absolutismo

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Absolutismo Absolutismo

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Page 1: Absolutismo

Absolutismo

Absolutismo

Page 2: Absolutismo

• DEFINIÇÃO: Regime político em que os reis possuem o poder

absoluto sobre suas nações (concentração de poderes nas mãos

dos reis.

– Transição entre o feudalismo e o capitalismo.

– Nova adequação do poder, conciliando parcialmente os

interesses da tradicional nobreza e da nascente burguesia.

NOBREZA: burocracia administrativa (cargos) e

privilégios (pensões e isenção de impostos).

BURGUESIA: dinamização das atividades comerciais

(unificação de moedas, leis, sistemas de pesos e medidas,

conquista de mercados e eliminação de barreiras internas

prejudiciais ao comércio).

Page 3: Absolutismo

Espanha–Durante o reinado de Afonso III de Astúria-Leão (866 – 910), a

ideia de construção da monarquia peninsular hereditária, com

capital em Toledo, era reabilitada. No entanto, o passo decisivo foi

realizado no reinado de Afonso VII de Leão-Castela (1126 – 1157),

quando se exigiu a vassalagem cristã dos reinos de Portugal,

Navarra e Aragão e muçulmana das taifas de Saragoça, Valência,

Dênia e Múrcia, através da proclamação do rex et imperator totius

Hispaniae.[3] Segundo Afonso X de Castela-Leão, era necessária a

uniformidade de religião e educação, nos moldes propostos por

Isidoro de Sevilha. Ainda, os Trastâmaras investiram nas alianças

matrimoniais com os reinos de Portugal, Leão, Navarra, Aragão,

Granada e com os condados catalães.

Page 4: Absolutismo

Recursos facilitadores

–Finalmente, chegaram os Habsburgo, e o absolutismo castelhano conheceu o seu

auge através: dos pactos de política matrimonial dinástica e de influência;

especialmente com o reino de Aragão,

– do volume de territórios integrados na Península Ibérica, especialmente os

condados catalães – que possuíam saída para o mar Mediterrâneo, os reinos de

Granada, Navarra, Nápoles, o ducado de Milão, o condado da Borgonha e os

Países Baixos – que eram dinâmicos; assim como o volume de territórios

colonizados no Novo Mundo,

– da superabundância do tesouro conseguida através da força política e militar

da aristocracia fundiária, dos metais preciosos do Novo Mundo e da economia da

lã,

– da mudança da capital para Madrid e

– das ordens de Calatrava, Alcântara e Santiago.

–Contudo, o reino Castela ainda era instável: as Cortes reuniam-se em assembleia

esporadicamente e não possuíam jurisdição; assim como a nobreza e o clero

gozavam de imunidade fiscal.

Page 5: Absolutismo
Page 6: Absolutismo

• QUANDO: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII.

• ONDE: sobretudo na FRA, ING, POR e ESP.

• TEÓRICOS ABSOLUTISTAS:

– JEAN BODIN (A República).

– JACQUES BOSSUET

(Política Segundo a Sagrada Escritura)

TEORIA DO

DIREITO

DIVINO

Page 7: Absolutismo

– NICOLAU MAQUIAVEL (O Príncipe).

Ética = política.

“razão de Estado” acima de tudo.

“os fins justificam os meios”.

– THOMAS HOBBES (Leviatã).

Poder do Estado acima de tudo.

Estado serve para livrar a humanidade do caos e da

anarquia.

“o homem é o lobo do homem”.

– HUGO GROTIUS (Do Direito da Paz e da Guerra).

Poder ilimitado do Estado para manter a ordem.

MAQUIAVELHOBBES

HUGO GROTIUS

Page 8: Absolutismo

O ABSOLUTISMO FRANCÊS:

A) Dinastia Valois:

• Carlos IX (1560 – 1574):

– Católicos X Huguenotes

– Família GUISE X Família BOURBON

– Apoio de Catarina de Médicis (mãe do rei) aos católicos.

– Noite de São Bartolomeu (1572): massacre de huguenotes.

• Henrique III (1574 – 1589):

– Rei + Henrique de Navarra Bourbon* X Henrique de Guise

– Guerra dos 3 Henriques

Page 9: Absolutismo

B) Dinastia Bourbon

• Henrique IV (1589 – 1610):

– “Paris bem vale uma missa”.

– 1598: Édito de Nantes – liberdade de culto aos protestantes.

• Luís XIII (1610 – 1643):

– Cardeal Richelieu (1624 – 1642)

– Perseguição interna aos protestantes.

– Apoio externo aos protestantes.

– Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648):

BOURBON (FRA)* X HABSBURGOS (AUS + ESP)

Paz de Vestfália: conquistas territoriais para a FRA (Alsácia-Lorena)

LUÍS XIII

Page 10: Absolutismo

• Luís XIV (1643 – 1715) – auge:

– “Rei Sol”.

– Cardeal Mazzarino – eliminação das Frondas (associações de

nobres e burgueses).

– Colbert – incentivo às manufaturas de luxo, navegações,

conquistas na América, criação de Cias. de Comércio.

– Construção do Palácio de Versalhes.

– Aumento constante de impostos.

– 1685: Revogação do Édito de Nantes – perseguições e

emigração de burgueses.

Page 11: Absolutismo

“O ESTADO SOU EU”

LUÍS XIV

COLBERT

“É exclusivamente

na minha pessoa

que reside o poder

soberano... É só de

mim que os meus

tribunais recebem asua existência e a sua autoridade;

(...) a ordem pública inteira emana de mim, e os

direitos e interesses da Nação (...) estão

necessariamente unidos com os meus e

repousam unicamente nas minhas mãos.”

Page 12: Absolutismo

PALÁCIO DE VERSALHES:

Page 13: Absolutismo

• Luís XV (1715 – 1774):

– Derrota na Guerra dos Sete

Anos (1756 – 63).

– Perda do Canadá e Índia.

• Luís XVI (1774 – 1792):

– Guerra de Independência

dos EUA (1776 – 1783).

– Aumento de gastos.

DECADÊNCIA DO

ABSOLUTISMO

FRANCÊS

LUÍS XV

LUÍS XVI

Page 14: Absolutismo

O ABSOLUTISMO INGLÊS:

• Após a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453) e a Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485).

• Dinastia TUDOR (1485 – 1603)

• Henrique VII (1485 – 1509) – Pacificação interna.

• Henrique VIII (1509 – 1547):

– Reforma protestante.

– 1534: Ato de Supremacia – criação da Igreja Anglicana.

• Eduardo VI (1547 – 1553) – prosseguimento da política de seu pai.

HENRIQUE VII

HENRIQUE VIII

EDUARDO VI

Page 15: Absolutismo

• Maria I (1553 – 1558) – restabelecimento do catolicismo e perseguições (apelidada de Bloody Mary).

• Elizabeth I (1558 – 1603) - auge:

– Retomada do anglicanismo.

– Colonização da América (Virgínia).

– Atividade corsária contra ESP e POR (Francis Drake).

– Vitória sobre a “Invencível Armada” (ESP).

– Dinamização do comércio.

– Intensa atividade burguesa.

– Início da supremacia naval inglesa.

MARIA I

ELIZABETH I