Ii - multa compensatória com percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizadodo contrato;

111- suspensão temporária de participação em licitações e impedimento de contratar com oCOMPRADOR por prazo não superior a 2 (dois) anos. Esta sanção sempre será aplicada,ressalvadas outras hipóteses não arroladas neste item, quando o VENDEDOR. convocadodentro do prazo de validade da proposta: não celebrar o contrato;' deixar de entregar ouapresentar documentação falsa; ensejar o retardamento contratual; não mantiver aproposta; falhar ou fraudar com as obrigações contratuais; comportar-se de modoinidõneo; ou cometer fraude fiscal;

IV - declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Públicaenquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida areabilitação perante o COMPRADOR,

92° A multa será descontada pelo COMPRADOR dos créditos existentes em nome doVENDEDOR e, não havendo esses, ou sendo ela maior do que o crédito, deverá ser recolhida na contado Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Ministério Público. Banco do Brasil,agência 3582-3. ele 65.000-5, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis após a respectiva notificação portelegrama, Não solvida a multa, nos termos aqui previstos, será ela cobrada judicialmente com ônus aodevedor.

93° As penalidades previstas poderão ser minoradas ou não serão aplicadas quando odescumprimento do estipulado no contrato decorrer de justa causa ou impedimento devidamentecomprovado e aceito pelo COMPRADOR.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTADA RESCISÃO

O contrato poderá ser rescindido quando da ocorrência de qualq'ljer uma das hipótesesprevistas nos anigos 77 e 78 da Lei n. 8.666, de 2110611993: 1_1/\ '

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Prot:e$so n 2013102382ôIFERMP - Dispensa de licitação n. 005!2013IFERMP - Coolrato n. 006/2013IFERMP

I - determinada por ato unilateral e estrito do COMPRADOR, nos casos enumerados nosincisos I a XII e XVII do art. 78 da Lei n. 8.666/93;

11 - amigável, por acordo entre as partes, mediante autorização escrita e fundamentada daautoridade competente, reduzida a termo no processo, desde que haja conveniência daAdministração;

111 - judicialmente, nos termos da legislação vigente.

Parágrafo único. A rescisão prevista no inciso I desta cláusula acarretará asconsequências previstas nos incisos I a iV, do art. 80, da Lei n. 8.666/93.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTADA VINCULACÃO

Este contrato vincula-se à Dispensa de Licitação n. 005/20 13/FERMP, à proposta doVENDEDOR e ao Memorial Descritivo do imóvel.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMADAS CONDiÇÕES DE HABILlT ACÃO E QUALlFICACÃO

o VENDEDOR fica obrigado a manter, até a quitação dos valores que lhe cabem, todas ascondições de habilitação e qualificação exigidas, conforme determina o art. 55, inciso XIII, da Lei n.8.666/93.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVADA APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DE LEGISLACÃO

O presente contrato rege-se pelas disposições da Lei n. 8.666/93 e demais preceitos dedireito público, aplicando-se-lhe, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e asdisposições de direito privado.

CLÁUSULA DÉCIMA NONADAVIGÉNCIA

O prazo de vigência deste contrato será contado a partir de sua assinatura até atransferência da propriedade do imóvel e pagamento integral do saldo devedor, que ocorrerá até o dia31/12/2017.

cLÁUSULA VIGÉSIMADA PUBLlCACÃO

O axtrato deste contrato será publicado no Diário Oficial Eletrõnico do MPSC, conformedisposto no art. 61, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93.

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRATOSProcesso n 20' 3!023826ffERMP - DiSpensa de licitação n, 005l2013JFERMP - Contra!o n 00612013/FERMP

cLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRADO FORO

As partes elegem o Foro da Comarca da Capital deste Estado, com exclusão de qualqueroutro, por mais privilegiado que seja, para dirimir questões oriundas do presente contrato que nãopuderem ser resolvidas pelas partes.

E, por estarem as partes justas e contratadas, assinam o presente instrumento, em 03 (três) vias deigual teor e forma, para um único efeito, na presença de 02 (duas) testemunhas, abaixo nominadas.

Florianópolis, 12 de dezembro de 2013.

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L10 MARCOS MARINProcurador.Geral de Justiça

COMPRADOR

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Subprocurador.Géial de JustiÇa paraAssunt<)~A'an:lÍj)Í5trativos

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VENDEDOR

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SeGreiáriO-~eral do Mir1isté~licoRG: 18t2.4r4 '

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERÉNCIA DE CONTRATOSProcesso n. 2013!023826!FERMP - Dispensa de Licitação n 005l2013IFERMP - ContraIo n. 0060'20 13/FERMP

ANEXO I

DECLARACÃO DE CREDENCIAMENTO DO COMPRADOR

o COMPRADOR credencia O Coordenador de Engenharia e Arquitetura para

representar o Ministério Público do Estado de Santa Catarina, conforme descrito na Cláusula Décima

Primeira deste contrato.

Florianópolis, 12 de dezembro de 2013.

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L10 MARCOS MARINProcurador-Geral de Justiça

COMPRADOR

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Subprocurador-Gerel de Justiça paraAssuntos Ailministrativos

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Processo n. 2013i023B26JFERMP - Dispensa de liCitaçao n OO$/2013JFERMP - Contrato n. 006/2013/FERMP

ANEXO 11

DECLARACÃO DE CREDENCIAMENTO DO VENDEDOR

o VENDEDOR credencia O Senhor Paulo Roberto Becker. brasileiro. separado

judicialmente. portador da Cédula de Identidade RG 499.161 - SSPISC e CPF 343.968.889-53. para

representá-lo. conforme descrito na Cláusula Décima Primeira deste conlrato.

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PAULO ROBERTO BECKER-",Becker Construção Civil LIda

VENDEDOR

Florianópolis, 12 de dezembro de 2013.

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRATOSPreces$O 11.2013/023826/FERMP - Dis.pensa de UataçãO n. 005120 13IFERMP - Contrato n 006/20131FERMP

ANEXO 111

MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICACÕES DO IMÓVEL

BECKER EMPRESARIAL

PARTE I - ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS

1 EXTERIORES E FACHADAS:

a) Janelas com isolamento térmico e acústico. confeccionadas em aluminio anodizado com ferragenscompletas e peitoris em granito com vidros laminados refletivos Bmm (4+4mm).

b) Revestimento com pastilhas de porcelana ou porcelanato.

c) Portões das garagem de elevar automatizados, em alumínio anodizado vazado.

d) Acesso principal ao hall de entrada em granito, com rodapés no mesmo padrão (Bem).

e) Portas principais do prédio em vidro temperado com abertura deslizante automática.

f) Jardim com grama, flores da época, rosas, palmeiras e obra de arte, conforme projeto paisagistico ede restauro, considerando a integração entre a casa e o prédio.

g) Calçadas pavimentadas com placas de concreto, conforme a NBR 9050/2004.

2 ACABAMENTOS INTERNOS:

a) Pintura com selador, massa corrida e tinta acrílica.

b) Paredes internas em gesso acartonado (gcm de espessura final), com isolamento térmico e acústicoem lã de vidro e perfis em aço anodizado.

c) Revestimento das paredes das copas em azulejo (dimensões mínimas 33x45cm) até o teto, comrejunte.

d) Forro de fibra mineral em placas (na modulação 625x625mm), fixado com estrutura de açogalvanizado e tirantes, com cantoneiras de arremate, preferencialmente nacional.

e) Piso em porcelanato (dimensões mínimas 60x60cm), com rejunte específíco e rodapés no mesmopadrão ou de madeira laqueada.

f) Portas em madeira, com ferragens completas e fechaduras externas, sendo as dos banheirosadaptados equipadas com barras de apoio e revestidas com chapa protetora.

g) Portas corta-fogo classe P-90 nas escadas.

h) Piso cerãmico antiderrapante nas escadas com rodapés no mesmo padrão.

i) 03 elevadores com capacidade individual mínima de 14 passageiros cada, com forras em granito eacabamento interno em aço inox.

j) Portas de acesso aos halls dos elevadores nos pavimentos de estacionamento em vidro temperadocom abertura automática e sistema de controle de acesso, integrado aos demais sistemas por um únicosoftware.

k) Bancada das pias das copas em granito com cuba em aço inox.

I) Cabeamento estruturado com certificação, categoria 6, em todo o prédio, inclusive nos pontos decftv e de controle de acesso. i

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Processo n. 2013J023B26!FERMP - Dispensa de Licitação n. 005/2013!fERMP - C<lntrato n 006/2013/fERMP

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m) Conjuntos com 2 tomadas 2P+T e 2 pontos de lógica a cada 2m em todo o perimetro das salas detrabalho.

n) Luminárias de embutir com lâmpadas led em todos os ambientes.

o) l1uminaçâo das escadas, garagens e halls dos pavimentos com sensores de presença e lumináriasde led.

3 GARAGENS E TERRAÇOS:

a) Revestimento cerâmico antiderrapante (dimensões mlmmas 30x30cm) no piso das garagens eterraços e paredes das garagens até a altura das faixas de sinalização.b) Faixas demarcadoras de vagas no piso e sinalizadoras nas paredes das garagens em revestimentocerâmico (dimensão aproximada das pastilhas 1Ox1Ocm)

c) Pintura das paredes e laje com selador e tinta acrílica.

4 BANHEIROS:

a) Revestimento das paredes em azulejo (dimensões minimas 33x45cm) até o teto, com rejunte.

b) Piso em porcelanato (dimensões minimas 60x60cm), com rejunte especifico.

c) Vasos sanMrios em cerâmica com caixa acoplada de duplo acionamento e tampos compatíveis.

d) Barras de apoio e de proteção nos banheiros adaptados em aço inox conforme norma deacessibilidade.

e) Válvulas e registros com acabamento cromado.

f) Bancadas dos banheiros em granito, com cubas cerâmicas e espelhos.

g) Todas as torneiras serão do modelo de bancada, cromadas e com temporizador, sendo as dosbanheiros adaptados com acionamento por alavanca.

h) Porta papel em inox.

5 GERAL:

a) Construção de rampa, ou quaiquer outro dispositivo que garanta acessibilidade total ao prédio,conforme a NBR 9050/2004.

b) Plataforma elevatória para acesso de pessoas com necessidades especiais no auditório e rampapara acesso ao palco,

c) Cisternas para armazenagem e sistema de reaproveitamento de águas pluviais, dos drenos do arcondicionado e das águas provenientes do subsolo, se for o caso.

d) Estrutura das lajes em concreto celular com tratamento acústico.

e) Recuperação da edificação tombada (projeto específico será apresentado e aprovado no IPUF).

I) Parede diafragma.

g) Sistema de controle de acesso com catracas e cancelas.

h) Sistema de monitoramento por circuito fechado de televisão.

i) Sistema de alarme contra intrusão, com central na sala de segurança e supervisão.

j) Todos os sistemas de segurança citados acima deverão ser integrados, utilizando um únicosoftware.

k) Infraestrutura para sistema wi-fi em toda a edificação.

I) Gerador de energia (prevendo autonomia das áreas comuns).

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PloceSSO n. 2013J023S2SfFERMP - Dispensa de liC.itação o. 00512013JFERMP - ContraIo n 005J20131FERMP

m) Cabine elétrica (transformador próprio).

n) Auditório com capacidade para 300 pessoas, sendo realizado o isolamento térmico e acústico,acabamento específico de piso, parede e teto.

o) Heliponto.

p) Sistema automatizado para controle de geradores, detectores de incêndio, alarmes, bombas emotores e níveis dos reservatórios.

q) Hall de entrada: paredes revestidas com madeira e espelhos, piso de granito e porcelanato(dimensões mínimas 60x60cm), entregue com mobiliário, decoração, balcão e equipamentos, todosacessíveis conforme a NBR 9050/2004.

r) Rampas para acesso de veículos pavimentadas com ladrilhos especificos.

s) Total atendimento às recomendações das normas técnicas brasileiras, inclusive as deacessibilidade.

t) Bicicletàrio. com Vestiário masculino e feminino,

u) lIuminaçào de emergência com blocos autónomos de Led em todos os ambientes.

v) Sistema de ventilação mecãnica com renovação de ar nos ambientes onde não houver janela.

w) Projeto Como Construido "As Built" e projetos (carimbados) aprovados nos orgãos competentes.

PARTE" - DESCRiÇÃO DA EDIFICAÇÃO

1 NOME

BECKER EMPRESARIAL BOCAl UVA

2 LOCALIZAÇÃO

Rua Bocaiúva, 1792 - Centro - Florianópolis - SC.

3 DESCRiÇÃO

No terreno de 2.363,40 m2 existe uma casa tombada como patrimõnio histórico, com 228,13m', estaserá totalmente recuperada em seus moldes antigos (valores estéticos.culturais).O empreendimento a ser edificado terá uma área total de 20.974,67m2, será constituído por uma torre,contendo: subsolo 3, subsolo 2, subsolo I, térreo, sobreloja, pavimento garagem, pilotis, 14 (quatorze)pavimentos-tipo e ático, descritos a seguir:

a) SUBSOLO 3

Será composto de 37 (trinta e sete) vagas de garagem. numeradas de 01 a 37 -, escadaria, rampa deacesso de veículOS, paradas de elevadores, cisternas, casa de bombas e depósito.As vagas numeradas de 05 a 36 são especiais e destinam.se ao estacionamento de dois veículOS, e asvagas 01 a 04 des\ina-se a estacionamento de 1 (um) veículo, sendo a vaga 37 destinaaa a pessoacom deficiência, na revisão do projeto será considerado vagas para pessoas com deficiência 2% dototal, mais as vagas para idosos 5% do total.

b) SUBSOLO 2

Será composto de 37 (trinta e sete) vagas de garagem - numeradas de 38 a 74 -, gerador próprio deenergia, escadaria, rampa de acesso de veículos, paradas de elevadores e prism;:iide ventilação.

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-------------------COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERÉNCIA DE CONTRATOS

Processo n. 2013/0238261FERMP - Dispensa de Llcifaçao n. 00Sl2013fFERMP - Contraio 1"1. OOO,l20131FERMP

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As vagas 42 a 63, 65 e 68 são especiais e destinam-se ao estacionamento de dois veiculos, e as vagas38 a 41e 69 a 74 destinam-se ao estacionamento de 1 (um) veiculo, sendo a vaga 64 destinada apessoa com deficiência, na revisão do projeto será considerado vagas para pessoas com deficiência2% do total, mais as vagas para idosos 5% do total.

c) SUBSOLO 1

Será composto de 31 (trinta e uma) vagas de garagem - numeradas de 75 a 107, depósito para lixo,rampas de acesso, parada de elevadores e prisma de ventilação, na revisão do projeto seráconsiderado vagas para pessoas com deficiência 2% do total, mais as vagas para idosos 5% do total.

d) PAVIMENTO TÉRREO

Será composto de hall social de acesso, recepçao, área de trabalho/sala de monitoramento a serdimensionada pelo MPSC, parada de elevadores, sala técnica, depósito, 2 WC masculinos, 2 wCfemininos, copa, Foyer (colfe break, auditório, recepção, depósito). 4 sanitários acessíveis. Auditóriocom capacidade para até 300 pessoas, com acabamento de parede, piso e teto, além de isolamentotérmico e acústico e ven1ilação mecãnica.

e) SOBRELOJA

Será composto por panadas de elevadores, sala técnica, depósito, copas. 2 WC (masculino e feminino)e 2 sanitários acessíveis, área de trabalho a ser dimensionada pelo MPSC.

f) PAVIMENTO GARAGEM I

o pavimento será constituido de 35 (trinta e cinco) vagas de garagem - numeradas de 108 a 143 -,escadaria, paradas de elevadores. rampas de acesso de veiculos, subestação de energia.As vagas 108 a 127 e 129 a 137, são especiais e destinam-se ao eSlacionamento de dois veículos. Asvagas 125 a 128 e 138 a 143 destinam-se ao estacionamento de 1 (um) veículo cada e a vaga 124destina-se a pessoa com deficiência, na revisão do projelo será considerado vagas para pessoas comdeficiência 2% do total, mais as vagas para idosos 5% do total.

9) PILOTIS

Será composto de 37 (trinta e sete) vagas de garagens - numeradas de 144 a 180 -, paradas deelevadores, escadaria e rampa de acesso de veiculos.As vagas 144 a 173 e 175 a 177 são especiais e destinam.se ao estacionamento de dois veiculos. Asvagas 178 a 180 destinam-se ao estacionamento de 1(um) veiculo cada.A vaga 174 é especial e destina-se a essoa com deficiência, na revisão do projeto será consideradovagas para pessoas com deficiência 2% do total, mais as vagas para idosos 5% do total.

h) PAVIMENTOS-TIPO I a X

Possuirão 08 (oito) conjuntos, área técnica - para instalação de máquinas de ar-condicionado -,escadaria, paradas de elevadores e hall/circulação, sala técnica. Cada conjunto possuirá instalaçõessanitárias de uso exclusivo, WC coletivos masculino e feminino, 2 sanitário acessíveis, copa e depósito.Nestes pavimentos serão concentrados os gabinetes de procuradores e assistentes, comaproximadamente 60m2 cada, sendo a sala do promotor e cinco assistentes, totalizando nestes 10pavimentos tipos, 80 gabinetes de procuradores de justiça.Os conjuntos serão numerados de:101 a 108;201 a 208;301 a 308:401 a 408;501 a 508:601 a 608:701 a 708;

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--~'--'--'--- ..._-_ .. " ---COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA OE CONTRATOS

Processo n 2D13/023826JFERMP - DIspensa de lICItação n 00512013/FERMP- Conlr?!o n 005/2013!FERMP

801 a 808;901 a 908;1001 a 1008.

i) PAVIMENTOS-TIPO XI a XIV

Possuirão conjuntos a serem dimensionados pelo MPSC, os demais espaços (Copa, depósito, WCcoletivos e adaptados) serão iguais aos citados no item 3.8.

j) ÁTICO

Possuirão 01 (um) conjunto com número 1501 (onde será previsto um plenário com mesas quecontemple 80 lugares, mais 30 lugares em formato de Auditório no mesmo espaço), área técnica parainstalação de máquinas de ar condicionado, escadarias, haverá também dois terraços descobertos,além de copa, WC masculino e feminino e 2 sanitários acessiveis.

k) PAVIMENTO SUPERIORES (SERViÇOS)

Acima do pavimenlo ático haverá os seguintes pavimentos: área de concentração e casa de máquinas,barriletes, reservatórios superiores e heliponto.

A descrição dos andares apresentada acima, pode sofrer alterações, principalmente pela aprovação doprojeto da casa tombada, que está em análise no SEFHAN, protocolizado em 21/06/2013, sob onúmero: E033939/2013. Além disso, a medida que os projetos complemenlares forem sendodesenvolvidos, poderá haver atteração do projeto arquitetônico e consequentemente da descriçãoacima.

PARTE 111-MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES DETALHADAS

Imóvet Tombado a ser Restaurado - Casa Rosa

Os projetos de reforma e restauração serão submetidos à aprovação dos órgãos competentes - Institu-to de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), Serviço do Patrimônio Histórico, Artístico e Naturaldo Município (SEPHAN), se necessário, visto que a edificação em questão é tombada como patrimõniohistórico do município de Florianópolis. Tais projetos, que contemplarão todos os preceitos das normase legislação brasileira de acessibilidade, também serão apresentados ao COMPRADOR para que esteavalie se sua concepção atenderá às necessidades dessa Instituição Pública, notadamente em relaçãoao sua utilização, ou seja a finalidade de ocupação dos espaços (MEMORIAL do MPSC).Os materiais e serviços a serem utilizados neste imóvel deverão seguir rigorosamente o projeto arquite-tônico específico.A casa deve ter instalações elétricas e de lógica com padrão similar ao imóvel a ser construído. A ilumi-nação deve ser compatível com as características do Imóvel tombado, inclusive com a previsão de ilu-minação de realce na fachada externa, de preferência com refletores de LED com tecnologia RGB, per-mitindo o ajuste da cor e intensidade da iluminação.Será entregue ao final do contrato um memorial que especificará os cuidados de manutenção dife.renciados que esta edificação requer por tratar-se de imóvel tombado, bem como os projelos "comoconstruido" de todas as instalações, em meio físico e digitaL

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Projeto ArquitetônicoMaquetes EletrônicasProjeto PaisagísticoProjeto Elétrico de Alta TensãoProjeto ElétriCOde Baixa TensâoProjeto Rede Lôgica e Cabeamento EstruturadoProjeto de Supervisão e Gerenciamento PredialProjeto de TelefoniaProjeto de Instalaçôes de TV e VideomonitoramentoProjeto de Climatização, Ventilação Mecânica e ExaustãoProjeto HidrossanitárioProjeto de Prevenção Contra IncêndiosProjeto de Prevenção Contra Descargas AtmosféricasProjeto EstruturalProjeto Estruturas de FundaçõesProjeto de ImpermeabilizaçõesProjeto de restauração do imóvel tombadoSondagens do SubsoloLevantamento TopográficoOrçamento Geral e CronogramaEspecificações Técnicas de Materiais e ServiçosExecução da ObraControle Tecnológico do ConcretoSupervisão e FiscalizaçãoBecker Construção Civil lida

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERÉNCIA DE CONTRA TOSProcesso n. 2013/0238261FERMP - Dispensa de licItação n. 005!W13IFERMP - Contrato n, 0D6/2D13IFERMP

Imóvel a ser Construído - Edificio Comercial

1. SERViÇOS PRELIMINARES E GERAIS

1.1 SERViÇOS TÉCNICOS

1.1.1 ProjelosTodos os projetos serão elaborados por profissionais habilitados e especializados, e serão submetidosà análise do COMPRADOR para verificação do atendimento às necessidades da Instituição. No casoda necessidade de reelaboração e/ou revisão de algum projeto. esta será apresentada ao VENDEDORpara análise antes da reapresentação nos orgãos competentes. Toda a edificação deverá atender aosrequisitos estabelecidos nas normas técnicas e legislação brasileira de acessibilidade.Será entregue ao final do contrato um memorial que especificará os cuidados de manutenção dife.renciados que esta edificação irá necessitar. bem como os todos projetos "como construido". tanto emmeio fisico quanto digital.Citar os profissionais, que irão executar os projetos listados abaixo. bem como registro no Conselho deClasse e contato.1.1.1.11.1.1.21.1.1.31.1.1.41.1.1.51.1.1.61.1.1.71.1.1.81.1.1.91.1.1.101.1.1.111.1.1.121.1.1.131.1.1.141.1.1.151.1.1.161.1.1.171.1.1.181.1.1.191.1.1.201.1.1.211.1.1.221.1.1.231.1.1.241.1.1.25

1.2. ENSAIOS DE MATERIAIS

1.2.1 Materiais Pouco ConhecidosQuando as marcas, tipo ou procedência dos materiais utilizados provocarem suspeitas em relação àsua qualidade, o COMPRADOR poderá solicitar a realização de ensaios elou testes em laboratôrios ca.pacitados, os quais serão providenciados e custeados pela Becker Construção Civil lida.

f.2.2 Ensaios de ConcretoPara avaliação da reSistência do concreto utilizado nas estruturas. serão realizados ensaios por amos.tragem, seguindo todos os preceitos das normas NBR 5738 Concreto - Procedimento para Moldagem eCura de Corpos de Prova e NBR 5739 Concreto - Ensaios de Compressão de Corpos de Prova Cilin.dricos.Os resultados dos ensaios serão repassados ao COMPRADOR juntamente com o projetos "como cons-truido" na entrega da edificação. porém. se esta assim desejar. poderá SOIiCi\á-lpsa qualquer momentojunto à equipe de execução e fiscalização da obra. ,~ ~ :J' .

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERENCIA DE CONTRATOSProcesso n. 2013/02382ôJFERMP - Otspensa de lIcilação n. 005tZ013!FERMP - Contraio n. 005J2013/FERMP

1.3 SERViÇOS PRELIMINARES

1.3.1 Sondagem 'A sondagem será executada de acordo com as normas técnicas, sendo emitida ART e entregue junta-mente com os demais proje1os da obra.

1.3.2 Despesas LegaisCorrerão por conta exclusiva da Becker Construção Civil lida. todas as despesas legais relativas àsobras e seu funcionamento, tais como licenças, emolumentos, taxas de obra e da edificação, registrosem cartório, impostos federais, estaduais e municipais, selos, despachante e outros referentes à legisla-ção da obra. Em caso de necessidade de reapresentação dos projetos para aprovação, será de respon-sabilidade do VENDEDOR.A Becker Construção Civil ltda. deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ouRegistro de Responsabilidade Técnica (RRT) preenchida junto ao Conselho Regional de Engenharia eAgronomia ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo referente à execução da obra bem como asARTs/RRTs de todos os projetos, a medida que os mesmos forem sendo realizados. Deverão ainda serentregues ao COMPRADOR cópias de todos os projetos, aprovados pelos órgãos competentes, emmeio tisico e digital (arquivos de extensões .dwg e ,pdf), para avaliação do atendimento às necessida-des do Ministério Público de Santa Catarina.

1.3.3 Projeto como Construido.Ao final dos serviços o VENDEDOR providenciará a entrega de todos os projetos atualizados. projetoas built ou "como construido", em meio físico e digital (arquivos de extensões .dwg e .pdf), informandotodas as alterações em relação aos projetos originais executadas na obra, sendo quando necessáriodevidamente aprovado pelos órgãos competentes.

1.4 INSTALAÇOES PROVISÓRIAS

1.4.1 TapumesO tapume será executado em chapas metálicas com estrutura de madeira, sendo pintado externamentecom o logotipo e cores da Becker, de acordo com a planta-baixa do canteiro de obras.

1.4.2 Placas de ObraA obra em execução será identificada com placas, conforme padrão do CREA/SC. Poderão ser fixadasjunto à placa principal da obra placas de fornecedores, conforme conveniência da Becker ConstruçãoCivil Ltda.

1.4.3 Canteiro de ObrasSerá devidamente planejado e construído um canteiro de obras, contando com instalaÇÓes sanitárias,refeitórios, escritórios, depósitos, e todas as estruturas que se fizerem necessárias para a realizaçãodos serviços.Deverão ser observadas no decorrer de toda a obra as condições adequadas de higiene e limpeza docanteiro, bem como as orientações das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

1.4.4 Instalações ProvisóriasAs ligações provisórias de água, esgoto e energia elétrica obedecerão ãs exigências das concessioná-rias locais e serão de conta exclusiva da Becker Construção Civil LIda, inclusive os custos mensais deconsumo até a entrega da obra. A obra deve possuir instalações provisórias de energia com tomadas eiluminação atendendo as normas de segurança previstas na NR-lO.

1.4.5 Locação da ObraA locação planialtimétrica da obra será realizada por profissionais habilitados, com instrumentos de pre-cisão, de acordo com a planta de situação. Serão verificadas cuidadosamente as dimensões, alinha-mento, ângulos e níveis do projeto em relação às reais condições do local.

1.4.6 Aprovação e ResponsabilidadeA aprovação da equipe de fiscalização do COMPRADOR não eximirá o VENOEDOR da responsabilida.de sobre quaisquer problemas ou prejuizos causados por erro na execuç~o! E!fn qualquer etapa daobra. ' /"- I;COA0 \J: ./ )

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERÉNCIA DE CONTRATOSProcesso o 2013/023626.1FERMP - DiSpensa de lICItação n. 005J2013fFERMP - Contrato n 00612013rFERMP

1.5 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E ANDAIMES

Caberá à Becker Construção Civil Uda o fornecimento de todas as máquinas e ferramentas necessá.rias à boa execução da obra.Os andaimes deverão ser construidos com o máximo de segurança, de forma a permitir, não só o tra.balho eficiente e seguro dos operários. como também o acesso da equipe de fiscalização do COM-PRADOR na obra.

1.6 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA E DESPESAS GERAIS

1.6.1 Administração da Obra

1.6.1.1 Engenheiro de Obras e Técnico em Edificações

Durante a execução será mantido na obra um técnico em edificações, sob a supervisão de um enge.nheiro civil. A função destes prolíssional deverá constar em ART/RRT específica (supervisão e fiscali-zação).

1.6.1.2 Mestre de ObrasSerá mantido na obra. além de todos os demais operários e colaboradores necessários, um mestre quedeverá estar sempre presente para prestar quaisquer esclarecimentos necessários, assim como o en.genheiro da obra e o técnico em edilícações.

1.6.1.3 Segurança e VigilãnciaBecker Construção Civil lida manterá um esquema de segurança no local da obra, sendo inteiramenteresponsável pela manutenção da segurança nas áreas sob sua responsabilidade até a entrega definiti.va da obra e se responsabilizará por eventuais roubos de materiais ou equipamentos, ou por danos quevenham ocorrer na obra e nas áreas sob sua responsabilidade.

1.6.2 Consumos

1.6.2.1 Consumos e ContasOs custos referentes aos consumos de combustíveis e lubrificantes, material de limpeza, material elétri.co, além das contas mensais de água. esgoto, energia e telefone correrão por conta da Becker Cons-trução Civil Uda até a entrega definitiva da edificação.

1.6.2.2 Material de Escritório da ObraTodo o material de escritório de obra será de inteira responsabilidade da Becker Construção Civil LIda.inclusive o fornecimento e o preenchimento, na parte que lhe competir do Diário de Obras. Tambêm de.verão estar disponiveis medicamentos de emergência.

1.6.2.3 PCMATSerá obrigatória a elaboração e o cumprimento do Programa de Condições e Meio Ambiente de Traba-lho contemplando as exigências contidas na NR 9 e NR 18, compatível com o número de trabalhadoresdesta obra e demais programas previstos nas Normas Regulamentadoras, tais como PCMSO, PPRA,entre outros que forem aplicáveis.

1.6.2.4 Despesas com VizinhosTodas as despesas com vizinhos oriundas dos trabalhos realizados junto às divisas, tais como funda-ções, arrimos, aterros e cercamento são de responsabilidade da Becker Construção Civil lida. bemcomo recuperação de quaisquer danos causados, tais como rachaduras, infiltrações e pintura, entre ou-tros.

1.6.2.5 Equipamentos de SegurançaA Becker Construção Civil LIda se responsabilizará pela manutenção, fornecimento e pelo uso de equi-pamentos de prevenção de acidentes e de proteção individual (luvas, máscaras, botas, protetor auricu-lar, etc.) dos funcionários e empreiteiros. além da segurança de máquinas. ~guipamentos e materiais,de acordo com as Normas Regulamentadoras. I

Deverá ser mantido na obra todo o equipamento necessário à sua proteção dontfa incêndio .. , )COA0 I:

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Processo n 20t3i023826/FERMP _ Dispensa de lICitação n. OOSJ2013JFERMP - Contrato n OD6J2013/FERI'JtP

1.7 LIMPEZA DA OBRA

A obra deverá ser mantida permanentemente limpa, sendo o entulho transportado por empresa creden.ciada. e destinado para local adequado. Durante todo o período de execução da obra deverão ser manotidos em perfeitas condições de tráfego os acessos à obra, quer para veiculos, quer para pedestres.

1.8 TRANSPORTES

Deverá ser previsto o planejamento e a execução dos transportes de materiais e equipamentos no inte-rior, da obra, tanto os horizontais como os verticais. assim como o transporte externo. carga e descar-ga. Deverão ser mantidas as condições de conservação das vias internas e externas. O elevador provi-sório de transporte de materiais e pessoas deve ser do tipo cremalheira, atendendo as normas regula-mentadoras e a legislação vigente.

1.9 TRABALHOS EM TERRA

As atividades que envolvam cortes no terreno deverão obedecer a legislação vigente.Serão realizados serviços de terraplanagem visando adequar a topografia do terreno aos niveis de im-plantação do edifício.

1.9.1 Remoção Periódica de EntulhoÉ de inteira responsabilidade da Becker Construção Civil LIda dar destinaçâo adequada aos resíduossólidos (lixo) e líquidos (esgotos) produzidos no canteiro.

1.9.2 EscavaçõesSerão executados serviços de escavaçâo. com extração. remoção e transporte do material escavado,após a execução da parede diafragama, para evitar danos nas edificações vizinhas.A contatada deverá observar a necessidade de instalação de bombas para o rebaixamento do lençolfreático. instaladas sob proteção, permitindo seu pronto funcionamento mesmo no caso de enxurradas.

2 INFRA E SUPRA - ESTRUTURA

2.1 INFRA - ESTRUTURA: FUNDAÇÕES

2.1.1 Fundações. Cortínas de Contenção, Blocos e Vigas de BaldrameAs fundações serão profundas, do tipo estaca hélice continua monitorada. Será confeccionada paredediafragma para contenção do solo dos terrenos adjacentes. Os elementos serão executados de acordocom o Projeto Estrutural e com as normas técnicas vigentes.

2.1.2 Contra-piso armadoNo pavimento mais inferior da edificação será executado contrapiso armado. conforme o Projeto Estru-turai. Antes de sua execução é necessario realizar a preparação de sub-base e base para perfeito fun-cionamento do sistema. visto o trânsito futuro de veículos.

2.1.3 EstruturaAs lajes serão executadas em concreto celular com isolamento acústico, e a confecção de todos os ele-mentos seguirá rigorosamente o Projeto Estrutural e as normas técnicas vigentes. O ccncreto teráfCk;350kglcm2 (35 Mpa) ou resistência superior. As armaduras serão em aço CA-50 e CA-60. As fôr-mas serão em madeira. compensado resinado elou compensado plastificado.Será considerado um pé-direito (piso acabado ao forro modular), de 2,60 m e um espaço entre o forroe a laje de O,30m. assim o pé-direito bruto deve ficar com 3,OOm,e o entre-piso de 3,25m.Para facilitar a passagens das instalações elétricas e de lógica serão executadas vigas apenas nas pa-redes externas, nas paredes internas náo serão executadas vigas, o sistema adotado será laje do tipo"cogumelo" com pilares.A altura das garagens e rampas deve permitir a entrada de veículos tipo SUV:de grande porte. As ram-pas devem permitir também que as manobras de carros de grande porte oçotrarjl com facilidade. De

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Processo n 20 131023826JFERMP - Dispensa <feUcitaçâo n, 005!2013/FERMP - ContraIo n, 0D£J20 13/FERMP

preferência as rampas devem ter largura suficiente para a passagem simultânea de dois carros vindode sentidos opostos.

3 PAREDES E PAINÉIS

3.1 PAREDES OU ELEMENTOS DIVISÓRIOS

3.1.1 Alvenarias Externas e Banheiros (Paredes indicadas em projeto como em alvenaria)As alvenarias de tijolos terâo funçáo de vedação e deverão obedecer às normas vigentes. As espessu-ras corresponderâo às indicadas no projeto, considerando que estas referem-se á medidas com revesli-menta.As juntas entre tijolos deverão ter espessura de 15 mm, no traço 1:3:4 (cimento: argamassa mista:areia grossa). Serão empregados tijOlos de 1a qualidade, de bom cozimento e coloração un~orme, dotipo 6 ou 8 furos, nos locais indicados em plantas, assentados em fiadas perfeitamente niveladas eaprumadas, depois de préviamente e abundantemente molhados,Sobre os vãos de esquadrias (portas e Janelas) em paredes de alvenaria, deverão ser executadas ver-gas e contra-vergas de concreto armado ultrapassando, no minimo, em 20 em para cada lado do vão,Todas as paredes baixas, que não atinjam o teto, receberão uma verga de concreto armado na sua par-te superior,A demarcação das paredes será feita assentando a primeira fiada de tijolo, cuidadosamente nivelada, eobedecendo às espessuras, medidas e alinhamentos indicados no projeto, deixando livres os vãos pre-vistos.No fechamento superior das alvenarias será utilizada argamassa com aditivo expansor para encunha-menta.

3.1.2 Paredes internas (Paredes indicadas em projeto como em gesso acartonado)Serão construidas por duas placas de gesso acartonado. preenchidas com manta de lã de vidro ou lãde rocha para isolamento acústico. com 9,0 cm de espessura total. Os planos que contém as portassão engastadas no piso e contraventados pelos planos transversais. Deverá ser previsto a possibilida-de de aberturas em vidro temperado nas paredes em gesso em algumas salas, a serem definidas peloMPSC, principalmente nos pavimentos tipo XI à XIV, térreo e sobreloja,A execução das paredes internas deverá obedecer às especificações do fabricante ou fornecedor e osdetalhes apresentados, através de cantoneiras e parafusos em alumínio anodizado. As divisórias deve-rão ser fixadas com parafusos apenas no teto, no piso devem ser fixadas com fita dupla face especificae junto as portas podem ser fixadas com parafusos, para garantir a sua perfeita estabilidade.As divisórias dos boxes dos banheiros e dos boxes dos chuveiros dos vestiários serão confeccionadasem granito ou divisórias especificas para essa finalidade, com material a prova d'água (Laminado estru-turai TS)

3.2 ESQUADRIAS E FERRAGENS

3.2.1 Esquadrias de madeiraTodas as pertas de acesso aos ambientes de trabalho, as portas dos sanitários acessiveis, as dos ba-nheiros coletivos (WC) e as portas internas (per exigência da NBR 9050:2004) terão de O,80cm de vãolivre (podem ser portas de 82,5 cm, 85 cm ou 90 cm. estão excluídas as portas de 80 cm. pois pos-suem vão livre de 78 cm), confeccionadas em madeira laminada com recheio maciço e aplicação de es-malte sintético.As portas internas das salas incluindo as dos banheiros serão semi-ocas e pintadas com esmalte sinté-tico. As forras e vistas serão em jatobá, angelim, ítaúba ou cedro com aplicação de esmalte sintético.As portas dos banheiros privativos dos gabinetes terão dimensão de 70 cm. Nas portas dos banheirosadaptados deverão ser instaladas chapas protatoras e barras em aço inox, conforme previsto na NBR9050:2004.Os batentes não devem apresentar defeitos visuais, tais como, desvios dimensionais além dos limitestOlerados, rebaixo das ombreiras e travessas, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento supe-rior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração da espécie de madeiraespecificada.Nas portas de madeira, as dobradiças serão de aço inox, tipo "pino-maçaneta",'3x2 %".

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATlVASIGERÉNCIA DE CONTRATOSProcesso n 2013!023626fFERMP - DIspensa de LICltaçáe> n 005f;2013/FERMP - C1:lnlralo n. 006f2013/fERMP

As fechaduras externas e internas serão de cilindro. As fechaduras dos banheiros serão do tipo tran-queta.As fechaduras serão da marca IMAS, ALTERO, LOCKWEL, LA FONTE, PADO ou PAPAIZ. Todas asmaçanetas deverão ser do tipo alavanca.

3.2.2 Esquadrias de alumínioAs esquadrias terão ísolamento térmico e acústico, e deverão ser conteccionadas em alumínio anodiza-do com tratamento com processo eletrolitico-anodizado ou com pintura eletrostática, considerar umaespessura maior no tratamento já que se trata de uma região litorânea (ambienta mais agressivo) sen-do do tipo completa. com acessórios para fabricação e montagem, ferragens e gaxetas de borrachas,montantes estruturais, módulos de janelas e acessórios, sempre de acordo com os padrões previstosnas normas técnicas vigentes. As esquadrias deverão permitir a abertura regulável quando indicadasem projeto, atendendo as normas do corpo de bombeiros.Os acessórios não podem sofrer alterações químicas, físicas ou mecânicas que prejudiquem seu de-sempenho durante sua vida útil. Os perfis e os processos construtivos utilizados não podem apresentardefeitos que comprometam a resistência e o desempenho das janelas.Os vidros terão de ser trabalhados e colocados sempre de acordo com as normas técnicas, serão lami-nados refletivos 8 mm (4+4 mm).A modulação das esquadrias deve adequar-se à modulação do projeto, incluindo as alterações dos ba-nheiros coletivos e privativos, ou seja nesses locais a janela deve ter um peitoril mais alto compatívelcom instalações sanitárias, para garantir a privacidade, Considerar também uma modulaçáo especificapara as Copas

3.2.2.1 InstalaçâoOs contra marcos deverão ser colocados rigorosamente no prumo, nível e alinhamentos necessários afornecer os pontos de acabamento interno e externo dos vãos, de forma a ser perfeita a execução des-tes arremates seja qual for o tipo de revestimento ou acabamento. Os contramarcos deverão ser total-mente limpos de massa de cimento e poeira antes da instalação do alumíniO.Os cantos do perfil horizontal inferior do contramarcos devem ser vedados com massa de vedação.As esquadrias só devem ser instaladas quando a obra oferecer as condições ideais para a sua coloca-ção evitando danos às mesmas e á sua pintura.

3.2.3 Portas IncombustíveisSerão formadas por um conjunto de folha de porta, batente metálico, núcleo de iSOlação térmica e aces-sórios. Deverão ser classe p-90 (tempo de resistência gOmin), e estar de acordo com a NSR 11742.

3.2.4 Portão de ElevarNas entradas das garagens serão instaladas portão de elevar automatizadas de alumínio anodizado. Osmotores elétricos devem ser de acionamento rápido (abertura/fechamento em tempo inferior a t 5 se-gundos). O acionamento deve ser através de controle remoto.

3.2.5 Portas de Acesso aos Nichos das CondensadorasAs portas de acesso aos nichos onde serão instaladas as unidades condensadoras dos aparelhos de arcondicionado serão confeccionadas em material, com isolamento térmico e acústico e fechamento her-mético.

326 Portão de Elevar - Hall PrínclpalNa entrada principal do prédio deverá ser instalada uma porta de enrolar do tipo transvision para segu-rança, com previsão de portinhola de abrir, se for possível, dependendO do tipo de projeto.

3.2.7 Porta de Entrada Principal e Hali das Entradas SecundáriasPara a entrada principal no hall no pavimento térreo será instalada uma porta de vidro temperado comabertura deslizante automática.Nos halls de entrada dos pavimentos de estacionamento as portas de acesso ao hali dos elevadoresserão em vidro temperado com caixilho de alumínio e fechadura automática com senha elou cartão deaproximação.O sistema de acesso das portas deverá estar integrado aos outros sistemas de 'controle de acesso as~re.m insta~ados no prédio através de cabeamento estruturado categoria 6 que deve chegar até a saiatecnlca do terreo. ' ,I ..

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~---------------_.~.__ ._.._--.----------------------COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERÉNCIA DE CONTRATOS

Ptoccsso n. 20131023BW/FERMP - Dispensa de Licitação n. 00512013fFERMP - Contrato n 00612013/FERMP

3.2.8 CancelasDeverão ser instaladas cancelas para ailo fluxo (5.000 ciclo por dia ou superior). tempo defechamento/abertura inferior a 3 segundos, com haste metálica (alumínio ou aço inoxidável) com pintu-ra zebrada amarela e preta, com dispositivo anti.esmagamento e sensor de solo/detector de massa me-tálica (laço indutivo) para evitar fechamento sobre os veículos e fechar automaticamente a cancelaapõs a passagem do veiculo.Acionamento da cancela através de totens (2 para cada cancela), com controle de acesso através deteclado numérico e leitor de cartão de proximidade, com gabinete em aço e pintura eletrostática na coramarela. Cada totem deverá possuir interfone com vídeo (vídeo fone porteiro) para controle de acessona recepção do edifício ou local a ser definido pelo MPSC.O sistema de acesso das cancelas deverá estar integrado aos outros sistemas de controle de acesso aserem instalados no prédio através de cabeamento estruturado categoria 6 que deve chegar até a salatécnica do térreo.

4 VIDROS

Serão utilizados vidros laminado reflebvos (reflexivOS), nas cores especificadas no projeto arquitetõnico,com a espessura total do conjunto de 8 mm sendo 4mm (incolor) + lâmina + 4mm (refletivo) e formatoscompatíveis com o tamanho dos caixilhos.O assentamento das lâminas será ferto pelo sistema Strutural Glazing. O vidro é colado com siliconenos perfis dos quadros de aluminio, ficandO a estrutura oculta na face interna.Os vidros não devem apresentar defeitos, como ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas, incrusta.ções na superficie ou no interior das chapas, irisação, superfícies irregulares, não-uniformidade de cor,deformações ou dimensões incompatíveis.No hall de acesso, loja, sobreloja, sala de segurança e supervisão predial será colocado vidro tempera-do transparente com espessura de 10 mm, com portas e ferragens completas.

5 COBERTURAS, PROTEÇÕES e MARQUISES

5.1 COBERTURASA cobertura será com laje impermeabilizada. onde será a área de concentração do Heliponto.

5.2 IMPERMEABILIZAÇÕESDe acordo com o projeto de impermeabilização, a metodologia utilizada variará de acordo com o localde aplicação:• Baldrames, seráo aplicadas duas demãos de emulsão asfáltica;• Reservatório Superior: argamassa polimérica f1exivel, estruturada com tela de poliéster;• Cisternas: argamassa polimérica semi-flexível;• Cortinas: impermeabilização rígida por cristalização;

• Terraços descobertos, pilotis, áreas técnicas e nos boxes dos vestiários: manta asfáltica com4mm de espessura.• Calhas: manta asfáilica auto protegida com alumínio com 3mm de espessura.

5.3 MARQUISESNas entradas das garagens e no hall de acesso ao prédio, poderá ser instaladas marquise de Aluminiocomposto ou outro material de acordo com o projeto a ser elaborado.

6 REVESTIMENTOS, FORROS, ELEMENTOS DECORATIVOS, MARCENARIA, SERRALHERIA EPINTURA

6.1 REVESTIMENTOS INTERNOSOs revestimentos deverão ser perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e sem arestas vi-vas.

6, t, 1 Chapisco e RebocoO chapisco ser~ .executados com argamassa 1:3(Cimento:areia média:fixador) para estrutura e 1:4(Ci-mento:are,a méd,a) para alvenana, com espessura de 7 mm, aplicados energicamente, de Daixo, para

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M?-"LCOORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVASIGERENCIA DE co,nRATOS

Ptocesso n 20131023S26!FERMP - DIspensa de lICltaÇàO n OOSJ2013JFERMP - COntrato o 00612013/FERMP

cima, em todas as superficies lisas de concreto, fundos de lajes, vigas, vergas e quaisquer outros ele-mentos estruturais, além de alvenarias,O reboco interno terá traço de 1;6(cimento;argamassa mista) ou 1:5:2 (cimento:areia fina/areiamédia:adilívo incorporador de ar), O reboco de teto terá traço de 1:7 (cimento;argamassa mista) ou1:5:2 (cimento:areia fina/areia média:aditivo incorporador de ar), Será aplicado sobre o chapisco, na es-pessura minima de 1,5cm,

6_1,2Azulejo nos banheiros e copaNos banheiros, vestiários e copas será utilizado revestimento em azulejo com as dimensões mínimasde 33x45cm (marcas Portobelo, Portinari, Eliane, Ceusa, Cecrisa ou Itagres), na cor branca até o teto,executado por mão-de-obra especializada, sendo escolhidas as peças com perfeita qualidade, com jun-tas constantes entre elas, assentadas nas paredes com argamassa colante ACI da Votorantim, Cera-mfix ou Quartizolit, com espessura até 15 mm,As peças a serem cortadas para passagem de metais ou tubulações (se for o caso) não deverão apre-sentar rachaduras ou emendas.A aplicação só será iniciada quando as canalizações de água e esgoto estiverem adequadamente em-butidas e ensaiadas quanto à estanqueidade e os elementos e caixas de passagem das instalaçõeselétricas e telefônicas estiverem adequadamente instalados.Será usado rejunte da marca Quartizol~ ou Eliane ou Porto Belo especifico para este tipo de azulejo nacor branca com largura minima de 2mm.

6.1.3 Paredes das GaragensNos pavimentos de estacionamento de veiculos será instalado nas paredes, até a altura da faixa de si-nalização para veículos, ou seja, 1,20m, o mesmo revestimento cerãmico utilizado no piso destes pavi-mentos.

6.1.4 Granito PolidoOs peitoris das janelas serão de granito a ser definido e aprovado junto ao MPSC.As forras e o piso dos elevadores serão em granito a ser definido e aprovado junto ao MPSC.A instalação deverá ser executada por marmoristas especializados, sobre a superfície previamenteaparelhada, assentada com Argamassa Colante da Votorantim, Ceramfix ou Quartizolit.

6.2 REVESTIMENTOS EXTERNOS

6.2.1 Chapisco e RebocoO chapisco será executados com argamassa 1:3(Cimento;areia média:fixador) para estrutura e t :4(Ci-mento:areia média) para alvenaria, com espessura de 7 mm, aplicados energicamente, de baixo, paracima, em todas as superficies lisas de concreto, fundos de lajes, vigas, vergas e quaisquer outros ele-mentos estruturais, além de alvenarias. Nas paredes externas deve cobrir totalmente os elementos aserem chapiscados, para facilitar a aderência da argamassa de reboco.O reboco externo terá traço de 1:6 (cimento:argamassa média). O reboco de teto terá traço de 1:7 (ci-mento:argamassa mista) ou 1:5:2 (cimento:areia fina/areia média:aditivo incorporador de ar).

6.2.2 Pastilhas ou Porcelanato (Fachada)As pastilhas de porcelana ou porcelanato (O% de absorção de água) deverão ter dimensões máximasde 10x10cm, ou 15x60cm, respectivamente, obedecendo as especificações do projeto da arqu~etõnico.A base para aplicação das pastilhas será o embaço, isento de impermeabilizantes, devidamente curadopara evitar tensões de retração da argamassa sobre o revestimento, Sobre a base umedecida deve serespalhada uma camada de 2 mm de argamassa colante ACIII da Votoran, quartzolit, ceramfix, cobrindouma área tal que possa ser revestida antes do inicio do seu endurecimento. É necessário observar comrigor o ãngulo reto dos cantos.Não serão tolerados reentrãncias ou abaulamentos superiores a 10 mm, em faixa de 5m. Será usadorejunte da marca Quartizolit ou Eliane ou Porto Belo rejuntamento flexível Multiuso.Nas áreas externas serão feitas as juntas de dilatação apôs a colocação das pastilhas e serão executa-das abaixo das vigas_ O material para tratamento das juntas será o Selante de Poliuretano.Deverá ser executado um projeto especifico para o planejamento das juntas de dilatação e juntas demovimentação da fachada. . ,

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M?'-.,rCOORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATivAS/GERÊN-CIADE 'CO'NTRATOS

Processo n. 2013f0238261FERMP - Dispensa de LicitaçâQ n. 005f2{l13IFERMP - Contrato n OD6/2013/FERMP

6.3 FORROS

No Aud~ório será utilizado um forro que tenha um isolamento térmico e acústico, para que tenha um de.sempenho adequado a sua finalidade.

6.3.1 Forro de Fibra Mineral Modular ..Será formado por placas de fibra mineral. na modulação de 625x625mm, preferencialmente de fabnca-ção nacional. _ ,. .Sua estrutura serã em perfis "T" de aço galvanizado pré pintado e a sustentaçao ser~ feita, por I"antesrigidos. conforme especificação do fabricante e as necessidades construtivas do Imovel, recebendo noperímetro de cada compartimento, cantoneiras de arremate.O forro deverá ter as devidas adaptações para permitir a instalação de luminárias de embutir. Esse for-ro será utilizado em toda a edificação onde passar as instalações elétricas e de lógica, exceto nas gara-gens e escadarias.

6.4 SERRALHERIA

Nos serviços de serralheria serão executados as escadas de marinheiro e o corrimão de proteção nacasa de máquinas. Eslas peças serão zincadas ou galvanizadas e depois pintadas com duas demãosde tinta esmalte sintético das seguintes marcas Coral, Resicolor. Suvinil, Renner elou Sherwin Willians.

6.5 PINTURAS

Os serviços de pintura serão executados por mão.de-obra especializada.Todas as paredes a pintar serão minuciosamente examinadas. cuidadosamenle limpas e conveniente-mente preparadas para o tipo de pintura ou revestimento a que se destinam.Nas paredes das salas e hall. será aplicado selador acrilico em todas as paredes, sendo posteriormenteaplicada massa corrida e após tinta acrílica e tinta acrílica semi-brilho, das seguintes marcas Coral, Re-sicolor, Suvinil, Renner elou Sherwin WiJlians.Nas paredes das garagens. será aplicado Selador acrílico em todas as paredes e após receberão tintaacrílica e tinta acrílica semi-brilho, das seguintes marcas Coral, Resicolor, Suvinil, Renner elou SherwinWillians.As tubulações aparentes de água. preventiva de incêndio e de esgoto receberão tinta esmalte sintéticaem cores especificas. sendo vermelho para preventiva de incêndio.

7 PAVIMENTAÇÕES

7.1 PISOS CERÂMICOS E PORCELANATOS

7,1.1 Piso CerâmicoSerão utilizadas cerâmicas no formato mínimo 30 cm x 30 em, alta resistência (PEI V). antiderrapante,marca Cecrisa, Eliane, Portinari Portobelo. aplicados nas garagens, sendo assentadas com argamassacolante colante da Votoran, quartzOiit, ceramfix. Será usado rejunte da Quartizolit ou Eliane ou PortoBelo.Ao receber o material no canteiro de obras, as caixas deverão ser empilhadas até a altura máxima de1,5 m. O material deverá ser previamente molhado imerso em água por 40min. As juntas serão preen.chidas após 72h do assentamento, com o rejunte definido, não sendo superiores a 6 mm ou inferiores a3mm.Quando existirem juntas de dilatação no contra piso, elas precisam ser rigorosamente reproduzidas norevestimento cerâmico. Não deverá ser solidarizado o piso cerâmico com as paredes laterais, prevendojuntas perimetrais.Serão utiiizadas pastilhas em cerâmica colorida para a marcação das faixas sinalizadoras das paredese demarcadoras das vagas de garagem, nas dimensões máximas de 1Oxl Dcm.

7.1.2 PorcelanatoSerá de formato mínimo 60X60 cm, marca Huida.

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Processo n. 2013!023B26,1FERMP _ Qi.sperlsade liCitação n OOS1201JIFERMP - Contrato n 006l2013!FERMP

Ao receber o material no canteiro de obras, as caixas deverão ser empilhadas até a altura máxima det ,5 m. As juntas serão preenchidas após 72h do assentamento, com rejunte especifico da Quartizoltt ouEliane ou Porto Belo, não sendo superiores a 3 mm ou inferiores a t mm. A argamassa para assenta-mento das peças deverá ser específica. Não deverá ser solidarizado o piso com as paredes laterais.prevendo juntas perimetrais.Quando existirem juntas de dilatação no contra piso, elas precisam ser rigorosamente reproduzidas norevestimento,

7.1.3 Cerâmica ou porce/anato Anliderrapante para as EscadariasTerá o formato mínimo de 30 x 30 em. cor a definir. antiderrapante e frisado. Mesmos cuidados de ma-nuseio e colocação do piso cerãmico das garagens.

7. t.4 Revestimento das Calçadas, Acesso Principal e Ha/l de Entrada do PrédioA calçada terá piso de lajota de concreto, atendendo a NBR 9050/2004. O acesso principal do prédiobem como seu ha/l principal será revestido em granito e porce/anato com paginação do piso, com roda-pés no mesmo padrão. atendendo a norma NBR 9050/2004. em relação inclusive a sinalização podotá-til.

7.1.5 Revestimento de piso e de parede para o AuditórioO Auditório, por se tratar de ambiente que necessita de uma acústica diferenciada, será previsto reves-timentos específicos para o piso e parede, a serem definidos e aprovados junto ao MPSC.

7,2 RODAPÉS, PEITORIS E DEGRAUS

7.2. t RodapésSerá colocado rodapé em do mesmo material do piso nas salas e circulações comuns de Bem. Alterna-tivamente poderá ser utilizado rodapé em mdf com revestimento laqueado branco, será definido peloMPSC, qual a melhor alternativa.

7.2.2 PeitorisOs Peitoris serão em granito a ser definido pelo MPSC,

BINSTALAÇÔES E APARELHOS

8.1 APARELHOS SANITÁRIOS

8.1.1 Louças sanitáriasNos sanitârios acessíveis deverão ser Instaladas louças (pias e vasos sanitários) que atendam os requi-sitos da NBR 9050:2004. Os vasos não poderão ter caixa acoplada. devem possuir válvulas de descar-ga ou com caixa a ser embutida na parede, de maneira a atender a Norma acima em relação a alturadas barras de apoio do vaso.Todos os vasos sanitários serâo equipados com tampos compatíveis e descarga de duplo acionamen-to, para a economia de água. Nos

8.t.2 Melais SanitáriosOs metais nos sanitários, vestiários e copas serão todos com acabamento cromado. As torneiras debancada dos banheiros serão da marca Docol ou Deca. Nos banheiros adaptados além de temporiza-dor as torneiras devem ter acionamento por alavanca. As válvulas de descarga serão Docol ou Deca.Os acabamento de registro serão da marca Docol ou Deca.Nos banheiros adaptados deverão ser instaladas barras de apoio em aço inox conforme as recomenda.ções da norma de acessibilidade.Serão instalados ainda porta papel higiênico em inox em todos os banheiros.

8.1.3 BancadasAs bancadas das pias dos lavatórios dos banheiros coletivos serão em granito a ser definido peloMPSC e com cubas cerâmicas. Serão instalados espelhos planos em todos 0S banheiros.As bancadas das pias das copas serão em granito a ser definido pelo MPSC, com cubas em aço inox.

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8.2 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

Será instalada toda a infra-estrutura necessária (conforme projeto de climatização) para a instalação deaparelhos de ar condicionado tipo split em todos os ambientes, inclusive copas, áreas de circulação esala de máquinas dOSelevadores.Serão instalados aparelhos de ar condicionado no hall de acesso no térreo e na sala técnica (localiza-das no pavimento térreo, sobreloja, 14 tipos e ático).

8.2.1 Ventilação MecânicaSerá instalado nas salas enclausuradas dOS pavimentos térreo, tipos e ático, conforme layout a serapresentado pelo MPSC, ventilação mecânica. Nas garagens será prevista exaustão das garagens,conforme projeto especifico.

8.3 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÂRIAS

Conforme projeto hidrossanitário, com tubulações e conexões da marca Amanco, Tigre ou FortLev. Oconjunto de moto bombas será instalado conforme especificado no projeto e será da marca Schneider.O edilicio será provido de abastecimento de água da CASAN (potável) e também de reuso dos drenasdos aparelhos de ar condicionado e da água da chuva (deve ser previsto a coleta da área de concentra-ção próximo ao Heliponto, do terraço e outros locais devem ser verificados, como o telhado da casa aser restaurada, se for possivel a utilização de calhas(confirmar no projeto de restauro). E caso for en-contrado água no subsolo, que possa ser utilizada como reuso, essa será água captada e utilizada pelosistema.O projeto Hidrossanitário, deve prever duas redes de água, uma potável que irá abastecer os lavatórios,pias e chuveiros e outra não potável, para os vasos sanitários e limpeza de calçadas e para jardim,O Reservatório Superior deve ser composto de trés unidades, sendo duas células para a água da CA-

SAN (potável) e uma célula para a água de reuso,Será previsto uma torneira cromada em um banheiro por andar, para captação de água potável combalde para limpeza.

8.4 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E DE ALARME CONTRA INTRUSÃO

Instalado conforme o projetos especificas, sendo que o sistema de alarme contra intrusão deve ter cen-trai na sala de segurança e supervisão, a ser dimensionada no térreo.Haverá um sitema automatizado para controle de geradores, detectores de incêndio, alarmes, bombas,motores e niveis dos reservatórios.

8.5 INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO POR CATRACAS.

Serão instaladas Catracas para o controle de acesso da edificação, quantidade de 5 catracas comuns euma catraca para pessoa com deficiência, Segue a descrição básica do modelo a ser adotado:

• Catraca do tipo balcão, bidirecionat, com controle eletrônico, com fechamento com "f1aps" deacrilico com acionamento elétrico e urna coletora de cartôes de visitantes.

• Controle de acesso através de leitor de biometria (digital) e cartão de proximidade;• Leitor de cartões contactiess (cartão de proximidade RFID) com frequência de operação de 125

kHz e coletor de cartões (urna);• Os "flaps" devem abrir sem o contato do usário:• As catracas devem permitir o livre acesso de cadeirantes;• Deve possuir 02(dois) Pictogramas Direcionais para orientar o fluxo da passagem dos usuários

e o Pictograma Orientativo, existente na parte superior da catraca, informando ao usuário se aleitura do cartão está liberada ou não;

• Deve possuir conjuntos de sensores infravermelhos para confirmar a passagem do usuário, osentido da passagem e a invasão quando ocorrer;

• Deve ler MTBF ("mean time between failures" ou período médio entre falhas) igualou superiora 2.500.000 de ciclos;

• Fluxo de pessoas igualou superir a 25 pessoas/minuto;• Deverá operar com mterface de comunicação para conexão direta à redes Ethernet (conector

RJ-45), com protocolo TCP/IP e permitir a configuração de gateway e '1"ás/'ara de rede,

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Processo n 20131023826/fERMP - Dispensa de LiCitação n. OOSf2013/FERMP - Contrato n 006!2013fFERMP

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Sistema de aviso luminoso e sonoro indicativo de acesso;Capacidade de armazenamento de no mínimo 15.000 registros;Fonte de alimentação bivolt ou 220V;Dispor de alarme sonoro quando houver ação indevida;Dispor de dispositivo anti-pãnico (fácil abertura em caso de eventos como incêndio e falta deenergia);Leitura Biométrica com configuração via software;Cadastramento de digrtais em no máximo 10 (dez) segundos;Verificação da digital em no máximo 3 (três) segundos;Memória não volátil com capacidade para armazenamento de informações de, no mínimo, 4000(quatro mil) pessoas, podendo-se registrar, pelo menos, duas digrtais por pessoa;Totalmente compatível com o software controlador;Permitir a replicação das templates a partir de um cadastramento único;Capacidade de matrícula de, no minimo, 10 dígrtos;Permitir a identificação de entrada e saída do usuário em todos os modos de acesso, inclusivequando o acesso for por cartão de proximidade ou digitação de senha;Deverá ser fornecida licença de uso, por tempo indeterminado e sem limitações, de solução desoftware para gerenciamento das catracas, coletores e cancelas, bem como do controle doacesso às dependências da unidade do MPSC, compreendendo as seguintes características:Gerenciar a comunicação com os coletores e catracas em ambiente de rede local (etherne!) erede de longa distância (MPLS), utilizando o protocolo TCP/IP;Implantar e gerenciar políticas de controle de acesso definidas pelo MPSC nas catracas ecoletores;Cadastrar e gerenciar as informações dos servidores do MPSC para efeito de registro de ponto;Capacidade de armazenar no minimo 5.000 funcionários e 20.000 visitantes;Armazenar informações de controle de acesso e de controle de ponto em arquivos distintos .Registrar online as informações coletadas pelas catracas e coletores de ponto, bem comorecuperar informações registradas exclusivamente nos equipamentos, em razão de ausênciade comunicação;Possibilrtar acessos simultãneos de usuários cadastrados;Armazenar informações, imagens de fotos e de documentos de identificação de visitantes doMPSC, que deverão ser exibidos nos microcomputadores da recepção, sempre que o visitanteretornar às dependências do MPSC;Possibilitar consultas e impressão de relatórios em tela ou papel, entre outros: registro devisitas recebidas, consulta a acessos de visitantes identificando se houve devolução de crachá.consulta a acessos por ordem cronológica (datalhora), relatório de intervalo de acesso entreterminais e controle de periodo de permanência;Operar sob o sistema operacional SUSE Linux Enterprise Server, ou Microsoft Windows XP ousuperior;Permitir a utilização mediante senhas de administrador e de usuário;Permitir a exportação ou leitura direta dos registros de controle de acesso e de controle deponto, para integração com sistemas aplicativos do MPSC;Possuir telas e ajuda em português referentes a campos e funCionalidades;O software das catracas deve permitir integração com outros sistemas (CFTV, acesso, ponto)Fornecer toda a documentação (modelo de entidade e relacionamento e modelo de dados),necessária para que o MPSC possa produzir relatórios próprios, a partir das informações decontrole de acesso e de controle de ponto;Possibilitar expansão futura para visualização de imagens de CFTV de forma integrada aocontrole de acesso;Deverá fornecer treinamento para operação das catracas e do software de gerenciamento comcarga horária mínima de 8 horas para 10 pessoas a serem indicadas pelo MPSC;As catracas devem ser alimentadas por no-breaks que garantam o funcionamento por nominimo meia-hora em caso de fa~a de energia. , \ 1

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Ptoc(!SSO n 201J/023B26!FERMP - Dispensa de UCltaçtlO n. 0051201 'JJFERMP - C(mtrato n_ 006i2013IFERMP

B.6INSTALAÇÃO DE CASEAMENTO ESTRUTURADD

Será executado cabeamento estruturado, categoria 6, da marca Furukawa, rede passiva (cabeamentohorizontal até a sala técnica climatizada em cada um dos andares). Todos os pontos de rede deverãoser certificados para categoria 6 e deveráo ser identificados com anilhas de plástico ou material equiva-lente no mínimo no ponto final e inicial de cada cabo e nos espelhos das tomadas. Todos os conectarese material envolvido na instalação será da Furukawa.O Projeto de Cabeamento Estruturado a ser desenvolvido deve prever no mínimo 322 pontos de redeem cada pavimento tipo, sendo 20 em cada saia e 2 na copa conectados no rack da sala de técnica decada andar. O rack deverá ser de 44 U, com 14 patch panels de 24 portas categoria 6 e conectores ma-cho e fêmea categoria 6. A certificação deverá ser do ponto nas salas até os patch panels instalados norack.Nas áreas de trabalho do pavimento térreo e sobre loja deverá haver 2 pontos de rede a cada 2 metrosdo perímetro nas salas de trabalho. No minimo 160 pontos na sobreloja e 160 pontos no térreo.Nos auditórios do térreo deve haver no mínimo 10 pontos de rede.A sala do colégio de procuradores (Plenário) do ático deve ter no mínimo 100 pontos de rede.Todas as copas devem ter no mínimo 2 pontos de rede.A quantidade de pach panels e racks nas salas técnicas no térreo, sobreloja e ático deverá ser compati-vel com a quantidade de pontos de cada um dos andares.A interligação entre os racks dos andares com a sala técnica do térreo será por fibra ótica com todos osequipamentos necessários para interligação.As salas técnicas terão circuitos elétricos exclusivos, independentes das outras salas.A sala técnica do térreo terá quadro elétrico exclusivo, alimentada diretamente do quadro geral do pré-dio e ligado também no gerador. Essa sala técnica deve possuir uma área maior, aproximadamente 20m2.

B.7INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE CFTV

Será Instalado Sistema de monrtoramento por circuito fechado de televisão, (CFTV).Cãmeras digitais, resolução full HD, gravação digital de imagens, alimentação POE, conectadas atravésde cabos Utp cat 6., sensibilidade de 0,1 lux ou inferior, infravermelho, sistema de monitoramento quepermita acesso rápido a eventos e que fenha detecção de movimento. Deve permifir acesso remoto dasimagens pela internet Possibilidade de ver as imagens em tablets ou smartphones. Na sala de Monito-ramento deve existir dois monitores de Led 46" full HD. Os cabos do sistema de CFTV, devem passarpor eletrocalhas, inclusive nas garagens, para facilrtar a manutenção. Prever também em projeto a in-fra-estrutura para antena coletiva. nos shafts e nas eletrocalhas.

B.B INSTALAÇÕES DE ELEVADORES

Deverá ser atendido a NM 313:200B NM313:2008, dimensões internas da cabina(mín. 110 largura x140 profundidade) e acesso a todos os pavimentos. Serão instalado Três elevadores, com capacidadepara 14 pessoas, velocidade de 105 (cento e cinco) metros por minuto e serão da marcaATLAS/SCHINDLER, OTIS ou THISSENKRUPP, com parada em todos os andares.

B.B,1 EspeCificações:Comando bombeiro SR1 (incêndio) e DAFFE (ligação para gerador do prédio) que permite a operaçãodos elevadores através de alimentação de emergênCia, mesmo com falta de energia elétrica, proporcio-nando conforto e segurança.O teto da cabina será projetado para proporcionar iluminação balanceada e confortável aos passageirose será equipado com galeria de ventilação.Piso com isolação de borracha e rebaixo (20mm) para possibilitar a colocação de granito.Corrimão posicionado nos painéis laterais e de fundo das cabinas para apoio a passageiros portadoresde deficiência em sua locomoção.Espelho inestilhaçável, instalado na parte superior do painel do fundo da cabina.I3?toeiras de cabina ficarão dispost~s Junto ao painel lateral, teclas eletrQnlcas microcurso, com grava-çao em Braille e Iluminadas. Ao registrar a chamada as teclas, emitem Um b~eve sinal sonoro para con-forto de deficientes visuais. . i' i.

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M?:----------~.--~._..~- ---_._----------_._-----COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRA TOS

Processo n 2D13/023826/FERMP _ Dispensa de llciraçao n 005120131FERMP - Contrato o 006/2013JfERMP

Sinalização de cabina com indicadores de posição digital, segmentos correspondente a quantidade deandares e setas direcionais.Display digital integrado ao painel da sinalização, indicando hora e temperatura ambiente nas cabinas.

8.8.2 AcessóriosLuz de Emergência, que mantém a cabina iluminada, assegurando o funcionamento do botão de alar-me, nos momentos de fana de energia.Alarme acionado pela tecla de alarme presente na botoeira da cabina.Intercomunicador com sistema eletrónico de viva voz. que permitem a comunicação entre as cabinas,casa de máquinas e portaria,Cortina luminosa para controle do movimento de fechamento da porta de cabina, proporcionando maiorconforto e segurança aos passageiros, Ao serem interrompidos, os feixes de luz infravermelhos impe-dem a continuidade do fechamento, reabrindo as portas de cabina e pavimento.

8.8.3 PavimentoBotoeira de pavimento com acionamento por teclas microcurso eletrônicas.Ao registrar a chamada as teclas, com gravação em Braille e iluminadas, em~em um breve sinal sonoropara conforto de deficientes visuais, serão instaladas na parede do Mil.Sinalização de pavimento por meio de indicadores que serão instalados acima das portas de pavimen.to, com indicadores de posição e setas direcionais, que informam aos passageiros a posição da cabinae sentido da movimentação.Porta de pavimento de correr, telescópica automáticas, de duas folhas, com abertura central; altura de2.10m; abertura das portas de 0,90m. As portas terão revestimento em aço inoxidável. Os batentes dasportas obedecerão ao especificado no projeto de arquitetura.

8.8.4 Casa de máquinas e caixa de corridaMãquina de tração com engrenagem. com polia de tração, que recebe um motor de corrente alternadacom acionamento através de inversores de tensão e freqüência variáveis - VWF - instalada sobreamortecedores antivibratórios. projetada para funcionamento silencioso, com alto rendimento e longavida útil.Motor de tração trifásico 220V, 60Hz; estas especificaçôes são consideradas certas e definitivas paratabricação e instalação do conjunto de traçáo, caso não sejamos formalmente informados do contrário.Cabos de aço para traçáo. adequados para proporcionar distanciamento da cabina/contrapeso com osextremos da caixa, conforme exigências da Norma NM 207199.Guias de contrapeso contendo talas, suportes ajustáveis para fixação, chumbadores expansivos, calçosde ajuste e demais componentes.Correntes de compensação com diãmetro e comprimento conforme projeto mecânico, corda de sisalentrelaçada nos elos e suporte de fixação.Armação da cabina contendo longarinas, cabeçotes superior e inferior, dispos~ivo de segurança, corre-diças e demais componentes.Limites de extremo com finalidade de enviar sinais para o comando/seletor para desacelerar, inverterdireção, parar e retirar os elevadores de funcionamento se ultrapassar o curso normal.Instalação de Limitador de Velocidade que contém polia esticadora, cabo de segurança, dispOSitivoseletrônicos para a monitoração do Seletor Eletrônico, dispoS~ivo de desengate e demais componentescapazes de detectar excesso de velocidade, propiciar diminuição e/ou atuação do freio de segurança,se necessário.Operadores de porta elétrico, contendo motor de corrente contínua, caixa de controle, polias, microrup-tores. correias intermediária. rampa expansiva, para acionamento automático da porta das cabinas.

8.8.5 DispositivosSistema de Operação em caso de Incêndio; o comando será dotado de uma estratégia de emergênciaem caso de incéndio que leva a cabina ao pavimento de acesso principal. Para execução desta estraté-gia deve ser acionado o dispos~ivo de incêndio instalado no pavimento principal e assegurado o supri-mento de energia ao sistema de elevadores. A partir de seu acionamento, as chamadas de cabina e pa-vimentos serão canceladas. A cabina ao chegar ao pavimento principal ficará estacionada e desligada.Cancelamento de Chamada Falsa: cada elevador será dotado de um dispositivo para eliminar viagensprovocadas por registros indevidos na boloeira da cabina. Todos os registr.os feitos senão automatica-mente cancelados se o elevador parar duas vezes consecutivas sem que. passageiros tenham entradoou saído nos pavimentos atendidos. ' \.', .COA0 •../' ',; / . ~- ---=-~,1/; ,. \

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Processo tl 201J!0238261FERMP- Dispensa -de licitação n 00512013/FERMP ~ COnlrafo n 006J201.31FERMP

Renivelamento Automático: disposmvo de renivelamento automático para a cabina, contendo sensoróptico com circuito transistorizado, placas de posição nos andares e suportes de fixação. Determina operfeito nivelamento das cabinas. Se as cabinas pararem desniveladas automaticamente elas se nive-lam mediante sinais dos conjuntos eletrônicos enviados do comando.Sistema de voz digitalizada: reprodutor de voz sintetizada, com perfeita resolução em ano-falante na ca-bina, totalmente digital, que permite a reprodução de mensagens e informações aos passageiros emcada parada.Sistema Multicarros: consiste no trabalho em conjunto dos elevadores, proporcionando economia deenergia, fluidez, agilidade de atendimento ao tráfego e diminuindo o desgaste dos equipamentos, seráestabelecida a estratégia de gerenciamento de chamadas e despacho que prioriza atendimentos bus-cando alcançar o menor tempo estimado de chegada.Detecção de Sobrecarga: ao identificar que a cabina atingiu 80% de sua capacidade, o sistema nãoatende mais as chamadas de pavimento. até que este número seja reduzido.Detecção de capacidade máxima: ao identificar que a cabina atingiu 100% de sua capacidade, o siste-ma impede o funcionamento do elevador, até que esse número seja reduzido.

8.9INSTALAÇÁO DE PLATAFORMA ELEVATÓRIA.

Será instalado uma plataforma elevatória vertical para pessoas com deficiência para acesso ao auditó-rio localizado nos pavimento térreo e sobreloja, com as seguintes especnicações: Linha hidráulica, des-nível vertical suficiente para atender a necessidade, capacidade mínima de carga de 250kg, velocidademínima de 9m/min, dimensões mínimas do carro de 970mmx1289mm, enclausuramento, em estruturametálica com vedação em vidro ineslilhaçável ou acrílico, portas com travamento eletromecãnico, insta-lação externa, A plataforma deverá estar em conformidade com todas as normas e exigências de inspe-ção aplicáveis, incluindo as normas de acessibilidade.

8.10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações deverão seguir a NBR 5410, a NBR 14136 e demais normas relacionadas, com os mate-riais certificados pelo INMETRO (tomadas, cabos, disjuntores, etc), As tomadas deverão ser duplas,permilindo a conexão de doís aparelhos elétricos simultaneamente, e serão acompanhadas de doispontos de lógica cada, sendo que estes conjuntos deverão ser localizados a cada 2 metros em todo operímetro das salas de trabalho. As caixas das tomadas elétricas devem ser 2x4" e as de lógica 4x4",Nas copas deverá haver no minimo dois circuitos de força: um circuito para tomada de 20 A padrãoNBR 14136. com cabo de no minimo 4mm2 e disjuntor de 25A e um circuito para as demais tomadasda copa com cabo de no minimo 2,5mm2 e disjuntor de 20A.As tomadas do "foyer - colte break" devem seguir o mesmo padrão das tomadas da copa, com no míni-mo dois Circuitos;Devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminaçáo e para pontos de tomada,conforme a NBR 5410,A alimentação em todos os quadros de distribuição deverá ser trifásica e com balanceamento adequa-do das fases.Todos os circuitos dos quadros de distribuição deverão ser identificados. Todas as tomadas tambémdevem possuir etiqueta identificando o circuito a que estão conectadas.Cada aparelho de ar condicionado deverã ter um circuito exclusivo, com os cabos e disjuntores especi-ficados de acordo com a potência de cada aparelho.A distribuição das instalações elétricas será entre o forro e a laje por eletrocalhas dimensionadas emprojeto específico.

8.10,1 GeradorO gerador deve ter capacidade no mínimo 30% acima das cargas previstas da área de uso condominiale deve alimentar os elevadores, cancelas, catracas, portões, portas automáticas, todas as cargas da re-cepção (tomadas, ar condicionado e iluminação). 10das as cargas dos auditórios (tomadas, ar condicio-nado e iluminação). bombas, todas as cargas da sala técnica do térreo (tomadas, ar condicionado e ilu-minação) e todas as cargas do andar onde ficará o gabinete do procurador-geral e SGMP. todas as car-gas de uma POSSivel'sala de situação" (tomadas, ar condicionado e iluminação), iluminação dos corre.dores e escadas; } \.,

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Processo n, 2013f023826JFERMP - DIspensa de Licitação n, 005.f20131FERMP - ContraIo n. O00J2013lFERMP

8.10,2 LumináriasSerão instaladas luminárias de embutir com lãmpadas em LED em todos os ambientes, conforme estu-do e projeto luminotécnico da edificaçâo, Nas áreas comuns, garagens e escadas o acionamento da ilu-minação se dará por meio de sensores de presença sendo utilizada luminária de LED de sobrepor.

9 COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA

9,1 CALAFETAÇÃO E LIMPEZA

9,1, t Limpeza geral da obraNos pisos de cerâmica após varredura será feita lavagem com água e sabão,As manchas e respingos de tinta serão retiradas com espátula ou palha de aço.A limpeza das demais superfícies revestidas ou pavimentadas será procedida sempre com emprego deprodutos específicos, se possível, os recomendados pelos fabricantes respectivos.Somente será tolerada solução de ácido cloridrico e água (1:6), quando o material cerâmico não ficarcompletamente limpo com água e sabão.Nos pisos e paredes acarpetadas será efetuada a limpeza com aspirador de pó (se for o caso),Nos vidros a limpeza de manchas deverá ser feito com removedor.Nos aparelhos sanitários a limpeza resume-se em lavagem com água e sabão,Todas as ferragens tais como fechaduras, fechos, dobradiças e assemelhados deverão ser completa-mente limpas, lubrificadas e polidas.A inspeção minuciosa de toda a construção deverá ser efetuada pelos engenheiros do VENDEDOR edo COMPRADOR, acompanhados do mestre-geral, para constatar e relacionar os arremates e reto-ques finais que se fizerem necessários. Em consequência desta verificação, terão de ser executadostodos os serviços de revisão levantados, tais como retomada de juntas de azulejos, de pisos de pedrase outras, substituição de vidros quebrados, retoques de pinturas, limpeza de ralos, regulagem de válvu-las de descarga, ajuste no funcionamento das ferragens das esquadrias, etc.Serão procedidos testes para verificação de todas as esquadrias, instalações, aparelhos, equipamentose impermeabilizações da edificação, para evitar reclamações futuras.Findos os trabalhos o VENDEDOR promoverá a desativação do canteiro, efetuará a remoção dos seuspertences e a limpeza geral externa.

9,2 PAISAGISMO

Será executado na frente do edifício um jardim, com grama, rosas, palmeiras e obra de arte, contormeprojeto paisagístico e de restauro, considerando a integração entre a casa e o prédio. O projeto paisa-gístico deverá contemplar de preferência espécies nativas e será considerado para as áreas determina-das no projelo arquitetônico.

9.3 SERViÇOS COMPLEMENTARES

Todo e qualquer serviço complementar, visando entregar o prédio em perfeitas condições de utilização,de acordo com a legislação municipal, estadual elou federal será previsto e executado pelo VENDE-DOR

9.4 CORRIMÃOS E BARRAS DE APOIO

Corrimão Entrada Principal (escada ou rampas): Será executado de aço Inox.Corrimão Escadarias: Será executado de aluminio no vão cenlral e nas paredes com sapadas de alumí-nio e madeira para apoio das mãos conforme exígências do bombeiro,Barras de apoio dos Banheiros: Será executada em aço inox.Todos os itens citados acima devem atender a NBR 9050:2004.

9.5 LIXEIRAS PARA COLETAS COLETIVAS

O prédio será entregue com as lixeiras especificadas de acordo com q projeto aprovado na VigilânciaSanitária. ,. 'I \ -.,. . ,

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERENCIA DE CONTRATOSProcesso n. 201310Z3826/fERMP - Dispensa de Lldt3(ão n. 005f2013/FERMP _ Contrato n 006fZ0131FERMP

9_6DECORAÇÃO DO HALL DE ENTRADA

Detalhado conforme projeto a ser elaborado e aprovado junto ao MPSC_

9-7 SHAFTS

Nos shafts dos corredores serão executados armários em madeira MDF para acabamento frontal. To-das as instalações verticais, água, esgoto, preventivo de incêndio, elétrica. lógica, tv a cabo. telefone,etc. Ficarão em shafts, com portas que permitirão O seu acesso.

9.8 LIGAÇÕES DEFINITIVAS E CERTIDÕES

Serão executadas todas as ligações com as redes públicas á saber:Ligação definitiva de águaLigação definitiva de energia elétricaLigação definitiva de telefone até a caixa principal(DG)ligação definiliva de esgotoLigação definitiva de águas pluviais

9.9 ENTREGA DA OBRA

A entrega da obra não eximirá esta Contrutora, em Qualquer época, das garantias concedidas e dasresponsabilidades assumidas, em contrato e por força das disposições legais em vigor (Lei 3.071).

9.9. t CertidõesCertidão Negativa de Débitos - INSS.

9.9.2 "Habite-se"

O VENDEDOR deverá providenciar toda e Qualquer documenlação necessária à execução da Obra eretirar todos os habite-se na:- Prefeitura Municipal de Florianópolis,- Corpo de Bombeiro,- Vigilância Sanitária,• E outros se acaso exigíveis no momento da conclusão da documentação final de entrega da Obra.

9.9.3 Manual de Manutenção e Conservação e Instruções de Operação e UsoAo final da obra, antes da sua entrega, o VENDEDOR deverá apresentar o Manual de Manutenção eConservação e as Instruções de Operação e Uso e o teste de Comissionamentos, sendo que a suaapresentação deverá obedecer ao roteiro a seguir:

a) o Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de todosos equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia e a rede nacional de assistên-cia técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais equipamentos;

b) as Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pal.os fa~rican-tes dos materiais acerca de sua manutenção e operação, a fim de permitir sua adequada utlllzaçao. Es-tes materiais são: impermeabilizações, revestimento de paredes e pisos, esquadrias. divisórias, ferra.gens, acabamentos elétricos.

c) Teste de Comissionamemos: Os Testes de ComissiOnamen!os míni,,!osque serão executados: .- testes operacionais de equipamentos de segurança, prevençao de IOcendlo e sistema de alarmes,- testes de isolamento elétrico em cabos energizados, sistemas de aterramento e dispOSitivos de aterra-mento de partes metálicas e componentes ~Iétricos. . • .- testes funcionais de todos os controles eletflcos, de atuadores e eqUipamentos de proteçao,_ver~icação dos retificadores, baterias, painéis e cargas da subestaçao nos serviços auxlllares de cor.rente contínua;• teste operacional de todos os sistemas hidráulicos: , ,. . ._teste do sistema de iluminação interno e externo e iluminação de e'1'ler~enra das p;rtes comun~_

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COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRATOSp(OCQSSO 1\. 2013/023B26/FERMP - OJspensa de Uci1açãG n. 005f201J/FERMP _ Conlralo n 006J2013!FERMP

o VENCEDOR está ciente que o aceite final da edificação pelo COMPRADOR se dará:. Se a obra está em conformidade com os projetos, normas e padrões da boa engenharia;- Se a obra atender os requisitos pré-estabelecidos pelo COMPRADOR;. A obra em si seja con1iável no que diz respeito á segurança;. A obra apresente os níveis de desempenho definidos no contrato e neste memorial descritivo

9.9.4 Assistência TécnicaApós o recebimento definitivo da obra ou serviço, o VENDEDOR deverá fornecer toda a assisténcia téc.nica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria final, bem como as surgidas nesteperíodo, independente de sua responsabilidade civil.

9.9.5 ChavesO VENDEDOR fará entrega de todas as chaves do imóvel, devidamente etiquetadas.

9.9.6 Despesas EventuaisImprevistos diversos serão de ônus exclusivo do VENDEDOR.Serviços extras com ónus para ao COMPRADOR, somente poderão ser executados, se autorizados ex-pressamente.

1O LISTA DE ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS

BANHEIROS (INSTALAÇÕES SANITÁRIAS)PISO; Porcelanato tamanho minimo 60 x 60 em.PAREDES: Azulejo até o teto dimensão mínima 33 x 45 em.TETO: Forro modular 1ibromineral62,5 em x 62,5 em.

VESTIÁRIOS ( Pavimento de garagem a ser definido)PISO: Cerâmico tamanho mínimo 30 x 30 em.PAREDES: Azulejo até o teto dimensão mínima 33 x 45 em.TETO: Reboco ou forro de gesso. com selador, massa corrida e tinta acrílica.

SALA TÉCNICAPISO: Cerâmico tamanho mínimo 30 x 30 em.PAREDES: reboco rústico e tinta acrilicaTETO: Forro mOdular fibromineral 62.5 em x 62.5 em.

HALLS COMUNS EM TODOS OS PAVIMENTOS.PISO: Porcelanato tamanho minimo 60 x 60 em.PAREDES: Selador, massa corrida e tinta acrílica.TETO: Forro modular fibromineral 62,5 em x 62.5 em sob as instalações.

ESCADARIASPISOS: cerâmica ou porcelanato frisado atendendo as normas do corpo de bombeiros.PAREDES: textura e tinta acrílica.TETOS: textura e tinta acrilica.

DEPÓSITOSPISOS: Cerâmico tamanho mínimo 30 x 30 em.PAREDES: reboco rústico e tinta acrílicaTETOS: estrutura aparente. reboco ou forro mineral 62,5x62,5mm.

DEPÓSITO CENTRAL DE LIXOPISOS: Cerâmico tamanho mínimo 30 x 30 em.PAREDES: cerâmica Portobelio, Cecrisa ou Parti nari.TETOS: estrutura aparente com pintura PVA.

TERRAÇOS DESCOBERTOS NO ÁTICO .. IPISOS: Cerâmico Antiderrapante tamanho mlntmo 30 x 30 emPAREDES: textura e tinta acrilica, peitorial de granito.

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M?SC MINISTÊRIO PÚBLICO, S;]nln CatarIna

COORDENADORIA DE OPERAÇOES ADMINISTRATIVAS/GERÊNCIA DE CONTRATOS. Processon. 201310238261FERMP~D;sponsa de~n. 005l20'3IFERMP-ConlralDn. 000I20.3IFERMP

AREA DE CONCENTRAÇÃO - HElIPONTOPISOS: cimento desempenado e pintado.

ESCADARIA DE ACESSO AO HELlPONTOPISOS: cimenlo desempenado e pintado.PAREDES: reboco rústico e pintura aérlnca.TETOS: estrutura aparente com pintura acrflica.

GARAGENS E ESTACIONAMENTOSPISOS: Cerâmico tamanho mínimo 30 x 30 em.PAREDES: cerâmica até a altura de 1.00 metro; o restante com reboco rústico e linta acrílica.TETOS: estrutura aparente. reboco ou forro de gesso, tinta acrílica

HALL DE ACESSO - HALL DOS ELEVADORES NO TÉRREOPISOS: granito e porcelanato BOOxBOOmmmarca Huida.PAREDES: revestidas com madeira e espelhosTETOS: forro de gesso. ou forro mineral 62.5x62.5mm.

CASA DE MÂQUINAS - SALA PARA GERADOR - SUBESTAÇÃO TRANSFORMADOR _BARRILETES - DEPOSITO CONDOMINAl NO SUBSOLO - CASAS DE BOMBAS E DE BATERIASPISOS: cimento desempenado e pintadoPAREDES: reboco e tinta acrílicaTETOS: estrutura aparente e linta acrílica

//

REVESTIMENTO EXTERNOAs paredes ex1ernas das torres serâo em reboco reguado e revestidas predominantemente comporcelanato ou porcelana. " f I dNa face ex1erna das paredes situadas nas divisas do terreno. nos pavImentos subsolo ate o 'na opilotis. será empregado reboco reguado e tinta acrílica.. .' .Os peitoris do terraço, do pilotis e das janelas serão em graMo a ser d~'OIdO.

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3/7/2014 Situação eleitoral - consulta por nome — Tribunal Superior Eleitoral

http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/situacao-eleitoral/consulta-por-nome 1/2

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E ng l i s h A c e s s i b i l i da de s

Situação eleitoral - consulta por nome

Título de Eleitor: 028273340965 Nome do Eleitor: MANOLO RODRIGUEZ DEL OLMO Data de Nascimento: 19/07/1973 Situação da Inscrição: REGULAR

v.20131009_1330

Eleitor Eleições Partidos Jurisprudência Legislação Transparência Institucional

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3/7/2014 Situação eleitoral - consulta por nome — Tribunal Superior Eleitoral

http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/situacao-eleitoral/consulta-por-nome 2/2

Assessoria de Informações ao Cidadão - 0800 648 0005

Protocolo Administrativo: sala V-101, fax: (61) 3030-9850 - regras de envio

Protocolo Judiciário: sala V-504, fax: (61) 3030-9951

Horário de funcionamento dos protocolos: das 11h às 19h

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Page 108: Ação Popular da "Casa Rosa"

17/6/2014 ::. Portal MPSC .::

http://www.mpsc.mp.br/portal/webforms/interna.aspx?campo=111848 1/2

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O que você procura?

Conheça os fatos sobre a compra do prédio para a sede do MPSC

1) Por que o Ministério Público não realizou licitação para a compra do prédio?

A Lei de Licitações prevê várias formas pelas quais a administração pública pode celebrar contratos e realizar as compras de que necessita e,

dentre essas formas, estão os casos de "dispensa de licitação" ou de "inexigibilidade de licitação". O MPSC há muito tempo precisa ampliar a sua

atual sede, que já é pequena para suas necessidades. Houve a oferta de venda de um prédio que seria construído no terreno ao lado da atual sede,

possibilitando a interligação dos dois prédios e formando um único centro administrativo, o que muito facilitará as rotinas administrativas, a logística,

economia em segurança, manutenção e infraestrutura, além de evitar a necessidade de constantes deslocamentos entre dois prédios distantes.

Então, em vista da peculiaridade da localização do imóvel e das vantagens para o serviço público na sua aquisição, desde que pelo preço compatível

ao de mercado, a Lei de Licitações permitiu a compra do imóvel por dispensa de licitação (art. 24, inciso X, da Lei de Licitações). A dispensa de

licitação é legal, o seu uso é comum e ela pode ser utilizada sempre que estiver de acordo com o previsto em lei. Já foi, inclusive, utilizada por

diversos outros órgãos públicos para aquisição de prédios.

2) O Ministério Público comprou um prédio ou um terreno?

O MPSC comprou tanto o terreno quanto o prédio que está sendo construído nele, da mesma forma que um cidadão compra um apartamento na

planta.

3) Quanto o Ministério Público pagará pelo prédio?

O prédio custará R$ 123 milhões, incluídos o valor do terreno, do projeto, da construção do edifício e da restauração da "Casa Rosa''. O projeto

prevê a f inalização do prédio no início do segundo semestre de 2017. Até lá o Ministério Público pagará quatro parcelas anuais e uma quinta parcela

após a entrega definitiva da obra: a primeira parcela anual foi paga no f inal de 2013, no valor de 30 milhões, e as outras três, no valor de 23 milhões,

serão pagas ao f inal de cada ano (2014, 2015 e 2016). A última parcela, após o "habite-se" da Prefeitura, também é no valor de 23 milhões.

4) O Ministério Público pagou o valor de mercado pelo prédio?

Sim. O prédio, avaliado por três corretores e por dois escritórios de engenharia credenciados pela Caixa Econômica Federal, está no preço de

mercado. Um dos escritórios de engenharia credenciados pela Caixa Econômica Federal avaliou o imóvel pelo valor médio de R$ 132 milhões e o

outro escritório, por R$ 118 milhões - observa-se que nas avaliações não foi computado o custo da restauração da Casa Rosa. O valor médio é 125

milhões e o MPSC irá pagar 123 milhões. Já os corretores de imóveis contatados pelo MPSC estimaram o valor de mercado do prédio em construção,

ainda na planta, em R$ 172 milhões, R$ 171 milhões e R$ 168 milhões. Para os corretores de imóveis, então, o valor que o MPSC irá pagar pelo prédio

está abaixo do valor de mercado por eles avaliado.

5) O Ministério Público comprou um prédio numa área com problemas ambientais?

Não, quando o MPSC decidiu pela compra do imóvel, não havia qualquer restrição ambiental. O que ocorreu foi que, em 2012, o construtor fez a

proposta de venda do prédio ao MPSC, a qual estava em processo de análise. Ao mesmo tempo, o construtor iniciou a preparação do terreno para

dar início à obra do prédio e retirou a vegetação que havia no terreno, com uma licença questionada pela 28ª Promotoria de Justiça da Comarca da

Capital, órgão do próprio MPSC. A Promotoria de Justiça da Capital, com atuação no meio ambiente, ajuizou uma ação civil pública contra o construtor

e a obra foi embargada. Ao ter conhecimento do embargo, a área administrativa do Ministério Público informou ao construtor que não tinha interesse

na compra, pois um dos requisitos impostos era que todos os documentos e licenças estivessem regulares. A ação da Promotoria de Justiça

resultou em um acordo na Justiça e em multa de R$ 1 milhão para o empresário. Outro ponto de discussão era sobre uma canalização que passa

pelo terreno e que deveria ser avaliada, pois, se fosse um curso d'água, o terreno seria considerado de preservação permanente. A FATMA, então,

foi chamada para fazer a avaliação e o licenciamento da obra e constatou, após diversas coletas do líquido que corria no canal, que se trata

somente de esgoto, sem qualquer característica de curso d'água. A FATMA, então, expediu as licenças ambientais e permitiu a retif icação do canal.

Somente após todos esses desdobramentos foi que o construtor voltou a fazer contato com o MPSC, comprovando toda a regularidade da obra,

tanto ambiental quanto da ocupação do terreno e da restauração da "Casa Rosa", fazendo com que fosse retomada a negociação para a compra. A

prefeitura chegou a embargar novamente a obra, mas logo em seguida reconheceu o equívoco e liberou a construção.

6) E, se a construtora não construir o prédio, o Ministério Público perde o que já pagou?

Não. Para garantir todos os pagamentos realizados, o MPSC exigiu que a construtora desse garantias reais (garantia em imóveis). Assim, o próprio

terreno onde está sendo construído o prédio está hipotecado em favor do MPSC. Foram feitas três avaliações para definir o valor do terreno: uma de

R$ 35 milhões, outra de R$ 37 milhões e a última de R$ 38 milhões. Tudo que for construído no terreno será incorporado à hipoteca em favor do

MPSC. Então, antes de realizar cada pagamento anual o Ministério Público irá fazer uma medição da obra para saber quanto já foi investido na

construção. Se entender que é necessário, o MPSC poderá exigir da construtora um reforço da garantia, no qual a empresa deverá hipotecar outros

imóveis em favor do MPSC. Então, se a construtora não cumprir o contrato e abandonar a obra, o Ministério Público f icará com o terreno e com tudo

que nele foi construído e, ainda, poderá executar a hipoteca para pagamento de multas ou de outras obrigações.

7) O terreno tem a viabilidade para a construção do prédio?

Sim. Em 2009, a família antiga proprietária do terreno já havia feito uma proposta de venda ao Ministério Público e apresentado documento da

prefeitura, no qual constava o mesmo zoneamento que embasou o alvará fornecido pelo município.

8) Por que o Ministério Público precisa de outro prédio?

A população catarinense cresceu muito e, com ela, a demanda por serviços públicos. Como defensor da sociedade, o MPSC tem de acompanhar

Portal MPSC

Estrutura organizacional Atuação em defesa da sociedade Processos, normas e consultas

Instituição Cidadão Serviços

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http://www.mpsc.mp.br/portal/webforms/interna.aspx?campo=111848 2/2

esse crescimento para atender às suas necessidades. Quando o atual prédio, que é a sede do MPSC, foi inaugurado, em 1995, comportava toda a

área administrativa e 33 Procuradorias de Justiça. Atualmente no local funcionam 50 Procuradorias. Em cada gabinete, trabalham seis pessoas em

salas de 30m2 e em quase metade delas não há ventilação ou luz natural. A climatização é apenas parcial. Além de oferecer um local de trabalho

adequado aos Procuradores e Servidores, o novo prédio deverá receber os setores administrativos, liberando espaço no edifício Campos Salles,

que poderá concentrar as Promotorias de Justiça e o atendimento ao público. Assim, será solucionado outro grave problema de condição de trabalho

nas Promotorias de Justiça hoje localizadas no Fórum Central, que ocupam salas ainda menores que as dos gabinetes das Procuradorias no edifício

sede. Em virtude da falta de espaço, algumas Promotorias de Justiça estão em salas alugadas, gerando custo para o Ministério Público.

9) A "Casa Rosa'' será restaurada?

Sim. A "Casa Rosa'' será restaurada e aberta ao público. Para concretização do negócio, o MPSC exigiu que a empresa realizasse a restauração

externa e interna da casa. O tombamento prevê a obrigação de preservação apenas da fachada e do telhado, mas o MPSC fez questão da

restauração completa. A intenção do MPSC é destinar a "Casa Rosa'' para uso da comunidade. As alternativas ainda estão em estudos, mas é

provável que seja destinada a eventos culturais, com a realização de exposições e mostras artísticas, além de abrigar o Memorial do MPSC. Antes

de iniciar a restauração, devem ser realizadas ações para proteção do imóvel, que está abandonado há longos anos e com diversas avarias pela

falta de manutenção e pela ação do tempo. Serão apresentados ao Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) projetos para o

escoramento preventivo e a colocação de tapume no entorno da casa.

Leia mais:

Parecer jurídico sobre a compra

Contrato de compra e venda

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Os números de processo que não possuem formato unificado poderão ser consultados através da opção"Outros".Dúvidas? Clique aqui para mais informações sobre como pesquisar.Processos baixados, em segredo de justiça ou distribuídos no mesmo dia serão apresentados somentena pesquisa pelo número do processo.

Dados para Pesquisa

Comarca: Todas comarcas

Pesquisar por: Nome da parte

Nome da parte: Becker Construção Civil ltda Pesquisar por nome completo

Resultados 1 a 25 de 38 1 2 > >>

Capital

0317295-74.2014.8.24.0023 Cautelar Inominada / Medida Cautelar

Requerente: Becker Construcao Civil LTDA

Recebido em: 13/05/2014 - 4ª Vara Cível

0312034-31.2014.8.24.0023 Cautelar Inominada / Liminar

Requerente: Becker Construcao Civil LTDA

Recebido em: 24/03/2014 - 3ª Vara Cível

0304700-43.2014.8.24.0023 Nunciação de Obra Nova / Direito de Vizinhança

Requerido: Becker Construcao Civil LTDA

Recebido em: 30/01/2014 - 6ª Vara Cível

0302862-65.2014.8.24.0023 Procedimento Ordinário / Responsabilidade Civil do Servidor Público / Indenização ao Erário

Autor: Becker Construcao Civil LTDA

Recebido em: 20/01/2014 - 4ª Vara Cível

0886889-55.2013.8.24.0023 Procedimento Ordinário / Prestação de Serviços

Réu: Becker Construcao Civil LTDA

Recebido em: 03/10/2013 - 3ª Vara Cível

0012003-21.2013.8.24.0023 (023.13.012003-3) Termo Circunstanciado / Crimes Previstos na Legislação Extravagante

A. do Fato: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 07/03/2013 - Juizado Especial Criminal

0904309-73.2013.8.24.0023

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Execução Fiscal / Dívida Ativa

Executado: Becker Construcao Civil Ltda

Recebido em: 26/02/2013 - Vara de Execuções Fiscais do Município

0072272-60.2012.8.24.0023 (023.12.072272-3) Ação Civil Pública / Obrigação de Fazer / Não Fazer

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 19/12/2012 - 3ª Vara da Fazenda Pública

0051126-60.2012.8.24.0023 (023.12.051126-9) Procedimento Ordinário / Fornecimento de Água

Autor: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 06/09/2012 - 2ª Vara Cível

0046949-53.2012.8.24.0023 (023.12.046949-1) Cautelar Inominada / Fornecimento de Água

Requerente: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 17/08/2012 - 2ª Vara Cível

0016434-35.2012.8.24.0023 (023.12.016434-8) Procedimento Ordinário / Espécies de Contratos

Autor: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 21/03/2012 - 2ª Vara Cível

0063935-19.2011.8.24.0023 (023.11.063935-1) Procedimento Ordinário / Vícios de Construção

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 13/12/2011 - 6ª Vara Cível

0055212-11.2011.8.24.0023 (023.11.055212-4) Procedimento Ordinário / Fornecimento de Água

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 27/10/2011 - 5ª Vara Cível

0043796-46.2011.8.24.0023 (023.11.043796-1) Procedimento Ordinário / Espécies de Contratos

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 19/08/2011 - 5ª Vara Cível

Incidentes e Recursos

0909404-55.2011.8.24.0023 Execução Fiscal / Dívida Ativa

Executado: Becker Construcao Civil Ltda

Recebido em: 18/08/2011 - Vara de Execuções Fiscais do Município

0901317-13.2011.8.24.0023 Execução Fiscal / Dívida Ativa

Executado: Becker Construcao Civil Ltda

Recebido em: 27/04/2011 - Vara de Execuções Fiscais do Município

0045379-03.2010.8.24.0023 (023.10.045379-4) Procedimento Ordinário / Promessa de Compra e Venda

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 31/08/2010 - 4ª Vara Cível

Incidentes e Recursos

0923313-04.2010.8.24.0023 (023.10.923313-4) Execução Fiscal / Dívida Ativa

Executado: Becker Construcao Civil Ltda

Recebido em: 29/07/2010 - Vara de Execuções Fiscais do Município

0007921-49.2010.8.24.0023 (023.10.007921-3) Procedimento Ordinário / Espécies de Contratos

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 04/02/2010 - 5ª Vara Cível

0053700-61.2009.8.24.0023 (023.09.053700-1) Procedimento Ordinário / Compra e Venda

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 30/07/2009 - 1ª Vara Cível

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0051716-42.2009.8.24.0023 (023.09.051716-7) Procedimento Ordinário / Compra e Venda

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 20/07/2009 - 6ª Vara Cível

0050480-55.2009.8.24.0023 (023.09.050480-4) Cautelar Inominada / Compra e Venda

Requerido: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 14/07/2009 - 3ª Vara Cível

0030291-56.2009.8.24.0023 (023.09.030291-8) Procedimento Ordinário / Compra e Venda

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 31/03/2009 - 3ª Vara Cível

0062403-15.2008.8.24.0023 (023.08.062403-3) Despejo por Falta de Pagamento

Rep. Legal: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 10/10/2008 - 2ª Vara Cível

Incidentes e Recursos

0033579-46.2008.8.24.0023 (023.08.033579-1) Procedimento Ordinário / DIREITO CIVIL

Autor: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 22/07/2008 - 1ª Vara Cível

Resultados 1 a 25 de 38 1 2 > >>

Desenvolvido pela Softplan em parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina

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Página inicial > Consultas Processuais > Consulta de Processos do

1ºGrau

Consulta de Processos do 1ºGrau

Orientações

Os números de processo que não possuem formato unificado poderão ser consultados através da opção"Outros".Dúvidas? Clique aqui para mais informações sobre como pesquisar.Processos baixados, em segredo de justiça ou distribuídos no mesmo dia serão apresentados somentena pesquisa pelo número do processo.

Dados para Pesquisa

Comarca: Todas comarcas

Pesquisar por: Nome da parte

Nome da parte: Becker Construção Civil ltda Pesquisar por nome completo

Resultados 26 a 38 de 38 << < 1 2

Capital

0009447-22.2008.8.24.0023 (023.08.009447-6) Procedimento Ordinário / Interpretação / Revisão de Contrato

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 29/02/2008 - 3ª Vara Cível

0061170-22.2004.8.24.0023 (023.04.061170-4) Procedimento Ordinário

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 02/09/2004 - 6ª Vara Cível

Incidentes e Recursos

Capital - Continente

0005855-79.2011.8.24.0082 (082.11.005855-2) Procedimento Ordinário / Obrigações

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 08/12/2011 - 2ª Vara Cível

0000765-27.2010.8.24.0082 (082.10.000765-3) Outras medidas provisionais / Liminar

Requerido: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 17/02/2010 - 2ª Vara Cível

0007775-59.2009.8.24.0082 (082.09.007775-1) Procedimento Ordinário / Repetição de indébito

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 18/12/2009 - 2ª Vara Cível

Içara

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Page 114: Ação Popular da "Casa Rosa"

1/7/2014 Portal de Serviços e-SAJ

http://esaj.tjsc.jus.br/cpopg/trocarPagina.do?paginaConsulta=2&conversationId=&dadosConsulta.localPesquisa.cdLocal=-1&cbPesquisa=NMPARTE&da… 2/2

028.13.001587-0 (0001587-76.2013.8.24.0028) Execução Fiscal - Município/Autarquias Municipais

Executado: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 26/03/2013 - 2ª Vara

028.12.001264-0 (0001264-08.2012.8.24.0028) Execução Fiscal - Município/Autarquias Municipais

Executado: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 14/03/2012 - 2ª Vara

028.11.500350-6 (0500350-18.2011.8.24.0028) Execução Fiscal - Município/Autarquias Municipais

Executado: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 31/05/2011 - 2ª Vara

028.10.001036-6 (0001036-04.2010.8.24.0028) Execução Fiscal - Município/Autarquias Municipais

Executado: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 24/02/2010 - 2ª Vara

028.08.001799-9 (0001799-73.2008.8.24.0028) Execução Fiscal - Município/Autarquias Municipais

Executado: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 14/04/2008 - 2ª Vara

028.07.004791-7 (0004791-41.2007.8.24.0028) Execução Fiscal - Município/Autarquias Municipais

Executado: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 22/10/2007 - 2ª Vara

Joinville

0019705-41.2011.8.24.0038 (038.11.019705-1) Procedimento Ordinário / Nulidade / Inexigibilidade do Título

Réu: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 04/05/2011 - 3ª Vara Cível

0013822-16.2011.8.24.0038 (038.11.013822-5) Outras medidas provisionais / Sustação de Protesto

Requerido: Becker Construção Civil Ltda

Recebido em: 01/04/2011 - 3ª Vara Cível

Resultados 26 a 38 de 38 << < 1 2

Desenvolvido pela Softplan em parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina

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Page 115: Ação Popular da "Casa Rosa"

1/7/2014 BECKER CONSTRUÇÃO

http://www.beckerconstrucao.com.br/ 1/2

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Page 116: Ação Popular da "Casa Rosa"

1/7/2014 BECKER CONSTRUÇÃO

http://www.beckerconstrucao.com.br/ 2/2

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-•.ESTADO DE SANTA CATARINA

1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLISCOMARCA DE FLORIANÓPOLIS

Oficial Titular: Dra. Zoê Lacerda WestruppPraça XV de Novembro, 153 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SC

Telefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

LIVRO NQ J .• REGISTRO GERAL CARTÓRIO DO 1.0 OFICIO DE .REGISTRO DE IMÓVEIS 'IFLORIANÓPOLIS - Santa Catarina . ~.-4~~"loul.--I r'o:---I f

~ Florian6pollil, lQ de abril de 19 76, ,. I.::':] ImoveI i 1]1', ~NOsi to no [1.( o per. ,',.rua OCC',luva, nas r:. 01 [ide, com 2rea na :-;:'1 .363,40I:l2, medindo 25,0Q:-n de frente ;Jo::' 26140m de fundos, ~o ::n.;u, o2'~de confran'" :;-,.. (õ'

-g com propried2.de r<.o G'over:lo do Estado de Santa Cr'.t8.rina Hos-r;itf'.l dos Servid£. c

es) leste mede 92, 30m e confronta cou J)ro:pried~de d~~Rei torj.a d."',DFSC; e no la. ;~:io oe:?te mede 91,20n e C01'lfrolltr:. co!" l)ropriedade de Dietrich Von ':'!angenhein; hZ '",.lI&!\ C;\S_'o!. de o.lve::1£trj.:,":.[:10'0 n!! 52 edifio::td:l no terreno ucim:J, descri to. Pro-t;rietá-ios: 3spblio de Ann~ Ccxdozo de Souza (4/5); ~glli~~ldo Jocé d2 SOUZQ F:lhol c£ado, radialista, (1/25); Clnudio T::.del1 de ~;ouzp._,solteiro, 8Dt1.1.d,êute, mo.ior, -1/25); E::::ria L1.1Cia da Souz::.<"Goltej.rL~, eGtu.d=,.~1te,(1/25); José lntol1io de Sou.z<;"

\;eto, caGó":.do,(.1./25), tOdOf; àr~'.:::.i1ei~os, dOBiciliados e ~.'esidellte5 n:.:, GU£'.11abarr.RJ G !~no..L11Cic:l. de SOUZ8..,:':..vil(~, brnsileirr" TIenar iT.lplíbere, domiciliada €i resi-ente e1"1TereGÓpOlii~-'''\T, (1/25). -r;~.""istro :bterior: 21654 e 40734, }Ts. 8) e 251ivro 3/£ e 3/~I', ..e trl1llbérn sob nQ 4-0.736; deste ci:t"::,,tório. tICrALti2õe.".t6 .

•1/477 em 01 de abril de 1976. TItulo: Herança. Tr21"lcni tente: E~polio de AnnS'rdozo de Souza •. úà(luirentes: nnrin Ll'..izt::..de 80l.1.Z8., bro.silej ..r:-;=." sol teire., fun-ionQri~ pública feàer~1 ]poscnt2da, residente e do~iciliadrr nestQ Capital; Ra-

.. j. !_U1Ilt.°tJos~àdde Sov.Zf'- ~d)Obri~1..'l~,.111~2.sBil1eü'o: ~d(sr~E'_cêutihcol'dOD.~Cili'd,~dOC" e reSibrden-Ge nes c. C~ a e, case. o con:. ÜjQ~ ~c.. o zonJ. e ,)otlza; e en.:'. HIU'k'1._e .)OUZIl, a-ileira, solteir.?-, IfuncionJ:ria, reside,nte ncstr'.. cidade. lPorm2. do título: Forrtl';:>.le p<,rtjliv'. espedid2, pala Juiz de Direito ds. Vara de F?.:rr:{lia, 6rfioo e f.luces .•.,."ões desta cOID'J,rc~., G:T. d~.tas de 08-10-1969 e 19-02-76; Dr. 0$\7,,:,:1do .irêas Horn;r'o inventrfrio ju1Cndo I'0r :-:entençf'. era di'!..ta de 12-08-1969; .Juiz de Direi to da.>fl-a de F"I!lília, vrfãos e sucessões, en exerc{cio; Dl". ~ir0....'t'J.ciGcor.~[',y ¥ilho~ escrií!0f:'. I!lJ.iz lf"eli::;!e ,JorGe e r.t.:.:ri~ ~~clena Silvei!.~a de Souzn Jorge. V8.10r :NCr~j5_.000-;O(ii:ttn e cinm mil cruzeiros). Condições:' sendo que os herdeiros acii11n qUElifi-~'.dDS,recebe-,], cada un, :5.0imóvel ncm'? .. descrito, mna qU.il1ta (1/5) po.rte ideal,o vc,lo~ deI'TCr$7.000,OO (sete mil cr1.}Z "ros) j r'_pr sentados certidP'.o negatic.. e ta12.o de tr8.::1Sn1is82.o. IGL'~L: p~.2 477, er.L lº de junho de ~,77.Confo~.e cart8. de adjud C~,çA.O expedida erJ!18--1976 e a.ditndél em l8-{)5-77, pelo juiz de direito da 1'" verEi cível desta co-

C:'3., nos c.utos do inventr\rio (proa.nº 520-76) de Ranulpho José de Souza Sobriho, 1/5 do im6vel desta m;"tr1cnle. do qu:,:l era proprietário 1 aV2..1i~"!.(10 em er$160700,00 (ce!lto e sessenta mil crn~;ei:ros) .-toj. adjudio<:,.do a :TIlJ:íli.r. Bolsóni de Sou-a, brasileirs .., do lar, CP~\. nQ 007.855.049-15, domicili2.da e reaide:J.te ~e~t.a:i '"':,de,~pe o P"" ço a avaliaçe.o. O referido é ve:rd:'.l.de e dou fé~O'J?ICIAL~

~ . . ~R3/477, em 10 de março de 1973. Pela Escrittwa Pública de do~ção datada de 28.12.77, lavrada nas notas do 49. ta.belionato desta comarca, fls. 176/173, livro-116, Emília BolsOIl.i de Souza doou '-/5 do imóvel desta matrícula do 'tual era proprietária a 1t~A DA GRAÇA DE SOUZA, brasileir~, soltoira, maior do 12.r, CPF n246.103.489-34, domiciliada e residente nesta cidade, pelo valor de C~160.000,DO(cento e sessenta r.J.i1 cruzeiros) sendo a doação inteiramente gratuitaj e ave.liado tendo em vista o que preserva o artigo 1176 do Código Civil; sem condi-ções. Comparecem no presente contrato, como anuentes, nfuTco .~tol1io de Souza esua esposa, Bea~iz Meyer de SOlma Cp] nº 145.494.339-49, Roseli ~Bria de SouzMosirr.ann e seu esposo, Cid de Melo Mos'map~ CPF nº 067.237.489-72; O referido-é verdade'e dou fé. FICIAL: R~

R.4 477, em 22 de s bro de 1978 .• Conforme fo de partilha expedido em 128.69, pelo Juiz de Direito da Vara da Família, Orfãos e Sucessões desta camar-oa, Dr. Oswaldo 1lJ:'easHom, extraido dos autos do inventário proc nQ 2830 de - f..11.9.67 de Ana Cardoso de Souza(Anna Cardozo de Souza) o imÓvel desta matr.!ctt.I lIa avaliado em CR$ 35.000,OO(trinta e cinco mil cruzeiros) foi artilhado ca _ [L con l.1lU2 noverso. r"

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFfClO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Ora. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - si. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

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I1ia.:fra de 50correspondeO referido

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no R.1/41'. O ITCMD 40 'usufruto de 1/5 dorecolhido por oca8~ extinção do mesmo,n° 58.449 de 1 005 59.127 dedou fé. A OFiCIAL, ' PD

AV.l1 4", em 26 de Jun o de 20 .Títulol Escritura Pública refe 1daimóvel desta matrícula. deverá Berreferido no R.8/477. Protocolo r28-06-2005. O referido é verdade e

AV.10 471, em 28 de Junho de 2005.~itulo: Escritura Pública referida no R.7/477. 1/5 do imóvelmatrícula fie gravado com a cláusula de INCOMUNICABILIDADE. protocolo r58.449 de 9- -20 9.12 de 28-06-2005. O referido é verdade e dou fé. AOFICIAL:

AV.9 471, em 28 de Junho de 2005.Título r Escritura Pública referida no R.7/477. 1/5 do im6vel destamatricula, fica gravado com a cláusula de REVERSÃO, ou seja. que amocorrendo a morte da DONATÁRIA antes da DOADORA, haverá. reve são do i:m6vel em.favor dela OUTORGANTE DOADORA. Protocolo: n° 58.449 de 19 4-2 5 .127de 28-06-2005. O referido é verdade e.dou fé. A OFICIAL:

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R.12 477, em 28 e Jun o de 2005.~1tulo: Escritura Póblica de DOAçKo COM RESERVA DE USUFRUTO.JUWBRSÃO E INCOMUNICABILIDADE datada .de. 08- v d

Continua na.e. :f1.s. 02 ••••

OON'rINUAOlo DA MATRICULA •• _..-4.7::{. __ .bendo a Jorge Jos de Souza, bras, veteri 0, casado comEnedinaza, domiciliados e residentee neeta cidade, a sua legÍtima maternado a 1/5(parte ide )avali em 7 O sete mil cruzeiros.)é verdade e dou fé. .icialV.5/477, Em 02 de Abril e 001.Conf~rmc Oficio IPUF nO. 020912001, datado de 09-03-2001, expedido pelo IPUF. assinado pelo Diretor dePlanejamento, Sr. José Rodrigues da Rocha, Diretor Presidente, Sr. Carlos Alberto Ricderer, e pela Gerente doSephan, Sra. Suzane Albers Araújo; procede-se a averbação de TOMBAMENTO do imóvel desta matrículaconfonne Decreto Municipal n°. 270/86. Constando do título arquivado neste cartório. as demais condições:Protoco.o n'. 42.689 dc 19-01-2001. O refcrido é verdade e dou fé. OFICIAL: 1"0> .J)

~ ç;\ ',L£>o. c:..v..cL~Õ

V.6/477, em 28 de Junho de 2005.!tulor Escritura Ptíblica de DOAçXO COM RESERVA DE: USOlrRUTO, CLA.OStl'LA DE

RSÃO E INCOMUNICABILIDADE, datada de 08-04-2005, lavrada fls. 140/143,o Livro 165-N, Cartório de Santo Antonio de Lisboa, desta Capital, Cinésiooão da Silva. A Casa do im6vel esta matrícula, atualmente tem o nG

• 1.792.rotocolOt n-, 58.449 de 19- 4- 05 .12 .de 28-06-2005. O referido éerdade e dou fé. A OFICIAL:.7 47', em 28 de Junho de 005.ítulol Bscritura Pública de DOAçXO COM USUFRUTO, CLÁUSULA DEBRSÃOE INCOMUNICABILIDADE,datadade lavrada fls. 140/143,

o Livro 165-N, Cartório de Santo Antonio desta Capital, Cinésiooão da Silva. DOADORA: HELENA ANNA DB SOUZA, brasileira. cédula de'dentidade 16.572-SSPjSC, CPF nO 107.629.229-15, DOOU sua parte ideal deIS do imóvel desta matrícula, à DONATÁRIA: MIRIAM CRISTrnA DE SOUZA GOMEZ,rasileira, solteira, maior, cédula de identidade 1/R-2.047.445-SSP/SC, CPF n°32.683.519-12, residente e domiciliada na Rodovia Haroldo Soares GlavlIIn, n°.

1.700.,Cacupt! , nesta Capital. Valor: R$10S.l74,28 para a nUlIIpropriedade,orém avaliado pelo fisco em R$210.348,55. Consta da presente escritura, oecolhimento do ITCMD para a nua propriedade, do FRJ, e a ap~se ação e/ouispensa das Certidões exigidas por Lei. Protocolo I n°. 58.449 1~ 200559.127 de 28-06-2005. O referido é verdade e dou fé. A OFICI ~A.8/477, em 28 de Junho de 2005.ítulol Sscritura Pública referida no R.7/477. 1/5 do imóvel destatricula, fica gravado com reserva de USUFRUTO VITALíCIO," em favor daoadora, ou seja, USUFRUTUÁRIA: HELENA ANNA DB SOUZA, brasileira, solteira,.ior. cédula de identidade 1G.572-SSP/SC, Funcionária Pública Aposentada, CPF

nO 107.629.229-15, res"idente e domiciliada na Rua Bocaiúva n°. 1792, Centro.esta Capital. Valor r R$105. 74 8 para a reserva do usufruto vitalício.

Protocolo I nO 58.449 de 19-0 - 05 9. 7 de 28-06~2005. O referido éverdade e dou fé. A CFICIAL'

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ESTADO DE SANTA CATARINA

1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLISCOMARCA DE FLORIANÓPOLIS

Oficial Titular: Dra. Zoê Lacerda WestruppPraça XV de Novembro, 153 - 51. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SC

Telefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

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fls. 02•••477

V.17/477, em 02 de Junho de 2008.Títulot REQUERIMENTO, datado de 28-05-2008; procede-se a averbação deCASAMENTO de Maria da Graça de Souza(R.3), que contraiu núpcias com AdemirTheves, pelo regime da Separação de Bens, em 22-09-2005, cujo pactontenupcial encontra-se registrado no 2C Ofício de Registro de Imóveis desta

Capital~ sob o n°. 5.143 em 08-09-2006, à qual passou assinar-se MARIA DARAÇA DE SOUZA TREVES, conforme Certidão de Casamento, apresentada erquivada neste cartório. Emolumentos - R$56,85. Selo - ~$l,OO. ~fo~o~olo:° 69.11 de 28- 5-2008. O referido é verdade e dou fé. A1pFICrAL:~

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CONTINUAÇÃO o MATRICULA NQ

AV.16 477, em 28 de Junho de 200 .Título I Escritura Pública referi a no R.12/477. O ITCMD do Usufrutodo im6vel desta matrícula, deverá ser recolhido por ga ão damesmo, referido no R.13/477. Protocolo: n° 58.448 de 9 -20028-06-2005. O referido é verdade e dou fé. A OFICIAL: ,

AV.15/477, em 28 de Junho de 2005.Título: Escritura Pública referida no R.12/477. 1/5 do imóvelmatrícula, fie gravado com a cláusula de INCOMUNICABILIDADE. Protocolo I58.448 de 200 e 59. 28 8-06-2005. O referido é verdade e dou fé.OFICIAL:

do Livro 16S:N, Cartório de Santo Antonio de Lisboa, desta Capital, CinésioJoão da Silva. DOADORA: MARI.ALtttZA DE SOUZA, brasileira, cédula deidentidade 1/R-23.2B4-SSI/SC, CPF nD 987.844.129-68, DOOU ,sua parte ideal

;1 de 1/5 do imóvel desta matrícula, aos DONATÁRIOS: MIRIAM CRISTINA DE SOUZAGOMEZ,' brasileira, solteira, maior, cédula de identidadeljR-2.047.44S-SSPjsc, Cirurgiã Dentista, CPF n° 932.683.519-72, residente edomiciliadana Rodovia Haroldo Soares Glavan, n°. 1.700, Cacupé, nestaCapital; e JORGE ALEJANDRO DE SOUZA GOMEZ, brasileiro, solteiro, c~dula deidentidade 2.951.010-4-SESP/SC, Músico, CPF n~ 729.981.809-49 resÁdente edomiciliado na Servidão João José Adriano, n°. 27, Carrego Grande, nestaCapital; e VICTOR HUGO DB SOUZA GOMEZ, brasileiro, solteiro, maior, cédulade identidade 2.042.943-SSPjsc, Funcionário Público Federal, CPF n°455.178.431-15 , residente e domiciliado à SQN 109, Apto. 306, Bloco 1, AsaNorte, Brasília-DF, representado neste ato por sua procuradora, DeboraCristina Oro, conforme procuração lavrada no Livro 1877, fls. 039, em06-04-2005, 40 Serviço de Notas do Distrito Federal; (na proporção de 1/3para cada um dos donatários). Valor: R$210.348,54 para efeitos fiscais,senda R$70.116,18 para cada fração de 1/3 do seu 1/5, e R$35.058,09 paracada uma das ,nuas propriedades, e R$35.QS8,09 para os~ usufrutos vitalicios;porém avaliado em R$10.116,18, para cada fração ideal de 1/3. Consta da

:j' presente escritura, o recolhimento do ITCMD para a.nua propriedade, do FRJ, e: a aprese aç- e/ou dispensa das Certidões exigidas por Lei. Protocolo: n° .

.•j.. 58.448 de 1 -]!lO e 59. 28 de 28-06-2005. O referido é verdade e dou fé. A

OFICIAL, ~ sroR.13 477, em 28 de Junho deTítulo: Escritura Pública referida no R.12/477. 1/5 do imóvel desta

1,' matrícula, fica gravado com reserva de USUFRUTO VITALÍCIO, em favor da

..:'.Doadora, ou seja, USUFRUTUÁRIA: MARIA LUIZA DB SOUZA, brasileira, solteira,maior I cédula de identidade 1/R~23. 284"-SSI/SC, Funcionária Piíblica FederalAposentada, CPF n° 987.844.129-68, residente e domiciliada na Rua Bocaiúva n°.1792, 'Centro, nesta Capital. Valor: R$35.058,09 para a reserva do usufrutovitallCiO~( ra cada fração ideal de 1/3 do seu 1/5). Protocolo: n° 58.448de 19-04 O e 59 2 e 28 06-2005. O referido é verdade e dou fé. AOFICIAL: ,

SPDAV.l4/477, em 28 de Junho de 2 0-.Título: Escritura Pública eferida no R.12/477. 1/5 do imóvelmatrícula, fica gravado com a cláusula de REVERSÃO I ou seja,ocorrendo a morte dos DONATÁRIOS antes da DOADORA I haverá revers- dado&da em favor dela OUTORGANTE DOADORA. Protocolo: n° 58.448 e 19-059.128 de 28-06-2005. O referido é verdade e dou fé. A OFIeI

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE flORIANÓPOLISOficial Titular: Ora. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - 51. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

477 - 02 v•••

R.19/477 em 20 de setembro de 2010.Titulo: Escritura Pública de DOAÇÃO,datada de 12/02/2010,00127/129, do Livro nO 005192, do Cart6rio do l° Oficio de deJaneiro/RJ, José de Britto Freire Filho. Tabelião. DOADOR:JosÉ ANTONIODESOUZA NETO, brasileiro, desquitado, Arquiteto, portador do RG n°01000344-0-IFP/RJ, CPF/MF n° 003.944.677-87. DOa0 50~ da fração de 1/25avos (Caput), do imóvel desta matricula, à DONATÁRIA:BLISA KÔRNERDE SOUZABARROS,brasileira, professora, portadora do CPF/MF n° 872.142.297-49, RG n°06.968.309-2-DETRAN/RJ, casada pelo regime de comunhão parcial de bene, navigência da Lei n. 6.515/77, com Reinaldo dos Santos Barros, residente edomiciliada na Rua das Valsas, n° 320, Freguesia, Rio de Janeiro-RJ. VALOR:R$35.000,OO, para efeitos fiscais. Foi apresentado o recolhimento do ITCMD-Protocolo n° 100920000501366, no valor de R$650,OO, pago em 10/02/2010, noBanco do Brasil, Autenticação n° F.20D.72D.791.219.5S7; e FRJ no valor deR$10S,OO, pago em 19/03/2010, nas Lotéricas (CEF)- Ag. Vinculada n° 0408,05372191212 8 45760000010500, Nosso n° 0000. 020.0537.2~. otoco10s, nOs.78.536 de 20/09/2010, e 76.403 de 19/03/20 Bmol mento - R 81.60. Selos -R$ 1,00. O referido é verdade e dou fé. A .

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R.20/477em 28 ds agosto de 2012.Tit.ulo: EscrJ.tura Pública de INVENTÁRIOE PARTILHA, data de 28-02-2011,lavrada fls. 050/052, do Livro 5314, do Cart6rio do l- Oficio de .Notas do Riode Janeiro/RJ, José de Britto Freire Filho - Tabelião. ESPÓLIO: MARLENE~osKOP.NER,era brasileira, portadora do CNHn° 019401934DETRAN/RJ, CPF/MF n-039.910.407-00, por seu falecimento, 50%de 1/25 avos do imóvel desta matrioula(caput e Av.la), Avaliado em R$35.000,OO, devidamente atualizado pela CGJ/SCem 06-08-2012, para o valor de R$37.522,45; foi PARTILHADO,cabendo 100~ dadita fraçi.o ideal em favor da únioa Herdeira: ELISA KORNERDE SOUZABARROS,brasileira, Professora, portadora do CPF/MF n° 872.142.297-49, CNH n°069683092DETRAN/RJ, casada com REINALDO005 SANTOS BARROS, brasileiro,Analista de Sistemas, portador CNH n° 03628633364DETRAN/RJ, CPF/MP n-842.884.697-91, casados pelo regime da Comunhão Parcial de Bens, na vigênciada Lei 6515/77, residentes e domiciliados à Av. Embaixador Abelardo Bueno3.350, Bl. 2, Apto. 70S, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, sendo ela assistidaneste ato por ele. Consta da presente escritura, o pagamento do ITCMD., e aapresentação e ou dispensa das Certidões exigidas por Lei. Foi apresentado opagamento do FRJ no valor de R$112.,57 em 07-08-2012, no Banco do Brasil S/A,Aut. n°. 4. E70. 734. 8A6.DF3.B37, Nosso n(imero 0000.50020.0824.1429. Aprocedência e eficácia desta escritura, foi confirmada por correioeletr8nico, conforme ~ único do art. 812 do CNOGJ/SC. Protocolo: n° 86.509 de06/08/2012. Emolumentos ~ R$299,82. selos - R$ 1,30 - CUM79953-AIVMCUM79954-RYUN.O referido é verdade e dou fé.~A OFICIAL. ~ ~~

.4IfeIa lohn- Escraventa SPD

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.1 CONTINUAÇÃODA "TRb!tA '"

IAV.18/477 em 20 de setembro de 2010.Titulo: CERTIDÃODE CASAMENTO;procede.se a averbação do atual estado civil

! do proprietário José Antonio de Souza Neto (Caput) I para DESQUITADO.porsentença datada de 08/07{1975, decretada pelo Juiz da 2- Vara de Fam1lia deNiter6i/RJi anteriormente casado pelo regime da coMUNHÃo DE BENS, em27/12/1963 com Marlene Nios Romar (nome de Bolteir . Tudo de ac do com aCertidão de Casamento, apresentada e arquivada nest Cart ri roto lo: n°78.536 de 20/09/2010. (MS). O referido ê verdade e ê. A C

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(continua na ficha 03)

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

AV.211477 em 28 de agosto de 2012.Titulo: Escritura Pública referida no R.20/477. O imóvel desta matricula,estâ cadastrado na PMF sob O nO. 52.03.067.0085.001-056, Protooolo, n° 86.509 de06/08/2012. Emolumentos - R$71.30. se*o~ - R$ 1,30 - CUM79955-01B3. Oreferido é verdade e dou fé"f/A OFICIAL. ~ ~ ~ ArletllLohn.Escrevenle

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(continua no verso)

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AV-22/477 em 09 de maio de 2013,Titulo: Requerimento datado de 25-10-2012, procede-se a averbação do atua!estado civil dos proprietários (caput), AGUINALDO JOSÉ DE SOUZA FILHO e MARIA DASDÔRES DE SOUZA, para DIVORCIADOS, em 01-02-1985, por despacho do MM. Juiz,decretado pelo Estado de Virginia, Comarca de Fairfax-Estados Unidos daAmêrcia, Processo n°. 49425, por sentença de 17-06-1976, em 18-09-1984, doEgregio Supremo Tribunal Federal, os quais eram casados pelo regime daComunhão de Bens, desde 22-12-1961; continuando ela a usar o meamo nome, ouseja, toaRIADASDÔRESDE SOUZA.Tudo de acordo com a Certidão de Casamento,apresentada e arquivada neste cartório. Protoco1o; n° 89.704 de 23/04/2013.Emolumentos - R$75,30. Selos - R$ 1,35 - DBN41841-HMA8.O referido é verdade

e dou fé iA OFICIAL. MariaA. 'IaIenIili.Esaevente~""".~ /lj-JL"-"'-: '- v...c.. fi. '- "

AV.231477 em 09 de maio de 2013,Titulo: REQUERIMENTOdatado de 17-04-2013, procede-se a averbação deCASAMENTOda proprietária(caput}, MARIALUCIADE SOUZA,que contraiu núpciascom ROBERTOGOMES,pelo regime da Comunhão de Bens, em 12-12-1969, à qualpassou assinar MARIALUCIADE SOUZAGOMES.Tudo de acordo com a Certidão deCasamento, apresentada e arquivada neste cart6rio. Protocolo: n° 89.705 de23/04/2013. Bmolumentos R$75,30. Selos R$ 1,35 DBN41842-BPA8. Oreferido é ve"dade e dou féiA OFICIAL. MaliaA.Va~n\ini.Esaevente

~ ~.~ ~ ••.••••••.'/..# V"...t;.,A.-'-,AV-241477 em 09 de maio de 2013,Titu1o: REQUElUMEN'rO datado de 17-04-2013, procede~se a averbação deCASAMENTO da proprietâria(R.7}, MIRLAMCRISTrNADE SOUZAGÓMEZ,que contraiunúpcias com LUCIANOANTONIOMENDES,pelo reqime da Separação de Bênsl em31-J.0-2005, cujo pacto antenupcial encontra-se registrado no 2° Oficio deRegistro de Imóveis desta capital, no Livro 31 sob o n°. 7.769, à qual passouassinar MIRIAMCRISTINADE SOUZAGÓMEZMENDES.Tudo de acordo com a Certidãode casamento, apresentada e arquivada neste cartório. Protocolo:,n° 89.706 de23/04/2013. Emolumentos R$7S,30. Selos R$ 1,35 - DBN4l843-EHIR. Oreferido é verdade e dou fé. nA OFICIAL. ., ~..-...-.tllo

I' Maria A.'IaIe!IIin ••••.• o.~.w~~~ d#~t-- vvl. fi. '"AV.251477 em 09 de maio de 2013.Titulo: REQUERIMENTOdatado de 17-04~2013, procede-se a averbação deCASAMENTOdo proprietário (caput), CLAtmIO TADEUDE SOUZA, que contraiunúpcias com NIVALDAMERCEDESLE.SSA, pelo reqime ela Comunhão Universal deBens, em 23-02-1980, cujo pacto antenupcial encontra-se registrado no laOfício de Registro de Imóveis de Balneário Camboriú-SC, no Livro 3, sob o na.4.193, à qual passou assinar NIVALDAMERC:EDESLESSADE SOUZA.Tudo de acordocom a Certidão de Casamento, apresentada e arquivada neste cartório.Protocolo: n° 89.707 de 23/04/2013. Emolumentos - R$75,30. Selos R$ 1,35 -DBN41844-Y5BK.O referido é verdade e dou fé;bA O~ICI~:

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ESTADO DE SANTA CATARINA1" OFíCIO DE REGISTRODE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 1S3 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

AV.26/477em 14 de maio de 2013.Titulo: Escritura P6blica de PERMUTACOMTORNA, COMPRAE VENDACOMCLÁusOLARESOLUTIVA,E REQUERIMENTO,datada de 22-10~2012. lavrada fls. 060/081, doLivro 00251-N; e Escritura Pública de ADITAMENTO,datada de 23-04-2013,lavrada fls. 181/184. do livro 00258-Ni ambas do Cartório Silva, Serventia dePaz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Municipio e Comarca deFlorianópolis/Se, Cinésio João da silva - Delegado do Registro; procede-se oCANCELAMENTOda Clãusula de Reversão referida no AV.9 B AV.141477, porfalecimentos de Helena Anna de Souza e de Maria Luiza de Souza. Protocolo: n°89.708 de 23{04{2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30. Selos - R$1,35 _ DB~4~3~-WNXX DBN4232S-S560. O referido é verdade e dou fé./IAOFICIAL. ~ ...\ocl---- MetaL.ol1II.EscreV8l\l8

,;,1i COt-.'T1NUAÇÃO DA MA.TRlcuLA ~,I

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====::-;-:==:;-:-:;:-;=:;- SPDAV-27/477em 14 de msio de 2013.Titulo: Escritura Pública de PERMO'1'ACOMTORNA, COMPRAE VENDACOMCLÁUSULARESOLUTIVA,E REQUERIMENTO,datada de 22-10-2012, lavrada fls. 060{081, doLivro 00251-N; e Escritura Póblica de ADITAMENTO,datada de 23-04-2013,lavrada fls. 181/184, do livro 00258-N; ambas do Cartório Silva, Serventia dePaz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Munic1pio e Comarca deFlorian6polis/SC, Cinésio João da Silva - Delegado do Registro; procede-se oCANCElAMENTOdo Usufruto Vitalicio referido nos R.8 B AV.11, R.13 e AV.161477, porfalecimentos das usufrutuárias, Helena Anna de Souza e de Maria Luiza deSouza. Consta da referida escritura, o recolhimento do ITCMD. Protoco1.o: n"89.708 de 23{04{2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30 Selos - R$1,35 - DBN42326-DFAS. O referido é verdade e dou fé.fIA' OFICIAL. À~ It,.;.c,

AIlefaLol1n-EscrnvenlsPDAV-28/477em 14 de maio de 2013.Titulo: Escritura Pública de P~A COMTORNA, COMPRAE VENDACOMCLÁUSULARESOLUTIVA,E REQUERIMENTO,datada de 22-10-2012, lavrada fls. 060/081, doLivro 00251-N; e Escritura Pública de ADIT~, datada de 23.04-2013,lavrada fls. 181/184, do livro 00258-N; ambas do cart6rio Silva, Serventia dePaz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Município e Comarca deFlorianópolis/Se, Cinésio João da Silva - Delegado do Registro; procede-se aaverbação de transferência da Cláusula de Incomunicabilidade do AV.10/477, que grava a fraçAoideal de MlrlamCristina ds Souze Gomez do R.71477; e do AV.15/477, que grava s fraçAo Ideal deMlrlam Cristina de Souza Gome%,Jorge Alejandro de Souza Gomez e Victor Hugo de Souza Gomez doR.121477; para os Imóvsls recsbldos no R.29/477 abaixo, B registrados nos AV.15, 17, 19, 21, 23, 25,27, 29, 31, 33, 35, e 37/76.503, do Livro 2-RG, deste cart6rio. Protocolo; n° 89.708de 23{04{2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75.30. Selos - R$ 1,35 -DBN42327-I8LU. O referido é verdade e dou fét'A OFICIAL. ~ ..(".,.t-

Ar1elllLchn- Esauvente SPD

R-29/477 em 14 de maio de 2013.Título; Escritura PüJ>lica de PERMUTACOMTORNA, COMPRAE VENDACOMCLÁUSULARESOLUTIVA,E REQUERIMEl'n'O,datada de 22-~O-2012, lavrada fls. 060/081, doLivro 00251-N; e Escritura Pública de ADI~, datada de 23-04-2013,lavrada fls. 181/184, do livro 00258-N; ambas do Cartório Silva, Serventia de

, Paz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Municipio e Comarca dei Florianópolis/Se, Cinésio João da Silva - Delegado do Registro. PRIMEIROS

'I PERMUTANTESTRANSMITENTES; CLAUDIO TADEU DE SOUZA, portador do RG n°

9054553SSPDC/sc, CPF/MF n° 098.091.717-49, e sua esposa NI~ MERCEDBSI LESSA DE SOUZA, portadora do RG n° 1536834SSP{SC, CPF{MF n° 009.044.399-33;I Dennutaramsua fraeão ideal de 4,00% do im6vel desta matrícula, sendo atribuido para

Iefeitos fiscais o valor de R$360.000,OO,pelas frações Ideais que corresponderão a SalaComerciai nO.903, e a Vaga de Garagem Coberta nO.69, atriJ:ro1do os valores de R$28S.000,OOe

I R$30.000,OO,respectivamente, mais torna a titulo de reposição de valores, a

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça x:v de Novembro, 153 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

COi'lT1NUAÇAo DA MATRICULA N' 477 - 04

importância de R$45.000,OO já pagos. MlUUA DA GRAÇA DE SOUZA TREnS,portadora do RG n° 181. 974SSPDC/SC, CPF/MF n° 246.103.489-34, e seu esposoADEMIR THEVES, portador do CPF/MF n° 356.333.360-20, CNH n°03037751891DETRAN-SC; permutaram sua fracão ideal de 20% do imóvel desta matricula,sendo atribu1do para efeitos fiscais o valor de R$2.088.000,OO, pelas frações ideais quecorresponderlo a Sala Comercial nO.108 atribufdo o valor de R$411.000,OO,a Vaga de Garagem nO 97alriburdo o valor de R$30.000,OO; Sala ComerciaI nO. 201 atrlbuldo o varor de RS276.000,OO, a Vaga deGaragem nO 103 atribuldo o valor de R$30.000,00; Sala Comerciai nO. 205 atribuído o valor deR$366.000,OO,a Vaga de Garagem nO 81 atrlbuldo o valor de R$30.000,CO;mais torna a titulo de '._.reposição de valores, na importância de R$945.000,OO pagáveis oonforme j.

AV.30/abaixo; MIRLAM CRISTINA DE SOUZA GÓMEZMENDES, portadora do CNH n°02146968152DETFAN/PR, CPF/MP n° 932.683.519-72, casada com LUCIANO ANTONIOMENDES, portador do CNH n° 02230183824DETRAN/PR, CPF/MP n° 679.943.260-72;pennutaram sua frago ideal de 26,667% do imóvel desta matricula, sendo atribuídopara efeitos f iscais o valor de R$2.887.000,OQ, pelas frações Ideais que corresponderlo a SalaComerciai nO.1301 atribufdo o valor de R$546.000,OO,a Vaga de Garagem nO 88 atrlburdo o valor deR$30.000,OO;Sala Comercial nO.1302 atribuido o valor de R$426.000,OO,a Vaga de Garagem nO87alrlbuldo o valor do R$30.000,OO; Sala Comerciar nO. 1303 alribuldo o valor de R$240,OOO,00, a Vaga deGaragem nO 99 atribufdo o valor de R$30.000,OO;Sala Comercial nO. 1503 atribuído o valor deR$240.000,OO,a Vaga de Garagem nO100 atrlbufdo o valor de R$30.000,OO;mais torna a titulo dereposição de valores, na importância de R$l. 315.000,00 pagáveis conformeAV.31/abaixo; JORGE ALEJANDRODE SOUZA GÓMEZ, solteiro, não convivente emunião estável, portador CPF/MF n° 729.981.809-49, RG n° 29510104SESP/SC;peunutou sua fracão Ideal de 6,667% do imóvel desta matrícula, sendo atribuído paraefeitos fiscais o valor de R$676.000,OO,pelas frações ideais que conesponderAo a Safa

1.

'.' Comercial n°. 506 atrlbuldo o valor de R$381.000,OO,a Vaga de Garagem nO86 atribuído o valor deR$30.000,OO;mais torna a título de reposição de valores, na importância deR$265.000,00 paqáveis conforme AV.32/abaixo. VICTOR HUGO DE SOUZA GOMEZ,solteiro, não convivente em união estável, portador do CPF/MF n°455.178.431-15, RG n° 2042943SSP/SC; permutou sua fração ideal de 6,667% do im6vel :':desta matrícula, sendo atribuído para efeitos fiscais o valor de R$654.000,00,pelasfrações Ideais que corresponderão a Sala Comerciai nO.703 atrlbuido o valor de R$414.000,OO,a Vaga deGaragem n° 74 atrlbuldo o valor de R$30.000,OOjmais torna a titulo de reposição devalores, na importância de R$210.000,OO paqáveis conforme AV.33/abaixo. ELISA

..'....1 KORNERDE SOUZABARROS, portadora do CNH n° 03495451879DETRAN/RJ, CPF/MP n°872.142.297-49, e seu esposo REINALDODOS SAN'rOS BARROS, portador do CNH n°03628633364DETRAN/RJ, CPp/MF n° 842.884.697-91; pennutaramsuafracãoidealde4,OO%do imóvel desta matrícula, sendo atribuido para efeitos fiscais o valor deR$394.000,OOIpelas trações ideais que corresponderão a Sala Comerciai nO. 1004 atribuído o valor deR$234.000,OO,a Vaga de Garagem n° 101 atribuído o valor de R$30.000,OOjmais torna a titulo dereposição de valores, na importância de R$130.000,OO pagáveis oonformeAV.34/abaixo, As referidas unidades são do Edificio Comercial denominado EOIFlclO L1FE ,:'TOWER,à ser construido no Imóvel matriculado sob o nO.76.503, do Livro 2-RG, deste cartório. pelaSEGUNOAPERMUTANTEAOqUIRENTE: BECKERCONSTRUÇÃOCIVIL LTDA, inscrita no CNPJ '-,

.,.. 1.- n° 83.062.091/.0001-17, com sede na Rua Anit Garibaldi n°. 30, Ed. AnitaGaribaldi, Sobre-loja n°. 02, Centro, nesta Capital, representada neste atopor seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker. Consta da referidaescritura, o recolhimento do FRJ, do ITBI, e apresentação e/ou dispensa dasCertidões exigidas por Lei. A presente transação foi intermediada por meiodos Corretores Imóveis, Francisco Lemos Imóveis Ltda. EPP, e Maisonnave ,'.Negócios Imobiliários Ltda, representados pelos CRECI/SC nOs. 2831-J e31S6-J, respectivamente. Protocolo: n° 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de09-11-2012. Emolumentos - R$928,00. Selos - R$ 1,30 - DBN42328-0XX6. Oreferido é verdade e dou fé/IA OFICIAL. ~ j"ol-- AIleI8l.oltn.fsaevento

~

S~AV.30/477 em 14 de maio de 2013Ti.t.ulo: Escritura Pública referida no R.29/477. O valor da torna de R$945.000,OOserá

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ESTADO DE SANTA CATARINA1. OFfclO DE REGISTRODE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 1S3 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

CONTINUA. o DA MATRICULA NR

pago pela Segunda Permutante, AMARIADAGRAÇADE SOUZATHEVES, acima qualificada, daseguinte forma: R$31.296

144 pagos no ato, em moeda corrente brasileira:

R$348. 703 ,56 pagos no ato at.ravés de TED; e mais o valor de R$665.000,OOrepresentadopela entrega de 10 Notas Promissórias no valor do R$56.500,OOcada uma, com vencimento da 11em20.11.2012. e 8S demais no mesmo dia dos meses subsequentos, devidamente corrigidas. Apresente transação é feita com a cLAUSULA RESOLUTIVA, nos termos dos Artigos~27, 128, 474 e 475 do Novo Código Civil Brasileiro, Lei n° 10.406 de10/01/2002. Fica ainda acordado que a apresentação pela Segunda Pennutantedas Notas Promissórias com os respectivos recibos da TED, serão documentoshábeis para o cancelamento da presente condição junto ao Serviço de Registrode Im6veis. contando da referida escritura, as demais condições. Protocolo:n0 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30. Selos -R$ 1.3S - D8N42329-MEX5. O referido é verdade e dou férIA OFICIAL. ~ 6

Arlatlllolm.~D

AV-31/477 em 14 de maio de 2013.Titulo: Escritura Pública referida no R.29/477. O valor da torna de R$1.315.000,OOserA pago pela Segunda Permuten!e, A MIRIAMCRISTINA DE SOUZA GOMEZ MENDES, acimaqualificadaj da seguinte forma: R$Sl.332,93 pagos no ato, em moeda correntebrasileira; R$474.667,67 pagos no ato ab:'avés de TED; e mais o valor deR$789.000,OOrepresentado pela entrega de 10 Notas Promissórias no valor de R$78.900,OOcada uma,com vencimento da 11 em 20-11-2012, e as demais no mesmo dia dos meses subsequentes,devidamente corrigidas. A presente transação é feita com a cLÁUSULARESOLUTIVA, nos termos dos Artigos 127, 128, 474 e 475 do Novo Código CivilBrasileiro, Lei n° 10.406 de 10/01/2002. Fica ainda acordado que aapresentação pela Segunda Permutante das Notas Promissórias com osrespectivos recibos da TED, serão documentos hábeis para o cancelamento dapresente condição junto ao Serviço de Registro de Imóveis. Contando dareferida escritura, as demais condições. Protocolo: nO 89.708 de 23/04/2013,87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30. Selos - R$ 1,35 - DBN42330-JMWL.O referido é verdade e dou fé'flA OFICIAL. ~ -&>cJ..- ArlatllLohn.Esaewnte___________________________________ SPD

AV-32J477 em 14 de maio de 2013.Titulo: Escritura pública referida no R.29/477. O valor da torna de R$255.000,OO serApago pela Segunda Permutente, AJORGE ALEJANDRODESOUZAGOMEZ, acima qualificada, daseguinte forma: R$14.928,46 pagos no ato, em moeda corrente brasileira;R$111.738,21 pagos no ato através de TED; e mais o valor de R$138.333,33 representadopela entrega de 10 Notas Promissórias no valor de R$13.833,33 cada uma, com vencimento da 11 em20.11.2012, e as demais no mesmo dia dos meses subsequentes, devidamente corrigidas. Apresente transação é feita com a cLÁUSULA RESOLUTIVA, nos termos dos Artigos127, 128, 474 e 475 do Novo Código Civil Brasileiro, Lei n- 10.406 de10/01/2002. Fica ainda acordado que a apresentação pela Segunda Permutantedas Notas Promissórias com os respectivos recibos da TED, serão documentoshábeis para o cancelamento da presente condição junto ao Serviço de Registrode Imóveis. Contando da referida escritura, as demais condições. Protocolo:n0 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,3j: ~los -R$ 1,35 - DBN4233l-FYB4. O referido é verdade e dou féflA OFICIAL.~ ~

Alle1B Lohn.EsaeventlllPDAV-33/477 em 14 de maio de 2013.'ri'tulo: Escritura Pública referida no R.29/417. O valor da torna do R$210.000,OOsorápago pela Segunda Permutente, ao VICTORHUGO DE SOUZA GOMEZ, acima qualificada, daseguinte forma: R$15.S59,46 pagos no ato, em moeda corrente brasi1Qira;R$111.078,21 pagos no a'to at.ravés de 'l'ED; e mais o valor de R$83.333,30 represontadopela entrega de 10 Notas Promlssórtas no valor do RS8.333,33 cada uma, com vencImento da 11 em20-11-2012, e a9 demais no mesmo dia dos meses 8ubsequentea, devidamente corrigidas. Apresente transação é feita com a cLÁUSULA RESOLUTIVA, nos termos dos Artigos

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, lS3 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

CONTINUAÇÃO DA MATRICULA NQ A~~ n~

127, 128, 474 e 475 do Novo Código Civil Brasileiro, Lei n" 10,406 de10/01/2002. Fica ainda acordado que a apresentação pela Segunda Permutantedas Notas Promissórias com os respectivos recibos da TED, serão documentoshábeis para o cancelamento da presente condição junto ao Serviço de Registrode Imóveis. Contando da referida escritura, as demais condições. Protocolo:n" 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30. sel~~L-R$ 1,35 - DBN42332-0CYH. O referido é verdade e dou férIA OFICIAL. ~ ~

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AV..'J4/4n em 14 de maio de 2013. ;,Titulo: Escritura Pública referida no R.29/477. O valor da torna de R$130.000,OO serápago pela Segunda Permutante, li ELISA KORNERDE SOUZA BARROS, acima qualificada, da i.seguinte forma: R$9.S96,35 pagos no ato, em moeda corrente brasil.eira; :>.Il$66.403,65 pagos no ato através de TEDi e malsovalordeR$54.000,OOrepresentadopelaentrega de 10 Notas PromissórIas no valor de R$5.400,OOcada uma, com vencimento da 11 em ~:~~_20.11.2012, e as demais no mesmo dIa dos meses subsequentes, devidamente corrigidas. A:."presente transação é feita com a cLÁUSULA RESOLUTIVA, nos termos dos Artigos127, 128, 474 e 475 do Novo Código Civil Brasileiro, Lei n° 10.406 de ;"10/01/2002. Fica ainda acordado que a apresentação pela Segunda Permutantedas Notas Promissórias com os respectivos recibos da TEDI serão documentoshábeis para o cancelamento da presente condição junto ao Serviço de Registrode Im6veis. Contando da referida escritura, as demais condições. Protocolo: ,,;.n° 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30. selo~ _R$ 1,35 - DBN42333-VYVO. O referido é verdade e dou fé.,(A OFICIAL. ~ ~.,J... c,'

MelB lolm. Esaevenle SPD

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R-35/477 em 14 de m8io de 2013,Titulo: Escritura Pdblica de PEllMUTA COM TORNA, COMPRA E VENDACOM cLAUSULARESOLUTIVA, E REQUERIMENTO, datada de 22-10-2012, lavrada fls. 060/081, doLivro 00251-Ni e Escritura Pública de ADITAMENTO, datada de 23-04-2013,lavrada fls. 181/184, do livro 00258-N; ambas do Cartório Silva, Serventia dePaz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Munic1pio e Comarca deFlorianópolis/sc, Cinêsio João da Silva - Delegado do Registro. TRANSMITENTEDA PRIMEIRA COMPRA E VENDA: MARIA LUCIA DE SOUZA GOMES, portadora do RG n02331295IFP/RJ, CPF/MF n° 072.434.637-62, e seu esposo ROBERTO GOMES, portadordo CNH n° 000287B9451DETRAN/RJ, CPF/MF n° 097.200.147-68, VENDEU sua fraçãoideal de 4% do imóvel desta matricula, à ADQUIRENTE: BECKER CONSTRUÇÃO CIVILLTDA, inscrita no CNPJ n° 83.062.091/0001-17, com sede na Rua Anit Garibaldin°. 30, Ed. Anita Garibaldi, Sobre-loja n°. 02, Centro, nesta Capital,representada neste ato por seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker.Valor: R$570.DOD,ODpagáveis conforme AV.36/abaixo. TRl\NSMITEN'rE DA SEGUNDACOMPRAE:ViNõA: ANA LUCIA DE SOUZA ÁVILA, brasileira, solteira, não convivente emunião estâvel, portadora do RG n~ 045035904IFP/RJ, CPF/MF n° 661.723.657-20;VENDEU sua fração ideal de 4% do im6vel desta matricula, à ADQUIRENTE: BECKERCONSTRUÇÃO CIV:IL LTDA, inscrita no CNPJ n° 83.062.091/0001-17. com sede naRua Anit Garibaldi n°. 3D, Ed. Anita Garibaldi, Sobre-loja n°. 02, Centro,nesta Capital, representada neste ato por seu sócio administrador, PauloRoberto Becker. Valor: R$570.000,OO pagáveis conforme AV.37/abaixo, TRl\NSMlTENTE DATERCEIRA COMPRA E VENDA: AGUINALDO JOSÉ DE SOUZA FILHO, brasileiro, portadordo RG n° 5690511SSP/SC, CPF/MF n° 634.984.567-68, Divorciado, convivente emunião estável com ROSA DE SOUZA, portuguesa, portadora do RNB n° V465151C,CPF/MF nO 010.621.529-99, VENDEU sua fração Ideal de 2% do im6vel. destamatriculai à ADQUIRENTE: BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL L'rDA, inscrita no CNPJ n°83.062.091/0001-17, com sede na Rua Anit Garibaldi n°. 30, Ed. AnitaGaribaldi, Sobre-loja n". 02, Centro, nesta Capital, representada neste atopor seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker. Valor: R$206.000,OOpag~veisconforme AV.38/abaixo. TRANSMITENTE DA QUARTA COMPRAE VENDA: MARIA DAS DORESDE SOUZA, brasileira, Divorciada. não convivente em união estAvel, portadora

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. 'ESTADO DE SANTA CATARINA

1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLISCOMARCA DE FLORIANÓPOLIS

Oficial Titular: Ora. Zoê Lacerda WestruppPraça XV de Novembro, 153 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SC

Telefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

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AV-38/477em 14 de maio de 2013.Tit.ulo: Escritura Pública referida no R.35/477. O valor da Compra e Venda deR$206.000,OO serao pagos pela ADQUIRENTE,à AGUINALDOJOSÉ DE SOUZA FILHO acimaqualificada, da seguinte fonna: R$63.000,OO paqo8 no ato, através de TED;R$44. 000,00 pagos nesto ato em moeda oorrente brasileira; e mais o valor deR$99.000,OOrepresentado pela entrega de 10 Notas Promissórias no valor de R$9.900,OOcada uma, comvencimento da 1- em 20~11-2012.e as demaIs no mesmo dia dos meses subsequentes, devidamente

AV-371477em 14 de maio de 2013.'rit.ulo: Escritura Pública referida no R. 35/47'7. O valor da Compra e Venda deR$570.000,OOserão pagos pela ADQUIRENTE,à ANALUCIADE SOUZAAVILAacima qualificada,da seguinte forma: R$111.166,74 pagos no ato, através de TED; R$265.033,26pagos neste ato êm moeda corrente brasileira; e mais o valor de R$187.800,OOrepresentado pela entrega de 10 Notas Promissórias no valor de RS18.780,OOcada uma, com vencimentoda 1- em 20..11..2012, e as demais no mesmo dia dos meses subsequentes, devidamentecorrigidas. A presente transação ê feita com a cLÁUSULA RESOLUTIVA, n08termos dos Artigos 127, 128, 474 e 475 do Novo Código Civil Brasileiro, LeinO 10.406 de 10/01/2002. Fica ainda acordado que a apresentação pelacompradora/Adquirente das Notas Promissórias com os respectivos recibos daTED, serão documentos hábeis para o cancelamento da presente condição juntoao Serviço de Registro de Imóveis. Constando da referida escritura, as demaiscondições. Protocolo: nO 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11.2012.Emolumentos - R$75,30. Selos - R$ 1,35 - DBN42336-E5Z0. o referido é verdadee dou fé 'IA OFICIAL. MJ:JL /o,.,L- AI1elellllin.Escreven1e

AV-361477em 14 de maio de 2013.Tit.ulo: Escritura pública referida no R.3S/4'7'7. O valor da Compra e Venda deR$570.000,OO serao pagos pela ADQUIRENTE,à MARIA LUCIA DE SOUZA GOMES acimaqualificada, da seguinte forma: R$117.166,74 pagos no ato, através de TED;R$265.033,26 pagos neste ato em moeda corrente brasileira; e maIs o valor deR$187.800,OOrepresentado pela entrega de 10 Notas Promissórias no valor de R$18.780,OOcada uma,com vencimento da l' em 20-11-2012, e a9 demais no mesmo dia dos meses subsequentes,devidamente corrigidas. A presente transação ê feita com a cLAusu~RESOLUTIVA, nos termos dos Artigos 127, 128. 474 e 475 do Novo C6digo CivilBrasileiro, Lei nO 10.406 de 10/01/2002. Fica ainda acordado que aapresentação pela compradora/Adquirente das Notas Promissórias com osrespectivos recibos da TEC, serão documentos hábeis para o cancelamento dapresente condição junto ao serviço de Registro de Imóveis. Constando dareferida escritura, as demais condições. Protocolo: nD 89.708 de 23/04/2013,87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$75,30. Selos - R$ 1,35 - DBN42335-803N.O referido é verdade e dou fé/IA OFICIAL. ~ fooL-AI1eleLohn-Esaevente___________________________________ -SPD

do RG n" 1140S780-5SECC/RJ, CPF/MF n" 186.417.689-04; VENDEUsualraçãoidealde2% do imóvel desta matricula, à ADQUIRENTE: BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA,inscrita no CNPJ n° 83.062.091/0001-17, com sede na Rua Anit Garibaldi n°.30, 3d. Anita Garibaldi, Sobre-loja n°. 02, Centro, nesta capital,representada neste ato por seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker.Valor: R$206.000,OO pagos no ato, em moeda corrente brasileira. Consta da presenteescritura. o recolhimento do FRJ, do ITBI, e apresentação e/ou dispensa dasCertidões exigidas por Lei; e ainda que as partes declaram, que a presentetransação foi interrnediada por meio dos Corretores Imóveis, Francisco LemosImóveis Ltda. BPP, e Maieonnave Negócios Imobiliários Ltda, representadospelos CRECI/SCn.s. 2831-J e 3156-J, respectivamente. Protocolo: n° 89.708 de23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$928,OO. Selos - R$ 1,30 -DBN42334-HHIH.O referido é verdade e dou fê'f"A OFICIAL.~ looi--

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Ora. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - 51. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

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:l'",' CONTINUAÇÃO DA MATRICUlA'" 477 - 06

corrigidas. A presente transação é feita com a CLÁUSULARESOLUTIVA,nostermos dos Artigos 127, 128, 474 e 475 do Novo C6digo Civil Brasileiro, Lei

~ n" 10.406 de 10/01/2002. Fica ainda acordado que a apresentação pela.1 Compradora/Adquirentedas Notas promissórias com os respectivos recibos da

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TED, serão documentos hábeis para o cancelamento da presente condição junto'~ ao Serviço de Registro de Im6veis. constando da referida escritura, as demais;' condições. Protocolo: n" 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012.t Emolumentos - R$75,30. Selos - R$ 1,35 - DBN42337-7HEF. O referido é verdade

e dou fé/A OFICIAL. ~ -k> cl--- f<detel.ol\ll.Esa9'J9IIl8

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==========;;- ,SPDAV-39/477em 14 de maio de 2013, I,',..Titulo: Escritura Pública referida nos R.29 e R. 35/477; procede-se a ;'averbação, para fazer constar que com as referidas transações, a SEGUNDA PERMUTANTE eCOMPRADORAADQUIRENTE, B2CKER CONSTRUçJ.o CIVIL L'rDA, inscrita no CNPJ n° ['83.062.091/0001-17, passou a serproprietária de 80% do Imóvel desta matricula. Protocolo: ..::.."n° 89.708 de 23/04/2013, 87.729 de 09-11-2012. Emolumentos - R$7S,30, Se1~s.-R$ 1,35 - DBN42338-9UI8, O referido é verdade e dou fé'lIA OFI=~~ ~;

R-40/477 em 15 de maio de 2013,Titulo: Escritura Pública de SOBREPARTILHA, datada de 16-04-2013, lavradafls. 111/115, do Livro 0025B-N, do Cartório Silva, Serventia de Paz doDistrito de Santo Antonio de Lisboa, Município e Comarca de Florianópolis/SC, ~.Cinésio João da Silva - Delegado do Registro. ESPÓLIO: ENEDINA MAFRA DESOUZA, era brasileira, casada, portadora do CPF/MF n° 012.544.629-29, por seufalecimento, 1/5 do im6vel desta matricula, Avaliado em R$2.044.000,OOparaefeitos fiscais, foi Adjudicado em favordo Meeiro: ESPÓLIO JORGE JOSÉ DE SOUZA,brasileiro, portador do CPF/MF n° 107.624.509-91, na qualidade de Meeiro eCessionário. Consta da presente escritura, o pagamento do FRJ, do ITCMD., e aapresentação e ou dispensa das Certidões exigidas por Lei. Protocolo: n089,709 de 23/04/2013. Emolumentos - R$980,00, Selos - R$ ~,~5~ DBN42624-GXHNDBN42625-47MU. O referido é verdade e dou fé-;,A OFICIAL. ~ -loc.l--

f<detelohn. Escrevente SPDR-41/477em 15 de maio de 2013,Titulo: FORMAL DE PARTILHA, com Sentença datada de 31-07-2012, e expedido em17-09-2012, pela Ora. Haidée Denise Grin, JuIza de Direito da Unidade deSucessões e Registros Públicos desta capital, extraído dos Autos deInventário/Arrolamento nOs. 023.01.051895-1, 023.12,015035-5 e023.12.015037-1. ESPÓLIOS: JORGE JOSÉ DE SOUZA, portadora do CPF/MF n°107.624.509-91, ANA CECILIA DE SOUZA, portadora do CPF/MP n° 070.104.859-09,AMAURI JOSÉ DE SOUZA, portador do CPF/MF n° 145.184.229-53, por seusfalecimentos, 115 do imóvel desta matricula (R.40) , Avaliado emR$195,491,23(DIBF/ITCMD) em 20-01-2005, foi PARTILHADO,cabendo 33,33%do 115,a cadaum dos seguintes Herdeiros: JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO, brasileiro, divorciado,Médico, portador do CPF/MF n° 002.627.909-63, RG n° 69.690-0SSP/SC, residentee domiciliado na Rua Presidente Coutinho n°. 316, Apto. 101, Centro, nestaCapital, convivente em união estável com MARIA HELENA AVILA DA SILVA,brasileira, Divorciada, Secretária da Procuradoria Estadual, CPF n°.342.532.629-53 e RG n°. 146.554-6-SSP/Sc, residente e domiciliada na AvenidaRubens de Arruda Ramos n°. 990, Apto. 302, nesta Capital; MARIA APARECIDA DESOUZA GOMEZ, brasileira, Médica, portadora do CPF/MP n° 082.519.839-91, RG n°7S.901SSPDC/SC, casada com VICTOR HUGO GOMES TAGLE, boliviano, Médico,portador RG n~ 557.259SSP/SC, CPF/MF n° 003.923.599-87, pelo regime daComunhão Universal de Bens, anterior à Lei 6515/77, em 27-12-1968, residentese domiciliados à Rua João pio Duarte Silva n°. 773, Córrego Grande, nesta

(continua no verso)

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ESTADO DE SANTA CATARINA1" OFíCIO DE REGISTRODE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - 51. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

CONTlNUACÃO DA MATRicuLA N' A"" n~ \I

capital; CÉSAR DE SOUZA, brasileiro. Médico, portador do RG n"161.249SSPDS/DF. CPF/MP n" 000.546.661-04, casado com LUCY DE AGULNRGU~S DE SOUZA, brasileira, Médica. portadora do 161.073/SSPDF, CPF/MF n"000.546.401-30, casados em 05-03-1966,. pelo regime da ComunhãoOniversal deBens, anterior à Lei 6515/77. residentes e domiciliados à Rua das Tibiras n".44, Jurerê Internacional, nesta capital: como pagamentos de suas Legitimas.Consta do processo o pagamento do FRJ, fls. 179, em 15-08-2012; e ITCMO.Protocolo: n" 89.710 de 23/04/2013, 87.232 de 02-10-2012. Emolumentos -R$9BO,OO. Selos - R$ 1,35 _ DBN42650-SX2N DBN42651-83N7. O referido éverdade e dou fé "lIA OFICIAL. ~ {., o,L....-. Metelohn -Esmwn\9

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R-42J477 em 31 de julho de 2013.Título I Escritura pública de PERMUTA COM ~ORNA, datada de 14-06-2013, lavradafls. 153/163. do Livro 00261-Ni e Escritura pública de ADITAMENTO, datada de14-06-2013, lavrada fls. 199/200, do livro 00262-N, ambas do Cartório Silva,Serventia de Paz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa. Município e Comarcade Florianópolis/Se. cinésio Joã,o da Silva - Delegado do Registro. PRI1'IE:IROPElUroTANTE TRANSMJ:TEN'l'EI JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO, brasileiro. divorciado.portador do CPF/MF ng 002.627.909-63. RG ng 69,690SSP/SC, convivente emregime de unillo estável com MARIA HELENA AVlLA DA SILVA, brasileira,divorciada, CPF nQ. 342.532.629-53 e RG nll• 146.554-6-SSP/SC; permutou suafração Ide.1 de 6,67% de 115 ou 20'10 do Imóvel desta mat,lcula(R,41}; pelo valo, de R$686.000,OO,pelas frações Ideais que corresponderDo a Sala Comerciai nO.105 atrlbuido o valor de R$366.000,OO,aVaga de Garagem nO 137 atrlbufdo o valor de R$30.000,OO;mais torna no valor deR$390.000,OO pagos conforme contrato de 22-10-2012, em moeda correntebrasileira. As referidas unidades são do EdificioComerciai donominado EDIFiclO L1FETOWER,à sor construido no Imóvel matnculado sob o nO. 76.503, do Livro 2-RG,deste cartório, pelaSEGUNOAPERMUTANTEADQUIRENTE: BECKE1\ CONSTRUÇÃOC:rvl:L LTDA, inscrita no CNPJn" 83.062.091/0001-17, com sede na Rua Anita Garibaldi nG. 30, Ed. AnitaGaribaldi, Sobre-loja n". 02, Centro, nesta Capital I representada neste atopor seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker. Consta da referidaescritura, o recolhimento do FRJ, do ITBI, e apresentação e/ou dispensa dasCertidões exigidas por Lei. A presente transação foi intermediada por meiodos Corretores Imóveis, Francisco Lemos Imóveis Ltda. EPP, CNPJ n

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10.258.195/0001-28, CRECI/SC nO. 2831-J,representado por seu Diretor,Francisco de Campos Lemos, Corretor de Imóveis, CRECI nR• 11.200i eMaisonnave Negócios Imobiliários Ltda, CNPJ ng• 05.873.028/0001-57, CRECI/SCnl1. 3156-J, representada neste ato pelo Corretor de Imóveis, RogerMaisannave, CRECI nO. 9702/SC. Protocolo: n" 90.457 de 24/06/2013.Emolumentos - R$9BO,OO. Selos - R$ 1,35 - DDV17765-5HJWDDV17766-S6EG. Oreferido é verdade e dou fé.IIA OFICIAL.C Cleusa A. SI1pp

b.""" 51in .-..R-431477 em 31 de julho de 2013.Títulos Escritura Pública de PERMUTACOMTORNA, datada de 14-06-2013, lavradafls. ~53/163, do Livro 00261-N; e Bscritura Pública de ADITAMENTOI datada de14-06-2013, lavrada fls. 199/200, do livro 00262-Ni ambas do Cartório Silva,Serventia de Paz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, MUnicípio e Comarcade Florianópolis/SC, Cinésio João da Silva - Delegado do Registro. PRIMEIROSPERMUTANTESTRANSMI'l'EN'l'ESI MARIA APARECIDADE SOUZA GOMEZ, portadora doCPF/MF nl 082.519.839-91. RG n" 75.901SSPOC/SC, e seu esposo VICTOR HUGOGOMEZ TAGLE, portador do RG n' 557.259SSPDC/SC, CPF/MF n' 003.923.599-B7;ponnutaram sua fração Ideal de 6,66% de 116ou 20'10 do Imóvel desta matrlcula(R.41); pelo valo, deRS652.000,OO.pelas fraçOes ideais que corresponderAo a Sala Comerciai nO.1003 atrlbuldo o valor deRS417.000,OO.a Vaga de Garagem nO 90 atrlbuldo o valor de RS30.DOD,OO;mais torna no valor deR$205.000,OO pagos conforme contrato de 22-10-2012, em moeda correntebrasileira. As referidas unidades sao do EdfficloComercial denominado EDIFlclO LIFE

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ESTADO DE SANTA CATARINA1" OFíCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Ora. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 1S3 - 51. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SeTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

CONTINUAÇÃO DA MATRIC\JLA NO 477 - 07

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TOWER, a ser construIdo no Imóvel matriculado sob o n°. 76.503, do Livro 2.ftG, deste cartórIo. pelaSEGUNDAPERMUTAl'iTEADqUIRENTE:Bl!:CItERCONSTRUÇÃOCIV:IL LTOA. inscrita no CNPJnll

83.062.091/0001-17, Com sede na Rua Anita Garibaldi nD. 30, Ed. AnitaGaribaldi, Sobre-loja n~. 02, Centro, nesta Capital, representada neste atopor seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker. Consta da referidaescritura, o recolhimento do FRJ, do ITBI, e apresentaç~o e/ou dispensa dasCertidões exigidas por Lei. A presente transação foi intennediada por meiodos Corretores Imóveis, Francisco Le.-nos Imóveis Ltda. EPP, CNPJ nl!.10.258.195/0001-28, CRECI/SC nO. 2831-J, representado por seu Diretor.Francisco de Campos Lemos, Corretor de Imóveis, CRECI nQ• 11.200; eMaisonnave Negócios Imobiliários Ltda. CNPJ nQ• 05.873.028/0001-57. CRECI/SCnO. 3156-J. representada neste ato pelo Corretor de Imóveis, RogerMaisannave. CRECI n'. 9702/SC. Protocolo: n' 90.457 de 24/06/2013.Emolumentos - RS653.34. Selos - R$ 1.35 - DDV17767-3HB9. O referido é verdadee dou fé.rlA OFICIAL.C~ C . CleusaA. Sttpp

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R-441477em 31 de Julho de 2013.Título: Escritura Pública de PERMUTA COM TORNA, datada de 14-06-2013. lavradafls. 153/163. do Livro 00261-N; e Escritura Pública de ADITAMENTo. datada de14-06-2013, lavrada fls. 199/200, do livro 00262-N; ambas do Cartório Silva,Serventia de Paz do Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Município e Comarcade Florianópolis/SC. Cinésio JoAo da Silva - Delegado do Registro. PRrMErROSPERMOTANTESTRANSMITENTES. CÉSAR DE SOllZA. portador do RG n' 161. 249SSPDS/DF.CPF/MP n' 000.546.661-04. e sua esposa LllCY DE AGlll:AR Gt1D<ARKEsDE SotIZA.portadora do CNH n' 00018607307DETRAN/SC. CPF/MF n' 000.546.401-30; permutaramsua fraçAoIdeal de 6,66% de 1/5 ou 20% do Imóvel deata matrlcula(R.41); pelo valor de R$706.000,OO,pelas fraçOes Ideais que con-esponderAoa Sala Comerciai nO. 603 atrlbuldo o valor de R$336.000,OO,aVaga de GaragemnO 89 atribuldo o valor de R$30.000,OOjmais torna no valor de R$340 .000, 00pagos COnforme contrato de 22-10-201J, em moeda corrente brasileira. Asreferidas unidades s:lo do Edlflclo Comerciai denominado EDIFlclO LIFE TOWER, à serconstruido no Im6vel matriculado sob o n'. 76.503, do Livro 2.flG, deste certório, pele SEGUNDAPERMUTANTEADqUIRENTE: BECKI!R CONSTRUÇÃOCIVIL ='. inscrita no CNPJ. n'83.062.091/0001-17, com sede na Rua Anita Garibald1 n'. 30, Ed. An1taGaribaldi, Sobre-loja nQ• 02, Centro, nesta Capital, representada neste atopor seu sócio administrador, Paulo Roberto Becker. Consta ~ referidaescritura, o recolhimento do FRJ, do ITBI, e apresentaçAo e/ou dispensa ~sCertidões exigidas por Lei. A presente transaçãÇ) foi intermediada por me~odos Corretores Imóveis, Francisco Lemos Imóveis Ltda. EPP, CN~J n.10 258 195/0001-28 CRECI/SC n'. 2831-J,representado por seu Dnetor,Fr~ci~co de C~os Lemos, Corretor de Imóveis, CREC~ ng• 11.200; eMaisonnave Negócios Imobiliários Ltda, CNPJ ng• 05.873.028/0001657: CRE~~~;;~Q. 3156-J, representada neste ato pelo correto

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. CRECI nQ 9702/SC. Protocolo: nQ v. e~~~~~e:~~~ - RS653,34.' Selos - R$ 1,35 - DDV17768-MRLS. O referido é verdadee dou fé.(IA OFICIAL.C c.. CleusaA. Sltpp

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AV-45/477 em 31 de Julho de 2013. ida AV 39 R 42 ao R.44/4771 procede-se aTítulo: Escritura Pública refer nos~rfd- ~ n~ç6eS a SEGUNDA PERMUTANTEaverbação, para tazer constar que c~m as ~L asu:m i~scrita no CNPJ n Q

. ADQUIRENTE: BECKER CONSTRlJÇO I: I de 100% do imóvel desta matricula. Protocolo:83.062.091/0001-17, passouaserpropre ra _' R$75 30. Selos _ R$ 1,35 _n' 90.457 de 24/06/2013. Emol~entos IA OFICIAL.DDV17769-0SIQ. O referido é verdaae e dou fé'f CleusaA. ~p

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIO DE REGISTRODE IMÓVEIS DE FLORIANÓPOLIS

COMARCA DE FLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - sI. 603 - Centro - Ed. João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

CONTlNUAÇÂODAMATRlCULANV .• ..,.., ••.• u

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AV-461477em 28 de novembrode 2013.TitulOI CERT:IDÃO de Escritura Pública de QU:ITAÇÃO, datada de 26-11-2013.lavrada fls. 080/0S3, do Livro 00268-N, do cartório Silva, serventia de Pazdo Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Município e Comarca deFlorianópolis/Se, cinésio João da Silva - Delegado do Registroi procede-se oCANCELAMENTOda Cláusula Resolutiva. referida nos AV.30 ao AV.34, AV.36 aoAV.38/477. por quitação da divida. protocolo, n' 92.440 de 26/11/2013.Emolumentos _ R$75.30. Selos - R$ 1.35 - DRJB04l7-VGBRDRJB041B-WSLD. Oreferido é verdade e dou féftA OFICIAL. ~ k>..oL--- MeleLohn.Estrnventa

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EM BRANCO. ~

R-47/477em 16de dezembro de 2013.Títulos Escritura pública de HIPOTECA,datada de 12-12-2013. lavrada fls.090/091V., do Livro 287, do Cartório Luz, Registro Civil e Serviço Notarial.Distrito de Barreiros, Comarca de São José/SC, Elise da Luz schmitt e Sousa -Tabeliã. DEVEDORA HI.POTECANTE: BECKZRCONSTRUÇÃO CIV:IL urDA, inscrita no CNPJnll

83.062.091/0001-17, representada neste ato por seu sócio, Paulo RobertoBecker; pÁ EMPRIMEIRAE ESPECIALHIPOTECA,o imóvel desta matricula. ao CREDOR.MXNISTÉRIOPÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, portadora do CNPJ nl!76.276.849/0001-54., com sede à Rua Bocaiúva nl. 1750, Ed. Casa do Bar&o,Bloco B, Centro, F1orianópolis-SC, neste ato representado peloProcurador-Geral de Justiça, Lia Marcos Marin, e pelo Subprocurador-Geral àeJustiça para Assuntos Administrativos, Antenor Chinato Ribeiro; para garantir acondiçAode pagamento estabelecida na Etapa nAto contida no ~ 1° da Cláusula segunda do Contrato nO.006/2013fMP. finnado entre a Devedorae o Credor,em 12-12.2013. A referi<la hipoteca tem oprazo de 48 meses, contados da data da presente escritura. Que para efeitosdo artigo 1.484 do Código Civil Brasileiro, as partes avaliam o im6vel emR$38.000.000,OO. Consta da presente escritura, o recolhimento do FRJ,

Iapr~entação e /ou dispensa das Certidões exigidas por Lei, multas e demaiscond~ções. Protocolo: na 92.719 de 12/12/2013. Emolumentos - R$980,OO. selos

i - R$ 1.35 - DRP95B91-3PQA DRP95B92-IQF4. O referido é verdade e dou fé.I .A OFICIAL. ~ 1001

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ESTADO DE SANTA CATARINA1° OFíCIODE REGISTRODE IMÓVEIS DEFLORIANÓPOLIS

COMARCA DEFLORIANÓPOLISOficial Titular: Dra. Zoê Lacerda Westrupp

Praça XV de Novembro, 153 - sI. 603 - Centro - Ed.João Moritz - Florianópolis-SCTelefone: (48) 3222-2767 - Expediente das 09:00 às 12:00hs e das 13:00 às 18:00hs

CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR

Pedido n° 47.674 C.P.L

CERTIDÃO emitida nos termos do art. 19 da Lei 6.015/73, e art.41 da Lei 8.935/94.O presente documento foi emitido eletronicamente sendo transcrição fiel da matricula n° 477.O original encontra-se devidamente arquivado neste 1° RI.

Florianópolis-SC, 23 de Junho de 2014.

A presente certidão tem prazo de validade de 30 diasa contar da data de expedição.

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Ass: c~,,"-S\,,~Cleusa A. Stl

Escrevente

Emolumentos:01 Certidão de Inteiro Teor R$ 7,9506 Folhas Excedentes R$18,00Selos: R$ 1,45Total: R$ 27,40

Poder JudiciárioEstado de Santa Catarina

Selo Digital de FiscalizaçãoNormal

DNC78321-2RJQConfira os dados do ato em:

selo.tjsc.jus.br

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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

AUDITORIA INTERNA SECRETARIA DE ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

PARECER CORAG/SEORI/AUDIN - MPU/Nº 081/2008

Referência : Ofício nº. 01.046/2008-PR/RN/GABPC. Prot. DIAPA/AUDIN/DF nº. 296/2008. Assunto : Administrativo. Licitações e Contratos. Aquisição de imóvel para a sede da PR/RN. Interessado: Procuradoria da República no Rio Grande do Norte. Por intermédio do Ofício em epígrafe, a Exma. Sra. Procuradora-Chefe da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte solicita orientações deste órgão de Controle Interno quanto ao procedimento a ser adotado para a compra de uma nova sede, tendo em vista a insuficiência de espaço físico do atual edifício. 2. Segundo a i. consulente, desde o ano de 2006 a unidade vem empreendendo esforços, com a finalidade de encontrar uma edificação capaz de atender fisicamente as necessidades de estrutura daquela PR/RN. Conforme relata, o espaço ideal para o porte da referida Procuradoria seria de 4.500 m² (quatro mil e quinhentos metros quadrados), enquanto a atual edificação conta com 1.950 m² (mil, novecentos e cinqüenta metros quadrados). 3. Esclarece, ainda, que foi contactada a Gerência Regional do Patrimônio da União/GRPU, órgão incumbido institucionalmente para gerir o patrimônio da União, entretanto, não obteve sucesso quanto à existência de imóvel que atendesse às necessidades de espaço demandadas. 4. Informa também que, em pesquisa realizada a fim de encontrar um imóvel adequado para sediar a unidade, foi localizada uma edificação em fase de pré-lançamento comercial, composta por 23 (vinte e três) pavimentos, sendo 4 (quatro) deles utilizados para estacionamento, atingindo uma área construída útil de 5.439,86 m² (cinco mil, quatrocentos e trinta e nove vírgula oitenta e seis metros quadrados). Fato que despertou o interesse da Administração na aquisição já que tal edificação atenderia às demandas daquela unidade. 5. Assim, ante a situação relatada, a i. consulente formulou os seguintes questionamentos:

a) na hipótese de inexistência de outro imóvel capaz de atender as necessidades da PR/RN, haveria a possibilidade de aquisição da edificação acima mencionada mediante inexigibilidade de licitação?; b) que instrumentos legais podem ser utilizados, no caso de permissão legal, para formalizar um interesse de aquisição do imóvel, considerando a necessidade da construtora em garantir a execução do negócio? c) de que forma pode ser programado o pagamento à construtora? Mensalmente, a cada etapa de obra? d) há algum obstáculo que impossibilite a realização da aquisição por parte da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte? 6. Em análise, convém esclarecer, inicialmente, que o instituto da inexigibilidade não se apresenta adequado para a aquisição ou locação de imóvel destinado a atender às necessidades da Administração, haja vista que o inciso X do art. 24 da Lei nº. 8.666/93, prevê expressamente a possibilidade de dispensa de licitação para tais hipóteses, in verbis:

“X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia”.

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7. Verifica-se que o dispositivo impõe certos requisitos para que se possa considerar regular eventual contratação feita com amparo nessa permissão legal, quais sejam:

a) comprovação da necessidade de imóvel para desempenho das atividades da Administração;

b) a escolha do imóvel deve necessariamente decorrer de sua adequação às necessidades do órgão, no que tange às condições de instalação e de localização;

c) demonstração, segundo avaliação prévia, da compatibilidade do preço com o valor de mercado. 8. De acordo com o regramento legal, uma vez atendidos os requisitos exigidos, a Administração estaria autorizada a promover a compra ou locação do imóvel pretendido. Todavia, convém esclarecer que o simples fato do legislador não ter adentrado no mérito de especificar quais os tipos de imóvel que poderiam ser objeto de compra ou locação (imóvel pronto e acabado, em construção, ou ainda na planta, que é o caso em análise), não constitui, por si só, elemento capaz de levar ao entendimento de que a finalidade da norma teria sido garantir à Administração a possibilidade de comprar ou locar qualquer espécie de imóvel, ainda que em fase de pré-lançamento. 9. Ao contrário, cremos que a solução pensada na lei foi justamente a de permitir, frise-se por dispensa de licitação e, portanto, mediante procedimento mais ágil, a aquisição ou locação de edificação pronta e acabada, compreendendo que se o órgão estivesse diante de comprovada necessidade de ocupar um novo imóvel, aliado à existência de determinado bem que se adequasse às condições de instalação e localização pretendidas, poderia o poder público efetivar a contratação. Logo, nesse caso, o silêncio da norma deve ser interpretado de forma restritiva e não extensiva, de modo a empreender maior eficácia na sua aplicação e segurança na gestão dos recursos públicos. 10. Aliás, o silêncio da Lei a esse respeito já levou o Tribunal de Contas da União a manifestar-se, em caso isolado e em caráter excepcionalíssimo, pela regularidade de dispensa para aquisição de imóvel em construção, levando em conta, entre outros, o fato de que a Administração já tinha inclusive assumido a propriedade e tomado posse do bem imóvel adquirido (Decisão nº 589/1997-Plenário). Em outro caso (Decisão TCU nº 231/1996), em que a licitação previu também a possibilidade de compra de imóvel na planta, na qual sagrou-se vencedora a empresa que ofertou essa alternativa, a Corte de Contas deixou assente, por duas vezes, no voto condutor da decisão, que tal procedimento é totalmente desaconselhável, in verbis:

“(...)Trata-se, então, de um procedimento administrativo totalmente desaconselhável e que não deve servir de estímulo ou exemplo a nenhum órgão da Administração Pública Federal.(...) 114. É importante ressaltar que tal posicionamento deste Tribunal, ante as dificuldades, a esta altura, de se implementar medidas corretivas e punitivas, não deve servir de estímulo ou exemplo a nenhum outro órgão ou entidade públicos a praticarem atos dessa natureza.”.

11. Portanto, os raros e incomuns casos já enfrentados pelo Tribunal de Contas evidenciam que a tese aqui defendida, no sentido de que, em se tratando de edificação, a Administração deve orientar-se para a escolha de um imóvel pronto e acabado, que possa atender plenamente as suas necessidades, é a melhor alternativa para resguardar o interesse público e alcançar o fim colimado pela norma, evitando, inclusive, riscos desnecessários na aplicação dos recursos públicos, preocupação que se pode inferir dos questionamentos apresentados pela i. consulente. 12. Por outro lado, paralelamente à hipótese acima tratada, resta clara a possibilidade de compra de terreno para futura construção de edifício para abrigar a repartição pública, o que será feito por empresa contratada mediante licitação, oportunidade em que acontecerá a disputa de preço para a execução da obra, vencendo a que oferecer o menor. Vale ressaltar que nessa situação, além da concorrência em relação ao preço, a obra será planejada e executada em função e buscando a sua adequação às necessidades do órgão, em conformidade com as disposições da Lei nº 8.666/93. 13. De qualquer modo, a aquisição de imóvel deve atender os requisitos do inciso X do art. 24 da Lei de Licitações e Contratos, cabendo à Administração adotar as providências cabíveis a seu encargo, submetendo o processo respectivo à Gerência Regional da Secretaria do Patrimônio da União para os procedimentos de sua competência, nos termos dos incisos III, VII e XV do art. 38 do Decreto nº. 6.081/2007.

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14. Assim, se após criteriosa avaliação das alternativas acima referidas, em confronto com as necessidades da Administração, presentes e futuras, estas na medida do possível, restar demonstrado que determinado imóvel atende às disposições do inciso X do art. 24 da Lei nº 8.666/93, tudo devidamente consignado no processo respectivo, a unidade poderá adotar as medidas cabíveis para avaliação do seu preço, a fim de aferir sua compatibilidade com o mercado, o que poderá ser feito diretamente pela Gerência Regional da Secretaria do Patrimônio da União ou a ela submetido para homologação, nos termos da ON-GEADE nº 004, de 25 de fevereiro de 2003, que disciplina os procedimentos para avaliação de imóveis de interesse da União. 15. Convém registrar que os comentários aqui expendidos têm por escopo assessorar o Administrador de recursos públicos, porém, em face do poder discricionário de que este é titular, a ele caberá avaliar e decidir quanto à melhor alternativa, do ponto de vista técnico e econômico, que atende as suas necessidades, lembrando que, em qualquer hipótese, a respectiva decisão sujeitar-se-à à apreciação dos órgãos de controle interno e externo, consoante art. 70 da Constituição Federal de 1988.

À apreciação superior. Brasília, 7 de maio de 2008.

ANTÔNIO DANIEL RIBEIRO FILHO Técnico de Controle Interno

JOSÉ GERALDO DO E. SANTO SILVA Coordenador de Orientação de Atos de Gestão

De acordo. À consideração do Sr. Auditor-Chefe.

De acordo. Encaminhe-se à PR-RN e à SEAUD. Divulgue-se na Internet. Em /5/2008.

EDSON ALVES VIEIRA Secretário de Orientação e Avaliação

EDSON ALVES SÁ TELES Auditor-Chefe

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ESTADO DE SANTA CATARINA ANEXO ÚNICO

PLANO PLURIANUAL 2012 - 2015 ORÇAMENTO FISCAL - PROGRAMAS DE GESTÃO, MANUTENÇÃO E DE SERVIÇOS AO ESTADO

PROGRAMA

ANO DE APLICAÇÃO 2012

TESOURO OUTRAS

FONTES

INVESTIMENTO

DAS ESTATAIS

TOTAL

TOTAL

2013-2015TOTAL GERAL

380.786.049 431.269.894 1.293.809.682 1.725.079.576 0 50.483.8454. MINISTÉRIO PÚBLICO

431.269.894 1.725.079.576 1.293.809.682 0 50.483.845 380.786.0494.1. ORÇAMENTO FISCAL

0910 - Gestão Administrativa - Ministério Público 205.786.317 46.734.540 0 252.520.857 757.562.571 1.010.083.428

0915 - Gestão Estratégica - Ministério Público 174.999.732 3.749.305 0 178.749.037 536.247.111 714.996.148

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ESTADO DE SANTA CATARINA ANEXO ÚNICO

PLANO PLURIANUAL 2012 - 2015 ORÇAMENTO FISCAL - PROGRAMAS DE GESTÃO, MANUTENÇÃO E DE SERVIÇOS AO ESTADO

PROGRAMA 0910 Gestão Administrativa - Ministério Público ÓRGÃO RESPONSÁVEL Ministério Público

OBJETIVO Gerir administrativa e financeiramente o Ministério Público do Estado.

JUSTIFICATIVA Necessidade de programar recursos para a gestão dos órgãos da Administração Pública Estadual.

PÚBLICO-ALVO Gestores

CUSTO DO PROGRAMA

FONTE DE RECURSOS 2012 2013-2015 TOTAL

197.819.200 593.457.600 791.276.8000.1.00 Recursos ordinários - recursos do tesouro - RLD

565.867 1.697.601 2.263.4680.1.10 Taxa judiciária - recursos do tesouro - exercício corrente

7.401.250 22.203.750 29.605.0000.1.84 Remuneração de disp bancária - Ministério Público - rec tesouro - exercício corrente

300.000 900.000 1.200.0000.2.40 Recursos de serviços - recursos de outras fontes - exercício corrente

11.471.922 34.415.766 45.887.6880.2.61 Receitas diversas - FUNDOSOCIAL - recursos de outras fontes - exercício corrente

9.353.144 28.059.432 37.412.5760.2.62 Receitas diversas - SEITEC - recursos de outras fontes - exercício corrente

22.782.986 68.348.958 91.131.9440.2.69 Outros recursos primários - recursos de outras fontes - exercício corrente

2.826.488 8.479.464 11.305.9520.2.84 Remuneração de disp bancária - Ministério Público - rec outras fontes - exercício corrente

TOTAL 252.520.857 757.562.571 1.010.083.428

META FINANCEIRAMETA FÍSICAUNIDADEPRODUTOSUBAÇÃO

2012 2012-2015

006764 Formação humana de membros e servidores do Ministério Público Membro, servidor e

colaborador capacitado

número 9.200,0 1.040.000 4.160.000

006766 Aperfeiçoamento de membros e servidores do Ministério Público Membro, servidor e

colaborador capacitado

número 9.200,0 460.000 1.840.000

006561 Ampliação do espaço físico do MPSC Imóvel adquirido imóvel 1,0 33.750.000 33.750.000

006614 Modernização e desenvolvimento institucional Processo aprovado % de aprovação 100,0 18.215.341 47.561.364

006763 Coordenação e manutenção dos serviços administrativos Balancete contábil unidade 48,0 184.895.016 840.830.064

006579 Construção do edifício das Promotorias de Justiça de Jaraguá do Sul Obra executada obra 1,0 2.800.000 2.800.000

011102 Construção do Centro Histórico do Ministério Público - Sapiens Parque Obra executada obra 2,0 2.100.000 6.100.000

011114 Aquisição, construção ou ampliação de espaços físicos do Ministério Público Obra executada obra 33,0 3.000.000 48.000.000

010117 Manutenção, conservação e reforma das instalações Serviço prestado serviço 240,0 6.260.500 25.042.000

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ESTADO DE SANTA CATARINA ANEXO ÚNICO

PLANO PLURIANUAL 2012 - 2015 ORÇAMENTO FISCAL - PROGRAMAS TEMÁTICOS

PROGRAMA 0915 Gestão Estratégica - Ministério Público ÓRGÃO RESPONSÁVEL Ministério Público

OBJETIVO Permitir o suporte operacional para a administração superior, de apoio e de execução do Ministério Público de Santa Catarina.

JUSTIFICATIVA Necessidade de apropriar os diversos custos operacionais da atividade meio, não passíveis de apropriação nas ações finalísticas, orientadas para atender as

necessidades da sociedade catarinense, no âmbito das atribuições do Ministério Público de Santa Catarina.

PÚBLICO-ALVO Promotores de Justiça

CUSTO DO PROGRAMA

FONTE DE RECURSOS 2012 2013-2015 TOTAL

174.999.732 524.999.196 699.998.9280.1.00 Recursos ordinários - recursos do tesouro - RLD

2.632.883 7.898.649 10.531.5320.2.69 Outros recursos primários - recursos de outras fontes - exercício corrente

1.116.422 3.349.266 4.465.6880.2.84 Remuneração de disp bancária - Ministério Público - rec outras fontes - exercício corrente

TOTAL 178.749.037 536.247.111 714.996.148

META FINANCEIRAMETA FÍSICAUNIDADEPRODUTOSUBAÇÃO

2012 2012-2015

006765 Coordenação institucional Plano de gestão plano 4,0 174.999.732 699.998.928

006499 Reconstituição de bens lesados Projeto aprovado unidade 200,0 2.105.873 8.423.492

006518 Custeio dos honorários periciais Perícia realizada unidade 320,0 950.395 3.801.580

006528 Projetos vinculados à área do consumidor Projeto aprovado unidade 40,0 693.037 2.772.148

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Justiça Gratuita

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

Autos n° 0300770-09.2014.8.24.0058 Ação: Ação Popular/aImprobidade Administrativa Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros

Visto hoje!

I. Relatório

Ingressa Manolo Rodriguez Del Olmo com ação popular em face

de Lio Marcos Marin, Antenor Chinato Ribeiro e Estado de Santa

Catarina, todos devidamente qualificados. Diz o autor popular, no

introito, que sua postulação pode ser resumida num parágrafo: “O

Ministério Público de Santa Catarina celebrou, com a Becker Construção

Civil Ltda., um contrato no valor de R$123 milhões sem licitação,

fundado em incabível hipótese de dispensa de procedimento licitatório,

com ofensa a várias regras legais e a princípios da Administração

Pública, tudo com o objetivo de adquirir imóvel contíguo àquele onde

hoje está sua sede e nele construir uma torre de 22 pavimentos para

servir de nova sede, proporcionando ao contratado, inclusive, o

pagamento antecipado do milionário valor contratual, incorrendo em

ilícitos cíveis e administrativos que são tipificados, ademais, como crime

de licitação e improbidade administrativa, pelo que espera o autor

popular a invalidação do negócio jurídico e a condenação dos

responsáveis às cominações legais”. Para tanto, anota a violação, pelos

demandados, de incontáveis regras, princípios e normas outras,

constitucionais e administrativas, deduzindo pedido que vem lastreado

em peça de 55 laudas e supedaneada em vasta documentação,

totalizando 139 laudas. Requer, por isso, a concessão de medida liminar

sem oitiva da parte contrária, com cominação de multa diária na

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Justiça Gratuita

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hipótese de descumprimento, para suspender qualquer novo repasse

financeiro ao primeiro réu Becker Construção Civil Ltda. com base no

contrato n. 006/2013/FERMP e para impedir o início (ou paralisar o que

eventualmente tiver sido iniciado) das obras no imóvel objeto do mesmo

contrato. Ainda em liminar, requer a decretação da indisponibilidade de

bens do primeiro réu - Becker Construção Civil Ltda. , tantos quantos

sejam necessários para garantir o que já foi pago (R$30 milhões),

indicando para tanto, o imóvel em questão já hipotecado. Ao depois,

como pedido de fundo, requer a procedência do pedido para decretar a

invalidade do Contrato n. 006/2013/FERMP, condenando os réus, na

medida de sua responsabilidade, às perdas e danos ao erário público

apuradas no curso da presente ação, incluídas custas e demais despesas,

judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação e

comprovadas nos autos, bem como o dos honorários de advogado, estes

fixados segundo o contido no §3º do art. 20 do CPC. Requer, ainda, a

citação dos demandados, a requisição de documentos, a intimação do

Ministério Público aqui oficiante e o envio de ofício ao Tribunal de

Contas do Estado de Santa Catarina para conhecimento das

irregularidades apontadas.

É o quanto se mostra necessário para análise do pedido liminar.

II. Fundamento

1. Atraso na análise do pedido liminar

Decide-se com atraso em face da quantidade de processos que

tramitam nesta unidade, por conta do volume argumentativo

apresentado pelo autor-popular, da quantidade de fatos descritos na

peça de ingresso e da responsabilidade que medida desta natureza

encerra, tudo a exigir cuidados redobrados na releitura do apresentado.

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Justiça Gratuita

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2. Do foro competente

Não restam dúvidas que o foro competente para análise e julgamento desta ação popular é fixado pelo domicílio do autor, independentemente do local do fato, da localização do imóvel, domicílio, sede ou função exercida das partes que não gozam, é consabido, de nenhuma prerrogativa de foro.

A fim de espancar dúvidas, transcreve-se o entendimento sedimentado pelo eg. STJ e pelo eg. STF:

"PROCESSUALCIVIL. AÇÃO POPULAR.  ELEITOR COM DOMICÍLIO ELEITORAL EM MUNICÍPIO ESTRANHO ÀQUELE EM QUE OCORRERAM OS FATOS CONTROVERSOS. IRRELEVÂNCIA. LEGITIMIDADE ATIVA. CIDADÃO. TÍTULO DE ELEITOR. MERO MEIO DE PROVA." (REsp n. 1.242.800/MS, rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. em 07.06.2011). Assim também já decidiu o eg. STJ no CC 107109/RJ, DJe 18/03/2010, no CC 47950/DF, j. 11/04/2007 e no REsp 1248281, DJe 29/06/2012. O eg. STF CC, DJe-245 div. 13/12/2012 pub. 14/12/2012, rel. em. Ministro Gilmar Mendes e no AI 833826/RJ, datado de 24/09/2012, rel. em Min. Dias Toffoli.

3. A actio popularis na Constituição Federal e na Lei de Regência -

observância dos requisitos extrínsecos

A ação popular possui reconhecida sua singular importância em

sede constitucional, com expressa previsão no artigo 5º, inciso LXXIII,

da Carta Maior, assim redigido:

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação

popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de

entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao

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Justiça Gratuita

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,

salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da

sucumbência.

Igual redação vem apresentada pela lei específica, que disciplina a

ação popular (Lei n. 4.717/1965, artigo 1º), valendo lembrar que

legitimado ativo é qualquer cidadão brasileiro, entendido como tal

aquele portador de título eleitoral válido e ativo, requisitos esses

preenchidos pelo autor, como se vê da documentação acostada (f.

91/92).

4. Da colocação do tema

Apresenta o autor-popular no item 2 de sua peça o que denomina

de "o fato" dizendo, no que pertine ao momento, que a sede do

Ministério Público de Santa Catarina - MPSC - localiza-se no número

1.750 da rua Bocaiúva, no centro de Florianópolis, esquina com Av.

Othon Gama D'Eça (o local é conhecido como Edifício Casa do Barão).

Afirma ele que, consoante parecer jurídico que lastreou a decisão

no Processo Administrativo 2013/023826, firmado pelo Promotor de

Justiça Assessor, Dr. Abel Antunes de Mello, "o órgão ministerial há

muito já estava carente do aumento de sua própria estrutura quando,

sem maiores explicações, chegou ao mesmo uma proposta comercial

lavrada pela Becker Construção Civil Ltda., onde esta ofertava ao MPSC

o terreno contíguo àquele onde atualmente está a sede do órgão" (grifo

no original).

De acordo com o autor, pelo que se vê das "informações veiculadas

pelo MPSC no sítio eletrônico na internet, 'houve a oferta de venda de

um prédio que seria construído no terreno ao lado da atual sede,

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possibilitando a interligação dos dois prédios e formando um único

centro administrativo, o que muito facilitará as rotinas administrativas, a

logística, economia e segurança, manutenção e infraestrutura, além de

evitar a necessidade de constantes deslocamentos entre dois prédios

distantes".

Logo após, assevera ele que "uma denominada 'Comissão de

Estudos para a Expansão da Estrutura Física do MPSC' teria se reunido

para discutir a referida proposta e teria lavrado uma contraproposta,

apresentando-a à referida construtora, que teria aceito as condições do

órgão ministerial, o que motivou a Coordenadoria de Operações

Administrativas a lavrar uma minuta contratual e submetê-la à

Assessoria Jurídica da Procuradoria Geral de Justiça, com

questionamentos quanto à possibilidade de celebrar o negócio com

dispensa da licitação fundada no inciso X do art. 24 da lei de regência"

(grifo no original).

5. Das incontornáveis inconsistências, irregularidades e ilegalidades

do negócio em análise, na leitura autoral. Considerações, observações,

conclusões parciais e encaminhamento do Juízo.

Após o introito acima, conclui o autor-popular que, "como se vê do

relato do referido parecer, o negócio jurídico já chegou tabulado ao

órgão de assessoramento da PGJ, onde deveria ter recebido um parecer

pela mais absoluta impossibilidade da realização do negócio, o que não

ocorreu, como se verá adiante" (sem grifo no original).

5.1. E prossegue ele: "A minuta do contrato que teria vindo ao órgão de

assessoramento jurídico da PGJ está acostada e dela se vê, logo de

início, que há uma incompatibilidade entre o objeto lá referido e sua

descrição"(sem grifo no original).

Na cláusula primeira do contrato, de fato, está escrito que seu

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objeto é a aquisição de prédio comercial. O parágrafo único da mesma

cláusula primeira e, bem assim, o inteiro teor do Anexo III, porém,

indicam que o negócio não é a aquisição de prédio comercial, mas de

obra a ser ainda erigida, de prédio comercial a ser construído pela

demandada Becker Construção Civil Ltda., com recursos públicos

repassados pelo MPSC.

Acrescente-se, ainda, que no mesmo parágrafo único desta

cláusula primeira ("Do Objeto"), consta que "o prédio comercial a ser

construído (...) não possui até a presente data, incorporação registrada

no 1º Ofício do RI de Florianópolis/SC, devido a alterações internas

sugeridas pelo COMPRADOR, sendo que tão logo estejam estabelecidas

todas as mudanças, caberá ao VENDEDOR providenciar, no prazo de

120 (cento e vinte) dias, a incorporação devida e apresentá-la ao

COMPRADOR" (sem grifos no original).

Ao que tudo indica, o negócio realizado pelos demandados o foi

também, ao menos em parte, sob a égide da lei das incorporações, o que

será, ao depois, objeto de análise pelo Juízo.

5.2. "Logo", adverte o autor, "que fique claro, não estamos diante da

hipótese prevalente de compra de imóvel, mas sim diante de um

contrato de obra pública, ademais, vultosa, onde a aquisição do imóvel

representa, segundo dados do próprio réu, menos de 30% do valor da

operação".

Com efeito, parece mesmo ser este o caso dos autos, o que será

melhor analisado na sequência.

5.3. A contratada, revela o autor, "já recebeu R$ 30 milhões sem ter

construído absolutamente nada, e receberá outros 4 (quatro) pagamentos

anuais de aproximadamente R$ 23 milhões (nos meses de dezembro dos

anos de 2014/2015/2016 e 2017), totalizando a fantástica soma de R$

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123.419.930,00".

Diz ainda o autor: "Para se ter uma ideia da temeridade que

representa o Contrato 006/2013/FERMP basta pensar que a contratada

ainda não elevou nenhum pavimento da obra e já ganhou mais de R$ 1

milhão na aplicação da primeira parcela recebida em dezembro de

2013. É inimaginável que o órgão público que figura como o

legitimado natural à propositura de ações de improbidade se permita

tamanha ilegalidade".

Os fatos, é de se sublinhar, apresentam-se adequadamente

documentados pelo autor-popular. Vale referir, igualmente, que o

terreno é de propriedade da construtora ré, e não do MPSC, tendo este

apenas a hipoteca do imóvel. Portanto, não há dizer que o desembolso

inicial foi para pagamento do terreno, como se poderia supor.

5.4. A "garantia" ofertada (hipoteca), sublinha o autor-popular, "é

absolutamente insuficiente, já que o valor do imóvel, segundo as

avaliações feitas, não ultrapassa os R$ 38 milhões, e dentro de cinco

meses a contratada já terá recebido mais de R$ 53 milhões, restando

insuficiente a caução".

O raciocínio autoral apresenta-se parcialmente equivocado, no

ponto.

É que a cláusula segunda do contrato, que trata do "preço e da

garantia" prevê, em seu §2º, como "caução", "se necessário, o acréscimo

de hipotecas sobre outros imóveis, ou reavaliação do terreno hipotecado

com a construção em andamento, para cobrir o valor total das

antecipações do pagamento (...)".

Há aí porém, já se adianta, possíveis problemas, além do

levantado pelo autor-popular.

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Primeiro, caberia perguntar: as hipotecas a serem realizadas, "se

necessário", incidirão sobre quais imóveis da construtora? Possui ela [a

construtora-ré] patrimônio para sustentar a caução do "se necessário"?

Há levantamento da idoneidade da empresa construtora? Possui ela

regularidade fiscal como, aliás, é exigido de qualquer contratante do

poder público?

Pelo que se vê do processado, e a prova se mostra em princípio

sólida neste sentido, possui a construtora-ré, em seu desfavor, ajuizadas

incontáveis demandas, inclusive de natureza tributária, o que desidrata

a "caução" ofertada pois evidencia a ausência de regularidade fiscal da

construtora. E isso apenas no que se refere às demandas ajuizadas na

Justiça Estadual, sem contar eventuais demandas que tramitam na

Justiça Federal e Trabalhista, esta sabidamente privilegiada em relação

aos demais credores. Além disso, em nenhum momento do contrato ou

do parecer ou do sítio do MPSC constam os bens, livres e

desembaraçados, de propriedade da construtora-ré aptos a servirem

como eventual garantia hipotecária complementar.

Segundo, e ainda perguntando: há previsão legal para tal tipo de

"caução", ou prevê a lei das licitações (integral e inafastavelmente

incidente no caso, mesmo que, por hipótese, se admitisse tratar-se

mesmo de dispensa do certame) os casos de garantia/caução?

Esta segunda objeção será logo adiante enfrentada.

Terceiro, não se afigura correto antecipe o órgão ministerial o valor

à construtora e que esse mesmo valor (dinheiro público), ou apenas

parte dele, é que sirva de garantia do cumprimento contratual. No final,

o que transparece do contrato, ao menos em linha de princípio, repisa-se,

é que a garantia se dá sobre o valor adiantado pelo próprio erário e,

portanto, de garantia não se cuida.

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5.5. Em sequência, refere o autor que, de acordo com a "cláusula décima

do contrato aqui atacado, o primeiro recebimento do objeto contratual

está programado para depois do pagamento da última parcela,

provavelmente 27 dias após a contratada ter recebido o último

pagamento de R$ 23 milhões, portanto, a Becker Construção Civil Ltda.

receberá mais de R$ 123 milhões entre dezembro de 2013 e dezembro de

2017, não sendo obrigada a nenhuma medição parcial de obra neste

interregno, tendo como obrigação somente aquela que se dá ao final, na

entrega da obra, depois de ter recebido a integralidade dos pagamentos

(grifos no original). E arremata, no tópico: "(...) é certo que a Becker

Construtora Civil Ltda. é uma litigante contumaz, já que se vê no eSAJ

que a construtora é parte em 38 processos judiciais só na Justiça

Estadual, figurando no polo passivo em 28 destas ações. A empresa é

demandada por supostos vícios construtivos, por suposto dano

ambiental, por descumprimento de contratos e tem 9 execuções fiscais

ajuizadas pelos Municípios de Florianópolis, Joinville e Içara" (grifos no

original). Ao depois, refere: "(...) não há, no contrato aqui atacado

(Contrato 006/2013/FERMP), qualquer dispositivo pactual que obrigue

a contratada a prestar contas dos milionários recursos recebidos

durante a execução contratual" (sem grifos no original).

De se verificar que há uma ação civil pública ajuizada em face da

construtora-ré e ações nas quais figura a construtora-ré como

demandada em que se discute, dentre outras matérias, a "nunciação de

obra nova", "prestação de serviços", "vícios de construção", "espécies de

contratos", "promessa de compra e venda", "compra e venda", "revisão

de contrato", "outras medidas provisionais", "repetição do indébito" etc.

E conclui o autor-popular: "sem a regularidade fiscal a

construtora não poderia ter sido contratada".

De efeito, também aqui assiste razão ao autor-popular pois, pelo

que se lê do contrato n. 006/2013/FERMP, inexiste cláusula prevendo o

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circuito "execução-medição-pagamento", típico de contratos

administrativos desta natureza.

Ao invés, consta da cláusula décima segunda ("Da Fiscalização") a

previsão genérica do "direito" de o MPSC, a "qualquer tempo e por

qualquer pretexto" "fiscalizar o objeto" do contrato. E no parágrafo único

está previsto: "A fiscalização será substanciada em relatório de vistoria, a

fim de verificar o cumprimento das especificações constantes do

Memorial Descritivo".

O memorial descritivo, que se encontra anexo, evidentemente não

prevê cronograma de desembolso (execução-medição-pagamento)

baseado na execução da obra. O "cronograma de pagamentos" tabulado

na cláusula segunda (letras "A" a "E") do contrato não supre a lacuna,

não preenche o requisito legal, pois ali, como advertido pelo autor-

popular, não há qualquer previsão de medição para pagamento.

Numa palavra, inexiste no contrato cronograma físico-financeiro.

Além disso, como já referido nesta decisão, a construtora

contratada possui inúmeras ações judiciais em seu desfavor (e isso sem

contar eventuais demandas trabalhistas e na Justiça Federal), inclusive

uma ação civil pública o que, portanto, lhe retira, em linha de princípio,

o direito de contar com certidão de regularidade fiscal e, assim, em tese,

de participar de certame licitatório (mesmo que por dispensa de

licitação, como deflui do contrato e do parecer que lhe sustenta).

Porém, o tópico "dispensa de licitação" será a tempo e modo

analisado nesta interlocutória.

5.6. Prossegue o autor-popular: "Outro ponto que se afigura obscuro é

quanto à participação de três empresas do ramo imobiliário, referidas

no item "X" da cláusula décima terceira, que impõe à contratada o

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pagamento de "eventual" corretagem", o que implicará um desembolso

(6% do valor do negócio) de aproximadamente R$ 2,28 milhões. "É dito

pelo réu que a construtora contratada enviou proposta para vender ao

MPSC o imóvel em questão, pois bem, a sociedade precisa saber se tais

propostas chegaram aos gestores do MPSC através de profissionais da

corretagem ou não. Em caso positivo, é preciso saber quem são esses

profissionais, que vantajosidade auferiram com o negócio jurídico

administrativo em questão e se a vantagem auferida se deu com respeito

ao princípio da igualdade dos administrados e com obediência ao

princípio da melhor proposta ao ente público, (...). (...) mesmo que fosse

possível a dispensa de licitação para compra do imóvel, isto não

significaria ausência de procedimento competitivo quanto à

corretagem imobiliária (...)".

O item X da cláusula décima terceira estabelece, como

responsabilidade do VENDEDOR (construtora-ré), o pagamento integral

de eventual corretagem às empresas envolvidas na intermediação (...).

Neste ponto, que poderá eventualmente ser melhor analisado

quando da instrução e da sentença, parece não haver integral razão o

autor-popular, pois no contrato ficou estabelecido que o pagamento de

eventual corretagem ficará por conta da empresa-vendedora, a

construtora Becker.

Pode-se argumentar, entretanto, que, de fato, também aqui

desrespeitado o necessário processo licitatório e, ainda, que o valor da

corretagem será, ao fim e ao cabo, suportado pelo comprador, MPSC, ou

seja, pelo erário, pois que estará embutida a corretagem, certamente, no

preço final da transação.

Repita-se, portanto, que não se utilizará este argumento como

fundamento da decisão liminar, pois o tema deverá ser aprofundado

oportunamente.

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5.7. No que respeita ao núcleo do debate dispensa da licitação diz o

autor-popular: “Com fulcro na dispensa de licitação referida o Contrato

006/2013/FERMP foi celebrado e assinado pelo Subprocurador-Geral

de Justiça e pelo Procurador-Geral de Justiça, Dr. Lio Marcos Marin,

isto no dia seguinte àquele em que foi lavrado o parecer jurídico, ou

seja, 12/12/2013. O autor não tem notícia de que tenham sido

cumpridas, pelo MPSC, as demais exigências do art. 26 da Lei Geral

das Licitações (...)” (sem grifos no original).

Ao depois, afirma o autor-popular: “A conduta da construtora

contratada, do órgão contratante e dos gestores que o representam se

afiguram ilícitas, ímprobas e ruinosas ao erário público estadual, (...)”.

“Se um prefeito municipal” assim agisse, “certamente que a Promotoria

de Justiça competente teria ingressado com a ação de improbidade com

pedido de indisponibilidade de bens, além da ação penal pela prática do

crime do art. 89 da mesma lei”.

Manuseando o contrato e o parecer que o fundamenta, em nenhum

local, salvo engano, se identifica menção ao cumprimento do disposto no

artigo 26, da Lei n. 8.666/93, que assim vem redigido:

Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.  Parágrafo único.  O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso; II - razão da escolha do fornecedor ou executante; III - justificativa do preço. IV -documento de aprovação dos projetos de

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pesquisa aos quais os bens serão alocados.

Violado, ao que parece, o princípio da “eficácia dos atos” mas,

claro, poderão os demandados, quando de suas respostas, provar

documentalmente o cumprimento do disposto no artigo 26 da Lei das

Licitações.

5.8. Desfila o autor-popular, em sequência, extenso rol de princípios,

regras e normas, constitucionais e administrativas malferidos, em sua

percepção, pelos demandados com a contratação levada a efeito.

5.8.1. O primeiro dos princípios violados, na leitura do autor-popular, é

o da economicidade.

Diz o postulante que “o MPSC considera que tirar sua sede do

centro de Florianópolis poderia comprometer seu relacionamento

institucional e com a população. O argumento é imprestável”.

“(...) Se estivéssemos diante de um órgão do INSS, de um mercado

público, de uma rodoviária ou de uma biblioteca pública, aí sim, poder-

se-ia arguir que a distância dos aglomerados urbanos trouxesse

“dificuldades para o relacionamento com a população em geral”, mas em se

tratando da sede estadual do Ministério Público, chega a ser risível o

argumento de que a instalação distanciada do centro traria prejuízo ao

relacionamento com a população. Quanto ao alegado prejuízo

institucional inexiste, do contrário, não poderia a sede do Governo do

Estado estar instalada na Rodovia SC 401! Em tempos de processo

eletrônico e da própria descentralização dos órgãos do Poder Judiciário,

a presença dos membros do MPSC se faz cada vez menos exigida no

Centro da Capital. Portanto, não vale o argumento de que o MPSC

precisaria necessariamente estar instalado no metro quadrado mais

caro da Capital” (sem grifos no original).

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“(...) Ao contrário, a exigência de implantar uma nova sede na

área central, a despeito do alto valor do metro quadrado no Centro de

Florianópolis, isto sim agride o princípio da economicidade” (sem

grifos no original).

E comenta o autor-popular acerca das alternativas legais postas à

disposição do MPSC: “Deve-se considerar, ainda, que a desapropriação é

a modalidade aquisitiva de imóveis por excelência da Administração

Pública. Logo, a compra restaria para quando da desapropriação fosse,

por algum motivo técnico ou jurídico, desaconselhável”.

Entende ele, também, que ferido o princípio da economicidade ao

querer o MPSC construir em área nobre e valorizada, 180 vagas de

garagem, gabinetes de 60m² e dotar o prédio de heliponto.

Arremata destacando que “cotejar um ato impugnado com uma

norma-princípio é, do ponto de vista jurisdicional, o mesmo que cotejar

o ato com uma norma-regra”, concluindo, pois, que não se está, com

isso, adentrando no mérito administrativo, fundamentando o argumento

no artigo 37, da Carta Maior.

Deveras, o não desprezível princípio da economicidade deve, sim,

ser levado em conta quando das opções dos administradores públicos,

principalmente quando em jogo milhões de reais do erário. Não se trata

de termo bizantino ou argumento retórico.

Vem ele expressamente previsto na Constituição Federal, e não se

localiza no artigo 37, ao contrário do afirmado pelo autor-popular, mas

encontra previsão no artigo 70, assim redigido:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial da União e das entidades da

administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,

economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,

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será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e

pelo sistema de controle interno de cada Poder.

O argumento autoral não se mostra central, epicêntrico,

fundamental ao deferimento da liminar buscada, mas deve ser

parcialmente aproveitado.

Não se revela, à largada, frontalmente ofensivo ao princípio da

economicidade contenha a edificação sede do MPSC 180 vagas de

garagem, gabinetes de 60m² e conte o prédio com heliponto.

Se assim fosse, muitos administradores públicos teriam

transgredido, só por isso, o princípio da economicidade, inclusive

Tribunais do país inteiro.

Logo se percebe que a leitura adequada do Texto Maior impõe

cuidados para não se vulgarizar o conteúdo normativo do artigo 70

(economicidade), penalizando administradores que optem por garantir

conforto e segurança aos servidores e agentes do Estado.

Também seria impensável construir-se prédio com 22 andares, no

centro da Capital do Estado, sem estacionamento para os veículos que

por ali irão circular, o que possivelmente deve ser vedado por norma

municipal.

Todavia, se a escolha administrativa se deu, como se pode inferir

do parecer jurídico que embasou todo o negócio, também porque a

instalação da sede do MPSC distanciada do centro da cidade traria

prejuízo ao relacionamento com a população, aí sim, agredido se mostra

o princípio em comento, até porque de se aplicar a “teoria dos motivos

determinantes”, largamente aceita na doutrina e jurisprudência,

inclusive do Excelso Pretório (até mesmo quanto aos efeitos vinculantes

do fundamento da sentença, e não apenas ao seu dispositivo teoria da

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transcendência).

Nesse sentido assiste razão ao autor-popular, afigurando-se

desproporcional gastar-se elevada soma de recursos para "manter

estreito relacionamento com a população".

Mas, deve-se repisar, em que pese também importante, não é este

o ponto nodal da questão nem seria ele bastante para, isoladamente,

sustentar o deferimento liminar buscado pelo autor-popular nem,

tampouco, seria suficiente para nulificar o negócio havido entre os

demandados.

5.8.2. Afirma o autor-popular terem os demandados violado, com seu

ato, igualmente, os princípios retores da impessoalidade e da isonomia.

Nas palavras do postulante, "Transparece do parecer jurídico que

fundamentou o contrato em questão que o MPSC sempre teve interesse

na aquisição do imóvel contíguo à sede atual, tanto que o ato faz a

defesa da implantação da nova sede no vizinho endereço arguindo

economia de transporte, ligação entre os dois edifícios etc. Justamente

por isso fica difícil acreditar na versão oficial segundo a qual a Becker

Construção Civil Ltda. teria enviado uma proposta de negócio ao

MPSC. Para que isso fosse verdadeiro a referida construtora teria de

"adivinhar" que o MPSC tinha uma necessidade que poderia ser

suprida justamente com a aquisição daquele imóvel e, ademais, com a

posterior construção de um edifício funcional no local, o que

coincidentemente parece ser justamente a especialidade da referida

construtora" (sem grifos no original).

E prossegue: "No site da construtora contratada há uma referência

a um empreendimento que estaria "em lançamento" denominado Becker

Empresarial (doc. 07 e 08) que estaria localizado justamente na rua

Bocaiúva. Uma breve olhada na idealização da fachada e tem-se a

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certeza que se trata do edifício que o MPSC quer ver construído para

si, inclusive com a "Casa Rosa" à frente, restaurada e integrada ao novo

projeto arquitetônico" (sem grifo no original).

Diz, ao depois: "Some-se a isto o fato de que a Becker Construtora

Civil Ltda. não era a proprietária do imóvel almejado pelo MPSC,

como se vê da certidão anexa (doc. 09). O imóvel em questão, com área

de 2.365m², resta individualizado em matrícula imobiliária (n. 477),

aberta em 01/04/1976 no 1º RI de Imóveis da Capital" (grifo no original).

E resume a cadeia dominial: "Como se demonstra pelos vários registros e

averbações, o imóvel há muito era objeto de condomínio de vários

proprietários. Na data de 09/05/2013 seguiram-se algumas averbações

regularizadoras e em 14 e 15/05/2013 foram levadas a registro as

escrituras de permuta pelas quais a Becker Construção Civil Ltda.

adquiriu 80% do imóvel em questão (como dá certeza a AV-39/477).

Quinze dias após, em 31/07/2013, referida construtora levou a registro

outras duas escrituras de permuta, vindo a adquirir o restando do

imóvel, passando a ser a proprietária de 100% do mesmo (segundo a

AV-45/477)".

"Portanto", acrescenta, "construtora especializada em edifícios

funcionais adquire o imóvel em questão, projeta a construção de um

edifício funcional no referido terreno denominado Becker

Empresarial, edifício este que é adotado pelo órgão ministerial como

sendo o edifício adequado a servir de sua nova sede e, na sequência,

apenas algumas semanas após, o MPSC contrata a aquisição do imóvel

e a construção do "Becker Empresarial" para si mesmo, tudo isso SEM

LICITAÇÃO".

E fulmina o autor-popular: "Ora, não sei como isto parece a V.

Exa., mas para o autor fica a evidência de um acerto anterior e de que o

MPSC não escolheu convenientemente apenas o imóvel contíguo ao seu,

mas escolheu também a empresa que faria ali uma obra púbica de R$ 85

milhões (com dinheiro público pago adiantado) e, tudo isso, diga-se

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mais uma vez, sem licitação! Ou V. Exa. acha que a construtora

contratada adquiriu o imóvel na incerteza quanto ao negócio com o

MPSC?"

Logo após, explicita o autor-popular: "Mesmo que se admita,

apenas por hipótese, a incidência do inciso X do art. 24 da Lei de

Licitações, e que por isso pudesse o MPSC comprar sem licitação o

imóvel, ele NUNCA poderia ter escolhido a construtora sem prévio

procedimento licitatório". "A escolha da construtora, que ocorreu

faticamente e se deu antes da compra do imóvel, como restará

demonstrado na instrução, viola o princípio da impessoalidade".

No que respeita à violação do princípio da isonomia, refere o

autor que o ato impugnado se deu em "detrimento de todas as outras

construtoras que deteriam condições jurídicas, fiscais, técnicas e

econômicas para realizar o mesmo escopo construtivo, condições estas

que a Becker Construção Civil Ltda. não ostenta, já que como assumido

no parecer jurídico referido, a construtora não detém regularidade fiscal

e, considerando o volume de processos contra ela ajuizados e

considerando que a construtora depende que o MPSC lhe pague

antecipadamente a obra, é provável que a contratada também não possa

ostentar a qualificação econômica necessária à execução de tão vultoso

objeto, o que se presume relativamente, é claro".

Com efeito, parecem indicar a ordem cronológica como

encadeados os eventos, as provas e indícios até aqui apresentados que,

de fato, malferidos restaram os princípios da impessoalidade e da

isonomia.

Foram lidos atentamente todos os argumentos e provas trazidos

aos autos, merecendo destaque a matrícula n. 477 do 1º Ofício de RI de

Florianópolis, o qual contém 15 folhas.

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A matrícula deste terreno foi aberta, decorrente de registro

anterior, em 1º/04/1976. Alguns registros e averbações ocorreram entre

os anos de 1976-2013 (envolvendo espólio, partilha, tombamento, doação

com reserva de usufruto, certidão de casamento, inventário e partilha).

Os movimentos que densificam a versão autoral se deram em três

momentos: 1º) em maio/2013 (mais especificamente entre os dias 09 e

15) ocorreram 20 (vinte) eventos na matrícula do imóvel (registros,

averbações), visando claramente sua regularização e unificação (para

pertencer a um só titular), ; 2º) no dia 31 de julho/2013, após mais 4

(quatro) movimentos na matrícula do imóvel (3 registros e 1 averbação),

consolidou-se a propriedade do terreno, fazendo-se constar na

AV-45/477 que "a segunda adquirente, Becker Construção Civil Ltda.,

passou a ser proprietária de 100% do imóvel desta matrícula"; 3º) em

28 novembro de 2013 uma dívida foi quitada e houve o cancelamento

da cláusula resolutiva e, logo após, isto em 16/12/2013 foi realizado o

R-47/477, com a escritura pública de hipoteca datada de 12/12/2013,

figurando como credor o MPSC.

Algumas hipóteses se descortinam.

Podem ser confirmadas as ilações do autor-popular no sentido de

que as negociações entre a construtora-ré e o MPSC começaram, de fato,

antes do devido (quando dos movimentos na matrícula do imóvel

(maio/2013), ou em julho/2013, quando a Becker Construção Civil Ltda.

passou a ser proprietária de 100% do imóvel).

Por outro lado, pode estar equivocada a percepção do autor-

popular e, neste caso, as negociações somente ocorreram como afirmado

pelo MPSC nos documentos por ele apresentados ao público (contrato,

parecer pela dispensa de licitação, matrícula do imóvel).

Mas, nesta última hipótese, deve-se lembrar que o imóvel (terreno)

encontrava-se "apto" a ser negociado apenas em 28/11/2013 (5ª feira),

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pois só então restou averbada a quitação de dívida pendente. Antes

disso, repise-se, nenhum negócio poderia ter sido entabulado entre a

Becker Construção Civil Ltda. e o MPSC.

Tendo-se por equivocada a percepção autoral, em 10 (dez) dias

úteis [entre 28/11/2013 (quando "apto" o terreno a negociações) e

12/12/2013 (data da assinatura do contrato e registro da hipoteca)

medeiam 14 (quatorze) dias, sendo apenas 10 úteis], então, segundo se

pode inferir logicamente do que consta do parecer jurídico firmado pelo

Promotor de Justiça Assessor, Dr. Abel Antunes de Mello,

1) houve a proposta comercial da construtora (sim, pois não

poderia ela oferecer antes o bem, porque não desembaraçado e livre),

2) tal proposta foi apresentada e aprovada pela Comissão de

Estudos para Expansão da Estrutura Física do MPSC,

3) "houve contraproposta que foi aceita pela construtora, elaborada

de acordo com as possibilidades orçamentárias deste Órgão Público",

4) depois de "cumpridos os trâmites de praxe, a Coordenadoria de

Operações Administrativas (COAD), por intermédio de ofício n.

047/2013/COAD/FERMP" encaminhou a minuta contratual bem como

a documentação,

5) houve resposta aos questionamentos atinentes à aquisição do

referido edifício (SIC?!) por dispensa de licitação,

6) foi confeccionado o parecer jurídico já referido, em 14 laudas

contendo farta e minuciosa pesquisa para tentar justificar a dispensa de

licitação,

7) o parecer foi acolhido pelo Subprocurador-Geral de Justiça para

Assuntos Administrativos,

8) no dia imediatamente seguinte foi firmado pelos demandados o

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Contrato n. 006/2013/FERMP, com dispensa de licitação n.

005/2013/FERMP, contrato este contendo 9 (nove) laudas, 22 cláusulas,

cronograma de pagamentos, 3 anexos, sendo um deles (o Anexo III) o

"Memorial Descritivo e Especificações do Imóvel", este contendo 24

laudas descrevendo todos os materiais a serem utilizados no prédio para

atender às necessidades do MPSC, e tudo isso lido e aprovado pelas

Comissões, Coordenadoria e pelo parecerista.

Dessarte, res ipsa loquitur, restando aparentemente comprovado

pelo autor-popular terem sido inobservados pelos demandados,

também, os princípios da impessoalidade e da isonomia.

5.8.3. Nessa toada, negrita o autor-popular a inaplicabilidade do inciso

X do artigo 24 da Lei das Licitações à contratação de obra pública,

afirmando que o contido no parecer jurídico que supedaneou a decisão

concretizada no contrato discutido "é um completo absurdo".

Lembra, com acerto, que a "licitação é a regra" e, portanto como tal

deve ser vista e tratada pelo Administrador Público. As raras hipóteses

de contratação direta vêm explicitadas na própria lei de regência:

inexigibilidade (art. 25) e dispensa (art. 24, em mais de 30 hipóteses).

Depois, anota existirem 4 (quatro) condições legais para que ocorra

a dispensa de licitação, limitando-se o parecer jurídico do MPSC a

admitir apenas 3 (três) das 4 (quatro) condições estabelecidas. E

arremata: "Vê-se que o nobre parecerista deixou de considerar a

necessidade de que o objeto do contrato administrativo seja "para a

compra ou locação de imóvel". A omissão é impressionante; se não é

maldosa, é um tremendo descuido".

Continua o autor-popular: “Data vênia, não dá para pegar um

dispositivo que autoriza a dispensa de licitação para “compra e locação

de imóvel” e usá-lo para a hipótese de uma milionária obra pública! É

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fato que ¼ do valor do contrato diz respeito à aquisição do imóvel, mas a

maior parte diz respeito à obra pública e não dá para dispensar a

licitação neste caso”. E conclui: “(...) ainda que pudéssemos admitir a

aplicação da dispensa do inciso X do art. 24, ainda assim a dispensa dar-

se-ia unicamente quanto à aquisição do imóvel [terreno, acrescentamos],

mas NUNCA para a construção de um novo edifício, que representa

mais de 70% do valor do contrato”.

Compulsando os autos, há indícios de que razão inteira assista ao

argumento autoral. Não consta que a dispensa de licitação se possa dar

fora das hipóteses legais, e a lei de regência prevê, como exceção

inclusive, apenas os casos de dispensa de certame quanto à compra e

locação, jamais quando de obra pública, como no caso aparentemente se

dá.

5.8.4. Destaca o autor-popular, na mesma esteira, ser inaplicável a Lei

de Incorporação para a Execução de Obra Pública por Empreitada.

Refere, então, que “para tentar contornar a inaplicabilidade do inciso X

do art. 24 da LLCA à execução de obra pública e para dar uma resposta

às parcas e tímidas notícias divulgadas sobre o caso, o MPSC divulgou

no sítio eletrônico da internet uma nota onde alega que “comprou tanto

o terreno quanto o prédio que está construído nele, da mesma forma que

um cidadão compra um apartamento na planta” (grifo no original).

Com isso, diz o autor, quer fazer crer o MPSC que ao caso se aplica

a legislação respeitante à incorporação imobiliária, “onde a construção se

dá sob o regime de empreitada, consoante arts. 48 e 55 da Lei de

Incorporação Imobiliária (Lei 4.591/64)”. “De fato, se olharmos

atentamente o contrato aqui atacado, veremos que não obstante a

presença de cláusulas típicas de contrato administrativo, o núcleo do

contrato denota que o mesmo é uma avença de construção de edificação

por condomínio, objeto de incorporação imobiliária, tanto que é

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previsto, na cláusula décima, o prazo de entrega exigido no §2º do art. 48

da LI, e na cláusula segunda é prevista uma garantia hipotecária que

funciona como patrimônio de afetação, destinado à consecução da

incorporação, como exigido no art. 30A e 30B da mesma lei”. "Isso

demonstra que o negócio foi “desenhado” pela construtora, que

certamente está acostumada à realização de negócios com esta

formatação, e dá indícios de que a minuta foi, ao menos em parte,

redigida pela contratada, o que viola a primeira parte do art. 60 da

LLCA”.

“A ilegalidade aqui é flagrante, pois a contratação de obra pública

sob o regime de empreitada é regulado por norma específica, ...”. “A lei

especial, que é a Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei

8.666/93), considera como obra “toda construção, reforma, recuperação

ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”, sendo que a

execução indireta também é alvo de definição legislativa”. “Como se vê

do grifo acima [que trata da empreitada integral, prevista no art. 6º e no

art. 10 da lei], a empreitada integral tem previsão específica na LLCA e

não pode ser regulada por norma cujos destinatários são os entes

privados”.

“Cotejado o contrato com os dispositivos acima, o que se vê é que

o MPSC deveria ter colocado em curso um contrato administrativo de

obra pública, precedido de licitação, nos moldes da LLCA e não

contratado uma construção por incorporação imobiliária, nos moldes da

Lei 4.591/64”.

E conclui, no ponto: “Portanto, é imprestável o argumento do

MPSC segundo o qual o órgão público adquiriu o bem à moda do

“imóvel na planta”, como se fosse um cidadão, até porque o órgão de

gestão do MPSC não é um “cidadão” e não pode se comportar como

tal”.

Ao depois, lembra corretamente o autor-popular: “O regime

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jurídico aplicável aos órgãos de gestão do MPSC não é o regime geral,

mas o Regime Jurídico Administrativo ...”.

Anota, na sequência: “O que o MPSC está dizendo a toda a

sociedade catarinense é que é lícito aos agentes públicos fazer o que eles

tiverem vontade, desde que estejam certos de que com isto o interesse

público será realizado finalisticamente”.

E conclui: “O argumento do “imóvel na planta” é um total

absurdo e custa acreditar que tal entendimento tenha saído da cúpula

do órgão ministerial catarinense”.

Traz o autor-popular à apreciação, também, caso assemelhado

havido no âmbito federal, no qual se deu manifestação do órgão de

controle interno, com base em decisões do TCU (Decisão n.

589/1997/Plenário e Decisão 231/1996), demonstrando o “quão

incabível é a compra “na planta” por parte de órgãos públicos”.

Deveras, os argumentos autorais se apresentam sólidos, não

havendo aparente e plausível justificativa para a dispensa de licitação

levada a efeito pelo MPSC. Nem é possível confundir institutos e

mesclar leis para daí inferir ser possível a dispensa do certame quando

se trata, no caso, de obra pública.

5.8.5. Noutro tópico, obvia o autor popular ser ilegal a ausência de

projetos e custos unitários planilhados.

Em definitivo, afirma o autor que uma vez completamente

descumprido pelo MPSC o que determina a Lei das Licitações, também

violado foi o §1º do art. 7º da LLCA o qual determina a “obrigação do

ente público realizar obras públicas mesmo nas hipóteses de dispensa

na cadência de um procedimento sequenciado”. E sua inobservância

“redunda em duas outras faltas ainda mais graves, que são a ausência

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de projeto básico e dos projetos executivos e a ausência de custos

unitários devidamente orçados em planilhas, como exigido nos incisos

I e II do §2º” da lei.

Para reforçar seu argumento, anota o postulante que “tanto é

verdadeiro que a obra pública será realizada sem os projetos, que consta

da pág. 15/35 do Anexo III do Contrato 006/2013 FERMP, uma lista de

17 projetos e a menção de que 'todos os projetos serão elaborados por

profissionais habilitados e especializados e serão submetidos à análise

do comprador para verificação do atendimento das necessidades da

instituição”, lembrando que a “matéria é de trato diuturno no TCE”.

Transcreve, bem por isso, várias decisões daquela Corte (TCE RLA

10/00708508, 05/06/2010 e 17/05/2011 o TCE considera “grave

infração” realizar obra pública sem os projetos aprovados pela

autoridade e sem os custos unitários em planilhas). Traz à análise

prejulgado daquela Corte de Contas (TCE 810) e julgado referente à

ausência de projeto em obra pública (TCE AOR 05/03975249,

27/10/2009 e TCE RPJ 06/00528057, 04/09/2007).

Acrescenta ele, ainda: “E não se diga que os projetos e custos

unitários não se aplicam aos casos de dispensa de licitação, pois o §9º do

art. 7º diz textualmente que “o disposto neste artigo aplica-se, também,

no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de

licitação”. “Um procedimento de dispensa de licitação para a realização

de uma obra pública de R$ 85 milhões sem projeto executivo e sem

planilha de custos unitários, todos devidamente aprovados em etapas

sucessivas, é ilegalidade que fulmina o procedimento e o contrato com

base nele realizado”.

Aqui também parece assistir razão ao autor-popular, até porque,

uma vez violados pelos demandados os outros princípios e regras acima

enfrentados, com indevido afastamento da licitação, tudo o mais resta

igualmente contaminado.

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5.8.6. Mais adiante, indica o autor haver “ilegalidade da garantia

contratual”.

Nas palavras do postulante, “outra irregularidade diz respeito à

garantia, pois enquanto a LLCA prevê a caução em dinheiro ou título da

dívida pública, o seguro-garantia ou a fiança bancária como garantia nas

contratações de obras, a cláusula segunda do contrato aqui atacado

pactuou com a construtora a caução hipotecária”. “...exigir uma garantia

não se trata de uma opção quando o contratado deva executar uma obra

pública e especialmente quando a execução demandará 4 anos e mais de

R$ 123 milhões em pagamentos adiantados”.

Este ponto já foi parcialmente abordado nesta decisão (v. item 5.4,

acima), mas é preciso sublinhar que encontra o argumento aparente

fundamento em lei.

5.8.7 e 5.8.8. Na continuação, levanta o requerente a “ilegal duração do

contrato” e a “violação das regras de direito financeiro”.

Neste item, destaca o autor que malferido o disposto na LLCA,

porque a duração dos contratos administrativos resta limitada ao crédito

orçamentário, que é anual, exceção feita àqueles projetos previstos no

PPA Plano Plurianual, cuja matriz é constitucional. Acontece que o

PPA 2012-2015, diz o postulante, contido no anexo único da Lei n.

15.722/2011 possui apenas as seguintes rubricas para fazer frente às

despesas de capital: 1) elemento 0910 - 006561 ampliação do espaço

físico do MPSC R$ 33.750.000,00 e 2) elemento 011114 aquisição,

construção ou ampliação de espaços físicos do MPSC R$ 48.000.000,00.

Logo, conclui ele, “o MPSC sequer conta com a despesa da nova

sede no PPA, o que o exclui da exceção do inciso I do art. 57 da LLCA,

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tornando obrigatória a execução da obra num único exercício, ...”.

Corolário lógico, “é que a nova sede do MPSC não está prevista

entre as despesas de capital da entidade para o PPA de 2012 a 2015,

pois que se trata de despesa de capital. Ora, sabemos que é

constitucionalmente vedado o início de projeto sem sua prévia inclusão

no orçamento anual (art. 167, I, CF), e o mesmo Texto Constitucional

proíbe a execução de obra para mais de um exercício se ela não estivar

prevista no PPA”, o que também contraria o exposto na LRF - Lei de

Responsabilidade Fiscal (art. 16).

Aqui também, e mais uma vez, indicam os documentos que

aparentemente possui razão o autor-popular.

Em consulta na data de ontem, 16/07/2014, ao sítio da Secretaria

de Estado da Fazenda (endereço

http://www.sef.sc.gov.br/relatorios/dior/ppa-2012-2015-por-unidade-

or%C3%A7ament%C3%A1ria-adm-direta-indireta-e-poderes), constata-

se que para o ano de 2013 nenhuma previsão orçamentária havia para

realizar a despesa constante do contrato. O valor de quase R$ 34 milhões

é destinado apenas para aquisição de imóvel, e isto no ano de 2012!

Quanto ao valor de R$ 48 milhões apontado pelo autor, não pode ele se

referir ao contato em testilha, pois seu início se deu em 2012 com

término em 2015, e os valores anuais também seriam claramente

insuficientes para suportar a despesa indicada no contato.

Portanto, ao menos documental e aparentemente, não havia

previsão orçamentária (PPA/LOA) e, pois, violados, ao que parece, os

preceitos de direito financeiro invocados.

Todavia, estas questões não se mostram nucleares agora, para

análise da liminar, e poderão ser melhor apreciadas com a resposta dos

réus.

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5.8.9. Sinaliza o autor-popular a “ilegal indicação de marcas”, com isso

querendo dizer que o anexo III (Memorial Descritivo) do contrato indica,

ao arrepio da LLCA (art. 15), quais as marcas de materiais que serão

empregadas (e escolhidas) na sede do MPSC.

Tem-se que o item, não desimportante, é decorrência e está

igualmente contido no próprio conceito de dispensa de licitação, acima

enfrentado.

De qualquer sorte, verificando o anexo III do contrato constata-se,

de fato, a indicação nominal das marcas de vários produtos a serem

empregados na obra pública, o que parece contrariar a lei de regência.

5.8.10. Destaca o autor-popular, depois, a “ilegal antecipação de

pagamentos”, pois que expressamente vedada pelo art. 65, inc. II, letra

“c” da LLCA, o que encontra conforto na interpretação dada ao tema

pelo TCE/SC, como se vê da decisão TCE SLC 06/00531864, de

17/12/2007 e do próprio TCU, decisão TCU AC 1189-08/09-1, sessão

24/03/2009.

Afirma o postulante: “Diz o parecerista, ainda, a antecipação de

pagamento requereria a garantia dos valores antecipados e que isto

ocorreria no caso concreto, em face da garantia hipotecária. O

argumento beira o ridículo, já que o imóvel [terreno] comprovadamente

vale uns R$ 35 milhões e o total de recursos antecipados baterá a casa

dos R$ 123 milhões, sendo absolutamente insuficiente”.

Este aspecto também já se encontra parcialmente abordado nesta

decisão (item 5.3), mas de se negritar, pelo todo já exposto, que as

antecipações de pagamento, ao que parece e em linha de princípio,

efetivamente ofendem a ordem jurídica e em especial a lei licitatória e

dos contratos administrativos.

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5.8.11. Após, destaca o autor a “violação do princípio da moralidade”,

em face da inclusão, no contrato atacado, do item “X” da “obscura”

(palavras do autor) cláusula décima terceira, a qual impõe à contratada o

pagamento de “eventual” corretagem, no valor aproximado de R$ 2,28

milhões.

Sublinha o autor que em hipótese alguma poderia ser dispensada a

licitação para o pagamento de tal despesa, o que se encontra também

abordado no item 5.6, desta interlocutória.

6. Outras considerações do autor-popular. O pedido de tutela de

urgência e liminar.

Descreve o autor-popular, já na parte final de sua peça, o que

denomina de “as consequências das ilegalidades apontadas”, resumindo

o agir do réus, abordando pormenorizadamente os 1) ilícitos

administrativos, 2) os ilícitos cíveis ato lesivo e ato ímprobo e 3) o

ilícito criminal, tecendo considerações acerca da competência e

prevenção para, então, tratando dos réus, dizer desconhecer, até aqui,

qualquer indício de enriquecimento ilícito em fato dos atos impugnados.

Ao final, apresenta seus pedidos e requerimentos.

III. O dispositivo desta interlocutória

Pelo amplamente fundamentado nesta decisão, os pedidos

liminares apresentados pelo autor-popular devem ser, de pronto e

inaudita altera parte, deferidos.

A postergação da análise e deferimento liminar poderá implicar no

esvaziamento da ação e em riscos graves ao erário, de fato e como bem

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apontado pelo postulante, por pelo menos quatro motivos relevantes

(acrescento um motivo àqueles apresentados pelo autor).

O primeiro decorre da contundência da prova já constante do feito.

Ninguém poderá levantar dúvida séria acerca da existência de sólidos

indícios documentais quanto ao malferimento dos princípios da

impessoalidade, da isonomia, da economicidade, da indevida dispensa

de licitação, da má utilização da lei das incorporações, da ausência de

projetos e custos planilhados e da indevida antecipação dos pagamentos.

O segundo “diz respeito à eventual continuidade da obra, com o

aprofundamento da já complexa e lesiva relação entre contratante e

contratado” e também para evitar-se a eventual alegação da ocorrência

de “fato consumado”.

O terceiro se refere à garantia contratual, que é sabidamente

insuficiente e mal posta no contrato, como fundamentado abastança.

O quarto é, na palavra do autor-popular, "puramente financeiro" e

talvez o menos provável de ocorrer. Porém e mesmo assim, ao não se

suspender os pagamentos futuros, e “considerando a excessiva

preocupação do parecer jurídico da PGJ quanto à antecipação dos

pagamentos, é razoável supor que contratante e contratada poderiam

pactuar, a qualquer momento, a antecipação de pagamentos, lesando o

erário muito antes da próxima data prevista para pagamento, que é

19/12/2014”.

Destarte, em sede liminar, determino:

1) a proibição, até decisão judicial em contrário, de qualquer novo

repasse financeiro do MPSC à Becker Construção Civil Ltda. com base

no contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de

descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos

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demandados, no valor equivalente ao dobro do valor ilegalmente

repassado.

2) a proibição do início (ou imediata paralisação do que eventualmente

tiver sido iniciado) das obras no imóvel objeto do contrato n.

006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta

determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor

equivalente a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais).

3) a indisponibilidade dos bens da Becker Construção Civil Ltda., tantos

quantos sejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões)

pelo MPSC, devendo incidir, primeiro, sobre o próprio imóvel objeto da

controvérsia. Para tanto, deverá a il. Sra. Chefe de Cartório oficiar ao

Registro de Imóveis da Comarca da Capital, aonde registrado o terreno

discutido.

4) seja trazido aos autos pelo MPSC cópia de inteiro teor dos autos do

processo administrativo n. 2013/023826, no prazo de 15 (quinze) dias.

Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar.

5) seja trazido aos autos pela ALESC cópia de todas as peças e

depoimentos lá existentes em razão da CPI instaurada para investigar

fatos conexos a esta demanda. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório.

Certificar.

6) a intimação do Representante do Ministério Público local para, como

pedido na peça de ingresso, acompanhamento do feito e demais atos

previstos em lei, inclusive o ajuizamento de ação ou, se entender, o

encaminhamento de peças para apuração da responsabilidade civil por

ato de improbidade e responsabilidade criminal dos demandados, nos

termos postulados pelo autor-popular.

7) a remessa de cópia de todo o processado, inclusive desta decisão, via

ofício, ao Tribunal de Constas do Estado de Santa Catarina, para

conhecimento e providências de sua alçada. Providencie a il. Sra. Chefe

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de Cartório. Certificar.

8) a citação e intimação dos demandados para cumprimento integral da

liminar e para que, querendo, apresentem defesa, no prazo legal, cientes

dos efeitos da revelia.

São Bento do Sul, 17 de julho de 2014.

Romano José Enzweiler Juiz de Direito

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Ofício nº 0300770-09.2014.8.24.0058-001 São Bento do Sul, 17 de julho de 2014.

Autos n° 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/Improbidade Administrativa Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo e outro Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros Juiz de Direito: Romano José EnzweilerChefe de Cartório: Bernadete Muntowski

Prezado(a) Senhor(a),

Pelo presente, comunico a Vossa Senhoria que, no processo acima indicado, foi imposto gravame ao bem adiante descrito, não podendo, assim, ser alienado ou transferido sem a prévia aquiescência deste Juízo de Direito.

GRAVAME: Indisponibilidade.

DESCRIÇÃO DO BEM: Imóvel matriculado nesse Ofício de Registro de Imóveis sob matrícula 477, de propriedade de Becker Construção Civl Ltda.

Agradecendo as providências tomadas no sentido do pronto atendimento do presente, desejo reiterar os mais elevados protestos de consideração.

Romano José Enzweiler Juiz de Direito

1º Ofício de Registro de Imóveis da Comarca da Capital/SCPraça Quinze de Novembro, 153, Sala 603, Centro Florianópolis-SC CEP 88010-400

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Ofício nº 0300770-09.2014.8.24.0058-002 São Bento do Sul, 17 de julho de 2014.

Autos n° 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/PROC Requerente: Manolo Rodriguez Del OlmoRequeridos: Becker Construção Civil Ltda., Lio Marcos Marin, Antenor Chinato Ribeito e Estado de Santa Catarina.Juiz de Direito: Romano José EnzweilerChefe de Cartório: Bernadete Muntowski

Senhor Presidente,

Tenho a honra de me dirigir a Vossa Excelência a fim de comunicar-lhe que, por este Juízo de Direito, tramitam os autos em epígrafe, os quais versam sobre negócio jurídico entabulado entre a primeira requerida e o Ministério Público do Estado de Santa Catarina, envolvendo o imóvel matriculado no 1º Ofício de Registro de Imóveis de Florianópolis sob nº 477, de propriedade daquela, imóvel esse contíguo àquele onde hoje está sua sede e nele fazer construir uma torre de 22 (vinte e dois) pavimentos para servir de nova sede.

Assim, solicito seus bons préstimos no sentido de encaminhar a esta Unidade cópias de todas as peças e depoimentos lá existentes, em razão da CPI instaurada para investigar fatos conexos a esta demanda.

Sendo o que cabia para o momento, aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos de estima e consideração

Romano José Enzweiler Juiz de Direito

Excelentíssimo Senhor

Joares Ponticelli

DD. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina

Rua Doutor Jorge da Luz Fontes, 310, Centro Florianópolis-SC CEP 88020-900

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ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca - São Bento do Sul1ª Vara

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

Ofício nº 0300770-09.2014.8.24.0058-003 São Bento do Sul, 17 de julho de 2014.

Autos n° 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/PROC Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo e outro Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros Juiz de Direito: Romano José EnzweilerChefe de Cartório: Bernadete Muntowski

Senhor Presidente,

Tenho a honra de encaminhar-lhe, anexa, cópia dos autos em epígrafe, para conhecimento e providências de sua alçada.

Aproveito a oportunidade para reiterar a Vossa Excelência protestos de estima e consideração

Romano José Enzweiler Juiz de Direito

Excelentíssimo Senhor

Júlio Garcia

DD. Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina

Rua Bulcão Viana, 90, Centro Florianópolis-SC CEP 88010-070

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ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca - São Bento do Sul1ª Vara

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

CARTA PRECATÓRIA DE CITAÇÃO - AÇÃO POPULAR

PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 20 DIAS

Autos nº 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/Improbidade Administrativa Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros

OBJETO: CITAÇÃO DOS REQUERIDOS:

a) BECKER CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA., pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº 83.062.091/0001-17, estabelecida na Rua Anita Garibaldi, nº 30, sala 02, Centro, Florianópolis/SC;

b) LIO MARCOS MARIN, brasileiro, casado, Procurador-Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, CPF nº 376.662.310-91, com endereço institucional na Rua Bocaiúva, nº 1750, sala 1006, Centro, Florianópolis/SC;

c) ANTENOR CHINATO RIBEIRO, brasileiro, casado, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, CPF nº 141.247.189-34, com endereço institucional na Rua Bocaiúva, nº 1750, sala 1006, Centro, Florianópolis/SC; e

d) ESTADO DE SANTA CATARINA, pessoa jurídica de direito público, CNPJ nº 82.951.229/0001-76, na pessoa do Sr. Procurador-Geral do Estado, com endereço na Avenida Osmar Cunha, 220, Procuradoria Geral do Estado, Centro, Florianópolis-SC,

conforme decisão prolatada e diante da petição inicial, cujas cópias seguem em anexo, como parte integrante desta. Na mesma ocasião, PROCEDA A INTIMAÇÃO DOS REQUERIDOS para o cumprimento da medida liminar concedida, nos termos da decisão de fls. 140/171 dos autos.

PRAZO: O prazo para responder à ação, querendo, é de 20 (vinte) dias, contados da juntada da presente carta precatória ao processo (art. 7º, IV da Lei nº 4.717/65).

ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).

O(A) Dr(a). Romano José Enzweiler, Juiz de Direito da(o) 1ª Vara, da Comarca de São Bento do Sul, na forma da lei, etc.

FAZ SABER

A(o) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca de FLORIANÓPOLIS/SC que do processo acima indicado foi extraída a presente, deprecando o seu cumprimento e devolução como de direito. Eu, Bernadete Muntowski, o digitei, e eu, ________, Bernadete Muntowski, Chefe de Cartório, o conferi e subscrevi. São Bento do Sul (SC), 17 de julho de 2014.

Romano José Enzweiler Juiz de Direito

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ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de São Bento do Sul1ª Vara

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

CERTIDÃO DE REMESSA DA INTIMAÇÃO PARA O PORTAL ELETRÔNICO

Autos nº 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/PROC Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo e outro Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros Ministério Público do Estado de Santa Catarina

CERTIFICA-SE, que em 17/07/2014 o ato abaixo foi encaminhado para intimação no portal eletrônico.

Teor do ato: Destarte, em sede liminar, determino: 1) a proibição, até decisão judicial em contrário, de qualquer novo repasse financeiro do MPSC à Becker Construção Civil Ltda. com base no contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor equivalente ao dobro do valor ilegalmente repassado. 2) a proibição do início (ou imediata paralisação do que eventualmente tiver sido iniciado) das obras no imóvel objeto do contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor equivalente a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais). 3) a indisponibilidade dos bens da Becker Construção Civil Ltda., tantos quantos sejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões) pelo MPSC, devendo incidir, primeiro, sobre o próprio imóvel objeto da controvérsia. Para tanto, deverá a il. Sra. Chefe de Cartório oficiar ao Registro de Imóveis da Comarca da Capital, aonde registrado o terreno discutido. 4) seja trazido aos autos pelo MPSC cópia de inteiro teor dos autos do processo administrativo n. 2013/023826, no prazo de 15 (quinze) dias. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 5) seja trazido aos autos pela ALESC cópia de todas as peças e depoimentos lá existentes em razão da CPI instaurada para investigar fatos conexos a esta demanda. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 6) a intimação do Representante do Ministério Público local para, como pedido na peça de ingresso, acompanhamento do feito e demais atos previstos em lei, inclusive o ajuizamento de ação ou, se entender, o encaminhamento de peças para apuração da responsabilidade civil por ato de improbidade e responsabilidade criminal dos demandados, nos termos postulados pelo autor-popular. 7) a remessa de cópia de todo o processado, inclusive desta decisão, via ofício, ao Tribunal de Constas do Estado de Santa Catarina, para conhecimento e providências de sua alçada. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 8) a citação e intimação dos demandados para

Page 177: Ação Popular da "Casa Rosa"

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de São Bento do Sul1ª Vara

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

cumprimento integral da liminar e para que, querendo, apresentem defesa, no prazo legal, cientes dos efeitos da revelia.

São Bento do Sul (SC), 17 de julho de 2014.

Ministério Público do Estado de Santa CatarinaAdvogado Selecionado << Nenhuma informação disponível >>

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA - COMARCA DE SÃO BENTO DO Emitido em: 17/07/2014 18:01 Certidão - Processo 0300770-09.2014.8.24.0058 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0204/2014, encaminhada para publicação.

Advogado Forma Manolo Rodriguez Del Olmo (OAB 13976/SC) D.J

Teor do ato: "Destarte, em sede liminar, determino: 1) a proibição, até decisão judicial em contrário, de qualquer novo repasse financeiro do MPSC à Becker Construção Civil Ltda. com base no contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor equivalente ao dobro do valor ilegalmente repassado. 2) a proibição do início (ou imediata paralisação do que eventualmente tiver sido iniciado) das obras no imóvel objeto do contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor equivalente a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais). 3) a indisponibilidade dos bens da Becker Construção Civil Ltda., tantos quantos sejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões) pelo MPSC, devendo incidir, primeiro, sobre o próprio imóvel objeto da controvérsia. Para tanto, deverá a il. Sra. Chefe de Cartório oficiar ao Registro de Imóveis da Comarca da Capital, aonde registrado o terreno discutido. 4) seja trazido aos autos pelo MPSC cópia de inteiro teor dos autos do processo administrativo n. 2013/023826, no prazo de 15 (quinze) dias. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 5) seja trazido aos autos pela ALESC cópia de todas as peças e depoimentos lá existentes em razão da CPI instaurada para investigar fatos conexos a esta demanda. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 6) a intimação do Representante do Ministério Público local para, como pedido na peça de ingresso, acompanhamento do feito e demais atos previstos em lei, inclusive o ajuizamento de ação ou, se entender, o encaminhamento de peças para apuração da responsabilidade civil por ato de improbidade e responsabilidade criminal dos demandados, nos termos postulados pelo autor-popular. 7) a remessa de cópia de todo o processado, inclusive desta decisão, via ofício, ao Tribunal de Constas do Estado de Santa Catarina, para conhecimento e providências de sua alçada. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 8) a citação e intimação dos demandados para cumprimento integral da liminar e para que, querendo, apresentem defesa, no prazo legal, cientes dos efeitos da revelia."

Do que dou fé. São Bento do Sul, 17 de julho de 2014.

Escrivã(o) Judicial

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Page 181: Ação Popular da "Casa Rosa"

CIÊNCIA DA INTIMAÇÃO

Autos nº: 0300770-09.2014.8.24.0058Foro: São Bento do Sul

Declaramos ciência nesta data, através do acesso ao portal eletrônico, do teor do

ato transcrito abaixo. Data da Intimação: 17/07/2014 17:32Prazo: 0 diasIntimado: Ministério Público de Santa CatarinaTeor do Ato: Destarte, em sede liminar, determino: 1) a proibição, até decisãojudicial em contrário, de qualquer novo repasse financeiro do MPSC à BeckerConstrução Civil Ltda. com base no contrato n. 006/2013/FERMP. Na remotahipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dosdemandados, no valor equivalente ao dobro do valor ilegalmente repassado. 2) aproibição do início (ou imediata paralisação do que eventualmente tiver sidoiniciado) das obras no imóvel objeto do contrato n. 006/2013/FERMP. Na remotahipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dosdemandados, no valor equivalente a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais). 3) aindisponibilidade dos bens da Becker Construção Civil Ltda., tantos quantossejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões) pelo MPSC,devendo incidir, primeiro, sobre o próprio imóvel objeto da controvérsia. Paratanto, deverá a il. Sra. Chefe de Cartório oficiar ao Registro de Imóveis daComarca da Capital, aonde registrado o terreno discutido. 4) seja trazido aosautos pelo MPSC cópia de inteiro teor dos autos do processo administrativo n.2013/023826, no prazo de 15 (quinze) dias. Providencie a il. Sra. Chefe deCartório. Certificar. 5) seja trazido aos autos pela ALESC cópia de todas aspeças e depoimentos lá existentes em razão da CPI instaurada para investigarfatos conexos a esta demanda. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório.Certificar. 6) a intimação do Representante do Ministério Público local para,como pedido na peça de ingresso, acompanhamento do feito e demais atosprevistos em lei, inclusive o ajuizamento de ação ou, se entender, oencaminhamento de peças para apuração da responsabilidade civil por ato deimprobidade e responsabilidade criminal dos demandados, nos termospostulados pelo autor-popular. 7) a remessa de cópia de todo o processado,inclusive desta decisão, via ofício, ao Tribunal de Constas do Estado de SantaCatarina, para conhecimento e providências de sua alçada. Providencie a il. Sra.

Estado de Santa CatarinaPODER JUDICIÁRIO

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Page 182: Ação Popular da "Casa Rosa"

Chefe de Cartório. Certificar. 8) a citação e intimação dos demandados paracumprimento integral da liminar e para que, querendo, apresentem defesa, noprazo legal, cientes dos efeitos da revelia.

Florianópolis (SC), 17 de Julho de 2014

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Page 183: Ação Popular da "Casa Rosa"

CIÊNCIA DA INTIMAÇÃO

Autos nº: 0300770-09.2014.8.24.0058Foro: São Bento do Sul

Declaramos ciência nesta data, através do acesso ao portal eletrônico, do teor do

ato transcrito abaixo. Data da Intimação: 17/07/2014 17:32Prazo: 0 diasIntimado: Ministério Público de Santa CatarinaTeor do Ato: Destarte, em sede liminar, determino: 1) a proibição, até decisãojudicial em contrário, de qualquer novo repasse financeiro do MPSC à BeckerConstrução Civil Ltda. com base no contrato n. 006/2013/FERMP. Na remotahipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dosdemandados, no valor equivalente ao dobro do valor ilegalmente repassado. 2) aproibição do início (ou imediata paralisação do que eventualmente tiver sidoiniciado) das obras no imóvel objeto do contrato n. 006/2013/FERMP. Na remotahipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dosdemandados, no valor equivalente a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais). 3) aindisponibilidade dos bens da Becker Construção Civil Ltda., tantos quantossejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões) pelo MPSC,devendo incidir, primeiro, sobre o próprio imóvel objeto da controvérsia. Paratanto, deverá a il. Sra. Chefe de Cartório oficiar ao Registro de Imóveis daComarca da Capital, aonde registrado o terreno discutido. 4) seja trazido aosautos pelo MPSC cópia de inteiro teor dos autos do processo administrativo n.2013/023826, no prazo de 15 (quinze) dias. Providencie a il. Sra. Chefe deCartório. Certificar. 5) seja trazido aos autos pela ALESC cópia de todas aspeças e depoimentos lá existentes em razão da CPI instaurada para investigarfatos conexos a esta demanda. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório.Certificar. 6) a intimação do Representante do Ministério Público local para,como pedido na peça de ingresso, acompanhamento do feito e demais atosprevistos em lei, inclusive o ajuizamento de ação ou, se entender, oencaminhamento de peças para apuração da responsabilidade civil por ato deimprobidade e responsabilidade criminal dos demandados, nos termospostulados pelo autor-popular. 7) a remessa de cópia de todo o processado,inclusive desta decisão, via ofício, ao Tribunal de Constas do Estado de SantaCatarina, para conhecimento e providências de sua alçada. Providencie a il. Sra.

Estado de Santa CatarinaPODER JUDICIÁRIO

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Chefe de Cartório. Certificar. 8) a citação e intimação dos demandados paracumprimento integral da liminar e para que, querendo, apresentem defesa, noprazo legal, cientes dos efeitos da revelia.

Florianópolis (SC), 17 de Julho de 2014

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Page 185: Ação Popular da "Casa Rosa"

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca - São Bento do Sul1ª Vara

Justiça Gratuita

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

CERTIDÃO

Autos nº 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/Improbidade Administrativa Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros

CERTIFICO, para os devidos fins que, nesta data, intimei o Estado de Santa Catarina, na pessoa do Dr. Ronan Saulo Robl – Procurador do Estado, OAB/SC nº 16.923, do teor da decisão de fls. 140/171 dos autos.

O referido é verdade, do que dou fé.

São Bento do Sul (SC), 18 de julho de 2014.

Bernadete Muntowski Chefe de Cartório

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Page 186: Ação Popular da "Casa Rosa"

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca - São Bento do Sul1ª Vara

Justiça Gratuita

Endereço: Av. São Bento, 401, Rio Negro - CEP 89287-355, Fone: (47) 3631-1928, São Bento do Sul-SC - E-mail: [email protected]

CERTIDÃO

Autos nº 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/Improbidade Administrativa Autor: Manolo Rodriguez Del Olmo Réu: Becker Construcao Civil LTDA e outros

CERTIFICO, a pedido verbal da parte interessada, em relação aos autos supramencionados, que o(a) Advogado(a) da parte requerida Estado de Santa Catarina, Dr. Ronan Saulo Robl – Procurador do Estado, OAB/SC nº 16.923, foi devidamente intimado do despacho/decisão de fls. 140/171, em 18/07/2014.

O referido é verdade, do que dou fé.

São Bento do Sul (SC), 18 de julho de 2014.

Bernadete Muntowski Chefe de Cartório

Observação: "Esta certidão é emitida em uma única via, sem rasuras e mediante assinatura do Servidor e possui validade de 60 (sessenta) dias, contados da presente data" (arts. 96 e 97, do CNCGJ).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA - COMARCA DE SÃO BENTO DO Emitido em: 21/07/2014 08:54 Certidão - Processo 0300770-09.2014.8.24.0058 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico e dou fé que o ato abaixo, consta da relação nº 0204/2014, inclusa no Diário da Justiça Eletrônico nº 1916, cuja data de publicação considera-se o dia 21/07/2014, com início do prazo em 22/07/2014, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça e Resolução n° 04/07-TJ.

Advogado Prazo em dias Término do prazo Manolo Rodriguez Del Olmo (OAB 13976/SC) 10 31/07/2014

Teor do ato: "Destarte, em sede liminar, determino: 1) a proibição, até decisão judicial em contrário, de qualquer novo repasse financeiro do MPSC à Becker Construção Civil Ltda. com base no contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor equivalente ao dobro do valor ilegalmente repassado. 2) a proibição do início (ou imediata paralisação do que eventualmente tiver sido iniciado) das obras no imóvel objeto do contrato n. 006/2013/FERMP. Na remota hipótese de descumprimento desta determinação, fixo multa, a cada um dos demandados, no valor equivalente a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais). 3) a indisponibilidade dos bens da Becker Construção Civil Ltda., tantos quantos sejam necessários para garantir o que já foi pago (R$ 30 milhões) pelo MPSC, devendo incidir, primeiro, sobre o próprio imóvel objeto da controvérsia. Para tanto, deverá a il. Sra. Chefe de Cartório oficiar ao Registro de Imóveis da Comarca da Capital, aonde registrado o terreno discutido. 4) seja trazido aos autos pelo MPSC cópia de inteiro teor dos autos do processo administrativo n. 2013/023826, no prazo de 15 (quinze) dias. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 5) seja trazido aos autos pela ALESC cópia de todas as peças e depoimentos lá existentes em razão da CPI instaurada para investigar fatos conexos a esta demanda. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 6) a intimação do Representante do Ministério Público local para, como pedido na peça de ingresso, acompanhamento do feito e demais atos previstos em lei, inclusive o ajuizamento de ação ou, se entender, o encaminhamento de peças para apuração da responsabilidade civil por ato de improbidade e responsabilidade criminal dos demandados, nos termos postulados pelo autor-popular. 7) a remessa de cópia de todo o processado, inclusive desta decisão, via ofício, ao Tribunal de Constas do Estado de Santa Catarina, para conhecimento e providências de sua alçada. Providencie a il. Sra. Chefe de Cartório. Certificar. 8) a citação e intimação dos demandados para cumprimento integral da liminar e para que, querendo, apresentem defesa, no prazo legal, cientes dos efeitos da revelia."

Do que dou fé. São Bento do Sul, 21 de julho de 2014.

Escrivã(o) Judicial

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ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

Página 1 de 1 www. pge.sc.gov.br [email protected]

Av. Osmar Cunha, 220, Ed. J.J.Cupertino, Centro - CEP 88015100, Florianópolis-SC - Fone: (48) 3216-5500

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE SÃO BENTO DO SUL AÇÃO POPULAR AUTOS Nº. 0300770-09.2014.8.24.0058 AUTOR: MANOLO RODRIGUEZ DEL OLMO; RÉUS: ESTADO DE SANTA CATARINA E OUTROS.

ESTADO DE SANTA CATARINA, pessoa jurídica de direito

público interno, por intermédio do Procurador que a presente

subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no artigo 526 do Código de Processo Civil, requerer a

juntada de cópia da petição de Agravo de Instrumento interposto

em face da decisão de fls. 140/171, constando da primeira página

do recurso o comprovante do protocolo.

Instruíram o Agravo os seguintes documentos: cópia

integral dos autos, cópia das informações prestadas pelo

Ministério Público à ALESC e documentos que as instruíram e

correspondência eletrônica da Coordenadoria de Engenharia do

Ministério Público de Santa Catarina.

P. Deferimento.

Florianópolis, 21 de julho de 2014.

JAIR AUGUSTO SCROCARO Procurador do Estado OAB/SC Nº 26.194 B

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Page 215: Ação Popular da "Casa Rosa"

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca - São Bento do Sul1ª Vara

Justiça Gratuita

Autos n° 0300770-09.2014.8.24.0058

Ação: Ação Popular/Improbidade AdministrativaAutor: Manolo Rodriguez Del OlmoRéu: Becker Construcao Civil LTDA e outros

CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO

Fica ciente o autor/agravado, da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 2014.048523-2 (fls.210/214).

Comarca de São Bento do Sul, 22 de julho de 2014

Silmara Spath BrunnquellM4017

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Page 216: Ação Popular da "Casa Rosa"

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA - COMARCA DE SÃO BENTO DO Emitido em: 22/07/2014 15:30 Certidão - Processo 0300770-09.2014.8.24.0058 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0215/2014, encaminhada para publicação.

Advogado Forma Manolo Rodriguez Del Olmo (OAB 13976/SC) D.J

Teor do ato: "Fica ciente o autor/agravado, da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 2014.048523-2 (fls.210/214)"

Do que dou fé. São Bento do Sul, 22 de julho de 2014.

Escrivã(o) Judicial

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Page 217: Ação Popular da "Casa Rosa"

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

2ª Promotoria de Justiça de São Bento do Sul

08.2014.00231032-4

0300770-09.2014.8.24.0058

MM Juiz,

O MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA, pela

Promotora de Justiça titular da 2ª PJ desta comarca se dá por ciente dos termos

da r. Decisão de fls. 140/171.

São Bento do Sul, 22/07/2014.

Assinatura digital

Elaine Rita Auerbach

Promotora de Justiça

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Page 218: Ação Popular da "Casa Rosa"

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA - COMARCA DE SÃO BENTO DO Emitido em: 24/07/2014 08:38 Certidão - Processo 0300770-09.2014.8.24.0058 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico e dou fé que o ato abaixo, consta da relação nº 0215/2014, inclusa no Diário da Justiça Eletrônico nº 1919, cuja data de publicação considera-se o dia 24/07/2014, com início do prazo em 25/07/2014, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça e Resolução n° 04/07-TJ.

Advogado Prazo em dias Término do prazo Manolo Rodriguez Del Olmo (OAB 13976/SC) 5 29/07/2014

Teor do ato: "Fica ciente o autor/agravado, da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 2014.048523-2 (fls.210/214)"

Do que dou fé. São Bento do Sul, 24 de julho de 2014.

Escrivã(o) Judicial

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