abril de 2014

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Nesta edição: www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected] TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIçãO GRATUITA Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVII - Edição de abril de 2014 Tríduo Pascal, o coração da Semana Santa Frei André oferece seu ombro amigo Fraternidade e tráfico humano Página 6 Página 7 Página 5 O gesto do Lava-pés transforma as relações de domí- nio em relações de serviço, supera as rupturas e divisões, criando relações de aliança, invertendo o comportamento egoísta em atitude de fraternidade. Jesus fez de sua vida um grande lava-pés. Seu jeito de amar e respeitar as pessoas, de ser irmão e servidor, de doar-se aos outros, de entregar sua vida pela salvação do mundo é um lava-pés existencial. Pelo lava-pés os inimigos se tornam amigos, as rela- ções truncadas se tornam amáveis e possíveis, o outro é respeitado como irmão, amigo e companheiro. Ninguém é espezinhado, empurrado; pelo contrário, é colocado de pé, caso tenha caído. Estar aos pés de quem caiu, fracassou, fa- liu é um verdadeiro lava-pés. Isso tudo cura os pés feridos. Encurtar distância, vencer diferenças, superar divisões, socorrer as vítimas da injustiça é lavar os pés dos outros, até que ninguém mais seja chutado, pisoteado pelo abuso do poder, pela vingança, pela intolerância e pelo orgulho. Tem os pés sujos quem alimenta ódio, raiva, crueldade. O lava-pés nos faz peregrinos na direção do irmão e dá cora- gem para o diálogo, o perdão, a reconciliação; são banidos a discriminação, o racismo, a exclusão, a mentalidade de privilégio, de classe, de superioridade. Lava-pés é acolhimento, hospitalidade, aceitação do outro; é voluntariado, altruísmo, solidariedade. É optar pela misericórdia, pela compaixão, pelo cuidado e pela comunhão. É ter o coração aberto para acolher a proposta e os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e fazer tudo em memória Dele. Num ambiente de discórdia, divisão, brigas, indife- rença pelos pobres, falta de compromisso comunitário e de aceitação e compreensão dos limites uns dos outros, não se deve celebrar a Eucaristia. Na lógica do Lava-pés o outro é o centro e digno de ternura, respeito, conside- ração. Jesus, inclinando-se para lavar os pés, explicou de forma inequívoca o sentido da Eucaristia. O amor fraterno é a prova da autenticidade das nos- sas celebrações eucarísticas. O lava-pés é o poder da ter- nura. Aqui a violência é sinônima de fraqueza e derrota. Ou viveremos todos como irmãos ou morreremos todos como loucos. Quem se inclina para lavar os pés eleva-se diante de Deus. É superada a relação senhor-escravo pela relação de igualdade e aliança. Lava-pés é despir-se do poder e revestir-se de humildade, desamarrar as sandá- lias para dar alívio aos sofredores. Lava-pés não é uma cerimônia nem uma encena- ção. É um jeito de viver, um estilo de vida, uma lógica de amor. Lava-pés é descer dos nossos pedestais, colocar- nos na situação dos outros, sendo empáticos e tratá-los como nossos melhores amigos. A espiritualidade do lava-pés hoje - diante a nossa re- alidade sofrida, violenta, quando se vende o ser humano como mercadoria, coisificado, objeto de troca - chama-se solidariedade, compaixão e comunhão, cujo alicerce é a hu- mildade e espírito de fraternidade. Em outras palavras, saber acolher as necessidades humanas, atender bem o telefone, abrir a porta da casa, ser gentil no trânsito, estar do lado dos pobres, dentre outras ações, que são verdadeiros lava-pés. Que possamos, todos juntos, com os pés firmes e em sintonia, caminhar em direção à construção de um novo mundo, de uma nova sociedade, de uma nova co- munidade onde reina a fraterni- dade e a justiça, respeitando as diferenças e a dignidade de cada um, não dando pontapés, mas lavando os pés uns dos outros para que todos tenham vida e vida em abundancia! Frei Romero OFMCap. Página 3 PALAVARA DO PáROCO - O Lava-pés: símbolo do amor serviço

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Page 1: Abril de 2014

Nesta edição:

www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected]

Tiragem: 3000 - disTribuição graTuiTaPeriodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - ano: XVii - edição de abril de 2014

Tríduo Pascal, o coração da Semana Santa

Frei André oferece seu ombro amigo

Fraternidade e tráfico humano

Página 6 Página 7Página 5

o gesto do Lava-pés transforma as relações de domí-nio em relações de serviço, supera as rupturas e divisões, criando relações de aliança, invertendo o comportamento egoísta em atitude de fraternidade. Jesus fez de sua vida um grande lava-pés. seu jeito de amar e respeitar as pessoas, de ser irmão e servidor, de doar-se aos outros, de entregar sua vida pela salvação do mundo é um lava-pés existencial.

Pelo lava-pés os inimigos se tornam amigos, as rela-ções truncadas se tornam amáveis e possíveis, o outro é respeitado como irmão, amigo e companheiro. Ninguém é espezinhado, empurrado; pelo contrário, é colocado de pé, caso tenha caído. estar aos pés de quem caiu, fracassou, fa-liu é um verdadeiro lava-pés. isso tudo cura os pés feridos.

encurtar distância, vencer diferenças, superar divisões, socorrer as vítimas da injustiça é lavar os pés dos outros, até que ninguém mais seja chutado, pisoteado pelo abuso do poder, pela vingança, pela intolerância e pelo orgulho. Tem os pés sujos quem alimenta ódio, raiva, crueldade. o lava-pés nos faz peregrinos na direção do irmão e dá cora-gem para o diálogo, o perdão, a reconciliação; são banidos a discriminação, o racismo, a exclusão, a mentalidade de privilégio, de classe, de superioridade.

Lava-pés é acolhimento, hospitalidade, aceitação do outro; é voluntariado, altruísmo, solidariedade. É

optar pela misericórdia, pela compaixão, pelo cuidado e pela comunhão. É ter o coração aberto para acolher a proposta e os ensinamentos de Nosso senhor Jesus Cristo e fazer tudo em memória dele.

Num ambiente de discórdia, divisão, brigas, indife-rença pelos pobres, falta de compromisso comunitário e de aceitação e compreensão dos limites uns dos outros, não se deve celebrar a eucaristia. Na lógica do Lava-pés o outro é o centro e digno de ternura, respeito, conside-ração. Jesus, inclinando-se para lavar os pés, explicou de forma inequívoca o sentido da eucaristia.

o amor fraterno é a prova da autenticidade das nos-sas celebrações eucarísticas. o lava-pés é o poder da ter-nura. aqui a violência é sinônima de fraqueza e derrota. ou viveremos todos como irmãos ou morreremos todos como loucos. Quem se inclina para lavar os pés eleva-se diante de deus. É superada a relação senhor-escravo pela relação de igualdade e aliança. Lava-pés é despir-se do poder e revestir-se de humildade, desamarrar as sandá-lias para dar alívio aos sofredores.

Lava-pés não é uma cerimônia nem uma encena-ção. É um jeito de viver, um estilo de vida, uma lógica de amor. Lava-pés é descer dos nossos pedestais, colocar-nos na situação dos outros, sendo empáticos e tratá-los

como nossos melhores amigos. a espiritualidade do lava-pés hoje - diante a nossa re-

alidade sofrida, violenta, quando se vende o ser humano como mercadoria, coisificado, objeto de troca - chama-se solidariedade, compaixão e comunhão, cujo alicerce é a hu-mildade e espírito de fraternidade. em outras palavras, saber acolher as necessidades humanas, atender bem o telefone, abrir a porta da casa, ser gentil no trânsito, estar do lado dos pobres, dentre outras ações, que são verdadeiros lava-pés.

Que possamos, todos juntos, com os pés firmes e em sintonia, caminhar em direção à construção de um novo mundo, de uma nova sociedade, de uma nova co-munidade onde reina a fraterni-dade e a justiça, respeitando as diferenças e a dignidade de cada um, não dando pontapés, mas lavando os pés uns dos outros para que todos tenham vida e vida em abundancia!

Frei Romero OFMCap.

Página 3

PAlAvArA do Pároco - o lava-pés: símbolo do amor serviço

Page 2: Abril de 2014

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 20142

PAScoM Pastoral da comunicação

componentes:Frei romero José da silva - párocoFrei márcio José da silvaFrei glaicon givan da rosaanderson Penaandréa matosguilherme augusto santos oliveiraHudson brandãoisabella batista Jardimmaria madalena Loredo Neta

Isabela vitória Soares da Silva vieiraPais: Luciano Henrique da silva Vieira e Cintia soares dos santos

Júlia de oliveira PimentaPais:Paulo Henrique Pereira Pimenta e susane gonçalves de o.Pimenta

Pietra Souza GuerraPais: adilei de Cássio guerra e Zilma sueli de souza

Sophia Maria de SouzaPais: Kevin de souza e bruna danielle Fernandes

Tainá Souza GuerraPais: adilei de Cássio guerra e Zilma sueli de souza

Thayná luiza de Souza FilgueirasPais: alessandro Luiz Furtado Filgueiras e Natália Natecia de s.Pinto

Foram batizadas no dia 09 de Março de 2014, na Paróquia Nossa Senhora do rosário de Pompéia, por Frei romero José da Silva, as seguintes crianças:

a Pastoral do dízimo parabeniza a todos osaniversariantes dizimistas deste mês.

Veja a lista dos aniversariantesdizimistas em nosso site:

www.paroquiadapompeia.org.br

Pastoral do dízimo

Endereço: rua iara, 171 – Pompeia, belo Horizonte – mg

Telefone: (31) 3889 4980

Site: www.paroquiadapompeia.org.br

E-mail: [email protected]

Arte e Impressão: FumarC gráfica

os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

o Jornal o rosário reserva-se o direito de editar as matérias recebidas.

Procure o GrUPo FAMÍlIA PoMPEIA dE N. A.local: rua iara, nº 202 - Horário: de 20h às 22h

rEUNIÕES ABErTAS ÀS FAMÍlIAS.venha nos visitar! Talvez possamos ajudar.

Problemas com drogas? Deseja parar?

Paróquia N. Senhora do rosário de PompeiaBanco Itaú: conta 15088-9 cc - Agência 0587

Que a virgem do rosário o proteja!

Com fé, restaurandoa casa da mãe:

Faça sua doação!

FIQUE Por dENTro

ExPEdIENTE

ANIvErSárIooBrAS SocIAIS

SENHorA dE PoMPÉIA65 aNos CresCeNdo Com VoCÊ

Com ComPromisso e ação soCiaLVoCÊ É ParTe desTa HisTÓria!

as obras sociais realizou uma série de ações por todo o ano de seu sexagenário. Para celebrar a data e reforçar seu compromisso social, a enti-dade promoverá:

Concerto da Orquestra Jovem das Gerais emHomenagem aos 65 anos das Obras Sociais• Data:09/05/2014• Horáriodeinício:18:30• local:AuditóriodoColégioSãoFranciscodeAssis• ConvitelimitadonasObrasSociais(dataadefinir)

a missa será realizada no dia 14/05/2014

Atendimentos nas obras Sociaisdia da Beleza, saúde e recreação

– datas: 12 a 13/05/2014– Horário: 8:30 às 16:30– Local: obras sociais– agendamento: obras sociais– atividades Propostas: Cabeleireiro, manicure,

sobrancelha, Hidratações, Penteados e maquia-gem/ medição de glicose, aferição da pressão arterial, medida certa: altura x peso/momento de criatividade aprenda a fazer bichinhos de ba-lão e pintura facial/ atrações musicais/ outros.

AvISo dA cATEQUESEa coordenação da catequese informa que todo 4º

sábado, pela manhã, não haverá catequese infantil nas comunidades. motivo: formação dos catequistas.

AvISoS IMPorTANTES

Batizados

Pastoral do Batismo

Page 3: Abril de 2014

3informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 2014

PAGAMENTODE CONTAS

11/04 - Sexta-feira 20h - Celebração Comunitária da Penitência na

matriz.

12/04 - Sábado15h - missa com a unção dos enfermos, fazendo

a preparação dos doentes da comunidade para a festa da Páscoa. Na matriz.

13/04 - domingo de ramos8h - Procissão de ramos, saindo da comunida-

de Nossa senhora aparecida, até a praça da abadia onde acontecerá junto àquela co-munidade a bênção de ramos.

9h - santa missa na comunidade da abadia.

8h30 - Procissão com bênção de ramos na comu-nidade da Pedreira chegando à matriz.

9h - santa missa na comunidade da Pedreira.

10h30 - Procissão com bênção de ramos e em se-guida santa missa na comunidade Nossa senhora dos anjos.

18h - Procissão com bênção de ramos, chegando à comunidade são Judas onde será celebra-da a santa missa.

14/04 - Segunda-feira Santa9h - Via-sacra nas ruas de todas as comunidades

indo em direção à matriz.

19h30 - santa missa.

15/04 - Terça-feira Santa

19h - missa na matriz. Logo após a missa, acon-tecerá a retirada solene das imagens de Nossa senhora das dores, que irá para a comunidade Nossa senhora aparecida, e de Nosso senhor dos Passos para a comu-nidade de são Judas.

16/04 - Quarta-feira Santa19h - Celebração na comunidade Nossa senhora

aparecida, e logo após a procissão de Nos-sa senhora das dores em direção à matriz, onde teremos o sermão do encontro.

16/04 - Quarta-feira Santa19h - Celebração na comunidade são Judas, logo

após a procissão de Nosso senhor dos Pas-sos em direção à matriz, onde teremos o sermão do encontro.

17/04 - Quinta-feira Santa9h - missa da unidade, no mineirinho.

19h30 - missa do Lava-pés na matriz. Logo após a missa haverá adoração ao santíssimo sacramento, nas capelas.

18/04 - Sexta-feira da Paixão7h - Via-sacra dos Vicentinos, saindo da matriz.

15h - Celebração da Paixão de Cristo e oração por toda a humanidade na matriz, onde faremos a adoração da Cruz.

19h - momento de oração, silêncio, encenação da Paixão, seguido de procissão.

19/04 - Sábado Santo20h - Vigília Pascal na matriz. Logo após a missa,

Procissão da ressurreição.

20h - Vigília Pascal na Comunidade

Nossa senhora aparecida.

20/04 - domingo da Páscoa9h - Celebração da Páscoa na matriz.

10h - Celebração da Páscoa na comunidade Nossa senhora dos anjos.

18h - Celebração da Páscoa na Comunidade Nossa senhora aparecida.

19h - Celebração da Páscoa na matriz.

19h30 - Celebração da Páscoa na Comunidade são Judas.

Paróquia NOSSa SeNHOra dO rOSáriO de POmPéiaProgramação da Semana Santa – 2014

Nos passos de Jesus.

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informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 20144

coMo ESTAMoS cElEBrANdo

o sinal da cruz1 – Para refletir:

muitas pessoas de fé livraram-se do demônio fa-zendo o ‘sinal da cruz’ na hora da tentação. são ge-raldo magela é um deles. Certa vez alguém o cercou junto a uma floresta. o santo fez o sinal da cruz e apresentou o crucifixo, invocando o poder de deus. imediatamente aquele bandido o deixou.

Conta-se também que o famoso Constantino, im-perador de roma, teve um dia esta visão: viu no céu uma cruz com a inscrição: “com este sinal vencerás”. Com ele deu-se a conversão do império.

É bom lembrar que a cruz, para nós cristãos, não é mais aquele instrumento de morte e humilhação. É a ‘cruz gloriosa’ de Cristo ressuscitado, que venceu a morte.

2 – Para comparar: a igreja é casa de oração. devemos nela entrar com muito respeito. Na porta há um capacho para limpar

os pés, pois não podemos levar sujeira para a casa de deus. o senhor disse: “moisés, tire as sandálias, porque o lugar onde pisas é santo!” (Ex 3,5)

Nada de toco de cigarro, nem balas, nem chicletes, nem pipoca, nem sorvete. Lá no altar está o sacrário. aí mora o dono da casa (a luzinha é o sinal da presença de Jesus).

devemos entrar na igreja alguns minutos antes de começar a missa, para nos preparar e participar me-lhor; para que nos coloquemos na presença de deus e nos desliguemos das preocupações. Que alegria estar na igreja! É um lugar de paz. Jesus disse: “a minha casa é casa de oração” (lc 19,46) (Sl 27 ou 26,1)

a celebração é o nosso encontro com deus, marcado pelo próprio Cristo que, no fim da Ceia, disse aos discípulos: “Fazei isto em memória de mim” (lc 22,19)

Quando a missa se inicia deve-se cessar a oração individual para começar a oração da Comunidade.No presbitério (espaço mais elevado onde fica o presbítero) surge o comentarista que não deve chamar

a atenção dos presentes sobre si, mas ser discreto, pois sua função é ajudar a Comunidade a celebrar o mis-tério de deus. ele inicia a ‘monição ambiental’, convidando a assembleia a participar da celebração, procu-rando criar um clima de oração e fé. Pede a todos que, de pé, recebam, o Presidente da celebração com os ministros, mencionando o nome do Presidente.

cANTo dE ENTrAdA E ‘SINAl dA crUZ’durante o canto de entrada o padre que preside, acompanhado de ministros ou acólitos, dirige-se para

o altar. Faz uma inclinação profunda e depois beija o altar. o beijo é para Cristo, que é o centro da nossa piedade. É conveniente que a procissão de entrada seja solene, passando no meio do povo, principalmente nos dias festivos.

o Presidente faz o sinal da cruz e o povo faz com ele, mas apenas responde o amém. iniciamos a missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da santíssima Trindade. (‘nome’ tem um sentido bíbli-co, quer dizer a própria pessoa e não apenas o nome).

esse sinal lembra o nosso batismo, quando o padre nos chamou pelo nome e disse: “Nós te recebemos com grande alegria na comunidade cristã. Nosso sinal é a cruz de Cristo. Por isso, eu, teus pais e padrinhos, te marcamos agora com o sinal do Cristo salvador”.

Há gente que faz o sinal da cruz com um sentido de magia e superstição. Nem fazem direito a cruz: fazem uma caricatura, como se estivessem espantando moscas. Às vezes o fazem com vergonha de serem vistos.

Lembramos que não é preciso beijar a ponta da mão, nem fazer o sinal da cruz na hora de comungar, ou quando se faz a genuflexão.

3 – reflexão em família: o que é presbitério? e sacrário? Que disse Jesus sobre a igreja (templo)? Quando e por que fazemos ge-

nuflexão? Que disse o padre em nosso batismo sobre a cruz? Qual o sinal da presença de Jesus na igreja? Que é “monição ambiental” na missa? Você chega adiantado ou atrasado à missa?

4 – leitura em família: sl 15 ou 14

a Comunidade Nossa senhora da aba-dia promoverá, no dia 25 de abril a partir das 19h30min, “o show de prêmios” – pro-moção beneficente. o valor do ingresso: 10,00 (dez reais); serão 6 rodadas, 2 roda-das extras. Haverá bons prêmios: panela elétrica, microondas, TV, etc. muito mais do que prêmios será um momento de ou-vir boa música e estreitar laços fraternos.

Local: instituto educacional são João ba-tista (Pátio da Creche das irmãs batistinas). rua boninas, 847 (final do ônibus 9202).

comunidade Nossa Senhora

da Abadia:

NoTÍcIAS dAS coMUNIdAdES

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5informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 2014

Tríduo Pascal,o coração da Semana Santa

o solene domingo de ramos é a porta de entra-da da semana santa. Lembra-nos a chegada triun-fal de Jesus em Jerusalém. os ramos nos lembram os enfeites dos caminhos por onde passou o mes-sias tão esperado. Predomina, nessa celebração, a cor vermelha, que lembra a realeza e o martírio.

desse domingo vamos direto para o coração da semana santa, para o que chamamos Tríduo Pas-cal: as celebrações da Quinta-feira santa, da sexta-feira da Paixão e da Vigília Pascal, no sábado santo. essa última celebração é uma grande ponte entre a Quaresma que findou e a Páscoa que se inicia.

Poderíamos dizer que esses três dias - Quinta, sexta e sábado – são os mais importantes, não só da semana santa, mas de todo o ano Litúrgico, pois resumem o grande mistério do Cristianismo: a Paixão, a morte e a ressurreição de Jesus, o ungido do Pai, o Cristo e senhor.

a celebração de Quinta-feira santa nos lembra a instituição da eucaristia, por Jesus, e a consagração da igreja como servidora da humanidade, momen-to simbolizado pelo “lava-pés”. Jesus, o senhor e mestre, lava os pés dos discípulos e nos ensina a fazer o mesmo: exercer a diaconia. Fomos manda-dos para servir, não para mandar! Quem é grande, na igreja, é grande servidor.

Na sexta-feira da Paixão há duas grandes ceri-

mônias: uma litúrgica, que acontece às 15h, dentro do templo, e outra mais teatral, externa, encenan-do a Paixão de Cristo. esta é a mais concorrida de todas as celebrações do ano, talvez porque ainda não compreendemos a ressurreição e paramos nosso coração na morte. a morte nos motiva mais do que a vida, infelizmente.

a Vigília Pascal, realizada na noite do sábado santo, é a mais linda e mais longa celebração do ano. Tem início fora do templo, com a bênção do “fogo novo”; acende-se o círio pascal e adentra-se no templo (às escuras) cantando: “eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: ”demos graças a deus”. após a terceira repetição acendem-se as luzes e a celebração ganha um tom apocalíptico maravilho-so. renascem ali as alegrias da Páscoa. Passamos das trevas à luz nesse sábado das aleluias. bimba-lham fervorosa e alegremente os sinos! as glórias de Jesus, apregoadas no domingo de ramos, re-nasceram. a igreja encheu-se de vida. Já é Páscoa!

a Páscoa é o grande mistério que proclamamos em cada celebração diária da eucaristia, quando respon-demos à proclamação “eis o mistério da fé”, que o sa-cerdote faz. Nossa resposta, muitas vezes inconsciente, é esta: “anunciamos, senhor, a vossa morte e procla-mamos a vossa ressurreição. Vinde, senhor Jesus!”

desde já, uma feliz Páscoa pra você!

Ismar Dias de Matos - professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas.

E-mail: [email protected]

Page 6: Abril de 2014

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 20146

Frei André oferece seu ombro amigo

Frei andré Luiz aguiar é velho conhecido nosso. aqui na Paróquia prestou-nos grande ajuda para atrair e unir o povo de deus. sua atuação foi de 2003 a 2006 como ir-mão leigo: um ombro amigo para fiéis dentro da missão franciscana que, novamente, determinou seu retorno à nossa Paróquia. está animado com o trabalho que terá pela frente, a fim de vencer os desafios que a vida gene-rosamente nos oferece para nosso crescimento.

o frade volta com o desejo expresso de que “as pes-soas possam doar um pedaço de seu grande coração para o próximo e, por consequência, para deus. aí, sim, haverá a adesão ao reino do Pai”. Pela sua dedicação ao trabalho religioso, a meta desejada é possível de ser vitoriosa tal a disposição que o consagrado tem em vis-ta. Na Paróquia, o frei quer incentivar, com a anuência de seus superiores, “o afeto das pessoas com os frades, com a fraternidade franciscana, a comunidade, a igreja e, em especial, com Jesus Cristo”.

Quem é? - andré Luiz é paulista de nascimen-to. mudou-se para bom-sucesso, no Centro-oeste, quando ele tinha apenas um ano de idade. Foi aqui que o jovem sentiu-se atraído pela vida religiosa. o frei, nascido nos anos 70, fez a Profissão religiosa em Patos de minas em 2002, cursou um ano de Filosofia e estudou Teologia Pastoral no Cefap (Centro de For-mação de agentes Pastorais). Hoje é estudante da área de serviço social. Portanto, um perfil de quem veio para servir e estar vigilante ao lado do próximo.

o frade vem para assumir mais um trabalho mis-sionário, depois de ter atuado na promoção da vida pastoral em governador Valadares, Carmo do Para-naíba e salto da divisa, de onde foi deslocado para a nossa Paróquia. a serviço da Província Capuchinha,

o frei será Promotor Vocacional, além de responsá-vel pela missão e Ciclo de benfeitores e JuFra.

Com essas funções, suas metas estão definidas: trazer a identidade religiosa dos franciscanos capu-chinhos ao lado dos religiosos em formação e do povo de deus. No plano de governo provincial, que envolve três diretrizes para o triênio, o frei vai atuar no fortalecimento do perfil do carisma franciscano, indo onde ainda há ausência dos religiosos, e agir nas comunidades paroquiais e em outras para as quais for convidado. Já está atuando com os vicentinos e o Terço dos Homens (ele ora o terço, mas também o faz, artesanalmente) prestando orientação religiosa.

rege-lhe a exemplo de são Francisco de assis tentar atingir “o coração das pessoas com o espíri-to franciscano e ajudá-las a se encontrarem com a identidade da igreja e das comunidades. dificulda-des? sim. Como a igreja pode conquistar o coração das pessoas, da infância à chamada terceira idade, é uma delas e talvez a principal. essa tarefa, segundo ele, só poderá ser atingida com ternura, afeto e ami-zade. Foi assim que Jesus atraiu as pessoas. Foi assim também que são Francisco atraiu almas para deus, sempre com ternura e espiritualidade”.

autor do livro “Na ternura de Jesus”, lançado em 2006, nesta paróquia, o frei reforça sua formação fran-ciscana de ternura, amizade, fraternidade e espirituali-dade, revelando grande admiração pelo monge bene-ditino alemão anselm grün, nascido em 1945, e cujos textos estão entre os mais lidos pelos católicos. Frei andré, que foi da turma de formação do nosso páro-co romero, se nos oferece como um ombro amigo em meio às incertezas hodiernas, como Francisco revelou-se exemplo para o surpreendente Papa Francisco.

Por Hudson Brandão

até agora, meados de março, quando faço este ar-tigo, o governo já superou a incrível marca de mais de 3,5 bilhões de reais arrecadados dos bolsos dos bra-sileiros. dinheiro suficiente para edificar quase três milhões de moradias do programa chamado “minha Casa”. Como diz o jornalista elio gaspari, a “Viúva” já pegou muito dinheiro. acrescento: já liberou irrespon-sávelmente ou por concubinato muita grana. a Coroa portuguesa talvez tenha extorquido bem menos do que nos é surrupiado agora. Pior: por nós mesmos.

Não é para chorar o leite derramado. ele faz falta para alimentar muita gente, adulto ou criança. apenas, ser humano. eis, talvez, um dos motivos contrários à orga-nização de uma Copa do mundo recusada pelo general-presidente João baptista de Figueiredo na década de 80 e também, inteligentemente, pela suiça, muito mais “rica” do que nós, mas tão prática como o general aqui citado.

Pois bem, havemos de concordar que tal desvario não fosse o alvo do sonho do alferes Joaquim José da silva Xavier, da 6ª Companhia do regimento de Cava-laria regular da Capitania de minas geais (os tão famo-sos e orgulhosos da Cavalaria de dragões, agora ungi-dos como os dragões da inconfidência). Foi ele que, junto com religiosos, intelectuais e “homens do povo”, liderou a revolta contra a cobrança dos impostos.

Na época, um quinto do que minas, definida por saint-Hilaire como um lugar do globo que poderia viver sem o resto do mundo, produzia era assaltada. o bem material ia para os cofres portugueses. daí, os recursos eram liberados para a inglaterra (vale ler “o ouro em mi-nas gerais”, de Paul Ferrand). engraçado, os de fora nos entendem e nos defendem mais do que nós mesmos.

Tiradentes lutou para nos defender. Levou o país a conquistar sua independência a partir das montanhas mineiras, altaneiras. mas o sonho inconfidente contra o confisco oficial parece ser apenas uma miragem. o atual governo que nos leva rios de moedas parece ser digno das palavras de um grande gráfico de Conselheiro Lafaie-te, que virou vereador da Capital e foi cassado, o senhor dimas Perrim, que lembra em seu livro “inconfidência mi-neira – Causas e Consequências”, não ter sido apenas a Fa-zenda real portuguesa a responsável pelo saqueamento. Por trás estariam membros da igreja e do Judiciário.

o mito Tiradentes foi criado não apenas como ícone de um movimento libertador. o alferes, que entregou a vida por uma causa, tinha e carregou, como o chamado homem do povo, os pesos da exploração econômica em uma época em que não se tinha a opção por tantos par-tidos políticos e tamanhas decepções. Portanto, foi maior do que historiadores e críticos possam lhe imputar.

Todo tributo é caro, independentemente de sua cobrança ou justificativa. mas aqui não se justifica em vista de não haver qualquer recompensa social. Paga-se e nada se leva.

Hudson Brandão

FoTos: samueL do VaLePara onde vai

o dinheiro?A luta de Tiradentes

Page 7: Abril de 2014

7informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 2014

AcoNTEcEU NA PAróQUIA

“É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

No dia 08 de março, na Comunidade de N. s. da abadia, foi realizado, em nível paroquial, o encontro para refletir acerca do tema proposto da Campanha da Fraternidade de 2014: “Fraternidade e tráfico humano”.

o intuito desse encontro se deteve sobre os pris-mas de situar todos os paroquianos que estiveram presentes na problemática do tráfico humano, a par-tir dos subsídios desenvolvidos pela CNbb, e fomen-tar o engajamento social, exercendo o profetismo que recebemos no batismo. uma tentativa válida e de extrema importância já que, ao refletir sobre tal tema, a tendência seria alargar as perspectivas, e ainda, per-ceber que tais crimes - tráfico para a exploração no trabalho, tráfico para a exploração sexual, tráfico para a extração de órgãos e o tráfico de crianças e adoles-centes – acontecem, de modo ininterrupto, não só em outras cidades, mas em belo Horizonte. Porém, o tráfico acontece de modo velado e silencioso, pois este tipo de crime é extremamente organizado, o que dificulta o seu enfrentamento e as denúncias.

Para isso, a adesão numa comunidade cristã se mostra importante, pois a fé passa por um processo

contínuo de amadurecimento. a partir disso, iden-tificam-se com certa perspicácia as situações e os sistemas de pecado existentes no mundo, que con-vergem sempre para a opressão, a mentira, a explo-ração e a morte. deus exige sempre de seus amados filhos e filhas uma rejeição radical a outros deuses. o deus de todo esse sistema antigo, mas sempre com uma nova roupagem, é o dinheiro. Torna-se inevitá-vel enfrentar e vencer este gigante (i samuel 17,50).

Juntos, a fé atinge uma sensibilidade, sempre crescente, voltada para a dimensão social. Com esta maturidade sempre crescente da fé, a inserção nos diversos modos existentes de enfrentamento e luta social - pastorais, campanhas, organizações, comis-sões, redes, centros de direitos humanos etc. - será valiosa e próspera para uma liberdade verdadeira para todos. em belo Horizonte há infinitas possibili-dades de engajamento social.

Que estejamos sempre abertos para os encon-tros formativos em nossa Paróquia.

Frei Márcio – OFM Cap

Fraternidade e tráfico humano crecheGrazia Barreca

a diretoria da creche grazia barreca ( Frei Pau-lo Castagna), agradece o Terço dos Homens a do-ação das imagens de Nossa senhora aparecida e são rafael. Que deus abençoe a todos vocês!

via Sacra naSerra da Piedade

Com Frei André e paroquianos

Page 8: Abril de 2014

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - abril de 20148

ABrIl: PáScoA É AlEGrIA

Fonte: PASCOM- Pompeia

Sofrer sem nunca deixar de amar Luzia dá testemunho de fé e confiança em deus com sua vida, suas lutas, perdas, vitorias.“Nesta vida passamos por sofrimentos e provas, mas aqueles que os experimentam sabem que são

tesouros que nos levam a deus e aos irmãos”.“o importante é não perder a visão de que tudo contribui para os que amam a deus.”este e outros exemplares, você encontra na bibLioTeCa dos CaPuCHiNHos – rua iara, 171 – Tel.: (31)

3889-4980 – aberta de segunda a sexta das 13h às 17h.se você tem um bom livro e deseja que outras pessoas também compartilhem da mesma experiência

de leitura, faça sua doação para a biblioteca dos Capuchinhos e ajude as boas histórias e os bons conte-údos a chegarem a mais pessoas. Faça sua doação direto na portaria do convento ou na biblioteca dos Capuchinhos. Contamos com você!

dIcA dE lEITUrA

INGrEdIENTES:• 300gdemassaparayakisoba(macarrãopróprio)• 3colheres(sopa)deóleo• 250gdefilédefrangocortadoemcubos• 10ramosdebrócolis• 1cenouramédiacortadaemrodelas• 10ramosdecouve-flor• 1xícara(chá)depimentãoamarelopicado• 1xícara(chá)depimentãovermelhopicado• 1xícara(chá)derepolhopicado• 2xícarasdeáguaquente• 1xícara(chá)demolhodesoja(shoyo)• 1colher(sopa)amidodemilhodissolvidoemágua• Salagosto

Modo dE PrEPAro: Cozinhe a massa com água fervente e sal,

reserve. Frite os cubos de frango no óleo até que estejam dourados. acrescente o bróco-lis, a cenoura, a couve-flor, os pimentões, o repolho e a água e deixe no fogo médio até levantar fervura. Neste momento, baixe o fogo, acrescente o molho de soja e o amido de milho, misture. deixe cozinhar por mais 10 minutos, acrescente a massa reservada e misture.

rENdIMENTo: 6porções-415kcalporporção

GrAU dE dIFIcUldAdE: fácil

TEMPo dE PrEPAro: 45 minutos

cUrIoSIdAdE: Oyakisobaéumpratodeorigemchine-

sa. o preparo simples e o baixo custo tornam esse prato mundialmente popular.

Frei Glaicon G. Rosa, OFMCap.

Vamos mesclar fatos eCLesiásTiCos e LaiCos. abriL nos oferece tal oportunidade. Por quê? Ter-mina a Quaresma; vivenciaremos a semaNa saNTa e nos elevaremos com o CrisTo ressuscitado na Páscoa que, para nós católicos, é a lIBErTAÇÃo.

em um paralelo, abril deste ano nos remete a outras referências libertárias. No dia 21, relembra-remos dois heróis. o mártir da iNCoNFidÊNCia mineira, José Joaquim, da silva Xavier, o TiradeNTes. deu sua vida para nos livrar do jugo português. anos depois, um outrto mineiro da mesma região de são João d’el rei, a PaTaTiVa do rio das mortes, Tancredo de almeida Neves, conquistou minas e o brasil. eleito governador na primeira eleição direta ainda na diTadura, tornou-se depois o primeiro presidente civil pós golpe militar.

o brasil, descoberto em 22 de abril de 1500, teve sua primeira missa rezada por um frade francis-cano, frei HeNriQue de Coimbra, na praia Vermelha, hoje Porto seguro, na bahia. Liderava um grupo de missionários que ia para a Índia a fim de evangelizar e acabou ficando e evangelizando os donos de nossa terra, os ÍNdios, cuja data é comemorada no dia 19 deste mês. abril: mês da aLegria e da idade da iNoCÊNCia. Feliz PásCoa!

dIcA dE lEITUrA

PANElA dE BArro cAÇA PAlAvrAS

E P r P A S c o A F P B U A I S H F I S E

r x I A v I T S o c I T S A I S E l c E M

K B N I A x A U Q r r A v r U d N T I M M

l S o I d N I d E J A I P r U G r T v A A

v A c E T I H I o S T S I r H d I E l N r

I P E I A E S M U A E Q I E H N Q P M A U

c N N c A W N E T I U H o d N S U N r S d

N Ç c I o T A A M E S Y E c A A E A N A A

E K I B B S P r I o v M I r E M E l v N T

H Q A c S I c N o c o I A S o S B M M T I

I I E A W A F v M o T S S l M E S E E A d

l I B E r T A Ç A o S P E N A r S N c E l

E U W U B r B N N d I N T E A I r G E l A

P G J S o v E T A I F N N d A F N l c N I

l A d G H T o G T B c G E A r o T S I r c

o v E Q U A r E S M A A d P I T Ç B A r o

N r W N U A E E x J M E A M E c M N v o S

r l S T S A o E o S N A r N T S I H c A M

E I l d I d r I o o S H I M A K o S Q E N

v r F E o M Ç A A I N K T T r F N o c T G

o B P M d v o A A U r c c o Ç B o l Ç o I

G A W r E A l A A I c N E d I F N o c N I

Yakisoba de frango