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Abril 2015 O ANO COMEÇA COM INTENSA LUTA CONTRA OS ATAQUES DOS PATRÕES E DO GOVERNO AOS NOSSOS DIREITOS O ano de 2015 começou com mais ataques aos nossos direitos. No Jornal da Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, que panfletamos na maior parte da categoria, mostramos que o governo ao atacar o seguro- desemprego, abono salarial, auxílio- doença, pensão por morte, tem por objetivo colocar nas costas dos trabalhadores o rombo provocado pelos bilhões disponibilizados para os patrões em empréstimos, isenções e diminuição de impostos. Companheiros/as Nenhum pacto com os patrões, nenhuma defesa do governo. Vamos ampliar a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. Juntos com a Intersindical iniciamos a mobilização contra o pacote do governo e na semana do dia 27 de fevereiro, onde as centrais sindicais pelegas cancelaram suas manifestações, a Intersindicalem várias regiões do país realizou assembléias com atraso na produção, panfletagens denunciando o pacote do governo, ocupamos agências do INSS e do Ministério do Trabalho. Diferente da manifestação do dia 13 de março, organizada pela maioria das centrais sindicais, onde a bandeira principal foi a defesa do governo. E muito diferente também das manifestações ocorridas no dia 15, onde a maioria era formada por aqueles que nos exploram no dia a dia, ou seja, a burguesia. Além deles, a direita sente saudade da Ditadura Militar que exilou, torturou e matou centenas de trabalhadores que foram à luta por direitos. Em todos os lugares onde aconteceu essa manifestação, em nenhuma delas houve a defesa dos direitos dos trabalhadores. Por isso, nem as manifestações do dia 13 e nem do dia 15, nos representam. Nossa luta é contra os patrões e o governo que nos atacam no dia a dia arrochando os salários, impondo péssimas condições de trabalho e atacando nossos direitos. Luta que vamos com a Intersindical ampliar a cada local de trabalho, estudo e moradia. DIA 10 DE MARÇO NO ENCONTRO DAS TRABALHADORAS TÊXTEIS: AMPLIAR A LUTA CONTRA O PACOTE DO GOVERNO O salão do Sindicato ficou lotado tanto pela manhã, quanto a tarde, as trabalhadoras têxteis novamente demonstraram a disposição de juntas com o Sindicato seguir na luta contra os ataques dos patrões e do governo. Começamos pelo debate sobre a violência contra as mulheres, violência que não é só física enos atinge dentro e fora de casa. A Lei Maria da Penha não é uma concessão do governo é fruto da luta, mas só a lei não basta é preciso combater a impunidade e também garantir abrigo e cuidado às mulheres e seus filhos vítimas de violência. Discutimos também sobre outra forma de violência, a do Capital que se expressa nos locais de trabalho com salários menores, demissões de mulheres grávidas ou com filhos, ou seja, uma violência dos patrões que ao atingir as trabalhadoras, também atinge os homens trabalhadores arrochando o salário do conjunto de nossa classe. Também falamos sobre nossa luta contra o pacote do governo Dilma, no Encontro ficou bem claro que nem o dia 13 e nem o dia 15 nos representam, nossa luta é pra valer organizada pelo nosso Sindicato e pelas organizações que de fato defendem a classe trabalhadora. inter.indd 1 09/04/2015 12:06:14

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Abril 2015

O ANO COMEÇA COM INTENSA LUTA CONTRA OS ATAQUES DOS PATRÕES E DO GOVERNO AOS NOSSOS DIREITOS

O ano de 2015 começou com mais ataques aos nossos direitos. No

Jornal da Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, que panfletamos na maior parte da categoria, mostramos

que o governo ao atacar o seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença, pensão por morte, tem por objetivo colocar nas costas dos

trabalhadores o rombo provocado pelos bilhões disponibilizados para os patrões em empréstimos, isenções e diminuição de impostos.

Companheiros/as

Nenhum pacto com os patrões, nenhuma defesa do governo.Vamos ampliar a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. Juntos com a Intersindical iniciamos a mobilização contra o pacote do governo e na semana do dia 27 de fevereiro, onde as centrais sindicais pelegas cancelaram suas manifestações, a Intersindicalem várias regiões do país realizou assembléias com atraso na produção, panfletagens denunciando o pacote do governo, ocupamos agências do INSS e do Ministério do Trabalho. Diferente da manifestação do dia 13 de março, organizada pela maioria das centrais sindicais, onde a bandeira principal foi a defesa do governo. E muito diferente também das manifestações ocorridas no dia 15, onde a maioria era formada por aqueles que nos exploram no dia a

dia, ou seja, a burguesia. Além deles, a direita sente saudade da Ditadura Militar que exilou, torturou e matou centenas de trabalhadores que foram à luta por direitos. Em todos os lugares onde aconteceu essa manifestação, em nenhuma delas houve a defesa dos direitos dos trabalhadores. Por isso, nem as manifestações do dia 13 e nem do dia 15, nos representam. Nossa luta é contra os patrões e o governo que nos atacam no dia a dia arrochando os salários, impondo péssimas condições de trabalho e atacando nossos direitos. Luta que vamos com a Intersindical ampliar a cada local de trabalho, estudo e moradia.

DIA 10 DE MARÇO NO ENCONTRO DAS TRABALHADORAS TÊXTEIS:AMPLIAR A LUTA CONTRA O PACOTE DO GOVERNO

O salão do Sindicato ficou lotado tanto pela manhã, quanto a tarde, as trabalhadoras têxteis novamente demonstraram a disposição de juntas com o Sindicato seguir na luta contra os ataques dos patrões e do governo. Começamos pelo debate sobre a violência contra as mulheres, violência que não é só física enos atinge dentro e fora de casa. A Lei Maria da Penha não é uma concessão do governo é fruto da luta, mas só a lei não basta é preciso combater a impunidade e também garantir abrigo e cuidado às mulheres e seus filhos vítimas de violência. Discutimos também sobre

outra forma de violência, a do Capital que se expressa nos locais de trabalho com salários menores, demissões de mulheres grávidas ou com filhos, ou seja, uma violência dos patrões que ao atingir as trabalhadoras, também atinge os homens trabalhadores arrochando o salário do conjunto de nossa classe. Também falamos sobre nossa luta contra o pacote do governo Dilma, no Encontro ficou bem claro que nem o dia 13 e nem o dia 15 nos representam, nossa luta é pra valer organizada pelo nosso Sindicato e pelas organizações que de fato defendem a classe trabalhadora.

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Abril 2015

O ANO COMEÇOU COM INTENSAS LUTAS NA CATEGORIA HERING LUCRA MILHÕES E NÃO DISTRIBUI PPR

A Hering fechou o ano de 2014 aumentando ainda mais seus lucros, foram mais de 318 milhões de lucro líquido, lucro que não brotou da terra, é fruto do esforço dos trabalhadores têxteis. Enquanto comemora os lucros, a Hering teve a cara de pau de anunciar PPR 0 no segundo semestre, ou seja, não pagou nada e tenta se justificar inventando uma crise que não existe, pois o que querem é reestruturar a fábrica para achatar os salários. Em 2014 colocou os trabalhadores em férias coletivas durante o ano e depois no

final do ano exigiu que os trabalhadores recuperassem os dias de folga no final de ano. Agora estão fazeno a mesma coisa, já estão colocando trabalhadores de vários setores em férias, com a desculpa esfarrapada que não tem serviço. O que a Hering está fazendo é transferir parte de sua produção para outras plantas e dessa forma aumentar o arrocho dos salários tanto aqui, como em Goiás. Assembleias decidiram ampliar a luta também por mais sábados livres. nas assembleias realizadas pelo Sindicato, os trabalhadores demonstraram que estão dispostos a ampliar a luta por

mais sábados livres. Foi fruto da nossa mobilização que em 2013garantimos a redução da jornada, sem redução de salário, garantindo dois sábados e dois domingos livres, o Acordo Coletivo foi renovado em maio de 2014 e agora é o momento de ampliarmos a nossa mobilização para garantir mais sábados/domingos livres

no Acordo Coletivo desse ano. Juntos e firmes na luta para avançarmos em nossa reivindicações.

TRABALHADORES NA LULI MALHAS ESTÃO FIRMES NA LUTA ORGANIZADA PELO SINDICATO PELO FIM DO TRABALHO AOS SÁBADOS/DOMINGOS

Depois das assembleias realizadas na portaria da empresa que tiveram grande participação dos trabalhadores, a direção da Luli Malhas marcou reunião para discutir nossa pauta de reivindicação pelo fim do trabalho aos sábados/domingo. Na assembleia realizada no último dia 17 de março, os trabalhadores

decidiram que se a Luli não apresentar proposta concreta sobre os sábados e domingos livres, vamos parar a produção começando pela operação tartaruga. O resultado veio, a empresa abriu negociação para mês de abril. Continue conosco trabalhador para mais essa conquista.

No dia 20 de fevereiro, a diretoria do Sindicato realizou o planejamento para o próximo período. Definimos o calendário de mobilização pelo fim do trabalho aos sábados e domingos que já está em andamento na Luli Malhas, Hering e vai seguir para as outras fábricas, a organização da mobilização em cada local de trabalho pelo respeito aos direitos e por melhores condições de trabalho. Também definimos ampliar nossa participação nas lutas

gerais da classe trabalhadora contra os ataques do governo e dos patrões. E para ampliar a organização da nossa luta em cada local de trabalho, nos próximos dias começa nossa Campanha de Sindicalização, ser sócio do Sindicato é um direito seu e quanto mais sindicalizados nas fábricas, fortalecemos a nossa luta. Fique atento quando a barraca de sindicalização estiver na porta de fábrica e se você ainda não é sócio, sindicalize-se.

INFORMAÇÕES SOBRE A SULFABRILHouve mais um leilão da Sulfabril, onde foram vendidos alguns maquinários no valor de 500 mil e um terreno no valor de 550 mil, ao lado da fábrica. A juíza vai determinar novos leilões, mas o mais importante, o Sindicato segue exigindo os direitos de todos os trabalhadores que foram demitidos o pagamento total das verbas trabalhistas, como também todos os direitos dos que se encontram em afastamento para tratamento de saúde.

PRÓXIMO TORNEIO DE FUTEBOL ACONTECE NO DIA 17 DE MAIO

As inscrições já estão abertas, entre em contato com o Sindicato e inscreva seu time de futebol. Esse é mais um momento de encontro e confraternização dos trabalhadores têxteis.

Diretoria do Sindicato se reuniu em fevereiro para planejar as ações e as lutas para 2015

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