ação monitória - igreja universal do reino de deus

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EXCELENTÍSSIMO XCELENTÍSSIMO S SENHOR ENHOR D DOUTOR OUTOR J JUIZ UIZ DE DE D DIREITO IREITO DA DA ___ V ___ VARA ARA C CÍVEL ÍVEL DE DE FEITOS EITOS N NÃO ÃO P PRIVATIVOS RIVATIVOS DA DA C COMARCA OMARCA DE DE M MACEIÓ ACEIÓ /A /AL VITAL & CIA. LTDA. (CASA LAVOR) VITAL & CIA. LTDA. (CASA LAVOR), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o n.º 12.269.296/0003-01, com sede na Av. Tomaz Espíndola, n.º 557, nesta capital, neste ato representada por seu sócio gerente , através de seus advogados infra-firmados, legalmente constituídos nos termos do instrumento de mandato judicial e substabelecimento em anexo (doc. 01), com endereço profissional constante no rodapé desta página de rosto, vem à presença de V. Ex.ª, com fulcro nos arts. 1.102a a 1.102c do Código de Processo Civil, aforar AÇÃO MONITÓRIA AÇÃO MONITÓRIA em face de LUIZ MARCOS DE OLIVEIRA LUIZ MARCOS DE OLIVEIRA, brasileiro, engenheiro civil, inscrito no CPF/MF sob o n.º 00.316.267/775, residente e domiciliado na Av. Durval de Goes Monteiro, s/n, Tabuleiro dos Martins, Maceió/AL; e IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º , com sede à Av. Moreira e Silva, n.º 595 – Farol, Maceió/AAL, pelos fundamentos de fato e direito adiante aduzidos:

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Page 1: Ação Monitória - Igreja Universal do Reino de Deus

EEXCELENTÍSSIMOXCELENTÍSSIMO S SENHORENHOR D DOUTOROUTOR J JUIZUIZ DEDE D DIREITOIREITO DADA ___ V ___ VARAARA C CÍVELÍVEL DEDE FFEITOSEITOS N NÃOÃO P PRIVATIVOSRIVATIVOS DADA C COMARCAOMARCA DEDE M MACEIÓACEIÓ/A/ALL

VITAL & CIA. LTDA. (CASA LAVOR)VITAL & CIA. LTDA. (CASA LAVOR), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o n.º 12.269.296/0003-01, com sede na Av. Tomaz Espíndola, n.º 557, nesta capital, neste ato representada por seu sócio gerente , através de seus advogados infra-firmados, legalmente constituídos nos termos do instrumento de mandato judicial e substabelecimento em anexo (doc. 01), com endereço profissional constante no rodapé desta página de rosto, vem à presença de V. Ex.ª, com fulcro nos arts. 1.102a a 1.102c do Código de Processo Civil, aforar

AÇÃO MONITÓRIAAÇÃO MONITÓRIA

em face de LUIZ MARCOS DE OLIVEIRALUIZ MARCOS DE OLIVEIRA, brasileiro, engenheiro civil, inscrito no CPF/MF sob o n.º 00.316.267/775, residente e domiciliado na Av. Durval de Goes Monteiro, s/n, Tabuleiro dos Martins, Maceió/AL; e IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUSIGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º , com sede à Av. Moreira e Silva, n.º 595 – Farol, Maceió/AAL, pelos fundamentos de fato e direito adiante aduzidos:

1 – D1 – DAA E ESPÉCIESPÉCIE F FÁTICAÁTICA

O Sr. Luiz Marcos de Oliveira, empreiteiro civil, foi responsável pelas obras de edificação do templo da Igreja Universal do Reino de Deus, situado a Av. Moreira e Silva, n.º 595, Farol, tendo, em conseqüência, efetuado diversas compras no estabelecimento comercial da Autora, as

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quais originaram a dívida objeto da presente demanda, materializada através das faturas bancárias inclusas (doc. 02).Os materiais adquiridos pelo Sr. Luiz Marcos de Oliveira para a construção acima epigrafada eram entregues no local da obra, ou seja, na sede da Igreja Universal do Reino de Deus, consoante consta das notas fiscais emitidas (doc. 03).

Por diversas vezes a ora peticionária tentou de forma amigável solucionar a controvérsia ora posta sob o abrigo dos olhos de V. Ex.ª, todavia, as tentativas levadas a cabo restaram infrutíferas, posto que o Sr. Luiz Marcos de Oliveira declinava que o débito era de responsabilidade da Igreja Universal do Reino de Deus, enquanto esta, através de seus representantes, afirmava que necessitava consultar o bispo encarregado da obra, o qual se encontrava em Telaviv – Israel. Enfim, nunca foi dada uma resposta a Autora sobre o adimplemento da dívida em realce.

Assim sendo, somente restou a ora peticionária senão invocar a tutela jurisdicional para ver adimplido o seu direito de crédito.

2 – D2 – DAA L LEGITIMIDADEEGITIMIDADE P PASSIVAASSIVA DADA I IGREJAGREJA UUNIVERSALNIVERSAL DODO R REINOEINO

DEDE D DEUSEUS PARAPARA F FIGURARIGURAR NANA P PRESENTERESENTE L LIDEIDE

Impende, em breves linhas, tecer oportunas considerações acerca da legitimidade passiva ad causam da Igreja Universal do Reino de Deus para figurar na presente demanda monitória. Neste campo, é curial aduzir que a beneficiada economicamente com a aquisição de materiais no estabelecimento comercial da Autora, que originou a dívida em comento, foi, sem sombras de dúvidas, a aludida entidade religiosa, de sorte que ambos, Igreja Universal do Reino de Deus e o Sr. Luiz Marcos de Oliveira, são solidariamente responsáveis pelo adimplemento dos valores devidos a ora peticionária, uma vez que o segundo adquiriu o sobredito material representando a corporação religiosa apontada, com finalidade de edificar o templo localizado na Av. Moreira e Silva, nesta Capital, o que constitui fato público e notório, o qual não prescinde de prova.

A assertiva acima noticiada revela a obrigação solidária passiva existente entre o Luiz Marcos de Oliveira e Igreja Universal do Reino de Deus, a qual possui substrato legal na letra do art. do Código Civil. Verbis:

Page 3: Ação Monitória - Igreja Universal do Reino de Deus

3 – D3 – DOO A ARRIMORRIMO J JURÍDICOURÍDICO

Consoante se depreende do teor do art. 1.102a do Código de Processo Civil, constitui requisito substancial para o manejo da ação processual vertente a existência de prova escrita do débito desprovida de eficácia de título executivo e a pretensão do Autor de obter pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. Eis, ipsis verbis, o alvitrado artigo de lei:

Art. A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.

In casu, vislumbra-se, com evidência solar, a presença dos requisitos legais acima descortinados, qual sejam, o título de crédito em anexo (doc. 02), desvestido de eficácia executiva – fatura bancária -, exibido em sua forma original e a pretensão de pagamento de soma em dinheiro, vale dizer, o valor do débito: R$ 4.957,53 (quatro mil, novecentos e cinqüenta e sete reais, cinqüenta e três centavos).

Com a finalidade de se evitar o enriquecimento ilícito da parte-Ré, o que vedado pelo espírito do Código Civil pátrio, a ora peticionária pugna pela aplicação de correção monetária aos valores devidos, que deve incidir a partir da data em que a dívida se venceu, conforme o entendimento pretorial exposto no aresto abaixo transcrito:

“A correção monetária deve ser calculada desde a data em que o pagamento deveria ter sido efetuado”1

Em igual sentido é o posicionamento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, o qual, por ser oportuno, se reproduz:

Ação Monitória – Cheque – Conta encerrada – Prescrição da Execução de Título Extrajudicial – Correção monetária – mera recomposição do valor da moeda – incidência a partir da emissão da

1 STJ – Corte Especial – Resp. 28819-SP

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cambial e não do ajuizamento da ação – Não se podendo entender como uma penalidade, mas apenas a recomposição do valor da moeda desvalorizada pela inflação, a correção monetária deve incidir a contar da emissão do cheque, ainda que prescrito.2

Com a aplicação de correção monetária, nos termos da planilha em anexo (doc. 03), o débito fica consolidado em valores de R$

4 – D4 – DOSOS R REQUERIMENTOSEQUERIMENTOS

Ante todo o exposto serve a presente AÇÃO MONITÓRIAAÇÃO MONITÓRIA para fins de requerer o que segue:

A – A expedição do competente mandado de pagamento para que os Réus paguem a quantia de R$ _______, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.102b do Código de Processo Civil, hipótese em que ficará isento de custas processuais e dos honorários advocatícios, ou então, oponha embargos, sob pena de revelia.

B – Caso não haja pagamento nem oposição de embargos, seja o mandado inicial convertido em mandado executivo, consoante a inteligência do art. 1.102a do Estatuto dos Ritos, com a citação dos Réus, para, no lapso temporal de 24 (vinte e quatro) horas, adimplir a obrigação principal mais seus acessórios legais, sob pena de não o fazendo, serem penhorados tantos bens quanto bastem para seu pagamento, cumulado com custas processuais e honorários advocatícios, os quais deverão ser fixados em 20% do valor da condenação.

Protesta e desde já requer provar o alegado através de todas as formas em direito admitidas e moralmente aceitas, mormente juntada ulterior de documentos, oitiva de testemunhas, depoimento pessoal das partes, sob pena de confesso, perícias de toda sorte e tudo o mais que se faça necessário à consecução da verdadeira justiça.

Dá-se à causa, para fins meramente fiscais, o valor de R$ ________________.

Nestes termos,2 TJSC – AC 97.008124-3 – 1ª C. C – Rel. Des. Carlos Prudêncio

Page 5: Ação Monitória - Igreja Universal do Reino de Deus

pede deferimento.

Maceió/AL, 18 de dezembro de 2001.

JJAMILEAMILE D DUARTEUARTE C COÊLHOOÊLHO AALDEMARLDEMAR DEDE M MIRANDAIRANDA M MOTTAOTTA JJÚNIORÚNIOR

OAB/AL - 5.868 OAB/AL – 4.458A4.458A

MMARCOSARCOS V VALÉRIOALÉRIO M MELOELO C CASTROASTRO

OAB/AL - 5.879